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Se divirta nessa nova aventura e se torne o novo rei pirata... Se puder!

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Até logo e obrigado pelo ouro!

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Shiori
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Shiori
Até logo e obrigado pelo ouro! Ter Nov 08, 2022 9:45 pm
Relembrando a primeira mensagem :



Até logo e obrigado pelo ouro!


Nina Spades, Sir'' Douglas Whitefang, Brina Britta e Agni Flamesburg [Piratas]

Não possui narrador definido.
Fechada

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Wheeler Sheyde
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Wheeler Sheyde
Pirata
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qua Mar 08, 2023 8:00 am
AGNI FLAMESBURG! — 16

Estou flutuando em um vazio escuro e silencioso, sem saber para onde estou indo ou de onde vim. É um sentimento estranho, mas não sinto medo. Eu sei que não estou em perigo. É quase como se estivesse em um sonho, um sonho profundo e misterioso.

Eu sempre gostei de sonhos. Eles são a porta para mundos imaginários, onde posso ser quem quiser e fazer o que quiser. Sempre fui um grande contador de histórias, e nada me anima mais do que criar aventuras emocionantes e personagens incríveis. Às vezes, eu me perco tanto em meus próprios pensamentos que esqueço onde estou ou o que estou fazendo.

Estar nesse vazio é como estar em um sonho, mas é diferente. É como se meu corpo estivesse dormindo, mas minha mente estivesse desperta. Sinto como se estivesse flutuando em uma dimensão diferente, onde tudo é possível. Talvez eu esteja sonhando agora mesmo, ou talvez eu tenha morrido e esteja indo para outro mundo. Eu não sei.

De repente, uma imagem aparece em minha mente. É a imagem do meu mestre Douglas, um grande espadachim que está prestes a ser conhecido como "homem varetinha". Douglas é meu herói, meu mentor e meu amigo. Ele me ensinou tudo o que sei sobre luta e aventura. Sem ele, eu nunca teria me juntado ao bando de piratas da rainha Nina.

Foi Nina quem me devorou, de boa vontade, através dos poderes de sua fruta do demônio. Eu nunca esquecerei odas aventuras que vivemos, nem a sensação de estar dentro de seu corpo, como se eu fosse parte dela. É uma experiência estranha, mas também foi emocionante. Agora, eu faço parte do bando de Nina, e sou um pirata de verdade.

Enquanto flutuo no vazio, penso sobre o que é ser um pirata. Ser um pirata é ser livre, é poder fazer o que quiser, quando quiser. É enfrentar perigos e desafios, e sempre estar pronto para a próxima aventura. Eu amo ser um pirata, e não trocaria essa vida por nada.

Mas estar no vazio me faz pensar sobre a vida em geral. O que é a vida, afinal? É apenas uma sequência de eventos aleatórios, ou há um propósito maior para tudo isso? Eu não sei. Mas sei que quero viver minha vida ao máximo, e aproveitar cada momento ao máximo.

De repente, sinto um impulso de querer voltar para o mundo real. Sinto um impulso forte de acordar, de ver o sol e sentir o vento em meu rosto. Estou animado para ver o que a próxima aventura me reserva, e para contar minha história para quem quiser ouvir.



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Oni
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qui Mar 09, 2023 8:33 am
''SIR'' DOUGLAS WHITEFANG - 16




O Douglas do futuro estava tão feliz! Obrigado, Douglas do passado!

Comer um banquete já é bom o suficiente. Mas acordar e ser recebido por um banquete é uma das melhores sensações possíveis! Principalmente porque ter acabado de acordar implica em não ter ajudado em nada na preparação do banquete! - Hm. Hã? Banquete? - Diria bocejando e acordando devagar, fazendo os espinhos voltarem pra dentro do meu corpo enquanto me espreguiçava. - Eu estava concentrado em fazer bruxarias e outras coisas sérias que se parecem bastante com dormir, mas acho que posso dar uma pausa. - Diria, caminhando até a comida.

Enquanto pegaria um prato de comida, conferiria na bússola e no céu se ainda estávamos indo na direção certa, apesar da minha soneca. Caso não, ajustaria enquanto comia. Caso sim, apenas me espreguiçaria mais uma vez, alto, lento e devagar. - HMMMMMMMMMMM............. - Sorriria ao final, sereno, pois não tinha nada para me preocupar. Exceto por uma coisa: - Ei, Nina. Será que você poderia cuspir a carroça com os tesouros logo? O Agni pode ficar aí por mais um tempo. Vai ser bom para o treinamento dele.

