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Kenshin
Desenvolvedor
Here Comes The Sun Sex maio 14, 2021 3:55 am
Relembrando a primeira mensagem :
Here Comes The Sun
Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Leonheart Valentine, Kimberly Deshayes, Matteo Martini e Myriam Leuchten. A qual não possui narrador definido.

Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Qua Out 27, 2021 10:11 pm
Finalmente saíamos daquela caverna bizarra, pois já estava ficando enjoado com os nanicos mortos ali. Por mais que não tivesse problema em matar, e eles fossem claramente nossos inimigos, a visão de tantos cadáveres espalhados era bem desconfortável, e começava a sentir um pouco de náuseas antes de irmos para o lado de fora, onde pude enfim respirar ar puro novamente. Surpreendentemente o lobo chefão parecia concordar com esse meu sentimento, por mais que fosse zombado por sua companheira, me deixando um pouco mais interessado, pois realmente parecia algo peculiar. Ou melhor, mais interessado do que já estava, após um convite mais do que claro para fazer brincadeiras de adulto. Mesmo que não houvesse agressividade clara por parte do grupo devido á postura do líder de Asta, havia uma ameaça velada por parte de todos, então logo nos apressávamos a nos apresentar e esclarecer a situação. Todos se apresentavam, permitindo que eu descobrisse o nome das outras duas, mas Matt por algum motivo parecia ter entrado em choque repentinamente, e começou a falar coisas sem sentido. - Você tá bem, querido? Não to entendendo nada do que você tá dizendo. - Me aproximaria desconfortavelmente próximo dele, com meu rosto a poucos centímetros do seu, olhando-o com cuidado.
- Bom, de qualquer forma... - Me afastaria repentinamente, mudando de assunto sem mais nem menos após perder o interesse na reação do loiro, pois tinha algo mais importante para me preocupar. - Aqueles nanicos me encheram de palitos de dente, e tá doendo. Parece um monte de espinhos, pode me ajudara a tirar, queridinho? - Já próximo de Matt, esperaria que ele me ajudasse a tirar aquilo do corpo, principalmente por não ter coragem de tirar sozinho, com medo que fosse doer. - Prazer, Myr e Kim. Olha só, Matt, já está montando seu harém. Rijajajajaja! - Soltaria uma gargalhada sem me segurar, antes de me voltar novamente para o lobão, que parecia ter enfim compreendido a situação, estando disposto a nos passar as informações que queríamos. - Quer dizer que viemos logo quando decidem fazer um battle royale selvagem? Nossa, que sorte... E essa dupla que sobra ganha o que? Ou fazem isso só pra sair matando mesmo? - Já bem descontraído, me equilibraria em uma perna só, com a perna esquerda em forma de triangulo com a sola do pé apoiada na panturrilha direita, e com a lança alinhada com os ombros, com os braços largados por cima como uma vara de equilibrista. Por mais estranha que a pose fosse, me deixava mais confortável. - Mas é, parece bem chato essa história toda. - Apesar dos meus comentários, era óbvio pela minha expressão que eu não estava ligando. Por mais que esses minks estivessem putos com tudo isso, no final parecia apenas uma simples rixa territorial, nada que chamasse atenção.
Seguindo o monólogo, Asta se dirigiu a mim, mas a forma que falou fez um sorriso travesso surgir em meu rosto. Não sabia de onde ele havia tirado a ideia de me chamar de amazona, apesar de eu realmente ser bela como uma deusa grega e bastante mortal, então não havia do que reclamar, mas a forma que ficou envergonhado quando se referiu a mim havia deixado bastante óbvio que havia sido pelo meu comentário anterior. Me deliciava com essa vergonha, e ao presenciar essa reação, confirmava mentalmente que precisava investir mais nele. Talvez realmente conseguisse algo, mas só de ver ele envergonhado mais vezes já faria tudo valer a pena. O problema disso é que, se entendessem errado meus interesses, os outros homens-fera que o seguiam poderiam acabar me atacando, o que não seria nada bonito. O que precisava era me aproximar de Rosy, ter uma conversa feminina e descobrir como conquistar o lobão. Ou será que era uma raposa?
O comentário seguinte de Astra, entretanto, dissipou completamente meus pensamentos libidinosos, comentando sobre outro homem-fera traidor com uma recompensa surpreendentemente superior à da procurada que eu caçava, me fazendo arregalar os olhos. - Opa, opa, opa. Quantos zeros. - Me via hipnotizado pelo valor da recompensa do tal Toth. - Então esse lobão aí é o chefão? Então é simples: a gente caça ele e acaba com a porra toda! - Anunciava isso como se fosse algo genial, e já estava completamente convencido a ir atrás desse Toth, já nem lembrando mais o nome da mulher do cartaz que estava carregando. Não tinha pista nenhuma sobre onde esses caras poderiam estar, mas a mulher de verde parecia ser esperta, então era só acompanhar eles e tudo estava garantido. Além do mais, teria mais chances de fazer avanços contra Asta. - Por mim tá ótimo. A gente se ajuda, acaba com esses caras, e todo mundo sai ganhando. Quer dizer... Espero que não se importem da gente ficar com as recompensas, sabe como é. Caçar procurados é um trabalho sério. - Deixaria de lado o detalhe de nunca ter caçado ninguém antes e ter começado no ramo de caçador de recompensa a menos de uma hora.
Com tudo resolvido, me aproximaria do bigodudo. - E você? Qual sua relação com isso tudo? É da floresta também e quer acabar com esses caras? - Traria Anais para perto de mim enquanto falava, fazendo carinho em sua crina. Independentemente da resposta, so precisariamos então seguir as pistas que nos levariam ao chefes da tal Caçada, e pra isso me aproximaria da garota de cabelo verde. - E então, querida. Pra onde vamos?
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 16
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- Cartaz de procurada
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Adestramento
• Ganhar bastante dinheiro
Última edição por Hoyu em Qui Out 28, 2021 6:39 pm, editado 1 vez(es)
Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Qui Out 28, 2021 6:11 pm
Oasis Selvagem - Parte I
”Uma aliança?” Cogitava, levemente supressa pela proposta. Não como se eu não esperasse nenhum tipo de colaboração com eles, é claro, mas o que realmente me surpreendia era o quão rápido aquilo tinha evoluído. A poucos minutos atrás estávamos na caverna, no que parecia uma iminência de nos matarmos, que logo passou para relação amistosa e depois para ajuda mutua. Parecia simplesmente bom demais pra acreditar, e logo algumas paranoias começavam a espreitar por minha mente ”E se eles estiverem com os organizadores e quiserem nos levar para uma emboscada??” Mas é claro que meio raciocínio já me fazia entender o quão improvável, mas não impossível, essa possibilidade era. Se quisessem nos eliminar eles já teriam tido a chance, por estarem em maior número e nós enfraquecidos após a batalha com os roedores. Além disso eles não teriam dito tantas informações, ainda mais considerando que batiam com os conhecimentos prévios sobre os acontecimentos naquela floresta que fiz questão de não revelar que eu tinha. No fim, aquilo deveria ser mais desespero ou diferença cultural do que qualquer coisa, já que, convenhamos, a estranheza deles era bem chamativa, até mesmo admitindo que Rosy já havia devorado alguns humanos para um grupo de humanos, mas, bem, eu já havia trabalhado junto de pessoas bem piores do que isso, e se os desafortunados eram criminosos ou imbecis que vinham propositalmente matar e morrer, eu que não criticaria esse serviço à humanidade.
Ainda assim, não conseguia tirar da cabeça os que eles falavam sobre a tal Caçada. Supostamente 20 participantes divididos em 10 duplas se matavam até sobrar uma dupla só... E chamavam isso de esporte. Mais do que não conseguir entender, aquilo me parecia absolutamente burro. Mesmo em locais onde mortes eram usadas para entretenimento, era algo aberto ao público ver, para lucrar com as mortes; mesmo que eu não concordasse, ao menos eu entendia isso. Agora, se matar em meio a uma floreta fechada apenas para depois ser devorada pelos vermes ou animais famintos, era algo que eu mesma não conseguiria me ver fazendo parte nem dentro de um milhão de anos, independente do prêmio que fosse dado ao vencedor - Que idiotice, porque diabos alguém acha esperto participar de um jogo com 10% de chance de vitória e 90% de chance de morte?! Para mim parece mais um suicídio com alguns passos a mais e prejudicando todo o ambiente junto - Exclamaria, não apenas pra demonstrar minha indignação com aquele “esporte”, mas também para tentar me aproximar um pouco mais da tribo de Astra, ganhar alguns pontos de confiança pela opinião compartilhada - Myriam, eles disseram ser esporte daqui, mas considerando o que aconteceu até agora suponho que você nunca ouviu falar, não é? Eles devem anunciar no submundo se for o caso, o que significa muito fluxo de dinheiro. Eles não vão parar enquanto houverem pessoas dispostas a participar, então dar cabo dos organizadores deve ser o único método confiável - Diria, especialmente a Myriam, como que esperando sua opinião.
Independente do caso, era obvio o que precisávamos fazer, e a ajuda de Asta e dos outros minks seria definitivamente útil. Mas, havia um problema: os outros dois caçadores. Eu já sabia que eu e Myriam não éramos as únicas atrás das três piratas, e por isso queria correr para chegar primeiro e tomar as recompensas para nós, mas já era tarde demais para isso. Agora que havíamos nos juntado e aliado aos minks, tentar chutar os outros caçadores para monopolizar a recompensa com certeza iria sair pela culatra, já que imaginava Asta nos considerando más pessoas e ajudando os outros dois. Querendo ou não eu teria que dividir as recompensas em quatro, e o que me deixava aceitar isso calada era que ao menos a situação de agora era melhor que a de mais cedo; B$35.000 para quatro era melhor que B$15.000 para duas, afinal, mesmo que a dificuldade houvesse aumentado um pouco. Apesar disso, aquela pessoa de rosa parecia não perceber isso - Pode se acalmar, por gentileza? Isso definitivamente não é tão fácil, considerando que eles estão tentando parar esse “jogo” a três anos sem sucesso - Diria ao... Rapaz? Eu achava que aquela figura excêntrica de rosa era uma mulher pelo ocorrido da guilda, mas o nome Leonheart soava definitivamente masculino para mim. De uma forma ou de outra, teríamos que nos organizar, juntos, para resolver esse problema, por mais desconfortável que eu estivesse com aqueles dois. Leonheart era o epitome do desleixo e extravagancia, e tal Matt parecia mais razoável, mas inocente até demais; ao menos Myriam havia entendido depois do encontro com o mercenário para não sair falando pelos cotovelos, e ainda assim os dois pareciam achar que aquilo era um passeio no parque - Mesmo com a ajuda de Asta e dos minks, nós vamos ter que lidar com organizadores de um “jogo” até a morte e um criminoso com cabeça valendo 20 milhões, então espero que levem esse trabalho com seriedade - ”Porque você definitivamente não está levando, Leonheart” Reforçaria as palavras trabalho e seriedade, do próprio discurso do miserável na esperança da ficha cair.
Como não tinha muito o que resolver com eles, ao menos ainda, logo me viraria para Asta - Bom, já que vamos trabalhar juntos para por um fim nisto, espero que não se importe que eu pergunte: como foi nos dois anos passados? Eu digo, quanto a ataques de vocês e reações dos organizadores - Questionaria, e esperaria sua resposta, tentando juntar as peças pra pensar em um plano de ação - Sabe, depois de jogar xadrez por muito tempo com alguém, você percebe que os primeiros movimentos do adversário são sempre os mesmos. Serei direta, é possível que eles estejam conseguindo prosseguir a Caçada apesar da retaliação de vocês justamente por esse Toth ser um traidor. Ele possivelmente sabe como vocês fazem suas buscas, onde vão, e por isso sabe onde se esconder para vocês não os acharem. Além, claro, de que se ele tiver o mesmo olfato apurado dos dois dos seus homens que eu me encontrei antes, então imagino que fosse ser grande ajuda também - Explicaria, esperando que ele estivesse acompanhando meu raciocínio - Por isso preciso que em diga onde e como essas buscas ocorrem, e se tem algum lugar que vocês evitam o máximo possível - Perguntaria, mais uma vez esperando sua resposta antes de prosseguir - Bom, considerando a existência desse Toth, acho bem difícil que possamos trabalhar literalmente juntos; ele deve estar esperando vocês. Eu sugeriria que nós quatro e um ou dois dos seus façamos a busca. Mais cedo eu ouvi uivos que eu imagino que tenham sido vocês, conseguiriam fazer isso para chamar os outros a grande distância se achássemos Toth e as piratas? - E, após ter minha resposta, voltaria até os outros dois caçadores - Bom, se vocês tiverem visto ou ouvido algo importante sobre as piratas ou a caçada, a hora de falar é agora.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 16
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
-Gerbil (Ruínas de Stevelty): Mink roedor que parecia governar uma tribo de Minks ratos, derrotados por mim e os outros aspirantes a caçadores.
-Asta e Rosy (Ruínas de Stevelty): Auto-proclamados guardiões da floresta junto de seu grupo de Minks lobo. Parece, ter um problema com a tal Caçada ocorrendo na floresta.
Extras:
- Objetivos:
-Virar Caçadora de Recompensas
-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Última edição por Ceji em Seg Nov 22, 2021 11:21 am, editado 1 vez(es)
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Sex Out 29, 2021 3:56 pm
Here Comes the Sun
Depois de uma cena que provavelmente me faria sentir vergonha alheia toda vez que lembrasse pelos próximos dias, eu consegui me apresentar ao restante do grupo. Se o Nicolò tivesse visto isso, ele provavelmente ia gargalhar e tirar sarro da minha cara por um booom tempo. - Sigh... - suspirei, ainda sentindo as orelhas queimando. Nisso, a figura cor de rosa se aproximou mais uma vez - um pouquinho demais, até - e aparentemente não tinha entendido ainda que eu estava trocando as bolas esse tempo todo. Leonheart...como diabos é que eu deveria chamar ela agora? E aliás, era ela mesmo? Quem bota um nome desses na filha?
- Ér, eu... - antes que eu pudesse responder ou ao menos afastar o rosto, ela se virou e não perdeu tempo em começar a falar de outra coisa: dessa vez, me pedindo pra tirar aqueles palitos de dente que os gerbils tinham atirado contra nós. - Geh, você ainda tá com essas coisas aí? - eu me esqueci da vergonha por um instante, me aproximando pra tentar tirar um deles com cuidado. Eu não era médico nem nada do tipo, mas ao menos aquelas coisas não pareciam ter ido muito fundo - estavam mais pra uns espinhos de um cacto. - Eu tinha perguntado naquela hora, mas você tá legal mesmo? Parece que tinha algum tipo de veneno ou droga nas armas deles... - eu removeria um por um com calma, mas sem demorar muito, arremessando os que fosse tirando em algum mato ou arbusto próximo.
Quando tivesse terminado, me afastaria de novo, olhando pra ela de cima a baixo pra ter certeza de que tinha tirado todos. - Pronto, novinha em folha. - aquilo meio que me lembrava de quando eu tinha que fazer uns curativos na Dawn quando ela se machucava brincando, e de repente, eu me peguei sentindo saudades dela e da Eve. Vinte e cinco milhões...quanto tempo eu levaria pra conseguir juntar tudo isso? Sem contar que o Dante também tinha dito que isso era só pra começar, então eu não tinha dúvidas de que o valor final ia ser ainda maior. De qualquer forma, eu voltei o meu foco pra conversa com os homens-lobo, e o Asta seguiu explicando como funcionava essa coisa toda da Caçada e quem estava por trás dela.
- Vinte...! - eu arregalei os olhos ao ver a recompensa do tal Toth, muito maior do que a da mulher que estávamos caçando. Mesmo se dividíssemos com todo mundo ali, tirando os lobos, ainda era bastante dinheiro. Uma chance de começar aquilo com o pé direito. Eu não podia deixar essa oportunidade passar de jeito nenhum. - Podem contar comigo. Eu não sou nenhum herói da justiça, mas já que vocês nos ajudaram, nada mais justo que nós ajudarmos vocês também. Além do mais, eu com certeza não reclamaria de uma recompensa dessas. - sorriria, voltando a me animar. Se tudo desse certo, eu conseguiria quitar uma boa parte da dívida bem mais rápido do que o planejado, e quanto mais cedo eu fizesse isso, mais cedo ia poder ver minhas irmãs e meu velho, e não tinha nada no mundo que eu quisesse mais.
O lado bom é que pelo visto todo mundo ali estava dentro, o que significava que nós tínhamos um time dos bons, mesmo que a missão parecesse ser bem perigosa. Kim, a de cabelos verdes, pareceu tentar dar algum tipo de sermão em Leon, acho que por conta das piadinhas dela. Ela com certeza parecia ser a mais séria de todo mundo ali, contrastando com as duas de cabelo rosa. - Relaxa, ela pode ser bem avoada, mas você mesma deve ter visto que ela sabe se virar quando a coisa fica mais séria. Bem, exceto quando o assunto são insetos. E aranhas, eu acho. - eu senti um calafrio percorrer a espinha ao me lembrar do episódio nem um pouco agradável de mais cedo, onde eu e Nana quase fomos vítimas dos ataques de Leon quando ele tentou fazer a aranha desaparecer da face da terra. - E quanto a mim...bem, vamos dizer apenas que eu não posso me dar o luxo de falhar. Pode ter certeza que eu tô tão sério quanto qualquer um aqui. - diria, com um pouquinho mais de seriedade na voz.
Dito isso, eu apenas segui ouvindo a discussão e prestando atenção no plano que Kim foi explicando. A ideia de fazermos as buscas em um grupo menor fazia bastante sentido, já que os organizadores e até mesmo os participantes provavelmente já tinham alguma noção de que tinham que evitar os lobos. Quando ela se virou pra nós pra perguntar se sabíamos de alguma coisa, porém, eu não consegui pensar em nada de muito útil. - Bom, a gente não ouviu nada de muito útil...mas o nosso amiguinho ali parecia saber um pouco mais. - eu diria, apontando com o polegar para o homem de bigode que tinha se juntado a nós mais cedo. Ele não parecia ser má pessoa, visto que tinha me protegido na luta mais cedo...mas com certeza sabia mais do que fazia parecer, e provavelmente estava escondendo alguma coisa.
- Histórico:
- Posts: 16
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 25.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 6/10
Ganhos: Pistola Gasta | Trufas de Chocolate (1/6 Usos)
Perdas: 225.000 ฿S
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Chegar na Guilda e virar CR.
- Encontrar o restante da galera e fazer dinheiro.
- Aprender Proficiências (ainda me resolvendo em quais, pode ser mais pra frente).
- Receber os 5kk da Vakinha ingame, de alguma forma.
- Conseguir ingame a recompensa do evento em grupo lá (Link).
Milabbh
Pirata
Re: Here Comes The Sun Dom Out 31, 2021 10:31 pm
Narração - Here Comes The Sun
Após um momento vergonhoso, Matt e Leon colocavam a situação de lado para se ajudar mutuamente. E digo isso no sentido de o loiro fazer todo o trabalho ajudando a costureira, enquanto a mesma ficava aérea por alguns instantes.
Perdida em seus pensamentos não indicados para maiores de 18 anos, Leon aproveitava para perguntar a motivação da caçada. Rosy, que soltava comentários desconexos de vez em quando, finalmente se pronunciava.
- Tem uma regra oculta na Caçada, só pode participar quem tem recompensa na cabeça. A dupla vencedora leva todas as recompensas no fim, inclusive a do parceiro, se tiver coragem de matá-lo ou entregá-lo. - Suas palavras não combinavam em nada com sua postura relaxada, como se aquilo fosse completamente normal.
Kim também expressava suas opiniões, deixando claro o quão estúpido aquilo tudo parecia. Asta, ouvindo suas palavras, acenava em concordância, para só então prosseguir. - De fato, mas nunca esperei muito do povo que vive por aqui. Além do mais, suas escolhas são saírem da ilha ou serem capturados pelos inúmeros caçadores que aqui vivem. Como devem imaginar, para fugir daqui precisam de um mínimo de dinheiro. Por isso, alguns preferem se arriscar na Caçada ao se entregarem para a marinha e seus caçadores.
Asta parava para ouvir o novo comentário da esverdeada e, apesar de ser dirigido à Myriam, ele respondia, afinal, a moça parecia distraída com a situação ao seu redor, e ignorava o comentário. - Bem... Você me parece bastante perspicaz. Está certa em sua suposição. Como Rosy disse, para se inscrever é necessário ter a cabeça à prêmio, e tudo gira em torno da recompensa final. Não sei o quanto a marinha sabe sobre isso... Mas alguém tem que pagar o montante final, certo? Acredito que Toth tenha contatos internos. De qualquer forma, é abominável e precisa acabar.
Após as conversas e a definição de um novo alvo, os caçadores divergiam em opiniões. Leon e Matt se animavam bastante, enquanto Kim mantinha sua racionalidade. Asta, por sua vez, sorria contido. - Não se preocupem com a recompensa, dinheiro não nos interessa. O que realmente queremos é expurgar nossa floresta de toda essa escória que a invadiu. - Quando se calava, Kim aproveitava para perguntar sobre os planos passados.
Asta, ouvindo aquilo, levava as enormes garras até o meio de suas sobrancelhas, apertando levemente o local. - Nada bem, nossos guerreiros têm força, mas não pensam muito antes de agir. Já tentei estruturar o plano várias vezes, mas eles sempre atacam desordenadamente. - O mink agora colocava sua mão no queixo, como se estivesse pensativo com as palavras da esverdeada. - Sim... Faz perfeito sentido, ele sabe como nos movemos, mas além disso, eles usam o labirinto como base de operações, e aquele lugar é um verdadeiro inferno.
Rosy, que estava por perto, também parecia ouvir a conversa, e rapidamente intervia. - Sim, aquele bostinha consegue sentir nosso cheiro a vários metros de distância... Nós, por outro lado, como andamos em bando, geralmente confundimos os odores, o que dificulta um pouco. - O alfa concordava e ouvia o plano de Kim. - As buscas ocorrem no labirinto e suas proximidades, o máximo que se distanciam dessa área é no porto clandestino que já conhecem, mas como A Caçada já teve início, duvido que saiam da base. De qualquer forma, seu plano de dividir e conquistar me parece bom, podemos criar uma distração, e enquanto seus olhos estiverem na alcateia, vocês poderão atacar.
Rosy sorria com a formação do plano, e com um semblante animado exclamava. - Claro que podemos nos comunicar por uivos, temos códicos modificados para que Toth não reconheça mais! - Os dois minks se entreolhavam e acenavam firmemente as cabeças, Asta então dizia. - Caçadoras, escolham seus acompanhantes e comecem os preparativos. Hoje A Caçada ganhará outro significado!
Quando a conversa com o líder terminava, Kim perguntava para os outros quais informações eles possuiam. Matt não parecia saber muito e Leon aproveitava a deixa para descobrir mais sobre o tal bigodudo, que admirava uma Nana comendo grama.
- Ahh, eu? Me perdi na floresta e acabei encontrando com vocês, mas eu era o imediato das piratas que procuram... - Ele falava cada palavra com receio de que fossem atacá-lo. - Eu precisava de dinheiro mas sou procurado por roubo, então acabei trabalhando com elas por falta de opção. Mas não aprovava nada disso, na verdade, elas queriam me obrigar a participar, ai fugi.
O bigodudo se calava e olhava com apreensão para as caçadoras, esperando qualquer reação vinda delas. - Direi qualquer coisa que querem saber, mas não me entreguem, por favor!
*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:
*Myriam
Doença: 4/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)



