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Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão.

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Capitulo II — Sonho de uma noite de verão


Agatha Baronesa [Agente] e Hany G. Drezat [Civil]

não possui narrador definido.
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A Selvagem e a Garota-Tubarão



Kenshin

Agatha interagia com o rapaz de maneira sucinta, enquanto tomava seu chá e observava a bela paisagem proporcionada pelo lugar. Por mais relaxada que pudesse estar, sua mente não parava de pensar e planejava usar os marinheiros do lugar para sua missão, uma jogada bem inteligente, levando em consideração que ela contava com um grupo pequeno. As palavras do homem deram uma ideia de como as coisas andavam por ali, principalmente com relação à nobreza, já que a justiça local carregava algumas suspeitas, sendo uma delas algo pessoal do rapaz que acompanhava a selvagem.

Já na sala as palavras de Agatha eram atendidas com rapidez, tendo a porta fechada por Hwan, que permaneceu no lugar com a liberação de Li. O chefe do lugar ouvia as palavras da Agente com atenção, sem gerar a mínima mudança em sua expressão, que se mantinha serena e um tanto quanto séria - Sim, fui informado da sua vinda até aqui. Realmente estamos precisando de um olhar diferente, talvez isso seja capaz de liquidar por completo a revolução aqui em Kano. - Falou o homem assim que escutou as palavras de Agatha - Os marinheiros estão aqui para lhe dar apoio, só preciso ser avisado previamente das ações, para que possa organizar o contingente. - Continuou a falar, enquanto anotava algumas coisas em uma pequena folha, usando lápis e tinta.

Li parou por alguns segundos e pela primeira vez sua expressão facial mudou, dando lugar a uma faceta um tanto quanto pensativa - Esse último pedido é complicado, acredito que não irei poder ajudar com isso. Talvez se você quiser entrar no lugar como uma trabalhadora, eu consiga te ajudar de alguma forma. - Respondeu o homem de maneira simples e direta. Pelo jeito a situação não era das melhores, talvez Harkness tivesse que fazer as coisas da maneira mais complicada possível, no entanto, ela já estava acostumado com uma vida complicada - Consigo prover algumas roupas e até mesmo informações, agora essa parte relacionada a corte é algo extremamente complicado. - Finalizou o homem sua parte na conversação, esperando as próximas falas da Agente.

Ryoma

Hany havia ficado um pouco incomodada com aquela situação, afirmando que sabia mentir muito bem, mesmo que em seu interior tivesse a certeza que não era tão bem assim quanto externou. De qualquer forma, as palavras da garota foram ouvidas pelo homem com atenção, principalmente o trecho referente às suas habilidades de combate, afinal, ela precisava enganar os revolucionários dentro da sua própria base, provavelmente ela ou Leo tivesse entendido o que a figura masculina queria passar.

De qualquer forma, a dupla procurava pelas ruas de Kano um hotel bom o bastante para ficarem, já que não era inteligente ir até o Quartel General naquele momento. Enquanto caminharam pelo ambiente puderam ver um pouco mais da cultura típica do lugar, principalmente a vestimenta “padrão” utilizada por lá, que variava nitidamente dependendo do poder financeiro dos transeuntes que caminhavam pelas ruas, já que algumas peças carregavam uma qualidade invejável, enquanto outros usavam nada mais do que trapos.

Não demorou para que a dupla encontrasse um hotel extremamente simples, ele era feito de madeira e tinha cerca de três andares. O lugar carregava a cor laranja em seu exterior, misturado com detalhes pretos que davam uma aparência bonita ao prédio, mas que não o destacava perante a arquitetura dos prédios ao seu redor – um mercado simples e uma espécie de farmácia, porém, com produtos naturais na vitrine. O interior do hotel se mostrava ligeiramente diferente, era possível ver que a construção do lugar carregava blocos grossos de cor laranja-escuro, mas que ficavam cobertos pelas tábuas de madeira do lado de fora. O salão principal era bem simples, contava com alguns bancos – feitos de madeira e acolchoados – para que os clientes pudessem se sentar, além de pequenas mesas de vidro no formato retangular. O design não parava por aí, o ambiente contava com alguns quadros que remetiam paisagens da própria Kano, além do balcão de madeira em “L”, que carregava um dragão entalhado em sua extensão.

Uma figura animalesca, de cabelos brancos com detalhes pretos e que se mostrava ser claramente um felino, era visto atrás do balcão pela dupla – Bem vindos, no que posso ajudar? – Indagou com um sorriso no rosto e um olhar receptivo - Precisamos de um quarto, o mais simples e com duas camas, por favor. - Respondeu Leo se aproximando do balcão – Tenho o quarto perfeito para vocês... casal? Não, casal não dorme em camas separadas e bem, eu teria que chamar a marinha para você. – O felino gargalhou um pouco sem jeito, assim que viu a expressão seria de Leo – A diária custa setenta mil por dia, sendo necessário realizar o pagamento diariamente. – Continuou o homem procurando atrás do balcão por alguma coisa, logo mostrando uma chave metálica, presa a um pequeno pedaço de madeira com o número “15” desenhado com tinta – Aqui está. – Bradou entregando a chave.

Leo rapidamente colocou a mão em seu bolso, no entanto, a pequena Hany foi mais rápida ao realizar o pagamento daquela diária – Qualquer coisa estou aqui, basta tocar o sino em seus quartos que eu irei atendê-los o mais rápido possível. – Falou o rapaz mantendo o sorriso amarelo em seu rosto – Me chamo Byakko, espero que tenham uma boa estadia em nosso hotel. – Finalizou deixando que a dupla fosse, porém, indicou o caminho que deveria ser feito. Uma coisa interessante de citar é que no trajeto até o quarto – um corredor ali mesmo no térreo – a dupla pode sentir o cheiro de incenso tomando conta do ambiente, vendo que aquele item estava preso nas paredes, tendo um espaço significativo entre eles. O corredor era bem simples, o piso de madeira fazia um barulho estranho, ele parecia “gritar” a cada passo que Hany dava, algo que podia ser incômodo ou engraçado.

De qualquer forma, não demorou para encontrarem o número “15” pintado na porta de um dos quartos e ao entrarem se depararam com um lugar extremamente simples, assim como o valor da diária. O quarto contava com duas camas de solteiro, tendo dois armários de duas portas ao lado de cada cama. Uma única janela era vista e dava para os "fundos" do lugar, que na verdade mostrava o outro lado da rua, que contava com alguns estabelecimentos e um número considerável de transeuntes vagando por ali. Uma cortina escura se fazia presente no lugar, servindo para bloquear completamente a passagem da luz e também a visão do lado exterior. O lugar também contava com uma pequena mesa e duas cadeiras, além de um banheiro com o necessário para higiene básica e bem, não tinha água quente por ali - Você quer descansar? Quer que eu te ensine a arte da dramaturgia logo? Quer conversar um pouco sobre os revolucionários ou planejar alguma coisa? - Questionou Leo sentando-se em uma das camas – mas deixando Hany escolher qual era queira.


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Última edição por Formiga em Sex Abr 22, 2022 8:22 am, editado 1 vez(es)
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Tô pisando fofo

A pobreza era nítida pelas roupas vestidas, muitos não tinham como pagar por algo mais refinado, era até estranho pensar que Hany estava agora do lado que conseguia vestir roupas caras e de qualidade. Vestir-se como uma pessoa de vida simples, sem muito dinheiro talvez fosse uma boa ideia até. Não que a revolução só fosse aceitar a dupla caso estivessem vestidos como a classe mais pobre de Kano. Mas isso poderia ajudar de alguma forma. "Poderia funcionar, mas eu quero apenas me juntar aos revolucionários... Essa ideia serviria mais se eu estivesse tentando me infiltrar em algum outro lugar." Como o plano de Agatha era direto, não precisava pensar muito para continuar, Hany só tinha que treinar, aprender e replicar como um revolucionário se porta. Os pensamentos logo pararam quando o hotel foi avistado, simples e pequeno, perfeito para quem estava se escondendo e criando planos importantes.

O prédio laranja parecia a escolha correta, mas antes disso, ambos entraram lá, analisando melhor o interior. "Tá ótimo, não parece tão cheio também... O mais discreto possível." A criatura no balcão logo lembrou a raposa, sua raça poucas vezes apareceu em Sirarossa, era até estranho encontrar um trabalhando normalmente em algo como aquele hotel. "O mundo ta mais receptivo? Ou pode ser que o dono desse lugar é ele, faria sentido..." A conversa dos dois no balcão até interessou a garota um pouco, duas camas soava melhor, mas não existia tanto problema assim em dormirem juntos. – Shaa, ele não parece um pervertido, relaxa. – comentava para o mink, sorrindo sem se preocupar muito, era normal pervertidos se aproximarem dela ou a olharem de longe. Hany é linda e perfeita, esse tipo de situação sempre acontece, mesmo ela parecendo apenas uma criança. Como o loiro não era exatamente conhecido pela garota-peixe, esse tipo de situação a divertida, dava espaço para o conhecer melhor. Trabalhar com alguém em que se confia é muito importante, essencialmente naquela missão. Rapidamente o pagamento foi feito e a chave estava nas mãos de Leo. – Valeu aí! Qualquer coisa eu te chamo. – proferiu num sorriso animado, acenando brevemente com a mão esquerda, despedindo-se dele para seguir ao quarto.

Um lugar tão estranho, caminhar por lá mostrou-se bem desagradável, com barulhos estranhos e até o cheiro de incenso dominando o ar. – Bagulho estranho, ta escutando isso? – perguntaria a Leo, movendo-se para fazer tal barulho e mostrar-lhe. – Vamo logo, isso ta esquisito. – acelerando os passos para chegar ao quarto, abrindo a porta e a fechando assim que ambos estavam lá dentro. Hany dava uma checada legal no lugar, analisando as camas, vendo se não existia nada estranho guardado em algum lugar do quarto. Após essa pequena busca ela colocaria seus pertences ao lado da cama, sentando-se nela para conversar melhor com seu parceiro nesse trabalho. A garrafa de água era levada até os lábios da garota, hidratando-se um pouco ao escutar as palavras do loiro. – Me ensina primeiro, depois posso tomar um banho, relaxar e então conversaremos sobre as coisas importantes ou dormitar. – aprender antes das coisas complicadas deixaria a mente dela alerta, pronta para discutir os assuntos chatos.

Aprendizado: Dramaturgia

Atuar. Uma habilidade tão interessante e importante para quem vivia uma vida dupla, ou precisa se passar por alguém. Assistir pessoas fingindo ser outra pessoa realmente encantava a garota. E agora ela estava tendo a oportunidade de aprender mais sobre isso. A empolgação era natural, Hany não conseguia admitir ser ruim nisso, mas estava disposta a aprender melhor com alguém que conhecia do assunto. Não que Leo fosse superior, ele apenas tinha mais experiência e podia consertar e ajudar a garota-peixe a encontrar os problemas. – Me guie, apenas fale e mostre. Sou boa em absorver conhecimento. – com muita determinação e foco a pequena continuaria nos estudos, escutando bem tudo que o loiro estivesse a ensinando, treinando sua atuação para melhorar. Sentir essa mudança, treinar muito e realmente transformar-se em alguém diferente. Hany não queria apenas aprender, ela precisava dominar a arte de interpretar outros sentimentos, virar outras pessoas. Não importava o tempo, quanto esforço precisava ou o dano que isso causaria nela. Ajudar a raposa no plano era mais importante, então passar algumas horas ou até dias aprendendo não seria ruim para a garota-tubarão. Apenas quando Leo e ela estivessem satisfeitos com o desempenho é que as aulas terminariam.

