All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Ascensão dos Scavenger

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Créditos : 75

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MensagemAssunto: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptyQui maio 13, 2021 1:24 pm

Ascensão dos Scavenger

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Arthur Lancaster Cavendish II, Euntae Gun Lee Jabami, John White, Maka Jabami e Mizushima Mika. A qual não possui narrador definido.

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Créditos : 05
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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptyQui maio 13, 2021 2:24 pm


 
 
Post 01
"Ascensão dos Scavenger"
O imperador das sombras

Alguns anos se passaram desde a última vez em que eu estive em Sirarrosa, pararia um momento esperando sentir a brisa fria daquele lugar onde deixa nostálgico com inúmeras recordações. "Como será que este todo mundo?" - Me questionaria por um segundo enquanto estralava meu pescoço já fitando o espaço que me encontrava, procurando me localizar.

Uma vez já ciente de onde eu me estava, partiria em direção ao Quartel da Marinha, provavelmente não teria tanta dificuldade em me locomover na cidade, afinal cresci correndo por aquelas ruas, mas caso me perdesse abordaria as pessoas que encontrasse amistosamente.

- Imagino que o desenvolvimento da cidade teve grande atividade nos últimos anos. - Brincaria rindo meio sem graça, enquanto coço um pouco o cabelo. - Sabe me dizer como posso chegar no Quartel da Marinha? - Esperando por sua resposta, procuraria prestar atenção para não me perder novamente. - Muito obrigado, você me ajudou bastante.

Se não obtestasse informações o suficiente, não me importaria de questionar outras pessoas, sempre preferindo as que aparentassem ser mais educadas, usando como filtro as roupas e expressões faciais. Não gostaria de ter problemas antes de reencontrar meus queridos amigos.

Chegando no local desejado, entraria com todos meus sentidos atentos para obter o máximo de informações possível, nunca se sabe o que pode descobrir em um estabelecimento assim. Por fim procuraria alguém que pudesse me receber, ou me fornecer informações, torcendo para ser uma donzela com beleza angelical.

- Olá, muito trabalho? - Diria olhando fixamente para os olhos, soltando um sorriso sedutor quando tivesse sua atenção. - Você poderia me informar sobre as recompensas atuais do West Blue? Gostaria de todos os cartazes ou todas as informações que vocês têm atualmente. - Faria uma pausa procurando ler as expressões do indivíduo a minha frente.

Se porventura o horário ou algum outro fator me impedisse de entrar no QG, iria para o bar ou taberna mais próximo, com esperanças de encontrar um bom charuto. Caminharia dessa vez mais atendo a rua, olhando como as construções se desenvolveram com o tempo, chegando no local me assentaria perto do balcão e faria meu pedido ao atendente.

- Me serve uma dose generosa dose de Rum, e um charuto por favor. - Antes que ele fosse buscar, aumentaria meu pedido. - Perdão, gostaria de dois charutos por favor.


_________________

Ficha

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Bim sala bim

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Desenvolvedor
Formiga


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Créditos : 73

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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptyQui maio 13, 2021 8:21 pm






Ascensão - 01

 
Uma criança sentada na superfície mais alta de uma estrutura bem cuidada, grandes janelas se encontravam abaixo dos seus pés que balançavam vagarosamente. Uma leve e gélida brisa movimentava seus cabelos negros enquanto o menino observava a imensidão que era Sirarossa, ainda nos territórios da casa onde se encontrava podia-se notar a presença de crianças, dado o ponto alto Eun conseguia ter uma visão privilegiada de toda a extensão do orfanato, na verdade, da área onde diariamente as crianças que ali viviam brincavam. Seus irmãos de alma estavam ali, espalhados pela grama extremamente verde que o Sr. Klein diariamente depositava grande parte do seu tempo e esforço no cuidado - Maka! Agora eu sou mais alto do que você. - Gritou a crianças enquanto ficava de pé no teto do Orfanato no qual se encontrava, cruzando seus braços olhava de cima para sua única irmã de sangue, por fim um grande e largo sorriso formou-se em seu rosto, mesmo que não soubesse o desejo de alcançar o topo da cadeia alimentar já existia em seu coração ou aquilo era um mero desejo de um irmão mais novo, querendo apenas superar a sua irmã mais velha.

Tais pensamentos surgiam na mente de Vasco enquanto ele provavelmente andava pelas ruas movimentadas - ou não - da sua Ilha natal - Que sentimento nostálgico… - Balbuciou em baixo tom enquanto buscaria observar tudo o que estivesse acontecendo ao seu redor, o clima ainda era frio como de costume? A rua estava movimentada? Era dia ou noite? Independente das respostas obtidas ele se encontrava em êxtase, parecia que aquele local tinha um misticismo estranho que proporciona ao rapaz uma sensação de conforto que nenhum outro lugar que passou conseguiu superar - Eu queria que você estivesse aqui, tenho certeza que gostaria da minha família… - As palavras que saiam pela sua boca carregavam uma tristeza perceptível, seus olhos buscavam ao seu redor uma figura que a algum tempo fazia companhia ao homem - "Amor? Onde está você?" - Pensou enquanto seus olhos caçavam sua noiva - Buuuuh! - Uma tentativa fútil de assustar o impassível homem havia sido realizada, dois braços brancos entrelaçam no pescoço do homem e ele podia sentir como se realmente fosse real, mas, no fundo, sabia que era apenas um fruto do momento mais caótico da sua vida - Você sabe que eu não me assusto fácil, até parece que não me conhece. - Falou o rapaz enquanto sentia a maciez da pele de Camélia.

A própria caminhava em passos lentos e logo se colocava ao seu lado - Eu irei conhecê-los, mas você sabe que é impossível que eles me vejam. De qualquer forma, estou feliz de poder continuar ao seu lado, pena que ele ou ela… não está tendo essa oportunidade. - Disse Camélia enquanto deslizava a mão pela região do seu abdômen, fazendo uma leve carinho - Eu sei… mas vendo como esse mundo é, talvez tenha sido melhor para ele (a). Se por acaso tivesse sobrevivido no meu lugar, teria uma vida como a minha e eu não desejo isso nem mesmo para um inimigo… - Falou Vasco olhando para a figura da sua noiva que caminhava ao seu lado - Mas vamos deixar esses assuntos ruins agora outra hora, finalmente vai conhecer as pessoas que eu tenho como família, você vai ver o quão feia é minha irmã… não puxou nada a nossa mãe. - Um pequeno sorriso formou-se no rosto do homem que voltou sua atenção ao caminho que estava seguindo.

Independente do horário, tomaria rumo até o Orfanato, não sabia se o mesmo ainda existia ou não, contudo rever o local que passou anos da sua vida parecia uma opção viável naquele momento - "Vamos ao Orfanato, quero tentar te mostrar onde eu dormia quando era criança." - Pensou e viu sua noiva adiantando os passos na sua frente, pequenos saltos eram dados pela mulher enquanto suas madeixas voavam com o vento e por fim sumia - "Tsc. Foi na frente sem sequer me esperar, vai acabar se perdendo e me dando trabalho." - Bradou mentalmente o robusto homem que pela sua loucura acreditava na existência da sua esposa e, em simultâneo, nutria um sentimento que aquilo não era realidade, mas, o desejo de ter a sua noiva consigo era maior que a luta travada pelo seu subconsciente para te mostrar a verdade, que com certeza não seria bem aceita.

As vividas memórias existentes em sua mente provavelmente seriam necessárias para guiar seus passos, contudo, se por algum motivo não lembrasse ou simplesmente pegasse a rota errada e não encontrasse o local destinado, não pensaria duas vezes em buscas informações com transeuntes que ali estivessem passando - Oi! Desculpe o incomodo. - Falaria com uma expressão amena em sua face, utilizando do seu carisma para facilitar a sua abordagem - Sabe onde posso encontrar o Orfanato? Creio que me perdi após ficar alguns anos longe. - Concluiria sua fala e caso houvesse a necessidade de procurar com outra pessoa, assim o faria, repetindo as ações descritas acima e realizando-as da maneira mais simpática possível.

Após obter sua resposta Lee tomaria rumo em direção ao Orfanato aproveitando para observar o ambiente no qual estava inserido, tentando identificar as divergências que o tempo criou e as semelhanças que permaneceram na beleza enigmática de Sirarossa - Ei, está pronta? - Bradou em tom baixo olhando para frente enquanto a figura da sua noiva de materialização em sua frente, parecia surgir simplesmente do nada - Onde estava? Não se perdeu pelo jeito. - Falou estendendo sua mão segurando o braço macio de Camélia, logo trazendo-a para o seu lado - Não, a cidade é do jeito que você contou. Vamos até o Orfanato então? - Disse A mulher que segurava agora com as duas mãos o braço de Vasco.

Uma certa ansiedade tomava conta do coração do rapaz, será que o orfanato ainda estava em funcionamento? Ou todo sonho de Ada já teria ido por água abaixo? Ao chegar depositária sua atenção a observar o lugar, se por acaso estivesse aberto bateria no imenso portão que provavelmente ainda existiria, chamando pelo nome da Diretora - Diretora Ada? - Se por acaso ela, o zelador Klein ou outro viesse ao atendimento o homem continuaria - Sou um ex morador do Orfanato, Euntae, irmão da Maka. Lembra de mim? - Agora se por ventura o local não estivesse mais funcionando, buscaria olhar pelo território que seus olhos alcançassem, tentando também encontrar um de seus irmãos - Será que eles não vieram? Talvez cada um tenha seguido com sua vida e você foi o único a ficar preso nessa promessa que fizeram ainda crianças. - Bradou Camélia olhando para Gun, que simplesmente ignorava a falácia da mulher e continuava observando e caminhando pelos arredores do Orfanato.

