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All Blue

É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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1º Chapter - Wild Hunt

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Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
1º Chapter - Wild Hunt Seg maio 10, 2021 9:56 pm
1º Chapter - Wild Hunt

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Às Volkerbäll . A qual não possui narrador definido.

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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Seg maio 10, 2021 10:47 pm




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- Às Volkerbäll -


Ж

Um, dois, três, quatro… -  respiração alinhada, olhos fechados e corpo em movimento, antes mesmo do raiar do dia, já havia me colocado de pé pelo simples poder do hábito. Uma constante que parecia ser a síntese de minha vida, quando na realidade mal completava dez anos, o foco do treinamento era como uma orientação de vida, um dissipador de problemas, uma rememória. Na mente ainda haviam palavras de despedida, uma orientação acertada e um acolhimento oportuno, desprender-me dos locais em que vivia não era um problema, afastar-me de quem eu amava talvez se encaixa-se melhor para o sentimento de saudade, à medida que podia sentir o suor brotar no rosto. - Cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três… -  As flexões estavam mais leves, ao contragosto de que agora não podia sentir o peso de minha irmã sobre minhas costas, ou mesmo vislumbrar seu sono tranquilo de soslaio. - As coisas serão melhores assim. -  pensava, presa ao silêncio que abria-me os olhos para vislumbrar as leves cicatrizes nas mãos, uma dor que hoje só feria meus pensamentos, uma dor que me fortalecia bem mais do que me causava temor.

Noventa e oito, noventa e nove, cem! -  Então novamente o silêncio, o fim do aquecimento era o fim das lembranças, um retorno a realidade ainda que permanecesse firmemente como se tentasse ao máximo sustentar-me naquela posição. A viagem ao Reino de Sorbet, no South Blue, por indicação de minha avó havia sido de certa maneira acertada, tive a sorte em ser bem recebida por Rango e sua família, e como não seria diferente? A imprevisibilidade dos fatos havia me colocado junto de pessoas inesperadas, mas que naquele momento pareciam precisar da minha ajuda, tanto quanto precisava do meu contato. O começo tímido, no entanto, foi o começo de uma boa amizade, uma afinidade da qual eu estava muito bem acostumada a criar. - Ainda tenho alguns minutos. -  levantei-me, treinando alguns movimentos de luta até sentir-me plenamente satisfeita com algumas repetições. A hora corria e queria estar pronta quando todos despertassem. Um bom banho bastava para colocar-me nova em folha após o aquecimento, vestindo-me com as mesmas roupas que havia chegado à fazenda.

Bom Dia. -  diria caso encontrasse alguém acordado do lado de fora, ou mesmo para quem chegasse depois de mim. Aguardava do lado de fora da casa, observando o terreno da fazenda, tal como o nascer do dia.






Histórico:





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Yami
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Qua maio 12, 2021 1:12 pm

Wild Hunt
- Falas | ~ Pensamentos



Um suspiro prolongado trazia aos meus pulmões um pouco mais de energia após aquele breve descanso. Com os olhos serenos, piscava lentamente para me situar, observando as bolhas subirem enquanto eu abria minha boca de uma maneira exagerada, num longo bocejo para afastar o sono. Huuuuh… Já faz quanto tempo que eu dormi? Ergueria o meu tronco, me sentando na areia do fundo do mar, esfregando os olhos enquanto eu observava os arredores. Não fazia noção de que horas eram, tampouco do tempo que o Reino Sorbet estava enfrentando agora.

Jogando a preguiça para fora, daria um leve impulso para flutuar pela água, que me acolhia como uma velha amiga, relembrando ao meu corpo a facilidade que era de me mover no domínio que meu povo sempre viveu. Nesse instante, sentiria o estômago resmungar, sentindo a falta dos almoços em família na casa do Sarnento. Talvez uns peixes para o almoço? Acho que ficarão felizes! Com aquele pensamento, daria mais um impulso para disparar pelas águas salgadas, usufruindo das correntes marítimas para me locomover com tudo o que tinha.

Dali, buscaria alguns peixes no qual eu pudesse capturar sem maiores problemas. Para confundí-los, manipularia o ambiente com movimentos fluídos de meu Karatê, fazendo minha presa ficar presa em pequenos turbilhões de água. Os agarraria com firmeza, utilizando de toda minha força para levá-lo à superfície. Caso conseguisse, voltaria para a areia enquanto sacudia a cabeça como um cachorro — coisa que o Sarnento já havia me ensinado uma vez ou duas.

Com a pesca no ombro, e a fazenda em meu campo de visão, caminharia com um sorriso largo até a casa da minha nova família, já salivando ao imaginar a refeição que faríamos naquele dia. Se nada me interrompesse até lá, bateria na porta com certo vigor, quase saltitando com a animação de revê-los de novo. Yoooo, Sarnento, Otousan, Okaasan!!!! Dizia, já entrando na casa sem maiores cerimônias. Largaria o peixe, caso estivesse comigo, na sala mesmo, enquanto correria para pular e abraçar no primeiro que eu encontrasse. Tô de volta!!! Ghyahahahahaha!! Gritaria, animado como sempre.



  • Posts: 1
  • Ganhos:
  • Perdas:
  • Players/NPCs:
  • Localização: South Blue - Reino Sorbet



PdV: 200
STA: 100

Força: 5 +4 +2 +2
Destreza: 0
Acerto: 15 +4 +2
Reflexo: 0 +2
Constituição: 0 +4

Agilidade: 11
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0

Qualidades:

Defeitos:

Primeiros SocorrosVocê sabe tratar ferimentos externos, de gravidade simples ou moderada, além de ser capaz de ministrar o tratamento inicial de qualquer tipo de ferimento. A proficiência primeiros socorros contempla ações como: parar sangramentos, fazer curativos, mitigar danos e similares.

CirurgiaVocê é capaz de tratar ferimentos graves e internos, desde que esteja em posse dos instrumentos apropriados.

AnatomiaVocê conhece o funcionamento e estrutura do corpo dos humanóides, sabendo identificar órgãos, artérias, veias, músculos e todo o resto.

DiagnoseVocê conhece diversas doenças, sabendo identificar seus sintomas e quadro de evolução, além disso, sabe ministrar os tratamentos para frear ou erradicar a doença, se existentes.

AcrobaciaVocê possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.

Profissão:
MédicoOs médicos são especialistas em saúde humana e/ou animal, sabendo preservar a saúde de seus companheiros e sendo capaz de tratar os mais diversos ferimentos.

Bônus: Jogadores médicos são extremos conhecedores do corpo humano, assim sendo, são capazes de aplicar e encerrar condições por meio de tratamentos, criações e técnicas, além disso, podem tratar qualquer ferimento.



Arma: Faixas de MãoDescrição: Um par de faixas de um tecido maleável e resistente, que serve para ser enroscado ao redor dos punhos para dar maior firmeza e capacidade de impacto.
Tipo da Arma: N/A
Qualidade: Clássica
Durabilidade: Baixa
Dano: +2 em Força/LVL
Estado: Nova


Última edição por Yami em Sáb maio 15, 2021 2:43 am, editado 7 vez(es)

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HollydayRango
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HollydayRango
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Qui maio 13, 2021 6:21 pm
O homem do campo!

As Crônicas de Sobert







Meu rosto costumeiramente observador agora parecia ainda mais focado, Ferdinando era um touro ardiloso, eu já estava a horas tentando colocá-lo no cercado adequado mas ele não ajudava nem um pouco. Encarar e conversar com o olhar era algo que me ajudava a pensar na estratégia adequada para lidar com esse grandão e foi quando ele raspasse a pata na areia eu poderia compreender o tempo que demoraria até o seu avanço.  

Era comum eu acordar mais cedo que todos de casa, cuidar dos animais e do campo sempre foram minhas principais funções, e agora com essa divida escabrosa mais que nunca precisamos produzir um pouco de leite, ovos e carne. Respiraria fundo e comentaria em meus pensamentos :
“Você é durão “chifrudin”, mas eu  sou liso...” e seria no momento que o touro avança-se que eu saltaria para o lado deixando ele passar pela cancela e assim com um rápido movimento fechar a mesma para prender ele do outro lado finalmente.


Supondo que tudo desse certo era a hora de relaxar, colocaria meu chapéu novamente, bateria nas roupas para tirar o excesso de sujeira e caminharia falando para Ferdinando que ainda estaria preso em sua parte do pasto pequeno sem incomodar Mimosa:

-- “Ocê” tem que tomar “tento” Ferdinando, Mimosa não é “pro seu bico” não  “chifrudin”! *Jajajajajaj*


Caminharia lentamente na direção da porta da casa da pequena fazenda arrumando o chapéu e dando minha risada tão característica, não era incomum comprimentar os animais com acenos, muito menos ter gente sentado tomando ar puro na porta de casa e por isso ao me aproximar o suficiente, a menos que fosse meu pai ranzinza e meio doente falaria em um tom calmo e solicito:

-- “Valeime”, acordou com uma cobra na bota hoje “sor”! “Dia bão” pra “ocê” então.


