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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Voice of the Soul

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Kenshin
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Kenshin


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Créditos : 75

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MensagemAssunto: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySeg maio 10, 2021 10:06 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Voice of the Soul

Aqui ocorrerá a aventura dos(a) Marinheiros Eric Flamesguard e Annabelle Petit Barozzi. A qual não possui narrador definido.

_________________

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AutorMensagem
Milabbh
Pirata
Milabbh


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Créditos : 20
Localização : Clamoris - 5 rota

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyDom Jun 27, 2021 1:54 am

Narração - Voice of The Soul
Localização: Porto de Baixa Shells Town
Período do dia: Fim de Tarde

Encarando-se em pleno pôr-do-sol, a marinheira e a pirata se encontravam. Em seus olhos queimava um fogo de luta e um de desespero, mas ainda assim, nenhuma parecia recuar. Lucy segurava firme sua foice, atenta a cada movimento de Annie.

A marinheira, por sua vez, analisava ainda mais a situação. A pirata não parecia ser de briga, afinal, tinha evitado combate até então, preferindo sabotagem, armas de longa distância e capangas, tudo para evitar por a mão na massa de forma efetiva.

Mas era exatamente isso que a cientista iria usar para lhe pegar desprevenida. Em um primeiro momento, ela fingia um avanço, o que fazia Lucy reagir de forma quase que imediata. Ela estocava com sua foice, como se fosse uma lança, mas logo recuava ao ver que Annie não prosseguia, e ainda lhe provocava.

- Estou calmíssima. - Mesmo que dissesse isso, era possível ver a ponta da foice tremer de leve, indicando seu nervosismo. Mas não havia muito tempo para hesitação, uma vez que ela decidia atacar. Por sorte, Annie já esperava, e ao ver o movimento horizontal baixo, a marinheira pulava com tudo para cima dela.

Despreparada, a mulher ia ao chão, mas conseguia cortar não tão profundamente o braço de Annie, que ao sentir a pele rasgando, experimentava a ardência do corte e o frio do sangue escorrendo por sua pele. A pirata se debatia contra o peso da marinheira sobre si, mas não conseguia evitar o ferimento em seu ombro, causado pela katana da oponente.

Annie não possuia a força necessária para fincar sua arma no chão de pedra, mas, definitivamente, era bem sucedida em fazer estragos em pele, músculos e tendões. Aproveitando a deixa, ela matava sua curiosidade, e puxava para o lado o tapa olho da pirata.

O vislumbre era rápido, mas o suficiente para que a cientista conseguisse ver. O olho da moça era completamente escurecido, salvo por pequenos pontos amarelados, que literalmente flutuavam na imensidão negra de seu olhar. O movimento do globo fazia as particulas dançarem, se assemelhando à uma pequena galáxia.

Conteúdo Sensível - Olhos:

Dependendo do ponto de vista, aquela poderia ser uma belíssima condição, que Eric com certeza saberia identificar. Talvez Annie pudesse descrevê-la como golden shower, mas o nome científico era Sínquise Cintilante, e se tratava de uma degeneração do Vítreo. Duas degeneradas se enfrentavam, seria obra do destino?

De qualquer forma, o belo show era interrompido quando as pálpebras da pirata se fechavam abruptamente, e ela decidia usar sua cabeça para acertr em cheio a oponente sobre si. E que cabeça dura! O golpe pegava na testa de Annie e, para seu azar, cegava momentaneamente seu terceiro olho, causando uma dor latejante.

Lucy aproveitava para chutá-la para longe e, uma vez livre, arrancava de si a Katana da marinheira, jogando-a para longe do combate. - Ninguém que viu esse céu sobreviveu para contar a história. Se prepare cachorrinha. - Ao fim de sua frase, ela corria com tudo para cima de Annie. Segurava a foice apenas com uma mão, já que o braço da outra estava inutilizado após a Katana de Annie. Ainda assim, continuava avançando, e seu alvo era o peito da marinheira.

Por sorte, entre o casal havia mais do que apenas amor, e um parecia saber exatamente o que o outro precisava. Justamente quando estava desarmada, Annie ouvia a voz do amado, seguida de um barulho de metal. Lá vinha sua adaga, deslizando pelo cais.

Um pouco mais distante dessa cena, Eric enfrentava o brutamontes, e ainda tentava bolar uma nova estratégia, agora que sabia que as flechas em certos lugares não funcionariam. Com isso em mente, ele tomava distância e fôlego para preparar seus tiros. A saraivada de flechas vinha logo em seguida, atingindo uma a uma seu respectivo alvo.

Os dois cotovelos e as duas mãos. 4 disparos e 4 acertos, era realmente uma bela cena, anda mais seguida da frase de efeito do loiro, que era enfeitada pelo estrondo do machado batendo contra a madeira do cais. A arma não estava de fato solta, apenas sua lâmina tocava o solo, uma vez que agora parecia pesada demais para que o homem segurasse.

O rosto dele estava lívido, e sua respiração parecia mais com a de um touro raivoso. Parando para pensar, era exatamente isso mesmo. Seu tronco se abaixava, e Eric até poderia pensar que ele estava desfalecendo, no entanto, aquilo era só uma preparação para o próximo golpe.

Tal qual um animal raivoso, o brutamontes corria na direção do marinheiro, e o pior, ao que tudo indicava, sua arma agora era a cabeça, que estava apontada para Eric. O loiro, por sua vez, começava a correr no sentido contrário, derrubando caixas e mais caixas por onde passava.

A estratégia funcionava, e o brutamontes era obrigado a desacelerar para se livrar delas, mas isso não o parava. Em uma última aceleração, ele corria contra o marinheiro, e o acertava em cheio no tórax, removendo todo o ar que havia ali dentro.

A dificuldade de respirar tornava o momento um pouco mais complicado, mas não fazia com que Eric hesitasse. Segurando seu arco com as duas mãos, ele o usava em forma de defesa, enquanto o brutamontes penava para erguer seu machado.

Se aproveitando da dificuldade do inimigo, Eric batia em suas mãos, fazendo com que o machado caísse novamente, lhe dando tempo para arrancar a arma de Annie das costas do brutamontes e, de quebra, jogá-la para ela.

Os golpes do pirata ficavam cada vez menos efetivos, e isso facilitava em muito a vida de Eric, que aproveitava o momento para se afastar e analisar a situação. Naquele momento, o sangramento do inimigo já estava considerável, fato esse indicado pela pele pálida, as extremidades cianóticas, uma feição bem abatida e, bem, a quantidade absurda de sangue na madeira.

Os movimentos mais simples pareciam provocar dor no homem, mas ainda assim, ele se recusava a tombar e, com passos curtos, porém firmes, ele voltava a se movimentar na direção de Eric. A cada passada ele erguia mais seu machado, até que estivesse apoiado no ombro. Mais parecia um zumbi, e Eric tinha a oportunidade de fazer o que quisesse contra ele.

ControlePosts: 10

Annie
Doença: (10/15)
Ferimentos:
- Dor no corpo (2/3)
- Pequenos cortes superficiais (2/5)
- Corte no Braço (0/5)
Ganhos:
- Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
- Kit Mecânico da Marinha (Ferramentas diversas)
- Mochila da Marinha
Perdas:
- Só neurônios


Eric
Ferimentos:
- Dor no Tórax e dificuldade para respirar (0/3)
Ganhos:
- Kit Médico da Marinha (Sedativo, Álcool, Bisturi, Agulha e Linha de sutura, Bandagens, Remédio [1 unidade])
Perdas:
- 125.000 Berries (Entregues a Anabelle)

 

Considerações
Lilith
Voice of the Soul - Página 3 Encomenda_-_Cubo_02-03_-_Sem_Assinatura 


Velho Marinheiro (Robervaldo)
Voice of the Soul - Página 3 1-1212967747


Marinheiro do Meio (Elias)
Voice of the Soul - Página 3 Bdfb346c979c0ca1786cbe21c40e1fb1


Marinheiro mais Novo (Jorge)
Voice of the Soul - Página 3 1357a53306073a203a829156fdc61987


Lucy
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Soldado
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Créditos : 68

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySeg Jun 28, 2021 4:44 am






»» O Loirinho que fez a diferença ««

- Annie-


Voice of the Soul - Página 3 Samira12


Dor. Sofrimento. Medo. Raiva. Angústia. Esses foram os sentimentos que por um bom período da minha vida me moldaram. Me tornando uma pessoa que prefere não fazer novas amizades, uma pessoa que prefere se manter com aquilo que considera confortável e que é capaz de fazer tudo que for possível para o proteger. Alguém que aprendeu a ver prazer na dor, tanto a própria dor física como a dor dos outros. Por vezes eu me questionava o que seria hoje se não tivesse sido salva pelos Flamesguard.

Teria terminado como Lucy? Não, não me via sendo uma criminosa, não mancharia o legado do meu querido e amado pai dessa forma. Mas talvez eu tivesse me tornado uma pessoa bem mais egoísta e fechada, desprovida de qualquer sentimento que me caracterize como “humana”. Ver o olho de Lucy me fazer perceber que, talvez, no fundo, aquela piranha não merecesse nada além de ser presa com pequenos cortes. - Às vezes fazer o moralmente correto é um saco… - pensava olhando no olho dela.

Infelizmente ela ainda dava luta, me jogando para longe com uma poderosa cabeçada. Talvez essa fosse merecida, tinha que ficar mais focada nas coisas e deixar de viajar na minha própria mente. Para meu bem, o meu anjo da guarda via que eu perdia minha katana e jogava minha adaga de volta para mim. - Sempre cuidando de mim né? - enquanto me sentia feliz com o gesto de Eric, sentia vergonha por ter recusado a oferta dele para arrumar remédios para mim. - Mas agora não posso deixar essa puta sair impune. Meu olho tá doendo para caralho. Vai virar queijo suiço.

A luta não era muito difícil, mas eu sentia o meu corpo começando a vacilar, sabia que se não parasse em algum momento próximo, eu iria desabar de exaustão e febre. Mas não antes de vencer essa luta. Havia aguentado tanto tempo sem perder para a doença, não iria perder para ela agora. Segurava a adaga com força e confiança, infelizmente para a piranha não iria deixar ela ter outro momento de glória nessa luta.

A dor no meu terceiro olho era aguda, muito maior que a dor do corte ou outro golpe que havia sofrido hoje - Vou pegar leve com ela, mas isso não quer dizer que vou fazer massagens. - Lucy parecia ter alguma vergonha daquele seu olho, talvez da mesma forma que eu sentia com o meu, chegava a ser engraçado a quantidade de semelhanças que haviam entre nós as duas. - Há uma primeira vez para tudo, vagabunda. - respondia fazendo a minha adaga mexer entre os meus dedos da mão esquerda.

- Parece que finalmente você quer lutar. - Correria na direção dela enquanto seguraria na bainha da katana com a mão direita. - VEM PARA CIMA VAGABUNDA! - rosnaria lançando um golpe com a bainha da katana como se fosse mesmo uma espada. O golpe seria focado em acertar a foice dela num movimento ascendente circular no sentido horário, visando que a foice fosse interceptada pela bainha e, assim, fazendo com que Lucy falhasse o seu ataque e de bônus ter seu peito exposto.

Se bem sucedida, aproveitaria o movimento do meu braço para enrolar o braço dela no meu, forçando-a a ficar próxima a mim e com a ponta da bainha bem no seu suvaco, para que qualquer movimento com aquele braço fosse dificultado. Enquanto isso, a outra mão começaria uma série de punhaladas no seu ombro e pescoço. Eles seriam carregados de brutalidade e sem um alvo específico, apenas ficando naquela zona. Assim que desse a quinta facada, eu encostaria a faca bem nos seus lábios e olharia bem fixamente para ela por alguns segundos, abaixando a cabeça para que ela pudesse ver o meu terceiro olho - Não abuse da sorte. Já ajudei em inúmeras cirurgias e autópsias, consigo facilmente esconder o excesso de força bruta. - sussurraria para ela - Já falei que a sua sorte é o loirinho ali. - retiraria a adaga da sua boca e a faria tropeçar, largando-a e chutando a sua foice para longe. Assim que ela caísse no chão, eu daria três estocadas em cada joelho dela.

