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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Outlaws from the East

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AutorMensagem
Kenshin
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Kenshin


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MensagemAssunto: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyQua maio 12, 2021 12:12 am

Relembrando a primeira mensagem :

Outlaws from the East

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Shinoda Ryotaro e Axell B. Vogel. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySáb Jun 05, 2021 6:52 pm





TETSU NO AGO

- Izumi Kujo -


Ж

Ainda que estar naquele grupo significasse viver intensamente, nem tudo poderia ser previsto ou sequer imaginado, tal como a ação repentina de Vogel em agredir àquele que até então era o único capaz de conduzir o plano de outrora — No fim eu nem mesmo tive a oportunidade de ter um pé de coelho — suspirou Izumi, vendo Kaneki sumir em meio a multidão. A destra elevou-se até a nuca coçando o local enquanto sentia-se desnorteado, os passos dados até o bar foram suficientes para compreenderem que seguir naquela linha de ação já não era mais uma opção — Olá, srta. Vogel — disse o garoto de cabelos compridos com animosidade na voz ao passar pela garota que cuidava do estabelecimento.

Um desânimo recaiu sobre Kujo, estava feliz com a possibilidade de agir de maneira ativa depois de algum tempo, mas aparentemente os planos haviam mudado, só não sabiam para o que exatamente — Em minha defesa, eu estou aqui a muito menos tempo do que vocês kukuku! — respondeu a questionamento de Vogel, mesmo sabendo que se tratavam de perguntas retóricas, o costumeiro sorriso divertido na face de Izumi cessou por um instante, a frase seguinte de Vogel lhe bateu com tamanho impacto que não soube como reagir, contudo, logo retomou a animosidade que lhe fora tomada, — Virar marinheiros?! Kukuku, o que somos agora? Homens da lei que protegem os fracos e oprimidos? — indagou entendendo que tudo aquilo não passava de uma brincadeira, um devaneio extremo e desesperado.

O estrondoso soco na mesa revogou aquela hipótese, ele realmente falava sério e o que dizia, de uma forma estranha fazia um pouco de sentido, suspirou fundo e relaxou sua postura de maneira desleixada sobre a cadeira — Faz um pouco de sentido, mas isso não é uma virada um tanto radical? Digo, vestir uma farda de marinheiro nunca me passou pela cabeça kukuku, mas sendo sincero, parece divertido, eu sou a favor dessa maluquice apenas pelo fator imprevisibilidade — confirmou o garoto dando deu voto de confiança para o proposto alistamento, — Eles não podem negar homens tão qualificados como nós, seria um erro kukuku! — comentou imaginando como seria a recepção da lei perante um grupo de arruaceiros locais.



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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySáb Jun 05, 2021 8:30 pm





TETSU NO AGO

- Shinoda Ryotaro -


Ж

Havia um ditado que dizia: ”nada está tão ruim que não possa piorar” e ele certamente estava correto, Vogel vestiu a camisa de nosso pequeno teatro até demais e quem pagou o preço foi Kaneki. - E lá se vai nosso pé de coelho. - Dei de ombros, estava decepcionado pelo orelhudo ter pulado fora no primeiro contratempo, algumas pessoas não não estavam preparadas para improvisar como nós. - E um cara como esse queria dar as cartas. - Esbocei um leve sorriso e balancei a cabeça em negação, se estava na chuva era pra se molhar e o tal Kenaki não parecia disposto a isso.

Com nossa única pista decente indo embora tudo que nos restou foi… Bem, nada, voltamos à estaca zero. - E aqui estamos nós de novo. - Comentei assim que retornei ao bar que estava servindo como nosso centro de operações. O tempo passou e papo veio, papo foi, Ken parecia totalmente desacreditado e decepcionado e não podia culpá-lo, na verdade também compartilhava desse sentimento já que aquela era uma boa chance de finalmente sair daquele buraco mas a deixamos escapar entre nossos dedos, era frustrante não podia negar.

Em meio a toda aquela desilusão momentânea Vogel disse o inimaginável, algo tão surreal que fiquei sem reação por um momento, apenas pisquei os olhos, olhei de um lado para o outro e então a ficha caiu. - ... Pppuuufff… - Senti meu corpo estremecer enquanto algo crescia dentro de mim, uma vontade, uma vontade irracional de rir. - Puuuuffff… - Como um vulcão entrando em erupção meus lábios se abriram de uma vez depois de perder a batalha para segurar o riso. - HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHUAHUAHUA! - Uma crise de riso como nunca tinha tido antes em vida tomou conta do meu corpo! Meus olhos lacrimejavam e o estômago doía como nunca! - HUAHUAHUAHUAHUAHUA! Marin… HUAHUAHUAHUAHUA! - Cambaleei sobre a cadeira quase caindo algumas vezes, manter o ar dentro dos pulmões tinha se tornado uma tarefa árdua, então assim que encontraria o meu fim? Uma crise de riso?

- Ken, ei Ken... Você... Você ouviu isso?! - Ainda com os olhos marejados de tanto rir e com falta de ar cutuquei meu irmão com o cotovelo. - HUAHUAHUAHUAHUA! Ele quer… Ser… Marinheiro! AUSUASHSAUASHUAHSU! - Meu rosto estava tão quente de tanto rir que talvez conseguisse fritar algo nele, o punho esquerdo involuntariamente batia contra minha perna e o ataque de riso continuou por mais alguns segundos, talvez até mesmo minutos até que conseguisse me acalmar um pouco.

- Ok… Ok… Essa foi de fuder, Vogel. Fuuuh! - Suspirei profundamente tentando me acalmar, ainda um pouco atordoado comecei a enxugar as lágrimas com a manga do sobretudo. - Acho que podemos ganhar dinheiro como comediantes, você leva jeito com isso. - Me endireitei na cadeira novamente e percebi que Vogel estava realmente sério, já Izumi parecia ter comprado sua ideia. - Ei, ei, ei,  vocês só podem estar de sacanagem comigo. - O sorriso deu lugar ao espanto e seriedade, marinheiros? Nós? O lixo de Dawn Island? Seguir ordens de alguns almofadinhas idiotas que se achavam os donos do mundo? Acho que nosso companheiro estava realmente bêbado, muito bêbado.

A ideia a um primeiro momento parecia insanidade, e a um segundo mais ainda, mas ele tinha um ponto. - Mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda… - Murmurei enquanto coçava o queixo com um dos dedos. - Essa pode ter sido a coisa mais estúpida que ouvi hoje, mas ela pode ser tão estúpida que de certo. - Um sorriso sádico voltou a se formou em meu rosto. -  Usar a luz para criar uma sombra ainda maior, uma sombra chamada Tetsu no Ago, na verdade eu gosto disso. É uma forma de acabar com a concorrência, receber por isso e ainda usar a informação privilegiada dos marinheiros a nosso favor. - Uma organização criminosa sem um líder conhecido publicamente, uma que na verdade é comandada das sombras por marinheiros, isso soava como um plano bem maluco pra mim, o que era perfeito par alguns desajustados como nós. - Quem está na chuva é pra se molhar, então vamos tomar um banho! O que me diz, Ken? No pior dos casos vamos presos e ainda ganhamos por não ter de sentir o cheiro de merda daquele lixão. - Me inclinei para trás da cadeira, quase caindo e depois voltando para frente, aquela ideia era tão maluca e surreal que estava disposto a pagar para ver.