Contudo, se por acaso no lugar que antigamente ficava localizado o Orfanato tivesse sido transformado em outro estabelecimento, o homem então buscaria olhar ao redor do mesmo procurando por uma figura conhecida, algum dos seus irmãos ou alguém que estivesse como ele procurando por algo - Ei! Sou eu, Euntae! - Diria se encontrasse porventura  um rosto familiar, acenando de maneira tranquila e esboçando um sorriso em seu rosto.


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Última edição por Formiga em Sex maio 14, 2021 1:18 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySex maio 14, 2021 1:10 am



Ascensão dos Scavenger - 01
Sirarossa



 Abriria meus olhos e focaria aos meus arredores, tentando entender a minha situação. "Onde estou?" — É a primeira coisa que passaria pela minha cabeça. Desde que voltei para o centro dessa grande cidade, tenho passado poucas e boas em motéis baratos. Quando se tem pouco dinheiro, qualquer valor mínimo pode ser considerado uma fortuna, um luxo que eu não tenho para gastar.

Independente do horário, sairia de fininho do local, utilizando o que me foi ensinado na arte da furtividade. Tentaria pisar leve e evitar chão barulhento, não queria ser notado por ninguém. Antes mesmo que pudesse perceber, já estava agindo assim por instinto, talvez seja fruto dos anos de caça incansáveis que fortalecerem minha mente, corpo, e talvez até mesmo alma.

Assim que saísse para a rua, ou qualquer que fosse o lugar de fora daquele local, procuraria pelas ruas por uma pequena feira, ou até uma pequena padaria. Não hesitaria em pedir informações para os transeuntes também.

— Bom dia! Sabe onde encontro um lugar pra tomar um cafézinho? — só após a bebida eu poderia começar meu dia. Minhas noites nunca foram completas, e eu até mesmo esqueci o sabor de um bom sono. Ao invés disso, tudo o que recebo são pesadelos que me impedem de descansar. — Obrigado pela informação! — agradecendo, me retiraria até o local indicado. Se não encontrasse uma pessoa ou até mesmo o local, perguntaria até que pudesse finalmente achá-lo.

— Me vê um copo de café, por favor. Forte e sem açúcar. — me sentaria em qualquer lugar que pudesse ali e esperaria pela minha bebida enquanto observava o local. Procuraria ver todos os objetos e faces dentro daquele estabelecimento, é claro, sendo furtivo para não ser estranhado por ninguém. Informações são poderosas em todos os locais, então esse é um dos passos básicos que eu aprendi a tomar assim que entro em um lugar novo. — Muito obrigado! — agradeceria e começaria a tomar o líquido preto assim que chegasse para mim. Café é mais que uma fonte de energia desde que eu comecei a tomar. Minha mente e ansiedade são completamente acalmados, enquanto meus sentidos se aguçam e a vontade que ruge como uma besta dentro de mim para. Poder ficar sem sono por mais tempo após beber é apenas um bônus, no meu caso.

Após tomar o café, imediatamente pagaria o responsável pelo local e me retiraria. O verdadeiro motivo pelo qual voltei para o centro da cidade foi para descobrir sobre o paradeiro de meus irmãos. Infelizmente, não consegui nada promissor. "Será que terei que ir até aquele orfanato? É uma boa." — rapidamente pensaria, lembrando dos momentos bons e ruins que passei naquele lugar. Apesar de a maioria avassaladora ser ruim, ainda compartilhei boas memórias com meus irmãos de coração, enquanto eles não iam embora, é claro.

Como sempre morei em Sirarossa, sabia a maioria das localizações importantes, e claro, o orfanato não ficava de fora dessa lista. Tentaria seguir pelas ruas utilizando minha memória do local que eu nasci, cresci, morri e renasci. Porém, a mente humana é falha, por isso não hesitaria em buscar pelo caminho através das pessoas que estivessem perto de mim.

— Opa, pode me falar onde fica o velho orfanato? Obrigado! — continuaria pelo meu caminho com um sorriso no rosto após o agradecimento. Faria isso quantas vezes fosse necessária, até que chegasse no local destinado.

Procuraria ver a vista daquele lugar em que eu passei minha infância e adolescência. Qual era o estado do lugar? O que aconteceu com os zeladores ou até mesmo a diretora? É verdade que eles trabalhavam bastante pela gente, e eu estaria mentindo se dissesse que não ligava para eles. "Onde será que estão?" — não deixaria de questionar com um rosto estampando clara dúvida.

O que eu nunca imaginei, porém, é que eu fosse encontrar um de meus irmãos por aqui. Caso encontrasse, rapidamente tentaria ver seu rosto ou até mesmo voz para determinar sua identidade. É verdade que o tempo pode ser cruel, mas eu tenho confiança em minhas memórias para poder identificar as pessoas que foram importantes na minha vida.

— Opa! Como é que você tá? O que tem feito da vida? — o perguntaria inocentemente, sem esperar muito da resposta. — Você sabe como estão os outros? — continuaria após uma resposta. Se visse haver mais alguém presente, faria questão de cumprimentar também, buscando saber quem era.

— E aí! Como você vai? — apesar de a pergunta "quem é você" possivelmente estar entalada em minha garganta, evitaria soltar isso, para não estragar o clima de possível reencontro.


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Curso narrador All Blue, turma de Janeiro 2021:


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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySex maio 14, 2021 1:21 am

Ascensão dos Scavenger
Reencontro - Reunião - Kani e Kou
- Hummm, grana, grana, grana e.... grana - Passava os dedos pelas notas de berries que estavam em minhas mãos que havia ganho naquele local de lutas clandestinas. - Pouco... MUITO POUCO DINHEIRO! QUE DROGA! – Como fui burra em dar uma parte do dinheiro pra eles se já tinham me deixado ir, quanta tolice da minha parte, mas agora estava com muita raiva de mim mesma. – Hmpf. – Desabava na minha própria “cagada” – Enfim, que seja então. – Enrolava aquela pequena quantia e a colocava entre meus seios para que não corresse o risco de ser roubada, até porque agora estava de volta a Sirarossa, uma grande ilha do West Blue que me trazia um mar de lembranças explodindo na minha cabeça que eu não conseguia controlar.

– Que merda, porque porras eu tô chorando e rindo ao mesmo tempo? – Eram lágrimas bem tímidas, mas inevitáveis. De punhos cerrados, passava a minha mão direita sobre minhas bochechas a fim de tentar apagar qualquer resquício de fragilidade em meu rosto, pois após longos cinco anos, estava finalmente de volta ao meu lar. Foi nesse pedaço de terra em que cresci com meus irmãos, e a saudade era muito grande. “Como aqueles “putos” devem estar? Aaaaaah Kani... Kou... Que saudade de seus corpinhos fofos e macios. E o idiota do meu irmão, tomara que aquele moleque esteja bem.” Era inevitável o rosar das minhas bochechas só de lembrar deles. E o resto do pessoal? Pensei no resto e já lembrei do John “frutinha” White, será que ele virou homem de verdade? – PUFFHAHAHAHAHAHA. – Impossível não rir só de lembrar dele, tomara que tenha crescido.

No meio de todo aquele pensamento e conversa solitária, me dei conta de que apenas pensar em revê-los não era o suficiente, eu precisava sentir que eles estavam próximos de mim novamente, então segui em direção ao orfanato. Por mais que já haviam se passado cinco anos desde que pisei naquela ilha, provavelmente não seria difícil de encontrar o caminho para o orfanato, até porque foram anos e anos vivendo lá.

Chegando próximo do orfanato, procuraria me localizar observando tudo ao redor tentando encontrar algum dos meus irmãos. Se o Arthur estivesse lá, com certeza não seria difícil de encontrar um meio gigante, ainda mais depois de tanto tempo, ele com certeza estaria enorme agora. Meu coração não parava de pular cada vez que eu me aproximava, e não escondia na minha cara a vontade de poder vê-los novamente. – Tomara que Ada e Klein estejam bem, estou morrendo de saudades daqueles dois. – Assim que chegasse ao orfanato, gritaria feito uma doida pra que me ouvissem de longe. – AAAADAAAAA! KLEEEIIIN! SOU EU, A PREFERIDA DE VOCÊS! TÔ DE VOLTA SEUS LINDOS! -  Na intenção de chamar a atenção de quem estivesse lá dentro, e que aquilo de alguma forma fosse fazer com que o meu Klein bobão preferido saísse em disparada para me ver, pois tínhamos uma ligação muito forte em toda minha estadia no orfanato.

Meus passos se tornariam ainda mais largos à medida que me aproximasse do orfanato, e então começaria a correr em disparada com um gigante sorriso, e um rosto corado cheio de lágrimas que eram jogadas para trás enquanto eu saia em disparada. “FINALMENTE!!” Pensaria assim que encontrasse o local do meu passado, e na busca por algum de meus irmãos, apenas abriria os braços para o que visse primeiro. – Que saudade de você seu puto. – Logo me jogaria com força a fim de descarregar toda aquela ansiedade e angústia que caía sobre mim. No entanto, se o primeiro que eu visse, fosse o John, eu apenas pararia, e olharia bem nos olhos daquele tampinha chorão. – Ah, é você John!? Que bom te ver. - Sem a menor satisfação e felicidade, eu não o abraçaria, apenas esticaria minha mão direta para lhe cumprimentar como uma garota educada que eu era.



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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySex maio 14, 2021 1:42 pm



Ascensão dos Scavenger
O Começo
Legendas
Falas Pensamentos
Fazia pouco tempo desde que havíamos chegado nessa cidade, "Sirarossa", com Shachi nos guiando enquanto eu prestava atenção na cantoria de Apollo. Estava decidida a ensina-lo em breve algumas técnicas de canto, afinal, meu mascote parecia estar interessado em compartilhar da mesma especialidade que possuo, a música, e isso estava me trazendo um pouco de felicidade diante aquela situação um tanto... desagradável. - Shachi, eu estou cansada, quando vamos fazer um repouso? - Perguntava de forma retórica, sequer olhava a minha frente para ter certeza de está-lo seguindo, ou confirmar se ele estava realmente próximo de mim, mas conhecendo o tubarão como era tinha quase uma certeza de que ele estaria.

