O meu inimigo vai caído depois de muita insistência, minha técnica havia funcionado e seu coração havia parado de bater. – Então realmente era o seu coração. – Afirmaria, puxando-o da maneira que pudesse, abusando meus músculos para puxar com maior firmeza. Seu corpo tinha alguns espasmos pelo que parecia que faziam com que ele voltasse a ser o que era antes da primeira vez que lhe encontrei, em seu pescoço, além da chave, estava o nome daquela criatura com um número.
Uma raiva subia por mim, não gostava de nenhum daqueles experimentos e sabia que muitos deles já foram feitos em tritões, se fosse realmente uma obra de alguém da Casa do Sol Nascente, este ser estaria muito encrencado. Retiraria as minhas manoplas em farrapos e colocaria as minhas antigas, procurando encaixá-la em minhas mãos, olharia para ela reparando em seus dfeitos que da primeira vez não havia visto com tanta clareza, mas, agora que meu conhecimento havia sido aprimorado conseguia ver onde havia errado. – A próxima será ainda melhor. – Novamente afirmaria para mim.
Olharia por todo o redor, guardando a chave em um dos meus bolsos, procuraria então pela porta que aquela chave pertencia. Meus sentidos estariam atentos assim como da última vez. Talvez por misericórdia ou por dó, não golpearia aquele ser pela última vez para me certificar de que estava morto já que sabia que aquele monstro já havia sofrido demais. Eu sentia meus músculos voltando ao normal e podendo usar a técnica Lion Crash novamente, era algo novo para mim e que tinha me dado uma ideia muito boa desde que fiquei viajando em meus pensamentos e sonhos.
Conseguindo encontrar a porta que me levaria para algum outro corredor ou continuação daquele salão analisaria todo o ambiente, cada entalhe nas pedras, inscrições nas portas ou até mesmo se os caramujos havia alguma coloração ou formato diferente dos últimos. Olharia para algum deles, encarando quem pudesse estar me observando do outro lado. – Não demorará muito até que eu o encontre. Depois que eu fizer isso, peça a seu deus ou qualquer outra merda que você tenha fé, pois só ele te salvará das minhas mãos. – Fecharia todo o meu semblante tentando ser o mais intimidador possível.
Por fim, adentraria a porta destrancando-a com aquela chave e prosseguindo pela minha jornada dentro daquelas cavernas. Com a minha tochas em mãos, tentaria iluminar tudo o que estivesse em minha frente, minha ideia era manter-me sempre adiantado para qualquer coisa que pudesse se mexer nas sombras. Em qualquer sinal de armadilha, tentaria me movimentar conforme a música mandasse, impulsionando o meu corpo para frente ou para trás ou para as laterais, dependendo de qual armadilha que havia sido disparada.
Se sentisse que nenhuma daquelas armadilhas fossem capazes de me ferirem, começaria a ignorar as que fossem semelhantes, embora se houvesse alguma nova, tentaria me antecipar em minha defesa e reagir da mesma maneira que antes.
Chegando a um novo bioma ou local, analisaria ele da mesma forma que fizera todas as vezes antes. Se houvesse alguma pessoa ou monstro me esperando, olharia em direção ao seus olhos, já começando a procurar fraquezas no mesmo estudando a sua anatomia. – É apenas mais um peão ou o rei desse lugar? – Diria em voz alta, soando arrogante e grosseiro. Se houvesse alguma coisa que deveria ser feita para prosseguir pelo caminho como puxar uma alavanca, passar por uma ponte ou algo simples que não parecesse ser muito importante, apenas prosseguiria sem medo, tendo que lidar com as consequências depois.
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