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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul

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Kenshin
Desenvolvedor
Kenshin


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Créditos : 75

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MensagemAssunto: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyQua maio 12, 2021 12:21 am

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Deep Scaleback. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyQua maio 12, 2021 3:43 pm

Como se água gelada fosse jogada em minha cara, eu acordava sem saber direito onde eu estava, no fundo de minha torpe memória lembro apenas de beber muito antes de minhas lembranças sumirem, sinceramente eu não sabia nem onde eu estava, esperava apenas ainda estar em Petra Yuni.  Desde a morte do meu capitão gerar a separação do bando, apenas treinei e me tornei mais forte pra poder arcar com minhas funções de cozinheiro, eu era um franzino tritão na época, hoje o treino fez meu corpo forte e a comida fez minha barriga… Redonda… Hummm Comida.

MInha boca salivava enquanto eu massageava a barriga com a mão direita, estava com vontade de comer e não era pouca, infelizmente não tinha nenhum tostão, tirava meus pertences e minha sacola de moedas derrubava apenas poeira e minhas soqueiras… Vestiria elas e começaria a andar com um sorriso maroto… Afinal… Aparentemente eu trouxe a carteira… Hehe.

Caminharia em busca de reconhecer onde eu estava e em busca de um restaurante, lanchonete ou bar, um local que cheirasse a comida. No caminho se visse alguém, mesmo criança, carregando comida que cheirasse bem, tomaria da pessoa e jogaria na minha boca para mastigar e engolir.

Se achasse algum local com comida, entraria no local, nem que quebrando a porta para passar, comeria comidas a vista e me dirigiria para cozinha e comendo tudo que já estiver cozido, começaria a procurar ingredientes para fazer algum pratão de arroz e carne grelhada, assim como um suco natural, o qual misturaria com alguma bebida alcoólica, se tivessem, para fazer um drink.

Se por acaso alguém tentasse contrariar minhas ações ou questionar as mesmas, daria um soco mirando a soqueira de espinhos na cara do cidadão, para que ele não me torre mais a paciência, já que estou com fome e não de brincadeira.

_________________

Legenda:

-Fala do Deep

-Voz da entidade

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Subaé
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Subaé


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Créditos : 8
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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyQui maio 13, 2021 5:30 am


O amanhecer do sul


Acabei de desembarcar nesta ilha e já me arrependi.
Esse calor infernal e a gritaria dos comércios a céu aberto me eram familiares.
Para o meu infortúnio, talvez eu não estivesse tão longe de minha terra natal.
Mas cavalo dado não se olha os dentes, então, vida que segue.

Viajei até Petra Yuni em um navio pesqueiro que me deu carona.
Bom, para falar a verdade eu me alistei para o trabalho, mas como eu não sei pescar só fiquei de corpo mole e não fiz um servicinho sequer. O único problema é que o capitão do navio não quer me pagar pelo meu “serviço”.
Sendo assim, vou considerar o barril de rum que eu bebi como pagamento.

Antes de sair do navio, recolheria qualquer pano velho que encontrasse e cobriria o meu corpo para proteger minha pele do sol. Já estou acostumado com ilhas quentes e por isso prefiro evitar os males que essa natureza severa pode me causar.

Iria até o pescador capitão para agradecer pela carona:

-Ei velhote, agradeço pela carona! E não precisa me pagar pelo serviço duro que eu tive, só me diga o nome desta cidade, que horas são e onde eu poderia encontrar algum farmacêutico.

Me despediria do pescador dando-lhe fortes tapinhas no ombro. Feito isso viraria-lhe as costas e caminharia para onde o velho pescador disse haver uma tenda farmacêutica.
Se fosse de noite, iria para a barraca farmacêutica, sempre de cabeça baixa e olhando para o chão a fim de evitar contato visual com a lua.
Se fosse de dia eu seguiria meu caminho observando tudo que meus olhos pudessem ver.

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul Post_110

Enquanto caminhava, começaria a cantar minha música favorita. Uma velha canção que remete aos meus bons tempos de pirataria:


Canção:

“Uns morreram, outros vivos estão.
Outros navegam no mar.
Com as chaves da prisão e o diabo de prontidão.
Remando sem cessar
Da fossa profunda sobe o sino a tocar
Como um som sepucral
Vem convocar pra retornar
Ao destino final

Yo, ho, todos juntos
Nossas cores erguer
Ladrões e mendigos, não aceitam morrer”

Se durante a caminhada eu me deparasse com o palácio de sal é bem provável que a balbúrdia dos bêbados atiçasse a minha vontade de tomar uma pinga, por isso atravessaria a rua a passos largos a fim de fugir da tentação.

Não me entenda mal, eu voltaria ao palácio de sal mais tarde para beber tranquilamente, mas antes eu preciso conseguir remédios à base de canabidiol para tratar a minha doença. Já faz alguns dias que estou sem os medicamentos e isso pode virar um problema muito sério se eu não fizer nada a respeito.

Assim que encontrasse a barraca de produtos farmacêuticos eu me dirigiria até quem estivesse atendendo e começaria a puxar conversa.

-Que calorzinho de merda ein, bom mesmo ia ser uma cervejinha bem gelada. É ou não é? ZEBEBEBEBE! - Daria uma risada estridente enquanto cutucasse com o cotovelo o/a atendente - Ei compadre/comadre, me consiga aí um frasco de remédios canábicos!

Aproveitaria o tempo em que o atendente estivesse recolhendo a mercadoria para tirar do bolso um retrato falado de um certo homem.

- Ei, você sabia que eu estou atrás de um duende? Dizem que eles podem evitar a sua morte! ZEBEBEBEBE! Aproveitando que já estamos tendo essa conversa, você não poderia me dizer se você viu ele por aí?  Veja este retrato falado que eu mesmo fiz!


Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul Retrat10


Entregaria o retrato falado para o/a vendedor(a) e logo então recolheria os medicamentos que solicitei.
Escutaria a resposta sobre o duende e pegaria o desenho de volta.

Quando o/a vendedor(a) me cobrasse o valor dos remédios eu apenas olharia em seus olhos, deixaria que meu olhar transbordasse toda a crueldade e sadismo que existiam dentro de meu âmago.
Por fim eu diria:

-Sabe, eu preciso muito viver, e para isso eu preciso desses remédios ou de um duende.
Já que você não tem um duende aí, que tal você me dar isso pra que eu possa viver?
Dessa forma eu te deixo viver também.


Página: 1
Post: 1

Proficiências:
- Acrobacia
-Ameaça
-Atletismo
-Briga
-Lábia

Qualidades:
-Carismático
-Prodígio
-Talentoso
-Destemido
-Electro
-Idioma silvestre
-Chifres curvos
-Cabeça dura

Defeitos:
-Doença degenerativa
-Sadista
-Cabeça quente
-Dependente (15 posts)
-Extravagante
-Apegado (ao chapéu)
-Feio
-Preconceito
-Atípico
-Sensível ao calor
-Forma sulong.
-Roubar remédios da farmácia
-Encontrar o bonde
-saciar vício
-Aprender proficiências investigação e Criptografia
-Prender o anão perneta dentro de uma garrafa. (NPC companheiro)
-começar a desenvolver liderança
240/240100/10010/1015/15
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Jupges
Pirata
Jupges


Créditos : 18

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyQui maio 13, 2021 6:28 pm

Blade
Lobão
A passos largos Blade caminha olhando algumas vezes para trás, chega a tropeçar no nada se sentindo meio bobo. Lua late quando Blade tropeça, -O que foi agora Lua? É esse calor infernal desta maldita ilha, dizem que o Palácio de Sal tem um clima mais fresco, e é pra lá que nós dois estamos indo, eu não aguento mais estou começando a ficar louco. Parece até que alguém está me seguindo oras!

Enquanto caminhava pelas ruas diferenciadas de Petra Yuni, Blade começaria a caminhar o mais rápido possível como se estivesse dando uma corridinha, em uma tentativa patética de tentar ser discreto, e esconder que seu cérebro estava fervendo dentro de sua cabeça. Como eu odeio o calor, é o que o grande lobo pensava enquanto já podia se ver tomando um rum com gelo.

