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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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MensagemAssunto: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQui maio 13, 2021 6:01 am

Relembrando a primeira mensagem :

Mazushi: Por um punhado de berries

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Yu Wei, Ren & Izzy. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQui Jun 17, 2021 6:57 pm






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 04




Havia acontecido exatamente o que eu não queria que acontecesse. Os Barzini aparentemente descobriram minha relação com o cabaré. Sem pensar duas vezes, rapidamente pegaria a carta e a abrira com pressa, querendo ler logo o seu conteúdo. A cada parágrafo que eu lia meus olhos se esbugalha vam mais, em um misto de pena e vergonha alheia. Eu confiava bastante nas minhas habilidades de sedução e sabia que elas tinham funcionado muito bem no Don, só não fazia ideia de que tinham funcionado tão bem assim.

Ao terminar de ler, me sentia altamente incomodada. Eu sabia que aqueles mafiosinhos não representavam perigo algum para mim como pessoa, mas não podia deixar que eles prejudicassem o cabaré. Esse lugar é minha casa, e eu devo muito a madame.

Caso escutasse o comentário de Yohan, faria um pequeno sorrisinho. - Meh, eu tô acostumada. Sei lidar com esse tipo de homem. - Falaria em um tom leve, e então tomaria mais um pequeno gole. - Eu sozinha tenho certeza que consigo evitar o Barzini e os cachorrinhos dele, sou uma gata ladra afinal de contas. Só não quero que esse lugar acabe virando alvo deles, a madame não merece isso. Por isso, tava pensando até em mudar de ilha. - Complementaria, mudando para um tom mais sério.

Ao ouvir a sugestão de Yohan, levantei levemente as sobrancelhas. A primeira vista me pareceu um bom plano que talvez resolvesse a situação, porém, acreditava ser meio excessivo. - O Barzini é só um idiota, acho que não vale o esforço. Só sair da ilha por uns tempos e deixar a poeira abaixar talvez desse menos dor de cabeça. - Responderia, ainda meio indignada pelo conteúdo da carta, afinal, ele tava ameaçando o lugar que eu chamava de casa.

- Mas como ele já falou que vai atacar o Cabaré de qualquer jeito, agora não sei mais se devo sair da ilha ou não. Como tinha dito, não quero envolver este lugar nos meus problemas pessoais. - Dava de ombros após concluir a fala, cruzando os braços. - Estou indecisa.

- Se um dia ficarmos cara a cara novamente, ele vai ouvir umas poucas e boas. - Não levava muito a sério a ameaça que a máfia representava, afinal de contas, eu era uma gata ladra que nunca havia sido pega. Eu os enxergava mais como uma pedra chata na minha botas do que qualquer outra coisa.

Ao escutar o pedido de Solomon, entregaria pra ele a minha carta. Esperaria até que ele terminasse de ler e ouviria seus comentários a respeito. Ele havia sugerido alguns de planos estratégicos para resolvermos essa inconveniência com os Barzini. Eu entendi perfeitamente o objetivo daquilo tudo, só achava que não seriam nem um pouco necessários, afinal, para mim os mafiosinhos não representavam a menor ameaça. Mas claro, eu reconhecia que caso essa enrascada se estenda e aumente de proporções, ela pode se tornar algo perigoso. Solomon queria convencer alguma outra família mafiosa a brigar com os Barzini. Eu não entendia a necessidade de ter tanto trabalho para resolver um problema tão pequeno, mas eu tinha um débito com Solomon, e por esse motivo, decidi ir na onda desse plano dele sem questionar muito, mesmo sabendo que o que eu realmente queria fazer era sair da ilha. - Bom, como eu já disse, lutar não é minha primeira opção. - Responderia a Solomon, cruzando os braços. - Mas tenho um débito com você, então vou seguir seu plano. - Faria um sorriso sarcástico. - De qualquer forma, eu não tô em perigo.

Durante a conversa, Seis traduziu um comentário de Wei sobre não poder abandonar "sua" gatinha. O espadachim mudo então sorriu para mim, o que fez com que eu corasse levemente nas bochechas. Por eu ter um bom conhecimento na arte do flerte, ficaram claras ali as intenções do espadachim bonitão, eu só não consegui entender direito o que ele planejava conseguir com aquilo. O que poderia ser? Me perguntei, logo chegando à conclusão que, por se tratar de Wei, só poderia ser uma coisa... - Nem adianta, eu não vou mais pagar bebida pra você! - Responderia de forma ríspida porém ainda corando um pouco, desviando meu olhar dele. Eu diria isso com convicção, mas realmente não tinha certeza se ia conseguir cumprir.

Ao ouvir o pedido de Solomon para levá-lo até a Madame, rapidamente levantaria da cadeira. - Ok, vamo tentar encontrar ela. - Caso soubesse onde a Madame ficava, levaria ele até lá. Caso não, perguntaria antes a algum dos funcionários. Uma vez na presença de Morgana, começaria a falar em um tom casual. - Madame, o Solomon aqui tem alguma coisa pra falar com você. - Ele sugeriu que ela tentasse enganar os mafiosos falando que não tem mais relação comigo. Era um bom plano, apesar de que eu não achasse necessário. Diferente de mim, Solomon parecia enxergar os Barzini como uma ameaça muito grande, mas como eu já havia decidido seguir as instruções dele, apenas daria de ombros. Após o diálogo deles concluir, me despediria da Madame com um sorriso de gratidão. - Vejo você depois, madame! - Então daria uma piscadela e seguiria Solomon para onde quer que ele fosse.

Ele então sugeriu que nós do grupo nos apresentássemos, mas como eu já conhecia todos ali, decidi ficar calada de braços cruzados. Depois das apresentações, ele revelou seu plano de ação contra os Barzini. Solomon falou que deveríamos causar uma guerra entre as famílias e atacar os Barzini enquanto estão fracos. Achei que aquilo com certeza seria bem trabalhoso, mas talvez fosse divertido. Ele então me perguntou se eu conhecia algum traficante de armas. - Conheço sim, tenho meus contatos no submundo da ilha. - Responderia, lembrando-me de alguns traficantes que eu havia conhecido em meus trabalhos como ladra. - Se quiser, posso levá-lo até um deles agora mesmo. - Caso Solomon aceitasse, eu o faria.

Ao ouvi-lo sugerir que roubemos um banco ou algum estabelecimento dos Barzini, simplesmente responderia. - Boa ideia, preciso recuperar o dinheiro que eles roubaram de volta.





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Última edição por Terry em Sáb Jun 26, 2021 5:45 pm, editado 6 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyDom Jun 20, 2021 1:39 am






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 01



Carmine enviando uma carta, ele realmente está levando esse assunto a sério. Quando trabalhávamos juntos, aprendi que cartas só eram enviadas quando precisássemos reivindicar territórios e resolver assuntos importantes. Já percebeu que as operações mafiosas nunca acontecem ao mesmo tempo ou no mesmo lugar e que todos sempre sabem onde vai ser a guerra por regiões? Então, tudo na máfia é muito organizado, as famílias se comunicam e trocam informações entre si. Em uma carta você pode encontrar a assinatura, caligrafia e selo de alguém, é praticamente um documento oficial. Se você for ameaçado de morte oficialmente, acredite sua vida vai ser um inferno. Ajudar alguém nessa situação é desafiar a familia que ameaçou e pouca gente quer isso.

- Ren, posso ver? - estenderia a mão pedindo a carta. O conteúdo é bem diferente do que imaginei. Uma mensagem de amor do homem que degola pessoas antes do café da manhã, isso é novidade.  Até questionaria a veracidade do papel, mas a caligrafia e assinatura não mentem, é dele mesmo - Carmine me chamou de "calhorda" HAHA. Ele está levando pro pessoal. - impossivel não rir desse final. - HAHAHAHA De fato uma solução simples. - interromperia a conversa ao ver o sinal de "matar" do músico. Gostei desse cara - ...mas não seria fácil, muito menos eficaz. Precisaríamos passar pelos capangas do lugar e derrotar os guardas costas pessoais primeiro, além do mais, Carmine sabe lutar muito bem. - lembro da declaração de amor - Talvez Ren conseguiria enganá-lo e o apunhalar pelas costas, mas o problema é que outro assumiria seu lugar. A hierarquia mudaria, mas nós continuaríamos sendo os inimigos número 1. Ren está certa, seria mais sensato fugir. - tentaria passar para esse grupo a profundidade do problema.

Covardes? Esse punk bebeu demais para chamar alguém de covarde. Não retrucaria, estava mais curioso com o garoto do Tian do que bravo pelo insulto. - Oque que é isso? - questionaria olhando atentamente para os gestos deles. A fala do Seis trouxe uma resposta para minha curiosidade - Você entendeu? Isso é um tipo de idioma? - mas se é com as mãos então - Um idioma para quem não tem voz. Brilhante!! - comentaria com entusiasmo, por isso ele fica em silêncio. Nunca tinha visto algo assim, a criatividade das pessoas para resolver problemas é realmente incrível. Abriria um sorriso para a fábula do punk, ou melhor, do garoto. Sabia que aqueles olhos não eram de alguém qualquer - Você está certo. Um monte de lebres pode matar um tigre. - viraria para Ren - A ideia sensata seria fugir. Só que eu não sou sensato. - olharia no fundo dos seus olhos - Se matar Carmine não é o suficiente, então matarei todos os Barzani. Da mais jovem criança ao mais velho ancião, sem deixar um para vingar seus parentes. Desse jeito o problema acaba de vez. - fecharia a mão direita como se estivesse esmagando algo. Meus verdadeiros inimigos são aqueles que governam esse mundo, os Barzani são apenas uma pedra no caminho. Podem ser fortes, mas não invencíveis, ninguém é.

