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Mazushi: Por um punhado de berries

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Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
Mazushi: Por um punhado de berries Qui maio 13, 2021 7:01 am
Relembrando a primeira mensagem :

Mazushi: Por um punhado de berries

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civis Yu Wei, Ren & Izzy. A qual não possui narrador definido.

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Rangi
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Rangi
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qua Jun 09, 2021 8:03 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 03



Ren notou minha presença mesmo a essa distância, acho que é como dizem -Nada escapa dos olhos de uma boa ladra.- diria caminhando em direção a mesa. Tento observar pelo canto do olho a figura com vestido roxo indo na mesma direção."Aparentemente, Ren é bem popular." duvido que tenha uma mesa tão cheia como a que estou prestes a me unir.

-Olá, como Ren disse, me chamo Solomon. É um prazer conhecê-los- correria os olhos por todos os presentes. Começaria com a artista e seu felino, já faz um tempo que gostaria de conhecê-la-Devo dizer que sou um grande fã da suas apresentações. Acho impressionante como consegue prender a atenção de todos. Como ele se chama? perguntaria me referindo a fera negra -Posso acariciar? se ela permitisse, estenderia a mão sobre o animal e afagaria atrás das orelhas.

Depois, voltaria-me ao punk de cabelo rosa. Seu visual é bem chamativos, talvez seja o macacão amarelo ou quem sabe os dentes serrilhados -"Seis"- diria olhando para o número bordado na roupa. - Belo nome.- esse é meu palpite para o significado  do número, isso ou o nome de alguma organização. Aposto na primeira opção, punks adoram colocar seus nomes em tudo que encontram pela frente.

O rapaz ao lado do suposto "Seis" era bem familiar. O cabelo preto e traços são parecidos com o povo de Kano. Não, não é apenas alguem familiar, eu conheço esses olhos. Olhos azuis tão profundos como o mar e com determinação o suficiente para rasgar os céus. Lembro de ter visto isso em apenas uma pessoa  -Você é o garoto que estava com o velho Tian naquela noite. a fala saiu como uma afirmação completa, sem um resquício de dúvida sequer -HAHAHA que mundo pequeno. ainda assim o garoto não respondia. Será que me enganei? Não, tenho absoluta certeza que é ele. Um pouco mais velho é claro, mas claramente é ele. Faria uma expressão confusa ainda esperando uma resposta. Provavelmente já está bêbado.

Falando em bebidas. Se o pedido que fiz anteriormente chegar, agradeceria o garçom, guardaria um cigarro no bolso e colocaria um na boca -Essas são por minha conta.- diria me referindo as doses. Quase esqueço -Alguém tem fogo?-. Se alguém se oferecesse para acender o fumo, aproximaria o maço do fogo por alguns segundos e depois aproveitaria meu prazeroso fumo. Queria falar com Ren sobre nosso problema recente, mas aguardaria o momento certo. Os Barzani provavelmente contrataram informantes por todo o submundo, agora nenhum lugar é seguro para nós. Ei gatinha, precisamos conversar sobre nossos colegas mafiosos cochicharia somente para ela.

Quanto a moça de vestido roxo. Se escutasse que ela era a Madame Morgana, faria uma reverencia educada -Hoje deve ser meu dia de sorte. Tive o prazer de conhecer pessoalmente uma grande artista e agora a dona desse esplendoroso lugar- pode não ser o maior cabaré de Sirarossa, mas é tem seu próprio charme. Nos úlrimos anos, se eu não estava trabalhando, estava relacando por aqui fumando.




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Wild Ragnar
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Wild Ragnar
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qui Jun 10, 2021 7:31 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 01







Após chegar no cabaré e tomar uma dose de rum com ovo para curar a ressaca, Yohan logo avistou Izzy e trocour algumas palavras com a mesma, mas logo foi surpreendido pela pequena sorrateira que ele tanto gostava. - Tô bem... Onde "cê" tava? – veio a pergunta da tontatta.

Dando um sorriso amarelo, o musico deu de ombros. – Ah, o mesmo de sempre, bebi um pouco e depois apaguei em casa. – Respondeu brevemente antes de desviar o assunto para um possível novo alvo, mas de acordo com a garota ainda não havia nenhum em vista. Sabendo que estava na hora de tocar, subiu ao palco com ela e a colocou em cima da sua cabeça após pegarem os instrumentos. De canto de olho viu sua família morta também se ajeitando para o acompanhar na apresentação, e deu um sorrisinho de lado sabendo que o arranjo das músicas que viriam ficaria muito mais completo em seus ouvidos do que na realidade. ”Droga, eu sou mesmo louco, não sou? Tsc.”

Sem querer pensar mais a respeito, começou a dedilhar as cordas do violão tocando uma música para que uma das dançarinas do lugar pudesse se apresentar. Olhando os movimentos da mulher, o jovem sentia que a vida não poderia ficar muito melhor que isso. Tocando em um palco, vendo lindas mulheres dançarem, cercado de amigos, de bebidas e comida prontas para serem ingeridas, de pessoas para escolher a dedo e ferir. O que mais ele poderia desejar? Bem, talvez o desaparecimento da sua família macabra, mas como disso ele já desistira, encontrando conforto na conformidade, realmente não conseguia pensar em nada a mais.

Com o fim da música, ele trocou de instrumentos e começou a tocar uma nova, deixando que Raven assumisse o vocal e vendo Izzy e sua pantera negra entrarem no palco. Novamente deixou o olhar perdurar e apreciar as curvas da dançarina da vez. As apresentações de Izzy eram sempre mais caprichadas e ela tendia a preferir músicas diferenciadas em comparação às das outras, quase como se para mostrar que era única. Reparou também em alguns clientes que chegavam no lugar, mas ao perceber que eram conhecidos de Ren, afastou as ideias que começavam a brotar de prestar mais atenção nos mesmos para ver se algum era um alvo adequado.

Mais uma música chegava no fim, e Yohan voltava para o violão, dando seguimento à próxima que durava alguns minutos.



Izzy havia se juntado à Ren e dois homens em uma mesa, Madame Morgana, vestida em todo seu luxo e esplendor, se encaminhava para lá, e um rapaz de dreads na cabeça também se reunia ao grupo. O recém-chegado parecia animado, e mesmo sobre a música Yohan o ouvia oferecendo uma rodada de bebidas para o grupo. “Opa, é de gente assim que eu gosto. Ainda bem que essa música está no fim.” Ponderou, e assim que tocou a última nota, anunciou. – Senhoras e senhores, uma breve pausa para os músicos tomarem um drink, afinal de contas, também somos filhos de Deus, não é mesmo? – A frase foi dita acompanhada de um grande sorriso no rosto, buscando dar um ar de graça.

– Enquanto isso, por que não uma salva de palmas à dona da noite, e também do meu coração?! A aquela que é responsável por este lugar que nos traz tanta alegria e prazer?! Madame Mooorgana!!! – Completou ainda, olhando para a direção em que a mulher estava andando e começando ele mesmo a aplaudi-la, e quando todos os olhos estivessem nela, daria uma piscadela marota para a mesma antes de seguir até a mesa em que as irmãs felinas estavam reunidas e sem se fazer de rogado, pegaria uma das bebidas e daria uma golada. – Espero que as músicas também estejam de seu agrado, pois sei que a apresentação das meninas com certeza estão. – Diria brincando e cumprimentando a todos de forma simpática antes de dar ainda outra golada.

Uma vez que a Madame chegasse na mesa, daria um passo na direção da mesma. – Sol do meu dia, lua da minha noite, algum pedido em especial para hoje? – Diria com certo exagero nas palavras, exalando um certo nível brincadeira e simpatia, deixando entender que o motivo principal para a pausa dele era para fazer essa pergunta, o que poderia muito bem ser verdade, mas não era. Como não sabia ao certo do que o grupo estava conversando, ou se a presença de Morgana mudaria em algo, inicialmente não diria muito mais, optando por prestar atenção.





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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Seg Jun 14, 2021 10:41 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Izzy terminou sua apresentação com aplausos e fez um afago na cabeça de Thor em agradecimento, assim que estivesse livre voltaria para seu quarto e usaria roupas mais confortáveis, quando retornou ao salão se dedicou a Ren e os amigos dela. A mink sorriu para irmã, mas logo analisava cada um na mesa com ar de desconfiança.