Chegando perto do Palácio de Sal Blade entraria meio acanhado, o que é irônico devido o seu tamanho, mandaria Lua ficar perto e olharia a estalagem rapidamente, passando o olho para ver se encontrava um conhecido perdido no meio do Palácio. Se encontrasse Blade iria até ele, -Ei amigo/a se lembra de mim? O Blade aquele lobo falastrão?, esperava para ver sua reação, e se fosse boa o mink continuaria, -Olha, você pode me pagar um rum? Eu estou muito cansado, e pior! Sem um puto no bolso. Mas saiba que se você me fizer esse favor, eu fico te devendo uma! Khak Khak.

Caso não encontrasse nenhum conhecido no Palácio de Sal, (ou se aquele que Blade encontrou não reconhecia ele) o lobo apenas se direcionaria ao balcão. -Olha amigo eu não tenho dinheiro sabe, e sei que você não pode fazer caridade, mas me serve uma água e eu te prometo que até o fim do dia eu dou um jeito de te pagar





objetivos:

Atributos, qualidades e perícias:

Histórico:
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Formiga
Desenvolvedor
Formiga


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Créditos : 73

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySex maio 14, 2021 9:23 am




Clima: Quente | Dia: 01 | Arosa - Petra Yuni




Deep

Para sorte do tritão, sua bebedeira desenfreada não lhe fez cair no mar e mergulhar mundão afora, ele ainda estava na exótica Petra Yuni, mas especificamente na cidade de Arosa. Aquele ser colossal sem maiores delongas tratava de caminhar pelas ruas da região em busca de alimento, afinal, saco vazio não para em pé, não é mesmo? Ainda mais um com as proporções de Deep.

Algumas pessoas olhavam para o tritão com um ar de desgosto, talvez fosse sua raça ou simplesmente sua aparência que gerava naqueles ao seu redor um certo incômodo. Algumas pessoas com um ar duvidoso em suas aparências poderiam ser percebidos pelos olhos do tritão em sua busca por um restaurante, que também era rapidamente encontrado no canto esquerdo da rua que o mesmo caminhava. Sem qualquer educação adentrava no local que por sorte tinha uma entrada um tanto quanto grande, tendo apenas pequenos avarias em sua estrutura - Bom dia senhor! Ou devo te chamar de peixe? Não costumo ver muitos da sua espécie por aqui. - Bradou um homem extremamente gordo, com uma barriga comparável a do Baiacu, utilizava um óculos simples e tinha olhos e barbas castanhos, sem esquecer de citar as tatuagens que marcavam seus braços.

O gordo era literalmente ignorado pelo tritão que seguia em direção a cozinha - que fica na mesma direção da entrada, tem uma grande parede com janela que divide o salão do restaurante e a cozinha - para seu azar nenhum petisco era avistado pelo mesmo ou algum tipo de alimento que pudesse ser ingerido para saciar mesmo que de maneira branda, a fome que o Baiacu sentia -Ei, ei ei! Para onde pensa que está indo? - Disse em voz alta o aparentemente dono do local, puxando o tritão pelo braço e sendo recebido com um forte soco em sua face que o derrubava de maneira rápida.

O titã voltava a caminhar na direção da cozinha e novamente sentia seu braço sendo puxado, entretanto, de maneira diferente da anterior agora era perceptível a força que aquele puxão carregava, pois, o tritão era lançado para trás pelo homem que anteriormente fora derrubado por dele -Está supondo que aqui é a casa da mãe Joana? - Bradou com um tom de raiva enquanto limpava o sangue que escorria pelo seu nariz e também pelas perfurações em sua face feitas pela arma que estava presa no punho do tritão -Zahir desce aqui que temos um engraçadinho logo cedo! - Concluiu enquanto observava o tritão, este último poderia ouvir passos no andar de cima do local.


Legenda:
NPC - Nome (??)  ~ Aparência


Subaé

O cangaceiro acabava de desembarcar em Petra Yuni e logo de cara já se arrependia, afinal, calor não era nada favorável para os Minks. Encontrava um pedaço de trapo extenso e velho, mas que servia para as finalidades de Subaé e em seguida em direção ao capitão do navio que serviu de transporte para ele - Tsc, o que você quer? - Antes mesmo da cabra abrir sua boca já era recepcionado de maneira rude e ríspida, era perceptível que o homem não gostava do Mink - Pagar?! - Franziu sua sobrancelha de maneira a mostrar um desentendimento pelas falas do caprino - Você não fez nada além de fazer corpo mole, você dá sorte que eu não cobro pelo transporte! Vá embora antes que eu chame os guardas, cabra fedorenta. - Bradou o velho homem.

O sol estava escaldante como de costume nos verões em Petra e após algum tempo de caminhada Subaé chegava em Arosa, uma das cidades que existiam na ilha. Podia facilmente notar a alta circulação de pessoas naquela região, alguns comerciantes ofertaram suas mercadorias estendidas em panos, já outros realizavam suas vendas em simples barracas de madeira. Cantarolando o Mink caminhava em busca do seu medicamento, ao fundo ele podia ver um dos pontos turísticos da ilha, o Palácio de Sal, mas estava longe o bastante para ter uma real noção da movimentação que existia ao seu redor.

Tocou o barco em sua busca pelo remédio que traria um certo alívio ao seu problema. Uma barraca com alguns produtos farmacêuticos eram vistos por Subaé em sua busca e rapidamente tratava de ir até o pequeno comerciante - Bem-vindo! - Disse-lhe sorridente ao notar a presença do Mink observando seus produtos - O calor está demais! Verão aqui em Petra é assim mesmo… novo na ilha? Passagem ou negócios? - Bradou o homem um tanto quanto acelerado - Opa! Veio ao lugar certo, aqui tem todos os remédios possíveis de se encontrar. Um momento! - Finalizou sua fala com um extenso sorriso que deixava visível os dentes pretos e podres que haviam no interior da sua boca. Nesse tempo, o cangaceiro buscava pelo retrato ou pelo que mais parecia, um desenho de um...duende? E isso existia? Bom, ele mostrou ao vendedor que fez uma cara mais confusa que este narrador que vos escreve - É… não, sinceramente não vi. Mas se você andar por aí provavelmente encontre alguém que já viu essa peça rara, isso é um anão, não é? Duendes não existem até onde eu saiba. - Falou de maneira simples e direta, e logo esboçou uma expressão de descontentamento, coçava seus cabelos bagunçados olhando nos olhos do Mink - Bom meu amigo, tenho apenas um comprimido aqui em mãos, preciso mandar alguém pegar mais se quiser uma quantidade maior
.
- Finalizou sua fala fazendo um movimento com os dedos que simulava está fumando um cigarro, esperava que o mink entendesse.

Diferente do esperado do cangaceiro, o vendedor não era besta o bastante para dar um medicamento antes de ver a cor do dinheiro, o homem entregava apenas o desenho do tal duende e olhava pro Mink -Dinheiro primeiro, medicamento depois. Como é cliente novo sessenta mil berries e você leva, estou claro adicionando o imposto e outras taxas. - Bradou já novamente mudando sua afeição para uma mais séria e escutava as palavras proferidas por Subaé -HAHAHAHAHAHHhhhHH - Sua risada estridente ecoava alguns metros à sua volta, captando a atenção de outros comerciantes e transeuntes que ali passavam - Está querendo roubar a mim? Você está querendo roubar aqui em Arosa? - Abria os braços olhando ao redor, mantendo suas mãos fechadas - Aqui nós somos os reis! - Algumas pessoas rapidamente entraram em prontidão empunhando suas armas, um grupo de sete aproximadamente - Contudo, por mais que sua atitude tenha me chateado estou precisando de alguém para me fazer um "favor", no seu caso um trabalho. Nenhum desses belos homens que estão ao meu redor passa pela guarda do palácio, temos uma certa má fama na região. Um homem que está agora no Palácio de Sal, cabelos pretos e barba da mesma cor, um amante sem igual e extremamente excêntrico, trago-o aqui e lhe darei o seu medicamento, dependendo da sua eficácia e velocidade consigo um a mais além deste. O que me diz? - Subaé poderia facilmente notar que aqueles sete não eram os únicos no comando daquele homem, talvez até mesmo o quarteirão onde estava fosse domínio do mesmo. O que o Mink faria após seu primeiro contato com um problemático homem?


