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All Blue

É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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I - Florescer improvável

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Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
I - Florescer improvável Qui maio 13, 2021 1:02 am
I - Florescer improvável

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Dante di Tresigallo. A qual não possui narrador definido.

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Reepz
Pirata
Re: I - Florescer improvável Qui maio 13, 2021 6:31 pm
Aqui vamos nós
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 01 ~
*Dante di Tresigallo


Há muito tempo que Dante não sentia a sensação de estar sozinho no mundo. Após a morte de sua mãe adotiva, Madame Brian, o bordel em que cresceu perdeu o sentido. Apesar de ter muito carinho pelos funcionários, o local seria eternamente um fantasma de sua mãe, portanto, precisava sair e seguir o seu próprio caminho. Afinal, Dante queria ter aventuras no mar e ser muito famoso um dia, gostaria até mesmo de ter o seu próprio reino! Seria impossível cumprir esse objetivo se ele ficasse preso em uma casa de prazeres no meio de West Blue para sempre. Entretanto, antes de largar completamente o passado para trás, há uma ponta solta que precisa ser resolvida de uma vez por todas.

Ora, como esquecer daquele fatídico dia? Dante ainda era um garoto órfão sobrevivendo de furtos aqui e acolá. Em um desses dias, o azar lhe bateu à porta: teve que enfrentar um soldado da Marinha ainda enquanto criança. Obviamente foi completamente subjugado e humilhado. As marcas desse dia, ou melhor, as cicatrizes em seu rosto não o deixavam esquecer daquele maldito marinheiro, que agora havia sido promovido a sargento da Marinha. “Macdu…” - amaldiçoaria o nome em sua mente, enquanto fitava os infinitos rios que cortam Sirarossa. Viajaria em pensamentos e lembranças por um tempo, visto que estar sozinho nas ruas era algo muito nostálgico para o ruivo que já havia vivido aquilo em sua infância. A diferença é que agora ele é um homem forte e capaz de enfrentar a tudo e a todos. Por sorte, também carregava um punhado de berries de uma vaquinha que os funcionários do bordel haviam feito como presente de despedida a Dante.

“É, estou de volta, para felicidade ou não desse pessoal hahahaha” - gargalharia sozinho ao começar a andar pela cidade - “Bom, o nome do marinheiro eu já tenho, Macdu, mas não sei nada além disso… se tem alguém que pode me ajudar nisso é um daqueles velhotes mafiosos… mas antes de ir até eles, preciso mesmo é arrumar uma arma!”. Como Dante não sabia nada sobre o seu desafeto, ele precisaria coletar informações para traçar um plano de vingança. E quem melhor para ter essas informações do que os mafiosos que controlam Sirarossa? Eles poderiam solicitar um favor ou outro em troca da informação, mas o que poderia dar errado?

Devido ao seu passado infame, Dante sabia que os civis provavelmente o olhariam torto e poderiam se recusar a atendê-lo. Então, seguiria diretamente para o local que se sentia mais à vontade: o submundo. Buscaria na memória o mesmo caminho que fazia para vender mercadoria roubada quando era criança, preferencialmente procurando os mesmos “homens de negócio” que estava acostumado a lidar. Não esperava ter problemas para encontrá-los, afinal o ruivo fazia parte deste mundo. Considerando que encontrasse esses comerciantes escusos, procuraria por uma loja de armas. Se fosse atendido por uma mulher, mudaria a feição como se estivesse espantado e diria:

- Nossa! Eu vim aqui comprar uma espada, mas isso pode ficar para depois - seguiria dizendo ao se aproximar da moça, preferencialmente segurando a mão dela - Qual é a vossa graça? Poderíamos nos encontrar depois? Eu me chamo Dante di Tresigallo, acho que você já pode ter ouvido falar de mim - posaria como um galanteador educado, estufando o peito e com a postura ereta, assim como aprendeu com os funcionários do bordel. Independentemente da resposta, seguiria dizendo - Bela dama, preciso de um favor seu. Eu quero trocar umas palavrinhas com quem manda na cidade: Nava, Costa ou Nista, pode ser qualquer um deles. Você poderia me apresentar a eles ou me indicar alguém que pode? - aguardaria ansiosamente pela resposta e seguiria qualquer instrução que lhe fosse passada. Para finalizar o diálogo - Ah! Já ia me esquecendo, a espada, uma de qualidade por favor, hehehe - pagaria o valor que lhe fosse solicitado.

Em caso de ser atendido por um homem, a postura não seria muito diferente. Chegaria ao local com um sorriso no rosto e falando em alto e bom tom - E aí, chefia. Tudo certo? Qual espada eu consigo por isso aí? - lançaria o saco com o dinheiro em direção ao atendente. Com a espada já em mãos, seguiria dizendo, mas se aproximaria e falaria baixo para ninguém mais ouvir - Bom, eu quero trocar umas palavrinhas com quem manda na cidade: Nava, Costa ou Nista, pode ser qualquer um deles. Tem como você me ajudar nessa?


~ Informações ~


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Vrowk
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Vrowk
Estagiário
Re: I - Florescer improvável Qui maio 13, 2021 8:51 pm
Não há para onde voltar
Faziam alguns dias que havia voltado a Sirarossa, meu lar… Não… Minha terra natal, meus antigos lares haviam sido destruídos bem na minha frente, aquela ilha em que eu estou não é nada mais, nada menos que o lugar que eu nasci. Não há um lar para voltar, mas pelos menos posso recomeçar aqui. Meus olhos se voltaram para os arredores para tentar me localizar, já que na última noite eu apenas entrei em qualquer lugar para poder dormir. Olharia ali e acolá para me encontrar naquela cidade, tragaria um pouco do ar e passaria a me mover. Tinha um objetivo em mente e ficar parado ali, naquele lugar não me faria alcançá-lo.

Meu objetivo me lembrava do meu passado e meu passado me causava dor. “Essa cicatriz ainda continua queimando...” Tocaria no meu peito, deslizando o dedo sobre o corte que Sargon me fizera, essa é uma lembrança da minha fraqueza, que ficaria na minha pele por toda a minha vida. “Eu só sobrevivi por sorte.” Fechei o punho em frente ao meu coração. “Vou ficar mais forte, vou criar um lugar em que nada disso jamais aconteça de novo!” Meus lábios se comprimiriam e meu cenho se fecharia, estaria determinado a fazer concretizar aquele projeto.
Mas minha determinação não serviria de muito no momento… Eu não sabia por onde começar, não sabia como começar uma nova gangue e muito menos sabia como criar uma nação… Ficaria parado encarando o nada, em um lampejo meu rosto se tornaria algo mais alegre e tranquilo. - Se me lembro bem, essa cidade tem um museu de artes, acho que lá eu devo conseguir ter alguma boa idéia do que fazer! - Falaria aquilo, quase como um sussurro, ao passo que me manteria em movimento.

Voltaria minha atenção aos arredores, mais precisamente às pessoas que estivessem por ali, pois precisava saber onde era o museu. Me aproximaria de alguém, um sorriso singelo brincaria em meus lábios até que quando chegasse perto o suficiente deixaria a voz fluir por dentre os meus lábios. - Olá, tudo tranquilo, baixinho? - Mostraria um sorriso com alguns de meus dentes. - Eu to procurando o museu da ilha, você pode me dizer onde fica? - Quando recebesse ou não a resposta, me curvaria em cumprimento e diria. - Obrigado e tenha um bom dia! - Se não tivesse descoberto onde o museu ficava, continuaria perguntando, até que descobrisse onde ficava aquele lugar maravilhoso. Quando por fim me fosse revelado onde poderia passar alguns momentos apreciando a arte, iria até aquele lugar.

No meio do caminho para o museu, sentiria que algo estaria errado comigo, faltava algo em minhas mão em meu corpo… Começaria a me sentir pelado e a cada passo ficaria mais difícil de continuar andando. “Sério… Por que to me sentindo assim? Isso ta muito estranho!” Olharia para minhas mãos e notaria o que me faltava. “Atá, eu to desarmado, hahahaha, que loucura. Tenho que conseguir uma arma.” Olharia ao redor procurando uma loja de armas por perto, não vendo uma no meu caminho, daria de ombros e mostraria o beiço e ergueria minhas mãos. - Acho que não tem muito o que fazer, vou dar uma passeada e vou encontrar a loja. -

Caminharia tranquilamente enquanto procurasse pela loja de armas, não deveria ser tão difícil encontrar uma loja desse tipo em uma ilha como Sirarossa, não é? Ao encontrar a loja de armas entraria nela com menor alarde que um touro de 3 metros de altura pudesse causar. - Opa, tudo bem? To procurando um par de manoplas e um escudo, vocês tem por aqui? - Se os itens fossem mais caros do que eu pudesse pagar, só compraria a manopla. Ao conseguir os itens pagaria por eles, faria um aceno para quem quer que estivesse vendendo as armas. Por fim, seguiria meu antigo rumo
 
Feito por Vrowk/Mando :)


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Hoyu
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Hoyu
Narrador
Re: I - Florescer improvável Sex maio 14, 2021 10:10 pm

MANHÃ EM SIRAROSSA!



