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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo

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AutorMensagem
Kenshin
Desenvolvedor
Kenshin


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Créditos : 75

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MensagemAssunto: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyTer Jun 29, 2021 1:30 pm

Relembrando a primeira mensagem :

As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Maka Jabami e Draken Nostrade. A qual não possui narrador definido.

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AutorMensagem
Koji
Avaliador
Koji


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Créditos : 47
Localização : Sirarossa

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyTer Set 28, 2021 7:51 pm



As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - 17
07:42 / Sirarossa



A jovem Jabami se encontrava em uma situação complicada. Seu corpo não continha mais forças devido à sua luta incessante. A dor física era excruciante, e mesmo assim, não chegava perto da dor emocional que ela sentia. Seu querido irmão falecido, naquela poça de sangue e largado ao mundo, era uma cena cruel. Suas últimas ações foram desesperadoras, a mente da mulher cogitava até mesmo a ideia de ter o mesmo destino que o seu irmão conforme as esperanças em seu interior se desvaneciam como a névoa matinal. Esse cenário começava a mudar quando, através de seus olhos semi-abertos e sua consciência fraca, vira uma imagem familiar: Arthur e John.

Em contrapartida, o irmão mais velho daquele grupo de órfãos se encontrava com todo gás. Tanto ele, quanto John, não haviam participado da batalha ferrenha travada por Maka e Euntae, sendo grandes adições ao final de uma luta que parecia não ter fim. Fora daquela espelunca, no meio da rua, o gigante aparecia de maneira inteligente. Por mais que quisesse avançar com selvageria, sua maneira impassível de lidar com seus próprios sentimentos o proporcionou um discernimento interessante de toda situação. Ao abordar o criminoso, era respondido impacientemente.

— O dono? É aquele cara ali no chão! — apontava para a figura acima do peso, com os olhos ainda arregalados e o rio de sangue sendo expelido do seu crânio. — Volte mais tarde se não quiser ter o mesmo destino desse cara. — dizia o vilão de terno com uma arrogância imprescindível. Pensando se tratar de um civil comum, ele apenas ignorava a enorme presença do meio-gigante. Seus olhos estavam cravados apenas em Maka, ardendo em ódio e vontade de acabar com aquela mulher ali mesmo. Essa soberba era a ruína do homem; a chance que Arthur tanto esperava.

Por mais robusto que fosse, Lancaster tinha à disposição uma velocidade anormal para suas proporções, assim como sua inteligência. Cerca de três ou quatro passos foram necessários para que chegasse na distância ideal. Em um movimento explosivo, avançou de maneira monstruosa em direção ao seu oponente. Seu objetivo? Definir o embate em um movimento, pelo menos com aquele que estava mais perto da Maka. Seus músculos se tornaram rígidos e a força emanava do seu corpo enquanto a adaga perfurava e atravessava a garganta do brutamontes com facilidade, era como se um pedaço de manteiga estivesse sendo cortado. O sangue jorrou da carótida, manchando as vestimentas do ladino, que pouco se importava com a cena tão familiar para si mesmo.

Após finalizar o primeiro oponente, colocou sua querida irmã alguns metros distante, repousando seu corpo em um pequeno aglomerado de areia que existia ali, perto de uma construção em decadência. Segundos antes de voltar sua atenção ao homem de terno, Arthur ouviu um click. A origem do som vinha da arma do engravatado, que assistia em um mix de raiva e medo a cena brutal que ocorria em sua frente. A sua expressão se deformava mais ainda ao perceber que suas balas haviam acabado. — Merda! Arghh! — amaldiçoava internamente, mas não se desesperava.

Em um ímpeto, jogava sua arma para o rosto de Arthur como uma pequena distração. Apesar de não acertar o arremesso, seu objetivo era concluído: comprar um pouco de tempo para tirar dois itens de seus bolsos ensanguentados. Na mão direita, segurava uma granada de fumaça, na esquerda, uma granada de atordoamento. Sua reação era rápida ao puxar o pino do item em sua canhota e tampar os próprios olhos. John, percebendo seus truques, fizera o mesmo, correndo imediatamente até o Chefe. Para sua surpresa, porém, o mesmo também usava a que estava em sua destra, levantando uma cortina de fumaça pelo local.

White, sem se desesperar pela situação, desferia um golpe de taekwondo naquele amontoado de fumaça onde estava o líder. Suas pernas, porém, encontraram apenas fumaça e vento, agitando um pouco aquela turbulência de gás enquanto o líder do ataque fugia para um local desconhecido. Instintivamente, corria atrás de sua presa, sendo impressionado ao não encontrar ninguém, senão uma pilha de corpos e sangue pelo chão. A porta do hotel ainda estava fechada, indicando que ele não havia ido por aquele caminho. O atirador havia escapado, porém, para a sorte do trio, não havia visto bem o rosto de Arthur; o mesmo não se aplicava para John.

Em frustração, o espadachim e artista marcial não se segurava ao dar um grande soco na parede do Gran Giorno. Algumas poeiras e pedacinhos de concreto caíam, mas a dor nos punhos de White parecia ser inexistente. Sua raiva e sentimentos negativos anestesiavam sua dor, enquanto o homem xingava com todas as más palavras aquele homem de terno branco. Arthur, com medo de se ferir com aquele movimento, se mantinha atento aos arredores até perceber que o atirador não estava mais lá. Seu olhar então era direcionado aos arredores, procurando por uma alma viva sequer; não encontrava nada.

John, sem hesitar e percebendo as vontade de seu irmão, rasgava parte de sua roupa e corria na direção do corpo estirado de Maka. Usando suas habilidades médicas, tratava de limpar um pouco o ferimento de bala no antebraço de Jabami e em seguida estancar o sangue que ainda saía daquele ferimento feio. Mesmo que possuísse o conhecimento necessário para tratá-la, não poderia fazer naquele lugar, possuindo a chance de até mesmo piorar a situação já não muito própria da mulher. Sabendo disso, comunicava ao seu irmão: — O local ainda está vazio, vamos sair daqui logo antes que alguém nos incrimine e encontrar um hospital. — falava enquanto Lancaster levantava Maka nos braços.

