All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
InícioCalendárioFAQProcurarMembrosGruposRegistarEntrar
Últimos assuntos
» [Narrada/Aberta] Iniciação Forçada
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Mizzu Ontem à(s) 11:59 pm

» [Narrada/Aberta] Parte 1 - Cães à Solta
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Masques Ontem à(s) 11:50 pm

» Cap 1 ~ Piratas Indomáveis em Sabaody
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Blindao Ontem à(s) 11:31 pm

» Criação de Técnicas
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Mizzu Ontem à(s) 11:13 pm

» [Auto/Fechada] A Jornada de Koko pela Liberdade
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Blind1 Ontem à(s) 10:43 pm

» [Narrada/Fechada] Sigam as Borboletas
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Akuma Nikaido Ontem à(s) 8:40 pm

» Sai Kyoumaru
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Oni Ontem à(s) 6:00 pm

» Criação de Profissão Personalizada
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Jupges Ontem à(s) 3:51 pm

» [Narrada/Fechada] Sombras do Destino
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Waiss Ontem à(s) 12:32 pm

» Lenore Granhiert
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Mizzu Ontem à(s) 7:43 am

» Loja de Créditos
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Jean Fraga Ontem à(s) 12:48 am

» [Auto/Aberta] - VA-11 Hall-A
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Formiga Ontem à(s) 12:45 am

» [FP] Hibiki Sekibayashi (Em Construção)
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Amahle Dom Mar 17, 2024 10:51 pm

» [FICHA] Meera
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Meera Dom Mar 17, 2024 10:28 pm

» [Ficha NPC Companheiro] Meghan Strongbody (Em construção)
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Tanaka Dom Mar 17, 2024 9:13 pm

» [Ficha DA Tanaka] Genryuusai Yamato
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Yamato Dom Mar 17, 2024 9:12 pm

» [Autonarrada/Fechada] O começo de tudo (+18)
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Tanaka Dom Mar 17, 2024 6:37 pm

» [FICHA DA] - AZAZIEL
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Azhaziel Dom Mar 17, 2024 6:11 pm

» Apollonia D. Lupertazzi
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Terry Dom Mar 17, 2024 4:18 pm

» I- Never Fade Away
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Emptypor Shiori Dom Mar 17, 2024 3:52 pm


------------
- NOSSO BANNER-

------------


 

 8º Capítulo: Reino em Conflito!

Ir para baixo 
3 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5
AutorMensagem
Shiori

Shiori


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hy5gcRw
Créditos : 93

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyQui Set 29, 2022 11:06 pm

Relembrando a primeira mensagem :



8º Capítulo: Reino em Conflito!


Thorkell Dragnar [Marinheiro]

Não possui narrador definido.
Aberta

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 TdL7Dnm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Cu3VnKr
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t363-shiori-miyamoto#1109 https://www.allbluerpg.com/

AutorMensagem
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyDom Jan 29, 2023 8:27 am



Narração - 30
MANHÃ Reino de Lótda




Haviam poucas situações que Thorkell não podia resolver com seu próprio corpo.

Apesar dos marinheiros estarem desesperados e o Q.G mergulhado em caos, a primeira reação do homem era simplesmente se colocar exatamente no meio da confusão e resistir a ela.

Antes que Will pudesse pensar uma muralha surgia diante dele, da qual se projetava uma gaiola que facilmente o imobilizava.

Os ânimos do Q.G se aplacavam, com os marinheiros parecendo poder finalmente relaxar agora que o Capitão havia chegado.

Resmungos e rugidos podiam ser ouvidos de dentro da gaiola. Ferdinand, deitado no chão, protegido atrás do Capitão, parecia bem. - Sim, capitão. Eu recebi apenas um soco na barriga e machuquei as costas com a pancada na parede. - O arqueiro começava a se levantar, caminhando na direção do seu arco. - No mais, meu estado está ótimo. - Falava, finalmente pegando o arco com a ponta dos dedos e então com a palma da mão inteira.

Era neste instante que Thorkell se referia à vossa realeza como a parte traseira de um réptil, perguntando o que ele queria.

