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I - Party With The Animals
Shiori
I - Party With The Animals Ter Dez 27, 2022 12:48 am

I - Party With The Animals
Émile Sixthornn [Civil]


Greny
Criador de Conteúdo
Re: I - Party With The Animals Qua Jan 04, 2023 11:03 am
Tocando o Terror
Já faziam alguns bons minutos que eu encarava aquele papel. Minha expressão nitidamente demonstrava minha incredulidade. Li e reli várias vezes. ”Deve ser alguma pegadinha…” ~ eu pensava. Mas não era. O documento realmente me dizia para ingressar no Submundo do Crime. - Aquele velho é doido… - Disse, referindo-me ao dr. Ladiccus. Depois de duas décadas ouvindo que eu deveria virar caçador ou revolucionário, eles me inventam uma dessas de última hora? ”Bom, vai ver que eu demonstrei mais capacidade do que quem estava escalado pra isso, né? ~” concluí. Era algo bem plausível de se imaginar, afinal, eu sabia que seria perfeito em qualquer função que me botassem para desempenhar. Mas, mesmo assim… ”Ai, cara…” ~ lamentei. Eu já estava começando a me acostumar com a idéia de caçar criminosos.
Com um suspiro, abriria meu leque e começaria a me abanar. Olharia para meu furão e faria um carinho em sua cabeça com a mão oposta a que me abanava. - Ai ai, Monk… e agora? - perguntaria, mesmo já sabendo a resposta. Iria ler mais uma vez o envelope e todo o seu conteúdo, tentando gravar os nomes dos lugares e associar ao que eu já havia visto no reconhecimento que realizei no dia anterior.
Levantaria e iria ao banheiro me arrumar. Cabelo, roupas, higiene, tudo. Apenas sairia quando tivesse a certeza de estar impecável, afinal, minha beleza é meu cartão de visitas. Meu último ato seria pegar o envelope com todos os papéis dentro e atear fogo nele, com minha piromancia. Quando o fogo começasse a consumir o papel em minha mão, o jogaria na lata de lixo e esperaria que ele fosse completamente destruído. Assim que isso acontecesse, me conferiria uma última vez no espelho. - Monk, está pronto? Vamos - e esticaria o braço, para que meu furão pulasse e fosse aos meus ombros. ”À partir de agora, meu nome é Émile Sixthornn…” ~ pensaria, olhando a porta por alguns segundos. Respiraria fundo e sairia. A verdadeira história estava começando. Não havia mais treino, era tudo pra valer. Quando eu saísse por aquela porta, a Operação Venom ~ ”Começou.”
Me deslocaria até a Vila Cerejeira. Com uma análise superficial da ilha, tinha quase certeza que seria um bom local para começar a procurar por criminosos, afinal, um antro de libertinagem e descontração de jovens? Era algo óbvio. Ou, às vezes, até óbvio demais e eu não encontraria nada. Sequer sabia se realmente tinha um foco do submundo na ilha. Mas o Projeto não me mandaria para uma ilha aleatória e sem fundamento para eu começar a missão. Ou mandaria? Enfim. - Ei, Monk… - diria ao meu furão - Se ouvir qualquer coisa relacionada à submundo ou sentir qualquer coisa suspeita, me avisa - afinal, não era segredo que o olfato e a audição do meu parceiro eram melhores que a minha.
Havia a chance real de eu me perder na ilha, considerando que eu só havia lido o mapa umas três vezes e era meu segundo dia ali? Óbvio que sim. Mas, seguiria andando, até ver algum tipo de placa de sinalização, algo que prendesse minha atenção ou até mesmo tivesse a sensação de chegar ao meu objetivo.
Bares ou estabelecimentos com música forçariam minha parada. Artistas de rua também. Principalmente se fosse algum lugar em que eu pudesse demonstrar meus dotes. Piano, violão, guitarra, atabaque, qualquer tipo de instrumento musical que estivesse vago eu interpretaria como um convite. Vocal também. - Posso? - pediria à quem aparentasse responsável, quase implorando por uma resposta positiva. - Por favor. Você não vai se arrepender - apelaria, caso necessário.
A excitação tomaria conta de mim, afinal, já haviam alguns dias que não tocava nem cantava nada. Averiguaria primeiro o meu público, sua demanda e seu grau de alcoolismo. Após essa análise, tentaria puxar uma música que fosse condizente. Botaria meu chapéu no chão - afinal, vai que conseguisse algum trocado? - e diria à Monk - Lembra do que a gente conversou - e daria início.
Com um suspiro, abriria meu leque e começaria a me abanar. Olharia para meu furão e faria um carinho em sua cabeça com a mão oposta a que me abanava. - Ai ai, Monk… e agora? - perguntaria, mesmo já sabendo a resposta. Iria ler mais uma vez o envelope e todo o seu conteúdo, tentando gravar os nomes dos lugares e associar ao que eu já havia visto no reconhecimento que realizei no dia anterior.
