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É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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Até logo e obrigado pelo ouro!

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Shiori
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Shiori
Até logo e obrigado pelo ouro! Ter Nov 08, 2022 9:45 pm
Relembrando a primeira mensagem :



Até logo e obrigado pelo ouro!


Nina Spades, Sir'' Douglas Whitefang, Brina Britta e Agni Flamesburg [Piratas]

Não possui narrador definido.
Fechada

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Noskire
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Noskire
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Seg Jan 02, 2023 10:46 pm

Afastando-se da fumaça, Brina conseguia encontrar o ruivo facilmente através do cheiro e do som. A capitã já aparecia acertando a cabeça do salafrário, surpreendendo a todos os presentes. Douglas, ainda tentando manter sua postura, ignorava a pancada e a dor e apresentava os monarcas.

Quando Nina informou ter derrotado o casal de aventureiros, a rainha abriu a boca num 'o', cobrindo-a em seguida com ambas as mãos. O general, um pouco mais atrás, estava com a boca amordaçada, mas ainda assim arregalou os olhos de surpresa. Douglas não conhecia a alcunha do loiro e nem a akuma da mulher, mas não era difícil associar os apelidos da rainha ao casal que os importunava desde que haviam chegado àquela ilha.

O Rei foi o que se manteve mais composto, mas ainda deu um suspiro cansado ao ouvir a notícia. — No fim eu estava certo, Murdoch. — Sua expressão complementava com "infelizmente", mas seus lábios não o disseram. Sério, embora de expressão abatida, o Rei apertou a mão de Nina com decoro. — Prazer. Sou o Rei de Sorbet, Ceallagh Terceiro.

Enquanto isso, Brina estava ali no ladinho, viajando em sua mente. A sua frente havia Rei e Rainhas, guardas como as torres, os aventureiros como peões, ela, que era uma bruxo, poderia ser considerada o bispo e, embora realmente não houvesse nenhum cavalo, havia um mink lobo para complementar e formar aquele inusitado tabuleiro de xadrez. Falando em mink lobo, Onimauro estava em suas costas, apagado. Brina analisou seu estado rapidamente e viu que não era nada demais, apenas cansaço. Ela o havia acordado à força com algumas ervas mais cedo e tudo indicava que ele havia se esforçado além do que deveria, apagando novamente. Algumas horas de descanso e ele deveria acordar faminto, mas bem.

~ x ~

Enquanto isso, no átrio do castelo, Agni matutava e chegava à conclusão de quem era aquele na sua frente. — Isso. E qual o seu n… Quer saber, não me importo. — Agni se aproximava, preparando-se para o duelo da sua vida! Enquanto isso, o aventureiro apenas sacudia o cantil acima da boca aberta, tentando conseguir uma última gota, a qual não veio. Puto, jogou o cantil para o lado, enquanto o garoto fazia o mesmo com seu manto e espada.

Agni correu e saltou, ligado no 220V, enquanto o aventureiro apenas o observava, imóvel. O pirata o atingiu no rosto, colocando todo o peso do seu corpo atrás daquele golpe, fazendo com que Finn desse um passo atrás e um estreito filete de sangue escorresse pelo seu nariz.

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Os guardas que observavam tudo seguraram a respiração, surpresos por aquele garoto estar enfrentando o aventureiro mais renomado da ilha. Apesar do golpe, Finn permanecia de expressão neutra. O aventureiro levantou o cotovelo e começou o contra-golpe, com Agni sentindo os pequeninos pelos em seus braços e pescoço se eriçarem. O punho do homem parecia crescer em sua direção, também na direção do seu rosto. Rápido demais, não conseguiria esquivar, não tinha para onde ir, restava apenas cerrar os dentes e…

Daquele mesmo corredor de antes surgiu a Rainha, seguida pelo resto do grupo e, entre eles, a monarquia de Sorbet como refém. Finn parou o golpe no meio, Agni sentindo apenas uma leve brisa em seu rosto. — Tch. — Pegando o cantil que havia jogado ao chão, se virou e partiu. — Já não tenho mais o que fazer aqui. Vou beber. — Os guardas não sabiam o que fazer, entre o abandono do aventureiro e a derrota do seu Rei.

Um dos guardas falava com Douglas: — Não há carroças no castelo, seria necessário ir buscar na cidade central, mas isso levaria uma hora ou mais. — No entanto, conforme o grupo saia do castelo, os piratas viram seus outros companheiros, talvez esquecidos durante aquela longa e cansativa batalha. Rapadura e Veloz atravessavam a ponte lentamente, trazendo consigo a carroça ainda presa neles. — É… — O guarda continuava, sem saber o que falar.

Com a reunião do grupo, havia muito a ser dito e visto. Brina mostrava o revólver que havia encontrado, sendo que este não parecia servir para nenhum do grupo e os monarcas também não reagiam, talvez fosse do filho rebelde deles. Agni via Onimaru desmaiado, sendo carregado pela vovó lobo. Douglas via Grayden e Erna caídos na lateral do jardim, de mãos dadas. Também via que o fogo que havia iniciado na entrada da sala do trono havia sido apagado, com os guardas carregando para fora seus companheiros desacordados. O jardim, por sinal, estava cada vez com mais pessoas desacordadas e feridas espalhadas pela grama e pelas flores, pisoteadas. A Rainha mais uma vez levava as mãos a boca e partia para ajudar os feridos, mas um dos fugitivos a segurava pelo ombro e a puxava de volta para o meio do grupo.

Os guardas e aventureiros que permaneciam bem, haviam embainhado ou descartado suas armas e ajudavam a reunir e cuidar dos feridos. — Como deseja prosseguir? — Indagou o rei, deixando para os piratas decidirem se seguiriam com Rapadura e Veloz ou se esperariam por alguém ir buscar uma outra carroça nas cidades vizinhas.

Nina Spades:

Sir Douglas Whitefang:

Brina Britta:

Agni Flamesburg:

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Wheeler Sheyde
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Wheeler Sheyde
Pirata
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qua Jan 04, 2023 5:54 pm
AGNI FLAMESBURG! — 10

Não se importa? Veremos se é isso que achará depois que eu quebrar a sua cara... Pensei, tomado pela ira. Assim que o cantil foi arremessado, pousei os nós dos dedos no meio da fuça do desgraçado, sentindo o quão dura era a cabeçona loira dele. Senti-o ceder, ainda que pouco, notei o fio raso de sangue que perfez narina abaixo.

Antes que pudesse me preparar, vi-o respondendo rápido, forte pelo que parecia, imponente e... bom, não sei e nem pude vir a saber nenhum outro adjetivo, pois a trajetória do punho dele foi interrompida. Sorte a minha já que tive tempo de fazer guarda ao porradão que o aventureiro tinha preparado para mim. Embora eu buscasse o atrito, talvez lutar com ele não fosse a melhor escolha para agora. Desmanchei a postura de batalha e dei de ombros;

Os guardas a princípio não o acompanharam e eu não iria querer perder mais tempo lutando com eles. Recuperando minha espada, manto e livros, passaria por eles com a maior cara de pau que alguns dias no Bando da Caolha poderiam me ensinar. Após patrocinar com força e astúcia o sequestro de seu líder e enfiar a porrada na cara de seu herói, passei pelos guardas de cara lavada e os cumprimentei amistosamente acenando com a cabeça.

— Com licencinha, pessoal. Com licencinha! — diria enquanto sairia na pontinha do pé. Dito isso, correria de encontro ao meu núcleo quase familiar de desajustados, mentirosos, esquizofrênicos e caolhos.

Quando me vissem, teriam o maior dos sorrisos na cara. Primeiro, pelo tesouro que carregava nos braços: um monte de livros. Segundo, porque era a minha primeira grande vitória contra alguém cujo autor da história se deu o trabalho de nomear, alguém com fama e reconhecimento. Tá legal, talvez não tenha sido uma GRANDE VITÓRIA. Foi uma vitoriazinha de W.O, se formos levar em consideração... mas ainda é uma vitória! E contra o maior da ilha!

Encontrando meus amigos absortos em suas atribulações que incluíam escolher ou não se seriam puxados pelos pangarés malacabados. O tempo sem comer fez com que meu estômago roncasse e a fome mal me permitiu perceber... A RAINHA EO REI! O mestre tinha conseguido. Agi naturalmente e fingi já ter participado disso milhares de vezes, vejamos:

— Bom dia, digníssimos monarcas sequestrados pela minha trupe de malfeitores. Saibam que sou um dos partícipes e, modéstia parte, saibam que sou membro-integrante fundamental para essa balbúrdia. Não obstante, gostaria que soubessem que sou o autor da maior das maldades, pois roubei os seus livros! — mostraria-lhes as edições que trazia comigo e soltaria o melhor dos meus "MUAHAHAAHA".

