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All Blue

É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
Se divirta nessa nova aventura e se torne o novo rei pirata... Se puder!

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Voice of the Soul

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Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
Voice of the Soul Seg maio 10, 2021 10:06 pm
Relembrando a primeira mensagem :

Voice of the Soul

Aqui ocorrerá a aventura dos(a) Marinheiros Eric Flamesguard e Annabelle Petit Barozzi. A qual não possui narrador definido.

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Takamoto Lisandro
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Takamoto Lisandro
Estagiário
Re: Voice of the Soul Seg Jun 27, 2022 12:18 am


Voice of the Soul

Acaliente-se pela luz




Claramente os dois queriam uma direção, a guia por sorte tinha um ego facilmente manipulável, suas bochechas coraram com um sorriso pretensioso. - Espécimes desconhecidas em um habitat inusitado, não esperava menos. - O estômago da garotinha agradecia a súbita mudança de opinião dela, mesmo tendo afirmado não ter fome, estava praticamente faminta, talvez um pouco mais de tempo e sua barriga roncaria mais alto que o rugido de um leão. - Siga-me indivíduos não identificadas.

A caminha por Loguetown era tranquila, bastava alguns passos para avistar uma grande construção com cores bases fortes, um branco límpido e um azul marítimo, foi durante a caminhada até os portões da justiça que o atirador se apresentou. - Eu sou Elize, a melhor detetive de todas. - Ela afirmava com orgulho seu autoproclamado título, o indivíduo B se chamava Eric. - Certo, Eric, indivíduo E. Eu sei sobre coisas, meu pai também trabalha lá.

Apontou para o quartel, os dois marinheiros enfim estavam de frente para seu antigo lar ou diria novo, todo QG tinha os mesmos fundamentos da organização, mas dependendo da ilha e do capitão as questões burocráticas e práticas poderiam diferir muito. Tinham sido aconselhados a descansar por sua superiora, seria uma decisão deles se iria rumar ao escritório e informar suas chegadas e posteriormente a disponibilidade de receber missões ou rumariam ao refeitório para aproveitar um bom rango.

Oooonk! A barriga da garota roncava, chamando atenção de terceiros. - Ah! Um sapo veloz voador passou por aqui rapidamente, vocês não devem ter visto, somente olhos crinicos poderiam ter avistado tal criatura. - Tentava disfarçar, mas sua expressão envergonhada estampada na face não deixava muitas dúvidas. - Eu sei onde é a comida!








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Skÿller
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Re: Voice of the Soul Qua Jul 20, 2022 4:24 am




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- Annie-


Voice of the Soul - Página 8 R7CWrIB

Lilith parecia adorar cada palavra que saia da boca da garota, rindo olhando para mim e depois para ela. Era mais do que óbvio que na sua mente passava alfum tipo de comparação sem base infundada - Você era bem assim quando era mais nova... - murmurava Lilith enquanto tentava esconder o riso.

A garota nos levava até ao QG e eventualmente para a cantina numa viagem tranquila e sem muitos problemas. Embora ela fosse cheia de si, a garota soltava algumas informações sobre si mesma, como o facto de ser filha de um marinheiro no QG - Então seu pai é marinheiro… - Comentava num tom pouco interessado - Sabe qual é a patente dele? - lançava um olhar para Eric - Seria bom a gente falar com um marinheiro mais experiente nesta ilha para saber sobre pontos de interesse. - completava enquanto lançava um isco ao ego da garota, tentando tirar informações pertinentes de forma que ela não se sentisse interrogada.

Lilith caminhava atrás da gente alerta relativamente a alguma coisa - Mas cadê aquele sapo? Minha visão é incrível, nunca deixo nada escapar... - falava a cabrita sozinha. Aproveitava a deixa para infernizar um pouco a garota - É normal ter sapos aqui? - perguntava para a criança - É que Newton é um excelente caçador, ele poderia usar esses sapos invasores super rápidos para treinar um pouco... - pegava Newton e mostrava os seus dentes - Me descreva mais sobre esses sapos. Tenho a certeza que você conseguiu ver ele MUUUITO bem.

Escutaria a mentira que ela teria para contar dando um - Uhum... Sei... - enquanto ela explicava - Em momentos de dúvida e incerteza, isso faz sentido. - Diria assim que ela acabasse de explicar a mentira dela. Viraria de imediato para Eric - Bem mozão, vamos comer e ir nos apresentar ao responsável pelo QG? Temos que começar a missão o mais rápido possível.  - Caso a garota questionasse qual era a nossa missão, eu olharia por cima dos ombros e me aproximaria dela para sussurrar - Existe um criminoso que se disfarça de crianças e rapta pessoas, a gente tá tentando encontrar pistas sobre ele. Aposto que uma detetive como você ouviu falar dele. - me levantaria e suspiraria - Mas infelizmente a gente é novo na ilha e não sabe por onde começar a recolher informações... Se ao menos alguém soubesse onde adquirir todo o tipo se informações na ilha e nos dissesse onde encontrar, seria uma grande ajuda à marinha e à segurança dos inocentes...

Olharia para Eric - É a sua vez de pegar comida, princeso. - daria um sorriso enquanto falava num tom de brincadeira - Eu vou procurar um lugar para a gente sentar. - assim que ele fosse buscar a comida, eu começaria a procurar um lugar para que a gente pudesse sentar junto, de preferência um lugar onde a criança tivesse espaço também. Eu sentia que ainda havia informações que poderiam ser retiradas dela e usadas a nosso favor.


HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker
  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

Nº de Posts: 36
Remédios: 05/10
Ferimentos
  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:
  • Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
  • Kit Mecânico da Marinha (Ferramentas diversas)
  • Mochila da Marinha
  • 125.000 berries (dado por Eric)
  • 1.500.00 salário da missão
  • Remédios (1/5 usos)
  • Remédios (5/5 usos)
  • Proficiência Forja

Perdas
  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000 ฿S
  • Parte do Cabelo


Objetivos
  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
  • Comprar remédios (X)
  • Aprender Forja (X)





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Re: Voice of the Soul Qua Ago 17, 2022 7:32 am






Voice of The Soul

Com pouco tempo de conversa com a menina cientista, percebia que agrada-la não era tão difícil quanto eu imaginava, pois suas bochechas coravam quando dizíamos que precisaríamos de um guia para navegar pela a cidade que acabávamos de chegar. Não deixava de fazer a conexão da atitude da garota comigo e com Annie mais cedo, afinal, todo mundo gosta de ser útil de vez em quando, ainda mais quando não se não tem nada melhor para se fazer. A proposta era irrecusável, afinal, apesar da birra inicial da menina, é fato que qualquer um fica mal-humorado quando se está com fome, nada que um ranguinho na cantina do QG não resolvesse, obviamente. Com pouco tempo de caminhada, seguindo a garota, conseguíamos notar o grande edifício com as cores azul e branca, as cores da Marinha. Não conseguia discernir por agora se ele era maior que o QG de Shells Town, mas, talvez a novidade me fizesse acreditar que ele fosse mais bonito, as cores da Marinha sempre foram as minhas favoritas de qualquer maneira. Aproveitava a oportunidade para me apresentar corretamente para a criança, que havia me apelidado de "indivíduo B". Ela devolvia a apresentação, sendo o seu nome Elize, se autoproclamando não como uma cientista como eu imaginava, mas, como uma detetive.

- Agora que tem meu nome eu me tornei o indivíduo E, é? - eu comentei após ela me chamar pelo novo apelido, dando uma gargalhada em seguida. A gente não sabia, mas, ela acabava por revelar que seu pai era um marinheiro assim como nós. Rapidamente eu voltava meu olhar para Annie, que por sua vez indagava a criança sobre a patente de seu pai. Ela parecia estar planejando alguma coisa em suas palavras, então apenas assenti com a cabeça. Se minha princesa tem um plano, certamente é um bom plano, nem preciso me preocupar. Se o pai dela for de patente alta, talvez nós conseguíssemos fisgar mais alguma pista sobre o paradeiro do Colecionador. Tudo corria bem, até um alto súbito ronco de uma barriga ecoar pelo lugar. Logo de cara eu não conseguia discernir quem era o culpado, mas, com uma breve olhada para o rosto de Elize, ficava claro que era ela. Um mau mentiroso como eu facilmente conseguia identificar outros, mesmo que ela tentasse disfarçar. E assim como ela não conseguia disfarçar, eu não conseguia segurar o riso. - Minha nossa! Eu estou com fome, mas, tem alguém que tá com um leão dentro da barriga, pelo visto! - eu fingia procurar alguém, colocando minha mão sobre os meus olhos, enquanto eu falava com sarcasmo, mantendo um olhar sobre a menina de cima, com um sorriso nada discreto e uma risada um pouco extravagante.