Levantaria e iria ao banheiro me arrumar. Cabelo, roupas, higiene, tudo. Apenas sairia quando tivesse a certeza de estar impecável, afinal, minha beleza é meu cartão de visitas. Meu último ato seria pegar o envelope com todos os papéis dentro e atear fogo nele, com minha piromancia. Quando o fogo começasse a consumir o papel em minha mão, o jogaria na lata de lixo e esperaria que ele fosse completamente destruído. Assim que isso acontecesse, me conferiria uma última vez no espelho. - Monk, está pronto? Vamos - e esticaria o braço, para que meu furão pulasse e fosse aos meus ombros. ”À partir de agora, meu nome é Émile Sixthornn…” ~ pensaria, olhando a porta por alguns segundos. Respiraria fundo e sairia. A verdadeira história estava começando. Não havia mais treino, era tudo pra valer. Quando eu saísse por aquela porta, a Operação Venom ~ ”Começou.”
Me deslocaria até a Vila Cerejeira. Com uma análise superficial da ilha, tinha quase certeza que seria um bom local para começar a procurar por criminosos, afinal, um antro de libertinagem e descontração de jovens? Era algo óbvio. Ou, às vezes, até óbvio demais e eu não encontraria nada. Sequer sabia se realmente tinha um foco do submundo na ilha. Mas o Projeto não me mandaria para uma ilha aleatória e sem fundamento para eu começar a missão. Ou mandaria? Enfim. - Ei, Monk… - diria ao meu furão - Se ouvir qualquer coisa relacionada à submundo ou sentir qualquer coisa suspeita, me avisa - afinal, não era segredo que o olfato e a audição do meu parceiro eram melhores que a minha.
Havia a chance real de eu me perder na ilha, considerando que eu só havia lido o mapa umas três vezes e era meu segundo dia ali? Óbvio que sim. Mas, seguiria andando, até ver algum tipo de placa de sinalização, algo que prendesse minha atenção ou até mesmo tivesse a sensação de chegar ao meu objetivo.
Bares ou estabelecimentos com música forçariam minha parada. Artistas de rua também. Principalmente se fosse algum lugar em que eu pudesse demonstrar meus dotes. Piano, violão, guitarra, atabaque, qualquer tipo de instrumento musical que estivesse vago eu interpretaria como um convite. Vocal também. - Posso? - pediria à quem aparentasse responsável, quase implorando por uma resposta positiva. - Por favor. Você não vai se arrepender - apelaria, caso necessário.
A excitação tomaria conta de mim, afinal, já haviam alguns dias que não tocava nem cantava nada. Averiguaria primeiro o meu público, sua demanda e seu grau de alcoolismo. Após essa análise, tentaria puxar uma música que fosse condizente. Botaria meu chapéu no chão - afinal, vai que conseguisse algum trocado? - e diria à Monk - Lembra do que a gente conversou - e daria início.
- Legendas:
- - Falas | ”Pensamento”
Itálico = Como se fosse uma nota do Émile no presente, fazendo uma pausa na história para falar com o leitor.
- Objetivos:
- Have a good time.
- Have a good time.
- Histórico:
- • Nome: Émile Sixthornn
• Posts: 1
• Qualidades:- Spoiler:
- • Alado;
• Profeta;
• Atraente;
• Voz Melodiosa;
• Meigo;
• Carismático;
• Prontidão.
- Spoiler:
- • Compulsão: se abanar;
• Orgulhoso;
• Vaidoso;
• Megalomaníaco.
• Perdas: -
• Players conhecidos: -
• NPC's: -
• Extras: -

Faktor
Civil
Re: I - Party With The Animals Dom Jan 08, 2023 6:10 am

Ainda era cedo quando a carta passava por sua porta, o Sol estava começando a nascer e os raios de luz passavam pela grande janela do alojamento e invadiam todo o espaço interno, dando uma ótima visão de como era. Seis estava hospedado no Hotel Berlucci, e mesmo sendo o chalé mais barato disponível, não faltavam luxos. Toda a casa e as mobílias eram feitas em madeira refinada, talvez fosse um dos projetos mais bonitos que já viu e vá ver em sua vida, era um dos poucos lugares à altura da beleza do Celestial. Sentado à mesa, Émile relia várias e várias vezes o conteúdo da carta, ainda incrédulo com o que acabava de ler. Todos os vinte anos que passou tendo a ideia que seria um Caçador ou então um Revolucionário foram por água abaixo agora que a carta lhe designando para o Submundo do Crime havia chego, sabia que teria de realizar o pedido, mas ainda era lamentável essa mudança repentina.
