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I - Florescer improvável

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Kenshin
Desenvolvedor
I - Florescer improvável Qui maio 13, 2021 1:02 am
Relembrando a primeira mensagem :

I - Florescer improvável

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Dante di Tresigallo. A qual não possui narrador definido.

Subaé
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Subaé
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Re: I - Florescer improvável Sáb Mar 05, 2022 5:34 pm

FLORESCER IMPROVÁVEL




Narração - 29

Una conversa de negócios

O chefão foi até a mesa onde o grupo estava e depois de ajustar o seu terno se sentou, assim que os dedos de Salvatore estalaram,  a banda começou a tocar uma música dançante e acolhedora.


Franky Tanky foi o primeiro a falar e pediu os cuidados médicos para o grupo, uma mochila, roupas e a tão desejada carona. Mas abriu mão da arma prometida, pois ofereceu parte da sua recompensa para o mendigo que vendeu a irmã e por isso Anya olhou para o touro, fuzilando-o com os olhos.

-Bien… como prometido, les daré todo lo que combinamos. Mas antes quiero ver a comprobación del trabalho - Então Salvatore bateu duas palmadas que foram respondidas com a abertura de uma porta por onde um grupo médico passou e foi tratar das feridas do grupo.

Em seguida, o metri retornou com as recompensas em mãos e entregou-as para os viajantes.

-Señor Tresigallo, mi informante conseguiu las informaciones sobre o sargento Macdu. El miserable está associado com el tráfico de escravos en Kites, pero nadie lo reconove por causa del codimone que usa para ocultar sua identidad... en el merdado negro, Macdu es conocido como "Coruja". Mi informande me garantio que el Coruja estará no leilão que acontecerá en duas semanas. - Salvatore retirou de dentro de seu paletó três envelopes e os entregou, um para Franky, outro para Dante e o ultimo para Anya - Nestes envelopes está la remuneracion en Bellyes que merecem. En la tuya, Tesigallo, escrevi a localizacion do leilão. E no seu, mulher peixe, tem informações que consegui obter sobre a sua irmã.

Salvatore olhou para Jules - Não prometi nada para usted, então não vejo nenhuma obrigación em te dar nada. Entretando, existe um pequeno serviço que seria de grande ayuda para mi, e de muito valor para tu.

Depois de ouvir sobre os acontecidos, Salvatore recolheu a fotografia familiar e a analisou por alguns instantes - Yo me lembro destes três! Não son nem um pouco confiables… - afirmou ao rasgar a fotografia em pedaços. - sabem, existem coisas que são melhores que permaneçam esquecidas.

Ao som do sino que ecoou, a refeição foi trazida à mesa por dois garçons. Havia de entrada tinha bruschettas com salada de tomate, queijo e salsa, uma travessa cheia de rolos de carpaccio e antepastos; depois foi servido o prato principal, uma travessa de Ravioli de Ricota e Espinafre com Molho de Açafrão.  E para beber, havia vinho tinto seco, obviamente, e vinho branco doce. Ao lado dos pratos, como de costume, havia também um copo com água para que os comensais pudessem limpar o paladar antes de provar a próxima receita.

Salvatore foi o primeiro a se servir e propôs, silenciosamente, um brinde ao erguer sua taça.

-Bom, Sirarossa está caótica depois dos últimos acontecimentos, e o amigo de vocês esta cierto… no puedo fazer nada para ayudar Cheng... además, Todos os barcos estão sendo revistados antes de zarparem e por isso vocês vão ficar mais um pouco aqui nesta cidade. Un hombre de la máfia sempre cumpre com sua palavra, mas enviar ustedes en una embarcación ahora sería pedir para que sea asociado a vosotros. Escuthad muy bien, vocês vão quedar en el restorán por una semana, tem um quarto no segundo andar onde vocês ficarão e nesse meio tiempo quero que ajudem en la cocina. Com exceção del señor Wingfield, não saiam deste estabelecimento, e em sete dias los mandaré para Kano.

Salvatore então calou a boca para poder aproveitar a refeição.
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Pirata
Re: I - Florescer improvável Qua Mar 09, 2022 12:48 am
Enfim os mimos
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 30 ~
*Dante di Tresigallo


Aquele Jules era realmente uma pessoa sem classe alguma. Colocar o pé na mesa do dono de Sirarossa? Inaceitável. Entretanto, o miserável era realmente muito esperto, principalmente ao tentar se garantir falando sobre a proteção de outros mafiosos. Por sorte o senhor Nava aparentou não ligar para o desleixo do mendigo e logo pediu as provas do serviço, que foram prontamente entregues pelo ruivo. Em troca, Dante recebeu um envelope com as informações sobre Macdu, ou como aparentemente é conhecido “Coruja”.

- Grazie! - diria tentando imitar o sotaque do Nava em um tom amistoso, com um sorriso forçado no rosto tentando esconder a raiva que sentia só de pensar em Macdu, raiva esta que transpareceria ao agarrar com força o envelope e não intencionalmente o amassar entre os dedos. Mas algo lhe chamou a atenção, fazendo-o esquecer momentaneamente da raiva: o sotaque do chefe mafioso desapareceu quando ele falou sobre a foto de Romualdo, como se ele tivesse sido surpreendido. “É… acho que isso confirma que pegamos os alvos certos”.

Após a entrada dos pratos, um mais apetitoso que o outro, o “chefão” explicou a situação. Em resumo, Dante seria obrigado a postergar o início de sua vida pirata por pelo menos sete dias. Bom, talvez merecesse mesmo um descanso, visto que em um só dia fez o que nunca havia feito em 28 anos de vida. Compreendendo melhor a situação, inclusive acerca de Cheng, daria de ombros e puxaria uma cadeira para sentar à mesa de Nava:

- Já que o senhor insiste… - diria preparando um prato com porções bem generosas de bruschettas, salada, queijo e ravioli; para beber é evidente que escolheria o charmoso vinho tinto, tomando três taças inteiras do mesmo - Que gostoso! - expressaria limpando o rosto com o guardanapo ou toalha apropriada - Mas… O senhor não espera que fiquemos os sete dias presos em uma cozinha, certo? Olha o tamanho do Franky, ele vai passar mal lá dentro - diria apontando com o polegar para o seu companheiro - Tem alguma outra coisa para fazer aqui? Algum lugar para se exercitar, treinar ou até ler um livro? - aguardaria uma resposta do mafioso e prosseguiria - Entendo, obrigado… Ah! Também vou precisar de roupas limpas enquanto as minhas são lavadas, inclusive se puderem costurar essa minha roupa, ela está furada de tiro hehe - estamparia seu clássico sorriso de malandro no rosto.

Após a conversa, levaria a mão a testa para se despedir do grupo com uma espécie de continência amistosa. Então seguiria para o segundo andar, buscando o quarto indicado pelos funcionários. Gastaria um tempo olhando ao redor quando entrasse. Devido a explosiva experiência recente, pode-se dizer que Dante está um pouco paranoico com quartos desconhecidos. Olharia com cautela e pouco a pouco cada canto do quarto, incluindo partes de dentro ou de trás da mobília. Caso avistasse uma armadilha ou algo perigoso, teria que avaliar o achado para pensar na ação a seguir. Entretanto, considerando que tudo estivesse em ordem à primeira vista, pegaria uma roupa limpa, toalha e seguiria para o banho após se despir, assim como obviamente carregaria as espadas consigo em caso de "imprevistos". Fosse chuveiro ou banheira, ficaria um bom tempo na água relaxando. Aproveitaria para tirar o seu brinco e abraçá-lo contra o peito, como se estivesse levando sua mãe para mais próximo do coração. Prosseguiria passando o dedo com água e sabão no brinco a fim de limpá-lo antes de devolvê-lo para a orelha.

Saindo do banho, vestir-se-ia para em seguida se jogar de costas na cama, abrindo os membros como se fosse uma estrela do mar e se poria a pensar. “Hummm, qual é o próximo passo para eu ser um pirata famoso? Hoje quase fui derrotado ou preso em vários momentos… é isso, eu preciso primeiro me fortalecer! Mas a pergunta é como? Um treinamento físico? Estudar algo novo? Criar uma arma especial? Tantas possibilidades, tão pouco tempo…”.                          
     
 
 
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Re: I - Florescer improvável Qua Mar 09, 2022 4:47 pm



Existe um caminho para cada objetivo

Fala ~~ Pensamento


Estava cercado pelos piores tipos de pessoas e infelizmente tinha que engolir minha raiva e minha dor para não acabar me matando ali mesmo e conseguir mais informações. E agora a Anya também estava com raiva de mim, isso era ótimo. Aparentemente Dante não trataria Jules mal, mas Anya parecia que não deixaria isso barato e eu tinha que tomar alguma providência em relação a isso.

