O embate que acabava por se estender, parecia chegar a uma reta final. Os corpos dos envolvidos mostravam os últimos sinais de cansaço e fadiga, além de ferimentos que se alastravam pelas suas peles e carnes. A adrenalina que corria pelas suas veias os mantinham de pé, fortes para exercer a justiça sobre aqueles dignos de pena e livres para sobreviver à adversidade. Naquele momento, violência parecia ser o único caminho, e era ele que a dupla de caçadoras escolhia. Sasha, coberta por uma prisão de fios emaranhados, se libertava para entregar tudo de si, enquanto Shiori não desabava com a dor excruciante de uma perfuração em seu ombro. A resiliência das duas era admirável, e a razão por aquela batalha ainda continuar.

A gata iniciava agora seu contra-ataque. Libertando-se daqueles fios que mais pareciam correntes ao redor de seu corpo, ela podia finalmente sentir o chão em sua sola após se levantar. Seu corpo doía como nunca antes, mas a adrenalina e a raiva que a acometiam mantinham aquela máquina funcionando. Em um ímpeto, ela partia em velocidade até seu escudo, desviando de alguns ataques de Sinistro, que haviam ficado significantemente mais lerdos e fracos. Eles arranhavam o rosta da mulher e seus braços, mas não causavam dano além disso.

Chegado no objeto, ela o brandia com toda a sua força de vontade. Se o inimigo queria ver tudo o que ela havia de oferecer, pois ela demonstraria tudo. Com o escudo posto em sua frente, ela começava uma ofensiva que, como anteriormente, poderia ser comparada com uma locomotiva sem freio. Seus instintos primais voltavam à tona, junto com movimentos herdados pelos ancestrais, a colocando em quatro patas para aquela corrida que determinaria o rumo da sua vida. Da sua boca, um som gutural era liberado que a lembrava um leão ou até uma onça, podendo infligir medo naqueles que estivessem próximos enquanto ela avançava diligentemente até seu alvo.


Vendo o perigo que corria, o bispo da maldade começava a, pela primeira vez, temer sua oponente. Seus ataques passavam a também requerer mais de cem porcento de seu corpo, enquanto ficavam mais rápidos e fortes novamente. Porém, era tarde de mais. Mostrando o orgulho mink, Sasha colocava a sua espada em evidência e a imbuía em eletricidade que saía naturalmente de seu corpo. A lâmina, agora colorida em uma coloração albugínea e ciano, era direcionada diretamente ao inimigo. A luz emitida pela mesma marcava o fim de uma vida, e os sons crepitantes finalmente o faziam tremer. Vendo o seu inevitável fim, ele se rendia, largando um sorriso em seu rosto enquanto fechava os olhos e se permitia ser decapitado.


A sua cabeça caía no chão em um som grave, enquanto o corpo descia para outra direção, separando-se. Sangue jorrava de ambas as partes, aumentando mais ainda aquela piscina de sangue já formada anteriormente, enquanto ela refletia a luz que cobria toda a sala como um relâmpago cobre totalmente o céu noturno em uma tempestade. Em súbito, a espada parava com suas crepitações, e seu efeito luminoso se eclipsava juntamente da consciência da detentora da lâmina. Seus olhos se fechavam involuntariamente e seu corpo vacilava, indo ao chão coberto pelo líquido rubro. O cansaço e a fadiga haviam surtido efeito, enfim, enquanto ela ficava à beira do consciente e o inconsciente.

A cena que acabara de se desenrolar chamava a atenção do último dos capangas do agora falecido Sinistro. Sua face despencava ao ver a gata usar da sua força total para tirar a vida de seu mestre. Seus olhos lacrimejavam, e da sua boca, um grunhido era liberado. A tristeza tomava conta de seu ser, como se não tivesse mais razão para viver ou lutar. Porém, seu mantra era fixo em sua mente, e não o deixava desistir. Ele não devia ter emoções, portanto, as suprimia no âmago de seu ser enquanto passava a pensar no que deveria fazer. Vendo a mink desabar no chão, ele ia até ela para desferir o golpe final, esquecendo totalmente de Shiori em sua frente.