Apesar da minha brincadeira, quem realmente estava atormentando a garota seria Annie, parecia de certa forma uma interrogação, certamente deixaria a menina sem reação. Pobre garota, mas, isso é o que as pessoas chamam de karma, não é? Dava até mesmo um pouco de pena da Elize. No entanto, eu decidia por não me envolver, deixando que as coisas rolassem por si só. Depois de sua conversa com a Elize, viria o pedido de Annie, para que fossemos atrás de algo para comer. Realmente, fazia algum tempo desde a última vez que eu havia abastecido minhas energias e enchido a minha barriga, estava ansiando por fazer uma refeição. - Vamos sim, princesa. Afinal, ninguém merece trabalhar de barriga vazia... - olharia de canto de olho para a Elize, abrindo um pequeno sorriso. - Talvez o Tenente Masanori já tenha passado os dados da nossa missão para o responsável pelo QG, devido ao tempo que ficamos fora. Seria ótimo para adiantar o processo de investigação, no fim das contas. - levaria a mão até o queixo, imaginando o cenário. Quem quer que fosse o responsável pelo QG de Loguetown provavelmente teria ainda mais informações pertinentes sobre o criminoso.

Chegando na cantina, era a hora de pegar a nossa comida e eu deixaria que Annie fosse primeiro, para que ela então pudesse encontrar alguma mesa para todos nós. - Eu só espero que possa repetir, não sei se só uma vez vai ser o suficiente. - eu responderia para ela quando voltasse, abrindo um sorriso e dando uma piscadinha. Então eu me dirigiria até a fila do refeitório, para poder pegar a refeição que estavam oferecendo naquele momento, antes de voltar para a mesa onde Annie e a Elize estariam. Assim que voltasse, puxaria assunto, se não tivesse rolando nenhuma conversa no momento. - Bom, Elize, meu nome você já sabe. Eu sou um soldado comum ainda, assim como Annie, e trabalho como médico também. - não falaria em tom de orgulho, mas, sim de uma maneira mais profissional, mesmo que não precisasse. - Na primeira vez que eu te vi, pensava que você era uma cientista assim, como Annie. - voltaria meu olhar para minha princesa, sorrindo. - Me surpreendi quando você disse que era uma detetive. - comeria um pouco da minha comida, antes de retomar o diálogo. - Por acaso, seu pai também trabalha como um investigador aqui na Marinha? - levantaria a sombrancelha, olhando para a menina, com um ar de curiosidade em meu semblante.



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Takamoto Lisandro
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Re: Voice of the Soul Qua Ago 24, 2022 11:17 pm


Voice of the Soul

Acaliente-se pela luz




Patente? Meu pai é a pessoa mais importante da marinha! Sem ele, nada funcionaria! Todos dependem dele! - Declarou Elize, falava com total orgulho e honestidade. Porém quando Annie mencionava o sapo ela reunia ambas as mãos, cada ponta de dedo se juntando a outra, seu olhar ia para cima e para baixo enquanto estava de frente com Annie, sua indagação levou Elize a uma das maiores enrascadas da sua vida, ter comido escondido o pote de amendoins ou morder o sabonete de coco no banho não era nada comparado a isto. Suas bochechas rosadas inflavam e inclinava levemente sua cabeça. - Ele tinha quatro pernas, ele era verde, tipo muito verde, com bolinhas pretas nas costas, é.. Três! Três bolinhas pretas nas costas, ele tinha dois olhos de sapo e uma boca de sapo também, mas ele sorria. Parecia feliz! Pois, ele voa, duas asas iguais.. gaivotas!

É, gaivotas, só que pequenas, ele também.. Pulou rápido, logo junto com asas, ele poderia facilmente alcançar a velocidade do som. Por isso, vocês não conseguiram ver.. Rápido demais! O nome da espécie é Sapus Vuador Veloziens. - Ela juntava os indicadores os pressionando um no outro levemente enquanto falava, não encarava diretamente Annie. Deu um suspiro quando Annie acreditou, logo sua expressão se tornou maliciosa, algo como “Aha, ela acreditou.. Sou demais” ou “Baka! Sou a mestre detetive, não há ninguém que me supere.. Só meu pai.”, por hora, rumaram em direção ao refeitório, alguns marinheiros reconheciam a garota, e cumprimentavam de leve Elize que sempre lançava uma saudação para eles.

Assumiram as suas posições na fila do refeitório, o trio já era acostumado com os procedimentos da marinha, realmente não era a primeira vez de Elize no quartel general. - Elize o que faz aqui, não era para estar em aula? O Roy sabe disso?! - A tia do refeitório indagava à garota. - Estou numa missão secreta, encontrei dois espécimes suspeitos. - Ela estirava a cabeça para trás indicando os dois atrás dela na fila da comida. - Deixe comigo, eles não serão problema, já descobri tudo sobre eles. Heh! - Ela sorria.

Voice of the Soul - Página 8 92305daefa4f97255483442ea346ac9c

A tia apenas ria. - Parece que andou bem ocupada. - Annie deixava com Eric a entrega dos alimentos, ela buscava uma mesa para assegurar um bom lugar para o trio comer em paz mesmo a tantas pessoas. - Ei bonitão. Uma nova cara por aqui, deve ter sido transferido, essa garotinha é bem espertinha, se tiver problemas pode contar com ela.. - Elize disparava. - Garotinha nada! A melhor detetive de todas! - A tia enquanto colocava o arroz, feijão, peixe, salada, purê de batata, frango, carne, azeite de oliva, farofa, cuscuz e um pote de maionese opcional em cada prato. - Recomendo colocar nossa maionese no arroz, existia um certo alguém que adorava essa combinação.

Por hora, todos sentavam à vontade, estavam mais longe do centro do refeitório, não queriam se tornarem as novas estrelas do QG de Loguetown, Elize não perguntou sobre a missão da dupla por hora, estava mais aficionada com sua refeição, só bastou pôr o prato na mesa. - Itadakimasu! - E começar a devorar o peixe. - Eu já sabia que você era médico, olhos afiados e mãos de doutor. - Eric perguntava sobre o pai da garota retornando a pergunta do começo desse post e era logo respondido. - Meu pai é o maior e mais forte marinheiro de todos! Todos aqui o respeitam, sempre que passam por ele, o cumprimentam!








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Re: Voice of the Soul Qui Ago 25, 2022 6:41 am




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- Annie-


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A forma como a garota falava do seu pai era compreensível para a sua idade. Quando somos garotinhas e temos um pai na marinha, ele torna-se o ser humano mais incrível do universo. Talvez o pai dela fosse o capitão, ou talvez até mesmo um sargento pela forma que ela descrevia o seu pai, no entanto também poderia ser um exagero e o pai não passava de um humilde tenente ou soldado. Talvez o pai nem fosse da marinha, mas sim um afiliado como po exemplo um Caçador de Recompensas.

Ainda não era certo dizer qual era a função do indivíduo, mas antes que eu pudesse continuar a pensar no assunto a minha mente se distraia com a descrição do sapo que a garota dava. Olhava para ela imóvel por alguns segundos olhando para a cara dela - Que cara idiota é essa? Acha mesmo que alguém acredi... - antes que eu pudesse terminar a linha de pensamento Lilith entrava aos gritos - NOOOOOSSAAAA QUE DEMAIS! ANNIE A GENTE TEM QUE CAÇAR UM DESSES! POR FAVOR! - ficava incrédula como Lilith podia ser tão inocente ao ponto de acreditar na mentira esparrafada da garota, mas perdia a minha janela de contestação da verdade por conta da mink azul - Tá bom, tá bom... Fala baixo aí. - um pequeno sorriso tomava conta do canto do meu rosto - Mas não pense que ganhou dessa vez, garotinha miserável.

