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Kenshin
Desenvolvedor
I - Desventuras em Sirarossa Qui maio 27, 2021 9:11 pm
Relembrando a primeira mensagem :
I - Desventuras em Sirarossa
Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Yuura Mimiko. A qual não possui narrador definido.
Formiga
Desenvolvedor
Re: I - Desventuras em Sirarossa Dom Jun 13, 2021 11:50 pm

Tá bem caro leitor, sou humilde o bastante para assumir que talvez ter aceitado dormir no hotel fosse a melhor opção, pois, aguentar esse barulho infernal não é para qualquer um. Antes de pegar no sono me senti feliz ao lembrar das palavras do bisavô com relação ao amanhã, não me importava tanto a dificuldade ou correria que pudesse ter, estar atarefado era algo bom naquele momento e será que dou essa sorte? Talvez pudéssemos juntos forjar uma glaive ainda melhor do que a oferecida a mim em troca dos meus trabalhos, bom, na verdade, foi o contrário, mas tudo bem. Alguma das suas palavras me soaram um pouco estranho, principalmente no que diz respeito as armas, mas, pensaria nisso com mais calma uma outra hora.
– "Ué, onde estou?" – No momento em que as palavras saiam da minha boca uma expressão de surpresa surgiu em minha face – "Por que está saindo tão alto assim?" – Questionei aos ventos escutando minha voz em um tom extremamente alto e ela parecia ecoar por toda aquela imensidão colorida – "Yui?" – Olhei ao meu redor procurando minha melhor amiga, desde sempre ela esteve comigo e nunca ficamos um momento sequer separadas, digo, ficamos, mas eu conseguia sempre senti-la perto de mim –Estou aquiiiiii! – Ãhm? Essa é a voz da Yui? Que estranha, parece está consideravelmente mais grossa – "Onde você está menina? E que lugar é este?" – Falei um tanto quanto brava, talvez ela estivesse pregando uma peça? Não, será que eu acordei de noite e fui parar nesse lugar sem saber? Ou será que alguém me drogou? Arthur? Ele não daria isso, talvez a Lena... Sabia que aquela sopa estava muito gostosa para ser verdade – Você está no mundo mágico de Yuizona. – Escutei aquelas palavras que pareciam vir de todos os ângulos, como se preenchesse todo o ambiente.

Uma figura imensamente gorda e feia, sua cara era idêntica a um livro antigo que contava a história de uma bruxa, Ashino amava aquela história – "Yui, você está horrível. Shishishishishi!" – Gargalhei quando a vi trajando aquelas vestes rosas que seguraram com toda sua força os fartos e caídos seios daquele corpo – "Você está parecendo a dona Joana, porém em proporções maiores." – Ri descontroladamente enquanto observava aquela mistura nada atraente –Calada! Você está no meu mundo! O mundo dos doceeeeeeeeeeeees. – O grito chegava a doer meus ouvidos e aquelas coisas estavam sempre ali? – "ELES ESTÃO VIVOS?" – Gritei correndo na direção de um dos doces, pulando e agarrando-o – TUDO ESTÁ VIVO! – Ela gritou ainda mais alto enquanto mudava para sua forma infantil, mantendo seus cabelos na cor rosa e sua cara feia de bruxa, mas, no corpo de uma criança. Na verdade, era como Yui falou, tudo ali parecia estar vivo e dançavam aleatoriamente, que sensação boa dava em estar em um lugar como aquele, parecia que o sonho de criança tinha se tornado realidade – "Que som é esse?" – Perguntei um expressando uma certa estranheza em minhas palavras, parecia ser um som de água, mas ali não tinha nada que indicasse fazer aquele som – Não sei! Vamos brincar. – A pequena pegava minha mão e me levava correndo naquele mundo adentro.
Abri meus olhos tendo como a primeira coisa em minhas vistas o teto daquele limpo quarto onde eu estava – Mas que sonho estranho. – Balbuciei passando a mão pelos meus olhos, tirando as remelas que haviam se formado pela minha dormida – Que horas são? Você sabe Yui? – Indaguei sacudindo a pequena ao meu lado, que também era forçada a despertar do seu sono –Me deixa dormir… – Reclamou virando-se para o outro lado e foi quando vi uma tonalidade um pouco mais escura na cama, como se tivesse sido derramada uma jarra com água. Duas fungadas foram dadas por mim e só percebi o que tinha realmente acontecido, toda a cama estava MIJADA por mim e por Yui – Não acredito! Aquele sim, de água, por que você não me acordou? – Briguei com a menina enquanto empurrava ela da cama com meus pés, jogando-a literalmente no chão. Ok, essa não foi uma das minhas melhores escolhas porque ela voltou extremamente irritada (e com razão), voando em meus cabelos começando uma briga entre nós duas – Você mija e a culpa é minha? – Ela disse puxando meus cabelos azuis – Você também mijou! – Gritei empurrando sua bochecha com meu pé.

Após alguns minutos estavam deitadas por cima do mijo, digo, ela estava, pois, eu tomei cuidado para não me sujar mais do que já estava –Parece que voltamos alguns anos no tempo, lembra aquele dia que Ashino acordou repleta de mijo e veio deitar na nossa cama? – Bradou Yui, gargalhando em seguida – Aquele cheiro estava pior que esse nosso, com certeza ela passou uns dois dias sem beber água. Que saudade dela, será que está bem? – Já fazia um bom tempo sem sinais dela, talvez fosse uma opção melhor procurá-la quando pudesse e deixar essa história de ir atrás do meu pai para lá, pelo jeito, não terei um bom destino se ir por esse caminho – Vamos limpar tudo? – Perguntei a Yui e como um passe de mágica, ela havia sumido dali – Como sempre, fugindo do trabalho. – Externei um pouco das minhas frustrações, minto, não chega a esse ponto, já estou acostumada. No mais, não me tratava nada a fazer além de pegar os lençóis que cobriam a cama e ir até onde tomei banho anteriormente – "Será que encontro alguma roupa por aqui?" – Pensei alto enquanto caminhava.
Joguei os lençóis no chão e liguei a água, usaria o que tivesse disponível para limpar, como sabonete, sabão ou algum tipo de produto de limpeza que usei anteriormente na limpeza dos cômodos. Encontrando algo ou não lavaria até mesmo com água, esfregando as partes que estivessem molhadas pela urina ou úmidas, não sabia ao certo quanto tempo passou desde que mijamos na cama. Esfregaria com cuidado para que não rasgasse, entretanto, colocaria a força necessária para que (mesmo pouco) limpasse a sujeira que fiz. Aliás, por mais que quisesse não podia tomar banho ainda, pois, que roupa usaria? Na verdade, será que Arthur já estava chegando? Daria uma atenção para isso, indo até onde pudesse ver como estava o lado de fora, uma das janelas já me servia é assim veria se já era dia ou se ainda era noite – Neve?! – Meus olhos brilharam, pois, era a primeira vez que estava presenciando aquela dádiva da natureza – Sirarossa me surpreendeu dessa vez. – Deixei escapar palavras que carregam um tom de felicidade, sempre quis brincar na neve, porém, lá em Ugmo não existia tal clima – Uma pena não poder sair agora, espero que neve mais vezes. Tchauzinho e volte outra vez! – Falei com a neve, sim, é isso mesmo que estão lendo.
Me movia de maneira empolgada em saber que nevava na ilha, sim, pode não parecer mais por dentro eu estou muito feliz! Se fosse de noite ainda ou de manhãzinha, minha missão seria bem simples, encontrar um par de roupas usáveis para passar algumas horas enquanto as minhas secavam, na verdade, isso me fez me lembrar que eu precisava de duas coisas: Roupas e doces, sendo que o último eu já sabia, minha boca salivava ainda mais ao pensar no doce que eu comeria assim que tivesse oportunidade e é claro, não poderia demorar muito mais. Fucei onde pudesse e meus olhos alcançassem, buscava por um short, calça ou qualquer outra roupa que pudesse usar, pelo menos para cobrir a parte debaixo do meu corpo. Se achasse olharia primeiro se estava limpo, também não ia usar nada sujo, se um sacudida bastasse para tirar a poeira assim faria e vestiria se estivesse nas condições ideias para isso, sendo que tomaria banho antes de utilizar a nova muda de roupa. Contudo, se não encontrasse nada útil apenas tomaria um banho como antes e no meio dele lavaria as peças que estavam sujas de xixi, principalmente a calcinha, não podia andar por aí fedendo – Como que pode, não tenho uma roupa sequer e até agora não tinha me ligado. – Balbuciei no banho e era verdade, já estava na ilha a algum tempo utilizando a mesma roupa, que situação, em?
Estenderia minhas roupas em algum lugar que passasse o vento, mesmo que para isso tivesse que deixar uma das janelas abertas, contudo, só faria está opção se a janela fosse pequena, pequena o bastante para que ninguém pudesse passar por ali, não queria me meter em maiores problemas. Porém, a opção mais viável e que seria a minha principal seria torcer as roupas e colocar em cima de algo no quarto, em uma cômoda ou algo desse tipo – Vai ficar nua até secar? Onde conseguiu essa roupa? E onde tomou banho? – Perguntei com uma certa preocupação, ela tinha uma mania estranha de aparecer com algo diferente – Encontrei por aí. – Mentirosa! Mas, não entraria em atrito com ela novamente, talvez outra hora – Não sei, vou ver se tem algo para mim por aqui. – Falei de maneira tranquila, se tivesse encontrado algo usável não pensaria duas vezes em vestir, se não, buscaria por algum lençol limpo ou simplesmente iria pro tudo, ou nada, tirando a fronha do travesseiro e fazendo dois rasgos para passar minhas pernas, colocando meu casaco amarrado na parte frontal da cintura, para cobrir um pouco mais – É o jeito. – Dei com os ombros vendo toda a situação que estava, porém, estava feliz mesmo com tudo aquilo – Isso que é viver e resolver seus próprios problemas, não é Yui? – Ela confirmava com a cabeça.
Por fim, pegaria um dos produtos de limpeza utilizados anteriormente, com um balde com água e um pano/bucha e passaria no colchão, tentando limpar ao máximo a parte com mijo – Acho que vou ter que trabalhar ainda mais pro bisavô, agora devo um colchão novo a ele. – Pensei alto novamente enquanto realizava a limpeza, virando o lado do colchão quando finalizasse o mesmo – O que faço para passar o tempo? – Né perguntei em voz alta olhando ao redor, não tinha mais nada para fuçar naquele ambiente, pelo menos não algo que eu tivesse percebido antes. Enfim, iria até o local onde as armas ficavam e buscaria pela glaive de antes, olhando-a com um pouco mais de cuidado e realizando alguns movimentos simples, alguns eram realizados na vertical, já outros na horizontal, sempre tomando o cuidado necessário para não esbarrar ou bater em nada que não devesse, apenas queria sentir a arma e relembrar um pouco do treinamento que fiz ao longo da minha vida – A bichinha é boa, viu? – Falei alto para um total de zero pessoas ouvirem, aliás, se fosse dia me atentar ia à entrada da loja, não queria que Arthur me visse daquele jeito, a não ser que tivesse encontrado roupas velhas (e sem furos) por lá. Entretanto, se fosse noite continuaria a mexer nas armas e partiria agora para as espadas, pegando uma que julgasse bonita e tomando o cuidado tentaria empunhar utilizando duas mãos e posteriormente apenas uma. Não faria movimentos para evitar que desse merda, mas, me imaginária realizando alguns desses possíveis movimentos que surgiram em minha mente, nunca tive a oportunidade, mas seria algo bom a se tentar um dia utilizar tais armas – Uma espada do tamanho de uma lança, seria legal. – Bradei guardando a arma no mesmo lugar que ela estava antes.
Sendo noite daria uma olhada para ver se as roupas secaram, tendo uma positiva vestiria as roupas e deitaria na cama novamente – se não estivesse mijo nela ainda – tendo algum resquício optaria por dormir no chão, colocando alguns lençóis ou o que achasse embaixo de mim para tentar ter um conforto maior. Agora, se por acaso o sol já estivesse dando suas caras ficaria atrás do balcão da loja ou em outro lugar que pudesse esconder a parte de baixo do meu corpo, por sorte estava com minha camisa e da cintura para cima estava tudo Ok, mesmo que para isso tivesse que usar o meu casaco – Bom dia! Aconteceu um probleminha. – Diria se Arthur chegasse fazendo um sinal de “pare” com minha mão – Acabei esquecendo de ir ao banheiro e mijei na cama, será que o senhor tem alguma roupa velha que dê em mim? – Com toda certeza do mundo minhas bochechas estavam corada e eu não poderia disfarçar a vergonha que me dominava, mas, esconder seria ainda pior.
– "Ué, onde estou?" – No momento em que as palavras saiam da minha boca uma expressão de surpresa surgiu em minha face – "Por que está saindo tão alto assim?" – Questionei aos ventos escutando minha voz em um tom extremamente alto e ela parecia ecoar por toda aquela imensidão colorida – "Yui?" – Olhei ao meu redor procurando minha melhor amiga, desde sempre ela esteve comigo e nunca ficamos um momento sequer separadas, digo, ficamos, mas eu conseguia sempre senti-la perto de mim –
Uma figura imensamente gorda e feia, sua cara era idêntica a um livro antigo que contava a história de uma bruxa, Ashino amava aquela história – "Yui, você está horrível. Shishishishishi!" – Gargalhei quando a vi trajando aquelas vestes rosas que seguraram com toda sua força os fartos e caídos seios daquele corpo – "Você está parecendo a dona Joana, porém em proporções maiores." – Ri descontroladamente enquanto observava aquela mistura nada atraente –
Abri meus olhos tendo como a primeira coisa em minhas vistas o teto daquele limpo quarto onde eu estava – Mas que sonho estranho. – Balbuciei passando a mão pelos meus olhos, tirando as remelas que haviam se formado pela minha dormida – Que horas são? Você sabe Yui? – Indaguei sacudindo a pequena ao meu lado, que também era forçada a despertar do seu sono –
Após alguns minutos estavam deitadas por cima do mijo, digo, ela estava, pois, eu tomei cuidado para não me sujar mais do que já estava –
Joguei os lençóis no chão e liguei a água, usaria o que tivesse disponível para limpar, como sabonete, sabão ou algum tipo de produto de limpeza que usei anteriormente na limpeza dos cômodos. Encontrando algo ou não lavaria até mesmo com água, esfregando as partes que estivessem molhadas pela urina ou úmidas, não sabia ao certo quanto tempo passou desde que mijamos na cama. Esfregaria com cuidado para que não rasgasse, entretanto, colocaria a força necessária para que (mesmo pouco) limpasse a sujeira que fiz. Aliás, por mais que quisesse não podia tomar banho ainda, pois, que roupa usaria? Na verdade, será que Arthur já estava chegando? Daria uma atenção para isso, indo até onde pudesse ver como estava o lado de fora, uma das janelas já me servia é assim veria se já era dia ou se ainda era noite – Neve?! – Meus olhos brilharam, pois, era a primeira vez que estava presenciando aquela dádiva da natureza – Sirarossa me surpreendeu dessa vez. – Deixei escapar palavras que carregam um tom de felicidade, sempre quis brincar na neve, porém, lá em Ugmo não existia tal clima – Uma pena não poder sair agora, espero que neve mais vezes. Tchauzinho e volte outra vez! – Falei com a neve, sim, é isso mesmo que estão lendo.
Me movia de maneira empolgada em saber que nevava na ilha, sim, pode não parecer mais por dentro eu estou muito feliz! Se fosse de noite ainda ou de manhãzinha, minha missão seria bem simples, encontrar um par de roupas usáveis para passar algumas horas enquanto as minhas secavam, na verdade, isso me fez me lembrar que eu precisava de duas coisas: Roupas e doces, sendo que o último eu já sabia, minha boca salivava ainda mais ao pensar no doce que eu comeria assim que tivesse oportunidade e é claro, não poderia demorar muito mais. Fucei onde pudesse e meus olhos alcançassem, buscava por um short, calça ou qualquer outra roupa que pudesse usar, pelo menos para cobrir a parte debaixo do meu corpo. Se achasse olharia primeiro se estava limpo, também não ia usar nada sujo, se um sacudida bastasse para tirar a poeira assim faria e vestiria se estivesse nas condições ideias para isso, sendo que tomaria banho antes de utilizar a nova muda de roupa. Contudo, se não encontrasse nada útil apenas tomaria um banho como antes e no meio dele lavaria as peças que estavam sujas de xixi, principalmente a calcinha, não podia andar por aí fedendo – Como que pode, não tenho uma roupa sequer e até agora não tinha me ligado. – Balbuciei no banho e era verdade, já estava na ilha a algum tempo utilizando a mesma roupa, que situação, em?
Estenderia minhas roupas em algum lugar que passasse o vento, mesmo que para isso tivesse que deixar uma das janelas abertas, contudo, só faria está opção se a janela fosse pequena, pequena o bastante para que ninguém pudesse passar por ali, não queria me meter em maiores problemas. Porém, a opção mais viável e que seria a minha principal seria torcer as roupas e colocar em cima de algo no quarto, em uma cômoda ou algo desse tipo –
Por fim, pegaria um dos produtos de limpeza utilizados anteriormente, com um balde com água e um pano/bucha e passaria no colchão, tentando limpar ao máximo a parte com mijo – Acho que vou ter que trabalhar ainda mais pro bisavô, agora devo um colchão novo a ele. – Pensei alto novamente enquanto realizava a limpeza, virando o lado do colchão quando finalizasse o mesmo – O que faço para passar o tempo? – Né perguntei em voz alta olhando ao redor, não tinha mais nada para fuçar naquele ambiente, pelo menos não algo que eu tivesse percebido antes. Enfim, iria até o local onde as armas ficavam e buscaria pela glaive de antes, olhando-a com um pouco mais de cuidado e realizando alguns movimentos simples, alguns eram realizados na vertical, já outros na horizontal, sempre tomando o cuidado necessário para não esbarrar ou bater em nada que não devesse, apenas queria sentir a arma e relembrar um pouco do treinamento que fiz ao longo da minha vida – A bichinha é boa, viu? – Falei alto para um total de zero pessoas ouvirem, aliás, se fosse dia me atentar ia à entrada da loja, não queria que Arthur me visse daquele jeito, a não ser que tivesse encontrado roupas velhas (e sem furos) por lá. Entretanto, se fosse noite continuaria a mexer nas armas e partiria agora para as espadas, pegando uma que julgasse bonita e tomando o cuidado tentaria empunhar utilizando duas mãos e posteriormente apenas uma. Não faria movimentos para evitar que desse merda, mas, me imaginária realizando alguns desses possíveis movimentos que surgiram em minha mente, nunca tive a oportunidade, mas seria algo bom a se tentar um dia utilizar tais armas – Uma espada do tamanho de uma lança, seria legal. – Bradei guardando a arma no mesmo lugar que ela estava antes.
Sendo noite daria uma olhada para ver se as roupas secaram, tendo uma positiva vestiria as roupas e deitaria na cama novamente – se não estivesse mijo nela ainda – tendo algum resquício optaria por dormir no chão, colocando alguns lençóis ou o que achasse embaixo de mim para tentar ter um conforto maior. Agora, se por acaso o sol já estivesse dando suas caras ficaria atrás do balcão da loja ou em outro lugar que pudesse esconder a parte de baixo do meu corpo, por sorte estava com minha camisa e da cintura para cima estava tudo Ok, mesmo que para isso tivesse que usar o meu casaco – Bom dia! Aconteceu um probleminha. – Diria se Arthur chegasse fazendo um sinal de “pare” com minha mão – Acabei esquecendo de ir ao banheiro e mijei na cama, será que o senhor tem alguma roupa velha que dê em mim? – Com toda certeza do mundo minhas bochechas estavam corada e eu não poderia disfarçar a vergonha que me dominava, mas, esconder seria ainda pior.
- Histórico:
- • Nome: Yuura Mimiko
• Apelido: Mimi
• Posts: 08
• Legendas:Yui | Fala | "Pensamento"
• Contador de Dependência: 08/15
• Dinheiro: 5.250.000 ฿S
• Qualidades:- Spoiler:
- • Atraente;
• Carismático;
• Prontidão;
• Mestre em Haki;
- Spoiler:
- • Ambição (Ter poder físico e monetário);
• Dependente (Açúcar e Doces no Geral);
• Motefobia (Medo de Borboletas);
• Intolerância Racial (Pescoço de Cobra)
• Louco (Ver e interagir com sua melhor amiga falecida);
• Sono Pesado;
• Ganhos:- Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue.