Ambos então partiam daquele local, à procura de um hospital ou pequena casa de saúde onde pudessem tratar propriamente da leoa que ainda se encontrava desacordada. Não demorava muito para que, em meio de largos passos e uma pressa natural, encontrassem um pequeno casebre de madeira. A aparência não era das melhores, mas indicava ser um centro especializado em saúde devido a uma cruz vermelha logo em seu topo. No meio daquela comunidade pobre, a fachada do lugar não chamava a atenção, mesmo sendo um pouco mais cuidada.

Adentrando o lugar, encontravam um aconchego diferente do que poderiam esperar. O pequeno estabelecimento era quente, e o mais importante: possuía uma maca disponível para a jovem Jabami. Ao centro, sentada em uma poltrona e lendo um livro de medicina, havia uma enfermeira jovem de pele pálida e madeixas amareladas como os primeiros raios de Sol da manhã. Ao ser abordada, imediatamente respondia. — Claro, deite ela aqui, por favor. — falou a mulher que trajava um jaleco branco, sem uma dobra sequer. — O que aconteceu com ela? Parece que foi atropelada por um rinoceronte. — ela ria, mas ficava séria logo em seguida. — Desculpe, tô há muito tempo sozinha. — pontuava claramente.

A mulher iniciou os cuidados, rasgando com uma tesoura as vestes de Jabami, deixando seu corpo completamente exposto. Hematomas, contusões, ossos fraturados e feridas expostas, um aglomerado do pior que uma luta podia proporcionar. A curandeira respirou fundo, limpando todo o corpo da mulher com soro fisiológico e um pequeno pano branco, que rapidamente ficou manchado pelo líquido rubro que escorria dos ferimentos da jovem Maka. Cortou, costurou e aplicou alguns medicamentos naturais, em sua maioria um produto pastoso e de cor esverdeada. Mas algo parecia incomodar, era como se aquilo tudo não fosse capaz de auxiliar na cura de Maka. — Segure ela. — disse o mais sério que podia. Com Arthur segurando, a mulher então puxaria de uma das gavetas na pequena cômoda ao lado da maca, uma agulha com cerca de quinze centímetros. Respirou fundo mais uma vez e enfiou de maneira rápida na direção de um dos pulmões da ruiva, aspirando um líquido amarelado.

Arthur via a respiração pesada de Maka retornando, era como se a obstrução estivesse indo embora. Mais alguns tratamentos foram realizados, algumas faixas e talas de gesso - misturada com algumas folhas amarelas, verdes e secas - foram colocadas nos membros e no torso da mulher. Após alguns minutos recobrou sua consciência, sendo recebida por um clarão luminoso em seus olhos, porém, antes mesmo que pudesse surgir a dúvida de onde estava em sua mente, ela viu Arthur ao seu lado, acompanhado de um John preocupado e despido. White se aproximou de Arthur, e, com uma voz trêmula, falou: — O Lee… o que faremos com ele? — indagou ao seu irmão mais velho. O corpo de Euntae ainda estava estirado no chão, sem vida, naquele fúnebre hotel destruído pelo combate que ele e sua irmã se envolveram. Maka se encontrava finalmente acordada, tentando recobrar seus sentidos e sentindo uma enorme dor de cabeça no local onde havia recebido o golpe.


Histórico:

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyQua Set 29, 2021 12:15 pm

As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo
Conversa - Aprendizado - Caça
Naquela manhã fria como era de costume em Sirarossa, estava eu, quase que inconsciente, sendo carregada contra a minha vontade para o lugar que eu não desejava voltar. Minha consciência estava se esvaindo aos poucos, meus olhos mal paravam abertos, meu braço danificado pelo tiro de antes, começava a latejar me causando uma dor imensa à medida que meu sangue se esfriava, e a adrenalina ia embora.

Toda a fúria e ira que sentia antes, eram substituídas por cansaço, e ali eu já estava entregue a situação. Contudo, algo que na minha cabeça parecia como um sonho, ou uma miragem, dois de meus irmãos apareciam na cena. Por um momento eu não entendi o que de fato estava acontecendo, e em um piscar de olhos, me vi nos braços de Arthur, sendo colocada ao chão como se ele estivesse zelando por mim. “E-eu... morri?...” Aquelas coisas pareciam grandes alucinações para mim, o que me fez pensar que eram consequências dos danos da batalha de outrora... me perguntava até mesmo se tudo aquilo tinha realmente acontecido... e então, meus olhos se fecharam para a situação.

Mesmo que inconsciente, flashs daquela manhã passavam pela minha cabeça, mas não consegui distingui-los. Não tinha a certeza de que aquelas cenas eram reais. Sangue pintado nas paredes, esparramados pelo chão, e escorregando as escadas, corpos estirados por todo canto, e em alguns deles mal se podia ver os rostos, pois estavam dilacerados. E a cena mais perturbadora de todas... Lee estirado ao chão, sobre uma poça de sangue que parecia ser dele, com um pequeno buraco em sua cabeça provocado por um tiro de pistola e, bem na minha frente, a pessoa culpada por todas aquelas mortes... EU! De pé, rindo, enquanto segurava uma pistola na mão direita, que da ponta de seu cano, um pouco de fumaça se esvaia, e a tal arma estava justamente apontada para o meu irmão... “Não... NÃO!!! EU NÃO MATEI ELE!!!” A minha própria imagem mirava aquela arma em minha direção, e com um sorriso no rosto, disparava o final daquela cruel visão.

Meus olhos se abriam lentamente, com um clarão em minha frente que aos poucos traziam a real visão do local em que estava, e logo de início, a visão mais inesperada... Arthur e o "frutinha” juntos. - Arthur? O que aconteceu? Porque você está aqui do meu lado? - Percebi que estava deitada, e então tentei me levantar, porém de um forma um tanto quanto brusca, o que me fez sentir muita dor por várias partes do corpo, principalmente no braço esquerdo ao tentar apoiá-los. - Aaaaiiii!! - Notei então que estava cheia de curativos, e meu corpo estava totalmente dolorido, além da forte dor de cabeça. Voltei então a me deitar, para tentar aliviar a péssima sensação no corpo. - Aí minha cabeça... preciso beber. Ou será que isso é ressaca!? - Ainda estava perdida com a situação, pois algo não me deixava lembrar tudo que realmente tinha acontecido.  