Colocaria os meus pertences dentro da mochila e depois a repousaria em minhas costas.
Não estava nem um pouco com fome depois de olhar o rosto do Nava, mas mesmo assim me sentei à mesa, tomei uma boa tragada de ar, aproveitei aquela linda música que ao mesmo tempo me deixava triste, não pela morte de Romualdo. Respirei profundamente e enterrei aqueles pensamentos, no futuro quando eu tiver minha oportunidade e ser mais poderoso, ensinarei algo para o homem que estava à minha frente, o chefão de Sirarossa.

Sentar-me-ia na cadeira e apesar de ser pequena para mim, eu me sentiria o mais confortável possível. Começaria a comer então de tudo um pouco. - Alguém pode me trazer um barril de suco? - Pediria em um tom gentil agradecendo assim que recebesse o barril. - Obrigado! - Depois de comer limparia minha boca em um lenço. - Obrigado pela refeição - Diria ao meu contratante um pouco antes de ouvir Dante falando do meu tamanho. - Isso é verdade, para mim , ficar em uma cozinha não vai ser fácil, acho que vou acabar te dando um grande prejuízo. - Iria antes de rir diabolicamente em um tom cômico e maligno.

- Mas no momento isso não é tão importante… - Desviaria meu olhar para a mulher-peixe e falaria educadamente mas deixando o tom de urgência claro. - Anya, eu poderia falar com você por um instante? - Me levantaria fazendo uma Reverencia a contra gosto para o Nava. Usaria então minha audição para levar a Anya até um lugar onde houvesse pouco movimento de pessoas para poder ter uma conversa particular com ela.

- Bem… Antes de mais nada… Foi mal! - Estaria constrangido, não me sentia muito culpado mas havia ferido os sentimentos dela duas vezes naquele dia e sentia que precisava me desculpar com ela. - Não devia te chamar te chamado de Tubarona, é só que para mim não importa muito, sabe? se você me chamar de Boi, Vaca, Touro, Girafa, Urso, Cabra, Alpaca, Zebra, Cavalo, Lontra, Morcego, aquele bicho que é meio estranho tem uma cara amassada e come folha, Coelho, Preguiça, Búfalo, Elefante, Cervo, Alce, Veado, Rato… - Pararia de citar nomes para então continuar a falar. - Foi mal, sério! -

Desta vez, fecharia o cenho, e os lábios se comprimiriam para falar e depois falaria baixinho para ela. - Lembra que eu te contei que fui obrigado a navegar contra a minha vontade, meio que como escravo em um bando pirata? Quando eu saí desse bando as coisas terminaram indo de mal a pior para o capitão… Sargon… - Faria uma pausa, um pouco dramática, mas só para tentar ouvir se ninguém estava próximo da nossa conversa. - Eu estou desconfiado do Jules ser um soldado do Sargon…. Tem coisas muito estranhas relacionadas a ele e apesar de eu querer esganar ele só de olhar para a cara dele, preciso saber se ele está de alguma forma ligada a ao Sargon. - Respiraria calmamente deixando o ar transitar por todo meu corpo. - Eu tô te contando isso porque você é a pessoa que eu tenho maior confiança dentre o grupo todo… - Faria uma pequena pausa tentando levantar todas as informações possíveis. - - Bem, acho que você é a mais próxima que tenho de uma amiga e isso que nos conhecemos a menos de um dia e trocamos pouquíssimas palavras, para você ver como a situação está crítica para o meu lado. - As palavras finais sairiam em um tom cômico logo antes de uma gargalhada.

Ao fim da conversa, falaria para Anya. - - Acho que é melhor irmos descansar um pouco, depois desse dia infernal e de quase termos ido mortos várias vezes, acho que é uma boa ideia só deitar e deixar tudo para lá, não é? - Riria mais uma vez da situação horrível que tínhamos vivenciado naquele dia. Me moveria então em direção ao quarto que tinha sido indicado. Uma vez dentro dele, procuraria a cama mais confortável e que estivesse livre, para deitar delicadamente e me cobrir com o cobertor ou um lençol, viraria de lado com dificuldade para dormir. Havia acontecido muita coisa naquele dia, então fecharia meus olhos e tentaria deixar tudo para lá.

Feito por Vrowk/Mando


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Re: I - Florescer improvável Qua Mar 09, 2022 11:46 pm

Um serviço antes de partir?

O senhor Salvatore conversou com o grupo e falou sobre sair do restaurante.  O trio não poderia fazê-lo, mas eu sim.  - Cara, tá muito difícil entender o que você fala.- Observaria ao gestor da cidade, que parecia misturar ao menos dois idiomas.  Cacetada, deve ser muito difícil escrever assim. - Eu aceito a missão… Encontrar quem quer que seja não é difícil pra mim, já que tenho o ouvido das ruas. - Não demorou até que o jantar fosse servido, e agora todo meu temor sobre ser assassinado havia passado dada a confiança que aquela raposa poliglota me passava.  Logo após o homem se servir, eu mesmo me servi e aproveitei daquela bela refeição gratuita, regada a vinho de boa qualidade.

- Senhor Salvatore… Quem precisa encontrar?  Pode ser qualquer pessoa, eu consigo rastrear. - Sempre confiante, perguntaria com a boca cheia de ravioli.  Daria um bom gole de vinho e sorriria com os dentes sujos. - Eu quero algumas manoplas e uma recompensa em dinheiro, além da carona para Kano, obviamente.  Faça sua oferta. - Sou um homem que se valoriza ao máximo, apesar dos vários comentários que dizem o contrário.  Além disso, ficar uma semana tendo que olhar para a cara do Dante, boi magia e bafo de peixe me parece ser uma péssima ideia.

Se Salvatore me dissesse a quem gostaria de encontrar, ao final do jantar me levantaria e despediria do grupo antes de minha jornada.  Bom… Para vocês que ficam uma ótima estadia.  Estarei de volta logo ao amanhecer. - Então seguiria para fora do restaurante, para um lugar onde muito se sabe em uma cidade tão popular.  Seguiria até a casa de massagens ou prostíbulo mais próximo, pois ali tenho certeza de que conseguiria ao menos alguma pista de quem quer que seja que estou procurando.

Esses lugares são frequentados por todo tipo de gente, bem ou mal, rico ou pobre.  Pais de família ou desajustados, pessoas de todo o tipo passam por lugares como esses para desfrutar de liberdades com moças e até mesmo rapazes trabalhadores da noite.  E nesse horário, a Marinha deve estar trabalhando longe de um lugar como esse.  Se chegasse e conseguisse adentrar o lugar, me aproximaria de uma das moças e com o mais canalha dos sorrisos a cumprimentaria puxando pela cintura para próximo de mim. - Diga-me que tem o que eu procuro… - De certo não sou dos mais bem falados da ilha, e infelizmente minha fama será uma desvantagem, mas a tentativa é válida. - Uma bela noite, não acha? Que tal a gente conversar em um lugar mais apropriado? - Deslizaria minha mão por suas costas parando em sua coxa, enquanto projeto meu rosto para perto de seu ouvido. - Com todo o respeito, é claro.

Observaria toda a clientela do lugar é claro, muito atento a marinheiros que possam me causar problemas.  Não seria a primeira (e nem a última) vez em que seria expulso de um bordel por mal comportamento.



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Subaé
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Re: I - Florescer improvável Sex Mar 11, 2022 4:50 pm

FLORESCER IMPROVÁVEL




Narração - 30

Uma boa refeição

A conversa continuou enquanto o grupo devorava o banquete sem se importar com cerimônias. Dante e Franky Tanky reclamavam sobre a falta de espaço da cozinha e então perguntaram para o cortesão se não poderiam sair.

-Nada les obriga a quedar acá, enton se quierem puedem salir, mas no me responsabilizaré por nada que ocurra de esta puerta para fuera - falou ao apontar o garfo com queijo espetado para a porta - Si quieren permanecer protegidos até que puedan salir de Sirarossa, sigan mis conselhos. En el segundo andar tiene una prateleira chena de livros y enciclopédias, não faltara nada para que lean. Y si quieren se exercitar pueden usar el sotão. No es muy grande, mas es melhor do que ir para la prision.