- Qual o melhor jeito de lebres matarem um tigre? - questionaria o garoto mudo - Isso mesmo. - estou surpreso que chegou na mesma linha de raciocínio - Dois tigres brigam quando estão no mesmo território, consequentemente acabam machucados e vulneráveis. Acabar com alguém vulnerável e tão facil quanto um estalar de dedos - a fábula foi uma boa forma de expressar a ideia, mas não aconteceria na prática  - Oque quero dizer é  que precisamos convencer alguém a brigar com os Barzani. Enquanto isso, nos fortalecemos e aguardamos o momento de finaliza-los. concluiria bebendo uma dose de álcool. Ainda que seja um plano simples, pode dar certo. A única coisa que me incomoda é que estou usando "nós" o tempo todo, só que nem somos um grupo - Esse problema é meu e da Ren. Se nos ajudarem, também vão virar alvos, tudo bem para vocês? -. Eles aceitaram com muita facilidade, devem ter seus próprios motivos. Admito que gostei dessas pessoas, elas estão dispostas a matar para sair por cima e parecem entender do mundo.

Levantaria da mesa dando o último trago no cigarro e o apagaria no cinzeiro. Sinto-me perfeitamente relaxado. - Ren, poderia me levar para a Madame? - talvez ela saiba onde a dona aproveita suas noites. Deixaria o valor dos cigarros e das bebidas que pedi na mesa, já estive ali tempo o suficiente para saber os preços. Se chegássemos a Morgana - Senhora, vim aqui pedir desculpas por envolver o cabaré em nossos problemas. me portaria como um cavalheiro, da postura ao tom de voz - Já estamos dando um jeito nessa situação. Caso os mafiosos apareçam aqui, diga que expulsou Ren e o rapaz com ela assim que soube do que se tratava. Deixe bem claro que não tem mais nenhum laço com Ren e que não sabe ou quer saber seu paradeiro. Tomar uma posição contra nós talvez os impeça de atacar o lugar. - não posso garantir isso, mas não custa tentar  - Agradeço pelas prazerosas noites em seu cabaré. Uma pena não nos conhecermos antes. - estaria usando um tom sugestivo. Minha parte está feita, daria a fala para Ren se despedir. Voltando a mesa, chamaria o grupo para começarmos - Vamos? A noite vai ser longa. -

Do lado de fora do cabaré, começaria a andar novamente pelas ruas da cidade. Ocuparia minha mente planejando os detalhes do plano. Pensar também sempre ajuda a esquecer essa dor pelo corpo, embora ela não suma por causa disso. Seria bom buscar remédios, mas depois de lidarmos com essa situação. Limparia o sangue escorrendo pelos olhos com a manga da camisa. - Se vamos trabalhar juntos, precisamos nos conhecer. Já sabem o meu nome, então falarei sobre mim. Eu trabalhava para os Barzani até pouco tempo atrás, mas sai quando tive a oportunidade - eles só não aceitaram muito bem - Também sou um rei destituído. O Governo Mundial destruiu o meu reino - tenho orgulho de falar em voz alta oque esses patifes realmente são. Se não gostam que venham me calar -Pregam todo esse papo de justiça e unir as nações, mas são uns genocidas. O problema com a mafia é apenas um desvio de percursso, minha verdadeira razão de viver é destruir esses mentirosos. Isso e participar de festanças HAHHA. Mas quem não gosta de uma boa festança? E vocês? - mudaria de um tom de raiva para um humorístico.

Ouviria atentamente oque eles têm para falar sobre si, e depois que todos terminassem, contaria o plano - Embora a sede dos Barzani esteja aqui em Sirarossa, a influência deles se estende para muito além do West Blue, chegando a Grand Line. Um lugar que o Don chamava de "magnífico" e "fantástico". - pedi varis vezes para visitar o lugar, nunca permitiram. No fim, eu era só um empregado, agora paguem o preço por não confiarem em mim - O ponto que quero chegar é que eles estão numa fase de expansão muito importante, mas isso requer muitos recursos. Para uma operação tão grande dar certo, os negócios nas Grand Line têm que estar estáveis e lucrativos. Se todos os depósitos de Sirarossa forem destruídos, eles poderiam repor tudo em pouco tempo. - tem o atraso nos trabalhos, mas isso não é grande coisa - O melhor jeito de acabarmos com tudo é: convencermos alguma familia mafiosa a mantê-los ocupados lutando enquanto localizamos e acabamos com os negócios da Grand Line. Eles não conseguiriam manter o poder sem uma fonte de recursos. - buscaria minha memória quais famílias gostariam de uma vantagem contra os Barzani, alguma bem gananciosa. Enquanto tento lembrar, podemos nos equipar - Ren, conhece algum traficante de armas? Sei que você não precisa... - me animo só de lembrar dela cortando a garganta de um homem como se não fosse nada- - ...mas eu sou só um cara grande. Uma boa pistola seria perfeito. Alguém mais está desarmado? Vamos visitar criminosos, é bom ter uma garantia. -. O desanimo de Ren para acabar com nossos inimigos me parte o coração, gosto de vê-la feliz - Ei, não esqueci das minhas promessas, você ainda vai ter tudo oque quiser. Agora que estamos juntos, podemos roubar qualquer lugar. Que tal um banco ou cofre Barzani para nos despedimos dessa cidade? - conseguir garantias contra nossos inimigos é importante, mas assaltar um banco é bem mais divertido






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Última edição por Rangi em Qua Jun 23, 2021 10:44 am, editado 7 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyDom Jun 20, 2021 10:56 am






Legenda


Narração.
'Linguagem de Sinais'.


Post - 04



O gosto picante do álcool me bastava naquele momento. As pessoas que se aproximavam da, originalmente, minha mesa, e começavam a se aglomerar cada vez mais, estavam tornando o momento um tanto desconfortável para mim. Era difícil conseguir se expressar em um ambiente cheio de pessoas, principalmente quando é completamente impossível erguer a voz e chamar suas atenções. E, ainda por cima, os gestos e falas da maioria das pessoas que se aproximavam me fazia ter pouco apreço por elas, uma simpatia bastante artificial para meu gosto… Meu gosto se inclinava mais para o álcool na verdade, e por isso voltava e encher meu copo assim que tivesse tomado todo seu conteúdo e assim repetiria o processo enquanto a conversa se desenrolava.

Mas, feliz ou infelizmente, eu tinha me tornado um bom ouvinte devido ao meu próprio silêncio. E mesmo enquanto me distraia com meu copo e passava meu dedos pelos vincos da madeira como forma de me distrair, reconhecendo os traços talhados ali pela natureza e pelo tempo, continuaria a escutar o desenrolar da conversa, o que me permitia presumir o conteúdo da carta sem nem pousar meus olhos nela, e por consequência, a relação entre o mais recente convidado da nossa mesa e minha gatinha.

Mas quando, enfim, o rapaz de olhos dourados finaliza sua linha de raciocínio, um sorriso frio se formava em meu rosto. Aproveitando o momento de silêncio onde os outros provavelmente compreendiam os pensamentos do homem, tocaria o ombro de Seis e sinalizaria para ele: “Me traduza por gentileza”. Então olharia para todos ali e começaria a gesticular esperando que o meu bom amigo pudesse expressar minha opinião da forma mais fiel que ele e suas diversas personalidades pudessem: “Covardes”. Esperaria a palavra chamar a atenção de todos ali antes de, indiferente a reação de qualquer um deles, continuar: “Na minha terra existe um fábula sobre um tigre que dá tudo de si até mesmo quando caça uma lebre, e por tanto nunca é descoberto, e uma hiena que acha o esforço ridículo e desdenha de sua presa, às deixando escapar durante suas caçadas. Um dia, um bando de lebres se unem e matam a hiena...". Deixaria então com que cada um pudesse concluir seu próprio raciocínio, mas eu observaria com mais atenção as reações do homem de olhos dourados a minha frente.

Nesse meio tempo Seis me questionaria sobre a fábula, o que era uma pergunta completamente fora do contexto, mas a falta de um raciocínio habitual era o que fazia dele um dos meus melhores amigos afinal de contas. “Com certeza com motoserras”. Gesticularia sorrindo para Seis, imaginando que ele entenderia a piada particular, o que me fazia franzir e suspirar internamente quando ele também traduzia minha frase e ainda me questionava sobre o fato de que a gente deveria manter esse assunto em segredo.

Após receber a resposta de Solomon, reviraria meus olhos pela sua constatação fútil de que os gestos que eu fazia eram uma linguagem. Encheria meu copo novamente e também colocaria um pouco de bebida em outro copo e o esticaria para Seis, para que ele pudesse repor a umidade de sua garganta, lhe acenando com um agradecimento por servir como minha “voz”. Quando o jovem de dreads enfim me devolvesse uma pergunta, sorriria antes de gesticular mais uma vez: “Bom, as lebres atraíram outro tigre”.