- O Rei disse que encontrou um destacamento inimigo. São cerca de 200 homens marchando na nossa direção. Revolucionários e Esquecidos. O número de Esquecidos está longe do total e o seu líder Krar está desaparecido, parecendo que eles são comandados por Glarr. Ademais, o pirata Ghon parece estar recuperado e vestindo uma estranha armadura, se prostrando à linha de frente. - O mensageiro parecia se assustar, tomando um momento para respirar. - Em razão disto, a antiga proposta de paz está revogada. A nova proposta é de 50 bilhões de berries, mas apenas se trouxer os marinheiros para o nosso suporte. Caso não, 500 bilhões.

Mas sequer dava tempo de reagir a isso.

Neste mesmo instante a muralha de Thorkell sumia sem se quebrar. Apenas se desfazia. Antes que pudesse entender, seu corpo estava fraco e ele, de joelhos.

Diversos marinheiros também caiam de joelhos no chão. Agora, graças ao seu Haki da observação, podia perceber os fantasmas voando e atravessando seus corpos um pouco antes de eles caírem. Ao observar seus olhos, sua intuição o fazia se lembrar de algo.

Eram os mesmos olhos dos coelhos que havia visto na cintura de Ferdinand no começo desta aventura. Quando ele havia acabado de voltar da caça: uma calma surreal, sem expressões de dor, apesar de aquela ser a maior demonstração de sofrimento que Thorkell já vira.

Então, lembrou-se da última vez em que havia se sentido assim. Com aqueles mesmos olhos daqueles marinheiros e dos coelhos-da-neve. Era no momento em que estava prestes a atacar o Rei Erikk após ser ofendido. Instante antes de Ferdinan chegar e lhe dar um sermão sobre ser o capitão e a importância de não agir impulsivamente. Naquela época, o medo do arqueiro da marinha era de o Rei fazer Capitão Thorkell ser demovido e substituído por um capitão mais alinhado aos interesses do Rei, que permitiria o massacre dos Esquecidos e dos Revolucionários.

Uma imagem brotava em sua mente: a ferida de lâmina que Ferdinan possuía naquele dia. Fresca como se a tivesse recebido no dia anterior.

O relatório com a página arrancada.

A estranhice que era Will estar na sala da enfermaria quando ela foi atacada. O machado dado a Will estar nas mãos de Ferdinan. A lembrança de que o garoto havia trocado o machado por uma lança com alguém.

A fumaça amarela, que era como a de uma das flechas que Ferdinan atirava contra Ghonn na luta em que o havia apoiado. Seria aquilo veneno? Ou outra coisa?

A informações giravam na mente de Thorkell, como se ele fosse o epicentro de toda a confusão.

Jesse havia dito que Valvatore possuía ferimentos de machado. Will estava na sala, mas não tinha mais qualquer machado.

Uma torrente profunda de depressão atravessava o peito de Thorkell e a sua intuição associada ao seu haki da observação simplesmente disparavam em uma epifania.

Agora, descobria tudo tão profundamente que era até mesmo capaz de ver as cenas do passado. Talvez uma mistura de todas as informações que havia adquirido, do seu recém treinado haki, da sua poderosa intuição agindo de maneira passiva em seu favor e pelo fato de um fantasma estar atravessando seu coração naquele mesmo instante.

Conseguia ver Ferdinan convencendo Will a ir para a sala ao dar-lhe uma lança e pegar o machado. Era estranho saber a razão para tanto.

Conseguia ver o arqueiro atirando a flecha com o líquido flamejante para dentro da cela, queimando Valvatore e Will.

Valvatore havia recebido uma machadada nas costas, o que significava que ela já estava rendida quando foi acertada. Talvez pelo fogo. Se ligassem o garoto ao machado e então ao ataque, considerando que ele era o estrangeiro ali, ele facilmente se tornaria o culpado.

Tudo estaria certo, se Jesse não visse uma fumaça amarela saindo da cela.

Ghonn não deveria estar bem para lutar como lutou contra os marinheiros no momento da fuga. A não ser que a fumaça amarela possuísse um estranho fator de cura e isso explicasse o uso dela apesar de ser tão chamativa. Agora que se rememorava, Ferdinan havia atirado flechas com essa mesma fumaça contra Ghonn. À época, parecia ser veneno. Mas desde aquele instante ele estava buscando curar o adversário de Thorkell.