E sentando ao lado esperaria a resposta observando o campo, um lugar que adorava por muitos motivos, mas principalmente por que foi com esse campo que aprendi a importância de cada coisa pequena que tínhamos e o valor de disso para cada um. Daria um leve peteleco no chapéu, olharia de solaio para a pessoa ao meu lado e complementaria:

--  “Vamo” pegar um leite “fresquin” para tomar com um “cafézin” de primeira?.


Esperaria a resposta para caso positiva ir com a pessoa e caso negativa seguir sem a mesma apenas agradecendo com um aceno. Chegando no curral tentaria pegar uma das vacas ou cabras para tirar um leite de qualidade, tudo isso enquanto buscava acalmar a mesma sempre fazendo uma brincadeirinha de barulhos ou elogios carinhosos ao animal. Feito isso, supondo que nenhuma pergunta seria direcionada seguiria para dentro da casa para tomar um belo de um café com leite (apesar de preferir puro) e comer um pedaço de pão dormido, esperando assim acordar os presente para ver quais os ordenados do dia.

Seguiria os pedidos da família e voltaria para um belo de um almoço, onde sentaria na mesa e esperaria a chegada da boia e dos que iriam comer conosco, esperava que o Tilapia viesse almoçar dessa vez, mas dessa vez sem náufragos para nos surpreender mais uma vez, mas enquanto esperava falava com minha velha mãe:


--  Eu estava pensando aqui na minha “cachola”, bem que a “sinhora” podia me ensinar a cuidar dos animal né mãe?.


bichaelson




- Falando com animais.
- Pensamento
- Técnica
- Fala Normal

Comentários OFF:

Histórico Rango:

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Ex-Panda
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Sáb maio 15, 2021 12:18 am

Wild Hunt


Around the world : Première partie - Kanto [ft. Lise & Shinzo] 506h




Reino de Sorbet – South Blue
06:00 AM
Dia fresco com céu azul, 22 °C


Às Volkerbäll 4:00 AM



Antes mesmo que o sol pudesse raiar ela já estava de pé, com seu olhar focado, o chão vinha para perto e depois se afastava com o movimento das flexões, ela fechava seus olhos e pouco a pouco o suor escorria por sua pele que tentava desesperadamente resfriar.


1º Chapter - Wild Hunt 67f9761cd838cb4bddf17e1f6ebfa2da173dcb81


O treinamento para Ás era muito mais do que apenas fortalecimento corporal, sua mente era blindada a cada dia com a dor que seus músculos que queimavam, mas que não paravam por sua força de vontade.

Na metade de seu exercício e com o corpo ainda mais quente, seu coração bombeava o sangue necessário para fazer o movimento exigido pela cabeça que neste momento passava inúmeros pensamentos de seu passado.

Abrindo seus olhos depois de pensar em como as coisas estavam, ela podia ver suas sofridas mãos, as cicatrizes que contavam histórias que hoje eram apenas aguas passageiras no que um dia já foi um pesadelo real.

Finalmente 100 flexões eram feitas, ofegante e suando, ela se mantia estável sem mexer um musculo, uma pequena gota de suor caia em seus lábios que trazia um gosto salgado.

A decisão de vim para essas terras era a correta de fato, as novas amizades e novas experiências que ela iria viver traziam uma sensação mais calma, pelo menos mais do que os pensamentos que estava relembrando a alguns segundos.

Saindo finalmente da postura seus músculos agradeciam mesmo que não pudessem se comunicar, porém mais uma vez movimentos de luta cansativos eram executados, a repetição leva a perfeição, e a resiliência a maestria Ás tinha esses conceitos gravados em sua memória muscular depois de tanto repetir dia a pós dia seu treino.

Algum tempo se passava e ela ia tomar um banho enquanto o dia começava para alguns.

SHIMIZU AKIRA



Alguns raios de luz chegavam até o fundo do mar que não era tão profundo onde Shimizu estava dormindo, eles batiam em seus olhos e o faziam acordar lentamente, um bocejo criava bolhas que subiam lentamente até o topo das aguas calmas salinas.


1º Chapter - Wild Hunt Cdad2902a09d62bc27df7b92425e20a4


Se sentando enquanto coçava seus olhos ele não sabia quanto tempo havia dormido ou mesmo as condições lá fora, porem no fundo do mar ele podia ver vários peixes, corais, algas, e o horizonte que ficava cada vez mais negro pela profundidade

Espantando o sono restante, Akira se impulsionava e começava a nadar pelas águas, seu corpo já estava muito bem habituado a fazer todos os tipos de movimento o que deixava tudo mais fácil e confortável.

Mas nem tudo era tão prazeroso assim, sua barriga roncava com força, e pensativo ele decidia pegar alguns peixes para o almoço de hoje, ele olhava a suas presas mais próximas e propulsava seu corpo para lá.

Perto de suas presas, Shimizu começava a girar seus braços criando alguns turbilhões de água com seu karate do tritão, e os peixes ficavam girando ali até serem pegos por ele, depois de uma quantidade satisfatória ele ia até a superfície.

Finalmente com seus pés na areia ele começava a se balançar para se secar igual aprendeu com sarnento o que fazia uma pessoa que o visse pensar que ele era um animal selvagem ou algo do tipo.


1º Chapter - Wild Hunt Cachorro-chacoalhando-camera-lenta


Com a comida nos ombros e a felicidade em seu sorriso, ele caminhava em direção a sua casa para ver sua família e logo mais comer todos juntos, batia na porta com vigor e animação, e sua mãe abria a porta com um sorriso grande no rosto.

— Ora de novo ocê dormiu fora, deveria ter dormido aqui uai, eu fiquei preocupada contigo

Ela abraçava ele e reparava os peixes em seu ombro, mas quem falava sobre era o pai da família Teodor Rango, com sua expressão dura que se amolece quando avista seu filho, ele comenta sobre.

— Então já trouxeste o almoço de hoje? Cof cof Que trem bão! Muito obrigado meu fi.

Não muito longe dali, uma batalha intensa estava prestes a acontecer um fazendeiro contra um boi enfurecido.


Hollyday Rango

Com os olhos apertados, Rango apenas podia ver uma coisa em sua frente, um grande boi que já algum tempo o fazia ter dor de cabeça por sua teimosia, a areia que era jogada por sua pata levantava por um instante.

Ambos parados apenas se olhando, os dois sabiam que quem fizesse o primeiro movimento poderia estar em desvantagem, o ar que saiam de suas narinas era forte o suficiente para tirar qualquer sujeira do chão que estivesse em sua direção.

Mas por falta de paciência o touro saia em disparada para cima do sagaz coiote, que saltava para o lado dos chifres do touro e o fazia passar reto em sua investida.


1º Chapter - Wild Hunt WmothW


A cancela era fechada e o Ferdinando era preso finalmente depois de um tempo gasto em sua luta diária, quando ele percebia que estava preso começava a bufar enquanto Rango pegava seu chapéu e limpava suas roupas, logo após terminar ele falava com o boi que pulava de raiva tentando escapar de sua "prisão"

Andando cumprimentando seus amigos animais Rango empunhava respeito para eles, já que todo dia cedo cuidava de todos por ali, se aproximando na varanda de casa ele via seu velho pai sentado enquanto parecia ler um jornal.

— Bom dia pra oce também, já fez seus trabai diário? Cof cof...

Falava seu pai com uma expressão séria em seu rosto enquanto levantava uma das sobrancelhas com a pergunta.

Olhando todo o campo, Rango sentia um sentimento de paz, o trabalho diário dali realmente o acalmava e trazia uma felicidade em seu peito, arrumando seu chapéu olhava para seu pai e oferecia uma proposta tentadora para qualquer fazendeiro.

— Hmm cof cof, agora oce ta falando minha língua! Vamo vê se eu ensinei oce direito meu fi

Ele levantava da sua cadeira de balanço enquanto batia os pés no chão para espantar a preguiça, acompanhando seu filho até o curral, ele não o ajudava apenas o observava fazendo tudo enquanto ficava com um ar crítico.

A vaca pelo costume ficava calma e o leite era facilmente ordenhado, afinal era só mais um dia de trabalho para ele, com isso feito o pai comentava.

— Hump, num é que eu te ensinei direitin mermo? Cof cof a vaca nem fez um pio, nem um Muzin sequer.

Os dois iam para dentro de casa, Ás e o coiote se viam e tomavam café da manhã todos juntos como uma família unida, Akira chegava na hora do almoço e todos se encontravam na cozinha, com os rabo entre as perna curioso Hollyday se aproximava de sua querida mãe

— Hmm uai meu fi, oce sabe que eu posso te ajudar no que oce precisar, se quer aprender a ser veterinário então a mamãe te ajuda!

Ela fazia um carinho em sua cabeça enquanto preparava os peixes que Akira havia pescado antes e todos esperavam com fome o RANGO!