Apesar da notícia, não era algo que fosse abalar Sixthornn. Começava a se abanar com seu leque enquanto fazia carinho em seu furão, que aceitava o gesto com um sorrisinho, e após seu questionamento, apenas mexia sua cabeça para o lado direito, mostrando que não fazia ideia do que fariam dali pra frente. Depois de reler a carta pela última vez, Sixthornn fazia a questão de se dirigir até o banheiro e verificar que sua aparência estava impecável e era acompanhado nessa por seu furão, que pulava para a pia do banheiro e parava de frente ao espelho, esfregando as patas em sua cabeça na tentativa de arrumar o que quer que fosse. O jovem então estendia o braço para seu furão que rapidamente pulava e começava a escalar até seu ombro, deitando com seu corpo envolvendo a nuca de Émile; que antes de sair, pegava novamente a carta e em um breve momento envolvia suas mãos com chamas, ateando fogo na mesma e a jogando no lixo logo em seguida. Após dar uma última olhada no espelho e se certificar de estar pronto, decidiu enfim começar sua missão.
Mesmo sendo novo na ilha, tinha adquirido informações suficientes para saber que a Vila Cerejeira seria um bom local para começar sua busca, um local tão movimentado quanto esse era o que precisava para esse começo. A caminhada até que saísse da chácara se estendia até mais do que gostaria, porém não era algo que fosse fazer muita diferença já que primeiro ele precisava se localizar no meio de tanta flora. Diferente da chácara que possuía uma área mais limpa, a Ilha tinha diversas árvores por todos os lados, e muitas delas com dimensões absurdas, o que confundia ainda o jovem Celestial. No meio de sua caminhada, quando dirigia sua fala para seu furão, percebia que o mesmo estava quase pegando no sono em seu ombro, diferente do comum, ele balançava levemente a cabeça indicando afirmar com as falas de Émile, mas sem muita empolgação.
Após andar por alguns minutos até que conseguisse localizar algumas placas, finalmente chegava ao seu destino. O ambiente entorno da Vila é completamente diferente do que viu no Hotel e no caminho, apesar de ainda ser cedo, já notava uma movimentação bem maior comparada ao resto da ilha, na grande maioria os donos de alguns estabelecimentos e seus funcionários ajudando a abrir o local, algumas lanchonetes com os jovens estudantes tomando seu café da manhã, e outros bares já abertos, a essa altura Monk já estava mais ativo, dava um longo bocejo enquanto esfregava suas patinhas em seus olhos, se balançando um pouco após e então subindo um pouco mais pro ombro de Émile. Enquanto andava, conseguia escutar música vinda de vários bares, mas todas eram do rádio, contudo, antes de parar em qualquer um desses lugares, via mais a frente um local com um roedor já de uma idade avançada sentado num banco com um banjo, a ideia de tocar novamente após tanto tempo e ainda assim conseguir mostrar seu talento certamente eram os fatores que lhe faziam continuar caminhando na direção do Mink. O local se tratava de um pequeno bar, ao lado de fora tinha quatro mesas separadas com duas cadeiras cada, e adentrando, via que apesar de estreito ele era bastante extenso, o balcão ficava ao lado esquerdo, e ia da entrada do bar até quase o fim, com um mostruário de bebidas, lanches e guloseimas. Três das mesas ali de fora já estavam ocupadas, na primeira estava uma Mink Leoa com seu filho no colo, esperando que o senhor começasse o show, e as outras duas estavam ocupadas por estudantes, dois tritões tomando seu café e um par de Mink Macacos que pareciam mais irmãos dado suas similaridades. - Bom dia jovens, espero que gostem! - Dizia o velho roedor com um sorriso no rosto.
O senhor anunciava seu começo e todos tiravam um pouco de seu tempo para acompanhar, outros que passavam na rua parecendo já conhecê-lo também ficavam e esperavam aquilo que parecia um pequeno show. Apesar de querer tocar logo de imediato, Sixthornn se via na posição de esperar pelo menos sua primeira música antes de pedir pelo palco. - There is a house in New Orleans. They call The Rising Sun. And it's been the ruin of many a poor boy. And God, i know I'm one. - Sua voz era grossa e até mesmo um pouco rouca, mas de alguma forma encaixava bem na música. De um músico para outro, Sixthornn notava toda a técnica e a experiência que o senhor carregava, era de fato admirável. - My mother was a tailor. She sewed my new blue jeans. My father was a gamblin'man. Down in New Orleans… - Era perceptível a admiração que todos ali presentes tinham pelo Mink, além de tocar com maestria, sua voz acompanhava seu talento o que resultava em uma belíssima canção. Ao terminar, todos a sua volta aplaudiam, tinha sido um real espetáculo, e ele começa a se preparar quando então recebia a abordagem de Émile. - Oh meu jovem, eu nunca negaria uma música a outro músico. O espaço é todo seu. - Nem mesmo tinha sido necessário apelar, visto que ele descia do banco com todo o prazer e um grande sorriso no rosto, estendendo seu alaúde para que o jovem Celestial o pegasse. - Deixarei essa próxima música com o nosso amigo aqui, tenho certeza que ele vai nos impressionar. - Anunciava então o velho, enquanto caminhava para se sentar em alguma cadeira vazia, ansiando o próximo espetáculo.
