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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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MensagemAssunto: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySeg maio 10, 2021 10:00 pm

Relembrando a primeira mensagem :

I - Juros Simples

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civil Bjarke Hallet Flamesguard e Luc De Marc Thibaut Lavoie. A qual não possui narrador definido.


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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySeg maio 17, 2021 3:10 am







Duas faces e múltiplas conseqüências

Dante parecia ter comprado a história que criou de improviso, o que era o suficiente para tranquilizá-lo e fazer com que o rapaz seguisse seu dia sem nenhuma preocupação até o sumiço de Fleur dar indícios de se tratar de algo mais relevante, todos tinham alguns dias em que desejavam sumir e ele era a prova viva disso. Enquanto folheava as páginas do livro que o entretia na ausência de qualquer cliente, fragmentos da noite anterior começavam a emergir em suas memórias. As imagens da noite anterior eram turvas, sem nenhum nexo ou clareza, mas a feição que Fleur havia demonstrado em suas memórias era o suficiente para fazer com que uma angústia cruel invadisse o seu corpo. Perecia-lhe que um demônio havia envolto seu coração em uma corrente cravada de espinhos e, a cada tique do relógio em que Fleur não passava sorridente pela porta, essa corrente imaginária parecia apertar ainda mais.

Ao ver a porta do estabelecimento se mover, sentiu de súbito uma esperança crescer em seu peito e não pôde evitar de esboçar um sorriso, que deixou de ser sincero no momento em que percebeu que se tratava da mulher que havia chamado sua atenção pela manhã e não quem realmente esperava, mas, de toda forma, havia recebido a estranha com toda a cortesia que poderia oferecer. Quando o nome de Dante fosse mencionado, não hesitaria em responder. - Esse sou eu. - Confirmaria com animação. - Bem, pelo menos pelas próximas horas. - Sussurraria por fim, tentando fazer com que a recém chegada não percebesse seu comentário, Dante disse que ele deveria cuidar de tudo e isso era o que pretendia fazer.

Hallet era um homem que se importava até demais com as aparências e a moça em questão era um tanto quanto intrigante nesse sentido, era inegavelmente bela, mas a tatuagem que cobria parte de seu rosto contrastava com a delicadeza de sua aparência, de forma que ele ainda não tinha uma opinião formada sobre ela e não fixar o olhar sobre o rosto da visitante por longos instantes parecia uma tarefa árdua, que tentava realizar para não parecer mal-educado. A declaração feita logo após sua entrada o deixava atônito. - Dia do pagamento? - Perguntaria, com curiosidade genuína, sabia que a estranha em questão não era uma prestadora de nenhum serviço regular, além disso, ela não trazia consigo nenhum item para efetuar uma entrega. O mais estranho de tudo isso era o fato de que Dante jamais se esqueceria de avisar sobre algo assim, mesmo que estivesse preocupado com Fleur. - Eu acredito que você tenha se enganado, não lembro de termos comprado nenhum produto ou serviço com você, tem certeza que veio ao endereço certo? - Tentaria ser o mais educado possível, para não gerar nenhuma situação desconfortável.

O dia em questão já estava estranho o suficiente, mas se tornava ainda mais bizarro quando a porta da funerária abria novamente, revelando, desta vez, um homem que não hesitou em oferecer um cigarro, o que era um ótimo sinal obviamente. Sem questionar, Bjarke pegaria o presente com a mão esquerda e, em seguida, perguntaria com naturalidade. - Tem fogo? - Levaria o cigarro até a boca, esperando que o estranho acendesse, mas, se não fosse o caso, gastaria seu único fósforo para iniciar a combustão. O recém-chegado tinha passado uma ótima imagem inicial, mas agora aparentava ter uma certa fixação em contorcer suas mãos de forma estranha. Parecia-lhe natural ignorar a cobrança alegada pela mulher instantes atrás e se entreter com esse novo acontecimento.  

Tudo fazia sentido quando ele pegava um caderno e começava a escrever. Balançaria a cabeça em negativa quando indagado sobre a linguagem de sinais. Quando lesse a mensagem seguinte, colocaria uma das mãos livres no ombro do homem, tranquilizando-o com um sorriso no rosto. - Não é problema nenhum senhor, como posso ajudá-lo? - A próxima mensagem, entretanto, faria todo o seu carisma sumir, mudando totalmente o seu semblante, não para um de raiva ou fúria, mas para o de um homem que havia acabado de vislumbrar um futuro que não lhe agradava nem um pouco. Fleur não havia aparecido até o momento, o que era bastante estranho, mas até esse ponto não existia nenhum indicativo de algo maior, entretanto, duas figuras estranhas aparecendo com cobranças endereçadas a Dante e a filha de um homem supostamente endividado desaparecida... Bem, não precisava ser um gênio para ligar os pontos.

Levaria ambas as mãos ao rosto lentamente, esfregando o mesmo como se quisesse se livrar de algo, respiraria fundo e, por fim, não conseguiria evitar uma forma de extravasar sua frustração. - Puta que pariu... - Desabafaria, de forma lenta e arrastada, para tentar se recompor logo em seguida. Não tinha tempo a perder se quisesse resolver tudo aquilo antes que seu patrão aparecesse, então decidia eliminar todas as suas dúvidas e encarar a situação de frente. - Quanto, supostamente, e por favor observem que eu disse supostamente, eu devo a cada um de vocês? - Esperaria ser informado do montante e, em sequência, faria a pergunta que realmente lhe interessava. - Mudando um pouco de assunto, algum de vocês, por um acaso, viu uma mulher jovem, de cabelo azul e mais ou menos dessa altura? - Indicaria a altura aproximada de Fleur com uma de suas mãos. Esperava, do fundo do coração, que ambos não fizessem ideia de quem se trava e sua linha de raciocínio estivesse completamente equivocada.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyTer maio 18, 2021 12:29 am








Ato III.



À essa altura já havia ficado claro para mim que trabalhar para o mesmo agiota que me cobrava uma dívida não podia ser fácil. Na verdade, nenhum trabalho justo é capaz de devolver uma renda boa e fácil, e por isso é chamado de trabalho "justo"; Justo e chato.
Ainda tinha, no entanto, a clara dúvida a respeito da "justiça" que envolve o trabalho com um agiota pique mafioso, com chapéuzinho, paletó e tudo o que tem direito. Mas de qualquer forma, não cabia a mim trazer esses questionamentos tão cedo em minha busca; Tenho a porra de um trabalho de merda para entregar, e tinha um pé no saco bonitinho achando que tinha o direito de brincar com a minha cara.

- Eu acredito que você tenha se enganado, não lembro de termos comprado nenhum produto ou serviço com você, tem certeza que veio ao endereço certo? - Minhas sobrancelhas se estreitariam, arqueando-se enquanto que minha boca se abria em um sorriso forçado. O dedo indicador subiria junto da mão destra, apontando na direção do rosto do tal Dante e dando uma cutucada em seu maxilar. - Olha aqui, seu...! - O homem parecia ser bem mais alto que eu, então acabaria sendo inevitável que eu me colocasse na ponta dos pés para pressionar o dedo contra seu rosto. "Que filho da puta, não acredito que vai se fazer de desentendido!"

E era nesse momento que, consumida por uma irritabilidade momentânea, distraía-me com o barulinho irritante do sino que se agitava quando a porta abria. "Típico. Alguém pra atrapalhar meu serviço." Abaixando-me novamente à minha altura normal e pisando ao chão com a sola inteira dos pés, viraria-me para o novo visitante da loja, apontando então o dedo indicador em sua direção, esbravejando: - ESTAMOS FECHADOS! - A voz já se colocaria a sair antes mesmo de ver que tipo de cliente era aquele novo que tinha acabado de entrar, mas acabava sendo a única coisa que eu tinha pensado ser possível de se dizer naquele momento de desespero momentâneo, afinal, eu nunca tinha cobrado uma dívida antes, e imaginava que uma postura agressiva certamente cairia melhor.

No entanto, o que me chamava atenção e me desconcertava completamente de minha própria personagem durona era o gesto das mãos do novo cliente, que puxava uma carteira de cigarros e inclinava em nossa direção, oferecendo-os silenciosamente. - E-eu não fumo. - Concluiria, fechando o bico ao perceber a postura do terceiro indivíduo, que começava a mexer suas mãos como um mímico. "Só tem perturbado nessa cidade." Ficaria algum tempo tentando compreender o que aqueles dois estariam falando entre si, até finalmente perceber que eles estavam se comunicando pelos gestos que faziam das mãos. - Isso é linguagem de sinal. - Atestaria o óbvio.