Quando enfim Solomon indagasse sobre me envolver nesse assunto, apenas acenaria de forma afirmativa com minha cabeça e gesticularia uma última vez, esperando que Seis traduzisse: “Eu tenho um fraco por jovens inde...”. E então meu olhar passaria pela figura alva do meu lado, quando uma súbita sensação de queimação brotaria de arranhões recentemente cicatrizes em minhas costas. “Eu tenho um fraco por jovens nem tão indefesas assim. Não teria como eu abandonar minha gatinha numa situação dessas...” Gesticularia para Seis, e então complementaria antes que ele começasse a me traduzir “De ênfase no ‘minha’...”. E olharia para Ren lhe dando um dos meus olhares mais sedutores, do qual eu sabia funcionar bem nela, desde que ela estivesse disposta no dia.

Mas enquanto Seis me traduzia, notaria um erro na minha colocação, um erro que eu não tinha tempo de consertar. Minha última frase tinha sido uma instrução, mas meu bom amigo entendeu como uma frase e a repetiu, o que me fez olhar pra ele e então levar minha mão esquerda a testa, massageando o centro da minha testa com meu polegar e indicador, enquanto um sorriso depreciativo dançava em meus lábios por um momento.

Após mais um tempo de conversa, aproveitaria a deixa de Solomon, seria um dos primeiros a me levantar, estava cansado de ficar na mesa, mas antes de ir pegaria uma das garrafas de vinho de cima da mesa e sairia como se não tivesse acontecendo nada. Já na rua, continuaria a beber enquanto acompanhava o grupo de pessoas, em certo momento deixando derramar um pouco de álcool no canto dos meus lábios, levantaria a mão para limpá-lo, talvez tendo minha atenção chamada pelo ex-mafioso que fazia um gesto muito semelhante no momento. Franziria meus olhos levemente se notasse o que ele limpava, mas não tornaria aquilo um assunto dos meus pensamentos.

A indagação de Solomon sobre nós apresentar apenas renderia um olhar meu, e um aceno para Seis pudesse dizer meu nome. O que se seguiria de uma apresentação mais completa do que eu desejava, e me faria gesticular para Seis: “Não era pra gente manter isso em segredo?”. Logo seguida de outros gestos, após ouvir a resposta de seu amigo: ”Seis, para de me traduzir. Vou ficar em silêncio agora...”.




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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyTer Jun 22, 2021 11:08 pm






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 03




Ao receber o aperto na bochecha por parte da “Dona da Noite”, o músico retribuiu com um sorriso maroto, mas não disse mais nada, dando ainda mais uma golada na bebida que aquele pessoal estava bancando. Prestando atenção nas palavras da mulher, ao ler a carta que a Madame deixara na mesa, Yohan se virou para Ren. - Eita, parece que o negócio também tá engrossando por seu lado hein - As palavras eram ditas por ele em um tom leve, como que não levasse aquela situação muito a sério.

A resposta da Mink logo veio, surpreendendo um pouco o rapaz. - Meh, eu tô acostumada. Sei lidar com esse tipo de homem. Eu sozinha tenho certeza que consigo evitar o Barzini e os cachorrinhos dele, sou uma gata ladra afinal de contas. Só não quero que esse lugar acabe virando alvo deles, a madame não merece isso. Por isso tava pensando até em sair da ilha por uns tempos. –

Percebendo que o buraco era mais embaixo do que ele imaginava, Yohan franziu levemente a testa, porém em seguida seu semblante não apenas voltou ao normal, mas também abriu espaço para um sorriso levemente sádico. - Tem certeza que quer ir embora daqui? Nós poderíamos simplesmente, você sabe… - e parando de falar, passou o dedo indicador de uma das mãos em frente ao pescoço, sinal universal de matar. - ele. - Yohan não sabia quão difícil isso seria, mas acreditava ser uma opção melhor do que fugir.

- O Barzini é só um idiota, acho que não vale o esforço. Só sair da ilha por uns tempos e deixar a poeira abaixar talvez desse menos dor de cabeça. Mas aquele bundão já falou que vai atacar o Cabaré de qualquer jeito, então agora também não sei mais se devo sair da ilha ou não. Como eu já falei, não quero envolver este lugar nos meus problemas pessoais. Estou indecisa.–

Neste momento um dos clientes que estavam sentados demonstrou que o sinal de cortar o pescoço feito pelo musico não era, de fato, universal, o questionando a respeito. - Kiiiiiiishishishishishi! Viixi...-  Mesmo em meio à um assunto tão sério, ao ouvir aquela pergunta Yohan não pôde deixar de rir e balançar a cabeça negativamente, pensando que realmente havia gente meio pancada das ideias nesse mundo. ”Bem, inclusive eu.” Porém, apesar do breve momento de distração, ele logo voltou ao assunto em questão, olhando para Raven, querendo saber a opinião dela sobre o que era o melhor a ser feito. - O que você acha? -

O que veio a seguir foi uma conversa entre um mudo, um tradutor e um cara que parecia ser extremamente sanguinário. Yohan gostou dele instantaneamente. - Desde que ela queira minha ajuda, eu não hesitarei em dá-la. - Respondeu de forma floreada e gracejadora olhando para Mink com um sorriso de lado quando o homem perguntou se ele estava dentro do plano de atacar os mafiosos, e não estava mentindo. Ren era uma boa amiga e o havia ajudado na noite anterior, e desde que ela quisesse sua ajuda, ele certamente a daria.

Solomon começava a contar a própria história, mas no meio dela Yohan não conseguia mais escuta-lo direito, ao invés, o que chegava aos seus ouvidos, o distraindo, era a musica que sua família infernal começara a tocar repetidamente, cada vez mais alto. ”Que merda, fiquem quietos!!” Praguejou ele mentalmente, mas sabia que isso de pouco adiantaria. Sabendo o que precisava fazer, suspirou fundo e cedeu. ”Ta bom, ta bom, já to indo.”

Colocando o copo vazio na mesa, sorriu educadamente para todos, e assim que Solomon parou de falar, subiu ao palco. Yohan nem mesmo sabia se o homem havia perguntado algo ou planejado algo a mais, mas de toda forma, ele já  oferecera seu ajuda para Ren e se a Mink quisesse, era só vir até ele quando fosse a hora. Quando pegou num violino, começou a acompanhar sua família falecida tocando o ritmo animado do can can, confiante que Raven e outros o acompanhariam.



Não pensou muito a respeito quando viu o grupo de Ren saindo do estabelecimento, continuando a tocar musica atrás de música para que as dançarinas se apresentassem.






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Última edição por Wild Ragnar em Sex Jul 02, 2021 3:32 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQua Jun 23, 2021 11:11 pm







Legenda


Narração.
"Voz Interior do Seis".
"Voz Interior do Outro Seis".
"Voz Interior do Segundo Outro Seis".
"Voz Interior do Terceiro Outro Seis".
-Falas.


Post - 03


As figuras da mesa chegavam e se manifestavam. Muitas conversas paralelas e informações conflituosas surgiam, mas minha atenção se prendia na última frase daquela que foi apresentada como a dona do bordel. Ela me lembrava da última frase que Oito me falara. "Tente não se matar" ~ surgiu em minha cabeça, junto com um sentimento de nostalgia e saudade. É, ali eu decidi que ajudaria Ren naquela situação. Eu já ajudaria antes disso? Sim. Eu sabia o que estava acontecendo? Não. Mas, isso tudo é irrelevante.

Comecei a acompanhar as discussões quanto ao que fazer, fugir, correr, lutar, quando a sugestão do músico do cabaré simplesmente me causou o mais profundo e genuíno estranhamento. - Como passar o dedo na garganta dele vai ajudar? Não é melhor matar ele? - indaguei, com minha sobrancelha arqueada, demonstrando o que eu sentia em meu semblante. Independente de uma resposta ou não por parte tanto dele, quanto de qualquer um dos outros presentes na mesa, daria prosseguimento à conversa, agora traduzindo as falas de meu amigo mudo, conforme ele havia me pedido. - Claro.

- “Covardes” - dei início, seguindo nosso padrão habitual, no qual eu traduzia o que ele dizia, frase por frase. - “Na minha terra existe um fábula sobre um tigre que dá tudo de si até mesmo quando caça uma lebre, e por tanto nunca é descoberto, e uma hiena que acha o esforço ridículo e desdenha de sua presa, às deixando escapar durante suas caçadas. Um dia, um bando de lebres se unem e matam a hiena...” Vale aqui ressaltar que, à medida que eu traduzia, minhas sobrancelhas arqueavam um pouco. Era quase sempre assim com essas fábulas de Wei, normalmente não faziam muito sentido. Enfim, me voltei para o rapaz de dreads, respondendo sua pergunta - E, sim, o nome é língua de sinais. Me voltei novamente para Wei e fiz a pergunta que não saía de minha cabeça - Wei, como que as lebres mataram a hiena? Foi com facas, pés de cabra…? - e ele me deu uma resposta que julguei até coerente. - “Motosserras?” É, faz sentido também... -

"Ô, Seis… Vem cá, eu acho que ele tá te zoando, cara" ~ disse Seis². De imediato eu não entendi, mas depois tudo fez sentido. Me voltei para a direita - Que? Me zoando? Não, não, ele não… - e então olhei para o meu amigo e seu sorriso no rosto. Um leve vislumbre daquela noite passou em minha cabeça. - Ah… A gente não tinha combinado de não voltar a tocar nesse assunto? De qualquer forma, o homem que havia se demonstrado bem falante, bem… continuava a falar. Enquanto isso, aproveitei a generosidade de meu colega e peguei o copo de bebida, bebendo um gole para refrescar minha garganta. Após as deliberações, retornei a minha função de intérprete. - “Bom, as lebres atraíram outro tigre” - traduzi Wei. Quero ressaltar que eu não entendia a necessidade de procurarmos lebres, muito menos a urgência em matar um tigre quando a ameaça maior era a máfia, mas… se era realmente necessário, eu ajudaria na procura. Mas, sem me esquecer do objetivo inicial, que era matar na fuga e ajudar a máfia. "Não, pera, não é isso..."