Mas houve uma má condução da situação. Pois a mesma fumaça curava Will e eragia em seu corpo. Transformando seu corpo experimentado naquele de um homem-porco e o pondo em um frenesi, ao ponto de atacar o próprio Ferdinan, motivo pelo qual ele ainda estava ferido no dia seguinte, no encontro do Rei com Thorkell.

Foi o garoto quem acertou Jesse com o machado - que estava na posse de Ferdinan - mas não por sua culpa. Estava em um frenesi, drogado pela fumaça com fator de cura e capaz de transformar em homem-porco, seu corpo se transmutando contra a sua vontade.

Após finalmente entender tudo isso, Thorkell voltava à realidade. Aos marinheiros caindo no chão, depressivos, assim como ele mesmo estava.

Ferdinan pegava flechas em sua aljava e começava a atirar contra os marinheiros, um por um.

Como eles estavam rendidos, apenas recebiam flechadas fatais e caíam mortos.

Enquanto isso, Will rugia profundamente, saltando contra Thorkell para atacá-lo com a lança.

O Q.G 402 da Marinha estava imerso em caos e os números dos marinheiros caíam graças ao Tenente Ferdinan, o traidor que usava os poderes covardes da Holo Holo no Mi para matar os marinheiros emocionalmente antes que suas flechas os matassem fisicamente. Em instantes, quinze homens já haviam tombado.






Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptySeg Fev 06, 2023 10:02 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


O mensageiro reportava a situação, frisando que o pirata estava marchando com um exercito em conciliação de alguns guerreiros Esquecidos, o que certamente me faria levar a crer que o moleque do rei usaria isto contra mim. “Tsc. Previsível demais.” Pensava comigo mesmo ao ouvir sobre o final da mensagem. “Usff., meu amigo Krar... porque deixou isso acontecer, eu disse que ia resolver.” Ponderava por um momento, entendendo que apesar de tudo o líder dos nativos em si não estava no meio das chamas, mas sim um de seus combatentes. “Glar então se juntou a eles, Hmm.”

Não demorou muito para meus pensamentos se quer ter tempo para se organizarem. Afinal, ainda estava lidando com a situação do ataque no quartel. ~ Pelos primórdios, outra vez isso?! Sentira o corpo esvairá as forças, o que era algo muito incomum uma vez que minha tenacidade era abundante. Todavia, este poder que conseguira penetrar minhas defesas simplesmente me acometia de forma divergente de tudo que havia experenciado; exceto as outras vezes que havia sido alvejado por ele.

Apoiava uma das mãos no chão, seguido do joelho, enquanto os olhos fintavam os arredores e com um grande esforço conseguira sentir os rastros, tais quais antes era impossível de se quer imagina-los. ~ O quê! Arregalava os olhos, centrava as pupilas em consonância de minha capacidade de observação mais apurada; graças ao Kenbunshoku no haki.

A angustia, desespero e terror eram algo que estava habituado a enfrentar, sequer me lembrava disto, apesar de entender o seu conceito. No entanto, um guerreiro forjado na guerra e em transcurso do tempo, era um sentimento vago que poucas vezes emergira. Ainda assim, meus instintos latejavam como nuvens carregadas prestes a descarregarem seus raios. ~ Aonde foi que eu vi isso? Foi tentando lembrar que logo uma enxurrada de informações se interligavam, brotando em minha mente, gerando por fim uma epifania quase mágica.

O fantasma rompia meu corpo como um gavião em um rasante. Estava confuso, atônico e incrédulo com o que estava prestes a descobrir. ~ Não pode ser. Colocava uma das mãos sobre o rosto, sentindo o corpo frio, não o frio habitual da ilha, mas sim pela espinha como o sentimento da primeira vez que presenciei a morte de perto. Para mim era um sentimento reconfortante, como um sorriso de uma bela dama, mas isto pelo fato de ter sobrevivido com sua lâmina em minha garganta tantas vezes. Como um familiar distante; estava lá, apenas enterrado em montanhas e mais montanhas de rochas.