Ela parecia não concordar com a fala da irmã, que estava expondo seus problemas a todos, mas era a vida de Ren que estava em risco, então iria apoiar a irmã na decisão de partirem.

- Acho que podemos falar desse assunto quando tivermos num local a sós. Não sei se quem frequenta o cabaré é  ligado aquela família também.

A jovem só descontraiu num momento, quando um rapaz moreno a elogiou e perguntou se podia acariciar Thor. Izzy sorriu enigmática.

- Claro... - Leva a taça de vinho aos lábios e observa o homem se aproximando da pantera - Mas se preferir continuar com sua mão intacta é melhor não mexer com ele.

Thor costumava ser mais desconfiado que a mink felina com pessoas estranhas.. Com a chegada de Yohan e da madame morgana, o clima mudou totalmente. Izzy analisava toda aquela bajulação de maneira exagerada. Se a madame falasse com ela, Izzy iria acatar as ordens e voltar aos seus afazeres da casa, se não iria continuar bebendo e cuidando da irmã..




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Greny
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Criador de Conteúdo
Re: Mazushi: Por um punhado de berries Ter Jun 15, 2021 3:01 pm






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Narração.
"Voz Interior do Seis".
"Voz Interior do Outro Seis".
"Voz Interior do Segundo Outro Seis".
"Voz Interior do Terceiro Outro Seis".
-Falas.


Post - 02


Os ânimos permaneciam à flor da pele entre Seis¹ e Seis². Eu dava atenção, até o momento em que Ren expôs os novos problemas pelos quais passava. Era impressionante a capacidade da gata em se envolver em problemas. Antes que eu, ou qualquer um dos que estavam em minha cabeça, tivéssemos a oportunidade de nos manifestar, senti o pontapé em minha perna. - Ai!

Vi que se tratava da perna de Wei. Quando fui indagar o porquê daquela agressão, logo o vi falando comigo. Tá, não é bem falando falando. “Se comunicando” talvez seja mais coerente. Enfim, entendi a mensagem e a repassei. - Nós dois te acompanhamos pra onde quer que for, exce… - quando eu me dei conta de um detalhe - Aliás, por que você tá falando por mim? - me voltei ao meu companheiro mudo. Eu iria? Iria. Mas eu mesmo podia falar isso. "Ele não fala, seu idiota" ~ me repreendeu Seis¹, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. "É você que está falando por ele falando por você" ~ - Ninguém te perguntou nada! - retruquei, me voltando para a direita.

Retornei minha atenção para a frente, e pude ver que a mink se dirigia para um aparente conhecido. Ele veio e se mostrou alguém não só simpático, mas de imediato julguei que talvez ele me conhecesse até demais, afinal, ele me chamou pelo meu nome. Seria um vidente? - Obrigado… - agradeci o elogio - E como você sabe o meu nome? - indaguei o provável telepata. "Você é burro ou o quê? Tá escrito no macacão, ô Cabeça de Bagre" ~ comentou Seis¹ novamente, o que já conseguiu me deixar um pouco irritado - Você tá querendo brigar?

Ele apenas gargalhou. De qualquer modo, quando me dei conta, mais e mais figuras se aproximavam de nossa mesa. Não sabia ao certo o que fazer ou sentir naquela situação, então apenas deixaria a gata tomar as rédeas do que aconteceria. Se ela estava disposta a ir embora de Sirarossa e Wei a acompanharia, talvez eu devesse ir também. Afinal, era natural. Sou um homem peixe, então o mar me chama. Eu ainda tinha um assunto ou outro que gostaria de resolver na ilha antes de sair, mas, se eu bem os conhecia, eles me ajudariam nessa. Caso me chamassem ou indicassem um lugar à ir, os acompanharia. Embora eu não saiba o que isso signifique direito, Ren é minha amiga, e eu sentia que qualquer tipo de problema que ela tivesse, era meu também, embora não fosse literalmente assim.





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Milabbh
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Milabbh
Pirata
Re: Mazushi: Por um punhado de berries Ter Jun 15, 2021 11:51 pm



Legenda


Narração.
Madame Morgana Raven
NPC 3 NPC 4


Mazushi no Kaizoku



Sirarossa - Noite

O ambiente antes tomado por uma atmosfera sensual, agora caía em gargalhadas, seguidas de palmas, tudo orquestrado pelo músico da noite, Yohan. Ele conseguia uma breve pausa e começava a rumar para a mesa, onde as irmãs mink e seus amigos estavam reunidos.

Ali, na superfície de madeira, repleta de copos e bebidas, estavam 4 amigos, que conversavam entre si, no entanto, a cada momento que se passava, as interações se tornavam mais tensas. A fala sobre a máfia era cautelosa, e banhada de olhares suspeitos para todos os lados.

Para evitar problemas, no entanto, resolviam parar de falar daquilo, apesar de não terem decidido para onde iriam no futuro. De qualquer forma, Solomon agora também se aproximava, e aproveitava para recolher seu pedido com o garçom que o trazia.

Com um dos cigarros nos lábios, ele acendia com a ajuda do próprio serviçal, que segurava um isqueiro em sua frente. Lentamente o papel incandescia, e a fumaça começava a subir, cobrindo de forma sutil o rosto moreno do fumante. Enquanto isso, aqueles que já estavam sentados na mesa, o encaravam e lhe davam boas vindas.

Alguns o conheciam, outros tiravam suas primeiras impressões e outros ainda eram reconhecidos por ele. E assim seguiam conversando, todos entre si, e Seis com ele mesmo, em um debate acalorado sobre a possibilidade de Solomon ser um telepata.

O homem dos dreads ainda queria afagar Thor, mas com a aproximação, o bixano erguia os músculos ao redor da boca, enrugando o ápice de seu focinho e ostentando seus poderosos e afiados dentes. Isso, seguido da fala acolhedora de Izzy, já deixavam claro que acariciar a pantera não era lá tão boa ideia.

Por fim, outras duas figuras chegavam na mesa. Uma delas era a dona do bordel, e tão logo quanto se aproximava, os semblantes iam mudando. Solomon rapidamente se apresentava em tom lisonjeiro, enquanto Yohan, que chegava junto com ela, aproveitava para bajulá-la.

As duas irmãs, em tom respeitoso, se dirigiam à mulher, no aguardo de possíveis ordens, enquanto os estranhos da mesa pareciam ignorar sua presença. Um por ser louco e outro por ser mudo, mas Madame Morgana não parecia se interessar muito por nenhum dos rapazes, de qualquer forma.

- O que você tocar está bom, gracinha. - Ela apertava a bochecha de Yohan e o dispensava de forma graciosa e sedutora, para só então responder Solomon. - De fato, um dia de sorte. Espero que esteja aproveitando. Não se esqueça de ficar bem bêbado para nos enriquecer! - Assim como antes, ela falava de maneira rápida, como se quisesse se livrar logo dele, mas ainda assim, mantinha sua compostura e charme.

No entanto, seu semblante rapidamente mudava ao encarar Ren, e em seguida Izzy também. - Recebemos uma carta de ameaça hoje, e ela era especificamente dirigida a uma mink felina... Veio dos Barzini. Eu realmente gostaria de crer que não tem relação com vocês duas, no entanto, não posso dizer que conheço outros de sua raça por essas bandas. - Ela levava uma das mãos à testa, e massageava a base de seu nariz.

- Sabem que não me meto na vida pessoal de ninguém do bordel, mas essa história pode acabar respingando no estabelecimento, por isso, cuidem do assunto. - Ela falava em tom sério e frio, enquanto retirava a carta de dentro do decote do vestido e colocava sobre a mesa. Em seguida, se virava elegantemente para sair. - Ahh, e tentem não se matar no processo.

E assim, tão rápido quanto chegou na mesa, ela saía, e o único som que ouviam, tirando a balbúrdia comum do bar, eram seus passos envoltos em um salto alto, que ecoavam pelo piso de cerâmica. Sobre a mesa marrom, jazia o envelope branco que tinha seu selo carmesim rompido, indicando que alguém já havia lido seu conteúdo.