Eu havia enganado o príncipe, roubado o castelo e estava com dinheiro o suficiente para ser livre pelo resto da minha vida. E, mesmo tendo ido dormir de cansaço após muito trabalho, ao acordar o cenário era ainda mais favorável! Algo que dificilmente ocorria, uma vez que fugir de problemas é como jogar roleta russa. Eu sei bem disso. Já tive de literalmente jogar roleta russa pra fugir de problemas. Mas essa história fica para depois. Hoje é um dia feliz.

- Onimaru, você está amarrado para não cair na água. - Diria comendo, estranhando que a minha felicidade era tamanha ao ponto de eu não ter preguiça de responder aquela pergunta. Neste momento, inclusive, seria inevitável não perturbar Brina.

Me aproximaria do ouvido da ratinha e lhe diria: - Você está sentindo, não está? - Falaria. - Eu acho que apenas nós dois podemos sentir isso. Pois eu sou um Arquimago e você uma bruxa. - Meu tom seria de preocupação. Apenas para atiçar ainda mais a mente da alopradinha. - Não. Não é isso. Não. O outro. Não. É aquela outra coisa. Quase, mas você errou. É mais assombroso ainda do que isso. Não, é mais divertido do que esse. ISSO!! ISSO!! É EXATAMENTE ISSO!! - Diria com mais entonação no final, mas sem aumentar a voz, como se tivesse descoberto uma mina de ouro. Eu não estaria realmente ouvindo nada do que ela estava falando, apenas assistindo, por puro entreternimento, sua mente funcionar como geralmente funciona: atribuindo um significado sobrenatural a qualquer coisa. Inclusive nada. - Ouça, Brina. Não ligue pro que dizem quando falam que eu tenho uma akuma no mi. As pessoas não entendem meu poder de arquimago. - Falaria me afastando dela para não rir em sua frente.

Então, logo após comer, uma vez que a rota estivesse ajeitada, aproveitando que eu estava bem descansado e alimentado....

.... Voltaria a dormir.

Dormir descansado é ainda melhor para o descanso. Qualquer médico sério te diria isso.

E, além disso, eu havia trabalhado tanto durante a madrugada que eu realmente cumpriria minha promessa de nunca mais precisar trabalhar.

- Onimaru, se desamarre. Eu vou fazer algo agora que exige muita concentração, uma meditação intensa, que pode até mesmo se parecer com dormir. Apenas me acorde caso o navio esteja em perigo ou caso não esteja mais indo na direção em que a bússola está apontando agora. - Diria, fazendo espinhos saírem do meu corpo para apoiá-lo no chão. - Ah, e apenas se só eu puder resolver o perigo. - Diria, cruzando os braços e fechando os olhos.



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Shiro
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Novato
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Seg Mar 13, 2023 7:55 pm
NINA SPADES - 16

Mundinho Baku Baku no Mi:


A Rainha ouviu todas as conjecturas de Brina sobre qual era a sua akuma com os olhos cerrados, a mão no queixo, em uma feição pensativa. Quando a ratinha terminou, Nina arregalou os olhos e estalou o dedo, como uma ideia tomando conta dela. - Já sei, eu comi a fruta da Bocuda! - Disse alto, sorrindo, como se as pessoas ali fossem reconhecer essa história. Mal sabia ela que a Bocuda era uma lenda inventada por seu pai para fazer a pequena Nina parar de beliscar a geladeira de madrugada.

Um dia uma menina aqui da vila comeu escondida de madrugada e virou a temível Bocuda, que fica correndo de noite e mordendo as crianças por ai!” Ela lembrava de ouvir seu pai falar isso com o rosto coberto por um misto da escuridão da noite e do clarão da lareira, o que deixava-o parecendo um bicho papão. Pequena, Nina se encolhia para debaixo das cobertas, tremendo. Porém sem deixar a curiosidade de lado. -Conta mais, papai! Mas conta baixinho…

Voltando ao presente, Nina despertou de seu devaneio nostálgico assim que ouviu Kabura dizer a palavra “banquete”. - Wa! Eu tinha esquecido que você era um cozinheiro! É claro, vai lá rápido e faz alguma coisa, eu comi tudo aquilo e ainda estou com fome, acredita? WAHAHAHA! - Gargalhou, referindo aos azarados que haviam se tornado seus petiscos minutos atrás.