A raiva mesclava com rancor, mágoa e grande desgosto. Eu havia sido enganado, e isso começava a me remoer. Afinal de contas... era algo que eu detestava mais que qualquer outra coisa. “Quem eu quero enganar? Sou uma fraude; um hipócrita e insano homem que busca o inalcançável. Criar meu próprio reino? Tolice, tolo... tolo.” Pensamentos nebulosos atulhavam minha mente como víboras em um covil. ~ Não! Não, não, não, não... NÂÂÂÂOOOO!!! Exclamava com intensidade, usando minhas forças para me por de pé enquanto cercava meu coração com o haki do armamento para tentar desfazer aquela depressão inadmissível.

A pequena chama que estava quase se extinguindo seria amarrotada de meus mais profundos sentimentos e determinação com intuito de incendiar meu espirito guerrilheiro. ~ EU... cerrava os punhos com fervor. ~... SOU... Cerrava os dentes com convicção. ~ THORKELL DRAGNAR GODHEIM! DESCENDENTE DOS GIGANTES PRIMORDIAIS!!! Socava o chão com força, durante o tempo que fintava nos olhos o garoto que saltava em minha direção. “Você me pagará, Ferdinan! Você me usou, abusou de minha confiança e traiu à virtude que nos une como gladiadores! Sua falácia e suas mentira iram para o inferno, juntamente com seu corpo, desgraçado!” Neste meio tempo, transformava meu corpo na forma Golem de pedra para amplificar minhas capacidades defensivas. ~ Tekkai Utsugi!

Após usar a especialização do corpo de ferro para neutralizar/diminuir o dano do ataque do garoto em sua frenesi, usaria a sua própria força contra ele mesmo e empurra-lo para longe, me permitindo tempo para lidar com Ferdinan; tal qual ainda estava na minha linha de visão cuja seria reforçada pelo haki da observação. ~ Morra, escória! Em seguida que o pivete seria ricocheteado, ou conseguido impedir seu avanço, usufruiria do Soru para me aproximar de forma abrupta de Ferdinan e então lhe desferir uma porrada de cima para baixo, com toda a força e ódio possível, como uma guilhotina prestes a cortar a cabeça do preso.

Se houvesse atingido o maldito, transformaria um de meus pés em uma torre mesclada com gaiola para pisar no corpo do atirador com proposito de aprisiona-lo, logo após o impacto do ataque. Precisava centrar em derrubar o verme do atirador, já que, havia alvejado boa parte dos soldados. Para então depois lidar com o garoto. Todavia, caso Ferdinan houvesse conseguido evadir meus ataques, desferiria um golpe com os braços em forma de torre durante o tempo que se estenderiam e alvejaria por ambos os lados do adversário. ~ Shigan: Ban cue! Agregaria a capacidade de penetração para causar ainda mais dado de forma rápida e direta, sempre usando minha envergadura de vantagem e habilidade da Akuma.

Uma vez neutralizado Ferdinan, ignorando seus ataques físicos e usando o Busoushoku para fortalecer meu espirito, com o atirador nocauteado/morto, levaria seu corpo para dentro da fortaleza e jogá-lo-ia dentro de uma das celas do calabouço. ~ MÉDICOS, PRECISAMOS DE ATENDIMENTO MÉDICO, AGORA!! Gritaria para os enfermeiros e médicos socorrerem os marinheiros que havia tombados. Enquanto isso, por hora, lidaria com Will que ainda estava em seu frenesi. ~ Respire agora... você não quer fazer isso, lembre-se! Uma lâmina sem propósito é uma alma sem convicção. Proferia parafraseando com sentido de que: ser domado pelo frenesi era o caminho da derrota.



8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptySáb Fev 11, 2023 10:55 am



Narração - 31
MANHÃ Reino de Lótda



Thorkell podia ouvir os sons distantes.

Então, conforme se prostrava à tarefa colossal de usar seu haki do armamento para expurgar os fantasmas, exorcizando a depressão, começava a ouvir cada vez mais perto.

Toda a realidade voltava à ele, que não estava mais alheio a tudo, se sentindo pilotando o próprio corpo graças à depressão.

E então percebia que os sons distantes que ouvira vinham da sua própria boca. Não! Não, não, não, não... NÂÂÂÂOOOO!!!