Essa troca repentina não agradava muito os clientes, mesmo que Émile chamasse atenção, a afinidade de todos ali com o Mink não era algo a ser batido apenas por um rosto bonito. O Celestial trocava suas últimas falas com seu furão antes de começar a tocar, e a cada segundo que passava ali, mais sua voz alcançava o público. Talvez fosse um talento natural gigantesco, porém o próprio Senhor conseguia notar a técnica que era imposta em seu canto, as pessoas que já estavam saindo pela troca de cantores, paravam para escutar o canto de Sixthornn, enquanto outras começavam a se juntar depois de ouvi-lo. Ao finalizar, parecia uma grande festa, aplausos e mesmo assobios, todos para Émile. Monk também se agitava com o término, mas não pois estavam começando, sim porque alertava Seis de alguma coisa, ele estava pondo as patinhas em seu nariz por algum motivo e parecia estar irritado, quando por reflexo, Six se virava para trás ao ser tocado em seu ombro. Uma menina estava nas suas costas, era uma Mink coelha e parecia estar a trabalho no local já que vinha com uma bandeja com alguns queijos para demonstração e suas roupas lhe associavam a algum estabelecimento de trabalho. - O-Oii! Eu sou uma das atendentes, não pude deixar de lhe ouvir cantar e queria dizer que você canta muito bem. - Sua voz era calma e doce, e ela esboçava um grande sorriso no rosto. Apesar da situação, Monk continuava a agitação, tentando agora enfiar sua cabeça para dentro das roupas de Six. - Mas que animal fofo! Ele é seu? Eu adoro animais! Verdade, eu vim te oferecer um queijo, são amostras grátis da casa, e como um tipo de agradecimento por todo esse movimento, queria que pegasse primeiro. Pode escolher qual você quiser! - A animação dela ao ver Monk não mudava seu comportamento, ele tirava sua cabeça para fora e dava uma boa encarada nela, fazendo uma cara de desdém e logo voltando a tapar seu nariz.
Ao observar os queijos, Seis percebia que todos pareciam ser ótimos queijos, e talvez até mais caros do que o normal para servirem como amostras, contudo, ele provavelmente descobria a causa da agitação do furão, um queijo que acompanhava uma cor meio estranha e alguns buracos maiores nele. Seu cheiro estava forte até mesmo para alguém sem um olfato bom, então é de se imaginar o que Monk estava passando. - São todos artesanais, é o melhor queijo da Ilha! Apesar dos conflitos com Koenraad, pelo menos temos alguns pedaços de seus queijos no estoque. - Independente de qual escolhesse, a jovem daria um breve aceno enquanto começaria a passar no restante das mesas para entregar as amostras, e Monk finalmente poderia parar de tapar sua cara, respirando enfim aliviado. Caso provasse algum queijo, notaria sua alta qualidade e um sabor especial, mas caso provasse o com um odor mais forte, perceberia algo a mais, alguma coisa que lhe fazia se sentir melhor e até mais relaxado, além do fato do queijo parecer bem mais gostoso do que deveria…
- Odeio fazer esses carregamentos, não vejo a hora do chefe mudar as escalas… - Sixthornn ouvia uma conversa paralela de dois tritões que passavam em frente ao bar falando sobre algum tipo de carregamento, porém o que mais lhe causaria intriga, era o fato de Monk novamente voltar a tapar seu nariz, era visível em suas ações e na sua expressão que já não aguentava mais. - Oii! De novo… Bom, eu vi você tocando e e-eu tô tentando juntar uma gente que também gosta de música pra fazermos um pequeno grupinho… E-eu queria saber se daria pra gente conversar melhor depois, se você quiser claro, eu vou pra faculdade de tarde mas de noite saindo, eu já estaria livre… O-ou outro dia que você estiver mais disponível também, ou qualquer coisa você pode passar aqui de novo né, já que você conhece aqui-... - A Mink aparecia novamente ao seu lado, voltando a falar de uma forma um pouco repentina mas parecendo meio envergonhada. Lá de dentro do Bar Émile conseguia ouvir alguém gritando por ela e a mesma tomando um pequeno susto. - Eu preciso ir! A, me desculpe, me chamo June, foi um prazer lhe conhecer! - Ela se retirava rapidamente, não antes de finalmente se apresentar.