Se eu percebesse que o meu primeiro movimento com a bainha não teria sucesso, eu rolaria por debaixo da foice dela e me jogaria na sua barriga, enfiando a adaga bem onde seria o seu umbigo e usando o antebraço direito como suporte para forçar ainda mais dentro da sua barriga. Sairia correndo, empurrando ela para trás e com a adaga na sua barriga. Assim que ela caísse ou a gente batesse contra alguma estrutura sólida, eu torceria a adaga e removeria ela, enfiando bem no centro do seu antebraço esquerdo. Dessa vez não ficaria em cima dela. Pegaria na foice dela com a mão direita enquanto pisaria na sua pélvis - Lamento, Soberana Rainha dos Mares… O seu título será alterado para Soberana Rainha da Prisão de Shells. - diria bem debochada - Eu prometo visitar você na cadeia. - qualquer movimento brusco dela, eu pisaria com mais força, me abaixando forçando o meu joelho na sua barriga (preferencialmente na ferida) e encostando a adaga no interior da sua bochecha - Shhhhh… Fica quietinha ai, puta. Já estou sendo bem branda com você. - aproximaria o meu rosto do dela - Considere-se com sorte. São poucas que ficam fazendo pose sensual na frente do meu homem bem na minha cara e não acabam num estado pior.

Na eventualidade do meu ataque contra a barriga dela fosse impedido de alguma forma, eu aproveitaria a proximidade para realizar dois cortes rápidos na horizontal visando acertar o peito dela. Durante os cortes, eu manteria a minha postura baixa para assim, me jogar na perna dela, enfiando a minha adaga bem na panturrilha direita dela e tentando fazer ela cair de cara no chão.

Se em algum momento Lucy se desse por derrotada, eu daria dois leves tapas no rosto dela - O treino foi interessante. Agora mande os seus gados se renderem. - caso ela fizesse o oposto que eu mandei, eu suspiraria - Escolha errada de palavras. - fecharia a adaga e bateria com ela bem na nuca dela, visando deixar ela inconsciente. Caso ela fizesse exatamente o que eu mandei, eu diria - Escutaram o que ela disse, né? Ou precisam que eu traduza?

Olharia para Eric, tentando perceber se ele precisava de ajuda com o seu oponente. Caso ele já tivesse derrotado o brutamontes, eu andaria até a minha katana e sentaria relativamente próxima de Lucy. Observando Eric e o céu, respirando lentamente - Newton! - chamaria com um último fôlego - Gostou do show, Lilith? - murmuraria fechando lentamente os olhos, ficando apenas com o olho rubro atento aos arredores. Precisava descansar um pouco, porém manter a guarda alta. Caso Lucy estivesse acordada eu sussurraria algumas palavras antes que Eric pudesse se aproximar - Não se espante se você receber tratamento antes de ir para a prisão. Ele é um anjo nesse mundo imundo… - coçaria a nuca - E claro, se tentar alguma gracinha vou me certificar de reverter todos os tratamentos.



HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker

  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.

Nº de Posts: 11
Remédios: 11/15
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (3/5)
  • Corte no Braço (1/5)

Ganhos:

Perdas

  • N/A


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia ( )
  • Comprar remédios ( )








_________________

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Fala Lilith
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Créditos : 58

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySeg Jun 28, 2021 10:57 am







Voice of The Soul

Todos os meus disparos atingiam o alvo pretendido e com isso eu tinha certeza que a batalha se encaminhava para um fim vitorioso para mim, mas, no fim o homem parecia ser teimoso o suficiente para segurar o machado depois de tantos disparos contra ele. - Você é bastante orgulhoso, não é? - eu perguntava para o homem, após ver as flechas fincadas em sua carne. A hemorragia parecia fazer o seu trabalho e eu percebia que cada vez mais o homem perdia as forças e as flechas faziam o mesmo penar enquanto se mexia, do jeito que eu queria. O homem deixava a lâmina do machado bater no solo de madeira do porto, demonstrando a dificuldade que estava tendo. - Deve estar pesado isso daí. Por que você não descansa logo e desiste da luta? Só vai poupar tempo para mim e para você. Desse jeito a gente resolve as coisas mais rápido. - eu tentava convencer o homem mais uma vez a parar. Talvez agora no estado que se encontrar ele pararia de tentar lutar. O homem por sua vez, parecia cada vez mais furioso como se fosse algum tipo de animal selvagem, na realidade, eu parecia como um touro zangado enquanto me olhava. E com essa forma maluca de ataque, o bandido investia contra mim, como se fosse um touro mesmo, colocando a cabeça a sua frente durante sua corrida. - Que merda é essa!? - gritei ao ver o cara vindo com tudo contra mim. Aquilo me pegava de surpresa e sem muito tempo de reagir, eu tentava parar o homem derrubando as caixas que haviam pelo porto para que ele fosse desacelerando e até que tinha dado certo até um devido ponto, mas, no fim o maldito conseguiu me alcançar, por mais maluca que a sua estratégia havia sido, no final, ela até que tinha dado certo.

O golpe do homem, que se assemelhava a uma chifrada de um touro, havia me atingido em cheio no tórax e eu parava de respirar por alguns instantes, grunhindo de dor enquanto observava o criminoso se aproximar de mim. Não tinha muito tempo para pensar naquela hora, tudo que eu podia fazer era suportar a chuva de golpes que com certeza viriam a seguir. Apesar de agir como um animal selvagem, no final, ele ainda era um ser humano e logo começava a se cansar depois dos vários ferimentos infringidos em seu corpo. Utilizando o meu arco para bloquear os seus golpes, pouco a pouco eu sentia que eles perdiam peso e força, o que ajudava a construir a minha defesa num todo, ainda que a dor que eu sentia e a falta de ar também adicionassem um grau de dificuldade maior para mim. Numa janela de oportunidade, após um bloqueio bem-sucedido, eu logo conseguia retirar a adaga das costas do homem e jogar até Annie, mas, pouco tempo eu tinha para poder prestar atenção em seu combate na situação em que eu me encontrava. Novamente surgia outra brecha para eu me afastar no entanto e assim eu fazia, para poder planejar os meus próximos passos. Quando eu peguei distância do homem, eu podia ver o estrago que minhas flechas fizeram nele, com o passar do tempo. O arco e flecha não deve ser subestimado, se você não remover as flechas e tratar logo os ferimentos, o sangramento com certeza vai acabar com você e era exatamente isso que eu presenciava. Eu tomava o momento para recuperar um pouco de fôlego. - Bom golpe. - eu dava um sorriso, me apoiando em meus joelhos enquanto puxava ar. - Mas, agora é sério. Apenas pare, você já está ferido demais. Tu tá ficando tão branco quanto leite puro. - a palidez já era presente no homem, juntamente da cianose em algumas partes do corpo.

Apesar de todos os meus avisos, ainda assim ela não parava e com pequenos passos ele ainda continuava vindo em minha direção, parecendo mais um morto-vivo, levantando pouco a pouco o machado, o que deixava o seu corpo exposto e cheio de brechas para eu continuar flagelando sua carne. Não posso mentir que queria parar por ali, porém, não havia outra escolha, teria que dar continuidade aos meus ataques para que ele aprendesse a desistir. - Você que pediu por isso cara... - eu falava com um tom mais brando, naquele momento, eu tinha a sensação de estar chutando cachorro morto. Um que não sabia que já estava morto, na realidade. Por isso, eu preparava mais uma vez o meu arco, verticalmente e puxava mais uma flecha de minha aljava. Fechava um de meus olhos para mirar melhor e tentava me concentrar. Eu dispararia a minha flecha em uma das coxas do homem, sabia que não faria muito efeito, porém, isso serviria para ele saber que eu poderia acabar com a luta a qualquer momento que eu quisesse. Depois, puxaria outra flecha e atiraria ela contra a outra coxa. Em seguida eu correria para longe e veria se ele continuaria a querer me enfrentar, esperando que o mesmo já tivesse aceitado a sua derrota. Com a quantidade de ferimentos que ele está sustentando, curar ele não seria nada fácil, então essa com certeza seria minha última ofensiva contra o bandido. Era o momento onde eu apenas me focaria em me defender e deixaria que ele decidisse o destino dele. - Eu não vou mais atacar você. - falaria olhando para o homem, com uma expressão séria. - Agora todo ferimento posterior será causado por você mesmo. - terminaria me preparando para me defender, sabendo que logo esse combate chegaria ao fim, afinal, eu ainda tinha outras coisas para me preocupar além desse brutamontes.

Focaria a partir de então apenas em me defender, já sabendo a dificuldade que o homem tinha em me atacar no estado em que se encontrava, eu usaria o terreno ao meu favor, sempre me afastando do meu inimigo ao perceber que a nossa distância estaria perigosamente curta. Esquivaria do seus golpes horizontais com rolamentos para o lado, pegando distância, e buscaria me manter longe dele mais uma vez. Desviaria seus golpes verticais antes que ele pudesse executar o movimento, assim que eu percebesse que ele fosse tentar levantar o machado, eu bateria em suas mãos com meu arco, trazendo seu golpe mais uma vez em direção ao solo, em seguida, empunharia o arco com ambas as mãos e passando por uma das pernas do homem e puxando com força para que ele se desequilibrasse e caísse. Com um floreio giratório, eu tentaria me manter nas costas do homem caso ele ainda não se desse por vencido e bateria na parte de trás de seu joelho para que ele caísse. Se em algum momento o homem derrubasse o machado, tentaria afastar a arma dele, jogando-a para longe, claro, se não fosse tão arriscado me aproximar da mesma. Com o homem desarmado e fora de combate eu me afastaria, indo em direção a Annie, para ver o quão ferida ela se encontrava. - Eu estou indo, princesa! - exclamaria enquanto estivesse correndo. - Cê tá bem? - observaria o seu estado, depois voltaria meu olhar para Lucy, também para saber como ela estaria. Por fim, daria mais uma olhada para onde estava anteriormente o atirador, o danado poderia estar apenas esperando a melhor situação para atirar em alguém e caso eu o visse, rapidamente puxaria uma flecha e atiraria contra ele para ganhar tempo e procurar alguma cobertura.



Histórico:
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Créditos : 20
Localização : Clamoris - 5 rota

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyTer Jun 29, 2021 9:08 pm

Narração - Voice of The Soul
Localização: Porto de Baixa Shells Town
Período do dia: Noite

Perdida na galáxia que Lucy escondia atrás de seu tapa olho, Annie viajava, e só acordava quando recebia uma forte cabeçada. Quando retomava seus sentidos, afastando a dor latejante, porém, via que Eric percebeu seu problema e já o havia solucionado.

Aquilo que tinha pensado, acabava de ser revogado, ia sim fazer mais do que pequenos cortes na "piranha". Sua pretenção era acabar logo com aquele embate, afinal, já sentia os efeitos da doença em seu corpo, alcançando seus movimentos. Ainda assim, não se dava por vencida, e girando sua adaga recém adquirida, ela contemplava as coincidências daquele dia.

Lucy nem mesmo respondia a provocação, e corria com tudo para cima de Annie, na intenção de estocá-la na barriga. Contudo, a cientista já estava preparada, e rapidamente usava a própria bainha da espada para parar o golpe. No entanto, a madeira era cortada pela lâmina. Vendo que havia fracassado, a marinheira não vacilava e já agachava, esquivando-se do corte.

O alvo era o umbigo da oponente, mas não conseguia alcançá-lo por conta da lâmina curvilínea. Lucy então a puxava para si, raspando as costas de Annie, mas deixando o caminho livre para ela também.

Aproveitando a oportunidade, a marinheira cortava rapidamente seu alvo, abrindo dois talhos no peito da pirata. Não satisfeita, ela cravava sua lâmina no gastrocnêmio envolto pela bota de couro, que parecia mais bonito do que resistente no momento.

Não havia nem como contestar, a inimiga caía no chão segurando a perna e grunhindo de dor. Em seu olho ardia uma chama de ódio, enquanto encarava a mulher que acabara de vencê-la. Os tapas no rosto apenas serviam para incendiar ainda mais seu rosto já raivoso.

- Tira a mão de mim, puta! - Ao fim de suas palavras, ela cuspia em Annie, e prosseguia. - Não se rendam!! - Quase não tinha tempo de terminar sua fala antes que a marinheira lhe desse uma coronhada com o cabo da adaga, colocando-a para dormir no chão frio e sujo do porto.

Com o fim de seu embate, ela olhava para Eric, e o via também finalizando seu oponente. Ela não sabia como ele havia conseguido, mas você, caro leitor, receberá todos os detalhes.

Após jogar a adaga para sua amada e ver a situação em que o brutamontes se encotrava, Eric decidia mais uma vez falar com ele. No entanto, sua tentativa era vã, uma vez que ele não parecia ser do tipo que desistia, ainda mais quando ouvia sua "dona" gritar da forma como fez.