A loba, que lutava contra a dor de seu ombro perfurado, não poderia ter outra chance melhor. Usando de seus conhecimentos acrobáticos e velocidade, ela saltava pela parede a usava como apoio, para então atingir o peito do inimigo com seus dois pés de uma vez. O corpo do alvo era arremessado para trás, incapaz de sequer reagir ao ataque surpresa que fora submetido. Enquanto ele empregava toda a força que lhe restava apenas para levantar, sua mente entrava em conflito com seu corpo, retirando ainda mais sua capacidade de exercer perigo.

Shiori, porém, não estava mais piedosa quando se dirigia a essa pobre alma. Utilizando uma de suas técnicas de maneira adaptada para não usar seu ombro ferido, ela liberava uma barragem de ataques com sua lança. Um, dois, três, quatro ataques eram acertados a cada segundo que se passava, enquanto a carne do alvo ia se transformando em retalhos. Sangue escorria por todos os furos que eram abertos e jorravam para frente, manchando o rosto da loba e suas roupas que estavam na direção do fluxo de fio rubro.


O inimigo então passava a desabar, mas, a ofegante Shiori não terminava por ali. Usando o resto de sua energia, girava seu corpo em 180º e lhe acertava um golpe final com o calcanhar, mirando seu queixo e cabeça. A força usada era suficiente para ouvir alguns ossos estralhando, assim como ver seu membro vital violentamente ser virado para o lado enquanto ele perdia a sua consciência, incapaz de saber se estava morto ou se iria continuar vivendo essa vida cruel. Seus olhos bruxuleavam antes se fecharem totalmente, marcando o fim do embate sangrento que ocorrera naquele lugar.

   
Leon, antes uma verdadeira montanha a ser ultrapassada em quesitos de força e defesa, ruía diante a força do trio e a conexão entre eles durante a luta. Os ataques coordenados e seus movimentos sincronizados contribuíam para que o leão não fosse capaz de se defender de tudo, muito menos suportar tanto dano proferido de uma vez só. De maneira similar, o timing mostrado por Rango excedia qualquer expectativa que se teria em um atirador sem um rifle de precisão, sendo capaz de atingir seu tiro em um momento mais do que decisivo.

Agora, prestes a derrubar aquela muralha, os ataques continuavam a não parar. Akira, vendo a situação anterior de sua irmã, terminava de fazer o ataque que ia desferir antes da intervenção de Rango. Sua ira refletia na força e poder de seus incontáveis ataques que atingiam as costelas de Leon, rachando cada uma delas e causando uma dor interna inimaginável. Atrás vinha sua irmã, que tomava impulso nas costas do tritão para então desferir um chute frontal contra o mesmo, procurando derrubá-lo de costas no chão. Rango, encaixando sua parte nessa dinâmica, procurava um lugar para efetuar seu disparo, mirando inicialmente nos membros inferiores.

No exato momento em que a perna de Às estava para atingir o inimigo, e o dedo de Rango de puxar aquele gatilho, um alto som era ouvido, seguido imediatamente de um forte impacto no chão que os jogavam para longe. A explosão era causada por um dos canhões do navio, mirando logo afrente de Leon para que os inimigos se afastassem. Antes mesmo que o trio pudesse se cumprimentar após um tempo sem se ver, descia mais uma figura, agora de quatro metros. Assim como o pirata leão, este descia causando tremores pela doca, pousando em posição de herói antes de retomar a sua atividade.

— Vamos, capitão. Essa luta ainda não é sua. — proferia ao rapidamente pegar o leão próximo ao desmaio no chão. Ele tampava o olho do mesmo, impedindo-o de ver a Lua, e fugia do local sem encontrar qualquer resistência. A cauda chamativa que se estendia atrás de suas costas balançava de uma lado para outro, destruindo estruturas e construções com o puro tamanho de seu corpo. O navio ficava pelas docas, intocado e aparentemente inabitado. Pelo visto, a vida do pirata valia mais que as preciosas coisas que ele contrabandeava.