  • Dante di Tresigallo

Caminhando pelas ruas de Sirarossa, memorias do seu passado pela mente inquieta de Dante, em um constante lembrete do que ele precisava fazer naquele momento. Macdu era seu alvo, mas como chegar em alguém que não conhecia e ainda por cima desarmado? Preparações eram necessárias para que isso pudesse ser feito. Primeiro, uma arma, depois, informação, por fim, todas as peças se encaixariam nos seus devidos lugares. Para sua sorte, Sirarossa tinha tudo que ele precisava para isso, e com sua experiencia em lidar com a parte sombria da ilha, só precisava saber onde revirar. Sob o sol logo antes do meio dia, barcas passavam ao seu lado, balançando com o movimento da água, com passageiros admirados com a beleza da cidade. Seguindo ao lado de um dos canais à oeste da cidade, Dante repetia o trajeto que já havia feito várias vezes em sua infância após um roubo, virando na terceira esquerda e entrando em um beco cheio de lixo, com uma porta lateral de ferro meio enferrujada. Três batidas, uma batida, depois três batidas de novo, e a porta era aberta do outro lado por um homem alto e forte, que abria passagem para uma escada que descia para os fundos antes de fechar a porta novamente logo que o homem entrava.

A escada não era muito bem iluminada, tendo apenas algumas poucas lâmpadas, ficando meio escura em alguns pontos, já que não possuía nenhuma entrada para luz natural, mas aquilo não era nenhum problema para Dante, que via tudo de forma perfeitamente clara enquanto descia os degraus até chegar em uma sala mais aberta, com armas por todos os lados, além de outras mercadorias em menor quantidade. Aquelas eram mercadorias que não podiam passar pelo radar da marinha, a maioria roubada ou traficada, um ambiente perfeito para os negócios do ruivo. Logo atrás do balcão estava uma mulher de olhos puxados e com um cigarro na boca, que observava atentamente cada movimento de Dante em seu estabelecimento, mas não precisou de muito para conquistar sua atenção, que foi falar com ela assim que percebeu sua beleza feminina.

Com a aproximação do homem, em seus trejeitos galanteadores, ela esboça um sorriso quase imperceptível, como se aquilo fosse divertido. - O arruaceiro que fica arrumando confusão? Devo dizer que sua fama não faz jus ao cavalheirismo. Lihua Yu. - Ela oferecia a mão para o ruivo segurar de forma bem despretensiosa, como se aquilo fosse um espetáculo e ela quisessem ver até onde iria. - Os peixes grandes logo de cara, tigrão? Não é qualquer um que pode falar diretamente com eles, precisa saber com quem falar. Mas você tem sorte, hoje após o meio dia uma nova exposição no museu Nava, e o encarregado de fazer tudo seguir como planejado é Faustino Faustino DeMarco. Se quer fazer negócios com a família Nava, é com ele que você quer falar. - Com o novo pedido, ela pega uma espada e coloca no balcão. - A espada ficar por B$ 235.000, o conselho fica por B$15.000.


  • Franky Tanky

A cicatriz no peito de Franky queimava com a memória vivida do mink que a havia eternalizado em seu corpo, memoria que mostrava que ainda tinha um longo caminho pela frente. Mesmo assim, começar do zero não era fácil, e por mais que soubesse o que precisava fazer, não sabia como fazer isso. Ao seu redor, pedestres passavam, evitando se aproximar demais do enorme mink, e casais que usavam as barcas para passeios românticos olhavam para ele a distância, apontando e cochichando entre si. Avistar um mink por aí, ainda mais um tão grande, não era algo tão comum, e enquanto andava pensando no que fazer, acabava trombando com um casal de jovens andando de mãos dadas por causa de seu largo corpo. - Kyaaaa! - Tomando um susto, a garota se escondeu atrás do namorado. - N-não é um daqueles homens fera s-selvagens? - O garoto parecia mais calma, e só olhava pra ela espantado com a reação. - Deixa disso, Irene. Você acredita em tudo que te dizem. Foi mal por isso, grandão, estava distraído e não vi você. - Mesmo assim, ela não saia de trás do garoto.

- O museu Nava? Ahn... - Ele olha ao redor, tentando se situar, antes de apontar na direção em que vieram. - Segue reto aqui, passa pro outro lado do rio na primeira ponte, depois vira a segunda direita. Vai chegar em uma praça com o museu. Se o que quer é ver a exposição especial de hoje, é só a partir do meio dia, então só daqui a pouco. - Se despedindo, os dois se afastam, deixando o touro para trás. Percebendo então que estava desarmado, Franky segue o caminho descrito procurando por uma loja de armas, e logo antes da ponte que deveria cruzar, encontra uma pequena ferraria, com a porta um pouco menor que si, tendo que se abaixar para entrar e vendo um homenzinho barbudo nos fundos martelando em uma arma, com várias outras armas e equipamentos na parte da frente da ferraria, mas que fica surpreso com a chegada do touro. - Ora, não é um cliente que se vê todo dia. Em que posso ajudar? - Largando a arma que estava moldando e tirando as luvas, ele se aproxima do mink. - Hmm, se quiser algo bom, tenho manoplas e escudos na faixa dos B$250.000 cada, mas se estiver sem dinheiro tenho também uns protótipos que fiz e que não ficaram tão bons, posso vender eles por B$ 125.000, o que vai ser?
Vrowk
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Vrowk
Estagiário
Re: I - Florescer improvável Sáb maio 15, 2021 4:17 pm
Indecisão é algo complicado
Fala ~~ Pensamento


Ahh o amor… Apesar de já ter amado meus pais e meus irmãos e irmãs, jamais havia sentido o amor romântico. Apesar disso, era muito lindo ver pessoas dedicando suas vidas para ficar com a pessoa amada. Um sorriso bobo se estampou no meu rosto. Acabei percebendo que tinha algo de estranho com os casais que estavam navegando no rio, eles me encaravam como se fosse algum tipo de monstro gigante. Um grito me tirou daquele transe, uma garota se escondia atrás de seu par, aquilo era um tanto fofo e não consegui não deixar o sorriso ganhar mais espaço no meu rosto ao mesmo tempo que tentava lutar contra aquela expressão. - Que? Vai ter uma exposição especial? Isso parece imperdível. - Falei um tanto entusiasmado, deixando a empolgação transpassar meus olhos. Me despedi do casal após ouvir tudo e parti seguindo as instruções daquele jovem rapaz.

Cheguei até uma ferraria, era nostálgico ver alguém trabalhando tão arduamente em algo, me lembrava meu pai que embora  fosse um coelho anão era muito forte e habilidoso com as ferramentas de forja e o manuseio de equipamentos pesados. O ferreiro nanico me chamou a atenção, mais pela sua barba do que por qualquer outra coisa, minha barba não cresceu nem um fio desde que cheguei a maioridade, e fiquei pensando que talvez ela nunca crescesse, isso me deixou um pouco preocupado por um instante. A conversa não me seguiu muito bem… Um protótipo não seria algo muito bom, afinal, como poderia confiar em uma arma incompleta em combate? Bah… Seria perigoso demais, mas também não seria uma boa ideia não levar um escudo, talvez fosse difícil me proteger de golpes sem um escudo.

A pequena indecisão tomou minha mente por alguns instantes, mas acabaria tomando uma decisão sensata, seria muito melhor ter o escudo, já que no fim, poderia dar socos com as minhas mãos e mesmo usar outras partes do corpo para quebrar a cara de alguém.

- Meu bom ferreiro! O que eu queria mesmo é levar sem pagar…- Daria uma risada espalhafatosa.  -  Eu vou querer um escudo, por favor! - Diria em um bom tom, sacando todo meu suado dinheiro do bolso. - Ele vem acompanhado de algo para eu carregá-lo? Tipo nas costas? Vai ser muito irritante ter que ficar usando ele nas minhas mãos toda hora, imagina como deve ser usar o banheiro com um escudo nas mãos, cara deve ser uma loucura, e pra limpar a bunda? - Ao terminar a frase levaria um tempo para imaginar o que falei e depois ficaria um bocado pasmo com minha própria piada e o pensamento de limpar a bunda enquanto segurava o escudo com uma das mãos. Pegaria o escudo e pagaria ao homem. - Até mais parceiro! - O tom das palavras seria animado, mais pelo escudo do por qualquer outra coisa e por fim seguiria o meu caminho.

Continuaria seguindo meu caminho rumo ao Museu. Aproveitando a pequena caminhada tentaria experienciar o clima, ver se havia Sol, ou se as nuvens estariam cobrindo os céus, sentir os ventos em meus pêlos… “Tenho que conseguir ter alguma idéia logo! Como será que eu construo uma nação?” A questão tomaria um pouco mais de espaço na minha mente do que no meu passa-tempo anterior.