O gigante oponente andava na direção de Eric, que olhava surpreso seu avanço. Ainda que penalizado por ver aquele ser em tamanho sofrimento, o loiro sabia que não podia subestimá-lo, e teria que continuar seus ataques. E assim o fazia.

Preparando seu arco, puxava a corda até atingir sua tensão máxima e, em seguida, soltava para que a flecha seguisse sua trajetória. Ele acertava uma em cada coxa, desacelerando ainda mais os passos já curtos do oponente.

O marinheiro se afastava da cena, observando enquanto seu inimigo continuava o avanço. Ele não mais queria atacar, afinal, queria curar as pessoas e não destruí-las. Ainda assim, o brutamontes continuava, agora arrastando os pés e o machado, em meio a grunhidos e suspiros longos.

O loiro anunciava que seus ataques cessariam, mas se mantinha com a guarda alta para se defender. E bem, não é como se ele tivesse muito trabalho a partir daí. Os golpes não tinham força, e usavam apenas o peso do próprio membro, uma vez que o braço do machado não mais levantava.

Eric desviava facilmente dos ataques lentos e, no fim, passava por baixo da perna do oponente, com seu arco em mãos, a fim de derrubá-lo. E ele conseguia, o brutamontes ia ao chão, e o peso de seu corpo era tamanho que até estremecia as estruturas de madeira do cais.

Agora, até os lábios do pirata já estavam cianóticos. Contudo, Eric tinha algo mais importante para se preocupar, naquele momento. Correndo em direção ao porto, ele avistava Annie, sentada no chão de pedra, agora com Newton em seu colo.

Quando já estava próximo, notava os inúmeros cortes espalhados pelo corpo da cientista. Felizemente, nenhum era profundo, mas seria prudente lavá-los. Lucy, por sua vez, já possuía feridas um pouco mais extensas, e que definitivamente precisariam de pontos.

- Vocês estão bem? - Jorge chegava andando com Robervaldo escorado em seu ombro. Na perna do velho marinheiro, era possível identificar um ferimento causado por algum projétil, certamente do atirador. - Parece que conseguiram render os daqui também. O atirador morreu... Não pude evitar. - Ele parecia sentir um misto de tristeza e raiva.

- É... Isso tudo foi um pouco... Intenso. Tem certeza que é isso que quer, amiga? - Lilith olhava a distruição ao redor, bem como as manchas de sangue e feridas distribuídas por todos os ali presentes. Enquanto isso, o sol finalmente se escondia, dando lugar a uma lua grande e esbranquiçada, que brilhava intensa em meio ao infinito tapete de estrelas.

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Annie
Doença: (10/15)
Ferimentos:
- Dor no corpo (3/3)
- Pequenos cortes superficiais (3/5)
- Corte no Braço (1/5)
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Ganhos:
- Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
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Eric
Ferimentos:
- Dor no Tórax e dificuldade para respirar (1/3)
Ganhos:
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Considerações
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Velho Marinheiro (Robervaldo)
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Lucy
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyQua Jun 30, 2021 11:03 pm






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- Annie-


Voice of the Soul - Página 3 Samira12


Lucy era derrotada, havia conseguido prever alguns movimentos dela mas aquele corte nas costas ardia como fogo. Infelizmente para ela, ela havia tomado a escolha errada de palavras e ainda por cima os seus capangas já haviam sido derrotados. Via o meu Ericzinho radiante e vitorioso - Wow… - deixava escapar admirando-o. Eric se aproximava e via o resultado do meu trabalho em Lucy - Ah… Ainda tentei pegar leve… - dizia meio sem jeito.

Agora que a adrenalina e a raiva iam aos poucos se esvaindo do meu corpo, ponderava sobre o acontecido. Lilith levantava uma questão, parecia um pouco preocupada com o resultado da missão, passava a mão na ferida do braço, sujando-a com sangue e olhando para ela - Eu não quero uma vida monótona. Eu não quero esperar que a doença me mate. Quando eu to lutando eu sinto que estou viva, mesmo que o meu corpo esteja exausto, eu sinto que estou vivendo. - fazia carinho em Newton com a mão limpa - Além de que, aqui no East não existe conhecimento ou tecnologia suficiente para eu melhorar como cientista. E na Grand Line apenas os mais fortes sobrevivem.

Com algum custo, tentaria me levantar, esticando o meu braço para Eric para que ele pudesse me ajudar - Bom trabalho. - diria sorrindo para Eric. Olharia para os outros dois marinheiros - Vocês também. - diria menos sorridente, porém de forma honesta. Assim que estivesse de pé ao lado de Eric, passaria a mão no rosto dele, movendo a cabeça de um lado para o outro, procurando por ferimentos - Você está bem? - provavelmente eu era a mais ferida do grupo, mas eu não conseguiria descansar enquanto não tivesse a certeza que ele estava bem. - Se eles machucaram meu tesourinho… - se ele estivesse aparentemente bem, eu sorriria levemente para ele. Escutava ele falando sobre o golpe que tomou, me fazendo sorrir - Aquela ali também me deu uma cabeçada. Acho que é uma marca registrada.

Olhava de relance para Lucy e para as minhas feridas, apenas após algum tempo que finalmente havia compreendido a pergunta de Lilith. Não se tratava apenas da violência, era também o meu fluxo emocional. Desde o início daquela luta, os meus sentimentos haviam sido uma verdadeira montanha russa, não por Lucy se tratar de uma pirata ou uma inimiga, mas sim por ela ser… Descartável. Da mesma forma que eu havia tratados os marinheiros, fui agressiva e intensa com a mulher, apenas com a diferença de eu não ter qualquer autoridade sobre eles. - Seres humanos são frágeis… Não são, Lilith? - sem dizer uma palavra, abraçava Eric.

Ele era a minha balança, aquele que me trazia conforto e felicidade. Encostava o meu rosto no seu peito e falava para que apenas ele escutasse - Desculpa… - Um pedido de desculpas por recusar o dinheiro dele para o meu remédio. - Fui um pouco grossa com você mais cedo… E você tinha razão… Eu preciso mesmo dos remédios. - Um pedido de desculpas por não conseguir colocar esse orgulho de lado. Um pedido de desculpas por não ser uma boa pessoa como ele. Um pedido de desculpas por não ser a mulher ideal. Mas principalmente, um pedido de desculpas por ser caótica. - A gente teve um dia intenso, né? - sorria meio boba, admirando-o por instantes. Não sabia ao certo o que ele gostava em mim - Acho que apenas aceitei que ele me amasse… Mas… Não existem muitos motivos, não é?

Seguraria as mãos dele de forma dócil, puxando-o para mim para dar um beijo rápido na sua bochecha. Talvez pudesse não parecer muito, mas para mim, demonstrar afeto em público, mesmo com o homem da minha vida, era algo ainda muito complicado para mim. Olhares alheios, pensamentos errados e maldosos de estranhos me deixavam desconfortável mas… Eu sentia que naquele momento, era aquilo que eu queria. - Nosso trabalho ainda não terminou. - suspiraria sorrindo. Parecia que o meu amor e o Jorge teriam que carregar o brutamonte e sobraria Lucy para mim, visto que o velho não seria capaz de levar ninguém. Olhava para a mulher desacordada por alguns instantes, precisava pensar numa forma que não me cansasse muito, afinal estava quase no meu limite. Aproximar-me-ia da pernas que eu não furei e a agarraria, arrastando-a pelo QG, pedindo ajuda para o velho apenas para levantar a cabeça dela caso a gente tivesse que subir escadas.

No entanto, caso existissem mais marinheiros chegando no local, apontaria para a Lucy e diria - Levem ela para a cadeia, é a líder do grandalhão e do outro que morreu. Quero saber o motivo por de trás do ataque. - após isso, aproximar-me-ia do velho, dando um tapinha no seu ombro - Você consegue andar? Ou quer ajuda? - diria sem muita simpatia, porém existia ali uma vontade de ajudar, talvez uma forma de me redimir por ter tratado eles com grossura mais cedo. Existiam algumas coisas que eu queria perguntar para ele, afinal sempre disseram que a sabedoria vinha com a idade. Se ele concordasse, eu deixaria o grupo de Eric e dos outros marinheiros ganhar um pouco de distância e enquanto ajudava o velho a andar, servindo de apoio para ele, perguntaria - Por que se sentiu tão mal ao tirar a vida do pirata? - mexia na possível ferida psicologica que ali existia de forma bem direta. Não era por maldade or prazer em ver o velho desconfortável, mas sim uma questão genuína - Sabe, enquanto eu lutava com a Lucy, sentia que o mais fácil seria terminar logo com a sua vida. Que seria melhor limpar mais um lixo vivo desse mundo. Mas não consegui fazer isso… - se o velho me perguntasse o motivo de não ter conseguido ter feito isso eu fingiria não escutar - Foi a primeira pessoa que você matou? - ele tinha muitos anos de carreira (pelo menos assim imaginava), então talvez aquela não tivesse sido a sua primeira vítima.



HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker

  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.

Nº de Posts: 12
Remédios: 12/15
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (4/5)
  • Corte no Braço (2/5)
  • Corte nas Costas (1/3)

Ganhos:

Perdas

  • N/A


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia ( )
  • Comprar remédios ( )





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Fala Lilith


Última edição por Skÿller em Sex Jul 02, 2021 7:53 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyQui Jul 01, 2021 9:50 pm







Voice of The Soul

Minhas de aviso eram inúteis para aquele homem, pelo visto, além de sua grande teimosia, os gritos desesperados de sua chefe fazia o homem não querer recuar em nenhum momento, mesmo com a batalha já perdida. Não posso dizer que não conheço tal sentimento, perto de minha princesa eu também me sentia invencível, então, não o julgarei por sua escolha. - Um sentimento bonito... uma pena que estão do lado errado da lei. Espero que depois dessa surra, vocês mudem de vida. Sua mulher já foi, agora só falta você. - eu falava, um pouco indiferente ao escutar os gritos de Lucy. Justiça tinha que ser cumprida e não era por causa dessa relação que eu iria parar. Puxei mais duas flechas para atirar no brutamontes, que já mais parecia um alvo estático para mim, o homem simplesmente tinha abandonado qualquer forma de defesa, mantendo-se de pé apenas pelo seu desejo de querer me derrotar. Sem muita dificuldade, minhas flechas perfuravam as duas pernas do bandido, deixando-o ainda mais lento e com isso eu cessava minha ofensiva, olhando para o cara consternado com a sua situação e esperando ele fazer, o que parecia, ser sua última cartada. Se aproximando de mim entre suspiros pesados e longos, nem mesmo o machado ele conseguia levantar mais e seus golpes tinham pouca força, o que facilitava minhas esquivas. Eu sabia que não era também alguém que desistia fácil, porém, a visão de alguém agindo daquela maneira ainda me causava enorme estranheza. Seres humanos continuam animais bem estranhos, mesmo eu sendo um especialista em nossos corpos, a mente era algo bem mais difícil de se entender. Mas, era hora de pôr um fim naquilo.

Rapidamente eu achava uma brecha para render completamente o homem, derrubando-o com a ajuda de meu arco, eu sentia o chão estremecer com o seu peso, o velho porto não tinha tido uma folga no dia de hoje. - Descanse, homem! - falava energeticamente logo após derruba-lo, enquanto eu colocava o arco em minhas costas. - E é bom você não se mexer ou então você vai ficar tão azul como as águas do mar por causa dos ferimentos. - olhava que a cianose tinha atacado até mesmo os lábios do homem naquele momento. - Vamos dar um jeito de levar você para o QG, onde você será tratado e terá um tempo para repensar a sua vida na cadeia. - eu abria um sorriso, olhando para o homem. - Quem sabe tu não vira um marinheiro após o cumprimento da pena? Estamos precisando de músculos. E ainda daria uma história de superação foda. - eu acenava para ele, me afastando rapidamente em direção a minha nerd. Quando me aproximei logo notei ela sentada no chão, com Newton em seu colo. Não pude esconder minha face de preocupação ao ver os diversos cortes em seu corpo, ainda que eles não fossem profundos. - Ufa... nada grave pelo visto. - eu falava mais aliviado para ela. Nem imagino o que faria com a tal Lucy se ela maltratasse a minha nerd. Certamente eu não iria pegar tão leve quanto eu peguei com o capanga dela. Falando na danada, parecia que minha princesa havia feito um estrago na mulher, só de olhar de relance eu percebia que vários lugares precisariam de pontos. - Uhh... - eu expressava uma face de dor, mesmo que os ferimentos não tivessem sido em mim, só de olhar eu sentia dor. Minha princesa tinha pesado mais a mão contra os bandidos, pelo visto. - Essa aqui vai dar um trabalhinho a mais pra tratar. - eu sorria para Annie. - Mas, nada que uma linha e uma agulha não resolva. - terminava a frase com confiança em minha fala.

