Uma barulheira infernal me acordava subitamente, não que já não fosse a hora, já havia passado e muito. Apesar de curtir bater um ronco, o local bem... não era dos melhores. – Tsk. Como é que eu vim parar aqui?! Me perguntava, pois, lembrava que havia enchido a cara em uma taverna qualquer da cidade na noite anterior e havia caído no sono em um beco qualquer. – Porra de cheiro de peixe fedido é esse?! Urgh. Dizia enquanto retirava qualquer sujeira caso estivesse entre as pilhas de lixo. Provavelmente o cheiro era meu mesmo. Mas foda-se! Era o preço a se pagar por uma noitada daquelas.
Chutaria o lixo para longe meio irritado, mas logo ignorando o aborrecimento. Começaria a andar pela cidade, ouvindo vozes e tumultos de longe. – Éééé, parece que tá rolando uma festa e nem chamaram o DJ. Proferia para mim mesmo enquanto coçava o saco e andava até o local das vozes. “Os dedos já clamando por uma bela garganta.” Pensava para mim enquanto expressava um sorriso bastante... maligno. – Oh! Um charuto cairia bem agora. Fuss. Soltava um ar de desalento, vasculhando os bolsos e só então notando que havia fumado tudo na noite anterior.
Andava com os braços atrás da nuca de forma relaxada durante o tempo que os olhos vasculhavam os arredores da cidade com intuito de entender o que estava acontecendo. Assim que passasse por um humano qualquer, colocaria o braço em volta de seu pescoço de forma furtiva, talvez inclinando um pouco o corpo em razão desses bostas serem baixinhos, e com uma voz sussurrante falaria. – Ei xará! Que tá pegando aqui? Assim que começasse a ouvir as palavras do humano, lentamente, mas prazerosamente, começaria a tencionar os músculos do braço até o fim das palavras do humano. – Entendi, pode crer. Belas últimas palavras, otário! Após apertar mais o braço e esgoelar o humano, daria uma bocada em seu rosto como um tubarão rasgando sua presa.
O poder em minha arcada dentaria era extremamente poderoso, sabia bem disso e abusava bastante. A mordida viria com uma expressão em jubilo, seguido da satisfação em mastigar o humano por alguns segundos e, por fim, cuspia sua carne igual um catarro nojento. – Mehhh, que coisa horrível. Mas a cara de pavor dele foi a melhor! Vahahahaha! Em seguida do cuspe, soltaria o humano e agarraria pelo seu pescoço com as mãos e apertaria até sua ultima respiração. – Falou aí. Após tatear dinheiro, ou qualquer outra coisa, no corpo do verme, chutaria sua cintura para cair em qualquer lado, menos na minha frente.
A boca provavelmente estaria coberta de sangue, talvez até um pouco na roupa, mas isso não me preocupava. Afinal, para alcançar o topo do poder marcial é necessário sujar as mãos com sangue... ou melhor dizendo no meu caso, a boca. – Yeah! To sentindo que hoje vai ser um bom dia! Começaria a assobiar ao tempo que retornaria a andar até o centro do tumulto que estava ocorrendo na cidade.
Histórico
• Posts: 01 • Ganhos: N/A • Perdas: N/A
• Vantagens: - Mandíbula de Ferro - Idioma Marítimo - Nadador Nato - Arena: Água (praia, barcos, chuva, superfície da água, embaixo d’água). - Visão nas Trevas - Senso de Direção - Mutação Aberrante: Camuflagem.
• Desvantagens: - Atípico - Discriminação - Segregação - Dependente: Charuto (Um ponto: Você precisa saciar sua dependência uma vez a cada 15 Turnos.) - Ambição - Furioso - Sadista
Das muitas coisas que eu podia ter certeza era que a minha maior obra até agora era a que tinha salvo os meus dedos e meu futuro como pirata. As manoplas que tiveram uma vida útil bem curta deixaram-me com apenas escoriações leves e o inimigo estava caído no chão, seu propósito havia sido cumprido, mas, estava em farrapos. – Adeus, Exo-01. – Diria como se aquele objeto tivesse uma alma, talvez houvesse? Não saberia responder.