Legenda:
Npc Vendedor - Nome (??) ~ Aparência

Blade

O Mink caminhava pelas ruas de Asaro em largos passos reclamando do calor e sendo acompanhado pela sua fiel escudeira canina, Lua, um belo cão diga-se de passagem - Au-Au! AUAUAUAUAUAUAU (Seu tapado! Você vive aqui há um bom tempo e ainda reclama do calor, tá maluco? Tu és bobo é?) -  Reclamava a cachorra em uma língua que apenas Minks - de preferência caninos, mas outras espécies conseguem se comunicar também - entendem, parecia brava com seu mestre.

Blade então começava a estranhamente correr em direção ao Palácio de Sal, o seu destino. O caminho não era tão longe assim do ponto inicial do seu percurso e sem muitas dificuldades chegava até o local, vendo a grande estrutura branca e dourada, com um alto movimento de transeuntes e alguns curiosos que pareciam estarem tendo o primeiro vislumbre por conta da beleza enigmática do estabelecimento - Au-Auuu (Amo esse lugar) - Latiu Lua. Blade então era bem recebido pelos guardas que pareciam já conhecê-lo, parecia que o lobo tinha a certa fama pela região que lhe proporcionava alguns singelos benéficos, o mesmo procurava por um rosto conhecido e logo encontrava um homem sentado sozinho em uma das mesas da taverna -Oh! GRande Blade lobo humano e sua esposa! Ah não, é um cachorro mesmo - Bradou o homem de maneira alegre ao escutar as palavras e perceber a presença do Mink, parecia estar um pouco embriagado - Au! (Idiota!) - Latiu a cachorra, o que assustou um pouco o colega, mas, nada que atrapalhasse - Claro, claro! Sente-se aqui, estou precisando mesmo de algum para ir em Arosa  atrás de um remédio para gripe, sabe minha filhinha? Está doente a alguns dias, complicado essa vida de pai solteiro. -  Concluiu bebendo a caneca contendo cerveja que estava em sua mesa - Você bebe cerveja, certo? Se não bebia antes, vai beber agora! GARÇOM, MANDA MAIS DUAS QUE AGORA TENHO COMPANHIA GUHAHAHAHAH! - Gritou chamando um pouco de atenção para a mesa. Lua estava agora deitada ao lado de Blade, parecia entediada com a presença aquele homem de cabelos pretos e barba sem fazer, sua aparência indicava ter uma idade entre quarenta até no máximo cinquenta e sete anos, seu nome era Chadd e conhecia Blade a algum tempo - E então o que te traz aqui no Palácio de Sal tem um tostão no bolso meu amigo? - Indagou enquanto esperava o garçom trazer o seu pedido.

Legenda:
Chadd ~ Aparência
Lua


Histórico Geral:

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySex maio 14, 2021 11:35 am

Blade
Lobão
Blade sem demora respondia Chadd, -Olha Chadd, aqui tem a melhor bebida de Arosa, e hoje o Sol parece estar mais quente do que nunca. Nós minks temos sérios problemas com calor sabe, penso até que já chegou a hora de abandonar este lugar, mas eu gosto dos comerciantes, diferente de outras ilhas eles te deixam comprar qualquer coisa por um favor. Blade tomava um bom gole da cerveja quando ela chegava a mesa, -Olha já vou buscar o remédio, mas antes preciso descansar, acabei de vir de lá e aqui o clima está muito gostoso.

Blade proseava com o homem enquanto bebia algumas cervejas que o mesmo ia pedindo, em seguida pegou seu cachecol e o estendeu no ar, colocando em cima de seu corpo como se fosse um poncho, olhava para o homem e dizia, -Você não teria por acaso um chapéu de sobra aí? Teria? Depois de receber a resposta, Blade pegaria o chapéu caso o homem tivesse, pegaria o dinheiro do remédio e partiria para Arosa.

Chegando na cidade iria até o farmacêutico local, -Lua você por acaso não se lembraria do nome dele? O farmacêutico no caso. Chegando no farmacêutico o lobo faria uma saudação, -Opa amigo tudo bom? Esperava a resposta do homem e continuava, -Então a filha de um amigo meu está muito gripada mesmo coitada, cá pra nós eu acho que pode até piorar... perdão tenho que me segurar pra não chorar, o problema é que ele não tem muito dinheiro só isso, (o lobo colocava na mesa 50% do que Chadd havia dado a ele) e sim senhor eu sei, não é o suficiente para comprar o remédio da gripe. Mas eu também não posso te cobrar um desconto tão grande, afinal você também tem que ganhar em cima né é meio complicado. Blade esperava a reação do homem as suas palavras, no fim o lobo nem sabia como a menina estava, mas sabia que podia tentar ganhar um dinheiro em cima






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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySex maio 14, 2021 11:59 am

Pelos arredores que mal via devido a fome, aparentemente estava em Arosa, mas não ligava muito para isso, nem mesmo olhava direito na cara das pessoas que passavam por mim, estava com fome e minha boca salivava. Com alguma caminhada conseguia encontrar um restaurante para me empanturrar, me forçava através da entrada e me deparava com um gordo a me recepcionar, ele falava algo, para mim era apenas “blábláblá”, estava com fome e queria comer, fodase o gordo, só passava por ele querendo comida. O local devia estar aberto a pouco tempo no dia de hoje, pois não tinha nenhuma comida na frente do estabelecimento, provavelmente devia ser cedo pela manhã. Sem problema, esses locais costumam ter bastantes ingredientes, poderei fazer uma porção de cebolas empanadas para comer enquanto ando, talvez tenha alguma carne para eu dourar e assar, pegar a frigideira que dourei a carne e fazer um caldo com cogumelos para um risotto, um bom vinho para acompanhar… Vai ser delicioso… Uma mão segurava meu braço, era o gordo querendo me parar, nem pensei, meu corpo moveu sozinho, meu punho voou na cara do gordo como uma mariposa voa de encontro a uma janela clara numa noite escura.

O homem que devia ser dono do local caía e eu voltava a andar pensando em comida, um fio de baba escorrendo pelo canto esquerdo de minha boca… Mais uma vez era puxado pelo braço, desta vez com força suficiente para jogar para trás… Para longe do meu risotto de cogumelo com um assado… Meu risotto…

Retomava minha base, punho cerrados, o homem parecia falar algo, mas eu não ouvia ele, ouvia meu coração bater acelerado conforme a raiva enchia minhas veias de adrenalina, não via direito para onde ele gritava, minha visão era recoberta numa tela vermelha do mais puro ódio, não pensava nos problemas que aquela ação poderia me ocasionar, sendo que eu poderia conseguir comida apenas trabalhando ali, já que sou bom cozinheiro… Não, eu apenas pensava em como eu ia adorar comer tudo na dispensa logo após socar aquele desgraçado até a cara dele parecer meio quilo de carne moída comprada na vendinha do seu Zé.

A veia em minha testa saltaria e se colocaria a pulsar, enquanto meus punhos iriam cerrar e minha voz se faria ouvir:

-DESGRAÇADO… VOCÊ ESTÁ IMPEDINDO O MEU RISOTTO… SAI DA MINHA FRENTE… EU QUERO MEU RISOTTO...

Partiria para cima do homem, punhos cerrados, fio de saliva escorrendo pelo queixo e vontade de matar nos olhos. Chacoalharia meus punhos em socos mirando o corpo do homem sem exatamente mirar partes do corpo, apenas golpeava em fúria e com força. Ignoraria qualquer ataque, dano ou dor que recebesse, continuaria sempre lançando socos furiosamente.

Caso chegassem reforços para o dono da loja e estes me atacassem, ignoraria eles até me tocarem, uma vez tocado os reconheceria como algo no ambiente e tentaria os agarrar e jogar contra o alvo de minha raiva.