Dei prosseguimento à tradução - “Eu tenho um fraco por jovens inde...” - e então ele tapou a minha boca. Talvez fosse mais educado me pedir para parar? Sim, mas, não vou reclamar. Ele não era muito hábil com as palavras, até porque não era capaz de proferir nenhuma - “Eu tenho um fraco por jovens nem tão indefesas assim. Não teria como eu abandonar minha gatinha numa situação dessas… De ênfase no ‘minha’...” - e, por hora, apenas havia a gostosa sensação de dever cumprido, o qual me recompensei com mais um gole da bebida. Julguei até que Wei havia conseguido alguma dor de cabeça, com aquela fábula um pouco estranha e incoerente, afinal, ele tinha um sorriso em seu rosto e seus dedos pairavam na testa. Ou vai ver que estava ficando bêbado. O conhecendo como eu conhecia, a segunda opção era realmente bastante viável.

Então, o homem se retirou por alguns momentos. Quando retornou, nos chamou para o lado de fora. Como eu literalmente não tinha mais o que fazer, apenas aceitei. Beberia todo o líquido restante em meu copo em uma golada só, pegaria alguma bebida ou comida, caso houvesse sobrado na mesa, e iria rumo ao lado de fora. Ao ser questionado pelo homem alto e que gostava de palavras difíceis sobre nossa identidade, diria apenas - Meu nome é Seis - eu não tinha muito mais o que falar e, após o pedido de meu amigo, o apresentaria - E esse aqui é o Wei, meu melhor amigo mudo e alcoólatra... - e, após isso, ouviria em minha cabeça a voz de Seis¹ ~"Vai, ele te zuou ainda há pouco. Zoa de volta" ~ e, sem pensar muito, complementaria com - É um péssimo nadador e assassino em potencial - com um sorriso de uma ponta à outra do rosto.

Ao ser retrucado pelo mudo, apenas diria - Se não era pra gente manter em segredo? Ah, só você pode zoar agora? É bom, né? - e colocaria um sorriso cínico no rosto. Achava minimamente curioso ele julgar ser o único que poderia relembrar o que aconteceu e fazer piada. Captaria sua última mensagem e diria - Como se você tivesse alguma opção além de ficar em silêncio... -







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Última edição por Greny em Sex Jun 25, 2021 8:11 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQui Jun 24, 2021 10:02 am






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Izzy se levantou da mesa assim que a Madame Morgana se aproximou e ficou surpresa ao saber da ameaça ao Cabaré. A carta estava sobre a mesa, mas se a mulher pega-se parecia que tudo se tornaria concreto… a vida de sua irmã estaria em risco, assim como o lugar e a pessoa que a acolheram.

A mink ficou calada por uma boa parte da interação do grupo. Ela olhava para um ponto da mesa, mas não via nada. Sua mente estava em outro lugar, tentando imaginar qual seria a melhor maneira de salvar Ren e o Cabaré. Mas a fala do rapaz de dread vez ela voltar para a realidade.

- O melhor jeito de acabarmos com tudo é: convencermos alguma família mafiosa a mantê-los ocupados lutando enquanto localizamos e acabamos com os negócios da Grand Line. Eles não conseguiriam manter o poder sem uma fonte de recursos.

Após entender o conteúdo da carta, Izzy encarou o jovem de maneira séria.

- Se esse plano for salvar minha irmã e este lugar. Podem contar comigo. - A mulher se levanta e encara Ren. - Mas vamos precisar de toda ajuda possível. Eu posso usar meu ilusionismo em alguém para facilitar o contato com alguém da máfia rival ou… talvez eu conheça alguém.

A mulher tenta lembrar se conhece alguém em específico dessa mafia rival, se alguém já viu sua performance e se ela teve alguma proximidade. Se for o caso, Izzy iria tentar entrar em contato com essa pessoa para pedir ajuda. Se não, na hora que chegassem no território dos mafiosos, usaria as habilidades que conhecia para lhe ajudar.

Mas após planejar o que fazer. Izzy pede licença para sair da mesa. Ela iria em direção ao seu quarto, pegaria sua espada e o dinheiro que tinha guardado durante um tempo. Thor provavelmente estaria ao seu lado.

- Eu até gostava daqui, mas precisamos partir

A mulher iria procurar a dona do cabaré, se ela estivesse sozinha pediria para falar alguns minutos a sós.

- Sra. Morgana, eu sinto muito por tudo isso. Não tinha noção dos problemas que Ren estava causando, mas irei me responsabilizar. Então fique tranquila que partiremos logo e vamos resolver essa situação. E muito obrigado, por todos os ensinamentos e por ter nos acolhido quando éramos pequenas

Ela não costumava demonstrar sua afeição pelas pessoas, mas havia poucas pessoas que Izzy considerava importantes e a madame era uma delas. A garota deu um abraço na mulher, mas afastou logo, pois não queria que ninguém visse esse momento de comoção.

- Espero te reencontrar algum dia. Se cuida.

A mulher e a pantera voltaria para a mesa. Se o grupo tivesse pronto para partir, Izzy iria fazer um afago na orelha da irmã e sorrir com carinho.

- Vamos resolver isso tudo logo e escolher um lugar novo para ficarmos










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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptySáb Jun 26, 2021 6:50 pm




Legenda


Narração.
Madame Morgana Raven
NPC 3 NPC 4


Mazushi no Kaizoku



Sirarossa - Noite

A carta era lida, e a cada nova palavra, Ren se sentia mais aturdida e receosa, não por si mesma, claro, e sim por Madame Morgana, afinal, ela havia lhe dado abrigo em um momento de necessidade. Solomon, por sua vez, ao ler o conteúdo do manuscrito, sentia aquele fogo novamente se acender. O que queimava agora era seu desejo de uma pequena vingança satisfatória.

Todos na mesa pareciam interessados na carta e, apesar de não serem efetivamente companheiros, possuíam alguns laços que os uniam, e faziam com que simpatizassem com a situação dos dois citados nas palavras de Carmine. Wei era um deles, que por meio de seus gestos, expressava o que queria dizer.

Não bastasse sua língua diferente e as barreiras de comunicação, ele ainda usava uma metáfora para explicar um possível plano. Fato esse que deixava os companheiros um pouco perdidos, mas com o desenvolvimento da conversa, e a tradução extremamente detalhada de Seis, eles começavam a entender.

Yohan também parecia adotar gestos, ou melhor, apenas um gesto, que todos na mesa conseguiam compreender tranquilamente. Isso fazia com que uns se animassem, enquanto outros se perguntavam sobre a dificuldade e Seis... Bom, o Seis deveria estar falando sozinho no momento.

De qualquer forma, ele perguntava a opinião da pequena tontatta que, de braços cruzados, encarava os ali presentes e dizia. - Bom, fugir só vai funcionar até que a máfia nos encontre de novo. E matá-los só será efetivo se conseguirmos aniquilar toda a família e contatos, mas ainda acho que é o caminho mais fácil para se livrar de uma praga. - Ela dava de ombros e continuava por ali, atenta às conversas paralelas.

Seis, assim como previsto, se encontrava completamente perdido na situação, e até mesmo seu conhecimento da língua de sinais não poderia ajudá-lo, já que não entendia o gesto de Yohan. Ainda assim, traduzia tudo o que seu amigo mudo pedia, e era TUDO mesmo. Além de aproveitar um momento para educar um pouco Solomon, que parecia maravilhado com aquela forma de comunicação.

A conversa diferente continuava, enquanto lebres e tigres eram abordados. Tudo isso levava a uma conclusão geral, deveriam convencer uma familia rival a atacar os Barzani. A guerra os distrairia e enfraqueceria, permitindo que dessem o golpe final. Claro que Seis não entendia o plano, mas parecia disposto a ajudar, pelo menos.

Enquanto tudo isso acontecia, uma pessoa se mantinha mais quieta e séria. No entanto, ao ouvir o plano já finalizado, sua atenção era despertada, e ela oferecia sua ajuda para o grupo que se formava diante de seus olhos. Izzy via pessoas completamente distintas, mas unidas pelo destino e um objetivo em comum. Talvez aquilo fosse o que estava destinada a fazer.

Mas deixando isso de lado, ela buscava no fundo de sua memória o nome de um jovem rapaz que havia aparecido no bordel uma noite. Seu nome era Angelo, e o sobrenome da família era Nista. Ela não sabia muito sobre ele, mas durante o tempo que passaram juntos, o jovem fez questão de ostentar suas riquezas.