- Quanto, supostamente, e por favor observem que eu disse supostamente, eu devo a cada um de vocês?

- Finalmente admitiu, que saco. - Puxaria do meu bolso o papelzinho com as informações a respeito do endereço da funerária junto da quantia que Dante devia fazer de pagamento a Salvatore, dando uma olhada rápida antes de entregar nas mãos do homem, dando alguns passos a frente e passando ao seu lado, fazendo questão de encostar meu corpo no dele ao fazê-lo. Buscaria sentar em algum balcão ou mesa de recepção que pudesse estar em algum canto depois dele, alavancando-me para cima com o esforço de ambos os braços, acomodando o corpo e olhando para Dante. - Duzentão. - Diria, finalmente chegando no assunto que eu queria.

- Quê? Não? - Responderia a pergunta de Dante. - Não muda de assunto, viu?





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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQua maio 19, 2021 1:05 pm



1 - Juros Simples


- Bjarke / Catherine / Luc -

Os ventos não traziam com si o que mais Bjarke queria, diferente do esperado, outra mulher entrava pela porta da frente, suas memorias voltavam aos poucos e outra coisa que ele se lembrava ela ter chegado em sua casa de certa forma assustada, Fleur chegou a ficar lá por algumas horas e então sumiu, mas afinal, porque Hallet acordou do lado de fora?

Diferentemente para Catherine, que por sorte se deu de cara com ‘Dante’, porém ele não sabia sobre o pagamento? Aquilo a irritava, como alguém esqueceria as dívidas com os Salvatore? Para completar mais um novo cliente aparecia, esse com um jeito silencioso quebrava o jeito raivoso da ruiva.

Passando pela Porta, Marc podia analisar o ambiente, logo ao centro um lustre rustico, com algumas lâmpadas faltando, uma escada que levava a um segundo andar, assim como outra que levava a um subsolo, a sua frente, um balcão, atrás dele, havia um alto homem sentando, enquanto do outro lado, uma mulher baixa de cabelos ruivos, segundos antes eles pareciam ter tido alguns problemas.

Bellarosa não era uma amante dos cigarros, logo negando, diferente do atendente, que sequer pensava, aceitava o cigarro e logo começava a fuma-lo. Para má sorte de Luc, ninguém parecia saber linguagem de sinais, porém com seu caderno ele conseguia explicar tudo ao alto homem.

Flamesguard tinha as informações necessárias para lembrar de mais uma informação, Fleur quando foi em sua casa, havia comentado sobre uma divida que seu pai tinha e o medo dela com o que poderiam fazer, o quebra cabeça começava a formar imagem em sua mente, seria realmente isso que ele imaginava?

Ao externo, uma fina chuva começava, com alguns trovões de fundo, o clima ficava tenso e por momentos silencioso, Petit informava sobre o valor e então sentava sobre um banquinho alto, presente em frente ao balcão, diferente de Lavoie que se mantinha em silencio, podia ouvir as falas de ambo, mas qual seria o valor a se cobrar? Os homens que o buscaram não revelaram isso, teria que criar um valor em sua mente?


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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQui maio 20, 2021 5:31 am







Com ela não há uma terceira hipótese

Para um dia que havia começado tranquilo e pacato, as coisas haviam mudado de rumo em uma velocidade desnorteante, parecia-lhe que havia gastado toda a sorte antes de adentrar na funerária e desde então tudo que ocorreu foi uma grande série de infortúnios. Podia reclamar de sua maré de azar, mas jamais poderia dizer que estava entediado, a mulher era uma figura interessante, agressiva e provocante, o homem mudo tinha um temperamento que era aparentemente razoável e havia lhe dado um cigarro, imaginava que poderiam ser figuras agradáveis se não trouxessem consigo algo tão desagradável como uma dívida.

A quantia revelada pela mulher era, de certa forma, reconfortante, era quase tudo que tinha conseguido juntar nos últimos tempos, mas pelo menos tratava-se de uma quantidade de recursos que era capaz de comprometer. Em contrapartida, as lembranças de Fleur se tornavam cada vez mais claras, fato que aumentava o seu sofrimento e embasava ainda mais as suas suspeitas, além disso, a negação da mulher parecia sincera, de forma que restava trabalhar com a hipótese do mudo deter alguma informação sobre o paradeiro de Fleur.

O nome Salvatore não lhe era estranho, na verdade, não era estranho para nenhum habitante de Sirarossa. Sabia que tinha dívidas com a figura em questão, mas não fazia ideia que Dante se encontrava na mesma situação, na verdade, estranhava bastante o fato de duas cobranças de dívida aparecerem em um momento tão oportuno. Era uma situação extremamente desagradável e perigosa, mas abraçá-la também era o único meio de seguir em frente e resolver toda essa confusão.    

Sem pressa, acabaria de tragar o seu cigarro e, quando tivesse acabado, se dirigiria até a saída do local, se encostando na porta e encarando tanto o mudo quanto a mulher. Sem uma palavra, abriria sua carteira e separaria os duzentos mil berries, segurando eles firmemente na mão direita e mostrando o dinheiro para ambos. - Dinheiro não é um problema. - Diria, de forma tranquila e pausada, prestando atenção em ambos. - O problema é que, e nesse ponto insisto que concordem comigo, duas cobranças de dívidas em um mesmo dia não é algo comum, ainda mais quando alguém com quem você se importa simplesmente desaparece do mapa. - Olharia para a mulher e apontaria rapidamente para a direção do mudo com a cabeça. - Ele diz que representa o Salvatore, e você? - Esperaria a resposta antes de continuar seu raciocínio.

Independente da resposta, guardaria em seu bolso o dinheiro, sem entregá-lo para nenhum dos dois. - Como eu já disse, não tenho nenhum problema em pagar, mas só é justo e razoável que eu faça isso quando a mulher sobre a qual eu perguntei estiver segura. - Abriria a porta da funerária, indicando a saída para ambos os visitantes. - Eu acredito que tenha ocorrido algum desentendimento em todo esse processo, então, se fosse possível, gostaria de conversar com os superiores de vocês para resolver tudo isso. - Apesar de falar com aparente calma e segurança, poucas vezes esteve tão nervoso, afinal, sua única oportunidade de obter pistas sobre o paradeiro de Fleur e tentar resolver toda essa situação dependia da boa vontade de dois capangas exóticos, mas estava disposto a arriscar tudo, incluindo sua própria segurança, para cumprir a promessa que havia feito a Dante.

Se algum dos dois convidasse Bjarke a seguí-los para ter o encontro que desejava, iria sem hesitar, caso contrário, permaneceria na funerária para traçar seus próximos passos.



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Última edição por Admin em Sex maio 21, 2021 1:01 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQui maio 20, 2021 11:03 pm








Ato IV.



- Dinheiro não é um problema. - Dante dizia após retirar o dinheiro de sua carteira e contar em minha frente, mostrando que ele realmente tinha posse do suficiente para pagar a dívida; talvez já estivesse preparado para fazê-lo? - Alguém sumiu? - Perguntaria um tanto quanto confusa, enquanto que os olhos ainda se mantinham fixos na grana que permanecia nas mãos do homem. É claro que a pergunta que ele fazia era algo que de fato fazia sentido, mas que entrava numa particularidade do devedor que eu não tinha completa certeza se estava disposta a entrar, apenas queria o meu dinheiro.

- Ele diz que representa o Salvatore, e você? - Seu dedo indicador apontava para o outro cara estranho na sala, que permanecia em silêncio apesar de aparentemente já ter se comunicado através de suas escritas com Dante. Por um momento olharia intrigada para a figura, voltando minha atenção então a Dante. - Eu represento o Salvatore. Um capanga dele que me deu esse serviço lá no Mozzafiato. - Concluiria, certamente confusa por ter um outro cara cobrando em nome de Salvatore e até mesmo considerando a possibilidade de um de nós ter caído em algum tipo de golpe.

