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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 [Narrada/Fechada] Força x Magnética

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MensagemAssunto: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptySex Mar 29, 2024 7:49 am


Força x Magnética

Participantes: Sai Kiyoumaru
Dr. Krauss
Localização: Farol
Modalidade: Narrada
Invasão Livre: Desligada


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptySáb Mar 30, 2024 11:21 am






01


Sai Kiyoumaru
Força x Magnética




Sai caminhava pelo terreno de palafitas. De olhar neutro, queixo erguido e peitoral aberto, apertava a madeira e a ouvia rangir a cada passo, olhando para a frente e se situando no ambiente em que acabara de chegar.

Soltava sua sacola que estava sob um de seus ombros, deixando que ela fizesse um som estrondoso na madeira. Ali estavam todas as coisas que ele possuía: algumas mudas de roupa e um pouco de dinheiro.


— O Farol, hã? — Os últimos anos de sua vida haviam sido vagar desafiando dojôs poderosos, derrotando seus adversários e destruindo seus nomes e suas histórias. Mas a maioria dos desafiantes eram conversa pura. Só histórias, rumores e fama inócua. Pouca substância. Já estava ficando enjoado de tanta falação. Por isso, decidira subir o Farol, onde ouviu falar que pessoas de todo o mundo se encontrava. Ali, descobriria o verdadeiro tamanho do mundo, em seu rumo a se tornar um dos maiores lutadores. — Não parece impressionante. Gostei.

Havia uma lenda sobre um peixe Koi, a mesma espécie que Sai, que havia subido uma cachoeira e se transformado em dragão.

Já fazia muito tempo desde a última vez em que Sai havia acreditado em qualquer lenda. O que realmente o motivava era testar elas e prová-las erradas. Entretanto, como já estava na Grand Line, não havia precisado subir a Reverse Mountain, mas justamente o contrário: ascendeu por uma espécie de cachoeira que o levava até ali.

Sorria em desdém.

Rememorar essa lenda idiota lhe dava vontade de rir. Não tinha ideia de como seria dali pra frente, mas provavelmente encontraria os adversários mais poderosos que já tivera e nenhum conto de fadas poderia mudar isso. A única coisa que sabia é que daria tudo de si.

Alongava os braços, puxando-os o máximo que conseguia na horizontal, pressionando os cotovelos. Então, pegava sua sacola novamente, a colocava no ombro e voltava a vagar.

O desafiante havia chegado ao Farol.

Vagaria para conhecer melhor a região, sem perguntar nada para ninguém e nem falar nada. Evitaria olhares e apenas seguiria seu caminho.

Se encontrasse uma arena, dojô, ou algo do gênero, adentraria.





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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptySáb Abr 06, 2024 6:49 pm

Dr. Kraus
Post 01

Sua mãe o embalava em seus braços, murmurando uma canção de ninar. Kraus ainda era um bebê, e mamãe macaca o envolvia, titânica, como se fosse do tamanho do mundo. “Que saudades, mãezinha…” Ele pensou, pois era um bebê e ainda não sabia falar, enquanto ajeitava sua cabeça no antebraço peludo de sua genitora. Entretanto, o que antes era peludo e aconchegante, agora estava molhado. E para completar, sua mãe fedia muito, fedia como um bacalhau. “Mamãe, a senhora não tomou banh–” antes que pudesse formular a frase em sua cabeça, o macaco acordou.

E era óbvio que ele não estava nos braços de sua mãe.

Estava nos braços do diabo, ou melhor, o diabo do mar. O molhado era da água e o cheiro de peixe, bem, eram dos peixes que o rodeavam e do sal característico do oceano. O que antes era o navio agora havia se transformado em um mosaico de madeiras e outros tripulantes que boiavam pela superfície da água. - Mas como isso aconteceu?!  - Indagou o cientista, agarrando-se à primeira tábua que passou em sua frente.

- Um rei dos mares nos atacou! - Respondeu um marujo careca que apareceu boiando seu seu lado. Ele tinha um sorriso bobo no rosto. - Foi muito legal, ele fez NHAAAR e destruiu o navio com uma bocada! Hahahaha!