Um dos garçons foi até a cozinha e voltou com uma ânfora cheia de suco de beterraba com mel e hortelã - Tome, senhor touro - o homem falou ao entregar o suco para Franky.

Enquanto isso, Jules pressupõe que Nava iria lhe mandar em uma missão de rastreio - No, no… Yo no quiero que você busque ninguém - Mas o mendigo não deu ouvidos para o Nava e continuou a perguntar quem seria o alvo da busca - nadie… NADIE!! NO ES PARA BUSCAR A NADIE!!! Pendejo de mierda!! escuchame!!! - gritou ao dar três tapas fortes na mesa com ambas as mãos.

Os garçons estremeceram com a postura do cortesão, e neste momento a banda interrompeu a música que compunha a harmonia do local. A tensão tomou conta do salão até que Salvatore, antes de pentear os seus cabelos para trás usando as pontas dos dedos, deu o sinal para que retomassem a música.

-Qiiero és que você me volte para o porto para conferir se la embarcación chamada Girata fué destruida. Se estuvier intera, vas a traer-me una maleta negra que está en la cabine del capitan… No la abra, apenas traga-a para mi.

Nava retornou a atenção para o prato e depois de comer mais um pouco, falou seriamente - No preciso nem dizer lo que voy hacer se você olhar o que tem en la maleta, né? - e então passou a faca rente ao seu pescoço, insinuando o que faria - Não seja visto, y se fuer pego não me mencione…Puede ir!

Todos deliciaram-se da refeição e depois cada um seguiu para seu canto.


Conforto e Paranoia

Tresigallo foi para o seu aposento onde se despiu, mas não conseguiu relaxar pois o trauma das explosões de mais cedo lhe deixaram desconfiado de tudo, sendo assim, não descansou até analizar o último canto e móvel de seu quarto. Só então, depois de estar um pouco mais aliviado, foi para a banheira ao lado da cama onde entrou para se banhar.

NHEEEC

A porta e abriu e era uma bela moça de cabelos ruivos. Ela envergonhou-se ao ver que Dante estava nu e tampou os olhos com seus dedos - Me perdoe!! eu só vim pegar as roupas rasgadas…- então a mulher deixou uma nova muda de roupas em cima da cama e recolheu as roupas velhas, tudo isso sem olhar para Dante - Eu já vou descer… se precisar de algo pode me chamar!!

Enquanto isso, Franki Tanky e Anya afastaram-se de todos e foram se sentar no sofá que ficava ao lado do bar - Não esquenta, maminha - a tritã falou debochadamete quando o mink se desculpou por tê-la chamado de “tubarona” - já estou acostumada a ser alvo de piadinhas como essa. O que me impressiona é ver um mink tão exótico como você fazendo isso…Mas sabe pelo que você deveria se desculpar? por oferecer nossa recompensa suada para o primeiro mendigo que aparece!! ainda mais um escravocrata como ele!!! Eu não arrisquei a minha vida ao seu lado para um desfecho como esse!!

A mulher estava um pouco exaltada. Aquela já era a terceira garrafa de vinho seco que Anya secou e agora a sua voz estava um pouco mais embolada do que o normal.

Mas a conversa não parou por ai, Franky expôs as suas suspeitas sobre Jules e Anya ouviu tudo atentamente, pensou e ponderou por alguns instantes e então falou com muita convicção - Eu tenho certezha que ele é! Por que maish ele viria atrásh da gente, ashim, de graça!! sem nenhum motivo aparente! ele quer é pegar a genthe na cocó!

Anya ouviria o resto da fala de Franky - EU sou o mais próximo que você tem de um amigo? - e então deu um tapão no peito do touro (o que lhe causou muita dor por conta das feridas) e então riu bastante, pela primeira vez - FISHISHISHISHISHI! Você tá lascado mesmo FISHISHISHISHISHI!!!

Ascentiu quando Franky propôs que fossem descansar. A mulher peixe subiu as escadas na frente de Franky. Puxava-o pela mão enquanto caminhava de maneira excessivamente sensual.

Chegando na porta do quarto, Anya abriu-a e foi logo deitando na cama - Eu estou tão cansada…e dolorida - falou cheia de manha - tudo o que eu queria agora era um….. ROOOONC….- E então a mulher adormeceu.

Franky seguiu a deixa e foi dormir também.


Um desvio do caminho

Quem disse que Jules foi para o porto quando saiu do restaurante? Nada disso! Ele foi é pro puteiro!!

Certamente os porteiros não deixariam um mendigo qualquer entrar em um local fino como aqueles, mas Jules conseguiu aproveitar a desatenção do porteiro para acessar o local. Encontrou uma bela odalisca com quem foi conversar, mas antes de chegar perto dela o porteiro lhe puxou pelo colarinho e o arremessou no meio fio, do lado de fora - VAZA DAQUI SEU MORIBUNDO!



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Reepz
Pirata
Re: I - Florescer improvável Sáb Mar 12, 2022 8:23 pm
Uma Noite Agradável
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 31 ~
*Dante di Tresigallo


Até quando Dante tenta focar no seu futuro, o destino brincalhão aparece para lhe pregar uma peça. O ruivo teve seu planejamento atrapalhado por conta de uma beldade também ruiva que simplesmente apareceu no quarto. “Isso só pode ser brincadeira… Nava sabe do meu ponto fraco e tá querendo me distrair… DROGA! Não é que o velho conseguiu?!”. Já na banheira, Dante não teve tempo nem para conversar com a funcionária, que rapidamente saiu do quarto envergonhada. Ainda na banheira, após ter limpado e cuidadosamente colocado o brinco de Brian novamente na orelha, Dante acomodaria a nuca na borda da banheira, olhando para o teto enquanto se poria a pensar.

“Então… depois de um dia tão cansativo, eu mereço um tempinho de descanso… Mas e a minha ambição? Eu preciso ficar mais forte se eu quiser mesmo ser um pirata famoso um dia… Mas e aquela ruiva? Ela pode ser o amor da minha vida, não posso deixar essa oportunidade passar… E se eu pudesse juntar as duas coisas? Algo em que eu possa ter um bom momento com ela e fortalecer o meu corpo ao mesmo tempo? Bom, até sei algo, mas o horário não me permite…” - esse conflito em sua mente atrapalhava o banho, até que subitamente bateria o punho dinheiro na palma da mão esquerda, como se tivesse acabado de desvendar um mistério - “É isso! O velho disse que aqui tá cheio de livros, deve ter algum livro de dança. Assim posso ter um momento agradável e ainda fortalecer meu corpo com um bom exercício”.

Terminaria o banho com um sorriso de orelha a orelha, orgulhoso do plano que acabara de pensar. Enxugaria bem o corpo, pentearia o cabelo para a esquerda como de costume e passaria o melhor perfume que encontrasse, mas de preferência um com cheiro adocicado. Vestir-se-ia com as roupas que a ruiva trouxera anteriormente, guardaria as espadas no cinto e buscaria a prateleira cheia de livros que Nava mencionou. Caso não a encontrasse, perguntaria para qualquer funcionário. Considerando que pusesse as mãos nos livros de dança, ficaria em pé ali mesmo no corredor lendo folha por folha. Modéstia à parte, Dante sempre foi muito mais inteligente do que a média, aprendendo qualquer coisa em uma fração de tempo. Abusaria de seu intelecto para gravar em sua memória os princípios gerais de dança, bem como movimentos básicos universais. Ora, evidentemente focaria mais em aprender danças românticas e calientes, direcionando um tempo e esforço maior às danças de casais, mas não passaria mais do que uma hora e meia lendo, afinal já era tarde da noite. Após a leitura, colocaria alguns livros embaixo do braço esquerdo e faria o que a moça disse anteriormente: desceria para chamá-la quando necessário.