A luta que havia exaurido ambas as aventureiras finalmente chegava a um fim, e com este, baixas e ferimentos pesados. A dor acometia as lutadoras, que com a adrenalina já vacilante passavam a sentir o desconforto e as fisgadas de seus machucados. Sasha, em especial, havia esgotado toda a sua energia, caindo para trás logo após terminar sua parte na empreitada. Shiori era a próxima, logo indo checar a gata que estava em um plano entre consciência e inconsciência. Sua voz preocupada e sua atitude temerosa era logo acalmada pela voz da sua parceira, que a assegurava quanto o seu estado ao proferir breves palavras.

A mente da loba logo começava a trabalhar uma solução que tiraria elas de lá. Levar Sasha e a refém não seria uma tarefa fácil, tampouco real dadas as circunstâncias. Da lista, ela também retirava a opção de pedir pela ajuda de alguém, acabando por fazer o mais fácil para salvar a vida das moças. Retirando o ferro do carrinho delas e os colocando onde cravara sua lança, Shiori começava por confortavelmente colocar a mulher no interior. Sua aparência era mais pálida do que nunca e sua respiração já era ofegante. O sangue em seu peito havia secado, e seu machucado continuava a despejar o líquido rubro para fora do corpo, em menores quantidades agora. Ela abria seus olhos profundos por um momento, antes de apagar novamente.

O buraco no ombro da loba pesava nessa tarefa, sentindo fisgadas e puxões vindos do ferimento. Ela, porém, não poderia parar. Com toda a sua força de vontade e poder, fazia o mesmo e colocava a gata no carrinho, também confortavelmente. Sasha não era tão capaz mais de sentir as coisas ao seu redor e discernir a situação, mas fazia questão de não dificultar esse serviço para sua parceira, entregando-a sua segurança sem hesitar. De lá, ela começava a longa jornada até o lado de fora, pausando de tempos em tempos para evitar que o machucado em seu ombro piorasse.

Passados alguns minutos, ela finalmente conseguia ver uma luz no fim do túnel, assim como algumas vozes descontraídas e burburinhos. O Sol, antes mais fraco, agora iluminava a região e esquentava os corpos dos trabalhadores em mais um dia que começava. Logo na porta do lugar, via um mineiro rodeado por vários outros no que parecia uma confraternização antes de um árduo dia de trabalho. As expressões dos homens se contraíam em terror, medo e confusão ao ver dois corpos aparentemente desacordados e ensanguentados em um carrinho. O homem que ficava no centro, porém, se impunha durante a situação, logo abordando a Loba que começava a sentir cada vez mais forte aquela pontada.

— Quem é você e o que faz aqui? — começava a interação, apertando mais forte a picareta em seu punho. — Explique-se imediatamente! Só então direi se vou chamar os médicos ou a milícia. — com suas palavras, os trabalhadores ao seu redor se mostravam mais calmos com todo o desenrolar das coisas, apesar de ainda estarem confusos com a cena que acontecia diante de seus olhos incrédulos.

O desespero de Shiori ao levar tanto a refém quanto sua inestimada parceira para fora daquela caverna de morte e luto só não era maior que sua força de vontade para salvar a vida de ambas. Seu ombro, machucado, resistia contra sua luta que parecia durar anos até a luz que jazia no fim do túnel. Sasha já não percebia mais a vontade de sua loba, enquanto finalmente fechava seus olhos para um descanso merecido, enquanto a refém lutava uma batalha entre vida e morte contra o próprio sangramento. No fim daquela galeria, porém, mais frustração vinha na forma de empecilhos, deixando a aventureira ardendo em raiva.