Se os visse pensando sobre como puxar a carroça, olharia-os curiosamente. Será que eram burros ou o quê?

— Rainha Nina, por que você e o mestre Douglas não puxam a carroça? São mais fortes que qualquer cavalo que possa existir no planeta inteeeeeeirinho! — abria as mãos ao dizer a última palavra. Essa era a chance pro mestre fazer o que ele mais gostava: esforço físico. A oportunidade perfeita para ele correr uma ilha inteira arrastando uma carroça pesada só para provar que não havia animal terrestre algum que pudesse superá-lo no vigor físico. Depois dessa eu sabia que Onimaru jamais seria o favorito outra vez.

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Shiro
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Shiro
Civil
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qui Jan 05, 2023 8:41 pm
NINA SPADES - 10


O crepúsculo daquela divertida e ousada invasão havia chegado. Sorridente, Nina observava um soldado falar sobre carroças. - Uma hora? Merda, eu queria sair daqui agor

Antes que pudesse terminar sua fala, ela ficou completamente muda, não acreditando no que acabara de ver. Ao longe, andando sobre a ponte, estavam os antigos companheiros Rapadura e Veloz. - Pessoal, vocês também vieram! Eu pensei que vocês fossem uns molengas, mas pelo jeito eu estava errada WAHAHAHA! - Deu uma gargalhada, correndo até eles.

Lembrou-se da dura despedida pouco tempo atrás, quando decidiu deixá-los na floresta. Entretanto, por obra do destino ou por pura coincidência, eles apareceram para deixar sua marca naquele grande feito do Reino. - Vamos ir com eles mesmo, melhor do que esperar uma hora. - Diria a todos os que estavam atrás.

Nesse momento, ouviria o que Agni tinha para falar. - Olha só, não é que é uma boa ideia… - Faria um beicinho, balançando a cabeça positivamente. Então, olharia para os dois bois, que com certeza ainda estavam magrelos e decrépitos. - É, não sei se eles vão aguentar levar todo mundo, mas vamos dar uma chance pra esses tripas secas. Ei, vocês três… - Estalaria os dedos, apontando na direção do Rei, da Rainha e de Murdorch. - Podem ir subindo! Vão logo que eu não tenho muito tempo.

Caminharia até o guarda que havia falado antes. - Você, é, você mesmo, chama uns idiotas para pegar os tesouros pra gente! Quero ver aquela carroça abarrotada, vamos, vamos! - Bateria palmas, impaciente, tentando apressar o coitado.

Dadas as ordens, a Rainha iria até Agni com passos lentos, olhos cerrados, um beiço de pato. Resumindo, com uma feição pensativa. - Agni, agni… Lembra que eu falei pra você roubar algo pra mim? Pelo jeito você só conseguiu roubar livros, tá de sacanagem com a minha cara? - Puxaria a orelha do menino até erguê-lo do chão. - Olha, a próxima vez que a gente fizer uma piratisse você vai ter que roubar um presente bem maneiro pra mim, hein, você está me devendo! - E soltaria o celestial, fitando-o com um olhar furioso.

Terminado o sermão no escriba, andaria de braços cruzados até Douglas. - Eai, otário, acha que falta mais alguma coisa? - Perguntaria ao mesmo, dando uma boa olhada em sua volta.

Caso os três sequestrados entrassem na carroça e o tesouro fosse depositado nela, Nina caminharia até os dois bois. - Vamos, cambada, quero sair dessa ilha ainda hoje. - Tentaria se acomodar onde é que pudesse na carruagem, deixando para Douglas o papel de dar partida nos dois bichos.

- Brina-chan, você senta comigo! - E estenderia os braços para que a ratinha sentasse em seu colo.

Relações:

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Oni
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Oni
Pirata
Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sex Jan 06, 2023 9:47 am
''SIR'' DOUGLAS WHITEFANG - 10




Lá estava eu. Sendo educado e polido com todo mundo e tratando a todos com a mais alta etiqueta, em consonância com o cargo de diplomata-facilitador-de-roubos que me fora confiado, quando minha capitã estragava tudo, divergindo de todas as regras de comportamento e me constrangendo durante o exercício da minha função pública, ao quebrar decoro ao me dar uma surra em público. -  - Você está surdo, seu idiota? Eu estou gritando faz meia hora! - Ela berrava.  - Com os seus cumprimentos, Rainha Nina. Conheça Vossas Majestades. Vossas Majestades, conheçam a Rainha Nina, do Reino de Spadia. - Dizia tentando manter o mínimo de civilidade.

Eu havia conseguido sequestrar o Rei e a Rainha e tinha parado a investida de qualquer outro guarda contra nós e ela agradecia me espancando? Será que ela nunca estava satisfeita? Além disso, que tipo de imagem nosso reino passaria para o mundo se, além de ladrões, tivessemos uma Rainha mal-educada e presepeira?

Enquanto alisava o local onde havia tomado a pancada e pensava mais uma vez no problema em que eu estava metido por andar com aquele bando, começando a pensar em uma nova fuga daqueles malditos aloprados, percebia que Nina havia derrotado tanto Grayden quanto Erna.

Além da fatalidade que havia me acometido quando o destino resolveu me fazer gostar de completos lunáticos, a força da Capitã era motivo o suficiente para mantê-la por perto. Erna havia me dado uma boa surra. E, se eu havia me cansado daquela forma apenas pelo trabalho que tive em fugir da cadeia e trapacear contra o General inimigo para descobrir onde estavam o Rei e a Rainha, imagina só se eu tivesse de lutar com oponentes sérios! Me escorar sob a asa de Nina era ótimo para um vagabundo como eu!

E, tenho de confessar.:Ao ver a minha insana capitã se arrepiando antes de apertar a mão do Rei, assistindo seu sonho infantil de ser Rainha se tornando real com aquele cumprimento formal, acabava me arrepiando também, mas em segredo. Saber que ela havia vendido o olho por falta de dinheiro e que agora estava sendo tratada como monarca me fazia querer ver a sua história até o fim.

Ademais, a careta de Sir Murdoch ao saber que ela havia destruído os bastiões era impagável.

Onimaru estava bem, segundo Brina. Tudo parecia resolvido e todos estavam unidos novamente, quase prontos para partir.

Até que alguém estranho surgia, vindo do corredor.

- Agnis? - Neste momento, percebia que o celestial não havia chegado ainda e que eu quase iria partir sem ele. - Bem que eu estava sentindo a sua falta, meu querido pupilo!

Próximo a ele, um bêbado passava revoltado pelo corredor. Ali estava um ótimo exemplo de um péssimo perdedor. Já que o Rei havia aceitado a derrota facilmente e estava sendo bastante maduro sobre tudo, todo o prazer que eu obtinha da minha vitória vinha dos maus perdedores como o alcóolatra e Sir Murdoch. - Agnis, é vedade que você derrotou ele com a sua mente? Desde quando vem treinando as minhas técnicas? - Mentiria para o meu falso aluno, para que ele talvez se impressionasse e espalhasse uma história por crer nela, quando na verdade meu objetivo era constranger ainda mais o Reino.

Era neste instante que Brina surgia apontando uma pistola dourada para mim, do tipo que eu apenas havia visto membros do submundo que pertenciam ao Distrito do prazer portando. - Ei.. Ei.. Oi, Brina. Hehe. Quanto tempo. Sua pistola é muito bonita, será que poderia apontá-la para outra direção? Por-heh. Por favor.. - Daria um sorriso sem graça, tirando a pistola da mão dela na primeira oportunidade.

Após falar muito, como sempre, Agni recomendava que eu puxasse a carroça. Um lapso de pensamento me fez pensar no quanto eu queria que ele estivesse desmaiado no lugar de Onimaru, mas eu apenas respondia: - Oh, sim, claro. Eu amo exercícios... - começava a ficar apreensivo, procurando ao redor algo que pudesse me salvar de ser ordenado a puxar a carroça pela Rainha, quando algo chamava minha atenção.

Veloz e Rapadura apareciam. Os malditos cavalos mais lentos que eu já tive a infelicidade de conhecer. Mas eram melhores do que nada, já que Nina dificilmente esperaria 1h e eu temia pela possível reorganização dos homens para nos pegar neste tempo.

- Eai, otário, acha que falta mais alguma coisa? - Me indagava minha polida Rainha.