Olhando melhor, vi os dois cochicharem algo, e o rosto assustado de John ao falar com o Arthur. - Porque o “frutinha” está aqui também? E... pelado? Tá querendo se mostrar? - Questionava o motivo de estar ali parado sem camisa.
   
     
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Arthur Lancaster


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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyQua Set 29, 2021 9:17 pm


 
 
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"As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo"
O imperador das sombras

Maka minha doce irmã agora parecia estável apesar de todos aqueles curativos que cobriam seu corpo, a adrenalina que outrora corria por minhas veias começava a se esgotar, mas John revelava outro assunto importante “Euntae”, estava ansioso para ir até a ferraria investigar e vingar os acontecimentos no orfanato, porém isso não era nem de longe tão importante como meu irmão Euntae.

Os sentimentos que sentia no momento eram intensamente agonizantes, a dor de perder meu irmão partia meu coração ao meio, eu tinha visto ele ontem e beberá um saquê com ele juntamente com meus outros irmãos, planejando um futuro com o mesmo, sem fazer ideia de que em poucas horas ele não estaria mais entre nós, e agora ele estava lá em um hotel meia boca com o corpo estirado ao chão, como um indigente qualquer e saber disso era mais agonizante ainda, cerrava os dentes fechando a mandíbula, poderia simplesmente me encostar na parede e chorar pela sua morte, mas isso infelizmente não o traria de volta, e por sorte tinha chegado tempo o suficiente para salvar Maka.

- Vamos fazer um sepultamento digno para nosso querido irmão. - A voz saia roca, meus olhos não tinham tanta vida, estava com dor e de luto. - Senhorita, poderia me dizer onde posso lavar meu rosto? Gostaria de não sair chamando atenção por causa de todo esse sangue.

Se ela me indicasse um lugar para tal, iria calmamente e quando levasse água ao meu rosto, deixaria rápidas lágrimas rolarem, apertava o peito e uma voz gritava em minha mente. “Por que não acordei mais cedo? Alguns minutos antes teria salvo meu irmão.” - Limpava com cuidado e limpava também se tivesse espirrado algo em minha roupa. “Porra Arthur porra! Euntae morreu, meu irmãozinho.” - Secava tanto meu rosto com alguma toalha isso é se tivesse alguma que pudesse, e então me recobraria. “Não posso sofrer por isso, preciso ser forte para os que estão aqui, e protegê-los a todo custo.”

- Maka você consegue levantar e caminhar um pouco? - Perguntaria gentilmente sendo atencioso com a situação que ela se encontrava, sei o quanto ela é forte mas a dor física e emocional era demais para qualquer um. - Se quiser posso te levar em minhas costas, mas não posso deixar Euntae naquele lugar.

Olharia para John, e se ele ainda estivesse despido tiraria minha camiseta e jogaria para ele. - Fica com ela, estou com calor. - Então pegaria Maka se necessário e sairia em direção ao hotel que saímos a pouco tempo atrás.

- Me desculpa por não ter chego antes. - Quebraria o silêncio enquanto caminhava. - Não pude proteger ele, mas não vou deixar mais ninguém lhe tocar. - Meus olhos permaneciam sem vida e meu sorriso que outrora emanava em meu rosto ficava tão distante.

Chegando lá, procuraria pelo corpo gélido de meu irmão, esperando que ninguém tivesse feito algo em relação a ele, tentaria manter a postura séria e quieta, o senso de ser forte para meus outros irmãos era claro para mim, não queria deixá-los ainda mais abalados com a situação, se Maka tivesse em cima de mim me viraria para ela e olharia com carinho em seus olhos. - Me desculpa mana, mas agora você vai ter que se apoiar no “frutinha”, vou carregar o corpo do Euntae até um lugar onde possamos fazer um sepultamento digno. - Susurraria a parte na qual chamava John de “frutinha”, para que só ela escutasse, torcendo para conseguir arrancar uma risada dela.

Então o pegaria em meus braços, olharia para um lugar alto longe da cidade quiçá com uma árvore em seu topo e sem falar muito apenas iria em direção, embora desejasse que ambos me seguissem para fazermos isso juntos uma cerimônia de despedida para a doce alma que nos fez sorrir diversas vezes em nossa infância.




Histórico:



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Ficha

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyQui Set 30, 2021 9:42 pm



As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - 17
07:42 / Sirarossa



Reunidos em uma circunstância não tão agradável, os irmãos tão unidos de outrora podiam apenas chorar pela morte de um de seus companheiros. Euntae, o mais divertido e alegre de todos, havia perecido pelas mãos de um inimigo em fuga. Maka, apesar de estar viva, era por apenas um fio. Até mesmo seus pulmões foram comprometidos pelas suas ações e golpes que havia tomado. Vendo isso, Arthur e John não pensavam duas vezes antes de leva-la para um hospital ou médico qualquer onde poderiam salvar a vida de pelos menos uma pessoa. O local onde chegavam não era o ideal, mas era com o que eles deveriam se contentar. Os vários procedimentos foram o suficiente para que Maka se estabilizasse, e voltasse a respirar normalmente de novo.

Agoniado naquela casa antiga que virara um hospital, Arthur segurava o choro para que não perdesse a postura. Sua mente ardia de ódio e tristeza, enquanto o luto corroía seu coração. A resposta imediata para isso era se culpar: e se tivesse acordado mais cedo? Mudaria alguma coisa? Ele salvaria os dois? A resposta nem ele, nem ninguém sabia. John, de maneira similar, sofria pela perde de alguém que significava muito para ele; a pessoa que o tirara daquele buraco onde estava nos seus anos mais novos e que cuidara dele, mesmo sendo mais novo. O peso da culpa caía sobre seus ombros de maneira similar ao seu irmão meio-gigante, derrubando lágrimas ali mesmo, de maneira discreta.