• Perdas:- Nadinha ainda
• Players conhecidos: Nenhum ainda
• NPC's: Randamu - Secretário da Marinha em Sirarossa
Arthur - Dono da Loja de armas/Forja, um ferreiro que alimenta os Salvatore com armamento.
Lena - Dona do restaurante próximo a loja de Arthur, local com uma sopa deliciosa.
• Extras: -
- Objetivos:
- []Aprender Proficiência: Projéteis
[X]Adquirir um uma Lança- []Acumular o máximo de dinheiro possível para bater o teto do nível 01, sendo de forma coerente. Se possivel consegui levantar também uma grana realizando trabalhos simples, compras para uma senhorinha, tirar o gato da árvore, procurar um animal perdido e essas coisas.
- []Conseguir conexões úteis para um CR.
- []Iniciar o aprendizado da qualidade Ambidestria
- []Me divertir e ter um desenvolvimento do PP
- []Aprender Proficiência: Projéteis
Pepe
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qui Jun 17, 2021 5:13 am
Narração
Mimiko | ||||
|
A pobre maluquinha começava a conversar com alguém que aparentemente estava lendo a vida dela. Deve ser muito egocentrismo imaginar algo do tipo, mas Mimi era assim mesmo.
Bem, talvez julgá-la assim fosse errado, afinal, a adolescente infelizmente tinha alguns parafusos a menos em sua cabeça e estava começando a sofrer com a abstinência de seu vício. Onde conseguia até sonhar com uma cena absurda pela falta de açúcar. A situação era tão maluca que não conseguia nem segurar o próprio xixi, uma vergonha completa.
Quando acordava e percebia o que havia feito, aos poucos começava a se arrumar e levava o lençol e o cobertor para a banheira onde começava a limpar tudo da melhor forma que podia. Ia limpando com os mesmos produtos que usara no dia anterior para limpar o chão, ou seja, algo longe do ideal, mas melhor do que só água.
Enquanto fazia isso, percebia que o ambiente ali estava mais frio do que no dia anterior e isso se dava por causa da neve que caía do lado de fora. O sol já havia nascido, mesmo assim não estava muito claro, até mesmo porque nevava. Mimi até queria aproveitar e sair para ver a neve, já que nunca havia visto, mas precisava cuidar primeiro do lençol. Quando terminava de limpar, estava bem molhada e aproveitava para tomar um banho.
Não era uma das melhores ideias fazer aquilo tudo num ambiente tão frio e quando acabava colocava a roupa e o lençol para secarem numa janela do banheiro... mas estava literalmente nevando do lado de fora, quanto tempo demoraria para isso secar?
Foi para o quarto e procurou por lençóis limpos, e até teria, mas ao contrário dos que estavam na cama empoeirados, os que estavam no armário haviam literalmente mofados. Por isso Mimi acabava preferindo rasgar a fronha para usar de calça/calcinha.
Após toda aquela proeza começava a limpar o colchão, por que fazer isso após o banho? Bom, provavelmente nem a Mimi saberia responder, só mais uma de suas loucuras diárias. Só que fazendo isso, acabava falando em voz alta consigo mesma, o que não percebia é que Arthur acabava respondendo ao fundo. — Falou comigo? — e ouviu os passos dele do lado de fora do quarto enquanto se aproximava do quarto que estava. A loja era grande, não era algo muito louco imaginar que o velhote entraria na loja e ela não ouviria enquanto falava sozinha.
Quando olhou, viu a cabeça de Arthur olhando para dentro do quarto, ele viu a cena e antes mesmo de Mimi falar qualquer coisa ele já sorria e começava a rir. A adolescente até começava a explicar, mas ele se aproximando falava. — Eu falei para você usar o banheiro do bar — não era um lembrete raivoso, era fazendo graça da cara dela, que simplesmente não havia ouvido e agora estava pagando mico por isso. — Não tenho roupas para você, mas cadê as suas? — perguntava ele sem ser indelicado, mas obviamente havia visto que ela estava usando uma fronha rasgada de calça.
— Você deve ter limpado elas, imagino, não é? — perguntava ele, mas aí em tom curioso olhava para o rosto de Mimi e indagava. — Por que você não acendeu a fornalha para o fogo secar mais rápido as suas roupas? Com isso aí você vai só conseguir um resfriado — falava ele saindo do quarto e se dirigindo para a fornalha. — Traga suas roupas para cá — falava ele enquanto depositava o carvão na fornalha.
Bem, talvez julgá-la assim fosse errado, afinal, a adolescente infelizmente tinha alguns parafusos a menos em sua cabeça e estava começando a sofrer com a abstinência de seu vício. Onde conseguia até sonhar com uma cena absurda pela falta de açúcar. A situação era tão maluca que não conseguia nem segurar o próprio xixi, uma vergonha completa.
Quando acordava e percebia o que havia feito, aos poucos começava a se arrumar e levava o lençol e o cobertor para a banheira onde começava a limpar tudo da melhor forma que podia. Ia limpando com os mesmos produtos que usara no dia anterior para limpar o chão, ou seja, algo longe do ideal, mas melhor do que só água.
Enquanto fazia isso, percebia que o ambiente ali estava mais frio do que no dia anterior e isso se dava por causa da neve que caía do lado de fora. O sol já havia nascido, mesmo assim não estava muito claro, até mesmo porque nevava. Mimi até queria aproveitar e sair para ver a neve, já que nunca havia visto, mas precisava cuidar primeiro do lençol. Quando terminava de limpar, estava bem molhada e aproveitava para tomar um banho.
Não era uma das melhores ideias fazer aquilo tudo num ambiente tão frio e quando acabava colocava a roupa e o lençol para secarem numa janela do banheiro... mas estava literalmente nevando do lado de fora, quanto tempo demoraria para isso secar?
Foi para o quarto e procurou por lençóis limpos, e até teria, mas ao contrário dos que estavam na cama empoeirados, os que estavam no armário haviam literalmente mofados. Por isso Mimi acabava preferindo rasgar a fronha para usar de calça/calcinha.
Após toda aquela proeza começava a limpar o colchão, por que fazer isso após o banho? Bom, provavelmente nem a Mimi saberia responder, só mais uma de suas loucuras diárias. Só que fazendo isso, acabava falando em voz alta consigo mesma, o que não percebia é que Arthur acabava respondendo ao fundo. — Falou comigo? — e ouviu os passos dele do lado de fora do quarto enquanto se aproximava do quarto que estava. A loja era grande, não era algo muito louco imaginar que o velhote entraria na loja e ela não ouviria enquanto falava sozinha.
Quando olhou, viu a cabeça de Arthur olhando para dentro do quarto, ele viu a cena e antes mesmo de Mimi falar qualquer coisa ele já sorria e começava a rir. A adolescente até começava a explicar, mas ele se aproximando falava. — Eu falei para você usar o banheiro do bar — não era um lembrete raivoso, era fazendo graça da cara dela, que simplesmente não havia ouvido e agora estava pagando mico por isso. — Não tenho roupas para você, mas cadê as suas? — perguntava ele sem ser indelicado, mas obviamente havia visto que ela estava usando uma fronha rasgada de calça.
— Você deve ter limpado elas, imagino, não é? — perguntava ele, mas aí em tom curioso olhava para o rosto de Mimi e indagava. — Por que você não acendeu a fornalha para o fogo secar mais rápido as suas roupas? Com isso aí você vai só conseguir um resfriado — falava ele saindo do quarto e se dirigindo para a fornalha. — Traga suas roupas para cá — falava ele enquanto depositava o carvão na fornalha.
- Legenda:
- Randons
Se tiver mais random no mesmo parágrafo dos outros randons
Vendedor velho - Arthur
Bartender - Lena
- Histórico:
- Nome e link da Aventura: Desventuras em Sirarossa
Nome e Ficha dos Participantes: Yuura Mimiko
Localização da Aventura: Sirarossa - West BlueMimiko
Ganhos:
- Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 8 posts
Localização Atual: Sirarossa - West Blue
Quantidade de Postagens do Narrador: Pepe – 8 posts
Resumo: Nada acontece feijoada
Opinião sobre a Narração: Uma bosta
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Formiga
Desenvolvedor
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qui Jun 17, 2021 3:34 pm

Nesse exato momento queria ser um avestruz para enfiar minha cara na terra de tanta vergonha que estava sentido ou ter poderes mágicos, para sumir dali num piscar de olhos – O QUÊ?! – Não contive o grito ao ver o bisavô entrando no quarto – Eu realmente deveria ter ido ao banheiro, fiquei focada na sopa e esqueci do resto. Shishishishishi! – Ri de maneira desconcertada tentando esconder a vergonha que estava sentindo naquele momento, se bem que provavelmente era impossível não notar, eu podia sentir meu rosto totalmente vermelho – A fornalha? – Pensei, que droga Mimi! Como não pensou na forja? Na verdade, ainda bem que não pensei na forja – Foi até bom isso não ter passado pela minha mente, vai que coloco fogo na loja toda? – Um sorriso amarelo estava estampado na minha face, pelo menos, ele não mostrou querer tirar nenhum proveito, como outros homens tentariam – Sim, está tudo devidamente limpo. – Respondi de maneira tranquila, minha respiração voltou a sua normalidade – Ok! – Falei enquanto corria até onde minhas roupas estavam e pela janela pude ver a neve que caia do céu, dessa vez não pude resistir e tentei esticar meu braço para poder tocar na neve, mesmo que fosse por breves momentos, afinal, tinha que secar minhas roupas ainda – Já estou indo! – Falei com uma entonação mais alta andando em passos largos até a fornalha, carregando minhas roupas que provavelmente estariam bem molhadas ou por sorte, úmidas – Deixa eu ver… – Falei enquanto olhava o melhor lugar para colocá-las, tentaria por mais próximo da fornalha, mas em uma distância segura para que não acabasse queimando minhas únicas roupas – Preciso de roupas novas e de uma mochila. – Deixei escapar meus pensamentos.
– Aliás, bom dia! O senhor dormiu bem? Como foi ao banheiro ontem, não teve problemas enquanto dormia, né? – Ri de maneira um pouco mais alegre do que antes, na verdade, me sentia estranhamente confortável, mesmo que a situação não fosse das melhores – Depois que acordei nesse estado, não consegui dormir mais. Fiquei pensando em algumas coisas que preciso falar com o senhor, entretanto, deixa minhas roupas secarem primeiro. Shishishishishi – Gargalhei. Enquanto minhas roupas secavam pude sentir falta de Yui, não escutei nenhuma das suas falas ou muito menos algum barulho feito pela menina, será que ela saiu sem me avisar? Bom, eu também não escutei o bisavô entrando, talvez ela esteja ainda na loja fuçando onde não deve – Acha que demora de secar? – Indaguei para continuar conversando com ele, era algo que eu gostava de fazer – Que seja! – Balbuciei segurando minha nova roupa de baixo, para que evitasse qualquer situação ainda mais constrangedora – Ontem pensei bem em algumas coisas e queria ver se podíamos alterar um pouco nosso acerto. – Pausei por um momento minha fala, não queria descarregar tudo de uma única vez – Tem como trocarmos o pagamento? Antes que pense, não é dinheiro que eu quero. – Respirei fundo, estava um pouco ansiosa com algumas coisas que passavam pela minha mente – Gostaria de usar uma arma de fogo, talvez uma espingarda, rifle, um par de pistolas ou até mesmo uma sugestão da sua parte, já que conhece muito mais esse tipo de arma, do que eu. – Larguei a bomba, mentira, não foi uma bomba. Mas admito que algumas coisas ditas pelo velho e algumas mudanças divinas, acarretaram nessa decisão – Se for necessário, posso realizar algum outro trabalho braçal, compras ou limpeza. Te ajudo aqui na loja com atendimento, enfim, posso trabalhar ainda mais para suprir algo nessa mudança, se for possível. – Diria antes mesmo de obter alguma resposta de Arthur, pelos meus objetivos seria mais interessante e quiçá, seguro, ter uma arma de fogo ao meu lado.
Olharia na direção onde as roupas estivessem estendidas para ver se já estavam secas, se por acaso estivessem prontas para vestir, esperaria que Arthur terminasse sua fala e/ou caso ele ainda não estivesse respondido, pediria licença e iria até o quarto trocar de roupa, mantendo minha atenção para não ser surpreendida novamente pela presença do bisavô – Prontinho! – Diria ao retornar a fornalha utilizando roupas secas e limpas, se me fosse questionado o motivo da mudança, já estaria preparada para uma resposta – Meu plano até então... Na verdade a única opção que consegui pensar até agora é seguir o caminho de caçadora de recompensas, pelo que Randamu, o rapaz da marinha disse e me mostrou, talvez seja uma boa opção para alguém como eu. E também Arthur, pensando ontem vi que provavelmente era mais seguro atuar mantendo uma distância, tenho uma boa visão e a habilidade necessária, sei que posso me dar melhor assim. – Falaria com convicção e certeza daquilo que saia da minha boca, não que eu tivesse alguma dúvida sobre, contudo, gostaria de passar um “ar” menos infantil e/ou duvidosa –E criança pode usar arma? "Estava sumida em? Foi onde? E para sua pergunta eu não sei a resposta, mas se pode usar uma glaive, qual a diferença para uma arma de fogo?" – Respondi à pergunta com outra pergunta, Yui que lute – Se você diz, vou voltar a dormir. Boa sorte com o trabalho! – Escutei e isso nem me surpreende mais, enfim, deixa ela dormir enquanto eu me acabo por aqui, não é? Tô mais para uma mãe, do que melhor amiga. Obtendo uma resposta positiva ao meu pedido, daria um sorriso de orelha a orelha para mostrar minha felicidade e contentamento para com o novo acordo, contudo, se por acaso viesse uma negativa não teria mais opções além de entender e aceitar, afinal o acordo já tinha sido feito – Tudo bem então! A glaive me serve de qualquer forma. – Diria tentando não deixar transparecer a leve chateação que teria ao ver as coisas de complicado, mas a vida era assim, não é?
Em qualquer um dos casos me manteria emocionalmente bem, tinha um acordo a cumprir e provavelmente mais a noite, teria mais sopas para tomar, o que me motivava mais ainda – Arthur, o senhor sabe que horas são? Desde ontem tô com vontade de comer um doce, será que a loja que você falou, já está aberta? – Perguntaria de maneira tranquila, precisava suprir aquela necessidade o mais rápido possível, já sonhei com doces e com certeza não demoraria para que minha mente ficasse tomada apenas com pensamentos adocicados – Vou dar um pulinho lá rapidinho, tá bem? Se não vou acabar me atrapalhando toda aqui no trabalho de hoje, prometo que não demoro! – Eu sabia que ele conhecia o local e com isso tendo uma resposta positiva sobre estar aberto, dizia tais palavras ao homem no momento oportuno, esperava que ele entendesse a situação quase de urgência que estava acontecendo comigo naquele momento – Tchau bisavô! – Bradaria em um alto tom após pegar tudo aquilo necessário para efetuar a compra, vestindo meu casaco para evitar um pouco de frio – "Yui! A Neve, vem também!" – Chamava a menina mentalmente, mas não obtinha nenhuma resposta – "Tomara que fique nevando por mais tempo, ela precisa ver isso também." – Tomaria cuidado em meus passos para que não caísse de bunda no chão, já basta o mico anterior, não preciso de mais nenhum por algum tempo.
Caminharia pelas ruas de Sirarossa tranquilamente, indo na direção dita na noite anterior por Arthur e manteria meus olhos atentos às lojas por qual passava, tentando identificar a bendita loja de doces e nesse momento, entraria na mesma, batendo os pés e tirando a neve que provavelmente teria caído em meu corpo e cabelos – Eita! Pode fazer isso aqui? – Diria um tanto quanto sem graça, mas dá um desconto, é minha primeira vez com neve – Nunca peguei neve, desculpa. Na verdade, não pega neve, né? Toma neve. Ah, deu para entender, eu acho. Me perdoe por derramar neve na sua loja, o certo é fazer isso antes de entrar, não é? – Minhas palavras saiam com um misto de timidez e uma certa velocidade em me desculpar, realmente não sabia o procedimento que deveria ser feito, maldita Ugmo que não nevava – Novamente me desculpe pelo inconveniente, sou nova nessa questão com neve. Na minha ilha natal era sol ou chuva. – Falava tentando utilizar do meu carisma para amenizar toda a situação – Então, bom dia! Vocês têm pirulitos de morango? Doce de leite? Quais os preços? – Ouviria a possível resposta e faria uma rápida análise nos preços, encontrando os meus preferidos (pirulitos) por um preço bacana de até 160 mil o kit com dez, não pensaria duas vezes em confirmar a compra – Quero dez, por favor. – Um sorriso no rosto era visível, talvez até mesmo uma pequena quantidade de saliva escorresse pelo canto da mesma – Obrigada! Assim que acabar volto para comer mais. Shishishishishi – Ri enquanto pegava minhas delícias, abrindo uma rapidamente e colocando na boca para me deleitar com o sabor doce da guloseima, a sensação de êxtase que percorria meu corpo como um arrepio.
Voltaria de maneira rápida para a loja do Arthur, mas tomando o mesmo cuidado de antes para não escorregar – Bisavô, cheguei! – Diria de maneira animada já que agora tudo estava em plena harmonia – Quer um? É de morango. – Ofereceria se ele estivesse ali sem nenhum cliente, tendo mais alguém por ali manteria o silêncio e diria de maneira educada que tinha voltado – Como posso ser útil nessa manhã nevada? Que tal mais tarde fazermos um boneco de neve aqui na porta da loja? – Bradaria para o velho e ficaria esperando seus direcionamentos. Se por acaso lá atrás tivesse uma negativa sobre a loja de doces ou não tivesse certeza sobre a loja está aberta, ou não, ficaria no local esperando as ordens do homem para iniciar o trabalho na forja.
– Aliás, bom dia! O senhor dormiu bem? Como foi ao banheiro ontem, não teve problemas enquanto dormia, né? – Ri de maneira um pouco mais alegre do que antes, na verdade, me sentia estranhamente confortável, mesmo que a situação não fosse das melhores – Depois que acordei nesse estado, não consegui dormir mais. Fiquei pensando em algumas coisas que preciso falar com o senhor, entretanto, deixa minhas roupas secarem primeiro. Shishishishishi – Gargalhei. Enquanto minhas roupas secavam pude sentir falta de Yui, não escutei nenhuma das suas falas ou muito menos algum barulho feito pela menina, será que ela saiu sem me avisar? Bom, eu também não escutei o bisavô entrando, talvez ela esteja ainda na loja fuçando onde não deve – Acha que demora de secar? – Indaguei para continuar conversando com ele, era algo que eu gostava de fazer – Que seja! – Balbuciei segurando minha nova roupa de baixo, para que evitasse qualquer situação ainda mais constrangedora – Ontem pensei bem em algumas coisas e queria ver se podíamos alterar um pouco nosso acerto. – Pausei por um momento minha fala, não queria descarregar tudo de uma única vez – Tem como trocarmos o pagamento? Antes que pense, não é dinheiro que eu quero. – Respirei fundo, estava um pouco ansiosa com algumas coisas que passavam pela minha mente – Gostaria de usar uma arma de fogo, talvez uma espingarda, rifle, um par de pistolas ou até mesmo uma sugestão da sua parte, já que conhece muito mais esse tipo de arma, do que eu. – Larguei a bomba, mentira, não foi uma bomba. Mas admito que algumas coisas ditas pelo velho e algumas mudanças divinas, acarretaram nessa decisão – Se for necessário, posso realizar algum outro trabalho braçal, compras ou limpeza. Te ajudo aqui na loja com atendimento, enfim, posso trabalhar ainda mais para suprir algo nessa mudança, se for possível. – Diria antes mesmo de obter alguma resposta de Arthur, pelos meus objetivos seria mais interessante e quiçá, seguro, ter uma arma de fogo ao meu lado.