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Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão.

Ter o apoio da marinha era uma parte importante para o plano central que estava se formando em minha cabeça. “Perfeito, ao menos tendo eles apostos posso dar andamento aos meus planos.” Pensava ao escutar as falas do comandante local.

- Não se preocupe, vão receber todas as instruções em tempo hábil, para que possamos fazer uma coordenação em conjunto! Falava antes de seguir com o rumo da reunião, o segundo item da pauta era mais complicado de se conseguir, esperava ter o apoio deles para com isso.

- Talvez o erro seja meu! Falava em resposta ao homem, que não podia fazer nada em ajudar na infiltração com a nobreza, estava depositando muita esperança nos marinheiros, esquecendo que eles eram a força militar e não de inteligência, para conseguir algo assim precisava de total apoio dos agentes de maior grau da ilha.

- Querer que marinheiros tivessem contatos tão específicos dentro de governos locais, era realmente pedir muito, um erro bem tolo por minha parte! Falava descruzando a perna, e levando a mão ao meu queixo. - Bom creio que a reunião com vocês da marinha esteja concluída, ter a ajuda de vocês para aplicação da lei do governo mundial vai ser imprescindível! Me levantava permanecendo parada por alguns segundos.

- Preciso conversar com os agentes de maior patente da ilha, se possível o coordenador da ilha, para que eu possa bolar um plano para com a nobreza… Olharia friamente para os olhos do capitão.

- Utilizarei  das roupas que vocês conseguirem para mim, e se puderem providenciar a reunião com a equipe do governo, poderei deixá-los livres para o restante de seus afazeres! Assim aguardaria as instruções dos marinheiros, para saber para onde deveria seguir, tinha uma intuição que o governo seria mais proveitoso, visto que em Sirarossa, tinham conseguido um convite especial para uma das minhas primeiras missões.

“Talvez consiga adentrar ao palácio, como uma nobre de alguma outra ilha, mas não pode ser uma ilha comum, tem de ser uma ilha tão fechada quanto Kano era…” Analisava as possibilidades que poderiam se mostrar a minha frente, precisava de uma boa história para me aproximar das pessoas da realeza daquela ilha, tenho certeza.

Assim esperaria a resposta dos marinheiros, caso fosse positivo, agradeceria pela pequena reunião e seguiria em direção que me fosse indicada para que pudesse conversar com os agentes presentes na ilha, assim que encontrasse os responsáveis pelo governo no local me apresentaria, obervaria muito bem que seriam eles, tentaria prestar bastante atenção nos detalhes para saber se poderia confiar nos mesmos. Mas caso me fosse negado, agradeceria a ajuda dos mesmos e antes de sair. - Um último pedido, me tragam todos os arquivos referentes aos revolucionários da ilha, creio que nisso possam me ajudar! Falaria com um ar sarcástico, e assim sairia em busca de tais arquivos.



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A Selvagem e a Garota-Tubarão



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Hany estranhava todas aquelas “novidades”, como o caso do mink atuando como recepcionista, algo realmente estranho dada a cultura dominante nas ilhas, no entanto, isso mostrava que em alguns lugares essas raças tinham o seu respeito. Bya dava risada com as palavras da pequena Hany, deixando que a dupla partisse com tranquilidade, mesmo que essa palavra não podia definir bem o trajeto até o quarto, pelo menos não para a garota-tubarão - Estranho menos, mas é o que temos pra hoje. - Comentou leo dando um espirro forte - Esse incenso vai me foder. - Reclamou o homem que no momento inicial claramente achou que passaria imune ao cheiro agradável, mas irritante.

No quarto a protagonista dessa aventura não achou nada de errado, mostrando se tratar de um quarto realmente normal. Leo por outro lado observou um pouco ela janela e então fechou, deixando apenas um pedacinho da luz do lado exterior conseguir entrar, iluminando o lugar com certa tranquilidade. A partir daqui a dupla ficou imersa em um árduo treinamento, onde Leo ensinava a pequena as artes da dramaturgia, algo que era necessário usar naquela missão que eles estavam prestes a ir. Além do mais, eles não iriam conseguir a ajuda de Kevin a não ser que a garota conseguisse mentir com confiança.

No fim, algumas horas acabavam passando – ainda era dia, mas o sol estava ligeiramente mais fraco – Leo deixava que Hany pudesse fazer o que quisesse, enquanto ele deitava confortavelmente na cama, com uma expressão pensativa, provavelmente pensando nos acontecimentos futuros.


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- Assim você acaba sendo um pouco rude, parece que somos apenas a força simplória, sendo que sem os marinheiros o Governo não teria tanto sucesso assim. - Bradou o homem em um tom sério, trazendo um clima mais ácido para o ambiente onde eles estavam. Li não estava irritado, pelo menos não era assim que ele se mostrava, mas não permitiria que Harkness falasse e agisse da maneira que quisesse, não em sua sala - Hanataro não está por aqui no momento, ele é quem atualmente responde pelo governo no lugar. - Falou o homem mantendo seu tom - Ele deve chegar em alguns dias, pelo que fui informado, saiu pessoalmente em uma missão, agora não sei onde foi. - Continuou o homem de maneira tranquila, sem rispidez em suas paalvras e nem uma espécie de tom ofensivo - Mas você pode falar com Mistake, ela é a segunda no comando. Deve a encontrar não muito longe daqui, quando Hanataro não está por aqui, ela acaba ficando em sua própria residência. Fica a quatro quadras pegando a direita do Quartel, uma casa simples de madeira que mais parece um templo, carrega cores chamativas e tem o símbolo de uma garça desenhado na parte frontal da construção. Se preferir, Hwan pode te acompanhar.. - Falou o homem.

Bom, com as informações em mãos, Agatha simplesmente partiu na direção indicada, passando novamente pelo quartel e chegando até a rua, seguindo de maneira tranquila pelo ambiente que ganhava odores novos, incensos de cheiros variados tomavam conta do lugar, um bairro residencial. Algumas crianças brincavam na rua, enquanto outras praticavam arte marcial por aí também, sendo que não tinham nenhum professor observando, parecia ser algo próprio das crianças. O lugar como dito era um ambiente repleto de residências, mas também contava com alguns estabelecimentos mais simples, como um mercado e um lugar que parecia ser uma espécie de hospital, mas com uma pegada mais “curandeiro”.

Não demorou para que ela encontrasse a casa citada pelo homem, vendo uma figura feminina logo em sua porta. A mulher não era muito alta, trajava um kimono preto de aparência confortável, tendo seu cabelo preto que carrega a tonalidade preta, tendo alguns detalhes de cor vermelho. Ao se aproximar da mulher, Agatha conseguiria notar que ela não enxergava, já que seus olhos não tinham aquele brilho vivido que era comum entre aqueles que não tinham tal condição - Agatha? - Aquilo podia assustar a raposa, como ela sabia quem ela era? - Já estava lhe esperando, vamos, pode entrar. - Continuou falando enquanto caminhava, abrindo a porta da sua casa e esperando que a raposa desse o primeiro passo.

Caso entrasse, a protagonista seria recebida por um cheiro confortável, parecia incenso, mas sem aquela “fumaça” incômoda - Pode se sentar. - Continuou a mulher caminhando entre as mobílias daquela sala, que contava com alguns bancos, sofás e uma mesinha de centro. A decoração remete ao símbolo desenhado em sua casa, já que o lugar contava com várias esculturas de garças – de diferentes tamanhos, poses e cores - Informações então? Bem, tenho o que precisa logo aqui. - Bradou caminhando pela sala com maestria novamente, ela era realmente cega? Bem, na lateral da sala se fazia existente uma grande estante, que contava com alguns livros e também alguns papéis que visivelmente se tratavam de documentos importantes - Bem vinda a verdadeira base do quartel general do governo em Kano. - Disse entregando as informações que a garota pediu.

Nos papéis a mulher não iria encontrar todas as informações, apenas o nome de alguns revolucionários com maior notoriedade no lugar – além do lider, é claro – e também possíveis localizações de algumas bases, mas que não tinham a certeza se era realmente verdade ou não. Alguns nomes da nobreza estavam riscados por ali, pelo jeito o próprio governo tinha feito uma investigação, talvez ocasionado pelas mortes em Sirarossa? Ou era outro motivo? Enfim, de qualquer forma alguns sons atravessavam os ouvidos da protagonista, aquilo era passos? Sim. Algumas figuras vinham do interior do lugar, todos com kimonos bem parecidos e também simples- Esses são os homens da minha confiança, pode chamá-los de B1, B2, B3, B4 e B5. - Falou a mulher sentando no sofá - O que pretende fazer? Hanataro me avisou que a diretora iria enviar alguém, então mexi meus pauzinhos e fiquei sabendo do que fez em Sirarossa, pretende agir da mesma maneira aqui? - Indagou a mulher.


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O cheiro. Ele parecia um homem frágil, perfeito para ajudar Hany e Agatha. "Em qualquer lugar ele vai ser usado, deve ser por isso que está aqui? Shaa, que complicado." Leo não pareceu ruim no geral, seu jeito de ensinar a pequena garota-peixe foi interessante, resolveu em algum tempo todas as dúvidas dela e também clareou coisas e meio de atuação que antes pareciam confusos na cabeça dela. Tanto foco naquilo a cansou de leve, um pouco de ar provavelmente ajudaria. Hany caminhou até o banheiro, jogou um pouco de água no rosto e respirou fundo. "Melhor, preciso ser melhor que isso." Não estava ruim, era o suficiente para enganar alguns revolucionários, mas ela queria a perfeição. Só sua forma de agir não resolveria o problema das vestimentas, seu nome e muitas outras coisas que ainda tinham de ser respondidas e definidas. – Temos tempo, sei disso... Merda, foco! Você é a melhor, só precisa relaxar. – sua voz mostrava certa raiva, não parecia direcionada a ninguém especifico e logo desapareceu. A garrafa de água mais uma vez acabou sendo usada, bebendo rapidamente antes de retornar ao quarto, fechando-a ao deixar perto das camas.

O dia ainda não havia terminado, todo o foco da garota-peixe a fez voltar revigorada, de forma decidida. Seus olhos analisaram Leo na cama e com um sorriso animado ela anunciou. – Tu manjas de disfarces? Tô querendo algo novo, mudar o visual, parecer outra pessoa mesmo! Não vai ser legal me rastrearem após resolvermos tudo aqui. É bom manter minha identidade real segura, não acha? – não existia nenhuma ideia formada na cabeça dela, apenas algumas sugestões que até então não faziam sentido. Criar algo novo do zero seria impossível em pouco tempo, ela precisava de uma história sobre seu passado antes de encontrar os revolucionários, ou até um nome já ajudava. Nomes né... Um dos maiores problemas da pequena predadora, talvez fosse melhor desistir. – Eu, Hany, não posso virar uma revolucionária. Acabaria com tudo, Loki ficaria com raiva e eu teria que achar outro emprego. É simples, só me ajuda nisso, vou te deixar descansar depois. – rapidamente ela aproximou-se do loiro, segurando na manga de sua roupa, ou apenas em algum pedaço dela para ficar puxando como uma criança irritante em busca de algo. Um jeito infantil e bem útil.

