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Kenshin
Desenvolvedor
Here Comes The Sun Sex maio 14, 2021 3:55 am
Here Comes The Sun
Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Leonheart Valentine, Kimberly Deshayes, Matteo Martini e Myriam Leuchten. A qual não possui narrador definido.

Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Sex maio 14, 2021 9:34 pm
Cidade Cinzenta - Parte I
Lentamente meus sentidos começavam a recobrar suas funções conforme eu acordava de uma longa noite de sono. O colchão macio acariciava minha pele como se me abraçasse e pedisse para que não fosse embora, mas ainda assim, apenas uma coisa passava-se por minha cabeça - "...Que noite horrível" - Pensava comigo mesma, enquanto me erguia e entregava os olhos, em uma tentativa fútil de afastar o sono de uma noite mal dormida. Eu já imaginava que fosse ter uma noite ruim pelas circunstâncias, mas parecia que realmente nunca iria me acostumar com aquilo. A falta que o balanço do mar fazia era excruciante, e para alguém que havia nascido e crescido no mar como eu, a terra firme era... Parada demais. Não conseguia entender como alguém acharia aquele ambiente melhor para dormir que em um navio, mas, considerando que já havia ouvido relatos de pessoas com enjoo náutico, podia apenas supor que era um choque de realidade - "Não posso aparecer por aí com uma cara de sono, melhor jogar uma água no rosto e esperar o cansaço ir embora" - É ia fazer exatamente isso, aproveitando também para me arrumar com muito cuidado e capricho para o dia.
Feliz ou infelizmente, aquela estava longe de ser minha pior noite; mesmo em terra firme, aquele local ao menos era confortável, coisa que tive carencia em épocas mais sombrias, e por isso sabia que ficaria bem. Encarava-me no espelho uma, duas, três vezes, precisava ter certeza de que não estava apenas linda, mas que estava perfeita. Postura, roupas, maquiagem, tudo precisava estar no ponto, e principalmente ter certeza de que não havia nenhuma marca do colchão na minha pele. Minha aparência era a "capa" do meu "livro", e se fosse para ser julgada pela capa, precisaria garantir uma maravilhosa nota 10. Era o minimo que podia fazer hoje em dia - Não se preocupe, Kim. Vai arrasar - Dizia em voz alta, antes de mandar um beijinho para meu próprio reflexo. Não conseguia deixar de sorrir me vendo, era maravilhoso ter meu tempo para me arrumar depois de anos em miséria, e ainda mais maravilhoso saber que não precisaria aguentar comentários e assobios de piratas imundos se tentasse me arrumar. Ainda assim seria bom não me deixar levar, e logo contive meu sorriso, afinal, tinha coisas a fazer.
Desperta e arrumada, terminava de pegar meus poucos pertences, especialmente o chicote que gentilmente pousava em minha cintura, e não tardava e sair do meu quarto do hotel. Fazia pouco tempo que havia chegado naquela ilha cinzenta, a tal Stevelty, e havia tomado algum tempo para apenas descansar e abstrair meus pensamentos e preocupações, mas não podia ficar daquele jeito para sempre. Meu dinheiro era finito, e precisa de uma forma melhor de me sustentar, senão iria acabar gastando todos os berries restantes que tinha com estadias de hotel, e isso era a última coisa que eu queria. Mais do que isso, eu precisava de um barco. E uma tripulação. Não aguentava mais dormir em terra firme, e não via a hora de reaver o balanço do mar, mas sabia que barcos eram caros, e não sabia ao certo nem como conseguir pessoas para vir comigo. Eu tinha minhas habilidades de navegação, então certamente poderia procurar alguém que precisasse de uma navegadora, mas é aí? Ser "a navegadora" parecia uma ideia terrível, ser a ferramenta de outra pessoa não era o que eu queria, precisava juntar pessoas sob minha liderança se quisesse um mínimo de importância nesse canto do mundo que era o North Blue, e por isso precisava de um plano mais eficiente.
- "Então, preciso que outros venham a mim, não o contrário, então o ideal é pensar primeiro em como conseguir dinheiro. Quando era mais jovem aprendi um pouco observando minha mãe fazendo negócios, mas..." - Lembrava-me como não possuía quase nada comigo mais - "Comércio precisa de um investimento inicial, senão não teria mercadoria pra vender, então definitivamente fora de questão" - Pensava, buscando em todo canto da minha mente que forma eu teria de conseguir dinheiro não tão difícil e sem requisitos inalcançáveis. Como em um flash, lembrava-me dos cartazes que via antigamente, quando os jornais chegavam para a caravana de comerciantes da minha mãe, cartazes dando recompensas pela captura de procurados - "Capturar um maldito criminoso não seria a pior das ideias. Eu sei lutar bem e tenho uma arma, afinal. Minha noção de dinheiro antes era mais precária, mas tenho certeza que as recompensas por capturas eram ótimas" - Pensava, mais decidida, mas, como não entendia tão bem sobre esse mundo de caçadores de recompensa, eu agora tinha um destino em mente - "Hora de procurar uma guilda, será que tem uma nessa ilha?"
Assim, com a cabeça erguida, iria até a recepção do hotel, e me dirigiria aí atendente - Bom dia. Se me da licença, saberia dizer se existe uma guilda de caçadores de recompensa em Stevelty? Se sim, onde fica? - Questionaria, com expectativas de uma resposta positiva. Caso fosse informada, agradeceria com um sorriso e sairia do hotel, começando então minha jornada por Stevelty, tomando o cuidado de gravar aquela arquitetura científica na minha cabeça, porque se tivesse sorte, em breve sairia daquele lugar e nunca mais voltaria. Caso o(a) recepcionista não soubesse me dizer se existia ou o local, repetiria a pergunta para alguém que encontrasse na rua, observando bem para ter certeza de ser alguém com cara amigável. Caso conseguisse a resposta que queria, não tardava a me dirigir ao local, torcendo para não ser longe, uma vez que minha carência de dinheiro exigia que fosse a pé. Caso o local fosse longe, faria algumas paradas para descansar e evitar chegar no local acabada, uma vez que seria horroso ser subestimada por uma primeira apresentação ruim. Caso chegasse no local, analizaria-o bem, e entraria com esoectativas; lá, observaria bem o interior tentando me localizar e tentar compreender ao menos superficialmente a estrutura e funcionamento do local. Mais do que isso, porém, eu buscaria se havia algum local expondo recompensas, seja por trabalhos ou por capturas, para ter certeza que não perderia minha chance por lerdeza ou demora.
- Histórico Ceji:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 1
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
Extras:
Última edição por Ceji em Dom maio 16, 2021 11:57 am, editado 3 vez(es)
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Sáb maio 15, 2021 3:12 pm
Here Comes the Sun
- Ooh...é tão impressionante quanto o Dante tinha dito. - apesar de não ser a minha primeira vez no North Blue, eu nunca tinha chegado a visitar Stevelty antes. Com o barco chegando perto, dava pra ver bem a cidade, famosa por ser tão tecnologicamente avançada, e eu mal podia esperar pra pôr os pés lá e começar a conhecer a ilha. Pra alguém que gostava daquele tipo de coisa tanto quanto eu, imaginava que uma cidade cheia de máquinas seria tão divertida de ver quanto qualquer parque de diversões. Com os braços sobre a amurada, eu observei o porto ficando cada vez mais próximo de sorriso no rosto, animado pra chegar.
Mas veja bem, eu não tinha vindo até ali pra me divertir. Tá, não só pra me divertir. De acordo com o que o Dante tinha me explicado antes de me mandar pra cá, em algum lugar de Stevelty, havia uma Guilda de caçadores de recompensa. Ir até lá seria o primeiro passo se eu quisesse conseguir algum dinheiro capturando criminosos - dinheiro esse que eu precisava arrumar logo, ou as coisas iam ficar complicadas pro meu lado. Felizmente, como a dívida estava no meu nome, eles provavelmente não incomodariam o Nicolò e as meninas por enquanto. - "Isso me lembra que eu preciso perguntar onde exatamente é que eles vão ficar de agora em diante. Provavelmente vai ser algum canto na Grand Line, né...?" - eu dei um longo suspiro, me dando conta de que provavelmente ia levar um tempo até poder ver todo mundo de novo.
Nesse meio tempo, o barco finalmente tinha entrado no porto. Era uma embarcação bem pequena, pilotada por alguns dos subordinados de Dante, e que tinha vindo até ali só pra me deixar na ilha. "É o mínimo que eu posso fazer", ele mesmo tinha dito. - Valeu mesmo por me trazer até aqui, senhor Rossi, pessoal. Digam ao Dante pra cuidar bem das minhas irmãs, ou ele vai se ver comigo. - sorriria, saltando pra fora do barco e me despedindo deles. Em seguida, estenderia os braços e as pernas, me alongando agora que finalmente estava em terra firme. Olhando mais de perto agora, dava pra perceber o quão poluída era a cidade e a ilha como um todo, o que não era exatamente de se surpreender considerando o tanto de maquinaria que devia ter por ali, mas fazia com que eu me perguntasse se eles nunca tinham parado pra pensar em um jeito um pouquinho mais...sustentável de fazer aquilo tudo funcionar.
Bem, não era da minha conta. Tomando um momento pra olhar em volta, eu adentraria a cidade com um olhar curioso e animado, observando cada detalhezinho das coisas que me chamassem a atenção - o que, sendo justo, provavelmente eram muitas. Eu precisava achar a tal Guilda dos Caçadores, mas se eu pretendia ir atrás de piratas ou bandidos, arrumar uma arma era ainda mais urgente. Felizmente, numa ilha como aquela, eu duvidava que fosse ter dificuldade de encontrar algum lugar que vendesse armas de fogo - e se tivesse sorte, talvez conseguisse até a chance de fazer uma eu mesmo, já que peças pra máquinas é que não deviam faltar por ali. Assim, eu caminharia pelas ruas de Stevelty apreciando a paisagem, parando pra olhar e até mesmo pra perguntar sobre alguma coisa que visse e achasse interessante - tudo isso enquanto ficaria de olho por alguma loja de armas ou coisa parecida.
- Ô de casa... - eu entraria, se encontrasse um lugar do tipo. Procuraria pelo dono ou algum funcionário com uma olhada rápida antes de ir mais adentro, só pra ter certeza de que teria alguém pra me ajudar. - Vocês vendem pistolas, revólveres e essas coisas por aqui? Ou melhor ainda, têm algum lugar que eu possa usar pra montar um? Eu pago pelas peças, é claro. - eu explicaria, com os olhos dançando pelas prateleiras e vitrines. Simplesmente comprar um com certeza seria bem mais rápido, mas eu não podia perder a oportunidade de experimentar as ferramentas que as pessoas da ilha usavam pra fazer suas armas e máquinas, podia?