Olharia na direção onde as roupas estivessem estendidas para ver se já estavam secas, se por acaso estivessem prontas para vestir, esperaria que Arthur terminasse sua fala e/ou caso ele ainda não estivesse respondido, pediria licença e iria até o quarto trocar de roupa, mantendo minha atenção para não ser surpreendida novamente pela presença do bisavô – Prontinho! – Diria ao retornar a fornalha utilizando roupas secas e limpas, se me fosse questionado o motivo da mudança, já estaria preparada para uma resposta – Meu plano até então... Na verdade a única opção que consegui pensar até agora é seguir o caminho de caçadora de recompensas, pelo que Randamu, o rapaz da marinha disse e me mostrou, talvez seja uma boa opção para alguém como eu. E também Arthur, pensando ontem vi que provavelmente era mais seguro atuar mantendo uma distância, tenho uma boa visão e a habilidade necessária, sei que posso me dar melhor assim. – Falaria com convicção e certeza daquilo que saia da minha boca, não que eu tivesse alguma dúvida sobre, contudo, gostaria de passar um “ar” menos infantil e/ou duvidosa –
Em qualquer um dos casos me manteria emocionalmente bem, tinha um acordo a cumprir e provavelmente mais a noite, teria mais sopas para tomar, o que me motivava mais ainda – Arthur, o senhor sabe que horas são? Desde ontem tô com vontade de comer um doce, será que a loja que você falou, já está aberta? – Perguntaria de maneira tranquila, precisava suprir aquela necessidade o mais rápido possível, já sonhei com doces e com certeza não demoraria para que minha mente ficasse tomada apenas com pensamentos adocicados – Vou dar um pulinho lá rapidinho, tá bem? Se não vou acabar me atrapalhando toda aqui no trabalho de hoje, prometo que não demoro! – Eu sabia que ele conhecia o local e com isso tendo uma resposta positiva sobre estar aberto, dizia tais palavras ao homem no momento oportuno, esperava que ele entendesse a situação quase de urgência que estava acontecendo comigo naquele momento – Tchau bisavô! – Bradaria em um alto tom após pegar tudo aquilo necessário para efetuar a compra, vestindo meu casaco para evitar um pouco de frio – "Yui! A Neve, vem também!" – Chamava a menina mentalmente, mas não obtinha nenhuma resposta – "Tomara que fique nevando por mais tempo, ela precisa ver isso também." – Tomaria cuidado em meus passos para que não caísse de bunda no chão, já basta o mico anterior, não preciso de mais nenhum por algum tempo.
Caminharia pelas ruas de Sirarossa tranquilamente, indo na direção dita na noite anterior por Arthur e manteria meus olhos atentos às lojas por qual passava, tentando identificar a bendita loja de doces e nesse momento, entraria na mesma, batendo os pés e tirando a neve que provavelmente teria caído em meu corpo e cabelos – Eita! Pode fazer isso aqui? – Diria um tanto quanto sem graça, mas dá um desconto, é minha primeira vez com neve – Nunca peguei neve, desculpa. Na verdade, não pega neve, né? Toma neve. Ah, deu para entender, eu acho. Me perdoe por derramar neve na sua loja, o certo é fazer isso antes de entrar, não é? – Minhas palavras saiam com um misto de timidez e uma certa velocidade em me desculpar, realmente não sabia o procedimento que deveria ser feito, maldita Ugmo que não nevava – Novamente me desculpe pelo inconveniente, sou nova nessa questão com neve. Na minha ilha natal era sol ou chuva. – Falava tentando utilizar do meu carisma para amenizar toda a situação – Então, bom dia! Vocês têm pirulitos de morango? Doce de leite? Quais os preços? – Ouviria a possível resposta e faria uma rápida análise nos preços, encontrando os meus preferidos (pirulitos) por um preço bacana de até 160 mil o kit com dez, não pensaria duas vezes em confirmar a compra – Quero dez, por favor. – Um sorriso no rosto era visível, talvez até mesmo uma pequena quantidade de saliva escorresse pelo canto da mesma – Obrigada! Assim que acabar volto para comer mais. Shishishishishi – Ri enquanto pegava minhas delícias, abrindo uma rapidamente e colocando na boca para me deleitar com o sabor doce da guloseima, a sensação de êxtase que percorria meu corpo como um arrepio.
Voltaria de maneira rápida para a loja do Arthur, mas tomando o mesmo cuidado de antes para não escorregar – Bisavô, cheguei! – Diria de maneira animada já que agora tudo estava em plena harmonia – Quer um? É de morango. – Ofereceria se ele estivesse ali sem nenhum cliente, tendo mais alguém por ali manteria o silêncio e diria de maneira educada que tinha voltado – Como posso ser útil nessa manhã nevada? Que tal mais tarde fazermos um boneco de neve aqui na porta da loja? – Bradaria para o velho e ficaria esperando seus direcionamentos. Se por acaso lá atrás tivesse uma negativa sobre a loja de doces ou não tivesse certeza sobre a loja está aberta, ou não, ficaria no local esperando as ordens do homem para iniciar o trabalho na forja.
- Histórico:
- • Nome: Yuura Mimiko
• Apelido: Mimi
• Posts: 09
• Legendas:Yui | Fala | "Pensamento"
• Contador de Dependência: 09/15
• Dinheiro: 5.250.000 ฿S
• Qualidades:- Spoiler:
- • Atraente;
• Carismático;
• Prontidão;
• Mestre em Haki;
- Spoiler:
- • Ambição (Ter poder físico e monetário);
• Dependente (Açúcar e Doces no Geral);
• Motefobia (Medo de Borboletas);
• Intolerância Racial (Pescoço de Cobra)
• Louco (Ver e interagir com sua melhor amiga falecida);
• Sono Pesado;
• Ganhos:- Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue.
• Perdas:- Nadinha ainda
• Players conhecidos: Nenhum ainda
• NPC's: Randamu - Secretário da Marinha em Sirarossa
Arthur - Dono da Loja de armas/Forja, um ferreiro que alimenta os Salvatore com armamento.
Lena - Dona do restaurante próximo a loja de Arthur, local com uma sopa deliciosa.
• Extras: -
- Objetivos:
- []Aprender Proficiência: Projéteis
[X]Adquirir um uma Lança- []Acumular o máximo de dinheiro possível para bater o teto do nível 01, sendo de forma coerente. Se possivel consegui levantar também uma grana realizando trabalhos simples, compras para uma senhorinha, tirar o gato da árvore, procurar um animal perdido e essas coisas.
- []Conseguir conexões úteis para um CR.
- []Iniciar o aprendizado da qualidade Ambidestria
- []Me divertir e ter um desenvolvimento do PP
- []Aprender Proficiência: Projéteis
Arthur Lancaster
Narrador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Sáb Jun 19, 2021 3:38 am
Post 01
A grande busca por minha ambição, finalmente começava a tomar forma, havia criado uma guilda com meus queridos companheiros e tinha cartazes de procurados o suficiente para começar minha fortuna, mas antes que pudesse dar continuidade em meus planos, a questão de vingar o massacre era prioridade no momento, devia isso aos meus irmãos e a todos que morreram enquanto eu estava longe.
- John, precisamos conseguir informações sobre o orfanato. - Abordaria meu amigo e irmão com seriedade em meus olhos, para dar ênfase nas minhas palavras. - Não vamos deixar os responsáveis por isso impune. - Desviando meu olhar para o garçom que Draken me havia me mostrado anteriormente, deixaria claro que seria de quem eu estava falando. - Aquele ali, parecia saber de alguma coisa. - Antes que ele fosse até o garçom, puxaria ele e o indicaria. - Tenho um compromisso agora, vamos nos reencontrar amanhã pelas 8 horas da manhã em frente ao orfanato.
Depois de pedir para John investigar, iria em direção da garota que viera correndo depois de seu turno no trabalho, sorriria para ela supondo que tivera sorte em encontrar ela mais cedo, ela era marinheira e parecia ter conhecimento sobre os indivíduos criminosos da ilha, quiçá poderia ter conhecimento sobre o massacre, no pior dos casos teria uma longa noite naquele hotel aproveitando dos prazeres da carne.
- Desculpa por toda essa agitação com meus irmãos, mas agora minha atenção é toda sua. - Fitava seus olhos, e logo depois seus lábios, dando uma mordida nos meus exibindo desejo por ela. - Conhece algum restaurante por perto? Podemos enfrentar essa chuva se quiser. - Notaria calmamente suas reações, procurando saber como poderia seduzir a bela moça na minha frente. - Ou podemos passar nosso tempo juntos no hotel, acho que eles devem ter serviço de quarto.
Caso ela preferisse sair em busca de um restaurante, iria até a entrada do hotel procurar pela pessoa que havia pago as minhas despesas, e usaria de meu melhor sorriso para afiar meu carisma. - Oi, reservei um quarto com você quase agora, vou ter que sair por algumas horas, você tem algum guarda chuva para me emprestar, ou vender? - Torceria para que ele me emprestasse, ou ao menos me vendesse para não ter que enfrentar a chuva de mãos vazias.
De todo modo, puxaria Evellyn perto de mim e sairia seguindo a direção do restaurante que ela desejasse, se tivesse conseguido o guarda chuva e ainda estivesse chovendo, usaria ele para proteger tanto eu como minha parceira, dando maior prioridade para a mesma já que ela era uma dama e eu deveria ser cavalheiro em nosso encontro.
Todavia se ela preferisse continuar no hotel e ir até o quarto comigo, deixaria escapar um olhar sádico juntamente com pensamentos sórdidos em relação os momentos se seguiriam no quarto 160 do décimo andar. - Estou com fome, espero que o serviço de quarto seja bom, se não já sabe.
- John, precisamos conseguir informações sobre o orfanato. - Abordaria meu amigo e irmão com seriedade em meus olhos, para dar ênfase nas minhas palavras. - Não vamos deixar os responsáveis por isso impune. - Desviando meu olhar para o garçom que Draken me havia me mostrado anteriormente, deixaria claro que seria de quem eu estava falando. - Aquele ali, parecia saber de alguma coisa. - Antes que ele fosse até o garçom, puxaria ele e o indicaria. - Tenho um compromisso agora, vamos nos reencontrar amanhã pelas 8 horas da manhã em frente ao orfanato.
Depois de pedir para John investigar, iria em direção da garota que viera correndo depois de seu turno no trabalho, sorriria para ela supondo que tivera sorte em encontrar ela mais cedo, ela era marinheira e parecia ter conhecimento sobre os indivíduos criminosos da ilha, quiçá poderia ter conhecimento sobre o massacre, no pior dos casos teria uma longa noite naquele hotel aproveitando dos prazeres da carne.
- Desculpa por toda essa agitação com meus irmãos, mas agora minha atenção é toda sua. - Fitava seus olhos, e logo depois seus lábios, dando uma mordida nos meus exibindo desejo por ela. - Conhece algum restaurante por perto? Podemos enfrentar essa chuva se quiser. - Notaria calmamente suas reações, procurando saber como poderia seduzir a bela moça na minha frente. - Ou podemos passar nosso tempo juntos no hotel, acho que eles devem ter serviço de quarto.
Caso ela preferisse sair em busca de um restaurante, iria até a entrada do hotel procurar pela pessoa que havia pago as minhas despesas, e usaria de meu melhor sorriso para afiar meu carisma. - Oi, reservei um quarto com você quase agora, vou ter que sair por algumas horas, você tem algum guarda chuva para me emprestar, ou vender? - Torceria para que ele me emprestasse, ou ao menos me vendesse para não ter que enfrentar a chuva de mãos vazias.
De todo modo, puxaria Evellyn perto de mim e sairia seguindo a direção do restaurante que ela desejasse, se tivesse conseguido o guarda chuva e ainda estivesse chovendo, usaria ele para proteger tanto eu como minha parceira, dando maior prioridade para a mesma já que ela era uma dama e eu deveria ser cavalheiro em nosso encontro.
Todavia se ela preferisse continuar no hotel e ir até o quarto comigo, deixaria escapar um olhar sádico juntamente com pensamentos sórdidos em relação os momentos se seguiriam no quarto 160 do décimo andar. - Estou com fome, espero que o serviço de quarto seja bom, se não já sabe.
- Histórico:
Número de POST: 01
Dependência: 08/15
Ganhos: -
Perdas: -
Legendas: Fala | "Pensamento"
Koji
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Sáb Jun 19, 2021 8:29 am
I - Desventuras em Sirarossa - 01

Sirarossa
A reunião familiar enfim acabava, e com ela a felicidade de estar na presença de personalidades tão marcantes e queridas na vida de alguém. Desde o momento em que havia saído do orfanato, até o dia de hoje, não havia sentido algo tão forte assim, que me faria morrer por alguém sem pensar muitas vezes. "Talvez seja isso que eles chamam de amor." — esse pensamento passaria pela minha cabeça. De fato, havia tido alguns romances durante minha vida, mas eram relações passageiras e que não agregaram nada em mim a não ser a satisfação da carne. Esse sentimento é realmente diferente.
Não ficaria muito preso nesse devaneio. Analisaria o ambiente assim que meus irmãos tivessem saído, procurando saber informações sobre o horário e talvez clima atual do lugar, já que passamos algum tempo sem sair do hall do hotel. Nesse momento, via a chegada de alguns capangas, provavelmente lacaios do dono daquele grandioso hotel. "Realmente, Sirarossa é dominada pela crime e máfia." — não deixaria de notar algo óbvio como esse, afinal, certas coisas só se acredita quando se experiencia pela primeira vez. De qualquer forma, parecia que eles estavam um tanto zangados com nosso espetáculo no local, reclamando sobre a balbúrdia que realizamos. "Não posso julgar a ordem deles, no final das contas. A gente realmente fez uma baguncinha. Hueueueue!" — expressaria um pequeno sorriso no rosto com as imagens dos meus irmãos aproveitando seus tempos. Procuraria ignorar aqueles capangas, uma vez que os causadores da baderna provavelmente já tinham deixado aquele lugar.
Nesse momento, voltaria minha atenção para as palavras de Arthur. Ele fora bem claro ao dizer suas vontades, e até havia dado algumas pistas para eu seguir de antemão. O assunto era, sem dúvida alguma, o massacre, logo, não faria corpo mole e iria direto ao ponto com o bartender que alegava ter tais informações. Sem dizer palavra alguma, acenaria com a cabeça para Arthur e viraria minhas costas para o meio-gigante, que aparentemente havia suas questões para lidar em privado. "Talvez seja sobre a moça que ele trouxe para a reunião? Esse rapaz..." — evitaria balançar minha cabeça de um lado para o outro em desaprovação apenas ao pensar naquele homem deixando a adorável dama desconfortável daquela forma.
Varreria os pensamentos que me distraíam e seguiria para o balcão e adega daquele hotel. Procuraria o empregado que Arthur havia me falado anteriormente, e logo iniciaria uma conversa despretensiosa com ele, aproveitando para comprar algo.
— Opa! Me vê um shot de vodka, por favor. — pediria educadamente e não mostrando sinais de muito interesse na conversa. Assim que recebesse minha bebida, continuaria. — Eu ouvi falar de um certo massacre ocorrido um tempo atrás por aqui, sabe me dizer algo sobre? — faria a pergunta inocentemente, realmente não esperava muita coisa daquilo. Aproveitaria e puxaria 30.000 berries do bolso, para o pagamento do shot e uma pequena "propina", funcionando como um incentivo, talvez. Não me importaria se ele pegasse o dinheiro ou não, muito menos se respondesse minha pergunta. "Recurso é algo que não vai faltar daqui para frente. Não vou ser mão de vaca em uma situação dessas." — pensaria de acordo com os acontecimentos. Se ele me contasse o que soubesse, imediatamente me colocaria em disposição para ouvir e mentalmente anotar tudo. — Sou todo ouvidos. — falaria calmamente enquanto tomaria um gole da bebida servida. Ao final, agradeceria apropriadamente. — Muito obrigado pela informação. — seria educado, principalmente nessa ocasião.
Se o rapaz ou moça não soubesse dos ocorridos, ou se até mesmo ele não estivesse no local, não desistiria ainda. Caso não visse a pessoa, me dirigiria até a entrada do hotel esperando o fim do expediente, onde começaria a seguir a pessoa utilizando minha furtividade praticada durante todos esses anos. Por outro lado, estando lá e propositalmente não entregando a informação, apenas agradeceria a oportunidade, e assim como descrito no caso anterior procederia com essa pequena missão. Qualquer que seja a pista, pequena ou grande, eu seguiria diligentemente.
- Histórico:
- N° de posts: 01
Ganhos: -
Perdas: -
Vício: 1/10
- Legendas:
- Pensamentos
Fala
- Objetivos:
- —
Encontrar a rapaziada
— Adquirir um par de botas de combate
— Adquirir um par de espadas (0/2)
— Aprender "briga"
Code by Arthur Lancaster
Pepe
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qui Jun 24, 2021 9:46 am
Narração
Tanto para os narrados quanto para o avaliador:
Como algumas coisas foram narradas na aventura dos dois que invadiram e não vou simplesmente “fingir que não aconteceu” ou alterar bizarramente a situação para já encaixar direto no que estou fazendo... até porque não faria sentido algum. Considere senhor avaliador, que os dois que invadiram estão alguns dias a frente da menina maluquinha, ok?
Quantos dias? Faço a mínima, provavelmente alguma coisa forçada no futuro para tentar fazer as histórias se encaixarem da melhor forma que eu conseguir/querer
Como algumas coisas foram narradas na aventura dos dois que invadiram e não vou simplesmente “fingir que não aconteceu” ou alterar bizarramente a situação para já encaixar direto no que estou fazendo... até porque não faria sentido algum. Considere senhor avaliador, que os dois que invadiram estão alguns dias a frente da menina maluquinha, ok?
Quantos dias? Faço a mínima, provavelmente alguma coisa forçada no futuro para tentar fazer as histórias se encaixarem da melhor forma que eu conseguir/querer
Mimiko | ||||
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A menina estava morrendo de vergonha quanto a situação toda. Tentava fazer uma piada para retirar a atenção talvez, mas o que conseguia era um contragolpe do velhote, e um bem poderoso. — Contratei uma aprendiz de ferreira que não consegue acender uma fornalha sem tacar fogo na loja? — uma das sobrancelhas dele se levantava em questionamento, apesar dele claramente não precisar de resposta.
Enquanto Arthur ia para a fornalha, Mimiko pegava sua roupa e tocava na neve pela primeira vez com o braço meramente estendido para fora da janela. Quando chegava no salão principal, sentia que o calor já começava a se espalhar. O velho havia deixado um local para ela estender a roupa.
Ele sorria vendo-a fazendo aquilo, parecia uma piada para ele toda a situação, ambos estavam bem confortáveis na situação. Ou seja, era óbvio que Mimiko precisava fazer algo para acabar com isso. A menina pedia uma troca do trato que haviam feito. Antes de ouvir a resposta, a jovem já sabia que aquilo no mínimo não agradara a Arthur. E não era nem que ele não gostara de forma violenta ou raivosa, o que a criança notava era que a alegria do velho se extinguia enquanto ele processava a informação. Um mero flash da reação dele quando ela pediu por uma glaive passava em sua mente.
— Claro que podemos trocar, você trabalhará e receberá o que for justo — ouviu ele respondendo, mas toda a graça e piada com a situação em que estavam havia sumido. Se até poucos instantes atrás Arthur a via como uma possível neta que compartilhava o mesmo amor pela mesma arma que ele. Agora a relação havia mudado para algo completamente profissional. — Não tenho nenhuma arma de fogo boa como a glaive, mas imagino que isso não será um problema — ouvia ele falando em um tom mais comercial, como se estivessem realmente negociando uma compra.
Por isso, qualquer pergunta que Mimiko pensara em responder simplesmente não ocorria, o velho não se interessava muito no motivo da mudança naquele momento. Com isso a menina não só conseguia se trocar quando a roupa secara, como depois recebia a permissão rápida para ir a tão queria loja de doces.
Andar na neve para a criança maluquinha era algo inovador e tudo era novo ali. Via que o povo na rua andava bem agasalhado, inclusive notava que sua roupa de frio não era tão própria para a neve quanto a do resto. Talvez não tivesse esperado secar direito? Nããã, era só que a roupa não era feita para frios tão intensos quanto aqueles.
Entrando na loja, que era bem fácil de achar, pois literalmente ela gritava “temos doces aqui” pelos desenhos que eram expostos no vidro ao lado da porta de entrada, Mimiko sentia o calor novamente atingindo-a. Batia a neve e logo depois começava a pedir desculpas pelo feito. O povo lá dentro não dava muita atenção para a criança fazendo besteira.
Mimiko pedia por doces específicos, para a felicidade da menina, o vendedor sorria para a criança e falava que tinha sim. Os doces ficaram no preço camarada de cento e cinquenta mil berries, Yuura então não só os comprava, como logo colocava um em sua boca e degustava do doce. Aquela deliciosa substância em sua boca, fazia tempo que não havia sentido algo assim.
Pôde retornar para a loja com um sorriso no rosto, estava feliz. E animada perguntava se Arthur queria algo, mas o velhote ainda estava no humor mais tristonho e depressivo que a jovem havia o colocado mais cedo. — Vou te ensinar sobre projéteis. Não posso permitir uma ferreira que não sabe algo tão básico assim — falou ele, agora pela primeira vez Mimiko sentia uma pontada de raiva nas palavras dele, mas não parecia raiva direcionada a ela. Parecia algo mais interno. — Vamos, você tem muito a aprender — falava ele indicando para irem ao interior da loja.