Aprendizado: Disfarce

Sim, com muita insistência da criança mimada ela esperava receber ajuda de seu companheiro de quarto. Não era nem algo tão complicado assim, ele só precisava explicar como vestir umas roupas direito, Hany conseguia fazer isso tranquilamente, mas às vezes uma visão de fora ajudava quando se estava perdida. – Não preciso mudar completamente, só quero ter noção de como criar uma visual diferente, algo que não lembre em nada quem sou hoje. Não preciso nem que escolha, só me oriente, vou resolver o resto quando entender melhor essas paradas. – o aprendizado era importante, sim, mas brincar um pouco não atrapalharia tanto. De forma tranquila e relaxada a híbrida faria tudo com um sorriso, estudando, escutando, escrevendo e replicando tudo que lhe era ensinado. Só copiar não adiantava, criar algo só seu realmente demandava tempo e muito treino, por conta disso o tempo que ela demoraria aprendendo não importava realmente, ao menos para Hany. Toda sua vontade e esforço focariam naquilo, aprender essa última coisa a daria espaço para explorar tantas oportunidades futuras, ninguém poderia parar uma garota-tubarão que conseguia virar outra pessoa com algumas roupas e maquiagens. – Isso vai ser incrível. – só imaginar já a deixava empolgada, um novo mundo se abriu, mas antes de realmente chegar lá o aprendizado precisava ser finalizado com sucesso, terminando apenas quando Leo estivesse satisfeito. O fim? Bem, Hany apenas desabaria na cama, descansando seu corpo e mente por algum tempo antes de pensar em fazer algo mais.

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Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão.

- Talvez tenha interpretado mal minhas palavras meu caro marinheiro… Falava colocando a mão direita em cima do meu peito em um gesto de respeito. - Como falei, vocês da marinha são imprescindíveis para aplicação da lei, agora se sentiram afetados pelas minhas palavras… Não foi a intenção! Falava calmamente ainda em um tom sério.

- Certo, não quero atrapalhar a missão de ninguém, muito obrigada pelas informações, espero que tenhamos um trabalha proveitoso nessa ilha… Falava me virando indo em direção a saída da sala, onde eu colocava a mão no canto da porta, em seguida virava minha cabeça de lado falando. - Entenda, estou aqui unicamente e exclusivamente para eliminar os revolucionários e seus aliados, não me importo com patente ou casta social, se fere o governo mundial eu eliminarei… Uma fina faísca rosada saia do meu olhar.

- Não se preocupe, como é um lugar perto, consigo me achar sozinha… Espero que quando nos falarmos novamente seja na hora de executarmos os devidos planos! Assim o semblante sério era quebrado por um singelo sorriso para com os marinheiros na sala.

Com o assunto na marinha encerrado, precisava me encontrar com os agentes, com toda a calma descia as escadarias até o térreo do prédio, onde poderia seguir pelas ruas do distrito. “Parece que a marinha da ilha é composta por boa parte de pessoas da ilha… Oque me garante que eles não sejam problemas para o governo…” A reunião estranha com o capitão da marinha que antecedia a minha, me plantava uma pequena pulga atrás da orelha, sabia que a ilha tinha suas fortes tradições mas duvidava muito que o governo deixaria o poder centralizado todo na mão desse povo, ainda mais com revolucionários expressamente contra o governo mundial e não o governo local.

“Vamos ver oque os agentes desse lugar tem a apresentar!” Entrava em um breve devaneio enquanto terminava de descer as escadas. Logo estava do lado de fora do prédio, seguindo pelas ruas indicadas pelos marinheiros, não podia negar que o lugar era muito agradável, o odor que vinha das residências era delicioso, como se as pessoas dali vivessem em volta de perfumes, as crianças brincando em meio a rua.

“As vezes a ignorância é uma benção…” Ver as pequeninas crianças brincando em meio a rua sem nenhuma preocupação, vivendo em um mondo beirando ao caos, e que pela casta social das mesmas dificilmente atingiria elas. Por outro lado, via alguns praticando algum tipo de treino, que fazia arquear minha sobrancelha, vendo que algumas delas pareciam estar se preparando para a vida, talvez futuros marinheiros, ou guardas da realeza.

Logo chegava na casa indicada pelo marinheiro, assim que me virava entrando no terreno do local, me deparava com uma mulher de cabelos negros, parada em frente a porta, por alguns segundos eu parava de andar observando a mulher. A mulher permanecia imóvel a minha frente, voltava a caminhar percebendo que a mesma parecia não enxergar bem, mas assim que estava um pouco mais próxima, a mulher chamava pelo meu nome, aquilo fazia com que eu desse uma breve travada fechando minha mão direita.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela falava que poderia entrar, que estava me esperando. “Quando se perde um dos sentidos, os outros passam a ficar mais aguçados, mas esse nivel de percepção…” Pensava caminhando seguindo a mulher, outra pessoa que tinha uma percepção bastante aflorada era a Condessa, seria a mesma habilidade?

Mas independente disso, adentrava na construção, o interior do local era tão cheiroso quanto as ruas da cidade, o cheiro de incenso era bastante presente, apesar de não conseguir ver nenhuma fumaça pelo local. - Uma bela residência tem por aqui! Falava olhando a minha volta, até que a mulher pedisse para que me sentasse.
Sem muita cerimonia, me sentava no sofá que estava mais próximo do local, e como estava com certa pressa iniciávamos a conversa das informações pertinentes na ilha, a mulher tinha uma maestria em seus movimentos invejáveis por qualquer uma que tivesse todos os cinco sentidos. “Extremamente habilidosa!” Pensava ao ver a mulher caminhar até uma estante de livros buscando algumas papeladas que pareciam ser bastante importantes.

- Uma base discreta e agradável, não muito longe do quartel-general, de fato uma boa localização! Falava esboçando um sorriso, independente se a mulher conseguia me enxergar ou não.

As informações presentes nos papeis, eram bem simples não avançava muito nas investigações que tinham de ser feitas, nomes de algumas pessoas importantes para a revolução e de alguns nobres riscados, a expressão de curiosidade podia ser vista em meu rosto enquanto analisava. - Interessante, alguns locais para ser investigado e alguns nomes para se aproximar… Antes da mulher falar qualquer coisa, conseguia escutar alguns sons de passos vindo pela casa, parecíamos não estar sozinhos.

Um grupo de agentes aparecia, a mulher os apresentava como seus homens de confiança, olhava para cada um deles analisando totalmente a compostura dos mesmos, serem os homens de confiança da mesma não significava muito para mim precisava ver eles em ação, principalmente se tratando de uma ameaça tão difundida na sociedade dessa ilha. - Codinomes bem genéricos não? Falava dando uma pequena risada, enquanto cruzava minhas pernas e colocando os papeis em cima do sofá.

- As notícias dos feitos na outra ilha vieram junto pelo visto… Falava estralando um dos meus dedos, logo em seguida me recostando no sofá.

- Não será exatamente a mesma, a missão na ultima ilha tinha de ter seu teor cem por cento secretas, nessa está seguindo por fases… A primeira fase já iniciou, tenho meus homens em campo, enquanto eu estou estabelecendo minhas conexões com os agentes da ilha e marinheiros, mas para conseguir dar seguimento para a próxima fase, eu precisava de uma ajuda de vocês! Esperava que tivesse a atenção do grupo para mim.

- Sei que provavelmente iniciaram a caçar nobres que possam estar associados aos revolucionários, mas eu quero ir além, sei que muitos na ilha não querem que o governo mundial esteja na ilha, e creio que esse grupo tomaria mais força se alguém dentro da nobreza central da ilha estivesse apoiando eles… Meu raciocínio era longo, mas logo traria uma luz os agentes na sala. - … Quero ser essa pessoa de dentro da nobreza central para poder manipular as coisas de dentro do castelo, assim quem sabe juntar todos os revolucionários em um único ponto e executá-los. Um sorriso sádico poderia ser visto em meu rosto.

- Muitos viram uma mink de um longo rabo volumoso andando pela ilha, mas eles não viram uma com nove caudas! Terminava de falar separando todas as minhas caudas e as balançadas de forma desordenada. - Vou me disfarçar para poder ter uma audiência com o regente da ilha e assim tentar se tornar alguém influente la dentro, mas para isso preciso que vocês consigam fazer esse intermédio sem levantar as suspeitas dos revolucionários, então oque acham? Assim esperaria as falas dos agentes para poder continuar bolando o plano.



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A Selvagem e a Garota-Tubarão



Ryoma

Hany conseguiu aprender com facilidade os truques passados por Leo, ela agora tinha o conhecimento necessário para fingir qualquer sentimento que viesse em sua mente, algo realmente útil para aquela missão que se aproximava. Ela estava um pouco irritada, mas aquilo logo esvaiu do seu corpo da mesma maneira súbita que chegou ali, enquanto realizou ações simples, no período onde colocava sua cabeça no lugar. Sem mais delongas, a garota-tubarão estava ansiando novos ensinamentos, técnicas que pudessem de fato lhe fazer se tornar outra pessoa, pedindo a ajuda de Leo, alguém que claramente entende daquele assunto - Claro, posso ensinar sem problemas, na verdade, é algo bem útil que já estava pensando em lhe passar. - Falou o homem com um sorriso no rosto - Preciso comprar algumas coisas para nossa missão, então, assim que tiver tempo darei uma saída. Mas, vamos logo aos ensinamentos. - Finalizou o homem dando toda atenção para ensinar a pequena a arte do disfarce, deixando claro todos os pontos necessários para um bom disfarce e também realizando o ensinamento de maneira bem didática.

O tempo passou ao ponto da lua brilhar no céu com força total, o que trazia um certo requinte as construções de Kano, que tinham um jogo de luz bem trabalhadora – com tochas em suma -, trazendo um ar ainda mais único ao ambiente, mesmo que fosse visto da janela do quarto - Quando nós entrarmos eu terei que pegar algumas informações, afinal, os revolucionários estão espalhados pelo mundo, eles podem tramar algo visando outras localidades... resumindo, você terá que permanecer sozinha por algum tempo lá dentro. - Falou o homem que repousava seu corpo na cama - Acredito que você terá seus próprios trabalhos lá dentro, então, vamos tentar nos encontrar pelo menos uma vez por dia. Está bom para você? - Indagou o homem.

Por fim, Hany tinha aprendido mais uma nova habilidade de extrema utilidade para alguém do seu ramo, permanecendo no quarto de maneira bem tranquila. O som da conversaria que vinha da rua invadia o quarto, mostrando que um número considerável de pessoas estavam transitando por perto.