"Impossível, eu fui contatada no restaurante do Salvatore... Esse doido aí que deve ter caído no golpe.", soltaria uma breve risada abafada pela mão à boca. - Certo, que seja. - Por fim, finalizaria minha estadia ali ao perceber que Dante não queria realmente realizar o pagamento de sua dívida, por mais que eu tivesse lhe indicado o valor correto a pagar, e ele ainda parecia ter algum tipo de dúvida sobre. - Me disseram que você era um bom pagador, parece que se enganaram. - Deslizaria para fora do tampo do banco em que estava, empurrando-me para a frente e posicionando-me de pé, dando uns rápidos tapinhas nas vestes e olhando para o recepcionista, e depois para o outro cobrador. - Já que está abrindo a porta de forma tão convidativa... Eu vou. Mas aguarde processo. - Diria sorrindo, encaminhando-me em direção a porta, deslizando a mão esquerda para baixo e tentando dar um tapinha na bunda de Dante, com uma piscadela. - E sobre seu problema aí com essa mulher, boa sorte, viu? Tenho nada a ver. Muito menos o meu chefe.

Por fim, sairia pela porta, dando um rápido tchauzinho por sobre os ombros, despedindo-me mesmo que de costas dos dois que ficassem no estabelecimento. Manteria um caminhar lento e elegante, mas assim que saísse do campo de visão dos dois, apressaria o passo em direção ao Mozzafiato, tentando realizar o mesmo caminho de volta ao restaurante, entrando e sentando em algum local afastado e vazio dentre as mesas do estabelecimento. Ficaria em silêncio por lá até que fosse contatada.
Caso ainda estivesse chovendo quando fosse para a rua, olharia em volta por algum canto que pudesse utilizar como cobertura para que me protegesse da chuva pelo caminho até o meu destino, se possível tentando evitar a chuva como desse.





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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQui maio 20, 2021 11:53 pm







4° Delírio

Acho que chamar a cena de caótica seria pouco, já que a minha tensão se acumulou na presença de um cenário que parecia tomar vários tons de uma vez só. Quase que como pincelada sobre pincelada, a recepção a gritos fornecida pela moça de cabelos castanhos me despertava como um alarme desregulado, logo em seguida sendo sobreposto pela apresentação cordial do rapaz que parecia trabalhar no local. Em meio à cena controversa, tudo que me restava era tentar absorver elemento por elemento, enquanto quase que oniricamente ouviria os palpites das diversas vozes enquanto me distrairia com o som da chuva.

Não há lugar melhor para começar do que a recepção, recepção esta que havia consistido em um grito estonteante da moça de cabelos castanhos. “Nossa, mas que megera” esbravejava Shiva conforme eu me tremia com o timbre da exclamação. “Céus, que recepção...Calorosa” eu pensava logo após adentrar no local. O ambiente me parecia vasto para uma funerária, mas não que eu tivesse experiências prévias com as ditas “lojas pra gente morta”. Por algum motivo eu imaginava um lugar apertado, com o tom cadavérico próprio do interior de um caixão. Mas a suposta presença de um segundo andar e de um porão me davam certo ar de conforto, quase como uma esperança de que não estava confinado a apenas uma saleta frequentada por viúvas, órfãos e defuntos.

A moça parecia ter se acalmado com a minha oferta de cigarro, embora tivesse recusado o fumo. Enquanto o rapaz me aparentava sensato ao aceitar a oferta, de forma que eu me prestaria à gentileza de acender seu cigarro. A conversa subsequente deixou claro que a mesma dívida parecia estar sendo cobrada tanto por mim quanto pela moça, o que no mínimo levantaria suspeitas razoáveis sobre a situação em que eu havia me metido. “Ela deve trabalhar em conjunto conosco, não? Se ela está cobrando a dívida de Salvatore, então estamos do mesmo lado” Vishnu me orientava, tentando evitar que Brahma ou Shiva me carregassem em direção a seus planos e teorias excêntricas. Eu me decidia que a partir daquele ponto trabalharia junto com a moça, mesmo que ela não estivesse sido citada pelos homens do carro. A escolha se dava mais pelo desconforto em trabalhar sozinho do que de fato por confiar na moça, já que ao menos ela parecia saber o que estava fazendo. Afinal eu, um suposto cobrador, munido de um canivete, estava tão protegido quanto um soldado armado com palitos de dente.

Outro ponto da conversa que me estremeceu foi a menção da garota de cabelos azuis, momento em que outra disputa se fundou em minha consciência. “Conta pra ele logo, isso te dá alavanca para conseguir o dinheiro” argumentava Shiva. “Não faz isso, você quer mesmo usar de uma tática tão suja para conseguir dinheiro para estranhos?” clamava Brahma. Naquele instante eu me questionava do quão longe estava disposto a ir a fim de cumprir ordens de homens que eu havia conhecido a apenas alguns minutos, e chegava à conclusão de que não iria tão baixo apenas para conseguir o dinheiro por desespero. Não era do meu feitio fazer algo tão desesperado quando havia outras possibilidades a serem exploradas, principalmente com a moça de cabelos avermelhados se mostrando como um recurso útil. “Não, não sei de nenhuma moça de cabelos azuis” escreveria a mentira no caderno e a mostraria para Dante.

Meu plano de ação era simples, e finalmente meus interesses haviam se alinhado com os de Dante. “Sim, sem problemas, vamos falar com Salvatore. Sem dúvidas há uma forma de resolver isso sem mais confusão” rabiscaria rapidamente em meu caderno, expondo a frase para todos presentes no local. Após ouvir a declaração da moça sobre a recepção de sua tarefa, escreveria no caderno a fim de justificar meu lado: "Alguns capangas do Salvatore me deixaram a tarefa e me trouxeram de carro até aqui. Pode ser um erro de comunicação. Mas é melhor resolvermos isso com os superiores”. Pouco a pouco minha confiança ia a ruína, e tudo que eu podia pensar em fazer era manter a compostura na situação. Anotaria uma última vez no caderno antes de me retirar do local: “Eu vou com ela, fica a seu cargo decidir se vai ficar aqui ou ir conosco”. Em seguida me convidaria forçadamente a seguir a moça, quisesse ela ou não, a acompanhando até seu destino. Era quase como se eu fosse um animal assustado com as proporções que meu primeiro dia de liberdade podiam tomar.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySeg maio 24, 2021 4:00 pm



1 - Juros Simples


- Bjarke / Catherine / Luc -

O céu parecia cair enquanto dentro da funerária eles não pareciam avançar muito na conversa, Bjarke podia pagar aquilo e quitar sua dívida, porém o mar de possibilidades e o sumiço de sua amada faziam ele guardar o dinheiro.

Toda aquela situação para Catherine não fazia sentido, quem era esse homem mudo cujo cobrava pela mesma pessoa que ela e no mesmo estabelecimento? Além da informação sobre Dante ser um bom pagador parecer ser mentira.

Agora imagine como estava a cabeça de Luc com tudo isso? Diferente da mulher, ele tinha informações sobre a garota de cabelos azuis, mas mantinha o silencio, usar disso como uma vantagem não parecia certo.

Com a atitude firme de Hallet, ele abria a porta para os agiotas, nada foi resolvido e nenhuma informação foi ganha por parte do homem, ao fundo um raio caia e junto da sua luz, Flamesguard se recordava de algo, dois carros passaram pela frente da sua casa logo quando Fleur se foi, além disso, ele lembrava o motivo de ter dormido do lado de fora.

A garota anteriormente, um pouco nervosa o prometeu que resolveria algumas coisas, porém que logo voltaria, pedindo-o que a esperasse do lado de fora, em seguida, estes dois carros passavam e mesmo esperando por horas, ela não voltou, o jovem, acabava por cair no sono.

Voltando a realidade, podia ver tanto a mulher quanto o mudo, aos poucos se retirarem do local, diferente de Bellerose, De Marc o convidava para ir de encontro com Salvatore também, fechando a funerária, Bjarke seguia com os dois.

O trio parecia não se importar com chuva, visto que mesmo com a forte chuva, eles iam em direção ao Mazzafiato, que não muito tempo depois chegavam.

Em frente a porta e abaixo de um toldo, dois homens ficavam a porta, — Bem vinda de volta Catherine... esse dois estão com você? – apontava para os jovens atrás dela.

Eles entravam no local, das oito mesas, seis estavam cheias, todos presentes ali focavam seus olhares nos dois homens encharcados assim como em Catherine, logo o gerente se aproximava e dizia, — Catherine! Quem são esses dois com vocês e por que todos vocês estão molhados?! Venham! – Ele parecia nervoso com algo.

Chamando os três até os fundos, ele diria, — Usem essas roupas até que a de vocês fiquem secas! Logo ele chegará... Tenho que secar o chão!! – pegando um esfregão, ia para a entrada.

Sobre uma cadeira, dentro da cozinha, o gerente deixou três ternos, dois com costuras e linhas masculinas e um feminino, a duvida que ficava, quem estava chegando? Teria ele informações sobre Fleur? Ou aquele quem teria contratado Luc ? Quem sabe detentor das explicações que faltaram para a Ruiva.