De pouco em pouco seu Haki do Armamento se expandia, rompendo as fronteiras do seu próprio corpo e expulsando os fantasmas. Não era uma tarefa fácil, pois, como todas as tarefas que beiram o impossível, começava com lutar contra si mesmo.

Primeiro ele precisava encontrar forças dentro do seu próprio coração para se sentir motivado a usar o haki do armamento. Então, precisava usar o pouco que conseguisse, crescendo progressivamente, perdendo, retornando.

Quando todos eles já haviam sido completamento banidos do seu corpo, sua forma golem se formava, explodindo o ar ao seu redor logo em seguida com a pressão do seu Tekkai.

Neste momento, Ferdinand já se encontrava correndo havia um bom tempo.

Sem a depressão o acometendo, o Gigante sentia todo o seu ódio contra a imagem desprezível do traidor correndo retornar. Uma trilha de marinheiros mortos era deixada para trás, homens que haviam evitado que ele fugisse. Mortos covardemente após serem atravessados por fantasmas que os impediam de reagir. Cinquenta metros separavam o traidor do gigante. Sessenta. Sessenta e cinco.

Lançava Will para longe, para ter tempo de lidar com o adversário.

~ Morra, escória!

Assistia Ferdinand olhando para trás borrado pelo movimento do seu Soru. Tudo sumia e escurecia por um instante, pois havia piscado. E então, na imagem seguinte, via o revolucionário olhando por cima do próprio ombro, sua expressão de pavor, a primeira vez que o vira demonstrando algo tão sincero. Piscava mais uma vez.

O peso e a densidade da sua mão pétrea pareciam atravessar o próprio ar, ao tocar o corpo de Ferdinand.

Era impossível que os ossos humanos e o corpo frágil do traidor pudessem disputar contra o corpo Thorkell.

Sentiu, quase como se o inimigo fosse feito de vidro, sua omoplata, clavícula e o seu úmero direito se estraçalhando.

A pancada se seguiu contra o chão do Q.G, como se uma força da natureza, como uma tsunami, fosse a responsável por derrubá-lo ali.

Inexoravelmente Ferdinand se afundava contra o chão, com sons de mais ossos quebrando e uma rachadura se formando em sua cabeça. A mandíbula deslocada pela pancada no chão o impedia de conversar e, pela posição em que estava, suas costelas não pareciam bem.

A aljava voava para longe, o deixando completamente desarmado.

Seus olhos eram um misto de dor, pavor e determinação conforme encarava a sombra da torre com a gaiola se fechando sobre ele, escorregando em um caminho sem volta ao inferno que o aguardava nos calabouços de Thorkell.

Os médicos do Q.G começavam a correr para ajudar os homens, enquanto o marinheiro ia conversar com Will.

Por mais que aquela situação estivesse terrível, não era culpa do Capitão. Eram gerações e gerações de ódio que levavam até aquela guerra. Apenas um homem, em pouco tempo, conseguir apagar tudo seria irreal. Iria contra tudo o que os habitantes da ilha já haviam passado e suas individualidades.

Entretanto, o que Thorkell fizera já era, por si só, impressionante. Além de ser um pivô para trazer a esperança, tendo conquistado aliados dos dois lados da guerra, havia conseguido reduzir bastante a proporção em que ela se daria, se Krar e todos os seus homens também estivessem ali.

Agora, à sua frente, estava mais uma vez alguém quase impossível de salvar, com uma história própria e individualidade. Assim como na situação da ilha, Thorkell havia conquistado a reverência de Will. D. Kurosaki, sendo um pivô para a sua melhora. Uma ponta de esperança.

O garoto rugia e berrava, sem controle. Um dos seus olhos era bestial e o outro ainda era o do garoto que era seu fã.

~ Respire agora... você não quer fazer isso, lembre-se! Uma lâmina sem propósito é uma alma sem convicção. - As palavras acertavam o garoto com força. Seu olho bestial se fechava. Lágrimas saíam do seu olho infante. Os dentes rangiam, as mãos às têmporas, os joelhos no chão.

As palavras que ele havia ouvido antes de Thorkell, agora repetidas, o traziam de volta para si. Para a sua convicção. Agora, enfrentava uma luta contra ele mesmo para controlar a maldição que havia recaído sobre seus genes.