De qualquer forma, a cantoria do papagaio conseguiu me distrair o suficiente para não saber aonde estávamos com exatidão. Sentia "minhas pernas" um pouco doloridas de tanto caminhar, ao ponto de ter que revezar entre algumas delas, embora eu também não faça ideia de quanto tempo tenha se passado desde que começamos a andar... "Eu poderia simplesmente abrir os olhos e prestar atenção aos arredores, não?" Concordava mentalmente comigo mesma, acenando com a face em reflexo a dúvida, antes de finalmente direcionar meus sentidos para além da escuridão de minha mente e da sinfonia destoante do papagaio.

Focando-me agora no cenário onde estávamos, visaria compreender a situação que estava acontecendo naquele momento. Horário, paisagem, habitantes, os elementos básicos do cotidiano. Talvez alguma coisa me chamasse atenção naquela cidade, visto sua aparência tão urbanizada que facilmente nos faria se perder caso a bússola do grupo chamada Shachi não estivesse ali para nos guiar. Não estaria surpresa de receber alguns olhares, afinal, os humanos sempre foram tão fáceis de impressionar! Enfim... - Não podemos parar em algum hotel? Eu realmente preciso descansar a pressão sobre meu corpo... nunca vou me acostumar com essa sensação de ar puro, tão diferente do oceano. - Questionaria novamente, remoendo um pouco da tristeza em minha voz, antes de encarar o possível local onde deveria estar o tubarão-baleira, sem deixar de revirar os olhos pelo mau humor que sentia em seguida.



Objetivos:

Ponto-Situação do Personagem:

Considerações:

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"Eu não sou arrogante. Arrogante é você que pensa estar no mesmo nível que eu."
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Madrinck
Estagiário
Madrinck


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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySex maio 14, 2021 11:13 pm

Tarde
16:20
Temperatura ambiente: 10 graus
Todos

Em Sirarossa, a tarde de ventos frios estava mais movimentada do que nunca, pessoas de todos os tipos andavam e corriam para aproveitar aquele horário em que muitas lojas ficavam abertas para vender seus preciosos produtos para o povo, o local claramente era enorme e estonteante, e para aqueles que moraram naquela ilha na infância ela estava bem mais diferente do que vocês se lembravam, prédios novos, lojas novas. Tudo parecia ter aumentado e ficado com muitas mais pessoas, mas uma coisa era certa, o frio a quais vocês sentiam era delicioso.

O Céu de certa forma nublado deixava aquela tarde na ilha severamente mais escura, sendo que em algumas ruas luzes já estavam acesas, a cidade estava tão prospera quanto nunca, trazendo aos olhos oque parecia uma tarde realmente tranquila, prometendo que algo de bom ainda ocorreria, e que pessoas especiais teriam um reencontro inesquecivel.

Arthur Lancaster

O Homem de estatura anormal já apreciando a nostalgia e relembrando de modo breve lembranças do passado, não estava muito longe do porto da Ilha, o bairro era predominantemente comercial e a circulação de pessoas estava grande, mas para você que tinha uma altura devidamente mais vantajosa tinha uma visão clara da rua, sem ter que se preocupar com sua visão sendo bloqueada por civis apressados, mesmo que muitos de vez em quando, paravam de fazer oque planejavam para te observar, uma reação que já devia ser esperada já que você parecia um poste humano parado em meio a rua.

Mas então, você já se localizando, mesmo com um pequeno atraso na memoria, começava a caminha até um objetivo fácil de se encontrar, em meio o seu percurso para o QG você conseguia se lembrar nitidamente das ruas a qual você passava, elas estavam muito mais belas e desenvolvidas, como você tinha imaginado, o desenvolvimento da cidade estava muito grande.  O que algumas vezes tomava o seu senso por muitas vezes, o local este deliberadamente reformado, não sendo possível ver nenhum ponto de referencia que você reconhecesse.

Sendo necessário então você recorrer à ajuda de civis, claramente o que você abordava ficava devidamente assustado com sua altura, sendo que você precisava ficar numa posição meio torta para igualar a altura e ouvir o civil com clareza, tal que depois de já se acalmar respondia com certa educação sua pergunta - Claro meu bom senhor, siga em frente e vá pela rua da esquerda e chegar no centro, lá você conseguira se guiar por uma placa - o sujeito depois disso continuava a caminhar para onde fosse que ele estava indo.

Com a ajuda do civil você não demorou questão de minutos a chegar no centro, tal que era deliberadamente belo, com lojas e casas de aparência estonteante e aonde também a movimentação de sujeitos era muito mais acalorada, mas ignorando aquele fato e seguindo seu caminho em direção ao QG, de vez em quando trombando em alguém, ou alguém trombando em suas pernas, você já se via no local. O QG era um edifício enorme com as cores da marinha predominantes nele, a estrutura sendo elegante e ornamentada.

Em frente ao tal edifício já citado uma pequena multidão se aglomerava, graças ao seu tamanho você tinha uma visão limpa do que acontecia, sendo 4 soldados da marinha provavelmente, tentando segurar um homem com pelo menos 2 metros de altura, tal que parecia estar extremamente irritado, mas em poucos minutos os soldados conseguiam controlar o Homem e o levar para dentro do QG, acontecimento esse que finalmente te dava passagem limpa para entrar dentro do edifício depois da multidão se dissipar lentamente, mesmo que você fosse necessário que você se abaixasse na hora que fosse passar pela porta.

Dentro do QG era um local com um interior tão belo quanto o exterior, tendo uma pequena movimentação de vários tipos de civis e soldados, mas de todo modo, indo a recepção uma pequena mulher, provavelmente pequena até para os padrões dos humanos normais olhava intrigada os soldados levando para locais mais profundos do QG o homem já mencionado antes, mas após você falar com ela, a mesma que se assustava quase derrubando uma caneca de café, começava a te encarar, provavelmente prestando atenção muito mais na sua altura, ou possivelmente na sua beleza.

- Ahn? Ah! Nem me diga, desde hoje de manhã está tudo meio movimentado, e isso acaba por fazer uns baderneiros saírem donde estava escondidos – A Moça dizia enquanto se arrumava em sua cadeira, meio corada pelo modo de agir de Arthur – Cartazes de procurado do West Blue? Claro, se quiser posso te dar algumas copias que tenho aqui comigo, é um caçador por acaso? – Ela perguntava enquanto com pequenas mãos rápidas pegava uma dúzia de cartazes botando na mesa em sua frente, empurrando para você.

Euntae Gun

O Jovem Euntae em meio a uma grande movimentação na rua estava submergido em pensamentos, depois de muito tempo estava em Sirarossa novamente e aquela sensação de reviver o passado era oque você sentia, era claro que muitas coisas tinham mudado, mas a essência da Cidade se mantinha intacta, mas quando finalmente o jovem saia de sua própria mente ele começava a prestar atenção verdadeira ao seu redor, tudo parecia harmonioso na cidade, muito diferente de como ela antes, quando brigas e assaltos eram muito mais comuns.

Enquanto Euntae falava consigo mesmo, se referindo a alguém tão importante para o mesmo, a mesma aparecia para tal, mesmo que o objetivo da mulher fosse deliberadamente falho, a noiva que mesmo morta ainda vivia na fértil mente de Vasco, vendo tal andando em sua frente enquanto civis passavam por ela como se ela nem estivesse ali, oque era verdade, a moça só existia para Euntae, uma assombração que o mesmo ainda depositava amor para a Noiva, por um tempo uma pequena conversa entre os dois era formada, mesmo que para a visão dos civis oque eles possivelmente viam era só um Homem falando ao vento.

Mas tal dialogo não era duradouro, o Jovem tinha o claro objetivo de ir ao encontro do edifício aonde cresceu boa parte de sua vida, o Orfanato, que provavelmente teria mudado junto com a cidade com o decorrer dos anos, mas agora se tinha sido para melhor ou para pior era oque seria descoberto, mas felizmente depois de andar um pouco, e de vez em quando se sentir perdido na cidade que tinha se reformado com o tempo, ele chegava no bairro que trazia a vaga lembrança que era próxima ao Orfanato, com tal lembrança de modo perspicaz o mesmo já se encontrava em frente ao edifício.

O Local inteiro parecia abandonado, as casas próximas e o bairro em si desde a sua chegada mostrava indícios que já não era visitado com a Frequência que tinha em seus tempos de gloria, o Orfanato aonde Euntae cresceu já não estava como antes, aos pedaços, coberto por musgo e lentamente sendo dominado pela natureza e suas plantas, em frente ao antigo portão aonde várias pessoas entravam e saiam, agora estava fechado com uma placa dizendo “Interditado” em sua frente.

Era triste ver aquele cenário, e até mesmo a sua própria esposa o desmotivava trazendo a ideia que o jovem era o único que ainda estava amarrado ao passado já que no momento só ele estava no local, mas então enquanto observava o local envolta, Euntae podia ver vultos vindo...

Koji

Acordando na cama de um pequeno quarto em estado precário, tal quarto que é de um pequeno motel que fica nas extremidades do centro,  John não perdia muito de seu tempo, era um homem de agir rápido, e de modo furtivo saia de seu quarto, passando pelos poucos quartos do edifício e tomando cuidado para não pisar em nenhuma madeira  que causasse muito barulho, era no mínimo interessante o modo que o homem agia para sair, mas no momento poucas pessoas estavam no Motel e a cautela não tinha sentido no momento, sendo só o costume do próprio homem,  de todo modo depois de passar pela recepção, tal aonde o recepcionista estava a dormir em uma cadeira atrás do balcão. John se via nas ruas da grande Sirarossa sendo primeiramente abraçado pelos frios ventos da tarde.