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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQua maio 26, 2021 2:06 am








Ato V.



É claro que de pouco adiantaram as minhas tentativas de esconder ou buscar proteções para a chuva ao lado de fora, a água caía de forma torrencial, e toda a minha roupa acabava se molhando antes que eu sequer me aproximasse de meu destino. - Que merda de dia. - Resmungava em voz alta, dando um soco no ar enquanto mantinha o olhar destemido adiante, buscando o meu destino sem sequer perceber ainda que estava sendo seguida por aqueles paspalhões.

Chegando ao Mozzafiato era rapidamente recebida pelos recepcionistas à porta do local, que pareciam me cumprimentar de maneira agradável, por pior que fosse a minha expressão de ódio e falta de paciência para qualquer situação de sociabilidade naquele momento. Suas últimas palavras, no entanto, acabavam por me chamar atenção a algo que não antes tinha percebido. - Que merda vocês tão fazendo aqui?! - Perguntaria aos dois, o mudo e o agente funerário, enraivecida. A indignação pelo fato de ter sido seguida por aqueles dois stalkers só não era maior porquê pude ver que ambos estavam na mesma situação que eu: completamente encharcados; e isso me deixava um pouco mais satisfeita. "Justiça poética?" - Sim... Infelizmente estão. - Completaria, dizendo aos recepcionistas enquanto entrava.

O ambiente ao lado de dentro era bem diferente e menos conturbado que no caos daquela chuva ao lado de fora. Entrávamos quase como se carregássemos o furacão conosco porta adentro, e todos os olhares se fixavam no nosso grupo. "Que ótimo, vão achar que sou uma pateta que nem esses dois... Lá se vai minha carreira brilhante no show business."
Imediatamente o gerente do local se aproximava, parecendo um tanto quanto nervoso com alguma coisa em sua fala e nos trejeitos que apresentava ao se mover e possivelmente gesticular. Sem dizer qualquer outra coisa e cansada de me explicar, o seguiria para os fundos do estabelecimento, adentrando os limites de uma cozinha.

- Quem está chegando? - A minha curiosidade se sobressairia a qualquer pedido de desculpas, descarregando minha pergunta o mais rápido possível de forma que pudesse receber uma resposta antes que o homem fosse limpar a entrada. "Droga, será...?", olharia um tanto quanto indisposta para os outros dois que estariam comigo, e então me aproximaria da cadeira, na cozinha, tateando as vestimentas ali em busca do conjunto de vestes que combinasse com minha estatura feminina e com certeza mais delicada que a dos outros dois. - Tem pra vocês também. - Diria a eles, indicando os outros dois "uniformes". Enquanto isso, começaria a retirar as minhas vestes, puxando a parte superior de minhas roupas com ambas as mãos e a retirando pela cabeça, peça por peça. Certificaria-me, a princípio com o olhar, de que estaria fora da linha de visão da área pública do Mozzafiato, talvez até me distanciando um tanto da porta.

Após despir-me da parte superior de minhas roupas, mantendo apenas as roupas íntimas, as depositaria por cima de uma outra cadeira próxima ou de algum tipo de arquibancada possível. Dessa maneira, continuaria a me despir, empurrando a saia junto da meia-calça molhadas, separando-as com o resto da roupa, e então utilizaria de minha camisa social molhada ou de alguma toalha que encontrasse pelo lugar em volta para secar a superfície de meu corpo e minhas madeixas, deixando-as ao menos apresentável. - Pelo visto agiota agora tem uniforme. - Soltaria, de forma que apenas os outros dois pudessem ouvir. Após isso, enfim, começaria a vestir o conjunto de terno feminino que tinha sido separado para mim, começando pela calça e então finalizando com as roupas do tronco, abotoando tudo. - Até logo. - Sorriria após me vestir, despedindo-me dos rapazes e deixando a cozinha para que pudesse seguir de volta para o salão principal com as mesas.

Por hora, ficaria por ali, em pé próxima de uma das mesas vazias, observando a entrada do restaurante, curiosa pela chegada que estava para acontecer. Caso alguém parecesse querer se aproximar de minha mesa para ocupá-la, o faria primeiro, sentando-me antes. - Tá ocupada.




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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQua maio 26, 2021 8:48 pm







Até o azar vem em dobro quando se está com sorte

Não era necessário ser um profundo conhecedor da mente humana e seus mistérios para notar que a mulher que havia dissolvido toda a tranquilidade que imperava na funerária não apresentava uma personalidade das mais tranquilas, de forma que Bjarke acreditou que era melhor responder tudo que ela havia dito com um largo sorriso no rosto e um aceno com a cabeça, afinal, não queria correr o risco de fazer com que a propriedade de Dante fosse danificada, o sequestro de sua filha, que em sua mente era cada vez mais evidente, já era mais do que o suficiente. Sua reação só seria diferente quando a mulher mencionasse o fato dele, supostamente, ser um bom pagador, nesse caso, simplesmente inclinaria a cabeça e falaria com um claro tom de pesar. - Bem, desculpe por decepcionar dessa vez. - A outra ocasião em que demonstraria uma reação diferente seria no momento em que ela apalpasse o seu glúteo, nesse momento, abriria um sorriso genuíno que se mesclaria com a surpresa inevitável em seu semblante. - Você sabe que liberdade é uma via de mão dupla, não sabe? - Estaria mentindo se negasse se tratar de uma grata surpresa, mas se divertiria muito mais com essa situação se não estivesse preocupado com Fleur.

O mudo era uma criatura igualmente misteriosa e caricata, mas aparentava ser muito mais polido e razoável, além disso, tinha mostrado certo empenho para ajudar Bjarke a solucionar o problema que o atormentava, fato que por si só fazia com que ele ganhasse alguns pontos no conceito do jovem. Quando a proposta de acompanhá-lo fosse feita, não hesitaria em aceitar, demonstrando um sorriso sincero no rosto. - Muito obrigado por isso, estou em dívida com você, amigo. - Suas palavras carregavam verdade, lhe parecia que, pela primeira vez desde que tudo começou, um sol surgiu em seu horizonte, mas não poderia estar mais enganado.

Não odiava a chuva, na verdade, lhe parecia um fenômeno climático deveras agradável, mas odiava a sensação de estar molhado. Estar molhado era, basicamente, estar sujo de água e estar sujo era algo que Bjarke desprezava com todas as suas forças, afinal, prezava demais pela sua própria aparência. Sujeitar-se aquela chuva torrencial era uma espécie de via crucis pessoal que drenava sua sanidade a conta-gotas, pensava, a todo momento, em quão ridículo ou deplorável deveria estar, mas se mantinha firme, dizendo a si mesmo que tudo isso valeria a pena se pudesse garantir a segurança de Fleur.

Não tinha a mínima noção do quanto demoraram para alcançar seu destino, mas para ele havia parecido uma eternidade. O teto firme que os protegia da chuva não lhe fazia nenhuma diferença, afinal, sua aparência já havia sido corrompida pela chuva. Da forma que fosse, esses detalhes eram agora irrelevantes no cenário geral, estava em um território hostil para todos os efeitos e, em ambientes assim, era essencial prestar atenção nos mínimos detalhes para garantir a sobrevivência. A primeira coisa que não podia deixar de notar é que os homens do local conheciam a mulher, tratando a mesma pelo nome e com relativo carinho, o que basicamente confirmava a sua história, esse mesmo tratamento, no entanto, não se estendia ao mudo, ao menos em nossa chegada. A reação de Catherine ao notar a nossa presença era impagável de forma que era impossível evitar um riso, mesmo tentando abafá-lo. - Mushishishishi... Você devia agradecer que não desejamos lhe causar nenhum mal, sua percepção não parece ser das melhores. - Falaria em um claro tom de brincadeira, tentando amenizar o clima e torcendo para que ela tivesse uma reação favorável.