E neste momento algo caía do céu.

Um fantasma redondo, que estava acima dos dois, despejava todas as flechas com a fumaça amarela restantes. Ao encostar no chão, elas explodiam e faziam os rugidos do garoto se intensificarem ainda mais. Quando a fumaça passava, ele era a própria imagem de Ghonn.

Um fantasma idêntico a Ferdinand flutuava pelo Q.G, até mesmo com a mandíbula solta, a rachadura na testa e as costelas e braço direito quebrados.

Thorkell podia sentir o corpo do homem dentro de si, realmente preso. Mas a sua forma fantasma ainda poderia apresentar problemas.

Diversos fantasmas saíam do corpo espectral do revolucionário e explodiam sobre os médicos que iam recuperar outros marinheiros. Enquanto isso, o arqueiro permanecia centenas de metros acima.

A confusão se alastrava cada vez mais, pois até mesmo Will estava atacando qualquer um que se aproximasse dele.


Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyDom Fev 12, 2023 4:43 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


Eu ainda me recordo do passado, das incontáveis guerras que Elbaff enfrentava, era uma guerra constante por poder; por honra; por status; por ganancia. Cada guerreiro atrelado a sua própria convicção. Apesar das várias décadas atrás, ainda é tão claro quanto à luz da lua. Os meus passos no solo recheado de fissuras. Da respiração ofegante, gritante e excruciante. A euforia incontrolável, o sangue derramado e as lagrimas que pareciam chuva em sol de verão.

Lutar pela sobrevivência nunca foi uma escolha, simplesmente foi a única resposta para que eu pudesse viver. Cada dia; cada momento; cada prazer... eram uma dadiva, uma honra a desfrutar. Aprendi da pior forma possível, mas talvez graças a isso hoje sou o que sou: um homem destemido, determinado e obstinado.

Com passar do tempo, as batalhas dolorosas se tornaram lutas prazerosas. Ferimentos agoniantes, orgulhosas marcas de guerrilha. A força antes não almejada, se tornou a busca pelo ápice do poder. Mas acima de tudo... um lugar onde eu realmente pudesse chamar de casa. Afinal, Elbaff era minha terra natal, mas nunca foi meu lar. Na realidade... nunca houve um lugar em que realmente pudesse chamar de casa, que houvesse aquele sentimento acolhedor, como sentirá com minha falecia mãe. O que é meio irônico, não é mesmo. Afinal, sou uma fortaleza ambulante.

O passar do tempo, das batalhas, das vitórias, das perdas... eu me moldei. Como uma lâmina recheada em fogo e água nas mãos do ferreiro em prol da mais poderosa arma. No entanto, nunca reclamei de minha miserável vida passada ou das pessoas que percorreram ao meu lado. Sou sortudo, talvez. Abençoado pelos gigantes dos primórdios e descendente da mais pura honra dos Gigantes. Contudo, nunca foi um sentimento forçado, mas sim um refugio ao qual deu-me forças para conquistar o que conquistei até hoje; simples assim.

Muitos odeiam guerras, armas, mortes e etc. Já eu? Bom... um guerreiro deve seguir o campo de batalha, é natural para mim clamar ou desfrutar disto. Entretanto, jamais perder sua honra. Eu havia prometido aos nativos que faria de tudo para evitar a guerra, mas pelo jeito... isso foi predestinado. Me abster dela seria justo para com os dois reinos. Entretanto, dado os fatos e acontecimentos seria imprudente de minha parte ficar de fora.

Sou indulgente o suficiente para perceber que ambos os reinos estavam a uma fagulha da guerra. A eminência dela não deveria me surpreender, não é mesmo. Todavia, ambos foram incitados pelos revolucionários e usados em busca de egoístas intenções, e sinceramente... isso me deixava bastante puto. “As vezes esqueço que o mundo pode ser muito mais astuto e cruel do que espero dele.”