Kraus arregalou os olhos. - U-um rei dos mares? - Suas pernas teriam bambeado se elas não estivessem se movimentando como loucas para mantê-lo na superfície da água. - Eu li em alguns livros de biologia que eles conseguem devorar navios inteiros de uma vez… - Engoliu seco. - Então estamos na sorte… Kuhaha! Até parece que eu teria o azar de morrer na minha primeira viagem marítima em anos. O destino não pregaria essa peça em mim… - Passou a mão esquerda na testa e suspirou, dando um sorrisinho aliviado.

Nesse momento ele ouviu o barulho de uma onda se formando em suas costas. Ainda relaxado, ele virou para ver o que era. Era realmente uma onda, mas o que movia aquela massa de água era nada mais, nada menos do que uma enorme serpente marítima, com sua boca arreganhada que mostrava três fileiras de dentes afiados.  - O REI DOS MARES! - Kraus berrou, arregalando os olhos e fazendo um biquinho com a boca, ao mesmo tempo em que deu um pulo que o fez cair sobre um pedaço de madeira metros na frente. - MERDA! MERDA! ELE VAI ME COMER! - Gritou o cientista, segurando a madeira debaixo do sovaco esquerdo enquanto batia no mar com a mão direita. No horizonte, ainda um pouco distante, uma ilha esquisita com uma enorme construção no meio parecia o único refúgio possível. E então ele bateu aquele braço direito como se não houvesse amanhã, sem ter olhado para trás uma vez sequer.

Após alguns minutos, ele finalmente chegou na praia. Exausto por ter ‘corrido’ na água, a primeira coisa que fez ao chegar em terra firme foi cair de cara na areia. - Kuhahaha, eu não morri… O destino realmente está do meu lado! - Comemorou com uma voz fraca, com os olhos fechados e um sorriso faceiro no rosto. Depois de ficar alguns segundos ali, ele levantou-se, despiu-se inteiro até ficar só de cueca e começou a torcer seu macacão, botas e capa com as mãos.

Ao seu lado, o mesmo marujo careca de antes também fazia o mesmo, e ainda estava com aquele sorriso idiota no rosto. - Ufa, a gente quase virou lanche de rei dos mares ali atrás. Hahahahaha!

Kraus olhou de canto de olho para ele, incomodado com a falta de preocupação dele. - Sim, sim, eu nunca nadei tanto em minha vida. Macacos não foram feitos para isso… - Nesse momento Kraus havia deitado sua cabeça de lado e estava dando pulinhos na areia para que a água que caiu em seu ouvido saísse de lá. - Ô, sorrisinho… - Referiu-se ao marujo. - Você sabe que ilha é essa em que nós estamos?

- Sim, esse é o Farol. Fica bem na entrada da Grand Line… Pena que não vamos poder te deixar em Hasagt Altai, como foi combinado. Não sobrou nada no navio! - E lá estava aquele sorriso desconexo de novo.

- Ah, tudo bem, eu dou meu jeito. Ééé, sorrisinho, você já terminou de secar suas roupas? - Kraus perguntava isso enquanto vestia as suas, que ainda estavam úmidas mas pelo menos não estavam ensopadas. - Porque se você estiver terminado, me ajude a encontrar um lugar para beber. Vou precisar beber um pouco para esquecer que eu quase morri…

- Ah, já terminei sim! - O careca estava só com a camiseta e de cueca. Ele havia desistido das calças jeans, já que tirar a água dela estava sendo um exercício hercúleo. - Eu já vim aqui com o capitão antes… Tem um bar muito legal mais pro centro, eles servem um rum maravilhoso lá, você vai gostar!

- Rum? Não, não, preciso de um lugar que tenha uma cachacinha de banana… - Kraus começou a caminhar para fora da praia e o marujo Sorrisinho o acompanhou.

- Cachaça de banana? - O marujo levou o indicado ao queixo. - Não sei… Quando a gente chegar lá eu pergunto pro Coiote se ele tem algo do tipo.

E assim partiram os dois em direção à cidade. E enquanto o Sorrisinho contava alguma história mirabolante, Kraus não o escutava, pois estava perdido em seus próprios pensamentos: “Como que vou sair desse lugar?


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptySeg Abr 08, 2024 9:27 pm

Narração: 01



Aquela ilha, se é que poderia ser tipificada assim, era um lugar extraordinariamente estranho para Sai.