A tia da cantina parecia conhecer a garota e pelos vistos ela estava matando aula, enquanto Lilith se babava com os pratos eu me sentava numa mesa. Uma vez na mesa, deixava Newton no meu colo enquanto brincava com ele, não demoraria muito para eu começar a sentir fortes tosses que eu cobriria com a mão. Parecia que estava na hora de tomar outro remédio, mas era de estranhar não sentir cansaço ou febre.

Assim que Eric voltasse para a mesa, tentaria conter a tosse ao máximo, mas ao ser incapaz de o fazer já tentava aliviar a preocupação do loirinho - Ah não se preocupa... Só precisava de tomar um pouco de água. - diria após tomar um gole muito pequeno apenas para engolir o remédio. Rapidamente Eric percebia que alguma coisa poderia não estar certa comigo, o que me fazia sentir um pouco melhor - Eu sei, princeso. - dizia sorrindo enquanto separava um pouco da minh comida para Newton - Você vai amar isso Newton! Um peixinho delicioso.

Você sabe que ele é médico né? Mais cedo ou mais tarde ele vai saber que você não tá 100% - dizia Lilith se sentando com um pratão de churrasco - Eu sei... Eu sei... Mas sei lá, amiga... Não gosto de me sentir fraca. - rapidamente mudava o assunto - Mas eu quero é saber de onde tu tirou isso aí... Não tava no menu... - o sorriso dela de resposta era cheio de preocupação e receio, mas parecia não abordar mais o meu problema óbvio por enquanto - Segredo.

Percebia que Eric fazia uma combinação estranha na sua escolha alimentar - AAAAAAAAA! - do nada Lilith surtava enquanto apontava para o prato de Eric - COMO QUE ELE CONHECE ESSA COMBINAÇÃO?! O padre do meu casamento adorava isso! - parecia que Eric havia despertado uma memória em Lilith que a mesma não conhecia - Deixa eu provar? - dizia me aproximando de Eric para que ele me desse um pouco de comida à boca, segurando o cabelo do lado direito atrás da orelha e dizendo - Aaaa... - bem baixinho até que ele me desse para provar.


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  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
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  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

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Remédios: 06/10
Ferimentos
  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:
  • Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
  • Kit Mecânico da Marinha (Ferramentas diversas)
  • Mochila da Marinha
  • 125.000 berries (dado por Eric)
  • 1.500.00 salário da missão
  • Remédios (1/5 usos)
  • Remédios (5/5 usos)
  • Proficiência Forja

Perdas
  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000 ฿S
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Objetivos
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  • Aprender Anatomia (X)
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  • Aprender Forja (X)







nota: a tosse referida é relativamente à att da doença que se deu hj


Última edição por Skÿller em Ter Set 06, 2022 7:57 pm, editado 1 vez(es)

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Re: Voice of the Soul Ter Set 06, 2022 4:18 pm






Voice of The Soul

A pequena Elize inventava algumas histórias sobre os tais sapos que ela havia visto quando nós indagávamos sobre o barulho que eles supostamente estavam fazendo. A menina estava falando claramente de coisas fantasiosas: dizia que tinha visto um tipo de sapo voador, que ficava sorrindo e possuía asas como se fosse uma gaivota e voava na velocidade do som. Ela era uma criança e claro, crianças tem imaginação fértil e vivemos num mundo onde alguém pode criar portas no ar como Annie faz, mas, duvidava muito das palavras de Elize. Era claro que a menina queria disfarçar com tudo que ela havia falado. - Velocidade do som é? Não gostaria de ser acertado por um bicho desse. Se a Marinha treinar alguns desses daí, podem ser utilizados para as mais diversas coisas, não acha? Entregar mensagens, para combate... - dizia sorrindo com um tom sarcástico, tentando fazer com que a menina entendesse o recado. Ela saberia que no fundo eu apenas estava brincando junto da mesma pelo tom em qual em falava. Óbvio que Annie também sabia que a menina estava apenas tentando disfarçar também, estava em escrito em seu rosto a indignação em resposta a expressão sem graça que a menina fazia, provavelmente incrédula com tudo que ela havia falado. Por algum motivo, assistir aquela cena acabava por me dar uma pequena vontade de rir e assim eu fazia, ainda que discretamente.

Com isso, assumíamos nossas posições na fila do refeitório, esperando chegar a nossa vez de pegar a nossa comida. Anteriormente, Elize havia dito que seu pai era a pessoa de maior importância dentro da Marinha e que tudo dependia dele para funcionar. Dessa vez, eu não sabia discernir se ela estava brincando ou se estava falando a verdade e ela não revelava a patente do mesmo como eu havia pedido. A cozinheira do refeitório já parecia conhecer a garota e entregava o nome que eu acreditava ser do pai dela, Roy, questionando também o porquê dela estar ali naquele momento. Quando chegava a minha vez, a cozinheira chamava a minha atenção, falando apenas boas coisas sobre a menina enquanto elogiava a sua inteligência. - É, realmente ela parece ser uma menina esperta... esse Roy que você falou, é o pai dela? - perguntava para a cozinheira. - Sabe me dizer a patente dele? - terminaria meus questionamentos, caso ela confirmasse. - Bom, obrigado. - concluiria a minha fala independente da resposta, pegando as refeições e levando até a mesa onde Annie e Elize se encontravam. Os pratos estavam cheios... pelo visto a cozinheira tinha a mão cheia.

Antes de começar a comer, no entanto, eu percebia que Annie estava tossindo, o que já me fazia assumir uma expressão de preocupação quando sentava ao seu lado. Ela dizia que estava bem e dava um gole na água, junto de seu remédio. - Está sentindo alguma coisa além da tosse? - perguntaria, levando a mão até o ombro de Annie. - Se precisar de qualquer coisa, eu posso ir na enfermaria daqui. É só você pedir. - diria, reassegurando que minha princesa poderia contar comigo sempre. Dessa forma então, eu começaria a comer aquela refeição mais que completa. A cozinheira da cantina havia me dito para colocar um pouco da maionese em cima do arroz, uma combinação esquisita que um dos marinheiros dali tinha inventado e eu acabava por seguir seu conselho. Colocava a maionese por cima do arroz e dava uma garfada. Experimentava por algum tempo, me acostumando com o sabor e bem, até que não era ruim. - Oh. Não estava botando fé, mas, até que é bom mesmo. - eu comentaria comigo mesmo, surpreso com a combinação. Elize pelo visto estava tão faminta quanto eu, devorando um peixe com grande voracidade. - Você vem sempre comer aqui? Porque se for, você vai se tornar alguém bastante forte quando crescer. - em minha expressão estaria um olhar de surpresa ao ver a rapidez da menina ao comer.

Quando me apresentei, ela respondia que já sabia que eu era médico e mais uma vez não dizia nada sobre o seu pai. Isso me levava então a questionar sobre o que vinha acontecendo na cidade, afinal, um criminoso do calibre do Colecionador tem dificuldade em passar despercebido e como Elize era filha de um marinheiro, provavelmente ela já teria escutado alguma coisa sobre o cara. No entanto, perguntaria para a menina de uma maneira mais geral, como as coisas estavam andando pela cidade, afinal, duvido muito que em nossa estadia teríamos que lidar apenas com o Colecionador, ainda que fosse o nosso objetivo principal. - Então, Elize, pelo que você comentou com nós dois, parece ser uma ótima detetive. Como anda as coisas aqui em Loguetown? Digo, há muitos foras da lei por aqui? - comeria mais um pouco da comida, esperando que ela me desse a sua resposta antes de prosseguir com a minha fala. - Eu e Annie viemos para realizar uma missão específica... - coçaria um pouco o meu queixo. - Estamos atrás de um criminoso bem famoso até. O chamam de Colecionador e a última vez que ele foi visto, foi aqui, em Loguetown. - terminaria a minha fala, na esperança que Elize comentasse algo sobre.