- Hm... - Refletiria. - Brina, por favor, cheire cada um dos tesouros colocados nas carroças. Procure por possíveis armadilhas ou perigos. Agni, ajude os homens a pegar o ouro. Vossas Majestades, conforme o combinado, a Rainha Isolde está livre. Mas Murdoch e o Rei prosseguirão conosco na carroça até o navio. - Diria, ainda me mantendo perto dos dois.

Agora apenas restava o último problema: alguém para conduzir a carroça.

Com Onimaru desmaiado e Agnis sendo o inútil de sempre, não tinhamos ninguém para se comunicar com os bichos, já que eles não falavam a mesma língua que Brina.

Pegaria Onimaru das costas da vovozinha e o colocaria no lugar do cocheiro. - Ei, Onimaru! Se não acordar e mandar eles andarem você não vai ser mais o meu aluno! Pode dormir depois! - Falaria colocando as cordas nas mãos do garoto. Durante o caminho, sempre que precisasse que ele alterasse a direção dos animais ou algo do gênero, repetiria o mesmo processo. Usaria minha Lábia para tanto.

Pode soar um tanto quanto cruel, mas o trabalho infantil após a exaustão da criança é sagrado em diversas culturas. Eu tenho certeza disso. Além do mais, ele estaria descansando a maior parte do tempo e aquilo era, obviamente, parte de um treinamento que vocês não entenderiam.

Se, contudo, aquilo não fosse possível, diria: - Sem querer abusar da boa vontade de vocês, mas será que poderiam nos ceder um dos seus cocheiros? Apenas até o Porto? Tem de ser alguém comportado e que compreenda que o Rei e o General são nossos reféns! De preferência um covarde que nunca sonharia em morrer como herói, se não for pedir demais!

Então, manteria-me perto do Rei e de Sir Murdoch, sentado na carroça, aguardando que os outros fizessem o trabalho pesado por mim.

- Com os poderes conferidos a mim pela Rainha Nina, e, do uso do meu cargo de Arquimago, Primeiro-segundo-e-terceiro-Ministro, Chefe das Relações Exteriores, Tesoureiro Real, Vagabundo Oficial, Líder Religioso Supremo de Spadia, dentre outros, agradeço à hospitalidade do Reino de Sorbet! Até logo e obrigado pelo Ouro! - Me curvaria perante o Reino, enquanto partia rumo ao porto.

Eu poderia até ser um desgraçado. Mas ninguém poderia dizer que eu não sou um desgraçado educado.



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Wolfgang
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sex Jan 06, 2023 10:42 am

☾✩☽ Brina Britta - 10 ☾✩☽

- E-eu sabia… UM LICANTROPO! - assustada, Brina apontaria para o mink lobo que carregava Onimaru. Não havia percebido sua presença até então, mas desconfiara desde o princípio que o loiro bêbado na realidade era uma pobre alma amaldiçoada com uma transformação bestial em noites de lua cheia, o que explicaria o portão ter sido aberto tão facilmente. - Espera aí… não é noite! Eu tenho certeza, menos ainda lua cheia, ufa… O que você é então? Hm… um Amarok, um Fenrir ou então… um Ulfhedinn?!? Com essas roupas, não parece perigoso kishishishi! E está com nosso amigo Onimauro, e com Douglas e todo o resto. Você então deve ser um Ulfhedinn pacificado, depois de ter sido neutralizado por pó de prata, ou pó da lua! Kishishishi, que sorte a nossa!

A pequena se acalmava com suas próprias conclusões, mas não cessava a euforia e entusiasmo de concluir um plano bem elaborado. Ao que tudo indicava, saíram vitoriosos do golpe e agora restava apenas colher os espólios. - Ai que demora… por que a gente só não coloca tudo numa catapulta em direção ao navio? Aposto que consigo ver ele de cima da torre e… RAPADURA! VELOZ!

Todos eram surpreendidos com a presença do par de pangarés deixados para morrer horas atrás. Por algum motivo, retornaram aos seus tutores e milagrosamente pouparam um tempo considerável do bando. A pequena corria até eles com saltinhos, abraçando-os como se fossem velhos amigos. - VOCÊS VOLTARAM! EU AMO VOCÊS! - com os olhos marejados, tentava envolver seus pescoços com seus bracinhos curtos, mesmo que os animais nunca a tenham respondido.

- Hm… Agnaldo tem razão! Eles merecem um descanso depois de tudo! Rainha Nina e Douglas são muito mais fortes e conseguem puxar a carroça sem nenhum esforço, ESPERA AÍ! Ficaria muito feio uma Rainha puxar a carroça, que mensagem vamos passar?!? E Douglas… ᴺᵃᵒ ˢᵉᶦ ˢᵉ ᵉˡᵉ ᶜᵒⁿˢᵉᵍᵘᵉ ˢᵒᶻᶦⁿʰᵒ…. Ah, cheirar os tesouros?!? Como assim? Hm… faz sentido, imagina que perigo se deixaram um pé de coelho podre, algum amuleto enferrujado, um cristal possuído, um relógio que anda ao contrário, um trevo de cinco folhas ou PIOR… um GATO PRETO!

Obedecendo o ruivo, cuidadosamente a ratinha farejaria superficialmente a pilha de tesouros acumulados em busca de algo que considerasse suspeito ou perigoso. - Tem algo esquisito aqui… VENHAM VER! - e avisaria caso identificasse algo fora do normal.

Feito sua parte, contribuiria com o transporte da maneira que pudesse. - Hm… Onimauro está meio tortinho né? Espera aí, tive uma ideia! - e vasculhando sua caixa de ingredientes, buscaria uma erva estimulante e a colocaria embaixo do nariz do tritão. Assim que ele reagisse, colocaria em sua boca. - Masque isso! O gosto não é muito bom, mas vai te manter acordado kishishishi! - e então posicionaria-se com sua rainha, conforme ela pedia.

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Noskire
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Seg Jan 09, 2023 9:38 pm

O grupo se reunia após tantas horas e se organizavam para partir. Com o rei entre eles, não havia muito o que os aventureiros ou guardas poderiam fazer além de aceitarem as exigências do bando. Lentamente, eles começaram a carregar a carroça com diversos tesouros vindos direto da sala do trono. Os guardas demoraram de propósito, usando esse tempo extra para pensar numa forma de salvar os monarcas e capturar aqueles piratas malígnos. Os piratas, por sua vez, não pareceram perceber isso.

Agni sugeria que Douglas puxasse os dois animais, abrindo os braços e deixando os livros caírem. Mal o garoto recuperava os tomos e Nina puxava sua orelha com tanta força que só faltava arrancá-la fora. Enquanto os dois discutiam, Rapadura e Veloz começaram a comer as rosas e flores do jardim, algumas já pisoteadas, outras nem tanto. Aquilo pareceu desagradar a Rainha, mas ela nada disse.

Após uns 30~40 minutos, a carroça havia sido carregada até o limite, mal havendo espaço para o grupo se sentar. Douglas e Brina haviam acordado o tritão a força mais uma vez. O garoto estava meio grogue devido ao cansaço, mas a erva lhe dada pela pequena o manteria acordado pelo resto do caminho. Na traseira, sentou-se o Rei, Murdoch, Nina com Brina em seu colo e Douglas. Na frente, junto com Onimaru, foram Agni e a vovó lobo. Os demais prisioneiros se separaram. Alguns resolveram seguir a carroça de perto até a próxima cidade, enquanto os outros se embrenharam no mato e seguiram seus caminhos. Os guardas e aventureiros seguiram em grande parte mais atrás, acompanhando de longe, mas não tão longe assim, o bando e seus reféns.

~ x ~

Após um bom tempo, o grupo chegou à cidade central. Já havia amanhecido e as ruas da cidade estavam apinhadas de gente. Aquelas pessoas lutariam com unhas e dentes pelo Rei e sua família, mas não mais. Ao invés disso, eles se mantinham nas ruas laterais, deixando a principal livre para que os piratas e aquela procissão que vinha mais atrás seguisse sem problemas. Nas mãos da população havia alguns panfletos que Agni com certeza reconheceria, e alguns dos outros piratas também.

Agni também viu outra coisa que lhe chamou bastante atenção: Aquela jovem do dia anterior, a loira da loja de roupas, estava por ali, abraçado ao velho que estava preso na cela ao lado dele e de Douglas. Ela não o via, obviamente, mas o velho a alertou e ela correu com a ajuda dele até próximo da carroça. Com o pai como guia e acompanhando a carroça com passos rápidos, ela estendeu um pacote para o loiro, com um largo sorriso no rosto: — Espero que goste! — Com um aceno, ela e o velho se despediram dele, ficando para trás. Ela havia lhe dado uma peça de roupa embrulhada em um delicado papel liso e fino, a peça de altíssima qualidade e, pelo o que o loiro podia supor, bordado pela própria mulher.