Buscaria pela ruiva na recepção do restaurante ou no quarto de funcionários. Se não a encontrasse, perguntaria para algum segurança ou outro funcionário - Ei gente boa, onde está aquela ruiva? Ela levou a minha roupa rasgada, preciso falar com ela - seguiria, em seguida, a instrução que lhe fosse dada. Finalmente encontrando a ruiva, aproximar-se-ia com um sorriso malicioso, como se estivesse contendo a risada e diria:

- Poxa, você me viu desarmado, mas nem me disse seu nome hahahaha Eu me chamo Dante à propósito - faria uma reverência aguardando que ela falasse o próprio nome, em seguida, responderia - Belo nome, brilhante como os nossos cabelos - não que fosse necessariamente verdade, mas diria passando a mão no próprio cabelo - Então… você me disse para te procurar caso precisasse de algo… Eu preciso de uma parceira de treino, estou estudando dança e não tem como aprender uma dança de casal sozinho, você me ajuda? - estenderia a mão aberta esperando uma resposta positiva. Caso fosse rejeitado, levaria a mão antes estendida ao queixo, alisando a barba pensativo - Humm, e não tem nada que eu posso fazer para te convencer? Garanto que você vai gostar, não é todo dia que alguém tem a chance de dançar com o Dante di Tresigallo, o melhor aspirante a dançarino do West Blue - piscaria com o olho direito, dando tom humorístico à fala. Antes de subir, finalizaria a conversa perguntando - Será que o Nava poderia emprestar alguns músicos pra gente? É complicado aprender a dançar sem uma boa música de fundo, não é? hahaha

Em caso de mais uma rejeição, não teria escolha a não ser subir sozinho para o sótão a fim de aproveitar o restante da noite sozinho. Todavia, na melhor das hipóteses, subiria de mãos dadas com a ruiva até o sótão, com os músicos atrás, onde então poderia finalmente apreciar de uma boa noite de dança a dois.    
                                 
     
 
 
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Re: I - Florescer improvável Dom Mar 13, 2022 9:43 am



Maré de Desespero

Fala ~~ Pensamento


A minha conversa com a mulher-peixe tinha ido bem, apesar de não ter certeza se ela concordou comigo por tudo fazer sentido ou se ela estava bêbada a um ponto em que tudo fazia sentido. Do nada ela me agarrou pela mão e me levou para  o quarto, agindo de uma forma totalmente diferente de antes,  não parecia ser durona como antes, e sim agia de forma mais meiga enquanto me arrastava.
No quarto, ela parecia estar tentando me atrair, falava de forma manhosa enquanto se deitava reclamando das dores. Bom, apesar do golpe que ela tinha dado no peito e de ter sido explodido três vezes no mesmo dia, senti algo diferente em mim, queria me aproximar dela, mas  de repente ela dormiu e decidi fazer o mesmo esquecendo de tudo o que  tinha acontecido.

~ SONHO ~


A explosão tomou conta  de tudo, fui arremessado a mais de 200 metros de  distância, só não morri por que aterrissei em um grande amontoado de neve. Mais explosões, as balas de canhões quase nos acertaram, as bolas de aço vinham de todas as direções, nenhum dos lados parecia se importar em nos acertar . Ergui um pedaço de  muro que tinha caído do chão e comecei a me mover usando ele como escudo das balas que vinham em nossa direção.

Aquele QG da marinha era extremamente fortificado, não só por isso, os soldados também eram muito bem treinados. Eu e os outros guerreiros tinhamos enviados para a batalha eramos apenas iscas para que os soldados fossem bombardeados junto conosco, ninguém comentava,  isso mas todos sabiam. Sargon tinha mobilizado toda a sua  frota para aquela ilha, com toda certeza tinha algo  lá mais importante do que as vidas de meros “escravos”.

Joguei  o que restou da parede em um marinheiro à minha frente, e quando ele  caiu, pisei sobre ele com toda a minha força e segui em linha reta. Estava seguindo Marcel, que na noite anterior tinha conversado comigo, algo sobre eu ter alguma utilidade para o seu plano. Era relacionado com minha resistência, velocidade e pelo meu ódio ao Sargon ser um grande motivador.

Vi alguns outros caírem ao meu redor, quase sempre sendo baleados ou perfurados por espadas. Entretanto, seguimos corajosamente em direção ao portão do QG. Chegando lá, todos paramos e por um instante tudo ficou silencioso. Não podíamos ouvir nenhum movimento lá dentro e  nem mesmo as balas de canhão eram ouvidas. E então, voltamos a ouvir disparos de canhão, dessa vez eram diferentes, os disparos assobiavam de uma forma  que pareciam meteoros caindo sobre nós.

Os nossos canhões já deviam ter parado uma vez que tínhamos chegado até o pé da colina, mas aqueles disparos não eram do grupo de Sargon. Lá ao longe, consegui ver  10 navios de guerra da marinha, não compreendi o que estava se passando e então depois de pensar um pouco, todo meu corpo gelou, fiquei horrorizado com aquilo, pois naquele instante havíamos  chegado  ao verdadeiro inferno. Aqueles navios de guerra só podiam significar uma coisa. Ouvi alguém gritando “BUSTER CALL!”. E uma bomba caiu exatamente onde estava o portão e tudo explodiu.

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Re: I - Florescer improvável Dom Mar 13, 2022 4:28 pm

Anotação mental: Não olhar a mala!

A missão que antes eu pensava ser procurar alguém, na verdade era procurar por algo. Uma mala em destroços de um dos navios destruídos, ou algo do tipo. Mas antes de seguir ao navio, dei uma passada no puteiro onde fui destratado e jogado na sarjeta por nenhum motivo sequer. - SE PREPAREM PARA RECEBER RECLAMAÇÕES MUITO INCISIVAS POR ESCRITO, ESTABELECIMENTOZINHO DE QUINTA! - As garotas por lá nem eram tão bonitas assim. Eu certamente colocaria esse bordel aí como um dos 4 piores dos quais eu já fui expulso.

Seguiria então em direção ao porto semidestruído, em busca de um navio específico… Girata. Procuraria primeiramente pelos navios inteiros, observando algum nome talhado ou estampado em casco ou bandeiras. - Cadê você belezinha… - Se o encontrasse, caminharia cautelosamente até a embarcação e verificaria por possíveis tripulantes. Caso o trajeto esteja livre, subiria ao convés principal com cuidado e procuraria pela entrada para a cabine do capitão. Ainda tomando cuidado, invadiria o local e por lá procuraria pela tal maleta preta. Se a encontrasse, trataria de fugir dali para bem longe o mais rápido possível, de posse dela é claro.

Caso encontrasse algum vigilante por lá que fosse inevitável, me aproximaria para puxar assunto. - Boa noite amigo… Sabe de algum navio chamado Girata pelas…- Então lhe atingiria com um gancho de esquerda certeiro no queixo, com o objetivo de nocauteá-lo. Se isso acontecer como o planejado, o arrastaria para o mar e deixaria que a água terminasse o serviço por mim, para então seguir com a busca pela mala desejada.

Se fosse pego por alguém da tripulação logo após pegar a mala, teria que escapar tentar ganhar tempo da melhor forma possível. - Boa noite marujos! Venho em nome do conselho fiscal da prefeitura de Sirarossa para verificar sobre a contribuição anual de impostos por embarcações feitas em madeira. - Caminharia tranquilamente até a amurada, gesticulando enquanto carrego a maleta. - O Girata consta como inadimplente em suas obrigações fiscais, e isso pode acarretar sérias consequências mediante aos benefícios da cidade. - Cossaria o queixo e me apoiaria na peça de madeira que tradicionalmente delimita o navio. Ao fazê-lo, me certificaria de que se caísse por ali atingiria o mar. - Por esse motivo, o auxílio emergencial para vossas senhorias certamente será negado. - Então deixaria que meu corpo virasse para trás, de modo a mergulhar no mar para tentar fugir dali a nado, outra vez para mais longe o possível. A noite nessa situação, é a minha maior aliada e com certeza seria bem difícil me encontrar em um lugar como aquele.

Se fosse preciso lutar, coisa que eu faria na última das consequências, prepararia para abrir caminho para uma possível fuga. Mais uma vez, contando com o posicionamento no navio, observaria o oponente mais esguio e aparentemente mais rápido. - PREPAREM-SE PARA A FÚRIA DE JULES WINNFIELD HAHAHAHAHAHA!- Gritaria antes de partir para o ataque. Avançaria em linha reta, de forma objetiva contando que o oponente fosse apenas sair da trajetória do ataque. Me aproveitaria desse caminho livre para correr para fora do navio em direção ao porto, da melhor maneira possível.



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Re: I - Florescer improvável Ter Mar 15, 2022 2:28 am

FLORESCER IMPROVÁVEL




Narração - 31

Um mendigo astuto

Assim como restaurantes enxotam cachorros, os puteiros enxotam mendigos. Não por conta do mau cheiro ou por serem criminosos em potencial, 90% dos clientes de bordéis são piratas da pior espécie que fedem mais do que uma caixa de roupas sujas. O verdadeiro motivo de bordéis enxotarem mendigos é o mesmo dos cachorros. Não tem como pagar.

Impedido de aproveitar sua distração, Jules mudou os planos e seguiu para o que sobrou do Porto Crepúsculo em busca do GIrata.