Kenshin

Agatha deixou suas intenções claras ainda no quartel, não tendo nenhuma das suas frases respondidas por parte das figuras presentes naquele momento, deixando-a livre para partir quando bem entendesse. Enfim, após aquele tempo de caminhada uma surpresa era bem vinda, não tendo dificuldades para encontrar a figura citada por Li, que por sinal parecia ser cega, demonstrando sentidos bem afiados, ao ponto de fazê-la transitar como se enxergasse - Sabe como funciona, nem sempre temos tempo e cabeça para nomear cada um dos nossos subordinados... eles podem acabar morrendo e então entrando outro no lugar, fica mais fácil de não se apegar e também de coordenar. - Falou a mulher com um sorriso malicioso estampado em sua face - O governo às vezes pode ser bem fofoqueiro, na verdade, as pessoas dentro dele. - Brincou com as palavras da selvagem.

A mulher ouviu as palavras da raposa com atenção, mesmo que seu olhar estivesse voltado ao horizonte e não a agente em si - Entendo, um plano ousado e bem complicado de se fazer, mas não impossível. - Comentou a princípio - Os revolucionários estão tramando algo, mas não tenho certeza se existe alguma nobreza apoiando, pelo menos, não que nossas investigações tenham achado. Mas não dúvido, algumas pessoas escondem bem sua própria sujeira. - Falou a mulher em um tom mais sério - Você pode fazer isso, mas precisamos bolar alguma coisa que seja convincente... assim como nós temos nossa rede de informação, os inimigos também tem. - Pontuou a mulher fazendo uma gesticulação para um dos seus homens, que rapidamente trouxe duas xícaras com chá - Aceita? Algo especial daqui de Kano. - Continuou a mulher e seu subordinado entregou a xícara a selvagem, isso é, se ela aceitasse.

Mistake estava com uma expressão pensativa em sua face - Bem, tem alguma ideia em mente? Uma nobre vindo da Grand Line a negócios? - Indagou a mulher - .De qualquer forma, isso não pode ser decidido com pressa, precisamos ter tempo o bastante para pensar no que fazer, sem deixar tudo fácil para os nossos inimigos. Aliás, pelo que soube você ainda precisa passar por um treinamento. - Falou a mulher entre os goles - Presumo que já deve conhecer os Rokusihkis, técnicas únicas do governo que acabaram sendo espalhadas por aí, algum verme maldito ensinou a terceiro. De qualquer forma, são habilidades úteis para os agentes, enfim, venha comigo que irei lhe mostrar um pouco mais. - Falou a mulher ficando de pé e caminhando com extrema facilidade entre a casa. Ela passou pela sala, entrando em um pequeno corredor na lateral do cômodo – sendo seguida pelos seus homens, que viriam logo após Agatha. O corredor era ligeiramente longo e dava acesso para alguns quartos bem simples, mas extremamente confortáveis e limpos.

Não demorou para que chegasse no fim do corredor, uma pequena porta que dava acesso a área da dispensa, onde a mulher entrou e acionou algum mecanismo no interior da sala, onde uma das estantes com alimentos deu lugar a uma passagem secreta, com algumas escadas em forma de espiral, que levavam para um andar inferior. Mistake tomou a frente como de costume e desceu os degraus de maneira tranquila, levando Harkness para um ambiente completamente diferente. O lugar era construído totalmente com metal reforçado, contava com mais agentes que pareciam acessar uma rede de informações, já que alguns estavam sentados em cadeiras, falando pelos caramujos já conhecidos pela agente – provavelmente - Esse é o primeiro andar, contamos com mais três andares inferiores além desses, é onde trabalhamos com maior tranquilidade. Como sempre, esses são os B, no momento vai de 1 até 20, então, pode chamar que um deles responde ao seu devido número. Enfim, me siga. - Falou a mulher continuando a caminhada pelo ambiente.

O lugar se tratava de uma verdadeira base secreta, com direito a arsenal, dormitórios e até mesmo uma grande área aberta de treinamento. Essa última parte era um grande salão, tendo algumas rochas no teto e as paredes cobertas pelo mesmo material que cobria a maior parte do ambiente. O lugar não estava muito cheio, contava com apenas pequenas grupos treinamento – o maior deles era um quarteto – e uma figura parecia ser o “líder” daquela área - Aquele é o Nunu, mesmo que seja novo é nosso melhor homem, responsável pelo treinamento dos nossos soldados e o mais apto para lhe ensinar. - Bradou Mistake enquanto acenava para o garoto, que respondia o aceno com um sorriso largo em sua face.

Bem, se Agatha quisesse podia permanecer por ali para um treinamento ou estava livre para realizar outras ações pela base secreta do Governo.


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I’m spinning out of control

A companhia de Leo ajudou muito o processo geral da missão, como Agatha o indicou ele realmente devia ser bom naquele tipo de serviço e isso provou-se após tanto treino e aprendizado. Para alguém tão incrível quanto a garota se considerava, aquilo foi simples, fácil e até um pouco chato por não trazer tanta informação assim para ela. Claro, aquilo a ajudou muito, explicou bem todos os pontos que faltavam e finalizou com Hany muito bem informada e preparada para tudo que enfrentaria na tentativa de manter quem era realmente escondida. – Foi legal, você explica bem. Parabéns! – ela cerrava os punhos e sorria, saltando da cama. – Agora... Shaha... Sabe, com isso de mudar tudo, talvez eu precise de um cabelo novo. – todas as partes de tubarão chamavam muita mais atenção, mas isso facilmente se esconderia com suas habilidades e alguma maquiagem. – Branco é muito chamativo... E, minha mãe usava muita maquiagem, parecia outra pessoa com aquilo... Será que ajuda? – as dúvidas ficavam bem claras na voz e feição dela, todas aquelas questões eram muito novas, esconder-se no submundo era muito útil, mas nunca lhe foi pedido isso. Hany fazia algo mais discreto somente para proteger Loki, nunca foi seu trabalho mudar completamente sua aparência e forma de agir. – Dinheiro eu tenho aqui, não sei quanto é... Só quero que me ajude a conseguir essas coisas, pode comprar tudo que você precisa também! Quero mudar a cor do cabelo mesmo, nem que seja temporário... Precisa ser real. E, bom... Carregar essas coisas sem uma mochila nova seria demorado, se der, encontra algo do mesmo tamanho e que não seja azul ou chamativa. – todo o dinheiro que carregava consigo seria entregue a Leo se o loiro não exibisse nenhum sinal de que negaria.

Ahn. – não era bem medo, mas Hany parecia preocupada de ficar sozinha em algo tão importante quanto aquilo. Sua feição mudava brevemente, retornando para algo tranquilo alguns instantes depois. Ficar sozinha? Os últimos anos foram assim, nada fora do comum. – Vai ficar tudo bem? Consigo me virar bem, não é um problema pra mim. O nosso amigão deve me pedir coisas, seria complicado te forçar a me ajudar também. – pensar nisso a fazia entender mais facilmente o problema que enfrentavam ali. Eles não eram uma dupla, apenas estavam se ajudando para conseguirem alcançar o objetivo final. Cada um precisava fazer algo, Hany não tinha que ser passiva lá dentro, sua maior missão focava na atividade e força que a pequena podia mostrar aos revolucionários para obter a confiança deles. As vozes do lado de fora atraiam o olhar da garota-peixe, que lentamente caminhava até a janela, olhando por sua fresta. – Tenho um banho me esperando, pensa que precisará da minha ajuda nas compras? – questionava já retornando para mais perto do loiro, não faria sentido acompanhar alguém que sabia se virar bem, mas se a ajuda dela acabasse sendo precisa, não existia qualquer chance de recusa. Dar uma volta pela cidade soava divertido, além de um pouco cansativo após tanto estudo e treino. O banho tinha maior valor no momento, mesmo suor não sendo problemático pelas vestes, cheirar bem e relaxar o corpo a animaria antes de pensar melhor no plano, conversar e até repousar posteriormente. "Leo manja mais dessas coisas, sou péssima em compras. Ainda mais de algo que aprendi agora, ia só atrasar ele, é foda." O agente podia até trazer algo errado, não importava, era apenas uma parada a mais a ser feita antes de continuar com o plano. Ir com ele seria simples, apenas o acompanhar nas compras, pedindo sempre a opinião do mesmo antes de realmente comprar algo, nada muito elaborado. Era apenas um kit de maquiagens, tinta para o cabelo, não importando a cor escolhida pelo loiro e até uma mochila diferente da sua, mantendo o tamanho.

Indo ou não, ao retornar, Hany tinha um encontro com o chuveiro do quarto. A porta do banheiro permaneceria aberta mesmo se o agente estivesse por lá, coisas assim dificilmente preocupavam-na, era tão insignificante que nem passou por sua cabeça. Rapidamente as roupas seriam retiradas, deixando já a sua roupa padrão de tubarão pronta para usar depois caso estivesse seca. O banho seria demorado, aproveitando ao máximo o tempo que tinha para relaxar, limpar todo o corpo, incluindo a cauda de tubarão, que seria retirada nesse momento. Escovar os dentes também ocorreria no banho, querendo sair de lá completamente limpa e cheirosa. "Banhim geladim... Deve ser pelo calor dessa ilha, ninguém deve aguentar tomar banho quente." Nadar tanto no mar a acostumou com esse tipo de situação, tendo muitas vezes que enfrentar o mar gelado para ter alguma diversão. Com sorte não existiria nenhum problema com o banho, Hany até mesmo lavaria as roupas usadas antes, sabendo que secariam facilmente logo depois. A roupinha padrão seria colocada se estivesse seca, tendo que ficar apenas com as roupas íntimas do contrário. Sem se preocupar com nada, mesmo se estivesse sem se vestir corretamente, ela retornaria ao quarto e guardaria as roupas no armário. – Tu tem alguma camisa pra me emprestar? – pelo tamanho do loiro qualquer roupa dele devia ser gigante no corpo da pequena garota-tubarão. – Ainda não secou a outra e dormir com aquele vestido é foda. – as roupas novas também não eram exatamente boas para uma boa noite de sono. A ajuda de Leo seria essencial nisso, caso contrário, restaria para a garota cobrir-se com lençóis ou então aguardar o moletom secar.

Hany caminharia algum tempo pelo quarto, retornando a sua cara, onde ficaria sentada com o olhar fixo em Leo. – Preciso pensar bem no que vou fazer... Tem alguma ideia? Essas paradas são bem estranhas pra mim, até consigo inventar outra pessoa na minha cabeça, só parece esquisito. Tenho a sensação que nada vai funcionar, principalmente se for elaborada demais. – guardar muita informação por algum tempo a faria perder total noção do plano. Seja um nome muito complicado ou uma história complexa e cheia de detalhes, nomes e coisas do tipo. Algo simples, direto e fácil ajudaria a cabeça da garota-peixe trabalhar melhor durante a infiltração. – Faço o simples ou é melhor ser mais profunda nessas paradas? Tu tem experiência, deve entender qual o melhor plano. – ajuda de um especialista resolveria todos os problemas, alguém que a ajudou tanto antes devia ser perfeito. – Só pense que... Não entendo muito de nomes complicados, ia esquecer num momento tenso, tenho coisas mais importantes pra guardar na minha cabeça perfeita. – a forma com que ela dizia aquilo tão naturalmente era até esquisito. Uma criança não precisava guardar tantas coisas na cabeça assim, ela só tinha grandes problemas em se lembrar dessas coisas, como se sua inteligência e memória fosse boa apenas em coisas específicas.