E de modo ligeiro procurava um estabelecimento a qual pudesse se servir de um delicioso liquido preto, o Homem estava num pequeno restaurante pouco movimentado, com poucos clientes que deveriam ser bem leais ao dono do estabelecimento para irem ainda ali. Mas aquilo tudo era de certo modo desnecessário de se prestar atenção, John queria o seu café para despertar, fazendo seu pedido para um atendente e esperando em uma cadeira em frente a uma mesa vazia, não demorava muito para que o seu café chegasse até a sua mesa graças a uma jovem atendente animada.

Depois de ter tomado sua xicara é ter pagado os devidos 10 mil berries pela bebida, John se via pegando em memorias antigas sobre o orfanato e seus irmãos, será que eles cumpririam a promessa feita há muito tempo ou John White era um dos únicos a se lembrar do passado e se prender ao mesmo? Tal pensamento não chegava nem perto de rodear o Homem. O mesmo que andava pelas ruas em poucos instantes após sair de seus pensamentos, andando como uma formiga anda no formigueiro, seguia rumo ao Antigo Orfanato aonde tinha crescido, a cidade tinha mudado de modo progressivo ao decorre do tempo, mas John White não se sentia nem um pouco perdido, em pouco tempo o homem com mal hábitos de sono tinha chegado a uma parte mais desolada de Sirarossa, o bairro aonde o Orfanato ficava, o local inteiro parecia desabitado, quase fantasma.

Mas se aprofundando mais nas ruas vazias e vendo não tão longe o Orfanato ,que a cada passo era possível visualizar a decadência do edifício, era também possível ver um vulto em frente ao Orfanato, e se aproximando você com um pouco de dificuldade reconhecia ser um dos seus irmãos.

Maka

A Grandiosa Maka depois de sua batalha clandestina já contando as notas de dinheiro que tinha sido a sobra após o pagamento pela a ajuda dos tripulantes do barco, tal que estava irritada pelo  mesmo motivo de ter pago aquelas pessoas, não demorava com certa frustação  para guardar seu dinheiro em suas partes mais intimas, mas de toda forma a visão que ela tinha era de Sirarossa firme e forte, tempos frios batiam na pele de Maka enquanto a visão da mesma se estendia aos longínquos vendo grandes estruturas, e centenas de pessoas andando para todos os lados pelas ruas, era de certa forma uma sensação nostálgica e nova, ver a ilha aonde cresceu ter crescido juntamente ao decorrer dos tempos.

Enquanto a moça se via pensando em seus irmãos que depois de tantos anos poderia ter a chance de vê-los novamente, mesmo que em meio a um pensamento tão honroso a mesma desabava numa risada ao se lembrar de John e do jeito tão frágil que ele agia, a Moça rapidamente recuperava sua compostura e cheia de si não ficava parada perdendo seu tempo, adentrando desse modo na cidade, confiante que se lembrava o caminho, o que no começo se mostrava verdade, mas depois de um tempo Maka sentia que ruas tinham desaparecido e outras Tinham surgidos.

E em pouco tempo a mesma estava perdida, não se rendendo a perguntar a alguém o caminho, a Moça de cabelos de cor incomum seguia firme procurando por si própria o Orfanato, se passava um bom tempo e provavelmente andando em circulo, a Moça chegava num bairro extremamente vazio com muito esforço e dedicação, tirando até gotas de suor da mesma depois de andar por um bom tempo pela cidade, encarando por um tempo a mesma percebia que era o bairro onde Orfanato ficava era esse a qual ela se encontrava agora, era estranho ver aquele local tão vazio, mas a mesma não prestava atenção e seguia em diante para o edifício gritando pelo nome dos seus dois conhecidos do Orfanato.

O Orfanato estava completamente tomado por vinhas e musgo, em um estado que parecia que estava ruindo, por algum motivo o local estava abandonado, mas felizmente em frente ao Edifício que provavelmente iria desabar com o passar dos tempos, dois vultos a qual Maka reconhecia com certa facilidade estava conversando entre si, dois de seus irmãos, correndo em direção a um e abraçando o mesmo, possivelmente Euntae, ah, e claro, ao lado dele estava John, Agora 3 da grande família formada por irmãos já estava reunidos.

Mika

Mika a grande lula humana caminhava pelas ruas de Sirarossa, o cantarolar de seu animal de estimação tentava superar os sons de passos constantes da rua e murmúrios alheios, era claro que muitos, ou quase a rua inteira olhava para a dupla de seres tão estranho, mesmo que muitos olhares masculinos estivessem diretamente apontados para Mika, que tinha um belo corpo na parte superior, os Homens provavelmente quase esqueciam o fato que a moça possuía tentáculos junto com aquele rosto bonito e torso bem formado.

Quando começava a falar com o seu companheiro o mesmo respondia quase de imediatamente com um tom de voz um pouco alto, provavelmente afim de assustar alguns civis ao seu redor – Calma companheira,  não devemos estar muito longe de um Hotel, ouvi dizer que em Sirarossa tem um hotel muito famoso – O Tubarão baleia comentava enquanto continuava a andar em frente a sua companheira a passos largos.

Quando Mika depois de reclamar fisicamente de dores em seus tentáculos, e decidir que queria abrir seus olhos pela primeira vez depois da chegada, sua visão era primeiramente vários homens a encarando com rostos tomados pela tentação, mas por cima dessa maré de admiradores ela via uma cidade bela e gigantesca, era muito bonita de se admirar e parecia de toda forma prospera e com uma densidade populacional bem grande, quando passava os olhos pelo cenário foi possível ver que o seu amigo Shachi estava admirado com a cidade, tal que ficava esplendorosa com as luzes da cidade se ascendendo gradualmente enquanto o sol ficava escondido atrás das nuvens, provavelmente não estava tão tarde, mas estava nublado naquele dia, o suficiente para escurecer o céu.

De toda forma na segunda vez a reclamar sobre cansaço com o seu amigo Shachi o mesmo dava um suspiro – A gente bem que podia olhar mais da cidade, mas já que a senhorita está se sentindo cansada iremos logo a um Hotel, o melhor da ilha!- falava com carisma enquanto acelerava os passos, empurrando nesse ato algumas pessoas no seu caminho.
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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySáb maio 15, 2021 1:05 am




Reencontro - 02

Era notável para Vasco a mudança que ocorreu na estrutura da cidade no tempo que passou fora, contudo não o bastante para perder o charme que tanto cativou o homem em sua infância. Caminhava em passos tranquilos e contundentes enquanto observava todo o trajeto que percorria, em certos momentos cogitou em sua mente ter se perdido, mas logo encontrou o rumo que desejava.

Ao chegar nos arredores do Orfanato a primeira coisa que passou pela sua mente foi "Que porra é essa?", estava incrédulo ao ver que o local onde anteriormente várias crianças foram tiradas da rua e tiveram uma nova oportunidade estava em ruínas - Amor? Calma, deve ter alguma explicação. - Balbuciou Camélia afagando as madeixas negras de Eun, o controle emocional que o mesmo tinha não lhe deixava externar seus verdadeiros sentimentos, pelo menos era isso que ele achava até aquele momento que ao se dar conta notou uma singela e solitária lágrima deslizando pelo seu rosto, um sentimento de tristeza e amargura tomava momentaneamente conta do seu corpo - Eles devem ter se mudado, talvez o lugar tenha ficado pequeno. - Bradou em alto e bom-tom para que Camélia pudesse escutar a recusa que estava sendo dita naquele momento, ele podia estar certo? Talvez… mas as chances eram baixas - É provável que estejam em um bairro melhor. - Apoiou sua noiva fruto da sua loucura, fazendo jus ao seu papel de apoiar as ações do homem em grande parte do tempo - Ou algo acontece… - O pequeno sopro de racionalidade tentava mostrar a verdade para Gun, mas era ignorada como de costume pelo homem que estava agora observando de modo ainda mais detalhado o território do Orfanato, tentando obter alguma pista… talvez uma placa indicando o novo endereço?

Colocou as mãos na cintura e finalmente notou a presença da placa que indicava o que ele não desejava, o Orfanato por algum motivo havia sido interditado - "Não acredito, interditado? Ada sempre lutou tanto por isso, como pode a cidade inteira está em constante evolução e aqui não?" - Resmungou mentalmente balançando sua cabeça de maneira negativa - "Eu queria que conhecesse Ada, Klein… eu queria que você fosse o bem que eles fazem às crianças, Camélia você iria amar este lugar, você realmente iria amar." - Concluiu mentalmente sua fala destinada a sua noiva, a única que poderia ouvir seus pensamentos. Os olhos de Lee voltavam a realidade que estava bem a sua frente, Camélia que por sua vez não mais se encontrava ao seu lado e sim no domínio do orfanato, caminhava vagarosamente entre a vegetação que crescerá de maneira totalmente bagunçada, coisa que Klein jamais permitiria se estivesse aqui. Após seus olhos piscarem, sua noiva estava em pé na sua frente, suas mãos estavam em seus ombros e ele podia sentir o peso delas - Eles não estão aqui, acharemos juntos uma resposta! Não deixe isso te abater, você não disse que encontraria seus irmãos também? Vocês não iam se reunir? - Bradou em um tom firme, algumas lembranças surgiam em sua mente dos momentos vividos com Camélia no passado, o modo que eles se conheceram e a demonstração de firmeza que ela carregava em suas palavras e ações, deixando clara sua personalidade - "Você está certa." - Concordou o homem mentalmente.