Não aguentando mais estar naquele estado, Arthur pedia para ir ao banheiro para que lavasse seu rosto. Indicando suas vontades de um sepultamento digno, John olhava para ele com os olhos inchados e vermelhos, assentindo com a cabeça. A médica, também no recinto e lidando bem com aquele clima pesado, apenas indicava com a cabeça onde ficava tal cômodo, voltando não muito depois ao seu livro acadêmico. A sala, um tanto quieta, era animada apenas pelo som das chamas crepitando, que também iluminava o ambiente totalmente fechado por cortinas espessas.

Durante esse tempo de ausência de Arthur, Maka lidava com seus sentimentos de maneira diferente. A culpa que ela carregava era maior que a de todos ali, não podendo se conter na hora de chamar a si mesma de monstro; a culpada de tudo e a inconsequente. De súbito, as palavras daquele chefe entravam sem sua cabeça e pareciam fazer sentido, afinal, não fora ela a culpada desse transtorno todo? A sua mente conturbada retratava isso através de um sonho, melhor chamado de pesadelo pela leoa, que respirava cada vez mais ofegante conforme a imagem em sua cabeça se formava

Ela mesma. Sua própria aparência, rindo sadicamente e apontando a arma que matara seu irmão para o mesmo. Do cano, fumaça subia lentamente e se desvanecia pela atmosfera, enchendo o recinto com um cheiro característico de pólvora. Ela nada podia fazer se não gritar a sua inocência, porém, não era ouvida, nem por si mesma. Finalmente, chegava sua vez de morrer. Com a sua versão sombria dos sonhos atirando na cabeça de Jabami, ela acordava daquela maldição, apenas para ser posta em uma realidade mais conturbada ainda.

Arthur que acabara de voltar do banheiro com o rosto lavado, vinha ao encontro de sua irmã, enquanto a mesma indagava a presença dos dois ali, não se lembrando de muito o que ocorrera até então. John, ao ver o acordar de sua irmã, apenas liberava um sorriso de alívio; pelo menos não deixaria de ter mais alguém importante para ele no mesmo dia. Da sua boca, algumas palavras saíam de maneira rouca e fraca; quase esforçada. — Eu tirei a camisa para estancar seu sangramento. — olhava simpaticamente para ela, disfarçando o olhar para os lados quando corava um pouco.

Nesse momento, o meio gigante assumia a voz. Perguntando se Maka conseguia sair do lugar, esperava por uma resposta, lançando outra sugestão logo em seguida. Se Jabami aceitasse ir até Euntae em suas costas, assim seria feito. Lancaster então jogaria a sua camiseta para John, que a vestiria, ficando com uma aparência no mínimo cômica pela diferença entre tamanhos. Apesar do desconforto, ele não reclamaria; não era hora de reclamar quando todos ali estavam sofrendo com seus problemas devido à morte de Lee. Assim, ninguém media esforços para ir busca-lo.

A caminhada até a espelunca chamada Gran Giorno não era demorada, mas parecia uma eternidade na mente daquele trio. As ruas começavam a ficar lentamente povoadas, e cada indivíduo que passava por ali olhava estranho para os irmãos que transitavam; não à toa. A cena do assassinato era a mais aglomerada: indivíduos olhavam para o local enquanto passavam para seguir suas vidas, como se isso fosse apenas o normal por ali. Outros mais curiosos paravam e analisavam os corpos e as trilhas de sangue, imaginando quem poderia ter cometido tal atrocidade.

Arthur, mesmo no meio de mais pessoas, não hesitava em entrar no hotel e subir as escadas para chegar o local de seu irmão. Naquele ponto, ambos os irmãos já não se importavam com mais nada, nem com a cena caótica que se desdobrava na frente deles mesmos. Corpos sem vida estirados ao chão, sangue por todo o lado e pedaços de corpos grudados nas paredes, igualmente ensanguentadas. O hotel todo apresentava essa mesma imagem, acompanhado de um cheiro pútrido e de morte que impregnava todos os sentidos dos irmãos.

Passando Maka para as mãos de John, que a pegaria relutantemente, Arthur então colocava no colo o corpo do falecido Euntae. Seus olhos ainda abertos adicionava mais luto para a situação toda, enquanto seus lábios ainda se mantinham na posição que fizera antes de morrer: um mix de felicidade e tristeza, medo e bravura, ansiedade e calma. Para um homem simples, todas as emoções conflitantes vinham no momento de sua morte, ao olhar nos olhos de sua amada, e nos olhos de sua irmã. Aquilo mostrava uma coisa: onde quer que ele estivesse, estava satisfeito. Com seu corpo em mãos, o trio saía para procurar um local onde pudessem sepultar seu querido consanguíneo. Ao fundo daquela paisagem caótica, um monte inexplorado pela civilização, e uma árvore centenária no topo para completar a visão. Era ali que seria feito, e disso Arthur não possuía dúvidas.




Histórico:

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptySex Out 01, 2021 8:42 am

As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo
Conversa - Aprendizado - Caça
”Sangramento?...” A ficha finalmente caía ao ouvir aquelas palavras de John e olhar mais atentamente aos curativos em meu corpo, me fazendo lembrar de cada ferimento, principalmente a bala transpassada pelo meu antebraço esquerdo, e apesar da pancada de antes me fazer ficar confusa com meus pensamentos, aquilo que eu achava ser apenas um pesadelo... era real. Meu irmão estava morto, e era difícil encarar Arthur e John por ter deixado isso acontecer... Coloquei a mão no rosto envergonhada, tentando esconder as lágrimas e o soluçar do meu choro. - Me.. Perdoem... -  

Ainda com dificuldades de controlar meus sentimentos, me esforcei um pouco para levantar da cama, mas as dores dificultavam meus movimentos, me fazendo quase cair ao colocar meus pés no chão, mas por sorte consegui me escorar na cama, aceitando enfim a ajuda de Arthur e subindo em suas costas. Abracei o com força tentando me aconchegar ao passar os braços em volta de seu pescoço, e apoiando minha cabeça sobre seus ombros, como quem quisesse descansar.  