Caso tentassem me agarrar em algum momento, inflaria tentando prender eles entre meus espinhos e os móveis ou estrutura do local, até mesmo apenas pra tentar me tornar grande demais para ser segurado.
Histórico:

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Legenda:

-Fala do Deep

-Voz da entidade

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySex maio 14, 2021 9:27 pm

O Amanhecer do Sul
let the world know your name


No dia de hoje a notícia que mudou minha vida estava fazendo um mês. Mikau saiu em todos os jornais ao ser capturado pela marinha, sua infâmia é devida ao fato de ser remanescente da tripulação dos Cangaceiros, um bando pirata que assolava o South Blue há 10 anos atrás. Quando soube de sua execução já era tarde demais, não havia nada que eu pudesse fazer a respeito. Me contentei em assistir sua cabeça caindo da plataforma de execução e rolando praça abaixo, nunca me senti tão impotente, bem como nunca me senti tão horrorizada. Antes não havia pensado em quão mórbida a execução em praça pública poderia ser, que costume doentio! Mesmo prestes a morrer lembro que o Homem-Peixe ainda estava muito bonito, não poderia ser diferente, afinal ele é meu pai, tive de quem herdar a beleza.

Acordei praticando exercícios na tentativa de limpar minha mente de qualquer pensamento negativo, neste dia seria necessário me manter atarefada, porque esta é a única maneira de fazer terapia que conheço. Enquanto fazia alguns alongamentos aproveitei para observar o local que estava hospedada, felizmente estava tudo em ordem, a decoração não era a mais bonita, mas todos itens estavam alinhados, o que me permitira ter paz de espírito. Respirava fundo para manter-me concentrada, mas a cada inspiração um pensamento rompia em minha mente, me distraindo do meu objetivo. Eu não estava me sentindo muito bem, muito menos estava confortável, mas precisava fingir que estava tudo certo. — Não é fácil perder um pai. — Eu dizia a mim mesma para me consolar. — Você vai ficar bem em alguns dias.

Naquele momento eu pensava em como eu já estava em Petra Yuni há alguns dias e como sentia que aquela ilha só estava me fazendo mal. Pode ser pelo fato de meu pai ter falecido nesta cidade, mas claramente tem outros motivos, tanto que tenho estado um pouco paranoica desde que cheguei. Venho sentindo um calor descomunal durante os dias hospedada aqui, passo o período do dia em meu quarto para não vivenciar o sol da manhã e da tarde, mas quando preciso sair de meu quarto alugado é como se eu sofresse alucinações. Constantemente tenho a sensação de ver alguém me seguindo, mas quando paro para olhar não há ninguém a minha volta. Tenho dito a mim mesma que são truques de luz devido ao calor, mas a esta altura não sei mais ao certo. Por eu ser de uma raça híbrida não é incomum alguém estar atrás de mim, mas prefiro acreditar que sou apenas louca.

Da última vez que saí vislumbrei a conversa entre duas mulheres que falavam sobre o problema da criminalidade na cidade, esta informação me foi bem útil, ao menos agora me mantinha sempre atenta, não tinha interesse em ter problemas com gangues. Antes de dar fim a sessão de alongamentos olharia pela janela uma última vez, por sorte não haveria ninguém me olhando também, assim me sentiria menos preocupada. — Talvez o dia de hoje seja o último aqui. — Eu pensei em voz alta, mas não havia ninguém comigo para ouvir. O único motivo que tinha para continuar na cidade era encontrar a antiga tripulação de meu pai, ou ao menos alguma pista de onde eles estavam. Não tive sucesso nenhum dos dias que estive aqui e apenas cheguei a conclusão que não estão por aqui. Me pergunto se a eles não interessa um antigo companheiro morreu aqui há poucos dias atrás, que tipo de pessoas eles são?

Agora que eu havia decido que este seria meu último dia ali precisei me preparar para sair. Fiz uma lista de tudo que seria necessário para dar continuidade a minha viagem, já que não poderia ser pega desprevenida e acabar morrendo no meio do caminho. O primeiro item da lista era uma arma, precisava de algo para me defender, posterguei essa tarefa por um tempo porque eu não sabia realmente lutar, não possuía muita experiência com combate, mas me recusava a permanecer indefesa. Quando estivesse pronta para sair, recolheria um pouco do dinheiro que adquiri com o roubo e rumaria em direção ao mercado. Eu estava buscando uma arma de qualidade, portanto não esperava parar no primeiro comerciante que me aparecesse, pretendia procurar bem por uma loja que venda armas únicas, de preferência que possuíssem lâminas.

Ao caminhar gostaria de prestar bastante atenção ao meu redor, manteria os ouvidos atentos, bem como olharia para atrás ocasionalmente para me certificar dos meus arredores. Estar atenta poderia vir a ser útil, ou assim pensava, mesmo que eu não encontre nenhuma ameaça, poderia finalmente receber uma informação sobre a tripulação pirata que procuro, afinal, a esperança é a última que morre.

Off:
Victoria Regia:

Histórico:

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Última edição por Smoothie em Ter maio 18, 2021 12:24 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySáb maio 15, 2021 4:17 am


O amanhecer do sul


Observei o vendedor que proclama a si e seus companheiros de reis.
Para o inferno ele e os amigos, são reis mas não podem entrar no Palácio.
Parece até uma piada.

O pior de tudo é que antigamente a minha olhada intimidante nunca havia falhado. Acho que depois de passar tantos anos procrastinando e bebendo, eu realmente devo estar fora de forma.
Não consegui nem intimidar um vendedor, e pelo visto ainda arrumei encrenca logo cedo…
Oh vidinha… Talvez eu precise usar a violência para amedrontar esse povinho.

-ZEBEBEBEBE! Não me entenda mal a-mi-go - A palavra custou para sair da minha boca. Amigo é o caramba, eu só preciso ganhar um pouco de tempo para contornar a situação. Ainda bem que sempre tive a língua afiada e fui bom de lábia - Eu NUNCA falei nada sobre roubar! falei? Porque eu mesmo tenho certeza de que não falei. É ou não é? - Isso ainda é pouco, preciso fisgar a atenção do filho da puta - Na verdade eu estava prestes a te fazer uma proposta quando você me interrompeu fazendo essas falsas acusações e me fazendo passar vergonha! - minhas próximas palavras sairiam como um sussurro dirigido ao vendedor - Imagine poder vender a vida eterna? Se trabalharmos juntos, vamos ficar ricos!

Daria-lhe outras cutucadas com o cotovelo assim como havia feito antes, e ao perceber que o vendedor ficou interessado na proposta, passaria meu braço esquerdo por trás de seus ombros abraçando-o amigavelmente e aproximaria a minha boca de seu ouvido.

-Deixe eu te explicar o plano, a gente só precisa….

Neste momento eu usaria a minha mão direita para tomar à força a única dose da mão do mercador, enquanto isso tiraria a mão esquerda de seu ombro, seguraria a sua cabeça e a afundaria com tudo no tabuleiro da tenda.

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul Post_210

-Pro inferno você e seus amigos covardes - Dito isso,cuspiria no chão e depois guardaria o comprimido no bolso - Se são mesmo reis resolvam os seus próprios problemas em seu palácio.

Olharia para os outros vendedores e questionaria:

-quem tá afim de ser o próximo?

Agora eu estaria mais relaxado, já dei ao amarelo insolente o que ele merecia.
Mas provavelmente a situação ia virar o caos. e se a situação ficasse feia eu deveria me apressar.

Recolheria o máximo de frascos caídos que eu pudesse antes de sair correndo.
Isso mesmo, vou correr. Não estou me sentindo bem com tanto calor, então vou apenas fugir pra ver se consigo beber uma cerveja em paz.

PS: Caso o vendedor não caia em minha conversa furada a minha atitude seria bem mais simplista e direta ao ponto.
Eu seguraria a mão do vendedor que estivesse com o comprimido e diria -Me dê isso agora! - e daria um cabeçadão com toda a minha força em sua testa.
Pegaria o comprimido e quantos potes de remédio pudesse e sairia correndo.

PS2: Se algum dos vendedores investisse contra mim eu daria um salto, pisaria em sua cara usando-a de degrau para poder saltar mais alto ainda. Meu objetivo seria alcançar o teto das casas com o salto para poder fugir pelos telhados.


