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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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MensagemAssunto: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySeg maio 10, 2021 10:06 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Voice of the Soul

Aqui ocorrerá a aventura dos(a) Marinheiros Eric Flamesguard e Annabelle Petit Barozzi. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySeg Dez 13, 2021 10:11 pm


Voice of the Soul



O livro selecionado por Eric era, no mínimo, curioso. A capa de uma jovem moça segurando um buquê de flores aparentava ser uma história de romance, mas acabava por ser de uma espécie de fábula com alguns ensinamentos filosóficos em seu conteúdo. A história contava a história de uma menina sem nome, que viajava o mundo em busca de um nome para si, conhecendo pessoas e outros nomes que ela acabava tomando para si, mas nunca se encaixando em lugar algum.

A história estava interessante, mas entre as carícias e beijos, acabava por dar a hora da partida. Naquele momento, a senhora da biblioteca já estava de volta, bem como algumas outras pessoas que haviam aparecido por ali para seus estudos. Por precisarem partir, acabavam levando o livro até o balcão, sendo respondidos com uma expressão de decepção. — Ah, me desculpe, meus amores. Infelizmente não posso deixar que o livro parta para outras ilhas. Quando é de conhecimentos acadêmicos, até podemos fazer vista grossa por possuir outros exemplares ou equivalentes, mas os de fábulas ou contos devem ficar contidos no Quartel General mesmo. — Entretanto, ela anotava o nome do livro: “June”, de modo a viabilizar que o casal encontrasse em outro momento e finalizassem a leitura.

Com o retorno até as docas, a dupla facilmente identificava a embarcação com as cores características da marinha. Muitos soldados estavam ocupados carregando caixas de suprimentos e possivelmente cargas para serem escoltadas em uma missão paralela. O Tenente Masanori estava no parapeito da embarcação enquanto anotava algumas coisas em uma caderneta de capa de couro preta, sem dar muita atenção para a movimentação nos arredores.

Por fim, seriam rápidos os preparativos finais, permitindo que todos os envolvidos estivessem devidamente na embarcação no momento oportuno. — Bom que não se atrasaram. A viagem será longa, portanto sintam-se à vontade. Estarei no escritório, caso precisem de mim. — O Tenente dizia passando pelo casal, sem tirar os olhos de seu caderno. No caminho dele, um outro rosto conhecido também acabava passava pelo campo de visão da dupla, sendo aquele espadachim que estava guardando a entrada do cemitério mais cedo, aparentando uma expressão mais tranquila, mas ainda com sua fiel espada embainhada.

Com o levantar de âncoras e as velas sendo abertas, o navio rapidamente começava a zarpar enquanto deixava a figura de Shell Town para trás. A imponente ilha com sua estrutura verticalizada se tornava um ponto pequeno no horizonte em pouco tempo depois, onde tantas memórias haviam sido criadas e, agora, restariam apenas na memória daqueles que dali partiam.

Contador de Viagem (Shells Town para Polestar): ⅛

Annabelle Petit Barozzi:

Eric Flamesguard:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySeg Dez 27, 2021 1:59 pm





»»Paint it Black««

- Annie-


Voice of the Soul - Página 6 Samira12

Tudo que era bom tinha que chegar a um fim. Aquele tempinho de paz com Eric poderia vir a ser o último que teria por algum tempo. Guardava com carinho aquela sensação de paz e amor que, muito provavelmente, esqueceria quando colocasse os meus olhos em cima do criminoso que profanou o descanso de papai. Lilith olhava para mim com um ar feliz - Vocês são tão bonitinhos juntos. - escutava ela dizer cheia de paixão, não resisti em olhar e sorrir para Eric enquanto a velha bibliotecária falava. - É… Ainda me pergunto como tive essa sorte. - Infelizmente a gente não podia levar ele para a viagem, mas ainda havia a chance de encontrar em outro QG em outra ilha, então não me incomodava muito.

A gente seguia para o navio e via que estava quase pronto para a partida, o nosso responsável demonstrava uma mistura de não ligar muito para a gente e ao mesmo tempo aliviado que a gente estava ali a horas para não atrasar a viagem. - OLHA, ANNIE! É A CARA DE BUNDA QUE TU FAZ QUANDO TA PENSANDO! - gritava Lilith apontando para o tenente que passava pela gente. - Tsc… Eu não faço essa cara… resmungava baixinho para mim mesma após o tenente se afastar. - Ou será que faço? - olhava para Eric, ficando pensativa - Se eu fizesse ele já teria dito, né? - pensava pegando em mais um remédio e tomando ele.

Mas aquilo não era o mais importante no momento. Eric entretanto quebrava a minha linha de pensamentos - Tava pensando em bobeira, Princeso. - respondia com um pequeno sorriso. A careta dele me pegava de surpresa, fazendo um soltar um pequeno ronco que eu dava nos meus risos - Bobo. - tava um tapinha leve nele - E você é sempre lindo. - respondia sussurrando. Procurava um espaço no navio onde pudesse treinar. O dia já tinha começado há muito tempo e eu ainda não havia me exercitado como deve ser - Vou treinar um pouco, Princeso. - diria para Eric.

Assim que encontrasse um lugar minimamente aceitável para treinar, sacaria a minha adaga e começaria a realizar ataques contra Lilith. Usando a mão direita, realizaria cortes horizontais e diagonais. Lançaria a adaga para cima de forma a pegar ela com o punhal ao contrário e realizaria rápidas estocadas em diversas alturas. Fazendo isto sempre mantendo a outra mão na bainha da espada.

Voice of the Soul - Página 6 Captain-america-winter-soldier

Na última estocada com a adaga, sacaria muito rapidamente a minha espada num movimento vertical, realizando um corte. Ao atingir o ponto mais alto, largaria a espada e a adaga, trocando elas de mãos. Assim que as agarrasse, jogar-me-ia para a frente realizando duas perfurações no centro do corpo de Lilith. Sempre que eu errasse em algum momento eu começaria tudo de novo, precisava acertar tudo sem qualquer erro.

Lilith também não deixaria ficar fácil, com um movimento rápido ela ativaria as suas botas com chamas azuis e com lâminas ameaçadora - Manda ver amiga. - ela não tomaria uma ofensiva, apenas tentando ao máximo usar a sua flexibilidade para bloquear todos os meus ataques com as pernas e braços, tentando apenas contra ataques quando eu cometesse erros graves, os quais eu tentaria desviar com esquivas rápidas, evitando levar chutes na cabeça.

Quando terminasse de treinar guardaria as minhas armas e faria uma vênia para Lilith. Limparia o suor enquanto via Shells se afastar aos poucos, memórias tão queridas ficando para trás, aquele era um passo importante para mim. Para a gente. Procuraria então por Eric - No que está pensando? - diria para ele pegando na minha planilha Excel e começando a fazer anotações que passavam pela minha cabeça. Lilith escutando as palavras de Eric já olhava para mim com desdém - Não... ANNIE NÃO! - me aproximando mais dele, eu tocaria nos seus lábios - Então tenta ler esses aqui... - então sem falar, faria o movimento labial correspondente a: "Te amo."



HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker

  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.

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Remédios: 01/10
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:

Perdas

  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
  • Comprar remédios (X)
  • Aprender Forja ( )





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Última edição por Skÿller em Qua Jan 05, 2022 7:57 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyQua Dez 29, 2021 7:22 pm







Voice of The Soul

Era uma pena que não poderíamos levar o livro para lermos mais tarde, coisa que eu já imaginava que aconteceria, já que se tratava de um livro de fábulas ou de contos, não se tinham muitas cópias do mesmo e por isso ele deveria permanecer no Quartel General daqui mesmo. Talvez mais dois pombinhos apaixonados quisessem ler ele também no fim das contas. June era o nome do livro e a bibliotecária anotava-o para uma leitura futura, havia também a chance de encontrarmos uma cópia no QG de Polestar, quem sabe? Todos nós precisamos de um pouco de fantasia e de romance para escapar da realidade de vez em quando, até mesmo os marinheiros mais "durões" entre as fileiras da organização. Annie parecia um pouco conformada com a situação, apesar de ainda um pouco decepcionada. - Não se preocupe, princesa. Se na outra ilha também tiver uma biblioteca como a nossa, provavelmente terá uma cópia por lá. - eu devolvia o sorriso para Annie enquanto ela olhava para mim. Aqui em Shells Town tínhamos uma ótima biblioteca além da biblioteca da própria Marinha, se fosse o mesmo caso em Polestar, não seria difícil encontrar o livro. Saímos então para as docas, com tudo resolvido ali pelo QG pois já estava batendo o horário marcado com o Tenente. Lá, logo encontramos o navio com as cores da Marinha facilmente com uma grande movimentação de soldados, que traziam caixas pra lá e pra cá, abastecendo o navio para a viagem. Não sabia o quanto tempo demorava, mas, pelo movimento parecia ser longa.