A Monarca encostou as costas na amurada, cruzou os braços e ficou ali um tempo parada, vendo de longe o gigante cozinhar. Usou esse momento para descansar um pouco, apreciar a brisa do mar e o barulhos das ondas.

Aos poucos o cheiro da comida foi aumentando em intensidade e este já agitava as lombrigas - ou era agni e a vovozinha? - em sua barriga.

- O cheiro está delicioso! Kabura, você é demais. - Correu para perto da panela de comida, olhando para a refeição com os olhos em formato de coração e a língua pendendo para fora da boca.

Entretanto, Douglas cortou o clima de Nina, pedindo para ela cuspir os tesouros. - Eu já ia fazer isso, seu chato. E é claro que não vou deixar o Agni aqui dentro, vai que eu não consigo tirar ele? Será que ele ia virar um cocozinho…? WAHAHAHA! Pensando bem, isso ia ser engraçado… - Sorriria, dando uns passos para trás, colocando uma boa distância entre ela e a comida. - Mas vou cuspir eles, só tem graça comer quando tem muita gente!

A Rainha fecharia o olho mais uma vez e começaria a sentir as coisas que estavam dentro dela. Conforme selecionasse os objetos, ela perceberia que dava para selecioná-los juntos e, talvez, cuspí-los em uma só coisa. Ainde de olhos fechados, ela franziria o rosto, estranhada por imaginar isso.

- Ah, vamos ver se dá. - Daria de ombros, selecionando uma quantia de ouro e a roda da carroça. Aparentemente ela tinha esse nível de controle sobre as coisas que engolia. E então ela cuspiria a roda em sua mão, esperando vê-la completamente dourada, foleada pelo ouro. - UAU! Dá pra brincar muito com isso, WAHAHAHA! - Ver aquilo a deixaria empolgada e sua mente começaria a fervilhar, pensando nas inúmeras possibilidades que aquilo trazia.

Mas antes de tudo, cuspiria no chão o resto da carroça e o tesouro, mas sem fundi-los. Além de Rapadura e Veloz. A embarcação ficaria lenta, mas pouco importava, as balas de canhão já não poderiam mais atingi-la.

Porém, mais uma vez, viria a epifania. Quem estivesse olhando para ela veria seu olho coberto pela escuridão e um sorriso sacana em seu rosto. - Agni, vovó, é a vez de vocês! - E então viraria de costas para comida e cuspiria os dois de uma vez. Porém, o que ela não avisaria para ninguém é que ela tentaria fundí-los antes de cuspí-los. Sinceramente, Nina sentiria que as chances disso dar certo seriam mínimas. Mas só a possibilidade de ver o Agni-Lobisomem-de-camisola valia a tentativa.

Ainda com o sorrisinho no rosto, a Monarca fecharia o olho e viraria novamente para a comida, caminharia até ela, pegaria seu prato, seu copo de rum, sentaria no chão perto da panela, dando uma mordida na comida e um gole no rum. Ergueria um pouco as pernas para cima, apoiando no assoalho só com sua bunda, e com um impulso giraria seu corpo para trás novamente, para onde ela teria cuspido os dois desafortunados.

Se visse a fusão maldita que imaginara, a rainha engasgaria de tanto gargalhar. - WAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Relações:

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Subaé
Criador de Conteúdo
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sex Mar 17, 2023 9:24 pm


Até logo e obrigado pelo ouro! - 16

Começo de algo novo

-PODE DEIXAR SENSEI!!!! - o jovem tritão gritou cheio de vigor enquanto se balançava desesperadamente, na tentativa falha de se livrar das cordas. Mas ele não se abalou em nenhum momento! Continuou a se balançar loucamente como se isso fosse ajudar em algo - EU SOU ONIMARU, O TERROR DAS AMARRAÇÕEEEES!!!

Enquanto isso, Douglas, Nina, e todos os demais estavam aproveitando o belo banquete preparado pelo cozinheiro de enormes proporções. Ao ser elogiado pela capitã, Kabura ficou com o rosto corado, e então ajoelhou-se na frente de sua rainha, abaixou a cabeça, e ergueu sua frigideirona como uma espada - Fico feliz que tenha apreciado, miladi.

Conforme o tempo ia passando, Douglas foi até Nina e lhe pediu que cuspisse o tessouro e os outros que ainda estavam no seu intestino mundinho da baku baku. Solenemente, Nina aceitou o pedido, mas não sem antes fazer uns testes.