Esses últimos momentos haviam sido bem estranhos e até difíceis de acompanhar, mas Six não podia deixar de notar o grande incômodo de Monk, que buscava tapar seu nariz de qualquer forma que conseguisse.
- Histórico:
PdV: 100%
STA: 100%
CONDIÇÕES: N/A
FERIMENTOS: N/A
Turnos: Faktor (01)
Ganhos:
•
Perdas:
•
Dinheiro:
• 200.000 ฿- Legenda:
- NPCs Comuns
- Lisa

Greny
Criador de Conteúdo
Re: I - Party With The Animals Qua Jan 11, 2023 10:37 am
Tocando o Terror - 02
”Bravo!” ~ pensei, após a performance do senhor. Seu talento e experiências eram nítidos, mas pareciam não chegar aos pés de sua humildade, ao atender ao pedido de um completo desconhecido para pegar em seu instrumento. - Obrigado - disse, com um sorriso no rosto. Admito que a primeira vista, meu contentamento não era refletido em meu público. Eu sabia que precisava ser capaz de cativar aquelas pessoas, rápido. E, bom, convenhamos… eu era. Mas reconhecia que precisava me desculpar com eles pela interrupção do show do senhor. Com estilo.
Apenas observava o movimento das pessoas enquanto dedilhava. Tentava não me importar com isso, pois eu sabia o que viria. Mas torcia para dar tempo delas também descobrirem. - What else should I be? All apologies… - e olhei por um milésimo de segundo para as feições à minha frente. Felizmente, foi o resultado esperado, o que fez meu sorriso desabrochar como uma flor ao sol - What else could I say? Everyone is gay - dali pra frente? Bom, é história. As pessoas iam chegando de forma que nem eu esperava, o que aumentava ainda mais a minha motivação e empolgação. Ao terminar, a euforia tomava conta de mim. Com ela, apenas uma certeza: ”Eu sou incrível!”
- O que achou, Monk? - e logo meu sorriso foi-se embora ao perceber o estado de meu companheiro, o que também me deixou alerta. Sabia que havia algo errado. Quando estava para perguntá-lo o que havia acontecido, fui interrompido por uma das atendentes do local. Normalmente sua simpatia me cativaria também, mas o proceder de Monk havia me deixado com um pé atrás. - Obrigado - respondi, com um sorriso meio sem jeito, ao seu elogio. Minha desconfiança aumentou ao fitar a bandeja de queijos e ver aquele com aparência e cheiro estranho. - Vou pegar dois, tudo bem? - solicitei, buscando o queijo bola - o rei dos queijos, diga-se de passagem - e algum outro tipo qualquer, mas desviando daquele de aparência e odor estranhos. Um dos exemplares, guardei para mais tarde. Já o segundo, mordi com uma leve desconfiança, mas parecia absolutamente… normal. O gosto era muito bom, mas nada lá muito fora do padrão. Já começava a calcular meu próximo passo, quando uma conversa paralela na rua tomou minha atenção, tal qual uma cobra dando um bote sorrateiro em um rato no meio da selva. ”Bingo!”
Porém, minha linha de raciocínio foi abruptamente cortada, novamente pela garçonete, tal qual um falcão dando um bote na mesma cobra que havia acabado de comer o rato em questão. Conseguiram acompanhar? Após isso, ela falou uma série de palavras que, apesar de eu ser capaz de acompanhar, pareceu que ela própria não foi, sem me dar a brecha para falar absolutamente nada, até que ela voltou ao expediente, sem me dar a margem nem para falar meu nome. ”Acho que essa garota é hiperativa…” A proposta de um grupo musical era realmente tentadora, mas eu não sabia se seria capaz de me juntar à alguém que Monk não gostasse. Deleguei a tarefa de pensar nisso ao Seis do futuro, pois tinha para mim que ele seria mais sábio e capaz de tomar essa decisão do que o do presente.
De qualquer forma, muita coisa havia acontecido. Era muita coisa para assimilar, mas fui ater-me às minhas preocupações reais. - Aqui, amigo. Muito obrigado! -[/b] diria ao mink que me emprestou o alaúde, devolvendo-o o instrumento - Gente, muito obrigado - agora direcionaria-me ao público - Vou deixar o verdadeiro cantor assumir aqui de volta. Espero que tenham gostado! - e então retiraria-me do lugar, carregando Monk, caso fosse necessário. Caso ele houvesse se recobrado, diria - Vamos, parceiro - para que ele me seguisse.