Seu temperamento parecia ser impulsivo e bastante explosivo... Exatamente o que precisavam para começar uma guerra entre famílias. Ela tinha uma vaga noção de como encontrá-lo, falou que passava alguns dias na Mansão Nava, uma das construções mais imponentes de toda Sirarossa. Ela poderia comentar isso com seus companheiros depois.

No momento, entretanto, Ren e Solomon se retiravam para falar com Madame, enquanto Izzy ia até seu quarto pegar alguns pertences. Morgana estava sentada em uma escrivaninha de madeira escura e brilhosa, cercada de decorações em tom de vinho. - Pois não...? - Ela olhava para os dois em sua frente e ouvia com atenção suas falas.

- Contanto que resolvam essa situação... Desagradável, que criaram, estaremos bem. - Seu tom seco ecoava pelo ambiente, enquanto ela desviava brevemente o olhar para alguns papéis na superfície amadeirada. - Certo, direi que não tenho relação alguma com vocês. No entanto, saiba que isso jamais será verdade, Ren. É como uma filha para mim, e se precisar de assistência, não hesite em me pedir. - A mulher esboçava um sorriso carinhoso, mas cansado. - Tenham cuidado, crianças. Ahh, e o que consumiram hoje fica por conta da casa, para dar energias.

Logo que se retiravam, encontravam Izzy, que também entrava no cômodo. - O que precisa, querida? - Ela se levantava e se dirigia para o lado da mink. - Ora, você acha que eu não tive problemas com homens? Só espero que tenham cuidado, e mandem notícias! - O sorriso carinhoso novamente invadia seu rosto, e era interrompido pelo abraço repentino de Izzy.

- Você também... - Tão rápido quanto recebeu a carícia, ela se acabou, sem mesmo ter tempo de ser retribuída pela dona do bordel, que olhava enquanto suas duas gatinhas se distanciavam no corredor.

Mas o momento de despedidas já havia acabado, agora era hora de definir planos e fazer contatos, por isso, saíam do cabaré e rumavam para as ruas congelantes de Sirarossa, onde aproveitavam para se apresentarem e dividir algumas informações que haviam lembrado, se quisessem. Yohan, por sua vez, ficava para trás, se apresentando no palco do bordel, mas poderia alcançá-los, se quisesse.

Sabiam que poderiam ir na Mansão quando o sol raiasse. Até lá, poderiam investir em assaltos e aventuras. Seis ainda se lembrava do nome que tinha visto na placa da biblioteca "Universidade e Biblioteca Nista". Agora era uma questão de prioridades.


Controle:

Considerações:







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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptySeg Jun 28, 2021 7:54 pm






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Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 05




Solomon parecia ter grandes planos para que nosso pequeno grupinho consiga dinheiro. Bom, eu realmente não me importava com detalhes bobinhos como os motivos, a única coisa que eu precisava era de ordens para que eu pudesse as cumprir e então pagar minha dívida para com aquele homem. - Por mim qualquer coisa está bom. - Responderia, dando de ombros. - Só precisa dar a ordem que eu prometo executar certinho. - Faria uma piscadinha ao falar isso, em um tom confiante.

Falando em roubos e possíveis confrontos, lembrei imediatamente de que havia perdido minhas adagas recentemente, e agora era a hora perfeita para conseguir novas armas. - Pessoal, estou indo comprar armas, quem quiser pode vir comigo. - Viraria as costas para o grupo. - Encontro vocês aqui mais tarde. - E então começaria a andar, evitando olhar na direção geral da lua para evitar qualquer inconveniência. Andaria sem muita pressa, afinal, a noite era uma criança. Procuraria andar até algum vendedor de armas do mercado negro da cidade, caso conhecesse algum. Caso não, iria até uma loja normal de armas. Se por algum motivo não souber a localização de nenhuma das lojas de armas daquela cidade, perguntaria a alguém nas ruas e iria até o local indicado.

Ao chegar no vendedor, abriria um sorriso e andaria até ele a passos lentos. - Oi, eu sou a Ren. - Encararia os olhos de meu interlocutor. - As noites na ilha estão ficando cada vez mais perigosas. - Levemente aproximaria o meu rosto da face do vendedor. - Uma pobre gatinha como eu precisa se proteger, você pode me vender um par de adagas? Elas podem ser bem básicas, nem muito baratas e nem muito caras. - Ao ouvir o primeiro preço, afastaria meu rosto, desviando o olhar para o lado. - Nossa, eu queria muuuito poder pagar tudo isso, mas no momento tá meio difícil pra mim... - Era verdade, a maior parte do meu dinheiro havia sido roubado de volta pelos Barzini. - Que tal metade disso? - Voltaria meu olhar novamente para ele, e colocaria meu dedo indicador em seu ombro. - Prometo que não vai se arrepender… - Proferiria a última frase em um tom sedutor, enquanto continuava encarando o vendedor. Aceitaria pagar com ele dando um desconto ou não, mesmo que o desconto não fosse o mesmo que eu havia pedido. Caso não consiga comprar as duas adagas, levaria apenas uma. - Muito obrigada! - Daria um beijinho na bochecha do vendedor e então, sairia da loja com minhas armas, sem nem olhar para trás. Caso o vendedor fosse um homem bonito, ficaria levemente corada.

Caso conseguisse terminar meus negócios ali, caminharia de volta até onde meus companheiros se encontravam.





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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQua Jun 30, 2021 8:10 pm






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Izzy se lembra de uma pessoa em particular e acredita que ele poderia ajudar com os planos do grupo

- Talvez tenha uma pessoa que pode nos ajudar. Seu nome é Angelo Nista e pelo que me lembro, parecia ser uma pessoa bem gananciosa e explosiva. Eu posso tentar encontra-lo pela manhã na Mansão Nava.

A menina percebeu que o grupo iria partir e avisou Yohan dos planos que pretendiam fazer.

- Sei que seu turno não terminou, mas Ren quer comprar algumas armas e ao amanhecer nos encontraremos na mansão nava. Se quiser ajudar, estaremos por lá

Ao sair a mink iria evitar de olhar o céu e procuraria andar com a cabeça cabisbaixa, diferente de sua irmã, ela não conseguia controlar sua forma Sulong. Izzy pretendia seguir Ren até a loja de arma e escutaria a cantada da gatinha. E na sequencia pediria uma arma também, um chicote clássico de couro. Mas caso o vendedor não quisesse dar o desconto para a irmã, provavelmente Thor, estaria do seu lado e ela iria acariciar a cabeça da pantera. E falaria num tom de ameaça.

- Você não acha que merecemos um desconto?

Se o homem realmente não quisesse dar o desconto, Izzy tomaria a frente e encararia o homem friamente e tentaria se aproximar o máximo possível de sua face, mas caso ele tivesse uma reação hostil as minks, falaria de longe.

- Seria uma pena se você ou sua loja fosse atacados não é mesmo....Infelizmente não consigo controlar meus instintos assassinos no luar...Que má sorte!

Mas se o homem aceitasse os galanteios da gatinha alva, Izzy iria agradecer e sair da loja amigavelmente e iria avaliar sua nova arma. Se conseguisse ela iria amarrar uma ponta do chicote no cabo da espada. E seguiria o grupo para algum lugar ou iria enrolar o tempo e esperar até o amanhecer.




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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptySex Jul 02, 2021 3:48 pm






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.








Tendo uma noção perfeita do tempo, Yohan sabia exatamente a quanto tempo estava ali tocando, e se nada saísse errado, após tocar a última da noite, se curvaria para a plateia a sua frente, não se importando com o tamanho da mesma, nem mesmo se por conta do horário ela só fosse formada pela atendente do bar. - Obrigado. Obrigado a todos. Sei bem que estão aqui apenas para ver e estar com as garotas, mas espero do fundo do coração que minhas músicas possam ter ajudado a alegrar seus corações essa noite. - Agradecendo com um largo sorriso no rosto, desceria e iria até o bar.

- E então? Questionaria com um sorrisinho de lado e uma sobrancelha erguida, buscando saber a opinião da mulher. Se apoiando no balcão de forma casual, ele estava prestes a começar a dar cima dela, mas ao se lembrar da presença de Raven, deu uma freada.

Não era como se ele e a baixinha fossem um casal de verdade, já que isso era impossível, e necessidades fisiológicas precisavam ser satisfeitas de tempos em tempos, mas ele já havia percebido que ela ficava mal-humorada e com ciúmes, sem contar uma vez em que eles fizeram um bico no Hotel Belucci e Yohan acompanhou uma das hospedes até o quarto para passar a noite com ela, só para dois dias depois descobrir que ela aparecera com a garganta cortada. E não, não havia sido ele a fazer aquilo, mas o músico tinha a impressão de que sabia quem era a responsável pelo assassinato.  

”Eu ainda me lembro do calor dela... e aquela gargalhada... ahhh...” Suspirou o rapaz, se lamentando por um momento, mas logo qualquer pesar sumiu quando sentiu sua barriga roncar de fome. Conforme o combinado com a Madame, ele tinha direito a uma refeição, e não se fez de rogado. - Me vê o prato do dia e uma caneca de cerveja. Alguma novidade? Enquanto esperasse e comesse, jogaria conversa fora com Raven e a bartender, mas somente quando ninguém mais estivesse perto dele e da tontatta, é que ele falaria de coisas mais serias e realmente relevantes.