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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyDom Jun 06, 2021 3:42 am



Narração

Axell, Izumi e Ryotaro
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

— ... claro que podemos tentar o plano de Izumi... — enquanto Ken estava desacreditado na situação, a maid chegava com as bebidas e não entendia o comentário de Izumi, ela olhou meio nervosa (de medo, apreensiva) para Axell ao ouvir aquilo e se encaminhou para ficar mais longe daquele quarteto. O próprio Vogel não chegou a ver essa reação da moça, pois sua mente começava a finalmente formular um plano por conta própria.

Quando começava a falar ia construindo sua linha de pensamento. Ken começava a beber já pensando em qual seria a asneira que ouviria naquele momento. Quando finalmente Axell falava que era para virarem marinheiros sentia o líquido alcoólico batendo em seu rosto. O colega havia cuspido de surpresa ao ouvir a proposta. Porém aquilo não era o suficiente para vacilar a determinação de Vogel que continuava expondo seu ponto de vista.

Axell começava a gritar seu plano para o bar todo ouvir. E enquanto Izumi concordava com ele, todos ouviam uma risada histérica ocorrendo, Ryo não se aguentava e não parava de rir. Aquela piada era forte demais para ele. Apesar disso... o tempo ia passando e ele ia notando os pontos positivos daquele plano. No final todos ali já haviam se pronunciado de forma positiva ao plano com exceção de Ken, mas este ainda nem conseguia se pronunciar, estava recuperando o ar depois de jogar quase que os pulmões para fora de surpresa.

Ken respirava fundo enquanto Axell bebia seu próprio copo da bebida. — Existem tantos bons motivos para falar que isso é uma ideia ruim, que acaba me parecendo uma boa ideia — falava ele sorrindo entrando na pilha dos colegas. — Vamos mostrar para a merda dos marinheiros como fazer o trabalho deles — falava Ken virando o pouco que restava em seu copo. — Acho que você vai precisar de um banho antes de irmos nos alistar — falava para Axell. — Quer nos encontrar lá? Podemos ir vendo como funciona o processo — falava já pensando no próximo passo que dariam, um que nenhum deles havia imaginado até então.

Legenda:

Situação do HP:

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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyDom Jun 06, 2021 11:51 pm





TETSU NO AGO

- Izumi Kujo -


Ж

Feito. O quarteto estava de acordo com o plano maluco de Vogel, ainda que houvesse um pouco de desconfiança no início, o plano do roubo foi descartado por completo trazendo a tona uma virada de ideia totalmente imprevisível, Izumi levantou-se ansioso, já tinha ficada parado por tempo demais e não aguentaria permanecer sentado nem por mais um minuto — Vamos agilizar isso antes que mais alguma ideia absurda surja na mente de alguém kukuku! — nem sequer tocou na bebida servida pela garota, então não sentia-se na obrigação de pagar por nada, seus olhos negros se viraram na direção da garota soltando um sorriso singelo e discreto, não disse nada, com certeza Vogel poderia lidar a conta — Sim Vogel, você está um nojo, nem mesmo eu que não tenho olfato consigo notar que você não deve se apresentar desse jeito, fiquei por aqui, peça ajuda a sua amiga e nos encontre lá — sugeriu o garoto já dando as costas ao estabelecimento e entreabrindo a porta pela qual passou instantes depois.

Seus passos seguiam firmes em direção ao centro da ilha, Dawn era uma ilha de desigualdade em contraste evidente, quanto mais longe do palácio mais marginalizado era o povo, uma cenário que mudaria para o quarteto que em breve poderia deleitar dos privilégios fornecidos por uma grande organização. Durante o processo Izumi manteria a postura irreverente de sempre, provavelmente receberia olhares uma vez que suas roupas entregavam a situação desfavorável em que vivia, e se eles o achavam ruim era porque ainda não haviam visto Vogel — Como será o alistamento? Vamos apenas dar nossos nomes e “bum”, somos marinheiros?! — imaginou pensando que tipo de exame ou teste seria proposto, caso houvesse algum.

Uma vez diante ao prédio da organização alvo-celeste Kujō avançaria até o primeiro oficial que reconhecesse — Você parece ser uma pessoa que sabe de muitas coisas — diria se aproximando com as mãos afundadas nos bolsos e um sorriso desenhado nos lábios — então imagino que você possa me dizer, como eu faço para ter uma roupa maneira igual a sua — o dedo indicador se direcionaria para as vestes do sujeito — sabe, eu e meus amigos sofremos muito na vida e tenho que dizer que esse sentimento nos fez entender que devemos lutar para que pessoas não passem pelo mesmo que nós — deu de ombros e ergueu as mãos — Esse cara, — apontou pra Ryo — ele descobriu que a única mulher que amou foi morta por um grupo de delinquentes juvenis enquanto ele fazia uma viagem para ver a mãe que estava doente, isso não é crueldade? — questionou enquanto secava as lágrimas imaginárias — e nosso outro amigo, Vogel, você gostaria dele, a história daquele cara é a pior de todas, ele foi obrigado a se tornar um monstro marginalizado para salvar a própria família, os detalhes são tão sórdidos que eu prefiro poupar os detalhes — cessou a atuação antes que se tornasse um exagero — e então, podemos fazer parte da justiça?


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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySeg Jun 07, 2021 12:57 am





TETSU NO AGO

- Shinoda Ryotaro -


Ж

Um marinheiro, nem em meus sonhos mais insanos essa possibilidade passou pela minha cabeça, mas o que tínhamos a perder? Nada, porque era exatamente isso o que tínhamos no momento: nada. - Ken e Izumi estão certos, se aparecer assim no centro da cidade eles vão atirar primeiro e perguntar depois. - Olhei pra Vogel coberto por sangue e bebida, aquilo era a cara de quem certamente seria jogado em uma cela fria antes de ter tempo de falar alguma coisa. - E a ideia partiu de você, Vogel. - Apontaria para meu companheiro. - Então vamos pelo menos tentar de verdade, sei que provavelmente vai ser um porre no começo mas temos de fazer isso dar certo, se não, não vamos ter grana nem para comer amanhã. - Sinceramente eu tinha dificuldade em ver Axell seguindo ordens de marinheiros, na verdade tinha dificuldade em ver qualquer um de nós, contudo teríamos de dançar conforme a música ou morrer de fome, esse era o ponto que tínhamos chegado.

Aproveitaria o tempo para virar o copo da bebida que nos foi servido, não fazia ideia do que era mas no momento qualquer coisa servia. - Então vamos lá com esse plano B. - Me levantava deixando o copo vazio sobre a mesa. - Vejamos o que a cidade grande esconde. - Resmunguei virando de costas e caminhando para fora. Durante a caminhada em direção ao quartel general mantive os braços escondidos sob o sobretudo jogado em meus ombros e as mãos nos bolsos, não conseguia esconder que estava me sentindo um pouco desconfortável indo em direção ao quartel general por livre e espontânea vontade, me sentia como um peixe fora d' água, pelo do lado de fora não fedia a lixo ou peixe.

Assim que chegássemos ao nosso destino deixaria que Izumi fizesse sua mágica, depois do acordo furado com o coelho tinha lá minhas dúvidas, entretanto ainda confiava em suas habilidades como um mediador que entre as opções ainda era certamente nossa melhor aposta. Mesmo um pouco desacreditado inicialmente não pude deixar de me surpreender, aquele cara era um ator nato quando precisava. - "Esse cara..." - Pensei comigo mesmo quase deixando um riso escapar, um que rapidamente se transformou em uma expressão triste franzindo as sobrancelhas e meneando a cabeça de forma positiva para concordar com sua história. - Talvez já tenha ouvido falar de nós por aí. - Comentaria assim que Kujo terminasse. - Mas é como nosso amigo disse, somos pessoas que não tiveram oportunidade na vida e os outros espalham muitos boatos por ai de gente como nós. Contudo aqui estamos por livre e espontânea vontade, tentando fazer o certo e impedir que outros jovens sejam marginalizados como fomos no passado. - A melhor mentira era aquela que estava misturada a fatos reais, nossos nomes podiam ser tão sujos quanto a lama do lixão, mas ainda sim quem seria mais adequado para acabar com a escória do que aqueles que cresceram no meio dela? Usar criminosos para acabar com outros criminosos me parecia um ótimo negocio onde todo mundo ganhava.