PS3:Caso os vendedores se sintam ameaçados, eu recolheria os meus remédios e partiria cantarolando a canção que não sai de minha cabeça chifruda.






Proficiências:
- Acrobacia
-Ameaça
-Atletismo
-Briga
-Lábia

Qualidades:
-Carismático
-Prodígio
-Talentoso
-Destemido
-Electro
-Idioma silvestre
-Chifres curvos
-Cabeça dura

Defeitos:
-Doença degenerativa
-Sadista
-Cabeça quente
-Dependente (15 posts)
-Extravagante
-Apegado (ao chapéu)
-Feio
-Preconceito
-Atípico
-Sensível ao calor
-Forma sulong.

Página: 1
Post: 2
Ganhos:
Perdas:

-Roubar remédios da farmácia
-Encontrar o bonde
-saciar vício
-Aprender proficiências investigação e Criptografia
-Prender o anão perneta dentro de uma garrafa. (NPC companheiro)
-começar a desenvolver liderança
240/240100/1009/1014/15

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Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul Trio3
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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySáb maio 15, 2021 6:14 am

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul D58beb0326d1acbca462be4902281612552243a6

-- Bayou --

O ar quente e húmido do pântano aquecia-lhe os pulmões, o som dos animais relaxando nas águas paradas e lamacentas acalmava-lhe o espírito. Era como se estivesse realmente lá. Os seus sonhos, ultimamente, estavam cada vez mais vívidos - talvez fosse da nova mistura de ervas que usa no seu chá - e mais assombrosos. Uma música tocava, era a música, Baba a grande pantera cantava como outrora e tudo parecia estar bem. Estava lá, agarrada à perna da sua mãe felina, sentia-lhe o perfume distinto enquanto rosnava a sua famosa canção. Baba havia sido uma ótima cantora, contava-lhe histórias até da vez em que formou uma banda, os seus supostos tio e tia que nunca conheceu. Banda… Subitamente, a paisagem familiar do seu lar ganhava novas presenças. Subaé, Mikau, Deep, Blade… As suas silhuetas formavam-se na margem oposta do lago, mas apenas Deep e Blade eram claros. Os outros dois não passavam de sombras, vultos inconstantes cujas feições pareciam fugir-lhe do pensamento. Uma amargura súbita alastrava-se pelo seu coração como uma doença e então, acordou. Era quente, sim, mas não o mesmo tipo de calor que gostava. A paisagem de Petra Yuni era recente. Havia descoberto sobre a execução de mais um dos seus companheiros, desta vez fora Mikau, ali mesmo naquela ilha. Por sorte ou falta dela, não conseguira chegar a tempo da sua morte, mas estava decidida em confirmá-la. Se realmente fosse verdade, queria tentar dar-lhe um ritual digno. Devolvê-lo à terra e ao mar, despedir-se… Esfregando os três olhos despertava e erguia-se, não havia passado a noite em nenhuma estalagem ou pousada, a sua curiosidade levou-a para as zonas menos habitadas da ilha, queria investigar e cumprimentar as plantas e animais do local. Não se dava ao trabalho de sacudir qualquer areia ou sujidade das roupas, confirmava só se ainda tinha consigo o seu colar, apalpando o pescoço.
- Bom dia… - suspirou com as mãos na cintura. Levantando a franja, olharia ao seu redor situando-se. Felizmente para Bella, a sua visão era acima de excelente e conseguia apreciar o menor detalhe de… bem, quase tudo ao seu alcance. Isto também significa uma tendência muito maior para a distração. Afinal, quatro dias em Petra Yuni deveriam ter sido suficientes para obter alguma informação sobre o corpo do falecido companheiro, porém, como de costume, deve ter-se distraído com uma nova espécie de pássaro que seguiu até ali, no meio do nada.

Após perceber onde a deambulação e curiosidade a haviam levado, pegaria em algum inseto ou pequeno réptil que avistasse, cumprimentava-o deixando que caminhasse entre os seus dedos e caminharia, acompanhada, até à civilização mais próxima. O seu estômago roncava e já era hora de obter algumas informações. Ia descalça.

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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySáb maio 15, 2021 1:01 pm




Clima: Quente | Dia: 01 | Arosa - Petra Yuni




Deep

Se fossemos obrigados a definir o tritão em uma única palavra, seria PUTO. Maluco o peixe estava tão puto, mais tão puto que uma veia extremamente guerreira conseguiu passar pela camada de gordura que envolvia seu corpo e ficar visível para o outro gordão barbudo. Se bem que na testa não tem tanta gordura assim né? Talvez não seja nada tão foda assim.

As palavras de Deep criavam no rosto do barbudo uma expressão de confusão - Tu queria um Risotto? - Bradou fechando suas mãos e entrando em posição de batalha, perna esquerda levemente a frente do seu corpo, joelhos flexionados e cotovelos próximos ao tronco, aparentava ser um Pugilista com experiência - só pedir que eu servia - Concluiu sua fala e logo enrijeceu seus músculos ao notar o tritão vindo em sua direção desferindo uma sequência de socos, os golpes paravam na postura rígida criada pelo homem, mas uma complicação visível surgia a cada golpe bloqueado pelo mesmo, os ferimentos causados pela pontiaguda soqueira era algo que caso ele assim permitisse, incomodaria em sua batalha. Em um movimento veloz realizou um pequeno salto para trás, saindo da distância de ataque do tritão, seu braço sangrava, mas estranhamente aquilo não parecia lhe incomodar, pelo menos ele não deixava transparecer ao manter um olhar sério e fixo nos movimentos do peixe, que continuava a avançar lançando uma rajada de socos.

O dono dos passos que surgiram anteriormente finalmente dava suas caras, bom não que o tritão estivesse ligando para qualquer um que surgisse ali. Um pequeno ser de pele escura e chapéu estranho, apenas uma perna e por fim, com um tamanho bem pequeno, era um anão - Que putaria é essa? Uma baleia fora do mar causando confusão? Cadê minha zarabatana? - Ele resmungava no canto do bar perto das escadas, se mantinha em pé utilizando uma pequena bengala que mais parecia um palito de dente. Saiu em disparada rumo a cozinha olhando para todos os lados possíveis em busca da sua arma.

Voltando a disputa de titãs a postura do barbudo agora parecia ser diferente, mantendo ainda sua guarda alta, contudo seus joelhos estavam ainda mais flexionados e no momento oportuno simplesmente disparou alcançando o pico da sua velocidade de maneira célere, chocando-se seu ombro contra a barriga do tritão ignorando os danos que seriam causados naquele momento, o impacto parecia não afetar o tritão que acertava uma série de socos no homem que voltava rapidamente  sua postura anterior, utilizando seus braços como escudo e simplesmente desviando de outros golpes utilizando um jogo de corpo típico do estilo de luta que estava usando.

Esgueirando-se pela lateral aproveitando da Furtividade natural dos anões o velho deficiente passava despercebido pelo tritão, carregava em suas mãos dois pequenos sacos transparentes com uma espécie de pó na cor vermelha. O barbudo aproveitava as oportunidades que a fúria de Deep lhe proporcionava para conectar alguns golpes em sua face, fazendo o sangue do tritão escorrer pelo seu nariz - Vamos conversar! Se acalme. - Bradou inutilmente entre os golpes desferidos pelo mesmo. O velho anão se aproveitou do momento de fúria e como um bom atirador que era usou de toda sua mira para acertar precisamente os olhos do tritão, os dois sacos que estava em sua mão, sacos estes que estavam recheados com pimenta - Agora Tulin, acerta esse maldito com gosto! - Gritou o anão e antes mesmo de finalizar o barbudo percebeu o momento e desferiu uma sequência ainda mais forte de socos, finalizando com um chute giratório na barriga do tritão lançando-o alguns metros atrás.