Sairia do lugar, torcendo para conseguir me retirar do lugar com calma e com meu furão. Na rua, tentaria ficar no mesmo plano que Monk, me agachando caso necessário, e perguntaria - Amigão, tá tudo bem? - torcendo por uma resposta positiva. - Aqui, trouxe um queijo pra você - e pegaria o exemplar que havia guardado, dando-o na boca. Caso o cheiro também o fizesse mal, perguntaria - Não? Então, deixa comigo - e o comeria. - Agora, vou ter que te pedir desculpas. Acho que essa aventura pode ficar um pouco mais fedida do que você queira. Vamos? - e esperaria por uma resposta. Se ele não estivesse enérgico o suficiente, lhe daria condição de subir para meus ombros. - Amigão, pra onde o cheiro está pior? - e esperaria que ele me apontasse, mesmo que potencialmente contrariado. Então, partiria na direção que meu companheiro apontasse.
Tentaria ser furtivo, mesmo não tendo tamanha habilidade para tal. Me esconderia atrás de árvores ou casas, tentando observar o procedimento. Caso visse uma situação na qual aparentasse ser aquilo que eu procurava, isto é, algo minimamente ilegal ou criminal, prouraria uma brecha para intervir. Se fosse a mesma direção na qual os tritões haviam ido, buscaria ver se a dupla já tinha chegado ao seu destino e observaria o proceder. Se fossem carregar algo, eu apenas iria ao encontro deles e diria - Bom dia, pessoal. Sou o funcionário novo, o chefe me mandou aqui porque pensou que poderiam precisar de ajuda com o carregamento - tentando fazer uso de minha lábia e carisma para ver se colava. Quando algo me fosse dito para ser feito, eu o faria.
Porém, caso a direção apontada fosse outra, eu iria. Se fosse alguma espécie de beco, tomaria os mesmos cuidados de cima. Tentaria chegar a alguma distância em que conseguisse ouvir o que estivesse acontecendo. Caso alguma tarefa estivesse sendo realizada, buscaria uma brecha para entrar no meio e participar como se eu sempre estivesse ali. Caso não, apenas tentaria ouvir e me esconder.
Se eu fosse pego, usaria da boa e velha “cara-de-pau” para falar - Desculpa, gente, fiquei com vergonha por ter me atrasado pro trabalho hoje. E aí, qual a minha tarefa? - e iria torcer. Caso alguém duvidasse de mim em algum momento, diria - É minha primeira semana. Émile, as ordens - me apresentaria.
Caso eu me sentisse encaminhado e o cheiro incomodasse demais Monk, falaria ao meu furão - Amigão, se quiser, pode voltar pro hotel que eu te encontro lá. Porém, caso ele recusasse, levantaria meu chapéu e diria - Então, entra aí. Sei que o cheiro te incomoda. Mas qualquer coisa, só puxar meu cabelo, tá? Só não me despenteia, hein.
Apenas observava o movimento das pessoas enquanto dedilhava. Tentava não me importar com isso, pois eu sabia o que viria. Mas torcia para dar tempo delas também descobrirem. - What else should I be? All apologies… - e olhei por um milésimo de segundo para as feições à minha frente. Felizmente, foi o resultado esperado, o que fez meu sorriso desabrochar como uma flor ao sol - What else could I say? Everyone is gay - dali pra frente? Bom, é história. As pessoas iam chegando de forma que nem eu esperava, o que aumentava ainda mais a minha motivação e empolgação. Ao terminar, a euforia tomava conta de mim. Com ela, apenas uma certeza: ”Eu sou incrível!”
- O que achou, Monk? - e logo meu sorriso foi-se embora ao perceber o estado de meu companheiro, o que também me deixou alerta. Sabia que havia algo errado. Quando estava para perguntá-lo o que havia acontecido, fui interrompido por uma das atendentes do local. Normalmente sua simpatia me cativaria também, mas o proceder de Monk havia me deixado com um pé atrás. - Obrigado - respondi, com um sorriso meio sem jeito, ao seu elogio. Minha desconfiança aumentou ao fitar a bandeja de queijos e ver aquele com aparência e cheiro estranho. - Vou pegar dois, tudo bem? - solicitei, buscando o queijo bola - o rei dos queijos, diga-se de passagem - e algum outro tipo qualquer, mas desviando daquele de aparência e odor estranhos. Um dos exemplares, guardei para mais tarde. Já o segundo, mordi com uma leve desconfiança, mas parecia absolutamente… normal. O gosto era muito bom, mas nada lá muito fora do padrão. Já começava a calcular meu próximo passo, quando uma conversa paralela na rua tomou minha atenção, tal qual uma cobra dando um bote sorrateiro em um rato no meio da selva. ”Bingo!”