- Mesmo com o pagamento dessa noite, eu estou quebrado e precisando de grana. Vamos dar uma volta para ver se encontramos um bom alvo pra essa noite? Sei que aquele pessoal tava falando em assaltar banco ou algo do tipo mas pra ser sincero não tô levando muita fé neles, e de toda forma essas coisas levam tempo pra planejar. - A justificativa principal dele para aquele comentário era a falta de dinheiro, mas a verdade não era tão simples assim.

Agora que a apresentação havia acabado e o efeito do álcool ainda não tinha batido, aquela sensação incomoda de vazio, de tristeza, de aperto no peito, se fazia mais presente que nunca, e como se também sentissem a emoção daquele a quem assombravam, o clã Mikaratsu começava a tocar uma música que só Yohan era capaz de escutar.



Sempre que ele se sentia assim, a melhor cura era encontrar alguém e simplesmente extravasar, deixando que o sangue e as lagrimas do outro lavassem a própria dor dele. Naquele momento, chegou até mesmo a desejar que mais capangas da Casa do Amanhecer aparecessem se oferecendo para ele. ”Talvez eu devesse ir atrás deles por conta própria...” Ponderou, se sentindo tentado a largar tudo, entrar em um barco e ir para a GL, mas por mais que não admitisse, ele se apegara a vida que tinha ali e não era fácil larga-la.

- Bem, cedo ou tarde vão sentir falta daqueles dois e mais gente vai vir atrás de mim. - Considerou ele em voz alta, e enquanto a expectativa de mais gente querendo morrer pelas mãos dele era boa, o que não era nada bom era que isso poderia gerar problemas do tipo ele virar um procurado pela marinha, caçado por todos onde quer que fosse. Para um musico que gostava de estar nos palcos, precisar ficar se escondendo e correndo não era muito bom. Uma coisa era escolher os alvos e elimina-los na encolha, outra era ter que lutar em público sem poder escolher como. ”Ser a caça lutando para sobreviver e ficando cada vez mais encurralada, ou ser o caçador?”

Quando posta de tal forma, a resposta ficava bem óbvia. Parecia que no fim ele teria que ir para a GL, mas isso não mudava o fato de que ele precisaria de dinheiro para tal. Olhando em torno para o salão que era como um lar, a tristeza que ele sentia em pensar que teria que partir era palpável. Por fim, seu olhar parou na sua parceirinha e ele ficou em silencio por alguns segundos. - Se... se eu precisar ir para a Grand Line lidar com isso, você me acompanharia? Largar o cabaré para trás já seria difícil o suficiente, mas se Yohan tivesse de largar Raven também, ele não sabia se conseguiria.






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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyDom Jul 04, 2021 6:30 pm






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"Pensamentos".
-Falas.


Post - 05



Angelo Nista, nunca ouvi falar - Uau, alguém da mansão Nava. Deve ser alguém forte, isso é perfeito. - e ainda é explosivo, vai ser fácil manipular alguém assim - Tudo bem, de manhã vamos visita… argh - uma dor imensa surge em meu peito. Sentia a falta de ar e tonturas mais uma vez. Inevitavelmente, sangue escorria como lágrimas nos meus olhos.

Não vai dar, preciso comprar esses remédios logo - Pessoal, preciso comprar alguns medicamentos. Tenho uma condição de saúde frágil e vai ser impossível continuar sem um pouco de morfina ou remédios - não entraria em detalhes, depois explico melhor - Podem ir na frente. Nós encontramos na mansão. -. Sairia correndo em busca de uma farmácia ou boticário.

Se encontrasse uma aberta, entraria ainda um pouco ofegante, cumprimentaria o atendente e compraria um frasco inteiro de remédios. Não queria saber de descontos, só me livrar dos sintomas. Dada a dor que estou sentido, a doença progrediu, estou em estado terminal. Isso não me incomoda, sabia que isso ia acontecer, já alcancei meus 20 anos e é quando as coisas pioram.

Se conseguisse comprar, tomaria uma cápsula ali mesmo. - Obrigado  - agradecia todos os pesquisadores que morreram para descobrir que se remédio simples, ou nem tanto, serve como paliativo. Sentaria encostado em um muro para esperar as dores sumirem, mal consigo andar. Enquanto isso, relembraria os bons momentos em Whitespear observando as estrelas e brincando com a fumaça da respiração nesse frio. Sirarossa pode ter um submundo de merda, mas o frio e as luzes da cidade conquistaram meu coração.

Caso esteja fechada, apenas ficaria no muro aguardando o dia amanhecer.





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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptySeg Jul 05, 2021 2:42 pm

Narração - Por Um Punhado de Berries
Localização: Sirarossa
Período do dia: Noite

O grupo decidia que o melhor no momento era se separar para resolverem algumas pendências. Eles só não contavam, porém, que aquela seria a última vez que se veriam.

Ren & Izzy


As irmãs mink andavam cabisbaixas pelas ruas, não por algum sentimento ou coisa do tipo, e sim para não encararem a lua e liberar sua forma bestial. Ainda assim, reconheciam tranquilamente cada esquina que viravam.

Seu objetivo? Um beco conhecido por tramites ilegais. Não demorava muito até que elas alcançassem o local, e lá já avistavam um homem mal encarado vendendo armas em um preço mais acessível. Ou era o que esperavam.

Claro que a feição dele faria qualquer um se encolher, no entanto, pelo menos Ren já estava acostumada a lidar com aqueles malfeitores. Suas falas, porém, faziam com que o homem sorrisse de forma maliciosa para ela e, encarando-a, dizia.

- Uma gatinha indefesa chamada Ren... Parece que é meu dia de sorte. - Sem nem dar chance para que elas revidassem, ele lançava uma bomba de fumaça no chão. À princípio o gás roxo só as deixava cegas, no entanto, em pouco tempo se sentiam sonolentas. Nem mesmo Thor escapava do ataque.

Seus corpos caíam desacordados no piso de ladrilhos. Alguns ratos corriam com o impacto, e as pessoas que faziam negócios apenas olhavam indiferentes. O homem que atacou, por sua vez, erguia Ren e cobria sua cabeça com um tecido escuro qualquer. Em seguida, a jogava por cima de seu ombro, carregando-a para longe.

A alva não sabia disso, mas escondido no bolso do paletó surrado de seu inimigo, jazia um broche com o emblema dos Barzini. Toda a movimentação fazia com que o tal enfeite de roupa caísse no chão perto de Izzy, que era deixada para trás junto com seu felino.

O efeito durava aproximadamente 30 minutos, e a tontura seria a primeira sensação que a gata remanescente experimentaria, bem como a falta de sua irmã, que havia sumido no mapa. A única pista era o tal broche da família mafiosa, que refletia a luz pálida da lua.

Yohan


Ao finalizar sua apresentação noturna de sempre, o músico rumava até o bar, onde era recepcionado por uma belíssima bartender. Seu ímpeto era o de flertar com ela, no entanto, a memória de Raven e cortes na garganta o impediam. Talvez fosse melhor assim.

A tontatta, por sua vez, estava sentada no balcão mesmo, escorada em um copo vazio e bebericando em um tampa de garrafa. - Novidade? Sei lá, aqueles seus amigos que parecem saber dessas coisas, a gente só fica enfurnado aqui dentro.

A bartender ria da pequena e depois se retirava para atender clientes que estavam sentados mais distantes. Aproveitando o momento a sós, Yohan puxava um assunto mais sério com sua amante proibida.

- É... Assaltar um banco chama muita atenção. - Ela tomava um gole de sua bebida, e ao fim, passava as costas da mão sobre a boca, limpando-se. - Pera lá. Já sei! Um dia desses um bêbado estava se gabando de ter prendido um procurado aí. Ele jurou que conseguiu 10.000.000 Berries! - Seu rosto se iluminava com animação, e então continuava. - Tá, não é muito, mas já quebra um galho né. O que acha?

A moça encarava o músico com expectativa, esperando uma resposta. E ela vinha, mas não na forma que ela esperava. Primeiro um pensamento em voz alta e, logo em seguida, um questionamente. A voz distante e olhar entristecido de Yohan diziam tudo o que a tontatta precisava saber.

- Você tem alguma dúvida? Não vai se livrar de mim assim tão fácil... Afinal, sem mim sua música fica meio insossa. - Ela colocava sua pequena mão sobre o dedo do homem. Tecia um sorriso em seu rosto, que ostentava um misto de melancolia e conforto. - Mas antes, precisamos de dinheiro. E agora é sério, o que acha? - Seus olhos novamente pareciam brilhar com certa animação.

Solomon


Ouvindo a fala de Izzy, ele se sentia mais determinado em seguir com o plano, no entanto, sua dor era tamanha que nem mesmo conseguia se concentrar. O líquido carmesim novamente escorria por seu rosto, manchando a pele morena. Aquela era a deixa que precisava.

Se distanciando, ele exclamava o que faria, também achando, de forma errada, que se encontraria com seus companheiros na mansão. Ele andava sem rumo pelas ruas da cidade até achar uma loja repleta de plantas, que emanava um cheiro agradável e estranho ao mesmo tempo. Na plaquinha de madeira, que rangia com o balançar do vento, lia-se: Botica.

Sem pensar duas vezes, Solomon entrava no estabelecimento e já ia pedindo o que precisava, ofegando enquanto tentava se comunicar. O atendente o olhava surpreso, talvez pelo fato de ter o rosto manchado de sangue, mas nada dizia.