Ver John com a enorme camisa do Arthur era no mínimo cômico, e eu provavelmente brincaria com a situação, mas estava cansada e abalada demais para qualquer coisa que envolvesse minhas rotineiras provocações a ele. Apesar de Arthur ser enorme, aquela caminhada parecia ser eterna, trazendo ainda mais lembranças que eu não queria ter daquela manhã, a imagem de Euntae era a mais perturbadora, me fazendo pensar que em instantes o veria novamente, mas sem vida alguma, o que me fazia ignorar totalmente quem estivesse pelo caminho até aquele maldito hotel, do qual eu não deveria ter sugerido... “Sim, eu sou a culpada... Se não tivesse trago eles aqui, Lee ainda estaria vivo...” Isso me fazia lembrar do estranho amigo do Arthur que nos acompanhava e de certa forma havia sumido, ou talvez até estaria morto também. “Eu sou inútil...” Não consegui cumprir com minha promessa... estava envergonhada para encarar o Arthur, e isso fazia com que seus ombros molhassem com meu choro.

A visão ao chegarmos no hotel se tornava ainda mais dramática pra mim, ao ver tudo que havia feito. “Por que eu coloquei meu irmão no meio disso tudo? Olha o que eu fiz!...” Toda a carnificina era culpa minha, e isso era resultado de todos aqueles anos com Yoshindo. “Ada... Klein... Se estivessem aqui, vocês teriam me controlado... Por que eu saí do orfanato!?...” Me entristecia ainda mais ao lembrar da possível morte dos dois.

Desci das costas de Arthur para me apoiar em John, passando meu braço esquerdo por trás de sua cabeça, jogando um pouco de peso em seu corpo para que não caísse. E antes mesmo que Arthur pudesse pegar Euntae do chão, ver meu irmão me fez virar a cabeça para não o encarar, colocando a no rosto de John. Queria esconder minhas lágrimas, minha vergonha e minha culpa pela morte de Euntae. Esperei Arthur passar por nós dois para me recompor ao menos um pouco, e então olhei ao redor procurando uma garrafa de whisky que ainda estivesse cheia no meio de toda aquela podridão de corpos. - Com licença, John... - Me soltaria dele caso visse uma, e caminharia até ela me apoiando em tudo que estivesse perto para não cair, pois ainda tinha certa dificuldade em andar com todo o cansaço e dores pelo corpo. Pegaria a garrafa, e a levaria comigo, voltando a me apoiar no John para seguirmos rumo ao melhor local para o sepultamento.

Fora do hotel, caminharia junto de John para onde Arthur fosse, e ele parecia saber qual o melhor lugar para o sepultamento de Euntae, e por isso, o seguiríamos sem questionar até o local escolhido. Chegando lá, deixaria que Arthur e John preparassem a situação, pois já não tinha forças ou determinação para ajudá-los com aquilo, queria apenas passar os últimos instantes com meu irmão. Ele provavelmente estaria deitado ao chão daquele lugar enquanto Arthur e John trabalhavam, então, me ajoelharia ao lado dele, colocaria a garrafa de whisky ao lado, e acariciaria seu rosto, passando meus dedos por seu liso e sedoso cabelo negro, olhando em seus olhos, admirando o quão incrível ele havia sido pra mim.

Fecharia seus olhos, beijaria sua testa e, não conseguindo segurar as lágrimas, passaria meu braço esquerdo por baixo de sua nuca para levantar seu tronco, e lhe daria o nosso último abraço...
     
       
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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptySáb Out 02, 2021 9:02 pm


 
 
Post 05
"As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo"
O imperador das sombras

Debaixo de uma bela árvore centenária, em um lugar alto onde a civilização não tomou posse ou se estabeleceu, ali seria o lugar perfeito para meu irmão, sua alma creio eu, poderia descansar e ele poderia reencontrar as pessoas que também já descansaram, ou o quer que seja que ele creia que acontece após a morte.

Se por ventura, John tivesse alguma ferramenta para cavar, ou por obra do destino tivesse alguma jogada no local, iria de bom grado começar a cavar, porém se a sorte não estivesse ao meu favor, quebraria um grande galho ou pegaria um do chão, e com a lâmina de minha adaga faria a ponta em forma de cunha para que pudesse cavar o lugar onde sepultariamos nosso querido irmão, não me incomodava com fazer essa tarefa, sentia minha parcela de culpa pelo acontecimento e era trabalho de um líder por a mão na massa (nesse caso na terra) em momentos difíceis como este.

Acenderia um charuto, e ofereceria para os meus irmãos estendendo a cartela de charutos, saboreava a primeira leva de fumaça torcendo que minha mente fosse acalmada pelo aroma e sabor do mesmo, eu não poderia parar ali, tinha muito a fazer, mas perder um irmão me deixava fardo a dor era sufocante, as lágrimas novamente vinham em meu rosto e eu já não mais escondia, ambos sabiam da dor e também compartilhavam dela.

Bateria as mãos sem fazer barulho, a fim de limpar ela caso tivesse terra na mesma, e então apoiaria ela na cabeça de Maka e a puxaria para perto de mim. - Não se preocupe irmã, eu sei que você fez de tudo para salvá-lo. - Abraçaria ela o mais forte que pudesse. - Sinto muito por não ter chego a tempo de salvar Euntae, eu sei o quanto ele era especial para você, assim como era para mim. - Lágrimas de meu rosto começavam a rolar. - Mas eu prometo para você aqui e agora, não deixarei mais nenhum irmão nosso morrer, prefiro a minha morte do que perder mais um irmão.

Me conteria um pouco, respirando profundamente e aproveitaria mais uma vez o doce charuto. Pegaria um rocha que estivesse por perto, e então botaria em cima de onde sepultamos, a fim de não perder mais a lambida da minha adaga pegaria outra pedra e usaria da força para esculpir algumas palavras: "Aqui jais Euntae, querido irmão, marido e amigo, um rapaz incrível com um futuro promissor, sem dúvidas umas das melhores pessoas que já passaram por aqui."

