Uber Tits, carrying you with the utmost comfort
Toda grande tragédia começa com um simples infortúnio, algo que estava onde não deveria, alguém que disse algo que o receptor não esperava ouvir, um conluio revelado de forma premeditada… Os fatores são inúmeros, mas no fim, tudo culminou no mesmo, tragédia. Para aqueles marinheiros, seu erro primário foi não perceber com o que exatamente estavam mexendo, segundo, ignorar o aviso que esta entidade havia lhe dado, demonstrando sua força sem nem mesmo esforçar-se tanto assim para tal. Porém, o verdadeiro estopim para a gigante foi sentir sua carne na altura do ombro ser penetrada por um projétil. Em sua visão, era como se o mundo tivesse parado por alguns instantes e um zumbido interminável tomasse conta de todos os seus sentidos. “Zuuuuuiiiiin” era tudo que preenchia a mente da enorme jovem. Foram apenas alguns segundos, mas para ela parecia ter sido bem mais. A voz do que supostamente era o líder daquele bando peralta finalmente tirava a chicoteadora daquele transe, olhando na direção indicada pelo mesmo, percebendo um caminho que até então encontrava-se livre, mas Viola não era tão ingênua assim de acreditar que o trajeto seria limpo até que chegassem ao porto, logo, não que estivesse seguindo os comandos de Sins, mas simplesmente porque no momento não importava o que diabos estivesse à sua frente, seria macetado tal qual o teclado mecânico de um “suporte” ao encontrar-se com um personagem assassino devidamente forte pela selva inimiga. Então, mesmo sem querer, o plano de Sins era a melhor opção possível, pois a gigante usava o resto de sanidade que tinha para tentar pegar o loiro em mãos, o colocando em meio aos seios, lugar possivelmente mais seguro para o rapaz que estava claramente sofrendo de abstinência. O fato dela tomar a liderança no avanço era o melhor plano simplesmente porque se tivesse um dos companheiros a frente, ela não teria sanidade suficiente para discernir isso, só uma coisa preenchia a cabeça da jovem ao sentir o amargor daquele líquido rubro cobrir seu ombro: Punição.
-Humanos… Eu tentei avisar… Eu tentei não tirar mais vidas… Eu tentei fazer vocês perceberam a diferença entre o divino e o mortal, mas vocês simplesmente não aprendem, não é?... Patético, realmente.Tomaria em mãos seu “Trovão” (Nome da arma) e partiria em direção ao porto. O local era apertado? Ela não se importava. Vizinha fofoqueira que por algum motivo ainda estava na porra da rua pra ver o que diabos estava acontecendo para aquela algazarra toda? Muito menos. Marinheiros e suas esperanças fúteis de tentar parar o ímpeto divino dela? Zero fodas dadas. Correria de forma que a coubesse, fosse de lado, de frente, de costas, não importa, desde que seguisse adiante. Caso algum tolo marinheiro tentasse parar a gigante frontalmente, ela giraria seu braço esquerdo com o trovão em mãos, até que tomasse um certo impulso e, quando ele estivesse exatamente acima de sua cabeça, daria mais um giro verticalmente e desceria a arma com toda a força que conseguisse reunir, forçando seus pés contra o chão para uma melhor base e descendo o peso de seu corpo junto com a arma, como alguém partindo uma tora de madeira ao meio, segurando o item com ambas as mãos para mais firmeza e não pararia ali, assim que a arma atingisse o chão, giraria em 360º horizontalmente numa altura que não atingisse seu capitão que possivelmente estaria logo atrás da gigante, cerca de 4m de altura seria o suficiente, claro, os destroços ainda poderia atingi-lo, mas ela confiava, mesmo sem perceber, que o homem que escolheu seguir seria capaz de desviar de alguns pequenos destroços que pudessem cair dos prédios ao redor com tal movimento da deusa.