O porto ainda estava no mesmo caos que antes. A maior parte do fogo já havia sido apagada, mas alguns barcos e galpões ainda insistiam em queimar, em contrapartida muitos marinheiros, juntos de alguns civis, faziam de tudo para apagar o restante do fogo.

O tumulto e o desespero dos mercadores que perderam suas embarcações tiravam todas as atenções de Jules, que conseguiu procurar o Girata sem problemas por toda margem do porto.

As embarcações estavam em estado deplorável entanto algumas sequer existiam mais, o que sobrou de suas estruturas boiava no mar junto dos destroços leves do chão de madeira
do cais destruído. Entretanto, depois de algum tempo de busca, lá estava ele semi-inteiro. O mastro estava caído no mar, pendurado por algumas cordas, já o casco estava rachado e muito chamuscado, Não se sabe porque, mas mesmo estando perto do navio cargueiro de pólvora, conseguiu sobreviver à explosão.

Quando Jules se aproximou da embarcação avistou um homem gordo e careca com olhos cheios de remela e uma cara muito emburrada tomando conta da tábua-ponte que dava acesso ao convés - Esse aqui é o…

PloW!!

O soco-surpresa foi tão bem dado que fez o segurança do navio cair desacordado de barriga para cima na tábua. O mendigo não teve pena, jogou o homem no mar e adentrou no Girata. O barco estava aparentemente vazio pois não havia ninguém no convés e por isso o mendigo não teve nenhum problema em sua busca. Parece que alguém está com sorte hoje ein.

A maleta estava na sala do capitão, assim como Nava falou, então Jules pegou-a e dirigiu-se para ir embora.

Quando chegou ao convés, havia cinco homens de terno cinza listrado apontando seus rifles para o mendigo que se viu cercado entre os homens e a mureta do barco.

-Mãos pra cima! Quem é você e porque está no barco do Sr. Cagliostro?

Jules se apresentou como um fiscal da prefeitura de Sirarossa, dizendo que estava lá à trabalho.

- A prefeitura não costuma enviar fiscais de madrugada- falou um dos marujos, que tinha um cabelo ruivo.

-É! - falou o outro, que era careca - e esse aí não tem cara de trabalhador!

-Eu não sei não, viu gente - falou o terceiro marujo - olha essa mala que ele está segurando. Pra mim ele parece alguém importante.

-Pra você qualquer um parece importante, Buch - falou o primeiro.

-Não, não - o quarto homem, magro e alto, falou - acho que o Buch tem toda razão… Eles devem ter enviado esses fiscais agora por causa deste atentado.

-É faz sentido - o quinto falou - ele acabou de falar que o auxílio emergencial vai ser negado…

-E isso existe? - o careca se perguntou

-Parece que sim, ele veio aqui negar - disse, Buch - acho melhor ligar pro Sr. Cagliostro.

Durante a conversa entre os marujos, Jules se aproximou lentamente da mureta e jogou seu corpo para trás a fim de cair na água e nadar para longe dali. Nadou e nadou, mas levar a maleta junto de si atrapalhava muito o nado e por isso a maré forte não teve problemas em devolvê-lo para a praia.

-Ei bambino, você está bem?? - o dono daquela voz conhecida veio correndo com uma lamparina em mãos em busca de Jules.  

Quando o homem chegou perto, Jules pôde perceber que era o mesmo marinheiro de mais cedo, aquele que ele enganou - O QUE!?!? VOCÊ?? - então o homem apontou o seu rifle na cara de Jules - seu mentiroso desgraçado! Sei que está associado aos terroristas e que os deixou escapar, então renda-se ou eu te mato.


Um convite sensato

O banho morno fazia Tresigallo devanear perante as tantas possibilidades que o destino trazia em sua jornada. O pensamento ia e voltava sempre para a bela ruiva, sendo assim, decidiu chamá-la para dançar.

Vestiu-se e se perfumou antes de sair em busca da tal prateleira de livros onde iria ler alguma coisa sobre o assunto para chegar mais preparado na dama. Felizmente a prateleira estava muito bem visível, no final do corredor do segundo andar; Ao lado da porta do quarto de Franky, e abaixo da portinhola do sótão. Era uma bela prateleira de madeira clara. Feita  com dez andares onde os livros estavam separados por categorias e portanto foi bem simples encontrar um livro que falava sobre a história da dança e dos espetáculos em Sirarossa. Encontrou também um livro com o título “aprenda dançar tango”.

O rapaz passou um bom tempo lendo os livros antes de decidir ir à procura da empregada ruiva. Desceu as escadas com os livros debaixo do braço e nem precisou procurá-la pois ela estava  varrendo o salão principal.

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-Oh, olá Sr. Dante! - Falou envergonhada pela cena de mais cedo - eu me chamo Rossio…muito prazer! - e então riu quando Dante comparou seus nomes à cor de seus cabelos.

-Você quer praticar dança? então é por isso que você estava tão compenetrado com aqueles livros, né? QUE DIVERTIDO!! Tudo bem, eu vou praticar com você… Mas antes eu preciso acabar de arrumar o salão, se não o Sr Nava vai me castigar…

A garota voltou a limpar o chão do salão, apressada para terminar logo e poder dar atenção ao garanhão de Sirarossa - Quanto aos músicos, duvido muito que eles topem voltar ao trabalho agora que foram dispensados… mas no sótão tem uma tocador de vinil, vamos poder curtir juntinhos e sós… espere só um pouco.

Dante aguardou por mais quase uma hora até que a mulher tivesse terminado o serviço - Ufá, até que enfim. Vamos? - e então subiram de mãos dadas para o sótão.

O sótão era bastante espaçoso, ao ponto de estar cheio de tralhas e ainda ter muito espaço livre. E lá estava, em um dos cantos, uma máquina com uma agulha ao lado de uma pilha de discos negros.

-E aí, vamos dançar?


Um sonho, um encontro

Deitado na cama, Franky Tanky não tardou em adormecer.

Em seu sonho, uma grande batalha entre os homens de Sargon e a marinha chegava ao seu clímax. Mais do que um sonho, aquilo era uma lembrança de um tempo antigo em que estava preso à seu pior inimigo.

Os navios do Buster Call se aproximaram velozmente lançando uma série de bombas sob os guerreiros. Foi quando todos os milhares de guerreiros olharam para Franky, ao mesmo tempo. Eles olhavam para o touro, sem piscar, apontaram os dedos em sa direção e começaram a repetir freneticamente - Eu te encontrei! Eu te encontrei! Eu te encontrei! Eu te encontrei!

Falavam enquanto se aproximavam, mas os tiros do Buster Call acertava todos antes de que chegassem perto do mink. A cada tiro que acertava, os guerreiros explodiam igual bexigas cheias de sangue.

PLOW…PLOW!!


O sangue espalhado no chão acumulava-se cada vez mais e pouco a pouco as poças foram ficando gradativamente maiores.

PLOW…PLOW!!


Depois de mais alguns tiroe e muitas mortes, o volume do sangue já estava alto o suficiente como um rio raso, batendo nos joelhos de Franky,

Alguma coisa puxou os pés de Franky, derrubando-o no chão, e neste momento o touro se sentiu totalmente paralizado. Era como se o sangue que o cobria impedisse seus movimentos.

E então ele começou a afundar.

E afundou…

“Não pensou que ia conseguir se esconder para sempre, não é?”

Franky Tanky sentiu algo lhe puxar muito forte, e então tudo começou a girar junto dele. O mar de sangue, os barcos, os soldados; Tudo girou e girou até virar trevas.

E então uma vela flutuante acendeu sozinha, revelando que agora o MInk estava em uma cela, com o seu corpo de quando era apenas uma criança.

“Quanto tempo, Tanky!”

Na sua frente estava um homem de cabelos brancos e sorriso sádico que poderia reconhecer logo de cara. Aquele era Manson Dry, um dos homens de confiança de Sargon.

I - Florescer improvável - Página 7 Z

“Te busquei por tanto tempo e olha você ai... parece até um sonho”

Franky Tanky agora conseguia se mover normalmente, mas por algum motivo não conseguia despertar daquele maldito pesadelo.

Historico:




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Pirata
Re: I - Florescer improvável Qua Mar 16, 2022 8:53 pm
Uma Noite Agradável
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 32 ~
*Dante di Tresigallo


Após tanta luta, finalmente haviam chegado os momentos de glória. Após encontrar a ruiva de mais cedo, “Rossio”, ambos seguiram para o sótão, que não era tão belo e imponente como o primeiro andar do restaurante, mas ele serviria para o seu propósito. Tudo estava pronto em seus devidos lugares, era hora da dança!