- Suponho que seja o momento perfeito para vocês falarem algo que tiverem vontade, como uma despedida. - Me levantava calmamente e falaria com a voz roca.

Quando ambos tivessem se despedido apropriadamente, iria próximo a rocha novamente e então colocaria minha mão sobre ela com pesar em meus olhos. - Você foi e sempre será uma pessoa incrível, sempre lembrarei de ti ó meu irmão, nossas risadas e brincadeiras quando crianças, os momentos especiais que tivemos e principalmente quando dividimos saquê! Irei realizar meu sonho ao lado de nossos irmãos, e eu sei que você irá nos ver de onde quer que você esteja. Um dia voltarei aqui e beberei contigo festejando o sucesso em que vamos ter, até breve meu querido irmão.




Histórico:



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Ficha

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Bim sala bim

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptySeg Out 04, 2021 9:47 pm



As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - 19
08:00 / Sirarossa



O trio de irmãos começava a caminhada até o local de sepultamento de Euntae. Em momento algum falavam ou questionavam a direção de Arthur - as expressões obscuras em seus rostos não o deixavam. Maka, tentando se apoiar em John e talvez até uma gota de álcool, nem isso podia fazer, pois falhava em encontrar uma garrafa intacta após a luta que ocorrera dentro daquele local. Eles andavam e andavam incansavelmente. O Sol olhava para eles com pesar, enquanto os moradores os julgavam sem parar enquanto o corpo de Lee era carregado até a colina centenária.

Por alguns minutos, todos os problemas deles desapareciam, bem como a sensibilidade em seus sentidos, enquanto os mesmos eram anestesiados pela dor e tristeza que nem mesmo carne e osso eram capazes de conter. No que parecia ser a última parte de vegetação em Sirarossa, aqueles companheiros de vida lutavam para subir o morro naquelas condições precárias. Assim que conseguiam, em meio a respirações ofegantes e semblantes de dor, o corpo de Euntae era posto no chão. Arthur não esperava por pás ou ferramentas que pudesse o ajudar na tarefa de cavar uma cova, criando uma para si mesmo. John, vendo isso, imediatamente segurava seu irmão e proferia algumas palavras para ele.

— Eu já volto. Não se desgaste com isso. — seu tom de voz era baixo - quase rouco, enquanto suas atitudes eram apressadas mas não afobadas. O vento naquela colina varria algumas folhas embaixo da árvore, ao mesmo tempo em que Maka deitava-se ao lado do seu irmão, finalmente fechando seus olhos para um último afago. Não demorava até que John retornasse com duas pás e um objeto que deixava na encosta, para revelar depois. Além dele, uma garrafa de uísque entregue silenciosamente para Maka. A falta de sons naquele ambiente não era levada de forma estranha, mas muito bem-vinda.

Por alguns minutos o único barulho que se ouvia era das folhas se agitando na copa daquela árvore e das pás perfurando a terra e abrindo um buraco. O resultado da melancolia dos dois homens era a sepultura de Euntae. Arthur, necessitando de um fumo naquele momento, oferecia um pouco aos seus irmãos, que era aceito por John sem hesitar muito. Lágrimas imediatamente começavam a rolar pelos seus olhos enquanto ele saboreava tanto do uísque quanto do charuto, acalmando seu coração em trevas pela despedida trágica de um ente querido.

Após um último abraço em meio aos prantos, Jabami finalmente se despedia para sempre de seu querido irmão. As lembranças que tiveram juntos, os seus momentos e as memórias que dividiam culminavam naquele único ponto, fortalecendo o sentimento de culpa que a ruiva sentia com o acontecimento. Ajoelhada naquele chão de grama, nem ao menos conseguia se levantar para ajudar seus irmãos ou propriamente deixar para trás aquele que agora descansava; corpo e alma. Lee era então cuidadosamente colocado no solo, de volta à natureza, e coberto pela terra retirada da mesma.

Pegando uma pedra ao lado, Arthur, novamente em prantos, escrevia uma gravura de despedida para Euntae. Aquela seria sua lápide pelos próximos anos, talvez décadas e quem sabe centenas. Oferecendo o lugar de fala para cada um deles, era surpreso quando via que nenhum deles discursava um último adeus para o falecido. O luto de cada um era tratado de maneiras diferentes, e para John, a melhor delas era o silêncio. Obedecendo então às suas últimas palavras, Arthur proferia seu último adeus. Suas lágrimas adubavam o solo, enquanto ele proferia palavras de cuidado para uma Maka desolada e jamais vista.

Após o fim das palavras de Arthur, White avançava e se ajoelhava sobre o solo ainda fofo. Tudo o que fazia era proferir alguns cochichos enquanto aproximava sua testa na superfície terrosa. Sem delongas, levantava e partia para o sopé da pequena montanha, pegar o item que restava lá embaixo. Sua expressão mostrava sentimentos sendo profundamente guardados no fundo de seu coração, enquanto apaticamente se retirava do local sem dizer qualquer palavra. Em alguns minutos, ele novamente aparecia, trazendo consigo um grandioso boneco de algodão.

— Eu espero que isso possa amenizar o seu luto. — dizia John, encaminhando-se para Maka. — Lee me disse ontem que gostaria de comprar um desse para você... uma lembrança de algo que fora mais que uma simples irmandade. — proferia ele, sem olhar nos olhos da mulher, sem saber se a culpava pelo acontecimento ou não. De qualquer forma, sabia que deveria perdoar a moça para que esse sentimento não o consumisse. — Espero que isso possa acalmar seu coração e libertar sua alma. — olhava em seus olhos profundamente, entregando-a o presente. Durante um bom tempo, ficavam ali, em silêncio, contemplando a própria tristeza e luto. Onde quer que Euntae estivesse, seu coração se alegrava com a presença dos seus parceiros de jornada naquele local e em seu nome, fortalecendo o fato: ele estava feliz.