As ruas eram dominadas pelos tons de cinza, resultado da cidade construída sobre escombros. Metais rudemente fundidos, parafusos e engrenagens uniam-se de maneiras pouco naturais, com espaços preenchidos por solda e ligas de metais de baixa qualidade. A precariedade do estilo arquitetônico resultava em um cinza desolador, impregnado pela ferrugem, processo acelerado pela peculiar localização do Farol. O ar era impregnado de umidade, talvez devido à Red Line, que impedia a brisa marítima de seguir seu curso natural, resultando em uma atmosfera úmida e sufocante.

Não era pra ter uma cidade ali.

Essa era a parte mais estranha para Sai. Pois os inúmeros e sutis tons de cinza por todos os lados escapavam à sua percepção tritônica acostumada às cores do fundo do mar. Ao mesmo tempo, o ar excessivamente úmido o fazia sentir uma estranha familiaridade com o oceano, contrastando com o eterno cinza que permeava todas as ruas.

Casas, comércios, tudo exalava um ar de improviso e precariedade, como se nada pudesse sobreviver ao teste do tempo. Os sons também eram angustiantes, pelo menos na percepção do homem-carpa, pois tudo rangia violentamente. Portas, janelas, passos e até mesmo as vozes e gritos dos transeuntes pareciam ecoar de um pulmão cansado, tomado pela ferrugem.

Era quase noite, e os postes de querosene eram acesos um por um, sem pressa. Contrariando a suposição de abandono anárquico daquele lugar, não eram simples cidadãos que dedicavam uma parte do seu dia a contribuir com a iluminação em frente às suas casas. Os postes enferrujados e tortos eram acesos por homens fardados, cujas roupas, embora uniformes, sugeriam uma tentativa de exibir alguma autoridade.

Sai percorria a Cidade dos Destroços sem rumo, procurando o improvável. Algumas pessoas expressavam curiosidade em relação ao estranho sujeito, cuja pele verde vibrante se destacava no eterno cinza da cidade. Por outro lado, a curiosidade dos cidadãos parecia desvanecer rapidamente. Estava claro que estavam habituados a novos rostos e formas frequentemente.

O improvável logo se materializava à sua frente. Uma grande construção de madeira, ligeiramente menos acinzentada que as demais, podia ser vista ao longe. Acostumado a combates, duelos e batalhas, Sai podia deduzir que se tratava de uma arena. Intuitivamente, sua busca por desafios o levou até o local.

Porém, estava fechado.

Um grande portão de metal, com um X formado por mais metais cruzados, protegia a entrada da arena. Tudo indicava que naquele dia, o que quer que acontecesse ali dentro, não ocorreria.

Não havia guardas, o que levava a deduzir que o portão fortemente selado era mais simbólico do que funcional. Rodeando a construção, podiam-se ouvir vozes, risadas e mais sons metálicos. Sai se aproximava cada vez mais, não necessariamente interessado no que estava acontecendo, mas sim em seu objetivo de adentrar a arena, mesmo que para isso precisasse passar muito tempo rodeando o local.

Finalmente encontrou uma entrada, talvez exatamente na ponta oposta do portão metálico. As vozes vinham dali, mas parecia um portão igualmente protegido, com pesadas barras de ferro o selando.

- Quem é você? O que você quer aqui? Aliás, o que é você? - perguntava um sujeito alto, com espada e elmo de ferro, feito de um ferro de cinza escuro, claramente produzido por uma forja improvisada. Suas palavras de alerta chamaram a atenção de quem estava do outro lado da porta, que a abriam e saíam empunhando espadas. Eram dois homens, com elmos semelhantes.

- Ele estava espionando a gente! - vociferava o homem do elmo. - Deve ser um daqueles malditos do Coiote... Com certeza veio matar mais de nós! - todos se aproximavam com cautela, cercando-o.


Em algum outro lugar da cidade, a percepção de Dr. Kraus era um pouco diferente da de Sai. O cientista estava acostumado ao cinza, ao metal, às improvisações, e talvez visse beleza ou algum fundamento científico nas gambiarras que se erguiam em todos os lugares. Talvez apenas a umidade o incomodasse um pouco, uma vez que seu corpo era coberto de pêlos e o ar daquele lugar era verdadeiramente abafadiço.