OFF:

Histórico Geral:

Considerações:


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Yami
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Yami
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Sáb maio 15, 2021 12:48 am

Wild Hunt
- Falas | ~ Pensamentos



O aroma da cafeína, da madeira envernizada e da palha fresca já me indicava onde estava. Eu podia fechar os olhos, e deixar os passos guiarem o caminho até àquela tábua que rangia sempre que eu pisava na escada da entrada da casa da família Rango. Era algo tão inerente a mim quanto nadar ou comer, estava em meu âmago, como uma espécie de instinto que me indicava onde o coração batia mais forte. As escamas do peixe roçavam em minhas próprias escamas, e apenas de ouvi-lo resmungar antes de começar a ficar inconsciente, daria alguns tapinhas no meu almoço em forma de agradecimento. De qualquer maneira, os pés cheios de areia acabavam pisando na pequena estrada de terra que levava à trilha de volta para casa.

Dali, ainda faltando alguns metros para enfim chegar, ouvia a voz suave de minha recém-adotada mãe Sophie, que havia me salvo com a vida e me nutrido com seu coração gigantesco. Um largo sorriso se fazia, deixando as presas expostas de uma maneira engraçada na medida em que eu apertava o passo. Com um salto, pularia diretamente em seus braços, agarrando-a com minhas pernas com firmeza. — Não faz ideia da falta que fazem! Não importa o lugar, a melhor aventura é quando estou voltando, GHYAHAHAHA! — Saltaria de volta ao chão, recolhendo o peixe e entregando aos seus cuidados, pois sabia que em suas mãos, aquilo se tornaria uma obra de arte.

Quanto ao meu novo pai-adotivo, meu abraço não era tão caloroso assim, afinal sabia de suas limitações. Ainda assim, não me bastaria apenas um aceno de cabeça, portanto não seguraria o desejo lacerante de me aproximar e abraçá-lo com força também. — Senti sua falta também, velho! O Sarnento já acordou?! — O soltaria e começaria a olhar com certa curiosidade ao redor, como uma criança que buscava ovos de Páscoa escondidos no quintal. Como uma brincadeira de pique-esconde, eu andaria meio abaixado, com as mãos erguidas e prontas para dar um bote.

E quando visualizasse aquele felpudo, saltaria em sua direção e o jogaria diretamente no chão, rolando com ele como fazíamos desde criança. Talvez algumas mordidas, tapas na orelha ou dedo no olho saíssem daquela investida, mas não sabia melhor jeito de cumprimentar meu irmão. — Espero que suas pulgas gostem de água! GHYAHAHAHAHA! — Diria, encharcando-o, antes de largá-lo e ir em direção à Às, que demonstrava certa reclusão como sempre. Após me aproximar dela, sacudiria um pouco o cabelo em sua direção, apenas de forma provocativa, antes de me aproximar de dar-lhe um abraço de estalar as costelas. — Também senti sua falta, Onee-san! — E, após bagunçar um pouco os cabelos dela, enfim sentava-me ao seu lado da mesa. Afinal, naquela casa a competição para ver quem comia mais sempre ficava disputado entre nós dois, então eu precisava estar atento ao sinal de largada.

Começaria a comer sem muita cerimônia no instante em que todos estivessem sentados. Com a boca cheia, ainda continuaria a falar e a sorrir sem muitos modos, deixando a felicidade irradiar. — Notícia das meninas? Xaxa e Xiori tão bem? — Comentaria, olhando para o rosto de todos em busca do primeiro que fosse falar. E, enquanto ouvia e engolia a refeição, continuaria a escutar sobre como havia sido a semana deles por ali, aproveitando aquele momento para comer e deixá-los falar em meu lugar - o que daria maior oportunidade de comer mais.

Com a barriga cheia, faria carícias em meu bucho enquanto tomava algum suco que tivesse à disposição. Um pequeno suspiro de satisfação era feito como um agradecimento pela comida, até que olharia novamente para meus irmãos. — E então, e quais planos temos para hoje? Podíamos fazer uma festa na ilha pra comemorar a galera reunida! GHYAHAHAHAHA!! — A simples ideia me tornava eufórico, mas acima de tudo queria passar um tempo com o pessoal. Talvez criar nossas próprias aventuras dessa vez? Já era hora de começarmos a tratar de alguns assuntos à moda da família Rango.



  • Posts: 2
  • Ganhos:
  • Perdas:
  • Posts Desvantagem: 0/20
  • Players/NPCs:
    Às (irmã)
    Hollyday (irmão)
    Sasha (mãe/NPC)
    Teodor (pai/NPC)
  • Localização: South Blue - Reino Sorbet



PdV: 200
STA: 100

Força: 5 +4 +2 +2
Destreza: 0
Acerto: 15 +4 +2
Reflexo: 0 +2
Constituição: 0 +4

Agilidade: 11
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0

Qualidades:

Defeitos:

Primeiros SocorrosVocê sabe tratar ferimentos externos, de gravidade simples ou moderada, além de ser capaz de ministrar o tratamento inicial de qualquer tipo de ferimento. A proficiência primeiros socorros contempla ações como: parar sangramentos, fazer curativos, mitigar danos e similares.

CirurgiaVocê é capaz de tratar ferimentos graves e internos, desde que esteja em posse dos instrumentos apropriados.

AnatomiaVocê conhece o funcionamento e estrutura do corpo dos humanóides, sabendo identificar órgãos, artérias, veias, músculos e todo o resto.

DiagnoseVocê conhece diversas doenças, sabendo identificar seus sintomas e quadro de evolução, além disso, sabe ministrar os tratamentos para frear ou erradicar a doença, se existentes.

AcrobaciaVocê possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.

Profissão:
MédicoOs médicos são especialistas em saúde humana e/ou animal, sabendo preservar a saúde de seus companheiros e sendo capaz de tratar os mais diversos ferimentos.

Bônus: Jogadores médicos são extremos conhecedores do corpo humano, assim sendo, são capazes de aplicar e encerrar condições por meio de tratamentos, criações e técnicas, além disso, podem tratar qualquer ferimento.



Arma: Faixas de MãoDescrição: Um par de faixas de um tecido maleável e resistente, que serve para ser enroscado ao redor dos punhos para dar maior firmeza e capacidade de impacto.
Tipo da Arma: N/A
Qualidade: Clássica
Durabilidade: Baixa
Dano: +2 em Força/LVL
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Sáb maio 15, 2021 11:57 am




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Não era somente uma questão de reclusão, a distância implicava em muitas particularidades, observação, pensamento, características muito mais ligadas a uma ideia de isolamento mas que não conseguia evitar de praticar quando o assunto era estipular o que eu tinha e o que eu deveria fazer para cumprir meus objetivos. Havia passado um bom período na fazenda, mas sabia no íntimo que aquilo não era meu objetivo final, ainda sim não me soava nem um pouco incômodo postergar meus planos em prol das pessoas que ali havia conhecido e me afeiçoado. - Ah sim, eu quase havia me esquecido… -  uma faísca de percepção me iluminava ainda do lado de fora, enquanto observava os arredores antes de seguir para o interior da casa. - Bom dia! -  dizia aos pais de Rango com suave cordialidade antes de sentar-me à mesa, não perdendo muito tempo em começar a devorar cada pedaço de comida com extrema vontade.

Akira chegava não muito tempo depois, com sua tradicional animação de sempre, da qual nem mesmo me poupava das brincadeiras. - É claro que sentiu! -  brinquei, mantendo o cabelo por ele desalinhado. Podia estar de boca cheia e ainda repleta de fome, mas evitava ao máximo falar de boca cheia nessas situações. - Elas estão bem, já fazem alguns dias que fui buscar medicamentos para Sasha a pedido de Shiori, acredito que as duas já estejam bem agora. -  respondia ao rapaz entre um gole e outro de café. - De toda maneira, elas estarão bem enquanto tiverem uma à outra. -  levava um último pedaço de comida, observando Akira, derrotado mais uma vez enquanto bebia seu suco. Um olhar competitivo se formou, como se disse “você perdeu, de novo”, beirando uma rivalidade fraternal. Mas sim, não falava qualquer mentira, as duas Minks pareciam unha e carne e mesmo que negassem, já havia visto relações bem parecidas o que me trazia a segurança de que ambas estavam bem.

Eu preciso ir até o porto… -  comentava, observando o patriarca da família. - ...vim como navegadora de um grupo de comerciantes, preciso avisar-lhes que não pretendo voltar e por isso precisam achar outra navegadora. Querem que eu veja algo na cidade? -  explicava, deixando-me a disposição para resolver qualquer assunto dentro da cidade se necessário fosse. - Aliás, preciso falar com o senhor depois. -  observava o senhor Rango, ele já sabia o que viria de mim, havíamos conversado sobre isso assim que havia chegado a fazenda, mas as circunstâncias, e a simpatia de todos, me fizeram estender minha estadia, mas não poderia ficar ali para sempre. Levantaria-me, não muito tempo depois, observando tanto Akira quanto Holly, não sabia se ambos tinham interesse de vir comigo, mas era sempre bom ter companhia, ainda mais se quisessem da cidade algo para a fazenda.