emme
|
~Todos~
Após um momento vergonhoso, Matt e Leon colocavam a situação de lado para se ajudar mutuamente. E digo isso no sentido de o loiro fazer todo o trabalho ajudando a costureira, enquanto a mesma ficava aérea por alguns instantes.
Perdida em seus pensamentos não indicados para maiores de 18 anos, Leon aproveitava para perguntar a motivação da caçada. Rosy, que soltava comentários desconexos de vez em quando, finalmente se pronunciava.
- Tem uma regra oculta na Caçada, só pode participar quem tem recompensa na cabeça. A dupla vencedora leva todas as recompensas no fim, inclusive a do parceiro, se tiver coragem de matá-lo ou entregá-lo. - Suas palavras não combinavam em nada com sua postura relaxada, como se aquilo fosse completamente normal.
Kim também expressava suas opiniões, deixando claro o quão estúpido aquilo tudo parecia. Asta, ouvindo suas palavras, acenava em concordância, para só então prosseguir. - De fato, mas nunca esperei muito do povo que vive por aqui. Além do mais, suas escolhas são saírem da ilha ou serem capturados pelos inúmeros caçadores que aqui vivem. Como devem imaginar, para fugir daqui precisam de um mínimo de dinheiro. Por isso, alguns preferem se arriscar na Caçada ao se entregarem para a marinha e seus caçadores.
Asta parava para ouvir o novo comentário da esverdeada e, apesar de ser dirigido à Myriam, ele respondia, afinal, a moça parecia distraída com a situação ao seu redor, e ignorava o comentário. - Bem... Você me parece bastante perspicaz. Está certa em sua suposição. Como Rosy disse, para se inscrever é necessário ter a cabeça à prêmio, e tudo gira em torno da recompensa final. Não sei o quanto a marinha sabe sobre isso... Mas alguém tem que pagar o montante final, certo? Acredito que Toth tenha contatos internos. De qualquer forma, é abominável e precisa acabar.
Após as conversas e a definição de um novo alvo, os caçadores divergiam em opiniões. Leon e Matt se animavam bastante, enquanto Kim mantinha sua racionalidade. Asta, por sua vez, sorria contido. - Não se preocupem com a recompensa, dinheiro não nos interessa. O que realmente queremos é expurgar nossa floresta de toda essa escória que a invadiu. - Quando se calava, Kim aproveitava para perguntar sobre os planos passados.
Asta, ouvindo aquilo, levava as enormes garras até o meio de suas sobrancelhas, apertando levemente o local. - Nada bem, nossos guerreiros têm força, mas não pensam muito antes de agir. Já tentei estruturar o plano várias vezes, mas eles sempre atacam desordenadamente. - O mink agora colocava sua mão no queixo, como se estivesse pensativo com as palavras da esverdeada. - Sim... Faz perfeito sentido, ele sabe como nos movemos, mas além disso, eles usam o labirinto como base de operações, e aquele lugar é um verdadeiro inferno.
Rosy, que estava por perto, também parecia ouvir a conversa, e rapidamente intervia. - Sim, aquele bostinha consegue sentir nosso cheiro a vários metros de distância... Nós, por outro lado, como andamos em bando, geralmente confundimos os odores, o que dificulta um pouco. - O alfa concordava e ouvia o plano de Kim. - As buscas ocorrem no labirinto e suas proximidades, o máximo que se distanciam dessa área é no porto clandestino que já conhecem, mas como A Caçada já teve início, duvido que saiam da base. De qualquer forma, seu plano de dividir e conquistar me parece bom, podemos criar uma distração, e enquanto seus olhos estiverem na alcateia, vocês poderão atacar.
Rosy sorria com a formação do plano, e com um semblante animado exclamava. - Claro que podemos nos comunicar por uivos, temos códicos modificados para que Toth não reconheça mais! - Os dois minks se entreolhavam e acenavam firmemente as cabeças, Asta então dizia. - Caçadoras, escolham seus acompanhantes e comecem os preparativos. Hoje A Caçada ganhará outro significado!
Quando a conversa com o líder terminava, Kim perguntava para os outros quais informações eles possuiam. Matt não parecia saber muito e Leon aproveitava a deixa para descobrir mais sobre o tal bigodudo, que admirava uma Nana comendo grama.
- Ahh, eu? Me perdi na floresta e acabei encontrando com vocês, mas eu era o imediato das piratas que procuram... - Ele falava cada palavra com receio de que fossem atacá-lo. - Eu precisava de dinheiro mas sou procurado por roubo, então acabei trabalhando com elas por falta de opção. Mas não aprovava nada disso, na verdade, elas queriam me obrigar a participar, ai fugi.
O bigodudo se calava e olhava com apreensão para as caçadoras, esperando qualquer reação vinda delas. - Direi qualquer coisa que querem saber, mas não me entreguem, por favor!
Controle
Posts: 16*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:
*Myriam
Doença: 4/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)
Considerações
Asta