Chegando ao museu iria logo ver sobre o que era a tal exposição especial. Estaria curioso de mais naquele instante, daria voltinhas procurando uma placa ou outra que possuísse alguma explicação para que pudesse lê-la e depois de encontrar ou não, iria falar com alguém que estivesse por ali. - Bom dia, como vai? - Diria aquela cordialidade esperando uma resposta. - Você sabe sobre o que vai ser a exposição? - Olharia nos arredores para ver se alguém estava entrando no tal Museu Nava. - Sabe que horas vai começar a exposição? -  Esperaria a pessoa me responder e no fim, agradeceria-a e por fim me despediria. Se o museu estivesse aberto a visitações já entraria no mesmo para ver o que estaria acontecendo lá dentro.


Feito por Vrowk/Mando Smile


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Reepz
Pirata
Re: I - Florescer improvável Sáb maio 15, 2021 5:34 pm
Em contato com a máfia
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 02 ~
*Dante di Tresigallo


Algumas coisas aparentemente nunca mudam. Andando pelos canais da cidade, Dante podia admirar a mesma arquitetura singular e fantástica de Sirarossa. Os canais cortando a cidade impressionam o ruivo da mesma maneira que o impressionaram quando criança. Porém, nem tudo era perfeito. Para chegar aos estabelecimentos escusos, era preciso passar por becos pouco iluminados e cheios de lixo. A mínima possibilidade de se sujar com aquela espelunca já fazia os nervos do protagonista saltarem. É até difícil descrever o asco que ele sente pela sujeira.

- Urgh, tsc. - cuspiria resmungos de insatisfação enquanto tentasse pisar cuidadosamente onde não havia sujeira.

Após passar pelo homem intimidador, descer alguns degraus mal iluminados, finalmente Dante chegou aonde queria: uma boa loja de mercadorias “perdidas”. Mas o que chamou mesmo a atenção do homem foi a atendente. Uma moça de beleza exótica com postura bastante segura e atraente. Sem perder tempo, ambos atuavam em uma pequena brincadeira de flerte. Em resposta à apresentação da atendente, Dante arrumaria a postura estufando o peito e entrelaçando os dedos direitos no cabelo para jogar os macios fios ruivos para o lado direito.

- Arruaceiro? Ah sim, arruaceiro, cavalheiro.. eu posso ser tudo isso e o que mais você quiser hehehe - com a mão esquerda, seguraria gentilmente a mão da moça e seguiria dizendo - Lihua Yu, é um prazer te conhecer… Esse nome é muito bonito, é um nome estrangeiro? Gostaria de ouvir sua história mais tarde… - após as instruções de como contactar a família e receber a espada, Dante soltaria a mão de Lihua para amarrar confortavelmente a espada na lateral esquerda do cinto que carregava. - É exatamente disso que eu preciso - diria sentindo o peso da espada e dando uma boa olhada nas suas características, em seguida voltaria a olhar para Lihua - E sim, é claro que vou atrás dos peixes grandes, apenas as melhores pessoas chamam minha atenção - finalizaria com uma piscada maliciosa de olho esquerdo para Lihua, ao mesmo tempo em que entregaria o dinheiro do serviço.

Finalmente sairia daquele lugar sujo e escuro para se dirigir ao famoso museu Nava. Como alguém que nasceu e cresceu na cidade, não deveria ter dificuldade de encontrar o museu, a não ser que ele tenha criado pernas e mudado de lugar. De qualquer forma, caso a memória não fosse o suficiente para acertar o caminho, procuraria por alguma criança para perguntar o caminho, já que provavelmente a maioria dos adultos daquela cidade ficariam intimidados ou tratariam o ruivo mal.
- Ei, pequeno, para onde fica o museu Nava? Valeu. - seguiria perguntando até que alguém o indicasse o caminho.

“Bom, eu não sei se precisarei pagar alguma coisa para entrar no museu, então acho que é melhor ir precavido hehehe”, pensava maliciosamente. Como dito, durante o caminho até o museu, Dante tentaria “coletar” algum dinheiro. Isto é, com toda a sua perícia e experiência, andaria a passos leves em meio a grupos de pessoas, deslizando suavemente a mão para dentro dos bolsos delas e agarrando a primeira coisa que tocasse os dedos. Guardaria o dinheiro ou objeto furtado nos bolsos da calça assim que os pegasse. Não seria ganancioso, apenas uns três furtos seriam o bastante para o ruivo. Afastar-se-ia das pessoas que havia roubado para que pudesse checar quanto dinheiro conseguiu. Obviamente só furtaria e checaria o dinheiro após olhar em volta e verificar que nenhum marinheiro ou segurança estaria próximo.

Chegando ao museu, procuraria por algo que parecesse uma recepção. Como aquele era um estabelecimento da máfia, Dante acreditava que não fazia sentido em manter as aparências, portanto, questionaria o recepcionista ou qualquer funcionário presente:

- Olá olá, calma que eu não vim roubar o museu heheheh - brincaria levantando as mãos como se estivesse rendido - Fiquei sabendo que o Faustino DeMarco estaria aqui… eu gostaria de vê-lo - finalizaria falando com uma feição um pouco mais séria. Seguiria qualquer instrução que fosse feita a fim de se encontrar com o mafioso.


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Hoyu
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Hoyu
Narrador
Re: I - Florescer improvável Ter maio 18, 2021 6:06 pm

MANHÃ EM SIRAROSSA!

 

  • Dante di Tresigallo

Trocando olhares com Yu, a mulher parecia mostrar certo interesse no ruivo, acompanhando-o com o olhar enquanto oferecia sua mão para o galanteador. - Sim, não nasci em Sirarossa, vim do País de Kano, um lugar adorável. - De trás do balcão, uma grande serpente subia pelo corpo da mulher, se apoiando em seus ombros e encarando Dante, mostrando logo em seguida sua língua bifurcada. Após os negócios serem feitos, o ruivo seguiu novamente em direção à escada, sendo observado pela mulher, que apoiava seu rosto nas mãos e cotovelo na mesa até que sumiu se sua linha de visão. Saindo novamente para a luz do dia, era até mesmo cegado por um instante, tamanha era a diferença de iluminação entre o lado de dentro e a loja fora da lei, mas logo se acostumou novamente com a luminosidade e se viu mais uma vez naquele beco sujo que tanto lhe aterrorizava, afinal um passo em falso feria o suficiente para acabar sujando seus sapatos o até suas calças em lixo fedido.

Felizmente não havia tanta sujeira espalhada pelo chão, estavam mais amontoadas no fundo, e sem que ninguém notasse, Dante se juntou novamente às pessoas que andavam despreocupadamente pelas margens do rio. Com uma arma e informação, agora restava apenas seguir para o museu para fazer contato com quem realmente poderia lhe ajudar. E por sorte sua memória era boa, e conseguia lembrar com clareza as direções que deveria tomar para chegar no museu, mas passando pelos grupos de pessoas no meio do caminho, decidiu que antes de sua próxima parada seria bom juntar fundos para caso fossem necessários, o que obviamente significava fazer alguns furtos discretamente. Sua primeira vítima, na qual viu uma boa oportunidade para bater carteira, foi um jovem que estava andando distraído junto com amigos, colocando rapidamente a mão em seu bolso e agarrando algo fino e quadrado enquanto eles se afastavam e riam do rapaz furtado. - Eu to falando que ela gosta de mim! Parem de rir! É sério! - Logo em seguida uma mulher vestida de forma elegante, parecendo ter bastante dinheiro, e segurando 5 coleiras de seus 5 labradores, que a puxavam de um lado para o outro. Ela estava focada demais nos cães para perceber o furto, e ao colocar a mãe em seu bolso pegou o que parecia uma sacolinha ou trouxinha, que logo guardou consigo.

Logo que furtou a mulher, avistou outra vítima perfeita: um homem ruivo usando um cachecol longo, que falava com alguém através de um baby den den mushi, com o fone cilíndrico em seu ouvido esquerdo. - C-claro que não, chefia. Vai dar tudo certo, confia. - Passando e colocando a mão no bolso dele, sentiu o toque de couro, com forma quadrada e fina que identificava imediatamente como uma carteira devido à sua experiencia com roubos, tomando-a para si. Mas assim que tirou a mão de seu bolso, repentinamente o homem caiu no chão e olhou para trás. Com aquela sequência de eventos, não seria surpresa se o sangue de Dante gelasse, acreditando que havia feito o homem cair sem querer e sido pego, mas logo em seguida o ruivo olhou para baixo, percebeu que estaca com os cadarços desamarrados e se levantou. - Foi mal, chefe. Tava distraído e pisei no meu cadarço. Melhor falarmos quando te encontrar no ca... - Logo ele se afastou, ficando inaudível pela distância, e Dante podia suspirar aliviado.

Olhando em volta e indo para um local vazio para checar seus ganhos, tirou primeiro de seu bolso a carteira que havia acabado de furtar, mas ao abri-la, viu que continha apenas B$50.000, além de um pequeno papel dobrado escrito “A5F77”, número que não significava nada para ele. Logo em seguida, tirou do bolso o retângulo fino que furtou do jovem, e viu se tratar de uma barra de chocolate ainda lacrada. Por último, havia a trouxinha que roubara da mulher com aparência de ter muito dinheiro, o que poderia significar algo valioso, mas ao tirar ela do bolso, vendo se tratar de uma sacola plástica, e ao abrir, sentiu um cheiro forte e nojento a pilha de cocô de cachorro que estava na sacola, espalhando o fedor pelo ambiente. Não havia sido lá o melhor dos furtos, mas não havia tido nenhuma complicação, e conseguiu uma coisinha ou outra, seguindo novamente em direção ao museu.