Formiga pode fazer o aprendizado da perícia, gaste o tempo que quiser do dia para o aprendizado, lembrando que mesmo controlando ele no aprendizado, você não vai poder mudar o humor dele a seu bel prazer ou algo do tipo
Enquanto Arthur ia para a fornalha, Mimiko pegava sua roupa e tocava na neve pela primeira vez com o braço meramente estendido para fora da janela. Quando chegava no salão principal, sentia que o calor já começava a se espalhar. O velho havia deixado um local para ela estender a roupa.
Ele sorria vendo-a fazendo aquilo, parecia uma piada para ele toda a situação, ambos estavam bem confortáveis na situação. Ou seja, era óbvio que Mimiko precisava fazer algo para acabar com isso. A menina pedia uma troca do trato que haviam feito. Antes de ouvir a resposta, a jovem já sabia que aquilo no mínimo não agradara a Arthur. E não era nem que ele não gostara de forma violenta ou raivosa, o que a criança notava era que a alegria do velho se extinguia enquanto ele processava a informação. Um mero flash da reação dele quando ela pediu por uma glaive passava em sua mente.
— Claro que podemos trocar, você trabalhará e receberá o que for justo — ouviu ele respondendo, mas toda a graça e piada com a situação em que estavam havia sumido. Se até poucos instantes atrás Arthur a via como uma possível neta que compartilhava o mesmo amor pela mesma arma que ele. Agora a relação havia mudado para algo completamente profissional. — Não tenho nenhuma arma de fogo boa como a glaive, mas imagino que isso não será um problema — ouvia ele falando em um tom mais comercial, como se estivessem realmente negociando uma compra.
Por isso, qualquer pergunta que Mimiko pensara em responder simplesmente não ocorria, o velho não se interessava muito no motivo da mudança naquele momento. Com isso a menina não só conseguia se trocar quando a roupa secara, como depois recebia a permissão rápida para ir a tão queria loja de doces.
Andar na neve para a criança maluquinha era algo inovador e tudo era novo ali. Via que o povo na rua andava bem agasalhado, inclusive notava que sua roupa de frio não era tão própria para a neve quanto a do resto. Talvez não tivesse esperado secar direito? Nããã, era só que a roupa não era feita para frios tão intensos quanto aqueles.
Entrando na loja, que era bem fácil de achar, pois literalmente ela gritava “temos doces aqui” pelos desenhos que eram expostos no vidro ao lado da porta de entrada, Mimiko sentia o calor novamente atingindo-a. Batia a neve e logo depois começava a pedir desculpas pelo feito. O povo lá dentro não dava muita atenção para a criança fazendo besteira.
Mimiko pedia por doces específicos, para a felicidade da menina, o vendedor sorria para a criança e falava que tinha sim. Os doces ficaram no preço camarada de cento e cinquenta mil berries, Yuura então não só os comprava, como logo colocava um em sua boca e degustava do doce. Aquela deliciosa substância em sua boca, fazia tempo que não havia sentido algo assim.
Pôde retornar para a loja com um sorriso no rosto, estava feliz. E animada perguntava se Arthur queria algo, mas o velhote ainda estava no humor mais tristonho e depressivo que a jovem havia o colocado mais cedo. — Vou te ensinar sobre projéteis. Não posso permitir uma ferreira que não sabe algo tão básico assim — falou ele, agora pela primeira vez Mimiko sentia uma pontada de raiva nas palavras dele, mas não parecia raiva direcionada a ela. Parecia algo mais interno. — Vamos, você tem muito a aprender — falava ele indicando para irem ao interior da loja.
Formiga pode fazer o aprendizado da perícia, gaste o tempo que quiser do dia para o aprendizado, lembrando que mesmo controlando ele no aprendizado, você não vai poder mudar o humor dele a seu bel prazer ou algo do tipo
Arthur e John | ||||
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Os novos protagonistas da história não eram tão carismáticos quanto a menina maluquinha, já estavam iniciados no mundo do crime e com planos de pegar gente que não deveria. E esse inclusive era o foco de um deles. Arthur, este não tão velho quanto o da outra parte da história, estava se preparando para voltar ao encontro, algo necessário, já que Evellyn estava claramente entediada naquele local.
E havia motivos para não estar? Do lado de fora um começo de chuva que aos poucos ia ficando mais e mais forte. Do lado de dentro estava sentada esperando naquele hotel enquanto alguns mafiosos chegavam. A sinalização clara de que o poder da marinha ali na ilha era completamente inútil, uma mera fachada.
Antes de se separarem, a única coisa que Cavendish falava era para John descobrir as informações por conta própria. White parecia satisfeito com essa ideia.
De qualquer forma, o claramente pior personagem dos três por causa dos gostos já estranhos, ia até a marinheira e perguntava o que ela desejava fazer. — Jantar — respondia ela rapidamente, olhando não só para ele, como para os mafiosos ali no hotel. Arthur parecia que ia pegar um guarda-chuva, mas sentia a menina puxando a calça dele, afinal era só o que ela alcançava. — Vamos indo — disse Evellyn querendo sair. — Não tem problema nos molharmos um pouco... — falava ela olhando para ele. — Podemos nos aquecer depois — completava ela já indicando para saírem.
John assim, de dentro do hotel, via seu amigo de longa data saindo com alguém menor que a metade do tamanho dele na chuva e foi se divertir com a investigação. Para isso começou a procurar pelo garçom que havia dado pistas de que possuía informações.
Enquanto fazia isso, percebia que o homem havia simplesmente desaparecido. Ao invés de sair perguntando, preferiu ir até o hall e esperar... e esperar... e esperar... o garçom dormia no hotel? A resposta era negativa e não demorou para John entender o porquê da demora. Um grito ecoou no hall do hotel e uma comoção aconteceu. White ouvia que um funcionário do local havia sido encontrado morto.
Já enquanto o coitado esperava, Arthur e Evellyn, bem molhados, acabavam entrando em um restaurante que exalava um calor agradável. O motivo disso era simples. Usavam um fogão a lenha no centro dele e ele estava acesso. Com uma grande panela cheia de sopa no centro. O ambiente era bem amigável, vários amigos e colegas de trabalho pareciam comer ali para aproveitar que havia acabado o expediente.
E havia motivos para não estar? Do lado de fora um começo de chuva que aos poucos ia ficando mais e mais forte. Do lado de dentro estava sentada esperando naquele hotel enquanto alguns mafiosos chegavam. A sinalização clara de que o poder da marinha ali na ilha era completamente inútil, uma mera fachada.
Antes de se separarem, a única coisa que Cavendish falava era para John descobrir as informações por conta própria. White parecia satisfeito com essa ideia.
De qualquer forma, o claramente pior personagem dos três por causa dos gostos já estranhos, ia até a marinheira e perguntava o que ela desejava fazer. — Jantar — respondia ela rapidamente, olhando não só para ele, como para os mafiosos ali no hotel. Arthur parecia que ia pegar um guarda-chuva, mas sentia a menina puxando a calça dele, afinal era só o que ela alcançava. — Vamos indo — disse Evellyn querendo sair. — Não tem problema nos molharmos um pouco... — falava ela olhando para ele. — Podemos nos aquecer depois — completava ela já indicando para saírem.
John assim, de dentro do hotel, via seu amigo de longa data saindo com alguém menor que a metade do tamanho dele na chuva e foi se divertir com a investigação. Para isso começou a procurar pelo garçom que havia dado pistas de que possuía informações.
Enquanto fazia isso, percebia que o homem havia simplesmente desaparecido. Ao invés de sair perguntando, preferiu ir até o hall e esperar... e esperar... e esperar... o garçom dormia no hotel? A resposta era negativa e não demorou para John entender o porquê da demora. Um grito ecoou no hall do hotel e uma comoção aconteceu. White ouvia que um funcionário do local havia sido encontrado morto.
Já enquanto o coitado esperava, Arthur e Evellyn, bem molhados, acabavam entrando em um restaurante que exalava um calor agradável. O motivo disso era simples. Usavam um fogão a lenha no centro dele e ele estava acesso. Com uma grande panela cheia de sopa no centro. O ambiente era bem amigável, vários amigos e colegas de trabalho pareciam comer ali para aproveitar que havia acabado o expediente.
- Legenda:
- Randons
Se tiver mais random no mesmo parágrafo dos outros randons
Vendedor velho - Arthur
Bartender - Lena
Evellyn
- Histórico:
- Nome e link da Aventura: Desventuras em Sirarossa
Nome e Ficha dos Participantes: Yuura Mimiko
Arthur Lancaster Cavendish
John White
Localização da Aventura: Sirarossa - West BlueMimiko
Ganhos:
• Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue
• 9 Doces (10 comprados no post 9 - 1 consumido no post 9)
Perdas:
• 150k de berries (150k – comprando doces no post 9)
Relação de Personagens:
Experiência: 9 posts
Localização Atual: Sirarossa - West BlueArthur
Ganhos:
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 1 post
Localização Atual: Sirarossa - West BlueJohn
Ganhos:
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 1 post
Localização Atual: Sirarossa - West Blue
Quantidade de Postagens do Narrador: Pepe – 9 posts
Resumo: Nada acontece feijoada
Opinião sobre a Narração: Uma bosta
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Formiga
Desenvolvedor
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qui Jun 24, 2021 3:13 pm

As palavras de Arthur sobre não conseguir acender a fornalha foi algo totalmente desnecessário, eu sou apenas precavida, entendem? A mudança de clima e até mesmo de postura após meu pedido de mudança foi algo que me chamou atenção, será que fiz algo tão errado assim? Eu sinceramente não vejo nenhum problema disso, mas se tiver algo por trás disso? Até mesmo suas palavras estavam carregadas com uma certa rispidez – “Você acredita que tem algo a ver com a família dele?” – Perguntei mentalmente a Yui – “Foi só falar sobre arma de fogo e ele ficou desse jeito, se eu tivesse cogitado essa opção... Tentaria fazer de outra forma.” – Continuei – “Talvez...talvez... Mas é só uma suposição, não é? Você sabe que a melhor forma de resolver é você sendo direta e reta, pergunta a ele.” – Yui estava certa, provavelmente eu devia perguntar logo de cara, mas, ao mesmo tempo, sei que não devo fazer isso assim do nada, não quero deixar ele mais triste ou acabar jogando tudo que temos por água abaixo, mesmo que pelo jeito para ele isso já aconteceu.
Algumas coisas rolaram, inclusive a compra dos doces e graças ao bom Deus eu finalmente consegui suprir meu vício, será que devo procurar ajuda médica? Isso não é nada normal. Arthur não ter uma arma compatível com a Glaive não era algo ruim, não vou mentir que seria boa uma arma daquele nível, mas, eu estava usufruindo bastante de toda a situação, inclusive, aumentar meu leque de habilidades que me ajudaram na minha jornada, não sei qual ainda, mas espero que seja legal
O bisavô me chamou para começar o aprendizado assim que voltei para loja, suas palavras carregavam muito mais rispidez do que antes e aquilo estava me incomodando, entretanto, não era hora de resolver isso, primeiro aprender a criar Projéteis – Você não tem nenhuma experiência com isso, correto? Então iremos começar do básico. – Disse o homem mexendo em alguns itens nas proximidades da fornalha, pegando uma porção de lingote e colocando no fogo – Antes da Pólvora as pessoas usavam arcos, flechas e outras armas do mesmo estilo, você tem alguma ideia de como eram feitas? – Indagou Arthur com um olhar sério, onde estava aquele homem gentil e de certa forma, bem-humorado? – Com moldes? Assim como são feitas as armas. – Respondi tentando não demonstrar o meu desconforto com toda aquela situação e, ao mesmo tempo, buscando focar apenas no aprendizado e esquecendo situações triviais – Não está completamente errada, mas existem outras formas de fazer isso, principalmente quando você não tem os materiais necessários para forjar. – O homem então a liga metálica que anteriormente colocou na fornalha – Venha cá. – Disse. Sem demora fui até o mesmo, me mantendo próxima a ela, mas nem tanto – Existem várias formas de se fabricar a ponta de uma flecha, por exemplo, essa é uma das mais simples, você vê a ponta fina? Padrão para perfurar a carne. – Fiquei atenta às palavras do velho – Esse aqui é diferente, vê essas protuberâncias nas pontas? O tipo de perfuração e dano causado é outro. – Mexeu ainda mais nos moldes, colocando em fileira – Existem também outros tipos com diferentes funções, você pode até mesmo colocar algum produto dentro desta, como pólvora para que ela exploda ao contato. – Sinceramente me sentia maravilhada com tamanha variedade de itens que podem ser feitos com algo tão simples – Tente fazer uma, use a liga que coloquei no fogo, já deve está pronta. – A ordem havia sido dada e eu prontamente iria cumpri-la.
Me preparei tomando os devidos cuidados, colocando as luvas para que minha mão não queimasse – Certo. – Proferi com convicção e confiança, hoje seria diferente de ontem, aquela foi a primeira vez depois de algum tempo e a insegurança tomou conta de mim, contudo, como eu disse… hoje não! Pegaria o molde mais simples para começar, com cuidado derramaria o metal em seu estado propício a isso no molde, podia sentir o calor em meu rosto e uma certa euforia por estar mexendo com algo que fez parte da minha vida e que só me traz boas recordações. Não demorou para que o material secasse, ficando no ponto para ser trabalhado – Coloquei demais, droga! – Reclamei comigo, um vacilo bobo como aquele não poderia se repetir. Olhei ao redor buscando pelo martelo que seria necessário para arrumar aquele pequeno problema, usando outro “item”, como se fosse uma pinça, pegaria o projeto de ponta de flecha e colocaria no fogo novamente, precisaria que o metal ficasse mais maleável para que o trabalho correto fosse feito. As chamas estavam tão quentes que não demorava para aquecer a liga, rapidamente coloquei a mesma em cima da superfície de metal que usaria –"Lembra do que o vovô Khan dizia, com cuidado, em cada martelada deposite sua confiança.” – A voz de Yui surgia em minha mente como um presente divino, realmente o vovô dizia isso – Ok! – Respondi sem ligar para Arthur que estava próximo, observando todo o trabalho e então começava a martelar o metal, meu objetivo era aumentar um pouco mais o tamanho da ponta, afinando a mesma, já que ficou grossa demais. Meu braço erguia e descia carregando toda minha força, vontade e empenho em concluir aquele objetivo, o som realizado em meus movimentos traziam recordações dos ensinamentos e momentos vividos com minha família no passado, eu sentia estar no caminho.

– Você fez o certo... – Disse o homem atrás de mim – Mas uma ponta tão grande quanto essa, talvez traga um certo desequilíbrio para o arqueiro, você não concorda? – Pensei e aquilo era lógico, a existência do padrão não era simplesmente para facilitar a confecção – Sim, o senhor está certo... – Respondi um pouco triste, novamente não tinha feito um trabalho realmente bom como esperava – Existe toda uma logística por trás da confecção de projéteis, a finalidade, cada arma tem sua própria munição, por exemplo. Mas você não está totalmente errada, flechas dependem muito mais de quem as usa do que do projétil feito, sendo bem sincero, no seu caso dependendo da habilidade de quem use, o estrago feito por ela será maior que o padrão. – Era verdade! Quanto maior o tamanho, maior o dano! Não tem algo assim? Quanto maior a altura, pior a queda? Quanto maior a altura, mais fácil escorrega? Não lembro – Para vender o padrão deve ser seguido à risca, pois existe todo um controle de insumos por trás das confecções e também não podemos ser injustos com nossos clientes. – Continuou o falatório – Tente de novo. – Disse. Fiz um sinal positivo com a cabeça e novamente voltei minha atenção à fornalha, repetindo o processo tendo mais calma em cada passo feito, nem sequer percebi o tempo passando, sinceramente, eu estava me divertindo.
– Bem melhor! – Escutei as palavras que por breves momentos me trouxe uma sensação que tudo estava bem, mas logo sua expressão me trouxe a realidade – Vamos agora para o mais comum de hoje em dia. – Pegou mais algumas coisas e alinhou – Munições você deve saber que utilizam pólvora no seu interior e a ponta é feita de modo que aumenta a perfuração do projétil, mas nem todas são feitas para causar esse dano perfurante. – Pegou um cartucho robusto e vermelho – Essa aqui é uma cápsula de uma arma pesada. – Abriu o mesmo e pude ver pequenas esferas metálicas em seu interior – Quando é disparado essa pequena “capa” protetora se desfaz e esses fragmentos se espalham, causando um dano maior do que está. – Me mostrou uma munição pequena e com a ponta extremamente fina – Essa como pode ver tem sua perfuração intensificada, dada sua estrutura pontiaguda. – Foi alinhando de maneira crescente o tamanho das munições – O que deve se atentar na confecção desses Projéteis é algo bem semelhante à flecha, o padrão. Já que elas ficam nos cartuchos, se você fizer algo maior do que o necessário, não vai caber ou pode até mesmo travar na hora do disparo e não é isso que queremos - Pausou por um momento jogando em minha direção uma espécie de molde grande – Use esse, lembre-se do cuidado necessário. – Falou de maneira direta.
Novamente fiz um sinal positivo com a cabeça e comecei a confecção da munição, utilizando o metal e despejando a quantidade ideal no molde, esperei em seguida secar – Pronto! – Disse um pouco animada – Essa é a "embalagem" da munição, sendo bem simples em minhas palavras. – Venha. – Segui o mesmo até outro canto, onde com dificuldade ele puxava um saco com aspecto velho, prontamente o ajudei naquele trabalho – Isso é pólvora. Assim como a flecha e a munição você não pode por mais do que o necessário, veja como eu faço. – Ele colocou o necessário apenas no “olhômetro” aquilo mostrava a sua vasta experiência realizando a confecção daqueles itens – Eu já deixo algumas partes prontas, veja. – Jogou uma delas em minha direção, era a “bala” propriamente dita – É essa parte que é lançada após o disparo, a “capa” é apenas para armazenar pólvora e por fim aqui atrás tem a parte onde é “acertada” pela arma e onde ocorre todo o processo. Para juntar é simples... – Ele continuou a falar e explicar o processo que deveria ser feito, me mantive atenta prestando atenção em suas palavras e ações para que meu entendimento fosse o maior possível – Sua vez. – Abriu uma gaveta pegando os itens necessários para confecção da munição e então comecei a realizar todo o processo, mantendo calma e tendo atenção em cada etapa, Arthur estava ao meu lado realizando o mesmo processo, talvez tivesse alguma entrega daquela munição em breve.
Sabe quando você se sente confortável fazendo um trabalho que bem percebe o tempo passando? Não dá sede, muito menos fome. Eu estava imersa naquele ambiente quente, escutando as marteladas, o som da madeira queimando para manter acesa a fornalha. O suor escorria pelo meu rosto que provavelmente estava um tanto quanto vermelho, me sentia cansada e, ao mesmo tempo, satisfeita em ter aumentado minhas habilidades com relação à criação de Projéteis, me sentia confiante em fabricar o que fosse pedido por Arthur – Pensei que seria mais fácil, mas tem todo um processo. – Bradei de maneira tranquila como fazia antes do pedido de mudança, por um momento esqueci que a situação havia mudado – Aliás... – Falei, mas parei em seguida, minha expressão provavelmente passava uma certa dúvida e/ou insegurança – Por qual motivo o senhor mudou comigo? – Perguntei de maneira séria – Pedir a mudança no pagamento foi algo tão ruim assim? Sentia que antes o senhor era basicamente o meu bisavô, mesmo com pouco tempo que nos conhecemos, já tenho um carinho pelo senhor. – A tristeza era perceptível em minhas palavras, já perdi o meu avô e por sorte encontrei alguém que além de me trazer recordações, se mostrou extremamente solicito e também demonstrar um carinho por mim – Me desculpe se fiz algo de errado, eu não queria que nós ficássemos assim. – As lágrimas começavam a escorrer pelo meu rosto, não gostava de ter situações mal resolvidas ou ser um incômodo para aqueles que me tratam bem – Se o senhor quiser, eu aceito a glaive. Só não quero sentir como se fosse um problema para você, do nada começou a me tratar com frieza. – Conclui, mas não consegui conter as lágrimas.

Permaneci parada olhando para Arthur em meio ao choro que não parou, senti o abraço de Yui em minhas costas e vi suas pequenas mãos de entrelaçando no meu abdômen -Calma Mimi, calma.. - Sua voz escoava em minha mente, contudo, de nada adiantou.