Porém, minha linha de raciocínio foi abruptamente cortada, novamente pela garçonete, tal qual um falcão dando um bote na mesma cobra que havia acabado de comer o rato em questão. Conseguiram acompanhar? Após isso, ela falou uma série de palavras que, apesar de eu ser capaz de acompanhar, pareceu que ela própria não foi, sem me dar a brecha para falar absolutamente nada, até que ela voltou ao expediente, sem me dar a margem nem para falar meu nome. ”Acho que essa garota é hiperativa…” A proposta de um grupo musical era realmente tentadora, mas eu não sabia se seria capaz de me juntar à alguém que Monk não gostasse. Deleguei a tarefa de pensar nisso ao Seis do futuro, pois tinha para mim que ele seria mais sábio e capaz de tomar essa decisão do que o do presente.
De qualquer forma, muita coisa havia acontecido. Era muita coisa para assimilar, mas fui ater-me às minhas preocupações reais. - Aqui, amigo. Muito obrigado! -[/b] diria ao mink que me emprestou o alaúde, devolvendo-o o instrumento - Gente, muito obrigado - agora direcionaria-me ao público - Vou deixar o verdadeiro cantor assumir aqui de volta. Espero que tenham gostado! - e então retiraria-me do lugar, carregando Monk, caso fosse necessário. Caso ele houvesse se recobrado, diria - Vamos, parceiro - para que ele me seguisse.
Sairia do lugar, torcendo para conseguir me retirar do lugar com calma e com meu furão. Na rua, tentaria ficar no mesmo plano que Monk, me agachando caso necessário, e perguntaria - Amigão, tá tudo bem? - torcendo por uma resposta positiva. - Aqui, trouxe um queijo pra você - e pegaria o exemplar que havia guardado, dando-o na boca. Caso o cheiro também o fizesse mal, perguntaria - Não? Então, deixa comigo - e o comeria. - Agora, vou ter que te pedir desculpas. Acho que essa aventura pode ficar um pouco mais fedida do que você queira. Vamos? - e esperaria por uma resposta. Se ele não estivesse enérgico o suficiente, lhe daria condição de subir para meus ombros. - Amigão, pra onde o cheiro está pior? - e esperaria que ele me apontasse, mesmo que potencialmente contrariado. Então, partiria na direção que meu companheiro apontasse.
Tentaria ser furtivo, mesmo não tendo tamanha habilidade para tal. Me esconderia atrás de árvores ou casas, tentando observar o procedimento. Caso visse uma situação na qual aparentasse ser aquilo que eu procurava, isto é, algo minimamente ilegal ou criminal, prouraria uma brecha para intervir. Se fosse a mesma direção na qual os tritões haviam ido, buscaria ver se a dupla já tinha chegado ao seu destino e observaria o proceder. Se fossem carregar algo, eu apenas iria ao encontro deles e diria - Bom dia, pessoal. Sou o funcionário novo, o chefe me mandou aqui porque pensou que poderiam precisar de ajuda com o carregamento - tentando fazer uso de minha lábia e carisma para ver se colava. Quando algo me fosse dito para ser feito, eu o faria.
Porém, caso a direção apontada fosse outra, eu iria. Se fosse alguma espécie de beco, tomaria os mesmos cuidados de cima. Tentaria chegar a alguma distância em que conseguisse ouvir o que estivesse acontecendo. Caso alguma tarefa estivesse sendo realizada, buscaria uma brecha para entrar no meio e participar como se eu sempre estivesse ali. Caso não, apenas tentaria ouvir e me esconder.
Se eu fosse pego, usaria da boa e velha “cara-de-pau” para falar - Desculpa, gente, fiquei com vergonha por ter me atrasado pro trabalho hoje. E aí, qual a minha tarefa? - e iria torcer. Caso alguém duvidasse de mim em algum momento, diria - É minha primeira semana. Émile, as ordens - me apresentaria.
Caso eu me sentisse encaminhado e o cheiro incomodasse demais Monk, falaria ao meu furão - Amigão, se quiser, pode voltar pro hotel que eu te encontro lá. Porém, caso ele recusasse, levantaria meu chapéu e diria - Então, entra aí. Sei que o cheiro te incomoda. Mas qualquer coisa, só puxar meu cabelo, tá? Só não me despenteia, hein.
- Legendas:
- - Falas | ”Pensamento”
Itálico = Como se fosse uma nota do Émile no presente, fazendo uma pausa na história para falar com o leitor.
- Objetivos:
[/b]- Have a good time.
- Have a good time.
- Histórico:
- • Nome: Émile Sixthornn
• Posts: 2
• Qualidades:- Spoiler:
- • Alado;
• Profeta;
• Atraente;
• Voz Melodiosa;
• Meigo;
• Carismático;
• Prontidão.