O resto da situação se desenrolava de forma frenética, mas o importante era que ao final tinha roupas novas para vestir e sabia que uma figura importante iria chegar. O aviso de Catherine colocaria um sorriso involuntário em seu rosto, de forma que, se não estivesse completamente visível ao público, não hesitaria em tirar a parte superior de seu roupa e usar sua camisa molhada para tentar secar seu rosto ou cabelo, sabendo que a tentativa seria infrutífera, olharia ao redor em busca de ajuda. - Tem como vocês arrumarem um pano ou toalha? - Perguntaria para qualquer um dos presentes no local, caso a resposta fosse positiva, usaria o objeto para se secar antes de vestir a roupa nova. - Obrigado, amigo, você me salvou. - Agradeceria de forma sincera. Esperando estar seco, começaria a se despir por completo, desde que não estivesse em público, mantendo apenas sua peça íntima. Não se importava se uma ou dez pessoas lhe vissem nessa condição, seu pudor não era tanto. Vestiria o terno apropriado de forma mais rápida possível, procurando depois alguma superfície com reflexo para ter uma noção de como havia ficado. Ao escutar o comentário de Catherine, deixaria uma risada escapar. - Mushishi... Um agiota endividado, é um pensamento interessante, parece até o começo de uma piada. - Apenas acenaria com a cabeça quando a mulher se despedisse, dando um sorriso amigável, de forma que lhe restava esperar pela figura importante, cuja chegada havia ficado implícita.

Assim que conseguisse identificar essa figura importante e notasse sua chegada, não hesitaria em interceptar seu caminho. Sabia que as consequências por tal ação poderiam ser graves, mas não tinha tempo para perder, de forma que precisava reunir toda sua coragem e sagacidade. - Peço perdão por interromper, mas preciso de sua atenção por alguns instantes. - Mesmo que, aparentemente, fosse ignorado, não sairia da frente dessa figura, impedindo seu progresso. - Eu não tenho muito tempo para negociar, então já me desculpo pela falta de tato e por ser muito direto, mas, basicamente, eu tenho uma dívida de vinte e cinco milhões com vocês que ainda não foi paga e não tenho intenção nenhuma de pagá-la agora. - Esperava chamar a atenção deles com essa declaração e não seria inesperado que lhe agredissem depois de tais palavras, se fosse o caso, receberia de bom grado o primeiro golpe, mas declararia em sequência. - Não vai ser agradável para os clientes se eu começar a gritar e fazer um escândalo, podemos apenas conversar, é tudo que eu quero, acredito que tenha ocorrido um erro. - Contava com o bom senso de seu interlocutor, mas quanto a isso podia apenas esperar pelo melhor.

Tendo oportunidade de se expressar, continuaria, dessa vez com mais calma. - Como eu falei, eu tenho uma dívida de vinte e cinco milhões de berries com vocês, que nunca foi paga, mas que também não foi cobrada até o presente momento, mas não é sobre ela que desejo falar. Meu nome é Bjarke Hallet Flamesguard, mas, para chegar aqui, menti, dizendo ser Dante, o dono da funerária, não sei se o nome lhe é familiar, mas ele também parece ter uma dívida com vocês. - Esperaria uma confirmação ou reação antes de prosseguir. - A questão é que hoje duas pessoas apareceram para cobrar a dívida de Dante em nome de Salvatore Nava, uma delas é uma mulher chamada Catherine, a outra, um mudo, que por razões óbvias não disse seu nome. Você deve concordar que é estranho duas pessoas aparecem para cobrar a mesma dívida, além disso, as pessoas que trabalham aqui parecem conhecer Catherine, mas nenhum deles proferiu o nome do mudo, o que é um tanto quanto suspeito. - Faria uma pequena pausa para recuperar o fôlego e organizar seus pensamentos, continuando logo em sequência. - Neste ponto você deve se perguntar o motivo de eu ter assumido uma dívida que não é minha, simples, Dante é como um pai para mim e sua filha, Fleur, é muito mais que uma irmã, ocorre que, no mesmo dia que essa dívida é cobrada, Fleur desaparece, parece coincidência demais não acha? Não é preciso de muito para ligar os pontos, ainda mais quando ela mesmo mencionou essa dívida na noite anterior. - Havia colocado todas as cartas na mesa, de forma que agora era hora de começar a verdadeira negociação.

Embalado pelas declarações anteriores, continuaria o seu ponto sem hesitar. - Considerando o que eu já disse, existem as seguintes hipóteses. - Levantaria o dedo indicador da mão direita, para enumerar suas falas e organizar seu raciocínio. - Ambos os cobradores são seus funcionários e alguém associado a vocês sequestrou Fleur, se for o caso, solicito que a soltem e o pagamento será feito. - Levantaria o dedo médio da mesma mão, tratando agora de outra hipótese. - Ambos os cobradores são seus funcionários, mas você não entregará Fleus e a matará pelo atraso ou desrespeito, mas acredito que não fará isso, afinal, seria uma atitude tola, onde você não ganharia nada, e homens não alcançam a sua posição sendo tolos. - Levantaria o dedo anelar da mesma mão, versando sobre a terceira hipótese. - Você vai me julgar como um jovem imprudente e desrespeitoso, decidindo assim dar cabo de mim, o que seria uma atitude mais tola que a anterior, afinal, você perderia vinte e cinco milhões de berries, fora isso, minhas ações são feitas por lealdade a Dante, lealdade que foi criada por gratidão e pode ser estendida para a sua pessoa na mesma medida, resguardadas as proporções. - Levantaria o dedo mindinho, trazendo consigo mais uma hipótese. - Isso tudo é uma coincidência e vocês não tem nenhuma relação com o sumiço de Fleur, o que é extremamente improvável. - Por fim, abriria toda a sua mão direita, trazendo o cenário que acreditava ser o mais provável. - Ambos somos vítimas. Para mim fica evidente que Catherine é uma funcionária de vocês, afinal, todos parecem conhecê-la, mas e o mudo? Sem dúvidas ele acredita trabalhar para vocês, se não fosse o caso, seria insano de ter vindo até aqui, mas por qual razão nenhum de vocês o chama pelo nome e o trata de forma amistosa, além disso, qual seria o motivo de enviar dois capangas que não se conhecem quando poderiam ter enviado um só? Não me parece uma atitude racional. Me parece que me tomaram o que é mais precioso, no caso Fleur, mas também fizeram o mesmo com vocês, roubando sua reputação. Não deve ser difícil imaginar que outras pessoas usando o nome de vocês para ganhar vantagens seja um grande problema, nesse processo vocês perdem respeito, credibilidade e, mais importante que tudo, medo. Imaginem que todo cobrador de vocês, ao entrar numa loja, escute que dívida em questão já foi cobrada? - Daria um sorriso, que ao mesmo tempo demonstraria orgulho e audácia, em sequência, estendia sua mão direita para cumprimentar a pessoa com quem falava. - Me parece que temos o mesmo problema, então por qual razão não devemos nos unir para eliminá-lo? - Acreditava piamente que havia demonstrado um bom ponto e nesse momento não lhe restava fazer nada além de torcer pelo melhor, afinal, acreditava que suas palavras teriam o impacto que esperava.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyQui maio 27, 2021 2:04 am







5° Delírio

Em meio à forte chuva, tudo que passava na minha mente eram as consequências de ter escondido a existência da garota. A partir do momento que decidi reter informação, eu havia tomado no mínimo uma posição de mentiroso, e os passos seguintes que eu deveria tomar deviam ser mais cuidadosos. “Isso vai dar merda, você tá fudido” Shiva me avisava, indignada por eu não ter seguido sua sugestão e usado a foto da moça como alavanca para conseguir o dinheiro. “Calma, aproveita a chuva. A gente pensa nisso depois” Brahma me convencia por outro lado. E era verdade, a chuva não me incomodava nem um pouco, na verdade ela até me agradava. Por mais extremo que fosse o clima, eu ao menos podia estar sentindo ele naquele momento, e apenas isso já era bem mais do que qualquer experiência que eu tinha vivido dentro do hospital.

Na porta do estabelecimento já me era possível notar que a moça de cabelos castanhos era conhecida no antro, o que era ao mesmo tempo uma boa e uma má notícia. “Olha, eu sabia que ela podia ajudar a gente a resolver a situação” Brahma comentava com parcimônia, enquanto Shiva ainda insistia que aquilo poderia ser uma situação que traria complicações para o meu lado. “Uma cega, um mudo e um Agente Funerário entram em um restaurante…” já dizia Vishnu em meio a gargalhadas, como se a situação fosse a melhor piada que ele tivesse ouvido na vida, e talvez fosse mesmo. A indignação da moça de cabelos castanhos e as provocações de Dante pareciam de fato uma piada mal executada, e tudo que me restava fazer era sorrir como se eu fosse apenas parte do plano de fundo daquela cena cômica.