✯:

Controle:

Considerações:







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Terry
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Terry
Capodecina
Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qui Jun 17, 2021 7:57 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 04




Havia acontecido exatamente o que eu não queria que acontecesse. Os Barzini aparentemente descobriram minha relação com o cabaré. Sem pensar duas vezes, rapidamente pegaria a carta e a abrira com pressa, querendo ler logo o seu conteúdo. A cada parágrafo que eu lia meus olhos se esbugalha vam mais, em um misto de pena e vergonha alheia. Eu confiava bastante nas minhas habilidades de sedução e sabia que elas tinham funcionado muito bem no Don, só não fazia ideia de que tinham funcionado tão bem assim.

Ao terminar de ler, me sentia altamente incomodada. Eu sabia que aqueles mafiosinhos não representavam perigo algum para mim como pessoa, mas não podia deixar que eles prejudicassem o cabaré. Esse lugar é minha casa, e eu devo muito a madame.

Caso escutasse o comentário de Yohan, faria um pequeno sorrisinho. - Meh, eu tô acostumada. Sei lidar com esse tipo de homem. - Falaria em um tom leve, e então tomaria mais um pequeno gole. - Eu sozinha tenho certeza que consigo evitar o Barzini e os cachorrinhos dele, sou uma gata ladra afinal de contas. Só não quero que esse lugar acabe virando alvo deles, a madame não merece isso. Por isso, tava pensando até em mudar de ilha. - Complementaria, mudando para um tom mais sério.

Ao ouvir a sugestão de Yohan, levantei levemente as sobrancelhas. A primeira vista me pareceu um bom plano que talvez resolvesse a situação, porém, acreditava ser meio excessivo. - O Barzini é só um idiota, acho que não vale o esforço. Só sair da ilha por uns tempos e deixar a poeira abaixar talvez desse menos dor de cabeça. - Responderia, ainda meio indignada pelo conteúdo da carta, afinal, ele tava ameaçando o lugar que eu chamava de casa.

- Mas como ele já falou que vai atacar o Cabaré de qualquer jeito, agora não sei mais se devo sair da ilha ou não. Como tinha dito, não quero envolver este lugar nos meus problemas pessoais. - Dava de ombros após concluir a fala, cruzando os braços. - Estou indecisa.

- Se um dia ficarmos cara a cara novamente, ele vai ouvir umas poucas e boas. - Não levava muito a sério a ameaça que a máfia representava, afinal de contas, eu era uma gata ladra que nunca havia sido pega. Eu os enxergava mais como uma pedra chata na minha botas do que qualquer outra coisa.

Ao escutar o pedido de Solomon, entregaria pra ele a minha carta. Esperaria até que ele terminasse de ler e ouviria seus comentários a respeito. Ele havia sugerido alguns de planos estratégicos para resolvermos essa inconveniência com os Barzini. Eu entendi perfeitamente o objetivo daquilo tudo, só achava que não seriam nem um pouco necessários, afinal, para mim os mafiosinhos não representavam a menor ameaça. Mas claro, eu reconhecia que caso essa enrascada se estenda e aumente de proporções, ela pode se tornar algo perigoso. Solomon queria convencer alguma outra família mafiosa a brigar com os Barzini. Eu não entendia a necessidade de ter tanto trabalho para resolver um problema tão pequeno, mas eu tinha um débito com Solomon, e por esse motivo, decidi ir na onda desse plano dele sem questionar muito, mesmo sabendo que o que eu realmente queria fazer era sair da ilha. - Bom, como eu já disse, lutar não é minha primeira opção. - Responderia a Solomon, cruzando os braços. - Mas tenho um débito com você, então vou seguir seu plano. - Faria um sorriso sarcástico. - De qualquer forma, eu não tô em perigo.

Durante a conversa, Seis traduziu um comentário de Wei sobre não poder abandonar "sua" gatinha. O espadachim mudo então sorriu para mim, o que fez com que eu corasse levemente nas bochechas. Por eu ter um bom conhecimento na arte do flerte, ficaram claras ali as intenções do espadachim bonitão, eu só não consegui entender direito o que ele planejava conseguir com aquilo. O que poderia ser? Me perguntei, logo chegando à conclusão que, por se tratar de Wei, só poderia ser uma coisa... - Nem adianta, eu não vou mais pagar bebida pra você! - Responderia de forma ríspida porém ainda corando um pouco, desviando meu olhar dele. Eu diria isso com convicção, mas realmente não tinha certeza se ia conseguir cumprir.

Ao ouvir o pedido de Solomon para levá-lo até a Madame, rapidamente levantaria da cadeira. - Ok, vamo tentar encontrar ela. - Caso soubesse onde a Madame ficava, levaria ele até lá. Caso não, perguntaria antes a algum dos funcionários. Uma vez na presença de Morgana, começaria a falar em um tom casual. - Madame, o Solomon aqui tem alguma coisa pra falar com você. - Ele sugeriu que ela tentasse enganar os mafiosos falando que não tem mais relação comigo. Era um bom plano, apesar de que eu não achasse necessário. Diferente de mim, Solomon parecia enxergar os Barzini como uma ameaça muito grande, mas como eu já havia decidido seguir as instruções dele, apenas daria de ombros. Após o diálogo deles concluir, me despediria da Madame com um sorriso de gratidão. - Vejo você depois, madame! - Então daria uma piscadela e seguiria Solomon para onde quer que ele fosse.

Ele então sugeriu que nós do grupo nos apresentássemos, mas como eu já conhecia todos ali, decidi ficar calada de braços cruzados. Depois das apresentações, ele revelou seu plano de ação contra os Barzini. Solomon falou que deveríamos causar uma guerra entre as famílias e atacar os Barzini enquanto estão fracos. Achei que aquilo com certeza seria bem trabalhoso, mas talvez fosse divertido. Ele então me perguntou se eu conhecia algum traficante de armas. - Conheço sim, tenho meus contatos no submundo da ilha. - Responderia, lembrando-me de alguns traficantes que eu havia conhecido em meus trabalhos como ladra. - Se quiser, posso levá-lo até um deles agora mesmo. - Caso Solomon aceitasse, eu o faria.

Ao ouvi-lo sugerir que roubemos um banco ou algum estabelecimento dos Barzini, simplesmente responderia. - Boa ideia, preciso recuperar o dinheiro que eles roubaram de volta.





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Última edição por Terry em Sáb Jun 26, 2021 6:45 pm, editado 6 vez(es)
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Dom Jun 20, 2021 2:39 am





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 01



Carmine enviando uma carta, ele realmente está levando esse assunto a sério. Quando trabalhávamos juntos, aprendi que cartas só eram enviadas quando precisássemos reivindicar territórios e resolver assuntos importantes. Já percebeu que as operações mafiosas nunca acontecem ao mesmo tempo ou no mesmo lugar e que todos sempre sabem onde vai ser a guerra por regiões? Então, tudo na máfia é muito organizado, as famílias se comunicam e trocam informações entre si. Em uma carta você pode encontrar a assinatura, caligrafia e selo de alguém, é praticamente um documento oficial. Se você for ameaçado de morte oficialmente, acredite sua vida vai ser um inferno. Ajudar alguém nessa situação é desafiar a familia que ameaçou e pouca gente quer isso.

- Ren, posso ver? - estenderia a mão pedindo a carta. O conteúdo é bem diferente do que imaginei. Uma mensagem de amor do homem que degola pessoas antes do café da manhã, isso é novidade.  Até questionaria a veracidade do papel, mas a caligrafia e assinatura não mentem, é dele mesmo - Carmine me chamou de "calhorda" HAHA. Ele está levando pro pessoal. - impossivel não rir desse final. - HAHAHAHA De fato uma solução simples. - interromperia a conversa ao ver o sinal de "matar" do músico. Gostei desse cara - ...mas não seria fácil, muito menos eficaz. Precisaríamos passar pelos capangas do lugar e derrotar os guardas costas pessoais primeiro, além do mais, Carmine sabe lutar muito bem. - lembro da declaração de amor - Talvez Ren conseguiria enganá-lo e o apunhalar pelas costas, mas o problema é que outro assumiria seu lugar. A hierarquia mudaria, mas nós continuaríamos sendo os inimigos número 1. Ren está certa, seria mais sensato fugir. - tentaria passar para esse grupo a profundidade do problema.