- Spoiler:
- • Compulsão: se abanar;
• Orgulhoso;
• Vaidoso;
• Megalomaníaco.
• Ganhos: -
• Perdas: -
• Players conhecidos: -
• NPC's: -
• Extras: -

Faktor
Civil
Re: I - Party With The Animals Dom Jan 22, 2023 1:36 pm

As coisas iam se animando cada vez mais nessa manhã. O breve show do velho Mink conseguiu agitar aquele pequeno público que passava por ali, mas o verdadeiro astro estava prestes a tocar. Émile apesar de todo o tempo longe de um instrumento, e mesmo um tão específico, tirou de letra todas as notas para sua canção, sua voz alcançou um público enorme, o que antes eram apenas conhecidos, já estava virando um verdadeiro show. Mesmo com todo o talento do mundo, esse era um nível que os talentosos não alcançariam só por serem excelentes, o empenho e a técnica mostrava que o conhecimento é a dedicação do Celestial era o fator final naquela equação. Terminando sua canção aos aplausos, Émile ficava meio perdido com a situação, mas ver o estado de seu animal lhe alertava em meio aquele caos.
Com tanto movimento na rua e no bar, tudo ficava agitado ao extremo. Sua apresentação trouxe vida para o estabelecimento, e como só tinha uma única atendente, tudo parecia estar sendo revirado de cabeça para baixo. O tumulto das pessoas falando, a agitação da própria Mink atendendo a todos, era difícil até mesmo de acompanhar suas falas quando chegou ao lado de Seis. O mesmo pegava dois pedaços de queijo que estavam na bandeja, deixava um para depois enquanto se deliciava com o incrível gosto da outra amostra. Não tinha muito tempo, após ouvir uma conversa quanto algum carregamento, precisava se agilizar para conferir o caso, e talvez seu amigo furão fosse a chave para a questão. Via o velho de antes ao seu lado com um grande sorriso e um olhar de admiração. - Você me lembrou dos meus tempos de jovem garoto… Agradeço pelo show, será muito bem vindo aqui quando quiser! - Ele dizia enquanto recebia o Banjo. Émile enfim se despedia de todo aquele público, se esgueirando em meio a algumas pessoas para sair daquela zona, e enfim poder seguir sua missão.
Monk parecia um pouco melhor a essa altura, ambos ficaram cara a cara e ele parecia responder bem, mas alguma coisa ainda incomodava. Ele comia a amostra de queijo sem muito problema, mostrando que não era aquilo que estava lhe incomodando e com isso, subia novamente em Seis com ele pedindo sua ajuda para alcançar o mau odor. Apesar de suas intenções, não parecia precisar se esconder tanto nessa busca. A rua já estava mais movimentada e o tráfego das pessoas era o suficiente para despistar sua presença dos alvos, eles que agora já estavam no alcance de seu olhar. Eram dois tritões magrelos mas consideravelmente altos, o primeiro tinha um tom esverdeado enquanto o segundo mais amarelado, ambos estavam carregando um caixote e conversando entre si. Quanto mais Seis de aproximava, mais Monk se irritava com o odor e isso deixava claro que estavam seguindo o caminho certo, como já tinha os alvos cravados, oferecia para o furão entrar em seu chapéu numa tentativa de minimizar o cheiro, poderia ser inútil, mas Monk concordava.
Enfim chegava o momento, Émile chegava mais e mais perto dos dois, até o ponto que enfim os abordava. Após sua fala, ambos paravam de andar e se viravam em sua direção, olhavam um para o outro e depois o azulado começava a falar. - Hmmm… O Chefe não falou nada pra gente… Hmmm… - Ele voltava a trocar olhares com o outro, que assumia a fala. - Bom, ele falou que as escalas iam mudar… Mas não achei que entraria uma princesinha pro grupo… - Falava o amarelado, e com mais algumas trocas de olhares, ambos viravam para Émile. - Bom, tá qui. Leva lá pro Garra e Presa, pega a grana e vem embora. Vamo te esperar… - Eles diziam em conjunto, com um largo sorriso no rosto e olhando ao redor. - Naquele bar ali, acabando só passar ali que a gente mete o pé contigo. Valeuzão mané, té daqui a poco. - Ambos apontavam para um bar aleatório que estava à esquerda deles, em cima da porta dupla estava "Beber Cair e Levantar!". Eles deixavam ambas as caixas no chão uma em cima da outra e partiam em direção ao bar com um série de risadas e um cutucando o outro.
- Histórico:
PdV: 100%
STA: 100%
CONDIÇÕES: N/A
FERIMENTOS: N/A
Turnos: Faktor (02)
Ganhos:
•
Perdas:
•
Dinheiro:
• 200.000 ฿- Legenda:
- NPCs Comuns
- Lisa