Já a bordo da embarcação não foi difícil encontrar o Tenente Masanori, chegando próximo ao mesmo logo eu me apresentava. - Senhor. - batia continência rapidamente antes de voltar a minha postura relaxada. Ele nos informava que de fato a viagem seria longa, ainda que sem dar muita atenção para nós, pois se encontrava vidrado em seu caderno de anotações. Não se tinha muita coisa para fazer no momento, pelo que parecia, já que ele também informava que se precisássemos dele, deveríamos procura-lo em seu escritório e com isso basicamente estávamos sendo dispensados. Quando nos afastávamos do Tenente, percebia que Annie me olhava um pouco pensativa logo depois de tomar um de seus remédios. Me deixava feliz ver que ela estava se cuidando bem e também curioso para saber o que ela estava pensando no momento, claro, ela ficava muito fofa quando estava perdida em seus pensamentos também. - No que está pensando, princesa? - eu aproximava meu rosto do dela, ficando quase tão próximo para um beijo, ainda mantendo o sorriso e o contato visual. Depois de algum tempo no entanto, eu fazia uma careta, puxando meus lábios com os meus dedos indicadores, colocando a língua para fora e esbugalhando meus olhos. - HAH! - eu sonorizava para ela, antes de afastar meu rosto. Nem eu entendia muito bem o porquê de ter feito aqui, mas, eu queria saber como ela reagiria, com sorte eu poderia arrancar uma de suas risadas fofas dessa vez. - Você fica tão linda quando está pensativa. E quando sorri também... ou quando está zangada. - cruzaria os braços, dando uma rápida piscadinha para ela.

Depois disso, Annie procurava algum lugar onde pudesse treinar e logo me avisava que começaria o treino. - Tudo bem. Eu vou ver se acho alguma coisa para fazer também. - responderia a ela. Com a rápida olhada ao meu redor, iria até a popa do navio, observar a cidade de Shells Town ficando mais e mais distante do navio. Apesar de estar acostumado com o ambiente e certamente sentiria falta dele, eu não me sentia triste. Na realidade, eu me sentia estranhamente feliz ao vislumbrar os novos horizontes que aguardavam a gente na Grand Line. Após a minha breve "despedida" com a minha cidade natal, era o momento de eu fazer alguma coisa para me entreter durante a viagem. De certo eu não possuía vontade de treinar no momento, mas, eu poderia ler alguma coisa ou aprender algo durante essa longa viagem. Não sabia muito bem o que queria aprender, mas, alguma coisa eu queria. Logo a fala do doutor do QG viria até minha memória; ele havia oferecido ajuda para me ensinar cirurgia, mas, infelizmente eu ainda não tinha arranjado algum tempo para aprender e no fim eu vou ter que aprender com outra pessoa. Esse não era o local adequado no entanto, tinha que pensar em outra coisa que fosse interessante. Algum instrumento musical? Aprender pintura? Talvez nem tivesse um professor disponível aqui no navio... será que eu poderia aprender a ler lábios? Não é uma técnica tão desconhecida para marinheiros e combinada com minha visão, eu poderia fazer dela um ótimo uso.

Partindo desse principio, buscaria alguém que pudesse me ensinar tal técnica, perguntando a marinheiros a bordo se eles conheciam alguém que pudesse me ajudar com esse aprendizado. Em minha cabeça, quem faria mais sentido de possuir tal conhecimento seria soldados destacados que já tiveram experiência com investigação. - Olá. Você poderia me dizer se conhece alguém que saiba ler lábios por aqui? Talvez um marinheiro expert em investigação ou coisa do tipo. - perguntaria primeiro aos soldados que encontrasse aleatoriamente pelo navio. Era possível que talvez eles não conhecessem alguém com tais habilidades, então, caso não encontrasse alguma resposta definitiva deles, iria então procurar o Tenente Masanori em seu escritório. - Tenente. - faria então uma rápida continência antes de questiona-lo. - O senhor sabe de alguém que ensine leitura labial por aqui? Eu estou procurando alguém que possa me ensinar e acredito que isso possa me ajudar em investigações futuras. - esperaria então a resposta do Tenente antes de fazer uma reverência e sair do escritório. Seja qual for a resposta, buscaria primeiro Annie antes de decidir o que fazer a seguir, então voltaria para o local onde originalmente ela estava treinando. - Voltei, princesa. - diria já abrindo um sorriso, levando minha mão até a dela. - Bom, fui procurar alguma coisa para fazer enquanto você estava treinando. - então levaria uma de minhas mãos até a sua cabeça, afagando-a. - Estou procurando alguém que possa me ensinar a ler lábios. Acredito que seja uma bom artifício para se ter como um marinheiro. - começaria então a andar lentamente pelo navio de mãos dadas com Annie até decidir o que fazer adiante. O que eu não esperava era a brincadeira de Annie, que pedia para que eu lesse os lábios dela enquanto ela sussurrava. - Hmmm... teatro? - responderia com incerteza, levando a minha mão até o queixo.



Histórico:
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyDom Jan 09, 2022 3:06 pm


Voice of the Soul



O som das ondas se quebrando contra o casco era uma melodia que os marinheiros deveriam se acostumar. Uma vida em alto mar não era para qualquer um, mas era uma realidade no dia a dia daqueles que haviam jurado defender o mundo de malfeitores. Os splashs de água salgada para cima faziam a imagem de Shell Town ao fundo parecer uma pintura, em contraste com os raios solares ainda tão intensos. Com todos a bordo, bem como todas as caixas e suprimentos devidamente organizados, boa parte dos marinheiros ficavam fazendo rondas pelo navio, conversando ou até mesmo jogando para passar o tempo. Um ou outro acabava se ocupando com uma leitura, ou acabavam se dirigindo aos quartos para um descanso.

Annie acabava indo para uma outra vertente, puxando sua adaga numa área menos movimentada para treinar suas estocadas. Quem olhasse poderia taxá-la como louca, afinal seus movimentos com o ar parecia até mesmo que estava interagindo com alguém. Eric, por outro lado, seguia na busca de marinheiros capacitados para lhe ensinar conhecimentos que poderiam vir a calhar eventualmente. As primeiras tentativas acabava não gerando muitos resultados, mas eventualmente Eric encontrava a resposta que buscava. — Bem… O Tenente Masanori é um ótimo investigador, tenho certeza que ele saberia ler lábios. — Comentava um marinheiro que estava de ronda no estibordo da embarcação. — Ah, tem também a Íris. É uma marinheira que perdeu a audição num acidente com explosivos, então ela com certeza pode te ajudar nessa. — Ele comentava, relembrando da colega de profissão.

Seguindo rumo ao escritório do Tenente, Eric o encontrava numa expressão pensativa, enquanto passava uma xícara de café no coador. — Leitura labial? Posso lhe ensinar quando tiver um tempo livre, sem problemas. Mas creio que a oficial Íris possa lhe ser mais útil. Já a conheceu? — Masanori dizia, também indicando a soldada para ajudá-lo naquela tarefa. Saindo após uma breve continência, Eric se encontrava com Annie, que estava suada e com os músculos tencionados após o árduo treinamento.

Shells Town agora era apenas um pequeno ponto ao longe no mar, fazendo com que o mar fosse a única coisa que os rodeasse naquele momento. Ademais, escutando entre conversas dos marinheiros, parecia que o Tenente possuía uma pequena biblioteca particular por ali, bem como existia uma área de forja e uma ala médica, que poderiam vir a calhar caso precisassem passar tempo realizando outras tarefas.

Caso Eric viesse a buscar a oficial Íris, acabaria por encontrá-la próximo da proa. A mulher possuía cabelos tão dourados quanto o próprio marinheiro, e estava distraída desenhando uma gaivota que estava repousando no parapeito. Seu sorriso era gentil, e sua habilidade artística era incrível também e, caso fosse observado mais de perto, aparentava que ela estava analisando a anatomia do pássaro, podendo talvez se tratar de uma bióloga também.

Contador de Viagem (Shells Town para Polestar): 2/8

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Eric Flamesguard:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySáb Jan 15, 2022 11:36 pm





»»Small Break««

- Annie-


Voice of the Soul - Página 6 Samira12

O treino com Lilith estava correndo muito bem, sentia mais leve depois de treinar. Na realidade demasiado leve - VAMO COMER! - gritava Lilith esfregando a barriga. Parando para pensar, eu talvez devesse comer alguma coisa, o corpo precisava de recuperar energias e podia aproveitar uns momentos de paz. Olhava ao meu redor, sentia olhares não muito convidativos - Ignora eles. Eles tão com inveja do nosso treino. - sorria guardando as minhas armas - Vitória para mim? - Lilith dava um tapinha nas minhas costas - Dessa vez sim. Tá 45 a 59. To ganhando ainda.

Eric parecia interessado em aprender sobre leitura labial, algo que eu não podia ensinar para ele. Brincando um pouco com ele, acabava por dar um tempo para ele ir aprender o que precisava - Uma coisa que eu gostava de fazer com o meu lindo, maravilhoso e incrível marido era entregar para ele umas refeições surpresa. - dizia Lilith me cutucando - Eu vou dar uma volta pelo navio, Princeso. - dizia segurando a mão dele, fazendo uma leve carícia com o meu polegar na costa da sua mão - Quando voltar quero ver o resultado do seu aprendizado. - custava-me um pouco andar por aí sem Eric, mas sabia que a gente estava perto.