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Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão.

O plano que tinha em mente era de fato algo bem complicado de se fazer, meu intuito não era somente tentar encontrar pessoas dentro da nobreza principal da ilha, precisava fazer com que a revolução conseguisse ver algum aliado em potencial dentro do palácio, para assim acabar com todos de uma vez. "Claro que esse não vai ser meu único plano, algo delicado assim pode ser bem prejudicial caso saia do controle!" Pensava após as falas da mulher.

A mulher seguia falando sobre seus subordinados, o motivo das nomenclaturas não me surpreendia, a linha de raciocínio da mulher não era errada, às vezes eram tantos agentes inuteis que morriam, saiam ou desertavam por serem fracos demais para aguentar a carga de ser um agente do governo.

- Compreensível, por isso que prefiro trabalhar por mim mesma… Dava uma pausa olhando para o pequeno grupo. - …Mas certos trabalhos demandam mais mãos, então acabo por trabalhar em conjunto! Com um olhar despretensioso, voltar a olhar para a cega.

Dava um esboço de qual seria meu plano, por sorte a mulher acompanhava bem o meu raciocínio, e falava aquilo que já esperava, uma missão complicada mas não impossível, e eu estava disposta em encarar tal trabalho, assim como toda a equipe que estava comigo, estava preparada. "Espero que todos eles estejam levando as tarefas passadas a eles muito a sério!" As estratégias que teríamos de bolar dependia que todos tivessem êxito nas suas tarefas.

- Sei muito bem que os inimigos tem sua própria rede de inteligência, por esse motivo tentei ser o mais discreta possível, a senhora não consegue ver mas na realidade não sou uma mink comum, como muitos devem ter visto enquanto eu caminhava despretensiosamente pelas ruas, tenho nove belas caudas que conseguirá me disfarçar muito bem. Terminava de falar separando minha volumosa cauda em nove às balançando calmamente.

- Aceitarei uma xícara! Falava estendendo a mão direita em direção a xícara, que logo em seguida levava até a boca dando alguns goles naquele chá quente que assim adocicou minha boca em meio a toda aquela conversa.

A mulher questionava como iríamos fazer para me infiltrar, e fazia uma fala que me deixava intrigada. - Já pensei em qual disfarce utilizar, e sim, uma nobre vinda da grand line, mais especificamente do novo mundo, Zou é uma ilha bem isolada, dificilmente saberiam se existe uma nobreza ou não, logo posso me passar de uma de lá. Colocava a xícara em cima da mesa, voltando a me recostar no sofá.

- Treinamentos sempre são bem vindos! Dava uma pausa colocando minha mão em cima do meu joelho. - Conheço bem os Rokushikis, a condessa chegou a me introduzir a essa arte, mas faz tanto tempo que não tenho mais a prática de utilizar, presumo que eu teria de iniciar os treinamentos novamente.

A mulher levantava enquanto terminava de falar, instintivamente seguia a mulher por um longo corredor cheio de cômodos, provavelmente uma sala onde poderia estar treinando. "Não creio que esse lugar aguentaria uma sequência de treinamentos!" Se tratando de lutas, uma palavra que poderia me definir era selvagem, uma casinha como essa não duraria, ainda mais com esse novo poder.

Caminhava calmamente, olhando para a minha mão direita, quanto uma pequena onda de energia cor rosada dançava na mesma, quando dava por mim, estávamos no fim do corredor, em uma porta que parecia levar até a dispensa da residência, a mulher então aciona alguns mecanismos, que faziam com que uma porta secreta aparecesse. "Realmente os agentes aqui podem estar um pouco mais preparados que os de Sirarossa!" Pensava enquanto escutava a porta se abrindo, a mulher então seguia para dentro do local.

As escadarias davam para um local totalmente escondido no subterrâneo do local, assim que chegamos ao primeiro piso, via um conjunto de agentes trabalhando em comunicação, provavelmente em reconhecimento, busca de informações. - Uma rede bastante extensa você tem aqui! falava olhando os ditos agentes Bs que estendiam por toda a sala em seus devidos postos.

Seguíamos pela base, um local totalmente preparado para o trabalho que o governo se prestava a fazer, ainda mais com uma grande área para treinamento, que assim que avistava, sentia que ali sim aguentaria uma bateria de treinamentos - Impressionante, uma grande base bem embaixo de um dos principais distritos da ilha! Falava olhando a minha volta, vendo alguns agentes espalhados treinando.

A mulher me levava até um quarteto que parecia estar sendo liderado por um jovem agente, a mulher me apresentava ao mesmo, parecia ser um prodígio pelo que a mulher falava. - Certo, acho que o mesmo vai poder me relembrar alguns movimentos. Balançava a as caudas alegremente para um treinamento.

Treinamento Rokushiki: Soru

Para o nível de missão que estava lidando, precisava relembrar os movimentos, para usar de recursos em uma possível futura batalha. - Certo garotinho, espero relembrar algumas coisas… Dava um sorriso confiante ao mesmo. - Iniciaremos com o Soru que tal? Assim aguardava a explicação do mesmo sobre tal habilidade, tentando relembrar os conceitos que levaria o corpo a poder usar o rokushiki, em seguida prestando bastante atenção na parte prática do estilo, onde executava os movimentos mostrados pelo garoto, até estar apta o suficiente para poder executar com mais experiência.



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Ato I.



"Aqui deve ser o Cais de Jade..."

Os olhos faziam uma ampla vistoria pela área em volta, e então retornavam para o papel em minhas mãos, numa forma de tentar assimilar o local geográfico com o local desenhado no mapa de Kano em minhas mãos. Já há algum tempo fora da embarcação que nos trouxera, tinha pulado fora tão logo terminava de ajudar na descarga dos materiais e recebia o meu pagamento. A bolsa com os meus poucos itens já parecia um pouco mais pesada do que antes, por mais que boa parte do conteúdo não passasse de papéis e material de estudo.

— Deve dar pra tomar um banho bom em algum lugar por aqui, né? — Comentava, cutucando Chesire com o cotovelo. Na embarcação, tinham sido longas duas semanas de viagem, de muita vigília e de pouca higiene. Sem dúvidas a vida na embarcação de um grupo desconhecido não me era muito agradável, não me sentia muito confortável tomando banho num canto daqueles. "Não me passa muita confiança...", e a expressão de nojo se formava sem querer em minha mente, estirando uma pontada de meus lábios para a diagonal esquerda conforme a lembrança do banheiro voltava.

— Vamo procurar um lugar pra tomar um banho bom e descansar bem. — Concluiria, tentando procurar algo que me chamasse a atenção dentre os distritos de Kano. Não sabia o quão atualizado deveria ser aquele mapa, então também não tinha ideia se seria possível me localizar em meio aos estabelecimentos mais recentes da ilha. — E aí a gente espera algum contato do povo daqui com mais trabalho. — Seria um sonho, sem dúvidas. A hipótese mais realista era a de que eu teria que ir atrás de onde os ratos do submundo dessa ilha deveriam se alojar.

Finalmente, após encontrar algum bom lugar para tomar banho e descansar com a ajuda do mapa, ou pelo menos ter alguma noção de onde poderia encontrar uma área de boa hospitalidade na ilha, enrolaria o mapa e o guardaria de volta à bolsa, que cruzava diagonalmente o meu tronco e ombros como uma espécie de bolsa esportiva. Assim, tomaria o meu rumo junto de Chesire, buscando me situar vez ou outra através do mapa ou até mesmo perguntando dos nativos.

Assim que encontrasse algum lugar, viraria-me para Chesire, combinando algumas coisas. — Nosso local de encontro, por hora, vai ser aqui. Se precisarmos nos separar, voltamos pra cá. — Diria, antes de entrar no local. — Como funcionam os preços aqui? — Perguntaria de quem quer que estivesse a frente de recepcionar a clientela.





Objetivos
- Aprender Sociologia, Carpintaria, Marcenaria, Arquitetura.
- Conseguir um NPC Acompanhante com Pilotagem e Navegação.
- Conseguir seguidores, talvez.
- Finalizar o tesouro que iniciei na aventura passada.
- Fazer alguns serviços.
- Me encontrar com Kenshin e Ryoma, e andar com o Ryoma no meu colo tal qual a imagem a seguir:
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- Ir pra GL.



Histórico da Aventura
GANHOS

-

PERDAS

-

ALTERAÇÕES

- Berries: ฿16.8150.000 -> ฿16.815.000
Nota Fiscal
- xxx B$ (xx - Post nº 01)
- xxx B$ (xx - Post nº 01)


- Localização: País de Kano

RELAÇÕES


STATUS

PDV: 16.532 (+3.200 Raça) (+20.000 Formas Básicas) = 39.732
STA: 400
CONDIÇÕES: N/A
FERIMENTOS: N/A
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A

DIÁRIO DE BORDO

NOME DO BARCO

Autossuficiência:
Celeridade:
Estrutura:
Durabilidade:
Poder de fogo:

EXPERIÊNCIA

Experiência: 1 posts
Experiência Akuma no mi: 1 posts
Experiência Rokushiki: Não se aplica
Experiência Outro caminho: Não se aplica
Experiência Hakis: Não se aplica

Quantidade de Postagens do(s) Narrador(es): sei lá man

Resumo:

Total sexo




Mini-Ficha
Nome: Samira Evelynne Malkova
Alterego Submundo: N/A
Cargo/Distrito/Salário: Associada/None/2.600.000
Proficiências
História
Criptografia
Investigação
Falsificação
Furtividade
Lógica
Geografia

Qualidades e Defeitos
Qualidades
Versátil
Impassível
Atraente
Destemida
Voz Melodiosa
Carismática
Duro de Matar
Prodígio
Defeitos
Extravagante
Sonâmbulo
Devassa
Ambição
Teimosa

Profissão
Socialite do Submundo da Arqueologia: +30% em Tesouro; Conhecimento do submundo; Desconto na abertura de estabelecimentos; Desenvolve fama e carreira pública em Arqueologia como se fosse Civil normal.

Estilo de Combate
Artista Marcial
Chicoteadora

Acompanhantes e Seguidores
[Acompanhante]Arthur Chesire: Considera o rapaz o seu irmão mais novo. Tem bastante intimidade com ele, já que passaram grande parte de suas infâncias sendo escravos de um nobre de Sirarossa. A vida dos dois juntos teve muitos altos e baixos, se meteram em muitos bicos para sobreviver desde então. Mas decidiram sair de Illusia juntos e ganhar o mundo de alguma forma.


Akuma no Mi
- Sara Sara no Mi: Model Axolotl

Outro Caminho
N/A

Técnicas
N/A

Haki
N/A

Rokushiki
N/A

Atributos
Força: 1190 (+240 EDC) (+200 Arma) = 1630 Class. 11
Destreza: 715 Class. 7
Acerto: 20 (+240 EDC) = 760 Class. 7
Reflexo: 1 Class. 1
Constituição: 241 (+160 Raça) (+1000 Forma Padrão) = 1401 Class. 10

Agilidade: 380
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: nem se dá ao trabalho
Resistência: 0
Penetração: 0

Cores do Template
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A Selvagem, a Garota-Tubarão e a Salamandra



Kenshin

Agatha continuava sua conversa com a figura no comando dos Agentes daquele lugar, percebendo que a base era muito maior do que ela esperava, vendo também um maior preparo por parte dos agentes do local. De qualquer forma, a ideia de Harkness parecia ter caído nas graças de Mistake - Perfeito! Acredito que seja uma bela ideia, fica difícil de levantar alguma suspeita. - Falou a mulher em sua caminhada pela base - Irei ajeitar algumas coisas, soltar algumas informações aqui e ali. - Continuou a falar de maneira bem simples e sucinta - Bela jogava com relação às suas particularidades raciais, realmente, uma raposa de nove rabos seria bem chamativo e marcante. - Finalizou ao chegar na área de treinamento.