Histórico:





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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Sáb maio 15, 2021 12:55 pm
Mais um dia!

Uma família diferente!







Aquele velho ranzinza ainda era um pai amoroso, apesar de sua dureza adquirida nos anos que passou no mar caçando um homem ou outro, ele ainda era gentil ao incentivar e ao aceitar minha proposta de tirar um pouco de leite de vaca eu dei um largo sorriso na minha cara canina e segui com o mesmo para fazer o serviço. Um puxão na esquerda, um puxão na direita e depois uma relaxada no punho, essas eram sempre as dicas que seguia a risca e funcionavam como uma luva, meu pai e eu sempre tivemos uma grande conexão, “Um lobo solitário cuidando do outro” essa era uma frase comum para nós e foi quando terminamos que fomos para casa e pedi para o velho pai ir na frente.  

Observar um campo no caminho me ajudava a relaxar um pouco, foi nesse momento que ao ver meu pai entrar ao longe vi o grande borrão vermelho passar correndo com um peixe a tiracolo e isso significava apenas uma coisa:
“Aquela “Tilápia” chegou em casa na hora de comer um “grude”? Típico” e dando uma bela risada continuei a caminhar. A comoção em casa era audível, meus ouvidos sensíveis escutavam com precisão, mas quando a porta abriu e eu vi um peixe de oitenta quilos vindo em minha direção às pressas e eu tinha certeza o quanto tempo precisava para ele chegar em mim.


Assim como Ferdinando, a Tilápia tinha um problemão, era impulsivo. Observei ele e iria arrastar o pé preparando uma base para o impacto, no momento que ele estivesse na iminência do choque me inclinaria para trás deitando junto com ele diminuindo a força aplicada e com meus conhecimentos de briga aprendidos com ele agarraria o mesmo também puxando sua orelha na dentada falando com a boca ocupada:

-- “Ocê” não sabe se comportar que nem gente não seu “desmiolado  das ideia”!


Obviamente era uma brincadeira que já tínhamos feito muitas vezes, com frases diferentes, com provocações diferentes, mas veja bem, éramos irmãos que nós dávamos bem, mas isso nunca perdia a graça. Provavelmente rolaríamos no chão um pouco mais antes de nos recompormos e entramos na casa para comer um belo de uma comida.

Já la dentro via as conversas acontecerem enquanto me preparava para a refeição, no momento que era servido eu ficava só no meu café e um pedaço de pão e um gole de leite, eu via quantas pessoas tinha em casa e para todos comerem bem as porções tinham de ser fracionadas, para manter a segurança sobre isso em um ato "altruísta" podia se dizer eu resolvi me alimentar menos que as pessoas ali, ao menos assim eles se alimentavam melhor, quando minha mãe falou sobre concordar em me ajudar isso me fez da um leve sorriso e então eu respondi em um tom carinhoso:


-- Obrigado minha “veia”, você tá sempre me ajudando mais que cebo para “carça” às bota!

A competição silenciosa de comida ocorria enquanto eu apenas observava, no final das contas aquela era uma grande e esquisita família e eu não podia ser mais grato. Quando todos acabaram eu pude ver Às informando que sairia e aproveitando o ensejo comentaria:

--  “Diacho”, acho que é melhor eu ir também, “tão” sempre precisando de um cuidador por lá na cidade, acho que posso gerar mais umas moeda pra casa.


E era com um belo de um sorriso que olhava para os presentes tranquilo de que mais um bom trabalho alimentaria a mesa no dia seuginte. E tomando mais um belo gole do meu café com um pouco de leite, complementaria antes de me preparar para ir com Ás se assim ela fosse:

--  E vocês aqui cuidado e caso as “minina” num volte, num deixe de chamar “nois”, por que o senhor é forte mais ta “arriado” viu seu “Teodoro”?


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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Sáb maio 15, 2021 5:01 pm

Wild Hunt


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Reino de Sorbet – South Blue
12:00 AM
Dia fresco com céu azul, 22 °C


Todos

Ás finalmente aparecia e falava com a família a mãe, o pai não estava ali no momento, mas doce como sempre a senhorita Rango dizia:

— Bom dia Ás oce dormiu bem? Lava essas mão que a gente vai cume jazin.

Akira chegava após algum tempo trazendo um monte de peixes que neste momento imploravam para ele os deixarem voltar para o mar.

— Que isso cara você é um traidor por acaso??? Tanto bicho aqui na terra e você vai pescar sendo um animal do mar??? Eu tenho família cara!!!


1º Chapter - Wild Hunt Tenor


A mãe ia receber seu outro filho que estava animado como sempre, pulava em seus braços e começava a conversar com ela, nesse momento o pai chegava na casa um pouco na frente de Hollyday já que estava andando lentamente para apreciar a vista do campo.

O tritão abraçava o pai, ele retribuía dando alguns tapinhas nas costas enquanto limpava sua garganta meio tímido.

— Ahem, bom dia pra oces também, que bão que vorto meu fi, Sarnento sempre é um dos primeiros a acordar.

Na casa com quase todos reunidos na cozinha, Hollyday agora se aproximava, Akira com toda a animação de sempre corria para falar com seu irmão.


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Um pulo era dado para cima do pobre coiote, ele se preparava para o impacto e os dois logo caiam no chão, uma mordida na orelha e pelos molhados, enquanto os dois se falavam e rolavam era a forma dos dois dizerem, estou em casa.

A mãe aparecia na varanda colocava as mãos na cintura e dizia:

— Oces vão cume agora e estão rolando no chão sujo? Ceis tão querendo apanhar ora, um todo cheio de terra e areia e agora tem até cachorro moiado.

Apesar de parecer “brava” ela falava com um sorriso no rosto vendo que tudo estava como sempre entre os dois irmãos, rapidamente o tritão se levantava e corria para dentro de casa para ver sua irmã mais velha.

Balançando seus cabelos e logo depois apertando a com força em suas costelas todos se viam e estavam todos unidos mais uma vez, rapidamente a mãe terminava o almoço e todos finalmente poderiam comer.

O pai sacava um jornal enquanto comia lentamente e todos começavam a conversar, o pai e a mãe sobre a fazenda, Hollyday tentava comer menos para deixar os seus irmãos glutões poderem comer mais.

Eles conversavam enquanto uma competição silenciosa e mortal acontecia, até que o tritão era derrotado por Ás que estava com as duas bochechas cheias de comida com os olhos apertados e um pequeno sorriso de canto de boca.


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Depois que todos terminavam de comer Ás dizia que precisava ir ao porto falar com o grupo em que veio para a ilha, Hollyday achava uma boa a acompanhar e Akira dava uma ideia de festa já que todos estavam reunidos.

— Oces vão na cidade então tragam o que quiserem que eu faça pra boia mais tarde para comemorar certin?

O pai apenas acenava positivamente para Volkerbäll já que sabia que cedo ou tarde teria essa conversa com ela, Hollyday antes de sair falava com seu pai já que estava doente e talvez precisasse de ajuda.

— Ora garoto, ainda doente eu derrubo oce no chão! Cuide dos dois seu cachorro magro.

Caso Akira também quisesse ir, os três juntos iam em direção ao porto primeiramente para resolver logo o problema de Ás, andando eles finalmente chegavam na cidade dos campos e como sempre a cidade era receptiva a eles, vários vizinhos dando oi e tchauzinho de suas casas e até oferecendo um café.

Mas indo mais em direção ao porto algo parecia meio estranho, um navio que não parecia ser apenas de comercio estava atracado, e os trabalhadores do porto que eram muito bombados e grandes estavam todos encolhidos em seus cantos.

Um homem baixinho que andava com as pernas abertas como se ainda estivesse em cima de um cavalo parecia que botava medo nesses homens e até os que eram conhecidos de Ás estavam ali.


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— Vocês são desse tamanho e são medrosos, decepcionante! Mas se eu estivesse ai eu também teria medo do Estreitin!

Um homem ainda mais alto estava atrás dele, as pessoas não pareciam estar com medo do da frente, e sim no de trás que olhava com os olhos como se qualquer movimento errado mataria qualquer um ali.


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O pequeno notava o grandão atrás dele e começava a brigar com ele.

— Largo de novo! Eu já disse pra deixar eu entrar primeiro quando for assim! Sua toupeira burra!

O Largo colocava a mão em sua nuca e abaixava levemente a cabeça como se obedecesse ou pelo menos respeitasse muito o Estreitin, porem algo acontecia, de canto de olho o tampinha via os três ali parados apenas observando.

Com a mão em seu cinto ele começava a andar de pernas arreganhadas na direção deles, e claro que o outro o seguia.

— Eu quero é saber o purque que vocês ainda estão de pé!

Ele metia o olho no chapéu de Hollyday e o pegava rapidamente de sua cabeça enquanto o limpava já que estava um pouco sujo de antes por ter rolado com seu irmão.