Adentramos no restaurante, deixando a chuva pra trás. Lá, o alarde do homem, que parecia gerenciar o restaurante, foi o que finalmente me trouxe um pouco de volta para realidade. Andar na chuva tinha suas consequências, e notar minhas roupas encharcadas era algo que me desesperava aos poucos, já que minha forma primária de comunicação era feita de papel, além do fato de que cigarros não eram muito amigáveis à umidade. “Olha só, fez merda de novo” Shiva me lembrava mais uma vez. Assim que chegasse nos fundos do restaurante, a primeira coisa que faria seria checar a situação dos cigarros e dos fósforos, colocando-os para secar em um local seguro caso estivessem molhados, mas mantendo a caneta, o caderno e a foto comigo. “Eu nem me importo tanto com o caderno, já que fico bem desde que haja papel em algum lugar, mas os cigarros são uma perda que complicaria as coisas para mim” pensaria ao averiguar os bolsos das minhas vestes molhadas.

Minhas atenções se voltariam então para as peças de roupa separadas para o pequeno grupo que me acompanhava. “Céus, saímos do Hospital, mas o Hospital parece não sair de nós” Brahma dizia ao notar que mesmo após sair da minha “prisão”, ainda me via sujeito à prática de não ter privacidade nem nos momentos de trocar de roupa. Um pouco angustiado com a situação, apenas suspiraria e seguiria quase que automaticamente o mesmo ritual ao qual eu era sujeito dentro da instituição hospitalar: Primeiro retire a parte superior das vestes; Em seguida os sapatos; Então as vestimentas inferiores; Por fim roupas íntimas. Vestiria então as roupas que me foram designadas, pulando o passo da roupa íntima caso essa não estivesse incluída nas roupas secas, apenas vestindo as calças secas por cima da pele. “De forma alguma vou continuar usando uma cueca molhada” argumentava comigo mesmo.

Após nos vestirmos, os comentários de Dante e da moça utilizando o termo “agiota” haviam chamado minha atenção. Em momento algum eu tinha visto minhas ações como as de um agiota, mas era isso que eu de fato estava fazendo? “Só percebeu isso agora?” zombava Shiva, e com certa razão. Atropelado pela situação, eu não tinha muito tempo para pensar no assunto, já que todos pareciam se dirigir ao salão principal. Eu seguiria os dois, me sentando na mesa junto com eles, e aguardando que essa dita figura de poder chegasse. Caso meus cigarros estivessem secos, e eu ainda estivesse com eles, ofereceria um para cada pessoa da mesa, acendendo o fumo daqueles que tivessem fogo, e então acenderia meu próprio. De qualquer forma, assim que a conversa iniciasse, eu tomaria a foto da moça em meus colos e escreveria “Dois homens chamados 13 e 15 estão com a garota. Eles alegam trabalhar com um tal de Kenway, que supostamente trabalha com o Senhor Salvatore”. Anotaria também na foto “Desculpa Dante, não queria te alertar antes de poder resolver as coisas”. Deslizaria então a foto por cima da mesa até seu centro, esperando a resposta do grupo.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySex maio 28, 2021 1:20 pm



1 - Juros Simples


- Bjarke / Catherine / Luc -

Após o gerente se retirar da cozinha, a porta se fechava, os três ali trocavam suas roupas e usando as toalhas que estavam sobre uma pequena mesa, eles ficavam secos e vestidos.

As roupas ficavam estendidas, assim poderiam em breve estar secas, dos cigarros de Luc apenas um bem ao canto não molhou e estragou, junto da caixa de fósforos que se manteve intacta. Eles se dirigiam até o hall, sentando envolta de uma mesa redonda.

Catherine mantinha-se estressada, até o momento não teve muita sorte, Bjarke estava pensativo e já sabia o que iria fazer quando essa pessoa misteriosa chegasse, por fim, Luc com o cigarro restante e a caixa de fósforos, acendia e começava a fumar.

O local estava cheio, haviam tanto homens quanto mulheres entre as mesas, de fundo, uma música italiana tocava, enquanto as pessoas ali conversavam e comiam. O gerente acabava de limpar a entrada e voltando aos fundos com o rodo, passava na mesa dos três e dizia: — Desejam tomar algo? Quem sabe algo para comer... esquentar o corpo após o banho de vocês... Decidam e me falem o que vocês querem – Vendo o broche na roupa do homem, seu nome era Mario, com o rodo sobre a mão, se retirava.

A chuva vista pela janela parecia diminuir aos poucos, ficando mais fina, neste momento, barulhos de desembarque eram audíveis a frente do restaurante, a porta se abria, dois grandes homens entravam, em seguida, um homem velho, com cabelos acinzentados, todos ali conheciam aquele rosto, era o próprio Salvatore.

Hallet ao se levantar e ir em direção ao velho, percebia que entre as pessoas que ali comiam, dez pessoas levantavam e apontavam armas para ele, o som parava e os dois homens de antes faziam uma parede entre ele e Salvatore.

Apesar disso e com coragem, ele começava a falar, após as suas primeiras falas, Salvatore fazia um sinal, as pessoas abaixavam as armas, sentavam normalmente e voltavam ao comum.

Ele passava pelo homem e sentava sobre uma cadeira, ficando de frente para o jovem, o gerente de cabeça baixa logo trazia um copo e uma garrafa de rum, enchia o copo e se retirava.

Flamesguard não era interrompido durante todo seu discurso, ao fim, o homem após acender um charuto dizia, — Sua coragem me fez ouvir seu discurso até o final garoto... – soltava lentamente a fumaça presente em sua boca, — Porém cuidado... Uma criança quando mexe com fogo pode acabar se machucando...

— Pois bem, primeiramente, eu posso ser um mafioso, porém tenho índoles e ideais a seguir, eu nem meus capangas mexem com a família daqueles endividados... Portanto, isso não foi obra nossa, apesar disso, tanto você como o Sr. Dante têm dividas conosco...

Ele olhava ao teto, visualizando o lustre e voltando o olhar a mesa, podia ver o que o De Marc havia escrito, — Kenway... Aquele desgraçado...

— Parece que seu amigo tinha a peça que estava faltando, Kenway... Ele é um mafioso também, vindo de uma família antiga... Tentando fuder meus negócios, não é?

— Provavelmente essa garota deve estar com ele, Bjarke, tenho uma proposta a fazer para você... essa sem direito de escolha...

— Você e seu chefe me devem dinheiro... Kenway é um inimigo em comum, que usou do meu nome, pegou a sua amiga e bem, ainda utilizou do seu amigo...

— Porque eu não te dou um pequeno apoio para encontrar ela, em troca, vocês fazem um pequeno serviço para mim...

Apontava para Catherine, — Ela cuidará de checar se vocês estão seguindo as ordens... – olhando para Luc – Você pode provar sua lealdade a mim... Ainda assim ajudar seu companheiro...


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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyDom maio 30, 2021 12:47 am








Ato VI.



- Três mocaccino, por favor. - A resposta era de imediato à pergunta de Mario. Minha mão destra se erguia em frente ao corpo, levantando três dedos. Esboçaria um sorriso no rosto. - Tudo na conta do Dante aí... Ah, e manda um beijo pra Arabella. - Voltaria então a olhar para os dois que me acompanhavam em minha mesa. - Vocês vão amar o mocaccino daqui. - Caso percebesse algum tipo de expressão vazia ou de falta de compreensão por parte do mudo, tentaria gesticular uma xícara invisível, levando-a até a boca, finalizando com um polegar levantado.

A espera acabava não sendo tão difícil quanto eu tinha imaginado; Dava pra ouvir o som de desembarque de algum veículo ao lado de fora, e logo Salvatore surgia pela porta da frente. Sua presença era com certeza diferente dos demais e agregava uma atmosfera diferente em poucos instantes. Dante se erguia e rapidamente se metia numa confusão, tendo diversas armas apontadas para si. - Ai, ai... Vai ficar sobrando um mocha se ele morrer... - Resmungaria, desabafando com o mudinho, mas a minha principal preocupação era de que homens mortos não pagam contas.

Rapidamente toda a história de Dante era esclarecida em frente a Salvatore, que apenas ouvia a história em silêncio antes de comentar qualquer coisa. Resumidamente o homem não era quem dizia ser, e seu nome era outro. - Mas ele tem uma carinha de Dante, você não acha? - Perguntava ao mudo, baixinho, ainda tentando prestar atenção a cena. A segunda etapa da conversa se dava com uma revelação por parte do último, que mostrava algumas coisas em seu caderno a Salvatore, que acabava por nos dar um nome e um alvo.