O meu inimigo vai caído depois de muita insistência, minha técnica havia funcionado e seu coração havia parado de bater. – Então realmente era o seu coração. – Afirmaria, puxando-o da maneira que pudesse, abusando meus músculos para puxar com maior firmeza. Seu corpo tinha alguns espasmos pelo que parecia que faziam com que ele voltasse a ser o que era antes da primeira vez que lhe encontrei, em seu pescoço, além da chave, estava o nome daquela criatura com um número.
Uma raiva subia por mim, não gostava de nenhum daqueles experimentos e sabia que muitos deles já foram feitos em tritões, se fosse realmente uma obra de alguém da Casa do Sol Nascente, este ser estaria muito encrencado. Retiraria as minhas manoplas em farrapos e colocaria as minhas antigas, procurando encaixá-la em minhas mãos, olharia para ela reparando em seus defeitos que da primeira vez não havia visto com tanta clareza, mas, agora que meu conhecimento havia sido aprimorado conseguia ver onde havia errado. – A próxima será ainda melhor. – Novamente afirmaria para mim.
Olharia por todo o redor, guardando a chave em um dos meus bolsos, procuraria então pela porta que aquela chave pertencia. Meus sentidos estariam atentos assim como da última vez. Talvez por misericórdia ou por dó, não golpearia aquele ser pela última vez para me certificar de que estava morto já que sabia que aquele monstro já havia sofrido demais. Eu sentia meus músculos voltando ao normal e podendo usar a técnica Lion Crash novamente, era algo novo para mim e que tinha me dado uma ideia muito boa desde que fiquei viajando em meus pensamentos e sonhos.
Conseguindo encontrar a porta que me levaria para algum outro corredor ou continuação daquele salão analisaria todo o ambiente, cada entalhe nas pedras, inscrições nas portas ou até mesmo se os caramujos havia alguma coloração ou formato diferente dos últimos. Olharia para algum deles, encarando quem pudesse estar me observando do outro lado. – Não demorará muito até que eu o encontre. Depois que eu fizer isso, peça a seu deus ou qualquer outra merda que você tenha fé, pois só ele te salvará das minhas mãos. – Fecharia todo o meu semblante tentando ser o mais intimidador possível.
Por fim, adentraria a porta destrancando-a com aquela chave e prosseguindo pela minha jornada dentro daquelas cavernas. Com a minha tochas em mãos, tentaria iluminar tudo o que estivesse em minha frente, minha ideia era manter-me sempre adiantado para qualquer coisa que pudesse se mexer nas sombras. Em qualquer sinal de armadilha, tentaria me movimentar conforme a música mandasse, impulsionando o meu corpo para frente ou para trás ou para as laterais, dependendo de qual armadilha que havia sido disparada.
Se sentisse que nenhuma daquelas armadilhas fossem capazes de me ferirem, começaria a ignorar as que fossem semelhantes, embora se houvesse alguma nova, tentaria me antecipar em minha defesa e reagir da mesma maneira que antes.
Chegando a um novo bioma ou local, analisaria ele da mesma forma que fizera todas as vezes antes. Se houvesse alguma pessoa ou monstro me esperando, olharia em direção ao seus olhos, já começando a procurar fraquezas no mesmo estudando a sua anatomia. – É apenas mais um peão ou o rei desse lugar? – Diria em voz alta, soando arrogante e grosseiro. Se houvesse alguma coisa que deveria ser feita para prosseguir pelo caminho como puxar uma alavanca, passar por uma ponte ou algo simples que não parecesse ser muito importante, apenas prosseguiria sem medo, tendo que lidar com as consequências depois.
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• Nome:Asger • Posts: 06 • Ganhos: Espólios no valor de 10kk • Perdas: Manopla Nv.2 – Exo-01
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• Desvantagens: - Má Fama - Convencido - Monstruoso - Desprivilegiado
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• Descobrir como sair da caverna. • Descobrir quem me prendeu nela. • Sobreviver dentro da caverna. • Adquirir money. • Aprender as Perícias: Doma e Treinamento • Saber mais sobre a ilha