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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyTer Out 05, 2021 12:42 am

As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo
Conversa - Aprendizado - Caça
Por mais que nossas vidas sejam um ciclo que, da mesma forma que começa, também se acaba, nunca estamos preparados para o adeus, e aquele... era o meu. Em cacos tanto físico, quanto emocional, ainda tentava de alguma forma lhe dar um último brinde, mas aquela espelunca estava acabada, e nenhuma bebida havia se mantido intacta em meio a toda aquela guerra, o que fazia da minha despedida ainda mais dolorosa.

O caminho até o topo era pesado e cansativo, não só pela distância e toda a dificuldade da área, mas por não estarmos em condições algumas de fazer aquele trajeto, e mesmo assim, todos aqueles problemas não nos impediriam de prosseguir. Já no topo, aquele que era o nosso último abraço, me trazia as grandes memórias daqueles que foram os melhores anos de nossas vidas juntos no orfanato.


~ Flashback ~


- MAKA! LEE! Venham até a minha sala, por favor! - Exclamava Ada, que sempre estava gritando conosco, mesmo quando não nos envolvíamos em problemas. - Preciso falar algo muito importante com vocês. - Proferia tais palavras, e então se virava tomando rumo até seu escritório, enquanto eu e Euntae seguíamos a “velha”. - Ai, que chato! Toda vez tem que me chamar pra dar bronca. -  

Eu sabia que não era a “santa” do orfanato, mas dessa vez eu não tinha feito nada! “Pelo menos dessa vez, eu não joguei nenhuma borboleta no Euntae!” - HAHAHA! VAI FICAR DE CASTIGO! HAHAHA – As ofensas ecoavam pelos corredores vindas dos outros órfãos de lá. E claro, aquilo me irritava quase que instantaneamente, me fazendo mudar de humor, transformando-me numa fera com o rosto todo avermelhado. - FIQUEM CALADOS SEUS VERMES, OU EU ACABO COM CADA UM DE VOCÊS! PUFFHAHAHAHA!!! - Minha ira era interrompida por um belo "tapão" gigante em minha cabeça, ao mesmo tempo que dois enormes dedos seguravam a gola de minha camisa, tirando meus pés do chão.

- Maka, você sabe que não deve assustar as criancinhas. Seja obediente. - Aquele era Klein, um meio gigante abobalhado que também morava lá, em troca de nos educar com seus conhecimentos religiosos, e é claro, ajudar com a limpeza do orfanato. - Klein! Me põe no chão! Foram eles que começaram. - Dizia, enquanto sem sucesso algum me mexia tentando se soltar do gigante. - M-m-maka... você é assus-s-stadora.... - Euntae finalmente abria a boca para falar, mas como era medroso, vivia gaguejando quando estava perto de mim.

- Pelos céus, o que fazem aí ainda!? Vamos, eu preciso conversar com vocês! Ponha a Maka no chão, Klein. - Ordenava Ada, que como já era de se esperar, sempre colocava respeito em todo lugar que pisava. E não era por menos, todo mundo tinha medo dela.  

Depois de uma pequena caminhada, chegávamos a sua sala, e então éramos convidados a sentar. Já esperava a bronca vinda de Ada, até porque eu frequentava aquela sala diariamente por conta de todas as brigas em que eu me metia. Contudo, naquela manhã, Ada não estava ali para chamar a minha atenção, mas sim para nos contar algo que mudou totalmente as nossas vidas, e principalmente a minha. - Bom, não é segredo pra nenhum de vocês, que chegaram ao nosso orfanato ainda recém nascidos. - Ada tocava estranhamente nesse assunto, enquanto mexia em uma das gavetas de sua mesa. - Porém, tem uma coisa que eu preciso lhes contar. -  

Ada tirava de dentro da gaveta, duas cartas bem maltratadas, abrindo-as e colocando sobre a mesa bem na nossa frente. - Não sabemos quem são seus pais, nem se quer temos pistas. No entanto, os dois foram deixados aqui, sem nem nos avisarmos, e algo em comum com isso, são justamente as duas cartas... Elas tem a mesma caligrafia, e o mesmo texto. - As duas cartas eram idênticas. Enquanto a minha dizia, “Cuide dela, por mim.” a de Euntae estava escrita, “Cuide dele, por mim.” - Nós acreditamos que vocês dois sejam irmãos. -  

Aquela notícia vinha como um baque para nós dois, o que de início até poderíamos negar... mas éramos crianças, e aquela foi a melhor noticia de nossas vidas...





- M-m-maka! Eu estava pensando que, deveríamos ter um sobrenome juntos, o que acha? - Euntae batia as pontas do dedo por medo do que eu poderia pensar. - Hummmmmm. Tá ok! PUFFHAHAHAHA! - Apesar de tudo, eu gostava da ideia de ter um sobrenome, e se fosse pra tê-lo com meu irmão, então assim o faria. - E qual nome você pensou pra gente? - Perguntei curiosa. - Que tal.... JABAMI! - Arqueei as sobrancelhas sem entender o que aquele nome queria dizer. - O que quer dizer... Jabami!? - Euntae olhou para mim pensativo ao ouvir minha pergunta. - Bom, eu não tenho a mínima ideia, só acho que soa legal! HAHAHA. - Olhei para ele em dúvida. - Jabami... é, soa legal sim. PUFFHAHAHA. -  

Naquele dia, contamos para todos que éramos irmãos, e nossos laços se tornaram fortes, trazendo momentos que seriam inesquecíveis na minha vida. - É isso! Euntae Gun Lee Jabami! - Estendi minha mão direita até ele, esperando que a apertasse. - É isso! Maka Jabami! - E ele a apertou.


~ Fim ~


Enquanto aquela memória vinha a tona, o corpo de meu irmão já estava enterrado, e junto com ele, a minha esperança de viver junto dele coisas que nem imaginávamos. John e Arthur tragavam o charuto enquanto bebiam o whisky que surgira, e nem mesma eu percebera antes, devido ao meu flagelo emocional. Os dois proferiram palavras para Euntae, se despedindo dele, e assim eu deveria fazer, mas não conseguia, não me sentia no direito, não depois de tudo o que eu fiz. Até que o abraço de Arthur, me confortou. - Por que? Por que eu sou tão fraca... - Minhas lágrimas  se enxugavam nas roupas de Arthur, envergonhada de tudo aquilo. - Eu não quero que vocês morram... -  

John supreendentemente me trazia um enorme boneco, comentando ser um aparente presente de Euntae para mim... “Mesmo depois de tudo...” Não sabia como reagir aquilo, nem compreendia as atitudes de John, apenas cortava todo o meu silêncio. - Obrigado... - Agradeci, enquanto abraçava fortemente aquele boneco, e me dirigia  até o túmulo.