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Re: Voice of the Soul Seg Set 12, 2022 2:43 pm


Voice of the Soul

Acaliente-se pela luz




Enquanto Eric pegava a comida, conseguia bater um papo com a tia da cantina, eram poucas palavras, mas ele conseguia se situar mais diante da situação da garotinha que o acompanhava, não estou falando de Anna afinal ela era quase maior que o marinheiro. - Roy é um dos homens mais conhecidos por aqui, é bem popular entre os soldados e tenentes. - Ela colocava a comida prestando atenção em cada ação, as colheradas eram medidas por sua experiência e conhecimento. - A filha do Roy sempre anda por aqui quando está entediada, além do pai, ninguém a espera em casa. Pelo menos o quartel segue sendo seu segundo lar. - Ela sorria dando leves risadas. - Ainda lembro do Roy quando era um simples recruta, era parecido com você, mas menos musculoso e bonitão.

Faz tanto tempo.. Ele continua fazendo seu bom trabalho, não são todos que conseguem lidar com os problemas que Roy lida, ele é muito bom em acabar com as sujeiras de Loguetown se é que você me entende. - Terminava de colocar as refeições, o trio estava em mesa, a preocupação pela saúde de sua amada vinha à tona. - Você está doente?

Era uma pergunta boba, mas a expressão da garota trazia consigo receio e medo. - Você não parecia doente.. - Ela parava de abocanhar sua colher, sua voz era trêmula e seus olhos quase se enchiam d'água, Annie deixava de lado as preocupações de ambos e Eric questionava a situação de Loguetown. - Hãn?! Eu não vi nenhum pirata, todos aqui são fortes assim como meu pai. “Não há lugar mais seguro que Loguetown, é o lugar do início da lei e o fim dos bandidos.” É o que meu pai sempre me diz!

Ela voltava a comer. - Eu nunca ouvi falar.. - Pressionava seu queixo com a destra enquanto jogava seus olhos para cima pensando. - Ele deve estar realmente bem escondido já que não sei nada sobre ele.. Espécime.. Oculta ein.. - Ela já viajava na maionese, enquanto os dois adultos aproveitava suas refeições, o amor era lindo. - HA! Meu pai deve saber, ele basicamente sabe de tudo por aqui, ele consegue responder até às perguntas mais difíceis que eu tenho! - Seu sorriso malicioso voltava, encarava Anna e apontava seu indicador para ela. - Você sabe de onde vêm os bebês?!








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Re: Voice of the Soul Qua Set 14, 2022 11:29 pm




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- Annie-


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A garota demonstrava certa preocupação relativamente a minha tosse - Ah que fofa... Ela se prepcupa com você! - Dizia Lilith toda lambusada de comida e num tom repleto de ternura e afeto, quase me dando vontade de vomitar. - Tá brincando, né amiga? Essa peste só quer saber dela e do pai dela. Ainda há uns minutos atrás tava tentando pintar como suspeitos. - Lilith fazia uns segundos de silêncio- Vocês pareciam suspeitos... - murmurou com uma cara ligeiramente debochada, mas que rapidamente virou um rosto feliz ao saborar as sua comida novamente.

Eric tentava jogar uma armadilha bem ardilosa na tentativa de colher mais informações da garota que, embora não tivesse nada de concreto, falava mais uma vez do seu milagroso paie como ele sabia de tudo - Uau... Imagine ser uma criança que acha que o pai é simplesmente o melhor marine do mundo... - Eu conseguia sentir os olhos de Lilith focando em mim como se eu fosse a última fatia de pizza calabresa.

Ignorando as provocações da minha amiga, escutava o que o meu princeso dizia - De fato devem passar muitos piratas aqui em busca dos mares da Grand Line... - dizia num tom pensativo - Mas também não os culpo. É na Grand Line onde o conhecimento, força e respeito é adquirido. Seriam tolos se não tentassem lá chegar. Infelizmente para eles, o governo quer manter as pessoas nos blues de origem caso demonstrem qualquer tipo de ameaça. - abria um pequeno sorriso - Se fossem inteligentes, cometeriam crimes apenas no lado de lá. - Lilith torcia o nariz com a minha fala - Mas inteligência e moralidade são dois pontos distintos da balança pelo que parece.

Infelizmente para todos os envolvidos, espacialmente para a garota, a mesma abria mão para eu arruinar a infância da mesma. Lentamente, ainda com o garfo na boca, perdia a minha luta contra os meus pensamentos mais perversos e sádicos, abrindo assim um sorriso de orelha a orelha - Uh? - conseguia sentir a mão de Lilith me segurando para não falar - De onde surgem os bebês? - olhava para Eric, a possível última salvação da inocência da criança... Mas conhecendo Eric, ele não mentiria e diria a verdade por de trás do milagre da vida.

Inclinar-me-ia para perto dela, como se fosse contar um segredo - Eu sei de onde eles vêm. - diria sussurrando e num tom provocador - Quando um homem e uma mulher se amam muuuuuito... - olharia em volta, como se estivesse me certificando de que aquele seria um grande segredo a ser revelado. A esse momento já nem Lilith seria capaz de me parar. - Eles dormem juntos na mesma cama e bem... Fazem amor. - Olharia sorridente para Eric. Existia uma certa hesitação em contar a verdade da forma mais gráfica e traumatizante possível. Não conseguia entender o que era - E do amor sai algo belo. - voltava a me sentar corretamente e terminava de comer, deixando os restos para Newton. - Ué? Não destruiu a garota? Pera... Será? - a fala de Lilith tinha o efeito oposto daquele que a mesma desejava.

Pegava na minha planilha Excelsior e começava a anotar ideias que surgiam na minha mente relativamente a um protótipo. A minha voz tomava um tom doce e carinhoso, enquanto olhava para Eric - Mas por vezes esse amor não faz um bebê. É um processo lento e demorado... Que precisa de várias tentativas. - parava de falar por uns instantes e completaria falando da forma mais direta possível  - E obviamente que por "amor" eu me refiro a "sexo", "fuder", "meter até ao talo", "sentar que nem guindaste", "acolher o palhaço na tenda", "fazer tcheca na butcheca", "fiu fiu" (som de assobio), entre outros termos usados ao redor do mundo. - Mas antes que pudesse terminar de falar toda aquela barbarie Eric me parava a tempo. Lambia a mão dele para que ele tirasse a mão da minha boca - Ela vai aprender tudo isso de uma forma ou de outra. Ela é inteligente. - dizia antes de dar um gole em minha bebida, terminando-a.

- Mas eu nunca fui mãe de verdade, então posso estar enganada. Mas vejo potencial nela. - terminava de falar num tom direto, sério e honesto, sem perceber o que havia acabado de falar - Pelo menos é assim que funciona a biologia humana e suas variáveis. - Olhava para o ar chocado de Lilith - Nunca mais pense em voltar a considerar que estou a amolecer por alguém além de Eric. - a cabrita começava a rir, causando confusão em mim - Você acabou de elogiar a garota. - - a realidade batia em mim, não havia como voltar atrás agora, restando apenas um suspiro de minha parte.

Com todo mundo saciado e bem alimentado, me levantava junto de Eric, sentindo uma pequena fraqueza momentânea, tendo de pousar as mãos na mesa para me manter de pé. Tentava disfarçar fazendo sinal para Newton subir no meu braço e ir pro meu pescoço. - Entendo que a gente tenha andado de um lado pro outro o dia todo, amor. - segurava no braço dele para me apoiar enquanto a gente andava, felizmente aos poucos estava me acostumando em demonstrar afeto em público - Mas acho que o melhor seria a gente conhecer o pai de Elize. Se ele é a pessoa mais importante do QG, o mínimo que a gente pode fazer é se apresentar. - olhava para a garota - Não concorda?