- Histórico:
- Posts: 01
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 250.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 0/10
Ganhos: -
Perdas: -
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- - Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.
- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Chegar na Guilda pra virar CR.
- Encontrar o restante da galera e fazer dinheiro.
- Aprender Proficiências (ainda me resolvendo em quais, pode ser mais pra frente).
Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Sáb maio 15, 2021 6:00 pm
Após a longa viagem vindo de Momoiro, não esperava que fosse demorar tanto. Não fazia ideia de que tipo de ilha encontraria, já que havia embarcado no primeiro navio que passou, sem saber seu destino, mas começava a me arrepender de minha decisão enquanto andava sem rumo ao lado de Anais, coçando minha bunda e olhava aos arredores. - Deveria ter escolhido alguém que ia para algum lugar mais próximo, não aguentava mais ficar em alto mar, minha bunda já tava criando calo de tanto ficar sentado sem fazer nada. - Eu queria aventura, queria emoção, e não conseguia isso em um navio virando de um lado pro outro em alto mar. Mas graças a todas as deusas eu finalmente havia chegado em algum lugar, o que era definitivamente melhor do que nada, só restava decidir o que fazer. Meio distraído, ia contando nos dedos as coisas que havia planejado fazer assim que saísse da ilha, em voz alta para Anais ouvir também. - Já conseguirmos uma carona e chegamos em uma ilha, então o primeiro passo já foi. Agora era... - Minha animação por finalmente ter chegado em algum lugar por um instante havia esquecido o que deveria fazer. - Ah! Virar caçador, óbvio.
Eu tinha pensado muito quanto a isso, no que deveria fazer para ficar famoso e participar de aventuras legais, e a maioria das opções que tinha não eram muito atrativas. Marinheiros precisavam seguir ordens de um lado pro outro, e essa vida não era pra mim, e agente além disso ainda eram cachorrinhos do Governo, o que piorava ainda mais as coisas. Se tinha algo que me recusava a ser era subordinado de uma organização que não gostava da minha amiga. Sobrava então pirata, caçador e revolucionário, e por mais que me juntar à revolução junto de Sophie parecesse divertido, eles tinham o mesmo problema de marinheiros, o que eliminava também, e piratas tinham a cabeça a prêmio, mas tendo escolha, preferia não ser perseguido por aí. A não ser que fossem homens bonitos e sarados, é claro, ainda mais se estivessem dispostos a brincar um pouco. Caçador parecia ser a opção óbvia: poderia sair por aí com liberdade, correndo atrás de gente com recompensa da forma que quisesse, e até ganharia por isso. A parte difícil, entretanto, era encontrar algum procurado para caçar.
- Precisamos encontrar um QG da marinha, Nana, ou algo do tipo. Talvez lá saibam me dizer o que fazer. Já começou difícil, hein. - Instintivamente me aproximava de Anais para montar nela, mas sentia a fisgada na bunda de ficar tanto tempo sentado e desistia. - Melhor esticar as pernas antes. - Não fazia a menor ideia de onde ficavam as coisas naquela ilha estranha e sem cor, já sentindo saudades dos belos tons rosas de Momoiro, então o melhor a fazer seria perguntar para alguém. Sem pensar duas vezes falaria bem alto, para ter certeza de que todos a minha volta seria capazes de me ouvir. - ALGUÉM AQUI SABE ONDE FICA O QG OU ALGO ASSIM? - Certamente se tivesse alguém ali que soubesse disso, seria informado, e era muito mais eficiente do que perguntar de um por um. Minha expressão de surpresa só viria se fosse informado que não havia um QG na ilha. - Vixe, sério? Dei azar. É a guarda pessoal daqui que faz tudo? Ou tem algum lugar que cuida dos procurados? Só quero conseguir informação dessa galera.
Se não conseguisse nenhuma informação útil ou ninguém me respondesse, continuaria andando sem rumo de forma bem carrancuda, e daria o grito novamente em outro lugar se não encontrasse nada no meio do caminho. Sendo orientado para onde deveria ir, seguiria a passos apressados, com um sorriso de orelha a orelha em meu rosto, imaginando para que lugares esse meu primeiro passo seria capaz de me levar. Entrando no lugar indicado, deixaria Anais decidir se queria ficar do lado de fora ou entrar, e uma vez lá dentro, novamente daria um grito. - ONDE QUE TEM CRIMINOSO PRA EU CONSEGUIR DINHEIRO? - Enquanto todos os olhos se virassem na minha direção, sondaria também a procura dos bonitões do lugar, afinal nada é melhor do que misturar trabalho com diversão.
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 01
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- N/A
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Sedução
• Ganhar bastante dinheiro
Última edição por Hoyu em Dom maio 16, 2021 4:37 pm, editado 1 vez(es)
Malka
Criador de Conteúdo
Re: Here Comes The Sun Sáb maio 15, 2021 8:56 pm
Myriam Leuchten
adv 1
Stevelty - North Blue
POST 01Levantaria com a garganta seca de antecipação, me lembrando do dia anterior. Sair de casa e me por em perigo atrás de criminosos procurados antes a mim parecia uma decisão egoísta, mas com meu pai me motivando como fez ontem minha confiança e empolgação com o futuro finalmente voltaram a florescer passados os anos soturnos que se seguiram após a partida de meu irmão. — Estas mãos não são as mesmas que feriram quem eu amo, são as mãos calejadas de uma Leuchten. Eu não posso mais viver na sombra de quem eu nunca fui... — diria em um monólogo em voz baixa ao tomar a espada de minha falecida mãe novamente em mãos e me encarar em seu reflexo manchado pelo tratar duro dos anos.
Terminaria de vestir as roupas que faltavam no meu conjunto de vestes que, na pressa, já havia vestido parcialmente na noite anterior antes de dormir. Ainda em meu quarto, guardaria em minhas posses de viagem o dinheiro que andei juntando a tempos para uma possível crise, já que "quando eu voltar tendo conquistado as recompensas dos piratas mais ardilosos e cruzado os mares, uma poupança assim não vai ter mais tanto valor. Mas, por enquanto, este é meu tesouro...". Em seguida, partiria até a oficina mal acabada de meu pai, esperando vê-lo ali como era de costume. Caso o encontrasse, daria um abraço nele antes de partir ainda com o nó empurrando minha garganta — Obrigada por tudo, velho! Tenho o melhor mestre, e melhor pai que eu poderia ter... Ah, que saco, sou ruim com essas coisas, mais tarde eu volto e a gente tenta de novo! — e assim que falasse com ele mandaria um beijo distante de despedida, seguindo para o exterior da casa. Caso eu seja incapaz de o encontrar no lugar habitual, seguiria diretamente para a rua, um pouco mais triste e com a cabeça presa no "será que o meu velho tá bem?", mas inegavelmente ansiosa com o que minha nova aventura me reservaria, tomada pelo objetivo a frente.
"E a primeira parada, a guilda dos... Ai, droga" viria a minha mente em um esbravejar solitário. Mesmo com arma em punho e vontade de ferro me guiando dramaticamente a meu destino, me recordo que minha última reserva dos comprimidos que tomo para segurar os sintomas mais sérios da febre do diabo havia se esgotado. Assim, em um desvio nada épico, com medo de ter problemas mais tarde em minha viagem, buscaria a farmácia mais próxima para saber se haviam suprimentos do remédio que eu preciso, não sendo um composto necessariamente incomum.
Encontrando qualquer estabelecimento de venda de remédios aberto na ilha, aproveitando de meus conhecimentos como moradora local desde a infância caso possível, pediria pelo remédio, perguntando sobre máximo de doses que se mostrassem disponíveis. Não pensaria em gastar mais que um milhão de berries, mas gastaria isso ou menos, caso todo o estoque atual do comércio deste fármaco não chegasse a esse valor.
Não encontrando meu remédio, ou após sua aquisição, me dirigiria diretamente para meu objetivo inicial: a guilda de caçadores de Stevelty, com o objetivo de almejar minha primeira caça, e partir em fim em busca do que seria talvez minha última chance deixar um legado para mim e minha família.
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FALA | PENSAMENTO
- Objetivos:
• Comprar remédios
• Comprar um escudo
• Desenvolver a proficiência Condução
• Criar nosso barquinho v1
- OFF*:
- O dinheiro que eu menciono no post como os fundos pra viagem são, além do dinheiro base, as 5.000.000 ฿S da campanha de vakinha do fórum, que eu gostaria de adicionar agora às finanças da personagem


Milabbh
Pirata
Re: Here Comes The Sun Dom maio 16, 2021 5:16 pm
Narração - Here Comes The Sun
A estática da terra firme despertava a bela moça, que se sentia frustrada por mais uma noite mal dormida, ainda assim, poderia se arrumar e ter uma liberdade que há muito não experimentava, e isso, querendo ou não, lhe deixava animada.
Ao sair do quarto, ela aproveitava para ponderar o que poderia ser feito, agora que não tinha dinheiro, família, trabalho ou tripulação. Contudo, desde que tivesse sua liberdade, saberia que estava bem. A dúvida permanecia, mas logo surgia uma ideia em sua cabeça.
Ela precisava de dinheiro e uma forma rápida de encontrar tripulantes, unindo isso ao fato de seu nojo e ódio por piratas, a decisão mais lógica seria a que ela mesma alcançou: Se tornaria uma caçadora de recompensas. Afinal, viajar pelos mares não era algo novo para si, e de quebra poderia eliminar um pouco da podridão do mundo.
Decidida, Kimberly rumava até a recepção do hotel em que se encontrava. O homem responsável lia tranquilamente uma revista entitulada "Os babados mais quentes dos Blues", mas erguia o olhar ao perceber a aproximação. - Pois não? - Ouvindo atentamente, ele então fechava o manuscrito. - Ahh, claro. Pode seguir até o centro da cidade, é uma construção bem imponente, não tem erro.
Seguindo as direções dadas pelo recepcionista, a moça andava pelas ruas até avistar uma construção grande. Sua cor majoritária era cinza, como se fosse uma grande máquina, mas possuía detalhes dourados que mais lembravam ouro. Por dentro, o ambiente era tão impressionante quanto, mas a decoração parecia mais o interior de um navio, repleta de peças feitas em madeira. Algumas pessoas andavam conversando, outras carregavam sacos com um formato suspeito de corpo, e ainda haviam as que estavam algemadas. De qualquer forma, o movimento era intenso, e quase escondia um grande mural que ostentava vários cartazes.
Contudo, antes que pudesse tomar qualquer ação, notava um indivíduo bem chamativo, gritando no meio de todos que queria algum criminoso para caçar. As roupas em tonalidades rosa contrastavam em muito com os ali presentes, bem como com a decoração escura do local.
Enquanto uns sentiam falta das ondas batendo no casco do navio, outros, como Matteo, a aproveitavam neste exato momento, mas não por muito tempo, uma vez que sua ilha de destino já começava a ficar mais nítida. Stevelty aparecia reluzente em seu campo de visão, sendo ainda mais chamativa por conta de alguns focos de fumaça que subiam lentamente para o céu.