  • Franky Tanky

Após uma agradável interação com um jovem casal, mesmo que a garota parecesse assustada com sua aparência animalesca, o mink seguiu de bom humor até uma ferraria, onde foi recepcionado pelo dono do estabelecimento, que parecia cansado e suado do trabalho manual. - Infelizmente eu tenho contas para pagar. Minha filhinha vai se casar, preciso bancar o casamento. Aqueles vestidos são caros, mas ela fica tão bonitinha nele... - Ele parecia não ter entendido a brincadeira de Tanky, sem senso de humor, mas também não parecia incomodado com o pedido. Na verdade parecia um pai coruja aproveitando a oportunidade para falar da sua filha. - Um escudo? Quer dos bons, né? - Ele ia até os fundos, verificando os escudos que tinha, aparentemente procurando um com tamanho apropriado para o grande touro, e voltava com um escudo de aparência rígida e bem feito.

Seu comentário sobre o uso do escudo ao ir para o banheiro poderia parecer constrangedor para uma pessoa normal, mas aquele homem parecia já ter lidado com todo tipo de coisa, e respondeu com cara limpa. - De armadura é ainda mais difícil. Um cliente meu já chegou até a pedir para eu fazer uma portinhola na área da poupança para ele poder fazer as necessidades sem ter que tirar tudo. Não se preocupe, esse escudo tem uma fivela de couro, vai poder colocar nas costas com ela. - Já com o equipamento que precisava em suas mãos, o touro seguia então em direção ao museu, que esperava lhe dar alguma inspiração.


  • Ambos


Duas pessoas que não se conheciam, que mal sabiam da existência uma da outra, mas que tinham um destino em comum: o museu Nava. Seguindo o caminho até o ponto turístico da ilha, os dois conseguiam ver uma pequena praça com muitos civis, que pareciam estar ali para ver a abertura da exibição. A maioria estava com roupas de frio, visto que o clima da cidade não era tão quente, e hoje não estava mais ameno, mas o céu limpo e o sol iluminavam o lugar, lançando um feixe de lux principalmente sobre o próprio museu, com sua arquitetura majestosa que se destacava das outras construções dos arredores, parecendo por si só uma belíssima obra de arte. Por cima da entrada havia uma faixa escrito “Exibição de esculturas de Montecarlo Dante” com a data de três dias seguidos, começando pelo dia de hoje, escrito também logo embaixo “Entrada Gratuita”, e logo em frente à pequena multidão havia dois individuos em um pequeno palanque improvisado, um homem com a barba por fazer e um cigarro entre os dedos e uma mulher de cabelos ruibos como fogo e com um den den mushi microfone em suas mãos.

Sendo observada por todos os presentes, a mulher começou a falar com todos. - Obrigado por comparecerem para a abertura da exibição especial do Museu Nava de Belas Artes. Hoje, estamos para inaugurar uma nova e especial exibição, com as esculturas de Montecarlo Dante, o famoso escultor do East Blue, que trouxe parte do seu acervo para o nosso museu. A exibição ficara aberta por três dias, então aproveitem. - Com um olhar da mulher, o homem andou até as portas duplas do museu e as abriu, de forma a abrir oficialmente o museu e a exibição. Enquanto as pessoas entravam, Dante podia notar claramente a presença de um homem touro alto, que se destacava da multidão, mas aos olhos de Tanky nenhum dos humanos pareciam se destacar, tirando os dois que estavam literalmente em destaque no palanque improvisado, abrindo a exibição. Dante reconhecia também que o homem com o cigarro era que ele procurava, que entrava para o interior do museu junto das pessoas, ao lado da ruiva.

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Re: I - Florescer improvável Qui maio 20, 2021 1:16 am
Em contato com a máfia
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 03 ~
*Dante di Tresigallo


"País de Kano, então é deste lugar que veio essa beldade? Então já sei qual vai ser o primeiro lugar que eu irei depois de sair de Sirarossa hehehe…”, pensava como um bobo apaixonado ao ouvir as palavras de Yu e sonhar em como seria o país da moça. “Mas tomara que as mulheres lá não sejam tão excêntricas assim hahahah”, ria internamente de nervoso ao ver a cobra surgindo no balcão. Afinal, que tipo de pessoa consegue se manter tão tranquila perto de um animal daquele? Apenas malucos! Enfim, negócios concluídos, era hora de partir para o museu. Após deixar aquele muquifo, Dante realizou alguns pequenos “trabalhos”.

A primeira vítima foi um garoto distraído qualquer, que bom que ele encontrou o ruivo em seu caminho, pois agora o jovem poderia aprender que é preciso andar esperto na rua, ou neste caso, no canal. A segunda vítima foi uma mulher elegante, que se não fosse pela circunstância, Dante adoraria conhecê-la para quem sabe iludí-la e tirar-lhe alguns trocados. Pois é, essa história é protagonizada por um canalha. Por fim, o último a ser furtado foi um rapaz suspeito que falava ao den den mushi. Dante podia ouvir algo sobre “chefia”, talvez aquele indivíduo estivesse cumprindo alguma missão ou serviço. Enfim, o ruivo seguiu surrupiando a carteira do homem e antes que pudesse ir embora, o rapaz caiu e olhou para Dante. “Mas que merda, estava bom demais pra ser verdade, já vou arrumar problema logo agora…”, pensaria já levando a mão esquerda ao cabo da espada e engolindo seco de nervoso enquanto aguardava a reação do indivíduo com o den den mushi. Por sorte, ele era um atrapalhado por completo e não percebeu nada. Ainda falou sobre encontrar alguém em algum lugar, mas aquilo pouco importava ao protagonista ladrão.

Era hora de contabilizar o roubo. Primeiro a carteira, que continha uma pequena quantia em berries e um papel com um suposto código. O papel não significava nada no momento, mas seria de bom tom guardá-lo no bolso direito da calça junto ao dinheiro. “É, nada mal para começar… Tomara que o restante do furto também seja bom, estou ansioso, principalmente para ver o que aquela mulher tinha!”, sorria e esfregava as mãos uma na outra maquiavelicamente. Retirou do bolso, em seguida, o chocolate. Não era dinheiro, mas ficou satisfeito por ter um alimento para mais tarde, ainda que não fosse lá muito nutritivo. Finalmente era chegado a hora: o furto mais aguardado. Ao retirar a trouxinha do bolso, Dante subitamente entendeu que o trouxinha era ele. O cheiro da bosta rapidamente se espalhou pelo ambiente e penetrou o nariz do ruivo como se fossem facas afiadas. Instintiva e rapidamente abriria os braços lançando o saco de coco para o mais longe possível.

- AAAHHH QUE MEEEERDA! - Berraria ao mesmo tempo em que se contorceria tossindo por alguns segundos. Para muitos, essa reação poderia ser vista como exagerada. Mas, só de pensar que havia carregado literalmente merda tão próximo de si já lhe dava arrepios. Afinal, acima de tudo o homem se importava com sua aparência.

Passado o momento de crise, o homem de olhos esmeraldas finalmente seguiu para o seu destino. Não se lembrava de quão belo era o Museu Nava, mas ao vê-lo rapidamente entendeu porque o local era um ponto turístico da ilha. Subitamente, como uma força vindo do interior, Dante já imaginou quanto de dinheiro poderia fazer roubando alguma obra de arte do local. Não apenas o dinheiro, mas o homem que conseguisse roubar algo dos Nava com certeza apareceria nos jornais. Só de cogitar essa ideia já lhe dava arrepios de excitação. “Heheheh, mas primeiro eu tenho algumas pendências para resolver… E olha só, parece que vai ter uma exposição do meu xará Dante”, pensava ao acompanhar a apresentação que acontecia no palanque. Algo em seu âmago, talvez o seu instinto de ladrão, fazia-lhe pensar que aquele homem no palanque era o “Faustino DeMarco” que tanto procurava. Mas não sabia quem abordar primeiro, o homem ou aquela linda mulher que falava no palanque. Trabalho versus devassidão, o que priorizar? Que dúvida cruel!

Antes que pudesse entrar no museu, algo capturou a atenção de Dante. No meio da multidão havia um touro, não, um homem? Não, um homem-touro? Não sabia o que era aquilo, mas aparentemente havia uma fera solta ali. A curiosidade faria o ruivo se aproximar lentamente, levantando os braços e estalando repetidamente os dedos da mão direita, como se estivesse "tocando o gado":

- Epa epa, oê oê, ts ts ts ts - soltaria esses sons na tentativa de amansar aquele ser aberrante.