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  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

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  • Dor no corpo (3/3)
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  • Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
  • Kit Mecânico da Marinha (Ferramentas diversas)
  • Mochila da Marinha
  • 125.000 berries (dado por Eric)
  • 1.500.00 salário da missão
  • Remédios (1/5 usos)
  • Remédios (5/5 usos)
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Perdas
  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000 ฿S
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Objetivos
  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
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Última edição por Skÿller em Qui Set 15, 2022 5:36 pm, editado 1 vez(es)

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Re: Voice of the Soul Qui Set 15, 2022 4:14 pm






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Com o pouco tempo de interação com a cozinheira da cantina, eu agora conseguia ter uma melhor ideia de quem era o tal Roy, o pai de Elize e sua posição/função dentro da organização, apesar, de ainda não possuir detalhes de sua patente. O homem era visto como uma espécie de celebridade entre soldados e tenentes igualmente, de certo era um marinheiro prestigioso... ou prestigiado. Era costumeiro que a Elize viesse ao quartel pelo visto, era como se fosse sua segunda casa como dito pela cozinheira. Por fim, a cozinheira dizia que o Roy era bom em acabar com as ameaças que surgiam na cidade de maneira eficiente. Se tudo isso fosse verdade, logo mais deveríamos nos encontrar com o pai de Elize, pois, parece um indivíduo bastante ativo e ligado no que se refere aos trabalhos da Marinha. Nenhum marinheiro se destaca ao não fazer nada e talvez o mesmo possuísse algum conhecimento do crime que ocorreu em Shells Town. Juntamente com o Tenente Masanori, poderíamos realizar a missão de uma maneira mais eficaz. Capturar esse criminoso é atualmente minha maior prioridade, antes que eu possa continuar minha jornada até a Grand Line juntamente de Annie. Se agirmos bem, talvez até conseguiremos uma patente maior antes da transição para o outro mar.

Já na mesa, junto de Elize e Annie, questionava sobre a situação da cidade e parecia que tudo encontrava-se controlado pela fala da garota. De fato, o East Blue talvez fosse realmente o mar mais seguro entre os Blues. Pelo menos era algo que meu pai comentava bastante; a presença da Marinha era formidável aqui. - Haha, entendo. - eu sorria com o comentário de Elize sobre os marinheiros de Loguetown. - Loguetown é a última cidade antes da Grand Line, um dos mares mais perigosos. Isso significa que nós precisamos ter um cuidado extra para evitar que esses criminosos não cheguem lá. - explicava para a menina, gesticulando com minhas mãos e dedos algumas formas que lembravam uma linha. Provavelmente ela já possuísse conhecimento sobre aquilo que eu estava comentando, então eu acabava fazendo o comentário mais para um tom de ênfase. - Depois que nós dois resolvermos as nossas pendências, logo partiremos para lá. - levava a mão até o rosto, coçando o meu queixo. - E se o seu pai for tão forte mesmo, não demorará para que surja uma chance para avançar para a Grand Line. Afinal, apenas os fortes conseguem prosperar naquele mar. - olhava para a menina com um sorriso confiante. Era na Grand Line onde eu alcançaria o meu velho.

Durante a prosa, eu percebia, no entanto, que a menina realmente não sabia de nada sobre o bandido que perseguíamos, mas, dava a dica que talvez seu pai soubesse de algo. - Ótimo, então quando acabarmos por aqui, você nos leva até onde ele está, que tal? - eu fazia a proposta, antes de voltar a comer. Apesar disso, não demorou para que as minhas garfadas fossem interrompidas pela pergunta que a garota fazia para Annie. Voltava o olhar para Annie, depois que ela me fazia a mesma pergunta. Era difícil esconder meu desconforto ao explicar aquilo pra uma criança. - Bom... um bebê surge quando um macho e uma fêmea realizam relações íntimas. - eu explicava de uma maneira mais técnica, portando um semblante meio sem graça, com a esperança que ela não questionasse mais sobre o assunto. Annie também dava uma rápida explicação, nada tão explícito. Eu respondia o seu sorriso com uma piscadinha de aprovação e um sinal de positivo com o polegar. Tudo corria bem e eu voltava a comer até que Annie reiniciava a conversa ainda sobre o assunto polêmico. De primeira, tudo parecia bem, até o tom de voz dela mudar. Logo eu sabia o que viria a seguir. Dessa forma, eu cobriria a boca de Annie antes que ela pudesse concluir a fala. - Hehehe... acho que esses termos podem ficar para um outra hora. - ficaria claro que eu estava envergonhado em tratar desse assunto na frente de uma criança.

Voltaria a comer e beber assim que os ânimos se acalmassem, ainda tinha o dia inteiro pela frente. Esperaria que as duas também terminassem de comer, antes de me levantar e esticar os braços, satisfeito. - Ah, o que uma boa comida não faz né? - falaria comigo mesmo, enquanto me espreguiçava - Agora que estamos bem alimentados, será uma boa hora para encontrar o seu pai, Elize. - olharia para Annie, desta vez. - Ou podemos tirar um cochilo ou algo do tipo antes. Bem, vocês que sabem. - coçaria o cabelo, começando a andar para fora do refeitório, em direção ao destino escolhido. Se fossemos até Roy, talvez nós conseguíssemos adquirir pistas mais concretas do Colecionador e avançar no progresso de nossa missão. Mas, se não fosse o caso e a decisão delas fosse que deveríamos descansar, não teria problema também. Afinal, o Tenente Masanori havia dito que deveríamos descansar antes de começar de fato as nossas atividades aqui na cidade e claro, não havia momento melhor do que esse, após enchermos a nossa barriga. - Não vou mentir, me sinto um pouco sonolento. - falaria bocejando.



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Re: Voice of the Soul Sex Set 23, 2022 12:05 am


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Acaliente-se pela luz




Uma mente aberta não é feita por escolhas, é lapidada com experiência e situações adversas, Annie tinha uma grande tolerância à imoralidade, uma pergunta polêmica tinha sido efetuada pela garota que por sua vez sorria maliciosamente sabendo que a mulher mesmo sendo uma cientista erraria. De outrora, a usuária da fruta do demônio era tão ruim quanto o próprio diabo, se aproximava da garota enquanto a mesma dava total atenção esticando seu pescoço o suficiente para seu ouvido está próximo o bastante dos lábios lascivos da marinheira.

Os olhos da garotinha se arregalaram, suas pupilas se descontrolavam correndo em direções aleatórias por todos os cantos rapidamente como o que estivesse ouvindo fosse uma blasfêmia, Erik era sem graça falava simplesmente o básico da biologia parecendo quase um professor de história, sua voz mansa era abafada por sua amante que tinha mais jeito para contar segredos. Antes que a conversa passasse do limite, o médico agia no tempo certo, já Elize ficava pasma, a garota embasbacada e tensa, olhava para os dois com certo medo.

A marinheira havia estragado a infância da garotinha, a juventude pura havia sido arrancada pelas mãos odiosas e safadas de Annie. Por um momento, tudo parecia perdido, porém o sorriso malicioso voltava. - PIPOM!!! Reposta errada! - A infantilidade da garota ganhava de qualquer vulgarisse de Anie. - Essa é a mesma resposta que a mulher que vive em um restaurante rosa falou! Meu pai disse que ela tava errada, até perguntei que tipo de comida eles servem no restaurante. Parece que deve ser alguma coisa com ostras. Nunca cheguei a provar.

Assumindo que tinha ganhado de Anie, ela logo respondia à sua própria indagação. - Os bebês são sementes! Como amendoins! Meu pai diz que estava em uma árvore quando me achou, é o destino, ele sempre fala. - Ela ria enquanto terminava de se alimentar. - O meu pai ta no andar mais alto daqui, se quiserem, vamos juntos!








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Re: Voice of the Soul Sex Set 23, 2022 11:42 pm




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  Tudo dava a entender que a garota havia percebido tudo que eu havia dito, mas por algum motivo ela escolhia bloquear essa informação e desconsiderá-la. - Bem... Tecnicamente é uma semente que inicia tudo... - dizia pensativa. Talvez o pai da criança fosse mais sagaz do que o esperado.  - Tu só podia deixar a criança ser feliz dessa vez. - sentia o tom cansado de Lilith, quase que desistindo da batalha moral contra mim - É... Dessa vez passa. - O tom de Lilith ficava zangado - Ah cara desisto! Você é sempre... - subitamente ela percebia a sua vitória - Tu... Tá  bem? Não ta com febre de novo? - completava a mink num tom de brincadeira.