Primeiro ela fez uma pequena quantia do ouro ser fundida com uma das rodas da carroça, o que lhe permitiu cuspir uma roda de ouro!! Que poder maravilhoso! Quantas possibilidades!!

Em seguida ela teve uma idéia muito mais ousada… Da mesma maneira que uniu a roda e o ouro, ela tentou fazer o mesmo com os pobres coitados que estavam lá dentro, sendo assim, ela decidiu mesclar o coitado do Agni com a pobre da Vovozinha… O resultado foi uma figura grotesca com duas cabeças na barriga, quatro braços, quatro pernas, duas asinhas e um rabo. A cabeça peluda da vovó loba foi a primeira a abrir os olhos. Ela observou a sua situação, e assustada falou - Oh céus!!

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Era uma situação engraçada e descontaída, mas um tiro de canhão ecoou distante no lado de fora.

-EEEEI PESSOAAAAAL!!! - Onimaru gritou lá de fora - BARCOS À VISTAAAA!!

Se o grupo fosse para o convés, eles poderiam avistar, não muito longe, duas embarcações trocando disparos! Uma delas não tinha marca alguma em suas velas, o que poderia indicar que eles são mercadores. Já a outra embarcação tinha velas negras, com uma bandeira pirata muito irada!!

Até logo e obrigado pelo ouro! - Página 6 Birdflag

Kabura olhou para o navio pirata, analisou a bandeira, e falou para todos - Cranio de passaro, pena, osso e uma gravata vermelha… Eles são o bando dos Depenados! O capitão deles custa 15.000.000 de bellys… O que vamos fazer, miladi?


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Historico:






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Wheeler Sheyde
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Wheeler Sheyde
Pirata
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sáb Mar 18, 2023 8:05 am
AGNI FLAMESBURG! — 17

Despertar. Abri os olhos e não era mais eu, melhor, não era apenas eu. De companhia esperei um lagarto mágico cuspidor de fogo, mas só tive... a vovó? Ouvi-a e desesperei. Não era possível que isso tinha acontecido!

O desespero era a priori o caminho mais rápido e fácil, mas um atalho nos desviou de rota: ouvimos canhões. Canhões! Dessa vez não eram disparos de Sorbet, mas de outros piratas. A hora era de brigar e, confesso, ter a chance de lutar outra vez me fez abanar o rabinho. Enfrentar piratas era a chance perfeita para mostrar para a Nina que eu poderia ser malvado (com caras malvados) e fazer com que ela parasse de puxar minha orelha.

Quase esquecei que me tornei a quimera loba-criança e corri até o cavaleiro grandalhão, mirando-o com olhos de “sem tempo para explicação”, pulei e disse:

— Arremesse a super-vovó-dragão-guerreiro contra aqueles piratas malvados! — impus com o dedo em riste. Tanto eu quanto vovó éramos mais velhos no bando e agora a nossa autoridade era dupla. Por mais problemático e desesperador que isso pudesse ser. Ouviria e ignoraria na mesma proporção (se é que isso é logicamente possível) qualquer coisa que ele tivesse a dizer sobre o bando.

Se arremessado, as asas guiariam até o destino. Cortando para lá e para cá, desviando de eventuais disparos e, se não dessem conta, a espada mágica que a Nina me deu refletiria a maldade. Vlash, vlash, vlash ou algo assim.

Estranhei-me ao sentir o impulso de duas mãos extras querendo fazer algo, pois uma já brandia um punho em chamas e a outra trazia a katana.

Quatro braços? Caraca, isso é demais! As duas mãos reservas escorregaram até os coldres e voltaram prontas pra cuspir chumbo nos filhos da mãe. Pairando, em queda lenta, atiraria incessantemente enquanto a katana tratava de bloquear maus intentos.

— PLOW PLOW PLOW! COMAM CHUMBO DO LOBO MENINO SUPREMO DOS MARES! A CRIATURA MÁXIMA DO REINO DE ESPADINHA! — o medo quase paralisante de passar o resto da vida com uma velha loba costurada na minha testa não era desculpa para me privar de frases de efeito - que são a verdadeira razão de se viver.

Ao aterrizar no deque, apontaria um revólver para cada lado e, com a espada empunhada, diria:

— ESSE NAVIO, TUDO E TODOS NELE AGORA PERTENCEM À RAINHA-CAPITÃ-DO-REINO-DE-ESPADINHA, NINA! A NAMORADINHA DO GRANDE ARQUIMAGO DOUGLAS! RENDAM-SE IMEDIATAMENTE E EU NÃO ACABAREI COM A RAÇA DE VOCÊS!— não sabia se falar em caps lock daria certo, só fiz. De resto era tiro, porrada e bomba.