- Calma! Você quer fazer uma comida? Tem dinheiro? É cozinheiro? - Falou Tulin em alto e bom-tom, sua postura ainda era carregada com uma certa precaução, mas se mostrava um tanto quanto relaxada - Se topar ajudar na cozinha, a refeição fica por minha conta, com limite nos meus termos. - Finalizou enquanto observava o velho anão que mais aparentava ser o Saci em versão miniatura pular até seus ombros - E tu não penses que vai ter essa sorte de novo não, o Tulin é gente boa mas eu vou descer a caceta em você viu "cero"? - Bradou irritado o tal de Zahir.

Deep se encontrava no chão, havia caído por cima de uma cadeira e obviamente a despedaçou dado o peso da sua banha. Dois homens entraram pela porta e acenaram para Tulin, ignorando o tritão e indo na direção do mesmo - Se precisar de ajuda, estamos na nossa mesa de sempre. Leva uma bebida quando puder! - Falou o rapaz que escondia sua aparência por baixo de um grande chapéu na cor preta - E aí Zahir, acho que tem uma cabra procurando por você lá fora. Tá uma confusão com ele lá fora, melhor se esconder. - Finalizou o homem e seguiu caminho em direção a uma mesa na extremidade esquerda do bar, colocando a cadeira no chão e repousando seu corpo na mesma. Por fim, se tivesse a atenção necessária ouviria um alvoroço vindo do exterior da taverna.

Legenda:
Tulin  ~ Aparência
NPC de Chapéu
Zahir ~ Aparência


Subaé

Subaé cogitava a ideia de estar enferrujado por conta dos anos que passou enchendo a cara. Devidamente aquecido, utilizava da sua lábia para ludibriar aquele que estava em sua frente - Proposta? - Bradou entre as falas do Mink, parecia ter tido seu interesse captado e ouviu ainda mais atentamente as palavras do caprino - Vida eterna? Isso não existe… ou será que existe? - Falou enquanto se deixava levar pelos pensamentos gananciosos que como uma névoa espessa tomavam conta da sua mente.

O homem era um pequeno criminoso e contrabandistas da região de Arosa, um dos milhares que ali existiam. Gostava de dinheiro mais do que qualquer outra coisa nessa vida e também de passar a perna nós forasteiros desavisados que vagavam pela cidade, contudo dessa vez ele tinha se deparado com alguém com certa experiência de vida - Qual plano? Vamos lá meu amigo! - Bradou no momento que escutou as palavras dispararem pela boca do civil e BUM! O Mink após arquitetar seu plano lançou a cabeça do homem contra a pequena mesa onde estavam alguns medicamentos, que após a ação realizava saíram voando para todos os lados - Josuk! - Gritou um dos parentes subordinados do homem enquanto partia para cima do caprino empunhando uma espada, não dando tempo para que o mesmo recolhesse qualquer outro remédio além daquele que estava na mão do homem.

Subaé partiu em disparada para longe dali, contudo estava sendo perseguido por três homens, se prestasse atenção em sua corrida poderia notar que um deles era o que empunhava a espada, os outros aparentemente não carregavam nenhum tipo de arma - VOCÊ ESTÁ MORTO SEU FUDIDO! - Gritou aquele com espada furiosamente.

Legenda:
Josuk ~ Aparência
NPC


Blade

Blade se mostrava um tanto quanto desgostoso da vida que estava levando em Petra, a cidade já não mais lhe agradava e precisava de uma mudança de rumos em sua vida. Uma boa conversa desenrolava entre a dupla enquanto degustavam das bebidas que lhes eram servidas - Os comerciantes são a alma da cidade, exceto em Arosa, tem mais criminoso do que tudo nesta cidade. - Gargalhava ao terminar sua frase e virava a grande caneca que carregava em sua mão -Com relação ao remédio quero que procure por Josuk, diga que é para colocar na conta de Chadd, ele vai entender. - Bradou o homem um pouco mais sério do que alguns segundos atrás,  olhou ao redor antes de continuar - Se ele negar, diz que "aquilo" está em minhas mãos já, ou quase isso. Pode falar exatamente desse jeito que vai dar certo. - Concluía e em seguida escutava as palavras do lobo, fazendo um sinal de negação com sua cabeça em resposta a sua pergunta.

O Canino saia juntamente com Lua em busca do tal remédio - Au-Au-Auauau (Sei não, mas não deve ser difícil de achar.) - Respondeu a cachorra voltando sua atenção ao caminho, andando sempre lado a lado com seu mestre. Não demorava para que a dupla chegasse até uma movimentação rua que parecia ter acabado de acontecer um "fuzuê", um homem estava sentado com o rosto sangrando em frente a uma mesa quebrada, outros homens pegavam alguns fracos com medicamentos e todos pareciam irritados - Não está tudo bem, se não quiser morrer é melhor dar o fora daqui! - Bradou um deles ao escutar as palavras de Blade - Já não basta aquela cabra fedorenta, agora tem dois cães sarnentos. - Falou de maneira irritada enquanto pegava um pequeno frasco próximo aos pés do Mink, levantando-se rapidamente e se afastando enquanto gritava - NÃO TEMOS REMÉDIO! PORRA DE CABRA, ESPERO QUE O MATEM. - Finalizou.


Legenda:
Chadd ~ Aparência
Lua
NPC


Smoothie

A belíssima mulher-peixe começava sua história de maneira tranquila, alguns alongamentos, afinal, existe maneira melhor de começar o dia? Aparentava ter um claro objetivo naquela cidade, estava em busca pelo paradeiro da tripulação que seu pai - Mikau - fez parte antes da sua morte.

Petra não era um local muito agradável para um híbrido como ela, ainda mais no verão escaldante que dominava a ilha naquela temporada. Parecia ter uma certa mania de perseguição, mas isso também vinha muito da sua espécie que aos olhos de algumas pessoas tinham um certo valor, manter-se atenta era algo comum no seu dia, ainda mais na cidade na qual se encontrava, Arosa, famosa pelo alto índice de criminalidade. Após estar devidamente preparada e com a quantia de ฿ 1.750.000 em mãos (Abastado + Grana inicial) sairia do hotel rumo a uma loja de armas ou alguém que pudesse vender o que precisasse para sua proteção.

Arosa como dito anteriormente é uma cidade com um alto índice de criminalidade, contudo ainda sim, existe um comércio que movimenta todo o ambiente. Regia podia ver uma quantidade de pessoas transitando pelas ruas, pequenas barracas e também algumas lojas estavam espalhadas pelas ruas, alguns vendedores gritavam ofertando suas mercadorias enquanto outros simplesmente estavam sentados esperando a presença de algum cliente. Sua beleza e também seu fator racial chamava a atenção de algumas pessoas, com isso ela poderia notar alguns olhares sendo direcionados a ela, porém, a percepção de ser algo ameaçador ou não ainda não estava clara. Na ponta oposta da rua que se encontrava ela podia notar a presença de uma espécie de nuvem de poeira, nada muito alarmante tirando o fato dos gritos que vinham acompanhando tal fato - PEGUEM ESSA CABRA FEDORENTA! - Era a única frase audível a Victória que caso voltasse sua atenção apenas para aquilo veria um ser peludo e com chifres correndo em sua direção, sendo perseguido por três figuras.

Legenda:
NPC


Júpiter - Cidade de Slwe - Clima: Se quebrar um ovo no chão, ele frita

Bella era uma enigmática mulher de trejeitos únicos, um sonho precedeu o seu despertar e nele estavam os seus companheiros. Despertava com um sol quente raiando no céu, ela estava em Slwe, uma pequena cidade localizada ao leste de Arosa. Seus pés estavam levemente molhados pelo fato da mulher ter dormido próximo ao rio Alhaya, para sorte dela ainda encontrava em seu pescoço o colar que parecia ser uma das únicas coisas que importavam realmente para ela, de material.

Sua raça proporciona-lhe uma característica vantajosa no que diz respeito a sua visão, após uma breve "olhada" percebia que a civilização mais próxima não estava longe, também notava a presença de algumas mulheres que pareciam lavar algumas roupas na beira do rio, alguns metros à sua frente. Caminhava rumo à cidade e no caminho encontrava um minúsculo lagarto do deserto pegando-o e em seguida, após cumprimentar deixava o pequeno animal seguir seu caminho. As informações com relação à morte de Mikau eram poucas, sinceramente não havia nada que ela pudesse usar como um norteador para suas ações.