Então nos leve até ao seu pai, El. - Sorria olhando para aquela criança e me apoiando no braço de Eric. Pensava em coml tão pesado emocionalemnte aquele dia havia começado para mim, como uma quase briga feia contra um colega marine pela minha cabeça dura. Pensava em como há pouco tempo não conseguia nem dar a mão nem abraçar Eric na frente dos outros. Pensava em como o dia acabava com uma criança cheia de sí nos encaminhava até ao seu pai. - Eric. - chamava num murmúrio sorridente - Eu vou trocidar cada pedaço do Colecionador. - olhava para ele - Você completa o bem que falta em mim, então não hesite em me parar quando eu passar do limite. - a gente ja havia tido aquela conversa, mas dizer aquilo olhando pra El me fazia sentir diferente, o próprio tom da conversa era mais leve que o de antes - Não quero desiludir certas pessoas. - coçava o queixo enquanto desviava o olhar da garota.

- El, quanto tem até... cough cough... Ai... Até che-cough cough... - forçava Eric a abrandar o ritmo enquanto eu tossia e colocava a mão na frente. Lilith olhava com uma mistura de preocupação e curiosidade - Ai... Tá agora to melhor. - disfarçava dando palmadinhas no peito. A criança tinha uma natureza curiosa e provavelmente voltaria a questionar sobre a minha saúde, antes que ela pudesse demonstrar preocupação eu diria confiante - Não vai ser uma doençazinha que me vão matar antes de virar a maior cientista da marinha. Tá tudo controlado.

Assim que a gente chegasse ao local onde estivesse o pai de Elize, deixaria que Eric ou a própria garota batess à porta e aguardaria permissão para entrar. Continências nunca haviam sido a minha maior motivação na marinha, obviamente que dessa vez a continência para o pai de Elize seria feito com pouco energia e força. Claro que só faria a continência uma vez que percebesse que ele realmente era alguém de escalão maior do nosso. - O meu nome é Annabelle Petit Barozzi. Filha de Charles Barozzi. - dizer quem era o meu pai não mudaria muita coisa visto que ele não era tão conhecido fora de Shells, mas já o nome de Eric poderia falar só por si. - O motivo de estar a referenciar o nome do meu pai, é porque ele teve o seu descanso interrompido por um ladrão de tumbas de marinheiros. Estamos numa missão para o capturar.


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Re: Voice of the Soul Sex Out 14, 2022 6:16 pm






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Talvez para minha sorte, a menina não tinha entendido muito bem o que Annie havia falado, ou não tinha acreditado mesmo no que ela tinha acabado de ouvir. De qualquer maneira, ela parecia seguir a narrativa contada pelo seu pai, acreditando que nós estávamos errados. Ufa. Dessa vez eu podia ficar aliviado. Não havia contado nenhuma mentira em minha fala, mas, tinha o receio que uma criança como Elize soubesse dos termos mais técnicos que eu havia empregado. Era estranho, mas, eu havia em mim um sentimento de alívio, mesmo quando minha resposta estava certa. - Quando chegar a hora certa, Elize você poderá ter a resposta definitiva sobre esse assunto. Se frequentar a escola de maneira correta, chegará uma hora que você terá sua resposta. Há muito o que aprender lá, então não fique faltando, viu? - minha voz saía mais tranquilizada ao passo que eu levantava meu polegar, dando um joinha para a garota. Annie por sua vez concordava com afirmação de Elize, se dando por vencida e assim tudo voltava a normalidade, ao passo que terminávamos de comer e beber, enchendo as nossas barrigas. Finalizado o rango, era hora de encontramos com o pai de Elize, como foi decidido por Annie. Ele ficava no último andar do QG e Elize se oferecia para levar nós dois até lá.

Annie acabava por se apoiar em meu braço, parecia bastante cansada, afinal o dia havia sido longo para nós e mais ainda para ela, com toda a notícia sobre o roubo do túmulo de seu pai. Então, alcancei a sua mão, tentando reconforta-la de alguma maneira. Tudo que eu queria era que Annie se sentisse segura quando estivesse ao meu lado. Ela chamava a minha atenção com um murmúrio e eu me aproximava para que pudesse escutar ela melhor. Minha princesa dizia que iria acabar com o Colecionador, uma raiva completamente compreensível. Eu sabia que Annie não teria problema em cruzar a linha contra esse bandido, diferente de mim. Nós somos marinheiros e se for para nos defendermos, possuíamos o direito de tirar a vida de um malfeitor. Será que eu realmente deveria parar ela? Depois de tudo que esse bandido fez? A dúvida agora pairava sobre minha mente. Em algum lugar eu já havia lido que o amor, não é somente sobre amar as qualidades, mas, também os defeitos de alguém. Isso que tornava o amor tão belo. Talvez Annie tivesse o direito de fazer aquilo. Talvez eu devesse deixar ela fazer aquilo. Ainda não sabia bem. - O fato é, se assim o fizer, não é como se ele não merecesse. - olhava diretamente para os olhos de Annie. - A decisão deve ser sua. Se quiser, eu mesmo posso resolver as coisas com ele. Prometo que irei me segurar. - dava um pequeno beijo em seu rosto. - Seja o que você fizer, não mudará em nada o que eu sinto por você. - se eu a amo, essa decisão deve ser de Annie. É justo.

Continuava o caminho juntamente de Annie, seguindo Elize até o cômodo onde estava Roy, até perceber ela tossindo de maneira frequente. Diminuía a velocidade de me passos e me colocava a frente dela. - Princesa? Você quer parar? Podemos ir pros alojamentos, se assim desejar. - levava minhas mãos até os braços de Annie, acariciando-os. Roy poderia esperar, em primeiro deveria vir o bem-estar da minha princesa. Ela dizia que estava bem e que não era nada demais, mas, eu conhecia bem como ela era. Minha princesa odiava demonstrar fraqueza. - Tudo bem, mas, se eu vir você tossindo de novo, nós iremos para os alojamentos para que você tire um descanso, viu, senhora Annabelle? - dava um pequeno sermão em Annie, claro, era em tom de brincadeira, como se fosse uma mãe dando bronca. - Devemos comprar mais remédios depois também, certo? Aposto que o que nós compramos já devem estar acabando. - me colocava ao lado de Annie mais uma vez, passando minha mão até o seu ombro, trazendo-a para perto de mim. Ainda que eu pudesse defende-la de um pirata ou coisa do tipo, nada me angustiava mais do que isso: em face a essa doença, eu não podia fazer nada. Mas, eu não vou desistir. Eu quero que Annie viva a melhor vida possível, por isso eu não posso parar.

De qualquer forma, continuaria o caminho com Annie dessa forma, até chegar na sala onde Roy estava, soltando Annie, claro, não queria causar nenhuma vergonha a ela. Eu ainda não tinha ideia de qual patente o Roy e tudo que havia recebido de Elize, era que ele era da maior patente da Marinha. De qualquer forma, ao adentrar a sua sala, faria uma rápida continência, em sinal de respeito ao homem. Ele deveria ser de maior patente de qualquer maneira. - Desculpe a intromissão, sou o soldado Eric Flamesguard. - diria em um tom respeitoso para com o homem. - Encontramos a sua filha e pedimos que ela nos trouxesse até aqui, para poder conversar com o senhor. - olharia para a Elize, esperando que ela confirmasse a minha fala, antes de prosseguir. - Chegamos recentemente aqui em Loguetown. Viemos de Shells Town, numa missão. - olharia desta vez para Annie, para que Roy pudesse entender, deixando também que ela pudesse se apresentar para o homem. Ao fim da fala dela, eu complementaria: - Esse ladrão é conhecido como o Colecionador. Conseguimos algumas informações sobre o criminoso com o Tenente Masanori, de que ele havia sido visto por último aqui em Loguetown. - daria uma pequena pausa, com uma expressão séria em meu rosto. - O senhor teria alguma pista sobre o paradeiro do mesmo? - perguntaria esperançoso.