Covardes? Esse punk bebeu demais para chamar alguém de covarde. Não retrucaria, estava mais curioso com o garoto do Tian do que bravo pelo insulto. - Oque que é isso? - questionaria olhando atentamente para os gestos deles. A fala do Seis trouxe uma resposta para minha curiosidade - Você entendeu? Isso é um tipo de idioma? - mas se é com as mãos então - Um idioma para quem não tem voz. Brilhante!! - comentaria com entusiasmo, por isso ele fica em silêncio. Nunca tinha visto algo assim, a criatividade das pessoas para resolver problemas é realmente incrível. Abriria um sorriso para a fábula do punk, ou melhor, do garoto. Sabia que aqueles olhos não eram de alguém qualquer - Você está certo. Um monte de lebres pode matar um tigre. - viraria para Ren - A ideia sensata seria fugir. Só que eu não sou sensato. - olharia no fundo dos seus olhos - Se matar Carmine não é o suficiente, então matarei todos os Barzani. Da mais jovem criança ao mais velho ancião, sem deixar um para vingar seus parentes. Desse jeito o problema acaba de vez. - fecharia a mão direita como se estivesse esmagando algo. Meus verdadeiros inimigos são aqueles que governam esse mundo, os Barzani são apenas uma pedra no caminho. Podem ser fortes, mas não invencíveis, ninguém é.

- Qual o melhor jeito de lebres matarem um tigre? - questionaria o garoto mudo - Isso mesmo. - estou surpreso que chegou na mesma linha de raciocínio - Dois tigres brigam quando estão no mesmo território, consequentemente acabam machucados e vulneráveis. Acabar com alguém vulnerável e tão facil quanto um estalar de dedos - a fábula foi uma boa forma de expressar a ideia, mas não aconteceria na prática  - Oque quero dizer é  que precisamos convencer alguém a brigar com os Barzani. Enquanto isso, nos fortalecemos e aguardamos o momento de finaliza-los. concluiria bebendo uma dose de álcool. Ainda que seja um plano simples, pode dar certo. A única coisa que me incomoda é que estou usando "nós" o tempo todo, só que nem somos um grupo - Esse problema é meu e da Ren. Se nos ajudarem, também vão virar alvos, tudo bem para vocês? -. Eles aceitaram com muita facilidade, devem ter seus próprios motivos. Admito que gostei dessas pessoas, elas estão dispostas a matar para sair por cima e parecem entender do mundo.

Levantaria da mesa dando o último trago no cigarro e o apagaria no cinzeiro. Sinto-me perfeitamente relaxado. - Ren, poderia me levar para a Madame? - talvez ela saiba onde a dona aproveita suas noites. Deixaria o valor dos cigarros e das bebidas que pedi na mesa, já estive ali tempo o suficiente para saber os preços. Se chegássemos a Morgana - Senhora, vim aqui pedir desculpas por envolver o cabaré em nossos problemas. me portaria como um cavalheiro, da postura ao tom de voz - Já estamos dando um jeito nessa situação. Caso os mafiosos apareçam aqui, diga que expulsou Ren e o rapaz com ela assim que soube do que se tratava. Deixe bem claro que não tem mais nenhum laço com Ren e que não sabe ou quer saber seu paradeiro. Tomar uma posição contra nós talvez os impeça de atacar o lugar. - não posso garantir isso, mas não custa tentar  - Agradeço pelas prazerosas noites em seu cabaré. Uma pena não nos conhecermos antes. - estaria usando um tom sugestivo. Minha parte está feita, daria a fala para Ren se despedir. Voltando a mesa, chamaria o grupo para começarmos - Vamos? A noite vai ser longa. -

Do lado de fora do cabaré, começaria a andar novamente pelas ruas da cidade. Ocuparia minha mente planejando os detalhes do plano. Pensar também sempre ajuda a esquecer essa dor pelo corpo, embora ela não suma por causa disso. Seria bom buscar remédios, mas depois de lidarmos com essa situação. Limparia o sangue escorrendo pelos olhos com a manga da camisa. - Se vamos trabalhar juntos, precisamos nos conhecer. Já sabem o meu nome, então falarei sobre mim. Eu trabalhava para os Barzani até pouco tempo atrás, mas sai quando tive a oportunidade - eles só não aceitaram muito bem - Também sou um rei destituído. O Governo Mundial destruiu o meu reino - tenho orgulho de falar em voz alta oque esses patifes realmente são. Se não gostam que venham me calar -Pregam todo esse papo de justiça e unir as nações, mas são uns genocidas. O problema com a mafia é apenas um desvio de percursso, minha verdadeira razão de viver é destruir esses mentirosos. Isso e participar de festanças HAHHA. Mas quem não gosta de uma boa festança? E vocês? - mudaria de um tom de raiva para um humorístico.

Ouviria atentamente oque eles têm para falar sobre si, e depois que todos terminassem, contaria o plano - Embora a sede dos Barzani esteja aqui em Sirarossa, a influência deles se estende para muito além do West Blue, chegando a Grand Line. Um lugar que o Don chamava de "magnífico" e "fantástico". - pedi varis vezes para visitar o lugar, nunca permitiram. No fim, eu era só um empregado, agora paguem o preço por não confiarem em mim - O ponto que quero chegar é que eles estão numa fase de expansão muito importante, mas isso requer muitos recursos. Para uma operação tão grande dar certo, os negócios nas Grand Line têm que estar estáveis e lucrativos. Se todos os depósitos de Sirarossa forem destruídos, eles poderiam repor tudo em pouco tempo. - tem o atraso nos trabalhos, mas isso não é grande coisa - O melhor jeito de acabarmos com tudo é: convencermos alguma familia mafiosa a mantê-los ocupados lutando enquanto localizamos e acabamos com os negócios da Grand Line. Eles não conseguiriam manter o poder sem uma fonte de recursos. - buscaria minha memória quais famílias gostariam de uma vantagem contra os Barzani, alguma bem gananciosa. Enquanto tento lembrar, podemos nos equipar - Ren, conhece algum traficante de armas? Sei que você não precisa... - me animo só de lembrar dela cortando a garganta de um homem como se não fosse nada- - ...mas eu sou só um cara grande. Uma boa pistola seria perfeito. Alguém mais está desarmado? Vamos visitar criminosos, é bom ter uma garantia. -. O desanimo de Ren para acabar com nossos inimigos me parte o coração, gosto de vê-la feliz - Ei, não esqueci das minhas promessas, você ainda vai ter tudo oque quiser. Agora que estamos juntos, podemos roubar qualquer lugar. Que tal um banco ou cofre Barzani para nos despedimos dessa cidade? - conseguir garantias contra nossos inimigos é importante, mas assaltar um banco é bem mais divertido






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Última edição por Rangi em Qua Jun 23, 2021 11:44 am, editado 7 vez(es)
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Dom Jun 20, 2021 11:56 am





Legenda


Narração.
'Linguagem de Sinais'.


Post - 04



O gosto picante do álcool me bastava naquele momento. As pessoas que se aproximavam da, originalmente, minha mesa, e começavam a se aglomerar cada vez mais, estavam tornando o momento um tanto desconfortável para mim. Era difícil conseguir se expressar em um ambiente cheio de pessoas, principalmente quando é completamente impossível erguer a voz e chamar suas atenções. E, ainda por cima, os gestos e falas da maioria das pessoas que se aproximavam me fazia ter pouco apreço por elas, uma simpatia bastante artificial para meu gosto… Meu gosto se inclinava mais para o álcool na verdade, e por isso voltava e encher meu copo assim que tivesse tomado todo seu conteúdo e assim repetiria o processo enquanto a conversa se desenrolava.

Mas, feliz ou infelizmente, eu tinha me tornado um bom ouvinte devido ao meu próprio silêncio. E mesmo enquanto me distraia com meu copo e passava meu dedos pelos vincos da madeira como forma de me distrair, reconhecendo os traços talhados ali pela natureza e pelo tempo, continuaria a escutar o desenrolar da conversa, o que me permitia presumir o conteúdo da carta sem nem pousar meus olhos nela, e por consequência, a relação entre o mais recente convidado da nossa mesa e minha gatinha.