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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySeg Jun 07, 2021 10:17 pm





TETSU NO AGO

- A.B.VOGEL -


Ж



O quão diota esses caras são? Ou eles são muito estúpidos ou eu sou a porra de um gênio, o próximo grande líder mestre da retórica, eu não sei. Enquanto eu bebia a minha parte e via por entre o vidro sujo do copo a cena daqueles três palermas rindo, brigando e confabulando com o meu plano de carreira às custas do governo eu só conseguia pensar em como eu estava no local certo, foda-se tudo, era isso. Aquilo tinha absolutamente tudo para dar errado e em qualquer linha de pensamento eu teria virado essa mesa ao ME OUVIR dizer isso, mas agora, nesse exato momento, eu estava feliz de estar com essas pessoas e pronto para embarcar em uma grande aventura.

Ergueria o copo e diria em alto bom som para quem quisesse ouvir. - Ao futuro da Marinha KHZAHAHHA! - Viraria o copo (e a essa altura do campeonato e bebendo desde cedo talvez aquilo já não estivesse descendo tão bem, mas isso era algo para o Vogel do futuro lidar) e depois limpar o suor, sangue e bebida com a manga da camisa. E então depois daria uma boa olhada para Asami, talvez a garota estivesse se divertindo com a gente, quem sabe até mesmo eu pudesse realmente fazer algo direito como marinheiro e prender o porco bastardo que a machucou.

- E onde é que eu vou tomar um banho? - Perguntaria dando de ombros. - Eu me viro, vão esquentando a orelha dos marinheiros, logo mais eu chego… e tentem não ser presos, ok? - Quando eles tivessem saído e o silêncio tomasse conta do lugar eu me aproximaria do balcão e sorriria com sinceridade para Azami. - Esses caras são burros num nível tão elevado que uma hora ou outra algo de bom vai ter que acontecer com eles, o mundo precisa equilibrar essa balança, não? - Tiraria o casaco e o colocaria em cima do balcão, o gesto e o olhar que eu daria em sequência junto da pausa e mudança de postura deixaria clara a intenção. - Você tem banheira aqui? - Encararia a garota, dependendo de sua reação eu aceitaria de bom grado, pagaria pelo aluguel do banho ou então, bem… - Pode me ajudar a preparar o banho? - Eu realmente não tinha porque esconder meu interesse nela, eu literalmente iria virar um soldado daqui a pouco e a essa altura talvez todos os meus amigos já estivessem presos. - O que nós temos a perder?

Independente do que acontecesse depois do banho ou do não banho, eu limparia minhas roupas na medida do possível, as secaria e vestido iria em direção ao quartel em busca do resto da gangue. Tentaria sentir o clima ao redor deles assim que os visse, se os soldados realmente estavam caindo na nossa conversa ou se só estavam tentando armar uma pra gente. Eu não sei, já era muito tempo naquele lugar e talvez um outro conhecesse nossa cara.








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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyTer Jun 08, 2021 6:47 am



Narração

Axell, Izumi e Ryotaro
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

Aquele quarteto de idiotas apreciava o momento deles. Haviam decidido o que fariam no futuro. Se daria certo ou não, só o futuro poderia dizer. Ryo bebia para comemorar o momento e Axell olhava para a maid, tentando decifrar o que ela sentia. Mas apesar das notícias “positivas”, afinal, estavam falando de virar marinheiros, Asami não parecia exatamente confortável ali mais, como se algo estivesse ocupando a mente dela.

Os três saíram, deixando a conta para Vogel pagar, ao mesmo tempo que eles partiam para se alistar primeiro.

Axell
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

Logo após os três saírem, Axell se aproximou de Asami, que possuía segundas intenções era óbvio. Ele fazia uma piada, mas a maid não parecia sorrir muito, quando perguntou da banheira, ouviu um simples “sim” como resposta. Quando foi mais ousado, viu que ela respirava fundo antes de responder. — Posso preparar o banho para você, mas será só isso — falava ela determinada. — E peço para que não fique espelhando boatos... seu amigo já chegou brincando que eu sou a “sra. Vogel”... eu odeio esse tipo de brincadeira — falava ela tensa com a situação, claramente com medo que o homem a sua frente acreditasse que já havia a conquistado ou algo do tipo.

Com aquele aviso, Axell pôde tomar seu banho depois tranquilo, talvez refletindo sobre o que poderia ter acontecido com Asami para agir como agira. De qualquer forma, ela não cobrara pelo banho, tendo que pagar somente pela bebida.

Izumi e Ryotaro
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

O caminho para o quartel general da marinha era longo, estavam na periferia da cidade e o QG ficava no centro da cidade. Era perceptível enquanto adentravam mais ao centro como a qualidade de tudo ia melhorando. Não só das casas, das roupas das pessoas, o cheiro para quem pudesse senti-lo, até mesmo a beleza alheia, afinal quem pode se cuidar claramente tem vantagem nesse quesito.

Com isso, os três sentiam que estavam ficando fora da região que deveriam estar. Como se qualquer um ali simplesmente possuísse tanto a mais do que eles, que provavelmente nem os tratariam como seres humanos mais. Apesar desse lado negativo, acabou ajudando na locomoção, afinal, ninguém queria trombar com eles, seja por medo, seja por cheiro, seja por outro motivo. O que fez com que a caminhada fosse bem facilitada.

Avistar o quartel general da marinha era fácil. Não só a construção era grande e magnifica, como ela se destacava no local com suas altas torres. Afinal, o quartel mesmo possui uma muralha própria, o que fazia a construção dele em si não se destacar. Feito em pedra e pintado com as cores da Marinha. Sentiam o peso da construção enquanto iam adentrando no recinto.

Diversos marinheiros olhavam para eles torto, tanto que alguns foram sim em seu encontro, não poderiam simplesmente entrar. Os soldados estavam para indagar sobre o que eles desejavam ali e era quando Izumi contava que queriam se alistar, mas não fazia de maneira comum, toda uma história era contada. A forma que o mentalista contava tudo aquilo fazia Ken quase rir, mas o homem se aguentou. Ryo concordava com a história e até dava seu ponto de vista.

Os soldados se entreolharam por uns instantes, mas sinalizaram para que eles os seguissem. Eram levados até um ponto do saguão de entrada e um deles ordenou que esperassem ali enquanto iam chamar o superior que avaliaria o alistamento deles.

O superior chegou dezoito minutos depois, com seu olho verde e seu cabelo bem cortado. O homem sorria enquanto se aproximava deles. Ele estendia o braço para cumprimentar cada um deles em separado. — Desculpem a demora, estava arrumando a papelada para aceitá-los. Sempre gosto de ver recrutas que desejam um futuro melhor. Sou o tenente Michel Thorvanor. Sigam-me — falava ele sinalizando com a mão. — Não se preocupem com seu amigo, já deixei ordens para quando ele chegar — falava, demonstrando que a história sobre o passado de Axell havia sido passado para ele também.

