Blade olhava pro moleque com uma certa admiração, mas, não desejava que aquele jeitão do menino durasse muito. Enfim, o canino rapidamente descia do barco, dando de cara com o porto. A estrutura do lugar era bem desenvolvida, como dito anteriormente, aparentava ter passado por uma reforma nas últimas semanas. O lobo olhou para os civis, pegando um deles – um senhor de idade – e voltava para o barco. Bom, pelo menos foi isso que ele imaginou.
No momento em que retirava o homem do chão e começava a caminhar na direção do barco, Blade notava alguém bem próximo a ele. Pela silhueta aquela criatura era ligeiramente menor e não contava com nenhum pelo no braço, que acertava em cheio o estômago do canino, jogando ele longe – Piratas em Sobert? Era só o que me faltava! – Uma voz feminina ecoou pelo lugar e quando Blade olhasse, veria uma mulher loira, grande e com um corpo de dar inveja – Pode ir senhor, eu cuido desse criminoso. – Bradou colocando o homem que o pirata tinha pego no chão – Sua laia nunca aprende não é? Acreditei que com a prisão de Caolha e seu bando, vocês não pisariam mais em Sobert. – Continuou o falatório com um sorriso confiante no rosto – Vamos lá, podem levar. – Disse a mulher apontando para o barco com o dedão, um pequeno grupo de quatro pessoas saltou para o interior do convés.
Antes mesmo que Blade pudesse reagir, o som de rosnados eram audíveis, seguidos por um forte impacto e um “grito” de dor de Lua, aparentemente, ela havia sido atacada pelos homens. Aliás, você pode se perguntar o motivo de não conseguir ver o que aconteceu? O nível do porto era baixo, fazendo o convés ficar bem alto, impedindo a visão – Bora acabar com isso logo, tenho que fazer minhas unhas. – Disse a mulher, partindo para cima do Pirata com velocidade.
Cornélia
A aventura de Cornelia começava de maneira tranquila, caminhando pelas ruas da cidade Central. Enquanto observava tudo ao seu redor, ela notava alguns olhares estranhos em sua direção – Um bode, agora uma coelha? – Escutou de uma dupla que passou por perto em passos rápidos. Mas nem todos eram ruins, na verdade, ela encontrou logo após alguns minutos de caminhada um homem de aparência amena – Estamos no Reino Sobert minha jovem. – Disse o velho - No South Blue. – Concluiu, tossindo fortemente em seguida – Siga reto por essa rua, no lado direito, vai encontrar o que procura. – Indicou o caminho com o dedo.
Para Cornelia tudo estava simples até então, bastava seguir em linha reta. Não demorou para que ela encontrasse o lugar, mas, antes mesmo que pudesse entrar, via um homem na porta, ao seu lado, um outro rapaz de cabelos longos e loiros, trajando uma espécie de roupa chamativa, na cor laranja – ALI! É DA LAIA DELE. – Gritou o homem apontando para Cornelia, seu olhar carregava fúria – CERTEZA QUE ELA SABE QUEM É AQUELE BODE LADRÃO! – Gritou de novo, dessa vez, todos em volta da mink percebiam a situação. O homem de cabelos amarelos começou a caminhar em passos rápidos, sua feição não era das melhores, entretanto, ele não parecia que iria fazer mal a garota.
Deep
Deeperson estava puto e com motivo. Ele já era um homem vivido, certamente já havia passado e lidado com incontáveis momentos onde sofreu preconceito, apenas por ser quem é. O bom humor escorria como uma cachoeira, dando lugar unicamente a um tritão gordo e puto. O homem-peixe entrou no mercado em passos largos, pegando uma espécie de cesta grande e enchendo tudo aquilo com as mais diversas comidas, temperos e algumas bebidas. Ele agia normalmente, semelhante a uma vovozinha fazendo as compras do mês.
Entretanto, aquele lugar contava com um sistema de segurança afiado.
Entretanto, aquele lugar contava com um sistema de segurança extremamente capaz. Um homem estranho, magro, quase sem nenhum cabelo. Seus olhos eram grandes, azuis e sinceramente ele mal parecia um ser vivo. Aquele pequeno homem usava uma calça preta colada, junto com uma camisa de manga, na cor branca. Um cinto segurava suas calças, tendo uma fivela de cor rosa claro. No momento em que Deep tentou sair com a mercadoria, foi parado pelo rapaz – Calma lá meu patrão, o caixa está ali. – Apontou na direção de uma fila de caixas. A resposta do tritão foi uma só: um puta soco. O pequeno homem foi lançado contra uma das paredes e lá ficou, dando espaço livre para que o tritão continuasse a sua viagem.