O rapaz não demorou para começar o ensinamento, de maneira bem simples e direta ele mostrava como funcionava o Soru, algo que Agatha aparentemente já tinha treinado em algum outro momento, servindo como uma forma de aquecer suas memórias. O treinamento era árduo e voltado a repetição, já que isso levava a perfeição e aquele era o objetivo do professor. O tempo passou com tranquilidade, tendo alguns outros agentes acompanhado Agatha em seu aprendizado, já que o rapazote se mostrava um bom professor, dando atenção para todos os alunos que estavam aprendendo Soru – Impulsão, precisa realizar esse movimento com simplicidade para evitar gastar mais energia que o necessário, vamos, continuem. – Falou o rapaz com firmeza e uma expressão séria em sua face.

De qualquer forma, após o tempo necessário Agatha aprendia/relembrava o Soru, tendo agora mais uma habilidade interessante e importante para sua vida, principalmente nessa missão arriscada que ela estava prestes a iniciar – Precisa de mais alguma coisa? – Falou o rapaz de maneira curta e educada, esperando uma resposta da selvagem para que – se fosse necessário – ele pudesse ensiná-la com rapidez.


Ryoma

Hany agradecia os ensinamentos de Leo, que respondia com um grande sorriso em sua face, mostrando que ainda poderia ensinar mais algum truque, se ele soubesse é claro - Cabelo? É, faz sentido. Normalmente usamos perucas, mas se você quer mudar realmente a cor do seu cabelo, podemos encontrar uma tinta para isso e posteriormente, você pode voltar para cor normal. - Bradou o homem em resposta às palavras da garota-tubarão - Certo, eu posso fazer isso. Assim que voltar irei trazer o seu troco, certo? Tem alguma cor específica? - Indagou ouvindo o restante das palavras - Certo, tintura e mochila. - Pontuou Leo como se estivesse fazendo aquilo para fixar realmente em sua mente.

Dali pra frente a garota passaria um tempo sozinha, ficando inicialmente um pouco nervosa? Não, ela já tinha ficado bastante tempo sozinha, não era algo novo ou diferente - Não precisa, eu volto em breve. - Finalizou o homem saindo do quarto. O tempo sozinha foi útil para que a garota pudesse tomar um belo banho, tendo um encontro carinhoso com o chuveiro, sentido rapidamente a água encontrar seu corpo. Ela permaneceu um tempo imersa em sua própria ação, ouvindo – após alguns minutos – a porta do quarto se abrir e a voz de Leo ecoar pelo ambiente, dizendo que já havia voltado da sua compra. Com as roupas lavadas e seu corpo limpo, a garota sem se importar com a presença da figura masculina partiu para o quarto novamente - Bom, pode usar meu uniforme. - Falou o rapaz um pouco sem jeito com aquela situação, pegando o uniforme do governo dentro do saco que levou até ali.

A vestimenta era confortável e cobria até parte do seu joelho, mostrando que Leo era alguém bem maior que a pequena Hany, não que ela não tivesse percebido isso ainda. Na cama da garota-tubarão ela conseguiu ver algumas sacolas, tendo uma mochila relativamente grande na cor preta, um kit de maquiagem e alguns itens necessários para tingir suas madeixas – O kit de maquiagem é um presente. - Falou o homem tirando algumas coisas da sua própria sacola, incluindo uma mochila de cor marrom, um pouco menor que a de Hany - Não precisa criar outra pessoa, na verdade, você pode agir como você é mesmo, a única questão é esconder as informações que normalmente você daria, como Loki, o Governo, sua participação no submundo.. aja como se fosse seu primeiro trabalho, talvez após ser escravizada por algum nobre? É o que normalmente acontece com outras espécies. - Bradou o homem em resposta a pergunta de Hany - Se você acabar pensando em muita coisa, acaba sendo descoberta, seja simples nesse primeiro momento e com o ganhar de experiência, você vai estruturando melhor as suas “faces”. - Finalizou o rapaz - Até mesmo o nome, você pode se chamar de Gany, Kany, Tany, Bany...ou um nome de alguém que você lembre com facilidade, isso torna tudo mais “comum” e mais fácil de lidar. - Ele parou por alguns segundos - Antes de qualquer coisa, não quer treinar comigo não? Finja que eu sou alguém da revolução e você tem que se apresentar pra mim! Responda essas perguntas: Qual seu nome? De onde você veio? Quais seus objetivos dentro da revolução? E o que você pode oferecer a gente? - Finalizou definitivamente o homem.


Alek

Kano dava boas vindas a mais uma existência singular, na verdade, duas. Samira e Arthur davam uma boa olhada no porto, tendo a visão da arquitetura única de Kano, carregada por cores chamativas e de certa forma, harmônicas. A área do porto estava ligeiramente movimentada, pessoas de diferentes raças trabalhavam de maneira braçal na carga e descarga de mercadorias diversas, em suma, grandes caixotes de madeira. A protagonista dessa história não tardou a realizar as mesmas ações, sendo algo já acertado – provavelmente – antes da sua vinda até a última Ilha do West Blue - Por aqui? Não... não, acho que não. - Comentou Cherise observando o lugar e sentindo aquele odor que irritava suas narinas, o cheiro do verdadeiro esforço dos homens e mulheres que ali estavam, além da forte presença do cheiro de peixe.

Esse último odor vinha de não muito longe dali, ainda no porto um estabelecimento relativamente grande, com um grande peixe feito de madeira preso na parte mais alta da sua estrutura. A parte frontal do lugar contava com um único acesso, no qual para ser encontrado, precisava primeiro passar por um pequeno corredor, feito com várias construções de madeira, onde eram deixados alguns peixes frescos e outros nem tanto. De qualquer forma, banhar-se por ali era até que possível, mas não higienicamente recomendado, já que a única fonte de água – onde a população lavava suas mãos, corpo e até alimentos – era formado por um único cano que vinha do solo, tendo uma curva em “L” na sua parte superior, onde a queda de água era extremamente baixa.

O mapa nas mãos da figura feminina se mostrava bem atualizado, pelo menos, contava com aquele pequeno mercado de peixes em seu desenho, tendo também, uma pequena área não muito afastada do porto, que contava com alguns hotéis e pousadas. A caminhada da dupla ocorreu com tranquilidade, onde eles puderam ter uma noção ainda maior da cultura de Kano, principalmente suas vestes que diferiam de qualquer outra já vistas por eles. A arquitetura da cidade como supracitada carregavam cores chamativas, assim como o design dos estabelecimentos que – alguns – buscavam dar uma cara especial ao seu próprio comércio, colocando referências dos produtos vendidos de maneira clara e direta. Como isso? Bem simples de se explicar: existiam estabelecimentos com placas e até mesmo pessoas a caráter, com espadas em suas mãos e vestindo armaduras, mostrando que aquele lugar era responsável por vender armamentos.

Enfim, não demorou para que eles encontrassem um lugar extremamente simples, feito de madeira e tinha cerca de três andares. O lugar carregava a cor laranja em seu exterior, misturado com detalhes de cor preta, que traziam um toque de charme a estrutura do prédio, mas que infelizmente não se destaca da arquitetura dos estabelecimentos ao seu redor - um mercado e uma espécie de farmácia, porém, com produtos naturais na vitrine. Ao entrarem no lugar eram recebidos por um ambiente de certa forma diferente, era um pouco mais trabalho e bem feito, sendo também possível ver uma estrutura de blocos alaranjados, dando uma maior segurança ao lugar. O salão principal era simples, mas como dito, bem arrumado e principalmente limpo, tendo alguns bancos – feitos de madeira e acolchoados – para que a clientela pudesse se sentar confortavelmente, tendo também algumas mesas de vidro em formato retangular. O Design não parava por aí, contando com alguns quadro que remetiam paisagens da própria Kano, além de um balcão de madeira em “L”, que carregava um dragão entalhado em sua estrutura.

Olá, sejam bem vindos. – Uma voz masculina encontrou os ouvidos da dupla, logo em seguida do cheiro de incenso que trazia um certo relaxamento, parecia ser camomila? Bem, não dava para ter certeza – Vejo que estou com a sorte grande! Mais clientes em um único dia é uma coisa nova, prazer, me chamo Byakko. – Continuou a figura animalesca, de cabelos brancos – com alguns detalhes pretos – e se mostrava claramente um felino – Do que precisam? Temos quartos para casais e também solteiros! A diária custa setenta mil por dia, sendo que é necessário efetuar o pagamento logo agora no início e também sempre ao meio dia de cada dia. – Concluiu o homem observando os novos clientes em potencial – E é o lugar mais barato que vocês vão achar nas redondezas! – Bradou o homem.


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Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão.

Com o meu plano exposto para a líder dos agentes locais, agora só precisava me centrar em me preparar para agir, seja fisicamente ou mentalmente, o conjunto de tarefas que estavam a minha frente demandavam um preparo gigantesco. “Novas habilidades são bem-vindas, mas não posso me apegar a elas essas coisas demandam tempo de prática…” Pensava enquanto me alongava, ter despertado aquela energia nova tinha sido bastante útil, mas demandava mais experiência, a qual agora sentia que tinha bem mais.

O rapaz mostrava ter uma didática bem impressionante a pesar da idade, conseguia passar as informações de forma clara e direta, mas a dúvida que vinha a minha cabeça, se o mesmo teria a mesma maestria em meio a uma batalha real, onde os componentes não ficaria em um espaço controlado como em um campo de treinamento. “Talvez ter ele em meio a essas missões possa ser interessante!” Pensava meio ofegante enquanto fazia os movimentos mostrados pelo mesmo.

O treinamento continuava de forma orgânica, não era tão difícil quanto da primeira vez que tinha treinado o Soru, os treinamentos no coven eram bastante rigorosos, poucos conseguiam passar com êxito, e a condessa tratava pessoalmente do assunto quando se referia a qualidade de seus alunos. - Me surpreendeu bastante rapaz.. Passava as costas da minha mão direita em minha testa retirando o acumulo de suor que estava se juntando.

- Talvez suas habilidades em combate possam ser utilizadas mais a frente, será bem interessante poder ver isso em uma luta real! Falava com um sorriso confiante em meu rosto, dava mais alguns passos em direção a rapaz, dando uma pausa no treinamento para assim angariar folego para mais uma bateria.

Treinamento Rokushiki: Rankyaku

- Pelo que lembro, treinamento dos Rokushikis demanda muito do corpo do usuário, treinar muitos por dia pode ser fatal… Falava analisando oque poderia ser feito em seguir, depois desse momento de treino a missão teria de se dar início, e para me concentrar em cem por cento para o trabalho, não teria tempo para poder treinar. - Das habilidades que lembro existentes, acho que poderíamos dar seguimento em Rankyaku! Terminava de falar colocando a mão direita em minha cintura, esperando assim dar início ao resto do treinamento.