Me ajoelharia em frente ao mesmo, olhando profundamente para aquela lápide, vendo como um filme o seu rosto feliz, e todas as suas brincadeiras, me tirando um leve sorriso enquanto tentava secar o rosto molhado. Pegaria a garrafa de whisky, daria um belo gole, e em seguida fecharia os meus olhos. - Lee... - Lutava contra meu desespero para se despedir de meu irmão. - Me perdoe... Eu sei que não fui a melhor irmã que você poderia ter, mas você foi o melhor irmão que eu pude ter. -  Chorar, era inevitável. - Eu nunca esquecerei desse seu sorriso bobo, e das sua brincadeiras. Você é, e sempre será, a pessoa mais incrível do mundo. - Erguia a garrafa de whisky, e virava o resto da bebida em seu túmulo. - Um último brinde... -  

- É isso! Euntae Gun Lee Jabami! -
     
       
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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyTer Out 05, 2021 11:43 pm


 
 
Post 06
"As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo"
O imperador das sombras

Sentiria a brisa, ou qualquer vento mesmo que mínimo, e como as folhas são levadas com ele, o deixaria levar também minhas lágrimas e dores, isso obviamente não era uma tarefa fácil pela importância de meu querido irmão, porém não traria ele de volta.

Terminava meu charuto enquanto fazia um minuto de silêncio, esperando que John e Maka me acompanhassem, soltando a fumaça em forma de círculos, a vontade de gritar era grande tão alto que toda a população de Sirarrosa pudesse ouvir, mas de nada adiantaria o homem responsável por isso já estava morto, não tinha nada o que fazer além de deixar meu irmão descansar em paz.

- Ei queridos, vamos? Nosso irmão agora vai descansar. - Minha voz seria clara e então me virava e partia em direção a cidade novamente.

Após virar sussurrava baixinho. - Prometo cuidar da Maka, querido Euntae, não se preocupe com nada aqui em baixo, apenas aproveite seu descanso. - Colocava as mãos no bolso e continuava andando.

O Caminho que seguia, era em direção a parte nobre da cidade, voltando ao bairro no qual estive de manhã, uma nova aventura se seguiria a partir dali, esperava que isso poderia distrair nossa mente um pouco, de todos esse acontecimento, apesar de ter curiosidades sobre o que de fato aconteceu, Maka estava sofrendo mais do que qualquer um e eu respeitava isso.

Por isso deixava esse assunto de lado, e apenas sentia a brisa, pensando em arrumar uma roupa para que pudesse voltar aos meus planos originais, afinal não seria muito discreto sair investigando sem camisa, e John com uma camisa que parecia mais um vestido.




Histórico:



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MensagemAssunto: Re: As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo   As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - Página 4 EmptyTer Out 12, 2021 11:51 pm

Logo edito com o último post


Arthur & Maka


Alterações

Maka Jabami

Ganhos:

- Garrafa de uísque 1U [9/10] - post 19   OK

Perdas:

- 2,5 mil guarda-chuva (post 01) OK
- 7,5 mil (divisão com o irmão) diária do quarto (post 03) OK


Relação de Personagens: N/A OK

Localização Atual: Sirarossa - West Blue OK

Experiência

Experiência:  520

Arthur Lancaster

Ganhos:

N/A OK

Perdas:

Charutos [6/10] - OK OBS: JÁ ESTÁ NA FICHA DELE, SÓ PRECISA ATUALIZAR A QUANTIDADE


Relação de Personagens: OK

Localização Atual: Sirarossa - West Blue OK

Experiência

Experiência: 140 de Exp

Quantidade de Postagens do(s) Narrador(es): 4 Créditos

Opinião sobre a Narração:
Maka:

Arthur:

Koji:

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As Crônicas dos Scavenger: A Leoa, o Louco, e o Mudo - 20
08:11 / Sirarossa



No alto daquela colina, uma despedida finalmente ocorria. O trio incomum finalizava seus atos de condolências e luto, enquanto lágrimas eram derramadas ao vento e na terra, recriando o ciclo natural das coisas. Uma pequena flor balançava ao vento, aspirando ser tão grande quanto aquela árvore que projetava sua grande sombra sobre toda aquela região gramada. Enquanto cada um lidava de maneira diferente, Euntae saía daquele mundo onde sofrera tanto. Seus irmãos carregavam sua vingança e seus desejos, passando para a frente a vontade do pai, irmão, e marido.

Desejando passar por aquela fase logo, Arthur dava seu último adeus enquanto John apenas olhava com um olhar distante para aquele túmulo feito às pressas. Maka, ainda em prantos e se sentindo fraca - culpada por tudo aquilo -, dividia uma última dose de bebida com seu irmão, derramando o uísque que havia sobrado daquela garrafa na terra onde estava, celebrando seu nome e relembrando do momento que haviam descoberto serem consanguíneos. Há anos atrás, no orfanato Willbeck onde tudo começara. Naquele monte, aquilo tudo acabava, em Sirarossa, a ilha que por tantos anos abrigou o grupo de parceiros.

Deixando então o luto para trás - ou apenas enterrando o sentimento fundo em seu coração -, Arthur partia daquele lugar para começar uma nova aventura e espairecer do ocorrido. Andando pelas ruas de Sirarossa, sua feição e as vestimentas do seu grupo seria o catalisador para olhares curiosos e estranhos, que encarava o trio carrancudo com olhares no mínimo duvidosos. De qualquer forma, a próxima parada deles era em lugar onde pudessem trocar de roupa e se arrumarem, partindo, logo após, para a área mais rica de Sirarossa. A vingança começava agora.


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