A triste realidade era que eu era dependente emocional de Eric, amava tanto passar tempo com ele que nem conseguia ficar muito tempo longe. Isso podia ser ruim para a nossa relação visto que a nossa profissão poderia eventualmente requerer que a gente se afastasse. - Melhor aproveitar esse tempinho para começar a melhorar esse aspeto… - Pensava levemente triste. As melhores decisões nem sempre eram as mais fáceis.

Começaria a andar pelo navio, procurando por comida com Lilith - Acho um saco ter que ficar comendo. - esfregava a minha barriga suspirando - Newton! - chamava o meu neném, fazendo carinho nele enquanto andava pelo navio. Enquanto procurava onde comer, tentaria ficar atenta à sala de armamento e oficinas, precisava de tratar das minhas armas - Eu acho que podia fazer armas muito melhores que essas bostas…

Quando achasse o refeitório ou cozinha, eu pegaria um pouco de comida, algo leve para não forçar muito a digestão do corpo. Também pegaria um pouco de carne para Newton, cortando em pedacinhos para ele comer com facilidade. - Talvez um sanduíche para a gente seja uma boa escolha… - pensava olhando as escolhas de alimentação disponíveis para a gente. Caso encontrasse comida que desse para levar para comer junto de Eric, voltaria até ele - Espero que ele goste. - Pensava com um pequeno sorriso no rosto.

Ao voltar até Eric, ele parecia muito empolgado para testar o seu novo conhecimento. Pensava rapidamente em alguma coisa para sussurrar para ele - Você casa comigo? - falava da boca para fora. Aos poucos sentia a minha cara corar enquanto Lilith cuspia o seu suco de laranja - QUÊÊÊÊÊÊ? - fingia que não era nada comigo e entregava a comida que havia encontrado (caso tivesse encontrado alguma) - E-Eu estive pensando... Acho que quero aprender a fazer armas novas. - olharia para a minha adaga - Eu comprei ela há pouco tempo, mas acho que dá para melhorar... Mas sei lá... Acha que vale a pena?


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  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

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  • Dor no corpo (3/3)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyQua Jan 19, 2022 9:17 pm







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Ao conversar com alguns dos marinheiros do navio, rapidamente fiquei sabendo que o Tenente Masanori era capaz de ensinar-me a leitura labial, no entanto, não era o ideal pedir para ele, já que o seu cargo mais elevado provavelmente demanda mais tempo que o de marinheiros da patente Soldado que nem eu. Porém, os marinheiros e o próprio tenente me indicavam outra pessoa que poderia ser meu instrutor: Íris, uma marinheira que havia perdido sua audição numa explosão sabia como ler lábios. Com a resposta dada por Masanori, fiz uma rápida reverência e saí de seu escritório para me encontrar com Annie, antes de procurar a Íris. Depois do treinamento dela, ela precisava procurar algo para fazer também, então ela me dizia que iria dar uma volta pelo navio. - Tudo bem, princesa. O Tenente Masanori me recomendou aprender com uma marinheira que perdeu a audição, o nome dela é Íris. - eu trazia a mão de Annie até meus lábios, dando um pequeno beijo. - Eu não tenho muita noção de quanto tempo eu irei demorar para poder aprender, então se achar que eu estou demorando muito, você já saberá com quem eu estou. - explicava para minha princesa, sabia que ela ficaria um pouco desconfortável por eu ficar junto de outra mulher. Não a julgo por isso no entanto, eu sou do mesmo jeito quando ela está falando com outros homens. Dá um rápido abraço em Annie antes de me afastar dela e começar a procurar pela íris pelo navio, despedindo de minha princesa com um aceno longo e um enorme sorriso no rosto.

Andando pelo navio, eu acabava por encontrar Íris próximo a proa do navio. A marinheira de cabelos loiros parecia distraída enquanto desenhava uma ave, mais especificamente uma gaivota, usando uma que estava no parapeito como referência e o desenho era muito bonito, podia ser facilmente vendido ou algo do tipo ao meu ver. A precisão anatômica da criatura e a forma que ela observava me faziam acreditar que ela era uma bióloga também. Bom saber que algumas pessoas conseguem transitar facilmente entre as áreas de conhecimento, não é só apenas de combatentes eficientes de que se é feito a força da Marinha afinal, mas, também de bons profissionais em suas áreas. Esperaria que Íris terminasse de desenhar a gaivota para então poder conversar com ela, começando a nossa interação ao estender o meu braço para realizar um aperto de mão. - Olá, me chamo Eric. Você seria a Íris, certo? É um belo desenho esse que você fez. - sorriria. Ainda me deixava um pouco curioso se ela conseguiria entender perfeitamente o que eu queria dizer. Esperaria que ela se apresentasse antes de continuar com o assunto principal. - Então, Íris, andei conversando um pouco com os marinheiros do navio e até com o Tenente Masanori e me falaram que você é ótima em leitura labial. - levaria minha mão até a minha cabeça, coçando um pouco a minha cabeça. - Eu gostaria de saber se você poderia me ensinar a como ler lábios também? Sabe, é uma habilidade que eu acredito que me ajudará bastante. Eu estou disposto a te pagar algum valor se precisar, afinal, como dizem, tempo é dinheiro, né? - terminaria então minha fala, ansioso pela resposta da marinheira.

Aprendizado de Leitura Labial

Se Íris concordasse em me ensinar a Leitura Labial, me atentaria firmemente a suas instruções e suas dicas, observando os movimentos de sua boca, memorizando o que cada um significava, tapando os meus ouvidos entre as palavras para poder adivinhar com a prática constante o que ela estava dizendo e assim por diante, ficando o tempo necessário que fosse para poder aprender todas as técnicas necessárias para o aprendizado. Por sorte, ainda não tinha nenhuma ordem imediata o que significa que eu poderia matar ainda mais tempo treinando sozinho se fosse necessário. Após o aprendizado então, agradeceria Íris, estendendo o meu braço para mais outro aperto de mão. - Obrigado pelas aulas. Bom, como eu disse, eu posso te pagar algum valor em dinheiro pelo seu tempo depois. Ou então eu fico te devendo um favor. - sorriria amigavelmente para ela. - Eu sou médico, então se estiver com algum problema, eu poderei te ajudar. - faria uma reverência respeitosa, curvando meu torso. - Novamente, muito obrigado e até mais. - dito isso, me despediria da marinheira com um aceno de mão e começaria a andar pelo navio, buscando Annie mais uma vez. Durante o caminho no entanto, pararia e observaria pessoas conversando, à distância, para poder colocar em prática o que eu tinha aprendido. Ficaria longe o suficiente para que o que eles falassem fosse inaudível para mim, tentando identificar o tópico da conversação. Repetiria o processo algumas vezes, afinal, a prática leva a perfeição.

Fim de Aprendizado de Leitura Labial

Tendo uma resposta positiva ou não, era o momento então de procurar Annie pela a embarcação, então passaria primeiro pela área de aposentos, pois, ela poderia estar descansando após o treino dela e caso não a encontrasse passaria no refeitório, já que também é bom que se alimente antes e depois de treinos, ela poderia estar com fome. Andaria então pelo navio em busca dela caso não a encontrasse nesses lugares. No momento que a encontrasse, já viria com os ouvidos tapados caso o meu aprendizado fosse um sucesso, sorrindo. - Fala alguma coisa, princesa. - olharia então para os lábios dela, para então saber o que ela havia falado. Esperaria a resposta e então a repetiria ainda com os meus ouvidos tapados para ela. A surpresa viria com o súbito pedido dela, meus olhos iriam se arregalar. Era tudo o que eu sempre quis. - É claro que sim, Annie. É tudo que eu sempre quis. - puxaria ela para um abraço apertado e demorado. Agora eu tinha um casamento na minha lista de coisas a se fazer. - Então, o que você quer fazer agora, princesa? Ainda temos muito tempo para poder matar até chegarmos na ilha. Vai ser difícil encontrar o que fazer, não acha? - perguntaria para ela, pegando as suas mãos e olhando para os seus olhos. - Mas se você quiser, a gente pode ficar fazendo nada também. Deitados ou sentados em algum lugar. Não parece ser uma ideia ruim para mim. - terminaria minha fala sorrindo e afagando os cabelos de minha princesa. Minha princesa no entanto demonstrava interesse em aprender a criar armas, visto que as nossas estavam meio velhas, mas, se encontrava indecisa. - Claro, princesa. Na realidade eu acho que isso combina bastante com você. - daria um pequeno tapinha no ombro dela, incentivando-a. No fim, nós dois teríamos que nos entreter enquanto não chegávamos ao nosso destino e aprender novas habilidades era um ótimo exercício para passar o tempo.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyDom Jan 23, 2022 12:43 pm


Voice of the Soul



Os caminhos acabavam se separando para que o tempo corresse mais depressa. Enquanto Annie seguia para recuperar as energias de seu árduo treino, Eric acabava se dirigindo até Íris, a talentosa marinheira no qual todos estavam fazendo referência até então. A loira acabava interrompendo seu desenho ao notar a presença de seu colega de profissão, lhe abrindo um sorriso gentil enquanto fazia alguns sinais com as mãos que eram desconhecidos para Eric.