Ela retrucava a insistência daquele moço, explicando parte das razões, mas ele parecia não se importar. Os relatórios sobre coisas estranhas acontecendo nas minas o deixara apreensivo, mas naquela ocasião, ele apenas respondia com seu silêncio. Os seus olhos encaravam Shiori e as garotas no carrinho, maquinando uma razão para a súbita aparição das minks naquele local. Novamente, a mulher falava sua razão e o que realmente fazia ali. Suas emoções transbordavam e a ravia a consumia em partes, fazendo-a agir de maneiras que nunca agira. O instinto de sobrevivência falava mais alto, e com razão.

— Certo... Certo... Argh! Jonas, vá até a guilda de aventureiros e fale para eles sobre isso aqui. Mel, faça questão que elas cheguem no hospital sem maiores problemas. — recitava ordens que eram obedecidas imediatamente pelos homens. Alguns admiravam a benevolência do líder, enquanto outros reviravam os olhos em desaprovação, em maior parte por se tratarem de minks. De qualquer forma, Shiori conseguia seguir seu caminho. A decida na montanha era mais tranquila devido à ajuda mandada pelo homem. Em pouco tempo, chegavam até um posto de saúde próximo ao sopé da grande montanha.

Assim que entravam, viam uma área não tão larga, mas não pequena. Algumas cadeiras vazias estavam postas ali, esperando por pacientes naquela dócil manhã. Na frente, duas recepcionistas pareciam ter acabado de acordar para mais um dia de serviço, e assim que elas viam os novos pacientes, se erguiam da cadeira e iam chamar o médico e enfermeiras. Em uma operação treinada e coordenada, macas eram levadas até o local e carregadas com os feridos, sujando os panos brancos com o vermelho-sangue. Shiori era a última a ser levada devido ao seu estado menos precário, perdendo assim vista de sua amada gata.

A loba era posta em repouso em uma sala branca, enquanto recebia soro em suas veias. O médico, um jovem de aproximadamente 1,70, experientemente fazia suturas e costurava o buraco em seu ombro, fechando assim aquele machucado horrendo como medida de primeiros socorros. Em seguida, enfaixava aquela região e pressionava para que o sangramento parasse. O sangue de Shiori esfriava, e os efeitos de uma luta exaustiva eram finalmente sentidos em sua totalidade. Exaustão muscular e cansaço eram os mais presentes naquele mix de negatividades.

Sasha e a refém não nomeada recebiam tratamentos similares, porém, mais complexos. Seus ferimentos eram totalmente tratados em um processo que demandava um tempo a mais para a equipe de enfermeiras cuidarem. Não demorava muito para que os focos de sangramento fossem devidamente fechados e enfaixados, parando assim os sangramentos e estabilizando os corpos cansados de ambas as minks. A outra, porém, se encontrava em um estado deplorável. Se Sasha estava lutando para se manter consciente, essa batalhava para manter sua vida.

O pesadelo que Sasha e Shiori enfrentavam acabava por chegar a uma conclusão esperada, mas ainda assim punitiva. Seus corpos cansados mal aguentavam ficar em pé, quanto mais se manter consciente. O tratamento era feito de maneira rápida e separada, levando cada uma para um dos inúmeros quartos no centro hospitalar de acordo com a gravidade dos ferimentos. Em poucos minutos, a loba se via sozinha e em repouso num quarto branco e vazio, assim como sua amada, Sasha. Ambas entravam em um sono profundo, descansando corpo e mente para o resto de um dia que prometia ser longo.

Passados alguns minutos desse cochilo, a loba acordava já um pouco melhor. Seu descanso fora intenso, no que ao acordava, não podia distinguir quanto tempo se passara ou o que estava acontecendo consigo mesmo por um certo momento. Ela se levantava de sua cama e saía do quarto, encontrando, eventualmente, um dos médicos que as trataram. Ele estava com uma espécie de prancheta na mão e uma caneta, tão ocupado que não percebia a presença da loba antes da mesma o abordar para questionar algo que martelava em sua cabeça naquele momento acima de tudo.