Ajudaria minha mulher a se levantar do chão, segurando-a pela mão para que ela se pusesse de pé. - Nah. Você que pegou o peixe maior. - eu responderia ao elogio de Annie, sorrindo. - Espere uma recompensa mais tarde. - diria baixinho no ouvido de Annie, com um sorriso meio sonso e ao mesmo tempo malicioso. Depois disso, voltaria a minha atenção para Jorge e para Robervaldo, que tinham chegado do combate contra o atirador. - Está tudo bem por aqui. - diria olhando para a perna do velho marinheiro, o combate não tinha sido fácil para ele. - Ossos do ofício, né? - eu estaria me referindo tanto a morte do atirador quanto o ferimento de sua perna. Voltaria minha atenção mais uma vez para a minha amada, que estava preocupada comigo. Ahh... como você consegue ser tão fofa, Annabelle? - Eu estou bem. Só fui acertado uma vez... por uma cabeçada ainda por cima! Tu acredita que o cara me atacou como se fosse um touro?! Tzahahahaha! - apesar da dor e e uma maior dificuldade de respirar, era óbvio que eu era o que estava em melhor estado ali. - Eu estou mais preocupado com você. Apesar de ferimentos leves, seria bom lavar eles o quanto antes. Infelizmente eu não tenho o que é preciso aqui. - passaria a mão nos cabelos de Annie, olhando para seus dois olhos safira, mais uma vez encantado com ela. Isso é o que significa amor verdadeiro não é? Ficar encantado a olhar para alguém como se fosse amor a primeira vista, mesmo que eu já tivesse visto seu rosto inúmeras vezes... cara, como eu sou sortudo de poder experienciar tudo isso.

O abraço de Annie vinha inesperado, ela parecia estar um pouco sentimental após a batalha. Porém eu não reclamaria, na realidade, espero que isso ocorra mais vezes, pois, amava sentir ela próximo de mim. Envolveria ela em meus braços, sorrindo. No entanto, seu pedido de desculpas me deixaria um pouco confuso. Dizia que havia sido grossa comigo mais cedo, mas, em nenhum momento eu tinha sentido que ela tinha me tratado mal. - Hey amor, não precisa se preocupar. Eu não me senti ofendido não. Eu até achei um pouco esquisito você ter pedido desculpas para mim assim de repente! - falaria com um sorriso sincero, queria que Annie se alegrasse. - Mas, bem lembrado! Temos que achar o seu remédio o mais rápido possível! - eu tinha me esquecido desse detalhe no calor da batalha, mas, já fazia bastante tempo que Annie não havia tomado o seus remédios. - É, hoje foi bem atípico mesmo... - responderia ao comentário dela sobre o dia de hoje. Teria que me acostumar com esses dias, pois, daqui pra frente eles se tornariam rotineiros. Notaria o seu toque gentil em minhas mãos e deixaria que ela me beijasse. Ah, melhor recompensa não existia! Ainda que fosse um beijo rápido e tímido, isso mostrava que minha princesa estava melhorando sobre sua timidez em público. - Minha vez agora. - segurando-a pelos ombros, eu daria um beijo em cada bochecha dela. Eu adorava esses pequenos momentos, pois, era neles onde residia as maiores provas de amor que tínhamos um pelo outro. No entanto, ela me lembrava que ainda teria trabalho a se fazer, ainda não tínhamos terminado. - É, você tem razão. - daria uma olhada ao meu redor, procurando saber se os marinheiros já tinham retornado lá do QG, afinal, transportar os feridos não seria nada fácil. - Ei, Jorge, vou precisar de uma forcinha. Temos que carregar aquele grandão ali, acho que eu não consigo sozinho. - chamaria a atenção do jovem marinheiro. - Venha comigo. - iria até onde estava o brutamontes e esperaria que Jorge me ajudasse a carrega-lo. Se tivéssemos sorte, os marinheiros já estariam de volta e poderiam carregar Lucy. - Ei soldado! Ajude-nos, temos feridos! Precisamos leva-los para o QG - exclamaria para algum marinheiro que estivesse por ali. - Há também um criminoso que foi abatido em combate. - apontaria para Robervaldo para que ele dissesse a localização do corpo para o marinheiro. - Então, amigos, todos para o QG! - diria a todos com um sorriso no rosto, sabendo que seria um inferno até chegar lá e começaria a me movimentar de maneira mais firme possível até o local.



Histórico:
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Milabbh
Pirata
Milabbh


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Localização : Clamoris - 5 rota

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyDom Jul 04, 2021 9:53 pm

Narração - Voice of The Soul
Localização: Porto de Baixa Shells Town
Período do dia: Noite

Annie e Eric protagonizavam um pequeno momento de reencontro após as falas esperançosas do homem. Ele também parecia impressionado com as feridas da pirata, e a cientista com a beleza de seu amado, como sempre. Mas eram interrompidos por Lilith, que parecia preocupada com o que acabara de presenciar.

- Hmpff, então parece que eu vou ter que me acostumar com isso de novo... - Ela suspirava dramaticamente e depois abria um sorriso. - Se é isso que vai te deixar feliz, então é o que deve fazer, e estarei lá para te ajudar!

Newton parecia compartilhar da ideia, mesmo que não tivesse ouvido, uma vez que se aninhava contra Annie e parecia bem feliz com o carinho que ganhava, além de poder estar reunido com sua querida dona.

A cientista se levantava com dificuldade, tanto por conta dos ferimentos, quanto por sua doença, que agora já começava a chegar em um estado crítico sem o remédio. Por sorte, Eric estava ali para segurá-la, e ele parecia em forma, tirando sua respiração um pouco descompassada.

Ainda assim, conseguiam tirar um momento para compartilhar suas histórias de batalha, que fariam qualquer um sorrir depois, afinal, não era todo dia que alguém te dava uma cabeçada no meio de um combate.

Voice of the Soul - Página 3 C84d714ffe833c104d74609d114277ba

Os marinheiros se alegravam com o elogio de Annie. - Eles ficam mais pesados a cada ano. - O veho respondia brincalhão a fala de Eric enquanto Jorge o ajudava a sentar ali pelo porto, e ficava perto dele esperando ordens. O casal de marinheiros, por sua vez, continuava imerso em suas prórpias conversas e pensamentos.

O abraço de Annie, que vinha acompanhado daquela pergunta retórica, fazia com que Lilith encarasse Lucy. A pirata estava jogada no chão, sangrando e com lágrimas nos olhos. Era estranho pensar que ela era um ser humano quando parecia ter tomado escolhas tão erradas na vida. A mink não falava nada, mas também não desviava o olhar da derrotada, ostantando uma expressão mista de orgulho e tristeza no rosto.

A cientista, por sua vez, decidia se desculpar com seu amado. Ele, no entanto, nem mesmo entendia o motivo que teria para desculpá-la. Enquanto se olhavam, um pensamento atravessava o cérebro super dotado da moça, ela procurava um motivo para ser amada.

Lilith se aproximava para falar algo, talvez tentar confortar a amiga, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Eric comentava sobre o dia cheio de ação que tiveram. E logo em seguida, a cientista demonstrava seu carinho, e o mais impressionante, o fazia em público.

Isso era tão raro que o loiro ficava abobalhado, e acabava deixando escapar um sorriso, para só então devolver a carícia. Lilith, agora sorria genuinamente feliz para os dois, e olhando para Annie, exclamava.

- Viu? Tem sim, e muitos! - Com as mãos atrás das costas, ela se virava, deixando os dois a sós. Vocês acham que era para dar privacidade? Nada disso, ela só queria se livrar de ter que carregar os feridos mesmo.

Por sorte, uma patrulha de marinheiros chegava com Elias, e rapidamente começavam a pegar os mais feridos, bem como recuperavam o corpo do pirata atirador. Todos saíam na frente, deixando Annie sozinha com Robervaldo.

- Ehh, vou precisar que seja minha bengala. - Ele sorria brincalhão, e mais pulava do que se escorava em Annie, mas acabava se equilibrando nela de vez em quando. Durante o caminho, a moça resolvia perguntar algumas coisas para o velho, que a olhava curioso, mas depois esboçava um sorriso triste.

- Sabe... Não pude deixar de notar que você e o Flamesguard se amam, e não há vergonha nisso. Mas já parou para pensar que todo mundo é o amor de alguém? - Ele encarava a moça com seriedade antes de continuar. - Eu já fui um jovem apaixonado, e tiraram de mim minha amada. Depois disso, jamais consegui ser tão frio quando o assunto é ceifar a vida de alguém... Fico imaginando como a mãe se sentirá, ou mesmo o amante do falecido. - Ele então desviava o olhar para encarar o céu estrelado, enquanto ouvia a resposta da cientista. - Isso não é uma regra, e entendo o sentimento de repulsa contra os malfeitores, mas acho que amolecemos com a idade, ou em algumas situações, como a que você mesma passou... Lucy não foi de todo ruim, vivemos momentos bons no navio, e é uma pena que ela tenha feito escolhas tão erradas em sua vida.

Era notável o tom de tristeza na voz de Robervaldo, e ele não insistia no assunto, mas também não se esquivava da pergunta da marinheira. - Ahh, antes fosse. Já matei muitas pessoas em minha vida, e me lembro de cada uma delas. Confesso que diminui muito depois que Miriam morreu, por conta do que te falei, mas em nosso ofício, é inevitável que aconteça vez ou outra. - Ele voltava a encarar Annie, agora sorrindo saudoso. - Mas aposto que ela ficou furiosa quando morreu e descobriu o que eu fazia no trabalho.

O assunto era tão triste e envolvente que a moça mal percebia que haviam chegado. Rapidamente mais marinheiros se reuniam por ali para escoltar os feridos até a enfermaria, e os prisioneiros para suas devidas celas.

- Vejo que voltaram bem... Sinto lhes pedir tão cedo, mas preciso que façam algo por mim. Soldado Flamesguard, seu trabalho é requisitado na enfermaria. E Soldado Barozzi, preciso de um relatório sobre a missão, com detalhes mecânicos incluídos. - Linda se aproximava rapidamente e já soltava suas ordens. - Quando terminarem, se dirijam ao meu escritório. Dispensados.

E tão rápido quanto chegou, ela se distanciava novamente, deixando-os sozinhos novamente no saguão do QG.

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Annie
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyTer Jul 06, 2021 11:14 pm






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- Annie-


Voice of the Soul - Página 3 Samira12


Ficava feliz com a resposta de carícias de Eric e até mesmo mais confortável com a fala de Lilith. Talvez eu estivesse pensando muito sobre o assunto, talvez eu estivesse sendo muito dura comigo mesmo, mas era difícil ir contra a nossa própria natureza. Por momento aceitava o fato de estar exagerando e apenas aproveitava o momento, estar com Eric era o suficiente para me fazer feliz.

Os “reforços” chegavam para carregar os prisioneiros, me deixando livre para ter um pequeno papo com o velho. O velho já começava falando sobre a minha relação com Eric - Ah pronto. Agora eu estou errada por querer privacidade… - pensava ouvindo ele falar sobre o assunto. Embora não fosse totalmente contra o que ele falava, não era vergonha por amar Eric mas sim medo do que poderia passar na mente dos outros. O velho contava sobre o seu passado, sobre como havia se tornado uma pessoa diferente após a sua amada ter falecido.

Apenas me limitei a escutar as suas respostas até que a gente chegasse perto do QG. Antes que o velho pudesse ser levado para a enfermaria eu diria para ele, sussurrando antes de chegar perto de Eric - Nenhuma alma seria perdoada se levassem o meu tesouro. - dizia de forma séria e serena. - Sem ele, eu não teria motivos para acordar todas as manhãs. Ninguém nesse mundo teria uma noite de descanso se eu perdesse ele. - daria um olhar igualmente sério para o marinheiro ferido.

Violência era parte de mim. Infelizmente emoções não faziam parte da minha genialidade, me deixando levar facilmente pelo coração quando o assunto era Eric. - Eric não é só o meu anjo da guarda. Ele também protege os outros de mim. - dizia com um tom menos sério, como se estivesse tentando fazer uma piada mas não 100%. Fazendo sinal para que um marinheiro pudesse ajudar Robervaldo continuaria - Mas eu entendo o seu lado. E respeito ele. - diria com um olhar menos sério e quase que amigável, com um sorriso tão subtil que quase não daria para perceber.