Assentiria positivamente com a cabeça ao perceber que Salvatore apontava para mim, me incubindo da missão de acompanhar os dois patetas e garantir que iriam seguir as ordens. - Sim, papà.
Deixaria que as ordens finais fossem dadas e então me voltaria aos meus companheiros de trabalho. - Bom, você tem uma mulher pra salvar... - Diria, olhando para Bjarke. - Você foi feito de trouxa... - Dessa vez diria ao mudo. - E eu quero ganhar dinheiro. - Completaria com um sorriso e um sinal de "V" com dois dedos da mão destra.

Esperaria que os mocaccino fossem servidos e aproveitaria para tomar alguns goles curtos para me esquentar um pouco antes de um novo trabalho. - Vocês tem ideia de onde achar esse cara? - Perguntaria, olhando principalmente para o mudo e esperando ler algo de seu caderno caso ele resolvesse responder. - De qualquer forma, é só a gente ir lá, quebrar alguém da família dele na porrada e fazer algum tipo de proposta irrecusável, não é? - Daria uma leve resumida no que tinha de planejamento por hora, mas é claro que se aquele plano simples fosse dispensado, me esforçaria posteriormente para pensar em algo mais complexo, já que era uma de minhas especialidades sem dúvidas.

- Eu sou Catherine Nero Bellarosa, formada em psicologia na Universidade de Sirarosa e especialista no comportamento humano. Aposto que nos daremos bem para esse trabalho. - Me apresentaria assim que fosse propício ou percebesse que os assuntos tinham acabado. O faria de tal maneira que servisse de incentivo para que os outros dois também o fizessem, assim podendo conhecer um pouco mais dos meus parceiros atuais.

- Ah, antes de irmos lá quebrar alguém... Devo dizer que luto melhor com correntes... Preciso conseguir um par delas se quiserem que eu seja de alguma utilidade. "Dante" paga? - Olharia para Bjarke, definitivamente decidindo usar seu nome falso que combinava mais. - Fufufu.




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Shinra Kishitani

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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptyDom maio 30, 2021 8:20 pm







6° Delírio

O tabaco nos meus cigarros tinham virado papinha de bebê, e tudo que restava do maço estava atualmente acesso entre meus lábios. Ainda de luto pelo meus cigarros, percebia que a moça parecia tentar pedir três Mocaccinos. Apenas neste momento eu parava pra pensar que não havia comido nada desde o momento que havia acordado, e que na realidade tinha saído do Hospital sem sequer um Berry no bolso. “Não me culpe por não te lembrar. Dinheiro nunca foi um problema no Hospital...Ou quase nunca” dizia Vishnu relutantemente ao perceber a pobre escolha de palavras. Mas em parte ele estava certo, dinheiro certamente não havia sido problema em quase nenhuma parte da minha vida, e agora eu me via refém daquilo que anteriormente me era mais do que abundante. “De qualquer forma, depois preciso passar no banco. Só me resta a débil esperança de que ainda haja algo nos meus fundos emergenciais” pensaria, tentando dar um fim ao assunto que parecia rodear minha mente.

Seja como fosse, meus instantes seguintes foram roubados pela coragem, “ou burrice”, do tal do Dante. “Esse aí vai virar peneira” caçoava Shiva, e eu não poderia fazer muito além de rir do comentário da voz, que inclusive vinha acompanhado de uma piada por parte da moça de cabelos castanhos. Os momentos seguintes, ocupados pelo monólogo do rapaz que se revelava como Bjarke, me deixaram de certa forma entediado, senão sobrecarregado. “Céus, nem Goethe conseguiria conceber uma reviravolta mais ardente que essa” Brahma se admirava ao observar a situação. Uma série de fatos foram jogados um atrás do outro, e em instante minha cabeça parecia dançar a valsa febril das voltas e voltas que a conversa ia tomando. De repente descobri que havia sido enganado pelos homens engravatados, mas como poderia isso ter acontecido? “Sim, sempre confie em engravatados desconhecidos que usam o números como nomes. Nada poderia dar errado, nada mesmo” gargalhava Shiva enquanto parecia se divertir com a situação. A única conclusão que eu podia tirar dali era que eu tinha que consertar a bagunça que fiz, além de ter uma dívida para pagar com o homem que se sentava naquela mesa.

Assim que Salvatore terminasse de explicar a situação, apenas concordaria e voltaria minha atenção para a moça de cabelos castanhos e para o senhor identidade dupla. Caderno e caneta em mãos, começaria relatando as informações que eu tinha sobre Kenway. “Eu devo algum dinheiro para Salvatore, e os homens dele deveriam me buscar no hospital hoje. Na saída, dei de cara com dois homens chamados 13 e 15. Eles estavam em um carro junto com a moça de cabelos azuis, e me disseram que trabalhavam para quem me deu a liberdade. Eles me deixaram na frente da Loja de Caixões, e me pediram para cobrar a dívida para o Sr. Salvatore” relataria no caderno, então deixando que Bjarke e a moça lessem por alguns instantes. Em seguida escreveria e apresentaria mais uma frase “Eles não me falaram nada além disso, suponho que fossem me buscar onde me deixaram ou algo do tipo. Por sorte o lugar deve estar vazio agora” findaria, aliviado que a cota de desgraças do dia deveriam tender a diminuir desse ponto em diante.

Quando terminasse de expor as informações às quais tinha acesso, me apresentaria. "Sou Luc de Marc Thibaut Lavoie. Estive internado pelos últimos anos, mas não é nada demais. Sou aprendiz de Ferreiro, embora me especialize mais na produção artesanal de armas" anotaria no caderno, notando a presença do meu nome deserdado e o riscando, e apenas então apresentando as frases para os dois ali presentes. "Eu preferiria que resolvêssemos isso sem derramar sangue gratuitamente, mas posso me virar muito bem em uma briga desde que eu tenha uma arma de fogo" escreveria mais uma vez, nesta ocasião estando um pouco relutante em compartilhar minhas inseguranças. Afinal, Catherine me parecia ser do tipo que batia nas pessoas frequentemente, e Bjarke estava atrás de algo muito importante pra ele. Por outro lado, eu me sentia apenas como um transeunte perdido naquela situação. De qqualquer maneira, tudo que eu podia era oferecer meu suporte. "Em caso de armamento, é  melhor prevenir do que remediar, não? Caso vocês me consigam os meios e as ferramentas, eu posso fazer as melhores armas que já viram na vida" explicaria nas próximas frases que escreveria no diário, os mostrando em seguida.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySeg maio 31, 2021 6:16 am







Quem dá de boa vontade dá duas vezes

O café não lhe interessava, apesar de muitos se deleitarem com a bebida, para ele não passava de uma água quente maculada por um pó marrom, de forma que simplesmente acenaria com a cabeça e demonstraria um sorriso amigável quando Catherine colocasse as três bebidas na sua conta, mesmo que não tivesse a mínima intenção de consumir algo. Não fazia sentido se importar com esses pequenos detalhes sem saber se estaria vivo ou não nos próximos minutos e ao menos ela tinha sido gentil o suficiente para pedir uma bebida para todos, o que era uma gentileza digna de nota.

Seu mundo parecia orbitar em torno daquela mesa, sabia que precisaria agir, discernindo a coragem da imprudência para traçar um caminho tênue e arriscado que possibilitasse a oportunidade de tentar resgatar uma pessoa que amava e tinha convicção de que teria de fazer isso naquele lugar, sem ter o luxo de hesitar. No momento em que Salvatore abria a porta, seu coração para de bater por um instante e um frio percorria a sua espinha. Sabia quem era o homem, todos nascidos naquela ilha sabiam, mas era a primeira vez o que via pessoalmente e, sabendo do poder e influência da figura em questão, o medo se propagava em sua mente, pensando nos inúmeros métodos que o chefe da família Nava poderia usar para fazê-lo sofrer, caso visse sua atitude como um ataque ou desrespeito, ou até mesmo se simplesmente estivesse de mau humor.