Enquanto começavam a andar pelo quartel general, mas por pouco tempo, passavam em uma academia e logo em seguida ele parava antes de chegar em uma porta e abri-la. — Não estranhem, mas o processo para virar marinheiro hoje em dia é bem simples. Sempre precisamos de mais soldados para trazer justiça ao mundo — falava ele animado. — Por isso é ótimo ver que novos recrutas estão chegando. Já ouvi sobre o passado de vocês e até o que não disseram, como por exemplo que vieram de uma gangue — falava ele olhando para Ryo e Ken principalmente. — Mas não se preocupem, não será um problema. E devo comentar, é ótimo que tenham chegado em três pessoas, eu gosto de ordenar que meus soldados trabalhem exatamente nessa quantidade — falava ele genuinamente feliz com a situação. — Acho que a quantidade ideal para fazerem uma patrulha ou algo do tipo — explicava então finalmente abrindo a porta. Era um mero escritório.

Michel entrava e se sentava na escrivaninha que havia logo ali na frente. Viam diversas medalhas por aí e ele indicava para que se aproximassem da mesa. — Preciso que vocês assinem esses papéis com seus dados, uma mera formalidade é claro, precisamos saber como nossos soldados gostam de ser chamados, entre outras coisas para melhor acomoda-los em suas futuras tarefas — falava o homem passando o papel para cada um deles.

Nome:
Idade:
Como gosta de ser identificado:
Nome do Pai:
Nome da Mãe:


Prefere viver em Dawn para sempre, ou deseja viajar pelo mundo prendendo piratas?
( ) Viver em Dawn    (  ) Viajar

Alguma informação extra que ache pertinente nos contar?
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— Não tem problema não responder alguma das perguntas, e vocês, possuem alguma pergunta? — perguntava o homem passando uma caneta para cada um.

Axell
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

Após o banho e a limpeza de sua roupa da melhor forma que podia, Axell partia do bar na direção do quartel general da marinha. Havia passado um bom tempo nessa empreitada, estava se aproximando da hora do almoço já e por isso as ruas estavam abarrotadas de gente. Assim, não só igual seus colegas, reparava em como o ambiente ia mudando de pouco em pouco enquanto se aproximava da construção imponente que era a muralha do QG com suas torres de vigia, reparava que as pessoas realmente o viam de forma diferente. Sentia como o cheiro de comida no ar era tão forte e gostoso que conseguia fazer ele esquecer o cheiro do lixão por um tempo.

Quando chegou no quartel e entrou, acabou por não ver seus colegas. O povo lá dentro o olhava de forma meio atravessada, mas havia um em particular que o olhava com mais interesse do que o normal. Era um homem bem mais velho com sua roupa da marinha bem cuidada, uma barba por fazer, com um cigarro em sua mão, ele estava encostado na muralha do quartel general pelo lado de dentro. Dava uma tragada longa o suficiente para simplesmente finalizar por completo o cigarro e então se aproximava de Axell.

— Você é o tal Vogel? — perguntava o homem quando estava a alguns poucos metros de distância dele. — Eu sou o sargento Tiash — falava o homem se apresentando antes mesmo de ter a chance de se apresentar.

Caso Axell confirmasse a informação ele falaria. — Alguns amigos seus se alistaram mais cedo e foram enviados em uma missão — comentou. — Como aqui é comum trabalharmos em trio e eu precisava de mais um para o meu grupo, o tenente Michel ordenou que eu cuidasse de você e visse quão “marginalizado” você era... seus amigos possuem uma forma peculiar de falar sobre você — comentava o homem e Vogel percebia que ele estava analisando todos os seus movimentos. — Se estiver bem para você, posso te dar um uniforme, chamamos o terceiro membro do grupo e partimos em uma patrulha que já foi me designada. A não ser que você precise fazer alguma coisa especial antes de partir em uma missão — falava o homem esperando alguma resposta mais concreta do homem a sua frente.


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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyQua Jun 09, 2021 1:29 am





TETSU NO AGO

- Shinoda Ryotaro -


Ж

A reação dos marinheiros foi no mínimo engraçada perante nossa apresentação, alguns deles claramente estavam se coçando para nos prender só de trocarmos olhares e perceber isso me tirou um riso, o que não foi engraçado por outro lado foi o tempo que tivemos de esperar um superior do quartel aparecer. - Eeeh, será que estão preparando nossa cela? - Sussurrei para Ken e Izumi, das loucuras que fizemos até então ir até a toca do leão por vontade própria estava entre as maiores, mas ainda sim isso não me intimidava, apenas me deixava curioso para ver o que teríamos a seguir. Levou alguns minutos até que um homem bem vestido passasse pela porta, sua postura e aparência exalava a… Marinheiro, eu sei isso era estranho, mas era o tipo de pessoa que se visse na rua certamente saberia que era um. - Shinoda Ryotaro. - Estendi a mão retribuindo o aperto de mãos, esboçando um leve sorriso no rosto.

Sem mais delongas fomos conduzidos pelo quartel general enquanto o marinheiro explicava algumas coisas, o fato é que estava mais interessado na paisagem que era de dar inveja, passei tanto tempo da minha vida - ela inteira - no bordel onde nasci, em casas e esconderijos que não passavam de um pedaço de lixo que estar em um local como aquele era até desconcertante. - “Eu to começando a gostar desse plano.” - O pensamento súbito que talvez pela primeira vez na vida tivéssemos acertado deixava um sorriso surgir, pela primeira vez parecia que estávamos indo para algum lugar, nossa jornada até o topo estava deixando de ser uma planície!

Após uma pequena caminhada e muita explicação me deparei com um pedaço de papel. - Hum? - Olhei um pouco surpreso como se estivesse acabado de acordar de um transe, apanhei o papel com uma das mãos por reflexo e não foi difícil deduzir do que se tratava junto aos fragmentos de informação que absorvi do discurso do marinheiro, tinha que admitir que virar um marinheiro parecia uma tarefa bem banal, o que me fez questionar o motivo de nunca termos tentado isso antes? Com certeza tinha algo por trás, tinha de ter. - Vejamos… - Procurei um local para apoiar o papel e então comecei a preencher com as informações que possuía ou me lembrava.

Nome: Shinoda Ryotaro
Idade: 20
Como gosta de ser identificado: Ryo
Nome do Pai: Não sei (Foi comprar cigarro e nunca conheci).
Nome da Mãe: Não sei (Deve ter ido junto com meu pai).


Prefere viver em Dawn para sempre, ou deseja viajar pelo mundo prendendo piratas?
( ) Viver em Dawn    ( X ) Viajar

Alguma informação extra que ache pertinente nos contar?
Meu objetivo é a grandeza, se me ajudarem a levar o meu grupo ao topo então contem com minha força contra quem for.


Alguns campos não sabia ao certo como preencher já que era a primeira vez na vida que estava fazendo algo assim, mas preferi ser sincero já que aquilo poderia ser um teste e diferente de Izumi eu não era muito bom em inventar histórias. Sem perder mais tempo com a parte burocrática entregaria o papel para Michel. - Já que perguntou eu tenho uma pergunta. - Diria no momento em que entregasse o papel. - Nós vamos receber uniformes como esses? - Uma pergunta simples, gostava das minhas roupas mas também não tinha nada contra azul e branco, acho que o branco em especial me cairia bem - tanto que estava sempre com uma camisa branca.