Me aproximei de Eric, segurando a sua mão, entrelaçando os nossos dedos de forma discreta. Parecia que o meu raio de sol havia gostado daquele marinheiro, pessoalmente não havia achado ele totalmente desprezível, então não me importava muito com a sua presença - Acho que ele tem experiência no trabalho. Seria bom aprender uma coisa ou outra com ele... - respondia para Eric. - Estou ansiosa para o nosso encontro. - completava com um sorriso. A capitão se aproximava e começava a falar, infelizmente parecia que eu não ia ter nem tempo para curar as minhas feridas direito. A mulher sempre havia sido uma pessoa doce e justa no QG, mas eu estava exausta sem o meu remédio e sem limpar as minhas feridas - A última coisa que eu quero é uma infecção… - suspirava. Antes que Linda pudesse ir embora eu diria - Hm… Capitã? Eu preciso comprar os meus remédios e pelo menos limpar as minhas feridas. Entregarei o meu relatório assim que tratar da minha saúde. - aquela primeira parte era uma afirmação e não um pedido, eu apenas faria o relatório assim que tomasse os meus remédios. Seria impossível naquele estado. Olharia para Eric e depois para a Capitã- Mas para eu comprar os meus remédios eu preciso do nosso salário primeiro. Ainda não recebi o salário pelo trabalho no QG que fiz. - faria uma pausa, ficando pensativa - Não sabe nada relativamente a ele, né?

Esperaria a Capitã responder sobre o assunto. Eu realmente precisava do dinheiro para não ter uma crise de febre. Caso ela pedisse para a gente passar em algum lugar para pegar o nosso salário, eu iria até lá e pegaria aquilo que eu tinha direito. - Você tem pacientes urgentes. Apenas tenho um relatório e algumas feridas. Eu pego o seu salário e vou para a enfermaria para limpar as minhas feridas. - diria sorrindo levemente para Eric caso ele quisesse ir comigo pegar o salário, soltando a sua mão e pousando-a no seu peito para que ele ficasse mais confortável. Assim que tivesse o meu dinheiro tentaria olhar para algum relógio, provavelmente já era tarde e precisava ser rápida para as lojas não fecharem.

Como as minhas feridas não eram muito urgentes, iria a passo acelerado até à farmácia/loja mais próxima do QG, onde compraria os meus remédios. Caso eu chegasse bem na hora da loja fechar eu diria para o lojista - É só um remédio. Como pode ver, estou toda cortada e ferida. Acredite, se eu pudesse teria vindo mais cedo. - caso ele recusasse, eu respiraria bem fundo e cerraria os meus punhos - Um remédio. Só isso. Eu tenho aqui a porra do dinheiro. Vai cair sua mão? Porque a minha quase caiu lutando na porra do porto lutando contra uma pirata. - diria levemente furiosa, porém sem ser muito agressiva, apenas desabafando com o lojista. Se ele me vendesse os remédios, pagaria ele e sairia logo da loja, voltando para o QG.

Durante o caminho começaria a juntar saliva na boca até ter uma quantidade considerável de líquido na boca para então tomar um dos remédios durante o caminho. Uma vez de volta no QG, passaria na recepção - Preciso do formulário de relatório. Ou de um papel. E uma caneta. - dizia para quem estivesse de serviço. Assim que recebesse os itens, iria até a enfermaria para receber um tratamento rápido nas minhas feridas, imaginava que existiam várias pessoas para serem tratadas, então eu começaria a escrever o relatório enquanto esperava.

Assim que fosse tratada, precisava arrumar um lugar para escrever o relatório. Embora quisesse escrever na enfermaria, onde pudesse ver Eric, ali não era um lugar para se ficar parado sem ajudar. - Quando você terminar, me procure na biblioteca. - diria para Eric antes de sair do local. Então iria até à biblioteca e procuraria um cantinho onde pudesse sentar e escrever. Deixaria Newton andar pela mesa ou pelo chão, onde ele se sentisse mais confortável - Já sabe. Sem estragar os livros. Ok? - diria fazendo carinho nele, brincando um pouco com ele com os dedos como se o estivesse atacando.

Eventualmente começaria a escrever o relatório, tirando o cabelo da frente do olho rubro para evitar mais cansaço, Incluiria no relatório a avaria e a sabotagem da caldeira, assim como a forma como consegui desligar a mesma. Fazendo referência e sugestão a pelo menos 2 pessoas do navio terem o conhecimento sobre o funcionamento das máquinas do navio, para que, na falta de uma, a outra pudesse resolver a situação. Falaria sobre o ataque de Lucy, deixando clara a minha preocupação sobre o mesmo, adicionando a seguinte seção:

“Segundo os marinheiros do navio, a criminosa Lucy havia se infiltrado no navio como se fosse uma marinheira, sendo recomendada pela própria marinha. Ela era a suposta mecânica do navio. As minhas suspeitas indicam que talvez a mesma tenha sido a responsável pela sabotagem do navio. A motivação da mulher não ficou evidente, mas acredito que pelo seu comportamento explosivo no porto, talvez a mesma estivesse tentando criar uma distração. Infelizmente para a mesma, ela e os seus capangas foram derrotados; um acabou por perder a vida.”

Daria então um detalhe parcialmente detalhado sobre a luta, indo desde o uso dos barris de Lucy, ao posicionamento do atirador e do capanga enorme. Não daria detalhes sobre movimentos de luta, afinal não interessava a ninguém. Apenas diria que foram derrotados usando força não letal, porém sendo necessário o uso de agressividade suficiente para impedir os criminosos, visto que eles não desistiriam. Assim que terminasse de escrever o relatório, ficaria algum tempo ali olhando os livros, procurando algum que me chamasse a atenção. - O que ela queria com o ataque? - perguntaria para Lilith suspirando e pensativa. - Será que queria libertar algum prisioneiro? Ou seria apenas louca? - Desistiria de pensar muito no assunto, apenas uma pessoa saberia responder essa pergunta com exatidão, e ela ainda estava desacordada.

Procuraria um livro de anatomia humana. O primeiro passo para superar os limites humanos, era conhecer o corpo humano. Se a biblioteca estivesse vazia (ou parecesse não ter ninguém além de mim, Newton e a bibliotecária), eu pegaria também livros sobre: mecanismos, mecânica, física, matemática e, caso existisse, um romance infiltrado no meio dos livros intelectuais. Olharia para Lilith - Não me julgue. Eu sei que você também gosta. - então voltaria a sentar na minha mesa. Se a biblioteca estivesse lotada, eu apenas pegaria o de anatomia caso encontrasse um.




HistóricoNome do Player: Skÿller
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  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.

Nº de Posts: 13
Remédios: 13/15
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5)
  • Corte no Braço (3/5)
  • Corte nas Costas (2/3)

Ganhos:

Perdas

  • N/A


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia ( )
  • Comprar remédios ( )






off: Sobre esse “salário” referido no post, é o dinheiro que ganhei da little cow. Como a gente iniciou a aventura sem o dinheiro da vakinha, acabou por não rolar de ter dinheiro. Seria estranho magicamente ter dinheiro do nada para comprar os remédios. Então não seriam ganhos de verdade que somariam na ficha.

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Última edição por Skÿller em Qua Jul 21, 2021 10:23 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySáb Jul 17, 2021 6:15 pm







Voice of The Soul

Subir até a Alta Shells Town desde o Porto com certeza era um exercício bom para a perda de peso, ainda mais quando se está carregando gente nos braços, certamente eu precisaria de um copo d'água assim que chegasse no Quartel General. Por sorte, logo surgiu uma patrulha de marinheiros para nos ajudar com o transporte dos feridos até o Quartel, o que era perfeito e claro, ia poupar um esforço danado. Por causa disso, eu teria mais forças para realizar minhas tarefas quando chegasse no Quartel General, apesar de não ser um cirurgião, eu sabia como tratar de ferimentos mais superficiais como aqueles que os criminosos haviam sofrido. Apesar de me manter calado, no entanto, eu prestava atenção na conversa que ocorria entre o velho Robervaldo e Annie, o experiente marinheiro parecia ter se interessado pelo nosso relacionamento, claro, afinal ele era muito bonito e relacionava isso com a sua própria história de amor, que infelizmente havia sido trágica com a morte de sua mulher. Ele realmente tocava num ponto em que eu concordava bastante, mesmo que em erro, como um criminoso, eu não tinha gosto em tirar a vida de alguém, sempre tentando deixar isso para última alternativa, pois, aquela pessoa ainda alguém que se importava com ele. Annie ficava quieta, assim como eu, ao ouvir a história do marinheiro e parecia que as palavras de Robervaldo tinham deixado ela pensativa também. Annie até poderia parecer ser grossa ou ranzinza por fora, mas, eu conhecia muito bem ela por dentro, histórias como a do velho mexiam com o seu "coração de pedra". Somente naquele momento eu tirava algum tempo para olhar para o céu, olhando para as estrelas... o que significava que logo logo seria o momento de ir para o encontro com minha princesa!

Chegando no Quartel logo os feridos eram encaminhados para a Enfermaria e tínhamos um momento para poder nos organizar e ver o que deveríamos fazer a seguir. Ao escutar as palavras de Annie para Robervaldo, obviamente eu expressaria um enorme sorriso. Era reconfortante saber que ela me amava tanto, não tinha do reclamar, Annie era simplesmente perfeita e era por isso que eu tinha tanto medo de perder ela e também o porquê de eu ser um pouquinho super-protetor... mas, eu tinha certeza que ela me aceitava com esses problemas. - Ele parece ser um bom marinheiro. Gostaria de ir em mais missões com ele, afinal, já é um soldado bastante experiente e a gente poderia aprender mais coisas com ele. - diria para Annie, assim que Robervaldo fosse levado para a enfermaria. Então eu tiraria um momento para olhar nos olhos de minha princesa. - Quando terminarmos tudo por aqui, não se esquece de nosso encontro tá? Hoje foi um dia bem pesado e acho que nós dois precisamos de um tempinho para nós dois... e uma boa cerveja gelada. - terminaria dando um pequeno beijo em sua testa, ao lado de seu olho. Não demorou muito para que a Capitã Linda nos fizesse um pedido, ela parecia estar bem apressada, afinal, era de se esperar que o Quartel ficasse agitado daquela maneira com o recentes acontecimentos. Deixaria que Annie segurasse minha mão, esboçando um sorriso, ainda que mantivesse a atenção para os pedidos de Linda. O pedido de minha princesa era realmente importante, estava mais do que na hora dela comprar os remédios dela. - Acredite, Capitã, ela precisa desses remédios! Não gosto nem de imaginar o que acontece quando ela fica muito tempo sem... - esboçando um semblante de preocupação, eu tentaria ajudar Annie a convencer Linda, para que ela fosse primeiro atrás dos remédios antes de qualquer coisa.

Eu era requisito para ir até a enfermaria, já era algo que eu imaginava que seria necessário, então seria o momento onde eu e Annie deveríamos nos separar por algum tempo, claro, espero que seja o mais breve possível. - Quando você voltar, eu prometo que trato de suas feridas, tá? - falaria em tom doce para Annie, me aproximando dela e abraçando-a. - Tudo com amor é melhor, seja uma comida ou um tratamento médico. - sussurraria em seu ouvido, dando um beijo em sua bochecha. - Até mais, princesa. - me afastaria de Annie, acenando para ela e me dirigindo até a enfermaria do QG. A primeira coisa que eu deveria fazer era quem eu deveria tratar primeiro, provavelmente seria a Lucy, afinal minha princesa tinha feito um belo de um estrago nela e eu sabia que eu precisaria fazer alguns pontos na mesma. Buscaria uma pia para poder higienizar tanto as minhas mãos, quanto as agulhas e por fim eu buscaria um par de luvas. Depois, era o momento que eu deveria higienizar as feridas de Lucy para então começar a costurar os ferimentos dela. - Você teve muito azar de Annie ser a sua inimiga. - falaria para a mulher caso estivesse consciente. - Ela costuma pegar mais pesado do que eu. - terminaria minha fala, mantendo-me quieto até o fim de seu tratamento. Cobriria os locais necessários com bandagens e/ou curativos também, parando somente quando visse que meu trabalho estava feito de forma perfeita e completa. - Seu capanga deve ser o próximo. Logo você será levada para a cela. - seriam minhas últimas palavras para Lucy, antes de ir tratar o capanga brutamontes.