Rosy
Bigodudo


Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Seg Nov 01, 2021 10:22 pm
Oasis Selvagem - Parte II
Finalmente um rumo se formava na minha frente, e a coleta das recompensas daquelas três, e ainda mais piratas, não parecia tão distante. No final até que não foi uma má ideia ir ajudar aqueles três imbecis nas ruinas, por mais estressante que tenha sido quando os minks tamparam a saída. Se não tivéssemos feito isso, provavelmente estaríamos apenas eu e Myriam vagando de um lado para o outro, e, mesmo que achássemos as piratas, ainda haveria o tal Toth apernas esperando a chance de nos destroçar. Não seria impossível, mas seria difícil, e o risco de ter minha pele maculada pelas garras do lobo definitivamente não valia a recompensa. Eu não gastava minhas manhãs me arrumando tanto atoa, e só de pisar nessa floreta já parecia uma afronta ao meu trabalho. Mas agora era diferente, tínhamos o apoio dos lobos, tínhamos números, e, mais importante, sabíamos exatamente o que fazer. Era uma pena não poder ir atrás dos participantes da caçada para coletar suas recompensas também, mas, parando para pensar, eles provavelmente deviam possuir apenas recompensas baixas, já que nem cartaz tinham, e provavelmente precisavam de realmente 18 recompensas para juntar um valor decente, e ir atrás de dois ou três não valeria a pena nem de longe nesse caso. Os únicos alvos que importavam eram as três piratas de Hunter x Hunter e Toth, e, como que em uma dadiva divina em resposta a todo o mal que eu sofri no passado, a chave para eles estava na nossa frente.
- Ora ora, então temos um fujão entre nós - Lentamente me aproximava dele, com um olhar que quase parecia uma leoa sondando sua presa, mas logo parava. Um homem como aquele não deveria valer mais do que 200 mil berries, definitivamente sem valor, mas eu precisava que ele achasse que havia o perigo, pois eu podia “fermentar” seu valor de outra forma. Ao me aproximar, raspava minha unha lenta e ritmicamente no emblema preso em minha roupa, como em uma mania de uma pessoa pensativa, que fazia ecoar pequenos “clin” e “click” aos ouvidos de todos - Imediato é um cargo um tanto importante em um navio sabia? - “Clin” - E ainda assim diz que só furtou e era forçado por elas? - “Click”. Tentava o pressionar para tentar abrir uma vulnerabilidade em sua postura, em sua mente. “Clin”. Se ele realmente falasse a verdade, que possuía histórico de furtos por necessidade de dinheiro e foi arrastado pelas três piratas, eu não realmente ligaria para ele. “Click”. Eu sabia que algumas pessoas precisavam passar dos limites para sobreviver, e eu mais do que ninguém entendia essa posição. “Clin”. Eu tive que colaborar com traficantes para deixar eu mesma de ser uma mercadoria, e o que eu precisava saber mesmo era se havia mentiras em sua fala. “Click” - Você não está cansado disso? Não quer se libertar ao menos uma vez dessas amarras? – “Clin”. Eu falava, com sutis ênfases nas palavras chaves, sincronizadas com o barulho do metal que ecoava. “Click”. Eu queria que a mente dele estivesse pondo o barulho de lado em favor da minha voz, movendo o estimulo para seu subconsciente conforme as palavras chaves impregnassem junto, carregadas pelo som simultâneo. “Clin”. Cansado e libertar, sua mente já vulnerável pela possível inferioridade e ameaça que sentia possivelmente deixaria essas palavras adentrarem em seu inconsciente, alterando sua fala e pensamentos sem que sequer percebesse, ou ao menos eu esperava que sim. “Click” - Então, que tal nos dizer o que sabe? - “Clin” - Onde elas estavam - “Click” - Como lutavam - “Clin” - A verdade - “Click” - Depois, você sai e não volta mais - “Clin” - E então? - Porem, dessa vez, minha unha não mais repetia o barulho cíclico no emblema, e sim, se erguia, com um audível estalo, como se chamando sua atenção, e fazendo todas as palavras, todos os estímulos, se formarem e montarem em seu inconsciente e consciente de uma vez - O que acha? Não que tenha muita opção.
Após a hipnose básica, que esperava conseguir o fazer ter cansaço repentino para não fugir, além de menos filtro nas palavras para ter dificuldade em mentir para nós, deixaria os outros fazerem aas perguntas. Não é como se o locutor fosse mudar muito, e eu esperava que ao menos nisso os outros não fossem me decepcionar. Apenas algumas perguntas simples e diretas, e no pior dos casos alguns Atos Falhos induzidos pela fragilidade mental fariam o trabalho, e por isso seria quase um teste para eles. Enquanto isso, iria novamente até Asta, o mais conversável de todos ali, para decidirmos os toques finais - Perdão pela interrupção. De qualquer forma, imagino que seria bom vir conosco quem soubesse manter a postura e agir pelo plano. Rosy, você se importaria de vir conosco? - Questionaria-a, já que uma ajuda de má vontade só nos atrapalharia, afinal. Se nenhum dos outros desse uma sugestão, ou se alguém sugerisse o próprio Asta, completaria - Bom, você parece o mais sensato, então eu também pensei se poderia vir, mas entendo que provavelmente precisa por ordem nos outros, como lider. Se tiver uma sugestão de mais algum outro, eu adoraria ouvir - Reforçaria para ele não se sentir pressionado a vir, mas saber que a possibilidade existia. Após decidir quais viriam conosco, era hora do segundo assunto importante - Bom, e uma última coisa. Lá na caverna minha colega - Apontaria com aa cabeça para Myriam - E os outros aparentemente foram atingidos por alguns dardos dos roedores, e parecia ter algum veneno de baixa intensidade, mas que ainda os deixaram desconfortáveis. Sei que seria melhor acabarmos com a Caçada o quanto antes, mas talvez seja melhor dar um tempo para eles descansarem. Não sei se quero arriscar enfrentar Toth e as piratas sem o 100% de todos e correr o risco de perder a oportunidade - Exporia os motivos para ele, mas eu mesma também estava cansada de andar de um lado para o outro naquela floresta, e queria poder me sentar, mesmo que fosse em um tronco um pouco mais limpo - Eu estava pensando em descansarmos e nos organizarmos agora pelo dia, e iniciar a busca mais a noite. O que acha? - E, se ele concordasse, mas não comentasse muito sobre o assunto, faria uma pergunta a mais - Ah sim. Imagino que deva conhecer algum lugar que possamos descansar? – E, se sim, seguiria-o.
Se tudo desse certo, logo iriamos para algum lugar mais calmo e arejado naquela maldita floresta, e eu realmente estava esperando poder descansar em um local mais limpo. Ainda assim, mesmo que em partes estivesse pensando no local de descanso, acabaria me pegando observando os dois outros caçadores que se uniram a nos, Leonheart e Matteo. Quanto me encontrei com os dois antes, eu já havia os achado uma dupla no mínimo inusitada; Leonheart era como um chamariz ambulante, e eu não queria dizer em um bom sentido, enquanto Matteo parecia mais pé no chão e arrastado pelas doideiras do ser roseado. Mas, agora, quanto mais ouvia eles falando, mais eu sentia pena dele. Por mais que eu houvesse confundido antes o gênero daquela pessoa de caráter duvidoso, depois de ter revelado seu nome como Leonheart era obvio para mim que se tratava de um homem, a não ser que estivesse mentindo para nós, o que eu duvidava dado o comportamento direto e sem filtro que apresentava. Ainda assim, Matteo continuava a lhe chamar no feminino, como se não houvesse percebido ou apenas não quisesse pensar sobre, e isso me dava um certo desconforto pela situação. A sensação era como se houvesse algo nos observando e ninguém quisesse se virar para olhar por meto de ser atacado, embora, nesse caso, parecesse mais receio de falar pelas consequências de puxar esse assunto. Ainda assim, eu não podia simplesmente ignorar isso com as chances de Matteo ser um completo imbecil, uma vez que eu definitivamente não queria outro burro e incompetente no mesmo grupo de caça que eu; só a presença de Leonheart já ultrapassava do limite, e muito. Assim, conforme andava, me aproximaria de Matteo, e logo chamaria sua atenção - ...Você disse que seu nome era Matteo, não é? – Falava, tentando me focar para não perder a compostura pelo quão idiota EU pareceria falando aquilo em voz alta - ...Você sabe que Leonheart é nome de homem, né? - E, com essa afirmação, apenas esperaria a cena que logo se seguiria.
Caso conseguíssemos chegar no local de descanso, com certeza a primeira coisa que faria seria buscar um lugar, LIMPO, para poder me sentar e descansar os pés, após ter que cruzar aquela floresta e suas inúmeras raízes e terra molhada traiçoeiras. Desviar de obstáculos naquele lugar era um porre, e, embora não estivesse em um SPA cinco estrelas como gostaria naquele momento, esperava que desse para o gasto. Porém, é claro, eu sabia que não poderia apenas descansar aquele tempo todo. Se houvesse tempo, após Asta possivelmente repassar o plano a todos e talvez organizar grupos, eu me aproximaria dele - Com licença, Asta, vocês tem algum mapa da floreta ou algo semelhante a isso? - Questionaria, como se tentando puxar assunto. Independentemente de ter ou não, isso não mudava meu objetivo, e eu não podia deixar a oportunidade passar - Bom... Sinceramente, eu não entendo muito de mapas. Você sabe alguém daqui que entenda melhor para me ajudar com isso? - Questionaria, um pouco desconfortável por pedir ajuda, especialmente lembrando da minha época navegando na caravana mercante com minha mãe. Infelizmente eu sempre tive mais interesse pelo clima e mar do que por representações em papeis, especialmente quando criança, mas sabia que precisaria desse conhecimento se quisesse retornar à Grand Line. E, querendo ou não, pedir ajuda seria o primeiro passo.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 17
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
-Gerbil (Ruínas de Stevelty): Mink roedor que parecia governar uma tribo de Minks ratos, derrotados por mim e os outros aspirantes a caçadores.
-Astra e Rosy (Ruínas de Stevelty): Auto-proclamados guardiões da floresta junto de seu grupo de Minks lobo. Parece, ter um problema com a tal Caçada ocorrendo na floresta.
Extras:
- Objetivos:
-Virar Caçadora de Recompensas
-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Última edição por Ceji em Seg Nov 22, 2021 11:21 am, editado 1 vez(es)
Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Ter Nov 02, 2021 3:41 pm
A aliança entre nós 4 e os peludos parecia firmada, e me sentia bastante feliz com isso, pois me daria a chance de fazer algumas investidas contra Asta enquanto resolvíamos a questão daquela tal Caçada. Matt me ajudava, tirando os espetinhos que haviam fincado na minha pele, e apesar de saber que devia estar um horror cheio de buraquinhos, tentava não pensar nisso. - Obrigado, queridinho. - Daria um beijo na bochecha dele, sendo rápido para ele não conseguir reagir, deixando a marca do batom em seu rosto. - E eu tô bem... Eu acho. Tirando esses furinhos, não acho que o que tenham injetado em mim seja muito potente. - Toda aquela conversa sobre como a Caçada funcionava não me interessava nem um pouco, e após ver que ficariam falando sobre aquele assunto, explicando todos os pormenores, apenas bufava e parava de prestar atenção. Apenas voltei à realidade quando Kim pareceu tentar puxar minha orelha, querendo seriedade naquele serviço, e não pude deixar de expressar um sorriso. - Não se preocuuuuuuupe. Eu vou dar meu jeito, eu sempre dou. - Sentia que aqueça garota possuía um semblante exageradamente sério e fechado o tempo todo, e parte de mim sentia que precisava tentar mudar isso. - Sabe, você ficaria muito mais bonita com um sorriso no rosto. Estar carrancuda 100% do tempo não faz bem, sabia?
Logo a garota de cabelos verdes seguia com um plano, no qual não me importava muito também. Me preocupava em ouvir apenas para ter noção de onde deveríamos atacar e como deixar as coisas mais divertidas, mas em nenhum momento cogitava seguir fielmente o plano, afinal isso tiraria toda a graça. Ao que tudo indicava, o local da luta era um tal labirinto, e me animava com a possibilidade de entrar em um labirinto de verdade, pois parecia uma experiência emocionante. Só esperava não acabar me perdendo lá dentro. - Tá legal, então a ideia é a gente atacar o labirinto? Parece simples. - Deliberadamente não chamava aquilo de plano para não terem uma noção errada: para mim, aquilo tudo não passava de uma sugestão razoável. - tudo resolvido, então? - Se desse sorte, eles paravam por ali e essa reunião estratégica chata terminava. Pelo menos não precisaram de mim para nada, e a garota de cabelo verde havia resolvido tudo, o que me poupava de um bocado de falação chateadora.
O que me surpreendia, entretanto, era o que o bigodudo dizia. Não estava esperando que ele fosse membro do mesmo bando que estávamos atrás. - Pera aí... Quer dizer que você estava tentando nos usar para fugir? É isso mesmo? - Me sentia indignado de ser usado daquela forma, mas Kim parecia já estar lidando com o cara, então não me dava ao trabalho, apenas me aproximava de Anais. - Da pra acreditar nisso? Quem ele acha que é? - Ficava apenas observando o que a garota dizia, fazendo alguma coisa estranha com eles, e apenas me pronunciaria novamente quando fosse decidir quem iria conosco. Não me importava muito com quem seria bom para o plano, apenas queria alguém divertido para nos acompanhar, e como Kim havia chamado Rosy, sabia quem queria que nos acompanhasse. - Opa, vem também, Asta. - Diria de supetão, tentando arrumar mais situações onde pudesse fazer minhas investidas. Com ambos vindo, teria a oportunidade perfeita de botar meu plano em ação. O problema seria justificar o pedido, e se fosse necessário, começaria a botar a cabeça pra funcionar, pensando em uma desculpa de última hora.
- Err... Bom, ele parece esperto. E se os outros só vão chamar atenção, não precisam dele por perto, né? No pior dos casos podem se comunicar com uivos. Quanto mais gente capaz, melhor. - Pensando enquanto falava, ficava agradecido dessa vez por prestar atenção no plano em vez de só ficar sonhando acordado. Surgindo a oportunidade de descansarmos antes do ataque, pensava em me opor, mas por outro lado seria uma boa oportunidade de cuidar daqueles buraquinhos na minha pele, afinal se fosse tentar fisgar Asta, seria bom estar bonita. Seguindo os outros caso fossemos para outro lugar, ficaria chocada com o comentário de Kim para Matt, sentindo como se estivesse tentando me difamar. - Não diga absurdos! Leonheart pode ser nome de qualquer gênero, não tenha mente fechada. O fato de eu ter um corpo masculino não tem nada a ver com isso. - Logo em apressava em corrigir o erro de Kim, mas percebia então que isso poderia deixar mais confuso, então tentaria explicar melhor. - ah, mas eu não sou homem. Atualmente sou mulher, mas posso virar homem se quiser. Sou um espírito livre, que não é preso pelas amarras de gênero, e posso ser o que eu quiser. - Com aquilo, provavelmente a confusão estaria resolvida.
Assim que chegássemos no lugar de descanso, ou se decidissem descansar ali mesmo, pegaria uma escova e começaria a pentear a crina de Anais. - Ainda bem que está bem, querida. Ficaria desolada se você tivesse se ferido naquela confusão. Você precisa aprender a se proteger sozinha logo, não pode contar sempre comigo. - Ao dizer isso, uma ideia surgiria em minha mente, e após fazer um tratamento completo na crina de Anais, para que voltasse a ficar sedosa e cintilante, como ela gostava, logo me aproximaria de Rosy. - Opa, e aí? Deixa eu te perguntar uma coisa: Alguém por aqui sabe lidar com animais? Vocês vivem aqui na floresta e tudo mais, e queria aprender a ensinar alguns truques pra Nana. - Esperava que alguém ali pudesse me ajudar com isso, mesmo que não fosse a própria, para que pudesse aproveitar bem o tempo de descanso, não só tirando um ronco.
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 17
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- Cartaz de procurada
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Adestramento
• Ganhar bastante dinheiro
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Qui Nov 04, 2021 12:40 am
Here Comes the Sun
As coisas pareciam estar andando bem pra nós, comparando com o quão perdidos eu e Leon estávamos desde que tínhamos entrado naquela maldita floresta. Claro, a confusão era muito maior do que eu tinha imaginado a princípio, mas eu não ligava de me arriscar um pouco mais se a recompensa era daquele tamanho - especialmente depois de Asta confirmar que ele e os outros lobos não ligavam pro dinheiro, o que significava que sobrava mais pro resto de nós. E por falar em recompensa, ajudar o cavaleiro cor-de-rosa acabou me rendendo um beijo na bochecha, que teria me deixado até contente se eu não estivesse confuso e meio quanto à identidade da figura. Limpando o rosto com a camisa, eu simplesmente suspirei, desistindo de entender aquilo por enquanto e voltando a focar na conversa.
Aparentemente a base dos piratas ficava num tal de labirinto, o que fazia eu me perguntar se teria alguma relação com aquelas ruínas que a gente tinha encontrado mais cedo. Ia ser muito legal descobrir tecnologias antigas perdidas em um labirinto esquecido, mas infelizmente a gente não tava ali pra explorar. - Vocês sabem como navegar por esse labirinto? Eu acho que ninguém aqui ia gostar muito de ficar preso lá dentro depois de se perder. - perguntaria a Asta durante a conversa. Era bom saber onde procurar pelos inimigos, mas não ajudava muito se fosse um lugar onde só eles teriam vantagem. Mas, de uma forma ou de outra, ao menos parecia que a gente já tinha algo bem mais próximo de um plano sólido em mãos agora.
Depois disso, Asta falou pra nós escolhermos quem levar junto do nosso lado da missão, e Kim prontamente sugeriu Rosy, que tinha sido a mais amigável dos homens-lobo tirando o líder até agora. Além do mais, com o quão energética ela tinha se mostrado, eu duvidava que fosse recusar a oferta de ir pessoalmente atrás das piratas e daquele Toth. Leon, por sua vez, queria que o próprio Asta viesse conosco, e enquanto que isso com certeza me deixaria mais confiante, eu me perguntava se não daria problema o resto do grupo ficar sem o seu "cérebro".
- Bem, já que é pra dar sugestões, eu vou com o Balto! Vocês disseram que ele é seu guerreiro mais forte, né? E o grandalhão parece ser bem simpático também. - sorriria, olhando pro grande mink e fazendo um sinal de joinha na sua direção se ele por acaso olhasse pro nosso lado naquele meio tempo. Até onde a gente sabia, lutar contra Toth e o restante das piratas ia ser um tanto quanto perigoso, e ter um lutador poderoso como Balto ao nosso lado seria uma ajuda e tanto. E daí se ele não era lá o mais esperto dali? Os inimigos vão estar ocupados demais com aquele machado gigantesco pra se preocupar com o QI dele.
Nisso, porém, nós também tivemos uma revelação interessante: o bigodudo de antes aparentemente fazia parte da tripulação da mulher que a gente tava caçando, mas tinha resolvido fugir por conta dos perigos da Caçada. Eu cheguei até a me perguntar quanto a cabeça dele valia, mas por mais desesperado por dinheiro que eu estivesse, não era pra tanto. Depois da confissão, a Kim fez...alguma coisa com ele. Pareciam só perguntas e uma proposta, mas tinha feito eu me sentir meio estranho enquanto escutava. De um jeito ou de outro, ela pareceu resolver só se afastar e deixar o resto de nós cuidar do interrogatório de fato. Eu olharia pros lados sem saber direito o que fazer, até que meus olhos se encontrassem com os da outra garota - Myriam, se eu não me engano - e de repente, uma ideia me viria à mente. Eu chegaria perto e cochicharia: - Policial bom e policial mau? - daria um sorriso.
Por algum motivo, a gente nem sequer precisava dividir os papéis. Só de olhar um no olho do outro, já sabíamos quem ia ser quem. Sendo assim, eu esperaria a "policial má" ir lá e fazer o trabalho dela, intimidando o ex-imediato pra deixar as coisas mais fáceis pra quando eu entrasse em cena. Imitar aquela cena, que eu já tinha visto em tantos livros antes, era super divertido. Quando chegasse a minha vez, eu me aproximaria do bigodudo, sentando ao seu lado com um sorriso tranquilo no rosto. - Ei, relaxa, ela só deve ter ficado meio estressada por causa da coisa toda das ratazanas gigantes. A gente não vai te entregar. Eu cresci nas ruas de Sirarossa, sei bem como é precisar roubar só pra ter algo pra comer à noite. - eu disse, sem contar uma mentira sequer...fora talvez a parte da Myr estar estressada, já que ela devia estar sorrindo por dentro depois de sua performance. - Mas a gente realmente precisa da sua ajuda aqui. Não sabemos quase nada sobre essas piratas, e ainda tem esse tal de Toth...vai ser perigoso. Além do mais, se a gente se livrar delas, você não tem que se preocupar com elas te forçando a participar de mais nada, não é? Por que não diz o que sabe? - finalizaria, satisfeito.
Assim, com a maior parte do plano traçado, Kim sugeriu que nós tomássemos um tempo pra descansar antes de ir dar um jeito naquela Caçada e seus organizadores, e era uma ideia muito bem vinda - eu não estava particularmente cansado nem nada do tipo, mas a gente não tinha parado quieto desde que botou os pés naquela floresta, então eu aceitava um tempinho pra relaxar. No caminho, a moça de cabelos verdes resolveu puxar conversa, tocando num assunto que eu estava me esforçando bastante pra simplesmente deixar de lado: Leon. Pra completar, a figura rosada ainda entrou no meio da discussão, protestando contra a ideia de que seu nome era apenas masculino, e me deixando ainda mais confuso quanto a o que diabos ele se considerava exatamente. Ao menos ele tinha deixado claro a questão do corpo.
- Sigh... - eu dei um longo suspiro, me virando de novo pra nossa estrategista - Kim, né? Pode me chamar só de Matt mesmo, é mais fácil. E em minha defesa, eu descobri o nome dele agorinha também. Quer dizer, já era difícil de dizer qual dos dois ele era desde o começo, mas como ele se vestia e agia como uma garota, eu acho que simplesmente aceitei. - parando pra pensar, aquele dia tinha sido completamente maluco. Fui parado no meio do caminho pra guilda por um cavaleiro montado num cavalo rosa, seguimos o rastro de uma pirata até uma floresta enorme, quase fomos assassinados por um monte de hamsters tribais e agora eu estava trabalhando junto de mais caçadoras e um monte de lobos pra pegar um peixe dos grandes. Não faltava história pra contar. - E mesmo depois disso, eu não tinha como saber se ele só se considerava mulher ou o que. Não seria a primeira pessoa que eu conheço que é assim. Maaas, é, depois dessa eu tô convencido de que o caso dele é diferente. - diria, dando de ombros e olhando pra Kim com um meio sorriso no rosto. O nosso amigo cor-de-rosa era excêntrico, pra dizer o mínimo, mas não era má pessoa, então tava tudo bem desde que ele não resolvesse pegar na minha bunda de novo. Aí eu teria que amarrar ele numa árvore.
Uma vez que nós estivéssemos no acampamento, base secreta ou seja lá o que fosse o lugar que os lobos nos levassem para descansar, eu tiraria um tempo só pra dar uma relaxada, aproveitando também pra fazer uma manutenção básica na arma - eu não tinha usado ela tanto assim, mas por mais que me doesse dizer, aquela pistola não era das melhores, e era bom fazer ao menos uma limpezinha e ver se não tinha nada errado. Além do mais, mexer com essas coisas me acalmava quase tanto quanto comer chocolate, então não era um trabalho chato. Feito isso, se eu ainda tivesse um tempinho livre, procuraria por Rosy pra pedir um favor. - Ei, Rosy! Você parece do tipo que gosta de lutar. Se importa de me ensinar umas coisinhas? A gente vai ter uma luta difícil pela frente, e eu quero poder me virar melhor no corpo a corpo se precisar...ah, e relaxa. Eu aprendo rápido. - diria, com uma pose e sorriso confiantes.
- Histórico:
- Posts: 17
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 25.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 7/10
Ganhos: Pistola Gasta | Trufas de Chocolate (1/6 Usos)
Perdas: 225.000 ฿S
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Virar CR.- Encontrar o restante da galera.
- Aprender a Proficiência Briga.
- Aprender a Proficiência Explosivos ou Química (a que for mais fácil de encaixar).
- Receber os 5kk da Vakinha ingame, de alguma forma.
- Conseguir ingame a recompensa do evento em grupo lá (Link).
- OFF:
- Post ficou meio grande foi mal :wing:
Malka
Criador de Conteúdo
Re: Here Comes The Sun Qui Nov 04, 2021 7:36 am
Myriam Leuchten
adv 1
Stevelty - North Blue
POST 15Era impossível não me animar ao ver o nome da minha família sendo bem falado daquela forma. Tanto minhas lembranças mais fortes quanto as mais recentes são de "Leuchten" sendo usado como ofensa, como "olha lá a menina com chifres, não chegue perto dessa praga, é uma Leuchten", ou no melhor dos casos "você até que é bonitinha, pena que tem essa família podre", "espero que o soco que dei nesse último tenha doído até a próxima geração...". Durante a conversa subsequente não viria a dizer muito em resposta para não interromper, mas o gestual de meu corpo já estaria se mostrando mais solto, aquela curta sentença pelo canino com amor pela vida já havia sido o suficiente para alegrar o meu dia.
Já de coração aberto, não tardou para que eu começasse a sentir pela situação daquele grupo — Então eles usam a floresta de vocês para esses jogos de matança todo ano? Que nojo... Não sei como me sentiria se isso fosse em minha casa — diria evitando olhar diretamente para qualquer um deles, para que minha expressão de angústia se mantivesse sem alvos, ao menos por enquanto. Rosy ainda me deixava alerta com sua postura aberta e empolgada quanto a devolver a carnificina, talvez mais por um conflito instintivo do que lógico, mas a essa altura do campeonato não seria eu a culpá-la por desejar dar o troco a um ato tão vil. Pela mesma razão, não conseguia aceitar bem o jeito que Leon demonstrava não se importar, me dando um gosto amargo na boca toda vez que parasse para ver seu corpo equilibrado na lança e o olhar de tédio correspondente.
Quando vi Kim estranhar aquela situação toda, segurei o riso — Você é racional de mais pro seu próprio bem as vezes. Tem duas coisas que fazem pessoas fazerem esse tipo de coisa, orgulho e necessidade. No meu próprio caso, se alguém dissesse que tem um prêmio gigante e eu só preciso eliminar nove duplas, não me sentiria defasada, só acharia a caça moralmente errada por poder envolver inocentes e causar todo esse mal para quem nunca pediu por isso. — e não era mentira, visto que minhas condições para tornar-me caçadora foram exatamente essas, só tive a sorte da oportunidade de fazer o bem e caçar malfeitores surgir junto a isso. É algo que até me faz questionar a motivação de alguns dos envolvidos, mas não me daria ao trabalho de analisar isso às cegas, mesmo assim essa pausa de reflexão foi o suficiente para que eu esquecesse completamente de responder Kim e Asta pudesse ajudá-la no meu lugar — Isso. Enfim, pode ser ingenuidade, mas se eu não confiar em mim para encher de porrada umas duas dúzias de pés rapados, ninguém mais vai confiar. A galera que entrou nessa caçada deve ter uma mentalidade parecida, e essa é a parte perigosa.
A aliança parecia fluir bem, tanto entre nós e os minks quanto com a outra dupla de caçadores. Troca de informações, uma estratégia bem formada e... Inesperadamente, um estranho imediato pronto para ser explorado. Fecharia meus olhos ao notar o jeitinho manipulador estranho dela entrando en ação de novo "e lá vamos nós", e começaria a fazer baixos estamos com a língua como distração, com receio de que o encanto caia em mim também. Planejava levar na boa e deixar a maior parte do papo com Kim, pelo homem já ter demonstrado sentir medo de nós, ter se aberto sem problemas e até ajudado a nos defender na ocasião anterior, mas o plano do menino Matt me deixa animada "bom, não faz mal brincar um pouco". De braços cruzados e acenando que sim silenciosamente, meu sorriso de predador e olhar animado já deveriam expor bem minhas intenções sobre qual dos dois papéis eu queria tomar, ainda mais levando em conta a cara de anjinho do moleque loiro.