Caso o mink touro falasse, a primeira reação de Dante não poderia ser outra que não o espanto. O queixo do ruivo despencaria ao mesmo tempo em que os olhos se abririam de espanto, fazendo-lhe saltar marcas de expressão que nem mesmo Dante sabia que tinha - MACACOS ME MORDAM, ESSE BOI SABE FALAR!!! - E de repente relembraria vagamente das histórias da Madame Brian sobre a Grand Line, acerca do fato de existir seres que se parecem com uma mistura de humanos e feras na GL. O touro só poderia ser um deles. Ainda boquiaberto de surpresa, seguiria dizendo - Você é da Grand Line, não é?! Quero te perguntar tanta coisa! Mas tenho um compromisso agora... - os ombros cairiam em desânimo por não poder conversar mais com o mink - Te vejo por aí, grandão - andaria a passos rápidos em direção ao museu.  

Durante o caminho ao museu, Dante teria que resolver seu dilema: ir atrás da ruiva ou do homem primeiro. “Ah, que mal tem um flertezinho rápido antes dos negócios…”. Considerando que avistasse a bela mulher, aproximar-se-ia, estufando o peito e tossindo levemente com a mão direita na boca, a pose mais clichê possível para chamar a atenção da mulher.

- Com licença, seus pais são artistas? Porque uma beleza dessa só pode ter sido esculpida! - Dante sabia que a cantada era ridícula, mas queria se desafiar a conquistar a moça por um caminho mais cômico e difícil - É brincadeira hahaha - sorriria rapidamente para a moça antes que ela pudesse xingar ou dispensar o galanteador - Eu me chamo Dante di Tresigallo, prazer - diria ao se curvar levemente para frente e levar a mão direita ao peito - Olha, sei que você deve ser muito ocupada, mas gostaria de me acompanhar pela exposição? Acho que você pode me ensinar sobre a exposição e eu… bom, eu posso te oferecer minha apaixonante companhia - finalizaria com um sorriso tentando deixar o clima leve.

A ruiva provavelmente estaria muito ocupada, mas na remota possibilidade de aceitar o pedido, Dante a acompanharia por todo o museu. Tentando manter um diálogo fluido e cativante com a moça. Ao final da conversa, despedir-se-ia com um beijo carinhoso na mão destra da mulher e lhe perguntaria:

- Ah, antes de partir… Onde eu posso encontrar aquele homem que estava com você no palanque? - aguardaria a resposta e seguiria quaisquer instruções que fossem dadas. Se ela não falasse nada ou respondesse negativamente, apenas se afastaria e tentaria achar o homem por conta própria.

Na hipótese de não ter encontrado a mulher de cabelo vermelho, ou ter sido rejeitado por ela, procuraria imediatamente o homem que havia visto no palanque. Caso o encontrasse, seria direto a falar com ele:

- Ei, sou Dante di Tresigallo... você é o Faustino DeMarco? - para uma resposta afirmativa, seguiria dizendo - Posso ter um minuto do seu tempo? Tenho um assunto que gostaria de tratar a sós com você - acompanharia o homem ou obedeceria qualquer pedido razoável que ele fizesse.          

   
   
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Última edição por Reepz em Qui maio 20, 2021 1:20 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : corrigindo um erro na grafia)

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Estagiário
Re: I - Florescer improvável Qui maio 20, 2021 2:23 pm
Um plano simples mas eficaz

Fala ~~ Pensamento


O velho ferreiro parecia muito feliz enquanto falava da sua filha, ele sequer entendeu a minha piada, não vou mentir que por um breve instante isso me chateou, mas assim como esse sentimento surgiu ele sumiu. Continuei ouvindo atentamente a conversa fiada do ferreiro e assentindo com a cabeça, ele parecia um tanto feliz e bobo falando de sua filha, ficaria desconfortável se eu o atrapalhasse.

A fala sobre o rapaz e da portinhola no traseiro me deixou intrigado novamente, mas olhando pelo lado bom de ter uma armadura dessas, se ele sentisse tanto medo em uma luta a ponto de fazer uma lambança, poderia abrir a portinha na parte de trás e se limpar rapidamente.

Peguei o meu escudo, o olhei de cabo a rabo e guardei-o em minhas costas. Muitas pessoas poderiam dizer que fiz uma escolha errada, afinal um escudo não é uma arma adequada, no entanto, qualquer coisa nas mãos de alguém capaz poderia ser uma arma adequada, claro que esse não era exatamente o meu caso.

Após sair da loja andei e cheguei até uma pequena praça, que estava abarrotada de gente. Me estabeleci no fim da multidão enquanto dedicava algum tempo da minha vida para ver o evento que se sucedia. Não tinha me dado conta da primeira, mas percebi em uma segunda olhada que praticamente todo mundo estava usando roupas de frio. Não dei muita atenção para aquelas pessoas já que algo mais belo me cativava, o museu era incrivelmente bonito e elegante, parecia ser uma edifício de grande prestígio e extremamente caro, era algo de se admirar, ele por si só já valia a viagem até ali.

Uma faixa me anunciou o nome do autor das obras a serem expostas no museu… Montecarlo Dante, me parecia um nome estranhamente familiar, apesar de nunca ter conhecido alguém com este nome, nem ouvido falar de alguém com este nome.   Em um palanque improvisado pude ver duas pessoas, um homem que parecia ser o tal Montecarlo, e uma mulher que parecia a anfitriã, ou pelo menos uma porta-voz do museu.

A mulher de cabelos flamejantes anunciou a exposição de forma formal. Não nego que fiquei um pouco empolgado com a abertura do museu pois daquele momento em diante, poderia apreciar as obras que lá dentro se encontravam…
“Apesar de gostar bem mais de quadros do que esculturas, acho que vai ser interessante ver o que essa exposição tem a me oferecer." Aquele pensamento tomaria minha mente por um instante. Em meu rosto estaria mais uma vez estampado um sorriso bobo e meus olhos estariam vidrados nas portas do museu. Começaria a dar passos curtos rumo ao interior do museu.

Se fosse abordado por alguém falando e fazendo algo estranho, olharia de cima a baixo, apenas sentindo pena já que provavelmente se trataria de alguém com sérios problemas mentais. Se possível, me aproximaria da pessoa e diria tocando-a no ombro. - Amigo(a), você está bem? - Diria preocupado. - Você lembra o seu nome? Tem algum familiar ou cuidador? Quer ajuda para encontrar seus pais? - O tom preocupado se aprofundaria.

Logo iria procurar por parentes da pessoa em questão,  utilizando meu tamanho e meus olhos para encontrá-los, me voltaria a localizar pessoas que tivessem as mesmas feições que ele. Acabaria por me assustar ao ouvir a voz da pessoa novamente. - Calma, já vou te ajudar, não precisa ficar assustado. - Daria uns tapinhas na cabeça do ruivo tentando fazer ele relaxar um pouco. Continuaria olhando para a multidão, procurando um lugar que fosse mais fácil de entrar para o museu levando o indivíduo que estava do meu lado... Na verdade aquela pobre alma miserável não tinha a cabeça no lugar e por isso relevaria suas tolices. Se me perguntassem sobre onde nascera, diria em tom ameno. - Então... Eu nasci aqui mas passei um tempo na Grand Line. -  Responderia de uma forma amigável.

Por fim, quando me visse livre, tentaria rapidamente cortar caminho para dentro do museu, um pouco mais rápido que o normal.

Daria uma volta pelo museu, admirando as obras, olharia-as atentamente enquanto deixaria minha mente matutar o meu grande objetivo. “Certo… Pra eu criar uma nação, eu preciso de uma população… Preciso de um povo abundante e poderoso, por que afinal, não dá para se criar um país só com algumas pessoas e se elas não conseguirem cuidar se si mesmas em um mundo desses elas vão acabar morrendo…” Assentiria com a cabeça. "Tá… Mas onde eu vou colocar todas as essas pessoas?” Daria mais um passo para admirar qualquer obra que estivesse por perto, fixando meus olhos nos detalhes da mesma, seu material, sua resistência e textura, ao mesmo tempo que levaria minha mão ao queixo em tom pensativo. “Vou precisar de uma ilha… Talvez até várias ilhas…” Faria uma careta, mudando o foco de meus pensamentos. “Sargon...” Me lembraria daquele pirata desgraçado de forma não intencional. “A tripulação de Sargon era gigantesca e poderosa...” Faria uma pausa como se esperasse uma resposta, vindo de alguém ao meu redor. Tomaria um ar, levaria minha mão direita até a ponta do meu chifre e o alisaria. "Para eu conseguir uma ilha eu preciso ser forte… E ainda mais forte para conseguir defender meu futuro povo! Se eu precisar enfrentar alguém como o Sargon, as coisas vão ficar complicadas!” Lembraria da minha antiga gangue e dos meus tempos em Shabondy, aqueles dias felizes e divertidos e naquela época eu não pensava em coisas complicadas. “Naquele tempo as coisas não eram complicada… Se eu tivesse meus amigos, minha família comigo...”  Tomaria um ar para terminar o pensamento. “Vou recriar minha gangue, vamos velejar pelo mar assim como o Sargon e ficaremos maiores e mais poderosos a cada dia, por fim vou  construir minha nação e vamos protegê-la! É isso que eu vou fazer!” Aquele seria o fim do pensamento.
   