Mas quando, enfim, o rapaz de olhos dourados finaliza sua linha de raciocínio, um sorriso frio se formava em meu rosto. Aproveitando o momento de silêncio onde os outros provavelmente compreendiam os pensamentos do homem, tocaria o ombro de Seis e sinalizaria para ele: “Me traduza por gentileza”. Então olharia para todos ali e começaria a gesticular esperando que o meu bom amigo pudesse expressar minha opinião da forma mais fiel que ele e suas diversas personalidades pudessem: “Covardes”. Esperaria a palavra chamar a atenção de todos ali antes de, indiferente a reação de qualquer um deles, continuar: “Na minha terra existe um fábula sobre um tigre que dá tudo de si até mesmo quando caça uma lebre, e por tanto nunca é descoberto, e uma hiena que acha o esforço ridículo e desdenha de sua presa, às deixando escapar durante suas caçadas. Um dia, um bando de lebres se unem e matam a hiena...". Deixaria então com que cada um pudesse concluir seu próprio raciocínio, mas eu observaria com mais atenção as reações do homem de olhos dourados a minha frente.

Nesse meio tempo Seis me questionaria sobre a fábula, o que era uma pergunta completamente fora do contexto, mas a falta de um raciocínio habitual era o que fazia dele um dos meus melhores amigos afinal de contas. “Com certeza com motoserras”. Gesticularia sorrindo para Seis, imaginando que ele entenderia a piada particular, o que me fazia franzir e suspirar internamente quando ele também traduzia minha frase e ainda me questionava sobre o fato de que a gente deveria manter esse assunto em segredo.

Após receber a resposta de Solomon, reviraria meus olhos pela sua constatação fútil de que os gestos que eu fazia eram uma linguagem. Encheria meu copo novamente e também colocaria um pouco de bebida em outro copo e o esticaria para Seis, para que ele pudesse repor a umidade de sua garganta, lhe acenando com um agradecimento por servir como minha “voz”. Quando o jovem de dreads enfim me devolvesse uma pergunta, sorriria antes de gesticular mais uma vez: “Bom, as lebres atraíram outro tigre”.

Quando enfim Solomon indagasse sobre me envolver nesse assunto, apenas acenaria de forma afirmativa com minha cabeça e gesticularia uma última vez, esperando que Seis traduzisse: “Eu tenho um fraco por jovens inde...”. E então meu olhar passaria pela figura alva do meu lado, quando uma súbita sensação de queimação brotaria de arranhões recentemente cicatrizes em minhas costas. “Eu tenho um fraco por jovens nem tão indefesas assim. Não teria como eu abandonar minha gatinha numa situação dessas...” Gesticularia para Seis, e então complementaria antes que ele começasse a me traduzir “De ênfase no ‘minha’...”. E olharia para Ren lhe dando um dos meus olhares mais sedutores, do qual eu sabia funcionar bem nela, desde que ela estivesse disposta no dia.

Mas enquanto Seis me traduzia, notaria um erro na minha colocação, um erro que eu não tinha tempo de consertar. Minha última frase tinha sido uma instrução, mas meu bom amigo entendeu como uma frase e a repetiu, o que me fez olhar pra ele e então levar minha mão esquerda a testa, massageando o centro da minha testa com meu polegar e indicador, enquanto um sorriso depreciativo dançava em meus lábios por um momento.

Após mais um tempo de conversa, aproveitaria a deixa de Solomon, seria um dos primeiros a me levantar, estava cansado de ficar na mesa, mas antes de ir pegaria uma das garrafas de vinho de cima da mesa e sairia como se não tivesse acontecendo nada. Já na rua, continuaria a beber enquanto acompanhava o grupo de pessoas, em certo momento deixando derramar um pouco de álcool no canto dos meus lábios, levantaria a mão para limpá-lo, talvez tendo minha atenção chamada pelo ex-mafioso que fazia um gesto muito semelhante no momento. Franziria meus olhos levemente se notasse o que ele limpava, mas não tornaria aquilo um assunto dos meus pensamentos.

A indagação de Solomon sobre nós apresentar apenas renderia um olhar meu, e um aceno para Seis pudesse dizer meu nome. O que se seguiria de uma apresentação mais completa do que eu desejava, e me faria gesticular para Seis: “Não era pra gente manter isso em segredo?”. Logo seguida de outros gestos, após ouvir a resposta de seu amigo: ”Seis, para de me traduzir. Vou ficar em silêncio agora...”.




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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qua Jun 23, 2021 12:08 am





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 03




Ao receber o aperto na bochecha por parte da “Dona da Noite”, o músico retribuiu com um sorriso maroto, mas não disse mais nada, dando ainda mais uma golada na bebida que aquele pessoal estava bancando. Prestando atenção nas palavras da mulher, ao ler a carta que a Madame deixara na mesa, Yohan se virou para Ren. - Eita, parece que o negócio também tá engrossando por seu lado hein - As palavras eram ditas por ele em um tom leve, como que não levasse aquela situação muito a sério.

A resposta da Mink logo veio, surpreendendo um pouco o rapaz. - Meh, eu tô acostumada. Sei lidar com esse tipo de homem. Eu sozinha tenho certeza que consigo evitar o Barzini e os cachorrinhos dele, sou uma gata ladra afinal de contas. Só não quero que esse lugar acabe virando alvo deles, a madame não merece isso. Por isso tava pensando até em sair da ilha por uns tempos. –

Percebendo que o buraco era mais embaixo do que ele imaginava, Yohan franziu levemente a testa, porém em seguida seu semblante não apenas voltou ao normal, mas também abriu espaço para um sorriso levemente sádico. - Tem certeza que quer ir embora daqui? Nós poderíamos simplesmente, você sabe… - e parando de falar, passou o dedo indicador de uma das mãos em frente ao pescoço, sinal universal de matar. - ele. - Yohan não sabia quão difícil isso seria, mas acreditava ser uma opção melhor do que fugir.

- O Barzini é só um idiota, acho que não vale o esforço. Só sair da ilha por uns tempos e deixar a poeira abaixar talvez desse menos dor de cabeça. Mas aquele bundão já falou que vai atacar o Cabaré de qualquer jeito, então agora também não sei mais se devo sair da ilha ou não. Como eu já falei, não quero envolver este lugar nos meus problemas pessoais. Estou indecisa.–

Neste momento um dos clientes que estavam sentados demonstrou que o sinal de cortar o pescoço feito pelo musico não era, de fato, universal, o questionando a respeito. - Kiiiiiiishishishishishi! Viixi...-  Mesmo em meio à um assunto tão sério, ao ouvir aquela pergunta Yohan não pôde deixar de rir e balançar a cabeça negativamente, pensando que realmente havia gente meio pancada das ideias nesse mundo. ”Bem, inclusive eu.” Porém, apesar do breve momento de distração, ele logo voltou ao assunto em questão, olhando para Raven, querendo saber a opinião dela sobre o que era o melhor a ser feito. - O que você acha? -

O que veio a seguir foi uma conversa entre um mudo, um tradutor e um cara que parecia ser extremamente sanguinário. Yohan gostou dele instantaneamente. - Desde que ela queira minha ajuda, eu não hesitarei em dá-la. - Respondeu de forma floreada e gracejadora olhando para Mink com um sorriso de lado quando o homem perguntou se ele estava dentro do plano de atacar os mafiosos, e não estava mentindo. Ren era uma boa amiga e o havia ajudado na noite anterior, e desde que ela quisesse sua ajuda, ele certamente a daria.

Solomon começava a contar a própria história, mas no meio dela Yohan não conseguia mais escuta-lo direito, ao invés, o que chegava aos seus ouvidos, o distraindo, era a musica que sua família infernal começara a tocar repetidamente, cada vez mais alto. ”Que merda, fiquem quietos!!” Praguejou ele mentalmente, mas sabia que isso de pouco adiantaria. Sabendo o que precisava fazer, suspirou fundo e cedeu. ”Ta bom, ta bom, já to indo.”

Colocando o copo vazio na mesa, sorriu educadamente para todos, e assim que Solomon parou de falar, subiu ao palco. Yohan nem mesmo sabia se o homem havia perguntado algo ou planejado algo a mais, mas de toda forma, ele já  oferecera seu ajuda para Ren e se a Mink quisesse, era só vir até ele quando fosse a hora. Quando pegou num violino, começou a acompanhar sua família falecida tocando o ritmo animado do can can, confiante que Raven e outros o acompanhariam.