Caminhavam em direção ao tal bar indicado pelo homem que o acompanhava. Com a proximidade da noite, todos os postes já estavam acesos. Ali parecia mais iluminado que os demais lugares, e até mesmo parecia ser o primeiro ponto da cidade que começava a ser iluminado. A queima do querosene deixava um cheiro pesado.

Aquele parecia ser o ponto mais frequentado da cidade, talvez o único, pois antes mesmo de adentrarem o Coiote Caolho, cuja fachada não era nada impressionante, havia dezenas de pessoas indo em todas as direções. Pequenos comércios, de todas as naturezas, se aglomeravam naquele labirinto de pessoas. Precisaram levar alguns esbarrões para finalmente conseguirem entrar no bar.

A parte de dentro não se parecia em nada com a parte de fora. A Cidade dos Destroços transmitia caos e precariedade, enquanto a taverna parecia limpa, organizada e razoavelmente bem frequentada.

Mal havia anoitecido e a maioria das mesas já estava preenchida, os cidadãos comiam e bebiam sem muito entusiasmo, como se ali não fosse um lugar para se divertir.

- Finalmente, aqui estamos! Vá lá, sente-se que eu vou procurar o Coiote para ver se tem a sua cachaça de banana por aqui, mas eu não criaria expectativas. O Farol não é exatamente conhecido por sua fertilidade, e vai saber onde é a ilha tropical mais próxima. Se por milagre tiver cachaça de banana por aqui, barato não vai ser! - ele fez um gesto esfregando os dedos, deu uma breve risada e desapareceu pela porta da cozinha.

Muito tempo se passou. Cinco, dez, vinte minutos. Era tempo suficiente para pedir algo, terminar e ir embora, mas nada do careca reaparecer pela porta da cozinha. O primata sentia olhares em sua direção. Estava acostumado, até gostava, devido à sua extravagância proposital, mas havia algo de errado. Outras pessoas entravam e saíam pelas portas, parecia um dia agitado.

Após trinta minutos, seu parceiro finalmente reapareceu. Não estava sozinho, atrás dele estavam três homens, em silêncio, trajados de maneira semelhante, com roupas de couro marrom, brasões metálicos e coldres.

- Ha ha… Dr. Kraus… desculpe a demora, eu acabei me distraindo lá dentro, muitos conhecidos e amigos e… Ah, parece que o Coiote quer falar com você. Tem a ver com a cachaça de banana, eu acho.

O cientista podia então perceber que um dos homens apontava discretamente uma arma para as costas do careca. - - É… como eu disse, ele quer muito falar com você. Vamos?
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptyQua Abr 10, 2024 9:04 am






02


Sai Kiyoumaru
Força x Magnética




Fraqueza.

Algumas horas Sai achava desprezível, em outras, ele achava engraçada.

Naquele momento, estava achando engraçada.

Em toda a sua vida de andarilho, enquanto desafiava os dojôs, sempre se encontrava com guardas. E havia um padrão em todos eles: eram sempre mais fracos do que aqueles dentro do dojô, o que é bastante irônico.

Já havia socado eles para dentro dos dojôs dezenas de vezes. Depois de ter enjoado disso, resolvou entrar no dojô arrastando um deles para jogá-lo para fora, apenas para evitar o clichê.

Naquele momento, estava achando os três bem engraçados. Por isso, resolveu se aproximar deles, o rosto o mais próximo possível do elmo, e dar um grande sorriso esbranquiçado sobre o quadro de sua pele verde. — Esse cara Coiote, ele assusta vocês? — Não se preocuparia em responder o que era, nem em justificar que não era um espião. Talvez isso gerasse um sério mal entendido, mas também achava divertido não se explicar. De supetão, daria meia volta e sairia andando, acenando de costas. — Vocês provavelmente vão ouvir falar de mim. Não faz sentido me apresentar. E se vocês não ouvirem... Bem, é porque eu não mereci.

Então, começaria a caminhar pelo Farol, procurando qualquer dica de onde estava esse tal Coiote. Se ele era tão assustador assim, já que a arena estava fechada, era com ele que testaria a sua Arte Marcial no Farol.

Caso, em qualquer momento, algum dos guardas tentasse atacá-lo, simplesmente buscaria acertar o elmo antes, com um cruzado concentrado de karatê tritão, para que o ferro vibrasse o suficiente para deixá-lo zonzo.