— Ela tá ali naquele quarto. — com calma, ele apontava o seu dedo na direção da porta indicada e voltava para seus afazeres, assim como Shiori. Quando adentrava no quarto, via um lugar parecido com o seu, diferindo apenas a paciente. A gata estava acordada, e aparentemente, fazendo algumas perguntas para uma enfermeira. Nas suas veias um soro escorria, ajudando-a com sua recuperação e a mantendo nutrida pelo momento. Quando Miyamoto aparecia, a mulher que cuidava de Sasha olhava para trás e dizia:

— Serve essa? — com um sorriso no rosto, se despedia da paciente e deixava as duas em um momento de privacidade, que era de imediato aproveitado pela dupla. Ela se abraçavam e beijavam, enquanto conversavam um pouco casualmente sobre todo o ocorrido. Acima de tudo, estavam felizes que tudo havia ocorrido da melhor maneria possível. Preocupações com os vilões e as coisas deixadas para trás surgiam e desvaneciam enquanto o diálogo andava, sendo, em um dado momento, interrompido por uma figura familiar para os dois que se escorava na porta.

O atendente da guilda, com um chapéu social em suas mãos cumprimentava a dupla de aventureiras, não percebendo que as tirava de seu momento de privacidade. — Bom dia, garotas. — falava ao ir mais próximo da cama e ter visão das duas. — Alguns mineiros passaram na guilda e eu vim o mais rápido que pude. Parabéns pela missão. Sinto muito pelas ferimentos e... tudo mais. — falava, parecendo estar com uma expressão atribulada por algum motivo.

— As pessoas que vocês derrotaram eram grandes causadores de discórdia pela ilha. Todos estão agradecendo que eles finalmente se foram... — pausava em um momento. — Só Deus sabe o que ele poderia ter feito caso não fosse parado. — continuava, encaminhando mais uma pausa estranha. — Bom, de qualquer forma, algumas pessoas dos jornais querem conhecer as "salvadoras da ilha". — ao falar isso, colocava o chapéu em sua cabeça e colocava uma postura ereta. — Talvez venham mais tarde para conversar com vocês, então se prepararem. — colocava um grande sorriso no rosto e virava as costas, de saída da sua breve visita. Antes que se dessem conta de sua falta, porém, ele retornava apenas com a cabeça na porta. — Ah! Boa recuperação para vocês. Venham mais tarde na guilda, tenho uma surpresa! — o seu anúncio era de certa forma animado, assim como sua saída após fazê-lo.


Certo tempo passava antes que os primeiros jornalistas chegavam ao local. Aproximadamente meia dúzia deles esperava na entrada do hospital por uma chance de enfim conversar com as mulheres que salvaram Sorbet de um antigo mal que aterrorizava secretamente os cidadãos da enorme ilha. Quando um deles se cansava da espera, os outros iam atrás, diretamente ao quarto onde estavam as duas minks. O estado delas parecia não refletir o heroísmo que estava sendo empregado às mesmas, porém, a maioria ali via como um resultado da batalha pela soberania do bem, já adquirindo uma visão positiva das duas antes mesmo de conversar com elas.

O jornalista que mostrara mais ousadia começava com as perguntas, pegando seu pequeno bloco de notas e um lápis para imediatamente anotar as respostas. — Antes de mais nada, parabéns pelas conquistas. As notícias se espalharam rápido pela ilha dos feitos de vocês, e é por isso que estamos aqui hoje. — a eloquência em sua voz era de se admirar, enquanto o homem prontamente as elogiava pelo trabalho bem feito. — Não quero tomar muito do tempo de vocês, então, aqui vai. O "Bispo da Maldade" e seu comparsa foram considerados há muito um dos maiores perigos de Sorbet. Como foi enfrentar eles e estar frente a frente com as encarnações do mal? — seus olhos profundos olhava com clareza para as duas em busca de uma resposta que lhe satisfazia.