Sua noiva citar seus irmãos trouxe no homem o desejo pelo encontrou por um momento esqueceu do motivo que lhe levou a Sirarossa naquele exato tempo, a reunião que ocorreria naquela cidade e que era de suma importância para ele, Gun esperava do fundo do seu coração que fosse recíproco para os outros da sua família. Quando olhou ao redor em busca de um rosto familiar, acabou encontrando não apenas um, mas dois e por ventura do destino era a dupla mais improvável possível - John? É você? Não acredito! Como você está? O que tem feito nesses últimos anos? - Bradou no momento em que estivesse próximo o bastante para poder colocar a mão no ombro do seu irmão, um sorriso demonstrando a mais pura felicidade habitava agora em seu rosto - Desde que saí perdi o contato com todos vocês, é o primeiro que encontro. - Terminou sua fala e percebeu a aproximação de sua irmã Maka com os braços abertos, lançando-se contra ele bradando de maneira extravagante como sempre - E aí sua puta! Que saudades da minha irmãzona! - Gun acabou por dar um abraço bem apertado e carinhoso na mulher, finalmente coisas boas estavam ocorrendo em sua vida e ele sabia que se alguma merda ocorresse, não enfrentaria sozinho - Quem diria que aquela monstrinha viraria um mulherão desses. - Soltou sua irmã olhando ela de cima para baixo - Você está bem, não é? Tem comido direito? Não está brigando mais pela rua né Maka? - Indagou o rapaz em um tom preocupado, de todos a ligação mais forte era com ela, mesmo que a relação nem sempre fosse carinhosa como estava sendo agora, não mudava o fato do peso que o sangue carregava.

- Então essa é a Maka que você tanto falou? E o outro é o que sofria nas mãos dela, que bela dupla temos aqui. - Bradou Camélia em seguida de uma extensa risada, que captavam a atenção de Gun levando o mesmo a olhar em sua direção - Ei! Olhe para eles. - Reclamou a noiva morta e foi rapidamente obedecida, afinal, Vasco voltou de maneira instantânea sua atenção à dupla que estava a sua frente - Maka, nada de briga com o John. - Pontuou o homem - Alguém sabe do Arthur, Kani ou a Kou? Ou sequer sabem onde eles possam estar? - Focou sua atenção em John - Você que sempre foi grudado com o Arthur, alguma notícia dele, nos últimos anos? - Questionou o homem.

Gun manteve-se de pé observando as ações da dupla - "Se esses dois brigarem, você me ajuda a separar? Conseguiu perceber a diferença no tratamento, não é?" - Falou mentalmente o homem mantendo sua atenção em seus dois irmãos que a qualquer momento podiam rolar pelo solo em uma troca de socos fervorosas - "Sim, é como você disse! A Maka realmente não gosta do John e você não gosta que ela o trate dessa forma. Mostra a eles o que aprendeu no prostíbulo, você consegue." - A voz doce de Camélia ecoava pela sua mente, realmente muita coisa aconteceu durante esses anos e era visível a evolução física e mental de Lee, bom, esse segundo tópico tem suas ressalvas - "Precisamos encontrar logo os outros, alguma sugestão?" - Perguntou, mas notou o sumiço repentino de sua noiva - Ué? Cadê? - Deixou escapar enquanto olhava para os lados e ao notar haver externado seus pensamentos, tateou suas vestes como se procurasse por algo - Tinha certeza que ainda tinha um cigarro por aqui. - Tentou disfarçar o motivo da sua fala anterior, porém realmente se deu conta da necessidade de saciar sua dependência ou pelo menos ter o “item” para tal ação em suas mãos, era algo que deveria fazer quanto antes para evitar problemas futuros.

Por fim, caso algum dos dois tivesse noção do paradeiro dos outros e guiasse o caminho, Gun seguiria sem pestanejar.


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Última edição por Formiga em Sáb maio 15, 2021 10:39 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySáb maio 15, 2021 1:13 am


 
 
Post 02
"Ascensão dos Scavenger"
O imperador das sombras

Aquela agitação em frente ao Quartel da Marinha, despertaria curiosidade em meus pensamentos, quiça aquele homem tivesse companheiros com recompensas por suas cabeças, e eu pudesse caçar eles em busca de uma boa quantia monetária. Mas rapidamente me voltaria ao meu objetivo inicial, entrando a procura de alguém que pudesse me fornecer alguns cartazes de procurados, e para minha surpresa meu desejo havia se tornado realidade, ao ver uma bela moça pronta a me atender.

- Para ser sincero essa vai ser minha primeira vez, tem alguma dica para mim? - Mexeria em meus cabelos com um sorriso no rosto ao ver suas bochechas rosadas. - Seus olhos... Eles são muito bonitos. - Recolheria os cartazes espalhados a minha frente calmamente.

Naquele momento prestaria total atenção em sua reação, caso ela não aparentasse reagir positivamente em relação ao meu elogio, apenas acenaria com a cabeça agradecendo pelos cartazes e seguiria para as ruas. Entretanto, se ela parecer gostar das palavras que usei, continuaria o dialogo.

- Suponho que depois de um dia longo de serviço, seria agradável um jantar delicioso com uma boa companhia. - Reclinaria levemente meu rosto enquanto apreciaria sua beleza. - Vou passar a noite no Belucci Sprezzatura, se tiver interesse passe por lá quando terminar seu turno. - Piscaria para ela deixando escapar um sorriso bobo, quase apaixonado.

Uma vez de volta nas ruas, meus pensamentos tomariam conta de mim novamente, enquanto caminharia tentando me recordar do trajeto até o hotel. "Eu falei para todos que nos encontraríamos no hotel, ou no orfanato mais tarde. Acredito ser melhor passar no hotel primeiro e reservar um quarto, se não encontrar ninguém passo no orfanato." - Minhas memórias das ruas, já não eram tão verdadeiras, mas achar um edifício daquele tamanho não me parece difícil, além das prováveis placas indicando o caminho.

Mas em todo modo não correria o risco de me perder, recorrendo novamente aos civis que se encontravam na rua, quantas vezes fosse preciso. - Boa tarde, você poderia me ajudar a encontrar o Belucci Sprezzatura? - Sempre manteria a educação, e sorriria ao ver a reação de espanto com meu tamanho.

Chegando no hotel, admiraria por alguns segundos sua beleza conhecida por atrair inúmeros turistas para Sirarrosa. E logo entraria indo em direção a recepção, com um semblante confiante estampado em meu rosto, novamente notando as conversas e o ambiente ao meu redor.

- Olá eu gostaria de reservar um quarto por favor. - Se tivesse um balcão, me apoiaria gentilmente sobre ele. - Não precisa ser nada muito chamativo, apenas espaçoso e com uma boa vista. - Uma súbita vontade de acender um cigarro me abordaria. - No saguão tem algum lugar que eu possa comprar uma bebida e um cigarro?

Se minha última resposta fosse respondida com orientações, iria seguir elas ansioso para poder acender um cigarro enquanto bebo algo. - Me disseram que aqui servem o melhor Rum de todos. - Abordaria o(a) atendente empolgado. - Pode me servir uma dose por favor? Além de um cigarro para acompanhar.


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Ficha

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Bim sala bim

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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySáb maio 15, 2021 3:28 pm

Ascensão dos Scavenger
Reencontro - Reunião - Kani e Kou
Tudo bem, talvez eu tenha sido meio burra por achar que saberia andar em Sirarossa de novo, mesmo depois de cinco anos, muita coisa havia mudado aqui. Era incrível ver que a cidade continuamente se desenvolveu ao longo desses anos, principalmente por conta do orfanato, pois Ada com certeza deve ter se aproveitado dessa evolução pra deixar o orfanato muito mais aconchegante.

Dentro da minha tolice em pensar que chegaria com facilidade ao orfanato, acabei infelizmente me perdendo, e isso me tirou do sério, já estava ficando toda suada indo pra lá e pra cá que nem uma trouxa. Poderia pedir ajuda? Sim, mas pra quê né, eu me garanto. E depois de muito tempo, eu me garanti, porque eu disse antes que ia encontrar o lugar não falei!? Demorou, mas eu cheguei lá, com muito esforço e suor, muito suor mesmo.

Correndo feito uma maluca com aquela brisa fria batendo em meu corpo, que se misturava com meu suor e me passava uma leve sensação da minha pele estar grudando naquela hora, pude ver na minha frente dois vultos que aos poucos foram ficando conhecidos. “LEEEEEEEEE!!!!” Meu irmão estava lá, não tinha como evitar de me jogar em cima dele pra matar aquela saudade. – Para Lee, sua irmã sempre foi uma beldade PUFFHAHAHAHA – Tá me tirando né, parece até que esquece que eu sempre fui linda. No entanto, era notável ver que ele havia crescido tanto e estava muito diferente. – Porra Lee, você tá saradão cara, passou esse tempo malhando tanto, que absurdo. – Dizia enquanto fitava-o de cima a baixo passando minhas mãos pelo peitoral dele. – Caramba, já da pra aguentar tomar porrada da sua irmã! –Daria um soquinho em seu peito. – Que saudade irmãozinho, não vejo a hora de ver o resto do pessoal. – Naquele momento eu apenas ignorava o fato de o John estar ali. – Você me conhece né, a gente tá sempre na ativa. – Devolvia um sorriso um tanto quanto preocupante.

Mesmo que eu quisesse, não poderia ignorar aquele tampinha, até porque foi o Arthur que quis ele ali, então por respeito a ele, eu apenas tinha que cumprimentá-lo. – Fica em paz John, não vou te bater tá!? – Daria alguns tapinhas de forma delicada em seu ombro direito buscando ser amigável. – Você até que cresceu cara, e ainda ficou bonitinho. Quem sabe não arruma alguém que te aguente puffhaha. – Dizia em tom de brincadeira apenas para descontrair com ele.

Aos poucos eu fui me conscientizando dos arredores de onde estávamos, e por mais que eu soubesse que ali era o orfanato, a minha alegria tinha sido tanta de ver meu irmão de novo que me passou despercebido o estado em que estava. – Ué!? O que aconteceu aqui? KLEEEEEEIIIIN. AAAAADAAAA. – Gritava sem pensar duas vezes indo em direção ao portão de entrada. Era visível o aviso de interditado logo a frente. – INTERDITADO? POR QUÊ? QUE PORRA É ESSA? – Um misto de sentimentos me fazia perder um pouco o controle emocional na frente dos dois. – EI, EI , EI. Como assim tá interditado? Lee, você sabe de alguma coisa? John? O que aconteceu com todo mundo? – Questionava os dois a fim de encontrar uma resposta que me fizesse ficar calma em quanto socava o portão com a lateral de minhas mãos que estavam fechadas.