Apesar de sua crescente animação, o rapaz não podia esquecer o real motivo de estar ali: Ele precisava de dinheiro, muito dinheiro, e rapidamente, de preferência. De acordo com suas pesquisas, a maneira mais eficiente de realizar isso era se tornando um caçador de recompensa, e bem, Stevelty era famosa por isso também.
A saudade apertava o peito de Matteo, e ele só conseguia imaginar onde sua amada família estava agora, mas não havia tempo a perder, afinal, o barco acabava de atracar no porto. Aproveitando para se despedir, o rapaz dizia algumas palavras antes de pular para o cais de maneira energética. - Não se preocupe, todos ficarão bem. Boa sorte, garoto. - Com um aceno, o Senhor Rossi se virava para cuidar do barco, deixando o jovem loiro livre para seguir seu novo caminho.
Falando em novo caminho... Que ruas sujas. De longe não era tão perceptível, mas ao estar ali, inserido na ilha, conseguia ver a poluição. O ar parecia pesado e difícil de respirar e o céu estava encoberto por uma constante névoa, que Matteo sabia não se tratar de algo natural, pois havia visto a fumaça quando chegava. Entretanto, não queria perder muito tempo com tais pensamentos, e decidia olhar ao seu redor.
Caminhando um pouco pelas redondezas, ele avistava a ponta de uma redoma cinza com detalhes dourados, escondida atrás de várias máquinas e pequenos prédios. Um som, porém, chamava ainda mais sua atenção, parecia um disparo, mas via que ninguém se assustava, e o barulho era bem mais baixo do que o normal.
Ao procurar a origem, notava uma parede cheia de engrenagens que imitavam uma pequena pistola. O mecanismo reproduzia o som de disparo a cada hora que se passava, e claramente enfeitava a entrada de uma loja de armas. Matteo colocava a cabeça para dentro e via um homem baixinho com cara de cientista maluco.
- Ô de fora! - O cientista dava um pequeno pulo com o anúncio repentino do rapaz, e então subia em um banquinho atrás do balcão. - Vendemos, vendemos... Você quer montar um? E você sabe montar um?! - Desconfiado, o baixinho acariciava seu bigode e então olhava para o rapaz. - Certo, me siga. - O vendedor guiava Matteo para a parte de trás da loja.
No primeiro momento, o ambiente poderia parecer entulhado e muito bagunçado, mas para olhos treinados, como os do baixinho e os do jovem, aquilo era um paraíso. Diversas peças de todos os tamanhos e materiais estavam espalhadas por ali, bem como mecanismos já prontos. Uma área destinada só para decoração também existia e o vendedor mostrava tudo com um semblante orgulhoso. - Se acha que sabe, então faça. Mas se quebrar tem que pagar mais!!
O rapaz, no mínimo exuberante, caminhava pelas ruas acinzentadas e poluídas com suas roupas chamativas, e como se isso não fosse chamativo o bastante, ainda estava acompanhado de um cavalo rosa. A cereja do bolo era a conversa que os dois protagonizavam, em que Leon falava sobre seus objetivos e Anais parecia concordar. Os transeuntes olhavam embasbacados a cena, a maioria com genuína curiosidade.
O jovem, no entanto, não parecia se importar, e continuava seu monólogo até chegar no ponto principal de seus objetivos: Se tornar um caçador. Seu processo de seleção meticuloso, que envolvia o que iria ser mais divertido, alcançou essa decisão e, por isso, se via na ilha completamente oposta à Momoiro.
Mas para virar caçador, precisava de um alvo para caçar e, de preferência, achar o QG. Com isso em mente, o rapaz decide que a melhor forma de fazer isso seria gritando no meio da cidade, afinal, ele nem estava chamativo o suficiente antes disso.
Contudo, sua tática inusitada parecia funcionar, uma vez que dentre todos os olhares de espanto, uma moça se aproximava. Sua feição meio maluca se confundia com uma expressão simpática. - Não tem QG aqui não, moço... Moça... Pessoa! - Um sorriso invadia seu rosto confuso e ela seguia. - Quem cuida da segurança da ilha e dessas coisas ai que você tá falando são os caçadores de recompensa... Ali ó, ali é a Guilda. - Se seguisse o dedo que apontava, veria a tal construção cinza.
Entrando no lugar, ele não perdia tempo e logo soltava mais um de seus gritos, agora em busca de criminosos. Todos o olhavam confusos e aturdidos, mas logo continuavam seus afazeres como se nada tivesse acontecido. Leon então notava um homem alto, musculoso e moreno e, se sua visão permitisse, também veria que atrás de tal figura viril, existia um quadro repleto de cartazes de procurados.
O abrir dos olhos vinha junto com a sensação de garganta arranhando. A ansiedade era difícil de conter, pois o grande dia havia chegado. Ela finalmente iria sair daquele lugar que foi tão maldoso consigo, e deixaria para trás as lembranças perturbadoras que havia compartilhado com seu irmão.
Ela terminava de se aprontar e pegava suas economias, bem como a espada de sua mãe. A arma velha quase não mais possuía fio, e parecia que poderia quebrar a qualquer momento. Se pretendia usá-la para lutar, talvez fosse uma boa ideia passar em um ferreiro antes.
De qualquer forma, ela precisava se despedir do pai e, para isso, ia até sua oficina, onde ele esculpia um grande pedaço de madeira, com o semblante cansado. Ao ser abraçado, porém, seu rosto rapidamente se iluminava com um sorriso, e ele acariciava os longos cabelos rosados da filha. - Eu quem preciso agradecer, não poderia pedir filha melhor. - Ele então bagunçava as madeixas da moça quando ouvia sua fala sobre ser péssima naquilo.
Agora à distância, ela mandava um beijo para ele, que era retribuído com um aceno. A rósea rumava até a guilda de caçadores, altiva e determinada, mas ao se lembrar dos remédios, era obrigada a passar na farmácia antes. Após tantos anos morando por ali, e precisando sempre comprar tais medicamentos, ela sabia exatamente onde ir, e era para lá que seguia.
Não demorava muito para chegar na farmácia de costume, onde era atendida por uma celestial muito simpática. Coisa rara na cidade, inclusive, os clientes da loja todos olhavam desconfiados e chegavam a se afastar um pouco da moça de cabelos rosados, cochichando entre si.
- Err... Desculpa por isso. Vai querer o de sempre? - Com a confirmação, a atendente pegava o remédio já conhecido e colocava sobre o balcão, recolhendo o pagamento. - Até mais. - Um aceno alegre marcava a despedida, e agora Myriam podia enfim seguir para seu destino: A guilda de caçadores.
O que mais chamava sua atenção ao chegar lá, porém, era o fato de ter um cavalo rosa parado logo na entrada do local. Até os caçadores têm seus limites de normalidade, e aquilo ali, definitivamente, não era comum. O animal parecia encará-la com desdém, observando-a entrar no lugar, mas nada fazia. Uma vez lá dentro, avistava também uma figura que se assemelhava em muito com o cavalo, de certa forma, dada sua forma de vestir.
*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Myriam
Ferimentos:
Ganhos: - Remédios (0/5 Usos)
Perdas: - 300.000 Berries (Remédios)
Ahhh, antes que eu me esqueça: Qualquer dúvida, dica, sugestão ou só vontade de desabafar memo, chama no disco!
emme
|
~Kim~
A estática da terra firme despertava a bela moça, que se sentia frustrada por mais uma noite mal dormida, ainda assim, poderia se arrumar e ter uma liberdade que há muito não experimentava, e isso, querendo ou não, lhe deixava animada.
Ao sair do quarto, ela aproveitava para ponderar o que poderia ser feito, agora que não tinha dinheiro, família, trabalho ou tripulação. Contudo, desde que tivesse sua liberdade, saberia que estava bem. A dúvida permanecia, mas logo surgia uma ideia em sua cabeça.
Ela precisava de dinheiro e uma forma rápida de encontrar tripulantes, unindo isso ao fato de seu nojo e ódio por piratas, a decisão mais lógica seria a que ela mesma alcançou: Se tornaria uma caçadora de recompensas. Afinal, viajar pelos mares não era algo novo para si, e de quebra poderia eliminar um pouco da podridão do mundo.
Decidida, Kimberly rumava até a recepção do hotel em que se encontrava. O homem responsável lia tranquilamente uma revista entitulada "Os babados mais quentes dos Blues", mas erguia o olhar ao perceber a aproximação. - Pois não? - Ouvindo atentamente, ele então fechava o manuscrito. - Ahh, claro. Pode seguir até o centro da cidade, é uma construção bem imponente, não tem erro.
Seguindo as direções dadas pelo recepcionista, a moça andava pelas ruas até avistar uma construção grande. Sua cor majoritária era cinza, como se fosse uma grande máquina, mas possuía detalhes dourados que mais lembravam ouro. Por dentro, o ambiente era tão impressionante quanto, mas a decoração parecia mais o interior de um navio, repleta de peças feitas em madeira. Algumas pessoas andavam conversando, outras carregavam sacos com um formato suspeito de corpo, e ainda haviam as que estavam algemadas. De qualquer forma, o movimento era intenso, e quase escondia um grande mural que ostentava vários cartazes.
Contudo, antes que pudesse tomar qualquer ação, notava um indivíduo bem chamativo, gritando no meio de todos que queria algum criminoso para caçar. As roupas em tonalidades rosa contrastavam em muito com os ali presentes, bem como com a decoração escura do local.
~Matteo~
Enquanto uns sentiam falta das ondas batendo no casco do navio, outros, como Matteo, a aproveitavam neste exato momento, mas não por muito tempo, uma vez que sua ilha de destino já começava a ficar mais nítida. Stevelty aparecia reluzente em seu campo de visão, sendo ainda mais chamativa por conta de alguns focos de fumaça que subiam lentamente para o céu.
Apesar de sua crescente animação, o rapaz não podia esquecer o real motivo de estar ali: Ele precisava de dinheiro, muito dinheiro, e rapidamente, de preferência. De acordo com suas pesquisas, a maneira mais eficiente de realizar isso era se tornando um caçador de recompensa, e bem, Stevelty era famosa por isso também.
A saudade apertava o peito de Matteo, e ele só conseguia imaginar onde sua amada família estava agora, mas não havia tempo a perder, afinal, o barco acabava de atracar no porto. Aproveitando para se despedir, o rapaz dizia algumas palavras antes de pular para o cais de maneira energética. - Não se preocupe, todos ficarão bem. Boa sorte, garoto. - Com um aceno, o Senhor Rossi se virava para cuidar do barco, deixando o jovem loiro livre para seguir seu novo caminho.