O que o rapaz notava era que a mulher observava seus lábios a todo momento, não havendo muito contato visual. Aquilo era uma indicação clara de que ela lia seus lábios de forma automática e, pelo andar da conversa, parecia entender bem. Ela fazia um sinal positivo com a cabeça, virando algumas páginas de seu caderno para poder traduzir aquilo que estava pensando para que pudesse ajudar Eric.

Haviam algumas técnicas básicas e, graças à capacidade artística da marinheira, acabava por desenhar lábios com uma precisão incrível, podendo ser útil como material de estudo eventualmente. O treino seguia pelas próximas horas, com Eric tentando afastar os sons ambiente para se concentrar no que Íris poderia compartilhar.

Enquanto isso, Annie acabava conversando com sua outra metade enquanto seguia seu estômago para o refeitório, onde se deparava com um espaço amplo, separado em dois ambientes por um grande balcão. O espaço onde a mesma se encontrava era o refeitório em si, com diversas mesas e cadeiras, que estava com metade de sua ocupação total no momento. Do outro lado do balcão aparentava ser a cozinha, onde um musculoso marinheiro parecia liderar os auxiliares de cozinha. — Falta tempero, falta crocância… Refaça, não vou servir os nossos soldados com isso! — Ele dizia com uma voz imponente, subjugando seus ajudantes.

Com a aproximação de Annie, o mesmo acabou atendendo-a com um sorriso gentil. — Saudações, senhorita. Para o desjejum da tarde, temos tokoyaki, onigiri e gyoza vegetariano. Caso queira aguardar, o missoshiru está prestes a sair. — Ele dizia com muita propriedade e confiança, que era potencializada pelo aroma maravilhoso que saía de sua cozinha.

Após a sua escolha, o homem serviria em uma belíssima louça o necessário para uma porção, fazendo uma segunda caso viesse a ser informado a necessidade de ser levado até Eric. No caminho de volta, Annie acabava passando pela sala da forja, onde alguns homens com os músculos bem definidos trabalhavam na bigorna com seus martelos, precisando lidar com o calor do lugar enquanto tratavam de temperar o aço da forma correta.

O encontro do casal acabava sendo feito no fim do treinamento de Eric, onde Annie acabava vendo o mesmo demonstrar seus aprendizados com Íris ao tentar ler os lábios dela. A loira acabava sorrindo e batendo palmas, parabenizando seu aluno, e lhe entregando as páginas no qual havia feito as anotações da aula. Com o afastamento de Eric, uma incrível proposta acabava sendo feita para a felicidade do casal, que se abraçava e comemorava pelo futuro que estava por vir.

Contador de Viagem (Shells Town para Polestar): 3/8

Annabelle Petit Barozzi:

Eric Flamesguard:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyTer Fev 08, 2022 5:04 pm





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- Annie-


Voice of the Soul - Página 6 Samira12

Era difícil me agradar com o que quer fosse, especialmente pessoas que eu não conhecia e confiava ainda. Já Lilith… - QUE CHEIRINHO GOSTOSO! - dizia a mink lambendo os lábios e saltitando pelo refeitório. Eu tirava uns momentos para suspirar e conter a minha vontade de mandar ela manter a compostura - Onigiri para 2. - dizia para o cozinheiro. - Preciso levar para alguém que está treinando. - completaria.

Tendo as coisas, voltava até Eric e após algumas trocas de palavras e brincadeiras - MAS FOI VOCÊ QUE PEDIU PRIMEIRO! gritava, sentindo as minhas bochechas ficando quentes. Tentava esconder com uma tosse forçada, colocando a mão na frente - Humpf… Bobo. - desviava o olhar e escondia o sorriso atrás da mão. Aqueles momentos, simples porém necessários, poderiam não durar para sempre - Você tem medo, Annie? - escutava Lilith perguntar preocupada.

Estranhava a pergunta dela, era claro que eu não tinha medo de seguir mais em frente com Eric, a gente era praticamente casado de qualquer forma - Medo? - perguntava para ela enquanto comia o Onigiri - De se perder… De assustar Eric com o que você planeja fazer com o criminoso… - às vezes era um pé no saco Lilith saber exatamente o que se passava na minha cabeça, mesmo se quisesse mentir para ela, não serviria de nada - Eu não planejo nada a não ser dar a ele o que merece. - daria o resto do meu Onigiri para Newton. Escutar Eric se referindo ao nosso passado me pegava de surpresa, não resistia em soltar uma gargalhada - Ha! Yahaha! *oink* Yahaha! *oink* Eu estava falando de ontem, princeso... - dava um beijo no rosto dele - Mas fico feliz que tenha esperado por mim...

Assim que terminasse de comer, esticaria a mão para Eric - Preciso da sua ajuda, princeso. - levaria ele até a sala onde estavam fazendo armas novas e então sussurraria - Preciso aprender a fazer armas, mas para isso preciso primeiro saber a moldar metais… - apontaria para as pessoas trabalhando - V-Vo…Você poderia perguntar se eles me ensinam? - pedir ajuda ainda era muito difícil para mim, especialmente porque me fazia sentir fraca e inferior, mas se pedisse ajuda a Eric para ele pedir que me ajudassem, então não era tão ruim assim. - Você é mesmo orgulhosa, né? - suspirava Lilith.

Esperava Eric voltar com notícias boas - Obrigado... - agradecia sussurrando para Eric e colocando Newton no ombro dele. Prestaria atenção ao que quem estivesse ali para em ensinasse falasse. Tentaria imitar os seus movimentos com atenção e cuidado, no entanto de momentos em momentos olharia discretamente para Eric, tentando perceber se ele estava me observando. - É impressão minha ou... - Lilith comentaria olhando para Eric com cara curiosa - Hm... Será? -  ignorava Lilith por instantes, precisava focar a minha mente no que estava aprendendo na hora. Caso estivesse muito calor na forja desabotuaria o botão mais acima da minha camisa e arregaçaria as minhas mangas. Prestaria atenção se Eric percebia.

Assim que a gente terminasse aproximar-me-ia de Eric e escutaria a sua sugestão - Hehe... Quem disse? - morderia a sua orelha quando ele se aproximasse para sussurrar no meu ouvido, enquanto passava uma mão livre no seu peito. Afastar-me-ia piscando o olho para ele, indo em direção ao banheiro feminino. Sabia que por mais que ele quisesse entrar e tomar banho comigo, ele era um homem bom que não arriscaria entrar no banheiro feminino e causar algum tumulto desnecessário - Você é o capeta... - suspirava Lilith. Tomaria um duche rápido lavando bem por debaixo das minhas axilas - Tá quase na hora de cortar vocês de novo... - pensaria ensaboando bastante a região. Assim que terminasse de tomar banho escovaria os meus dentes e, enquanto estivesse observando o meu reflexo, pegaria na minha adaga - E se... - e num movimento rápido juntaria o meu cabelo com uma mão e cortaria o excesso. Deixaria o cabelo cortado no lixo, para não ficar uma sujeira imensa no banheiro. Sairia mostrando o meu novo look para Eric, sem dizer nenhuma palavra.

Voice of the Soul - Página 6 F93a8ea59dd81cf6dfb221552ca43fcf



HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker
  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

Nº de Posts: 28
Remédios: 04/10
Ferimentos
  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:

Perdas
  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000


Objetivos
  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
  • Comprar remédios (X)
  • Aprender Forja ( )





_________________

Voice of the Soul - Página 6 Avatar_Cubo

Fala Lilith


Última edição por Skÿller em Dom Fev 13, 2022 10:40 pm, editado 1 vez(es)
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Desenvolvedor
Antestor


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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyDom Fev 13, 2022 9:30 pm







Voice of The Soul

Com o sucesso de meu treinamento, eu recebia as páginas de anotações que foram feitas durante as aulas junto de Íris antes de despedir-me dela completamente e me encontrava com Annie. Após ler a sua proposta e reação, ela ficava envergonhada, exclamando que havia sido eu que tinha pedido a mão dela primeiro, o que era verdade, afinal das contas. - Quando será que foi a primeira vez? Eu tinha o quê, 8 ou 9 anos? - quando eu havia conhecido Annie eu ainda era uma criança e lembro-me de que não demorou para eu me apaixonar por ela, ainda que ela estivesse passando por um período difícil em sua vida. Foi daí que surgiu minhas primeiras propostas, ainda que ela não desse tanta bola pra mim no começo. - Eu acho que foi nesse época. - coçava um pouco os meus cabelos, corando. Na realidade, eu acho que quando era era mais novo eu ainda era mais assertivo sobre isso. Apesar de estar um pouco envergonhado e ter me enganado ao que Annie havia se referido, isso tirava umas boas risadas de Annie e eu também ganhava uma recompensa: um beijo no meu rosto, que me fazia sorrir mais timidamente. Sentávamos para comer alguma coisa no refeitório, realmente a fome já estava batendo em mim e Annie havia passado um bom tempo treinando sozinha também. A comida realmente estava saborosa, coisa que não me surpreendia, a qualidade dos refeitórios da Marinha era sempre alta, até mesmo os que ficavam nos navios. Terminando a comida, eu estava satisfeito e de barriga cheia, onigiri nem era um dos meus pratos favoritos, mas, esse pareceu estar melhor do que outros que eu já havia comido anteriormente. Desci tudo com a bebida, antes de ser chamado por Annie. Parecia que havia mais uma tarefa para mim.