Um chute rotatório flamejante para cá, um supra-dupa-corte horizontal para lá, saltos e giros aqui, aparos de lâmina acolá. Eu e a vovó, nós, desceríamos a porrada em quem se opusesse. A verdade é que eu nem sabia porque estava lutando. Só fiquei empolgado e fui. Depois da bronca da capitã, eu me reduzi a estagiário tentando mostrar serviço.

Eu havia me tornado a máquina de combate perfeita? As orelhas e focinho da vovó eram aparentemente muito perspicazes para pressentir o perigo e ela podia morder se alguém tentasse nos agarrar. Além disso, o meu super soco flamejante e a espada eram razão bastante para não se aproximarem enquanto os revólveres nos faziam um perigo até à distância!

— Acho que finalmente alcancei 8,34% do potencial do mestre Douglas! Ele ficará orgulhoso quando receber um super-abraço da minha nova forma secreta. — pensando nisso, sorri.



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Pirata
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sáb Mar 18, 2023 10:33 am
''SIR'' DOUGLAS WHITEFANG - 17




Por quantos segundos será que eu havia conseguido fechar os olhos?

Eu estou no auge dos meus 18 anos de idade. No entanto, desde os meus três anos de idade, quando descobri essa palavra, me considero um homem aposentado. Infelizmente, as pessoas ao meu redor nunca pareceram concordar comigo sobre isso. Diante disso, de mãos atadas, passei por literalmente UM DIA INTEIRO de trabalho roubando um castelo para juntar dinheiro o suficiente para a minha aposentadoria e poder descansar. Mas, ainda assim, parece que os canhões do navio inimigo que surgiam durante o meu sono também não concordam com a minha aposentadoria.

- Dro...Droga... O que um homem tem que fazer pra descansar por aqui? - Bocejava, retrocedendo os espinhos para dentro do meu corpo. - AH! - Arregalaria os olhos para Agni-vovó. Então, olharia pra baixo, alisando a nuca, completamente desolado. - Eu só queria dormir... - Refletiria, enojado e encarando o chão.

Quando Agni dissesse que queria ser lançado por Kabura no outro navio, aquilo me pareceria bastante perigoso: - Isso! Arremesse o Agni no navio inimigo! - A minha ideia de aceitar que o garoto entrasse no bando para explorar a mão de obra dele me passando por seu mestre havia sido precipitada. Eu não havia contado com o quanto ele poderia ser irritante. Lançar um celestial em um navio de um bando denominado como ''os Depenados'' parecia ser uma estratégia boa o suficiente para me livrar dele. - Ele é um forte herói e muito poderoso e certamente irá vencer os depenados! - E seguiria para o timão, visando me afastar ainda mais do barco, deixando Agni para trás.

- Eu te amo, vovozinha. Mas muitas vezes sacrifícios são necessários! - Sussurraria apenas para mim. Todavia, seguida, após o arremesso, a imagem da vovozinha chorando viria até a minha cabeça. Eu seria um péssimo neto se eu abandonasse ela ali. Fundida com o Agni e abandonada pelos seus netos.

Então, ao invés de buscar me afastar mais, deixaria o navio em uma posição em que ele não seria empurrado pelo vento, para não se afastar mais, mas também não se aproximaria dos inimigos. Caminharia até Onimaru, desamarrando-o. - Ouça bem, Onimaru. É bom ver você animado. Por isso, preciso que você pare e pense: por que o Agni pediu para ir até lá, se não for para se provar como um rival ainda mais forte do que você? Você não deve ficar para trás! Nade até o navio inimigo e roube os canhões deles, se aproveitando das distrações que eles estão tendo! Nós não temos um canhão sequer no nosso navio e estaremos em sérios problemas se eles resolverem começar a nos atacar! - E então jogaria o garoto tritão na água.

Iria atá a amurada do navio, ficar encarando a confusão de cotovelos apoiados na madeira e rosto apoiado nas mãos. - Eu sou um homem adulto que já saiu de casa e ficou milionário apenas aos dezoito anos e com o próprio esforço e criatividade. Por que não me deixam apenas descansar? Será que algum dia eu vou me recuperar de ter trabalhado durante um dia inteiro? - Faria um biquinho triste, assistindo ao caos sem fazer nada.