~ Início de Aprendizagem: Dança ~

Música 1:

Após uma breve troca de olhares, Dante seguiu confiante em direção àquela máquina que extraía música a partir de discos pretos, “a tecnologia é uma loucura", pensava Dante. Deixou os livros de lado e procurando entre os discos, pegou um que pertencia a uma coletânea de músicas clássicas, pois pensou que seria melhor começar com algo mais lento antes de arriscar passos mais complexos. Após colocar encaixar o disco e a agulha do aparelho preencher a sala com vida, Dante retornou para Rossio arriscando um gingado um tanto desengonçado, que serviu para tirar um riso inocente da jovem. Sem perder a compostura, pegou a mão direita de seu parceira de dança e perguntou com uma reverência:

- Me oferece a honra de uma dança? - pedido o qual era assentido com um sorriso e logo estavam os dois juntos em uma dança clássica, indo de um lado ao outro do sótão em um ritmo lento porém agradável. Apesar de estar com a teoria da dança fresquinha na cabeça, as pernas estavam longe de acompanhar a vontade do ruivo e, frequentemente, acabava por tropeçar no pé de sua parceira ou errar o ritmo da música. Falhas estas que eram recebidas com bom humor pela ruiva, a qual se mostrava uma exímia dançarina, conseguindo corrigir sozinha a maioria dos movimentos de seu parceiro sem estragar a dança. Todavia, Dante começou a pegar o jeito a ponto de se sentir confiante para aumentar um pouco o desafio. Agradeceu a sua companheira mais uma vez com uma reverência e, assim que a música acabou, voltou à máquina para colocar outro disco. Dessa vez buscou por uma música característica de Sirarossa que havia conhecido pelo livro “História da dança e dos espetáculos em Sirarossa”. Assim que o disco começou a tocar, o ruivo rapidamente se recordou - “ah sim, já ouvi essa canção quando fui roubar a casa de uns ricaços, acho que estavam tocando ela na festa da filha deles ou algo assim hahahaa”.

Música 2:

Voltou ao centro do sótão novamente arriscando alguns passos, dessa vez melhor executados, que foram parabenizados com “palminhas” orgulhosas de sua parceira. A música era muito alegre e contagiante, fazendo com o que ambos arriscassem uma performance “solo”. E assim o fizeram, cada um ao seu jeito, dançaram e saltitaram até suar, rindo dos passos caricatos e improvisados deles próprios. Até a madeira parecia ter entrado no ritmo, já que rangia sem parar cada vez que a dupla pulava… uma pena para quem precisava dormir, pois a noite ainda iria longe. Dante dançava ora com as mãos na cintura, como se estivesse sentando no ar e chutando algo imaginário, ora rodeava sua parceira no sentido horário e anti-horário, trançando o seu braço com o dela. Ele estava conseguindo se equilibrar muito bem enquanto realizava todo o tipo de movimento, desde os mais complexos como rodar no próprio eixo sem perder a compostura, até os movimentos mais simples que eram executados do ápice da elegância. E de repente dançar começava a parecer tão natural quanto abrir um cadeado com uma gazua.

Música 3:

Em plena euforia, foi a vez de Rossio tomar a iniciativa e trocar a música. Ela escolheu uma canção diferente de tudo que Dante havia lido ou escutado. Mas era um ritmo muito envolvente. A ruiva retirou dois objetos do bolso, que pareciam conchas para fazer barulho, e pisava repetidamente no chão marcando a música. O aspirante a dançarino não havia se preparado para aquilo, mas com tudo que havia lido e treinado, conseguiu esboçar os movimentos adequados e acompanhar a dançarina, mostrando que Tresigallo estava próximo de ter maestria nessa arte tão bela. Entretanto, já estavam dançando a tanto tempo que só foram perceber quando as panturrilhas começaram a reclamar do esforço repetido. Era um sinal para encaminhar a “festinha” para o “grand finale” - Para a última música da nossa sessão, eu guardei algo especial - disse ao sorrir e mostrar a capa do livro “Aprenda a dançar tango” e, logo em seguida, colocou um disco de uma coleção de tango.

Música 4:

Dante abriu um botão de cima de sua camisa, expondo parte do seu peito e seus pêlos ruivos, a fim de se preparar para a dança poderosa que é o tango. Rossio não ficou para trás e também retirou o casaco pesado de seu uniforme. Os dois se seguraram pelas pontas dos dedos e ficaram se rodeando enquanto a música pouco a pouco ganhava fôlego. Seus olhos estavam alinhados em total sintonia, nunca se perdendo um do outro. Dante a puxou pela cintura e se posicionou com toda a sensualidade que era transmitida pela pequena vitrola. Os dois deslizavam pela sala em passos ora firmes ora suaves. Eram dois corpos que se comportavam como um só, como se o mundo todo desaparecesse e só existissem os dançarinos, que flutuavam pelo ritmo da canção. O tango era realmente mágico. Porém, infelizmente, a agulha do aparelho marcava o fim da dança e por um momento só se escutava a respiração ofegante de ambos, que se encaravam admirados por um instante antes de se separarem.  

~ Fim de Aprendizagem: Dança ~

- Uau, foi uma noite e tanto - esboçaria um sorriso após uma respeitosa reverência - Nós nos encaixamos tão bem, não acha? - diria ao ajeitar o cabelo para esquerda como gostava e piscar inocentemente com o olho esquerdo - Bom… a noite não precisa terminar agora… Se você quiser, podemos ficar por aqui mais um pouco, ou ir para um lugar mais confortável… - diria deixando a sugestão erótica bem explícita no olhar e então só poderia esperar pela resposta. Até aqui a noite havia sido maravilhosa, mas poderia ser encerrada de maneira memorável. Entretanto, na pior das hipóteses, ainda seria uma boa noite, restando voltar ao quarto, tomar um segundo banho e cair na cama.                                    
     
 
 
~ Informações ~

 
Histórico:

Resumo da ficha:

Objetivos:

         
Vrowk
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Vrowk
Estagiário
Re: I - Florescer improvável Qui Mar 17, 2022 5:48 pm



A prisão da mente

Fala ~~ Pensamento


O que aconteceu com o mundo? De repente tudo mudou e quase que instintivamente eu senti que o mundo não era real… Era tudo um sonho e… Ou melhor, um pesadelo. Uma figura fantasmagórica e meio morta apareceu na minha frente, com seus cabelos brancos e seu jeito estupido… Não poderia ser ninguém se não Mason Dry.

- Que porcaria é essa? Como você chegou aqui? - Estava realmente assustado, não só por estar encarando um homem de Sargon como também por estar como uma frágil criança na frente dele… Aquela cela… Aquela cela parecia e muito onde nós éramos mantidos pelo tenryuubito.

Comecei a me debater até conseguir escapar do que me prendia. Depois disso usei meus chifres brancos ainda não manchados pelas substâncias que haviam injetado em mim para perfurar o Mason antes de sair correndo em linha reta.

Fechei meus olhos enquanto corria, corria para longe de tudo para longe de todas as coisas, pensando em um lugar tranquilo, lembrando o barulho da agulha da minha mãe, lembrando os pêlos branquinhos e orelhas longas do meu pai. Continuei correndo não só do Mason, mas de tudo que me prendia ao passado, corri o máximo que pude, abandonando tudo, eu era uma nova pessoa, tinha voltado para casa para poder ser uma nova pessoa e era isso que eu era naquele instante.

Ainda conseguia ouvir os gritos, gritos que se misturavam em meio a minha mente, meus pais… Meus irmãos e irmãs… Os tripulantes sendo mortos… Os marinheiros sendo dizimados e as pessoas perdendo suas casas e tudo que tinham.. Seus gritos me davam medo mas também me motivaram a avançar, eu tinha que continuar avançando porque afinal, se eu parasse ali, se eu parasse e deixasse aquele monstro me pegar, toda a vida deles teria sido em vão? Deixaria eles se contorcerem em seus túmulos? Alguns nem túmulos tinham… Seus espíritos vagavam pelo mar e pagariam para sempre se eu não criasse um lar para eles, um lar que honrasse seus nomes e memórias.

Parei por um instante e me virei para o Mason. - Que saber? Eu não vou mais fugir! É hora de acertarmos as contas! - Ergui meus punhos na direção dele, meus olhos cheios de ódio e minha voz dura como uma rocha. - Seu corpo vai secar no Sol depois da sua morte! - Continuei encarando e avancei em sua direção tentando lhe dar um soco bem em meio ao queixo com um salto aproveitando das minhas capacidades de salto e de movimento rápido.