-Segure direito ai loiro, vai ficar agitado daqui em diante. Diria ao seu companheiro que havia colocado entre seus seios anteriormente. Certificar-se-ia de que ele não escorregasse dali, então checaria hora ou outra e, caso fosse preciso, tal qual uma mãe que ainda amamenta, daria um breve “puxão” nos peitos para que o rapaz fosse realocado para cima. Após extravasar um pouco sua frustação, talvez devido a sua histeria, talvez apenas por sua cabeça fodida, a deusa daria um sorriso verdadeiramente genuíno na direção de Sins, como se nada tivesse acontecido.
-Tudo bem, irei liderar seu caminho, mortal. Tente não ficar para trás. Com uma piscadela, avançaria novamente da mesma forma, isso é, lateralmente caso não te coubesse de frente, ou de qualquer forma que conseguisse passar e, caso não fosse possível, ela apenas faria seu próprio caminho ao executar um giro horizontal no melhor estilo street fighter, segurando bem na ponta do cabo do trovão para que seu raio de alcance fosse devidamente largo.
”Rãn… Quem diria que a medicina seria tão útil assim pra mim um dia… Acho que devo te agradecer por isso, huh, “mãe” …? Pensava brevemente a gigante, o que fazia surgir uma leve curva em seus lábios que, para os mais atentos, poderia até ser considerado um sorriso. O pensamento vinha pois sabia que teria que remendar não só os outros dois mas também ela mesma após essa confusão toda passar, isso é, se é que ela passaria em algum momento, considerando o histórico do pouco tempo que havia passado com Sins, não parecia ser o caso.
”Sério… Tantos mortais nesse plano e eu escolhi me juntar justo a um que mais parece um imã de problemas… Ugh.Suspiraria, seguindo a diante na direção do porto. Após a raiva inicial, agora que havia se acalmado mais um pouco, caso aparecesse mais gente tentando impedir seu avanço, como estava com certa pressa, apesar de não parecer pelo tanto que ela adorava falar, usaria sua arma para pressionar quem quer que fosse que estivesse a sua frente contra a parede, muro ou qualquer estrutura minimamente sólida mais próxima, abrindo passagem ao esmagar o empecilho contra o obstáculo. Prestaria um pouco de atenção, mas não muita, pois não queria desviar-se tanto do combate, nas casas pelas quais passavam, talvez, convenientemente, estivesse alguém acendendo um cigarro ou com alguma forma de fogo em seu alcance de visão e, caso percebesse, pegaria o loiro com a palma das mãos como a loirinha no filme do king kong e estenderia na direção do fogo, para que ele pudesse acender a merda do cigarro e parar de frescura, pois ela sabia que apesar de conseguir lidar com toda aquela ilha caso quisesse (Na visão dela, obviamente), não queria acabar ferida ao ponto de nem mesmo conseguir cuidar desses dois depois, portanto, não faria mal dividir um pouco do fardo do combate e, para isso, precisava de Sins e do loiro. Caso conseguisse encontrar alguma forma de fogo, voltaria brevemente sua atenção na direção de Boris.
-Pronto? Saciou seu maldito vicio, mortal?! Agora vá ajudar seu companheiro! Desceria ele de seus seios, o colocando “gentilmente” no chão ao praticamente expulsar o rapaz do conforto de seus airbags frontais. Todavia, se não encontrasse fogo, apenas soltaria um “Tsk” e seguiria na direção do porto.
Altamira nunca foi muito de ligar para defesa, mas sabia que se acabasse ferida demais ali isso traria problemas posteriormente, portanto, como o lugar também não ajudava muito por quão apertado era, faria defesas bem simples, como tentar botar sua arma na direção de disparos que viessem para ela, utilizando de sua audição aguçada para tentar diminuir o tempo de reação de tal ação. Para ataques corporais, contudo, a melhor opção em tal lugar era de fato a ofensiva e, portanto, tentaria acertar o “meio” da cabeça do martelo(A parte onde o cabo se conecta a “cabeça”) contra quem viesse na sua direção, assim teria uma área maior de impacto do que tentando acertar o alvo com apenas a extremidade da arma como sempre fazia.
-Saiam do meu caminho, mortais imundos!Aaargh! e assim prosseguiria até que chegasse ao porto.