Me aproximaria do moço bigodudo: se Kim era a leoa de passos atentos e bote preciso, eu era a tigresa que esmagava lentamente o chão com a pata em seu caminho de ira, como se o maldito tivesse acabado de machucar um dos meus filhotes. Se ela abriu vulnerabilidade, eu era o choque que não o daria tempo para respirar — Escuta aqui palhaço, eu não tô mais pra brincadeira. Seu bando de cafajestes já me causou problemas demais hoje, e eu já estou louca procurando a quem devolver esses machucados. — aponto para o buraco do lado da minha barriga, assim como para alguns calos e cortes rasos de minhas mãos, decorrentes do trabalho da oficina. Quando fosse mostrar os machucados nas mãos, antes que percebesse o quanto eram patéticos, seguraria o seu queixo com um certo aperto — Olhando de perto, você tem uma pele boa, parece resistente... — jogando seu rosto para a lado e segurando-o forte pelo ombro para que não escape, posicionaria a lâmina entre suas pernas, sem mal piscar para que o contato de nossos olhos não se quebre em nenhum momento que ele tentasse me olhar — ... Perfeita pra afiar a Beth. Não acho que ela tenha tanta paciência quanto eu, então se preza pela vida é melhor ir abrindo esse bico sobre o que sabe. Onde estão suas chefes? Como elas lutam, você veio aqui pra emboscar a gente é?! E essa merda de caçada, o que os babacas que organizaram ganham com isso? — daria tempo dele responder entre cada pergunta, só não muito, para que não pudesse esfriar a cabeça e esquecer a intensidade do interrogatório. Quando visse Matt se sentando do lado, o olharia com incômodo como se fosse claro que ele estava tentando me impedir, e me afastaria bufando, deixando o resto com ele "caralho mulher, performance perfeita! Da onde você tirou Beth? Quem chamaria uma espada de Beth? Maior nome de vendedora de cosméticos. Enfim, você brilhou" elogiaria a mim mesma na saída, mesmo que os resultados viessem a ser ruins, só pelo esforço.
Se o plano de Kim de nos conseguir algumas horas de descanso viesse a dar certo como esperado, esperaria minha oportunidade para conversar com Asta quando os dois não estivessem juntos discutindo planos e o alfa parecesse menos ocupado. Me aproximando sem muito receio quando visse minha oportunidade, tentaria tomar sua atenção com um chamado repentino — Eei, Asta. Com licença. — caso o mesmo estivesse em pé ou sentado, me poria semelhante de alguma forma, tentando ficar numa posição de igualdade a ele — Gostei do que falou do meu sangue e tal, mais cedo. Como eu não boto os pés pra fora da ilha desde novinha, dificilmente vejo alguém que se lembre da gente pelos feitos de meu pai.— em meio a conversa tentaria esconder a empolgação, mas os meus dedos se esfregando sem parar e a garganta seca picotando palavra ou outra não me permitiriam fingir neutralidade — A questão é, você me contou que já navegou. Eu posso saber também como construir um barco, como lidar com sua fundação e mantê-lo firme, madeira por madeira emaranhada em si. Posso decorar o convés, e talhar uma bela estátua de ótimo equilíbrio para se montar na proa. Mas... — levantaria o olhar, um tanto triste. Tinha medo da próxima afirmação soar demasiado patética — Meu pai nunca me ensinou a como conduzir um navio. Acho que ele temia que eu fosse embora e me colocasse em perigo, o último que ele ensinou foi meu irmão e este foi embora com um grupo de criminosos e nunca mais voltou. Mas não sou mais capaz de aceitar isso como desculpa agora que estou motivada a sair de casa e viver minha própria vida. Então, vim lhe perguntar, o senhor saberia me explicar como é? Sabe, navegar, operar um leme. Quero aprender a controlar a minha própria embarcação. — aos poucos o pico de motivação voltaria a dar lugar a timidez e recolhimento. No fim, aquilo era um pedido bem menos superficial do que parecia, estava pedindo abertamente por ajuda para tomar em mãos o meu próprio destino, que todos escolheram para mim a muito tempo atrás.
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FALA | PENSAMENTO
- Objetivos:
• Comprar remédios •
• Se juntar com o grupinho •
• Desenvolver a proficiência Condução •
• Criar nosso barquinho v1 e vazar da ilha •
Última edição por Malka em Qui Jul 14, 2022 10:42 pm, editado 1 vez(es)


Milabbh
Pirata
Re: Here Comes The Sun Sáb Nov 06, 2021 1:26 am
Narração - Here Comes The Sun
De uma hora para outra, a situação escalou rapidamente, e o melhor, de forma favorável para o grupo de caçadores. A sorte finalmente parecia estar ao lado deles, e se intensificava ainda mais com a informação do Bigodudo. Aproveitando-se disso e do evidente medo estampado na face do homem, principalmente após a expressão indignada de Leon, Kim iniciava um pequeno interrogatório, envolto em sons metálicos estridentes.
- S-sim! Eu realmente fiz tudo para sobreviver. O primeiro furto foi para salvar minha sobrinha, que estava muito doente, mas tive que fugir de minha ilha e acabei escondido no navio da pirata que procuram. - A cada novo tilintar metálico, o homem parecia suar mais, e olhar nervoso ao redor, como se esperasse um ataque. - Claro que não acabei sendo imediato por muita competência, como disse, é um cargo importante. Só ganhei a confiança da capitã com elogios falsos e bom fingimento. Eu era um artista antes disso tudo, sabe...
Enquanto ele se explicava, Leon e Nana o olhavam incrédulos, a égua até soltava pequenas bufadas e revirava os olhos de vez em quando. Já Matt, resolvia descobrir mais sobre o labirinto. - Infelizmente não, aquele lugar parece infinito e nunca sabemos o suficiente sobre ele, além disso, como falei, a matilha avança de forma desorganizada. Tentamos pegar os criminosos fora dali, mas são precavidos demais.
A conversa de Kim e Bigodudo, mesmo tensa, ostentava verdade nas palavras trêmulas. As falas de Kim ressoavam em seus ouvidos, e ao ouvir a palavra "libertar", o homem engolia em seco, prestando bastante atenção na esverdeada. - Eu contarei tudo o que sei, e então me deixarão ir, certo?
Como Kim mesma disse, ele não tinha muita escolha a não ser confiar na palavra daquele grupo e, por isso, abria o bico. - Ok. Basicamente as 3 são malucas, viviam disputando minha atenção, na verdade, a de qualquer homem que achassem por ai. Por causa disso, Toth não teve problemas em convencê-las. - Respirando fundo e olhando para o grupo de minks, ele continuava. - Elas viviam disputando a capitania e diversas outras coisas, o que as deixa estupidamente vulneráveis, mas isso pareceu diminuir com a chegada de Toth.
Parecendo lembrar de algo, Bigodudo parava por um momento. - As piratas lutam de forma convencional, apesar de serem perigosas também. Yura com leques afiados, Elise com adagas e Ivana com o arco e flecha. - Por fim, ele apontava para uma direção na floresta. - E o Asta dizia a verdade, elas estão no labirinto junto com Toth, mas não ignorem o aviso dos lobos, aquele lugar é um inferno. Eu quase não consegui sair de lá. - Abraçando seu próprio corpo, parecendo estar traumatizado, ele olhava acanhado para Kim. - Já disse tudo que sabia, posso ir agora?
A esverdeada nem respondia, na verdade, apenas saía da cena, deixando o Bigodudo aos cuidados dos policiais bom e mau. Primeiro vinha Myriam, de forma agressiva e fazendo com que o homem instantaneamente arregalasse os olhos e assumisse uma posição defensiva. Ele ouvia atento, suando e alternando o olhar entre os olhos da moça.
Quando ela fazia contato físico, ele realmente parecia estar se cagando de medo, de tal forma que mal conseguia falar. - Já disse tudo que sei, juro! - Olhando-a com medo, ele tremia de leve, sendo salvo por um Matt simpático que se sentava ao lado. Myriam, por sua vez, saía cumprindo seu papel, deixando o resto com o loiro.
As falas mansas e quase amigáveis, faziam o Bigodudo se acalmar, e em meio a um suspiro, ele falava. - Tudo bem, me lembrei de algo útil, mas depois me deixe ir, por favor... - Assim que terminava, ele se aproximava de Matt, quase que sussurrando. - Os minks têm um segredo, quase uma maldição. Toth usa isso, ele luta de forma bestial e o pior, tem um poder forte... Só vi uma vez, mas ele conseguiu derrubar um humano um pouco menor que o Balto ali. Parecia um choque, e um soco foi o suficiente para espalhar o poder pelo corpo do inimigo. - Olhando em volta para ter certeza que não o ouviram, ele finalizava. - Só vi uma vez e não sei o nome, mas tome cuidado, minks são perigosos... Posso ir agora?
Com a permissão concedida, Bigodudo desaparecia por entre as árvores, deixando as caçadoras livres para seguirem o plano. Kim tomava a atitude novamente, e se aproximando de Asta e Rosy, indagava sobre seu possível acompanhante. - Hein? Ahh, tranquilo. Eu e Asta estávamos pensando nisso mesmo. Vou com vocês sim.
O lobo alfa, que também era abordado, acenava solenemente com a cabeça antes de ouvir a fala de Leon e parecer nervoso novamente. - Seria... Ahem... Agradeço a confiança e convite, mas como você mesma disse, Kim, alguém precisa comandar a matilha. - Atrapalhado com a fala de Leon e rindo com o comentário de Matt, o alfa continuava. - Sim, ele é bem simpático. Não se preocupem, poderão levar Balto, ele é excelente em cumprir ordens e os protegerá com afinco.
Ele encarava Balto, que recebia o joinha do caçador loiro, e retribuía com um aceno energético. Contudo, a conversa seguia, e Asta concordava. - Compreendo, e compartilho de sua preocupação. Os roedores são imprevisíveis com seus venenos, quando criamos um antídoto, eles modificam novamente, mas não temam, descansaremos em nossa aldeia. Quando estiverem prontas, nos sigam.
No encalço de Asta e sua matilha, finalmente chegavam em uma pacata aldeiazinha, localizada em uma clareia, cercada de árvores, beirando o rio translúcido. Mesmo sob a pouca iluminação do sol poente, a visão do lugar era bem agradável aos olhos, e por ali, várias crianças e adultos conversavam animadamente ao redor de uma fogueira, parecendo completamente alheios à chegada do grupo de forasteiros. Naquele momento, os caçadores podiam ter um vislumbre de como os minks viviam, além do motivo óbvio para quererem proteger a floresta.
Quando os habitantes iam saudá-los, porém, logo se deparavam com os caçadores entre eles. Os adultos olhavam com desconfiança, mas ao verem Asta tranquilo, começavam a se acalmar. Já as crianças, pareciam bastante animadas, principalmente ao avistarem Nana. Elas se reuniam ao redor da égua, que com desespero no olhar, encarava Leon. Os outros integrantes não ficavam para trás, e alguns curiosos se reuniam, oferecendo comidas estranhas e chamando-os para sentar na fogueira. Para a sorte de Kim, haviam panos belíssimos que cobriam a grama fofa, deixando tudo relativamente mais limpo.
Sentados em um momento surpreendente de paz, os caçadores conversavam sobre o dia e as confusões sobre nome e gênero. Leon explicava, talvez não de maneira tão clara quanto poderia, mas isso era problema dos outros 3, certo? De qualquer forma, sua fiel escudeira, Nana, descansava ao seu lado, tendo sua sedosa crina escovada e nem ligando para as palavras de Leon, afinal, estava quase dormindo.
Quando o ambiente estava mais calmo e os nativos já haviam se acostumado com a presença do grupo caçador ali, a noite anunciava sua chegada ao som de uma flauta suave, enquanto vagalumes dançavam por todo o local, se confundindo com as chamas da fogueira. Era o momento perfeito para buscar conhecimento. A primeira era Kim, que abordava um Asta tranquilo admirando o rio. - É admirável sua sede de conhecimento, jovem. Temos um lobo... Ou quase isso, que poderá lhe ajudar. Seu nome é Fox, e ele fica naquela cabana. - Asta apontava para o local, que a esverdeada seguia. Ao adentrar, se deparava com o tal Fox.
- Ué, quem é você?! - O mink raposa erguia a cabeça, encarando a recém chegada por cima de uma enorme mesa de madeira.
A segunda a se levantar era Leon, que ia até Rosy pedir informação também. - Quem gosta de bicho é o Klaus, ele fica nas árvores que beiram a aldeia. Segue o caminho de pedra até lá, certeza que vai achar ele. - Assim que Leon saía, Matt chegava, pedindo ensinamentos de luta para a mink. - Lutar é? Agora sim estamos falando de verdade, me mostre o que você tem, loirinho. - A loba assumia uma posição de luta bestial, assim como Bigodudo havia falado sobre Toth, e parecia esperar o ataque.
Leon passava por Myriam e seguia até a floresta perto do rio, onde Asta ainda se encontrava. A Leuchten parava ao lado do mink, que a olhava de canto de olho. - "Eai". - Ele sorria, repetindo a fala informal da moça. - Apenas falei a verdade, criança. Seu pai me ajudou muito em uma época de grande necessidade... E soube de seu irmão. Auxiliei nas buscas por um tempo, mas só podemos ajudar aqueles que querem se ajudados, não é?
O lobo falava como se já previsse o pedido de Myriam, e ao ouvi-lo, se virava para ela. - Ahh, o velho Leuchten... Ele sabia como manter os segredos da família, mas privar sua filha da imensidão do mar? Receio que terei de desafiá-lo nisso. - Novamente sorrindo, ostentando seus ameaçadores dentes, ele apontava para a beira do lago. - Temos um pequeno barco aqui, não é grande coisa, mas ficarei honrado de devolver o favor que seu velho me fez. - Andando até o barco, ele encarava a moça, esperando que ela o seguisse.
Já na floresta ali perto, Leon avistava uma figura relativamente diferente dos outros lobos, quase como Asta. Seu semblante era gentil e assim como Balto, ele também brincava com uma borboleta, mas parecia consideravelmente mais inteligente. - Um passarinho verde me contou que você estava vindo. Literalmente. - O lobo sorridente apontava para um galho acima de sua cabeça, onde um passarinho verde jazia saltitante. - Precisa de ajuda?
*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:
*Myriam
Doença: 4/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)