— É um belo chapéu que oce tem aqui, mas não parece que ta cuidando muito dele não, pode deixar que eu cuido!

O grandão atrás dele parecia que segurava no coldre de sua faca que era maior que a cabeça do estreitin em sua frente, olhando ao redor eles podiam ver uma bandeira pirata no astro do navio deles, provavelmente os homens eram procurados pela marinha e por isso davam tanto medo aos trabalhadores do porto.


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Yami
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Dom maio 16, 2021 12:50 am

Wild Hunt
- Falas | ~ Pensamentos



Sorte de Às é que eu havia comido muito na noite passada, senão aquela competição estava no papo. O suco ajudava a descer a deliciosa comida de Sophie, enquanto ouvia a família se pronunciar sobre o que tinham em mente para o grande dia. Quando ouvia a proposta de trazermos o que quisermos para a janta, sentia a boca encher de saliva, lambendo os lábios e sentindo o estômago “roncar” precipitadamente. Olharia para Às com um brilho no olhar, como se estivesse já chamando-a para um desafio de talheres para a tal refeição no fim do dia.

Acompanhando os dois, ergueria minhas mãos para atrás da cabeça em um movimento descontraído, respirando o ar puro do campo enquanto sentia o aroma da maresia e o som das ondas quebrando. — Será que o pessoal não vai ficar triste, Às? Eu ficaria triste se você falasse que não ia mais voltar. — Comentava de uma forma extremamente honesta, pois apesar da garota ser a mais nova na família, considerava ela como sangue do meu sangue. — Mas falando em navegação… Bem que podíamos partir em uma viagem juntos, huh? Acho que os pais não vão se importar se ficarmos unidos cuidando uns dos outros. — Abraçaria o Sarnento e Às com cada um dos braços, puxando-os para perto enquanto abria um largo sorriso.

Já no porto, a atmosfera era completamente outra. Apesar do aroma ainda agradável da vida marinha e do ânimo de sempre conhecer gente nova, sentia que algo não estava certo. Um navio forasteiro, apesar de ser algo interessante por si só, trazia um misto de preocupação no instante em que observava o povo do porto acanhado com a algazarra logo adiante. Ainda mantinha minhas mãos atrás da cabeça e olhar curioso, encarando diretamente o pequeno e o grandão, até que eles começavam a caminhar em nossa direção.

Quando o pequenino se dirigia à nós, eu começaria a sorrir, como se estivesse saudando um novo amigo. — Você tá assado, moço? GHYAHAHAHAHA! — O tom de voz indicaria que isso não era uma tentativa de provocação, e não estava rindo dele, mas sim com ele - apesar que agora notava que ele provavelmente não iria rir. E, quanto à pergunta, olharia para meus pés, balançando os dedões de um jeito engraçado. — Por que eu tenho pé e já aprendi a andar, ora bolas. — Riria baixinho, ainda considerando aquilo como uma brincadeira.

Entretanto, a coisa mudava de figura quando ele colocava a mão no chapéu do Sarnento, indicando que iria ficar com ele. Como um bote, ergueria minha mão diretamente para segurar o antebraço do tal “Estreitin”, impedindo que ele prosseguisse com aquela atitude. — Isso é do meu irmão. Melhor deixar onde encontrou. — O olhar, que outrora irradiava um brilho amistoso e brincalhão, desaparecia para dar lugar a um olhar frio que atravessava almas. A mão direita já estava firme em forma de punho, enquanto o outro ainda seguraria o antebraço do homem.

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E caso a situação saísse do controle — o que parecia ser muito provável — daria o primeiro saque antes mesmo que o grandão ali pensasse em puxar aquela lâmina, independentemente se tivesse conseguido agarrar seu braço ou não. Com o punho direito, dispararia em uma investida direta contra a face do homem, abrindo a mão para utilizar da área próximo do punho em um movimento ascendente, mirando em seu nariz. Um golpe bem efetuado daqueles permitiria afundar sua cartilagem para o interior de seu crânio, causando-lhe uma dor tão intensa que seus olhos não parariam de lacrimejar. Se o homem resolvesse investir contra Rango, o empurraria para trás com meu corpo para eu receber o golpe no lugar.

E o mesmo seria feito em caso dele reagir antes de mim. Com o punho livre, buscaria mover a mão no estilo do Ryūsui Gansai-ken, tentando redirecionar seu punho para outra direção enquanto eu criaria a abertura necessária para o golpe em sua face como o planejado. Após isso, buscaria efetuar um chute firme na lateral de seu joelho, fazendo com que seu corpo desabasse enquanto eu tentaria pegar o chapéu de Rango no ar, deixando o agressor atordoado muito antes de imaginar que um combate de fato iniciaria. E, olhando para o grandão, que parecia seguir mais as ordens do pequeno, eu continuaria a encará-lo com o mesmo ar intimidador de outrora. — Eu não faria isso se fosse você. — Diria numa tentativa de vê-lo desistir de nos enfrentar antes que aquilo se tornasse algo maior.



  • Posts: 3
  • Ganhos:
  • Perdas:
  • Posts Desvantagem: 1/20
  • Players/NPCs:
    Às (irmã)
    Hollyday (irmão)
    Sasha (mãe/NPC)
    Teodor (pai/NPC)
  • Localização: South Blue - Reino Sorbet



PdV: 200
STA: 100

Força: 5 +4 +2 +2
Destreza: 0
Acerto: 15 +4 +2
Reflexo: 0 +2
Constituição: 0 +4

Agilidade: 11
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0

Qualidades:

Defeitos:

Primeiros SocorrosVocê sabe tratar ferimentos externos, de gravidade simples ou moderada, além de ser capaz de ministrar o tratamento inicial de qualquer tipo de ferimento. A proficiência primeiros socorros contempla ações como: parar sangramentos, fazer curativos, mitigar danos e similares.

CirurgiaVocê é capaz de tratar ferimentos graves e internos, desde que esteja em posse dos instrumentos apropriados.

AnatomiaVocê conhece o funcionamento e estrutura do corpo dos humanóides, sabendo identificar órgãos, artérias, veias, músculos e todo o resto.

DiagnoseVocê conhece diversas doenças, sabendo identificar seus sintomas e quadro de evolução, além disso, sabe ministrar os tratamentos para frear ou erradicar a doença, se existentes.

AcrobaciaVocê possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.

Profissão:
MédicoOs médicos são especialistas em saúde humana e/ou animal, sabendo preservar a saúde de seus companheiros e sendo capaz de tratar os mais diversos ferimentos.

Bônus: Jogadores médicos são extremos conhecedores do corpo humano, assim sendo, são capazes de aplicar e encerrar condições por meio de tratamentos, criações e técnicas, além disso, podem tratar qualquer ferimento.



Arma: Faixas de MãoDescrição: Um par de faixas de um tecido maleável e resistente, que serve para ser enroscado ao redor dos punhos para dar maior firmeza e capacidade de impacto.
Tipo da Arma: N/A
Qualidade: Clássica
Durabilidade: Baixa
Dano: +2 em Força/LVL
Estado: Nova

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HollydayRango
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HollydayRango
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Dom maio 16, 2021 3:14 pm
Cambalacho!

O bom, a má e o peixe!







Na saída as coisas pareciam estar nos conformes, o velho ranzinza continuava ranzinza, a mãe preocupada continuava preocupada, a silenciosa silenciosa, o empolgado empolgado e o preocupado preocupado. Aquela família de longe era esquisita afinal. Após me despedir dos velhos seguia com meus irmãos (se todos fossem claro, do contrário apenas eu e Ás iríamos), e veja bem, não é como se eu estivesse achando que eles precisavam de proteção mas conhecendo os pré-conceituosos que rondam a cidade vez ou outra, não acharia bacana ver meu irmão ser mal tratado podendo gerar problemas para ele também.

Enquanto caminhávamos era nítida a minha observação ao redor, meus ouvidos sensíveis e meu olfato ainda mais tentava “ ler “ as coisas que me cercavam, veja bem, eu era um alvo de agiotas, não queria meus irmãos em risco, meu pai era um velho que sabia atirar bem, minha mãe sabe se virar, mas meus irmãos, bem, eles são bons mas não sabemos o tamanho dos riscos e portanto era bom precaver. Minha mente inquieta falava para mim :
“Ocê” trate de ficar de olho ou eles vão se meter em uma "cambalacho" dos “bão”. “ e foi pensando isso que senti o aroma do peixe se aproximar. Akira nos abraçou deixando nós três juntos, ri um pouco daquilo, Akira era um garoto forte, sabe, assim como eu ele teve seus maus bocados, mas ele sempre tentou ser o mais forte que podia por todos que gostava. Era bom ver ele feliz, era bom ver meus irmãos bem e continuávamos caminhar com o tagarela falando pelos cotovelos.