- Você comentou algo sobre patrulha, como exatamente isso vai funcionar? - Prosseguiria com as perguntas, desta vez a duvida era bem clara no meu rosto, nós teríamos de sair andando por aí ostentando as cores da marinha para manter a ordem? Parecia bobo, mas seria interessante ver como as pessoas iriam nos tratar vestindo as cores da marinha. - Mais uma coisinha… Eu não sei bem como funciona, mas se precisarmos, digamos, usar da força contra um infrator, isso ta tudo bem? - Parecia meio idiota perguntar isso, mas normalmente bater em outra pessoa independente de quem fosse me gerava problemas. - Certo, e como marinheiros nós recebemos algum equipamento? Eu consigo lidar bem apenas com minhas pernas e punhos, mas se tiver um bastão longo por aí eu adoraria ficar com um. - Um pedido ganancioso talvez? Quem sabe, mas queria ver até onde os privilégios de um marinheiro iam. De qualquer forma, se tudo fosse resolvido e nossas ordens passadas, daria inicio a nossa primeira missão como marinheiros e mal podia esperar para ver no que daria.



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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyQui Jun 10, 2021 8:46 pm





TETSU NO AGO

- A.B.VOGEL -


Ж



~ Qual o problema de ser a Sra Vogel? Sad ~ É o que passa pela minha cabeça enquanto eu andava mal encarado, desgrenhado e com os cabelos molhados entre os riquinhos da cidade alta. Estar ali era como ser um peixe estar fora d’água, a diferença é que eu não me importava de morrer sufocado se fosse por uma vida grandiosa. - Tá olhando o que?! - Retrucaria pro primeiro engomadinho que me encarasse. O que realmente importava aqui é que já era quase meio dia e a fome começava a apertar. ~ Tomara que a minha primeira missão seja comer um bom almoço. ~

Depois de algum tempo caminhando enfim via o prédio da Marinha com todos os seus muros altos e torres de vigia e à medida que eu me aproximava uma sensação constante de estar fazendo algo errado crescia dentro de mim. Do tipo “É sério que você vai entrar aí por livre e espontânea vontade?”. E como em muitos momentos da minha vida eu apenas a ignorava e seguia em frente, entrando de peito aberto à procura de meus amigos naquele mundo azul e branco.

Não demorou até que eu não fosse com a cara de alguém ali dentro. - Quem pergunta? - O sargento logo explicava a situação e dava o tom da conversa dali para frente… então, ok. Se ele queria avaliar o quão marginalizado eu era eu trataria de deixar as coisas claras até o fim do dia. Sendo assim eu esperaria que terminasse de falar e o encararia frente a frente, deixando claro que não sentia nenhum um pingo de intimação de seu cabelo seboso. - Só tem uma coisa que eu quero fazer antes da gente começar… - Me aproximaria como se estivesse prestes a tirar uma faca de dentro do meu sobretudo a qualquer momento. - Eu quero almoçar.

Não custava tentar não é mesmo. Caso a resposta do almoço fosse positiva eu faria qualquer merda que ele quisesse e também vestiria aquela roupa ridícula...a verdade é que já tinha feito trabalhos bem mais perigosos por um prato de comida e esse circo todo na real era um puta negócio. Com a barriga cheia, aí sim era hora de fazer justiça! - Vamos nessa, sargento. - Diria ainda com as mãos no bolso e tomando a frente do caminho (como se eu soubesse para onde ir).






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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyQui Jun 10, 2021 10:20 pm





TETSU NO AGO

- Izumi Kujo -


Ж

Inventar histórias era algo particularmente fácil, nem sempre dava certo, a caracterização exagerada por vezes saia pela culatra, mas daquela vez parecia ter dado certo, de um jeito ou de outro. Izumi suspirou aliviado, alívio que se tornou em tédio após longos dezoito minutos de espera — Talvez eles pensem que estamos apenas de brincadeira e um bom chá de cadeira, mesmo sem nenhuma cadeira, nos faça ir embora kukuku — pensou, afinal não seria nada inesperado receber um tratamento daqueles, entretanto, eles não tinham intenção alguma de voltar naquela decisão.

O responsável pela condução da trio era um homem muito bem arrumado, como os padrões daquela região ditavam, Izumi ofereceu um sorriso simpático para o sujeito que diferente dos soldados indiferentes de outrora parecia pelo menos oferecer um pouco de carisma em sua abordagem — Um homem da justiça, que empolgante, eu sou Izumi — comentou ao mesmo tempo em que apertava sua mão. A expectativa para o plano apenas crescia com o tour pelo quartel, era um local realmente grande e com muitas atividades, não havia presenciado algo como aquilo nem mesmo em sua época de Desfile Noturno, assobiou fascinado com o que via.

Estamos em três, mas imagino que Vogel também vá fazer parte do nosso grupo, certo? — indagou temendo que o colega ficasse por conta própria no meio de desconhecidos, se junto do grupo ele já se mostrava impulsivo, não queria imaginar o que poderia fazer longe dos olhares dos demais — trabalhamos bem juntos, acredito que seria melhor continuarmos assim, sem querer dar ordens, é claro kukuku! — sugeriu por fim. Papéis eram uma burocracia, e de burocracia Izumi entendia bem, se aquilo fosse a única exigência para se tornar um soldado aquela organização precisava melhorar e muito sua seletiva de novos membros — Entendo, entendo… — os olhos escuros fitaram as informações requeridas e nada ali o surpreendeu, era coisas básicas que não pareciam expor muito de si.

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Enquanto se divertia com o papel em mãos escutava Ryo encher o pobre homem de perguntas, eram pertinentes, mas Izumi preferia descobrir as coisas naturalmente, era mais divertido assim. Assim que terminou entregou o papel ao homem do qual já havia esquecido o nome, era só uma questão de tempo para memorizar, mas naquele momento manteve-se calado diante o processo preferindo que Ryo e Kyo conduzessem a partir dali.


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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyDom Jun 13, 2021 3:20 am



Narração

Izumi e Ryotaro
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

O chá de cadeira era seguido por uma simples caminhada que explicava poucas coisas aos novos recrutas. Mesmo assim já atiçava suas mentes vendo a estrutura do local e como era algo simples e que poderia melhorar a vida deles.

Claro que nem tudo era bom de se ouvir e Izumi perguntava algo relacionado ao colega enquanto adentravam no escritório. Porém o marinheiro respondia bem calmo. — Uma pena que vocês gostem de trabalhar em um quarteto, pois eu mando patrulhas de três pessoas — apesar de calmo, era bem claro que simplesmente não havia a opção de Axell agir com eles três. — E como você alertou que o seu amigo é o mais... complicado, por assim dizer, é ainda melhor que o coloque com pessoas que eu confio completamente. Não concorda? — perguntava para Izumi enquanto Ryo já pegava sua caneta para responder as perguntas do papel.

O papel perguntava algumas informações básicas e mesmo assim Ryo não sabia como respondê-las. Perfeito para mostrar como haviam chegado no fundo do poço. Enquanto Michel lia as respostas, ouvia a primeira pergunta do jovem. — Sim — respondia sem olhar para o mais novo dos Shinoda. — Eu ia mandar vocês patrulharem o porto, pois ouvimos alguns chamados de confusão nele, algo sobre alguns atacarem um barco de um pesqueiro no meio da manhã — falava passando para o papel de Ken. — Mas acho que vou mudar a ordem, já que você tem um objetivo tão peculiar como esse, não posso manda-los em uma missão tão chata, não é mesmo? — falava, mas não parecia que ele queria uma resposta.