Caindo de joelhos no chão e totalmente desolada, olharia para Lee com lagrimas escorrendo por meus olhos. – Me diz que eles estão bem Lee, por favor. – Naquele momento, o choro parou, pois foi inevitável perceber que meu irmão havia agido de forma estranha como se falasse com alguém que não estava lá. – Tá tudo bem irmãozinho? – Me levantei para ir em direção a ele, mas logo foi perceptível que ele procurava um cigarro. – Cigarro? Você tá fumando cara? E sem pedir minha permissão? Foi só ficar uns anos longe e você resolveu se aparecer querendo fumar? – Estava desapontada com esse novo provável viciado que meu irmão poderia ser.

Limparia as lágrimas no meu rosto tentando fingir que aquilo não tinha acontecido. – Bom John, você que arrumou o Arthur pra brigar por você. Sabe onde a gente encontra todo mundo? – Assim, caso ele soubesse de alguma coisa e nos guiasse, eu apenas seguiria. Ficaria ao lado de Lee passando meu ombro por trás de sua cabeça e escorando minha mão em seu ombro.



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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySáb maio 15, 2021 5:09 pm

SCAVENGERS: ASCENSION

Naquela tarde de brisas frias, pisaria para fora do barco, botando meus pés no porto depois de uma longa viagem. Me espreguiçaria um pouco, alongando meus braços, mas rapidamente colocando eles uns sob os outros para me aquecer. Depois de tanto tempo vivendo na ilha de climas amenos que era Derlund, voltar para Sirarossa era um choque, não só pelo clima como também pelas mudanças que haviam ocorrido nos últimos anos, geograficamente falando. Apesar de não ter saído muito na infância, já conseguia notar que nada estava exatamente no mesmo lugar depois de quase nove anos desde que havia sido adotado.

- Brr, não lembrava de quanto essa ilha era fria... – Eu reclamaria um pouco. Devia ter trazido um suéter em vez de vir só com uma regata. De qualquer forma, isso era apenas uma pequena inconveniência. Eu tinha vindo por um motivo específico e precisava me concentrar nisso. Olharia ao redor e procuraria algum ponto de referência que me lembrasse, e se tudo havia mesmo mudado, começaria a pedir direções para os transeuntes. – Ah, com licença, poderia me dizer a localização do antigo Orfanato Wilbeck? Faz muito tempo que não venho até aqui, mas gostaria de visitar o lugar. – Perguntaria em um tom calmo, abordando pessoas que pareciam aproximáveis. Assim que conseguisse a informação, colocaria a mão no peito e faria uma pequena reverência. – Muito obrigado, madame/senhor. – E seguiria as orientações até chegar ao meu destino.


Ascensão dos Scavenger Tenor


Percorreria a cidade com passos largos, tentando me manter aquecido com movimentação constante e esfregando as mãos. Devia ser uma cena no mínimo curiosa, ver um garoto de regata no meio do frio se tremendo todo, ainda mais com um cabelo que mais parecia uma alga de longe. Olharia ao redor e me encantaria com o quanto o tempo transformava as coisas. Era uma experiência estranha voltar para aquela cidade depois de tanto tempo. Isso traria uma torrente de pensamentos em minha mente. Será que eu iria encontrar meus irmãos ou eu seria o único a voltar? Eles provavelmente já tinham suas vidas próprias, e seria bem improvável todos se reencontrarem no mesmo dia. Eu era bem novo quando fui embora, é capaz deles sequer se lembrarem de mim... Eu não esperaria encontrar ninguém, até porque o ponto de encontro era em um hotel, mas de qualquer forma, eu queria fazer uma última visita ao lugar que passei quatro anos da minha vida.

- Hm... Será que vão me reconhecer? – Deixaria escapar meus pensamentos. Quando chegasse lá, daria uma boa olhada na fachada. O lugar parecia bem mais triste do que quando eu morava lá. A decadência era bem aparente, e eu só podia imaginar que provavelmente o lugar estava fechado. - ...Que lástima. – Cruzaria os braços e me aproximaria mais do prédio. Era uma tristeza ver aquele lugar em ruínas, mas estar em um lugar familiar era no mínimo reconfortante em uma cidade que havia mudado tanto. Começaria a pensar nas razões para isso ter acontecido enquanto adentrava o local, ocasionalmente rangendo os dentes por conta do frio. – Olá? Tem alguém aí? – Eu exclamaria, colocando as mãos em concha ao redor da boca para ampliar o som da minha voz. Se não houvesse resposta, sairia de lá rapidamente e me dirigiria ao hotel, onde provavelmente era mais quente.

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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySáb maio 15, 2021 6:30 pm



Ascensão dos Scavenger - 02
Sirarossa



Me dirigindo ao orfanato, não poderia deixar de notar as mudanças daquele lugar. Mesmo que eu tenha vivido minha vida inteira nessa ilha, não pude acompanhar muitas coisas que aconteceram, principalmente por estar cego pelo ódio e tristeza que marcaram toda minha infância e adolescência.

Eu me aproximava do meu antigo lar, apenas para ter minhas expectativas quebradas como vidro. O Orfanato Willbeck, o qual Ada trabalhou incessantemente para construir, estava apenas o farrapo. Uma faixa de interdição nos impedia de seguir muito adiante, enquanto a aparência do prédio em si não era das melhores. Estava abandonado por um tempo, e isso era inegável. "Será que Ada e Klein estão bem?" — não deixaria de pensar no meio dessa situação no mínimo caótica, enquanto esboçava um rosto triste e preocupado.

Enquanto observava a cena, pude perceber um rosto familiar e uma voz me chamando. Se tratava de Euntae, um dos meus irmãos.

— Opa Euntae! Há quanto tempo! — calorosamente o abraçaria e o cumprimentaria. Os anos de separação foram quebrados nesse momento, e o mínimo que posso fazer é demonstrar isso. — Bom, digamos que eu tô arrumando meus erros do passado hueheuheuuehuehe. — responderia à indagação de meu irmão, e logo retornaria. — Apesar disso, estou bem, sim, e você? — simpaticamente o perguntaria. Não era possível esconder a curiosidade. O que os outros estiveram fazendo durante os últimos anos? "Gostaria de ouvir cada uma das histórias alguma hora." — pensava um pouco desesperançoso. Onde estavam os outros?

Antes mesmo que eu perguntasse isso, Maka chegava na cena. Não pude deixar de sentir um sentimento familiar para mim nos últimos anos: raiva. Apesar disso, controlaria minhas emoções e evitaria causar qualquer cena. O nosso reencontro era prioridade, e, tirando isso, agora éramos adultos, deveríamos nos portar como tais.

— Bem, seria mais difícil hoje em dia. Eu não sou mais o mesmo de antes. — responderia sua "gentileza" de forma amigável, com um pequeno sorriso no rosto e uma expressão firme. — Acho que poderia dizer o mesmo de você, heuheuehueheuhe. — diria enquanto estendia uma mão para cumprimentá-la.

Como se a realidade estalasse na frente da mulher, ela parecia entender toda a situação, e sem ao menos se importar de segurar tais sentimos, ela demonstrava isso sem hesitação. Talvez seja a primeira - e única - vez que eu veria Maka dessa forma.

— Eu gostaria de saber também, mas aparentemente tô tão no escuro quanto vocês. — lamentaria pela minha falta de informações enquanto procuraria um lugar para me sentar. Precisava organizar meus pensamentos. Apesar de não mostrar por fora, ainda tinha uma certa preocupação com aqueles que cuidaram da gente em nossa infância.

Ficaria ali, matutando e esquecendo de certa forma o que estava ocorrendo no mundo exterior. Onde estavam todos? Ada e Klein, o que houve com eles? E o orfanato? São perguntas pertinentes, e no momento, sem resposta.

Antes que me desse conta, Maka falava comigo novamente, trazendo à tona um resquício do passado.

— Mesmo que Arthur seja meu amigo, há tempos que não tenho notícias dele. — responderia apaticamente.

Caso algum irmão aparecesse, rapidamente o cumprimentaria, escondendo a preocupação em meu rosto. Talvez essa pessoa soubesse do paradeiro dos outros, quem sabe?

— Olá, eu sou o John, lembra de mim? — estenderia minha mão calejada para um cumprimento firme, esperando o melhor daquele reencontro tanto esperado.


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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptyDom maio 16, 2021 12:59 am



Ascensão dos Scavenger
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Falas Pensamentos
Ao ouvir as primeiras palavras de Shachi, Mika esboçava um sorriso tênue de seus lábios, embora ainda não estivesse totalmente satisfeita com essa resposta, ao menos parecia agradecida pela consideração do Homem-Peixe. Deixando de lado a cantoria incessante do papagaio, quando abria seus olhos, a princípio, não conseguiu não esboçar outro leve sorriso enquanto acenava para a multidão que lhe encarava - depois de tanto tempo visitando algumas cidades a sereia já estava um pouco mais acostumada a receber aqueles olhares, embora ainda fosse desconfortável por facilmente notar a intenção por trás deles - mas seu próprio olhar realmente se perdia para o esplendor da cidade que era Sirarossa, além de perceber que seu companheiro fiel também admirava a mesma.

"Esse lugar não se compara a nenhum outro que fomos anteriormente, é simplesmente magnífico. Parece um lugar promissor para que uma estrela inicie sua carreira... fico entusiasmada apenas de imaginar as possibilidades." A azulada erguia ligeiramente seu rosto, a fim de contemplar ainda mais a beleza daquele lugar, embora seu mau humor ainda persistisse de alguma forma. No entanto, com a segunda resposta de Shachi, a Mizushima ficava parcialmente melhor; - Sim, sim, seria maravilhoso. - Afirmaria docemente, antes de complementar sua fala com uma nota. - Entretanto, devo admitir que fiquei interessada nessa cidade. Shachi, eu adoraria acompanha-lo na vista dela logo depois do descanso, está bem para sua... - Questionaria, sentindo-se interrompida pela cantoria da ave marinha, a qual Mika logo fez questão de gesticular para que tal cessasse sua voz. - E vou aproveitar esse tempo de descanso para ensinar Apollo a técnica correta para seu canto. - Deixaria um soar manhoso impregnar em sua própria voz, enquanto pegava com seus braços superiores o mascote para então mima-lo, fazendo movimentos circulares na barriga ave com o intuito de causa-lo algumas cócegas.