emme
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~Todos~
De uma hora para outra, a situação escalou rapidamente, e o melhor, de forma favorável para o grupo de caçadores. A sorte finalmente parecia estar ao lado deles, e se intensificava ainda mais com a informação do Bigodudo. Aproveitando-se disso e do evidente medo estampado na face do homem, principalmente após a expressão indignada de Leon, Kim iniciava um pequeno interrogatório, envolto em sons metálicos estridentes.
- S-sim! Eu realmente fiz tudo para sobreviver. O primeiro furto foi para salvar minha sobrinha, que estava muito doente, mas tive que fugir de minha ilha e acabei escondido no navio da pirata que procuram. - A cada novo tilintar metálico, o homem parecia suar mais, e olhar nervoso ao redor, como se esperasse um ataque. - Claro que não acabei sendo imediato por muita competência, como disse, é um cargo importante. Só ganhei a confiança da capitã com elogios falsos e bom fingimento. Eu era um artista antes disso tudo, sabe...
Enquanto ele se explicava, Leon e Nana o olhavam incrédulos, a égua até soltava pequenas bufadas e revirava os olhos de vez em quando. Já Matt, resolvia descobrir mais sobre o labirinto. - Infelizmente não, aquele lugar parece infinito e nunca sabemos o suficiente sobre ele, além disso, como falei, a matilha avança de forma desorganizada. Tentamos pegar os criminosos fora dali, mas são precavidos demais.
A conversa de Kim e Bigodudo, mesmo tensa, ostentava verdade nas palavras trêmulas. As falas de Kim ressoavam em seus ouvidos, e ao ouvir a palavra "libertar", o homem engolia em seco, prestando bastante atenção na esverdeada. - Eu contarei tudo o que sei, e então me deixarão ir, certo?
Como Kim mesma disse, ele não tinha muita escolha a não ser confiar na palavra daquele grupo e, por isso, abria o bico. - Ok. Basicamente as 3 são malucas, viviam disputando minha atenção, na verdade, a de qualquer homem que achassem por ai. Por causa disso, Toth não teve problemas em convencê-las. - Respirando fundo e olhando para o grupo de minks, ele continuava. - Elas viviam disputando a capitania e diversas outras coisas, o que as deixa estupidamente vulneráveis, mas isso pareceu diminuir com a chegada de Toth.
Parecendo lembrar de algo, Bigodudo parava por um momento. - As piratas lutam de forma convencional, apesar de serem perigosas também. Yura com leques afiados, Elise com adagas e Ivana com o arco e flecha. - Por fim, ele apontava para uma direção na floresta. - E o Asta dizia a verdade, elas estão no labirinto junto com Toth, mas não ignorem o aviso dos lobos, aquele lugar é um inferno. Eu quase não consegui sair de lá. - Abraçando seu próprio corpo, parecendo estar traumatizado, ele olhava acanhado para Kim. - Já disse tudo que sabia, posso ir agora?
A esverdeada nem respondia, na verdade, apenas saía da cena, deixando o Bigodudo aos cuidados dos policiais bom e mau. Primeiro vinha Myriam, de forma agressiva e fazendo com que o homem instantaneamente arregalasse os olhos e assumisse uma posição defensiva. Ele ouvia atento, suando e alternando o olhar entre os olhos da moça.
Quando ela fazia contato físico, ele realmente parecia estar se cagando de medo, de tal forma que mal conseguia falar. - Já disse tudo que sei, juro! - Olhando-a com medo, ele tremia de leve, sendo salvo por um Matt simpático que se sentava ao lado. Myriam, por sua vez, saía cumprindo seu papel, deixando o resto com o loiro.
As falas mansas e quase amigáveis, faziam o Bigodudo se acalmar, e em meio a um suspiro, ele falava. - Tudo bem, me lembrei de algo útil, mas depois me deixe ir, por favor... - Assim que terminava, ele se aproximava de Matt, quase que sussurrando. - Os minks têm um segredo, quase uma maldição. Toth usa isso, ele luta de forma bestial e o pior, tem um poder forte... Só vi uma vez, mas ele conseguiu derrubar um humano um pouco menor que o Balto ali. Parecia um choque, e um soco foi o suficiente para espalhar o poder pelo corpo do inimigo. - Olhando em volta para ter certeza que não o ouviram, ele finalizava. - Só vi uma vez e não sei o nome, mas tome cuidado, minks são perigosos... Posso ir agora?
Com a permissão concedida, Bigodudo desaparecia por entre as árvores, deixando as caçadoras livres para seguirem o plano. Kim tomava a atitude novamente, e se aproximando de Asta e Rosy, indagava sobre seu possível acompanhante. - Hein? Ahh, tranquilo. Eu e Asta estávamos pensando nisso mesmo. Vou com vocês sim.
O lobo alfa, que também era abordado, acenava solenemente com a cabeça antes de ouvir a fala de Leon e parecer nervoso novamente. - Seria... Ahem... Agradeço a confiança e convite, mas como você mesma disse, Kim, alguém precisa comandar a matilha. - Atrapalhado com a fala de Leon e rindo com o comentário de Matt, o alfa continuava. - Sim, ele é bem simpático. Não se preocupem, poderão levar Balto, ele é excelente em cumprir ordens e os protegerá com afinco.
Ele encarava Balto, que recebia o joinha do caçador loiro, e retribuía com um aceno energético. Contudo, a conversa seguia, e Asta concordava. - Compreendo, e compartilho de sua preocupação. Os roedores são imprevisíveis com seus venenos, quando criamos um antídoto, eles modificam novamente, mas não temam, descansaremos em nossa aldeia. Quando estiverem prontas, nos sigam.
No encalço de Asta e sua matilha, finalmente chegavam em uma pacata aldeiazinha, localizada em uma clareia, cercada de árvores, beirando o rio translúcido. Mesmo sob a pouca iluminação do sol poente, a visão do lugar era bem agradável aos olhos, e por ali, várias crianças e adultos conversavam animadamente ao redor de uma fogueira, parecendo completamente alheios à chegada do grupo de forasteiros. Naquele momento, os caçadores podiam ter um vislumbre de como os minks viviam, além do motivo óbvio para quererem proteger a floresta.
Quando os habitantes iam saudá-los, porém, logo se deparavam com os caçadores entre eles. Os adultos olhavam com desconfiança, mas ao verem Asta tranquilo, começavam a se acalmar. Já as crianças, pareciam bastante animadas, principalmente ao avistarem Nana. Elas se reuniam ao redor da égua, que com desespero no olhar, encarava Leon. Os outros integrantes não ficavam para trás, e alguns curiosos se reuniam, oferecendo comidas estranhas e chamando-os para sentar na fogueira. Para a sorte de Kim, haviam panos belíssimos que cobriam a grama fofa, deixando tudo relativamente mais limpo.
Sentados em um momento surpreendente de paz, os caçadores conversavam sobre o dia e as confusões sobre nome e gênero. Leon explicava, talvez não de maneira tão clara quanto poderia, mas isso era problema dos outros 3, certo? De qualquer forma, sua fiel escudeira, Nana, descansava ao seu lado, tendo sua sedosa crina escovada e nem ligando para as palavras de Leon, afinal, estava quase dormindo.
Quando o ambiente estava mais calmo e os nativos já haviam se acostumado com a presença do grupo caçador ali, a noite anunciava sua chegada ao som de uma flauta suave, enquanto vagalumes dançavam por todo o local, se confundindo com as chamas da fogueira. Era o momento perfeito para buscar conhecimento. A primeira era Kim, que abordava um Asta tranquilo admirando o rio. - É admirável sua sede de conhecimento, jovem. Temos um lobo... Ou quase isso, que poderá lhe ajudar. Seu nome é Fox, e ele fica naquela cabana. - Asta apontava para o local, que a esverdeada seguia. Ao adentrar, se deparava com o tal Fox.
- Ué, quem é você?! - O mink raposa erguia a cabeça, encarando a recém chegada por cima de uma enorme mesa de madeira.
A segunda a se levantar era Leon, que ia até Rosy pedir informação também. - Quem gosta de bicho é o Klaus, ele fica nas árvores que beiram a aldeia. Segue o caminho de pedra até lá, certeza que vai achar ele. - Assim que Leon saía, Matt chegava, pedindo ensinamentos de luta para a mink. - Lutar é? Agora sim estamos falando de verdade, me mostre o que você tem, loirinho. - A loba assumia uma posição de luta bestial, assim como Bigodudo havia falado sobre Toth, e parecia esperar o ataque.
Leon passava por Myriam e seguia até a floresta perto do rio, onde Asta ainda se encontrava. A Leuchten parava ao lado do mink, que a olhava de canto de olho. - "Eai". - Ele sorria, repetindo a fala informal da moça. - Apenas falei a verdade, criança. Seu pai me ajudou muito em uma época de grande necessidade... E soube de seu irmão. Auxiliei nas buscas por um tempo, mas só podemos ajudar aqueles que querem se ajudados, não é?
O lobo falava como se já previsse o pedido de Myriam, e ao ouvi-lo, se virava para ela. - Ahh, o velho Leuchten... Ele sabia como manter os segredos da família, mas privar sua filha da imensidão do mar? Receio que terei de desafiá-lo nisso. - Novamente sorrindo, ostentando seus ameaçadores dentes, ele apontava para a beira do lago. - Temos um pequeno barco aqui, não é grande coisa, mas ficarei honrado de devolver o favor que seu velho me fez. - Andando até o barco, ele encarava a moça, esperando que ela o seguisse.
Já na floresta ali perto, Leon avistava uma figura relativamente diferente dos outros lobos, quase como Asta. Seu semblante era gentil e assim como Balto, ele também brincava com uma borboleta, mas parecia consideravelmente mais inteligente. - Um passarinho verde me contou que você estava vindo. Literalmente. - O lobo sorridente apontava para um galho acima de sua cabeça, onde um passarinho verde jazia saltitante. - Precisa de ajuda?
Controle
Posts: 17*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
Perdas:
*Myriam
Doença: 4/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)
Considerações
Asta

Rosy
Bigodudo

Klaus

Fox

Última edição por Milabbh em Ter Nov 09, 2021 12:31 am, editado 1 vez(es)

Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Dom Nov 07, 2021 10:06 pm
Oasis Selvagem - Parte III
Quando decidi fazer o condicionamento no ex-imediato das piratas, eu esperava um pouco mais de resistência, um pouco mais de postura, mas as reações dele eram deploráveis. Eu chegava até mesmo aa sentir pena daquele homem, tamanho era seu medo e desconforto com aquela situação. O que ele narrava que passou com as piratas era familiar, porque era semelhante ao que eu passei com os comerciantes de escravos a tantos anos; embora no meu caso eu tenha começado em uma posição bem mais baixa, eu entendia como era ter que falar palavras bonitas e auxiliar seu inimigo para poder sobreviver mais um dia. O que eu NÃO ENTENDIA era como alguém que passou por algo semelhante pudesse ser tão fraco, tão vulnerável, tão incapaz... Eu achava que ter sido jogada ao inferno e voltado havia me blindado, me fortalecido, mas vendo ele, ou seu inferno não era ardente o bastante, ou ele nunca teria tido a capacidade de matar os próprios demônios se nós não aparecêssemos. De qualquer forma, essa informação havia sido o último prego no caixão dele para mim. Antes ele podia ter informações uteis para nós, podia ser um teste para eu avaliar os outros caçadores ao lidarem com ele, mas agora era só um peso ambulante, um homem fraco e desesperado, e eu não tinha interesse nenhum com pessoas assim. Que fugisse, que morresse, eu não me importava. Alguém que não conseguia olhar face a face nos olhos do seu executor não valia de nada para mim.
Já quanto a Matteo, ele ao menos não parecia um completo imbecil como o rosado ao seu lado, felizmente. No início achei que ele pudesse ser burro graças as reações dele à Leonheart, especialmente a de continuar chamando no feminino mesmo após a revelação do nome do ser, mas a situação aparentemente não era tão ruim, o que era um alivio para a nossa operação num geral - Então foi por respeito? Hmm, olhando por esse lado, acho que tem razão. Embora eu não ache que ele iria se importar muito com isso - Dizia, olhando para o dito cujo, enquanto conversava sobre ele como se nem estivesse ali. Eu já havia aceitado a esse ponto de que nada que saia da boca dele fazia sentido, e tentar discutir com ele sobre as afirmações enigmáticas e bizarras dele sobre “masculino e feminino” seria apenas gasto de saliva, então nem me daria ao trabalho. No fim, sorrir e acenar igual a Matteo parecia o mais sensato, realmente - De qualquer forma, tanta manter o Leonheart sob controle - Dizia, mesmo compreendendo o ponto dele, ainda me recusando a chama-lo no feminino. Não queria parecer tola tratando-o como uma donzela em perigo, muito menos depois de vê-lo lutar na caverna com sua lança.
Felizmente, aquele papo desconfortável não durou muito, e logo chegamos enfim à aldeia dos minks. No fundo, eu esperava que aquele local fosse ser um bando de tendas de folhas malfeitas e dispostas pela mata, mas o verdadeiro local foi uma surpresa até agradável. Mesmo em meio a floresta, aldeia parecia bem-feita e bem cuidada, disposta em uma clareira e ainda com panos sobre certas partes do chão para sentarem-se. Era como um acampamento de alta qualidade, e eu gostava de coisas de alta qualidade. Claro, não era um hotel de luxo, nem de perto, mas talvez fosse melhor do que a cidade de Stevelty, com toda aquela poluição ”Realmente, com um lugar como esse eu também pensaria duas vezes em ter que ir para aquela cidade imunda. Ao menos aqui a sujeira é muito mais controlada” Pensava comigo mesma, finalmente tendo a chance de descansar. Bom, para os outros parecia que eu estava descansando, claro, e eles provavelmente estavam se recuperando dos pequenos dardos tóxicos, mas eu estava acima de tudo pensando na nossa rota de ação. Se Rosy e Balto viriam conosco, tínhamos ao menos ótimos combatentes para apoio, embora eu fosse gostar de mais cérebros no grupo. O combate provavelmente não seria tão ruim, mas havia ainda um problema: o labirinto. Nós precisamos de uma forma de chegar neles, ou ao menos de não nos perdermos enquanto procurávamos. E, foi pensando nisso, além das minhas navegações futuras, é claro, que logo fui em busca de um tutor de cartografia.~Inicio do Aprendizado de Cartografia~
- Ué, quem é você? - O mink raposa me respondia, por detrás de uma mesa de madeira, e logo de cara já percebi que aquilo podia ser mais torturante do que imaginava - Convidada do Asta e Rosy, meu nome é Kim. Asta me disse que você seria o melhor por aqui para me ensinar cartografia. Ou será que ele se enganou? - E o mink logo revirou os olhos, deixando bem claro para mim que não estava satisfeito com aquilo - E é pra uma missão dele, se não se importa. Ou prefere que continuem a ferrar com a floresta enquanto eu me viro pra aprender sozinha? - E o suspiro que se seguiu me pareceu o suficiente de contentamento - Então ele quer que eu ensine uma sevandija igual você? Deplorável. Se quer tanto aprender, me mostra primeiro o que sabe fazer, faz um protótipo de mapa da aldeia, vai. Use o que quiser daquela mesa ali, e xispe logo daqui - Ele, dizia, com algumas palavras que eu não entendia, mas compreendia que provavelmente não eram palavras bonitas. Não era a situação mais agradável do mundo, mas ao menos eu tinha minha oportunidade, e o primeiro passo era importante.
Andando até a mesa, aquilo parecia um pandemônio de materiais e papéis, a maioria que eu não conseguia identificar bem a função, mas sabia ao menos do básico: papel, lápis e uma régua extensora. Partindo para o lado de fora, logo comecei minha tarefa. Primeiro de tudo andava pela aldeia, cumprimentando alguns minks, especialmente crianças, e memorizando o local. Depois foi hora da medição, onde calculava a distância aproximada entre os locais, logo com as medições feitas e anotadas, logo comecei a desenhar. Arte não era meu foco, ao menos não esse tipo, mas não demorou muito para o meu protótipo finalmente ficar pronto. Não era lá algo de se orgulhar, claro, senão não estaria pedindo ajuda, mas com certeza servia. Ao menos era o que eu imaginava, mas, ao levar o mapa de volta para a cabana de Fox, a cara de desgosto dele me fazia quase ter vontade de rasgar o papel - É isso? Sem proporção, sem direção cardeal, sem relevo, sem referência? Isso é um bando de manchas desconexas, não um mapa, sua mentecapta! - E aquilo, definitivamente era a gota d’água - Claro, seu mouco! - Decidia também usar um xingamento “erudito”, que lembrava de ter ouvido na época da caravana - Eu vim aqui justamente para aprender, o que te faz achar que eu entendo de mapas?!
Por alguns segundos eu observa a Fox, que se virava para longe como se sequer tivesse ouvindo minha resposta. Aquilo era frustrante, mas perder a compostura que eu queria fazer, e logo começava a respirar para me acalmar, quando ele se virou para mim novamente e jogava um papel... Um mapa - Se quer aprender, então feche a matraca de uma vez. Olhe, isso é um mapa de verdade - Ele apontava para o mapa, repleto de traçados sem sentido e alguns números na lateral. Eu não entendia bem o porquê daquilo, mas a diferença era clara, e realmente se parecia mais com os mapas que via na época da caravana mercante - Primeiro de tudo, proporção. Vê esse 1:2000 aqui? Isso significa uma escala de 1 para 2000, significa que ele é proporcional ao mundo real, mas 2000 vezes menor. O seu sequer parecia ter uma proporção fixa e clara! Sabe porque? Porque você sequer usou os instrumentos corretos! - E ele logo puxou varias ferramentas, inclusive um compasso - Primeiro e mais importante, você usa o maldito compasso para manter um padrão de distância. Não a régua, não a memória, o compasso. Ele é confiável, ele mantem as proporções fixas. Sem ele você é apenas uma energúmena desenhando! - Ele logo empurrou com cuidado os instrumentos para o lado da mesa - O resto eu explico depois, porque agora! Olhe aqui no mapa correto. Vê isso? É uma Rosa dos Ventos. Você precisa dela pra seu desenho malfeito não seja legível apenas por você. Ela indica o norte, o sul, o leste, o oeste, e tudo no meio. Sem isso seu mapa não é legível, entendeu? Então, isso daqui...! - E logo Fox continuou e continuou.
Eu definitivamente não estava satisfeita com a forma que ele me tratava, mas se estava ensinando, eu não iria ser idiota de retrucar e ir buscar sabe-se lá aonde outro para ensinar, então apenas me sentei e ouvi. Ele falava de vários termos diferentes, de várias técnicas, de vários instrumentos, e, embora fosse quase uma sobrecarga, aos poucos ia fazendo sentido. Logo tive que refazer o mapa da aldeia, que ele felizmente não viu como pedaço de estrume, mas obvio que não ficou satisfeito tão rápido. Foram necessários quatro ou cinco mapas para ele finalmente perceber que eu estava aprendendo, e quando ele finalmente me deu o primeiro elogio, minhas mãos já estavam doendo de tanto desenhar e mexer nas ferramentas. Foi exaustivo, muito, mas eu quem tinha ido atrás disso, e tive que aguentar até o ultimo segundo.~Fim do Aprendizado de Cartografia~
Logo, murmurando termos cartográficos quase instintivamente, massageando as mãos e estalando os dedos para aliviar o estresse, retornei para onde os outros estavam antes. Dessa vez sim eu estava cansada, e logo busquei um local para me escorar e relaxar - Por tudo que é mais sagrado, eu tinha esquecido como aprender algo era tão exaustivo - Dizia em voz alta, quando visse Matteo ou Myriam retornarem também. Eu havia ido ali para descansar, mas acabei me desgastando mais do que antes, o que era sinceramente irônico. Minha mente em curto circuito com os conceitos de cartografia não ajudava, e eu sentia estar mais abobalhada que o normal, por mais que odiasse isso - E vocês, o que foram fazer, afinal? - Questionava, puxando o assunto, e logo ouvindo atentamente. Se questionassem sobre mim, ponderaria por um instante se vaari a apena esconder, mas, sinceramente, não parecia nada demais - Fui aprender um pouco de cartografia. Mapas são importantes para navegar, especialmente nos Blues, e eu não pretendo ficar nessa ilha por tanto tempo - Me recostaria novamente - Até porque, nem tem um QG da marinha aqui, pelo que me lembro. Capturar esses piratas é uma coisa, mas a recompensa? Eu estava na expectativa de conseguir um barco com a senhorita Myriam Leuchten, mas, parando pra pensar, precisaríamos do dinheiro pra conseguir um navio, não? - Pararia, por um instante, como se perguntasse para ela - Bom, se algum de vocês tiver uma ideia pra isso, felizmente ou não vamos capturar juntos, e temos que resolver isso juntos agora.
Após a conversa, decidiria apenas me calar e descansar, enquanto os ouvia. Fazia tempo que eu não me deixava ser apenas uma ouvinte da conversa alheia, e não precisar me preocupar com como ou o que falar era refrescante as vezes. Me concentraria em descansar, e talvez comer algo se os minks oferecessem, enquanto aguardava um momento mais oportuno para nossa ação. Se Asta ou Rosy se pronunciassem, ou se eu percebesse que estava passando muito tempo, logo me levantaria, me virando aos outros - Bom, espero que tenham descansado o bastante, porque nós temos uma longa noite pela frente - E logo iria em direção a Asta - Senhor Asta, você havia dito que Toth e as piratas ficavam dentro “do labirinto”. Suponho que com isso queria dizer as cavernas nas ruinas, correto? Se sim, vocês teriam algo que poderíamos usar para marcar as paredes ou chão? Sabe, precaução nunca é demais - Diria, finalmente iniciando os preparativos para nossa missão.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 18
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
-Gerbil (Ruínas de Stevelty): Mink roedor que parecia governar uma tribo de Minks ratos, derrotados por mim e os outros aspirantes a caçadores.
-Astra e Rosy (Ruínas de Stevelty): Auto-proclamados guardiões da floresta junto de seu grupo de Minks lobo. Parece, ter um problema com a tal Caçada ocorrendo na floresta.
Extras:
- Objetivos:
-Virar Caçadora de Recompensas-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Última edição por Ceji em Seg Nov 22, 2021 11:21 am, editado 1 vez(es)
Ravenborn
Rank D
Re: Here Comes The Sun Seg Nov 08, 2021 10:13 pm
Here Comes the Sun
Apesar do bigodudo já ter dito praticamente tudo o que sabia pra Kim, o nosso plano de policial bom e policial mau ainda funcionou muito bem no fim das contas - além de ter sido divertido à beça. O que ele revelou no final foi bem interessante, por sinal: segundo ele, os minks tinham algum tipo de segredo ou maldição, e o tal do Toth em específico parecia saber usar isso muito bem em combate. Me perguntava se esse "poder" que ele tinha falado tinha algo a ver com aquelas frutas do diabo que o Nicolò tinha falado uma vez. Era pra ser algo mais comum na Grand Line, mas não me surpreenderia se algumas pessoas por aqui conseguissem pôr as mãos em uma ou outra. Seria bem legal de ver.
Quando resolvemos tudo por ali, nosso grupo seguiu os lobos até a base deles na floresta, e eu fui conversando com a Kim no caminho. Ela parecia... um pouquinho menos ranzinza dessa vez? Acho que ela se dar o trabalho de falar comigo já era alguma coisa, heh. Depois de um tempo caminhando, nós finalmente chegamos no lugar onde iríamos descansar, e eu tenho que dizer que era bem mais agradável do que eu imaginava. Era um vilarejo no meio da floresta, um lugar só daquela tribo de minks, e era bem bonito e aconchegante. - "Queria poder tirar uma foto pra mostrar pras meninas." - eu pensei, abrindo um pequeno sorriso.
Todo mundo parecia meio alerta com a nossa chegada, o que era de se esperar, mas ver que estávamos sendo trazidos por Asta pareceu acalmá-los um pouco. Assim, nós tivemos a chance de parar pra descansar, e eu aproveitei pra fazer uma limpezinha na arma de mais cedo: eu com certeza não esperava por uma aventura na floresta quando vim pra Stevelty, então aquilo era o que eu teria de mais "tecnológico" pra me distrair por ali, por enquanto. E aí, depois de relaxar por um tempo, eu resolvi fazer algo um pouquinho mais produtivo, pedindo pra Rosy me dar uma "aulinha" de luta corpo a corpo, que não era o meu forte. Ela aceitou sem pestanejar, assumindo uma postura que logo me fez lembrar das palavras do bigodudo. Minks são perigosos, ele disse. Bem, acho que eu estava prestes a descobrir.
~ Início do Aprendizado: Briga ~
Eu curvei o corpo de dor, sentindo o joelho dela acertar o meu estômago pela segunda vez desde que tínhamos começado. Não era surpresa nenhuma que Rosy preferia uma abordagem mais... prática pros ensinos dela, o que fazia bastante sentido considerando que eu queria aprender a lutar melhor, mas ficar apanhando daquele jeito não era divertido. Ela começou só me dizendo pra mostrar o que eu sabia - e enquanto eu estava bastante confiante em minhas habilidades, quando me vi sem uma arma em mãos foi como se de repente não soubesse direito o que deveria fazer. Eu conseguia me esquivar da maioria dos ataques, mas nunca tinha a chance de revidar, e ela eventualmente dava um jeito de me pegar de surpresa e encaixar um golpe. O resultado? Eu era feito de saco de pancadas, e ela ainda estava novinha em folha.
- Ow! - eu caí de bunda por conta do último golpe, e antes que pudesse me levantar, vi as garras dela se aproximando e parando a um centímetro do meu rosto. Rosy sorria, se divertindo como alguém que estava apenas brincando com sua presa. - Não vai me dizer que é só isso que sabe fazer, né, loirinho? E eu ainda tô sendo boazinha e me segurando aqui! - isso dava pra ver claramente que era verdade. Se Rosy estivesse lutando a sério, não tinha a menor possibilidade de eu ganhar dela sem usar uma arma. Ela estava só brincando ali, mas ao menos tinha me dado a oportunidade de ver bem de perto como ela lutava. - Heh, tá legal, tá sendo mais difícil do que eu esperava. - me levantei, tirando a poeira das roupas. Rosy pareceu pensar por um instante, como se tentasse descobrir um jeito melhor de me explicar aquilo.
- Você ainda tá muito... travado. Desvia bem, mas na hora de atacar parece que não consegue resolver o que quer fazer. Ninguém tá tentando te ensinar uma arte marcial aqui: dane-se a técnica, só usa o que você tiver pra vencer! É uma questão de instinto... de selvageria. - ela pareceu saborear as últimas palavras, se colocando em posição de combate de novo. Acho que aquilo vinha naturalmente pra ela, com seu sangue de mink. Mas agora... agora eu sentia que entendia um pouquinho melhor o que ela queria dizer. Eu estava pensando demais. Se era só usar o que eu tinha à minha disposição, se eu podia só seguir meus instintos, então eu sabia bem o que fazer. Quando Rosy começou a se aproximar de novo, eu a olhei fixamente nos olhos, levando a mão direita até o coldre que estava na cintura e fazendo menção de puxar a arma. Isso alertou ela no mesmo instante, fazendo-a frear o avanço com a surpresa - e eu não podia deixar essa chance passar. Deslizando o pé direito na terra, eu chutei areia em sua direção, e ela teve que cobrir os olhos pra não ser atingida com tudo. - Argh, seu...!
Mas eu não parei por aí. Seguindo o seu exemplo, eu me aproveitei da oportunidade pra partir pra cima, numa investida pra derrubá-la no chão e ficar por cima. E aí, levantando o punho, eu o desci em seguida com um soco bem na direção do seu rosto. Ela fechou os olhos, se preparando pro golpe... mas ele nunca chegou. Quando os abriu de novo, viu minha mão parada bem próximo de seu focinho, como ela mesma tinha feito antes. Eu, por minha vez, estava só com um sorriso meio bobo e orgulhoso. Podia não ter sido muita coisa, mas conseguir derrubar ela daquele jeito foi bem gratificando depois de só apanhar por tanto tempo. - Valeu pelas dicas, Rosy. Eu te disse que aprendia rápido. - abri ainda mais o sorriso.
~ Fim do Aprendizado ~
Depois disso, nós continuamos por mais um tempinho antes de pararmos, já que eu estava ficando exausto e não era uma boa ideia ir todo quebrado pro tal do labirinto. Ainda estava longe de ser tão bom quanto a Rosy, mas ao menos a partir dali eu tinha conseguido me virar bem melhor. Estava satisfeito. Dali, eu resolvi ir me sentar e beber um pouquinho de água, mas se a loba ainda estivesse por perto, eu aproveitaria pra tirar a minha dúvida sobre antes, já que não tinha visto nada de muito anormal no jeito dela de lutar. - Ei, Rosy. Eu ouvi aquele bigodudo de antes comentando que vocês minks tem algum tipo de segredo, ou de maldição. Ele disse que o Toth usava uns poderes estranhos que deixavam ele ainda mais perigoso do que deveria ser. Faz alguma ideia do que isso pode ser? - parte de mim ficava meio nervoso com a possibilidade de estar tocando em algum tipo de assunto-tabu ali, mas eu duvidava que ela fosse tentar me matar por isso ou algo assim. Esperava que não, ao menos.
Se ela pudesse falar a respeito, ótimo, mas se não fosse o caso, eu entendia também. Dando um leve suspiro mais de cansaço do que qualquer outra coisa, eu resolvi usar o resto do tempo que ainda tinha pra descansar de verdade, já que ainda tinha muita coisa pela frente. Se Kim aparecesse por ali, perguntando sobre o que estávamos fazendo, eu daria um sorriso meio cansado na direção dela, imaginando que minhas roupas suadas e surradas já explicavam bastante coisa. - Tava apanhando da Rosy, e você? - perguntaria sem levantar de onde estava. Eu não ligava muito pra cartografia, mas a parte das recompensas era mesmo importante. Eu não teria como pagar o Dante sem receber antes. - Quando eu e o Leon estávamos dando uma olhada no porto mais cedo, tinha um navio levando uns prisioneiros embora. Talvez tenha como receber o dinheiro de deixar a parte do transporte com os próprios marinheiros. - claro, eu não fazia ideia de como exatamente funcionava, mas ao menos era uma esperança.
- Histórico:
- Posts: 18
Nome: Matteo Martini
Dinheiro: 25.000 ฿S
Qualidades: Adaptável | Prodígio | Criativo | Prontidão | Atraente
Defeitos: Obcecado (Tecnologia) | Dívidas | Compulsivo (Chocolate)
Compulsão: 8/10
Ganhos: Pistola Gasta | Trufas de Chocolate (1/6 Usos)
Perdas: 225.000 ฿S
NPCs: -
Extras: -
- Objetivos:
- Comprar ou (de preferência) Forjar uma arma.- Arrumar uns chocolates pra dar conta da Compulsão.
- Virar CR.- Encontrar o restante da galera.
- Aprender a Proficiência Briga.
- Aprender a Proficiência Explosivos ou Química (a que for mais fácil de encaixar).
- Receber os 5kk da Vakinha ingame, de alguma forma.
- Conseguir ingame a recompensa do evento em grupo lá (Link).
Hoyu
Narrador
Re: Here Comes The Sun Seg Nov 08, 2021 10:39 pm
Aquele bigodudo parecia ser bem medroso, e me surpreendia com o fato dele ter sido imediato daquelas mulheres. Se deixavam um cara assim comandar o navio, não deveriam ser lá grande coisa. Felizmente Matt, Kim e Myr se preocupavam com o pirata, então podia apenas relaxar, enquanto o serviço era feito pelos outros. Era um bom sentimento, poder vagabundear, mas me mantinha atento para ouvir o que ela dizia, do contrário não serviria de nada arrancar informações daquele cara. Acabava soltando uma risada quando ele descrevia as três mulheres. - Entendi, são três piranhas. Acho que a gente ia se dar bem. - Para os outros poderia parecer que estava acusando-as de algo, mas na minha cabeça parecia mais um elogio do que qualquer outra coisa, era como dizer que sabiam aproveitar a vida. Mas se as três haviam acalmado o fogo no rabo quando o tal Toth surgiu, ele deveria ser um pedaço de mal caminho, o que me deixava ainda mais ansioso para o encontrar.
Com o fim do interrogatório daquele homem, ele correu desesperado floresta adentro. Quase senti pena dele, nos acompanhando pra tentar fugir com segurança e dando de cara com uns mink comedores de gente que queriam o couro dele. Era muito azar para uma pessoa só, e chegava a quase ser cômico. Deveríamos decidir então quem nos acompanharia, mas logo levei um banho de água fria ao constatar que Asta não viria conosco. Ele nitidamente ainda estava nervoso e envergonhado com meus avanços, ou minha própria presença, o que era bem fofo, e me deixava com ainda mais vontade de continuar meus avanços. Ao menos esperava que Matt não fosse ciumento, afinal tinha Leon o suficiente para todo mundo. Seguindo o grupo de minks até a aldeia deles, logo chegamos em uma grande clareira, onde pudemos ver vários outros homens-fera, vários em volta de uma fogueira, mas eles não pareciam ter percebido nossa chegada. Já arregaçava as mangas para dar um belo grito e causar uma bela primeira impressão, afinal era melhor que percebessem nossa presença de uma vez, mas meus planos foram por água abaixo quando perceberam a chegada de Asta, vendo que o acompanhávamos. Os adultos estavam com um pé atrás, o que era até compreensível, levando em conta a experiencia que tiveram com os humanos ali, mas as crianças logo vinham até mim, animadas.
Por um instante acreditei que os pequeninos estavam animados com a minha presença, afinal eu era como um farol de alegria e carisma naquela floresta sombria e repleta de insetos tenebrosos, mas os pestinhas foram direto até Anais, querendo brincar com ela, enquanto minha companheira equina me olhava com profundo desespero. Fechei a cara instantaneamente, e logo aproximando-me de Anais para sussurrar em seu ouvido. - Me dá uma força aí, Nana. Preciso impressionar o Asta se quiser levar ele pra cama, e me dar bem com os pivetes vai me dar alguns pontos. Prometo comprar pra você um potão de cerejas, e ainda corto elas pra você não ter que ficar catando semente. - Sem nem esperar a resposta de Anais, me viraria para os pirralhos. - Quem quer um passeio a cavalo? - Com um sorrisão no rosto, começaria a ajudar os pequenos minks a montarem em Anais, de um em um, obviamente, para não a sobrecarregar, para dar uma voltinha. Ensinava também sobre as frutas que ela gostava, e como paparicar ela, imaginando que ela fosse gostar disso. Aceitaria também com prazer as comidas que ofereciam, aproveitando a oportunidade para encher o buxo, mas também buscando o que Anais fosse gostar para levar a ela. Por fim, me juntaria aos outros perto da fogueira, onde expliquei claramente sobre a questão do meu gênero. Isso é, até os malditos aparecerem.
Enquanto escovava calmamente a crina de Anais, colocando-a para dormir um merecido descanso antes de todo o confronto, repentinamente os inimigos surgiram, prontos para nos atacar. - SOCORRO! - Meu grito era de mais profundo desespero. A princípio, enquanto relaxava junto dos minks, acreditava estar seguro, e ao olhar para a fogueira, acreditei que os brilhos que via era apenas fragmentos da chama de subiam, mas ao focar meus olhos logo pude ver que eram aterrorizantes vagalumes, com suas bundas pegando fogo, e meu desespero foi instantâneo. Ao mesmo tempo do meu grito, pilaria no mink mais próximo de mim, me agarrando no seu corpo e indo para trás dele, buscando usá-lo de escudo humano para quando aquelas criaturas fossem atacar, com meu coração pulando a mil. - Me salva! Tira aqueles monstros luminosos daqui! - Mesmo sem ter coragem de olhar diretamente, tentava apontar na direção logo acima da fogueira, buscando deixar claro o que deveria fazer, apesar de que, só com a presença daquelas criaturas deveriam ficar óbvio o que deveria ser exterminado.
Aquelas coisas estavam perigosamente próximas, e sem querer arriscar ficar próximo demais, logo corria para longe, na borda da aldeia, para ficar o mais longe possível da fogueira, ou então buscar abrigo em alguma das casas. O importante era ficar longe o suficiente para não perceberem minha presença e então poder passar desapercebido. Queria falar com Rosy, mas não tinha coragem de retornar para perto daquele inferno, precisava que se afastassem. Assim que vi minha oportunidade e me aproximei, atento aos meus arredores para ter certeza que nenhum dos vagalumes a havia seguido, e recebi as instruções de como chegar até um mink que pudesse me ajudar com o que eu queria. Estava feliz de ele estar fora da aldeia, ou seja, bem longe dos insetos flamejantes, então logo segui o caminho de pedras até encontrar um homem que parecia me esperar. - Err... Você é o tal Klaus? - Com o comentário do passarinho ter contado sobre minha chegada, olhei por reflexo para minhas calças, checando se meu zíper estava aberto e fazendo barulho, mas me acalmei ao ver que estava devidamente fechado, mas continuava sem entender o comentário. Talvez se eu estivesse usando uma calcinha verde o comentário pudesse ser mais assustador.
- Aprendizado de Adestramento -