Michel balançava a cabeça por um instante como se reprovasse algo, sendo difícil falar se era algo que havia lido ou o que havia acabado de ler, pois logo em seguida parecia mudar de ideia de novo. — Bom, será uma patrulha, mas não a patrulha chata do porto — comentava. — Vocês receberam seus uniformes e armas e irão ficar de vigília em um depósito de fogos de artifício — designava a ordem sem grandes problemas. — Claro que poderão usar a força, desde que estejam sendo atacados. Não existe isso de um marinheiro atacar um civil sem saber que ele é perigoso — explicitava. — E pode ter certeza que investigarei se a cena for estranhamente violenta — explicou o tenente em um tom tão sério que Ryo percebia que não poderia cogitar irritar aquele homem. — Inclusive, não imagino que precise explicar, mas sendo marinheiros, vocês entendem que o dever de vocês é proteger a população, não é? Serem justos com todos.

Com aquele papo todo tendo passado, Michel indicava para seguirem-no novamente. — Existe um dormitório aqui no Quartel General, vou dar as próximas uma ou duas horas para vocês irem até a casa de vocês buscarem suas coisas se quiserem — falava ele indicando com a mão uma escada que havia bem longe, depois da academia. — Os dormitórios ficam lá, quando voltarem tomarão um bom banho e usarão os uniformes da marinha pela primeira vez. Poderão comer algo na lanchonete e pegar suas armas no armazém — continuava, porém o tenente estava voltando para a entrada do QG.

Nela parava na frente do secretário. — Esse aqui é o Randamu. Ele passará as chaves de seus quartos e as informações do armazém que irão patrulhar depois. Estejam prontos aqui até no máximo duas horas — falava olhando para um relógio de pulso, mas não informava para eles que horas eram. — Bem vindos a marinha — comentava ele e então saía.

Randamu era um homem tão comum que a impressão que os três ali possuíam era de já o conhecerem. Era uma impressão falsa, o rosto dele era tão comum que provavelmente poderiam falar que conhecem sabe-se lá quantos deles. Ele parecia esperar os três falarem alguma coisa.

não sei quanta coisas vocês vão fazer antes de irem para o armazém, mas se for pouca/nada importante vocês podem já narrar como vão começar a patrulhar lá depois de pegar as instruções, armas, comer, banho e etc, mesmo comendo vocês não vão esbarrar com o Axell, fica o aviso

Axell
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Manhã

Decepcionado com a negativa de Asami acabou sem reparar por um tempo na rua a sua volta. Até espantava alguns que o olhavam meio atravessado, mas no geral não significava muita coisa para ele.

Quando chegou no quartel general, apenas reagia a situação que desenvolvia em sua volta. E a única coisa que pedia era para almoçar primeiro. O homem sorria com o pedido. — Claro, podemos almoçar antes — falava indicando para Axell o seguir. — É bom que vamos conversando sobre algumas burocracias que existem na marinha — comentava já andando.

Não foi difícil chegar no refeitório, ele era grande, cheio de mesas e cheio de marinheiros. — Primeiro de tudo — falava Tiash mostrando onde era para se servir. — Os seus amigos te chamaram de Vogel, mas qual é o seu nome completo? — perguntava o homem lhe passando uma bandeja. — Hmmm — falaria com a resposta. — E qual é o nome dos seus pais? — perguntava em seguida enquanto se servia de arroz. — Meus pais eram marinheiros — falava antes mesmo de ouvir a resposta de Axell.

Quando terminavam de se servir Tiash ia para uma mesa e começava a provar a comida. — Alguma pergunta quanto a marinha? — ouvia. A refeição a sua frente não era das melhores, mas era gratuita e na quantidade que quisesse. Enquanto comiam, uma marinheira sentava-se do lado do sargento e comia calada.


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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyDom Jun 13, 2021 10:58 pm





TETSU NO AGO

- Shinoda Ryotaro -


Ж

Ter uma conversa civilizada com um marinheiro pela primeira vez foi estranho, mas nada foi mais estranho do que a patrulha que quase ficamos encarregados de realizar. - Eu conheço bem aquela região e com certeza isso foi obra dos vagabundos que frequentam uma taverna local, a essa hora do dia já estão bebendo e causando confusão, francamente esse tipo de gente que suja a reputação do porto. - Balancei a cabeça em negação repudiando aquela atitude horrenda - que tinha sido cometida por nós, mas essa parte não era importante para a conversa.

O que veio a seguir foi um discurso ensaiado, servir e proteger, talvez esse tipo de coisa enganasse o povo da cidade alta, mas eu sabia que esse discurso era bem seletivo já que essa proteção nunca esteve lá por mim quando precisei. - Claro, proteger os fracos e um martelo da justiça para os vilões. - Um leve sorriso se formou em meu rosto, me segurando muito para não se tornar um deboche de toda aquela baboseira.

De qualquer forma agora estávamos livres, tínhamos um novo lugar para ficar e até roupas limpas. - Obrigado… Senhor! - Tentei realizar uma continência sem jeito após ouvir todas as informações. - Então Ran, é você quem vai nos dar a chave do quarto? - Questionaria o rapaz. - Bem, não é como se tivesse mais do que estou vestindo para trazer mesmo. - Dei de ombros e aguardaria. - Obrigado. - Agradeceria assim que recebesse as chaves. - Bora? Estou louco pra tomar um banho, acho que ainda estou fedendo a peixe. - Comentaria com Ken e Izumi enquanto caminhava até nossos novos aposentos.

Chegando ao nosso destino apanharia o uniforme e de imediato mudaria meu rumo para o banheiro onde tomaria um bom banho, um que me livrasse do cheiro imundo do lixão e dos peixes. - “Se ser um marinheiro vai me ajudar a tirá-los daquele lixão que assim seja, mesmo que esse seja apenas o primeiro degrau.” - Ser usado pela marinha e usá-la como atalho para alcançar o topo me parecia uma troca justa para os dois lados.

Depois do banho vestiria o uniforme e tentaria encontrar Izumi e Ken. - Estão sentindo isso? - Daria uma longa fungada inspirando todo o ar que meus pulmões aguentassem antes de expirar. - Sem cheiro de lixo ou peixe. - Esboçaria um largo sorriso quase que infantil. - Comida de graça, roupa limpa, camas macias e um trabalho fácil, por que não fizemos isso antes? Eles ainda vão nos pagar por ficar parados na porta de um lugar qualquer fazendo cara de mau, normalmente apanharíamos por isso mas aqui nós somos pagos. - Tudo aquilo estava bom demais pra ser verdade, não que a calmaria e moleza fossem algo pelo qual buscava, contudo não fazia mal nenhum aproveitar um pouco disso às vezes, certo?

Sem mais delongas iria até a lanchonete para comer alguma coisa, em seguida buscar pelo arsenal para conseguir meu bastão e só então retornaria a recepção onde nosso informante - se é que podia chamar assim, estava a nossa espera. - Yo! - Novamente uma continência torta batendo a lateral da mão aberta na testa. - O tenente disse para falar com você sobre a tal patrulha, então qual a boa? - Não faria rodeios sobre o assunto. - Então vamos lá fazer nosso trabalho de marinheiro, até mais ver! - Um sorriso presunçoso se formaria em meu rosto enquanto acenava para o rapaz me despedindo. Marcharia até o local onde nossa primeira missão como marinheiros aconteceria, uma loja de fogos de artifício? Isso parecia trabalho fácil onde ficaremos dormindo até o horario de voltar, afinal de contas que tipo de idiota tentaria roubar esse tipo de lugar?



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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySeg Jun 14, 2021 11:56 pm





TETSU NO AGO

- A.B.VOGEL -


Ж



Com o almoço garantido minha guarda baixava significativamente, talvez eu até topasse obedecer uma outra ordem ou conversar um pouco como uma pessoa normal. Talvez para Tiash aquilo significasse uma espécie de interrogatório ou então quem sabe ele ainda estivesse me avaliando, de qualquer forma eu não dava a mínima pelo o que ele achava de mim e por isso simplesmente o responderia. - Meu nome é Axell Belmont Vogel. - Olharia para ele. - Me chame de Vogel. - E continuaria andando.