Ao ser chamado por Annie, seguraria a sua mão e seguiria juntamente dela, pelo visto ela queria me mostrar alguma coisa. Indo junto com ela, logo eu perceberia o do que se tratava; como ela havia falado a pouco tempo que queria aprender a fazer as armas, ela mostrava a sala de forja, onde só havia homens trabalhando com o metal, naquele local quente e suando... droga, isso não iria terminar bem. Aquilo me incomodava um pouco mais do que o normal, mas, não iria negar o aprendizado de Annie por puro capricho, afinal, ela não barrou que eu aprendesse Leitura Labial junto de Íris. - Tudo bem, eu falo com eles, princesa. - eu responderia ela, claro, eu sabia que ela era tímida e isso seria uma oportunidade de resolver a situação de antemão para aqueles caras. Daria um beijo em sua bochecha rapidamente antes de soltar sua mão e ir até a forja. Chegaria para falar com o ferreiro que estivesse mais perto e sem muitos rodeios chamaria a sua atenção para iniciar a conversação. - Olá, amigo. Eu me chamo Eric. - me apresentaria cordialmente e com um sorriso em meu rosto, logo estendo a minha mão para um aperto de mãos. - Eu gostaria de saber se você teria tempo de aceitar um novo aprendiz. No caso, não eu e sim minha namorada. - um semblante mais sério e desconfiado surgiria em meu rosto, cruzando meus braços em seguida. - Ela aprende rápido, será uma ótima aluna... mas... - olharia diretamente para o homem. - É melhor não se engraçar pra cima dela, ok? Eu vou perceber. Se precisar eu posso pagar uma quantia em berries. Uns 1.000.000, fechado? Ótimo. Ah, e avise os outros também sobre o que não se deve ser feito. - não daria tempo para que o homem respondesse sobre o preço.

Voltaria então para falar com Annie e falar com ela sobre o aprendizado, claro, se ele tivesse aceitado ela como nova aprendiz. Traria as boas notícias para ela com um sorriso no rosto. - Pronto, princesa, com o papo certo eles cederam. Vão ensinar a você. - pegaria Annie pela mão e a levaria para dentro da forja junto comigo. - Aqui está, essa é Annabelle, sua aprendiz, ok? Lembre do que nós conversamos. - enquanto falava manteria um olhar de desconfiança direcionado ao ferreiro, antes de me afastar, mas, claro, não seria idiota o suficiente de ir embora. Ficaria com Newton a pedido de Annie, deixando ele em meu ombro. Sim, confiava que Annie só tinha olhos para mim, mas, deixar ela ali com aquele monte de homens claramente me afetava e esses eu não confiava nem um pouco. Por causa disso, eu ficaria ainda na forja, observando de longe as intenções daqueles marmanjos, institivamente com uma das mãos a segurar uma das flechas de minha aljava. Manteria minha atenção ao que o homem falava e para onde ele olhava, pronto para agir caso visse algo de estranho acontecendo. Caso eu visse algum movimento ou olhar suspeito, forçaria uma tosse bem alta, para ele se lembrar de que eu ainda estava atento. O ciúme infelizmente não era algo que eu tinha sobre controle, meu ciúme por Annie era muito grande e eu me irritava fácil com essas tentativas de outros homens darem em cima de Annie. No entanto, esse sacrifício tinha que ser feito por Annie. Ficaria o tempo que fosse necessário ali, esperando que Annie aprendesse o que tivesse de aprender. Apesar disso, não deixaria de notar quando Annie levantasse as mangas de sua camisa e desabotoasse um dos botões de sua camisa, olhando diretamente pra ela assim que ela o fizesse. Meu Deus, minha namorada é muito bonita. Um rubor vermelho subiria em meu rosto e discretamente eu levantaria meu polegar em aprovação, esquecendo das minhas preocupações por alguns instantes.

Pagaria a quantia em dinheiro se o homem solicitasse antes de sair da forja. Após o aprendizado, Annie provavelmente estaria exausta, então seria uma hora boa para que fossemos tomar um banho e descansar ou algo do tipo, afinal fazia um calor infernal ali dentro da forja. - Então, princesa, que tal a gente tomar um banho agora? - sorriria com a pergunta e logo começaria a me dirigir até o banheiro masculino. - Infelizmente não poderemos tomar juntos dessa vez. - falaria sussurrando próximo ao seu ouvido. Ao sentir a leve mordida em minha orelha, um misto de surpresa e alegria tomaria conta de mim, meus pelos da nuca se arrepiariam e um sorriso um pouco nervoso surgiria em minha face. Ela estava ficando boa nisso de provocar... - A-A gente se encontra no dormitório, certo? - tentaria manter a compostura, ainda mantendo meu sorriso um pouco nervoso, e acenaria para ela antes de entrar no banheiro. Antes de entrar no chuveiro, colocaria o Newton no chão um pouco afastado para que ele não se molhasse. - Espere aqui, Newton. Não irei demorar muito no banho. - tomaria o banho para retirar todo aquele suor que estaria acumulado da sala de forja e me lavaria por completo. Me enxugaria, vestiria minhas roupas casuais, com meu saiote e camisa regata, colocaria Newton novamente em meu ombro e iria até o dormitório, em busca de Annie e caso ela ainda não tivesse terminado o dela, esperaria por lá mesmo. Quando percebesse o novo visual dela, ficaria vislumbrado, como sempre. Annie nunca deixava de ser bela, seja com cabelo curto ou cabelo longo. - Princesa, você ficou linda com esse corte. - me aproximaria dela, andando em volta dela. Tocaria então em seus cabelos levemente, acariciando-os. Discretamente aproveitaria para aproximar o rosto e sentir o cheiro dele. - Perfeita. - falaria baixo.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyTer Fev 15, 2022 9:18 pm







Capítulo 1
Voice of the Soul



Separando-se por um tempo, o casal de marinheiros apaixonados faziam suas tarefas necessárias antes de se encontrar. Seja pegar comida em um refeitório, ou até mesmo aprender leitura labial, ambos, em diversos momentos, não podiam deixar de pensar em sua contraparte romântica. A distância, mesmo que pequena, parecia ser dolorida. No auge dessa história de amor, um relacionamento florescia como uma rosa após a época chuvosa - regado pelo rio perene da paixão e nutrido pelo Cupido que acertara o corações dos dois, desde suas infâncias. Novamente juntos, comiam, se amavam e partiam para um desejo de Annabelle.

Como Eric suspeitava, sua parceira havia ficado instigada pela visão da forja e seus trabalhadores, afinal, desde mais cedo havia demonstrado o interesse em aprender tal perícia. Conhecendo ela, porém, até mesmo sua personalidade tímida poderia trazer uma dificuldade nesse momento - era aí que ele entrava. À pedido da mulher, Flamesguard havia de ir até aqueles homens e pedir por uma chance para sua namorada aprender as artes. Despedindo-se dela, então, com um pequeno beijo, ia até a forja quente e abafada, falar com o primeiro dos ferreiros que via, um pequeno senhor de aparência simpática.

— Claro meu jovem, pode trazer a moça! — respondia com um entusiasmo característico de alguém feliz, para um Eric que se desmanchava em suor por conta das altas temperaturas lá dentro. — Não se preocupe comigo nem com meus homens. Já passei dessa idade, hehe! — finalizava o rapaz, antes de voltar a falar. — Faço de graça, um favor de um novo conhecido. — terminava, voltando sua atenção à finalização de uma lâmina que fazia, purificando o metal e dando a ele forma, numa metamorfose impressionante, e talvez assustadora para aqueles que temiam pequenas fagulhas de brasa.

Indo até eles, a aula começava imediatamente após a apresentação. — Me chamo Jovi, vou te ensinar os básicos da forja. — dando para Annie um martelo nem leve, nem pesado, ele trazia alguns moldes e metais, além de levar a moça até uma fornalha apagada; aparentemente, ia mostrar o processo do começo ao fim. Ao lado da boca da fornalha, um barril repleto de água jazia, inquieto, esperando por uma fervura. — Tudo começa ao ligar sua fornalha. Ela deve estar na temperatura exata. Você regula tudo através de técnicas para isso. — ele explicava, enquanto colocava combustível no fogo e abanava com uma espécie de equipamento especial.

A labareda crescia, e com o tempo, o interior se tornava vermelho brasil, passando uma grande onda de calor para Annabelle, que imediatamente desabotoava a parte mais alta de sua blusa enquanto seu olhar encontrava o de Eric. Nem sequer por um segundo o homem havia deixado-a com seus olhos. De qualquer forma, a ruiva não queria desfocar, portanto, ignorava Lilith e se mantinha em sua tarefa. — Derreter o metal retira suas impurezas, enquanto colocar no molde o dá forma. — começava ele, colocando diversos lingotes de ferro nas chamas ardentes, esperando que a moça fizesse o mesmo em sua bancada.