Pegando o medicamento em questão, entregava para o cliente e, em seguida, recebia o pagamento. O valor de 300.000 Berries era trocado, e o jovem tomava o remédio ali mesmo, sentindo o alívio imediato que a droga causava em seu organismo.

Saindo ainda cambaleando da botica, ele se encostava na amurada de uma escada. Seu rosto se erguia para encarar a lua gigante no céu, que só sumia por conta de algumas nuvens que insistiam em entrar na sua frente.

Ainda assim, era uma bela cena que via por trás da cortina de vapor da sua respiração. As dores aos poucos se esvaiam enquanto ele lembrava de sua cidade natal e, assim, sem mais nem menos, adormecia ao relento.

Wei & Seis


A dupla dinâmica era a única que ficava para trás, ainda parada na praça perto do cabaré de madame morgana. Como era de se imaginar, a conversa não fluía tanto, e mesmo que sim, não era barulhenta. No entanto, nada falavam.

Wei permanecia absorto em seus pensamento, talvez lembrando de sua terra natal, seu antigo mestre e a coincidência de ter encontrado um outro aluno dele por aqui. Enfim, nunca saberemos.

Enquanto isso, Seis tinha mais uma de suas acaloradas discussões consigo mesmo, causando estranheza nos transeuntes. Não tinham muito o que fazer, a não ser esperar pelo retorno de seus companheiros. Mas a pergunta que ficava era: E se não voltassem? O que fariam?

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Raven
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OFFA aventura seguirá apenas com o Rag, fiz essa finalização só para não ficar um buraco no plot, mas assim que a avaliação sair posto por aqui para vocês.


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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyTer Jul 06, 2021 3:22 pm






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.







Quando Yohan ouviu a resposta da tontatta, qualquer vestígio de tristeza e relutância em seu rosto desapareceu dando espaço para uma expressão alegre. - Mas ora! A ousadia dessa piveta! - Exclamou ele com raiva fingida, tentando usar o dedo indicador para espremer de levinho o corpo da companheira contra o copo em que ela estivera escorada antes de colocar a mãozinha sobre a dele. - A música de quem é insossa hein? A música de quem?! - Bradou fazendo um estardalhaço enquanto “lutava” com ela usando o dedo, querendo força-la a desmentir o que dissera. Conseguindo, ou não, após acabar de brincar com ela e afastar o dedo, estaria com um sorriso largo nos lábios.

- Caçar um procurado é? - Questionou retoricamente frente à última pergunta feita pela tontatta. A mente logo começou a analisar a possibilidade e a dar uma viajada, na qual visões de sangue, navios em chamas, dinheiro e glória se misturaram. Aos poucos ele começou a acenar com a cabeça, vendo na proposta um apelo cada vez maior. - Apesar de poder ser meio trabalhoso, acho que nós conseguiríamos... e fora a recompensa, creio que ninguém ligaria sobre como trataríamos o alvo desde que entreguemos uma cabeça intacta à marinha. - Comentou por fim, deixando um pouco de sadismo transparecer no sorriso.

Ele honestamente não entendia como os dois nunca haviam pensado nisso antes. Se havia um alvo perfeito para as atividades “extracurriculares” da dupla, certamente seria um pirata com recompensa sobre a cabeça. - Desse jeito podemos traçar um caminho para a Grand Line caçando nos mares e nos apresentando nas ilhas. Essa também seria uma vida bem boa, não é mesmo? - Questionou com empolgação.

Mas empolgação somente não era suficiente para tornar algo realidade. Era preciso também planejar e então agir. - Creio que primeiro temos que ir no QG ver se algum procurado foi avistado na ilha e também aqueles que atuam entre aqui e Kano. Se tiver algum por aqui podemos tentar caça-lo nós mesmos e ganhar algum renome. Depois temos que ver se é possível nos juntarmos a algum tipo de grupo de caça para ir aos mares. Se não tiver nenhum procurado por aqui, vamos direto à procura de um grupo de caça. O que acha? - O plano dele não era lá muito complexo, já que não conhecia muito sobre o mundo dos caçadores de recompensa, mas era um início.

- Independentemente, é melhor esperar amanhecer para irmos ao QG. Passa no meu lugar amanhã para me chamar na hora que quiser ir? - Finalizaria ele o assunto, e quando a refeição chegasse, comeria e tomaria sua cerveja conversando sobre outras coisas com a tontatta, se despedindo da mesma uma vez que acabasse. - Vou lá pegar minha parte do pagamento. Té amanhã então pequena. -

Indo até o escritório da Madame Morgana, após bater três vezes na porta fazendo um toc toc toc, entraria quando fosse liberado, já dizendo de forma floreada. - Luz dos olhos meus, venho após o fim de mais uma noite de sucesso receber o que me é devido. - Com a mão estendida e um sorriso galanteador, receberia o pagamento pela noite de trabalho sem mencionar nada sobre a bebida que tomara ao chegar. Se ela descontasse, bem, se não descontasse, amém.

Também não mencionaria nada sobre seus planos de ir para a Grand Line ou começar no ramo de caçar piratas. Tudo ainda estava no campo das ideias, e não era preciso alarmar ninguém. O que faria, ao invés, apenas se estivesse fora da vista de Raven, seria olhar o corpo da Madame de cima a baixo, deixando que ela percebesse a luxuria contida em tal olhar. - Talvez eu possa ser de mais alguma serventia nesse fim de noite? Posso ser uma boa companhia... - Comentaria ainda, e apesar das palavras indiretas, o que ele pretendia estaria claro para a mulher.

Se fosse recusado, fecharia os olhos, suspiraria, e balançaria a cabeça como quem tentava afastar uma ideia, ou imagem. As coisas que uma mulher como ela sabia fazer entre quatro paredes, pelo visto teriam que ficar apenas nas suas memórias para não serem revividas. Dando um singelo - Boa noite. - se retiraria em seguida do cômodo e contaria o dinheiro recebido, separando uma porção para o café da manhã e almoço do dia seguinte, para então analisar o que poderia fazer com a porção restante. Desde que tivesse suficiente para comprar uma espada, se conteria e iria embora para casa, mas se a porção que restava não fosse o suficiente, usaria o dinheiro para comprar uma garrafa de rum barato que levaria consigo.

Uma vez em casa, tomaria algumas doses se tivesse comprado a garrafa, procuraria um cantil para colocar o resto da bebida, dedilharia em um violão velho, tomaria um banho, e daria boa noite para sua família macabra que nesse ponto já começara a tocar uma música de ninar. No dia seguinte, se fosse acordado por Raven, seguiria com a mesma até o QG.

---

Já se não fosse recusado pela Madame Morgana, fecharia a porta do escritório e passaria a chave, começando a desabotoar a camisa e andar tranquilamente até ela com um sorriso cheio de travessura e safadeza. No fim, a noite não seria tão tranquila quanto ele pensara que seria após ter resolvido ir ao QG no dia seguinte. Apenas horas depois é que ele sairia dali e retomaria os passos para casa, sentindo os joelhos ainda moles e uma satisfação difícil de descrever.





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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptyQui Jul 08, 2021 7:38 pm

Narração - Por Um Punhado de Berries
Localização: QG G-71
Período do dia: Manhã

Os sorrisos da tontatta e de seu companheiro enchiam o salão ja barulhento, e os dois pareciam se divertir bastante. Raven, se dando por vencida, afastava o dedo de Yohan e limpava as lágrimas que escorreram, provenientes da risada intensa.

- Tá, Tá... Talvez ela seja boazinha. - A moça ajeitava suas vestes, agora completamente bagunçadas, e prestava atenção no balançar afirmativo de cabeça do amigo, seguido de sua fala.

- Pois é, bater em uns malvadões, causar um pouco de caos, ganhar dinheiro e viver viajando... Não me parece má ideia de jeito nenhum. - Com a pequena mão no queixo, a tontatta encarava o teto, como se vislumbrasse seus devaneios com o futuro. - Hmmm, faz sentido procurarmos lá no QG, inclusive, não tem um por aqui?! Sendo sincera, nunca prestei atenção, mas já vi algumas notícias sobre ele. Mas enfim, não custa tentar, se der errado fazemos isso aí que falou.

Raven enchia novamente sua tampinha de garrafa, ao mergulhá-la no copo de Yohan com cuidado e, em seguida, engolia tudo de uma vez, apertando os olhinhos e soltando um "ahhh" refrescante. Ainda que estivesse ocupada se embriagando, porém, ouvia a despedida do amigo. - Passo sim, te acordo com um balde de água fria. - Um sorriso brincalhão surgia em seu rosto bem na hora que a comida chegava, e eles comiam e bebiam até a hora de irem embora.

Raven o fazia, enquanto Yohan, por sua vez, decidia passar no escritório de madame Morgana para receber o salário da noite. A mulher falava em tom sereno e quase cantado para que ele entrasse, erguendo o olhar ao perceber sua presença.

- Para isso o senhor não se atrasa, não é? - Um sorriso surgia em seus lábios enquanto ela mexia em uma gaveta ao lado. - Aqui está, faça bom uso. - Erguendo a mão, ela ostentava um envelope, que continha 500.000 Berries

Não satisfeito com o dinheiro, o músico ainda tentava seduzir a mulher. Onde já se viu tamanha ousadia? Um mero gafanhoto querendo passar a perna na professora. E como se pensasse exatamente isso, Morgana se limitava apenas a lançar-lhe um olhar de deboche. - Boa noite, Yohan. - Com isso, voltava a escrever, dando como finalizada aquela conversa.