Foi apenas quando chegamos no porto que pudemos ver o novo ar da civilização, um local sempre agradável e muitas vezes receptivo a nós, afinal, alguns comerciantes portuários já eram nossos conhecidos, mas dessa vez não foi esse ar que demos de cara para lidar. Um navio que não era habitual foi a primeira coisa que reparei, meus olhos percorreram de solaio os cantos e pude notar a estranha movimentação. Toquei minha cintura e pude perceber que não sai com a velha arma de meu pai para garantias, um erro tolo de principiante, como meu velho costumava dizer ”Um homem sem seu “trabuco” é um homem nú…” nunca fui de concordar que um homem devia ser medido pela sua arma em punho, mas naquele dia eu queria ter ouvido o conselho melhor. Não demorou muito para lidarmos com o problema de frente e o problema era na verdade um tanto “ pequeno “.

Os homens no porto pareciam tentar se esconder do baderneiro, homens fortes, preparados para um combate direto, ou ao menos improvisado, escondiam-se atrás de caixas. O pequeno homem mostrava-se irritado, ou ao menos confiante, e foi nesse momento que pude notar o outro homem a suas costas.

Diferente de seu parceiro era silencioso, um tanto “ lerdo”, mas não tinha como dizer que não era apenas uma breve encenação, assim como meu parecia atento, porém estava ali sem muitos movimentos. Quando os homens nos notaram Akira deu suas primeiras palavras e meus pensamentos voltaram para a confusão que se seguiria, mas foi no momento da resposta do homem que eu entendi, não tinha mais volta:


-- Acho que “ocê” não vai querer arranjar um “sururu” desse...


Foi um aviso em vão, fechei apenas meus olhos no momento que vi ele se aproximar. Sentir o calor de sua mão movimentar-se pelo ar pelos meus sensores capilares, algumas garras começaram a se “formar” e foi nesse exato momento que ele pegou meu chapéu, eu pude sentir o movimento, até "observá-lo" mas sem sombra de dúvidas a velocidade daquele homem me fez perceber que talvez, eu estivesse sem a capacidade de ler os movimentos que seguiriam.

Ele era precavido e o seu aliado estava de fato de segurança, eu precisava ganhar tempo para limpar onde a confusão ocorreria. Eles eram piratas armados e com boas capacidades. Tinhamos que extrair o melhor do combate direto, quando vi os primeiros movimentos da Tilápia meu treinamento em briga me faria deslizar o corpo para trás, quase como em um rolamento, meus calcanhares não me fariam cair no movimento pois essa “ esquiva “ seria ajudada pela bota com esporas habituais da minha vestimenta e com essa inclinação correria até os homens escondidos os encarando com o olhar de um homem com um plano e então falaria:


-- “Ocês” tão esperando o que “diacho”, “sebo nas canelas” por ali!

Tentaria apontar para a lateral mais próxima possível livre para que pudessem seguir enquanto deixaria meu corpo de “escudo” para o que viesse direto para eles, nesse momento também tentaria com meu olhar ver qualquer um que estivesse com uma garrucha, mosquete, badogue, qualquer coisa que fosse útil em um combate a distância para fazer a seguinte ordem direta e clara:

-- “Diacho”, me joga esse “trabuco veio” ai! Não tem o tempo todo “diacho!”


Caso conseguisse tal façanha me ajoelharia no chão com apenas um dos joelhos, observaria a luta que estava ocorrendo e os inimigos que estava enfrentando, tentaria compreender o “tempo” de seus movimentos, com meus sentidos maiores, com minha precisão de tempo e com a minha prontidão para movimentos bruscos o meu movimento seguinte seria objetivo. Meus olhos se estreitariam e minha respiração diminuiria, nesse momento miraria fora do alcance do inimigo, utilizando aquela percepção de tempo precisa para dar um único disparo que pega-se o mesmo de forma certeira em um ponto de vulnerabilidade (Costela ou pescoço, o que estivesse mais próximo do impacto no tempo proposto) para que assim desse a brecha precisa a Ás e/ou Akira para tomar a frente no combate, tudo isso enquanto falaria:

-- “Vamo no porto, não vai ser problema” pensou o “sarnento dismiolado”...


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- Às Volkerbäll -


Ж

Um riso no canto de rosto em resposta a um olhar desafiador, as intenções de Akira eram claras como água, ainda mais pela derrota que sofrera, não podia culpá-lo mas também não conseguia deixar de me divertir com sua insistência. Antes mesmo de partir para a cidade com ele e Rango, já havia conseguido a certeza de conversar com o pai do coiote mais tarde, ao menos uma de minhas metas já seria alcançada no dia e seguia momentos depois rumo ao cumprimento de mais uma. O clima de tranquilidade era bom, mas talvez já não fosse o ideal para mim, havia vivido tranquilidade demais para meu próprio gosto embora reconhecer e desfrutar do momento era algo que havia na vida, aprendido a dar o devido valor.

Eles não ficarão tristes… - colocava as mãos nos bolsos da jaqueta, observando os campos ao nosso redor. - ...tínhamos um acordo, que envolvia somente a viagem de ida e a possibilidade de uma viagem de volta, desde que desembarquei, eles tinham a plena noção de que poderia ou não retornar com eles. - suspirava, observando o ruivo. - Eles são mercadores experientes, já devem ter entrado em contato com outra pessoa para a viagem de volta, só estou formalizando as coisas com eles. Afinal de contas, boas relações tendem a criar uma boa imagem. - sorria, antes de ser pega de surpresa por uma proposta e um abraço. - Partirei de toda forma, ter companhia seria ótimo. Além do mais, vocês afundariam qualquer navio em meia hora de viagem. - dizia de maneira divertida, retribuindo o abraço, mantendo-o até chegarmos na cidade.

O clima amistoso tinha prazo bem curto de validade, mas não por causa dos moradores, o convívio havia gerado um certo carinho mútuo refletido na forma com a qual nos tratavam, com muito respeito e cordialidade. - Vocês não vão querer um café? - questionava a dupla, parando o meu caminhar para aceitar o pequeno agrado. A distância não havia sido tanta, pois praticamente chegávamos no porto ao mesmo tempo, talvez com a diferença de alguns passos. Por lá a situação era completamente diferente, bastava um olhar para perceber ainda que pouco do que via me preocupava. - Deviam ter aceitado o café de antes. - comentei prontamente, ao perceber o clima de tensão se acirrar entre os dois piratas e Rango e Akira. De soslaio podia perceber a presença dos comerciantes que havia trazido para a ilha e me colocava a andar na direção deles. - Se vão brigar, é melhor serem mais diretos. - comentaria, antes de estar a uma distância suficiente para ser ouvida pelos comerciantes.

Obrigada por terem me aceitado no navio, mas não devo retornar com vocês. Então, como combinamos, estou formalmente lhes avisando. Espero que já tenham achado outro navegador para levá-los de volta. - sorria, inclinando levemente a cabeça em sinal de agradecimento. Apesar da aparente despreocupação, matinha-me atenta à situação dos piratas, mantendo corpo e mente prontos para reagir ao primeiro sinal de necessidade ou ataque. Se uma luta estourasse, reagiria de acordo com as reações iniciais de todos. Não era uma pessoa muito afeita a retiradas ou recuos estratégicos, se a confusão ocorresse exclusivamente entre a dupla de piratas e meus irmãos buscaria nos arredores alguém com uma arma. Rango havia saído sem a sua para a cidade, mas só agora reparava em meio a troca de farpas, puxaria a arma do primeiro que encontrasse e iria de encontro ao coiote para lhe entregá-la. - De nada. - diria se assim o fizesse, antes de rapidamente me deslocar para perto de Akira, onde atacaria o pirata que estivesse mais próximo com um chute frontal, de maneira a inibir seu avanço ou mesmo, iniciar a luta. - As coisas são mais simples quando são feitas sem rodeios. - comentaria, atenta às ações do inimigo para reagir se necessário com esquivas precisas ou mesmo me antecipar para contra- ataques rápidos com chutes na altura da costela ou do joelho.






Histórico:






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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Dom maio 16, 2021 8:44 pm

Wild Hunt


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Reino de Sorbet – South Blue
12:30 AM
Dia fresco com céu azul, 22 °C


O clima ficava tenso no porto, todos estavam meio paralisados, mas o trio ainda não havia entendido o porquê, Akira havia feito várias brincadeiras com o estreitin que deixavam o Largo atrás dele meio pálido de medo.

Enquanto o chapéu era retirado da cabeça de Hollyday, Ás ia aos seus companheiros de viagem de antes como se nada estivesse acontecendo, e falava com eles, alguns deles olhavam para ela com os olhos arregalados e então um dizia:

— Vocês não deviam ter mexido com o estreitin ele tem 2 milhões na cabeça! Dizem que ele é tão ruim que quando ele nasceu o médico foi dar um tapa na bunda dele e ele que deu um tapa na cara do doutor!

Os outros concordavam balançando a cabeça positivamente de forma rápida, mas o problema em si não parecia ser ele.