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Re: Voice of the Soul Seg Out 17, 2022 2:23 pm


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Não havia mais tempo a perder, sabiam o que tinham de fazer, e finalmente estavam prontos para seguir em frente, o casal tinha uma relação muito amorosa, não detalharei mais do que alguns beijinhos entre ambos, pois tal relacionamento íntimo não era destinado a acontecer sem ser entre as quatro paredes de um quarto. A garota aceitava o pedido para os guiar em direção ao seu pai, o marinheiro reconhecido por todos e considerado pela pequenina o mais forte do mundo. Ao terminar as refeições, o bucho dela se assentou com a quantidade ingerida, passando a mão enquanto dava leves arrotos abafados por suas pequenas mãos, ela dizia. - Siga-me os bons!

Parecia alegre, o momento de ir até o seu pai trazia felicidade, quem no mundo não gostaria de encontrar seu amado pai? Talvez Annie que teve os restos do seu revirados feito lixo pela figura ao qual está perseguindo, jurou que iria pegá-lo. Mesmo com algumas tosses, ela não permanecia parada, Eric se remoía, apesar de médico, não possuía a cura, poderia apenas diminuir o sofrimento de sua amada. Elize voltava a ter aquela expressão triste, se perguntava se a cientista ficaria realmente bem, mas a promessa lhe dava forças para continuar.

Subiam algumas escadas chegando ao topo do quartel, o escritório do capitão de Polestar, a garotinha batia na porta sem se importar que era a sala do capitão, um dos maiores cargos que um marinheiro poderia receber, educação e respeito eram necessários para ao menos estar na presença de forma limpa perante a alguém assim. - Pode abrir! - Uma voz jovial e sem pestanejar, a garotinha abria a porta por inteiro, e uma figura grande e parruda podia ser vista de costas.

No centro do escritório, de costas, o indivíduo trajava a capa com um grande nome bordado negro bordado no límpido branco do tecido, “Justiça”, para os dois marinheiros, podiam sentir uma forte aura já que o marinheiro era maior e mais robusto que Eric, possuia quase dois metros de altura e parecia que carregava o mundo em suas costas. - Pai! - A garotinha corria e pulava em direção à ele, ele virava-se e podiam ver o grandioso pai de Elize.

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Agarrou forte sua filha com sua destra enquanto permaneceu segurando sua vassoura com a canhota, observou o casal à sua frente com sua cara apática e desviou o olhar para sua pequenina. - Elize o que faz aqui? Não devia estar na escola? Fugiu de novo? - Sua voz era grossa, porém delicada e calma, ambos se apresentavam para o marinheiro que deixava sua filha se sentar em seu braço. - Eles são espécies bem divertidas. - A expressão peluda do mink se estreitava. - Não chame pessoas de espécies, é falta de educação! - Ele dava uma bronca na menina e rapidamente abaixava sua cabeça rapidamente algumas vezes em sinal de desculpas. - Peço desculpas pelo desrespeito, ela não faz por mal. - Ele sorria de forma envergonhada. - Sou Roy, devem ser estrangeiros já que não reconheço vocês.

Aquele era o capitão do quartel? E por quê diabos segurava uma vassoura? - Sai da frente Roy, você é grande demais ta tapando tudo. - Dizia a voz recente, era igual da que havia mandado entrar. O coala saia do meio e sentado na mesa do escritório estava uma jovem sorridente com os cotovelos sendo utilizados de suporte para manter sua cabeça sobre sua palma, parecia bem relaxado.

Reconheço os sobrenomes. - Seu sorriso iluminava todo o ambiente ao redor. - Oi irmãozão Sanim! - Ele erguia os braços. - Não fale com o capitão assim Elize, já te expliquei. - O garoto levantou sua mão enquanto endireitava sua postura. - Calma Roy, foi eu que disse para ela me chamar assim, não precisa ficar dando bronca a toda hora. ... Oi Elize! - O coala parecia relutante. - Mas capitão.. - Ele se levantava esbanjando sua autoridade. - Ademais, preciso mesmo é saber sobre a missão dos senhores, interromperam uma boa história com algo que da mesma importância. Podem relatar tudo. Sou Kayden Sunny, o capitão do quartel de Loguetown.








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Re: Voice of the Soul Seg Out 17, 2022 5:15 pm




»»Showing Some Magic««

- Annie-


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A criança voltava a demonstrar preocupação com o meu estado de saúde, no entanto o motivo disso ainda era meio que um mistério para mim. Afinal, como que a saúde de uma estranha poderia influenciar no resto da vida dela? - Caramba, mas tu é burra né amiga? - Lilith parecia ter uma mistura de alegria e pena na voz dela, talvez fosse algo tão óbvio que eu não conseguia pensar. - Tá… Depois eu pergunto pro Eric… - respondia meio amuada. Não demorava muito para a gente chegar no local onde estava o pai de El - EITA PREULA! - Lilith gritava de espanto, medo e um pouco de alegria. O corpo dela parecia eletrizado com tantas emoções que fluíam através dele. O pai da garota era completamente oposto ao que eu tinha imaginado, começando pelo fato de ser um Koala falante gigante. Talvez pudesse ser uma sub-raça rara de minks, ou até mesmo uma mutação. Bem, isso não era importante naquele momento.

Com saudades de se comportar assim? - Lilith reparava como eu olhava para garota interagindo com o seu pai, a sua pergunta não parecia ser para me provocar, mas sim para verificar se eu estava bem. Não respondia para a mink, apenas deixava-me observar a relação dos dois, em total silêncio tentando perceber as minhas próprias emoções. Sentia o meu coração acelerado ao ver aquilo, imediatamente recordava do meu pai quando o mesmo era vivo, claro que ele não era tão grande como o pai da criança mas, parecia que eu conseguia ver o meu pai no lugar do Koala e uma versão infantil de mim no lugar de Elize.

Mas toda a imersão era quebrada quando a percebi que a gente se apresentou para o homem errado, visto que instantes depois, após umas broncas do pai para a criança, o verdadeiro responsável daquele QG se revelava. - Que energia drenante… - ouvir Sunny falar parecia que me deixava cansada, dizia muito mas proferia pouco. Soltava um pequeno suspiro. - Como dissemos, viemos atrás de um criminoso chamado “O Colecionador”. Aparentemente ainda tem um cartaz a ser feito e publicado mas acho que ainda é necessário confirmar a sua identidade. - cerrava os punhos, cravando as minhas unhas nas palmas da mão para conseguir manter a compostura na frente de superiores. Não ligava muito para isso, mas devia começar a manter uma postura de respeito ao lado de Eric. - Até ao momento, achamos que a identidade desse indivíduo é de Umebayashi Kazu. Um recruta do Governo Mundial que acabou perdendo o cargo e se tornou um vigilante por conta própria. Aparentemente ele é nativo de Polestar e regressou para cá há poucos meses, onde causou alguns problemas.

Parava para pensar no que estava dizendo e para quem estava dizendo. Talvez aquilo fosse algo que Sunny já sabia. Algo que ele já estivesse a par, visto que era o capitão do QG - Resumindo… Ele foi até Shells na noite anterior e profanou algumas campas da marinha, mas de especial atenção a campa de um antigo marinheiro que havia sido um ciborgue, o Capitão Tsumashi. Enquanto que nas outras apenas roubou medalhas, a deste marinheiro parecia ter tido o seu cérebro remexido. Suspeitamos que havia ainda parte da tecnologia no corpo do capitão e que o Colecionador tentará usar ela. Ou pior, vender.

Olhava para Eric, tentando pensar em detalhes que poderiam ter ficado de fora. Fazia carinho em Newton enquanto o meu princeso e os outros falavam, aquele pequeno furãozinho me acalmava de uma forma mágica. - Ainda não sei como ele não fugiu de você. - dizia Lilith num tom de troça - Deve ser amor, né? - não resistia em soltar um pequeno sorriso para o animalzinho. - Será que ele vai tentar se meter na missão? Talvez ele até pode achar necessário colocar os homens dele a investigar visto que têm mais informações que vocês os dois. - questionava Lilith, no entanto eu não estava preocupada, aquela missão havia sido dada pela Capitã Linda e iniciada em solo de ShellsTown, para ele remover a gente da missão só com a permissão de alguém acima de ambos ou se a gente causar algum tipo de problema na ilha. - A gente só precisa saber se existe algum tipo de informação que pode nos ajudar a encontrar o indivíduo. - dizia calmamente, respondendo para Lilith em voz alta. - Talvez ele tente vender isso nos mercados negros aqui ou tente procurar passagem para a Grand Line. Imagino que o capitão tenha informações sobre potenciais locais de interesse, não acha? - olharia para Eric.