Pouco depois, foi a vez da pequena ratinha ser recompensada. Aquele senhor que ela havia poupado na torre reaparecia, correndo atrás da carroça com esforço, quase tombando algumas vezes. — OOOPA! OOOPA! — Gritava para que parassem, mas Onimaru ou não ouviu, ou não se importou. De qualquer forma, o velho conseguiu alcançar com esforço e rebolou na direção do grupo a grande peça que trazia consigo. O grande e pesado círculo atingiu o joelho do velho general antes de cair por sobre o tesouro, tirando um gemido do Sir. — O-OBRI-Huf! Obrigado! — Gritou para a pequena. Na sua frente, uma grande peça de queijo, só para si!

Após os presentes, o grupo finalmente chegava ao porto e à zarolha, com a população ainda observando-o, assim como os guardas e os aventureiros mais atrás. Finalmente haviam alcançado o navio e poderiam partir. Ou será que não?

Uma última surpresa esperava pelo bando: Ao lado do navio havia um homem enorme e, quando o grupo se aproximou, percebeu que ele estava sentado. Se levantando apressado, seus quatro metros criavam uma sombra larga o suficiente para cobrir todo o grupo. Sua armadura era um amontoado de metal que deveria pesar mais do que a carroça cheia de jóias e a lança em suas mãos era ainda maior do que o homem. Seria um último inimigo para o grupo enfrentar antes de partir?

Opa! — Cumprimentou. — Belê? — Ele retirou o elmo, mostrando seu rosto e um lado mais sério e até mesmo triste. Só então o grupo notou como havia alguns guardas e aventureiros espalhados pelo chão, todos inconscientes. — Eu tava… Eh… Eu protegi, esperando vocês. — Dizia dando um tapinha na zarolha, bastante tímido. — Podemos ir? — Indagava, como se fizesse parte do grupo, apesar de bastante constrangido.

Nina Spades:

Sir Douglas Whitefang:

Brina Britta:

Agni Flamesburg:

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Oni
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Ter Jan 10, 2023 7:18 pm
''SIR'' DOUGLAS WHITEFANG - 11




Por vezes, a inocência de Brina se provava mais cruel do que a minha vagabundagem.

Eu poderia até estar colocando Onimaru, um menor de idade, para trabalhar mesmo após a exaustão. Mas, pelo menos, eu iria deixá-lo dormir no processo. Com as drogas para acordar de Brina, ele era obrigado a acordar novamente durante o caminho. O que fazia até mesmo alguém como eu sentir pena do garoto.

Durante o caminho, tudo ia bem.

Ninguém havia me dado nenhum presente, como acontecera com Agni e o joelho de Sir Murdoch, a caixa postal de Brina. Por outro lado, ninguém havia me dado trabalho ou jogado pedras em mim. Eu ainda estava na vantagem.

Quanto mais tempo as rodas das carroças lambessem o chão, mais próximos estaríamos do mar, o que, por sua vez, significava que estávamos mais próximos do momento em que eu iria encontrar um momento para descansar. Talvez ensinar Navegação para Agni, para nunca mais ter de me preocupar com isso.

Meus olhos pesavam e a exaustão se tornava uma inimiga cada vez mais difícil de lidar.

— Opa! - O maior brutamontes de armadura que eu já vi dizia, assim que chegávamos ao objetivo final. — Belê? - Neste momento, eu curvava o pescoço de lado e fazia a minha pior cara de estranhamento, cansado demais até para fingir.

Vários guardas estavam caídos sob seus pés. E, a seguir, ele agia como se já fosse nosso companheiro.

- Ah. Sei lá. - Respondia, cansado demais para pensar. - Bem, foi assim que Onimaru e Agni se uniram a nós. Mas alguém de armadura? Muito suspeito, me perdoe. E estou cansado demais disso tudo para arriscar nossa fortuna levando outra pessoa. Apesar de, não me entenda mal, eu estar muito grato por ter defendido a Zarolha. - Começaria a encarar o horizonte, movendo-me apenas pela minha criatividade maldosa para pensar em uma forma de solucionar aquele impasse.

Por um lado, tudo era bastante suspeito.

Por outro, eu não precisaria me preocupar com carregar nada da carroça se aquele homenzarrão estivesse do meu lado.

Além disso, a melhor forma de ele provar era bastante engraçada.

- Se não for mesmo um cavaleiro do Reino, então lance o Sir Murdoch o mais longe que conseguir no mar. - Diria, fazendo um espinho surgir da ponta de um dos meus dedos para arrombar a algema, pegando-a para mim. - Como prometido, o senhor está liberado, Sir Murdoch. Tenho certeza de que é um ótimo nadador. - Assistiria o arremesso deliciado.

Caso o gigante não hesitasse, ou hesitasse por algo que não fosse aparente fidelidade ao reino, ele estaria aceito. - Certo! Agora nos ajude a puxar as carroças para a Zarolha.

Então, viraria-me para o Rei. - É só uma brincadeira com o Sir Murdoch. Espero que isso não magoe Vossa Alteza. - Diria educadamente para o Rei. - Ah, mais uma coisa! - Levantaria o dedo indicador. - Você será arremessado de volta para cá da mesma maneira. Acompanhe-nos até o nosso navio. Quando tivermos pegado velocidade, você será jogado de volta pela Rainha Nina ou pelo nosso mais novo membro. É a única maneira que temos de garantir nossa fuga segura sem navios nos perseguirem. - E então abriria alas para o Rei. - Me perdoe, não temos tapetes vermelhos na nossa humilde residência.



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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sáb Jan 14, 2023 12:50 pm
NINA SPADES - 11


Aquela velha carroça conquistou a maior honraria que uma carroça poderia ter. Não só estava abarrotada de tesouros como trazia consigo dois monarcas, um feito raro no mundo das charretes. Esta é uma conquista difícil até mesmo para as mais belas carruagens, aquelas adornadas a ouro e puxadas por cavalos brancos dos contos de fadas. A diferença é que no lugar dos dois cavalos, duas bestas magrelamente horrorosas puxavam aquela caixa de madeira com rodas, tornando aquela cena realmente lendária porém um tanto que tosca e cômica.

Após horas de confusão, o corpo de Nina rendeu-se e ela pode relaxar um pouco. Seus músculos, que já não estavam tensos, doiam por conta do estresse em que ela os colocou durante a noite anterior. Entretanto, o bambolear da carroça e a bolinha de pelos (a.k.a Brina) em seu colo traziam um conforto enorme para a Rainha, que acabou por não aguentar e cochilou por um tempo.

Quando acordou já estavam na cidade. Ela abriu os olhos pesados e pode ver, com um fio de baba escorrendo no canto da boca, centenas de pessoas nas calçadas, olhando ansiosas para a carruagem. A feição de confusão pós-cochilo foi dando espaço para um sorriso largo e Nina estendeu a mão para as pessoas, dando tchau para elas. - WAHAHAHA! Esse povo todo veio nos ver? Ha! Tchau, Sorbet! Essa ilha foi um sarro… WAHAHAHA! - Gargalharia, olhando para o Rei.

Porém, haviam pessoas que foram até ali só para ver. Enquanto a carroça avançava, uma menina aproximou-se com um velho, entregando uma bela roupa de presente para Agni. Nina reagiu primeiro arregalando os olhos por alguns segundos, depois os olhos foram se fechando até virar dois arcos, com um sorrisinho safado em seu rosto. Ademais, ela começou a cutucar Douglas com chutes na canela. - Ihhhh, Douglas, parece que o Agni tem uma namoradinha! WAHAHAHAHA! - Queria deixar o menino vermelho.

E não demorou muito até Brina ser presenteada com um queijo enorme. A Rainha não conseguiu disfarçar o interesse por aquela rodela. Seus olhos estavam bem abertos, seu nariz mexia constantemente, farejando o perfume quejístico e para completar sua boca estava cheia de água. - Ei, Brina-chan, eu quero um pedacinho… - Faria uma pinça com o dedo, esperando que a Ratinha lhe desse um pouco daquela iguaria. Se fosse um queijo dos meninos do bando, Nina nem pensaria e tomaria a força um naco para si, mas como era de Brina, a Rainha fazia de tudo para não machucar os sentimentos daquela criaturinha fofa, sendo mais meiga possível com a Princesa Bruxa.