- E aí grandão? Tua vez agora, então é melhor você não me dar trabalho. - diria num tom mais leve, ainda que mantivesse meu olhar sério e focado. Retiraria qualquer flecha que estivesse alojada em seu corpo e rapidamente procuraria bandagens para poder cobrir o ferimento e parar o sangramento, com certeza seria necessário adesivar as bandagens para manter a pressão constante nos ferimentos. Limparia os ferimentos antes de aplicar as bandagens e também minhas luvas mais uma vez. - Não faça movimentos muito bruscos, pois pode acelerar o sangramento. Você não quer ficar completamente azul mais uma vez né? Você me forçou a atirar mais flechas que o necessário e consequentemente me deu mais trabalho. Então descanse, pois, logo você irá para a sua cela. - terminaria o meu tratamento com o aviso, antes de partir para o próximo a ser tratado, que provavelmente seria o Robervaldo, que por sorte não estava tão ferido. Era um ferimento de bala, então o projétil provavelmente estaria alojado em sua perna. Buscaria uma pinça pelo local, para então higieniza-la e poder retirar o projétil alojado. - Chegou sua vez, meu amigo. - faria o meu trabalho com um sorriso no rosto, retirando o projétil alojado e aplicando as bandagens necessárias na perna de Robervaldo, junto dos adesivos para ter uma pressão constante. Depois, procuraria algumas muletas e entregaria para o marinheiro. - Acho que você já sabe como agir. Não se esforce tanto. - então partiria para tratar Annie, que provavelmente já estaria de volta das compras. Limparia seus ferimentos e aplicaria os curativos necessários, graças a Deus, ela não tinha nenhum ferimento grave e seu tratamento seria mais fácil de se realizar, já que não era necessário pontos. - Ei, o que você acha de um beijinho pra sarar? - não esperaria resposta, dando um pequeno beijo em sua mão. - Logo estarei na biblioteca. - sorriria para ela. Organizaria os materiais, descartando as luvas e higienizando minhas mãos para então partir ao encontro de minha princesa na biblioteca.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySex Jul 23, 2021 9:20 pm


Voice of the Soul



A chegada ao QG havia sido um alívio coletivo. Uma renovação do espírito do casal se dava por necessário após as constantes provações que tiveram que fazer naquele fatídico dia. Quem imaginaria que uma vida de um simples soldado fosse tão conturbada assim? A agitação em um dos maiores quarteis generais de todos os Blues demonstrava que era um dia atípico de trabalho, havendo a necessidade de trabalho com força total de todos os que ainda estivessem de pé. Exatamente por isso que Linda exigia a cooperação do casal em suas áreas de maior eficácia, mas ao notar o pedido de Annabelle, ela olhava ao redor para tentar perceber se alguém não estava prestando atenção.

Ela chegava perto, tateando seus bolsos em busca de algo enquanto dizia. — Sabe, o protocolo exige que o pagamento seja feito após a conclusão do relatório para análise… Mas se você não contar pra ninguém, eu também não conto. — Ela dava uma piscadela para Anna enquanto colocava em suas mãos um bloco de notas, dando alguns tapinhas no topo de sua mão. — Mas vou confiar que me entregará isso assim que possível, está bem? Se virar o dia e eu não estiver com esse relatório, vou pra forca. — E, com um breve aceno em direção ao Eric também, ela se afastava para prosseguir com seus afazeres, mas não sem antes de deixar uma sugestão. — As lojas agora deverão estar fechando. Recomendo que vá na enfermaria junto ao senhor Flamesguard. Como os enfermeiros fazem plantão, tenho certeza que poderão lhe vender os medicamentos necessários. — Dizia, se despedindo com um aceno de mão.

Aquilo facilitava um pouco as coisas e, de quebra, ainda permitia que a dupla ficasse um pouco mais de tempo junto. Eric chegava na enfermaria, que estava completamente abarrotada de gente ferida, enquanto Anna seguia para o balcão de medicamentos, onde uma dupla de marinheiros organizavam uma prateleira e anotavam as provisões disponíveis. — Ah, claro. Deixe-me ver… São 300.000 ฿S, senhorita. — Com as especificações do remédio, Annabelle seria capaz de notar o frasco que lhe inibia tanto sofrimento em decorrência de sua doença degenerativa.

Seu parceiro, entretanto, estava agindo de uma maneira muito mais intensa e direta. Com as mãos encharcadas de sangue e suor, as feridas e concussões iam sendo tratadas uma a uma. Haviam diversos outros médicos e enfermeiros ao redor que tratavam de outros feridos, mas era notável de que a falta de especialização no ramo cirúrgico tornava Eric um dos profissionais mais lentos no tratamento, apesar de fazê-lo com mais cautela. Ainda estava terminando de costurar os ferimentos de Lucy quando viu sua amada saindo da enfermaria para deixá-lo trabalhar, tendo este que enfrentar a dificuldade de retirar as flechas do brutamontes que, mesmo à beira da inconsciência, se debatia e dificultava os médicos disponíveis.

No caminho para a biblioteca, Annabelle conseguia um breve formulário de missão com a recepcionista do local, podendo seguir assim com seu rumo para a biblioteca. Era notável que ali era o local mais vazio do Quartel General. Até mesmo a bibliotecária havia se ausentado por um instante, retornando um pouco após para notar a presença de Annabelle. — Ah, olá, minha jovem. Tome cuidado com o pequenino e os livros, está bem? — Ela apontava para Newton, que parecia prestes a travar uma batalha mortífera com um abajur de cabeceira.

O relatório era simples de ser preenchido, sendo muitos campos apenas para marcar opções simples. A questão do resumo havia sido fácil de providenciar também, dando-lhe tempo de sobra para vasculhar os outros cantos do lugar. Os livros buscados não seriam de difícil localização, estando todos estes em seus devidos setores e em ordem alfabética. Se houvesse a necessidade de sair dali com o material, a bibliotecária acabaria exigindo um registro de retirada, mas não havendo qualquer interrupção além para que Anne pudesse levar todo aquele conhecimento.

Não muito longe dali, Eric estaria finalizando a última sutura para notar o sangue que se estendia até seus cotovelos. Um marinheiro que aparentava ser o médico-chefe da equipe o olhava com satisfação, fazendo um sinal de cabeça para a porta. — Assumo o resto daqui, meu rapaz. Fez um bom trabalho. Me procure caso queira aprender um pouco mais sobre os procedimentos cirúrgicos que fazemos aqui. — Com um sorriso amigável escondido por debaixo de um belo bigode, o marinheiro dispensava os serviços de Eric ao notar que as coisas estavam mais controladas. E, assim, com um pouco de cautela para limpar todos os locais necessários para sair da ala médica, enfim chegava a hora de ter o encontro com sua amada, dando espaço para seus corações e espíritos se renovarem mais uma vez.


Annabelle Petit Barozzi:

Eric Flamesguard:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySeg Jul 26, 2021 5:48 pm






»» Aftermath ««

- Annie-


Voice of the Soul - Página 3 Samira12


A capitã parecia confiar em mim, ficava feliz e aliviada por poder ter finalmente os meus remédios. Um grande alívio tomava conta do meu ser, claro que eu entregaria o relatório a tempo, não seria muito complicado. A enfermaria era um lugar bem lotado naquele momento, então tentei ser rápida. E embora eu quisesse passar um pouco mais de tempo com Eric, eu sabia que ele precisava se concentrar no seu trabalho - Vamos terminar logo o relatório. - suspirava olhando para Eric pela porta, dava uma piscadinha para ele antes de sair em direção à biblioteca. Tomava o remédio no caminho da biblioteca, mesmo um pouco a custo, mas não havia tempo para frescuras.

A bibliotecária me avisava para ter cuidado com Newton que brincava com um candeeiro - Tenho a certeza que o abajur começou a briga. - respondi num tom meio sarcástico e fiz um sinal para Newton, para que ele subisse a minha manga. O relatório, assim como eu imaginava era bem fácil de se fazer, mesmo tendo Lilith mexendo em todos os livros existentes nas redondezas - O que foi? - a forma como ela se mexia em de um lado para o outro era um sinal de que ela queria falar alguma coisa - Nada não. - dizia a mink num tom claramente suspeito.

Não dei muita bola para a situação, pegava os meus livros enquanto esperava o tempo passar. A mink suspirava alto, obviamente de propósito, aos poucos começava a suspeitar o que ela queria - Quer que eu leia para você? - embora Lilith fosse minha amiga, ela não conseguia ler, por mais que eu tentasse ensinar para ela, parecia que era impossível ela aprender a ler e escrever. Os seus olhos pareciam brilhar com a minha sugestão, não podia mentir, ficava feliz ao ver ela tão deslumbrante.

Pegaria no livro de anatomia humana que havia pegado e começaria a ler ele, sussurrando para que Lilith pudesse escutar. Apontaria para as imagens caso elas existissem, caso não fosse um livro com ilustrações, eu apontaria para o corpo dela e para o meu, para que ambas pudessem reter melhor a informação. De vez em quando olharia para Newton, me certificando de que ele não estaria aprontando nada - Psst! Newton. - chamaria ele para que ele viesse para o meu colo, onde eu começaria a fazer carinho na cabeça dele enquanto eu continuaria a ler o livro. Faria carinhos lentos e gentis para que ele adormecesse - A gente ainda não comeu nada… Tadinho dele. - pensava preocupada.

Se eu terminasse de ler o livro e Eric ainda não tivesse regressado, começaria a ler o livro de romance, no entanto com o livro de anatomia por cima dele, escondendo o mesmo. Como a biblioteca estava quase vazia, deixaria o meu olho rubro ter mais visão, tornando-se atento aos arredores enquanto eu lia aquela obra de ficção. Se alguém, independentemente de quem fosse, aparecesse na linha de visão do terceiro olho, eu esconderia rapidamente o livro. Se fosse Eric, eu coraria um pouco - Finalmente… - escutaria Lilith resmungar - AH TAVA FICANDO BOM! POXA VIDA! - me levantaria e daria para ele o relatório - Dê uma lida. Vamos entregar à Capitã antes de… Bem… Você sabe. - arrumaria o cabelo do lado direito com a mão, colocando-o levemente atrás da orelha.

Assim  que ele estivesse minimamente distraído com o relatório, eu arrumaria rapidamente os livros numa pilha e andaria em direção à saída, deixando os livros na mesa - Vamos terminar o livro, né? Né?- Lilith estaria andando em minha volta, era óbvio que ela queria terminar o livro.  Eu também queria saber como ele terminaria, mas haviam prioridades. O que pensariam de mim se me vissem lendo um livro daqueles? Não podia deixar isso acontecer tão facilmente. Escutaria o que Eric teria a dizer sobre o relatório - Aqui tá aqui. - apontaria no relatório - Falei de tudo, mas achei mais interessante falar mais sobre a Lucy que falar sobre o defeito em si, afinal ela que sabotou a máquina.  - Temos que entregar isso logo à capitã. - diria para Eric.

Durante o caminho até ao gabinete da capitã, eu andaria bem próxima de Eric, tocando gentilmente na mão dele de forma discreta. - Conseguiram tratar todo mundo que tava na enfermaria? - perguntava para ele, quebrando o silêncio - A piranha... Digo. Pirata. Ainda tava desacordada? - perguntaria para o loiro, apenas para escutar Lilith me atiçando - Ficou com remorsos? - Lançaria um olhar rápido para ela, que estaria caminhando de costas na nossa frente - Mas nem fudendo. Só quero saber quando posso infernizar ela de novo. Eu vi como ela olhou para o meu homem, não deixo piranhas olharem assim para Eric sem uma boa surra. - Escutaria Eric com atenção, gostava de ver ele e escutar a sua voz, sentir o seu toque, analisar o seu comportamento e reações. Havia tanto a aprender com ele sobre interação social, não podia deixar que ele continuasse sendo o meu porta-voz ou até mesmo o meu freio. - Que bom que conseguiu resolver rápido. Tava me sentindo meio sozinha na biblioteca... - comentaria baixinho.

Cada segundo longe de Eric era doloroso, mas felizmente eu estava acostumada com a solidão e conseguia me distrair com livros. Na realidade nunca estava sozinha, sempre tive e terei Lilith ao meu lado. E não esquecendo de Newtonzin. - Cirurgia, hum? - eu sabia um pouco sobre cirurgia, mas não sabia ao certo se estava pronta para ser uma professora. Ensinar a Eric poderia ser um desafio, afinal manter o foco numa situação onde apenas existe nós os dois... Juntinhos... - Taradona. - ouvir Lilith me traria de volta à terra - Tenho a certeza que você vai aprender rápido. - assim que a gente chegasse até a Capitã Linda, entregaria o relatório para a mesma, deixando-a ler e ver se estava tudo ok. Enquanto aguardava a reação da Capitã, poderia sentir o olhar intenso de Lilith sobre mim - Vai dizer nada não? - ela começaria a tocar várias e várias vezes no meu rosto, repetindo a cada toque - Hein? Hein? Hein? - respiraria fundo. - Como o prometido. Relatório completo antes da virada do dia. - diria para a capitã num tom sereno.