Com o fim do pensamento, seria a hora de tomar uma atitude e a primeira coisa que eu faria seria conseguir companheiros fortes e capazes para se unirem a mim nesta empreitada. “Tá, agora, como eu encontro pessoas poderosas?” Voltaria a pensar, com as sobrancelhas levemente franzidas, os lábios semi comprimidos em uma expressão de dúvida. Quando encontrasse a primeira pessoa que me parecesse importante e conhecedora da região, perguntaria a ela em tom educado e amigável. - Oi, você sabe me dizer onde tem pessoas poderosas nessa ilha? - No rosto tranquilo, estaria um sorriso simpático.

Feito por Vrowk/Mando :)


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Re: I - Florescer improvável Dom maio 23, 2021 9:32 pm

I – FLORESCER IMPROVÁVEL

 
Após presenciarem a abertura oficial da exibição no museu Nava, tanto Dante quanto Tanky estavam ansiosos para atravessarem as portas duplas e adentrarem os corredores repletos de peças artísticas, mas cada um por um motivo diferente. Seja para negócios, interesse artístico ou qualquer outro motivo que as pessoas tivessem para esperar pela abertura oficial do lado de fora, assim que as portas foram abertas, todos começaram a entrar, com exceção de Tanky, que foi repentinamente abordado por um ruivo barbado que parecia estar tendo um derrame ao se aproximar. Sua fala parecia não ter sentido, pelo menos para o mink, já que para o próprio eram extremamente racionais. Assustado e preocupado, o touro se oferece para ajudar aquele homem que certamente havia sido acometido por alguma doença mental, mas após uma pergunta repentina sobre a Grand Line, o próprio se afastou, deixando Tanky para trás, definitivamente bem confuso.

Ao menos não havia mais nada para o atrapalhar e, da mesma forma que o ruivo biruta, entrou no museu para apreciar as obras e se inspirar. Entrando, um após o outro, ambos puderam admirar uma área mais aberta como um pequeno salão com cerca de 10 metros de uma ponta a outra, e com vários quadros de vários tipos de movimentos artísticos e expoentes pelas paredes, alguns mais abstratos, outros mais realistas, alguns poucos autorretratos e até alguns que se assemelhavam à realidade, mas distorcidos de formas fantásticas. Muitas pessoas admiravam maravilhadas, e da sala saiam 3 corredores, um de cada lado e um para frente, onde mais exibições eram feitas, além de setas amarelas pintadas no chão indicando o caminho para a direita, e com as placas sinalizando que lá estava a exposição de Montecarlo. Tanky seguia olhando as obras, seguindo sem pressa em direção à área das esculturas, enquanto Dante corria atrás da ruiva que falou com todos a pouco, após uma rápida decisão de flertar antes de trabalhar.

Encontrou-a 2 corredores a frente, andando com firmeza em direção à algum outro ponto do museu. Quando a interceptou, foi recebido com um olhar surpreso e e confuso, como se estivesse se questionando por que Dante havia ido falar com ela, mas revirou os olhos assim que escutou a cantada do ruivo. - Precisa de alguma coisa? Ou veio só perder meu tempo? - Ela parecia sem paciência, olhando ao redor, mas mesmo assim Dante fez o sedutor convite. - Se deseja um passeio guiado pela nova exibição, pode retornas às 16h. Vai precisar anotar seu nome na prancheta na entrada, mas não tenho tempo para isso agora, tenho muitas coisas a fazer com a abertura da exibição. - Esse resultado era o esperado pelo ruivo, mas ser rejeitado assim por uma mulher tão bela não deixava de ser duro, e sem mais afazeres, logo saiu a procura do homem que havia visto na abertura, acreditando se tratar de Faustino, seguindo em direção à nova exibição que Faustino iria supervisionar.

Simultaneamente, Tanky seguida pela ala de Montecarlo Dante, apreciando as esculturas posicionadas de forma harmônica pelas galerias. Eram todas esculturas de mármore maestralmente esculpidas, retratando quase cenas inteiras e complexas, mas não em tamanho real. A maioria tinha cerca de 1 metro e meio de altura, retratando coisas como um casal apaixonado em um jardim, uma bailarina dançando no meio de cisnes, um imponente leão governando vários animais ou uma deusa da floresta feitas de vegetação, dentre várias outras esculturas. Perdido em pensamentos, o mink se via admirando uma escultura de uma cabeça feminina, oca e sem a parte de trás, de onde saiam várias imagens, como animais, plantas e até mesmo um grande reino, como se estivessem saindo da cabeça da mulher. Na plaquinha, podia-se ler o nome “Sonhado Acordada”. Logo atrás de si, pode ver um homem de olhos puxados aparecendo atrás de si. - Oi, grandão. Nossa, como você é alto.

Seguindo até a ala das estatuas, Dante buscou com seus olhos o homem de antes, e o viu a distância, na ala seguinte, respondendo duvidas de duas visitantes, cerca de 4 metros ao lado do grande homem touro que havia visto antes. Seguindo apressado, conseguiu o abordar logo que se viu livre das visitantes, virando-se para ele, mas fica um tanto desconfiado com a abordagem. - O que quer comigo? - Seu olhar parecia analisar o ruivo, tentando identificar se ele seria um problema, antes de ouvir a reposta. - É sobre trabalho? Precisa ser agor... - Mas sua fala foi interrompida. Tanky, com sua audição afiadíssima, assim que foi abordado pelo homem, que buscava uma conversa amigável, ouviu um breve “tic”, como se alguém tivesse estalado os dedos a distância, som que não foi ouvido por mais ninguém, e logo em seguida o som de uma explosão ecoou pelas paredes do museu, soltando um cheiro de fumaça. O homem de olhos puxados prontamente pulou atrás de Tanky com o susto, e Faustino correu para a ala anterior, assustado. Indo verificar o que houve logo atrás de Faustino, seria possível ver pedaços de mármore para todos os lados, das esculturas destruídas, e uma grande marca negra no chão e parede, onde um explosivo havia sido detonado. Por sorte não parecia haver quase ninguém ali quando houve a explosão, com apenas 3 pessoas caídas a alguns metros de distância, mas os visitantes cada vez mais começavam a se reunir, assustados.

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Última edição por Hoyu em Ter maio 25, 2021 7:04 pm, editado 1 vez(es)
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Re: I - Florescer improvável Seg maio 24, 2021 1:02 am
Em contato com a máfia
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 04 ~
*Dante di Tresigallo


Tudo bem, Dante sabia que poderia ser rejeitado, afinal a moça é muito bonita e com certeza já possui muitos pretendentes. Ademais estava ocupada com os afazeres no museu. Porém, a rejeição doía mesmo assim. O ruivo tomou aquilo como pessoal, não desistiria tão facilmente, pois quanto mais pisado por alguém, mais interessado fica o galanteador. Entretanto, por hora é melhor recuar. E assim o fez. Passou pelos belíssimos corredores e salas do museu até encontrar aquele homem do palanque, com quem prontamente trocou algumas palavras.

Com certeza a conversa seria produtiva, não fosse por aquela maldito som de explosão e cheiro de fumaça. “Ora ora… parece que teremos um pouco de ação por aqui”, um sorriso de empolgação surgiria em seu rosto. Dante não ficaria ali parado e obviamente seguiria atrás do homem para ver o que estava acontecendo. “Nossa que bagunça e que tristeza! Ver toda essa destruição em um museu é um absurdo! O Museu é um lugar para a arte ser cultivada, imagina perder uma obra por causa de uma explosão?! É uma ofensa à humanidade, ora, a obra seria muito melhor aproveitada se fosse roubada intacta para ser vendida… francamente…”, revoltar-se-ia ao ver as marcas da explosão e destruição decorrente de um provável artefato explosivo. Ao chegar na ala atingida, Dante tentaria usar a situação para se aproximar mais do mafioso, dirigindo-se a ele quando falasse:

- Isso é o que chamam de performance de arte?! Hahahahahaha - gargalharia já levando a mão esquerda ao cabo da espada - Senhor Faustino, eu queria oferecer meus serviços… e acho que essa é uma ótima oportunidade, é só me dizer o que fazer - ainda com a mão esquerda na bainha da espada, levaria a mão direita à barba, alisando-a como na clássica pose de pensativo.

Dante seguiria qualquer ordem que fosse dada. Se o Faustino pedisse auxílio em batalha ou algo do tipo, o ruivo retiraria a espada da bainha, segurando-a com ambas as mãos e apontada para frente, a fim de evitar ser surpreendido. O protagonista ladrão não poderia deixar de pensar no que estava acontecendo. Quem ousaria atacar a família Nava? Sinceramente, Dante não conseguia pensar em ninguém, mas de uma coisa ele tinha certeza: os possíveis inimigos com certeza seriam perigosos.