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Novato
NINA SPADES - 17

Mundinho Baku Baku no Mi:


Nina engasgou de tanto gargalhar. - WAHAHAHAHAHAHA! - Caiu de bunda no chão, com as pernas erguidas no ar e a mão na barriga, enquanto ria a fio. Na sua frente havia uma aberração, uma fusão satânica entre um jovem celestial e uma velha loba. Um monstro que deveria trazer terror a qualquer que ousasse encará-lo, só conseguia arrancar risadas da Rainha.

Entretanto, seu momento de diversão foi interrompido pelo estouro de canhões. - O quê? - A Rainha parou de rir, levantando de supetão. - Aqueles desgraçados seguiram a gente?! - Irada ela olhou em volta, tentando localizar a fonte daqueles estampidos.

Como estava no convés, a Monarca pode ver ao longe a origem de toda aquela balbúrdia: dois navios, um civil e pirata, que lutavam entre si. A raiva foi dando espaço para o interesse, e um sorriso sórdido apareceu em seu rosto. - Wa! Estamos com sorte, vamos atacar eles pessoal! Nosso primeiro saque em alto mar, isso vai ser divertido! - Anunciou em tom alto, erguendo a mão direita no ar.

Perceberia que a quimera desgraçada partiu na frente, pedindo ao gigante Kabura que o arremessasse no navio dos piratas depenados. Nina ergueu as sobrancelhas, surpresa pela intuição do garoto em usar a força do gigante daquele jeito. - Parece que se fundir com a vovozinha fez bem pra aquele cabeça de minhoca… - Comentou, também correndo até o cozinheiro. - Ei, Kabura, me joga lá também. Vamos, vamos! - Perguntou, com ambas as mãos fechadas em punho no lado do rosto, ao mesmo tempo em que sustentaria um sorriso largo, tal como uma criança pedindo permissão para o pai para subir em um brinquedo no parque de diversões.

Caso o gigante concordasse, a Rainha fecharia os olhos, continuando a sorrir, e então balançaria a cabeça de forma afirmativa. - É, espera só um pouco… - Viraria então para aqueles que sobraram no convés, deixando de lado a empolgação e voltando para seu tom sério e ditatorial de sempre. - Ei, Douglas, pare de preguiça e ande com o navio para perto deles! Kabura, ajude esse vagabundo e proteja ele caso algum alguém tente matá-lo. - Faria uma pausa, olhando de volta para Douglas, tentando pescar uma reação dele. - Eu deixaria ele para morrer, mas se esse peste bate as botas a gente vai acabar morrendo no mar. Ah, e Brina-chan, faça o que você preferir! Mas se eu fosse você eu também pularia no Kabura-Catapulta, Wahahaha! - E rindo a rainha se prepararia para ser arremessada pelo gigante.

***

Assim que estivesse no ar, a Monarca tentaria utilizar aquele posicionamento privilegiado para ter uma boa visão da situação. - Acho que vou pousar no navio pirata… O Kabura disse que o capitão tem quinze milhões de recompensa. Será que eu tenho isso também? - Faria um beiço, colocando a mão no queixo. Enquanto a gravidade estivesse puxando a Rainha para a baixo, ela perceberia que não tinha certeza se já haviam colocando um prêmio por sua cabeça.

Olharia então para baixo, tentando jogar seu corpo para o lado do navio pirata, sem se preocupar com eventuais ataques que viessem daquela direção. Para cair de forma inusitada, Nina apontaria o rosto para baixo, como se ela fosse uma bala, e abriria bem a boca, transformando-a em uma caçapa de 1,5m. Visaria cair de boca no convés, mastigando a madeira e indo com tudo para dentro do navio.
Se essa estratégia maluca desse certo, a Rainha olharia em volta, tentando identificar onde estava. Provavelmente ela pousaria em um deque inferior. Ou, na pior das hipóteses, simplesmente no casco vazio e angulado do navio. - Vamos ver o que eles tem de tiragosto por aqui… - E então começaria a buscar uma forma convecional de subir até o convés, mas olhando em volta para aproveitar e fazer uma boquinha.

Se encontrasse comidas, móveis, portas, armas e qualquer outro objeto, ela o abocanharia e trataria de avançar mais profundamente pelo lado interno da embarcação, sem deixar de buscar por alguma escada que a permitisse retornar para onde a batalha fervia.

Relações:

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