Falando em novo caminho... Que ruas sujas. De longe não era tão perceptível, mas ao estar ali, inserido na ilha, conseguia ver a poluição. O ar parecia pesado e difícil de respirar e o céu estava encoberto por uma constante névoa, que Matteo sabia não se tratar de algo natural, pois havia visto a fumaça quando chegava. Entretanto, não queria perder muito tempo com tais pensamentos, e decidia olhar ao seu redor.
Caminhando um pouco pelas redondezas, ele avistava a ponta de uma redoma cinza com detalhes dourados, escondida atrás de várias máquinas e pequenos prédios. Um som, porém, chamava ainda mais sua atenção, parecia um disparo, mas via que ninguém se assustava, e o barulho era bem mais baixo do que o normal.
Ao procurar a origem, notava uma parede cheia de engrenagens que imitavam uma pequena pistola. O mecanismo reproduzia o som de disparo a cada hora que se passava, e claramente enfeitava a entrada de uma loja de armas. Matteo colocava a cabeça para dentro e via um homem baixinho com cara de cientista maluco.
- Ô de fora! - O cientista dava um pequeno pulo com o anúncio repentino do rapaz, e então subia em um banquinho atrás do balcão. - Vendemos, vendemos... Você quer montar um? E você sabe montar um?! - Desconfiado, o baixinho acariciava seu bigode e então olhava para o rapaz. - Certo, me siga. - O vendedor guiava Matteo para a parte de trás da loja.
No primeiro momento, o ambiente poderia parecer entulhado e muito bagunçado, mas para olhos treinados, como os do baixinho e os do jovem, aquilo era um paraíso. Diversas peças de todos os tamanhos e materiais estavam espalhadas por ali, bem como mecanismos já prontos. Uma área destinada só para decoração também existia e o vendedor mostrava tudo com um semblante orgulhoso. - Se acha que sabe, então faça. Mas se quebrar tem que pagar mais!!
~Leonheart~
O rapaz, no mínimo exuberante, caminhava pelas ruas acinzentadas e poluídas com suas roupas chamativas, e como se isso não fosse chamativo o bastante, ainda estava acompanhado de um cavalo rosa. A cereja do bolo era a conversa que os dois protagonizavam, em que Leon falava sobre seus objetivos e Anais parecia concordar. Os transeuntes olhavam embasbacados a cena, a maioria com genuína curiosidade.
O jovem, no entanto, não parecia se importar, e continuava seu monólogo até chegar no ponto principal de seus objetivos: Se tornar um caçador. Seu processo de seleção meticuloso, que envolvia o que iria ser mais divertido, alcançou essa decisão e, por isso, se via na ilha completamente oposta à Momoiro.
Mas para virar caçador, precisava de um alvo para caçar e, de preferência, achar o QG. Com isso em mente, o rapaz decide que a melhor forma de fazer isso seria gritando no meio da cidade, afinal, ele nem estava chamativo o suficiente antes disso.
Contudo, sua tática inusitada parecia funcionar, uma vez que dentre todos os olhares de espanto, uma moça se aproximava. Sua feição meio maluca se confundia com uma expressão simpática. - Não tem QG aqui não, moço... Moça... Pessoa! - Um sorriso invadia seu rosto confuso e ela seguia. - Quem cuida da segurança da ilha e dessas coisas ai que você tá falando são os caçadores de recompensa... Ali ó, ali é a Guilda. - Se seguisse o dedo que apontava, veria a tal construção cinza.
Entrando no lugar, ele não perdia tempo e logo soltava mais um de seus gritos, agora em busca de criminosos. Todos o olhavam confusos e aturdidos, mas logo continuavam seus afazeres como se nada tivesse acontecido. Leon então notava um homem alto, musculoso e moreno e, se sua visão permitisse, também veria que atrás de tal figura viril, existia um quadro repleto de cartazes de procurados.
~Myriam~
O abrir dos olhos vinha junto com a sensação de garganta arranhando. A ansiedade era difícil de conter, pois o grande dia havia chegado. Ela finalmente iria sair daquele lugar que foi tão maldoso consigo, e deixaria para trás as lembranças perturbadoras que havia compartilhado com seu irmão.
Ela terminava de se aprontar e pegava suas economias, bem como a espada de sua mãe. A arma velha quase não mais possuía fio, e parecia que poderia quebrar a qualquer momento. Se pretendia usá-la para lutar, talvez fosse uma boa ideia passar em um ferreiro antes.
De qualquer forma, ela precisava se despedir do pai e, para isso, ia até sua oficina, onde ele esculpia um grande pedaço de madeira, com o semblante cansado. Ao ser abraçado, porém, seu rosto rapidamente se iluminava com um sorriso, e ele acariciava os longos cabelos rosados da filha. - Eu quem preciso agradecer, não poderia pedir filha melhor. - Ele então bagunçava as madeixas da moça quando ouvia sua fala sobre ser péssima naquilo.
Agora à distância, ela mandava um beijo para ele, que era retribuído com um aceno. A rósea rumava até a guilda de caçadores, altiva e determinada, mas ao se lembrar dos remédios, era obrigada a passar na farmácia antes. Após tantos anos morando por ali, e precisando sempre comprar tais medicamentos, ela sabia exatamente onde ir, e era para lá que seguia.
Não demorava muito para chegar na farmácia de costume, onde era atendida por uma celestial muito simpática. Coisa rara na cidade, inclusive, os clientes da loja todos olhavam desconfiados e chegavam a se afastar um pouco da moça de cabelos rosados, cochichando entre si.
- Err... Desculpa por isso. Vai querer o de sempre? - Com a confirmação, a atendente pegava o remédio já conhecido e colocava sobre o balcão, recolhendo o pagamento. - Até mais. - Um aceno alegre marcava a despedida, e agora Myriam podia enfim seguir para seu destino: A guilda de caçadores.
O que mais chamava sua atenção ao chegar lá, porém, era o fato de ter um cavalo rosa parado logo na entrada do local. Até os caçadores têm seus limites de normalidade, e aquilo ali, definitivamente, não era comum. O animal parecia encará-la com desdém, observando-a entrar no lugar, mas nada fazia. Uma vez lá dentro, avistava também uma figura que se assemelhava em muito com o cavalo, de certa forma, dada sua forma de vestir.
Controle
Posts: 01*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Myriam
Ferimentos:
Ganhos: - Remédios (0/5 Usos)
Perdas: - 300.000 Berries (Remédios)
Considerações
OFF: Olá nerds que navegam na internet e nos mares de Auburu RPG! (Que saudadezinha de falar isso) Vim aqui para dar boas vindas à sua nova aventura. Dito isso, espero que vocês se divirtam e criem novas memórias incríveis por aqui. Bom... Então vamo nessa :3Ahhh, antes que eu me esqueça: Qualquer dúvida, dica, sugestão ou só vontade de desabafar memo, chama no disco!

Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Seg maio 17, 2021 1:00 pm
Cidade Cinzenta - Parte II
Aquela paisagem cinzenta e robótica se estendia por todas as direções, como se eu estivesse em uma gigantesca casa-de-máquinas, e nao conseguia deixar de desgostar daquela ilha cada vez mais. Aquele local não tinha cores, era abafado, sujo e a fumaça de poluição fazia até mesmo o ambiente externo ser um tanto claustrofóbico. Graças a isso, não conseguia deixar, de sentir um descontentamento de ter ido parar naquela ilha - "Raios... Que custava ter ido parar em uma ilha com ar mais puro? Aposto que ao menos metade da população deve ter problemas de pulmão, e a outra metade deve ter doenças por condições insalubres de trabalho" - Pensava calada, triste por não poder sequer suspirar, porque para isso precisaria inalar antes, e temia que se inalasse muito ar acabasse engasgado com a fumaça poluída - "Ao menos esse lugar tem uma guilda. Aguentar isso sem uma guilda ou QG para dar esperanças seria horrível"
Depois de tanto cansar a vista (e olfato) com engrenagens, chaminés é fumaça, finalmente chegar na Guilda de Caçadores foi uma... Surpresa agradável. Pelo que havia visto de Stevelty, imaginava que aquele local fosse mais uma máquina enorme movida a poluição e sujeira, ou ao menos que replicasse a aparência daquela maquinaria que cobria a ilha inteira, mas ver uma arquitetura a base de madeira, simulando o interior de um navio, e com detalhes em dourado para dar cor ao ambiente, até mesmo me senti um pouco em casa naquele local - "Hmm, parece que alguém tem bom gosto nessa ilha" - E adentrava, em meio aquele ambiente caótico e um pouco menos poluído, sem acreditar que dessa vez legitimamente havia gostado mais do lado de dentro daquele prédio do que do ar livre. Claro, nem tudo eram rosas, e, mesmo sabendo que eram criminosos sendo levados para serem presos, ver pessoas algemadas não exatamente algo confortável para mim. Tentava desviar o olhar, pensando em que outras formas eu usaria para restringir quem eu capturasse; e instintivamente, levava minha mão aos meus pulsos, por onde, abaixo da luva, minhas próprias cicatrizes de grilhões se ocultavam dos olhos comuns.
Tentando ignorar a pessoa de vestimentas rosas berrando, me direcionada até o quadro onde pareciam haver cartazes de recompensa. Eu sabia que se fosse em minha jurisdição já teria tentado dar um choque de realidades naquele sem noção, mas sabia também que, naquela guilda, eu ainda era uma desconhecida, uma ninguém. Eu ainda não tinha feitos ou moral para me sustentar ali, e definitivamente não queria parecer uma idiota extravagante igual o rapaz de rosa. Focando no que era importante, logo passaria meus olhos nos cartazes de recompensa, em busca de algo que me chamasse a atenção. Eu estava sozinha, ao menos ainda, mas com certeza não era um status que eu queria manter por muito tempo. Eu sabia bem como as recompensas traduziam a periculosidade dos criminosos, e, tirando exceções, maiores recompensas significavam criminosos mais fortes ou problemáticos. Ali eu tinha duas opções: procurar um procurado de recompensa mais baixa e torcer para outras pessoas terem feito o mesmo que eu, ou procurar um criminoso de reconeoenda mais elevada, e tentar me juntar a algum grupo que houvesse se unido para alvejar ele. O problema do primeiro caso, e que a maior chance seria de brigas pelo direito da captura, então uniões seriam difíceis de ocorrer, o que significava... - "Se eu quiser me unir com alguém pra sair dessa ilha, vou precisar identificar alguém que também tenha interesse em capturar um procurado mais valioso, talvez na faixa de 10 a 20 milhões, e fazer uma união temporária" - Pensava, e, após finalmente terminar de analisar as opções de cartazes, especificamente naquela faixa, voltaria minha atenção às pessoas.