OFF:



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Re: I - Florescer improvável Ter maio 25, 2021 11:22 am
O pessoal da manutenção vai ficar com raiva

Fala ~~ Pensamento


A conversa com aquele ruivo havia sido extremamente maluca, mas acabei por esquecer aquilo já que eu tinha um objetivo muito importante para alcançar. Voltei minha atenção inteiramente ao meu objetivo e enquanto admirava muitas obras de arte, todas realmente encantadoras e algumas intrigantes Na exposição de Montecarlo, duas daquelas pequenas estátuas me chamaram mais a atenção, uma por me relembrar de Sargon o Leão e a intitulada de “Sonhando Acordado" por me inspirar a alcançar meus objetivos, já que de dentro da cabeça da mulher, um reino inteiro surgia. Por fim, consegui concluir meu objetivo e já sabia o que fazer dali em diante.

De repente minha atenção foi chamada por um sujeito que nunca vira antes, aparentemente naquele museu as pessoas eram atraídas por grandes touros de puro músculo. - Oi, nanic... - Estava prestes a puxar assunto como homem de olhos puxados, mas antes de pudesse continuar ouvi um estalo estranho vindo de algum lugar, em seguida um estrondo. O cheiro de fumaça penetrou meu focinho e o sujeito que antes me chamava a atenção, agora se escondia.

- Que isso amigo, não tomou coragem no café da manhã não? - Falaria em tom de zombaria. - Vai se esconder, no banheiro vai... - Faria um movimento com a mão pra ele se afastar. - Isso ta com cheiro de briga feia -
Prontamente sacaria meu escudo das costas e o posicionaria na altura do meu peito e então me moveria de antemão para o lugar do estrondo. Encararia a situação de olhos cerrados e lábios pressionados quase comprimidos. Olharia para as pessoas caídas ali e me manteria atento ao buraco pintado de preto pela explosão. - Não sabia que tinha uma demolição marcada para hoje. - Diria com um pequeno sorriso estampado no rosto.

Vagarosamente e mantendo o escudo sempre na altura do peito, andaria rumo ao buraco da explosão para que pudesse espiar o que havia feito. Enquanto estivesse indo naquela direção, daria pequenos toques para ver se alguma daquelas pessoas caídas estava viva, mais por curiosidade do que por qualquer outra coisa.

Se alguma coisa me surpreendesse com algum ataque, tentaria o mais rápido possível levar meu escudo em direção ao ataque para intercepta-lo antes de sofrer algum dano.

Feito por Vrowk/Mando Smile


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Re: I - Florescer improvável Ter maio 25, 2021 10:28 pm

I – FLORESCER IMPROVÁVEL


Tanky e Dante aproveitavam o museu, observando as obras dispostas em suas galerias, mesmo que para o ruivo a dona do museu parece uma obra de arte muito mais bela e digna de ser apreciada do que os quadros e esculturas expostos. O mink seguia olhando as obras, vendo como elas ressoavam consigo e lhe davam inspiração, enquanto Dante seguiu apressado para falar com Faustino, mas a monotonia dos dois homens foi interrompida subitamente ao som de uma explosão, como o sinal para tudo começar a se mover. As pessoas ao redor começaram a olhar ao redor assustadas com o barulho, enquanto os dois seguiram na direção dele, com o mink sendo seguido logo atrás por um sujeito medroso que parecia usar o corpo musculoso do mesmo como escudo. A visão da galeria onde a suposta bomba havia explodido era surpreendente, por mais que não houvesse tanta destruição quanto se esperasse. A maioria das esculturas daquela sala, a primeira da exibição de Montecarlo, estavam destruídas, incluindo a estátua de leão que lembrava de Sargon, mas as paredes e o chão não estavam destruídos de fato, apenas com uma mancha negra de fuligem na parede e chão, em forma circular.

Se aproximando das pessoas caídas, Tanky viu que já começavam a se levantar com dificuldade, com exceção de uma que parecia estar com um ferimento na perna pelo impacto de um pedaço de mármore. Logo ao lado, Faustino começava a falar por um den den mushi enquanto funcionários do museu começavam a chegar para ajudar os caídos. - Avistaram algo do lado de fora? Tem certeza? Preciso que venham arrumar essa confusão. - Logo a ruiva que estava no palanque chegou também, assustada, seguida por muitos olhares curiosos, que olhavam assustados. Faustino sussurrou algo em seu ouvido, e ela logo se virou para os visitantes assustados. - Não precisam se preocupar, trata-se apenas de um acidente. Derrubaram café quente em uma fiação exposta, que causou um curto, nada com que precisem se preocupar. Só evitem essa galeria pelo risco de um novo curto. - Com um sorriso, ela foi afastando os curiosos, enquanto os funcionários iam isolando a área. Faustino, de relance, olhou para o trio, como que esperando que saíssem dali, e quando Dante se aproximou com a mão na arma, todos puderam sentir uma aura assustadora vinda do homem, até que o ruivo explicasse a aproximação e ela sumisse, enquanto Faustino o encarava, pensativo.

Tanky, que antes havia pensado em procurar pessoas poderosas na ilha, parecia ter acabado de encontrar uma, pois o olhar ameaçador momentâneo que demonstrou, somado com a prontidão do ruivo estranho que havia conhecido em trabalhar para ele, parecia mostrar que ele tinha influencia na ilha, ou pelo menos trabalhava para alguém que tinha. Mesmo com seu escudo em punhos, também não parecia ver mais nenhum sinal de perigo, enquanto os funcionários do museu trabalhavam e afastavam os visitantes, dando a impressão de que, tão rápido quanto o perigo havia surgido, também havia ido embora. Após alguns instantes pensando em silêncio na proposta do ruivo, Faustino finalmente falava. - Os dois ali estão com você? - Apontando para trás, Dante poderia ver o mink touro que havia visto antes, e atras dele um homem de olhos puxados se escondendo, mas que logo saia de trás do grandalhão, estufando o peito como que para se mostrar. - Opa, então você é o Faustino que ouvi falar? Não sei quem é esse cara aí, mas o touro tá comigo, e to com interesse no serviço também.

Sem resposta do touro, enquanto o medroso fazia joinha para ele, Faustino suspirou. - Venham comigo. - Saindo do museu, Dante e o medroso acompanhavam o mafioso, e dependeria do mink decidir se o seguiria também ou não. Do lado de fora, após cochichar rapidamente com um homem que havia vindo falar com ele, Faustino acendeu um cigarro enquanto caminhava, olhando para os homens que haviam se oferecido para o serviço. - Normalmente nosso pessoal não recorreria a qualquer um dessa forma, lidar com nossos próprios homens é muito mais seguro, mas esse caso é diferente. Por mais que não tenha ferido gravemente ninguém e quem foi atingido já esteja sendo levado para o hospital, aquilo foi um ataque direto à luz do dia, um sinal de guerra. O sr. Nava vai saber explicar melhor o que isso significa. - Faustino andava de forma apressada, acompanhando um canal ao lado da passarela, onde várias barcas passavam. Pensando em voz baixa, o homem murmurou algumas coisas que apenas Tanky, se tivesse decidido ir com o grupo, seria capaz de ouvir. - Meio dia e meia... A essa hora ele deve estar... - E pegou o den den mushi novamente.

- Sr. Nava? No lugar de sempre? Temos problemas, um atentado com explosivo na exposição de Montecarlo. Não, nenhum morto, pareceu apenas um aviso, mas estou para averiguar. Entendo, senhor. Um grupo de indivíduos demonstraram interesse no serviço, devo envia-los para tratarem da retaliação? Nenhuma chance, senhor. Deseja que eu contate ela também? Entendido. - Encerrando a ligação, Faustino se virou novamente para o grupo. - Salvatore Nava espera os senhores no Mozzafiato. Sigam reto aqui e virem à direita na quarta esquina. É uma caminhada longa, então recomendo pegarem a barca se puderem. Quando chegarem na recepção, iniciem uma conversa com a atendente, e encaixem a frase “O mundo é quieto aqui” no meio da conversa. Boa sorte. - Sem dizer mais nenhuma palavra nem responder nenhuma pergunta, Faustino começa a voltar pelo caminho que veio, retornando para o museu de onde veio, deixando o grupo para ir até seu novo destino.

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Vrowk
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Vrowk
Estagiário
Re: I - Florescer improvável Qua maio 26, 2021 10:14 am
O mundo é tão quieto aqui

Fala ~~ Pensamento


A confusão logo se esvaiu, aquele incidente pareceu ter acabado. Aparentemente o tal Montecarlo tinha tudo sobre controle, os funcionários do museu. A ruiva do evento de abertura também havia se apresentado ali, muito provavelmente ela era irmã daquele outro ruivo. Ouvi o que ela tinha a dizer apesar de já saber que aquilo não era verdade, nenhuma fiação faz “Tique” e depois explode e do jeito que o tal Montecarlo falou com o caramujo mostrou que algo não estava certo. As falas dela para com o restante do público, o jeito que a ruiva se portou me confirmou que ela era alguém realmente importante ali.

A sensação que Montecarlo passou ali, não era normal, instintivamente apertei meu punho na alça do escudo e fixei meus olhos naquele homem. O clima logo ficou mais tranquilo, aparentemente aquele ruivo insano já havia encontrado sua irmã e estava menos insano, a conversa se desenrolou com o rapaz medroso falando que estava comigo, fiquei de olho nele por que o maldito me parecia muito desaforado para alguém que estava quase se molhando de medo.