Algumas coisas rolaram, inclusive a compra dos doces e graças ao bom Deus eu finalmente consegui suprir meu vício, será que devo procurar ajuda médica? Isso não é nada normal. Arthur não ter uma arma compatível com a Glaive não era algo ruim, não vou mentir que seria boa uma arma daquele nível, mas, eu estava usufruindo bastante de toda a situação, inclusive, aumentar meu leque de habilidades que me ajudaram na minha jornada, não sei qual ainda, mas espero que seja legal
Aprendizado de Proficiência
O bisavô me chamou para começar o aprendizado assim que voltei para loja, suas palavras carregavam muito mais rispidez do que antes e aquilo estava me incomodando, entretanto, não era hora de resolver isso, primeiro aprender a criar Projéteis – Você não tem nenhuma experiência com isso, correto? Então iremos começar do básico. – Disse o homem mexendo em alguns itens nas proximidades da fornalha, pegando uma porção de lingote e colocando no fogo – Antes da Pólvora as pessoas usavam arcos, flechas e outras armas do mesmo estilo, você tem alguma ideia de como eram feitas? – Indagou Arthur com um olhar sério, onde estava aquele homem gentil e de certa forma, bem-humorado? – Com moldes? Assim como são feitas as armas. – Respondi tentando não demonstrar o meu desconforto com toda aquela situação e, ao mesmo tempo, buscando focar apenas no aprendizado e esquecendo situações triviais – Não está completamente errada, mas existem outras formas de fazer isso, principalmente quando você não tem os materiais necessários para forjar. – O homem então a liga metálica que anteriormente colocou na fornalha – Venha cá. – Disse. Sem demora fui até o mesmo, me mantendo próxima a ela, mas nem tanto – Existem várias formas de se fabricar a ponta de uma flecha, por exemplo, essa é uma das mais simples, você vê a ponta fina? Padrão para perfurar a carne. – Fiquei atenta às palavras do velho – Esse aqui é diferente, vê essas protuberâncias nas pontas? O tipo de perfuração e dano causado é outro. – Mexeu ainda mais nos moldes, colocando em fileira – Existem também outros tipos com diferentes funções, você pode até mesmo colocar algum produto dentro desta, como pólvora para que ela exploda ao contato. – Sinceramente me sentia maravilhada com tamanha variedade de itens que podem ser feitos com algo tão simples – Tente fazer uma, use a liga que coloquei no fogo, já deve está pronta. – A ordem havia sido dada e eu prontamente iria cumpri-la.
Me preparei tomando os devidos cuidados, colocando as luvas para que minha mão não queimasse – Certo. – Proferi com convicção e confiança, hoje seria diferente de ontem, aquela foi a primeira vez depois de algum tempo e a insegurança tomou conta de mim, contudo, como eu disse… hoje não! Pegaria o molde mais simples para começar, com cuidado derramaria o metal em seu estado propício a isso no molde, podia sentir o calor em meu rosto e uma certa euforia por estar mexendo com algo que fez parte da minha vida e que só me traz boas recordações. Não demorou para que o material secasse, ficando no ponto para ser trabalhado – Coloquei demais, droga! – Reclamei comigo, um vacilo bobo como aquele não poderia se repetir. Olhei ao redor buscando pelo martelo que seria necessário para arrumar aquele pequeno problema, usando outro “item”, como se fosse uma pinça, pegaria o projeto de ponta de flecha e colocaria no fogo novamente, precisaria que o metal ficasse mais maleável para que o trabalho correto fosse feito. As chamas estavam tão quentes que não demorava para aquecer a liga, rapidamente coloquei a mesma em cima da superfície de metal que usaria –

– Você fez o certo... – Disse o homem atrás de mim – Mas uma ponta tão grande quanto essa, talvez traga um certo desequilíbrio para o arqueiro, você não concorda? – Pensei e aquilo era lógico, a existência do padrão não era simplesmente para facilitar a confecção – Sim, o senhor está certo... – Respondi um pouco triste, novamente não tinha feito um trabalho realmente bom como esperava – Existe toda uma logística por trás da confecção de projéteis, a finalidade, cada arma tem sua própria munição, por exemplo. Mas você não está totalmente errada, flechas dependem muito mais de quem as usa do que do projétil feito, sendo bem sincero, no seu caso dependendo da habilidade de quem use, o estrago feito por ela será maior que o padrão. – Era verdade! Quanto maior o tamanho, maior o dano! Não tem algo assim? Quanto maior a altura, pior a queda? Quanto maior a altura, mais fácil escorrega? Não lembro – Para vender o padrão deve ser seguido à risca, pois existe todo um controle de insumos por trás das confecções e também não podemos ser injustos com nossos clientes. – Continuou o falatório – Tente de novo. – Disse. Fiz um sinal positivo com a cabeça e novamente voltei minha atenção à fornalha, repetindo o processo tendo mais calma em cada passo feito, nem sequer percebi o tempo passando, sinceramente, eu estava me divertindo.
– Bem melhor! – Escutei as palavras que por breves momentos me trouxe uma sensação que tudo estava bem, mas logo sua expressão me trouxe a realidade – Vamos agora para o mais comum de hoje em dia. – Pegou mais algumas coisas e alinhou – Munições você deve saber que utilizam pólvora no seu interior e a ponta é feita de modo que aumenta a perfuração do projétil, mas nem todas são feitas para causar esse dano perfurante. – Pegou um cartucho robusto e vermelho – Essa aqui é uma cápsula de uma arma pesada. – Abriu o mesmo e pude ver pequenas esferas metálicas em seu interior – Quando é disparado essa pequena “capa” protetora se desfaz e esses fragmentos se espalham, causando um dano maior do que está. – Me mostrou uma munição pequena e com a ponta extremamente fina – Essa como pode ver tem sua perfuração intensificada, dada sua estrutura pontiaguda. – Foi alinhando de maneira crescente o tamanho das munições – O que deve se atentar na confecção desses Projéteis é algo bem semelhante à flecha, o padrão. Já que elas ficam nos cartuchos, se você fizer algo maior do que o necessário, não vai caber ou pode até mesmo travar na hora do disparo e não é isso que queremos - Pausou por um momento jogando em minha direção uma espécie de molde grande – Use esse, lembre-se do cuidado necessário. – Falou de maneira direta.
Novamente fiz um sinal positivo com a cabeça e comecei a confecção da munição, utilizando o metal e despejando a quantidade ideal no molde, esperei em seguida secar – Pronto! – Disse um pouco animada – Essa é a "embalagem" da munição, sendo bem simples em minhas palavras. – Venha. – Segui o mesmo até outro canto, onde com dificuldade ele puxava um saco com aspecto velho, prontamente o ajudei naquele trabalho – Isso é pólvora. Assim como a flecha e a munição você não pode por mais do que o necessário, veja como eu faço. – Ele colocou o necessário apenas no “olhômetro” aquilo mostrava a sua vasta experiência realizando a confecção daqueles itens – Eu já deixo algumas partes prontas, veja. – Jogou uma delas em minha direção, era a “bala” propriamente dita – É essa parte que é lançada após o disparo, a “capa” é apenas para armazenar pólvora e por fim aqui atrás tem a parte onde é “acertada” pela arma e onde ocorre todo o processo. Para juntar é simples... – Ele continuou a falar e explicar o processo que deveria ser feito, me mantive atenta prestando atenção em suas palavras e ações para que meu entendimento fosse o maior possível – Sua vez. – Abriu uma gaveta pegando os itens necessários para confecção da munição e então comecei a realizar todo o processo, mantendo calma e tendo atenção em cada etapa, Arthur estava ao meu lado realizando o mesmo processo, talvez tivesse alguma entrega daquela munição em breve.
Fim do aprendizado
Sabe quando você se sente confortável fazendo um trabalho que bem percebe o tempo passando? Não dá sede, muito menos fome. Eu estava imersa naquele ambiente quente, escutando as marteladas, o som da madeira queimando para manter acesa a fornalha. O suor escorria pelo meu rosto que provavelmente estava um tanto quanto vermelho, me sentia cansada e, ao mesmo tempo, satisfeita em ter aumentado minhas habilidades com relação à criação de Projéteis, me sentia confiante em fabricar o que fosse pedido por Arthur – Pensei que seria mais fácil, mas tem todo um processo. – Bradei de maneira tranquila como fazia antes do pedido de mudança, por um momento esqueci que a situação havia mudado – Aliás... – Falei, mas parei em seguida, minha expressão provavelmente passava uma certa dúvida e/ou insegurança – Por qual motivo o senhor mudou comigo? – Perguntei de maneira séria – Pedir a mudança no pagamento foi algo tão ruim assim? Sentia que antes o senhor era basicamente o meu bisavô, mesmo com pouco tempo que nos conhecemos, já tenho um carinho pelo senhor. – A tristeza era perceptível em minhas palavras, já perdi o meu avô e por sorte encontrei alguém que além de me trazer recordações, se mostrou extremamente solicito e também demonstrar um carinho por mim – Me desculpe se fiz algo de errado, eu não queria que nós ficássemos assim. – As lágrimas começavam a escorrer pelo meu rosto, não gostava de ter situações mal resolvidas ou ser um incômodo para aqueles que me tratam bem – Se o senhor quiser, eu aceito a glaive. Só não quero sentir como se fosse um problema para você, do nada começou a me tratar com frieza. – Conclui, mas não consegui conter as lágrimas.

Permaneci parada olhando para Arthur em meio ao choro que não parou, senti o abraço de Yui em minhas costas e vi suas pequenas mãos de entrelaçando no meu abdômen -
- Histórico:
- • Nome: Yuura Mimiko
• Apelido: Mimi
• Posts: 10
• Legendas:Yui | Fala | "Pensamento"
• Contador de Dependência: 01/15
• Dinheiro: 5.100.000 ฿S
• Qualidades:- Spoiler:
- • Atraente;
• Carismático;
• Criativo;
• Prontidão;
• Visão Aguçada;
- Spoiler:
- • Ambição (Ter poder físico e monetário);
• Dependente (Açúcar e Doces no Geral);
• Motefobia (Medo de Borboletas);
• Intolerância Racial (Pescoço de Cobra);
• Louco (Ver e interagir com sua melhor amiga falecida);
• Sono Pesado;
• Ganhos:- Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue.
- 09 Doces (10 comprados no POST 09 - 01 Consumido no POST 09)
- Proficiência Projéteis - POST 10
• Perdas:- 150.000 B$ gastos comprando Doce. - POST 09
• Players conhecidos: Nenhum ainda
• NPC's: Randamu - Secretário do QG da Marinha em Sirarossa.
Arthur - Dono da Loja de armas/Forja, um ferreiro que alimenta os Salvatore com armamento.
Lena - Dona do restaurante próximo a loja de Arthur, local com uma sopa deliciosa.
• Extras: -
- Objetivos:
[X]Aprender Proficiência: Projéteis[X]Adquirir um uma Arma de fogo.- []Acumular o máximo de dinheiro possível para bater o teto do nível 01, sendo de forma coerente. Se possivel consegui levantar também uma grana realizando trabalhos simples, compras para uma senhorinha, tirar o gato da árvore, procurar um animal perdido e essas coisas.
- []Conseguir conexões úteis para um CR.
- []Iniciar o aprendizado da qualidade Ambidestria
- []Me divertir e ter um desenvolvimento do PP
Koji
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Sáb Jun 26, 2021 12:12 am
I - Desventuras em Sirarossa - 02

Sirarossa
A investigação liderada por mim, começava, enquanto Arthur farreava com sua nova conhecida. Ela parecia ser BEM menor que ele, o que me colocaria em um devaneio o qual não valia a pena imaginar. "Uma coisa é fato, ele nunca vai mudar..." — pensaria recordando nossos tempos no orfanato. Ele é mulherengo, e penso que isso nunca vai mudar, se tornou intrínseco à sua essência. "Não vou lamentar agora que ele já deve estar longe, vou focar no que devo fazer agora." — passando isso pela minha cabeça, eu passava a esperar e esperar, sem um fim a vista para todo aquele tempo sozinho. Eu não havia encontrado o dito homem no bar, e esperava encontrá-lo na volta para casa, mas o que é isso? Minha expressão mudaria suavemente para uma indignação.
Por um momento começava a pensar na possibilidade de ele ainda estar no interior do hotel, mas isso logo se desvanecia. "Empregados vivendo em um hotel como esse? Nah." — poderia parecer julgativo, mas um senso-comum era algo difícil de retirar da concepção formada em sua mente. Minha espera parecia acabar, quando de repente, um barulho estridente, e bem familiar para mim, soava vindo do hall do hotel. Um tiro de arma de fogo, a coisa mais comum em Sirarossa, talvez. "Mas o que..." — indagava enquanto seguia meu olhar para ver cada um dos transeuntes ali. Uma comoção se formava, e eu, atônito, iria até o local do disparo ver o ocorrido. Se houvessem pessoas correndo na minha direção contrária, tentaria evitá-las, para chegar logo ao corpo sem rodeios.
Chegando na cena do crime, tentaria primeiramente analisar o corpo do provável falecido. Se fosse o homem que eu procurava, as coisas haviam ficado significantemente mais acaloradas. Porém, se não fosse... bom... "Em ambos os casos devo ir falar com Arthur. Ele certamente vai se interessar com um assassinato assim, além de poder haver conexão com o massacre de nosso orfanato." — eu matutava minhas opções enquanto checava o corpo. Se o meu medo se tornasse realidade, e aquele barman indicado tiver morrido, seria um grande indício de alguém o silenciando ao ouvir a conversa e a informação que o homem propagou. "Nesse caso, esses homens possuem olhos e ouvidos por todo o hotel. Será que realmente podemos lutar contra eles?" — não podia deixar de duvidar de algo assim, dada as prováveis circunstâncias.
De qualquer maneira, não posso ficar muito aqui, muito menos fuçando onde não sou chamado. "Esse tipo de gente é perigosa demais para dar mole assim." — denotaria mentalmente como um lembrete por essas terras. Imediatamente, então, sairia daquele lugar para procurar por Arthur, enquanto pensaria em algumas coisas sobre esse assassinato. "Se realmente for o homem que Arthur indicou, provavelmente os assassinos foram aqueles homens de preto que chamaram nossa atenção, talvez." — pensaria, amontoando possibilidades para investigá-las minuciosamente depois. "E mesmo que não for, o assassino tem que ter ligação com o hotel para poder monitorar alguém assim." — assumiria, sem medo de errar. Realmente era muito estranho alguém ouvir uma conversa de poucas palavras e ser silenciado assim. O que abria para outra possibilidade: "Uma coisa não tem nada a ver com a outra e estou pensando de mais." — teria que considerar tudo daqui para frente.
Tentaria não encher muito minha cabeça com isso agora, pois pensar de mais não me levaria a lugar algum, principalmente sem Arthur. "Não quero avançar sem ele, já que Arthur também é parte disso." — bateria o martelo mental para o veredito: eu iria atrás dele antes de começar a ação. Começaria perguntando para os transeuntes da cidade, talvez até mercadores que estivessem desmontando suas barracas com produtos por conta do horário. "Não deve ser tão difícil encontrar alguém de quatro metros, não é?" — pensaria inocentemente, sem considerar a má vontade de alguns que eu poderia encontrar. Abordaria aqueles que estivessem fixamente em algum lugar, principalmente, pois eles são os principais propagadores de informação.
— Boa noite, senhor(a), você por acaso viu um rapaz de aproximadamente quatro metros, vestindo roupas escuras e etc? — seria gentil e falaria calmamente. O segredo para tudo era sempre a gentileza - na maioria das vezes é claro. — Obrigado! — retrucaria caso houvesse informação ou não. Além disso, seguiria por locais onde haviam restaurantes e bares, já que seria um lugar usual para se ter um encontro. Nesse momento utilizaria da minha estadia vitalícia em Sirarossa para tentar não me perder pela selva de pedra.
Repetiria o processo e casualmente entraria em alguns restaurantes que passasse pelo caminho até encontrar meu irmão e sua companheira. Não deveria ser difícil perder uma dupla tão improvável quanto aquela, não é? "Perdão por estragar seu encontro, irmão..." — pensaria ao avistá-lo e correr em sua direção, com uma expressão claramente agitada e com pressa. Não demoraria muito para espalhar o que havia acontecido no local de antes.
— Arthur! Finalmente o encontrei. — acenaria brevemente para a "mulher" ao lado dele, caso estivesse lá, e voltaria minha atenção para o homem. — Houve um assassinato no hotel! Um funcionário morreu baleado lá, foi X pessoa! — essa frase teria mais efeito caso o nosso alvo fosse a vítima, mas de qualquer forma, isso abalaria o homem, provavelmente. — Eu tenho algumas hipóteses, mas acho que antes devemos investigar mais a fundo isso... de maneira discreta, preferencialmente. — falaria para ele, claramente temendo ter o mesmo destino que aquele pobre funcionário(a).
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Encontrar a rapaziada
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— Adquirir um par de espadas (0/2)
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Arthur Lancaster
Narrador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Seg Jun 28, 2021 2:11 am
Post 02
A tensão que Evellyn refletiu no hotel se aliviava agora naquele restaurante aconchegante, por isso aproveitaria ao máximo aquele momento, procurando me manter aquecido secando o que a chuva havia provocado em minhas vestes e pele. Por isso procuraria um lugar próximo ao forno para me assentar.
- O que você deseja comer, minha querida? - Quebraria o gelo procurando saber o que ela gostaria, queria deixar ela o mais confortável possível. - Bom vou pedir o mesmo então, estou começando a ficar com fome.
Um sorriso reconfortante nasceria em meu rosto, então chamaria algum atendente erguendo minha mão direita, e quando o mesmo vinhesse diria o que ela havia escolhido, e depois pediria o mesmo só que em proporções maiores para poder me alimentar. Enquanto esperava o pedido ser entregue, procuraria ouvir ela falar sobre a mesma dando espaço para ela se abrir.
- E então Evellyn me conta mais sobre você, sobre seu dia a dia. - Apoiaria minha mão esquerda sobre meu rosto enquanto admirava sua beleza angelical. - Você disse hoje mais cedo, que as coisas estavam agitadas no quartel da marinha, tem tido muitas confusões aqui em Sirarrosa?
Esperaria que ela se sentisse confortável comigo principalmente por usar de toda minha simpatia e carisma, além da dose de bebida que ela havia tomado mais cedo, meu objetivo era simples, queria saber de possíveis recompensas através de informações de uma marinheira que atende as pessoas da ilha, mas além disso torcia para ela ter conhecimento sobre o que acontecerá no orfanato.
- Querida, eu prometi algo para meus irmãos, vingar quem massacrou um orfanato na cidade a alguns tempo atrás. - Meus olhos se voltariam para ela com um pouco de angústia, pelos sentimentos que sentia sobre aquele acontecimento. - Você tem algum conhecimento sobre? Preciso levar justiça ao culpado com minhas próprias mãos. - Apertava minhas mãos sentindo a raiva que começava a transbordar em meu âmago.
Quando chegasse a comida, agradeceria quem me servisse com um sorriso e uma saudação com a cabeça, estava grato por finalmente poder me alimentar depois de algumas horas. Logo estaria comendo aproveitando aquela refeição com prazer, com a fome que estava seria difícil achar algo ruim, daria continuidade com a conversa sempre ouvindo ela e dando atenção para suas falas, procurando ganhar sua confiança cada vez mais.
Após comer, a ansiedade provavelmente começaria a me perturbar, afinal já fazia algumas horas desde a última vez que saciei meu vício, precisava pensar com clareza com as possíveis informações que Evellyn havia me fornecido. Mais uma vez levantaria a mão chamando a mesma que pessoa que me atendera anteriormente e pediria. - Poderia me fornecer um charuto? e algo para acende-lo?
- O que você deseja comer, minha querida? - Quebraria o gelo procurando saber o que ela gostaria, queria deixar ela o mais confortável possível. - Bom vou pedir o mesmo então, estou começando a ficar com fome.
Um sorriso reconfortante nasceria em meu rosto, então chamaria algum atendente erguendo minha mão direita, e quando o mesmo vinhesse diria o que ela havia escolhido, e depois pediria o mesmo só que em proporções maiores para poder me alimentar. Enquanto esperava o pedido ser entregue, procuraria ouvir ela falar sobre a mesma dando espaço para ela se abrir.
- E então Evellyn me conta mais sobre você, sobre seu dia a dia. - Apoiaria minha mão esquerda sobre meu rosto enquanto admirava sua beleza angelical. - Você disse hoje mais cedo, que as coisas estavam agitadas no quartel da marinha, tem tido muitas confusões aqui em Sirarrosa?