Sem demorava chegava na pequena e pacata cidade de Slwe, pouca gente na rua, algumas barracas espaçadas quase que simetricamente e alguns comércios abertos eram as únicas coisas que ela encontrava - Olha o espetinho de carne! Mulher bonita tem desconto! - Gritava um dos vendedores assim que notou a presença da mulher. Yaga poderia ver a sua esquerda um restaurante com algumas mesas na frente, uma mulher estava na porta realizando a recepção e prospecção de novos clientes para o estabelecimento, ao lado encontrava-se uma pequena mercearia feita totalmente de madeira e com uma placa bem grande escrito "Mercearia do Bilú". Na direita alguns comércios simples com roupas, pescado e outros itens que variavam dependendo do comércio.

Legenda:
Vendedor de espetinho


Histórico Geral:


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Deep
Novato
Deep


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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySáb maio 15, 2021 10:30 pm


Começava a trocar socos com o dono do local, ele parecia não entender o porquê da luta, na real nem eu entendia, estava com fome e ele tava me impedindo de comer, era só isso mesmo. Não tinha um motivo além desse, queria apenas matar minha fome. A luta se desenrolava e uma fucking pimenta caía em meus olhos… De onde diabos veio uma pimenta? Quem tacou pimenta em mim? Mas que caralhos… Vai temperar a mãe pra ver se frita.

O homem aproveitando de minha dificuldade visual e me encheu de socos antes de jogar meu rechonchudo ser para longe com um chute… Posso dizer que este foi forte, pois me jogou longe mesmo com meu peso, mas minha pele é pouco sensível a dor e minhas escamas duras sobre todo o corpo funcionam como uma armadura de placas, pra mim seus golpes acabaram sendo nada mais que esbarrões incômodos porém pouco ou até nada dolorosos, nem mesmo aterrissar sobre a cadeira e fazer palitos de dente com a mesma, não foi uma experiência dolorosa. No entanto, enquanto eu esfregava meus olhos tentando ficar em pé logo após receber uma oferta de trabalhar por comida, o que convenhamos não faz sentido, pra que trabalhar se posso só comer geral na porrada?Enfim… Após a oferta de emprego… KKK-KUKUKUKU… Perdão é engraçado demais a ideia, talvez eu trabalhe numa reencarnação em mil anos… Após a oferta de emprego ouvia uma voz diferente me dando uma lição de moral… Pelo menos tentando né… E após esfregar muito os olhos, percebia algo nos ombros do humano… Sim… Algo… Quer mais descrição enfia pimenta no seu olho e tenta enxergar algo a metros de distância e daquele tamanho… Porra, fodase, era um bagulho falante no ombro do cara.

Iniciava minha ascensão do chão quando ouvia dois supostos clientes entrando e conversando com o dono do local, um deles dizia algo sobre uma cabra procurar ele, aquela fala sacudiu algo em mim adormecida a anos… Pelo menos dez… A visão de meu capitão sendo executado e eu sem forças para impedir… Treinei por dez anos desde o ocorrido para não permitir que isso se repita, caramba, eu era um jovem magrelo, fraco e tolo… Perdi até a vontade de lutar por causa dessas lembranças, compensa pegar algum peixe nas docas e encher a cara, não terei como lutar agora pensativo.

-Okay humano, pode ficar com a cozinha e risotto, não tenho mais interesse nessa merda…

Diria esfregando a pimenta de meus olhos e me virando para sair de volta a rua em direção ao porto.

Se visse alguém que me lembrasse o Subaé, arregalaria os olhos sem confiar na minha própria visão.

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul 3104874_1355798423528.61res_500_257
-SUBAÉ?

Se eu visse seu rosto e confirmasse este como sendo o cabra, correria em sua direção com um sorriso em meu rosto.

-PORRA, SUBAÉ É TU MESMO… EU ACHEI QUE TU…

Assim que chegasse próximo ao capitão, obviamente tiraria a soqueira da mão direita no caminho, para então tentar acertar o peito do mink com um soco de direita a toda potência.

-ACHEI QUE TU TINHA MORRIDO POHA, GERAL SE SEPAROU… DEZ ANOS CARALHO, FOI DAR A BUNDA ONDE POHA…

Se alguém tentasse atacar Subaé, interviria entrando na frente do ataque, confiando o dano a meu corpo forte e escamas blindados e sem sequer pestanejar por um único instante devido ao medo do dano, contra atacaria com uma barrigada para frente, tentando jogar o atacante para trás, em seguida pulando para frente e inflando entrando num formato de bola de espinhos visando atropelar os atacantes. Assim que percebesse estar passando sobre eles, murcharia soltando o ar para cima, para cair de forma acelerada sobre os desgraçados como um meteoro de espinhos, escamas e bacon de peixe.

Se mais alguém que não fosse um amigo, tentasse me atacar, tomaria o ataque sem revidar, faria cara de nervoso e num tom de voz rouco diria olhando o atacante nos olhos:

-To ocupado agora, você quer mesmo morrer agora, ou ta podendo esperar?

Caso Subaé me batesse, olharia confuso para o golpe, para ele, para o golpe, coçaria a lateral da barriga e diria:

-Poha tu fico esses dez anos sem comer direito né? Pera que eu vou cozinhar algo pra você…

Colocaria a mão na boca para fazer meu tom de voz mais alto e gritaria em direção ao restaurante:

-...OHHHH DA BARBA… MUDEI DE IDEIA DE NOVO, QUERO SUA COZINHA, TE PREPARA QUE EU VOU CHUTAR ESSE CU...

No caso de Blade aparecer também, diria:

-OPORRA... Reunião de formandos da puta que pariu? HAHAHA Muito bom.

Se Blade fizesse alguma piada sobre comer rei momos, diria:

-Sim sarnento, comi ele e tua mãe e esse bicho te seguindo ai é tua namorada?

No caso de falarem para não ter briga, diria putaço pros inimigos:

-Que não ter briga, o que.... Eu vou é botar no de geral... Faz uma fila que eu vou enfia a mão na bunda de vocês e usar de fantoche porra, bora?



Histórico:

_________________

Legenda:

-Fala do Deep

-Voz da entidade

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul TbTEfdK


Última edição por Deep em Dom maio 16, 2021 12:24 am, editado 1 vez(es)
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Jupges
Pirata
Jupges


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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyDom maio 16, 2021 12:15 am

Blade
Lobão
Blade ficava em estado de choque inicialmente, e nem pretendia se envolver com o sujeito disfarçado que corria em sua frente, o comerciante chegou a chama-lo de cabra, o que afetou Blade com um pensamento pouco duradouro que rapidamente se esvaiu.

Em caso do Deep ter aparecido, Blade reagiria da seguinte forma:

E Blade realmente pretendia pegar o remédio e cumprir o acordo, e foi até o farmacêutico comentar sobre mas quando ia abrir sua boca, ouviu um nome que não escutava há muito tempo... SUBAÉ????!!!!!!! esse nome passou pela sua cabeça como em um turbilhão. Blade corria até onde ouviu o nome, quando vê uma bola amarela gigante rolando na sua frente, e no meio dessa bola sua visão aguçada o ajudou a reconhecer um velho rosto amigo. -PE-PE PEIXÃO?! Comeu o rei momo filho da puta?, da última vez que se encontraram, Deep era magro e franzino coitado, mas agora era uma bola sem ofensas. Após esse encontro inesperado Blade olhava para o outro lado e via Subaé? O que? Como? Quando? ONDE?

-CAPITÃO!!!!!!!!!!! TU NÃO TINHA MORRIDO SEU ARROMBADO?, no meio desse caos todo Blade tirava sua magnum do coldre e dava um tiro pro alto, sua intenção era não machucar ninguém obviamente, apenas desviar a atenção de todos ao redor. Depois disso Blade falava, -É O SEGUINTE, NÃO VAI TER BRIGA PORRA!!!, Blade parava e observava para ver se todos no local haviam entendido, guardando sua arma e respirando fundo para recitar sua seguinte frase... -Eu acabei de descobrir que meu capitão está vivo, então eu quero anunciar hoje que em Petra Yuni, NÃO VAI TER GARÇOM POBRE NEM PUTA TRISTE!!!!!!