Aquele mink parecia ter um ar diferente dos outros, como se estivesse mais conectado com a floresta. Não que os outros não estivessem, morando nesse lugar, mas era diferente. Olhando para ele, sentia que algo estava errado, como se minha vida estivesse em perigo, mas foi só quando me concentrei pra ver, mesmo no escuro, o que estava pousado em seu dedo que a realização fez eu dar um pulo pra trás. - Cruz credo! Tira esse demonio daqui!- Pulei para trás de uma árvore próxima, mas fui retribuído com uma risada. - Está falando dessa borboleta? Não precisa ter medo, ela é inofensiva. - Ele obviamente estava mentindo, afinal era impossível um inseto ser inofensivo. - N-não vou cair nessa. - Minha voz deixava claro meu medo, e em muita opção, Klaus balançou a mão, fazendo-a voar e ir embora na direção contrária em que eu estava. Finalmente fora de perigo, podia finalmente sair do meu esconderijo improvisado. - Bom, insetos assassinos a parte, eu vim aqui porque me disseram que você sabe lidar com animais. Queria aprender a ensinar alguns comandos para a Anais, mas ela é cabeça dura. E as vezes meio burra. - Logo percebia que estava passando informação pela metade, e me apressava em esclarecer. - Ah, Anais é minha égua. - Klaus dava uma pequena risadinha, enquanto o passarinho verde, que provavelmente havia sido quem me delatou, voava para seu ombro. - Então chame ela, posso te dar uma ajudinha. - Exibia um sorriso meio torto, coçando minha nuca com a mão direita. - É que ela tá tirando uma soneca. Não tive coragem de acordar ela, ainda mais que logo mais ela vai ter bastante trabalho. Merece dormir um pouquinho. Tava esperando que você pudesse me ensinar uns truques, aí eu me viro depois. - Obviamente não ia contar que também não tinha coragem de chegar perto da fogueira cheia de vagalumes, mas realmente queria que ela descansasse um pouco. - Você parece se importar mesmo com ela. Isso é bom, é preciso confiança mútua pra esse tipo de coisa. A primeira coisa que você precisa saber é que para ensinar qualquer coisa a animais é preciso de estímulo positivo.
Ao ouvir o comentário, meu rosto de iluminava, como se percebesse algo de muito importante. - Ah, mas eu já faço isso! Ela adora cerejas, e prometo comprar cerejas para ela fazer as coisas para mim. - Klaus se sentou em uma pedra próxima, percebendo que aquilo não seria rápido. - Não é tão simples assim, chantagem não vai ensinar muita coisa. Você precisa de repetição pra causar condicionamento. Se você toca um sino sempre que vai alimentar um animal, com o tempo o próprio som do sino vai fazer ele salivar, o princípio é o mesmo. Dando o comando e oferecendo a recompensa quando eles obedecem, a repetição continua faz o reflexo ocorrer apenas com o comando. É preciso de paciência e afinco, mas eles são inteligentes e aprendem bem se você souber ensinar. - Ao fim do comentário, o mink fez um carinho na barriga do passarinho e assobiou uma melodia, e em resposta o passarinho voou para longe e voltou com o que parecia uma frutinha. - Tenta um pouco. Repetição é tudo, seja para animais, minks ou humanos. - Sem muita alternativa, fiquei ali, tentando ensinar algum comando para o passarinho por um tempo. Era difícil, e ele parecia não me escutar, mas Klaus tinha uma sacola com as sementes favoritas dele e me deu muitas dicas sobre como realizar o processo, e logo fui percebendo alguns resultados, mesmo que pequenos. Após um tempo finalmente consegui fazer ele obedecer meu comando de fazer uma dancinha com as asas abertas, e pude sorrir satisfeito. Era difícil, mas com bastante repetição e muitas falhas, havia aprendido como fazer, e me sentia pronto para repetir o processo com Anais.

Com meu afazer concluído, voltaria então até a pequena aldeia, onde os outros provavelmente estavam. Mesmo depois de todo esse tempo, ainda estava nervoso com a possível presença dos vagalumes, então ia com cuidado, torcendo para terem os afugentado. Procuraria os outros, principalmente Matt e as outras duas caçadoras, mas se estivessem perto da fogueira, e ela ainda tivesse vagalumes, me manteria longe para não arriscar, do contrário apenas me aproximaria despretensiosamente. - E aí, meus bacanos? - Se ouvisse o comentário de Kim sobre o labirinto, exibiria um sorriso perverso, me aproximando dela. - Não se preocupe com isso, eu tenho uma ideia. Tcharam! - Junto do efeito sonoro dramático mostraria meu kit de costura. - Como já disse, sou costureira, e possuo alguns rolos de fios. Podemos usá-los para marcar nosso caminho no labirinto. Seu genial, não sou? - Entretanto, se estivessem perigosamente perto dos vagalumes na fogueira, daria um grito para chamar-lhes para longe. - Ei! Vem cá! - Com a vinda deles, ai sim faria meu comentário, já bem longe dos vagalumes demoniacos.
- Histórico:
- • Nome: Leonheart Valentine
• Posts: 18
• Dinheiro: ฿S 25.000
• Qualidades: Atraente | Carismático | Exibido | Mestre em Haki
• Defeitos: Extravagante | Devasso | Impulsivo | Fobia (Insetos) | Obcecado (moda)
• Ganhos:
- Cartaz de procurada
- Perícia Adestramento
• Perdas:
- N/A
- Objetivos:
- • Virar Caçador de Recompensas
• Me juntar aos meus três amiguinhos
• Aprender a proficiência Adestramento
• Ganhar bastante dinheiro
Última edição por Hoyu em Ter Nov 16, 2021 10:19 pm, editado 10 vez(es)
Malka
Criador de Conteúdo
Re: Here Comes The Sun Qua Nov 10, 2021 8:38 am
Myriam Leuchten
adv 1
Stevelty - North Blue
POST 16Até para mim, que vivi a vida toda neste lugar, ver aquela clareira verdejante era um momento único. Melhor dizendo, principalmente para mim aquilo era surpreendente. Já havia visitado a floresta a muito tempo, mas claro, nunca tão profundamente como o estava fazendo agora, e nem observado com paz um lugar tão lindo no meio da ilha de fumaça. "Então essa é a terra que eles estão protegendo..." pensaria, apertando meu punho ao refletir ao mesmo tempo nisso e na caçada. Mas não era momento para se angustiar. Acho que nem conseguiria ficar amarga por muito tempo com tantas crianças sorrindo e uma fogueira confortável montada no que seria, para nós, uma espécie de acampamento. Aquele era o clima perfeito, se desse pra ignorar Leonheart causando o caos de graça, mas até aquilo chegava a ser um pouco cômico de vez em quando.
Durante a conversa em nosso descanso antes da tempestade, parando para pensar um pouco no que Asta diz sobre meu irmão não sou capaz de discordar de seu ponto de vista, ele não queria ser ajudado, e sua natureza não o permitiria desistir de algo tão facilmente após formar sua cabeça. Ainda assim, era impossível negar que foi culpa minha ele ter partido daquele modo. — É estranho Asta. Eu nunca te vi antes, mas é como se já nos conhecêssemos. Talvez seja por você saber tanto de mim e da minha família? Kirihihi, olha eu, toda popular. — a risada sairia como um sopro de minha voz já meio cansada, pelo desânimo e fraqueza que pensar nesses assuntos trazia para meu corpo. Me chamar de popular era totalmente irônico visto as circunstâncias de meu amadurecimento, mas infelizmente no fim do dia sou do tipo que talvez até prefira ser conhecida como a portadora da peste do que não deixar marca alguma no mundo — Mas é sério, você ajudou tanto... É uma pena que demoramos a nos falar, você é uma boa companhia.
Mostraria minhas pequenas presas humanas de volta de modo animado — Fico feliz que confie em mim pra isso — diria sorridente ao ir caminhando com as mãos nos bolsos até o barco — Mas não sou do tipo que aceita receber em próprio proveito o pagamento da benfeitoria dos outros. Considere isso um favor, eu vou achar um jeito de lhe compensar de volta algum dia. — estenderia minha mão em cumprimento, para que selássemos a última parte do acordo.
Aprendizado: Condução

Subindo com cuidado pela prancha de entrada do navio a qual Asta havia me guiado, seria levada por ele em um "tour" pela estrutura, numa caminhada calma e didática. Pensava já estar familiarizada com tudo aquilo talvez até mais do que o próprio mink, mas me mantenho de boca fechada o permitindo falar, e isso com certeza compensa. O jeito que falava me soa mais como alguém de muita experiência do que um profundo conhecedor do teórico, e era exatamente o que me faltava.
Aprenderia, por exemplo, como usar o clima imediato a meu favor. Só de saber que se o navio receber uma onda de vento pela proa esta poderia agir como freio e alinhamento, toda minha cabeça começaria a se organizar em padrões, e pequenas coisinhas que antes não me faziam sentido passavam a fechar sua lógica. Controle de contrapeso, equilíbrio e segurança do timão, ação das velas, tudo finalmente fazia um pouco mais de sentido "O mar é uma força irrefreável, ele dobra e se desdobra. Uma embarcação não luta contra o mar, ela o vive, segue suas regras. Um bom navegador sabe como ler e lidar com essas regras, e o condutor tem o dever de agir perante esses limites. Minha função é coexistir, surfar, ser um integral ativo. Eu não derroto o mar... Eu sou uma onda." finalizaria assim o pensamento, que não parecia ser valioso somente para esta experiência.
O tempo que viria a seguir seria de prática. Levaria as horas que necessitassem para pegar a firmeza requerida de uma timoneira e fazer todas as perguntas que ainda lotavam minha cabeça, sem medo de errar.

Quando tivéssemos acabado de terminar, uma coceira tomaria o lado esquerdo meu pescoço. Me posicionaria do outro lado da embarcação, vendo minha pele frágil dar uma descascada nos meus dedos pelo ambiente seco do deque — Desculpa, ninguém é obrigado a ver isso. Relaxa, não foi nada. — tomaria um fôlego para que meus olhos marejados se mantenham com as gotas salinizadas no lugar e eu não passe vergonha. Aquela situação era ainda difícil, não é como se ele fosse me odiar depois de tudo, mas meus instintos já estavam condicionados a questionar isso — Muito obrigada por hoje. Acho que vou buscar os outros, ver como estão se preparando.
Despedindo-me carinhosamente de Asta com um abraço, voltaria em direção ao grupo radiante mesmo após o climão, em contraste com Kim principalmente. Havia me cansado, lógico, os músculos de meu cotovelo estavam fragilizados de tanto puxar o timão e precisava sentar urgentemente, mas ter uma sessão de aprendizados com um desconhecido tão atencioso era talvez o suficiente para iluminar meus olhos pelo resto da semana. — Cartografia, é? Bom, eu tava dando uma praticada em como é manobrar uma embarcação, a mãe aqui tava destreinada. Deu uma canseira, mas foi bem gostoso, tenho que admitir. Também não vejo a hora de dar o fora daqui. — era engraçado que meu santo batesse tanto com a de cabelos verdes, era como se nós nos completássemos de certa forma. Tipo, yin e yang, a gentil fofinha bonita e a babaca egoísta manipuladora. Tá, talvez eu não vá tanto com a cara dela, mas era inegável que tinhamos algo. Somos diferentes, mas estar perto dela me deixa confortável, mais animada do que se tivesse feito tudo só. Talvez porque se não fosse ela me chamando a atenção eu já teria virado no melhor dos casos uma refeição da Rosy. "Será que era isso que o Yose sentia com os companheiros dele?".
Estando lá também junto a nós, riria da cara do pistoleiro assim que mencionasse apanhar da mink lupina — O que, você tirou um x1 com ela?! Você é piradinho, minha nossa! Kirihihi, não esperava que tu fosse um suicida, vou ter em mente. — expressaria um olhar claro de deboche falando isso, mas o sorriso que acompanha o olhar se manteria bem amigável. Não deixaria de o ouvir atenta, com o queixo apoiado em minha mão — Isso de receber a recompensa com entrega facilitada é bem interessante. Pode ser que precisemos fazer isso ao menos dessa vez. Eu pelo menos não tenho ainda muita condição de levar a mar quase meia dúzia de piratas.
Quando a conversa começasse a se esvair e houvesse um momento de silêncio, me aproximaria com cautela de Kim, a chamando em um sussuro e com um toque no ombro — Eu... Estou fazendo um barco. Ainda projetando, mas já tenho o dinheiro que preciso. Quero que navegue comigo Kim, nem que seja só até eu chegar em Lvneel. Esse é meu objetivo, depois disso podemos nos separar se quiser, eu te arranjo um barco próprio. — diria como forma de acalmar tanto seus pensamentos como os meus, nem que fosse um pouco, seria bom deixar claro que nós não teríamos problemas para sair de lá se ela precisasse, nunca é ruim ter um porto seguro — Não precisa falar com os outros dois ainda. Matt parece legal, mas a moça da égua parece mais dor de cabeça do que ajuda na maior parte do tempo, e pelo que deu pra ver é forte o suficiente pra saber se virar tão bem quanto nós. Se topar, me encontra na oficina quando isso tudo acabar, okay? — com o olhar preocupado, me afastaria sem dizer mais e seguiria para a beira de uma árvore, onde descansaria minhas costas abraçada na espada esperando o tempo que novamente me chamassem. Quando, provavelmente, viríamos a agir.