Feito por Vrowk/Mando


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Re: I - Florescer improvável Sex Mar 18, 2022 12:50 am

Voltando da Sarjeta

Meu plano foi executado com sucesso, e ao sair na praia acabei encontrando um rosto conhecido, que para minha surpresa não gostou nada de ter me conhecido. - Perdão… Deve estar havendo algum engano. Sou apenas um banhista noturno em busca de aventuras nessa noite tão iluminada. - Diria isso sorrindo, me fazendo de desentendido e enquanto levanto os braços lentamente e me aproximo (se ainda estiver muito longe), ainda segurando a maleta. Enquanto isso, observaria ao redor em busca de aliados do meu amigo marinheiro. - Ahhhh… Eu me lembro de você… Quer dizer então que vasculharam as embarcações nos rios e nada encontraram… Que estranho. - Isso pode significar que uma fuga pelos rios pode ser considerada uma opção.

Se os aliados estiverem longe, o próximo passo seria entregar a maleta para o marinheiro. - Pode segurar isso, e eu terei o prazer em explicar o que aconteceu. - Então ele tem três opções. Para segurar a mala ele precisaria largar a lanterna para que então eu me movimentasse evitando o rifle e lhe acertando um jab bem no meio do nariz. Ou largar a arma (o que dificilmente aconteceria) e, de qualquer forma, eu me movimentaria para lhe aplicar o mesmo golpe.

Existe também uma terceira opção, na qual ele não faz nada e apenas resmunga qualquer baboseira como todo marinheiro costuma fazer. Nessa, ele acaba me obrigando a bater no cano do rifle usando a mala para então me aproximar o mais rápido possível e lhe acertar uma cabeçada no nariz.

Seja qual for a sua escolha, logo após golpeá-lo eu seguirá minhas movimentações largando a maleta para ficar com os punhos livres, e em seguida continuaria golpeando com um jab e um gancho para tentar apagá-lo. Se ele caísse no chão, montaria sobre ele e o golperia sempre com socos em direção ao rosto. Se finalmente ele apagasse, eu pegaria a moeda e colocaria em sua boca, antes de me levantar e pegar o rifle e a mala. - Volte pra sarjeta de onde veio… Amigo. - Por fim, apagaria a lanterna para dificultar que alguém o encontre.

Caso ele esteja sendo acompanhado muito de perto por outros marinheiros, a situação se complica. Eu teria que enganá-los da melhor maneira possível, o que poderia me atrasar. - É claro que não encontraram os terroristas. Eles estão agora, nesse exato momento rindo e fazendo o maior escárnio da gloriosa instituição da Marinha. Isso não pode acontecer de jeito nenhum! E eu tenho certeza que vocês, como verdadeiros e legítimos representantes da lei não vão deixar barato. - Então apontaria para o porto. - Ali! Ali estão eles. Já devem estar no ponto para partir naquela embarcação ao qual alcunharam como Girafa!... Eu ainda posso ouvir suas gargalhadas de deboche! - Não sei o quão idiotas são para cair em algum dessa baboseira, mas vale a pena tentar.

Se algum desses planos desse certo, seguiria até o restaurante de Salvatore de posse da tão preciosa maleta. Lá, entraria no restaurante e me sentaria a uma mesa. - Um bourbon por gentileza!



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Re: I - Florescer improvável Sex Mar 18, 2022 9:15 pm

FLORESCER IMPROVÁVEL




Narração - 32

Mentira, porrada e fuga

A luz forte na cara fazia os olhos de Jules fecharem-se por instinto enquanto o marinheiro se aproximava do mendigo, sem abaixar a arma.

-Um banhista é o caralho!! seu mentiroso de uma figa!! - o marinheiro respondeu, curto e grosso - Eu me lembro muito bem de você! - então engatilhou a escopeta.

CHUK-CHAK


-Mãos pra cima onde eu possa ver!! agora se aproxime!

Jules levantou as mãos e se aproximou do marinheiro ao revelar se lembrar do mesmo. Então tentou reafirmar sua mentira de outrora.

-Estranho é um mendigo igual você ajudando marinheiros honestos! Tem homens fazendo rondas por todos os rios e pelo litoral de Sirarossa… Eles só teria como fugir se fossem usuários de uma daquelas frutas do diabo! Mas eu não acredito nessas lendas, nunca vi uma fruta daquelas então aposto que você está metido nisso!

Mais ao longe era possível avistar algumas outras luzes de lanterna, haviam outros marinheiros por ali que estavam fazendo sua ronda, mas nenhum estava próximo o suficiente para ver Jules ou ouvir sua conversa.

-Não vou segurar porra nenhuma! - o marinheiro falou - Fique paradinho aí e deixe a maleta no chão! Irei te algemar e te levar para o quartel!!

Jules, entretanto, não largou a maleta. Apenas se aproximou calmamente do marinheiro - Eu já falei para não se aproximar!! - O aviso do marinheiro passou por um ouvido do mendigo e saiu pelo outro - Fique aí onde está ou irei atirar!! - Jules continuou a sua aproximação a fim de executar o seu plano de fuga - MALDITO! EU TE AVISEI!!

TACKT!!PLOW-PLOW!!!!


A maleta acertou o cano da escopeta no momento em que o dedo do marinheiro puxou o gatilho, e por isso os tiros não acertaram Jules em cheio.

O primeiro tiro passou raspando em seu rosto, ferindo sua bochecha direita. Muita, muita sorte… mais alguns centímetros para o lado e agora estaria morto. O segundo tiro, entretanto, passou longe e só serviu para anunciar o caos para os marinheiros cercanos.

Jules avançou contra o oponente e cabeceou o seu nariz, fazendo com que o mesmo caísse de costas na areia. Não perdeu tempo, subiu no marinheiro e começou a socar sua face repetidas vezes até que o mesmo se encontrasse desacordado.

Por fim, o mendigo recolheu a maleta e a espingarda caída, apagou a luz da lanterna, e sumiu no breu da praia noturna.

Agora, todos os outros marinheiros que rondavam o local estavam vindo para verificar a causa do barulho daqueles tiros e se Jules quiser terminar sua missão, deverá encontrar uma maneira de burlar essa situação.

Alors on Danse

Os dançarinos se envolviam com aquele treino conforme os discos eram tocados. A musica de tom baixo, característico dos vinis, ecoava por todo o sotão e transpassava por todo o restaurante causando incômodo para todos aqueles que tentavam descansar depois de um dia cheio de trabalho.

-Malditos baderneiros! - os funcionários reclamavam entre si no andar de baixo. Alguns até mesmo usaram o cabo de uma vassoura para devolver o barulho, batendo no teto - Já chega de tanto barulho!! eu quero dormir!!

Mas quem disse que a dupla dançaria se importava com isso?

Dante e Rossio dançaram até que suas pernas não aguentarem mais e sem sombra de dúvidas aquela noite maravilhosa iria permanecer nas lembranças e nos corações daqueles dois.

-A noite foi realmente maravilhosa - Rossio falou em resposta à Dante - A gente devia fazer uma dupla para participar dos campeonatos anuais! Íamos vencer todos!!

A mulher arfava pois estava muito cansada. O suor escorria por todo o seu corpo denunciando o calor que estava sentindo, por isso, abriu os primeiros botões de sua roupa para se refrescar, o que por consequência acabou revelando boa parte de seus seios fartos.

-Eu também não quero que a noite termine assim… - Disse com o rosto tão corado quanto mais cedo, no momento da banheira - Vamos ficar por aqui mais um pouco, tem uma última dança que gostaria de fazer com você…

Voltando para os andares inferiores, os empregados do restaurante ainda estavam revoltados por conta do ensaio noturno.

…TOC-TOC-TOC-TOC-TOC…

O som de batidas constantes no assoalho do sótão continuou mesmo na falta de uma música para acompanhar.

-PAREM DE DANÇAR!! - o cozinheiro gritou, revoltado -ISSO NÃO É MAIS HORA!!!

O que ninguém sabia é que o treino de dança já havia terminado à um bom tempo…


O sonho de Manson

- Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri-Ri! - A risada de Manson ecoava pausadamente por toda a cela fria. Frany Tanky poderia sentir a intenção assassina de Manson só pela forma em que o humano o olhava, mas não era só isso. havia alguma coisa no ambiente que fazia o mink sentir tanto desconforto quanto se estivesse deitado em cima de um formigueiro, mesmo que não houvesse nada ali além dos dois “ex-companheiros”.