— Deixa quieto Ás é so um chapéu né, diga pra seus irmãos saírem daqui... O largo não é homem que se brinque, ele é burro, mas já vi ele desmembrar um homem só com suas mãos nuas, e a caolho ainda nem apareceu...

Dizia o velho capitão do navio que Volkerbäll tinha vindo de carona para essa ilha, novamente os rapazes concordavam, parecia que eles eram um problema constante nessas bandas, ao lado agora ela podia ver uma parede com os cartazes de procurados dos homens.

Cartazes:

Logo ao lado a situação ficava pior, Akira ficava muito irritado por estreitin pegar o chapéu de seu irmão como se fosse dele, um olhar ameaçador era lançado para o tritão, antes ele parecia apenas um homem pequeno, mas aquele olhar era de um homem cruel que certamente já havia sentido o peso do sangue em suas mãos.

— Oce é corajoso rapaz, eu respeito isso sabe... Então se me sorta agora eu ainda deixo tu sair vivin.

— Mas se continuar com sua mão ai eu vou fazer oce DANÇAR ATE O INFERNO PARAR DE PEGAR FOGO, ORA RAIOS QUE ME PARTAM!

A situação estava prestes a explodir a qualquer momento, agora Ás já estava próxima deles novamente olhando ao redor para ver se teria uma arma para ajudar seu irmão, porem parecia que estreitin já havia percebido ela.

Porem quem agia dessa vez era o Largo que apenas colocava a mão no ombro de Hollyday antes que ele pudesse dar o seu rolamento para trás.

— É melhor escutar o que ele diz, suas vidas valem apenas um chapéu velho e surrado? Ninguém fez nada de errado, então podemos todos ir para casa sem problemas ne?

O peso da mão de largo era absurdo, parecia quase como se tivesse uma criança nos ombros do coiote, mas ao mesmo tempo ela tremia muito, ele parecia estar com medo do que estava por vim.

Porém o tritão demorava demais e enchia a paciência de estreitin, a postura dele mudava completamente, ele abaixava levemente o chapéu que estava em sua cabeça e dizia.

— Então é assim que vai ser... Será que peixe no inferno fica fritin?

Akira atacava o Largo que estava com a mão em cima do ombro de Hollyday, um soco no nariz do homem fazia ele se afastar, mas o que doía era a mão do tritão, o chapéu do homem caia no chão, ele estava suando muito e parecia com muito medo.

O coiote já livre dava uma esquiva para trás usando as esporas de suas botas de assistência, e corria rapidamente para os homens escondidos do porto, e mandava eles correrem dali o mais rápido possível, enquanto procurava uma arma no meio de todos.

O problema era Ás rapidamente tentava achar uma arma também, e enquanto isso Akira ficava sozinho com os dois homens, e sem nem perceber logos após de acertar o soco em cheio no nariz de Largo, um barulho metálico era ouvido bem perto de sua cabeça.

O cão de um revolver era puxado enquanto o cano encostava em seus cabelos.

— Meu irmão é bem medroso sabe... Mas é mio oce não mexer com ele não, nada da mais medo do que a fúria de um homem gentil, e eu disse pra oce QUE SEU OPONENTE SOU EU!

Vendo e escutando a situação Ás sabia que deveria agir para que a cabeça de seu irmão não fosse espalhada na madeira velha do cais, ela corria sem nem encontrar uma arma e chutava estreitin para que não atirasse.

Ainda assim o disparo acontecia, só que errava por muito pouco a cabeça do tritão, um barulho agudo ecoava na cabeça de Shimizu, a mulher que ajudou seu irmão agora podia ver uma luz em cima do mastro do navio bem pequena, quase como um espelho ou melhor, uma mira de arma.

Um tiro na frente de seus pés era feito, a madeira subia e o cheiro de pólvora também, uma mulher descia rapidamente com uma corda enquanto Hollyday finalmente achava um revolver com um dos trabalhadores.

O trabalhador entregava para ele sem pestanejar já que ele havia começado a lutar, ele se ajoelhava, arrumava a postura, apertava os olhos e diminuía o ritmo da respiração, não seria difícil acertar o tiro, porem algo acontecia.

Quando o gatinho começava a ir para trás sendo puxado pela força de seu dedo, um tiro acertava bem o tambor do revolver que fazia o cair da mão do coiote, uma mulher já no cais tinha um rifle em mãos e ele saia uma fumaça cinza bem lentamente do cano.

— Nananinanão, você acha que vai matar o Estreitin ou o Largo assim?

— Ah seu cachorro safado, oce ia atirar em mim pelas costas? Hahahahahahaha oce é mais sujo que eu pensei, tudo bem então oce é MEU, eu desafio oce para um duelo! Pode pegar seu revolver vamo ver se oce tem peito, porque eu garanto que eu tenho!

A caolha já ia em direção a Ás com um sorriso no rosto enquanto carregava lentamente seu rifle e colocava em suas costas, e sacava uma faca bem ornamentada e ficava em postura de combate.

Enquanto isso Akira ficava sozinho com Largo que tremia muito agora, ele levantava as mãos em postura de combate meio desengonçado mas parecia que não ia deixar de brigar também.

Estreitin caminhava até a ponta do cais e deixava o chapéu de Hollyday entre os dois, pegava um relógio de bolso e colocava em cima de uma caixa de madeira.

— Quando esse relógio fizer o barulhin dele, nos começa!

O sol neste momento parecia até que tinha ficado mais forte, o suor na testa da maioria escorria, Akira via o homem se tremendo em sua frente, Ás uma mulher que sorria animada pelo o que estava por vir, e Hollyday os dedos inquietos de Estreitin perto de seu coldre.


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Última edição por Alexander III em Sex maio 28, 2021 5:56 pm, editado 1 vez(es)

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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Seg maio 17, 2021 12:05 am

Wild Hunt
- Falas | ~ Pensamentos



Aquele sentimento único, aquela euforia e adrenalina que corriam em minhas veias… Não sentia aquilo já fazia algum tempo. O impacto havia sido em cheio, e apesar de ver Largo recuar com a cabeça, sentia a firmeza de seu corpo adormecer meu punho após o choque. O som metálico ao lado de minha cabeça me fazia entender o quão sério estava àquela situação, e que talvez a hora de brincadeiras já havia sido deixada para depois. — Huuuh, e eu achando que dava pra todo mundo se divertir. — Os braços se erguiam, como se indicasse alguma rendição, mas apenas tentava aproximar as mãos do cano da arma, entretanto minha ação não teria necessidade de continuação.

O som fazia um zumbido ecoar em meus ouvidos. Com as mãos já erguidas, levaria-as diretamente para as orelhas, tampando-as numa tentativa de fazer o som cessar. — Eeeei! Se continuar assim alguém vai acabar se machucando, seu zé ruela! — E, olhando para o lado, agora notava que o motivo daquele disparo falhar havia sido pela atitude de Às, me fazendo abrir um largo sorriso ao notá-la se aquecendo para o combate também.

Outro barulho indicava mais pessoas naquela dança do que imaginava. Olhava para o navio até encontrar a figura de uma mulher com um rifle, que era guardado para sacar uma adaga e ir em direção à Às. Um breve suor se fazia em minha têmpora em preocupação, não por ter que enfrentar um homem com o dobro de minha altura, mas por temer pela saúde de meus irmãos. Olharia para Largo, que tremia e suava indicando claros sinais de que não estava contente com aquela situação. — Precisamos mesmo disso, grandão? Você parece ser legal e eu adoraria festejar com você, mas não posso deixar meus irmãos desse jeito. — Apontaria para trás dele, mostrando o perigo em que eles estavam.

Ainda com a guarda meio baixa, tentaria dialogar com Largo, que claramente não estava em sintonia com seu bando. — Viemos pra cá pra buscar coisas pra uma festa! Até podemos trocar uns socos se quiser, mas só se me ajudar a carregar tudo depois, fechou? — Aguardaria alguma espécie de reação. Se o mesmo mostrasse intenção de desistir da luta, eu ergueria meu punho para que ele me cumprimentasse com um soquinho, abrindo um gigantesco sorriso com o novo amigo que estava fazendo. E, se fosse o caso, partiria em direção de Estreitin, que parecia ter a pior das intenções ali. Contra ele, apenas tentaria interceptá-lo antes de fazer alguma borrada contra o Sarnento, fazendo alguns golpes contra sua costela para atordoá-lo enquanto Holly reagisse para ajudar a acabar com aquilo rápido. Em sinal de boa-fé com Largo, buscaria apenas atordoá-lo e prendê-lo, evitando golpes que quebrassem algo ou até mesmo o ferisse gravemente.