Alguns pensamentos me frustram nesse momento de quase transe. "Espero que meu pai não esteja preocupado, ele sabia que eu podia não voltar hoje. Mas... Se fosse eu mesma em seu lugar, estaria em choque já, sem saber se minha filha sequer vai voltar um dia" aperto os olhos, segurando a espada de minha mãe com mais afinco "você vai ter que lutar tanto quanto eu pai. Já me decidi quanto a meu sonho".
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FALA | PENSAMENTO
- Objetivos:
• Comprar remédios •• Se juntar com o grupinho •• Desenvolver a proficiência Condução •
• Criar nosso barquinho v1 e vazar da ilha •
Última edição por Malka em Qui Jul 14, 2022 10:42 pm, editado 1 vez(es)


Milabbh
Pirata
Re: Here Comes The Sun Seg Nov 15, 2021 9:42 pm
Narração - Here Comes The Sun
Na clareira, Anais era usada como diversão dos pequeninos, e Leon aproveitava a presença de Asta para fazer uma graça. Para sua sorte, o alfa sorria contente com suas ações direcionadas às crianças. E a égua, que a princípio fazia tudo a contragosto, no fim já se divertia junto com os minks, comendo as frutas que lhe ofereciam e fazendo palhaçadas para que rissem.
O momento de paz só era interrompido por um Leon desesperado pedindo socorro. Ninguém entendia muito bem o que estava acontecendo. Em seu pânico, o caçador pulava no colo de alguém, que ficava sem reação nos primeiros momentos. Por sorte ou azar do destino, se tratava justamente de Asta, que mesmo sem reação, sorria e cutucava a fogueira com um longo galho, fazendo o fogo aumentar e dispersar os insetos.
Sem falar muita coisa, Leon disparava para a floresta, logo sumindo da vista de todos. A partir daquele momento, o grupo decidia se separar para aprender coisas novas com os minks, e assim o faziam, investindo um tempo considerável em aprimoramentos pessoais.
Após algumas horas, eles começavam a retornar para a fogueira, a primeira a chegar era Kim, que se escorava perto do fogo, e logo avistava Matt conversando com Rosy. A mink, por sua vez, parecia desconfiada, mas ainda assim respondia a pergunta do loiro.
- Isso não é bem um segredo, mas gostamos de manter mais como um mito... - Ela suspirava e arrumava sua franja, como se estivesse se escondendo do céu. - Nós chamamos de maldição da lua, alguns perdem o controle quando olham para ela, outros sabem como usar em lutas... O Toth sabe usar muito bem. Para resumir, quando olhamos para a lua, assumimos uma forma bem mais forte e bestial, nossos pelos se tornam brancos e somos tomados por uma corrente elétrica, que chamamos de electro. - Ela fazia surgir na ponta de seus dedos algumas linhas azuladas. - Todos nós sabemos fazer isso, mas é perigoso, por isso decidimos criar regras... Toth não gostou delas e nos traiu.
A explicação de Rosy era bem resumida e levemente desconexa, mas não parecia que ela estava disposta a falar muito sobre o assunto, na realidade, em sua face certo medo se fazia presente. No entanto, já era possível ter uma noção do que enfrentariam com Toth no labirinto.
De qualquer forma, a mink e o loiro se sentavam na fogueira, onde conversavam com Kim. À distância, viam Leon se aproximando de forma cautelosa, por sorte, os vagalumes já tinham ido embora, e o rosado podia relaxar tranquilo enquanto conversava com seus companheiros.
Enquanto jogavam conversa fora, porém, Myriam protagonizava um momento quase nostálgico com o chefe da tribo, que retribuía o abraço lembrando-se de seu amigo. Sem dizer nenhuma pavra, mas deixando claro que não a desprezava apenas com seus comportamentos, Asta se mantinha ali, olhando a moça voltar até a fogueira.
Ele seguia logo atrás dela, também sentando-se por ali e ouvindo as conversas. Por fim, decidiam abordar a questão de como entrar no labirinto, e a sugestão de Leon pegava todos de surpresa. - Hmmm... Pode funcionar bem, mas não há como saber se eles têm capangas do lado de fora prontos para nos seguir e acabar com nossa "âncora". - Asta parecia pensativo. - Até agora é a melhor ideia que temos, acho que vale a tentativa, mas se alguém tiver outra, pode dizer.
Rosy olhava para todos com esperança e em seguida se pronunciava. - Mais importante, quando atacamos? Usamos a noite como vantagem ou é melhor esperar amanhecer?
*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
- Perícia Cartografia
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
- Perícia Briga
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
- Perícia Adestramento
Perdas:
*Myriam
Doença: 5/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
- Perícia Condução
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)





emme
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~Todos~
Na clareira, Anais era usada como diversão dos pequeninos, e Leon aproveitava a presença de Asta para fazer uma graça. Para sua sorte, o alfa sorria contente com suas ações direcionadas às crianças. E a égua, que a princípio fazia tudo a contragosto, no fim já se divertia junto com os minks, comendo as frutas que lhe ofereciam e fazendo palhaçadas para que rissem.
O momento de paz só era interrompido por um Leon desesperado pedindo socorro. Ninguém entendia muito bem o que estava acontecendo. Em seu pânico, o caçador pulava no colo de alguém, que ficava sem reação nos primeiros momentos. Por sorte ou azar do destino, se tratava justamente de Asta, que mesmo sem reação, sorria e cutucava a fogueira com um longo galho, fazendo o fogo aumentar e dispersar os insetos.
Sem falar muita coisa, Leon disparava para a floresta, logo sumindo da vista de todos. A partir daquele momento, o grupo decidia se separar para aprender coisas novas com os minks, e assim o faziam, investindo um tempo considerável em aprimoramentos pessoais.
Após algumas horas, eles começavam a retornar para a fogueira, a primeira a chegar era Kim, que se escorava perto do fogo, e logo avistava Matt conversando com Rosy. A mink, por sua vez, parecia desconfiada, mas ainda assim respondia a pergunta do loiro.
- Isso não é bem um segredo, mas gostamos de manter mais como um mito... - Ela suspirava e arrumava sua franja, como se estivesse se escondendo do céu. - Nós chamamos de maldição da lua, alguns perdem o controle quando olham para ela, outros sabem como usar em lutas... O Toth sabe usar muito bem. Para resumir, quando olhamos para a lua, assumimos uma forma bem mais forte e bestial, nossos pelos se tornam brancos e somos tomados por uma corrente elétrica, que chamamos de electro. - Ela fazia surgir na ponta de seus dedos algumas linhas azuladas. - Todos nós sabemos fazer isso, mas é perigoso, por isso decidimos criar regras... Toth não gostou delas e nos traiu.
A explicação de Rosy era bem resumida e levemente desconexa, mas não parecia que ela estava disposta a falar muito sobre o assunto, na realidade, em sua face certo medo se fazia presente. No entanto, já era possível ter uma noção do que enfrentariam com Toth no labirinto.
De qualquer forma, a mink e o loiro se sentavam na fogueira, onde conversavam com Kim. À distância, viam Leon se aproximando de forma cautelosa, por sorte, os vagalumes já tinham ido embora, e o rosado podia relaxar tranquilo enquanto conversava com seus companheiros.
Enquanto jogavam conversa fora, porém, Myriam protagonizava um momento quase nostálgico com o chefe da tribo, que retribuía o abraço lembrando-se de seu amigo. Sem dizer nenhuma pavra, mas deixando claro que não a desprezava apenas com seus comportamentos, Asta se mantinha ali, olhando a moça voltar até a fogueira.
Ele seguia logo atrás dela, também sentando-se por ali e ouvindo as conversas. Por fim, decidiam abordar a questão de como entrar no labirinto, e a sugestão de Leon pegava todos de surpresa. - Hmmm... Pode funcionar bem, mas não há como saber se eles têm capangas do lado de fora prontos para nos seguir e acabar com nossa "âncora". - Asta parecia pensativo. - Até agora é a melhor ideia que temos, acho que vale a tentativa, mas se alguém tiver outra, pode dizer.
Rosy olhava para todos com esperança e em seguida se pronunciava. - Mais importante, quando atacamos? Usamos a noite como vantagem ou é melhor esperar amanhecer?
Controle
Posts: 18*Kim
Ferimentos:
Ganhos:
- Perícia Cartografia
Perdas:
*Matteo
Ferimentos:
Ganhos:
- Pistola Gasta
- Trufas de Chocolate (1/6 usos)
- Perícia Briga
Perdas:
- 225.000 Berries
*Leonheart
Ferimentos:
Ganhos:
- Cartaz de Procurado
- Perícia Adestramento
Perdas:
*Myriam
Doença: 5/10
Ferimentos:
Ganhos:
- Remédios (1/5 Usos)
- Contrato Mercenário
- Perícia Condução
Perdas:
- 300.000 Berries (Remédios)
Considerações
Asta

Rosy
Bigodudo

Klaus

Fox


Ceji
Caçador de Recompensas
Re: Here Comes The Sun Qua Nov 17, 2021 9:15 pm
Oasis Selvagem - Parte IV
A cada hora que passava, uma certa ansiedade crescia dentro de mim, mesmo que não fosse visível aos outros caçadores. Eu não sabia ao certo da situação deles, mas essa seria minha primeira caçada, e, embora já tenha tido alguns confrontos anteriormente, a situação era com certeza diferente. Eu não enfrentaria piratas drogados e bêbados, ou roedores insignificantes; seriam criminosos violentos, preparados para me matar, que possuíam até mesmo poderes bestiais entre eles, e essa realização era o suficiente para tirar um pouco da minha confiança. Claro, eu tínha aliados, e de alta qualidade, mas enfrentar um inimigo em sua base nunca era a melhor das ideias, especialmente quando o conhecimento do terreno era tão impactante quando naquelas cavernas labirínticas. Uma falha sequer poderia significar a morte, e mesmo já tendo andado na corda bamba da morte mais de uma vez na minha vida, nunca era uma experiência boa ou eu esperava que fosse ocorrer de novo. Ao menos quanto ao labirinto haviam boas ideias, que para minha enorme surpresa vinham de Leonheart, que se mostrava mais útil do que parecia - Marcar o caminho com a linha? Hmm, não parece má ideia, desde que a linha não acabe rápido demais. Mas, por garantia, Myr ou Balto poderiam periodicamente raspar suas armas nas paredes, para marcar e ter certeza de que a linha não foi adulterada por eles ou algo do gênero - Sugeria, uma vez que mais garantias de vitorias com certeza nunca eram de mais. Na verdade, pelo contrário, elas nunca eram o bastante, e logo me pegava pensando e me preocupando mais do que devia, pensando sozinha quando a conversa não rolava, com a mão segurando o chicote quase que como um salva-guarda para me acalmar. De uma forma ou de outra, seria uma longa noite, e eu esperava ter tempo o bastante para pensar.
Em meios aos meus devaneios, iluminada pela luz das chamas e das estrelas enquanto tentava buscar também uma luz no fim daquele tortuoso túnel até nossos alvos, um toque em meu ombro logo me puxou de volta à realidade. O toque repentino me assustava, e logo meu corpo reagia sozinho, como na memória muscular do passado, com um pequeno salto para o lado, me afastando do toque. Retornando minha atenção, porém, e vendo que era apenas Myriam, logo meu corpo tenso se acalmava, como que ao perceber que a presença hostil não era realmente hostil. Ter ficado aérea a ponto de não perceber a aproximação da outra caçadora era um pouco vergonhoso, mas no fim, acho que um espaço tão aberto, mas ainda assim limpo e organizado, como naquela clareira que compunha a aldeia dos minks, havia me deixado mais confortável do que havia inicialmente imaginado, conforme as distantes lembranças de observar o céu estrelado no navio da caravana retornavam - Myriam? O que quer? - Tentava falar baixo, na mesma altura que ela, enquanto voltava a minha posição inicial, sem comentar sobre meu movimento brusco. Eu estava tão focada na situação atual, com Toth e as piratas, que achava que a carpinteira viria falar algo sobre, mas a proposta sobre a saída da ilha realmente me pegou de guardaa baixa - ... - Buscava palavras para falar, mas logo desistia. É claro que eu já havia pensado sobre o que faria ao sair da ilha, mas ela parecia excepcionalmente... Adiantada. Tentar controlar tudo era bom, tentar ter noção de todas as variáveis era ótimo, e eu gostava muito dessa iniciativa por parte dela, mas saber que existem variáveis incontroláveis fazem parte também de um bom planejamento, e Myriam parecia não entender bem isso.
Ter que trabalhar em equipe era longe do ideal para mim, eu sempre preferi fazer as coisas por mim mesma e depender apenas de mim, mas se teve uma coisa que eu aprendi no mar é que nenhum navio se sustenta com uma pessoa só, e eu sabia que precisaria de aliados ou subordinados uma hora ou outra se quisesse sair daquele fim de mundo. Myriam era uma pessoa interessante, sabia lutar e cuidar de um navio em uma emergência, então é claro que eu não me importaria nem um pouco de navegar com ela, especialmente com sua aparente baixa autoestima pela suposta doença, que fazia ela ser supreendentemente fácil de prever, mas os outros dois... Eles eram as variáveis incógnitas. Conseguir ao menos um terceiro aliado de navegação naquela ilha seria ótimo, e nós já havíamos sido empurrados em um trabalho juntos, o que significava que eu poderia analisar suas capacidades, e se fossem produtivos poderia até mesmo os trazer junto de forma mais natural. Matteo não parecia ser um problema; embora meio ingênuo, ele parecia sincero e minimamente autossustentado, embora não soubesse bem o que ele sabia fazer além de atirar para poder dar meu veredito. Leonheart, por outro lado, era um caso à parte: Imprevisível era uma palavra que caia bem para ele, e a essa altura eu já sabia que o que ele fazia era costurar, o que, embora útil para manter a integridade dos vestuários após uma luta, definitivamente não era o tipo de papel que eu achava necessário em uma embarcação, especialmente se viesse junto daquela personalidade desagradável dele. Num geral, era cedo demais para tomar qualquer veredito, mas compreendia o lado de Myriam. Assim, sem uma resposta concreta, e vendo que ela não queria se estender muito, apenas acenava positivamente, esperando poder lhe responder em fim após essa empreitada na floresta.
Porém, de uma forma ou de outra, para dar meu veredito precisaríamos enfim entrar em ação, e para isso alguns detalhes finais necessitavam de um retoque, como por exemplo o horário do ataque. Eu originalmente pensava em agir à noite, mas o relato sobre a habilidade da lua de Toth era outra variável que eu não tinha conhecimento até a pouco tempo, e mudava muito a situação. Aproximando-me de Rosy, fazia uma vele exclamação para atrair a atenção dela e dos outros, antes de mais uma vez me pronunciar - Se Toth consegue usar o tal poder tendo contato com a lua, então atacar à noite é menos vantajoso do que eu imaginava antes. Achar eles e acabar tendo problemas por causa disso seria bem ruim, e por isso acho que só poderíamos atacar pela noite em duas situações. Primeiro, se você, Rosy, ou Balto soubessem usar também esse poder, para balancear com Toth, mas não vou esperar demais. O segundo caso seria se pudéssemos garantir que, lá nas cavernas, ele não teria método algum de usar essa habilidade, como alguma abertura onde a luz da lua possa penetrar no subsolo. Eu não acho que seja provável, mas também seria difícil de confirmar ou desconfirmar - Diria, antes de virar aos outros - Então, se tiverem alguma ideia ou sugestão, melhor falarem agora. Eu sempre sou a favor da maior garantia possível, então minha preferência é agir as quatro e meia da manhã, logo antes do nascer do sol, para podermos aproveitar tanto o escuro do fim da madrugada como a falta da lua - Finalizaria, e deixaria para eles opinarem. Não era como se eu realmente gostasse de dar a opção para os outros e acabar correndo o risco de ter problemas com isso, mas eu precisava testar eles, especialmente Matteo, para averiguar se ele poderia ser um bom aliado no fim das contas. Assim, se decidissem atacar agora a noite, logo me arrumaria e pegaria minhas coisas para seguir até o local onde nos separaríamos da alcateia junto de Rosy e Balto, mas se o bom senso reinasse e decidíssemos atacar as quatro e meia da madrugada, iria aproveitar e perguntar algum local onde poderia dormir até o horário, para não acabar estando cansada na hora mais importante.
- Histórico:
- Nome da Personagem: Kimberly Deshayes
Nº de Posts: 19
Qualidades: Ambidestria | Atraente | Destemida | Impassível | Voz Melodiosa | Liderança
Defeitos: Vaidosa | Traumatizada
Ganhos:
Perdas:
NPCs:
-Gerbil (Ruínas de Stevelty): Mink roedor que parecia governar uma tribo de Minks ratos, derrotados por mim e os outros aspirantes a caçadores.
-Astra e Rosy (Ruínas de Stevelty): Auto-proclamados guardiões da floresta junto de seu grupo de Minks lobo. Parece, ter um problema com a tal Caçada ocorrendo na floresta.
-Fox (Aldeia dos Minks): Mink raposa com ótimos conhecimentos cartográficos.
Extras:
- Objetivos:
-Virar Caçadora de Recompensas-Aprender a Proficiência Cartografia
-Conseguir um barco pra sair se Stevelty
Última edição por Ceji em Seg Nov 22, 2021 11:22 am, editado 1 vez(es)