Acabei seguindo as ordens do tal Faustino que outrora havia sido chamado de Montecarlo, não por causa daqueles dois nanicos, mas porque eu tinha ficado realmente interessado nele e na sua força, queria que ele se tornasse meu companheiro.

O homem deu algumas poucas informações do que aconteceu no museu e também do que estaria por vir, isso enquanto passávamos por um canal com alguns barquinhos navegando. O nosso guia acabou pensando em voz alta, mas não tão alta assim, sendo assim acabei ouvindo o que ele havia dito, não que isso parecesse minimamente importante… Mas… Pensando no horário, isso dizia que o tal Nava estava almoçando, ou fazendo algo que fosse de sua rotina. Por fim, a conversa dele com o tal Sr. Nava parecia ter corrido bem já que logo em seguida ele havia nos enviado para tratar com este em um lugar chamado Mazzafiato.

Assim que o tal Faustino tivesse saído eu voltaria minha atenção para o rapaz covarde. - E aí, garoto, que idéia foi essa sua de falar que eu estou com você? - Minha expressão ficaria séria e meus olhos se fixariam diretamente no rosto daquele baixinho. - Você deu sorte que eu estou de bom humor por que do contrário... - Ergueria o punho para ele, mantendo o rosto sério e furioso por um instante, imaginando que ele ficaria com medo, mas logo desataria a rir. - Calma ae, não vou fazer nada. - Estaria guardando o escudo nas costas. - Desde que você não pise na bola comigo. - Daria uns leves tapinhas na cabeça dele para acalma-lo.

- Vi que você não está tão maluco quanto antes… Aquela ruiva é sua irmã? Ela deve ter te dado algum remédio, né? - Falaria direcionado ao ruivo, de forma amigável. - Tente não esquecer de tomar seu remédio de novo… Se você se metesse com alguém perigoso, podia ter acabado morto. - Diria isso, enquanto ao mesmo tempo notaria que o rapaz estava armado. - O caminho deve ser longo, vocês vão pegar a barca?  - Esperaria para ver o que eles diriam, praticamente tomaria a mesma decisão que eles, já que os dois pareciam ser bem fraquinhos e problemáticos e muito provavelmente precisavam de alguém para evitar que eles morressem por nada.

Se por acaso algum deles se apresentasse para mim, ou fizessem isso entre si eu me apresentaria também. - Me chamo Franky Tanky, é um prazer em conhece-los, baixinhos! - Sorriria amigavelmente para eles.

Chegando ao tal Mazzafiato, observaria o lugar de cima a baixo segundos antes de entrar no mesmo, me curvando um pouco para não bater meus chifres no teto. - Agora… Temos que falar com a atendente... - Sussurraria a eles com um tom tranquilo. Procuraria quem estivesse atendendo para falar com a pessoa. - Oi! Eu me chamo Franky Tanky e esses são... - Apontaria a mão para eles e faria um pequeno sinal para que falassem algo.

- Nós viemos… Hmm… - Olharia o lugar para pensar em algo criativo para dizer. - Er… Viemos almoçar? É viemos almoçar e aproveitar para descansar porque o mundo é quieto aqui! - Diria isso de forma nem um pouco pretensiosa esperando que alguma instrução especial fosse passada para nós a qual eu seguiria se não fosse nada anormal e se fosse possível.


Feito por Vrowk/Mando :)


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Última edição por Vrowk em Qui maio 27, 2021 1:51 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adicionar apresentação do personagem)
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Pirata
Re: I - Florescer improvável Qui maio 27, 2021 1:40 pm
Em contato com a máfia
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 05 ~
*Dante di Tresigallo


Apesar de o museu não estar destruído, pode-se dizer que ele estava uma verdadeira zona. Dante só poderia respirar aliviado de não ter sido atingido. Não tinha medo de ser ferido, mas, se aquela fuligem sequer tocasse a roupa de seda do ruivo… Alguém teria que pagar caro. Após Faustino falar alguma coisa no den den mushi, aquela ruiva apareceu e controlou a situação. “Olha como essa mulher manipula e mente para acalmar as pessoas… meu deus do mar, é a mulher perfeita para mim!”. O entusiasmo era tão grande que Dante nem mesmo notou a presença do touro e de um outro esquisito no local. Porém, rapidamente o clima mudou. Talvez pela aproximação do ruivo, Faustino “lançou” uma aura opressora no local, deixando todos tensos. De qualquer forma, a situação voltou a se controlar após o mafioso entender o motivo do trio estar no museu.

Um homem com traços que lembravam Lihua tomou a iniciativa de falar com o mafioso, e logo estavam os 3 homens, ou melhor, os dois homens e o touro a seguir o Faustino. Dante ouvira em silêncio a análise sobre o “sinal de guerra” para enfim responder o “chefão”:

- Uma guerra? Aff, prefiro resolver as coisas em uma boa festa com bastante pecado hahahahaha - gargalhava a fim de deixar o clima mais leve.

Faustino aparentemente atendeu o homem que Dante procurava: o senhor Nava, o chefe dos chefes. Após passar as instruções necessárias, Faustino deixou o local às pressas e, de repente, Dante se viu sozinho com os dois estranhos. Primeiramente apenas observaria em silêncio, mas com um sorriso no rosto como se estivesse se divertindo ao olhar aquelas duas pessoas, principalmente se o touro começasse a ameaçar o homem de olhos puxados. Caso o mink falasse com Dante sobre ele estar maluco ou ter uma irmã, responderia:

- Maluco? Eu? Só estava empolgado hahahahah Nunca vi alguém como você na minha vida… E olha que eu já vi muita gente estranha, afinal eu gerenciava um bordel - seguiria dizendo após ajeitar o cabelo com as mãos - Irmã? Não! Eu não tenho família hahahahah Aquela na verdade é minha futura amante, eu senti que temos um clima, só preciso trabalhar um pouco mais nisso - faria uma pose de exibido com um sorriso de dentes a mostra e a mão destra abaixo do queixo em formato de “arminha” - Eu acabar morto? Hahahahahah - gargalharia - Sabe, touro, eu diria que sou difícil de matar… A propósito, eu sou Dante di Tresigallo e vocês? - finalizaria apontando com o dedo para as duas cicatrizes que possui na cabeça, dessa vez em um tom mais sério.

A conversa estava boa, mas Dante não queria tagarelar mais, era hora de encontrar o grande chefão. Assim sendo, levantaria o braço esquerdo para sinalizar a um barco de passeio que estivesse passando pelo rio. Enquanto esperasse um barco se aproximar, virar-se-ia para os dois indivíduos:

- É o seguinte touro, você tem o que? Uma tonelada? Eu não vou no mesmo bote que você nem que me paguem - desviaria o olhar para o medroso que estava com o mink - Você pode vir comigo, ou pode ficar com o touro, só cuidado para não irritá-lo, ou… - encerraria com um sorriso maldoso.

Se uma barca grande o suficiente para os três se aproximasse, Dante não teria problema em seguir com o grupo. Caso fosse uma barca pequena de passeio, abordaria o condutor do barco perguntando quanto custa a condução para uma pessoa até o Mozzafiato, pagando-lhe o que fosse solicitado. Acomodar-se-ia em um lugar disponível e aproveitaria o caminho para aproveitar a paisagem e comer o chocolate que havia roubado, descartando a embalagem em qualquer lugar da embarcação. Caso estivesse acompanhando do homem medroso, iniciaria uma conversa:

- Você por acaso seria do País de Kano? Seus olhos são parecidos com uma mulher que eu conheci, ela vem de Kano - se o homem confirmasse, seguiria perguntando - Interessante… você pode me falar mais desse lugar? Acredito que esse será meu próximo destino hehehe

Chegando até o Mozzafiato, Dante esperaria pelo outros dois homens. Não esperaria por eles serem seus companheiros ou algo do tipo, mas seria bom entrar acompanhando no antro da máfia. Claro, se algo ocorresse fora do planejado, poderia ser desastroso estar sozinho. Enfim, entrando no local, aparentemente o mink tomaria a iniciativa de falar com a atendente, porém, o touro não tinha tato algum para lidar com a máfia nem com a bela atendente. Portanto, Dante teria que intervir, colocando a mão direita sobre o peito do mink, empurrando-o levemente para trás e tomando à frente do diálogo.

- Boa tarde, bela dama, desculpe-me pela ignorância do touro - estenderia a mão para beijar o dorso da mão da atendente - Sou Dante di Tresigallo, você seria... ? - aguardaria ela dizer o nome - Devo dizer que o mundo é quieto aqui sem você, gostaria de animá-lo comigo mais tarde? - sorriria como um galanteador, fazendo um olhar sugestivo cheio de malícia.

Dante não sabia o que viria a seguir, mas seguiria qualquer instrução coerente que a atendente falasse. Em seguida, olharia para o grupo e piscaria uma vez com o olho direito, convidando-os para fazer o mesmo.

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