Esperaria que ela se sentisse confortável comigo principalmente por usar de toda minha simpatia e carisma, além da dose de bebida que ela havia tomado mais cedo, meu objetivo era simples, queria saber de possíveis recompensas através de informações de uma marinheira que atende as pessoas da ilha, mas além disso torcia para ela ter conhecimento sobre o que acontecerá no orfanato.
- Querida, eu prometi algo para meus irmãos, vingar quem massacrou um orfanato na cidade a alguns tempo atrás. - Meus olhos se voltariam para ela com um pouco de angústia, pelos sentimentos que sentia sobre aquele acontecimento. - Você tem algum conhecimento sobre? Preciso levar justiça ao culpado com minhas próprias mãos. - Apertava minhas mãos sentindo a raiva que começava a transbordar em meu âmago.
Quando chegasse a comida, agradeceria quem me servisse com um sorriso e uma saudação com a cabeça, estava grato por finalmente poder me alimentar depois de algumas horas. Logo estaria comendo aproveitando aquela refeição com prazer, com a fome que estava seria difícil achar algo ruim, daria continuidade com a conversa sempre ouvindo ela e dando atenção para suas falas, procurando ganhar sua confiança cada vez mais.
Após comer, a ansiedade provavelmente começaria a me perturbar, afinal já fazia algumas horas desde a última vez que saciei meu vício, precisava pensar com clareza com as possíveis informações que Evellyn havia me fornecido. Mais uma vez levantaria a mão chamando a mesma que pessoa que me atendera anteriormente e pediria. - Poderia me fornecer um charuto? e algo para acende-lo?
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Pepe
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Sex Jul 02, 2021 5:23 am
Narração
Mimiko | ||||
|
O aprendizado fora extenso, mas muito proveitoso. A menina maluquinha realmente aprendia o que precisava sobre projéteis e isso provavelmente a ajudaria muito já que agora do nada utilizaria uma arma de fogo e não uma glaive como desejava antes.
Isso inclusive retornava em sua mente o modo como fora tratada, como Arthur havia mudado de água para o vinho em tão pouco tempo. E a criança, direta como era, não poderia deixar por isso mesmo, precisava indagar ao senhor o que estaria acontecendo. E como fazer isso se não chorando para foder ainda mais o psicológico do velhote?
Mimi até começava séria, mas não durava muito, pois começava a soltar lágrimas enquanto falava. Só que as últimas frases dela eram as piores possível. No começo Arthur até parecia triste de deixá-la triste, falando de família parecia pesar no coração dele. Para terem chegado naquela situação provavelmente lembrava da própria filha partindo. Porém quando a criança falava da glaive a tristeza dele se modificava, era a mais pura expressão de decepção.
Assim, quando ela terminou de falar a palavra frieza, o que vinha em seguida não era frio, até porque para se estar decepcionado com alguém precisava se esperar algo. — Quando você apareceu pedindo por uma glaive de maneira tão animada... eu pensei que havia encontrado alguém com a mesma paixão que eu, alguém que poderia herdar minha paixão — falava Arthur se virando na direção da entrada da loja, apesar desta estar com uma parede na frente. — Mas não demorou para perceber que era só minha mente velha me iludindo novamente. E você deixa isso cada dia mais claro — falava ele completamente desapontado, mas parecia ser desapontado com ele mesmo, como se ele tivesse falhado.
Uma pausa era dada e ele comentava ainda sem olhar para Mimi. — “Se o senhor quiser, eu aceito a glaive”, olha o seu desprezo por tão bela arma. Deveria ser um motivo de orgulho usá-la, mas voc... — ele parava sem concluir a linha de raciocínio dele.
O velho respirava fundo.
Um minuto? Talvez até mais tempo havia se passado quando Arthur finalmente voltava a falar. — Bem, eu não sou o seu bisavô, peço desculpas se estou te tratando diferente, mas preciso de um tempo para absorver isso tudo — falava ele indo em direção a porta que levaria para a loja, afinal esta havia ficado fechada provavelmente o dia todo para ensiná-la. — Pensava que não criaria falsas esperanças depois de velho, mas acho que sou assim até o fim — comentava ele triste saindo do cômodo que ficaram o dia todo. Mimi ouvia que ele abria a porta da loja, mas ela não sabia se Arthur havia saído da loja ou voltara para o balcão depois disso.
Isso inclusive retornava em sua mente o modo como fora tratada, como Arthur havia mudado de água para o vinho em tão pouco tempo. E a criança, direta como era, não poderia deixar por isso mesmo, precisava indagar ao senhor o que estaria acontecendo. E como fazer isso se não chorando para foder ainda mais o psicológico do velhote?
Mimi até começava séria, mas não durava muito, pois começava a soltar lágrimas enquanto falava. Só que as últimas frases dela eram as piores possível. No começo Arthur até parecia triste de deixá-la triste, falando de família parecia pesar no coração dele. Para terem chegado naquela situação provavelmente lembrava da própria filha partindo. Porém quando a criança falava da glaive a tristeza dele se modificava, era a mais pura expressão de decepção.
Assim, quando ela terminou de falar a palavra frieza, o que vinha em seguida não era frio, até porque para se estar decepcionado com alguém precisava se esperar algo. — Quando você apareceu pedindo por uma glaive de maneira tão animada... eu pensei que havia encontrado alguém com a mesma paixão que eu, alguém que poderia herdar minha paixão — falava Arthur se virando na direção da entrada da loja, apesar desta estar com uma parede na frente. — Mas não demorou para perceber que era só minha mente velha me iludindo novamente. E você deixa isso cada dia mais claro — falava ele completamente desapontado, mas parecia ser desapontado com ele mesmo, como se ele tivesse falhado.
Uma pausa era dada e ele comentava ainda sem olhar para Mimi. — “Se o senhor quiser, eu aceito a glaive”, olha o seu desprezo por tão bela arma. Deveria ser um motivo de orgulho usá-la, mas voc... — ele parava sem concluir a linha de raciocínio dele.
O velho respirava fundo.
Um minuto? Talvez até mais tempo havia se passado quando Arthur finalmente voltava a falar. — Bem, eu não sou o seu bisavô, peço desculpas se estou te tratando diferente, mas preciso de um tempo para absorver isso tudo — falava ele indo em direção a porta que levaria para a loja, afinal esta havia ficado fechada provavelmente o dia todo para ensiná-la. — Pensava que não criaria falsas esperanças depois de velho, mas acho que sou assim até o fim — comentava ele triste saindo do cômodo que ficaram o dia todo. Mimi ouvia que ele abria a porta da loja, mas ela não sabia se Arthur havia saído da loja ou voltara para o balcão depois disso.
John | ||||
|
John havia ficado entediado por tanto tempo no hotel que havia até mesmo imaginado coisas. Um tiro? Bom, a história vai seguir como ele imaginava desta vez tornando tudo bem menos violento do que era para ser. Assim, quando começou a andar na direção do grito e da comoção percebeu que o funcionário morto realmente era quem queria conversar, porém, ele não estava meramente como havia visto anteriormente... bom, além de morto é claro.
O homem estava em uma posição meio inclinada e sem sua camisa. No seu peito fora “escrita” uma palavra com cortes de faca ou espada, seria difícil deduzir já que não havia acesso a profundidade dos cortes e o sangue que escorria já era mais do que o suficiente para dificultar até mesmo a palavra. John imaginava que era algo como “Salva-te” ou “Salva-lo”, ficava difícil ler depois do segundo “A”, pois o sangue era demais, talvez fossem até mais do que duas letras.
De qualquer forma, John não pensava duas vezes, precisava falar com seu irmão... longe de ser o melhor dos planos. Saía na chuva a procura de seu irmão que a sabe-se lá quanto tempo atrás havia saído para um encontro, podia estar em algum local que provavelmente a resposta padrão seria “nunca vi na vida” para não gerar qualquer tipo de comoção nos quartos...
E como chovia, naquele frio da desgraça, o número de pessoas na rua era nulo. Não havia pessoa para se pedir informações. A única coisa que John conseguiria ali era um resfriado. Para quem queria “investigar mais a fundo” e “discretamente”, o coitado havia feito péssimas escolhas logo após descobrir o corpo do único informante que possuíam.
O homem estava em uma posição meio inclinada e sem sua camisa. No seu peito fora “escrita” uma palavra com cortes de faca ou espada, seria difícil deduzir já que não havia acesso a profundidade dos cortes e o sangue que escorria já era mais do que o suficiente para dificultar até mesmo a palavra. John imaginava que era algo como “Salva-te” ou “Salva-lo”, ficava difícil ler depois do segundo “A”, pois o sangue era demais, talvez fossem até mais do que duas letras.
De qualquer forma, John não pensava duas vezes, precisava falar com seu irmão... longe de ser o melhor dos planos. Saía na chuva a procura de seu irmão que a sabe-se lá quanto tempo atrás havia saído para um encontro, podia estar em algum local que provavelmente a resposta padrão seria “nunca vi na vida” para não gerar qualquer tipo de comoção nos quartos...
E como chovia, naquele frio da desgraça, o número de pessoas na rua era nulo. Não havia pessoa para se pedir informações. A única coisa que John conseguiria ali era um resfriado. Para quem queria “investigar mais a fundo” e “discretamente”, o coitado havia feito péssimas escolhas logo após descobrir o corpo do único informante que possuíam.
Arthur | ||||
|
O restaurante parecia aconchegante de sua própria maneira. Só de Evellyn estar mais confortável já era melhor. Arthur perguntava para a “querida” o que ela desejava, a marinheira o olhava meio desconfiada e apontando para a sopa respondia o óbvio. — Sopa... — talvez se sentindo um pouco idiota, o meio-gigante falava que ia pedir o mesmo. Mas o que acontecia não era algo como “pedir”, a própria moça pegava uma tigela e se servia, assim ela mesma ia lá e servia para o homem uma tigela maior enquanto se sentavam.
Arthur no encontro buscava puxar papo com a marinheira, só que parecia bem “entediante” por assim dizer. — É... mais do mesmo? Não acontece muito no quartel general — falava de forma bem simples, não parecia uma mentira ou que estivesse escondendo algo dele de forma proposital. — Basicamente não tem problemas internos que nós precisemos agir... — ela dava uma pausa, como se cogitasse falar algo ou não e depois continuava. — Então nosso trabalho é simplesmente cuidar para que nenhum pirata invada a ilha — ela sorria de maneira sem graça. — Aí isso é uma tarefa bem mais simples... claro que ainda temos problemas, mas quando os problemas internos não existem, se preocupar só com uma coisa se torna algo bem mais fácil — comentava. — Então basicamente nós só fazemos rondas de vigilância, para termos certeza que nenhum pirata está invadindo a ilha em ponto algum — comentava ela, deixando bem claro que o dia a dia era comum e tediante.
Percebendo isso, Arthur mudava um pouco a abordagem, perguntando do dia específico. — Ah! Não. Hoje foi agitado porque estávamos preparando uma festa surpresa pro tenente Russel... mas infelizmente Randamu acabou deixando vazar a informação sem querer — falava ela em um sorriso sem graça. — Nós não temos muito trabalho aqui em Sirarossa... — falava ela e agora sim Arthur percebia que havia mais ali, porém a marinheira não parecia passar daquela informação naquele momento.
Talvez perguntar sobre isso levaria a conversa para um caminho que o meio-gigante não queria, então enquanto via a extremamente baixinha bebericar da sopa, começava a comentar sobre seus irmãos e o orfanato. Ia logo para o próprio prato principal, o que desejava saber. Via que Evellyn não respondia de primeira. Ela olhava de canto do olho para as outras pessoas no restaurante. Percebia que o desanimo do hotel aparecia novamente antes dela abrir a boca para falar algo. — Já estão investigando... — ouvia ela começando a falar, e depois de bebericar um pouco mais da sopa continuava. — Com certeza a família Salvatore já deve saber quem é e provavelmente já estão atrás dos culpados eles mesmos... se você quer ir atrás... diria que é bem simples, é só achar os Salvatore e se oferecer como caçador deste problema em específico — falava ela meio desanimada com o tema que haviam chegado tão cedo.
Bom, desanimada ou não, a marinheira havia respondido à questão. E assim, Arthur preferia provar da sopa. Que estava deliciosa. Mas longe de satisfazê-lo mesmo tendo tomado mais do que o dobro da pequena Evellyn. Chamando por um garçom pedia por um charuto, o pedido pegou o homem de surpresa, mas falou que veria o que poderia fazer. Talvez enquanto esperasse Arthur devesse perguntar sobre pedir algo de maior sustância, claramente havia essa opção, pois as mesas aos lados comiam coisas diferentes da sopa.
Arthur no encontro buscava puxar papo com a marinheira, só que parecia bem “entediante” por assim dizer. — É... mais do mesmo? Não acontece muito no quartel general — falava de forma bem simples, não parecia uma mentira ou que estivesse escondendo algo dele de forma proposital. — Basicamente não tem problemas internos que nós precisemos agir... — ela dava uma pausa, como se cogitasse falar algo ou não e depois continuava. — Então nosso trabalho é simplesmente cuidar para que nenhum pirata invada a ilha — ela sorria de maneira sem graça. — Aí isso é uma tarefa bem mais simples... claro que ainda temos problemas, mas quando os problemas internos não existem, se preocupar só com uma coisa se torna algo bem mais fácil — comentava. — Então basicamente nós só fazemos rondas de vigilância, para termos certeza que nenhum pirata está invadindo a ilha em ponto algum — comentava ela, deixando bem claro que o dia a dia era comum e tediante.
Percebendo isso, Arthur mudava um pouco a abordagem, perguntando do dia específico. — Ah! Não. Hoje foi agitado porque estávamos preparando uma festa surpresa pro tenente Russel... mas infelizmente Randamu acabou deixando vazar a informação sem querer — falava ela em um sorriso sem graça. — Nós não temos muito trabalho aqui em Sirarossa... — falava ela e agora sim Arthur percebia que havia mais ali, porém a marinheira não parecia passar daquela informação naquele momento.
Talvez perguntar sobre isso levaria a conversa para um caminho que o meio-gigante não queria, então enquanto via a extremamente baixinha bebericar da sopa, começava a comentar sobre seus irmãos e o orfanato. Ia logo para o próprio prato principal, o que desejava saber. Via que Evellyn não respondia de primeira. Ela olhava de canto do olho para as outras pessoas no restaurante. Percebia que o desanimo do hotel aparecia novamente antes dela abrir a boca para falar algo. — Já estão investigando... — ouvia ela começando a falar, e depois de bebericar um pouco mais da sopa continuava. — Com certeza a família Salvatore já deve saber quem é e provavelmente já estão atrás dos culpados eles mesmos... se você quer ir atrás... diria que é bem simples, é só achar os Salvatore e se oferecer como caçador deste problema em específico — falava ela meio desanimada com o tema que haviam chegado tão cedo.
Bom, desanimada ou não, a marinheira havia respondido à questão. E assim, Arthur preferia provar da sopa. Que estava deliciosa. Mas longe de satisfazê-lo mesmo tendo tomado mais do que o dobro da pequena Evellyn. Chamando por um garçom pedia por um charuto, o pedido pegou o homem de surpresa, mas falou que veria o que poderia fazer. Talvez enquanto esperasse Arthur devesse perguntar sobre pedir algo de maior sustância, claramente havia essa opção, pois as mesas aos lados comiam coisas diferentes da sopa.
- Legenda:
- Randons
Se tiver mais random no mesmo parágrafo dos outros randons
Vendedor velho - Arthur
Bartender - Lena
Evellyn
- Histórico:
- Nome e link da Aventura: Desventuras em Sirarossa
Nome e Ficha dos Participantes: Yuura Mimiko
Arthur Lancaster Cavendish
John White
Localização da Aventura: Sirarossa - West BlueMimiko
Ganhos:
• Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue
• 9 Doces (10 comprados no post 9 - 1 consumido no post 9)
• Proficiência Projéteis – Post 10
Perdas:
• 150k de berries (150k – comprando doces no post 9)
Relação de Personagens:
Experiência: 10 posts
Localização Atual: Sirarossa - West BlueArthur
Ganhos:
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 2 posts
Localização Atual: Sirarossa - West BlueJohn
Ganhos:
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 2 posts
Localização Atual: Sirarossa - West Blue
Quantidade de Postagens do Narrador: Pepe – 10 posts
Resumo: Nada acontece feijoada
Opinião sobre a Narração: Uma bosta
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Formiga
Desenvolvedor
Re: I - Desventuras em Sirarossa Seg Jul 05, 2021 3:16 pm

A vida é algo estranho, não é? Sinceramente quando sai da minha ilha natal esperava algo completamente diferente do que estou vivenciando no momento, para mim, o luto e a saudade da minha família era algo já superado. Infelizmente, como uma pobre criança que sou, a inexperiência se torna algo extremamente assustador em alguns momentos. As palavras de Arthur escancaram algo que deixei passar batido desde o momento que adentrei a loja, de fato, ele não era um familiar meu, chamá-lo de “bisavô” foi algo tão repentino e natural que nublou completamente a minha mente. Ele não me devia nada, ele não era nada além de um estranho conhecido no dia anterior que por sorte, benevolência ou apenas pela idade avançada e também fatores antigos, ergueu a mão para mim, pois, talvez viu algo em mim que lembrou sua filha, neta ou até mesmo sua esposa falecida. Aquilo era estranho, todo esse sentimento que sendo bem sincera, não sei como descrevê-lo... Escutar suas palavras eram como as marteladas no metal que realizei momentos atrás, entretanto, nada pude falar, pois sabia que ele estava certo – Ok... – Foi a única coisa que depois de muito esforço fui capaz de falar.
– “Ele entendeu tudo errado Yui! Não... não… eu expliquei tudo errado. O que eu faço agora? Yui? Me ajuda por favor.” – Minha mente parecia um mar revolto sendo banhado por uma tempestade furiosa, sentia como se minha cabeça fosse explodir, recorri a única pessoa que eu sabia que estaria lá por mim... Mas por algum motivo estranho, ela não estava – Yui? Até você me deixou? Não é possível. – Falei baixinho ainda próximo à forja onde o caos aconteceu, Arthur já não estava mais ali, ele saiu? Ele está apenas na parte da frente da loja? Mais que droga! Parece que eu não sei mais de nada – YUI? – Gritei desesperada. Meu corpo tremia de uma maneira já conhecida, a maldita da ansiedade vinha pouco a pouco tomando conta do meu corpo, sentia o peso aumentando em minha respiração e uma certa dificuldade, eu precisava me acalmar, eu sabia que uma crise era um desastre naquele momento, na verdade, em qualquer momento era algo ruim. As lágrimas escorriam pelos meus olhos em meio a respiração que a cada momento ficava mais e mais pesada, sentia como se meus pulmões se negassem a trabalhar, o cômodo onde a forja ficava parecia menor, como se compromisso minuto após minuto... Quanto tempo eu fiquei ali? Não sei, sentia como se aquela tortura estivesse durando horas – Yui? Você falou comigo? Mamãe? Khan? – Bradei olhando os arredores, tinha certeza que ouvi alguém me chamando, será que estou ficando louca? Não, não pode ser isso! Eu não posso ter o mesmo destino da mamãe, eu preciso ser diferente, eu prometi pro vovô que seria.
Senti meu corpo perdendo as forças – Eu tenho que... – Não conseguia sequer falar direito, com as pernas trêmulas caminhei utilizando toda força que conseguia, meus joelhos flexionados e meus pés se arrastavam pelo chão do lugar como se estivessem duas bolas maciças de metal presas por correntes, eu era uma prisioneira da minha própria mente? O que eu estou falando ou pensando? Yui? Onde você está! O soluço voltava em meio as lágrimas que escorriam pelo meu rosto e eu não tinha mais ideia do porque estava chorando, mas aquele sentimento parecia me destruir por dentro – Respira. – Falei tentando trazer um foco, um objetivo que precisava cumprir para que pudesse ficar bem. Não demorava ou talvez demorasse sendo sincera, perdi a noção do tempo ao meu redor, mas, com esforço conseguia chegar ao “meu quarto” e porra... Pensar isso piorou mais ainda a situação – Isso não é meu... Ele não é nada meu... Como pude ser tão burra? – As palavras saiam da minha boca em meio a “puxões” de ar, me sentia levemente mais aliviada e, ao mesmo tempo, como se uma bomba relógio estivesse em meu corpo, não sabia quanto, mas sentia que tudo explodiria e a chuva de sentimentos e sensações voltariam –"Calma Yuura, eu estou aqui." – Olhei para o lado e lá estava Yui – “Onde você esteve? Eu te procurei...” – Respondi em minha mente, pois diferente de momentos atrás, sentia que agora não podia sequer liberar uma única palavra – Eu estive aqui, mas algo me bloqueou.eu falei, berrei o seu nome e você não conseguia me ver em sua frente. – Escutei as palavras da minha melhor amiga que soaram extremamente estranhas, como não pude vê-la? – “Ma...mas que bom que você voltou, eu não aguentaria te perder.” – As lágrimas se intensificaram no momento em que cheguei até a cama, deitando-me de bruços enquanto olhava Yui, deitada ao meu lado olhando para mim – "Eu estraguei tudo! Por um momento pensei que nossa família estava junta de novo, eu me senti feliz aqui, mas não... Eu estraguei tudo como sempre." – Não falei, mas em minha mente Yui podia ouvir minhas palavras. A sensação de falta de ar voltava, respirar se mostrava cruelmente difícil, meus narizes estavam tapados? Não, acabei de passar a mão naqueles para ter certeza e estavam limpos, mas, por qual motivo o ar não entra? – Respire com calma, tudo vai ficar bem, agora eu estou aqui de novo. Se acalme... – Senti a mão de Yui em meu cabelo, o carinho dela era reconfortante ao ponto de me fazer sentir uma melhoria, o ar preencheu meus pulmões em uma respiração funda e lancei tudo para fora de uma única vez.