Não pensou muito a respeito quando viu o grupo de Ren saindo do estabelecimento, continuando a tocar musica atrás de música para que as dançarinas se apresentassem.






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Última edição por Wild Ragnar em Sex Jul 02, 2021 4:32 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qui Jun 24, 2021 12:11 am






Legenda


Narração.
"Voz Interior do Seis".
"Voz Interior do Outro Seis".
"Voz Interior do Segundo Outro Seis".
"Voz Interior do Terceiro Outro Seis".
-Falas.


Post - 03


As figuras da mesa chegavam e se manifestavam. Muitas conversas paralelas e informações conflituosas surgiam, mas minha atenção se prendia na última frase daquela que foi apresentada como a dona do bordel. Ela me lembrava da última frase que Oito me falara. "Tente não se matar" ~ surgiu em minha cabeça, junto com um sentimento de nostalgia e saudade. É, ali eu decidi que ajudaria Ren naquela situação. Eu já ajudaria antes disso? Sim. Eu sabia o que estava acontecendo? Não. Mas, isso tudo é irrelevante.

Comecei a acompanhar as discussões quanto ao que fazer, fugir, correr, lutar, quando a sugestão do músico do cabaré simplesmente me causou o mais profundo e genuíno estranhamento. - Como passar o dedo na garganta dele vai ajudar? Não é melhor matar ele? - indaguei, com minha sobrancelha arqueada, demonstrando o que eu sentia em meu semblante. Independente de uma resposta ou não por parte tanto dele, quanto de qualquer um dos outros presentes na mesa, daria prosseguimento à conversa, agora traduzindo as falas de meu amigo mudo, conforme ele havia me pedido. - Claro.

- “Covardes” - dei início, seguindo nosso padrão habitual, no qual eu traduzia o que ele dizia, frase por frase. - “Na minha terra existe um fábula sobre um tigre que dá tudo de si até mesmo quando caça uma lebre, e por tanto nunca é descoberto, e uma hiena que acha o esforço ridículo e desdenha de sua presa, às deixando escapar durante suas caçadas. Um dia, um bando de lebres se unem e matam a hiena...” Vale aqui ressaltar que, à medida que eu traduzia, minhas sobrancelhas arqueavam um pouco. Era quase sempre assim com essas fábulas de Wei, normalmente não faziam muito sentido. Enfim, me voltei para o rapaz de dreads, respondendo sua pergunta - E, sim, o nome é língua de sinais. Me voltei novamente para Wei e fiz a pergunta que não saía de minha cabeça - Wei, como que as lebres mataram a hiena? Foi com facas, pés de cabra…? - e ele me deu uma resposta que julguei até coerente. - “Motosserras?” É, faz sentido também... -

"Ô, Seis… Vem cá, eu acho que ele tá te zoando, cara" ~ disse Seis². De imediato eu não entendi, mas depois tudo fez sentido. Me voltei para a direita - Que? Me zoando? Não, não, ele não… - e então olhei para o meu amigo e seu sorriso no rosto. Um leve vislumbre daquela noite passou em minha cabeça. - Ah… A gente não tinha combinado de não voltar a tocar nesse assunto? De qualquer forma, o homem que havia se demonstrado bem falante, bem… continuava a falar. Enquanto isso, aproveitei a generosidade de meu colega e peguei o copo de bebida, bebendo um gole para refrescar minha garganta. Após as deliberações, retornei a minha função de intérprete. - “Bom, as lebres atraíram outro tigre” - traduzi Wei. Quero ressaltar que eu não entendia a necessidade de procurarmos lebres, muito menos a urgência em matar um tigre quando a ameaça maior era a máfia, mas… se era realmente necessário, eu ajudaria na procura. Mas, sem me esquecer do objetivo inicial, que era matar na fuga e ajudar a máfia. "Não, pera, não é isso..."

Dei prosseguimento à tradução - “Eu tenho um fraco por jovens inde...” - e então ele tapou a minha boca. Talvez fosse mais educado me pedir para parar? Sim, mas, não vou reclamar. Ele não era muito hábil com as palavras, até porque não era capaz de proferir nenhuma - “Eu tenho um fraco por jovens nem tão indefesas assim. Não teria como eu abandonar minha gatinha numa situação dessas… De ênfase no ‘minha’...” - e, por hora, apenas havia a gostosa sensação de dever cumprido, o qual me recompensei com mais um gole da bebida. Julguei até que Wei havia conseguido alguma dor de cabeça, com aquela fábula um pouco estranha e incoerente, afinal, ele tinha um sorriso em seu rosto e seus dedos pairavam na testa. Ou vai ver que estava ficando bêbado. O conhecendo como eu conhecia, a segunda opção era realmente bastante viável.

Então, o homem se retirou por alguns momentos. Quando retornou, nos chamou para o lado de fora. Como eu literalmente não tinha mais o que fazer, apenas aceitei. Beberia todo o líquido restante em meu copo em uma golada só, pegaria alguma bebida ou comida, caso houvesse sobrado na mesa, e iria rumo ao lado de fora. Ao ser questionado pelo homem alto e que gostava de palavras difíceis sobre nossa identidade, diria apenas - Meu nome é Seis - eu não tinha muito mais o que falar e, após o pedido de meu amigo, o apresentaria - E esse aqui é o Wei, meu melhor amigo mudo e alcoólatra... - e, após isso, ouviria em minha cabeça a voz de Seis¹ ~"Vai, ele te zuou ainda há pouco. Zoa de volta" ~ e, sem pensar muito, complementaria com - É um péssimo nadador e assassino em potencial - com um sorriso de uma ponta à outra do rosto.

Ao ser retrucado pelo mudo, apenas diria - Se não era pra gente manter em segredo? Ah, só você pode zoar agora? É bom, né? - e colocaria um sorriso cínico no rosto. Achava minimamente curioso ele julgar ser o único que poderia relembrar o que aconteceu e fazer piada. Captaria sua última mensagem e diria - Como se você tivesse alguma opção além de ficar em silêncio... -







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Última edição por Greny em Sex Jun 25, 2021 9:11 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qui Jun 24, 2021 11:02 am





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Izzy se levantou da mesa assim que a Madame Morgana se aproximou e ficou surpresa ao saber da ameaça ao Cabaré. A carta estava sobre a mesa, mas se a mulher pega-se parecia que tudo se tornaria concreto… a vida de sua irmã estaria em risco, assim como o lugar e a pessoa que a acolheram.

A mink ficou calada por uma boa parte da interação do grupo. Ela olhava para um ponto da mesa, mas não via nada. Sua mente estava em outro lugar, tentando imaginar qual seria a melhor maneira de salvar Ren e o Cabaré. Mas a fala do rapaz de dread vez ela voltar para a realidade.

- O melhor jeito de acabarmos com tudo é: convencermos alguma família mafiosa a mantê-los ocupados lutando enquanto localizamos e acabamos com os negócios da Grand Line. Eles não conseguiriam manter o poder sem uma fonte de recursos.

Após entender o conteúdo da carta, Izzy encarou o jovem de maneira séria.

- Se esse plano for salvar minha irmã e este lugar. Podem contar comigo. - A mulher se levanta e encara Ren. - Mas vamos precisar de toda ajuda possível. Eu posso usar meu ilusionismo em alguém para facilitar o contato com alguém da máfia rival ou… talvez eu conheça alguém.

A mulher tenta lembrar se conhece alguém em específico dessa mafia rival, se alguém já viu sua performance e se ela teve alguma proximidade. Se for o caso, Izzy iria tentar entrar em contato com essa pessoa para pedir ajuda. Se não, na hora que chegassem no território dos mafiosos, usaria as habilidades que conhecia para lhe ajudar.

Mas após planejar o que fazer. Izzy pede licença para sair da mesa. Ela iria em direção ao seu quarto, pegaria sua espada e o dinheiro que tinha guardado durante um tempo. Thor provavelmente estaria ao seu lado.

- Eu até gostava daqui, mas precisamos partir

A mulher iria procurar a dona do cabaré, se ela estivesse sozinha pediria para falar alguns minutos a sós.