Alguns minutos depois, ele retirava, jogando o metal quente no molde da espada simples que confeccionava. — Com o martelo, você retira as imperfeições. Faz da lâmina o que ela é. Por mim, é a parte bonita do trabalho. — dizia ele, mostrando realmente amar o que fazia. Sua paixão era transferida aos outros, que se inspiravam em Jovi e aspiravam sua posição. Annabelle fazia o mesmo, copiando seus movimentos e aprendendo aquela arte ela mesma. Sua lâmina, em meio a batidas, faíscas e muito suor, logo tomava tamanho, forma e uma espécie de perfeição satisfatória.

— Para finalizar, apenas inserir o cabo e tudo está feito! — terminava ele, logo voltando a falar. — Meus ensinamentos terminaram, jovem. Tenha uma boa sorte pela frente, você e seu namorado! — abençoava, e com isso, saía da forja quente a mulher de encontra a Eric. O choque térmico era grande, mas nada insuportável, enquanto novamente eles partiam caminhos para seus respectivos chuveiros com uma despedida carinhosa e provocante. Newton, que estava com Eric, já sentia falta de sua dona, que ia agora para sua lavagem diária, em meio a pensamentos, ações, e o normal que se encontra em um banho.

Igualmente fazia Eric, que utilizava do momento para retirar do corpo as impurezas do mesmo e o suor acumulado pelo dia de trabalho. Assim que saía de sua higienização, vestia suas roupas casuais e utilizadas por ele normalmente, indo de encontro para sua amanda Annie. Seu cabelo, agora mudado de súbito, parecia igualmente charmoso e lindo como ele sempre achou. Nesse momento, o casal novamente se amava, seja com brincadeiras, conversas ou atitudes. A dupla exalava, por mais que não parecesse, o que havia de bom em um relacionamento.


Histórico:

Legenda:

Considerações:

  Code by Arthur Lancaster

   
   

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Curso narrador All Blue, turma de Janeiro 2021:
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyTer Mar 22, 2022 9:17 am





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- Annie-


Voice of the Soul - Página 6 Samira12

Aprender a forjar era mais simples do que eu imaginava, talvez ser um prodígio pudesse ajudar com isso e, em adicional, todo o treinamento físico que levo todos os dias para me ajudar tanto com o meu trabalho de marinheira, como também me certificar de que o meu corpo se mantém mais forte que esta doença desgraçada. Lilith parecia ter visto alguma coisa engraçada, visto que não parava de olhar para mim e para Eric, rindo que nem uma criança que aprontou alguma coisa - Eu nem vou perguntar… - estava satisfeita com o meu progresso e com o dia em si.

Embora o dia tivesse começado de uma forma muito horrível e chocante psicologicamente para mim, eu sentia que aos poucos ele melhorava. O motivo? Estar ao lado de Eric. Ele acalmava o meu estado de espírito sem nem perceber. Acenava positivamente para o senhor que me havia ensinado o básico da forja, não parecia ser um ser humano tão desprezível como a maioria das outras pessoas que encontrei ao longo da minha curta vida.

A minha vida parecia ser um parque de diversões cheio de altos e baixos, com mais baixos que altos para ser bem sincera… Embora seja uma pessoa bem racional e intelectual, me tornei bem impulsiva em alguns assuntos mais mundanos, como a decisão de cortar o cabelo. Via a expressão de choque de Lilith se tornar numa expressão de felicidade - AGORA VOCÊ TÁ IGUAL A MIM! UHUUUUUUUUUUU! - Como esperado, Eric também ficava impressionado com o novo corte e me elogiava - Perfeito é você que não precisa fazer nada para ter o cabelo lindo assim. - dizia brincando, porém tendo um toque de verdade. Não lembrava da última vez que havia visto Eric passar algum produto específico no cabelo além de Shampoo. - Esse homem foi tocado por Deus… - pensava enquanto sentia ele passando as mãos no meu cabelo, respirando alto.

Pegava em Newton e colocava ele no meu ombro - Oie coisa fofis da mamis, sentiu saudades? - dava carinhos e beijinhos nele, deixando-o lamber o meu rosto caso quisesse - A mamis sentiu muitas saudades. - assim que finalmente Newton matasse as saudades que tinha de estar no meu ombro ou roupas, tentaria dar a mão a Eric para que andássemos juntos pelo navio até ao exterior. Com pequenos passos eu trabalhava a minha vergonha de demonstrar afeto publicamente.

Podia sentir o meu rosto aquecer um pouco, isso não seria um problema de Lilith não fosse uma besta - EITA VOCÊ TA VERMELHA! Tá doente? O banho tava muito quente? Precisa de arejar um pouco? - eu respirava fundo - Cala a boca Lilith, por favor… - Eu não sabia se faltava muito tempo para chegarmos ao nosso destino, mas já começava a ficar um pouco impaciente. Inconscientemente apertava a mão de Eric com um pouco mais de força - Será que vai demorar muito para a gente chegar? - perguntava para Eric. - Eu meio que tô me sentindo uma inútil neste navio, não passaram nenhuma tarefa para a gente e isso tá meio tedioso. - olharia para as minhas armas - Será que a gente pode substituir alguém que está de vigia?

Lilith parecia entretida analisando de perto o meu rosto, brincando de ser médica e tentando ver se eu tinha febre. Felizmente Eric parecia concordar com a ideia, fazendo uma piada - É... - eu sorria parando para pensar na situação - Mas a gente não pode parar. Eu sinto que o nosso tempo é contado. Ninguém vive para sempre. - segurava a mão de Eric com um pouco de força, procurando conforto - Bem... Pelo menos ainda. Sei que o meu futuro marido vai criar um remédio capaz de curar tudo. Até mesmo a velhice. - embora sorrindo com a piada que fazia, eu sabia que ninguém vivia muito tempo no nosso mundo... especialmente alguém com uma doença como a minha.

Caso a gente ficasse de vigia, eu tentaria ficar perto de Eric sempre que fosse possível. Quando o caso não fosse esse, eu tentaria sempre procurá-lo com o olhar e sorrir para ele. Eventualmente, quando parecesse que nada iria acontecer, eu me aproximaria dele - Será que falta muito tempo para a gente chegar? - olharia para o céu, escutando as suas palavras - É tá chatinho... Mas pelo menos posso passar o tempo com você.



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  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

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  • Dor no corpo (3/3)
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  • Corte no Braço (5/5) Tratado
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySex Abr 22, 2022 6:37 pm







Voice of The Soul

Apesar de minha preocupação, parecia que o homem que tinha ido ensinar Annie era uma boa pessoa. Não havia percebido nenhuma maldade em sua fala ou em seu olhar e se tinha alguma coisa em que eu me confiava bastante era em minha visão e minha intuição. Muito pelo contrário de minha expectativa, o homem que chefiava a forja, chamado Jovi certamente parecia ser bastante sério em seu ofício. As vezes eu me sinto um pouco enraivecido comigo mesmo por ser ciumento, mas, aí eu lembro que Annie é a mulher mais bonita que existe e tal sentimento passa. Ser um pouco egoísta e querer que apenas eu possa olhar para ela não é um pecado tão grave, não é? De qualquer maneira, ao fim da aula, o ferreiro me desejava boa sorte e obviamente eu acabei por retribuir a saudação do homem na mesma moeda e de maneira educada, com um sorriso no rosto.  - Boa sorte para você também, senhor! - acenei rapidamente para o senhor de idade, claro, um pouco aliviado também por já ter acabado aquela aula. A sala de forja emanava um calor absurdo e mesmo não estando perto da fornalha eu já me sentia incomodado com aquela temperatura alta; imagina então a Annie, minha princesa certamente se encontrava exausta. Tudo tinha corrido da melhor maneira possível, até um pouco estranho, diga-se de passagem. O senhor nem mesmo tinha aceitado o meu dinheiro. Na realidade, Íris também não havia pedido nada de pagamento. Parece que no navio há muitas pessoas apaixonadas pelo seu ofício ou simpáticas. Tem a opção deles serem ricos também, mas, imagino eu que não seja isso.