Quando enfim chegassem ao pretendido hotel, Mika se deixaria soltar um pouco das amarras que lhe prendiam. Os tentáculos da mulher-lula se dobrariam de forma a criar um pequeno banco improvisado, com a sereia sentando sobre eles e aguardando pacientemente na entrada no hotel. No primeiro momento, ela deixaria que Shachi cuidasse do processo de hospedagem, todavia, mantendo-se atenta a conversa para acompanhar o que estava se passando - caso notasse hostilidade por parte de alguns dos envolvidos, certamente seria necessária sua intervenção colocando dois ou três de seus "braços alongados" entre eles e depois sua própria aparição na cena; no entanto, percebendo que não houvesse problema nesse aspecto, Mika dirigia sua atenção novamente ao papagaio, que harmoniosamente se deslocaria para o colo da mulher prestando toda sua atenção nela. - Certo, vejamos como podemos começar... - Levaria seu indicador aos lábios, refletindo como seria o treinamento antes de fato procede-lo em seguida.



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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptyDom maio 16, 2021 11:47 pm

Sirarossa

Tarde
Temperatura ambiente: 10 graus
Horário: 16h48min



Arthur

Arthur ao trocar meras palavras e fazer alguns atos deixava de forma clara a atendente a sua frente sem jeito, a mesma que de modo tímido e de rosto avermelhado se ajeitava na cadeira e ficava olhando para você de um jeito agora um pouco mais atraída – Dicas? Hmmm, eu sempre ouço que os melhores caçadores de recompensa sempre estudam a presa que vão pegar, os mais exibidos só destroem tudo e ficam se vangloriando por que pegaram o procurado sem se importar com os danos financeiros pelos locais que passou – quando você dava o elogio em questão aos olhos da pequena atendente, a mesma quase que se derretia na cadeira – O-obrigado, você é muito bonito sabia? – Ela de modo evidente tentava retornar o seu elogio com mais outro, mas estava rubra de timidez e tropeçando em suas próprias palavras para dar um elogio eficaz.

E Arthur se mostrando um grande galante não perdia seu tempo ao ver que a mulher a sua frente respondia bem aos seus avanços, a convidando para um jantar no hotel mais grandioso de Sirarossa, a atendente ao ouvir aquilo ficava por alguns instantes paralisada com aquele pedido, mas ao ver que você já estava indo embora ela dizia com um tom mais alto para que pudesse ouvir - Irei para lá as Cinco e meia da tarde! Por favor esteja lá nesse horário– após isso ela se deixava se jogar em sua cadeira suspirando, provavelmente não era todo dia que alguém a chamava para jantar tão repentinamente, e provavelmente a moça nem tinha percebido a altura do caro galante.

Você ao voltar às ruas rapidamente se desprendia sobre a atendente que há pouco tempo tinha trocado elogios, e começava a pensava sem perder o seu tempo, indo em direção ao Hotel, que tinha sido o local demarcado para o encontro de todos os irmãos que tinham vividos no orfanato a muito tempo atrás, e não tinha demorado muito tempo para achar o gigantesco edifício luxuoso, era esplendoroso o tamanho daquele hotel, e quanto mais próximo do mesmo mais marcações indicavam a direção exata do local, como pessoas um pouco mais elegantes andando na mesma direção que a sua e placas indicando o caminho, e claro que dentro do edifício tudo ficava muito mais chique e elegante, e até mesmo o ambiente não te forçava a ficar corcunda, tendo espaço para você ficar plenamente de pé, mas voltando ao interior, tal sendo uma beleza indescritível de se ver, tudo sendo organizado e carismático ao olhar,  juntamente com pessoas de varias classes sociais que andavam para lá e para cá, falando sobre suas vidas e muito mais, demostrava que o Hotel era um local realmente muito bem frequentado, sendo quase impossível prestar atenção em seu próprio pensamento.

Arthur ao chegar ao atendente, que era um homem de certa forma barrigudo, respondia de prontidão você – Quartos? Temos varias vagas, mas que entram nos seus requisitos sugiro o quarto 160 no andar decimo sexto você terá uma ótima vista da cidade e servira bem... Sem querer ofender,  para seu tamanho um tanto especial caro senhor, isso ficará por 40 mil berries – o Homem de barriga de certa forma rechonchuda novamente atacava com respostas rápidas e com voz simpática – Temos um bar a sua esquerda meu bom homem, lá encontrara infinitas variedades de bebidas e fumos, tudo de boa qualidade e preço acessível.-

Arthur ao seguir em direção indicada entrava numa área aonde risadas e gargalhadas eram mais convenientes e uma musica festiva era tocada por uma pequena banda de cantores num palco muito ornamentado e detalhado, mas oque mais importava estava no certo do saguão aonde Arthur estava, um bar em formato circular com vários barmen atendendo inúmeras pessoas era oque você procurava, ao fazer o seu pedido depois de esperar uma pequena multidão deixar livre um dos barmen o mesmo respondia – Você é meio grandinho não é? Se preocupa não que temos algo para o seu tamanho, é comum pessoas grande como você vir visitar o hotel – O Barmen puxava conversa enquanto com seus dois braços trazia um copo quase equivalente ao torso do homem, e depois enchendo ele com uma garrafa do mesmo estilo, tais objetos que tinham sido trazidos por outro funcionário em instantes. Depois de Arthur já ter ganhado sua dose de rum ele rapidamente era entregue um charuto do tamanho do barmen, era até irônico o ver entregando o fumo a você – Vai ficar por 80 mil berries meu caro -

Nesse momento, uma agitação se formava da porta onde Arthur havia entrado, e para sua surpresa rostos conhecidos eram avistados bem ao centro dessa movimentação, sua querida amiga sirena acompanhada de um gigantesco tubarão baleia.

Kani

O Jovem garoto em meio ao frio de Sirarossa e usando roupas inadequadas para o mesmo clima estava imerso em seus pensamentos enquanto observava a cidade e vendo as grandes mudanças que tiveram em nove anos, era incrível de ser ver o quanto a cidade tinha crescido e mudado naquele meio tempo, tudo parecia mais prospero, e principalmente mais movimentado, mas o frio ainda era um problema e até por isso Kani reclamava de sua estupidez por não ter ido para a terra aonde cresceu sem estar com roupas adequadas, seria o mesmo tão ingênuo de saber como a terra aonde tinha passado bom tempo era fria e mesmo assim não ter se preparado?

Mas não parecia que o Garoto daria atenção a aquela situação tão cedo, focando em primeiramente se localizar, mas falhando miseravelmente, pontos de referencia ou tinham sumidos ou apagados da memoria depois de tanto tempo fora da ilha. Mas quando abordava alguém para conseguir informação, a mesma o encarava de modo surpreso pela sua vestimenta e te ignorava, mas uma mulher dava uma pequena corrida até você e respondia sua duvida – Opa! O orfanato que está interditado depois de ter tido um massacre? Ele fica mais ao leste da cidade, você vai saber onde é quando achar um bairro desabitado, e, mais uma coisa, por que esta vestido assim? – Mesmo que a curiosidade dominasse a mulher, tal parecia apressada, se despedindo com rapidez e indo embora sem dar tempo para você agradecer.

Enquanto seguia caminho em direção ao Leste e tentava, repetindo, tentava se aquecer, Kani ficava em seus pensamentos enquanto apreciava a cidade, era um bom jeito de se esquecer do frio, mesmo que tal temperatura ainda estivesse lá, de toda maneira Kani ficava cada vez mais incerto se todos estariam no ponto de encontro, se ele seria o único a se lembrar de uma promessa antiga e vários outros pensamentos pessimistas. Chegando ao local indicado, um bairro totalmente vazio, já era possível ver o Orfanato, e Kani claramente demonstrava tristeza em ver o antigo local aonde tinha crescido em péssimo estado, e mesmo tentando entrar, o portão estava trancado e uma placa em frente da mesma indicava oque a mulher de antes tinha falado, “interditado” e o motivo do por que a mesma mulher de antes já tinha explicado. Mas uma coisa era interessante, em frente ao edifício abandonado, três indivíduos muito familiares tinham uma conversa calorosa, enquanto isso você começava a se tremer mais ainda, iria pegar uma gripe se ficasse muito tempo naquele frio.

Mika

O Seu aceno era o suficiente para fazer alguns homens mais astutos se aproximarem de você, mas rapidamente eram barrados por Shachi que com um olhar intimidador assustando maioria que queriam dar alguma iniciativa em você – Humanos afobados – Shachi dava seu ultimo comentário enquanto continuava a guiar você, dando a você o espaço e o tempo para admirar mais um pouco da prospera cidade, que possuía edifícios de andares variados, mas aos longe no seu campo de visão você claramente via o provável Hotel que Shachi comentava, tinha dezenas de andares e era exuberante mesmo a distancia.

- Realmente, aqui é mais do que eu esperava, bom, eu tinha ouvido um pouco de Sirarossa, mas não esperava que fosse assim- Shachi dava o seu ultimo comentário, para depois voltar ao silencio não dando mais nenhum comentário no restante do caminho, deixando você e seu pet à vontade para os dois trocarem atenção até a chegada do objetivo.