Observado o fluxo do local, analisava as pessoas que entravam ou estavam ali, obviamente me importando mais com qualquer um que parecesse não ter seu direito de ir e vir restringido. Tentava identificar quem parecia ter interesse no quadro de cartazes, e, caso identificasse a vinda de alguém com aparência mais amigável, e de preferência outra mulher, já que não estava com vontade de arriscar falar com um homem problemático, tentaria aproveitar para chamar sua atenção com uma pergunta - Com licença. Eu não pude deixar de notar os caçadores dessa ilha trazendo as capturas para cá. Em teoria seria mais efetivo levar logo para um QG para recolher a recompensa, então... Isso significa que nessa ilha não possui um QG da Marinha, não é? - Questionava, ficando óbvio que era uma estrangeira. Caso houvesse uma resposta positiva, suspiraria, já que felizmente a poluição ali era menor - Isso dificulta as coisas. Então teria que sair daqui com a captura atrás de uma ilha com QG? Bom, ou fazer trabalhos privados, mas duvido que alguém que pagasse bem fosse contratar uma estrangeira sem nome famoso ainda - Dizia, e então olharia para um dos cartazes que havia visto antes, de um criminoso de 10 a 20 milhões de recompensa, quase como se apontasse meu interesse para quem quer que houvesse fisgado. Caso tivesse meu nome questionado, responderia - Meu nome é Kim. Navegadora, atualmente em busca de um navio. Eu diria dinheiro, mas imagino que todos nesse local estão atrás disso.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 2
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
Extras:
- Objetivos:
-Encontrar os outros 3 players
-Capturar um criminoso (e virar CR)
-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Seg maio 17, 2021 9:58 pm
Não era difícil perceber que as pessoas daquele lugar pareciam olhar pra mim enquanto eu passava, mas não havia como jungá-los, minha presença estonteante certamente era capaz de deixar todos boquiabertos, andando com toda minha graciosidade enquanto vestia aquela bela vestimenta que eu mesmo havia fabricado. Certamente uma roupa bem feita como aquela, feita sob a tutela da senhorita Badeaux deveria ser uma verdadeira raridade naquele lugar, e já conseguia imaginar os olhares de inveja dos que desejavam minha roupa para si. Não que fosse recusar ter minhas roupas tomadas se fossem por um homem grande e másculo. Mas por mais que tivesse meus breves devaneios sobre belas roupas e músculos saltados, ainda precisava encontrar onde deveria ir, do contrário ficaria apenas plantado ali como uma atração turística para ser admirado pelos transeuntes.
Executei então meu grito, que rapidamente percebi a efetividade quando todos olharam para mim, certamente impressionados com meu carisma natural, e uma mulher se aproximava para me dar direções. - Pode me chamar do que quiser, querida. - Tentava ser o mais simpático possível, e mesmo não estando com um modelito feminino, não me importaria em como me chamasse, afinal com meu corpo andrógeno não seria a primeira vez que recebia reações confusas como essa, ainda mais não estando vestido claramente no estereótipo de algum gênero. Mas me surpreendi de verdade quando ouvi que não havia um QG da marinha na ilha. A primeiro momento suei frio, temendo que a viagem tivesse sido parada nada, já que sem um QG não teria como organizar minha empreitada, já acreditando que os calos no meu popô haviam sido em vão, mas suspirei aliviado ao saber que havia uma guilda de caçadores de recompensa na ilha. Não era o que esperava, mas provavelmente serviria para o que queria fazer.
Fiquei apenas um pouquinho decepcionado quando olhei e vi a construção cinza e pouco colorida. Arquitetura podia não ser um de meus muitos talentos, mas conseguia facilmente perceber que aquela ilha precisava de mais cores, mais animação. - Obrigado, queridinha. E uma dica, não preciso nem tirar suas medidas para ver que ficaria estonteante com uma repaginada no visual. Com um cropped manga longa vermelho e uma calça boca de sino bem modelados, tenho certeza que arrasaria os corações por aqui. Vermelho é a cor do amor, vai ver as maravilhas que um bom visual vai fazer na sua vida. - Por força do habito havia ido em frente e analisado as roupas dela, e esperava que minhas dicas fossem a ajuda, indo logo em seguida para a guilda, enquanto Anais me esperava na porta.
Dessa vez, entretanto, minha estratégia do grito não parecia ter sido tão efetiva, pois por mais que me olhassem confusos, ninguém vinha me responder. Isso só podia significar que não estava seno chamativo o suficiente, e infelizmente teria que fazer o trabalho todo sozinho. Sem muita alternativa, olhei em volta a procura de algum quadro com cartazes de procurados, mas a dele, logo ao lado, encontrei algo tão bom quanto: um sedutor moreno, que me causou arrepios involuntários. Me aproximando despretensiosamente, pararia logo ao lado dele, apoiando minha cabeça na mão e com o cotovelo apoiado na parede, em uma pose tentando me mostrar. - Bom dia, garanhão. Não pude deixar de notar seus belos músculos, o que acha de nos divertirmos um pouco? - Enquanto falava com ele, tentaria ficar de olho também no quadro de cartazes, mas sem que o moreno percebesse que estava com a atenção dividida. Caso ele recusasse minha investida, prontamente me jogaria e abraçaria seu peitoral, me agarrando ao seu corpo.
- Não diga isso, não sei se conseguirei resistir a esse tanquinho por muito tempo! - Continuaria agarrado a ele até que ele conseguisse se soltar e se afastasse, com ou sem ajuda, quando suspiraria derrotado, mas gravando seu rosto para depois antes de me virar para observar melhor o quadro de recompensas. Se, surpreendentemente, ele gostasse da minha ideia, passaria minha mão pelo seu peitoral, animado. - Vou dar uma olhada aqui nos cartazes a trabalho, mas já te procuro, gostosão. - Assim, olharia também o quadro. Buscaria algum cartaz que me chamasse atenção e parecesse uma caça divertida, mas ficaria também bisbilhotando discretamente caso alguém viesse também ver os cartazes, tentando escutar sua conversa.
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 02
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- N/A
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Sedução
• Ganhar bastante dinheiro
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Seg maio 17, 2021 11:58 pm
Here Comes the Sun
Aquela ilha conseguia ser ainda mais poluída do que aparentava de longe. Tudo parecia meio cinza demais, não faltava sujeira espalhada pelas ruas movimentadas, e o ar do lugar parecia pronto pra me transmitir umas vinte doenças respiratórias diferentes. Eu realmente não sabia como toda aquela gente conseguia viver ali, mas acho que no fim as pessoas conseguem se acostumar com qualquer coisa. - Hm!? - eu quase tomei um susto ao ouvir o que parecia ser o som de um tiro, mas a falta de reação do resto dos transeuntes me fez imaginar que era algo normal por ali. Talvez fosse alguma máquina dando problema?
Foi aí que eu me dei conta de que a causa do barulho era um mecanismo bem interessante, posicionado acima da entrada de uma das construções. Pelo visto, eu tinha achado o lugar que estava procurando. Um senhor baixinho e bigodudo me atendia, e eu fiquei contente com a naturalidade que ele recebeu meu pedido de montar a arma eu mesmo - acho que na maioria das ilhas, um ferreiro normal ficaria ainda mais desconfiado do que ele.
- Hehe, pode ficar tranquilo, oji-san. Não é nem querendo me gabar, mas eu sou muito bom no que eu faço. - uma olhadinha foi o suficiente pra saber que o senhorzinho ali não brincava em serviço. Ele tinha de tudo ali atrás, com uma variedade de peças e materiais que eu nunca conseguiria ter em casa. Eu senti o sorriso começando a se abrir em meu rosto, pegando algumas das peças pra observar de perto. - Hehehehe~...se eu usar essa e essa aqui, e juntar com aquela depois, aí é só...ugh. - eu parei de repente, me dando conta de algo terrível.

Eu. Não. Tinha. Dinheiro. Eu simplesmente não tinha como pagar por peças iguais aquelas. O pouco que eu tinha no bolso era um dinheiro que eu tinha guardado pra emergências, mas não era o suficiente pra muito mais do que umas coisinhas básicas. Com um enorme suspiro, eu me veria obrigado a aceitar o fato de que não poderia trabalhar com aquelas peças incríveis.
- Sigh...foi mal oji-san, mas eu não acho que vou ter como pagar por essas aqui. Você não teria umas peças usadas sobrando por aí, teria? - a solução então seria tentar dar um jeito com peças baratas - o que não era exatamente sinônimo de qualidade. Se a resposta do dono da loja fosse positiva, eu imediatamente começaria o trabalho, já que não pretendia nem podia ficar perdendo tempo demais ali. Seria mais demorado forjar cada pedaço do zero, mas com umas peças velhas à disposição, funcionava quase que como um quebra cabeça: eu juntaria cada peça à armação da pistola, desde o cano e o ferrolho até o cabo e a parte do carregador, tendo certeza de deixar todas as molas e parafusos em seus devidos lugares. Não dava pra fazer nenhum milagre com peças ruins, mas aquilo ia ter que servir por enquanto.
No fim, o resultado deveria ser uma pistola simples e comum, mas que com sorte duraria o suficiente até que eu pudesse trocá-la por alguma coisinha melhor. Só pra testar se estava tudo bem encaixado, eu puxaria o cão e faria um disparo - sem colocar nenhuma bala no carregador, é claro - sorrindo satisfeito se estivesse tudo nos conformes. - Viu só? - eu daria um sorriso mais largo em direção ao vendedor. - Não foi exatamente o que eu esperava, mas até que ela saiu bem legal, heh. - me levantando, eu bateria nas roupas pra tirar a poeira que pudesse ter juntado durante o processo, e levaria a mão até o bolso pra pegar o dinheiro.
- E então, quanto eu te devo mesmo? - e assim, pagaria o valor combinado pela arma.
Com a arma em mãos e tudo resolvido, eu agradeceria ao baixinho bigodudo e me despediria com um aceno de cabeça, antes de voltar pras ruas daquela cidade cinzenta. Agora eu só precisava achar algum lugar que vendesse uns chocolates - o doce mais lindo e maravilhoso desse universo - e eu finalmente estaria pronto pra começar. Com isso, eu procuraria algum tipo de mercado ou vendinha, aproveitando pra ver se encontrava ou ouvia falar algo na tal Guilda dos Caçadores no caminho. Ela tinha que estar em algum lugar por ali, afinal.
- Histórico:
- Posts: 02
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 250.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 1/10
Ganhos: -
Perdas: -
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- - Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.
- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Chegar na Guilda pra virar CR.
- Encontrar o restante da galera e fazer dinheiro.
- Aprender Proficiências (ainda me resolvendo em quais, pode ser mais pra frente).
- Receber os 5kk da Vakinha ingame, de alguma forma.
- Importante:
- Ficou definido com a narradora que o ato de montar a arma nesse post vai ser essencialmente o mesmo que comprar uma das de 125k que há no Mercado. Foi só um jeitinho diferente de narrar a situação, que combinava mais com o personagem.