Entretanto, a possibilidade de Largo em prol dos desejos de seu irmão ainda eram grandes. E, no caso do meu carisma não servir para muito, e o instinto protetor do pirata fosse maior do que seu bom senso, eu precisaria agir rápido para proteger Às e Holly. Sendo assim, ergueria os punhos como se estivessem imitando fluxos de água, até me firmar na pose típica do karatê dos tritões. Aguardaria a reação precipitada de Largo, esperando que ele fosse lerdo o bastante para não acompanhar meus movimentos. E, assim como a água que direciona carruagens rio abaixo, buscaria tentar redirecionar o golpe de Largo para o chão ao invés de me acertar em cheio. E, assim, com a abertura que me fosse ofertada, avançaria com ferocidade para aplicar diversos impactos com a palma aberta em seu tórax.

1º Chapter - Wild Hunt Tenor

Mirando nos principais pontos vitais, assim como em locais onde a dor se potencializava com maior facilidade, tentaria usufruir do meu conhecimento anatômico para encaixar os golpes entre os músculos de Largo, onde haveria menor resistência para os golpes efetuados. Assim, iria desferir toda a minha força naqueles impactos consecutivos, como a água que perfura rochas após tanto insistir. O último dos golpes seria um potente soco ascendente, mirando agora em seu queixo para levar sua cabeça para trás, mudando seu ponto gravitacional e facilitando numa tentativa de derrubá-lo antes que pudesse recuperar o ar nos pulmões novamente.

Quanto à defesa, manteria firme o meu estilo de Ryūsui Gansai-ken para redirecionar todos os golpes do homem, inclusive em tentativas de fazer seu punho voltar contra a própria face do atacante. E, utilizando sempre de contra-ataques, mesmo que eu fosse atingido antes, potencializaria as chances de atingi-lo com as aberturas em sua defesa, tentando quebrar a sua constituição na base de socos muito bem encaixados.



  • Posts: 4
  • Ganhos:
  • Perdas:
  • Posts Desvantagem: 2/20
  • Players/NPCs:
    Às (irmã)
    Hollyday (irmão)
    Sasha (mãe/NPC)
    Teodor (pai/NPC)
  • Localização: South Blue - Reino Sorbet



PdV: 200
STA: 100

Força: 5 +4 +2 +2
Destreza: 0
Acerto: 15 +4 +2
Reflexo: 0 +2
Constituição: 0 +4

Agilidade: 11
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0

Qualidades:

Defeitos:

Primeiros SocorrosVocê sabe tratar ferimentos externos, de gravidade simples ou moderada, além de ser capaz de ministrar o tratamento inicial de qualquer tipo de ferimento. A proficiência primeiros socorros contempla ações como: parar sangramentos, fazer curativos, mitigar danos e similares.

CirurgiaVocê é capaz de tratar ferimentos graves e internos, desde que esteja em posse dos instrumentos apropriados.

AnatomiaVocê conhece o funcionamento e estrutura do corpo dos humanóides, sabendo identificar órgãos, artérias, veias, músculos e todo o resto.

DiagnoseVocê conhece diversas doenças, sabendo identificar seus sintomas e quadro de evolução, além disso, sabe ministrar os tratamentos para frear ou erradicar a doença, se existentes.

AcrobaciaVocê possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.

Profissão:
MédicoOs médicos são especialistas em saúde humana e/ou animal, sabendo preservar a saúde de seus companheiros e sendo capaz de tratar os mais diversos ferimentos.

Bônus: Jogadores médicos são extremos conhecedores do corpo humano, assim sendo, são capazes de aplicar e encerrar condições por meio de tratamentos, criações e técnicas, além disso, podem tratar qualquer ferimento.



Arma: Faixas de MãoDescrição: Um par de faixas de um tecido maleável e resistente, que serve para ser enroscado ao redor dos punhos para dar maior firmeza e capacidade de impacto.
Tipo da Arma: N/A
Qualidade: Clássica
Durabilidade: Baixa
Dano: +2 em Força/LVL
Estado: Nova


Última edição por Yami em Seg maio 17, 2021 1:14 am, editado 1 vez(es)

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HollydayRango
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HollydayRango
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Re: 1º Chapter - Wild Hunt Seg maio 17, 2021 12:09 am
25000ms!

Uma bala!







O peso da mão daquele homem indicava o problema que estava por vir. Veja bem, não era um homem que costumava brigar com as pessoas por ai, mas não costumava sair de uma bela muvuca. Mas foi o soco de Akira que fez o grandão me soltar me dando a chance que precisei para chegar até os homens acuados, tudo estava indo de acordo com o planejado, tudo parecia se encaixar até eu me virar e ver o panorama geral.

A arma estava na cabeça de Akira e o cão já tinha sido puxado, não me restaria muito tempo, o grandão parecia “acuado” ou ao menos reticente, foi nesse momento que Ás salvou o momento, seu chute fez o miudo atirar por pouco longe da tempora de Akira e isso me fez ficar aliviado, pensando :
“Essa “Tilápia” ainda vai me matar do coração...“ mas isso foi o suficiente para me dar tempo de começar a evacuação do local, um estampido surdo foi ouvido e minha prontidão me fez arquear as orelhas, maldito seja que atirou com um Winchester 300m a essa hora da manhã, minhas orelhas coçaram ao ponto de meus olhos correm para a direção do som e me deparar com mais uma inimiga a distância, as coisas estavam começando a ficar complicadas.


Foi quando um dos homens que consegui evacuar me armou que as coisas poderiam mudar. A atiradora não estava em meu radar pessoal e nem sabia quanto tempo ela ficaria “fora do alcance”, mas precisava igualar o combate ou as coisas poderiam piorar. Mirei com a tranquilidade que me foi ensinada, como um caçador que busca uma presa, minha respiração equilibrou-se para manter a estabilidade e o disparo ia ser feito, quando o som de um tiro surdo mais uma vez cortou o ar e atingiu o tambor da arma fazendo ela cair ao chão e eu abanar minhas mãos em busca de um refrescar do susto, aquela maldita era boa e quando a vi no solaio de minha visão pensei ”Belo disparo “fia de uma égua”...” mas no fim isso acabou gerando uma outra comoção e agora as coisas estavam prestes a esquentar de verdade.

Aquele maldito meio metro estava irritado, mas ao menos agora seu foco era em mim. Sua proposta de vida ou morte foi aceita de bom grado enquanto eu me levantava. Meus passos sutis me faziam quase nenhum barulho, observar atentamente o meu inimigo era a parte interessante do processo, todo atirador tem trejeitos, maneirismos, todo atirador busca ser o mais rápido e preciso, mas nem todo atirador busca a parte principal de um belo disparo: o tempo.

Meu velho pai me ensinou isso desde muito novo, um tiro não é dado só com mira e velocidade, um tiro é dado com timing, vento, curvatura, movimento, angulação, tudo isso conta em um disparo e as vezes pode parecer uma ação simples feita de forma instintiva, mas não era assim. Aquele atirador era experiente, mas será que ele entendia sobre tudo isso como deveria? Bem, eu iria testar.

Minha mão pegaria a pistola e o chapéu como deveria, meus passos seriam contrários ficando na distância exata que precisava para enfrentar meu adversário num duelo decente e isso era só o começo. Meus olhos agora viam tudo como uma contagem regressiva, o tic tac do relógio era primordial, mas o observar também, eu via o miúdo inquieto e isso fazia minha respiração diminuir o ritmo mais uma vez, eu tinha analisado todos os pontos precisos ali e tinha decidido meu tiro, restava agora fazer o trabalho bem feito:


-- “Ocê” é durão “miudin”, mas lhe “farta” uma coisa...


Nesse momento minha mão fria segurando a pistola se prepararia para o ‘saque’, a indagação talvez deixa-se o velho pistoleiro inquieto um milésimo de segundo e era apenas isso que eu precisaria, por que na hora do tiro meu corpo inclinaria levemente para a esquerda tirando a primeiro momento o disparo em regiões como coração, cabeça ou a parte central do pulmão, assim como intestinos e estômago, mas faria minha meu disparo “ levemente “ curvado ir na direção da diagonal baixa do seu peito, para atingir a base do seu pulmão. Sim, na iminência do tiro eu me deixaria ser atingido mas atingiria também, apenas para cair de joelhos um segundo enquanto falava:

-- ...“Ocê” não tem tempo.

Tal movimento tão preciso só seria possível graças quatro coisas fundamentais, a minha percepção impecável do tempo decorrido de determinados movimentos, minha prontidão para percepção de quando o movimento rápido estaria sendo feito, meus sentidos que me ajudariam a ver os "mínimos" detalhes do saque e disparo do meu inimigo e meu treinamento com armas de fogo, algo que consegui com esforço de meu pai.

Se o disparo desse certo, a primeiro momento, rolaria no chão mesmo tentando sair mais uma vez da ilha de tiro para mirar no meu adversário, o primeiro tiro poderia não ter o derrubado, mas caso o duelo continua-se, o rolamento me garantiria ir para o lado com maior cobertura para tentar mais um disparo agora menos temporal e direcionado, assim conseguiria acerta-lo ou ganhar tempo enquanto iria para trás de um dos caixotes do porto para analisar os próximos passos a atirar.



bichaelson




- Falando com animais.
- Pensamento
- Técnica
- Fala Normal

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