Manson observava Tanky com desdém e sadismo, aproximou-se e apertou o seu peito com o dedo indicador. Mesmo que aquilo fosse um sonho, naquele momento Tanky poderia sentir muita dor proveniente da força exercida em suas costelas quebradas.

-”Que porcaria é essa?” - Manson repetiu a indagação de Franky em tom de piada - Ri-Ri-Ri-Ri…Isso é um sonho e eu finalmente te encontrei depois de tantos anos… Mas você deve estar doidinho sem entender nada né? Então me deixe te explicar…

Neste momento, Manson desmontou-se ao virar uma areia negra que se desmanchou. A paredes começaram a tremer fazendo um barulho parecido com o ronco de um terremoto.
Por fim as paredes cederam, revelando um grande deserto escuro de areia branca.

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-Depois que você fugiu o Sargon me mandou em busca de você, rodei por todos os cantos sem te encontrar mas acabei descobrindo uma coisa muito melhor…

O braço de Manson passou por cima do ombro de Tanky, e só então o mink percebeu que o humano se encontrava de pé, atrás do mesmo.

-...eu encontrei e comi a Yume Yume no mi e por isso agora eu sou um “homem-sonho”... quem diria que você estava tão pertinho de mim?

Franky avançou contra Manson visando atingi-lo com seus chifres, mas não o acertou, pois o mesmo se transformou em areia preta ao ser atingido.

-Me atacar aqui é inútil, moleque…

Franky Tanky não parou para conversar com seu inimigo, apenas correu pelo deserto, para longe, a fim de fugir daquela situação.

-NÃO ADIANTA CORRER, TANKY! ESSE É O MEU MUNDO!! - Se olhasse para trás, Franky poderia ver que Manson voava em alta velocidade atrás do mink sonhador - EM UM SONHO EU SOU QUASE UM DEUS!!

O formigamento psicológico fazia todo o corpo de Franky agonizar durante a corrida, causando-lhe uma exaustão momentânea. Os pensamentos do touro traziam a tona seus companheiros que hoje não estão mais vivos, a tristeza e o medo.

Mas foi desse medo instintivo que Franky Tanky encontrou as forças que precisava para conseguir encarar o seu passado com mais garra do que nunca.

O touro cessou a corrida e se voltou bravamente para vislumbrar Manson mais uma vez. Estava mais decidido do que nunca. Não iria mais correr e nem fugir! Iria encarar sua trágica história e seus inimigos como um verdadeiro pirata!

-Ri-Ri-Ri… que interessante… - Manson falou ao sorrir.

Franky avançou preparado para golpear Manson com força.

- ...Se quiser me matar, venha me encontrar em Kano!

E então Tanky desferiu um soco no queixo de Manson.

O homem sonho se desfez, transformando-se em milhares de corvos que se espalharam pelo céu ao levantar voo.

-...estarei te esperando em Kano…

E então Fanky despertou, extremamente suado e com o coração palpitando. Os primeiros raios de sol já invariam o quarto pelas frestas da cortina vermelha, e Anya ainda estava dormindo ao seu lado, totalmente em paz.

Historico:




Reepz
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Reepz
Pirata
Re: I - Florescer improvável Dom Mar 20, 2022 12:53 am
Uma Noite Agradável
*Sirarossa - West Blue*
~ Post 33 ~
*Dante di Tresigallo


Que noite espetacular! Após uma memorável sessão de dança, Dante ainda pôde aproveitar de um dos maiores prazeres da vida. Sentia-se plenamente realizado, não havia nada mais a conquistar naquele dia, apenas o merecido descanso com sua cama. Ficaria deitado por um tempo com a ruiva em seu braço, acariciando lhe o cabelo - Alguém já te disse que você é uma ótima dançarina? hehe - faria a observação com um sorriso malicioso no rosto - Acho bom irmos pra cama descansar antes que o pessoal venha nos pegar hahahaha - riria indicando o barulho das vassouras com o polegar. Levantar-se-ia estendendo a mão para auxiliar Rossio a fazer o mesmo. Beijaria sua testa e a guiaria para fora do sótão de volta ao quarto, parando em frente à porta do mesmo e dizendo - Você quer deitar aqui? A cama tem espaço para nós dois - piscaria passando um tom meigo em suas palavras.

Independentemente da resposta da ruiva, Dante novamente ficaria como veio ao mundo para tomar um segundo banho, afinal alguém como ele não poderia dormir completamente suado. Caso estivesse acompanhado, aproveitaria para fazer uma massagem nas pernas cansadas de sua parceira, além, é claro, de uma troca de carícias em meio à espuma do sabão. Aproveitaria o momento para conhecer melhor a moça - Como você foi trabalhar para o Nava? Você é de Sirarossa mesmo? Pretende sair daqui algum dia? - caso também fosse questionado sobre origem e pretensões, responderia - Bom, não sei se você já ouviu falar de mim, mas tenho um passado que não vale a pena relembrar - diria apontando para as cicatrizes deixadas por Macdu - Mas meu futuro será brilhante heheh Não deixe de ler os jornais, você vai ver muitas vezes meu nome por lá, serei um grande pirata - terminaria de se limpar e sairia da banheira para procurar uma toalha a fim de se secar, em seguida, obviamente borrifaria o mesmo perfume de mais cedo pois não tem nada melhor do que dormir cheiroso. Estando sozinho ou acompanhado, vestiria apenas sua roupa íntima, deixando sua roupa dobrada e bens dentro de algum armário ou estante. E, por fim, deitaria na cama em sua posição preferida de descanso: barriga pra cima com um braço aberto, como se estivesse pedindo um abraço.

Uma vez na cama, tentaria desfrutar do descanso que os pobres funcionários não puderam aproveitar. Repousaria a cabeça sobre o travesseiro e viajaria nas memórias do dia insano que vivera, desde a sorte de presenciar ao vivo um atentado ao museu, passando por quase morrer duas vezes seguidas até a noite de prazer com uma beldade. Descansaria até que o sol anunciasse o novo dia, ou até que um incoveniente o despertasse, nunca se sabe.


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Vrowk
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Vrowk
Estagiário
Re: I - Florescer improvável Dom Mar 20, 2022 8:38 pm



A prisão da mente

Fala ~~ Pensamento


Finalmente havia acordado, meus olhos estavam arregalados, suava frio e meu coração estava acelerado. Era como se eu tivesse acabado de correr uma maratona. Ao mesmo tempo que estava assustado, estava determinado… Mas porquê? O que havia acontecido em meu sonho? Não tinha certeza de nada, lembrava de uma cela, Buster Call, Kano e… Yume Yume no Mi, mas aquilo tudo não parecia fazer sentido para mim.

Encarei Anya por um tempo vendo seu semblante enquanto dormia, mas na verdade nem estava enxergando ela, estava tentando com todas as minhas forças lembrar sobre o sonho, mas não consegui de jeito nenhum. Por fim deixei para lá, talvez quando estivesse mais tranquilo, conseguiria lembrar dele com exatidão.

Enquanto me levantava lentamente, comecei a cantarolar uma música. Meio sombria, meio louca, nunca havia entendido ao certo sobre o que se tratava mas gostava muito do seu ritmo, não poupava esforços para cantar também a parte da bateria e da guitarra, revezando entre elas e criando algo totalmente maluco. Não era nenhum cantor, mas não era necessário ser para apreciar uma boa música.





Caminharia rumo ao banheiro e chegando lá procuraria qualquer escova de dente que parecesse mais limpa, passaria um pouco de água, colocaria de pasta de dente e escovaria meus dentes. Terminando minha higiene bucal, iria até a cozinha procurar algo para comer, como algumas frutas, queijo e leite. Comeria bastante para então sair e ir falar com qualquer um que parecesse minimamente responsável.

- Oi… - Bocejaria ainda com um sono, olhando a criatura a pessoa de cima para baixo. - O que tem para fazer? De preferência algo legal… Como carpintaria ou coisa do tipo… - Olharia para os arredores. - Até porque acho que não ia ser muito vantajoso para vocês me deixar perto da comida. - Soltaria uma gargalhada alegre. - Também não sou muito delicado… Sabe como é, né? Quando se pesa 400KG não é muito fácil andar sem esbarrar nas coisas. - A risada seria ainda mais sonora que anterior, me sentia mais disposto do que quando acordei.


Feito por Vrowk/Mando


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