Não sei quanto tempo fiquei na cama, nem sequer se era dia ainda... Esperava que sim. Eu precisava sair dali, não, eu precisava me desculpar com Arthur primeiro. Voltei a realidade olhando ao redor para ver se tudo estava OK, deitar normalmente era uma tarefa prazerosa, mas naquele momento foi algo totalmente diferente, era necessário. Não cheguei a dormir, mas, fiquei ali por uma quantidade de tempo que eu realmente não sei quão grande foi ou será que passou apenas alguns minutos? Será que Arthur vai querer falar comigo?que seja, ele pelo menos vai ter que me ouvir. Levantava ainda meio zonza, parecia que bateram na minha cabeça, sentia como se tudo girasse, dei dois tapas no rosto para acordar, sempre vi o vovô fazendo isso após uma noite de beira com seus amigos – Yui, obrigada por ficar comigo. – Acariciei seu pequeno pé enquanto via ela ainda dormindo, o que falei foi totalmente em vão, a não escutou.
Levantei da cama destemida a me desculpar, ainda me sentia mal por tudo aquilo, mas sabia que era necessário pelo menos agradecer por toda a hospitalidade e auxílio que ele havia me proporcionado nesses dois dias. Antes de ir realizar tal ação, tateava meus bolsos atrás dos doces comprados outrora, confirmaria se estavam em minha posse, se por algum motivo não estivesse procuraria-os nos cômodos por qual passei, tendo ênfase no próprio quarto e na área de forja – Arthur? – Falei em um tom mais alto que o normal enquanto saia do “meu” quarto, dei uma última olhada novamente em Yui, ela continuava a dormir plenamente – “Que facilidade tem em dormir...” – Pensei, sentindo um certo alívio em ela estar dormindo, não precisava ver o que iria acontecer nos próximos capítulos. Ouvindo uma resposta ou não do meu ex-bisavô, iria andando calmamente até a parte da loja, na esperança de que ele estivesse lá – Com licença. – Falaria tentando não passar nenhum sentimento ruim ou alguma angústia em minhas palavras, principalmente se ele estivesse realizando alguma venda, nesse caso apenas diria com tranquilidade – Bom dia/tarde/noite. – Falaria voltando minha atenção para o lado de fora tentando identificar em qual período do dia estávamos – Chefe Arthur, quando puder, preciso dar uma palavrinha com o senhor. – Falaria de maneira tranquila com um pequeno sorriso amarelo no rosto, não podia atrapalhar uma possível venda e/ou negociação feita pelo homem.
No momento propício a isso ou caso o mesmo estivesse sozinho na loja, abordaria com a mesma cordialidade acima – Queria pedir desculpa pelo modo com que agi, na verdade, pelo modo que venho agindo desde ontem. – Respirava fundo olhando para Arthur, mesmo que ele não me olhasse nos olhos e continuaria – Me deixei levar pela sensação nostálgica de estar na forja com alguém mais velho, como estive basicamente toda minha vida com meu avô, perdão também por forçar algo que nos claramente não tínhamos, sem se importar se isso iria trazer lembranças desagradáveis ao senhor. – Me aproximei alguns passos – Agradeço pela sua hospitalidade, mas, não quero lhe trazer maiores problemas ou atrapalhar a sua rotina, obrigado mesmo por tudo, pelos ensinamentos e também por conversar comigo... Tchau Arthur. – Diminuiria ainda mais a distância entre nós e tentaria dar um abraço no homem, se sentisse que seria recíproco ou pelo menos que ele não me empurraria – Obrigada, de verdade. – Diria baixinho próximo ao seu ouvido e em seguida me afastaria dele, caminhando na direção da porta – Ah, quase esqueço. – Pegaria do bolso a chave da loja e colocaria em cima de uma estrutura que aguentasse, um balcão ou uma prateleira que estivesse na altura do meu tronco. Acenei dando um largo sorriso segurando as lágrimas, na verdade, não sei nem mais se tem lágrima para escorrer após mais cedo.
Caminharia com cuidado até o restaurante de Lena, aquele tempo frio pedia uma sopa e nada melhor do que comer para tranquilizar a mente, eu precisava de um tempo para pensar em meus próximos passos – Oi, olha eu aqui de novo.– Diria sem expressar um sorriso ou animação comum de minhas ações – Quero uma sopa por favor, a mesma de ontem. Se não tiver, pode me trazer uma de verduras, carne, galinha, qualquer uma que esteja bem quentinha – Diria limitando-me apenas o necessário – Ah! Bom dia/tarde/noite, acabei esquecendo por estar com a cabeça cheia. – Enquanto esperava prestava atenção no redor, tentando ver quantas pessoas estavam ali, se tinha talvez algum rosto conhecido, como o próprio Randamu.
Contudo, se por acaso fosse parada pelo velho aguardava ouvir o que ele tinha a dizer.
– “Ele entendeu tudo errado Yui! Não... não… eu expliquei tudo errado. O que eu faço agora? Yui? Me ajuda por favor.” – Minha mente parecia um mar revolto sendo banhado por uma tempestade furiosa, sentia como se minha cabeça fosse explodir, recorri a única pessoa que eu sabia que estaria lá por mim... Mas por algum motivo estranho, ela não estava – Yui? Até você me deixou? Não é possível. – Falei baixinho ainda próximo à forja onde o caos aconteceu, Arthur já não estava mais ali, ele saiu? Ele está apenas na parte da frente da loja? Mais que droga! Parece que eu não sei mais de nada – YUI? – Gritei desesperada. Meu corpo tremia de uma maneira já conhecida, a maldita da ansiedade vinha pouco a pouco tomando conta do meu corpo, sentia o peso aumentando em minha respiração e uma certa dificuldade, eu precisava me acalmar, eu sabia que uma crise era um desastre naquele momento, na verdade, em qualquer momento era algo ruim. As lágrimas escorriam pelos meus olhos em meio a respiração que a cada momento ficava mais e mais pesada, sentia como se meus pulmões se negassem a trabalhar, o cômodo onde a forja ficava parecia menor, como se compromisso minuto após minuto... Quanto tempo eu fiquei ali? Não sei, sentia como se aquela tortura estivesse durando horas – Yui? Você falou comigo? Mamãe? Khan? – Bradei olhando os arredores, tinha certeza que ouvi alguém me chamando, será que estou ficando louca? Não, não pode ser isso! Eu não posso ter o mesmo destino da mamãe, eu preciso ser diferente, eu prometi pro vovô que seria.
Senti meu corpo perdendo as forças – Eu tenho que... – Não conseguia sequer falar direito, com as pernas trêmulas caminhei utilizando toda força que conseguia, meus joelhos flexionados e meus pés se arrastavam pelo chão do lugar como se estivessem duas bolas maciças de metal presas por correntes, eu era uma prisioneira da minha própria mente? O que eu estou falando ou pensando? Yui? Onde você está! O soluço voltava em meio as lágrimas que escorriam pelo meu rosto e eu não tinha mais ideia do porque estava chorando, mas aquele sentimento parecia me destruir por dentro – Respira. – Falei tentando trazer um foco, um objetivo que precisava cumprir para que pudesse ficar bem. Não demorava ou talvez demorasse sendo sincera, perdi a noção do tempo ao meu redor, mas, com esforço conseguia chegar ao “meu quarto” e porra... Pensar isso piorou mais ainda a situação – Isso não é meu... Ele não é nada meu... Como pude ser tão burra? – As palavras saiam da minha boca em meio a “puxões” de ar, me sentia levemente mais aliviada e, ao mesmo tempo, como se uma bomba relógio estivesse em meu corpo, não sabia quanto, mas sentia que tudo explodiria e a chuva de sentimentos e sensações voltariam –
Não sei quanto tempo fiquei na cama, nem sequer se era dia ainda... Esperava que sim. Eu precisava sair dali, não, eu precisava me desculpar com Arthur primeiro. Voltei a realidade olhando ao redor para ver se tudo estava OK, deitar normalmente era uma tarefa prazerosa, mas naquele momento foi algo totalmente diferente, era necessário. Não cheguei a dormir, mas, fiquei ali por uma quantidade de tempo que eu realmente não sei quão grande foi ou será que passou apenas alguns minutos? Será que Arthur vai querer falar comigo?que seja, ele pelo menos vai ter que me ouvir. Levantava ainda meio zonza, parecia que bateram na minha cabeça, sentia como se tudo girasse, dei dois tapas no rosto para acordar, sempre vi o vovô fazendo isso após uma noite de beira com seus amigos – Yui, obrigada por ficar comigo. – Acariciei seu pequeno pé enquanto via ela ainda dormindo, o que falei foi totalmente em vão, a não escutou.
Levantei da cama destemida a me desculpar, ainda me sentia mal por tudo aquilo, mas sabia que era necessário pelo menos agradecer por toda a hospitalidade e auxílio que ele havia me proporcionado nesses dois dias. Antes de ir realizar tal ação, tateava meus bolsos atrás dos doces comprados outrora, confirmaria se estavam em minha posse, se por algum motivo não estivesse procuraria-os nos cômodos por qual passei, tendo ênfase no próprio quarto e na área de forja – Arthur? – Falei em um tom mais alto que o normal enquanto saia do “meu” quarto, dei uma última olhada novamente em Yui, ela continuava a dormir plenamente – “Que facilidade tem em dormir...” – Pensei, sentindo um certo alívio em ela estar dormindo, não precisava ver o que iria acontecer nos próximos capítulos. Ouvindo uma resposta ou não do meu ex-bisavô, iria andando calmamente até a parte da loja, na esperança de que ele estivesse lá – Com licença. – Falaria tentando não passar nenhum sentimento ruim ou alguma angústia em minhas palavras, principalmente se ele estivesse realizando alguma venda, nesse caso apenas diria com tranquilidade – Bom dia/tarde/noite. – Falaria voltando minha atenção para o lado de fora tentando identificar em qual período do dia estávamos – Chefe Arthur, quando puder, preciso dar uma palavrinha com o senhor. – Falaria de maneira tranquila com um pequeno sorriso amarelo no rosto, não podia atrapalhar uma possível venda e/ou negociação feita pelo homem.
No momento propício a isso ou caso o mesmo estivesse sozinho na loja, abordaria com a mesma cordialidade acima – Queria pedir desculpa pelo modo com que agi, na verdade, pelo modo que venho agindo desde ontem. – Respirava fundo olhando para Arthur, mesmo que ele não me olhasse nos olhos e continuaria – Me deixei levar pela sensação nostálgica de estar na forja com alguém mais velho, como estive basicamente toda minha vida com meu avô, perdão também por forçar algo que nos claramente não tínhamos, sem se importar se isso iria trazer lembranças desagradáveis ao senhor. – Me aproximei alguns passos – Agradeço pela sua hospitalidade, mas, não quero lhe trazer maiores problemas ou atrapalhar a sua rotina, obrigado mesmo por tudo, pelos ensinamentos e também por conversar comigo... Tchau Arthur. – Diminuiria ainda mais a distância entre nós e tentaria dar um abraço no homem, se sentisse que seria recíproco ou pelo menos que ele não me empurraria – Obrigada, de verdade. – Diria baixinho próximo ao seu ouvido e em seguida me afastaria dele, caminhando na direção da porta – Ah, quase esqueço. – Pegaria do bolso a chave da loja e colocaria em cima de uma estrutura que aguentasse, um balcão ou uma prateleira que estivesse na altura do meu tronco. Acenei dando um largo sorriso segurando as lágrimas, na verdade, não sei nem mais se tem lágrima para escorrer após mais cedo.
Caminharia com cuidado até o restaurante de Lena, aquele tempo frio pedia uma sopa e nada melhor do que comer para tranquilizar a mente, eu precisava de um tempo para pensar em meus próximos passos – Oi, olha eu aqui de novo.– Diria sem expressar um sorriso ou animação comum de minhas ações – Quero uma sopa por favor, a mesma de ontem. Se não tiver, pode me trazer uma de verduras, carne, galinha, qualquer uma que esteja bem quentinha – Diria limitando-me apenas o necessário – Ah! Bom dia/tarde/noite, acabei esquecendo por estar com a cabeça cheia. – Enquanto esperava prestava atenção no redor, tentando ver quantas pessoas estavam ali, se tinha talvez algum rosto conhecido, como o próprio Randamu.
Contudo, se por acaso fosse parada pelo velho aguardava ouvir o que ele tinha a dizer.
- Histórico:
- • Nome: Yuura Mimiko
• Apelido: Mimi
• Posts: 11
• Legendas:Yui | Fala | "Pensamento"
• Contador de Dependência: 02/15
• Dinheiro: 5.100.000 ฿S
• Qualidades:- Spoiler:
- • Atraente;
• Carismático;
• Criativo;
• Prontidão;
• Visão Aguçada;
- Spoiler:
- • Ambição (Ter poder físico e monetário);
• Dependente (Açúcar e Doces no Geral);
• Motefobia (Medo de Borboletas);
• Intolerância Racial (Pescoço de Cobra);
• Louco (Ver e interagir com sua melhor amiga falecida);
• Sono Pesado;
• Ganhos:- Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue.
- 09 Doces (10 comprados no POST 09 - 01 Consumido no POST 09)
- Proficiência Projéteis - POST 10
• Perdas:- 150.000 B$ gastos comprando Doce. - POST 09
• Players conhecidos: Nenhum ainda
• NPC's: Randamu - Secretário do QG da Marinha em Sirarossa.
Arthur - Dono da Loja de armas/Forja, um ferreiro que alimenta os Salvatore com armamento.
Lena - Dona do restaurante próximo a loja de Arthur, local com uma sopa deliciosa.
• Extras: -
- Objetivos:
[X]Aprender Proficiência: Projéteis[X]Adquirir um uma Arma de fogo.- []Acumular o máximo de dinheiro possível para bater o teto do nível 01, sendo de forma coerente. Se possivel consegui levantar também uma grana realizando trabalhos simples, compras para uma senhorinha, tirar o gato da árvore, procurar um animal perdido e essas coisas.
- []Conseguir conexões úteis para um CR.
- []Iniciar o aprendizado da qualidade Ambidestria
- []Me divertir e ter um desenvolvimento do PP
Koji
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qua Jul 07, 2021 5:21 am
I - Desventuras em Sirarossa - 03

Sirarossa
Ao ouvir o som do tiro, a reação inicial era óbvia e bem primitiva: checar o ocorrido, ou na maioria dos casos, correr (não necessariamente nessa ordem). Eu escolhia a primeira opção. Correr após algo banal como aquele parecia a última coisa que faria após tantas experiências de tiroteios e lutas até a morte. Chegando na cena, não sabia se me espantava mais com a selvageria ou com a identidade do homem. "Meu Deus... onde quer que você esteja." — pensava, instintivamente chamando o nome de uma divindade, mas duvidando que ela estaria presente naquele local. "Salva-te? Salva-lo? Por que fariam isso?" — a dúvida era normal em uma situação como essas. Não deixaria minha mente ser levada pela quantidade de sangue, muito menos pela falta de eficiência e humanidade nos métodos utilizados. Na minha mente estava claro como o dia: deveria ir atrás de Arthur.
Por mais que fosse a decisão correta, não era o tempo certo. Assim que saía, a chuva me engolia como se fosse nada, e eu acabava por me sujeitar ao tempo frio. Na rua, devido ao tempo, não se via sequer uma alma pairando pela tempestade. Vendo o fracasso de minha tentativa, voltaria para o hotel sem pensar duas vezes, em uma correria sem igual. Tentaria, em meio a minha corrida, não tropeçar em qualquer lugar, ou escorregar pelo chão lavado, portanto, maneiraria na velocidade, dependendo do lugar. Em um ato fútil, tentaria utilizar meu sobretudo para usá-lo como "guarda-chuva" sobre minha cabeça, esperando não me molhar mais do que já estava. "Tsc... não foi meu momento mais genial, tenho que admitir..." — resmungaria mentalmente diante de meu fracasso inevitável.
Chegando ao hotel, rapidamente adentraria o local e analisaria o ambiente. "Faz pouco tempo que saí, mas observar as pessoas após esse ocorrido é sempre importante." — analisava. Tentaria ver cada uma das pessoas meticulosamente de maneira furtiva, me misturando ao ambiente e escondendo meus passos. Para tal, se a área estivesse liberada, iria diretamente até o bar e pediria um copo de café forte, sem açúcar. "Depois de cometer um erro daqueles, um copo de café vai cair mais do que bem." — pensaria principalmente no meu calor corporal, tentando evitar um resfriado ou algo do tipo. Outro fator importante era minha vestimenta. Se eu tentava ser discreto, estar ensopado e com roupas daquela forma não me fariam muito bem nessas ocasiões. Falava ainda mais alto minha vaidade, que gritava desesperadamente vendo a minha situação. "Preciso me trocar logo, mas eu não tenho dinheiro para alugar um quarto nesse hotel. Merda!" — exclamava para mim mesmo, tendo o copo de café em mãos ou não.
Pensando no caso do lugar ainda estar interditado, tentaria pegar algo para ler no hall, jornal ou revista, caso tivesse. Esconderia meu rosto enquanto observaria as pessoas de maneira discreta, ainda prestando atenção nas notícias para ver se algo me interessava. Naquele lugar, esperaria a chuva passar ou Arthur retornar, já que ambos eram cruciais para os próximos passos dessa empreitada. Se durante minha espionagem de qualidade duvidável eu avistasse algo suspeito, marcaria essa pessoa mentalmente para futuras investigações. Porém, estando em um hotel daquele nas terras de Sirarossa, poderia muito bem ser pego no ato, e nesse momento eu procuraria ficar em um ambiente público e não sair de lá até que esteja acompanhado de Arthur. "Chamar atenção pode ser bom para identificar meu alvo, mas sozinho é praticamente suicídio." — pensando nessa represália, denotaria a necessidade de ser discreto.
Durante o momento, se visse que estar molhado prejudicaria tanto minha saúde quanto a missão, buscaria ir ao banheiro, onde tiraria cada uma das peças de roupa e torceria elas o máximo que minha força me permitisse. Esperava que o resto da água que não saíra com o excesso secasse em meu corpo, e me tirasse de uma situação extremamente ruim. "Tudo o que me resta fazer agora é esperar e analisar." — anotaria mentalmente, a espera de um acontecimento, ou da checada de meu irmão, para que pudéssemos definir os próximos passos.
- Histórico:
- N° de posts: 03
Ganhos: -
Perdas: -
Vício: 3/10
- Legendas:
- Pensamentos
Fala
- Objetivos:
- —
Encontrar a rapaziada
— Adquirir um par de botas de combate
— Adquirir um par de espadas (0/2)
— Aprender "briga"
Code by Arthur Lancaster
Arthur Lancaster
Narrador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qui Jul 08, 2021 4:49 am
Post 03
Puxar assunto com Evellyn sobre seu trabalho no QG da Marinha tinha rendido algumas informações, infelizmente quase nenhuma que realmente chamasse minha atenção, mas o nome “Salvatore” já parecia ser era um bom começo nessa jornada de vingança, poderia voltar ao hotel e procurar por alguém que tivesse mais informações, além do mais tinha aquele garçom um tanto suspeito.
- Esse restaurante é deveras agradável, e a comida é realmente boa. - Levantaria pegando a tigela, e iria até o forno a procura de repetir aquele prato, procurando por algo com mais "sustância", se não encontrasse iria até o garçom e pediria. - Vocês servem algo mais forte amigo?