Já sentado e plenamente servido naquele mar de marinheiros era hora de tirar a barriga da miséria. Não exitaria nem por um segundo em provar um pouco de tudo, e isso incluía desde sobremesas até vegetais (se necessário montaria duas bandejas). - Meus pais? - Responderia de boca cheia com o garfo gesticulando de um lado pro outro. - Meu pai era um revolucionário. Axell belmont, O Cavalo Louco. - Olharia para ele e daria de ombros para então voltar a encher a boca. - Ele era do grande escalão, chegou a bater em muita gente. Minha mãe era um caçadora de recompensa, sei lá. Analise  Vogel. - O foco agora era a sobremesa, adorava pudim apesar de ser poucos  os cozinheiros que realmente tinham a mão certa para fazer essa iguaria.

Hmmmm - Refletiria um pouco… O que eu realmente queria saber da Marinha? Eu já sabia que eles eram uns fracassados mimados pelo dinheiro público e que aliás esse era exatamente o motivo por eu estar aqui. Sendo assim: - Eu sou bom com ferramentas. Eu construo… coisas. Se eu quiser planejar e construir veículos e outros artefatos a Marinha me forneceria esses recursos? - E então me viraria para a garota que havia sentado com a gente. - E quem é você? - Me debruçaria sobre a mesa e chegaria um pouco mais perto da garota para então apontar meu garfo de sobremesa e dizer: - Você não é bonita demais para ser marinheira? - Continuaria mastigando atento a espera de sua resposta.

Bom, Tiash. Qual nossa primeira missão? Quero encontrar meus amigos o quanto antes. - Finalizaria empurrando a bandeja e empilhando pratos, talheres e guardanapos num pequeno montinho para então me pôr de pé. Pra aliviar a pressão da barriguinha cheia abriria mais dois botões da camisa e aí sim estaria pronto para exercer o meu dever e proteger a população! Mas basicamente seguiria o sargento para onde quer que ele quisesse que nós fossemos.







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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptyQua Jun 16, 2021 3:02 am





TETSU NO AGO

- Izumi Kujo -


Ж

Quando o homem citou o incidente no porto Izumi se entreolhou junto a Ken e Ryo, aquele episódio só mostrava que a decisão mais sábia do grupo naquela manhã havia sido abandonar o plano do roubo e virar a chave em cento e oitenta graus, se lidar com outros bandidos já não seria fácil, enfrentar os bisbilhoteiros da marinha também não facilitaria as coisas — Que mundo é este em que vivemos — suplicou o garoto levando às costas de sua mão destra à sua testa — as pessoas estão doentes, nossa sociedade está doente, como podem tomar posse do que não lhes pertence? — indagou dramaturgicamente em referência ao evento mais cedo no porto, ironicamente, causado pelo grupo que por muito pouco não foi responsabilizado para tomar medidas a respeito dos próprio crime.

O resto da conversa foi um bate papo muito tedioso entre o marinheiro e Ryo, as mãos de Izumi se afundavam em seus bolsos e chegou até mesmo a soltar um bocejo entre as falas dos demais — Desculpe, desculpe —, os olhos enegrecidos fitavam as paredes, chão e portas do local, a estrutura da organização era realmente algo a se admirar e que mais cedo ou mais tarde poderia usufruir como um verdadeiro soldado da justiça, ao menos era isso que queria que aquelas pessoas pensassem. O conceito de justiça era ambíguo e subjetivo a depender das experiências e vida de cada um, o que era justo para um era injusto para outro e para Izumi, viver uma vida precária e ter se esforçar para salvar desconhecidos não lhe parecia correto, mas se este era o papel que a vida lhe oferecia, era assim que passaria a atuar, pelo menos superficialmente.

Não temos para onde ir, não há ninguém nos esperando em casa mesmo kukuku — comentou quanto ao tempo livre que lhes fora oferecido, tudo o que tinham de valor já estava sendo carregado, o que não era muita coisa, ou basicamente nada. Quando Ryo tomou posse das chaves do dormitório o trio seguiu para o cômodo e como esperado todos fizeram a mesma coisa, tomar um banho quente e demorado para enfim vestir as cores da marinha — Oho parece que o branco fica tão bem em você quanto o preto Ryo, não concorda Ken? Kukuku — riu ao se deparar com tamanho contraste das vestes do companheiro. Izumi também trajava as mesmas roupas e até mesmo se permitiu ser menos formal ao usar o boné virado para trás — E eu, como estou? — perguntou abrindo os braços.

Sim, eu não sinto cheiro de nada — respondeu apontando para o próprio nariz — essa é uma ideia que apenas Vogel poderia ter, é estupidamente genial. Imagino o que ele possa estar fazendo nesse momento, gostaria de ser uma pequena abelha para presenciar o momento kukuku — divertiu-se imaginando que tipo de pessoas e testes Axell poderia estar sendo submetido e principalmente qual era sua reação diante estes fatores. Os passos caminharam para fora do dormitório seguindo o roteiro pré-determinado, refeitório onde puderam tirar a barriga da miséria e posteriormente o arsenal, Izumi olhou para os próprios punhos cobertos por uma faixa velha e suja, sempre usou seu corpo para lutar e não havia resquícios de memórias da última vez que havia empunhado qualquer tipo de lâmina ou arma de fogo, havia uma escolha a ser feita naquele lugar onde, não inesperadamente, os pensamentos do mentalista priorizaram a diversão e não a lógica — Eu vou ficar com essa arma aqui — a destra se direcionou para uma pistola que foi guardada logo em seguida, e seu novo portador só conseguia pensar em uma única coisa “talvez não seja tão difícil atirar assim”

Nas ruas de Dawn Island desfilar como um marinheiro entre as pessoas que outrora lhe olhavam torto era no mínimo estranho, mas Izumi gostava daquilo, sabia que em breve algum daqueles indivíduos poderia ter sua vida ou pertences dependendo de sua boa vontade, assim como bandidos poderiam ter suas vidas “facilitadas” se tivessem os recursos certos para lidar com uma abordagem — Ah, a vida de marinheiro é tão boa — disse erguendo os braços em animosidade — somos agentes da lei pagos para servir a população e proteger os mais fracos — continuou dessa vez imitando os trejeitos e modo de falar Michel — pessoas malvadas não podem ficar impunes, é por isso que eu estou aqui, o Super Izumi — sacou a pistola e a apontou para sua frente sem preocupar-se muito com as consequências — pew pew! Toma essa bandido, pew! Solte o refém, ele não tem nada haver com isso, lute como um homem de verdade — continuou com o punho cerrado a altura de seu peito e praticamente dialogando com um ser imaginário — Então, onde temos que ir e o que temos que fazer?!


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MensagemAssunto: Re: Outlaws from the East   Outlaws from the East - Página 3 EmptySex Jun 18, 2021 2:13 am



Narração

Izumi e Ryotaro
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Almoço

Enquanto Izumi fazia toda uma cena, claramente a única pessoa que enganava era ninguém. O tenente claramente não acreditava naquele teatrinho. E de resto não havia muito o que falar. A conversa foi fluindo de forma bem tranquila, e como o sem olfato fez questão de destacar, tediosa. Mas seria tédio algo ruim? Naquele mundo que viviam, tédio era uma prova de que não precisavam se preocupar com alguma coisa, qual foi a última vez que tiveram esse sentimento? Principalmente alguém como Izumi.