A sequência de eventos que ocorreu após Bjarke decidir se levantar foi frenética, de forma que parecia até mesmo que a realidade havia sido deturpada por um instante. A velocidade e organização com que os homens sacaram suas armas era surreal, de forma que foi um esforço para o jovem manter a compostura e determinação quando suas pernas desejavam tremer, mas, felizmente, Salvatore Nava era um homem razoável que decidiu escutar suas palavras até o final antes de agir. Enquanto a atitude de Salvatore era uma grata surpresa, as revelações de seu companheiro mudo eram uma decepção. O homem poderia ter revelado o sequestro de Fleur mais cedo, assim tirando um grande peso dos ombros e da mente de Bjarke, dando a ele mais tempo para se preparar e agir, mas conseguia compreender as razões que levaram o estranho a tomar tais atitudes e, sendo realista, também havia mentido, tanto para ele quanto para Catherine, de forma que seria hipócrita de sua parte guardar rancor por conta disso. Era inegável que sentia uma raiva tomar conta de seu corpo ao ver a foto de Fleur, mas fazia o possível para dominar seus sentimentos e usar sua razão. Dominando seus sentimentos, encararia o mudo com um sorriso sincero e amistoso no rosto. - Eu consigo entender o que levou você a tomar as suas atitudes, além disso, não faz sentido eu nutrir raiva ou rancor por essa mentira, afinal menti também. - Sem perder seu semblante amistoso, fitaria os olhos do homem com seriedade. - Mas se nós vamos ficar juntos para resolver isso, preciso confiar plenamente em você, então sem segredos ou mentiras de agora em diante, certo? - Estenderia sua mão direita para o homem, com um sorriso acolhedor no rosto, esperando sua reação.

Considerando a questão com o mudo resolvida, independentemente de seu desfecho, encararia novamente Salvatore, com um largo sorriso no rosto, indicando a falta de medo que tentava emular. O homem parecia ter gostado de sua audácia, apesar do aviso para ser cuidadoso, então, com isso em mente, se expressaria sem ressalvas. - Eu vou ter que recusar sua proposta irrecusável. - Tudo na vida era uma negociação, agora não era diferente e, nesse cenário, com certeza ele era o maior prejudicado. - Fleur foi uma vítima colateral de um confronto que não tem nenhuma relação com ela. No momento que eu aceitar sua oferta, a possibilidade de um resgate se torna real, mas isso pressupõe uma derrota total ou parcial desse tal de Kenway, no melhor cenário, você derrota um inimigo irritante, Fleur ganha uma experiência traumática, por fim, eu arrisco minha vida e perco um dia de trabalho quando tenho uma dívida colossal para pagar, me parece que só você sai ganhando no fim disso tudo. - Os fatos estavam claros para ele e não seria precipitado assumir que Salvatore também conseguia vislumbrar tal cenário, afinal, não teria alcançado sua posição sem astúcia. Confiante, Bjarke se sentaria de forma mais confortável e despojada, se inclinando na direção de Salvatore e demonstrando um sorriso repleto de empolgação e confiança, característico de quem está prestes a dar sua cartada final.    

A situação fazia com que a adrenalina percorresse pelo seu corpo, de forma que seria difícil não notar sua empolgação. - Eu tenho uma contraproposta que resolve tudo isso. - Declararia com arrogância, como se falasse com um homem qualquer e não com o grande Salvatore Nava, afinal, para que sua proposta tivesse algum valor era de vital importância que o homem ficasse impressionado. - Me contrate por um dia. - Esperaria a reação do homem e dos outros presentes no Mozzafiato antes de prosseguir. - Um homem que está motivado tanto por amor quanto por dinheiro tem resultados melhores que um que faz algo por obrigação, além disso, esse dinheiro voltará para você, afinal, tenho uma dívida para pagar, que ficará ainda mais distante se eu perder um dia de trabalho e não receber nenhuma compensação em troca. - Esperava a réplica esperançoso, torcendo para que as armas não fossem apontadas para ele novamente.

Quando a situação fosse simplificada com maestria por Catherine, não conseguiria evitar uma singela risada. - Mushishishi... Todos objetivos nobres sem dúvidas. - As informações que o homem enganado por Kenway foi capaz de oferecer não foram muito úteis além de informar a existência de dois homens, denominados de treze e quinze, mas o raciocínio de Catherine o surpreendia, afinal, estava apurado e correto. - Você está certa. Se enfrentarmos Kenway e seus homens agora, a vantagem é incontestavelmente deles, afinal, eles tem um refém. Precisamos igualar essa situação de forma a forçar um encontro, mas para isso precisamos nos apossar de algo que seja precioso para Kenway, algum de vocês tem alguma ideia? - Torcia para que alguém desse algum norte nesse sentido, afinal era um elemento vital para garantir a segurança de Fleur.

Após ver ambos os estranho fazerem uma apresentação formal, julgou que seria apropriado fazer o mesmo. - Meu nome é Bjarke Hallet Flamesguard, eu sou quase um carpinteiro e um homem simples que gosta de tudo aquilo que é belo ou possa me dar prazer. - Cumprimentaria todos com um sorriso vasto e caloroso, antes de complementar sua fala. - Aparentemente seremos um grupo pelas próximas horas e, apesar de ser uma aliança um tanto quanto exótica, ouso dizer que já nos damos bem. - O fato de Luc ser um ferreiro era uma grata surpresa, de forma que não hesitaria em informar seu estilo de luta. - Para ser sincero eu não gosto muito de lutar, mas qualquer coisa que me ajude a socar já serve. - Apesar da oferta de Luc, esse grupo disfuncional ainda precisava de duas coisas essenciais, recursos para fabricação das armas e informações sobre Kenway.

Se estivesse vivo, não seria insanidade presumir que Salvatore havia aceitado sua proposta, mesmo sem ter se pronunciado, de forma que agiria considerando esse cenário. - Então você precisa de recursos para forjar as armas, mas acredito que isso é algo fácil de se resolver, vai sair por conta da casa, certo, chefe? - Trataria o patriarca da família Nava por tal título, afinal desconhecia um mais apropriado para a situação. Exibindo um sorriso ganancioso no rosto, prosseguiria. - Além disso, nenhum homem conhece o outro tão bem quanto conhece o seu inimigo, então lhe pergunto, chefe, qual o ponto mais vulnerável de Kenway? - Esperaria que Salvatore pudesse lhe dar algum norte, afinal de contas, sem uma informação permaneceria de mãos atadas.

Independentemente do resultado de seus atos, saberia que Luc teria que produzir armas para o grupo e estaria disposto a gastar os duzentos e cinquenta mil berries que tinha consigo se preciso. A produção de armas, entretanto, demandava tempo, tempo este que usaria para ler o outro livro que havia adquirido na biblioteca, o que versava sobre carpintaria, afinal, se deixasse sua mente ociosa durante a espera, simplesmente ficaria mais aflito por pensar em tudo que poderia dar errado.



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MensagemAssunto: Re: I - Juros Simples   I - Juros Simples - Página 2 EmptySáb Jun 05, 2021 4:31 am



1 - Juros Simples


- Bjarke / Catherine / Luc -

Após um breve silencio, o clima tenso se quebrava com Mario se aproximando da ruiva e entregando os três Mocaccino, ele botava sobre a mesa sem falar nada se retirava.

Apenas olhava de novo para a garota concordando com sua opinião sobre Bjarke ter cara de Dante, enquanto isso Luc ligava as peças e entendia pelo o que havia passado, Hallet mantinha sua posição mesmo com as armas apontadas em sua direção e após recusar e dar seu ponto, o velho Salvatore começava a rir enquanto acendia um charuto.

— Sr. Bjarke, permita-me lhe explicar uma coisa que pode não ter ficado clara, eu como o bom homem que sou, estou permitindo que você tenha a chance de salvar sua mulher...

— Veja bem, olhe a sua volta, aqui está apenas alguns daqueles que trabalham para mim, Kenway não é ninguém realmente perigoso para mim, apenas uma pedra no meu sapato, eu poderia acabar com ele, mas estou dando a oportunidade de fazer com suas próprias mãos.

Com um fosforo acendia lentamente o charuto e após dar a primeira puxada, ele continuava, — Você se diz motivado pelo amor, mas a cada instante que perde com essa conversa... bom, você sabe o que podem acabar fazendo com ela certo?

Olhando para Luc, ele dizia, — Sobre o que você nos contou e com tantos detalhes... Que bom começo de relação não é mesmo? Demonstrando sua lealdade...

— Catherine... venha aqui... – tomando um gole de seu Whisky, diria ao ouvido da ruiva, — Você tem permissão para mata-los caso ache pertinente...

Salvatore estende a mão a frente, esperando que caso aceitem a proposta, em seguida, os dois beijem a mesma, provando sua lealdade., — Temos um acordo? Eu te dou suprimentos e informações e você salva a donzela capturada, o que me diz Bjarke? E Luc, não estava cansado de viver naquele hospital? Porque não conhecer coisas novas? Um mundo diferente do seu antigo... – Soltava a fumaça sobre o rosto do jovem.


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