Com a tigela cheia de sopa, iria saborear cada “colherada” procurando satisfazer minha fome monstruosa. Naquele momento meus próximos passos ocupavam minha mente. “Me vincular a família Salvatore, pode me ajudar a encontrar justiça pelo orfanato, e me ajudar tanto financeiramente como em influenciar nos Blues, conseguir a confiança deles vai ser extremamente útil em minha jornada.”
Se a Evellyn não procurasse puxar assunto nesse momento, infelizmente me manteria ocupado imaginando se John já tinha falado com alguém do hotel que realmente soubesse de algo sobre os verdadeiros culpados daquele desastre. Não tinha intenção de deixar ela de lado, pelo contrário, apenas tinha prioridades envolvidas com minhas emoções e passado no momento.
Quando o garçom trouxesse algo que eu pudesse satisfazer meu vício, depois de ficar comer o suficiente para saciar minha fome, procuraria acender e logo levaria a boca tentando sentir o prazer e direcionar minha mente para as minhas lembranças de Sirarossa quem sabe meu subconsciente se recorde de algo importante sobre aquela família importante.
Terminando de fumar, acenaria para o garçom com a mão direita e um sorriso no rosto. - Mê vê a conta por favor? - Entregaria o valor que fosse necessário para acertar aquela refeição, e me voltaria para Evellyn. - Sinto muito, mas tenho que voltar ao hotel, não posso deixar de investigar o que aconteceu naquele triste dia. - Me lembrava de como ela havia se sentido quando os figurões tinham aparecido, e imaginava que ela não toparia voltar comigo. - Se quiser venha comigo, se não até mais, obrigado pelo jantar.
Me dirigiria de volta ao hotel sem muita pressa, torcendo para a chuva já ter passado e não me ensopar novamente. Uma vez nele me portaria de maneira mais séria, com uma postura ereta e semblante confiante, e pediria para quem estivesse no saguão atendendo os clientes. - Boa noite, preciso falar com um dos Salvatores, poderia me ajudar?
- Esse restaurante é deveras agradável, e a comida é realmente boa. - Levantaria pegando a tigela, e iria até o forno a procura de repetir aquele prato, procurando por algo com mais "sustância", se não encontrasse iria até o garçom e pediria. - Vocês servem algo mais forte amigo?
Com a tigela cheia de sopa, iria saborear cada “colherada” procurando satisfazer minha fome monstruosa. Naquele momento meus próximos passos ocupavam minha mente. “Me vincular a família Salvatore, pode me ajudar a encontrar justiça pelo orfanato, e me ajudar tanto financeiramente como em influenciar nos Blues, conseguir a confiança deles vai ser extremamente útil em minha jornada.”
Se a Evellyn não procurasse puxar assunto nesse momento, infelizmente me manteria ocupado imaginando se John já tinha falado com alguém do hotel que realmente soubesse de algo sobre os verdadeiros culpados daquele desastre. Não tinha intenção de deixar ela de lado, pelo contrário, apenas tinha prioridades envolvidas com minhas emoções e passado no momento.
Quando o garçom trouxesse algo que eu pudesse satisfazer meu vício, depois de ficar comer o suficiente para saciar minha fome, procuraria acender e logo levaria a boca tentando sentir o prazer e direcionar minha mente para as minhas lembranças de Sirarossa quem sabe meu subconsciente se recorde de algo importante sobre aquela família importante.
Terminando de fumar, acenaria para o garçom com a mão direita e um sorriso no rosto. - Mê vê a conta por favor? - Entregaria o valor que fosse necessário para acertar aquela refeição, e me voltaria para Evellyn. - Sinto muito, mas tenho que voltar ao hotel, não posso deixar de investigar o que aconteceu naquele triste dia. - Me lembrava de como ela havia se sentido quando os figurões tinham aparecido, e imaginava que ela não toparia voltar comigo. - Se quiser venha comigo, se não até mais, obrigado pelo jantar.
Me dirigiria de volta ao hotel sem muita pressa, torcendo para a chuva já ter passado e não me ensopar novamente. Uma vez nele me portaria de maneira mais séria, com uma postura ereta e semblante confiante, e pediria para quem estivesse no saguão atendendo os clientes. - Boa noite, preciso falar com um dos Salvatores, poderia me ajudar?
- Histórico:
Número de POST: 03
Dependência: 10/15
Ganhos: -
Perdas: -
Legendas: Fala | "Pensamento"
Pepe
Avaliador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Qua Jul 14, 2021 5:22 am
Narração
Mimiko | ||||
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A menina maluquinha começava a se perguntar se era maluquinha ou não. Ou seja, a situação estava muito mais grave do que se pensava. Por um bom tempo ficou simplesmente parada, sua mente estava a mil, mas seu corpo estava parado. Um legítimo ataque de pânico.
Mimi acabava indo para o quarto e olhava para o nada por muito tempo. O tempo foi passando e ela não saberia informar quanto tempo realmente se passara. No entanto, não poderia ficar naquele torpor mental eternamente. A menina se levantava sentindo que seus doces estavam em seu bolso e decidida saía a procura de Arthur.
A primeira coisa que chamava sua atenção era o próprio tempo, da janela conseguia reparar que já era noite. O local estava bem silencioso e havia parado de nevar. O frio ainda era proeminente e havia até aumentado já que a fornalha estava apagada havia algum tempo.
Foi na direção da loja em si e não viu o velho por lá. A loja não estava fechada, bom, a porta estava, pois estava nevando até pouco tempo, mas havia uma placa escrita “aberto” do lado de fora, para que as pessoas pudessem abrir a porta e impedir que a neve entrasse. No entanto, não só não havia sinal algum de clientes, o que era até comum pelo visto naquela loja, como também não havia sinal do velhote.
Não havia nenhum recado dele falando para onde Arthur fora ou o que fora fazer, nem mesmo uma menção de se a funcionária do mês Mimi precisava fazer algo enquanto ele estava fora.
Assim, olhando para o lado de fora da loja a procura de Arthur via diversas coisas, porém nenhuma possuía relação com ele. Como parara de nevar havia algumas poucas pessoas andando bem agasalhadas. Conseguia diferenciar agora no chão diversas marcas na neve. Alguém havia feito um anjinho no chão mais longe, além das diversas marcas de pegadas ou de rodas de possíveis carroças. Será que Arthur estava no restaurante de Lena? Estaria em outro lugar?
Mimi acabava indo para o quarto e olhava para o nada por muito tempo. O tempo foi passando e ela não saberia informar quanto tempo realmente se passara. No entanto, não poderia ficar naquele torpor mental eternamente. A menina se levantava sentindo que seus doces estavam em seu bolso e decidida saía a procura de Arthur.
A primeira coisa que chamava sua atenção era o próprio tempo, da janela conseguia reparar que já era noite. O local estava bem silencioso e havia parado de nevar. O frio ainda era proeminente e havia até aumentado já que a fornalha estava apagada havia algum tempo.
Foi na direção da loja em si e não viu o velho por lá. A loja não estava fechada, bom, a porta estava, pois estava nevando até pouco tempo, mas havia uma placa escrita “aberto” do lado de fora, para que as pessoas pudessem abrir a porta e impedir que a neve entrasse. No entanto, não só não havia sinal algum de clientes, o que era até comum pelo visto naquela loja, como também não havia sinal do velhote.
Não havia nenhum recado dele falando para onde Arthur fora ou o que fora fazer, nem mesmo uma menção de se a funcionária do mês Mimi precisava fazer algo enquanto ele estava fora.
Assim, olhando para o lado de fora da loja a procura de Arthur via diversas coisas, porém nenhuma possuía relação com ele. Como parara de nevar havia algumas poucas pessoas andando bem agasalhadas. Conseguia diferenciar agora no chão diversas marcas na neve. Alguém havia feito um anjinho no chão mais longe, além das diversas marcas de pegadas ou de rodas de possíveis carroças. Será que Arthur estava no restaurante de Lena? Estaria em outro lugar?
Arthur e John | ||||
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Apesar dos dois personagens estarem separados, um deles, mais conhecido como John, simplesmente aceitara seu destino. Voltava para o hotel ensopado para analisar o que havia acontecido e se aquecer um pouco. Obviamente haviam retirado o corpo do hall e via que diversas pessoas estavam sendo “entrevistadas” ali no hotel por homens de ternos. White ia até o banheiro e torcia suas roupas para secá-las minimamente, onde após partia para o bar e pedia por café. O bartender nem precisou perguntar se seria quente ou não.
Enquanto John não vivia o melhor das suas investigações, Arthur não vivia o melhor dos seus encontros. Havia conseguido alguma informação, mas sua barriga pedia por mais sopa e principalmente por comida. Além disso, seu vício esperava enquanto ele bebericava um pouco mais da sopa. Ouvia Evellyn comentando sobre uma amiga enquanto apreciava a sopa. A amiga era bonita, solteira, mas super azarada de acordo com a marinheira. Sempre que encontrava um bom partido alguma coisa arruinava completamente de forma totalmente randômica. O último caso dela o rapaz havia literalmente morrido em um acidente enquanto trabalhava numa padaria. Evellyn não quis contar como alguém morria acidentalmente numa padaria, provavelmente estragaria o jantar.
O charuto de Arthur chegava pouco após terminar a segunda tigela de sopa, percebia que era um bom, tanto que o garçom informava que o mísero charuto já era mais caro que toda a sopa e comida que estava chegando junto do charuto. Não importava o preço, o homem queria comer, e conseguiu muito bem, estava satisfeito. Pelo menos sua barriga estava. Sua outra coisa poderia não estar e pelo visto ficaria assim por um tempo, já que Lancaster queria se focar em resolver o caso envolvendo o orfanato.
Por causa disso, ao informar a marinheira, via ela murchando e ficando ainda menor do que já era com a notícia. Evellyn sinalizou com a cabeça que não queria voltar para o hotel para se envolver com isso. Porém não ficava por isso mesmo, a marinheira dava uma última dica. — Quem quer que tenha feito isso, é maluco o suficiente para ir contra os Salvatore, então a pessoa ou é muito confiante, ou completamente fora da realidade... de qualquer forma tenha cuidado — o desanimo dela era palpável. Arthur percebia que os tal “Salvatore” realmente não estariam para brincadeira.
Talvez por isso, após pagar a conta, de 250 mil berries, voltou para o hotel sem preocupação alguma com a chuva, afinal, torcera para que ela tivesse acabado, mas infelizmente não havia. Assim, o que John vira no hotel fora bem épico. O grande homem, com seus quatro metros entrando ensopado no hall, observando todos aqueles homens de terno conversando com diferentes pessoas, onde claramente um deles era o “de maior grau” do hotel, e era para este que o ser meio gigante se dirigia. Todos ali haviam parado e observavam Arthur enquanto ele chegava ao homem.
John então ouvia Arthur falando sobre os Salvatore e quem respondera não era o funcionário do hotel e sim o homem de terno logo ao lado. — Eu sou um Salvatore senhor. Como posso ajudá-lo? — a voz do homem não possuía nenhuma hesitação mesmo falando com um ser com o dobro de seu tamanho ensopado. E naquele clima todo sério, White acabava espirrando.
Enquanto John não vivia o melhor das suas investigações, Arthur não vivia o melhor dos seus encontros. Havia conseguido alguma informação, mas sua barriga pedia por mais sopa e principalmente por comida. Além disso, seu vício esperava enquanto ele bebericava um pouco mais da sopa. Ouvia Evellyn comentando sobre uma amiga enquanto apreciava a sopa. A amiga era bonita, solteira, mas super azarada de acordo com a marinheira. Sempre que encontrava um bom partido alguma coisa arruinava completamente de forma totalmente randômica. O último caso dela o rapaz havia literalmente morrido em um acidente enquanto trabalhava numa padaria. Evellyn não quis contar como alguém morria acidentalmente numa padaria, provavelmente estragaria o jantar.
O charuto de Arthur chegava pouco após terminar a segunda tigela de sopa, percebia que era um bom, tanto que o garçom informava que o mísero charuto já era mais caro que toda a sopa e comida que estava chegando junto do charuto. Não importava o preço, o homem queria comer, e conseguiu muito bem, estava satisfeito. Pelo menos sua barriga estava. Sua outra coisa poderia não estar e pelo visto ficaria assim por um tempo, já que Lancaster queria se focar em resolver o caso envolvendo o orfanato.
Por causa disso, ao informar a marinheira, via ela murchando e ficando ainda menor do que já era com a notícia. Evellyn sinalizou com a cabeça que não queria voltar para o hotel para se envolver com isso. Porém não ficava por isso mesmo, a marinheira dava uma última dica. — Quem quer que tenha feito isso, é maluco o suficiente para ir contra os Salvatore, então a pessoa ou é muito confiante, ou completamente fora da realidade... de qualquer forma tenha cuidado — o desanimo dela era palpável. Arthur percebia que os tal “Salvatore” realmente não estariam para brincadeira.
Talvez por isso, após pagar a conta, de 250 mil berries, voltou para o hotel sem preocupação alguma com a chuva, afinal, torcera para que ela tivesse acabado, mas infelizmente não havia. Assim, o que John vira no hotel fora bem épico. O grande homem, com seus quatro metros entrando ensopado no hall, observando todos aqueles homens de terno conversando com diferentes pessoas, onde claramente um deles era o “de maior grau” do hotel, e era para este que o ser meio gigante se dirigia. Todos ali haviam parado e observavam Arthur enquanto ele chegava ao homem.
John então ouvia Arthur falando sobre os Salvatore e quem respondera não era o funcionário do hotel e sim o homem de terno logo ao lado. — Eu sou um Salvatore senhor. Como posso ajudá-lo? — a voz do homem não possuía nenhuma hesitação mesmo falando com um ser com o dobro de seu tamanho ensopado. E naquele clima todo sério, White acabava espirrando.
- Legenda:
- Randons
Se tiver mais random no mesmo parágrafo dos outros randons
Vendedor velho - Arthur
Bartender - Lena
Evellyn
- Histórico:
- Nome e link da Aventura: Desventuras em Sirarossa
Nome e Ficha dos Participantes: Yuura Mimiko
Arthur Lancaster Cavendish
John White
Localização da Aventura: Sirarossa - West BlueMimiko
Ganhos:
• Cartazes de gente aleatória de outras ilhas do West Blue
• 9 Doces (10 comprados no post 9 - 1 consumido no post 9)
• Proficiência Projéteis – Post 10
Perdas:
• 150k de berries (150k – comprando doces no post 9)
Relação de Personagens:
Experiência: 11 posts
Localização Atual: Sirarossa - West BlueArthur
Ganhos:
• Charuto – 9/10 usos (Comprado no post 11 do narrador, 1 uso no próprio post 11)
Perdas:
• 250k de berries (150k item de vício – post 11 do narrador, 100k – refeição rápida dos posts 10 e 11 do narrador)
Relação de Personagens:
Experiência: 3 posts
Localização Atual: Sirarossa - West BlueJohn
Ganhos:
Perdas:
Relação de Personagens:
Experiência: 3 posts
Localização Atual: Sirarossa - West Blue
Quantidade de Postagens do Narrador: Pepe – 11 posts
Resumo: Nada acontece feijoada
Opinião sobre a Narração: Uma bosta
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Arthur Lancaster
Narrador
Re: I - Desventuras em Sirarossa Seg Jul 19, 2021 3:08 pm
Post 04
Os pingos de chuva ou da tempestade, escorriam pelo meu rosto e eu não sabia ao certo dizer qual seria, quiçá pelas quantidades de preocupações que cercavam meus pensamentos durante o caminho de volta ao hotel, eu realmente não desejava deixar Evellyn para trás assim, ela parecia ser uma ótima companheira e uma boa pessoa, apesar de também parecer estar focada em seu emprego atual com a "gloriosa" marinha.
Ao entrar no hotel as coisas pareciam estar agitadas, e apesar de eu ter chamado um pouco atenção pelo tamanho e por estar encharcado, não era mais a atração principal ali como horas atrás, algo parecia ter acontecido no tempo que saíra, e os homens de ternos pareciam estar cientes de todo ocorrido, de toda forma John estava ali poderia perguntar para ele após encontrar um dos tão citados Salvatores.
E para minha surpresa não fora uma tarefa difícil, pelo contrário com uma simples pergunta já tinha um homem de terno se intitulando como Salvatore. - Tenho uns assuntos a tratar com você que imagino ser do seu interesse e de sua família. - Nesse momento seria sutil de forma que apenas ele entendesse, apesar de provavelmente os outros homens serem empregados de quem eu gostaria falar, prezaria pela exclusividade de nossa conversa. - É sobre o massacre que ocorreu aqui em Sirarrosa a um tempo, se pudéssemos conversar a sós seria mais confortável para mim.
Supondo que ele aceitasse me ouvir a sós, iria sozinho no local que ele desejasse. Entretanto, se ele se não desejasse ou suspeitasse de minha oferta, chamaria John com um sinal com a mão indicando que quisesse sua companhia, mas se porventura ele não notasse meu chamado me dirigiria até ele e colocaria a mão sobre seu ombro. - Aparentemente os salvatores são nossa melhor oportunidade de encontrar respostas, por que você não me acompanha?
De todo modo, quando tivesse a oportunidade de conversar abertamente, teria atenção em todas suas reações quando me ouvisse falar. - Eu sou um caçador de recompensas, que treinou para ser altamente preciso em ter resultados. - Sorriria ao dizer isso em voz alta, finalmente teria meu primeiro serviço, mas então mudaria meu semblante arqueando minhas sobrancelhas seriamente e fechando meu sorriso. - Nesse terrível massacre, pessoas importantes para mim foram vítimas, e por isso tenho motivação pessoal nesse serviço. - Olharia no fundo dos olhos do homem à minha frente, imaginando que ele também não estava feliz com o que acontecerá.
- Por isso eu ofereço meus serviços a você, atualmente trabalho em dupla com uma pessoa tão focada quanto eu. - Estenderia a mão, forçando um aperto de mão e torcendo para ele aceitar minha proposta. - Não fui só eu que perdi coisas importantes naquele dia, e quem está por trás disso claramente não sofreu as devidas consequências, o que me diz senhor Salvatore? Poderia me passar as informações que já tem até agora e deixar eu resolver esse problema para o senhor?
Ao entrar no hotel as coisas pareciam estar agitadas, e apesar de eu ter chamado um pouco atenção pelo tamanho e por estar encharcado, não era mais a atração principal ali como horas atrás, algo parecia ter acontecido no tempo que saíra, e os homens de ternos pareciam estar cientes de todo ocorrido, de toda forma John estava ali poderia perguntar para ele após encontrar um dos tão citados Salvatores.
E para minha surpresa não fora uma tarefa difícil, pelo contrário com uma simples pergunta já tinha um homem de terno se intitulando como Salvatore. - Tenho uns assuntos a tratar com você que imagino ser do seu interesse e de sua família. - Nesse momento seria sutil de forma que apenas ele entendesse, apesar de provavelmente os outros homens serem empregados de quem eu gostaria falar, prezaria pela exclusividade de nossa conversa. - É sobre o massacre que ocorreu aqui em Sirarrosa a um tempo, se pudéssemos conversar a sós seria mais confortável para mim.
Supondo que ele aceitasse me ouvir a sós, iria sozinho no local que ele desejasse. Entretanto, se ele se não desejasse ou suspeitasse de minha oferta, chamaria John com um sinal com a mão indicando que quisesse sua companhia, mas se porventura ele não notasse meu chamado me dirigiria até ele e colocaria a mão sobre seu ombro. - Aparentemente os salvatores são nossa melhor oportunidade de encontrar respostas, por que você não me acompanha?
De todo modo, quando tivesse a oportunidade de conversar abertamente, teria atenção em todas suas reações quando me ouvisse falar. - Eu sou um caçador de recompensas, que treinou para ser altamente preciso em ter resultados. - Sorriria ao dizer isso em voz alta, finalmente teria meu primeiro serviço, mas então mudaria meu semblante arqueando minhas sobrancelhas seriamente e fechando meu sorriso. - Nesse terrível massacre, pessoas importantes para mim foram vítimas, e por isso tenho motivação pessoal nesse serviço. - Olharia no fundo dos olhos do homem à minha frente, imaginando que ele também não estava feliz com o que acontecerá.
- Por isso eu ofereço meus serviços a você, atualmente trabalho em dupla com uma pessoa tão focada quanto eu. - Estenderia a mão, forçando um aperto de mão e torcendo para ele aceitar minha proposta. - Não fui só eu que perdi coisas importantes naquele dia, e quem está por trás disso claramente não sofreu as devidas consequências, o que me diz senhor Salvatore? Poderia me passar as informações que já tem até agora e deixar eu resolver esse problema para o senhor?
- Histórico:
Número de POST: 04
Dependência: 01/15
Ganhos: -
Perdas: -
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