Assim que a gente fosse dispensados, escutaria Eric com atenção - Sabe... Eu estou com tanta fome que eu acho que é melhor a gente comer qualquer coisa aqui primeiro. Até a gente chegar em casa e as suas empregadas fazerem comida, vai demorar um tempinho. - olharia para Newton, com pena dele - Eu acho que se ele esperar mais um pouco vai desmaiar. - daria um sorriso, a situação era tensa mas por algum motivo dava vontade de rir. - Eu tenho que ter mais cuidado com o remédio... - suspiraria - Infelizmente não estou melhorando como eu imaginei... - olharia nos seus olhos, lembrando na pequena discussão que a gente havia tido mais cedo, agora não ficava mais triste ou culpada com a discussão, na realidade dava vontade de rir - BEIJO! BEIJO! - começaria a andar até ao refeitório - Você sabe mesmo quebrar o clima... - pensaria suspirando.



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  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.

Nº de Posts: 14
Remédios: 01/10
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (4/5) Tratado (não recuperado)
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:

Perdas

  • 300.000 ฿S


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia ( )
  • Comprar remédios (X)





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Última edição por Skÿller em Seg Ago 02, 2021 7:04 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptyDom Ago 01, 2021 11:20 pm







Voice of The Soul

O trabalho com certeza havia sido pesado, mas, pelo menos eu não tinha que fazer tudo sozinho como eu achava que seria. Eu não era tão rápido quanto o restante da equipe, então, o mínimo que eu podia fazer era ser extremamente cauteloso com os meus pacientes. A bagunça no entanto era inevitável, apesar de eu já estar acostumado com sangue faz bastante tempo, ainda era uma visão um tanto desconfortável ter minhas mãos ensopadas com o líquido vermelho. O grandalhão se debateu enquanto eu tirava as flechas, não que eu não tivesse avisado a desgraça que é ser furado por elas antes. - Pera aí, cara, você tá atrapalhando o resto dos médicos! - falei tentando-o acalma-lo, ainda que não tivesse nenhum efeito. Entre um paciente e outro, eu percebia que Annie deixava a enfermaria, não antes de dar uma rápida piscadinha para mim, que eu logo respondi com um sorriso. Ela era tão linda que me fazia esquecer do meu trabalho por, alguns instantes, mas, logo eu voltava a minha atenção. No fim, apesar de complicado eu havia conseguido tratar dele e dos outros feridos e o sentimento de trabalho cumprido e bem-feito estava presente em mim. Era a hora de procurar minha princesa nerd e relaxar um pouco a mente, com uma cerveja, um vinho... que seja, eu só tô afim de tomar algo com álcool. Antes que eu pudesse sair da enfermaria, porém, enquanto eu estava finalizando a minha última sutura, o médico-chefe do Quartel-General vinha até mim. - Ah, olá, senhor. - eu fazia um rápido cumprimento com a minha cabeça, bater continência estava fora de questão ali. O homem assumiria o resto do trabalho que eu estava realizando... eu só espero que eu tinha feito tudo certinho. Ele também se oferecia para me ensinar um pouco sobre cirurgia, que era um conhecimento que eu ainda não tinha me aprofundado bastante. Com certeza viria a calhar algumas aulas. - Ah, com certeza, senhor! Eu ainda não sou experiente na área, mas, tenho bastante interesse. Obrigado! - respondi o médico-chefe com animação fazendo uma rápida reverência em agradecimento e então dava espaço para que ele terminasse o serviço.

Eu então terminava de me limpar, de higienizar os meus instrumentos de trabalho e guarda-los e então finalmente estava pronto para ir atrás da minha Annie, que por essas horas já deveria estar na biblioteca. Começava a me dirigir até a biblioteca do Quartel-General, enquanto me certificava que não tinha ficado nenhuma gota de sangue em minhas mãos ou braços. Chegando lá, obviamente a primeira coisa que eu faria era procurar por Annie. Buscaria o bibliotecário do local e então questionaria por onde minha princesa estava, caso eu estivesse tendo alguma dificuldade em achá-la. - Olá, senhor(a). Você por acaso viu uma marinheira de cabelos vermelhos, olhos azuis, sabe, bem bonita? Estou atrás dela. - assim que recebesse a resposta, eu agradeceria imediatamente, esboçando um sorriso. - Obrigado. - com um rápido aceno, eu me afastaria em direção a Annie. Chegando perto dela, buscaria alguma cadeira para sentar-me ao seu lado. - Desculpa a demora, princesa. Sabe, eu ainda sou um pouco lerdo com esses ferimentos mais profundos. - olharia para seus olhos, todos os três, depois para o livro que ela estaria lendo. - Está gostando do livro? - perguntaria curioso. Depois, pegaria o relatório assim que ela me pedisse para que eu o lesse, lendo-o atenciosamente. O texto estava muito bom, mas, eu sentia que faltava uma coisa. Pararia um pouco para pensar, lembrando-me da fala da Capitã Linda. - Princesa, se eu não me engano, a Capitã Linda pediu para inserir detalhes sobre alguma coisa, que eu não me lembro muito bem o que era. - entregaria o relatório de volta para Annie. - O texto está muito bom. - me levantaria, abraçando-a e em seguida dando um pequeno beijo em sua bochecha. - Ei... deixa eu te falar uma coisa. - subitamente eu mudaria para um tom mais sério, segurando-a pelos ombros, com um semblante preocupado. - Tô morrendo de fome. - e então, eu sorriria de maneira descontraída.

Após isso, era hora de irmos até o gabinete de Linda, para que pudéssemos finalizar o nosso dia de trabalho e ter nosso merecidíssimo descanso. Seguraria a mão de Annie gentilmente enquanto caminhávamos. Pouco a pouco, eu queria que ela se sentisse mais a vontade em público, mas, não forçaria nada absurdo também. Devagar e sempre, devagar e sempre. Assim que me fosse perguntado sobre a enfermaria, eu assentiria com a cabeça. - Uhum. Tínhamos muito médicos disponíveis no momento. Como eu disse, eu não era tão rápido quanto os outros, porém, eu consegui tratar bem os que ficaram para mim. O médico-chefe disse que poderia me ensinar melhor como proceder com cirurgias. - coçaria a cabeça, olhando de relance para Annie, especialmente para seus lábios macios, suculentos e... ai, droga, eu também tô precisando do meu remédio! Já faz muito tempo que tô sem ele. Bateria em meu rosto, tentando me concentrar. - Sobre a Lucy... ela não deu trabalho, ficou desacordada mesmo. - sorriria por fim, tentando organizar meus pensamentos. - O cara que eu enfrentei deu trabalho, no entanto. Não parava quieto. - terminaria então a minha fala. Assim que entrássemos no gabinete de Linda, eu bateria continência em sinal de respeito e deixaria que Annie entregasse o relatório por si mesma. Prestaria atenção as palavras da Capitã, afinal, poderia ser que tivesse mais alguma que nos fosse pedido, apesar de ser improvável numa hora dessa.

Se fôssemos dispensados rapidamente, eu acenaria em despedida para a Capitã e assim que estivéssemos fora do gabinete, perguntaria para Annie quais eram os planos para agora de noite. - Bom, finalmente estamos livres, senhora Barozzi. - diria em tom cômico. - O que a dama gostaria de fazer agora? Podemos ir para casa, tomar um banho antes de ir jantar. - seguraria as mãos de Annie, procurando Newton debaixo de suas mangas. - Eu aposto que você está faminto também, meu rapaz. - chamaria o furão, para poder acaricia-lo. - Agora que você está medicada, eu estou bem mais tranquilo. - voltaria meu olhar para Annie e mais uma vez eu encararia os seus lábios por alguns segundos, antes de passar a mão em meu rosto e tentar focar novamente minha atenção.



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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySáb Ago 07, 2021 12:12 am


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Todo aquele tempo em situações menos intensas era o ideal para acalmar os ânimos depois daquele dia tão árduo. Por mais que não tivessem cessado seus afazeres intelectuais, seja aprimorando os seus conhecimentos ou aplicando suas habilidades em um caso concreto, ainda assim era um momento de aprendizado e crescimento que, por si só, seria revigorante o bastante. Annie brincava com seu pequeno mascote enquanto lia e relia diversos trechos dos antigos livros que havia adquirido. O silêncio da biblioteca era interrompido apenas pelos sussurros de Lilith e as brincadeiras de Newton, que parecia estar perdendo o combate lendário contra o abajur.

Havia tido tempo o suficiente para preparar um relatório com o seu melhor potencial. Não estava acostumada a fazer aquele tipo de burocracia, mas acreditava ser capaz de aprimorar as informações com o passar do tempo. Quanto à questão da passagem de tempo, Eric sequer havia sentido que haviam se passado algumas breves horas desde o início dos procedimentos médicos. Como estava liberado, teria tempo o bastante para curtir com sua companheira antes de planejarem o próximo confronto que teriam que lidar. E, ao chegar no recinto, era fácil encontrar a figura da ruiva, que era a única presente além da simpática bibliotecária.

Tudo o que Eric pôde notar era que Annie estava na sessão de órgãos reprodutores do livro de anatomia, percebendo o quão focada ela estava em estudar as imagens que ali estavam. Por mais que o livro de romance estivesse prestes a ser lido, era duvidoso sobre qual dos livros o rapaz se referia em seu comentário. Na saída, a bibliotecária sorria ao notar o casal tão apaixonado, puxando uma ficha de papel e fazendo algumas breves anotações, como se estivesse preparando um cadastro. — Caso queira alugá-los, posso deixar anotados em seu nome, oficial. — E, se fosse de interesse de Annie, ela entregaria um pequeno ticket para que ela tivesse registrado o seu cadastro para a entrega posterior.

E pela organização do QG, era relativamente simples se localizar para encontrar o gabinete de Linda. Com a porta aberta, era possível ver a Capitã dialogando com um Sargento, fazendo um aceno de mão para que o casal entrasse, mesmo que ainda estivesse dialogando. — ...Bem, não percamos tempo, então. Estarei aguardando o planejamento do time para liberação. Dispensado, sargento. — O homem acenava positivamente e cumprimentava o casal na saída, se afastando para o interior do QG logo após. Linda sorria contente ao vê-los, batendo algumas palmas de euforia ao ver o papel com o relatório preenchido. — Vocês são 10! E como estão se sentindo? Todos estão tratando vocês bem? — Era genuíno sua preocupação com seus soldados, dando-lhes atenção enquanto passava o olho no relatório. — Bem, sintam-se à vontade para circular por aqui, a casa é de vocês! Estarei processando o relatório da missão de hoje, então podem retornar caso queiram. E, é claro, ótimo trabalho novamente, oficiais. — Ela estaria à disposição para alguma eventual dúvida ou questionamento, prosseguindo com seus afazeres ao puxar um Den Den Mushi para passar as informações do relatório para alguém do outro lado da linha.

Pela imensa fome que ambos estavam, o relatório seria um belíssimo ponto de encontro para a primeira refeição romântica do dia. Em decorrência do intenso calor que estava havendo naquela tarde, a maior variedade de produtos no refeitório por ali eram dos sucos dos mais diversos sabores em jarras com gelo. Para comer, havia uma grande grelha onde um chef colocava e ajustava espetinhos de churrasco, havendo diversos tipos de carnes diferentes e até mesmo opções vegetarianas, devendo servir bem para o momento de relaxamento de Annie e Eric.

Annabelle Petit Barozzi:

Eric Flamesguard:

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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySeg Ago 09, 2021 12:37 am






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- Annie-


Voice of the Soul - Página 3 Samira12


Não conseguia ler todos os livros na velocidade que pretendia, o tema sobre anatomia humana era bem fascinante e acabei por demorar um pouco mais, no entanto, no final consegui absorver bastante conhecimento. Sentia a minha cabeça cheia de informações novas, novos conhecimentos que eu poderia usar para me tornar uma cientista ainda melhor. Aquele dia havia sido muito diferente da minha rotina habitual, ficar um tempinho lendo na biblioteca era até agora a única coisa habitual - Mas até que não foi ruim… Desde que seja com ele, posso fazer qualquer coisa. - pensava radiante, olhando para Eric.