De uma distância curta como aquela, considerando que havia se aproximado para sorrir, um cruzado seria muito mais rápido do que mover uma espada. Além disso, cruzados eram os ataques ideais para curtas distâncias, o que lhe daria completa vantagem.

Após isso, se aproximaria dos outros dois seguindo a mesma lógica, ficando entre eles e próximo a eles, de modo a coibir que eles atacassem, pelo receio de acertar um aliado, ao mesmo tempo em que tornava a espada desvantajosa, devido à curta distância. Sua defesa seria atacar antes e se manter próximo.

De qualquer forma, ao final, sairia andando em busca do Coiote.





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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Força x Magnética   [Narrada/Fechada] Força x Magnética EmptySáb Abr 20, 2024 12:33 pm

Dr. Kraus
Post 02

Com a roupa úmida colada em seu corpo, o Macaco avançava pela cidade cinzenta e improvisada, nem um pouco impressionado com o aspecto decadente do local. “Eu vi coisas piores quando morei na rua…” pensou, ao passar por uma construção improvisada. Seus olhos caídos e sua feição relaxada deixavam claros a falta de interesse do cientista.

A noite caiu e eles logam chegaram na famosa taverna. Kraus olhou-a de fora de cima para baixo, analisando-a. - Pelo jeito que você falou eu achei que fosse um lugar especial… Mas para mim só parece uma taverna caindo aos pedaços, como tantas outras que já entrei na vida… - Pressionou os lábios e balançou a cabeça, em desaprovação. Não podia esperar muito do homem de fácil sorriso que estava servindo de guia naquele local, era um homem simples, estranho seria se seus critérios ultrapassassem a sua simplicidade.

Quando entraram, no entanto, Kraus arregalou os olhos e ficou mudo por alguns segundos. O interior era limpo e organizado. - Retiro o que disse, o lugar até que é arrumadinho. - Deixou um sorriso de lado escapar, já imaginando no nível da bebida que encontraria ali.

O marujo pediu que o cientista sentasse, mas alertando-o de que não mantivesse alta a esperança de encontrar uma cachaça de banana naquele lugar. Kraus balançou a cabeça afirmativamente e abanou a mão para ele. - Tudo bem, vá, vá. Se não tiver uma cachaça de banana, eu ficaria satisfeito só com uma batida de banana. - Disse isso enquanto se sentava.

E ficou ali sentado pro alguns minutos, esperando impacientemente pelo retorno de seu novo colega. Porém ele percebeu que em contraste ao ambiente agradável, o clima ali dentro não era dos melhores. Olhos afiados o espetavam de todas as direções, porém o cientista não se importou. Na época em que trabalhou para o submundo, conquistou fãs e desafetos, estava acostumado com os olhares curiosos. “Bem, podem ser amigos, inimigos ou curiosos. Não estou armado, mas ainda sei trocar uns socos…” Pensou, fechando as duas mãos com força e colocando-as sobre a mesa.

Nesse momento, o marujo Sorriso retornou, rendido por um homem armado e falando de forma estranha.

- Oh, você acha que é sobre a cachaça de banana? - Kraus se levantou, caminhando na direção do marujo, mas olhando fundo nos olhos daquele que o escoltava. - Então vamos falar com esse tal de Coiote. Mas peço que mande um dos seus homens na frente, pistoleiro, e anuncie que ele está prestes a falar com Dr. Kraus. Se ele conhece as pessoas importantes nesse mundo, ele certamente saberá o meu nome.

E seguiria eles até o local indicado, caminhando com calma com as duas mãos atrás das costas. Quando chegasse ao tal do Coiote, o encararia por uns 5 segundos, com a feição fechada e então abriria um sorriso. - Que belo bar que você tem, senhor Coiote. O meu companheiro disse que você queria falar comigo. Eu fico honrado, porém não sei se vou conseguir falar muito com a minha garganta seca do jeito que ela está. Seria maravilhoso o senhor me pagar uma bebida e dizer o que deseja de mim, o que acha? E por favor, não há necessidade de armas aqui, senhor Coiote! Deixe o coitado ficar ao meu lado. - Apontaria para o marujo careca. - Vamos conversar, vamos ser amigos. Eu só sou um andarilho que deseja encontrar uma cachaça de banana e achar um barco para sair desse lugar… - Manteria o sorriso o tempo inteiro, sem desviar o olhar do homem que o intimidava.


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