- Sra. Morgana, eu sinto muito por tudo isso. Não tinha noção dos problemas que Ren estava causando, mas irei me responsabilizar. Então fique tranquila que partiremos logo e vamos resolver essa situação. E muito obrigado, por todos os ensinamentos e por ter nos acolhido quando éramos pequenas

Ela não costumava demonstrar sua afeição pelas pessoas, mas havia poucas pessoas que Izzy considerava importantes e a madame era uma delas. A garota deu um abraço na mulher, mas afastou logo, pois não queria que ninguém visse esse momento de comoção.

- Espero te reencontrar algum dia. Se cuida.

A mulher e a pantera voltaria para a mesa. Se o grupo tivesse pronto para partir, Izzy iria fazer um afago na orelha da irmã e sorrir com carinho.

- Vamos resolver isso tudo logo e escolher um lugar novo para ficarmos










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Milabbh
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Milabbh
Pirata
Re: Mazushi: Por um punhado de berries Sáb Jun 26, 2021 7:50 pm



Legenda


Narração.
Madame Morgana Raven
NPC 3 NPC 4


Mazushi no Kaizoku



Sirarossa - Noite

A carta era lida, e a cada nova palavra, Ren se sentia mais aturdida e receosa, não por si mesma, claro, e sim por Madame Morgana, afinal, ela havia lhe dado abrigo em um momento de necessidade. Solomon, por sua vez, ao ler o conteúdo do manuscrito, sentia aquele fogo novamente se acender. O que queimava agora era seu desejo de uma pequena vingança satisfatória.

Todos na mesa pareciam interessados na carta e, apesar de não serem efetivamente companheiros, possuíam alguns laços que os uniam, e faziam com que simpatizassem com a situação dos dois citados nas palavras de Carmine. Wei era um deles, que por meio de seus gestos, expressava o que queria dizer.

Não bastasse sua língua diferente e as barreiras de comunicação, ele ainda usava uma metáfora para explicar um possível plano. Fato esse que deixava os companheiros um pouco perdidos, mas com o desenvolvimento da conversa, e a tradução extremamente detalhada de Seis, eles começavam a entender.

Yohan também parecia adotar gestos, ou melhor, apenas um gesto, que todos na mesa conseguiam compreender tranquilamente. Isso fazia com que uns se animassem, enquanto outros se perguntavam sobre a dificuldade e Seis... Bom, o Seis deveria estar falando sozinho no momento.

De qualquer forma, ele perguntava a opinião da pequena tontatta que, de braços cruzados, encarava os ali presentes e dizia. - Bom, fugir só vai funcionar até que a máfia nos encontre de novo. E matá-los só será efetivo se conseguirmos aniquilar toda a família e contatos, mas ainda acho que é o caminho mais fácil para se livrar de uma praga. - Ela dava de ombros e continuava por ali, atenta às conversas paralelas.

Seis, assim como previsto, se encontrava completamente perdido na situação, e até mesmo seu conhecimento da língua de sinais não poderia ajudá-lo, já que não entendia o gesto de Yohan. Ainda assim, traduzia tudo o que seu amigo mudo pedia, e era TUDO mesmo. Além de aproveitar um momento para educar um pouco Solomon, que parecia maravilhado com aquela forma de comunicação.

A conversa diferente continuava, enquanto lebres e tigres eram abordados. Tudo isso levava a uma conclusão geral, deveriam convencer uma familia rival a atacar os Barzani. A guerra os distrairia e enfraqueceria, permitindo que dessem o golpe final. Claro que Seis não entendia o plano, mas parecia disposto a ajudar, pelo menos.

Enquanto tudo isso acontecia, uma pessoa se mantinha mais quieta e séria. No entanto, ao ouvir o plano já finalizado, sua atenção era despertada, e ela oferecia sua ajuda para o grupo que se formava diante de seus olhos. Izzy via pessoas completamente distintas, mas unidas pelo destino e um objetivo em comum. Talvez aquilo fosse o que estava destinada a fazer.

Mas deixando isso de lado, ela buscava no fundo de sua memória o nome de um jovem rapaz que havia aparecido no bordel uma noite. Seu nome era Angelo, e o sobrenome da família era Nista. Ela não sabia muito sobre ele, mas durante o tempo que passaram juntos, o jovem fez questão de ostentar suas riquezas.

Seu temperamento parecia ser impulsivo e bastante explosivo... Exatamente o que precisavam para começar uma guerra entre famílias. Ela tinha uma vaga noção de como encontrá-lo, falou que passava alguns dias na Mansão Nava, uma das construções mais imponentes de toda Sirarossa. Ela poderia comentar isso com seus companheiros depois.

No momento, entretanto, Ren e Solomon se retiravam para falar com Madame, enquanto Izzy ia até seu quarto pegar alguns pertences. Morgana estava sentada em uma escrivaninha de madeira escura e brilhosa, cercada de decorações em tom de vinho. - Pois não...? - Ela olhava para os dois em sua frente e ouvia com atenção suas falas.

- Contanto que resolvam essa situação... Desagradável, que criaram, estaremos bem. - Seu tom seco ecoava pelo ambiente, enquanto ela desviava brevemente o olhar para alguns papéis na superfície amadeirada. - Certo, direi que não tenho relação alguma com vocês. No entanto, saiba que isso jamais será verdade, Ren. É como uma filha para mim, e se precisar de assistência, não hesite em me pedir. - A mulher esboçava um sorriso carinhoso, mas cansado. - Tenham cuidado, crianças. Ahh, e o que consumiram hoje fica por conta da casa, para dar energias.

Logo que se retiravam, encontravam Izzy, que também entrava no cômodo. - O que precisa, querida? - Ela se levantava e se dirigia para o lado da mink. - Ora, você acha que eu não tive problemas com homens? Só espero que tenham cuidado, e mandem notícias! - O sorriso carinhoso novamente invadia seu rosto, e era interrompido pelo abraço repentino de Izzy.

- Você também... - Tão rápido quanto recebeu a carícia, ela se acabou, sem mesmo ter tempo de ser retribuída pela dona do bordel, que olhava enquanto suas duas gatinhas se distanciavam no corredor.

Mas o momento de despedidas já havia acabado, agora era hora de definir planos e fazer contatos, por isso, saíam do cabaré e rumavam para as ruas congelantes de Sirarossa, onde aproveitavam para se apresentarem e dividir algumas informações que haviam lembrado, se quisessem. Yohan, por sua vez, ficava para trás, se apresentando no palco do bordel, mas poderia alcançá-los, se quisesse.

Sabiam que poderiam ir na Mansão quando o sol raiasse. Até lá, poderiam investir em assaltos e aventuras. Seis ainda se lembrava do nome que tinha visto na placa da biblioteca "Universidade e Biblioteca Nista". Agora era uma questão de prioridades.


Controle:

Considerações:







_________________

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Terry
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Capodecina
Re: Mazushi: Por um punhado de berries Seg Jun 28, 2021 8:54 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 05




Solomon parecia ter grandes planos para que nosso pequeno grupinho consiga dinheiro. Bom, eu realmente não me importava com detalhes bobinhos como os motivos, a única coisa que eu precisava era de ordens para que eu pudesse as cumprir e então pagar minha dívida para com aquele homem. - Por mim qualquer coisa está bom. - Responderia, dando de ombros. - Só precisa dar a ordem que eu prometo executar certinho. - Faria uma piscadinha ao falar isso, em um tom confiante.

Falando em roubos e possíveis confrontos, lembrei imediatamente de que havia perdido minhas adagas recentemente, e agora era a hora perfeita para conseguir novas armas. - Pessoal, estou indo comprar armas, quem quiser pode vir comigo. - Viraria as costas para o grupo. - Encontro vocês aqui mais tarde. - E então começaria a andar, evitando olhar na direção geral da lua para evitar qualquer inconveniência. Andaria sem muita pressa, afinal, a noite era uma criança. Procuraria andar até algum vendedor de armas do mercado negro da cidade, caso conhecesse algum. Caso não, iria até uma loja normal de armas. Se por algum motivo não souber a localização de nenhuma das lojas de armas daquela cidade, perguntaria a alguém nas ruas e iria até o local indicado.