Entretanto, era no navio que uma grande surpresa esperava por Nina. Quando a Zarolha apareceu ao longe, a Rainha apertou um pouco os olhos e pode ver uma figura enorme perto da embarcação. Assim que se aproximaram, a figura foi tomando a forma de um homem de armadura. - Quem é aquele? - Fez um bico com a boca, olhando para ele de olhos cerrados.

O homem então os cumprimentou, dizendo que havia protegido o navio, além de se convidar para subir a bordo. Uma sobrancelha de Nina estava mais alta que a outra e o indicador direito pousava sobre seus lábios. Só faltava um ponto de interrogação em cima da sua cabeça. - Quem esse maluco pensa que é?! - Gritou, estranhada, balançando o punho no ar e franzindo as sobrancelhas.

Douglas parecia tomar as rédeas da situação, propondo aceitar o homem em nosso bando caso ele provasse sua lealdade. O rosto da Rainha relaxou, pois aquela não era uma má ideia. Agora que estava mais perto do homem de armadura, ela podia ver o quão interessante aquele cara era. Para olhá-lo no rosto, Nina tinha que ergue bem o pescoço pois ele era bem maior que qualquer outra pessoa que ela já havia visto na vida. Ter um homem daquele tamanho servindo ela certamente seria uma vantagem. - É isso mesmo, se você acha que pode ir entrando pro meu bando assim do nada, você pensou errado! - Apontou o indicador para ele, fazendo um arco para baixo com a boca. - Eu não sou qualquer uma, eu sou Nina Spades, a mulher que vai se tornar a Rainha dos Piratas! Escolho meus companheiros a dedo… - Olharia para os membros de seu bando, esperando que eles confirmassem a sua fala, apesar do que ela falou ser uma mentira e todos terem jurado lealdade a ela de forma rápida e pouco criteriosa.

Caso Murdoch fosse arremessado, Nina colocaria uma mão na cintura e acenaria com a outra. - WAHAHAHA! Tchau, velhote! - E esperaria até ele cair na água.

Olharia então novamente para o meio-gigante, dessa vez com a mão no queixo. - Hmm, não sei se estou inteiramente convencida, mas acho que dá pra colocar ele no período de experiência… - Olharia para o Príncipe Pilantra, fazendo um beiço. - É, pode subir no navio com a gente, mas se eu descobrir que você nos traiu eu juro que eu mesmo mato você, entendeu? - Nina estava muito confiante de sua força, então mesmo que o sujeito fosse um espião infiltrado ela sentia ter um bando forte o bastante para se desfazer da enrascada. - Ehh, qual o seu nome mesmo?

E assim que terminasse a apresentação do homem desconhecido, Nina esfregaria uma mão na hora, olhando para as pessoas que haviam chegado na carruagem. - Então vamos lá, cambada, vamos descarregar tudo isso no navio, já passou da hora de zarpar. Ei, grandalhão, pode ajudar também, isso, vai logo! - Daria um pontapé na canela do homem para apressá-lo.

Agora que estava tudo resolvido e não havia tanto espaço para preocupação, Nina finalmente perceberia a presença de uma estranha figura no grupo que havia vindo com eles. - O QUÊ, UM LOBISOMEM?! LEGAL! - Gritaria, de olhos brilhando e com as duas mãos fechadas em punho na frente do rosto. - Q-Quem é você?

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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Seg Jan 16, 2023 6:37 pm

☾✩☽ Brina Britta - 11 ☾✩☽

A volta desengonçada devido ao grande peso carregado pelos dois pobres animais raquíticos se dava lentamente e com algumas surpresas no caminho. Brina aproveitava a viagem como um passeio qualquer, quase ignorando o fato de que estavam carregando reféns reais enquanto atravessavam a cidade. No trajeto, o grupo era abordado por diferentes pessoas que o bando interagiu ao longo da desventura, e como sempre, a pequena não entendia nada.

- Hãn? - a curandeira levou alguns segundos para processar o que acabara de acontecer. Um velho colocava um queijo em suas mãos, alegando fazer parte de uma promessa. - Ah! Mas é claro… QUEIJO!!! OBRIGADA!!! Uma promessa paga é uma promessa cumprida no futuro! Digo, no futuro alguém vai te receber algo e você vai prometer! Ah, é o contrário, a magia favorece quem cumpre suas promessas, então em breve o senhor vai receber um bem fruto de uma promessa! OBRIGADA!!! - não sabia se o sujeito ouviria seu agradecimento, mas segurava seu presente com um largo sorriso. - Um pedacinho?

O pedido a fazia hesitar por um breve momento. Olharia para a peça em suas mãos e em seguida para Nina diversas vezes. “Um pedacinho?” - repetia mentalmente, encarando os dedos em formato de pinça da monarca, como se aquilo pudesse ceifar sua alma. Uma gota de suor escorria pela têmpora da ratinha, que naquele momento não sabia avaliar quanto tempo havia permanecido em silêncio e o quão constrangedor estava sendo para todos.

- Um pedacinho? Claro, Rainha Nina! - diria com uma voz falsamente melódica, não conseguindo esconder o biquinho, e cortando cuidadosamente a peça com a unha para que extraísse um cubo de alguns centímetros. Entregaria-o animadamente, enquanto devoraria o resto pelo restante da viagem.

Rapadura e Veloz levavam todos para Zarolha, que não estava sozinha. Um gigante de armadura esperava pela volta do grupo, deixando todos confusos e desconfiados, especialmente a bruxinha, que permanecia mais confusa do que desconfiada. - UMA CEBOLA GIGANTE?!? “Uau… normalmente os outros são bem maiores que eu, mas esse… é ENORME mesmo! Não é uma cebola, está se mexendo e falando… Será um gigante? Só pode ser um gigante, mas essa armadura?” - Kishishishi, que armadura engraçada! Ei, Rainha Nina! Rainha Nina! Deixa ele entrar no reino! Não seria engraçado? Ele já tem uma armadura de cavaleiro, e estamos precisando de cavaleiros! Ei, cavaleiro-cebola, se você é um cavaleiro, então você monta em cavalos, certos? VOCÊ TEM UM CAVALO GIGANTE? Um cavalo-cebola-gigante?!?

Maravilhada com as possibilidades, deixaria para sua capitã decidir o que fazer com aquele assunto, e faria o que lhe cabia como curandeira. Iria até Onimaru, ajudando-o a descer da carroça e o guiaria pelo navio até seus aposentos. - Onimauro, se você ficar mais um minuto em pé, não sei se você vai conseguir levantar de novo! Kishishishi! Eu te enchi de ervas e você ainda está muito machucado, mesmo que as ervas sejam todas naturais, pode acabar te dando efeitos colaterais indesejados. Afinal, veneno de escorpião também é natural, mas não significa que é bom tomar muito! Kishishishi! NÃO TOME VENENO DE ESCORPIÃO NUNCA! - avisaria-o, deixando que descansasse e examinaria seus ferimentos. Em seguida, ajudaria seus companheiros a descarregar os tesouros daquele castelo, sabiamente selecionando o que fosse mais leve.

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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qua Jan 18, 2023 10:47 am
AGNI FLAMESBURG! — 11

Reencontrar os meus companheiros foi divertido. Depois de tanto tempo, tantas lutas e tanto sangue... A rainha me deu bronca, como imaginei que daria. Aparentemente ela não amava tanto os livros quanto eu. Acho que ela os odiava... na verdade, tive certeza quando me ergueu pela orelha!

—AI AI AI AI AI AI Rainha, mas os contos de heróis são o maior tesouro que alguém pode ter! — diria balançando os braços para me livrar do agarrão.

O Mestre por sua vez não entendeu o contexto da minha briga com o grande aventureiro. Tê-lo derrotado com a mente? Como eu poderia? Será que os poderes do mestre teriam transcendido a um nível tão grande? Eu achei que ele só conseguia virar vareta.

— Nossa, mestre! Quer dizer que você tem mais poderes além de virar varetinha? — Indaguei. Será que a rainha sabia dos poderes do principal guerreiro do navio? Talvez não.  — Ei, rainha! Sabia que o mestre é o homem varetinha?

Aconchegaria meus livros num cantinho confortável para eles ninarem e depois iria buscar o tesouro com os homens.

Já na carroça, conforme seguíamos, vi a indisposição dos cidadãos para lutarem. Vi que alguns deles seguravam o conto dos cachorrinhos. Será que eles finalmente tinham entendido que os monarcas são?

Eu olhava para aquelas pessoas e pensava que nunca mais as veria. Sorbet jamais nos teria lá para animá-los ou atormentá-los, mas eu não me esqueceria do que vivi ali. Correndo os olhos pelo povo, vi a menininha cega que teve o pai velhote dela sequestrado. Fui pego de surpresa quando ela me entregou um embrulho.