Depois de nos banharmos e nos arrumarmos, finalmente seria a hora que poderíamos ter algum descanso ou coisa do tipo. Na realidade, eu não tinha muito ideia do que fazer. Minha princesa retribuía meu elogio sobre o cabelo dela falando do meu. - Eu uso esse estilo há tanto tempo. Talvez eu corte ele depois também, para ver se fica bom que nem o seu. - passava a mão nas pontas de meus cabelos, pegando um pouco ele e segurando-o em minha mão. Pelo pouco que me lembro, comecei a deixar o cabelo crescer depois de me encontrar com minha mãe e ver como era o corte dela. Enfim eu entregava Newton para Annie, que já morria de saudades dele, afinal, tinha ficado um tempinho separada do rapazinho. Ambos uma fofura como sempre. - O Newton nunca dá trabalho. Na realidade eu tenho mais medo de dar trabalho para ele do que o contrario. Não é, parceiro? - falava com um sorriso no rosto, fazendo uma pequena carícia na nuca do furão. Após entregar Newton para Annie, era hora de encontrar alguma coisa para fazer e passar o tempo. Rapidamente seguraria a sua mão, de forma gentil, olhando para os olhos dela demonstrando um sorriso que lhe passasse alguma confiança. Esse caminho para que ela perdesse a timidez em público não era um caminho que precisava ser trilhado sozinho afinal. Com alguns empurrõeszinhos eu poderia ajudar ela a percorrer ele mais rápido no fim das contas. E assim andaria junto dela, sem rumo e sem saber o que fazer ainda... se é que tinha alguma coisa para se fazer no momento.

No caminho no entanto, percebia o rosto de Annie ficar um pouco avermelhado e sentia que ela apertava minha mão com um pouco mais de força, rapidamente chamando a minha atenção. Ela me perguntava sobre a viagem, claramente ela estava ansiosa. - Eu não sei dizer, princesa... - suspiraria profundamente.  - Mas devo lhe dizer que estou sem ideias do que fazer no momento. - coçaria a parte de trás de minha cabeça, como alguém sem opções normalmente faz. Annie me dizia se sentir inútil porque nenhuma tarefa foi passada para a gente, o que me levava a pensar melhor nas nossas funções "especiais": eu era um médico e ela uma cientista, realmente era difícil ter alguma coisa que a gente pudesse fazer além do nosso trabalho como soldados. - Eu concordo com você. Não há ninguém doente ou ferido no momento e aqui não parece ter um local adequado para você usar fazer as suas experiências e invenções também. O que nos resta é esperar algum trabalho de soldado mesmo. - diria, levando minha mão até o queixo. Minha princesa expressava a sua confiança em mim, sobre a doença que aflingia ela e até sobre a velhice, o que também acendia a chama de minha própria confiança. - Ainda sou um iniciante, mas garanto que irei melhorar com o tempo. - em meu semblante era notável um sorriso confiante. Annie sugeria então que entrássemos em algum posto de vigia naquele momento, oque talvez fosse uma opção para matar o tédio e fazer alguma coisa.  - Bom, a gente pode tentar falar com alguns soldados que estejam de vigia nesse momento e ficar no lugar deles. - olharia de um lado para o outro, para saber como estava o movimento no navio e depois para o próprio céu, para ter alguma noção de que horário era no momento. - A gente é um pouco estranho não, é? - falaria subitamente e de maneira descontraída para Annie. - Devemos ser os únicos marinheiros que procuram trabalho. - terminaria minha frase com uma pequena gargalhada.

Após isso, traria Annie levemente com minha mão pelos locais onde estivesse algum soldado fazendo vigia e me ofereceria para ajudar na labuta. - Olá, amigo. Está precisando de alguém para ajudar na vigiar ou para substituir? Estamos procurando alguma coisa para fazer no momento e poderíamos ajudar nesse turno se você quiser. - hoje todo mundo com quem eu havia interagido havia sido bem gentil, então, até que eu me sentia bem em retribuir essa gentileza para outras pessoas também. Se tivesse disponível para fazer a vigia, eu a faria, mesmo que no momento eu não portasse meu arco. Havia deixado ele no dormitório, mas, não tinha problema. Apesar de mais acostumado com minha habilidade no arco, também confiava nos meus punhos se fosse necessário utiliza-los. Patrulharia a área demarcada, junto de Annie, olhando para ela de vez em quando e soltando uma careta para lhe arrancar um riso. Esse era o meu jeitinho de matar o tédio. Ficaria o quanto fosse preciso lá, não me encontrava cansado e tinha uma boa energia para queimar, saindo do meu posto apenas se eu fosse solicitado por alguém de fora. Apesar disso, poderia acontecer de que o trabalho não fosse lá tão empolgante também. Nesse caso, usaria meus novos conhecimentos de leitura labial para saber o que os passageiros estavam conversando, apenas para matar o tempo. - Não vejo a hora de chegarmos em terra. Isso daqui tá muito chato... - comentaria com Annie, suspirando fundo, mesmo sabendo que quando chegássemos na ilha destino, provavelmente a gente teria uma enorme carga de trabalho. Mas nem tudo era tão ruim naquela viagem; como apontado por Annie, tínhamos mais tempo para aproveitar a nossa companhia sem maiores preocupações. - É, você tá certa. Não acharia ruim se tivéssemos o tempo que estamos tendo para ficar juntos assim mais vezes em meio a alguma missão ou coisa do tipo. - falaria, pensativo, enquanto observava ela.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyDom Abr 24, 2022 11:54 pm







Capítulo 1
Voice of the Soul



O marasmo do navio tomava conta da dupla de apaixonados que seguia com aquela viagem cansativa e um tanto quanto desanimadora. Não fosse pela grande aula dada pelo instrutor Jovi para Annabelle, nas artes da forja, talvez aquele seria um dia totalmente perdido sem considerar os momentos que passaram juntos. Levando isso em conta, o amor dos dois apenas crescia, em meio a atitudes impulsivas, muito carinho, brincadeiras e uma expectativa grande num futuro que viria; ou talvez um que não viria. Não focando na parte triste da história, partiam para mais algumas horas naquela embarcação que cruzava os mares em busca de seu destino.

Sem rumo aparente pela frente, andavam pelo convés do navio olhando para o vasto mar que parecia não ter fim. Vários transeuntes como eles passavam por ali: apressados, calmos ou aparentemente nervosos, apenas alguns dividindo uma alma com outro alguém. A verdade, naquele momento, era que muitos compartilhavam do sentimento de inutilidade que eles sentiam por não terem feito nada até agora, ou até mesmo não terem sido chamados para algo naquele navio. Seja pela incrível paz ou mesmo a impotência, a presença de um para o outro aliviava o fardo dessa culpa e cobrança.

Pensando nisso e procurando retribuir a gentileza sentida por eles mais cedo, chegavam até um soldado qualquer que olhava o mar em busca de algo que outros não viam. Sua tarefa era simples, vigiar os arredores e alertar qualquer atividade suspeita. Quando abordado por Flamesguard, não hesitava em abrir um grandioso sorriso e aceitar sem titubeios. — Claro! Seria de grande ajuda moço! — com uma animação contagiante, partia correndo pelo pequeno corredor que levava até o interior do navio, segurando seu chapéu para que o mesmo não caísse de sua cabeça devido à velocidade contra o vento.

Antes, porém, que pudessem aproveitar daquele momento à sós, um superior aparecia e abordava a dupla, assustando Newton e o colocando em uma espécie de guarda. Havia um certo olhar de desdém e soberba naquele Tenente; a razão era desconhecida à dupla, cabendo-os apenas ouvir o que o homem de aparência robusta tinha a dizer. — Preciso que venham até o meu escritório. Deixem esse posto por enquanto, é importante. — antes que pudessem questionar, o homem virava as costas e começava a andar imponentemente, esperando que os Soldados o seguissem.

Caminhando e subindo alguns lances de escada, não demorava até que encontrassem seus destinos. O homem, ainda com seu rosto sério e soberbo, sentava na cadeira atrás de uma mesa de Mogno, sobre a qual estavam duas frutas de aparência estranha, mas miticamente conhecidas por todos os mares daquele mundo. — Vocês conhecem a Fruta do Diabo, não é? Cortesia do Sr. Flamesguard... seu papai! — com um sorriso incrédulo e com as mesmas características anteriores, o homem articulava aquelas falas de maneira bem pensada. — Doa Doa no Mi e Kama Kama no Mi. — dizia apontando para as frutas, voltando a falar logo após. — São suas, de graça. Mas não pensem que tudo vai ser fácil. Grandes poderes acarretam grandes responsabilidades, algo que vocês não devem conhecer bem ainda. — finalizava em um tom ainda odioso, deixando os dois para pensarem em seus próximos passos.

5/8 posts de viagem.

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Legenda:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptySeg Abr 25, 2022 2:44 pm







Voice of The Soul

Passeando pelo navio era notável como era única a reação de cada membro da tripulação, com alguns apressados estando bastante apressados pelos corredores, outros calmos, parecendo que já haviam se conformado com o ritmo da viagem e outros até mesmo nervosos e aflitos com alguma coisa. Já eu e Annie fazíamos parte do clube dos que estavam entediados, mas, por sorte, não demorou para nos esbarrarmos com um dos soldados que faziam vigia por ali, logo o que estávamos buscando. Quando pedimos para assumir o posto do rapaz, o homem que apenas olhava para o mar, sem muita expressão no momento, respondeu mais que feliz ao nosso pedido, abrindo um enorme sorriso. É, realmente só tinha eu e Annie de doidos naquele navio. Não dava nem tempo de nós respondermos o agradecimento do soldado e rapidamente o mesmo saía correndo, com tudo, para longe dali para o interior do navio. - Ele nem perdeu tempo em pensar em nosso pedido, hein? - eu comentei com Annie ao ver o homem ligeiramente indo embora. - Bom, hora de montar guarda pelo visto. - eu ajeitava minha postura e começava a vigiar o perímetro. - Bom, ele nem mesmo notou que estamos em dupla, o que significa que nós podemos ficar no mesmo posto. - eu dava uma ligeira piscadinha para Annie com meu olho direito. Eu já estava conformado com o meu trabalho de vigia, mas, logo eu e Annie éramos chamado por um homem, mais especificamente.