Malka
Criador de Conteúdo
Re: Here Comes The Sun Ter maio 18, 2021 1:45 pm
Myriam Leuchten
adv 1
Stevelty - North Blue
POST 02Ao entrar na farmácia sou pega satisfeita por um tratamento compreensivo e de qualidade. — Perdão pelo incômodo, muito obrigada. — agradeceria a senhora com um sorriso singelo, o mesmo com o qual cumprimento na volta os que me fazem de maldita neste lugar: não os culpo me verem assim, eu também teria medo, e fora existir eu nunca fiz nada para provar o contrário para eles, de que tinha meu valor e que minha presença não era uma praga. Bom, isso mudaria.
Cruzaria as portas da guilda, minha grande espada encostada encima do ombro, mantendo a pose de quem sabe o que está fazendo mas não sem antes dar uma encarada de volta no cavalo estranho "calma docinho, eu mordo mas não arranco pedaço..." pensaria revelando minhas presas protuberantes com um sorriso aberto só de um lado. Sinceramente, o cavalo era bem bonito, e eu era incapaz de não dizer o mesmo do que parecia seu(a) dono(a) ou parceiro(a), além disso, com o tanto de exagero com o qual se apresentava, acredito seriamente ser um caçador de alto nível "só alguém forte seria sem-vergonha a ponto de se exibir tanto em um lugar público como esse. E mesmo que não seja, isso vale um pouco do meu respeito".
Dando passadas esguias por entre a figura sedutora chamativa e os outros presentes no recinto, buscaria o tão esperado quadro de cartazes, evitando os impulsos infantis de querer dar berrinhos ao ver as coisas legais que eu só imaginava que teriam após a porta de entrada. Caso viesse a ser abordada por Kim em seu momento perdido, o fervor de meu sangue se acalmaria por um momento e daria lugar a uma aproximação mais terna "uma estrangeira. Gosto de estrangeiros, com eles pelo menos eu consigo ter uma boa impressão antes de fugirem" — não, sinto que não tenhamos um QG local. Como pôde ver, aqui é bem movimentado, posso assumir com segurança que em parte issso também se deve a este fato — encararia os cartazes quase que ao mesmo tempo que a garota — nome bonito. Myriam Leuchten, mas meus amigos "que não existem" me chamam de Myr. Carpinteira e futura caçadora de sucesso, nascida e crescida em Stevelty. Vi que seus olhos brilharam nas cabeças mais gordas do mural, então — me aproximaria, ficando ao seu lado e passando a encara-la novamente nos olhos com um semblante amigável — o que acha de me ajudar a caçar um peixe grande, heim? Aí dividimos a recompensa, e depois eu te dou desconto num barquinho próprio? Não é o tipo de oportunidade de negócio que se tem todo dia.
Caso eu não chegasse a esbarrar com Kim, pegaria por mim mesma uma recompensa preferivelmente acima de dez milhões, confiante de conseguir lidar com o trabalho sozinha ou encontrar gente disposta a caçar comigo já durante minha operação. "Sou um predador agora, um tubarão de água rasa, não posso viver de peixinhos pra sempre. Se eu não começar arriscando meu pescoço nunca vão me levar a sério".
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FALA | PENSAMENTO
- Objetivos:
• Comprar remédios
• Comprar um escudo
• Desenvolver a proficiência Condução
• Criar nosso barquinho v1


Milabbh
Pirata
Re: Here Comes The Sun Ter maio 18, 2021 11:26 pm
Narração - Here Comes The Sun
À princípio, a moça que abordara Leonheart ficava confusa com suas falas sobre roupas, mas ela encarava suas vestimentas e depois as dele, e abria um sorriso animado. Com algumas falas rápidas e desconexas ela se despedia, provavelmente rumando até alguma loja de roupas.
De qualquer forma, o rapaz chamativo agora se deparava com a apática construção triste, e ficava claramente decepcionado com sua escolha de cores. Contudo, isso não o impedia de gritar novamente, agora dentro dela, o que era no mínimo irritante para Kim, que precisava se conter para não dar uma lição de moral no rosado sem noção. No entanto, ao identificar o mural com cartazes, parecia ter sua atenção redirecionada, ignorando o estranho.
Kimberly aproveitava o tempo que tinha para ponderar com cuidado suas opções e, naquele momento, pelo menos, se unir a um grupo parecia ser o mais viável. O problema real era: Não conhecia ninguém ali, como acharia pessoas dispostas a fazer uma missão com ela?
Pensando nisso, a moça se virava para sondar mais uma vez o recinto. Não muito longe de si, notava novamente o estranho rapaz chamativo, que agora se apoiava na parede e parecia flertar com um homem alto e moreno, que parecia bem envergonhado, diga-se de passagem.
- Aremm, garanhão? - O homem respondia após limpar a garganta com a mão em frente a boca. Seus olhos evitavam encontrar os de Leonheart, mas ele ainda respondia. - Estou trabalhando agora, não posso me divertir. Precisa de ajuda?
Antes de qualquer outra fala, porém, o jovem peculiar abraçava o homem moreno, que erguia os braços em surpresa, e o encarava confuso, com o rosto completamente tomado de rubor. - Ahh, e-eu já sou comprometido, pode me soltar? - Enquanto dizia isso, o homem serpenteava para fora do aperto de Leonheart, e uma vez livre, se afastava rapidamente.
O jovem, agora com expressão derrotada, começava a encarar os cartazes, na esperança de achar algo que pudesse lhe distrair de tudo aquilo que acabara de perder: O gostosão. Mas não demorava muito até que algo chamasse sua atenção. Uma conversa se desenrolava ao seu lado, entre uma nativa e uma estrangeira.
A moça de cabelos do mesmo tom que os seus também observava o quadro e, apesar de parecer bem calma por fora, seu interior estava prestes a explodir de alegria por estar ali, fato esse desconhecido por todos, menos ela, claro. Ela, inclusive, era a nativa, e confirmava a informação que tinha obtido mais cedo, a ilha realmente não possuía um QG.
Além disso, descobria seus nomes. A nativa se chamava Myriam Leuchten, ou Myr, e era uma carpinteira. Já a forasteira atendia pelo nome de Kim e era uma navegadora. E uma outra coisa também vinha à tona, ambas pareciam confiar extremamente rápido em desconhecidos ou, ao menos, negociavam de forma muito eficiente, uma vez que a rósea já convidava a esverdeada para caçar com ela, bem como propunha um desconto em um futuro barco.
Se elas tinham se enturmado tão rápido, valeria a pena uma aproximação por parte de Leonheart, certo? Afinal, quem poderia dizer não a tal criatura magnífica? Tirando o moreno gostoso, mas isso não vem ao caso. Se decidisse se aproximar, veria o mesmo que as outras duas moças, três cartazes pendurados um ao lado do outro, com recompensas somadas de 15.000.000 Berries, isso porque pertenciam a um bando pirata denominado HunterXHunter, uma clara afronta aos caçadores.
Enquanto isso, em um lugar um pouco mais afastado, mas ainda assim, caótico, Matteo se encontrava. Dentro daquela pacata loja de armas, mergulhado em peças soltas e bagunçadas, o rapaz se esbaldava, parecia um verdadeiro pinto no lixo... Isso até um fato importante lhe atingir: Não possuía nem mesmo um tostão furado.
Com essa nova informação no ar, Matteo perguntava ao bigodudo se ele possuía peças usadas, e o homem o olhava coçando os pelos faciais. - Ehh, tenho sim. Uma pena que não pode usá-las, dariam uma bela arma. Bom, vem cá. - O baixinho o conduzia até um outro ambiente, onde uma bancada enorme se estendia. Sobre ela jaziam diversas peças, agora com uma aparência menos polida.
Sentando-se na tal bancada, Matteo começava seu trabalho, catando as peças que julgava serem mais adequadas ou, no mínimo, menos destruídas. Contudo, durante todo o processo, o baixinho ficava ali perto, encostado em uma parede e falando coisas como: "Eu não usaria essa se fosse você...", "eu apertaria mais esse ferrolho.", "será que essa peça é aí mesmo?".
Claro que isso poderia ser irritante para um jovem sabido como ele, mas a experiência do baixinho parecia ser grande, e as chances de sua arma ser falha seriam um pouco menores, talvez. De qualquer forma, após algum tempo de trabalho, ele finalmente havia concluído sua arma, bem simples e não muito resistente, mas definitivamente letal... Eu acho.
O teste da arma era realizado, e o som produzido soava como música para o ouvido dos dois ali presentes. Um glorioso "tec" ecoava pelo recinto, indicando que tudo funcionava normalmente. Com a fala do jovem, o dono da loja sorria por trás do bigode e falava. - Nada mal pra um pirralho. Ainda mais com essas peças aí... Quem sabe você não volta depois e faz algo melhor, não é?
Matteo se erguia e sacudia a poeira das roupas, já alcançando seu dinheiro nos bolsos. - Fica 125.000 Berries. Até mais, garoto. - O baixinho então o guiava para a entrada da loja novamente, em meio a assobios e um andar saltitante. Com isso, o rapaz estava mais uma vez do lado de fora.
Ao sair da construção, se deparava novamente com o porto, onde notava que várias pessoas passavam apressadas. Por ali, também via algo que não tinha prestado atenção antes: Comércios. Não era nada muito elaborado, parecia mais uma espécie de feira. Uma das tendas, em específico, lhe capturava mais a atenção, já que emanava aquele cheiro hipnótico de chocolate.
*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Myriam
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (0/5 Usos)
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)
emme
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~Todos Menos Matteo~
À princípio, a moça que abordara Leonheart ficava confusa com suas falas sobre roupas, mas ela encarava suas vestimentas e depois as dele, e abria um sorriso animado. Com algumas falas rápidas e desconexas ela se despedia, provavelmente rumando até alguma loja de roupas.
De qualquer forma, o rapaz chamativo agora se deparava com a apática construção triste, e ficava claramente decepcionado com sua escolha de cores. Contudo, isso não o impedia de gritar novamente, agora dentro dela, o que era no mínimo irritante para Kim, que precisava se conter para não dar uma lição de moral no rosado sem noção. No entanto, ao identificar o mural com cartazes, parecia ter sua atenção redirecionada, ignorando o estranho.
Kimberly aproveitava o tempo que tinha para ponderar com cuidado suas opções e, naquele momento, pelo menos, se unir a um grupo parecia ser o mais viável. O problema real era: Não conhecia ninguém ali, como acharia pessoas dispostas a fazer uma missão com ela?
Pensando nisso, a moça se virava para sondar mais uma vez o recinto. Não muito longe de si, notava novamente o estranho rapaz chamativo, que agora se apoiava na parede e parecia flertar com um homem alto e moreno, que parecia bem envergonhado, diga-se de passagem.