— Essa é a primeira vez que me dão um presente tão legal! Muito obrigado!— Peguei carinhosamente e botei sobre o colo. Não pude esperar de ansiedade e logo estava me trocando: exibi ao reino minha samba-canção de dinossauro, mas em menos de quarenta segundos eu era o homem mais fino e alinhado de todo o reino.

A felicidade se confundiu com vergonha quando a rainha disse que eu tinha uma namoradinha. Eu não sabia direito o que era, mas deveria ter a ver com aventuras. Será que por termos vivido uma aventura contra o príncipe nós nos tornamos namoradinhos? Se fosse isso, então sim!

— Hehehe, agora eu tenho uma namoradinha. Igual o Mestre Douglas tem a rainha Nina. — Virei ao mestre e sorri, mostrando-lhe o polegar. A rainha e o mestre viviam aventuras juntos, logo eram namorados.

Assim que chegamos na Zarolha, notamos (e tinha como não notar?) um grandalhão estranho. Um grandalhão estranho vestindo... UMA ARMADURA DE CAVALEIRO! Saltei da carroça e corri até ele, vendo no meio do caminho que tive que cuidar para não pisar em capangas desacordados.

— Ei, É UM CAVALEIRO! UM DE VERDADE! — de pouco me importava o que ele falava  — RAINHA, TEMOS O NOSSO PRÓPRIO CAVALEIRO! Uau. Já vi vários de você em histórias. Você já matou um dragão? Conhece algum dragão? — Cutucava o sujeito enquanto falava.

Vendo a rainha criando objeções para deixá-lo conosco, viraria com os olhos pidões de um filho que pede um cachorrinho para a mãe:

— Podemos ficar com ele? Diz que sim, por favor! — uni as mãos em prece e fiz beicinho.

...

Ajudaria o bando a carregar as coisas, feliz porque estava sendo mais útil que o o Onimaru. E agora eu tinha um terno. Quem é que preferiria um peixe fedorento? Além disso, derrotei o maior guerreiro deles e até onde sei o Onimaru tomou uma surra. Tudo parecia perfeito, porém tinha uma coisinha comichando minha cabeça. Algo que precisava perguntar ao rei.

— O povo amava você e sua esposa. Por que você deixava o seu filho fazer tamanha judiação com um povo que gostava tanto de vocês? — perguntaria, encacucado com a omissão do monarca frente aos abusos do filho. Não tinha resposta para isso, então lhe daria um belo dum tabefe na cara independentemente do que me dissesse.



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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qua Jan 18, 2023 11:23 pm

Enquanto se aproximavam do navio e daquele estranho e grande homem, Nina indagava quem seria aquele. A pergunta parecia mais um pensamento que havia escapado de seus lábios do que algo que necessitasse de uma resposta, ainda assim, o Rei foi prestativo em lhe dizer: — Aquele é Kabura. Um meio gigante pirata. — Dizia o óbvio, apesar do nome ser uma informação nova. — Depois que o antigo capitão dele morreu, ele permaneceu na ilha nos importunando com frequência.

Enquanto isso, Agni e Brina se aproximavam dele, pulando como pintos no lixo, sorrisos de orelha a orelha. O homem abria um largo sorriso, iluminando seu rosto, e se ajoelhava para tentar ficar a altura dos pequenos, embora ainda permanecesse bem mais alto. Aquele gesto fez Douglas se lembrar de Grayden e dos seus iguais. — Infelizmente, nunca encontrei nenhum cavalo que pudesse aguentar o meu peso. Eu sou bem pesado! — Dizia para Brina, dando palmadinhas em sua barriga protuberante, mesmo abaixo da armadura. — Nunca matei um dragão, nem conheço nenhum. Mas adoraria ter um! — Falava para Agni, dando uma opção talvez ainda melhor para o loiro.

Apesar dos dois pequenos o aceitarem com facilidade, restava conquistar a confiança dos dois adultos, e o grandalhão parecia pronto e determinado a cumprir com a tarefa. Douglas dizia ao meio-gigante para jogar o Sir no mar e afinava o indicador, pronto para tirar as algemas do velho, mas ele não estava mais na sua frente. Olhando para a esquerda, viu o velho já a meio caminho do horizonte, com o novato parecendo um arremessador de beisebol após um lançamento.

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Ele vai afundar com aquela armadura! E com as algemas! — Reclamou o Rei, mas agora já era tarde. Sem se importarem muito com o destino de seu antigo oponente, o reino de Spadia seguia para o navio. Tentando mostrar serviço, o meio-gigante mais uma vez esbanjava força, carregando carroça com boi e tudo para dentro do navio, enquanto Veloz e Rapadura mugiam em desaprovação por serem suspensos.

Brina, por sua vez, guiava Onimaru para um dos quartos. O tritão parecia um sonâmbulo, com os olhos mais fechados do que abertos e, mal caía na cama e já apagava novamente, completamente exausto. Brina precisa trocar apenas uma das ataduras, pois o corte havia aberto apenas um pouco. Mas o jovem karateca estava completamente bem, apesar disso. Após um alerta sobre escorpiões e seus venenos, a pequena saia e deixava Onimaru só.

Ainda fora do navio, Nina só então percebia mais um mink ali por perto, sendo este um lobo vestido com um delicado, embora muito rasgado, pijama rosa. — Prazer. É Rainha Nina, correto? — Indagava o lobo, com uma voz suave. — Meu nome é Michael Jackson, mas pode me chamar de MJ ou Vovó! — O mink apertava a bochecha direita da rainha, como só uma avó faria com uma neta. — Na verdade, eu queria lhe pedir um favor. Uma carona até a próxima ilha e, quem sabe, uma nova roupa. Essa está… — Sem palavras, o mink apenas gesticulava para os vários rasgos no vestidinho rosa. Por sinal, parando para pensar, Nina havia visto alguns trapos de mesma cor pelo corpo de Agni e Douglas. Talvez primeiros socorros? Talvez outra coisa?! A vovó lobo subiria no navio com a permissão da rainha ou se misturaria na multidão, caso contrário.

Douglas, enquanto isso, também guiava o Rei para o navio. Os guardas e aventureiros mais atrás deram a entender que atacariam, mas o Rei gesticulou para eles permanecerem em seus lugares. Visualmente descontente com a expectativa de ser lançado pelo ar, o Rei seguiu os piratas e embarcou no navio. Não demorou muito até que Zarolha avançasse lentamente pelo mar.

Aquela partida foi bem diferente do que aconteceu na ilha anterior. Enquanto que no Reino de Torino o grupo havia partido no meio de uma grande tempestade, cercados por um barulho ensurdecedor; Ali no Reino de Sorbet eles partiam no mais absoluto silêncio, observados por uma população confusa, que não apenas haviam sido roubados, como também tiveram seus próprios ideias virados ao avesso.

Falando de ideias, o jovem loiro questionava o Rei sobre suas ações em relação ao seu filho mimado. O monarca suspirava antes de responder. — Meu filho é… difícil. — Ele abria os braços, as palmas na direção do garoto. — Embora eu converse com ele com frequência, nada do que digo parece lhe trazer sensatez. — Era então que Agni fazia o que nem mesmo a própria Rainha tinha feito e acertava o monarca com um forte tapa no rosto.

O rei se curvava para o lado, mais pela surpresa do que pelo golpe em si, e um som de pura surpresa, com um toque de repúdio, vinha da população que se afastava lentamente. O monarca finalmente deixava sua expressão calma e composta cair, se empertigando, com os olhos ardendo de fúria, embora permanecesse imóvel no seu papel de refém. Sua bochecha avermelhada e seu cabelo levemente bagunçado, com a coroa um dedo mais para o lado do que antes. Seus olhos cravados no jovem loiro à sua frente.

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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Sex Jan 20, 2023 7:57 pm
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Uma vez um Rei havia visitado o meu palácio.

Após horas e horas ignorando tudo o que ele dizia, uma parte da sua filosofia cultural me chamava a atenção.

Aquele homem acreditava em um conceito universal de que tudo o que você faz de mal para os outros se acumula, esperando o momento certo para te devolver todo o mal já feito.

Se aquilo fosse realmente verdade, eu estaria acabado. E apenas por isso eu prestava atenção.

Mas, parando para pensar nas monarquias por aí, não tinha como aquilo ser verdade. Nada fazia mais mal do que um rei.