HistóricoNome do Player: Skÿller
Tracker
  • Acordou.
  • Foi até ao QG e recebeu uma tarefa da Capitã Linda.
  • Pegou ferramentas e uma katana. Foi até ao local indicado pela Capitã com Eric.
  • Chegou no navio da marinha e foi até a sala da caldeira. Resolveu o problema.
  • Teorizou sobre a existência de algum infiltrado no navio.
  • Lucy apareceu no porto explodindo tudo, confirmando a teoria de Annie.
  • Derrotou a piranha Lucy.
  • Ajudou o velho a voltar para o QG, fazendo algumas perguntas com ele.
  • Recebeu o pagamento da missão e comprou os seus remédios. Recebeu tratamento médico e foi até à biblioteca do QG para poder fazer o relatório pacificamente.
  • Entregou o relatório com Eric, jantaram e foram até ao bar.
  • Viu 2 garotas com pó no nariz no banheiro. Não fez muito caso. Voltou até Eric e após jogar um pouco de conversa fora, dançaram na pista. "Acordou" do evento do mega churras no meio da dança.
  • Foram para casa
  • Acordou e junto de Eric tentaram ir para o cemitério, infelizmente sendo barrados.
  • Receberam informações e missão da Capitã Linda.
  • Desculpa avaliador, eu me perdi.

Nº de Posts: 40
Remédios: 03/10
Ferimentos
  • Dor no corpo (3/3)
  • Pequenos cortes superficiais (5/5) Tratado
  • Corte no Braço (5/5) Tratado
  • Corte nas Costas (3/3) Tratado

Ganhos:
  • Espada (Katana) Gasta da Marinha (+1 em Força)
  • Kit Mecânico da Marinha (Ferramentas diversas)
  • Mochila da Marinha
  • 125.000 berries (dado por Eric)
  • 1.500.00 salário da missão
  • Remédios (1/5 usos)
  • Remédios (5/5 usos)
  • Proficiência Forja

Perdas
  • 300.000 ฿S
  • 200.000 ฿S
  • 300.000 ฿S
  • Parte do Cabelo



Objetivos
  • Concluir 2 Missões ( )
  • Aprender Anatomia (X)
  • Comprar remédios (X)
  • Aprender Forja (X)






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Fala Lilith
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Re: Voice of the Soul Ter Out 18, 2022 2:21 pm






Voice of The Soul

Ao seguirmos Elize até a sala de seu pai, eu esperava qualquer coisa menos aquilo. Roy não era um humano ou um celestial como eu, nem mesmo um Três-Olhos como Annie; era um mink coala enorme. Ou seria fruto de alguma Akuma no Mi? Seja qual fosse a causa de sua aparência, genética ou advinda de uma fruta mágica, era complicado disfarçar minha curiosidade. De certa forma, Elize foi encontrada por ele, talvez não perto de uma árvore, mas, obviamente ela não era filha biológica de Roy. Apesar de sua aparência um tanto quanto pitoresca e inesperada, Roy parecia ser forte e também dava para presumir que ele era de uma alta patente ao ver a grande capa branca com "Justiça" bordada em negro repousando em suas costas, unindo isso ao fato de estarmos no escritório do capitão, era provas suficientes que o mesmo ocupava o cargo. Elize correu para os braços de Roy no momento em que entrou, os dois de fato eram bem próximos, mesmo com a clara diferença entre os dois, nenhum parecia se importar com isso, uma cena que me deixava feliz de certa forma. Esperava que algum dia pudesse ser eu a segurar um filho ou uma filha ao lado de Annie. Tal cena também trazia-me lembranças de minha infância, que passei ao lado de meu pai. Claro, ele tem seus defeitos, mas, eu ainda quero o melhor para ele e até bate as saudades em mim as vezes.

Depois da rápida nostalgia, voltava novamente a atenção para a cena que ocorria em minha frente. Roy dava uma bronca em Elize e só agora notava que por algum motivo, ele segurava uma vassoura...? Bom, talvez ele goste de manter seu escritório limpo sem ter que chamar algum empregado para isso. O coala também se desculpava pelo comportamento de Elize, baixando a cabeça algumas vezes. Ela já havia chamado a gente de tantas coisas que espécie era o de menos. - Er, tudo bem, não precisa se desculpar. - gesticulava com a mão, tentando tranquilizar o coala. - Sua filha é apenas bastante inteligente para a idade dela. - dava um sorriso, olhando para a garota. - Ela nos trouxe até você, nos foi de grande ajuda. - terminava minha fala voltando a atenção mais uma vez para o coala. Apesar disso, uma voz surgia, atrás do mesmo, a mesma que havia nos mandado entrar, agora que eu parava para pensar. Roy saía da frente e agora era possível enxergar quem estava falando com a gente. Era um jovem, que parecia ter uns 18 anos de idade, sentado na cadeira do capitão. Pelo visto, eu havia cometido um engano. Roy não era o capitão, mas, sim aquele rapaz que estava atrás dele, ao qual Elize chamava de "irmãozão".

Logo após uma rápida conversa entre Roy e o rapaz, ele se apresentava; seu nome era Kayden Sunny. Ele pedia para que a gente continuasse o relatório e minha princesa assim o fez, dando uma explicação mais detalhada sobre o caso e sobre o criminoso ao qual estávamos caçando no momento. Relatou sobre o falecido capitão Tsumashi, que era um ciborgue e que também havia tido o seu descanso perturbado pelo Colecionador, assim como o seu pai havia sido perturbado. Olhando para Annie eu apenas confirmava o seu relato, assentindo com a minha cabeça positivamente, ela tinha feito um apanhado bem detalhado da situação de qualquer forma e eu não teria muito a acrescentar. - Quem está no comando da investigação sobre os roubos é o Tenente Masanori. É um ótimo investigador e talvez tenha algumas pistas da quais não temos conhecimento, apesar de que pessoalmente eu acho que já esgotamos todas as fontes de informação que existiam em Shells Town. - levava a mão até o queixo, pensativo. - Talvez possamos encontrar alguma coisa nos arquivos pessoais do Governo Mundial do mesmo ou coisa do tipo, mas, creio que seja irrelevante no momento. Acredito que a melhor forma de encontra-lo deve ser armando algum tipo de emboscada, ao encontrar com antecedência possíveis esconderijos ou locais onde ele possa vender essas partes cibernéticas, como Annabelle disse. - concluía o raciocínio, cruzando meus braços.

Annie concluía o mesmo que eu, questionando o jovem capitão sobre locais potenciais onde o Colecionador poderia estar aqui em Loguetown, como pontos de venda do Mercado Negro ou caso o bandido tente de alguma forma cruzar para a Grand Line junto dos implantes que conseguiu. Era uma boa hipótese, mas, será se o Colecionador era tão escorregadio ao ponto de sair de Loguetown já que a Marinha já estava em alerta desde Shells, onde ele cometeu os crimes? A segurança da ilha certamente deveria estar reforçada com o recente alarde criado pelo criminoso, um capitão não deixaria um detalhe desse passar. Certamente Sunny conheceria os locais mais prováveis onde poderia ocorrer esse comércio ilegal, isso é, se ele ocorresse, numa ilha com tamanha presença da Marinha. - Capitão, se possível, seria interessante que enviasse tropas para possíveis esconderijos que ele possa utilizar aqui em Loguetown, bem como aumentar a vigia nos pontos de saída da cidade para a Grand Line. - depois de uma breve troca de olhares com Annie, eu complementaria. - Eu e Annabelle logo iremos começar a investigar tais locais, mas, creio que apenas dois soldados não seriam o suficiente para realizar uma tarefa de tamanha urgência. - daria um olhar resoluto e confiante em direção ao jovem capitão.



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