- Aremm, garanhão? - O homem respondia após limpar a garganta com a mão em frente a boca. Seus olhos evitavam encontrar os de Leonheart, mas ele ainda respondia. - Estou trabalhando agora, não posso me divertir. Precisa de ajuda?
Antes de qualquer outra fala, porém, o jovem peculiar abraçava o homem moreno, que erguia os braços em surpresa, e o encarava confuso, com o rosto completamente tomado de rubor. - Ahh, e-eu já sou comprometido, pode me soltar? - Enquanto dizia isso, o homem serpenteava para fora do aperto de Leonheart, e uma vez livre, se afastava rapidamente.
O jovem, agora com expressão derrotada, começava a encarar os cartazes, na esperança de achar algo que pudesse lhe distrair de tudo aquilo que acabara de perder: O gostosão. Mas não demorava muito até que algo chamasse sua atenção. Uma conversa se desenrolava ao seu lado, entre uma nativa e uma estrangeira.
A moça de cabelos do mesmo tom que os seus também observava o quadro e, apesar de parecer bem calma por fora, seu interior estava prestes a explodir de alegria por estar ali, fato esse desconhecido por todos, menos ela, claro. Ela, inclusive, era a nativa, e confirmava a informação que tinha obtido mais cedo, a ilha realmente não possuía um QG.
Além disso, descobria seus nomes. A nativa se chamava Myriam Leuchten, ou Myr, e era uma carpinteira. Já a forasteira atendia pelo nome de Kim e era uma navegadora. E uma outra coisa também vinha à tona, ambas pareciam confiar extremamente rápido em desconhecidos ou, ao menos, negociavam de forma muito eficiente, uma vez que a rósea já convidava a esverdeada para caçar com ela, bem como propunha um desconto em um futuro barco.
Se elas tinham se enturmado tão rápido, valeria a pena uma aproximação por parte de Leonheart, certo? Afinal, quem poderia dizer não a tal criatura magnífica? Tirando o moreno gostoso, mas isso não vem ao caso. Se decidisse se aproximar, veria o mesmo que as outras duas moças, três cartazes pendurados um ao lado do outro, com recompensas somadas de 15.000.000 Berries, isso porque pertenciam a um bando pirata denominado HunterXHunter, uma clara afronta aos caçadores.
- Procuradas:
~Matteo~
Enquanto isso, em um lugar um pouco mais afastado, mas ainda assim, caótico, Matteo se encontrava. Dentro daquela pacata loja de armas, mergulhado em peças soltas e bagunçadas, o rapaz se esbaldava, parecia um verdadeiro pinto no lixo... Isso até um fato importante lhe atingir: Não possuía nem mesmo um tostão furado.
Com essa nova informação no ar, Matteo perguntava ao bigodudo se ele possuía peças usadas, e o homem o olhava coçando os pelos faciais. - Ehh, tenho sim. Uma pena que não pode usá-las, dariam uma bela arma. Bom, vem cá. - O baixinho o conduzia até um outro ambiente, onde uma bancada enorme se estendia. Sobre ela jaziam diversas peças, agora com uma aparência menos polida.
Sentando-se na tal bancada, Matteo começava seu trabalho, catando as peças que julgava serem mais adequadas ou, no mínimo, menos destruídas. Contudo, durante todo o processo, o baixinho ficava ali perto, encostado em uma parede e falando coisas como: "Eu não usaria essa se fosse você...", "eu apertaria mais esse ferrolho.", "será que essa peça é aí mesmo?".
Claro que isso poderia ser irritante para um jovem sabido como ele, mas a experiência do baixinho parecia ser grande, e as chances de sua arma ser falha seriam um pouco menores, talvez. De qualquer forma, após algum tempo de trabalho, ele finalmente havia concluído sua arma, bem simples e não muito resistente, mas definitivamente letal... Eu acho.
O teste da arma era realizado, e o som produzido soava como música para o ouvido dos dois ali presentes. Um glorioso "tec" ecoava pelo recinto, indicando que tudo funcionava normalmente. Com a fala do jovem, o dono da loja sorria por trás do bigode e falava. - Nada mal pra um pirralho. Ainda mais com essas peças aí... Quem sabe você não volta depois e faz algo melhor, não é?
Matteo se erguia e sacudia a poeira das roupas, já alcançando seu dinheiro nos bolsos. - Fica 125.000 Berries. Até mais, garoto. - O baixinho então o guiava para a entrada da loja novamente, em meio a assobios e um andar saltitante. Com isso, o rapaz estava mais uma vez do lado de fora.
Ao sair da construção, se deparava novamente com o porto, onde notava que várias pessoas passavam apressadas. Por ali, também via algo que não tinha prestado atenção antes: Comércios. Não era nada muito elaborado, parecia mais uma espécie de feira. Uma das tendas, em específico, lhe capturava mais a atenção, já que emanava aquele cheiro hipnótico de chocolate.
Controle
Posts: 02*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
Perdas:
- 125.000 Berries (Pistola Gasta)
*Leonheart
Ferimentos:
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Perdas:
*Myriam
Ferimentos:
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Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)
Considerações

Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Qua maio 19, 2021 10:54 pm
Competição - Parte I
Embora mantivesse uma cara amigável por fora, por dentro quase não conseguia resistir a satisfação em ver meu plano de ação funcionando. Aquela tal Myriam era exatamente quem eu precisava no momento, e isso só podia significar que a sorte estava do meu lado. Quer dizer, olhando de certa forma, até parecia bom demais. Uma nativa amigável, em busca de ajuda para conseguir ir atrás de uma recompensa melhor, e ainda por cima capaz de oferecer exatamente o que eu queria, um navio? Por mais que fizesse sentido ela oferecer serviços só após eu demonstrar interesse, ainda era estranho, quase como se ela também estivesse tentando fisgar minha atenção... - "Aí, eu preciso parar de me preocupar demais nessas horas. Se ela quisesse algum mal não teria vindo na Guilda de Caçadores, onde capturam criminosos e reúne pessoas fortes. Só olhando pra ilha da pra ver que aqui tem pouco espaço pra trabalho com madeira, então faz sentido ela vir tentar conseguir dinheiro com caçadas também" - Pensava comigo mesma, tentei do traçar um perfil de Myr. Experiências passadas ainda me faziam cogitar o pior das situações, mas ao menos olhar ambos os lados me ajudava a analisar melhor as coisas, e dessa vez me ajudava a ter certeza que aquela mulher era uma boa pessoa. Ou menos, ao menos uma pessoa confiável o bastante para eu me unir em uma caçada sem problemas.
- Hmmm, uma caçada em conjunto, você diz? Sabe, tem um problema - E apontava sutilmente para os cartazes, imaginando que ela não houvesse olhado eles com calma por chegar um pouco depois de mim - Embora sejam todos do mesmo bando, a maior recompensa é dessa Yura, 6 milhões. Eu estava pensando em ir atrás de algum procurado de talvez dez milhões, não acho que seria problema para mim... - Na verdade, achava sim, mas isso não vinha ao caso. Vencer um inimigo desse naipe seria muito custoso e difícil, mas o ponto era mostrar pra Myriam que eu tinha confiança em minhas habilidades - ...Mas pelo fluxo desse lugar e os criminosos que vi sendo trazidos para aqui agora a pouco, acho que o resto dos caçadores já se ocuparam capturando as cabeças mais valiosas, infelizmente - Claro que perder a hora era em partes culpa minha, eu podia ter vindo na Guilda no dia anterior, mas ao menos o "atraso" me fez achar uma carpinteira - Se a oferta ainda está de pé para irmos atrás desse tal bando todo, "Hunter x Hunter", em vez de uma cabeça mais valiosa, imagino que seja melhor do que competirmos por elas - Terminaria enfim, de certa forma aceitando a proposta de Myriam.
Porém, era aí que me tocava. Tinham três cartazes, de três piratas do mesmo bando. O que significava que os caçadores atrasados iam acabar todos gravitando em direção ao bando Hunter x Hunter... E, para minha infelicidade, o escandaloso de rosa havia berrado claramente que estava atrás de alguma cabeça para capturar. Ele ia acabar indo inevitavelmente atrás das três, o que significava que as chances de disputarmos pela recompensa era alta - Droga. Myriam, ok, já definimos que vamos atrás das três, então vamos logo - Afirmava, com seriedade, antes de começar a marchar para fora da Guilda e sinalizando para ela me seguir. Do lado de fora, explicava a situação - Viu o sujeito de rosa escandaloso lá na Guilda? Ele com certeza vai acabar indo atrás da Hunter x Hunter, o que significa que, se não acharmos e capturarmos elas antes dele, vamos acabar competindo pelas recompensas - Relatava, já tentando formular na minha cabeça a forma mais rápida de tentar rastrear o trio de piratas - Esse com certeza não é o cenário ideal, e eu não sei quantas mais pessoas podem ir atrás delas também. Ele foi só quem gritou, mas quantos mais devem ter pensado calados?
Felizmente para nós, o sujeito de rosa provavelmente não era habituado com a ilha, senão teria ido direto ao mural ou ido atrás de um contato. Claro, eu também não era, então em teoria estaríamos em pé de igualdade em uma busca, mas eu tinha uma vantagem, e essa era Myriam. Ela disse que havia nascido e vivido em Stevelty, o que significava que conhecia o local melhor do que eu ou ele, e isso seria um recurso e tanto - Bom, se as três da Hunter x Hunter são um bando conformado, então não seria estranho pensar que elas têm um navio, ou que tivessem antes e este tivesse quebrado na ilha. Você disse que era Steveltiana e Carpinteira, então talvez saiba onde poderíamos achar onde um navio poderia ter ancorado, sido escondido ou naufragado? Seria um bom ponto inicial de busca - Exporia minha linha de raciocínio, esperando que ela acompanhasse e tivesse alguma ideia já de onde buscar. Porém, se ela não tivesse muito conhecimento de lugares assim, minha esperança com ela já começaria a diminuir. Claro, não demosntraria meu descontentamento, não depois de ter aceitado ir caçar com ela, então nesse caso apenas tentaria mudar o foco da investigação - Entendo, então suponho que nossa melhor escolha seja buscar alguém que tenha avistado uma das três? Sabe algum lugar onde poderíamos ir pra questionar sobre isso? - Perguntaria, esperando que dessa vez ela tivesse alguma ideia. Infelizmente ela é quem deveria conhecer mais a ilha, então, ao menos em um momento incial, deixaria Myriam tomar as rédeas da busca.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 3
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
Extras:
- Objetivos:
-Encontrar os outros 3 players
-Virar Caçadora de Recompensas
-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Qui maio 20, 2021 12:38 am
Here Comes the Sun
Juntando as peças e apertando parafusos como já tinha feito dezenas de vezes antes, não demorou tanto pra que a pistola estivesse pronta. Tudo bem que o senhorzinho ficou dando pitaco em absolutamente tudo - e que foi um saco de ficar ouvindo durante todo o processo - mas pelo menos ele sabia do que estava falando, e elogiou o resultado apesar de tudo.