E não tardava para que novamente mostrassem como tédio era algo incomum em suas vidas, não precisavam buscar nada porque não tinham nada, ou seja, viviam simplesmente para sobreviver um dia a mais. Randamu parecia se emocionar com a facilidade com que falavam que não tinham nada, já o tenente parecia anotar aquilo em sua mente, como se atestasse mais alguma coisa para ele. — Eu que vou passar sim — informava sem problemas.

Com isso tudo, a única coisa que faziam era partir para o quarto, duas chaves foram dadas, uma para Ryo e uma Izumi. Ouviam Randamu comentando que provavelmente o lógico seria Ryo e Ken ficarem juntos já que eram irmãos. E isso ficou mais claro depois, pois o quarto possuía um beliche. Era um quarto bem simples, beliche, escrivaninha, guarda-roupa que seria compartilhado, janela. O banheiro era comunitário e ficava no final do corredor. Mesmo assim, era o melhor banheiro que iam em muito tempo com facilidade.

A vida estava fácil, podia desfrutar de tudo e por isso comiam, se vestiam, faziam piadas sobre o próprio cheiro, pegavam armas e roupas. O que mais poderiam desejar? Ryo mesmo destacava como a vida parecia simples e indagava sobre o motivo de não fazerem isso antes. — Sinceramente, não sei... mas vamos torcer para que consigamos nos adaptar — falava Ken que parecia ainda apreensivo. — Principalmente Axell, ele está isolado da gente de propósito, certeza. Falamos tanto dele que agora vão testá-lo com mais afinco — comentava. — Acredito que a nossa missão no armazém será um teste também — falava, era difícil para o irmão mais velho ali acreditar em tantas coisas boas de forma tão fácil.

Bom, talvez que tudo aquilo viesse sem um preço, mas no momento havia, por isso lá estavam de frente para Randamu mais uma vez, pedindo pelas informações do local. Ele falava o endereço e todos conheciam mais ou menos o local de nome, porém não é só o endereço que passava. — Vocês vão patrulhar até meia noite pelo menos, que será quando outros marinheiros vão render vocês. Podem pedir para entrar no depósito para usarem o banheiro, o nome do porteiro é Bruno e ele é um senhor muito gente boa e paciente, adora contar uma história — falava começando a se perder. — Bom, os marinheiros que forem te render vão utilizar o código “Reta Podre”, se não utilizarem, podem ter certeza de que não são os marinheiros que irão rendê-los — falava Randamu de forma bem assertiva. — No mais, tentem não chamar muita atenção, marinheiros chamativos podem acabar atraindo problemas desnecessários, como arruaceiros pensando que existe muito ouro dentro do local —aconselhava por fim, não havia mais nada a se falar.

Não chamar a atenção provavelmente seria difícil, pois não demorava para nas ruas Izumi começar a chamá-la com todas as forças usando da pistola que pegara. E com isso dito, até demoravam um pouco para chegar no depósito, mas viam que ele era bem grande, cuidar daquele lugar só os três por tantas horas seria uma missão e tanto.

O depósito era grande e não era “grudado” em nenhum prédio do lado, sendo possível acessá-lo por janelas por literalmente todos os quatro lados. Claro, as janelas de trás eram bem pequenas e bem próximas do telhado, algo usado mais para ventilação do local. Na frente havia a entrada e uma janela perto da quina da construção que era onde viam o porteiro. A saída dos principais materiais ocorria na entrada, pois lá ficava também o portão, que ocupava boa parte da fachada. As janelas normais ficavam mais para as laterais da construção, mas também ficavam a uma boa altura.

— Espero que o meu dia ainda seja de sorte mesmo... — falava Ken olhando para aquilo e percebendo, pelos seus anos de malandragem, como seria fácil atacar aquele lugar com só três pessoas vigiando.

Axell
Localização: Dawn – East Blue
Período do dia: Almoço

Quando Axell respondia a pergunta sobre seus pais via o sargento fazendo um beicinho de surpresa. — Pai revolucionário, mãe caçadora e filho marinheiro — falava ele. — Que família interessante essa sua — comentava sorrindo. — Já ouvi falar de seu pai, mas é uma história bem antiga, parece que foi até em outra vida — complementava o marinheiro em seu próprio mundo imaginário.

Durante as falas seguintes, Axell demonstrava a sua paixão por construir coisas, mas não só por isso, não demorou para ele investir na moça que havia aparecido. — Existem muitas marinheiras bonitas — respondia a menina calma, ignorando completamente os modos grosseiros de Vogel e a cena toda que ele fazia subindo na mesa. — Sou a Cabo Rira — respondia a menina ainda calma, parecia quase um robô falando. — Vou trabalhar com o sargento Tiash e você na investigação do crime no porto — respondia sem pestanejar.

No entanto aquilo tudo não alegrava muito o sargento. — Bom... depois vamos falar disso — falava ele tentando retornar a conversa para o ponto que estavam antes. — A marinha ajuda sim nos projetos de seus soldados, claro que materiais raros como Kairoseki são coisas que somente alguns específicos conseguiriam acesso, mas diria que no resto sim, sem problemas — comentava ele animado com a estrutura da marinha. — Inclusive, depois temos que te passar o uniforme... — falava ele olhando para Axell mais atento, como se tentasse ver se havia algo na cintura dele, aproveitava que estava debruçado sobre a mesa. — E uma arma provavelmente, vamos deixar o quarto para depois da missão, não é mesmo? — falava o sargento virando um pouco o rosto e olhando para Rari para ver se ela havia reagido pelo menos a informação de que a missão já estaria chegando, mas a menina continuava a estar desinteressada.

Respirando fundo ele começava a comer mais devagar enquanto falava para Axell mais detalhes. — Hoje de manhã um barco foi aparentemente atacado no porto, vamos lá ver se descobrimos alguma coisa — ele colocava mais um pouco na boca e depois continuava. — Íamos investigar meio perdidos no que fazer, mas aparentemente o soldado Shinoda nos informou que foi uma... como era mesmo? — perguntava para Rari, mas ele “esquecer” parecia uma desculpa para voltar a comer enquanto a menina falasse. — O soldado Ryotaro Shinoda nos informou que conhece bem a região e que provavelmente o ato foi realizado por criminosos que frequentam uma taverna por perto, já listamos os bares e só existem dois possíveis naquela região — falava a menina de forma bem “oficial”, como um relatório mesmo.

Quando ela terminava, tanto Axell quanto Tiash haviam terminado de comer. — Vamos partir agora mesmo, como o começo da missão é só interrogar os donos dos bares, não é necessário perdermos muito tempo com isso — falava o homem se levantando e indicando que Vogel precisava pegar a bandeja e leva-la, igual ele mesmo estava fazendo, até um local onde a entregavam.

No entanto, antes de saírem em missão, Tiash passou em um local, o armazém, e perguntou para Axell qual era a arma que ele precisava, além do tamanho da roupa, pois receberia os dois antes de partirem.

Quando partiam, Vogel notava que o povo agora na rua o olhava de forma diferente. O poder de uma vestimenta. Mas não era só isso que notava, percebia com extrema facilidade que iam na direção exata que ele havia partido mais cedo e por isso não se surpreendeu quando percebeu que o bar que iriam entrar e conversar com a dona era justamente o bar de Asami. — Vamos deixar as perguntas em suas mãos Axell, pelo que seu amigo falou, vocês são acostumados com esse tipo de lugar, saberá se comunicar melhor com essas pessoas — falava o sargento enquanto entrava no bar.

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