Cerca de seis metros após sair do mercado, o homem-peixe sentiu um certo peso em seu ombro – Tu não vai pagar mesmo não? – Ele notava a presença do pequeno homem, segurando uma faquinha – daquelas de cortar pão – Tá querendo morrer, é? – Indagou o rapaz, apontando a faca para cabeça do tritão.
Levi
Levi tinha ficado puto com os achismos do vendedor, ele tinha dinheiro para comprar o que precisava. O vendedor ficou assustado com os gritos do homem, tentando apaziguar toda a situação – Calma! Calma! Peço desculpas pelo equívoco, doutor. – Bradou com sua voz trêmula. Tanto Levi quanto o vendedor olharam para porta e era possível ver um homem alto, com um chapéu de cowboy e um longo sobretudo que arrastava no chão – Senhor Bil! – Falou o farmacêutico animadamente – Seu medicamento já está aqui, como falei. – Concluiu de maneira calma.
O sentido aranha de Levi apitava como uma sirene, aquele homem era bem perigoso – Que bom que gostou Doutor, 5 unidades? Ok! – Disse o atendente em festejo – Tudo fica 150 mil berries, Doutor...? – Deu um tempo para que Levi falasse seu nome – Muito obrigado, qualquer coisa estamos a disposição. – Concluiu a venda, pegando o dinheiro dado pelo rapaz com velocidade.
Levi partiu sem um rumo definido, deixando o homem estranho e o vendedor no interior do local. Ao sair, ele pode sentir como se aquela estranha figura estivesse olhando para ele, não para seu exterior e sim para o interior.
Subae
Subaé não acabava indo atrás do vendedor, na verdade, aproveitou da liberdade para fuçar o acervo de livros que tinha à disposição. Encontrou sem muitas dificuldades o livro que procurava, o estabelecimento mostrava mais uma vez ser bem organizado. Partiu sem mais delongas, procurando agora por outra loja, o Bode estava realmente afim de fazer as compras. As ruas estavam movimentadas, pequenos grupos transitavam pela área de maneira tranquila, algumas delas agasalhadas, já que os fortes ventos frios circulavam por ali.
Não demorou para que o pirata encontrasse a tal lojinha, e sim, ela era bem pequena. Ficava entre uma barbearia e um mercadinho, bem, bem, beeem apertada no meio desses dois estabelecimentos. Assim que entrou, uma menina que beirava seus treze anos veio em sua direção – Boa tarde! O que o senhor precisa? – Falou em um tom meigo – Cantil? Por aqui. – Respondeu ao mink. A pequena garota de cabelos avermelhados levou o bode para uma prateleira no extremo direito da minúscula loja, cerca de três passos da entrada. Não tinha muitas opções, dois deles eram infantis, um de maneira e um de cor preta e outro marrom, feitos de metal – Boa escolha! Pensei que fosse para seu filho, normalmente crianças que gostam disso. – Comentou ingenuamente a criança.
A prateleira de baixo contava com algumas garrafas de vidro, dessas que normalmente se usa para guardar água na geladeira. Sem um pingo de remorso, o criminoso vagabundo acertou a cabeça da pobre criança, que caiu no chão enquanto o líquido rubro escorria pelo ferimento em sua testa. Esse miserável que merece ser morto, ainda fez piada com toda situação, antes de sair em alta velocidade. Uma mulher de cabelos vermelhos entrou no momento do ataque, ela estava parada em choque ao ver aquela cruel cena, mas, antes que pudesse gritar, viu o Bode pulando por cima do mesmo e batendo com as costas na parte “superior” da porta, já que ele não tinha muito espaço para uma acrobacia daquela.
O Pirata partiu, ouvindo aos fundos o grito da mulher desesperada. A atenção dos civis se voltavam para ele, mas nenhuma intervenção era feita. Ele continuava caminhando/correndo pela rua, como um louco desembestado.
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??
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Homem de Cabelo longo e Amarelo
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Homem magro
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