Entretanto, apesar do meu ceticismo, já voltava a duvidar quanto à falsidade daquela filosofia. Já que, se algo como todo o mal que eu já fiz para os outros retornasse para me fazer sofrer, a encorporação de tudo isso resultaria em Agni.

— Nossa, mestre! Quer dizer que você tem mais poderes além de virar varetinha? - Eu apenas o encarava, cansado demais para responder. — Ei, rainha! Sabia que o mestre é o homem varetinha? - Depois de tudo o que eu havia feito eu era apenas o homem varetinha?

Erguia meu queixo, tentando manter o mínimo de orgulho que eu nunca tive. Droga, aquilo me magoava.

—AI AI AI AI AI AI Rainha, mas os contos de heróis são o maior tesouro que alguém pode ter! - Desprezível.

— Essa é a primeira vez que me dão um presente tão legal! Muito obrigado! - Feliz. Feliz demais. De maneira irritante.

— Hehehe, agora eu tenho uma namoradinha. Igual o Mestre Douglas tem a rainha Nina. - Maldição! Se Nina ouvisse aquilo eu poderia ser assassinado apenas para que ela provasse que eu não era seu namorado. Logo agora, em que eu poderia passar o resto da minha vida sem trabalhar!

— RAINHA, TEMOS O NOSSO PRÓPRIO CAVALEIRO! Uau. Já vi vários de você em histórias. Você já matou um dragão? Conhece algum dragão? - E simples assim, todas as minhas tratativas sérias para ter ele aceito se esvaiam. O maldito garoto tinha uma boca imensa.

Bem, pelo menos Sir Murdoch voava longe.

Tudo o que eu precisava fazer era ignorar o maldito paspalho pestinha irritante. Apenas seguir minha vida, deixar o navio caminhar lentamente em seu rumo, arremessar o rei de volta para a beira.

Afinal, eu só tinha mais energias para aquilo. Então descansaria o resto da minha vida.

— O povo amava você e sua esposa. Por que você deixava o seu filho fazer tamanha judiação com um povo que gostava tanto de vocês? - Por algum motivo, após ver Agni e sua personalidade inconstante que variava entre a inocência de um capira e a reencarnação do demônio, ou, ainda pior, do desgraçado psicopata que inventou o trabalho, aquela frase me dava um pressentimento ruim. Mas eu tinha pouca energia, e, por isso, continuava focado em navegar. Timão para a esquerda, timão para a direita...

- Ei, o Onimaru desenhou a nossa bandeira como eu tinha pedido? - Me perguntava procurando por ela. E era neste momento que Agni acertava um tapa no rosto do Rei.

De olhos arregalados eu me congelava.

Havia dado um bom trabalho ofender o Rei apenas o suficiente para que ele não quisesse se vingar de nós pra sempre, mantendo as tratativas cordiais.

Mas o desgraçado do Agni, a própria encarnação de todas as maldades que eu já fiz me perseguindo, potencialmente havia estragado com tudo.

O primeiro tema da minha aula de Etiqueta foram as injúrias. E, a pior de todas, logo acima de esfregar merda contra o rosto de um nobre, era estapeá-lo. Parece contraditório, mas um soco, justamente por ser mais forte, era menos ofensivo do que um tapa. Por outro lado, um xingamento era muito fraco para ser ofensivo o suficiente. Já o tapa era a única coisa que poderia machucar mais ainda do que mostrar a bunda em desdém, mas exigia menos esforço do que uma pancada de verdade, pelo que era mais injurioso.

A única forma de se recuperar da humilhação de um tapa é chamar o estapeador para um duelo, de acordo com as regras de etiqueta que algum desgraçado inventou.

No submundo, onde não há muitas regras, haviam duas que mereciam destaque: 1 - Não dê tapa nos rostos de ninguém se não for matá-los logo em seguida; 2 - Não beba veneno de escorpião. Faz mal pra você.

Provavelmente por algum resquício da monarquia respingando sobre as formas como as coisas aconteciam entre os reis das sombras.

Mas Agni, obviamente, como o estúpido que era, não sabia disso e havia agido por puro instinto.

Parando para pensar, talvez ele fosse imune à regra do mal voltando para si, já que já se maltratava tanto com a própria burrice. Maldição.

Após a minha leitura acirrada, reconhecendo a gravidade de tudo o que havia acontecido, voltava a ignorar. Timão para a esquerda... Timão para a direita... Acelerando para cada vez mais longe.

Outra pessoa teria de resolver aquilo.

Se Onimaru estivesse acordado, ele certamente estaria fazendo coisas úteis, como levantar a bandeira, ao invés de garantir que nós seríamos assassinados se continuassemos vivendo no South Blue.

Mas não iria pensar naquilo. Timão para a esquerda... Timão para a direita...  Nada daquilo era um problema meu. Que outra pessoa ou o Douglas do futuro lidassem com aquilo.

Em legítima defesa, ignoraria tudo.



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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Qua Jan 25, 2023 8:01 pm
NINA SPADES - 12


Empolgado por estar contando algo extraordinário, Agni contou à Rainha sobre poderes de Douglas. - Ah, então aquilo que você fez com o rosto eram varetas? Que merda, achei que era algo mais legal… Como é tosco desse jeito foi por isso que você escondeu da gente né? - A rainha empurrou o ombro do Príncipe, zombando de seu poder. Entretanto, ela sentia uma pontada de inveja, o que ela tentou camuflar com uma risadinha. Já não era de agora que a monarca queria um poder diferente, estava cansada de ser a mais normal de seu próprio reino-bando.

Alguns minutos depois, após zombar de Agni por ter recebido o presente da menina, o garoto disse algo que fez a Rainha engasgar. Seu olho arregalou e seus lábios ficaram brancos. Ela simplesmente não acreditava no que aquele idiota havia acabado de dizer. - Namoradinha?! - Cerrou os dentes, sustentando uma feição de raiva tão intensa que era possível ver as veias do pescoço e rosto saltarem. Ela não pensou duas vezes, deu um belo de um soco entre os olhos do garoto e virou o rosto para o lado, enfezada, não dizendo mais nada. Suas bochechas estavam levemente vermelhas por conta da insinuação nefasta de que ela era namorada do palerma trambiqueiro chamado Douglas, mas não se sabia se estavam vermelhas de vergonha ou de raiva.

***

Um tempo no futuro, quando chegaram no navio e questionaram o gigante, o Rei acabou por apresentar o estranho homem como sendo Kabura, um pirata que causara problemas para Sorbet antes mesmo do Reino-Pirata de Spadia passar por ali. Saber disso fez Nina sorrir. - Opa, um pirata então? Perfeito, agora tô gostando ainda mais da ideia de você entrar no bando. Mas lembre-se, qualquer gracinha… - Deixou de sorrir e ‘riscou’ o pescoço com o dedão, ameaçando-o de morte.

Entretanto, quando Kabura arremessou o velhote de armadura, Nina não se aguentou. - WAHAHAHAHA! Nunca vi um velho que sabe voar! - Comentou, limpando uma lágrima que havia brotado de tanto rir. - Ah, para de reclamar, Reizinho, seus homens salvam ele depois... - Referiu-se ao Rei desse jeito pouco respeitoso, abanando a mão no ar como se aquilo fosse algo menor.

Depois foi a vez da velha Loba se apresentar. - Michael Jackson? - A rainha levou o indicador ao queixo, claramente confusa. - Esse não parece um nome de uma loba, então vou te chamar de Vovó, é mais fácil… Eu sou Nina, Rainha de Spadia e a mulher que vai se tornar a Rainha dos piratas! - Sorriu com as mãos na cintura, enquanto ouvia o pedido da mink. - Bem, o navio já está lotado… Ééee, Douglas, Agni, vocês confiam na Vovó? Posso levar ela com a gente? - E esperaria a resposta deles. Se ao menos uma resposta fosse positiva, daria de ombros, olhando nos olhos da lupina. - Bem, pode subir Vovó, só que esse é um navio pirata então não me responsabilizo se você morrer no meio do caminho. WAHAHAHAHA! E não sei se tem roupas ali dentro, mas se tiver algo que caiba em você, pode usar, depois a gente compra mais… - Nina estava especialmente bem humorada naquela última hora, talvez pela perspectiva de finalmente estar saído da ilha.

Por fim, foi a vez de Agni e seu ousado tapa. O olho de Nina quase pulou para fora do rosto e ela deu um pulo para o lado, assustada por saber que havia tanta energia num melequento de asas que nem ele. - Agni, seu idiota! Um plebeu que nem você não pode bater em um rei! Só eu, que sou uma rainha, posso bater nele, entendeu? - Apontou o dedo na cara do celestial, repreendendo-o furiosamente.