Rapidamente eu me virava, dando atenção ao homem de aparência robusta, que era facilmente identificável pelos trajes que utilizava como sendo um superior nosso, um Tenente muito provavelmente. Desconhecia o nome de tal homem e não o vi na companhia de Masanori mais cedo e por isso me limitei a bater continência e responder ele em tom claro. - Sim, senhor. - encontrava-me um pouco confuso, pois, em sua fala, o homem dizia que tinha um assunto de extrema importância para se tratar com a gente, o que instintivamente me fazia olhar para Annie com o meu semblante de desconfiança. Seria alguma coisa que nós dois tínhamos feito? Não lembro de termos cometido algum erro em nossa missão ou de ter feito algo de errado aqui pelo navio também. Será que encontraram novos detalhes sobre o ladrão de túmulo que revirou o túmulo do Sr. Barozzi? Era uma possibilidade. Depois de alguns lances de escada seguindo juntamente do nosso superior, chegávamos em sua sala, onde o homem sentava em sua cadeira, atrás de sua mesa de Mogno. Em cima da mesa encontrava-se dois objetos estranhos... quer dizer, duas frutas extremamente peculiares. Duas frutas que eu sabia muito bem o que eram, apesar de estar vendo-as de perto apenas dessa vez. - Isso é... - na minha face era possível notar o misto de surpresa e descrença. No mundo todo corre rumores sobre as frutas, conhecidas como Frutas do Diabo ou então Akuma no Mi, ditas terem a capacidade de conceder poderes estranhos e de possuírem aparência esquisita.

Meu cérebro demorava um pouco para processar a informação, ao passo que meus olhos se arregalavam com a curiosidade e o fascínio ao observar tais instrumentos de poder bem ao alcance de mim. Parecia que nem mesmo o homem com um cargo superior na instituição, estava acostumado ao ver tais frutas, ao passo que ele demonstrava um sorriso incrédulo em seu rosto. Eu me encontrava tão surpreso com a notícia que eu nem ligava muito para a piadinha que o homem soltava logo em seguida. Mas, era de extrema importância saber que as frutas haviam sido conseguidas pelo meu pai. E o mais absurdo, de alguma forma ele havia conseguido enviar elas para nós em alto mar! Mas, o que mais me intrigava era... por quê? Pelo que eu conheço do velho, eu acho que ele não teria problema em comer uma dessas não, afinal, ele nunca foi um bom nadador mesmo. Será que ele já teria encontrado uma para ele mesmo? Uma oportunidade como essa é extremamente rara, então, com certeza ele tinha algum motivo para enviar para nós não só uma; Mas, duas delas! Minha reação seria olhar para Annie no momento. Sentia minhas mãos geladas com um suor frio, devido furor do momento, não de medo, mas de animação. Eu abriria um rápido sorriso nervoso para Annie, olhando profundamente em seus olhos, antes de voltar minha atenção para o nosso superior mais uma vez. - Nós as conhecemos sim, senhor. - responderia tanto por mim tanto por Annie, antes de dar alguns passos para frente, me aproximando da mesa do homem.

Um detalhe importante nos foi dado sobre as frutas: seus nomes. Isso poderia ser uma dica do que poderíamos esperar mais adiante caso fôssemos realmente comer uma daquelas. Uma se chamava Kama Kama no Mi, o que remetia a foices. Será que ela dava alguma capacidade de criar foices do nada? Ou de controlar mentalmente qualquer foice? Ou será que após comer ela, você poderia se transformar numa foice? E a outra? Doa Doa no Mi, remetia a portas, o que eu não tinha a mínima ideia do que poderia ser. O homem continuava a falar, sobre as responsabilidades enormes que se tinha ao possuir uma fruta como aquela, ainda com um tom odioso em sua fala, o que me incomodava um pouco. Em tom quase de desafio, me aproximaria a mesa, pegando rapidamente a dita Kama Kama no Mi. Pararia por alguns segundos observando a fruta esquisita. - Você sabe o que ela faz? - perguntaria para o homem, com um sorriso no rosto, extremamente confiante e antes que ele pudesse responder, pegaria a outra fruta, Doa Doa no Mi e entregaria na mão de Annie. - E aí, quer fazer isso? - olharia com o sorriso confiante e descontraído, mas, um pouco nervoso e aflito com o que viria a seguir. Se Annie confirmasse que assim o faria, eu daria uma mordida na fruta. Se fôssemos encarar algo juntos, esse seria um ótimo desafio. Não poderia mentir que estava com um pouco aflito com o que poderia acontecer comigo, se um demônio possuiria meu corpo como alguns boatos diziam ou se eu realmente iria me tornar numa foice, mas, a curiosidade de obter tal poder era ainda maior que o meu medo.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 6 EmptyQua Abr 27, 2022 9:43 pm





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- Annie-


Voice of the Soul - Página 6 Samira12


Eu e Eric encontrávamos um soldado para substituir com imensa facilidade, tão fácil que o marinheiro ia embora numa velocidade impressionante - Caraca… Vocês devem ser os únicos trabalhadores aqui… - pensava Lilith enquanto arriscava a sua sorte se equilibrando pelas bordas do navio, pulando e correndo. Felizmente com a pressa do outro marine, eu e Eric tivemos a oportunidade de ficarmos os dois no mesmo posto - Talvez ele saiba que cinco olhos são melhores que dois. - dava um sorriso para Eric, tentando brincar com a incompetência do sujeito que havia se retirado.

Todavia, antes que pudéssemos de fato começar a nossa vigia de forma adequada, um superior da marinha aparecia e nos chamava até ao seu escritório - Calma, Newtonzito… Shhh… - sussurrava para o meu pequeno neném para que ele ficasse mais calmo. O tom de voz usado pelo homem não era nada do meu agrado, parecia que a gente havia feito alguma coisa errada - Se aquele soldadinho de merda foi reclamar de mim para os superiores eu vou quebrar as pernas dele. - pensava caminhando até ao escritório dele. Lilith não era grande ajuda, apenas aumentava a minha tensão explicando que eu estava errada e blah, blah, blah… - Se você fosse menos antipática não teria esses problemas.

Mas na realidade, não se tratava de uma repreensão, mas sim de uma tarefa que o tenente havia recebido por nada mais nada menos que do Sr.Flamesguard - “Seu papai”... Se conhecesse metade da história não falava essa merda… - pensava olhando para Eric. Felizmente o meu princeso não parecia se incomodar, o que era bom pois a minha mente parecia estar a um milhão por hora olhando para aquelas Akumas no Mi. Havia escutado imensas histórias sobre aquelas frutas, mas infelizmente as informações sobre elas (e a maioria de qualquer assunto interessante ou peculiar) era escassa no East Blue.

Eric olhava para mim, parecia que ele não conseguia aguentar mais a sua animação ao ver as Akumas e com a realidade que se encontrava à frente dele. Infelizmente não conseguia sorrir da mesma forma, não por não estar entusiasmada com aquele momento mas sim por ser uma escolha sem volta atrás. - Porta e foice, né? - pensava encarando os itens fixamente - Portas servem para passar por paredes e superfícies físicas… Talvez ela permita que eu crie passagens únicas, ou então permita que eu manipule de alguma forma o espaço tempo através de portas… - olhava para a porta mais próxima - Talvez fazer com que ela porta leve para outra porta mais distante… Tipo para a cozinha… - Lilith quebrava o meu raciocínio - Você pensa de mais. - ela parecia séria e assertiva nas suas palavras. - Ou vai ou racha. Se tiver medo de uma decisão assim não vai longe. - palavras cruéis para alguém tão alegre como ela, mas infelizmente era verdade. - Eu não temo a morte. Não vou ter medo de uma frutinha. - cerrava os meus punhos, abrindo finalmente um sorriso.

Pegava na akuma da porta - Um passo em direção ao progresso. Ao melhoramento. Ao crescimento. - sim, aquela era a minha decisão. Se eu queria melhorar não só o meu corpo como o mundo, eu precisava de adquirir todas as fontes de poder possíveis naquele mundo. Nem que eu tivesse que forçar o meu próprio corpo a aceitar as mudanças. Sem hesitação, comeria a minha Akuma no Mi - Sabe à “comida” da minha mãe. - dizia fazendo careta. Assim que terminasse de comer, olharia para o tenente - Imagino que os efeitos sejam imediatos. - aproximar-me-ia da parede mais próxima. Respirando fundo pegaria numa maçaneta "invisível" tentando abrir uma passagem na parede, testando a minha primeira hipótese. Tendo ou não sucesso, olharia para Eric sorrindo - Sentiu alguma coisa diferente, amor?



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