Ao chegar no vendedor, abriria um sorriso e andaria até ele a passos lentos. - Oi, eu sou a Ren. - Encararia os olhos de meu interlocutor. - As noites na ilha estão ficando cada vez mais perigosas. - Levemente aproximaria o meu rosto da face do vendedor. - Uma pobre gatinha como eu precisa se proteger, você pode me vender um par de adagas? Elas podem ser bem básicas, nem muito baratas e nem muito caras. - Ao ouvir o primeiro preço, afastaria meu rosto, desviando o olhar para o lado. - Nossa, eu queria muuuito poder pagar tudo isso, mas no momento tá meio difícil pra mim... - Era verdade, a maior parte do meu dinheiro havia sido roubado de volta pelos Barzini. - Que tal metade disso? - Voltaria meu olhar novamente para ele, e colocaria meu dedo indicador em seu ombro. - Prometo que não vai se arrepender… - Proferiria a última frase em um tom sedutor, enquanto continuava encarando o vendedor. Aceitaria pagar com ele dando um desconto ou não, mesmo que o desconto não fosse o mesmo que eu havia pedido. Caso não consiga comprar as duas adagas, levaria apenas uma. - Muito obrigada! - Daria um beijinho na bochecha do vendedor e então, sairia da loja com minhas armas, sem nem olhar para trás. Caso o vendedor fosse um homem bonito, ficaria levemente corada.

Caso conseguisse terminar meus negócios ali, caminharia de volta até onde meus companheiros se encontravam.





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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Qua Jun 30, 2021 9:10 pm





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Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Izzy se lembra de uma pessoa em particular e acredita que ele poderia ajudar com os planos do grupo

- Talvez tenha uma pessoa que pode nos ajudar. Seu nome é Angelo Nista e pelo que me lembro, parecia ser uma pessoa bem gananciosa e explosiva. Eu posso tentar encontra-lo pela manhã na Mansão Nava.

A menina percebeu que o grupo iria partir e avisou Yohan dos planos que pretendiam fazer.

- Sei que seu turno não terminou, mas Ren quer comprar algumas armas e ao amanhecer nos encontraremos na mansão nava. Se quiser ajudar, estaremos por lá

Ao sair a mink iria evitar de olhar o céu e procuraria andar com a cabeça cabisbaixa, diferente de sua irmã, ela não conseguia controlar sua forma Sulong. Izzy pretendia seguir Ren até a loja de arma e escutaria a cantada da gatinha. E na sequencia pediria uma arma também, um chicote clássico de couro. Mas caso o vendedor não quisesse dar o desconto para a irmã, provavelmente Thor, estaria do seu lado e ela iria acariciar a cabeça da pantera. E falaria num tom de ameaça.

- Você não acha que merecemos um desconto?

Se o homem realmente não quisesse dar o desconto, Izzy tomaria a frente e encararia o homem friamente e tentaria se aproximar o máximo possível de sua face, mas caso ele tivesse uma reação hostil as minks, falaria de longe.

- Seria uma pena se você ou sua loja fosse atacados não é mesmo....Infelizmente não consigo controlar meus instintos assassinos no luar...Que má sorte!

Mas se o homem aceitasse os galanteios da gatinha alva, Izzy iria agradecer e sair da loja amigavelmente e iria avaliar sua nova arma. Se conseguisse ela iria amarrar uma ponta do chicote no cabo da espada. E seguiria o grupo para algum lugar ou iria enrolar o tempo e esperar até o amanhecer.




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Re: Mazushi: Por um punhado de berries Sex Jul 02, 2021 4:48 pm





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Narração.
"Pensamentos".
-Falas.








Tendo uma noção perfeita do tempo, Yohan sabia exatamente a quanto tempo estava ali tocando, e se nada saísse errado, após tocar a última da noite, se curvaria para a plateia a sua frente, não se importando com o tamanho da mesma, nem mesmo se por conta do horário ela só fosse formada pela atendente do bar. - Obrigado. Obrigado a todos. Sei bem que estão aqui apenas para ver e estar com as garotas, mas espero do fundo do coração que minhas músicas possam ter ajudado a alegrar seus corações essa noite. - Agradecendo com um largo sorriso no rosto, desceria e iria até o bar.

- E então? Questionaria com um sorrisinho de lado e uma sobrancelha erguida, buscando saber a opinião da mulher. Se apoiando no balcão de forma casual, ele estava prestes a começar a dar cima dela, mas ao se lembrar da presença de Raven, deu uma freada.

Não era como se ele e a baixinha fossem um casal de verdade, já que isso era impossível, e necessidades fisiológicas precisavam ser satisfeitas de tempos em tempos, mas ele já havia percebido que ela ficava mal-humorada e com ciúmes, sem contar uma vez em que eles fizeram um bico no Hotel Belucci e Yohan acompanhou uma das hospedes até o quarto para passar a noite com ela, só para dois dias depois descobrir que ela aparecera com a garganta cortada. E não, não havia sido ele a fazer aquilo, mas o músico tinha a impressão de que sabia quem era a responsável pelo assassinato.  

”Eu ainda me lembro do calor dela... e aquela gargalhada... ahhh...” Suspirou o rapaz, se lamentando por um momento, mas logo qualquer pesar sumiu quando sentiu sua barriga roncar de fome. Conforme o combinado com a Madame, ele tinha direito a uma refeição, e não se fez de rogado. - Me vê o prato do dia e uma caneca de cerveja. Alguma novidade? Enquanto esperasse e comesse, jogaria conversa fora com Raven e a bartender, mas somente quando ninguém mais estivesse perto dele e da tontatta, é que ele falaria de coisas mais serias e realmente relevantes.

- Mesmo com o pagamento dessa noite, eu estou quebrado e precisando de grana. Vamos dar uma volta para ver se encontramos um bom alvo pra essa noite? Sei que aquele pessoal tava falando em assaltar banco ou algo do tipo mas pra ser sincero não tô levando muita fé neles, e de toda forma essas coisas levam tempo pra planejar. - A justificativa principal dele para aquele comentário era a falta de dinheiro, mas a verdade não era tão simples assim.

Agora que a apresentação havia acabado e o efeito do álcool ainda não tinha batido, aquela sensação incomoda de vazio, de tristeza, de aperto no peito, se fazia mais presente que nunca, e como se também sentissem a emoção daquele a quem assombravam, o clã Mikaratsu começava a tocar uma música que só Yohan era capaz de escutar.



Sempre que ele se sentia assim, a melhor cura era encontrar alguém e simplesmente extravasar, deixando que o sangue e as lagrimas do outro lavassem a própria dor dele. Naquele momento, chegou até mesmo a desejar que mais capangas da Casa do Amanhecer aparecessem se oferecendo para ele. ”Talvez eu devesse ir atrás deles por conta própria...” Ponderou, se sentindo tentado a largar tudo, entrar em um barco e ir para a GL, mas por mais que não admitisse, ele se apegara a vida que tinha ali e não era fácil larga-la.

- Bem, cedo ou tarde vão sentir falta daqueles dois e mais gente vai vir atrás de mim. - Considerou ele em voz alta, e enquanto a expectativa de mais gente querendo morrer pelas mãos dele era boa, o que não era nada bom era que isso poderia gerar problemas do tipo ele virar um procurado pela marinha, caçado por todos onde quer que fosse. Para um musico que gostava de estar nos palcos, precisar ficar se escondendo e correndo não era muito bom. Uma coisa era escolher os alvos e elimina-los na encolha, outra era ter que lutar em público sem poder escolher como. ”Ser a caça lutando para sobreviver e ficando cada vez mais encurralada, ou ser o caçador?”

Quando posta de tal forma, a resposta ficava bem óbvia. Parecia que no fim ele teria que ir para a GL, mas isso não mudava o fato de que ele precisaria de dinheiro para tal. Olhando em torno para o salão que era como um lar, a tristeza que ele sentia em pensar que teria que partir era palpável. Por fim, seu olhar parou na sua parceirinha e ele ficou em silencio por alguns segundos. - Se... se eu precisar ir para a Grand Line lidar com isso, você me acompanharia? Largar o cabaré para trás já seria difícil o suficiente, mas se Yohan tivesse de largar Raven também, ele não sabia se conseguiria.






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