- Bem, eu vim pra essa ilha pra conseguir dinheiro. Se der tudo certo, eu volto pra te mostrar o que eu sei fazer com umas peças de verdade. - eu respondi num sorriso, dando uns tapinhas com as costas da mão na arma recém-montada. Apesar dela não ser perfeita, eu saí satisfeito da loja depois de pagar pela arma, voltando a caminhar pelas ruas cinzentas de Stevelty em busca de uma outra coisa muitíssimo importante: e sem demora, o seu aroma se fez perceber, mesmo em meio àquela fumaceira toda. Se bem que, depois de todo esse tempo, talvez eu só tivesse ficado bom demais em sentir o cheiro de chocolate, mesmo de longe.
Com o olhar curioso, eu observaria em volta as outras vendinhas e barracas do que parecia ser uma feira ou mercado, me perguntando por um instante se uma ilha daquelas não teria algum tipo de souvenir que eu pudesse levar pras meninas. Infelizmente o dinheiro era pouco, e eu tinha uma coisa que era mais importante por enquanto. - Com licença! - eu chamaria a atenção do dono da tendinha que tinha me atraído com o cheiro do doce. - Deu pra sentir de longe que o que você vende aqui não é meia boca. Esse aroma meio doce, meio amargo, meio pedaço de mau caminho...você tem chocolate, não tem? Quanto é? Na verdade, nem precisa dizer! Eu quero tudo que der pra comprar com isso aqui. - eu colocaria um bolo de cem mil berries em cima do balcão, quase que salivando com a ideia de provar do chocolate.

Talvez você possa pensar que gastar cem mil com chocolates é exagero, mas eu digo que nenhum preço é alto demais pra pagar por aquilo que se ama. E além do mais, essas coisinhas funcionam que nem mágica - uma mordidinha e de repente eu me já sinto pronto pra tudo o que der e vier. Eu esperaria o vendedor me entregar aquele doce néctar dos deuses e sorriria em agradecimento, empurrando o dinheiro pro seu lado. - Valeu, tio(a)! Por sinal, sabe me dizer se a Guilda dos Caçadores fica longe daqui? Preciso chegar lá o quanto antes. - uma coisa que o Nicolò me disse uma vez foi que as pessoas sempre ficavam mais felizes em fazer algo por você se você já tiver feito algo por elas antes. Se era mesmo esse o caso, eu não tinha dúvidas de que o vendedor ficaria mais que contente de me dar as direções pra guilda, agora que eu tinha enchido os meus bolsos de chocolate e os dele de dinheiro.
Se tudo fosse conforme o planejado, eu estaria agora mais quebrado do que nunca - mas com um destino em mente, uma arma na cintura e chocolate mais que o suficiente na bolsa. Por agora, era literalmente de tudo o que eu precisava. - "E agora, é só ir atrás de uns bandidinhos pra caçar. Hahaha...isso vai ser divertido!" - e deixando pra turistar caminhando mais tarde, eu dispararia animado na direção que tivesse sido apontada, pronto pra abrir as portas com tudo e procurar uns cartazes de procurado. A aventura de verdade começava agora!
- Histórico:
- Posts: 03
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 125.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 2/10
Ganhos: Pistola Gasta
Perdas: 125.000 ฿S
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.
- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Chegar na Guilda pra virar CR.
- Encontrar o restante da galera e fazer dinheiro.
- Aprender Proficiências (ainda me resolvendo em quais, pode ser mais pra frente).
- Receber os 5kk da Vakinha ingame, de alguma forma.
Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Qui maio 20, 2021 1:38 pm
Não esperava encontrar um pretendente tão rápido, logo ao chegar na ilha, mas aquele moreno parecia não estar tão interessado em mim quanto eu estava nele, apesar da minha abordagem infalível. Pela resposta ficava claro que ele era sério, pois deu mais atenção ao trabalho do que à beldade que estava na frente dele, e com o recuo vi que seria necessário dar uma motivação extra para ele, me agarrando prontamente à sua cintura, mas ele novamente se desvencilhou, negando meus avanços ao dizer já ser comprometido. - Não seja por isso, só dar um pé na bunda dela. - Mas de nada adiantou, e ele foi se afastando de mim. - ME LIGA! - Quase que imediatamente que proferi esse grito, me lembrei que não possuía mais um den den mushi, então me ligar seria um tanto quanto impossível, e mesmo se ainda tivesse, não havia dado meu número para ele. Mas no final, eram apenas detalhes pequenos, poderia apenas procura-lo de novo depois, e com tempo para pensar tenho certeza de que teria o bom senso de me escolher. E mesmo se não escolhesse, ainda poderia me divertir um pouco com ele, e aproveitar novamente a fofura de sua cara ruborizada.
Me voltando novamente para o quadro de cartazes, via que haviam apenas três ali, e nenhuma das procuradas parecia valer muito. Fiquei triste por um instante, pois caçar um homem seria muito mais divertido, e poderia provocar ele bastante depois que fosse derrotado, mas não final não tinha muita escolha. Prestando atenção nos meus arredores, conseguia também bisbilhotar uma conversa de duas garotas sobre caçar juntas, mas logo afastei minha atenção delas, sem interesse nenhum pelo que falavam. Não tinha mais muito que fazer naquele lugar, e depois de olhar brevemente para os cartazes, sem muita atenção sobre as informações sobre as três procuradas, arranco o cartaz de Yura do quadro para levar comigo para que não esquecesse do rosto dela e para mais ninguém tentar roubar minha caça. Escolhi ela apenas por valer mais, então provavelmente seria um desafio mais divertido para minha primeira caçada, e logo sairia da guilda.
Do lado de fora, me aproximaria novamente de Anais, passando a mão gentilmente por sua crina. - Estou de volta, e com nosso próximo alvo.- com o cartaz que havia arrancado do mural, mostraria o rosto de Yana para ela, em seguida escuraria um pouco as pernas. - Acho que meu traseiro já está mais recuperado, e você é definitivamente muito mais rápida que eu. - Fazendo carinho mais uma vez, saltaria para montar em Anais. - Já sabe o que fazer, né? Hora de procurar essa mulher de olho vermelho, aí eu compro muitas cerejas para você, combinado? - Assim seguiria montado pelas ruas da cidade. Entretanto, se no meio do caminho eu avistasse algum belo homem, pararia meu avanço imediatamente. - Opa, opa, opa. Calma aí, Nana, bonitão avistado às 4 horas. - Aproximando-me dele montado, tentaria vestir minha melhor expressão carismática e sedutora, tentando uma abordagem diferente da que tive com o moreno.
- Olha que surpresa, não esperava encontrar uma pessoa tão bela em um lugar cinza e feio como esse. Estou atrás de uma vil criminosa, uma demônia cruel que precisa ser capturada, gostaria de me acompanhar em uma emocionante aventura que possivelmente acabará com um final feliz e um belo romance? - Claramente estava chamando-o para um encontro, e por mais que isso provavelmente fosse facilitar a caçada, tudo que me importaria seria ter sucesso naquela aproximação amorosa. Conhecendo Anais, não faria surpreso se ela também tentasse o xavecar, mas se eu acabasse sendo rejeitado novamente, continuaria insistindo enquanto tentaria fazer minha melhor expressão feminina. - Os mais bonitos são sempre os mais difíceis. Vamos, vem comigo. Eu prometo não apertar sua bunda... Sem avisara antes. - Continuaria seguindo ele por mais um tempinho antes de desistir. Entretanto, se não acabasse encontrando ninguém que achasse bonito o suficiente para fazer meus avanços, apenas seguiria reto em direção ao porto, tentando fazer uma varredura vendo os barcos aportados.
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 03
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- N/A
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Sedução
• Ganhar bastante dinheiro
Malka
Criador de Conteúdo
Re: Here Comes The Sun Qui maio 20, 2021 5:51 pm
Myriam Leuchten
adv 1
Stevelty - North Blue
POST 03No fim não era um peixe grande que chamou minha atenção, mas sim o que parecia ser um cardume: HunterXHunter, um grupinho pirata lotado de recompensas individuais. "Ou fizeram um estrago, ou são péssimas em se ocultar, e de todo modo, é meu dia de sorte!".
— É, aqui o fluxo tá bem tranquilo já, o povo é rápido, tava esperando que com sorte eu conseguisse achar alguém com uns... Vinte milhões, na cabeça? — diria sem receio, mais provavelmente por falta de experiência do que por reais motivos pra confiar em mim, mas isso nunca me impedira de meter a cara e fazer algo mesmo assim. Tomaria os dois cartazes que sobravam no mural, mas mantendo ainda a terceira recompensa em mente — mas ao menos parece uma caça segura. Com sorte terminamos sem nos machucar muito, e a gente ainda divide um jantarzinho depois — perceberia aos poucos meu exagero nos esforços de soar amigável, meu discurso já começara a ficar esquisito — Não que eu esteja te convidando com segundas intenções, meu pai só me ensinou a ser cordial, principalmente com gente disposta a comprar algo de mim.
Com notável pressa, seria "arrastada" para o lado de fora por Kim. — O do cavalo rosa, né? Bom, pareceu que ele se distrai muito facilmente, ainda temos tempo. E não sei se tantos estão dispostos a caçar, caçadores solo provavelmente vêem um grupo grande de recompensa baixa mais como uma dor de cabeça do que como opção viável. Mas sim, temos que correr de toda maneira — ficaria um tempo pensando em como encontrar os alvos, com receio de perguntar a opinião de Kim por eu teoricamente ser a guia. Deixaria de estar tão perdida assim que ela fizesse o comentário, iluminando algo em minha mente — Sim! D-digo, tranquilo, só me seguir.
Indicaria para Kim o caminho de alguns pontos da ilha em que um navio fosse capaz de desembarcar com segurança que não fossem obviamente o porto, já que estamos lidando com procurados, seguindo para lá e buscando qualquer embarcação de um modelo que eu não reconhecesse ou com atividade suspeita, além é claro dos rostos das procuradas. No caminho de cada um desses pontos, faria questão de fazer o reconhecimento e pedir para Kim perguntar aos moradores sobre o paradeiro das três piratas — perdão, eles provavelmente não vão te ouvir se eu estiver contigo — bateria o dedo no pequeno chifre direito que surge no fim de minha testa por dentre meus fios rosas, com os olhos já um pouco tristes de medo de minha parceira temporária me deixar para terminar o trabalho sozinha, mas alguma hora eu teria de dizer — as pessoas tem medo da marca do diabo.
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FALA | PENSAMENTO
- Objetivos:
• Comprar remédios
• Conseguir um escudo
• Desenvolver a proficiência Condução
• Criar nosso barquinho v1