Ao sair do escritório, ele contava seu dinheiro e percebia que havia o suficiente para a arma, por isso, lutava contra o ímpeto de comprar a bebida e rumava diretamente para casa, onde dormia embalado pela bizarra música de sua família.

Só acordava ao sentir os raios solares incomodarem seus olhos, mesmo atráves das palpebras. Mas não era só isso que o despertava. havia também algo gelado em sua testa, um gotejar lento e irritante. Ao abrir os olhos, poderia se deparar com uma Raven sorridente escorada na cebeceira da cama, com um pano molhado em mãos.

- Promessa é dívida. - Ela esperava que Yohan se arrumasse e, enfim, seguiam para o QG da ilha. Após alguns minutos andando sem rumo, finalmente avistavam algo que poderia ser o o prédio em questão, ainda que não aparentasse.

Sua arquitetura não parecia muito com a de um típico quartel que já tinham visto em jornais, na verdade, mais lembrava uma mansão pomposa, exceto pelo fato de ser tão segura quanto qualquer construção da marinha, e possuir suas cores emblemáticas.

Entrar não era difícil, uma vez que ficava aberto ao público, e lá dentro era tão chique quanto poderiam imaginar. Um enorme lustre de cristal pendia do centro da sala, iluminando todo o ambiente, e refletindo alguns pequenos prismas de luz. A mobília era toda em tons brancos e douradados, e mais pareciam pertencentes a um castelo.

Erguido logo na entrada, jazia um mural mármore alvo onde se encontravam colados vários cartazes de procurados. Alguns tinham recompensas exorbitantes de 50.000.000 Berries, mas nem mesmo sabiam o paradeiro de tal melfeitor. Já outros, eram mais modestos e, portanto, mais fáceis de lidar.

2 deles se destacavam aos olhos dos aspirantes a caçadores, e poderiam escolher qualquer um para começar sua jornada. - O que você acha? - Raven perguntava enquanto olhava compenetrada os cartazes.

Procurados:

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Ganhos:
- 500.000 Berries (Salário do bar)
Perdas:

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MensagemAssunto: Re: Mazushi: Por um punhado de berries   Mazushi: Por um punhado de berries - Página 2 EmptySex Jul 09, 2021 1:42 am






Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.







- Uuunnngh. - Murmurou Yohan virando a cabeça para o lado na tentativa de esconder o rosto dos raios de sol e da sensação estranha que o incomodava, mas de pouco adiantou. A fonte do que lhe provocava irritação, mesmo em sono, parecia acompanhar o movimento do seu corpo, permanecendo certeira em seu intuito. Sendo tragado para fora dos doces sonhos que tinha, o musico franziu a testa, e ao sentir o rosto molhado, passou a mão nele enquanto abria os olhos. - Mas que por... - Começou ele a praguejar, apenas para parar no meio ao ver a tontatta na cabeceira da cama segurando um pano úmido.

- Ahhh, Raven!! Pô... - Reclamou de imediato ao entender a situação, pegando o travesseiro e jogando nela ao ouvir sua resposta, sem realmente ligar para o resultado, mas ao se sentar na cama ainda com a cabeça abaixada, seus cabelos longos escondiam o leve sorriso em seu rosto. Harmonizando com o traço de felicidade no coração dele, uma música leve começava a ecoar em seus ouvidos, o que fez com que ele olhasse para o outro lado do quarto, onde os corpos queimados da sua família tocavam e cantavam, balançando os esqueletos. A visão pútrida ameaçou azedar o humor do homem, mas ele logo desviou o olhar e se levantou, indo buscar uma camisa limpa e colocar as botas enquanto começava a cantarolar ele próprio, focando na música em si, e não naqueles que a produziam.

- Lá vem o Sol
Lá vem o Sol
E eu digo
Está tudo bem

Queridinha
Tem sido um inverno longo, frio e solitário
Queridinha
Parece que faz anos... -


Ao saírem do casebre ele comentou brincando - E então, empolgada? Hoje pode ser o primeiro dia do resto das nossas vidas. - querendo relacionar a ida ao QG a uma ida à igreja, e o início da caçada ao início de um casamento. Talvez Raven não entendesse a brincadeira. Talvez entendesse. Mas de toda forma, ele próprio riu de leve antes de dar uma última espreguiçada, seguir andando e trocar de assunto. - Você já comeu algo? - Haviam alguns dias que ele não acordava sem estar de ressaca, e o estomago comprovava o estado do seu corpo ao fazê-lo sentir fome.

No caminho para o QG, se passassem por alguma vendinha, carrinho de comida ou padaria, ele daria uma pausa para comer, pagando o que fosse preciso para tomar um café da manhã. Hora conversando com Raven sobre coisas aleatórias, hora cantarolando mais um pouco, uma vez que entrasse no edifício almejado, daria uma leve assobiada de apreciação. - Eu já passei em frente várias vezes mas nunca tinha entrado aqui, é realmente... opulento... - Sussurrou para ela sem perceber que estava falando mais baixo que o normal.

Com o olhar sendo atraído à um mural que estava logo na entrada, os olhos do musico brilharam como diamantes ao ver a recompensa de cinquenta milhões de berries de um dos procurados. "Isso... isso não é o correspondente a cem dias de trabalho meu no cabaré?". Usando os dedos para contar rapidamente, um sorriso se abriu em seu rosto, mas ao procurar por mais informações sobre as pessoas em questão, o sorriso logo se apagou. Não havia informação alguma sobre onde encontrar aqueles piratas. Ainda assim, observou atentamente cada cartaz em questão. Quem sabe um dia não encontraria um deles.

Felizmente outros dois cartazes, com recompensas muito mais modestas, mas que ainda assim valiam a pena, indicavam que os procurados haviam sido avistados nas redondezas. Ao ouvir o questionamento de Raven, Yohan deu de ombros e respondeu com um certo sangue nos olhos. - Deveríamos tentar os dois. Ou melhor dizendo, três. Talvez começar pelo tal Luke. A recompensa é maior, mas ele é só um e teríamos alguma vantagem, ainda mais se você atacar de surpresa. Além disso, as gêmeas são bonitinhas e eu ficaria com pena. Não seria mais interessante conhece-las melhor por outros métodos além do de infligir dor? Uma perda pro mundo a morte delas seria. -

E antes mesmo que a pequenina pudesse reagir ao comentário, ele completaria - Hey, brincadeira! Brincadeira! Se encontrássemos elas antes, também não teria problema. Seria um belo início kiiishishishishi. - Apesar do trocadilho tosco, a realidade é que quando ele olhava para as gêmeas, ele só via berries e a possibilidade de infligir dor em alguém que a marinha não ligaria, e assim aliviar aquela sensação indescritível que vinha da sua alma.

Indo até a recepção, ele iria direto ao ponto, mas claro que com um sorriso resplandecente no rosto, buscando parecer o mais agradável e carismático possível. - Bom dia, estou interessado em obter as recompensas das gêmeas Ying e Yang, e do Luke. Eles realmente foram avistados aqui na ilha? - Apontando em direção ao mural de cartazes, escutaria a resposta antes de prosseguir. - Em que área da ilha exatamente? Sabe dizer se tem mais algum caçador atrás deles? -

Yohan não sabia muito bem como proceder a partir dali para encontrar os alvos, e estava perguntando o que lhe vinha à mente. Ren era a que tinha contatos no submundo e talvez pudesse ajuda-lo com isso, mas a menina estava com problemas próprios e o musico não queria acrescentar a eles. Talvez se eles se encontrassem mais tarde no cabaré e houvesse uma oportunidade, ele pudesse comentar algo sobre. Se lembrando dela, e do grupo que ela estava envolta, torceu para que tudo desse certo para eles. "Bom, deixei claro que se ela precisar da minha ajuda, é só me procurar.". Pensou ainda, aliviando a própria consciência do fato que ele não tinha ideia do que ocorrera com as irmãs mink nas últimas horas.

- Juro que essa é a última. Minha espada quebrou recentemente e estou um pouco apertado, sabe onde posso comprar uma nova descente por um preço legal? - Perguntou por fim antes de agradecer com um - Muito obrigado! - e se afastar.

- Preciso de uma espada nova antes de ir checar os locais. - Comentou ele com a tontatta, sem mencionar como perdera a última em uma bebedeira. Seguindo para um local que pudesse adquirir a arma nova, ao chegar lá observaria os produtos oferecidos e escolheria uma espada que estivesse dentro do orçamento que ele tinha, sem dar muita atenção às armas mais caras. Para ele uma espada era apenas um instrumento tão útil quanto a pessoa que a empunhava, qualquer fosse sua qualidade.

- Olá, deixe-me testar essa, essa, e essa, sim? - Diria ele ao checar as espadas que estivessem dentro do preço caso chegasse no local, buscando por uma que encaixasse bem na sua mão, que tivesse uma boa lamina, que enfim, fosse confortável de manusear e parecesse confiável.  Após escolher uma e pagar, olharia para Raven com um sorriso de lado no rosto. - E então, vamos? - E se nada os impedisse, a dupla partiria rumo à primeira pista que tivessem.





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