Como não havia conseguido ler todos os livros, especialmente o livro não relacionado a ciência, parte de mim estava desejosa por levar pelo menos esse livro comigo para ler mais tarde. - Aff nem deu para ler o livro especial… - escutava Lilith reclamar - Pega ele emprestado, vai! - pensava na sugestão da bibliotecária enquanto Lilith me tentava a levar o livro. - Ah mas… O'Quê que ele pensaria de mim? Talvez outro dia… - suspiraria. Olhava para a bibliotecária esperando a minha resposta, sendo esta apenas um aceno negativo com a cabeça.

A gente entregou o relatório para a capitã que parecia demonstrar uma preocupação especial com a gente - Que atenciosa! - dizia Lilith encantada. Já eu não via grande atenciosidade na sua preocupação. Tanto eu quanto Eric éramos filhos de marinheiros, no entanto, ao contrário de mim, uma filha de um pai que nunca havia passado da patente de sargento, para Eric talvez não fosse tão fácil escapar das fofocas - Não deve ser fácil ser filho de um capitão… Ainda por cima se for o único herdeiro do nome. - pensava olhando para Eric. Apenas respondia para a capitã com um simples aceno positivo. Mantinha as minhas interações bem limitadas para aqueles que eu sentia que valiam a pena, então não tinha problemas regulares com gente me destratando dentro do QG. Ficava aliviada por ele se sentir bem e terem tratado ele bem, talvez ele não pense tanto na sua imagem como filho de um Capitão.

O refeitório parecia ter uma essência bem tranquila, uma refeiçãozinha era a forma ideal de terminar o dia de trabalho. Via Lilith se deleitando com a fragrância que a comida deitava - Hmmm… Que cheirinho bom… Eu já te falei que eu sou uma ótima cozinheira? - olhando para ela, ligeiramente desconfiada do que ela dizia soltava um - Pft.. - aproximar-me-ia da comida e começaria a me servir um copo de suco de abacaxi e algumas espetadas, para ser mais específica pegaria 3 para mim e uma para Newton. Se a gente precisasse de pagar, eu faria questão de pagar o meu e de Eric - Você me deu aquele dinheiro para o remédio. Minha vez de bancar. - diria sorrindo para ele - Sabe, às vezes eu também gosto de cuidar de você… - concluiria num murmuro. - Se você se acostumar acho que não terei outra escolha a não ser continuar, não é? - abria mais o sorriso. Podia ver no canto do meu olho Lilith com um sorriso bobo que, não ia mentir, me deixava levemente envergonhada, mas sabia que ela não pensava em nenhuma besteira.

Aproveitaria para arrumar um lugar para sentar e começaria a cortar a carne para Newton, em pedacinhos bem pequenos para que ele conseguisse comer com facilidade - Quando a gente terminar, a gente tem que tomar um banho rápido para ir no bar. - pararia para pensar um pouco, cheirando a minha blusa para ver se estava muito suada. - Ou então a gente pode tomar banho quando a gente voltar do bar… - lamberia discretamente os meus lábios antes de começar a comer, lançando um olhar sugestivo para Eric. - Mas o'que que uma coisa tem a… - ela pararia de falar, olhando para mim com certo desdém - Você só pensa nisso? - mastigaria lentamente - Não sei do que você está falando. - Eric oferecia uma massagem após o banho - O meu corpo tá um pouco dorido... Achei que nunca fosse oferecer uma massagem. - respondia com um sorriso malicioso.

Assim que a gente terminasse de comer, procuraria um local para deixar os nossos pratos, se não encontrasse nenhum deixaria em cima da mesa. Era clara a preocupação de Eric relativamente a Newton, no entanto aquele pequeno animalzinho era uma caixinha de surpresas. - Ele gosta desses espaços mais festivos. E se ele ficar nervoso é só colocar ele na minha manga que ele fica calminho. - explicaria para Eric enquanto deixaria Newton subir o meu braço - Né, coisinha linda da mamis? - seguiria Eric até ao bar que ele queria ir, por mais que tivesse vivido na ilha a minha vida toda, eu não conhecia nenhum bar que pudesse existir.

Assim que a gente saísse do Quartel, após alguns metros, eu encostaria a minha cabeça no ombro dele enquanto a gente estivesse indo para o bar. O meu coração estaria a mil. Não por ser um novo nível de intimidade, mas sim por ser algo que eu não estava acostumada em fazer em público, no entanto, a noite parecia ser um ambiente mais calmo e privado, então era uma boa forma de testar os meus limites. Não me cansava de escutar ele falando que me amava, na realidade queria muito mais - Eu também... - respondia mentalmente enquanto sorria, sentindo o meu rosto ficar ligeiramente mais quente - Tem certeza?



HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker

  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.

Nº de Posts: 15
Remédios: 02/10
Ferimentos

  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:

Perdas

  • 300.000 ฿S


Objetivos

  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
  • Comprar remédios (X)





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Fala Lilith


Última edição por Skÿller em Sex Ago 13, 2021 1:10 pm, editado 4 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Voice of the Soul   Voice of the Soul - Página 3 EmptySex Ago 13, 2021 1:57 am







Voice of The Soul

Não demorei para poder achar minha nerd, a biblioteca não era um dos locais mais movimentados do Quartel General de qualquer forma. Era somente agora que eu percebia também que o horário podia influenciar como estava o local. As horas voam quando se está ocupado, meu trabalho lento certamente havia dado chance de Annie ler uma boa parte do livro, afinal, ela era uma pessoa que aprendia rápido. Quando éramos pequenos ela conseguia devorar 3 livros ao passo que eu acabava o meu primeiro. Faz tempo que eu não dou muita atenção sobre isso, mas, espero que eu tenha diminuído a diferença. Quando me aproximei, notei que ela estava bastante focada enquanto lia um livro de anatomia. Talvez por eu ser um médico eu não ligasse tanto, mas, era engraçado ver Annie tão concentrada, especialmente na parte que ela estava lendo. Optei por não comentar nada, apenas sorri de canto de boca e mudei meu olhar rapidamente para o lado, afinal, eu sabia que Annie se sentiria constrangida se eu comentasse algo sobre. Fui junto de Annie até o balcão onde ela havia sido perguntada pela bibliotecária se ela gostaria de levar o livro. Com curiosidade eu olhei para Annie, esperando a resposta dela; eu já tinha lido livros de anatomia também, talvez ela tivesse coragem de levar esse sabendo que eu já tinha passado o mesmo que ela ou talvez ela ainda não se sentisse a vontade por eu ter pego ela numa parte bastante constrangedora. No fim, ela não o levava, negando sem falar nada, o que no fim não iria fazer tanta diferença, afinal ela era bem rápida para aprender mesmo e um pequeno atraso não iria interferir muito. Eu podia até aproveitar a oportunidade mais tarde e ler um pouco com ela também.

Por fim saíamos da biblioteca em direção a sala da Capitã Linda, chegando lá rapidamente. Na sala, estava Linda e um sargento que acenava para nós e eu devolvia com um rápido aceno de mão também, cumprimentando-o antes dele sair da sala. Quando Annie entregava o papel para Linda, ela quase parecia pular de alegria, o que também me deixava feliz. Pelo visto a Capitã tinha adorado o nosso desempenho na primeira missão de campo e estava curiosa para saber como estávamos sendo tratados pelos nossos companheiros da Marinha agora. - Ah, fomos tratados muito bem pelos homens que já estavam no local do incidente. E eu gostei sim de participar da missão, afinal, havia algum tempo que eu queria colocar minhas habilidades de arquearia a prova. - respondi Linda, sorrindo confiantemente, queria demonstrar que estava pronto para as próximas missões de campo. - Quem sofreu mais foi os bandidos mesmo, mas, já estão todos tratados. - terminava então a minha fala, escutando as últimas palavras de Linda antes de poder me despedir. Quando ela terminou e fomos dispensados, rapidamente eu acenei para ela a Capitã. - Obrigado, Capitã! Até logo. - disse por fim, antes de sair da sala de Linda. Estávamos liberados de nossos serviços por fim, então eu comentava com Annie o que ela gostaria de fazer a seguida. Ela tinha vontade de comer algo pelo Quartel General mesmo, talvez dessa forma a gente arranjaria algo para o Newton comer também. - Ok, vamos lá então. Espero que tenha bastante comida, porque eu acho que vou repetir. - passava a mão na barriga, já salivando.

Buscaria primeiramente um prato para colocar minha comida, começando pelo básico, colocando alguns vegetais como alface, batata, cenoura, brócolis. Para carboidrato eu escolheria arroz e uma farofinha e claro, deixaria o melhor pro final, pegando 4 espetos de carne para a minha proteína. Para a bebida, escolheria suco de abacaxi, que nem Annie, se tivesse por lá. Annie queria pagar a minha minha refeição se fosse necessário e eu não faria muito protesto, afinal, a gente tinha que cuidar um do outro, cada um de sua maneira não é? - Ah, tudo bem, princesa. - eu sabia que aquilo a fazia se sentir bem, assim como eu me sentia quando eu conseguia ajuda-la de alguma forma. - Eu gosto disso. Sabe, de você cuidar de mim. Mas, cuidado, eu posso ficar mal-acostumado e querer que você cuide de mim toda hora, hein. - falaria em tom cômico, com a voz baixa. Depois de me servir completamente, eu iria até a mesa, onde começaria a comer a comida, mas, sem tirar o meu olhar do rosto de Annie. Ela sugeria que tomássemos um banho antes de ir para o bar ou que tomássemos o banho somente depois de voltar do bar. Obviamente eu não conseguia ignorar o olhar um tanto quanto sugestivo e uma rápida e hipnotizante lambida que ela dava nos lábios. - Oh... - eu reagiria um pouco surpreso, abrindo um sorriso malicioso. Era só pra mim, ou de repente havia ficado mais quente? Levaria rapidamente o copo de suco a minha boca, olhando diretamente nos olhos azuis de Annie enquanto dava um gole. - Eu acho que deveríamos ir primeiro ao bar, sabe... gastar um pouco mais de nossas energias. Quando chegarmos em casa, eu posso fazer uma massagem para você, depois do banho. - daria mais um gole no suco. - O que me diz, Barozzi? - minha pergunta viria com um tom de provocação malicioso. Com a isca lançada e Annie caindo nela, um pequeno riso malicioso seria emitido por minha parte. - Claro que eu faço, eu sou um médico, afinal de contas. E você é minha paciente VIP. - uma rápida piscadinha e um sorriso enorme seriam parte de meu semblante na minha resposta.

Após finalizar o meu prato, passaria a mão levemente na barriga, de forma circular. - Eu não colocava muita fé no refeitório daqui do Quartel, mas, nos últimos tempos eu venho mudando de ideia drasticamente. - comentaria com Annie, no fim desviando o meu olhar para as mangas dela, procurando Newton. - Tá cheio aí, amigão? - aproximaria minha mão até o furão, para poder acaricia-lo. - Você foi bem corajoso hoje, ficou com a sua mãe durante o combate todo, não é? - faria um cafuné em sua cabeça e depois em seu queixo. - Acho que ele gostou da comida tanto quanto eu. - voltaria a atenção para Annie, sorrindo. - Então, vamos partir, princesa? - me levantaria da cadeira, procurando um relógio de parede com o meu olhar, buscando para ver o horário. Independente de acha-lo ou não, aquela era uma bora hora para se tomar uma cerveja... ou um vinho... ou um uísque. Na realidade, qualquer coisa com álcool vai bem para se comemorar o sucesso de uma missão. Esperaria Annie terminar o seu prato e então estenderia a mão para ela, para ajuda-la a se levantar. - Você acha tudo bem levar o Newton para lá? Quer dizer, ele enfrentou um combate a pouco tempo, talvez ele possa estar estressado. - perguntava antes de finalmente começar a ir embora do Quartel General em direção ao One More Drink Pub, que não era longe, ficava por ali na Alta Shells Town mesmo. Annie no entanto respondia-me que Newton já estava acostumado com locais assim, então não teria problemas. Na ida até o bar, no entanto, o gesto de Annie encheria meu coração de felicidade. Era algo simples, mas, que significava muito para mim e claro que eu queria retribuir o favor. Lentamente levaria minha mão até a dela, pois, eu sabia que poderia ajudar ela a ficar um pouco mais calma. - Ei. Eu te amo, tá? - apertaria gentilmente a mão dela, olhando diretamente para seus olhos cor de safira. Quando questionado por ela, faria uma cara de bravinho e puxaria seu rosto para perto do meu. - Tem sorte que estamos na rua. - meu olhar era sério, apesar do tópico da conversa ser leve. - Eu te amo muito muito muito muito muito. - daria um longo beijo em sua bochecha e depois abriria um sorriso. - Sempre vou amar. - e então voltaria a caminhar, de mãos dadas com minha amada nerd.



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