Assim que voltasse o treinamento, com a base teórica do conceito de rokushiki, precisava me centrar no rankyaku, assim passaria a prestar bastante atenção na parte teórica e prática do estilo, onde executava os movimentos mostrados pelo garoto, até estar apta o suficiente para poder executar com mais experiência.



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Nada me assombra

Perucas serviam de forma básica, mas existiam tantas formas de ser descoberta com elas que não faria sentido algum Hany seguir por esse caminho, além de estar numa ilha não tão fria, talvez tivesse que retirar ela em certos momentos, ter o cabelo puxado em uma luta. Eram problemas que infelizmente a pequena não queria lidar, ou apenas estava com vontade de muda seu visual, complicado saber. "Vai ficar legal, só preciso saber a cor... Que cor mamãe falou que era massa? Ela..." As cores que brotavam na cabeça dela, logo de cara, eram preto e amarelo, algo que lembrava os dois companheiros de sua mãe nas aventuras que teve. – Ama... Preto? Não, vai ficar estranho, érhm... Amarelo! Mamãe gostava de loiros, vou testar. – o dinheiro restante até era importante para Hany, mas sua mente só conseguia pensar na cor de cabelo e no que faria após o colorir. O restante da situação correu bem com a garota-peixe banhando-se, encontrando-se com Leo no quarto novamente após tudo ser finalizado, até mesmo as compras.

O clima não era dos melhores com as vestes atuais da garota. Hany resolveu isso o mais rápido possível, vestindo uma das camisas de Leo para não ter que ficar semi-nua na frente dele. Ao menos para isso aquele uniforme serviria enquanto as roupas dela estavam para secar. – Jurava que era desconfortável, parecia tão ruim olhando pra vocês. – o tamanho da camisa encaixava estranhamente bem no corpo dela, cobrindo tudo que realmente importava, mas infelizmente por ser muito grande, as mangas cobriam parte das mãos dela, precisando puxar para cima quando fosse as utilizar. – Vai servir por hoje, amanhã vou poder me preparar melhor. – com as compras feitas e tudo dentro daquele quarto, restava apenas o planejamento de cada um antes de realmente partirem até Kevin em busca de ajuda. – Oh, valeu! – de forma estranhamente empolgada a garota corria até a cama, abrindo as sacolas para ver os itens recebidos. – É perfeito, meu deus. – o agradecer verbalmente não seria suficiente, Hany precisava fazer algo mais. Seus lábios formavam um sorriso animado, ela largava os itens na cama, indo até Leo rapidamente para o abraçar e logo em seguida morder seu pescoço de forma rápida e suave. – Muito obrigada! Ainda bem que te pedi pra comprar, eu nunca teria pego algo assim. – a forma dela sorrir, se aproximar e morder o loiro foi tão natural que o erro nem apareceu em sua cabeça. A mordida era a melhor forma de agradecer, mesmo não sendo assim para muitos humanos. Como os dentes atuais eram humanos, provavelmente não causaria danos físicos no agente.

A mochila preta, as tintas para tingir seu cabelo de loiro e todo o kit de maquiagem fariam a mudança mais importante para o trabalho. Com bastante calma ela ia abrindo tudo, checando as maquiagens, testando no seu braço levemente para ver se eram de boa qualidade antes de as guardar novamente. – Devo tingir amanhã, fora isso... Ta tudo certo. – deixando de lado essas coisas materiais, restava a preparação mental que Hany não tinha tanta confiança assim no que faria ao se infiltrar. "Fácil de lembrar... Nunca tive um animalzinho de estimação, nem irmãos... Nenhum que esteve comigo. Só a mamãe e..." Os únicos amigos que ela teve foram de pelúcia, todos destruídos em algum tempo após tantas mordidas e abraços. Os nomes deles permaneciam ali, rondando a mente da garota, que não lembrava tanto assim dessas coisas, mas ao menos tinha criado alguns que lhe agradava. O treino talvez fosse útil se ela já não houvesse treinado antes cada coisa separadamente, ao menos agora poderia botar algumas ideias que tinha para personalidade, jeitos de agir, falar e até o nome escolhido.

Eu... Chamo-me Boo, vim de Sirarossa, mas não tenho um lar, ou algo que deixei para trás. – a voz carregava certa melancolia, Hany tinha entrado num personagem diferente, estava querendo trazer algo distante e que, ao mesmo tempo, fosse real. – Tudo que eu quero é um lugar para retornar. Se com isso eu conseguir ajudar todos que precisam, esse será meu objetivo. Perdi muito antes de chegar aqui, não quero ver ninguém tendo o mesmo destino. – a pausa ocorria para a garota respirar fundo, fechando os olhos, além de abrir a garrafa de água que carregava sempre. Com toda a concentração na água ela utilizou as mãos, além do corpo para tentar manipular um pouco da água de forma básica, seja retirando-a da garrafa e logo em seguida colocando-a novamente lá. – Fora esse pequeno dom, sei me virar em lutas... Garanto que sirvo para algo, só preciso de ajuda para encontrar o que isso seria. – suas últimas palavras soavam mais como uma súplica, curvando o corpo levemente a frente por algum tempo. Hany parou após sentir que era suficiente, erguendo o rosto, guardando a garrafa de lado e então olhando na direção de Leo. – Muito drama? – comentaria rindo baixinho, deitando na cama logo em seguida. – Ainda não decidi se vou usar ou não a dominação de água. Isso lembraria muito os peixes e talvez até eu, mesmo não tendo mostrado, acabaria sendo reconhecida por essa parada. Devo fugir muito da parte racial, mostrar minha cauda é o fim da linha... Existem algumas cicatrizes nela que entregaria de cara. – seguir o papel de uma humana soava mais natural para ela. – Serei humana ou apenas mostrarei meus dentes caso vá seguir o lado do mar. Parece bom, certo? Se quiser sugerir algo, posso ouvir, você me ajudou bastante hoje. – e com isso a jovem predadora pararia de falar por algum tempo, esperando escutar algo de seu companheiro de quarto ou apenas ficar em silêncio por hora.

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Samira
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Samira
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Ato II.



"Bizarro."

Entortava o nariz, revirando os olhos. O primeiro lugar que encontrava com a possibilidade de tomar um banho era justamente um tipo de cano externo em público, através de uma passagem de madeira por onde os trabalhadores sujos faziam o uso da água para praticamente qualquer tipo de atividade. Em sua maioria, lavavam os pescados, mas não excluíam a lavagem de roupas e até mesmo de partes do corpo. Era completamente grotesco pensar que era aquele o peixe que alimentaria o povo daquela ilha, e já não me passava a melhor das impressões do lugar. "Bom...", tentava repensar na situação daquela ilha, que pelo mapa parecia ter proporções gigantescas. Certamente havia algum lugar com melhores condições de vida, higiene e saúde. "Naturalmente irei parar lá."

Andando mais um pouco a atenção se desviava para coisas um tanto menos perturbadoras: as vestimentas que o povo usava naquele lugar parecia ser de um mesmo padrão. — Será que tá tendo alguma festa à fantasia e ninguém nos avisou? — Um sorriso maldoso surgia em meu rosto, cutucando Chesire e fazendo aquela piada de forma que apenas quem estivesse mais próximo pudesse ouvir.
Além disso, não foi difícil encontrar o que parecia ser uma pousada. Prédio laranja, diferente e estiloso. Também parecia muito bem localizado: Ao lado de um mercado, onde provavelmente poderia comer um daqueles peixes lavado no meio da rua, e ao lado de uma farmácia, onde poderia me automedicar logo em seguida, sem ler a bula.

O ambiente dentro da pousada era o melhor apresentado até o momento. Ao olhar em volta, percebia todo aquele tipo de mobília desinteressante mas que certamente fazia parte da normalidade de pousadas mundo afora. O dragão entalhado na mesa de recepção me chamava alguma atenção por alguns instantes, até que um tal de Byakko chegava. — Me vê um de casal. Duas cópias da chave. — Decidia rapidamente, preferindo por rachar o valor do quarto com Chesire do que prezar por uma privacidade que nunca existiu desde que nos conhecemos como irmãos. — Vamo rachar um. Só me avisa antes se tu for macetar alguém, que eu passo um tempo fora.

Já começaria a separar o valor que eu deveria pagar para o gatinho enquanto esperaria pelas chaves. Assim que me fosse entregues, realizaria o pagamento em suas mãos e agradeceria me curvando. — Você disse que não éramos os primeiros clientes de hoje? — Relembrava-me dessa importante fala. — Espero que os outros hóspedes não sejam barulhentos, senão vou reclamar. — Deixava avisado, fechando o semblante por alguns instantes e então voltando a sorrir. — Valeu... Agora essa fantasia que vocês tão vestindo... Deixa uma no quarto enquanto eu tomo banho? — E deixaria-o, seguindo para onde quer que tivesse sido apontada a direção do nosso quarto. Daquela maneira, ao me acomodar, deixaria a minha bolsa em algum dos cantos do quarto e já recolheria alguma possível toalha por ali. — Vou primeiro. — Anunciaria a minha posição, entrando no banheiro e encostando a porta atrás de mim.

O banho seria o mais detalhista possível. Tentaria lavar o meu corpo por completo, utilizando dos produtos de higiene que estivessem por ali, um pouco de cada, lendo o rótulo em busca das instruções de uso caso não conhecesse algum dos produtos. Também lavaria meus cabelos e massagearia os músculos de meu corpo com bastante intensidade, de forma a relaxá-los. Ao fim da lavagem, escovaria os dentes e passaria algum perfume fraco. Odiava engasgar com perfumes de aroma forte. Enxugando-me na toalha, enrolaria-me nela e então identificaria as roupas novas que estivessem disponíveis, só então me lançando à cama e me deitando ainda de toalha.

Os olhos iriam se fechando conforme o sono avançava sobre o meu corpo. A exaustão acumulada chegava toda de uma vez. E, por fim, a escuridão.





Objetivos
- Aprender Sociologia, Carpintaria, Marcenaria, Arquitetura.
- Conseguir um NPC Acompanhante com Pilotagem e Navegação.
- Conseguir seguidores, talvez.
- Finalizar o tesouro que iniciei na aventura passada.
- Fazer alguns serviços.
- Me encontrar com Kenshin e Ryoma, e andar com o Ryoma no meu colo tal qual a imagem a seguir:
Capitulo II: Sonho de Uma Noite de Verão. - Página 2 Spy-X-family-anime-thumb
- Ir pra GL.