Com todos a bordo do navio, Nina caminharia até a proa e daria uma última olhada para a ilha. Encheria o pulmão com o ar salino da costa e então daria um sorriso. - ATÉ MAIS, BOCÓS! JÁ JÁ DEVOLVEMOS O REI DE VOCÊS! - Abanaria para o povo, despedindo-se de forma zombeteira. Depois, viraria para o convés. - Levantar ancoras, seus preguiçosos, vamos sair logo daqui… - Apontaria para os meninos, esperando que eles tomassem conta de colocar o navio em movimento.

- A gente tem algum mapa? Não me lembro... - Coçaria a cabeça, pensativa. - Estava pensando em parar numa ilha para fazer umas comprinhas e depois partir pra Grand Line, o que acham? - Diria com calma, como se aquela fosse uma proposta normal. Entretanto, para os que sabiam o que a Grand Line significava, aquela certamente era uma decisão e tanto. Mas para Nina, tudo era leve e descomplicado, algo que os membros mais veteranos do bando já sabiam.

Olharia para a vovozinha. - Ei, Vovó, qual ilha você quer ir mesmo? Sabe como faz pra chegar lá? - Esperaria a resposta e depois daria uns dois passos na direção do Kabura. - Ô, grandão, conta mais sobre o que você fazia em Sorbet. Ainda não estou 100% convencida… - Cruzaria os braços, claramente mentindo na última frase. Na realidade, ela só queria ailmentar a curiosidade que sentia sobre o passado daquele sujeito estranho.

Para completar, assim que o navio estivesse em movimento e suas perguntas fossem respondidas, Nina correria até Brina. - Ei, Brina-chan, vamos ver os tesouros? Hihihi… - Riria baixinho, como uma criança levada convidado a outra a fazer travessuras. Caso a resposta fosse positiva, correria até a pilha de tesouros e começaria a revirá-la, tentando identificar em mais detalhes o que eles haviam conquistado.

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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Ter Jan 31, 2023 4:08 pm
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- Poderes de vareta? Você tá falando de uma varinha mágica? - Brina não havia testemunhado diretamente o ruivo exibindo suas novas habilidades de Akuma no Mi, e por isso a expressão “homem-varetinha” soava muito confuso aos seus ouvidos. Mal havia tempo de refletir o significado dessas palavras quando a Rainha havia desferido um soco no meio da cara do celestial. Como curandeira, era seu dever ser a primeira a socorrer o coitado da força imensurável de Nina, mas não conseguia se conter. - KISHISHISHISHI!!! Digo… AGUISADO VOCÊ TÁ BEM?!? - perguntaria, balançando-o se necessário caso o golpe o desacordasse. - O que é uma namoradinha? É um peixe, não é? Que nem Onimauro! “Deve ser por isso que Rainha Nina ficou enfurecida…”

Todos tinham suas questões com o cavaleiro gigante, que pacientemente respondia a maioria das perguntas e tudo indicava que estava prestes a viajar com o bando. O velho era arremessado para fora do navio e pouco depois a Mink loba se apresentava. Primeiramente com um nome impronunciável para a bruxinha, e por isso adotava o apelido. - Vovó Emejota… não entendo! Você é uma licantropa, uma lobimulher idosa, não é? Não é noite de lua cheia! Como isso aconteceu? E por que você não está descontrolada com desejo de sangue? VOCÊ NÃO ESTÁ COM DESEJO DE SANGUE, ESTÁ? Ah! Eu posso te ajudar! Você parece ter lidado com a maldição muito bem, mas com um pouco de pó de prata, pó da lua, pétalas de beggartick, umbelas e algumas soluções… Hm… uma bala de prata no coração também é uma maneira eficiente, mas acho que o efeito colateral é a morte!

O tapa no rosto do rei chocou até mesmo a curandeira, que apesar do desconhecimento aprofundado de etiquetas reais, reconhecia o gesto como uma afronta capaz de proclamar guerras. Entretanto, os demais membros do bando já lidavam com isso e por isso não se prolongaria muito com aquele episódio.

- Ah sim! Os tesouros! Kishishishi, vamos, vamos, vamos! Será que tem algum artefato milenar, mágico ou valioso?!? - correria até a pilha de tesouros e subiria neles, analisando tudo que lhe parecesse interessante.

- Ei Vovó Emejota, acho que Onimauro sabe lidar com costuras… POR FALAR NISSO, PRECISO DA AJUDA DELE! - repentinamente, lembrava-se de algo essencial. Iria até os aposentos do tritão e mostraria seu chapéu dividido ao meio. - Onimauro, você consegue me ajudar com isso? Cortaram meu chapéu e eu não sei como juntar as duas partes… por favor, você sabe o que fazer? Se você consegue fazer uma bandeira, acho que consegue juntar dois pedaços de tecido, não é?!?

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Wheeler Sheyde
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Re: Até logo e obrigado pelo ouro! Ter Jan 31, 2023 8:35 pm
AGNI FLAMESBURG! — 12

Quando eu fui do recruta fofinho para o saco de pancadas? Socar-me na cara era mais do que um exagero. Até aí eu aguentei. Agora DEDO NA CARA? Foi demais para mim. Indignado com a afronta terminal ao guerreiro implacável e maturado pela batalha que me tornei, caminhei até o canto do navio e deitei em posição fetal, fazendo força com o beiço para que ele se projetasse mais do que o batoque dum cacique. Claro, o rei não passaria impune da minha fúria: antes disso, mostrei-lhe a língua e resfoleguei fazendo chover saliva sobre a careta real.

Só decidi voltar a socializar com o bando quando a Brina começou a tagarelar sobre lobisomens. Como um filho inserido num contexto de violência familiar desde o nascimento, superei a agressão da Nina como se aquilo fosse intrínseco da nossa relação. No fundinho do coração eu ainda estava chateado, no entanto...

— UAU, VOVÓ LOBO! VOCÊ É UMA LOBIMULHER? VOCÊ PODE ME MORDER PARA EU ME TORNAR UM LOBIGUERREIRO? UM LOBIAVENTUREIRO? UM LOBILOBI? BRINA-CHAN, VOCÊ ACHA QUE EU CONSEGUIRIA ME TRANSFORMAR NUM LOBILESTIAL? UMA MISTURA DE COBO COM LEBESTIAL! EXISTE UM NOME PARA LOBISOMENS CELESTIAIS? PODE SER CEBESTILAL? OU MELHOR, CEBESTIAL! UMA MISTURA DE CÊ É BESTA COM CELESTIAL! — confesso que às vezes a empolgação vem às custas da dicção. Bom, Brina é inteligente e por isso cri que ela fosse entender. Às vezes eu até penso que esse nó na minha língua é um efeito colateral da convivência com ela.

Falando em saque, o tesouro que eu recuperei era a oportunidade perfeita para continuar provocando o rei. Peguei um livro aleatório, ergui-o alto e ressonei em bom tom, fingindo ler o enunciado:

— Era uma vez um rei bobo, feio, chato, fedorento, cabeçudo, corrupto, malvado, inconsequente, narigudo, hihihihi... — não contive e tive de rir da minha própria engenhosidade. Prossegui — ele vivia num reino chamado Sorvete...

A sessão de esculachos reais só parou quando senti a barriga roncar. Será que não ia ter uma boquinha quando chegássemos em alto-mar? O livro foi pra escanteio e me aproximei da Brina coçando a barriga. — Brina-chan, uma curandeira como você entende as necessidades de uma criança em fase de crescimento... pode me dar um pedaço do seu queijão?

O que eu mais queria agora era um choux de castanha-queimada-do-south-blue-com-sabor-acentuado-pelos-hífens e SUCODEAMEIXATUDOJUNTOMATURADOEMLASCASDECARVALHO. Essa era uma refeição que faria até o mais nobre dos reis sentir inveja.

Depois de conversar com a Brina e a Nina - ainda que ser espancado não fosse necessariamente conversar - senti que o mestre poderia ficar um pouco enciumado. Não queria despertar esse sentimento: nós éramos uma dupla. Fugimos da cadeia, lutamos com vilões e derrotamos o rei maléfico. Aproximando-me dele, cumprimentaria com um caloroso tapa na lombar. Um dos ardidos. Brincadeira entre amigos conforme li num livro chamado "COISAS PARA FAZER COM OS SEUS AMIGOS NO DIA DAS BRUXAS". Nunca entendi o que é um "dia das bruxas", mas eu sendo um guerreiro e ele sendo um arquimago, dia das bruxas parecia ter tudo a ver com a nossa temática.

— E aí, mestre! Pra onde vamos agora?


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