Um outro jornalista, antes mesmo de esperar para ouvir toda a possível resposta das duas, perguntava. — Vocês tiveram medo? Quais foram os sentimentos de vocês durante a batalha que, convenhamos, foi muito sangrenta? — sua aparência era menos ameaçadora e franzina, mas isso não se espelhava em sua personalidade determinada. Outros, embarcando já nesse trem de perguntas e respostas, perguntava: — O que vocês pretendem fazer daqui para a frente? Sonhos? Deveres? Algo similar? — seus ouvidos estavam atentos pela resposta, quando outro jornalista faminto por uma boa notícia perguntava para elas em sequência. — Falem um pouco mais sobre vocês também! — ele exclamava, enquanto anotava todas as respostas com um lápis em seu bloco de notas, igual todos os outros presentes ali.


A batalha com Leon chegava a um clímax para o trio que estava prestes a o derrotar. O destino, porém, era diferente do imaginado pelos mesmos. Um tiro de canhão como distração os atordoava por um tempo, enquanto um membro da tripulação de Leon resgatava o capitão pirata que estava prestes a perecer. Às e Akira mal tinham chances de ir atrás do mesmo imediatamente, reclamando do ocorrido inconveniente antes de ir atrás deles. A busca não era difícil, afinal, a estatura do inimigo era maior que a maiora das contruções ali, e seu corpo desengonçada deixava um rastro de destruição por onde passava.

Sem perder tempo e focando nos objetivos principais, Akira dizia para Jacob ir assegurar o navio "deles", para que a dupla pudesse buscar o leão. A resposta do homem de poucas palavras era breve, acenando com a cabeça e virando as costas para ir até a embarcação, enquanto os outros dois iam atrás do lagarto. A fuga e perseguição começava quase imediatamente, com os irmãos já determinando uma estratégia básicam para encurralar os fugitivos. A velocidade dos dois era grande, e a distância era facilmente diminuída naquelas condições.

Enquanto o tritão ia pela água do porto, Às ia pela terra para tentar atrair o vilão para a praia. Vendo sua situação, o homem utilizava de sua calda para derrubar estruturas de madeira e pequenas barraquinhas de comerciantes para impedir a chegada da mulher. Ela, no entanto, nem se incomodava com os obstáculos. De maneira quase atlética e acrobática, escapava de cada um deles utilizando de hábeis movimentos corporais. Às retirava sua jaqueta quando via que estavam se aproximando de uma bifurcação com um prédio no meio; seu plano estava para começar.

Enquanto o lagarto fugitivo desacelerava para seguir à direita, em direção ao mar, a perseguidora avançava mais ferozmente. Usando de um salto poderoso, ela chegava na altura da cabeça do meliante e jogava sua jaqueta em sua face, tampando totalmente a visão do mesmo. Indo agora para trás de sua cabeça, Às passava a simular uma rédea com um improviso digno de aplausos. A resposta imediata dos dois naquela situação era se debaterem para possivelmente derrubar a mulher daquela posição. Movimentos em estilingue e bruscos eram feitos aqui e ali, enquanto garras passavam na direção de seu rosto. Um segundo round para a luta estava começando, promentendo ser ainda mais difícil que o primeiro.

Admin escreveu:

Avaliação - Bounty Hunters

Às

Ganhos:
- Ambidestria atualizada para -> (2/5) - Alteração

Perdas: N/A Ok

Relação de Personagens: N/A Ok

Experiência

Experiência: 175

Shimizu D. Akira

Ganhos:
- Ambidestria atualizada para -> (2/5) - Alteração

Perdas: N/A Ok

Relação de Personagens: N/A Ok

Experiência

Experiência: 175

Rango

Ganhos: N/A Ok

Perdas: N/A Ok

Relação de Personagens: N/A Ok


Localização Atual: South Blue - Reino de Sorbet Ok

Experiência

Experiência: 165

Quantidade de Postagens do(s) Narrador(es): 4 (+1) - Requisitar após o término da aventura atual o valor total.

Opinião sobre a Narração:
[spoiler=Todos]Não houve uma base tão larga para descrever o que melhorar em cada narração, porém tem pontos que eu gostei bastante dentro do combate de que foram o uso das direções dos golpes e a especificação dos membros em si.

A narração de vocês tem um ótimo nível, continuem assim.[/color]