Quanto mais perto do famoso edifício mais era possível ver sua beleza e riqueza, mas dentro era um cenário totalmente diferente, era extremamente movimentado e o nível de detalhamento era perfeito, um local que fazia jus ao renome que tinha obtido com o tempo, vários tipos de pessoas de raça e classes andavam pelo primeiro andar, e mais ao lado tinha até mesmo um saguão de dança com um bar em seu centro, aonde uma figura gigantesca parecia estar fazendo um pedido ao bar que era menor do que a própria figura. De toda forma Shachi não perdia seu tempo fazendo a reserva dos quartos por você, a mesma que rapidamente chamava a atenção do publico em sua volta pela sua beleza, e ainda mais os tentáculos a qual você se sentava.

- Vai dar 40 mil berries Mika, pedi um quarto de casal e... MAS POR QUE TEM TANTO HUMANO NA TUA VOLTA MULHER, DEIXA ISSO NÃO – Shachi falava zangado espantando mais uma leva de homens que queriam lançar elogios a você – Se você só por ser bonitinha já chama atenção imagina quando ficar famosa -

Maka, Euntae e John.

O Trio agora junto, mesmo que primeiramente, dois tiveram que deixar os sentimentos os tomarem ao ver o estado do Orfanato, tentavam afastar os pensamentos ruins com cumprimentos calorosos, e quando Maka chegou os cumprimentos tinham elevado, principalmente entre Euntae e Maka, deixando John só a ver a cena dos dois se abraçando e elogiando o corpo um do outro. Era no mínimo cômico ver o trio que tinha se formado ali, tal trio que no passado tinha certas brigas e amizades um tanto exóticas por serem crianças. Mas agora todos já estavam com uma idade muito mais avantajada, mas as ações não pareciam ter mudado, conversas iam e voltavam, mas nenhum sinal de ninguém mais do grupo de Irmãos, muito menos de Ada ou Klein, que em resposta aos gritos de Maka enquanto ela soltava seus sentimentos no portão, era recebida com o silencio.

John de certa forma aturdido com a situação que não parecia ter resposta aparente se sentava num banco da rua empoeirado com o tempo e extremamente frio, que ao sentar mesmo usando calças o frio era de se arrepiar, enquanto isso Euntae tinha uma discussão mental com sua esposa mentalmente, mas mesmo deixando escapar sua duvida sobre a esposa tinha ido, ninguém tinha dado muita bola, a não se Maka, que de modo até que rápido abandonava suas lamentações para ir ver o irmão o questionando com quem ele falava, mas prestando mais atenção sobre Euntae querer um cigarro se decepcionando com seu irmão.

Mas dentre tantos acontecimentos de uma só vez, uma nova figura aparecia, um jovem garoto pequeno que estava de regata no meio ao frio, tremendo de modo severo parecia estar tão surpreso quanto vocês sobre o Orfanato esta fechado, mas sendo rapidamente abordado por John, o mesmo que tinha uma vaga lembrança daquele jovem garoto que ele agora cumprimentava.

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MensagemAssunto: Re: Ascensão dos Scavenger   Ascensão dos Scavenger EmptySeg maio 17, 2021 1:26 am




Lembranças do Passado - 03

O sorriso estampado na cara do jovem revelava seu sentimento naquele momento, a felicidade que percorria todos os extremos do seu corpo era algo raro em sua vida e normalmente vinha acompanhada por momentos turbulentos. Contudo, Vasco não deixava nenhum tipo de sentimento negativo atrapalhar aquele reencontro memorável, ainda mais agora que aparentemente a relação de John e Maka tinham - mesmo que pouco - melhorado - Tirando alguns problemas da vida adulta, estou bem. - Respondeu ao seu irmão, evitando por hora entrar em maiores detalhes e também invadir o espaço daquele que em sua infância sempre foi o mais quieto e introvertido do grupo - Se fossemos mais espertos, tínhamos marcado um ponto de encontro, não é? Aqui foi o primeiro lugar que pensei, na verdade, não pensei que ele estaria em tal situação. - Bradou de maneira tranquila, evitando transparecer a leve brisa de tristeza que sentia ao pensar que o lugar da sua infância, hoje estava em outras ruínas - "Não se culpe, vocês eram crianças. Agora pense, como vai encontrar o resto dos seus irmãos? Faltam três, não é?" - A voz de Camélia ecoava pela sua mente e sua figura voltava a aparecer na visão do homem, estava em pé utilizando um vestido branco, com flores que ela carregava em seu nome bordadas por todo comprimento do tecido.

Maka como sempre se mostrava animada, sua voz trouxe Lee a si novamente após ficar brevemente perdido na beleza encantadora que sua noiva carregava - Malhando, trabalhando… tanta coisa aconteceu nesses anos minha irmã, creio que com você também. - Falou o homem que sentia a falta de algo, fingir estar a procura por cigarro trouxe o leve sentimento que a falta daquele vício vazia, ficar muito tempo sem fumar era algo que causava um certo desconforto ao homem, afinal, utilizava do fumo para aliviar sua ansiedade e estresse. Porém, uma série de falácias da Jabami por pouco não causavam uma dor de cabeças ao rapaz - "Havia esquecido o quanto ela falava, você não sente sua cabeça querendo explodir em cada frase?" - Perguntou mentalmente a sua noiva que gargalhava observando toda a situação - "Você falou que ela falava horrores, mas não imaginei ser tanto. GIGIGIGIIGI" - A figura da sua noiva rolava no solo enquanto gargalhava sem parar, já Eun utilizava de toda sua força para manter-se indiferente com relação àquilo.

O soco no portão da sua irmã novamente captava sua atenção ao ponto de Camélia sumir, parecia estranhamente se desfazer em pétalas - Calma, Maka. - Bradou aproximando-se da mesma - Deve ter uma explicação, primeiro precisamos encontrar os outros. Todos compartilhamos esse sentimento de frustração e tristeza ao ver nossa casa em ruínas, mas o desespero é desnecessário - Impassível como sempre mostrava um exímio Com relação aos seus sentimentos - Está sim, apenas pensei alto. - Bradou de maneira firme, tentando não dar brechas para um achismo de sua irmã ao leve deslize com relação à Camélia, sabia que ela não entenderia e muito mesmo Lee gostaria de entrar nesse assunto naquele momento - "Fique tranquilo, eu irei continuar aqui… preste atenção neles e lembre, você não está mais na nossa casa, precisa de um lugar para repousar, a noite está chegando" - Aquela voz doce que lhe trazia paz novamente era ouvida pelo homem, dessa vez a figura de Camélia não era vista pelo homem, mas ele sentia que ela estava ali, ao seu lado - O cigarro é apenas devido ao estresse, não precisa se preocupar. -  Respondeu olhando ao redor, buscava ter uma percepção maior daquilo que estava a sua volta, loja, hotéis e das pessoas que poderiam estar transitando por ali - Ninguém sabe onde está o Arthur, muito menos o Kani e a Kou. - Pausou aproximando-se mais de Maka enquanto olhava na direção de John - Precisamos arranjar um lugar para dormir, minha ideia era passar a noite no orfanato, mas dada as circunstâncias isso se tornou inviável. - Pausou sua fala enquanto notava a aproximação de sua irmã, a deixando o mais confortável possível - O que acham de irmos naquele hotel chique que víamos sempre na infância? Não sei como estão de grana, mas se juntarmos dá para passar a noite lá. Vocês não esqueceram o quão frio Sirarossa pode ser à noite, não é? - Finalizou sua fala.

Um garoto surgia próximo à John ou havia sido John que foi até a criança? Eun não tinha uma real noção de como aquele encontro ocorreu, contudo, aguardava de maneira tranquila o desenrolar daquela prosa que provavelmente ocorreria - Maka, por acaso soube algo com relação a nosso pai durante esses anos? - Um assunto talvez mal resolvido ou que foi unicamente ignorado principalmente por Vasco durante todos esses anos de vida havia sido pontuado naquele momento - Algum tempo atrás quando minha… - Pausou, sua mente parecia estar em conflito entre o desejo de falar com sua irmã, aquela com quem tinha uma relação mais afetiva dentre todos os irmãos e o mesmo tempo sabia que falar poderia trazer à tona toda aquela tristeza novamente - "Fale, você sabe mais do que ninguém que precisa. Não sabe quando terá outra oportunidade como está." - Falou Camélia que estava agora ao seu lado, sua cabeça estava apoiada no ombro do rapaz que ergueu seu braço colocando-o em volta do ombro da mulher, como se estivesse a abraçando - "Ok." - Respondeu mentalmente - Quando minha noiva ficou grávida eu pensei pela primeira vez durante anos nele, não tenho a mínima ideia de quem realmente ele é, porém, pensei que talvez fosse algo bom descobrir o nosso passado. - Bradou em um tom sereno e, ao mesmo tempo, levava em suas palavras uma certa tristeza - Antes que pergunte, eles estão mortos. Não lembro quem foram os culpados, o único que sabe é meu sogro… mas não tenho notícias dele desde a morte de Camélia. - Novamente pausou sua fala enquanto sentia uma lágrima escorrer pelo seu rosto, seguida de uma e outra - Rezo diariamente para me lembrar dos rostos daqueles que fizeram isso com ela, mas eu não consigo, eu não consigo Maka! - Por fim o choro tomou conta do homem por diversas vezes imaginou o reencontro com sua família e em nenhuma das vezes sequer cogitou a ideia que desabaria em lágrimas daquele jeito - Nós estamos bem, digo, eu estou bem. Precisamos ir ao hotel, preciso de um banho e um cigarro para por minha mente em dia. - Balbuciou o homem que olhava para John, tentando ver se ele ainda estava na companhia da criança - Chame o John, por favor. Se ele quiser levar a criança, peça-o para assim fazer. Aliás, não conte nada aos outros. - Finalizou enxugando suas lágrimas com ambas as mãos, sentia um abraço carinhoso pelas duas costas de Camélia, sua loucura era tamanha que ele poderia sentir até mesmo o coração da figura batendo - "Não chore, você sabe que estaremos sempre  juntos." - Falou a mulher em meio a soluços, ambos em vida eram extremamente ligados e no após os acontecimentos isso não mudou, se bem que aquilo tudo era simplesmente a mente caótica do homem agindo.


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