Esperando ter parado a briga, Blade iria até Deep primeiro e tentaria puxar ele para longe dos atacantes, depois iria até Subaé, colocaria suas mãos no rosto dele e daria uns tapinhas de leve sorrindo, -É você mesmo, eu nem acredito que é você Khak Khak Khak KAAAAAAAAA.  

Caso o Deep n tivesse aparecido Blade apenas explicaria a situação de Chadd ao farmacêutico, e no final diria -E é bom tu ter esse remédio, se não já sabe o que vai acontecer amigão, mensagem do Chadd






objetivos:

Atributos, qualidades e perícias:

Histórico:
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Subaé


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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptyDom maio 16, 2021 8:51 am


Amanhecer do sul, Post 3
Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul Post_310


É, pelo visto eu não boto medo em mais ninguém. E eu que achava que a piada eram os reis dessa maldita ilha…
Agora eu estou com três revoltados em meu encalço, e pelo jeito eles querem bem mais do que só me bater.

-Tudo isso só por uma dosezinha? - Gritaria a fim de atiçá-los - Vocês são bem mesquinhos ein.

Durante a corrida, sempre que alguém mais leve do que eu passasse perto de mim eu jogaria esta pessoa no caminho de meus perseguidores. O mesmo eu faria com caixas ,barris ou até mesmo pequenos tabuleiros de vendedores. Mas se na minha frente aparecerem pessoas maiores eu simplesmente ia chutar para fora de meu caminho, salvo o caso de ser algum gordo.
Nesse caso eu pularia na pança do gordo em questão.

-EI BALOFO, FIQUE ONDE ESTÁ!

Meus joelhos se flexionariam para chutar o gordo com os dois pés, aproveitaria a força do impacto para saltar ofensivamente contra um dos perseguidores desferindo uma cabeçada.

Correria em busca de algum poste ou palmeira e quando encontrasse correria em alta velocidade em sua direção com o braço direito estendido, assim que passasse ao lado do poste/palmeira seguraria este firmemente para criar um eixo rotacional e saltaria preparando um chute, deixando que meu corpo (já fora do chão) girasse em torno do poste/palmeira, ganhando cada vez mais velocidade para acertar um chute na lateral da cabeça do perseguidor mais próximo visando arremessá-lo para longe .

Se esse plano der certo, já é um a menos para me preocupar, e se o que levou o chute foi o que tem a espada melhor ainda.

-Na moral, me deixem em paz e sigam suas vidas.

Pelo visto os vendedores não iriam deixar de me seguir até levarem uma surra. Por outro lado, se eu continuar correndo sem destino debaixo desse sol vou acabar tendo uma insolação, sendo assim, preciso lutar.

Ao invés de avançar contra eles, aguardaria que viessem até mim, e assim que estivessem perto o suficiente eu jogaria o meu corpo para trás em um movimento de ponte, e me ergueria sob as minhas mãos para então desferir diversos chutes enquanto giro o meu corpo.

Se por algum motivo eu percebesse o risco de ter a minha perna cortada, ao invés de desferir o golpe citado acima eu daria uma rasteira com as duas pernas abertas cobrindo um raio de 360 graus.
Em seguida, caso a espada tenha caído no chão eu a pegaria e passaria em por meu cinto para que ficasse ali.
Só depois disso usaria o golpe giratório citado acima, isto é, se eles ainda assim não se sentirem intimidados a ponto de saírem correndo como faziam nos velhos tempos.

Caso o gordo que eu chute seja o Deep, não o reconheceria à primeira vista, afinal o Deep de minhas lembranças é um tanto mais esbelto. Mas assim que ouvisse a sua voz não haveriam mais Dúvidas.

-Que Davi Jones me mate se eu estiver sonhando... EI SEU BACALHAU,É VOCÊ MESMO! ZeBEBEBEBEBE !!! Me dá um abraço! - Dito isso ergueria os braços para abraçar meu baiacu favorito.

Caso Blade e Lua apareçam também a minha primeira reação seria assobiar uma nota em mi e Dó, sinal que sempre usei para cumprimentá-lo.
Para falar a verdade, tenho assobiado para todos os minks caninos que eu tenho visto ultimamente. Já até apanhei por isso, mas agora seria diferente. Ele ia me dar os tapinhas na cara, talvez não acreditasse que eu estava vivo. Mas agora era minha vez de festejar.

Abraçaria o mink e a cachorra, afagaria seus pescoços enquanto diria com a voz que se faz aos cães.

-É você mesmo garotão, e até Luazinha meu amor! Venham, temos que espancar uns idiotas antes de poder ir festejar esta sorte rara!


Histórico:

Proficiências:
- Acrobacia
-Ameaça
-Atletismo
-Briga
-Lábia

Qualidades:
-Carismático
-Prodígio
-Talentoso
-Destemido
-Electro
-Idioma silvestre
-Chifres curvos
-Cabeça dura

Defeitos:
-Doença degenerativa
-Sadista
-Cabeça quente
-Dependente (15 posts)
-Extravagante
-Apegado (ao chapéu)
-Feio
-Preconceito
-Atípico
-Sensível ao calor
-Forma sulong.
-Roubar remédios da farmácia
-Encontrar o bonde
-saciar vício
-Aprender proficiências investigação e Criptografia
-Prender o anão perneta dentro de uma garrafa. (NPC companheiro)
-começar a desenvolver liderança
240/240100/1008/1013/15

_________________

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Júpiter
Civil
Júpiter


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MensagemAssunto: Re: Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul   Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul EmptySeg maio 17, 2021 11:13 pm

Cabras da Peste, vol 1- Amanhecer do Sul D58beb0326d1acbca462be4902281612552243a6

-- Bayou --

Os pés, outrora molhados, haviam secado quase que instantaneamente com aquele calor altíssimo, felizmente a mulher estava habituada a andar descalça pelo seu lar o que, acabou por gastar a sensibilidade restante das suas solas. Já a sua longa e fresca saia mostrava sinais de desgaste, os tons alaranjados assemelhando o pôr-do-sol, nas pontas já eram consumidos por um castanho velho de se arrastarem pelo chão. Após a despedida do seu amigo lagarto, lá encontrou o caminho para a cidade, com a sua perceção, não era nem um pouco difícil. A pacata cidade era agraciada pela sua chegada, se o seu andar descontraído não revelava o seu estatuto de turista, a sua tendência à distração com certeza o assegurou. Uma hora um tipo de larva ou térmita numa madeira, noutra um tipo de planta específica vista entre produtos ou espalhados pelo seu campo de visão. Este, era tão extenso que Bella se perdia facilmente do seu objetivo, o seu terceiro olho era muito mais propício a um estado constante de curiosidade e alerta. Ao entrar mais fundo na cidade, deparou-se com uma espécie de mercado, talvez, poderia chamar-lhe isso? Nunca vira muitos, certamente nenhum maior que aquele, por isso parecia uma relativa novidade.
Uma penetrante facada trespassou-lhe o estômago. Não conseguia desviar a atenção, muito menos o olhar em simultâneo para os “produtos” dos vendedores. Carnes? Peixe? As suas entranhas revoltaram-se por dentro. A cada posta que via, via também a alma e o rosto do pobre animal que morrera à custa, provavelmente, de algum caçador humano imundo! Enjoada, tentaria passar o mais rápido possível por entre aqueles “assassinos”. Usando as mãos como palas à volta do rosto, tentava focar-se no chão que pisava e correria pelo meio do mercado tentando fugir de toda aquela cena macabra. Sentia um ardor terrível nos olhos, tentava segurar as lágrimas enquanto corria, mas como cascatas, inundaram todo o seu rosto. Corria ainda mais depressa! As lágrimas do terceiro olho caíam sobre os outros dois, e destes para a boca e nariz, se tivesse deitada ainda morreria afogada! Não saberia quando parar, nem onde parar, o pensamento sobre aqueles animais inundava-lhe a mente, iria correr até esbarrar em algo ou deixar de ouvir os malditos vendedores!


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