Histórico da Aventura
GANHOS

-

PERDAS

-

ALTERAÇÕES

- Berries: ฿16.8150.000 -> ฿16.815.000
Nota Fiscal
- xxx B$ (xx - Post nº 01)
- xxx B$ (xx - Post nº 01)


- Localização: País de Kano

RELAÇÕES


STATUS

PDV: 16.532 (+3.200 Raça) (+20.000 Formas Básicas) = 39.732
STA: 400
CONDIÇÕES: N/A
FERIMENTOS: N/A
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A

DIÁRIO DE BORDO

NOME DO BARCO

Autossuficiência:
Celeridade:
Estrutura:
Durabilidade:
Poder de fogo:

EXPERIÊNCIA

Experiência: 2 posts
Experiência Akuma no mi: 1 posts
Experiência Rokushiki: Não se aplica
Experiência Outro caminho: Não se aplica
Experiência Hakis: Não se aplica

Quantidade de Postagens do(s) Narrador(es): sei lá man

Resumo:

Total sexo




Mini-Ficha
Nome: Samira Evelynne Malkova
Alterego Submundo: N/A
Cargo/Distrito/Salário: Associada/None/2.600.000
Proficiências
História
Criptografia
Investigação
Falsificação
Furtividade
Lógica
Geografia

Qualidades e Defeitos
Qualidades
Versátil
Impassível
Atraente
Destemida
Voz Melodiosa
Carismática
Duro de Matar
Prodígio
Defeitos
Extravagante
Sonâmbulo
Devassa
Ambição
Teimosa

Profissão
Socialite do Submundo da Arqueologia: +30% em Tesouro; Conhecimento do submundo; Desconto na abertura de estabelecimentos; Desenvolve fama e carreira pública em Arqueologia como se fosse Civil normal.

Estilo de Combate
Artista Marcial
Chicoteadora

Acompanhantes e Seguidores
[Acompanhante]Arthur Chesire: Considera o rapaz o seu irmão mais novo. Tem bastante intimidade com ele, já que passaram grande parte de suas infâncias sendo escravos de um nobre de Sirarossa. A vida dos dois juntos teve muitos altos e baixos, se meteram em muitos bicos para sobreviver desde então. Mas decidiram sair de Illusia juntos e ganhar o mundo de alguma forma.


Akuma no Mi
- Sara Sara no Mi: Model Axolotl

Outro Caminho
N/A

Técnicas
N/A

Haki
N/A

Rokushiki
N/A

Atributos
Força: 1190 (+240 EDC) (+200 Arma) = 1630 Class. 11
Destreza: 715 Class. 7
Acerto: 20 (+240 EDC) = 760 Class. 7
Reflexo: 1 Class. 1
Constituição: 241 (+160 Raça) (+1000 Forma Padrão) = 1401 Class. 10

Agilidade: 380
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: nem se dá ao trabalho
Resistência: 0
Penetração: 0

Cores do Template
fala
roxo
royalblue
blueviolet
hotpink
laranja
fala2
laranja2
sky




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A Selvagem e a Garota-Tubarão



Kenshin

O tempo voltado ao treinamento era recompensado com a aquisição de uma nova habilidade, algo de extrema utilidade para alguém do seu ramo, principalmente com todo planejamento que tinha em mente para Kano. De qualquer forma, não apenas isso, mas um interesse surgiu no rapaz que ficou um tanto quanto sem jeito com as palavras de Harkness, perdendo toda sua compostura em poucos segundos. Ele falou algo? Não, coçou sua cabeça repetidas vezes direcionando seu olhar para o chão, ele estava visivelmente encabulado com tudo aquilo – Preciso... pode me chamar, eu ajudo! Sou bom em tudo! Literalmente tudo! – Bradou enquanto voltava sua atenção para outros agentes que estavam realizando o treino por ali, voltando para sua postura séria de maneira tão rápida quanto perdeu, pelo jeito, ele era meio estranho.

Enfim, sem muito papo ele logo retornou aos ensinamentos, dessa vez ensinando o segundo Rokushiki escolhido pela selvagem, mantendo sua didática e atenção aos detalhes, ajudando no que fosse necessário para que a protagonista pudesse extrair o máximo daquele treino. O tempo passou gradativamente em meio as repetições e tentativas realizadas por Agatha, que aos poucos passou a lançar aquela "rajada'' de energia cortante com maior facilidade, notando o domínio – mesmo que básico – daquela técnica.

Por fim, sobrou apenas o rapaz e os outros agentes por ali, já que Mistake não se encontrava mais no ambiente. A raposa podia notar também que a área de treinamento estava ligeiramente vazia, contando com no máximo cinco pessoas espalhadas pela imensidão do lugar. Para onde ela iria? Qual seria o próximo passo da cabeça por trás de todo plano?


Alek

Samira sentia nojo de toda cena que passou pelos seus olhos, como podiam existir pessoas tão porcas como aquelas? Bem, isso era comum em tantos lugares que a mulher nem sequer imagina. De qualquer forma, a caminhada pelas rua deu uma noção boa do lugar, principalmente do bairro onde eles estavam localizados, mostrando ser um lugar bem simples, porém, com seus requintes. No caminho a mulher conseguiu tirar uma gargalhada de Cherise, que assou a maior parte do tempo observando as localidades existentes por ali, além de claro, as figuras encantadoras que passavam pelos olhos atentos do mesmo.

O simples hotel não era um dos melhores, no entanto, estava longe de ser um dos piores também – Deixa que eu aviso, por enquanto acho que estou de boa. - Bradou Cherise em resposta a palavra da brutamontes, tirando sua parte do dinheiro e pegando uma das chaves colocadas no balcão por Byakko - Acho que vou dar uma volta por aí antes de descansar. - Sinalizou Arthur com um sorriso em seu rosto e um olhar curioso estampado em sua face, pelo jeito, tinha encontrado uma figura que lhe motivou a partir, mesmo após aquela longa viagem. Não demorou muito para que o homem partisse pela mesma porta que chegou até ali, deixando Samira a sós com o felino, que escutava sua indagação sobre a vestimenta dos locais – Bem... se importa com roupas usadas? Tenho algumas que alguns clientes acabaram esquecendo por aqui e eu acabo lavando e guardando, para doar a quem precise. – Falou o homem dando tempo para que a mulher respondesse, confirmando que levaria se ela quisesse, porém, em uma negativa o felino diria – Tem algumas lojas não muito longe qui, só seguir essa mesma rua que você pode encontrar algumas peças de melhor qualidade. – Bradou o rapaz.

Não, a algumas horas atrás uma dupla de irmãos, pelo menos foi essa impressão que tive se hospedou aqui, uma garotinha bem pequena e um rapaz do meu tamanho. E sim, qualquer reclamação pode falar comigo que eu resolvo tudo! – Falou Byakko com um sorriso largo em sua face e uma animação genuína. Enfim, com tudo pago e as chaves em mãos, Samira recebeu uma explicação sobre como chegar no quarto, tendo que passar por um corredor ligeiramente estreito, mas que não tirava tanto assim o conforto da caminhada. Seu quarto ficava próximo ao final do corredor, que contava com cerca de cinca ou seis quartos, não dava para saber se todos eram quartos, pois não tinha nenhuma placa ou número sinalizando, pelo menos, não em todos eles. No corredor ela pode ver algumas portas com números pintados a mão, sendo eles: 15, 16, 19, 20 e 23, sendo esse último o quarto da mulher.

O interior do quarto era bem simples, contava com uma cama de casal aparentemente confortável, com um jogo de lençóis que carregavam as cores do estabelecimento. Uma pequena cômoda e um guarda roupa de quatro portas existiam no recinto, além de uma pequena mesa retangular com duas cadeiras – em ambas as extremidades. O banheiro carregava a mesma simplicidade do primeiro ambiente que Samira encontrou, tendo uma pia – na qual ela tinha que se envergar bastante para alcançar – além de um espelho preso na parede de madeira, sanitário e um chuveiro simples, que não contava com água quente ou uma banheira. Por fim, uma única janela se mostrava existente e dava diretamente para rua, onde ela conseguia ver os transeuntes indo de um lado para o outro, inclusive o próprio Arthur, que parecia conversar com algumas mulheres não muito longe dali, pelo jeito ele não estava tão de boa assim.

O banho tomado era reconfortante, mas não tanto quanto o descanso merecido que veio depois dele, levando a brutamontes para os braços do Deus do Sono, isso é, se ele existe realmente. Por fim, nada atrapalharia seu período de descanso e quando ela acordasse já seria de manhã ou era noite ainda? Ela teria que abrir a grossa cortina que cobria a janela, impedindo que qualquer informação de fora entrasse no ambiente. Cherise estava por ali, deitado na cama com algumas marcas de batom em seu pescoço, mas ele parecia não ter tomado banho ou sequer se importado em trocar suas roupas, permanecendo com a mesma vestimenta fedorenta que o levou até Kano.


Ryoma

A pequena Hany ficava feliz feito uma verdadeira criança, acabando por morder o pobre do Leo que tomava um susto, mas que entendia que aquilo era algum costume da pequena - Tubarões mordem mais forte! - Brincou o rapaz com um sorriso largo estampado em seu rosto - Não precisa agradecer, afinal, somos parceiros! - Pontuou terminando de retribuir o abraço - Essa cor vai ficar excelente, foi uma boa escolha. - Continuou a falar com simplicidade e bastante jeito, pelo que ele estava mostrando, era alguém realmente confiável.

A pequena garota-tubarão não demorou para mostrar suas novas habilidades na prática, encarnando a pequena Boo e toda sua melancolia, fazendo até mesmo uso do Karatê Tritão no meio da cena, o que trouxe um “ar” interessante ao personagem - Algumas pessoas aprendem karatê tritão, sem serem de fato da espécie. Acredito que, caso queira, pode manter essa particularidade e dizer que é uma humana que acabou sendo ensinada por tritões, isso pode fazer você se sentir mais confortável em comentar algo relacionado ao mar. - Bradou Leo em resposta a pergunta da protagonista - Eu achei interessante, acho que com um pouco de treino você consiga melhorar bastante. Boo é um nome fácil para você? A partir de agora irei lhe chamar assim, e você me chama de Hiko, tudo bem? Assim a gente se acostuma com nossos “novos” nomes. - O rapaz era realmente inteligente naquele ramo, pelo jeito já se enfiou em vários lugares durante sua jornada no governo

Leo, digo, Hiko observou por alguns segundos a pequena - A calda é realmente algo complicado, se for revelado... você pode dizer que simplesmente não se sentiu confortável, já que normalmente sofre preconceito por ser da espécie que é? Mas isso poderia fazer uma ligação com a verdadeira você, é melhor deixar isso o mais escondido possível e matar qualquer um que acabe vendo, caso aconteça algum deslize. - O homem era bem claro em sua dica, mostrando para Hany o que deveria ser feito naquele tipo de situação - Acho que não temos muito mais o que fazer, se importa que eu durma/ Essa viagem foi um pouco cansativa e hoje não paramos momento algum... amanhã estou pensando em ir até Kevin, logo após você mudar a cor do cabelo e se preparar, precisamos mostrar que agora você pode mentir com facilidade. - Finalizou Leo se ajeitando na cama, deixando a garota acordada por ali ou até mesmo dormindo.

Caso Hany dormisse, ela teria um descanso tranquilo e sem interrupções, acordando boas horas depois sem saber se era dia ou noite, já que a cortina grossa impedia qualquer informação de entrar no quarto. Leo continuava a dormir por ali, ele parecia estar sonhando, já que falava algumas coisas inaudíveis por ali. Porém, no caso de permanecer acordada, ela teria o espaço para treinar sua nova faceta ou até mesmo caminhar por aí, já que tinha acesso livre ao lugar.


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