O que antes era uma incerteza da guerra, agora era uma certeza. Testar minha força seria uma glória em tal momento, mas esse não era o melhor dos momentos, não é mesmo. Entretanto, precisava aceitar o fato de que os nativos também desejavam brandir suas armas e descarregar seu ódio contra o rei, vice-versa; por mais lixo e mimado que fosse sua personalidade, por mais que tivessem sido incitados pelos revolucionários... independente dos motivos, o resultado final ainda era suas escolhas. Por mais inteligente que possam parecer, mais adaptado que possam ser, o lado primitivo sempre mostra suas verdadeiras intenções. Contudo, Krar e talvez outros não estão fazendo parte disso. “Então você optou por ficar de fora da guerra, meu amigo Krar.” Era um orgulho para eu poder chamar ele de igual, apesar de toda situação. Ele ainda havia honrado sua palavra, no fim.

Estava conseguindo acalmar o garoto, percebendo sua valentia e sua tenacidade em enfrentar seu lado bestial. O sorriso emergiria em meu rosto, como um pai contente por ver seu filho andar pela primeira vez. No entanto, Ferdinan ainda estava usando seu ultimo truque para levar o quartel general a derrota. Porém, enquanto estivesse de pé, enquanto consciente... nada abalaria minha convicção. ~ Ora, ora. Dizem que baratas são difíceis de matar, agora entendo. Proferia de uma forma um pouco sarcástica, apesar de não ser meu ponto forte. Haviam bons homens feridos e até mesmo mortos, mas chorar por eles não levaria a nada. Enterrar seus corpos não traria paz a suas famílias, então por saber disto... designava todo meu impeto para o acusador desta situação: Ferdinan.

Neste meio tempo, minha copia haveria surgido dentro do calabouço e então fintaria o corpo do atirador. ~ Você não merece uma morte descente, mas lhe darei devido a situação atual. Indagaria com minha mão fazendo um sinal para emergir diversos objetivos pontiagudos e contundentes e atingirem por todos os lados, uma saraivada de golpes até por fim, atravessar seu coração pondo um fim a sua vida. ~ Você é uma vergonha, traidor. Comentaria, ainda sentindo um pouco de remorso por relembrar da ajuda que ele havia me dado, ou pelo menos mostrado isso. Afinal de contas, havia sido ludibriado, o que elevava minha raiva outra vez.

Se o fantasma do atirador ainda permanece cercando o quartel, puxaria minha lança do interior e então revestiria com Haki do Armamento, usaria o Geppou para me aproximar abruptamente e desferiria uma estocada no corpo fantasmagórico, sempre cuidando para não atingir meus aliados. Se ele evadisse, desferia outra vez; e outra vez. Caso houvesse liquidado ele, precisava lidar agora com o garoto.

Usaria o geppou de novo para me direcionar rumo a criança. Haveria jogado a lança para interceptar qualquer golpe do garoto contra os marinheiros ainda vivos lá, impedindo seu avanço e me dando oportunidade para cair em cima dele. Usaria meu peso e tamanho para causar dano, mas não com objetivo de mata-lo ainda. ~ Eu te entendo garoto. Você nasceu neste mundo de merda, foi usado, abusado e tudo que fez foi tentar sobreviver. Trancafiou todo ódio, todo rancor e desespero que tinha para suprimir o caos em ti. Dando vida a essa besta irracional. Mas todos nós temos esse lado, não sou diferente de você. Falava ainda em cima do garoto tentando conter seus movimentos. ~ Mas eu te pergunto, criança! Você deixará ser derrotado por essa fera... ou você será o vitorioso? Aqui e agora, quebre seus limites! Proferia com sagacidade, tentando persuadir o garoto a lutar e lutar com toda garra que ele tinha. Afinal, essa luta dependia mais dele do que de mim.

Uma vez que ele houvesse conseguido retornar a si mesmo, olharia de cima em seus olhos e então exibiria um largo sorriso. ~ Thorororororo! Nada mal, pivete Will. Um nobre guerreiro deve sempre acreditar em si mesmo e em sua força. Falaria ao tempo que ergueria meu corpo de cima dele e tocaria no topo de sua cabeça. ~ Posso deixar a segurança do quartel em suas mãos? Mostrava uma postura imponente e um rosto esperançoso. Apesar das mortes, da traição, da guerra... eu ainda continuava o mesmo: pertinaz, obstinado e determinado. “Parece que a parte fácil acabou, agora vem a difícil.” Expressava um rosto mais sério e então analisaria o local dos barulhos para me localizar de onde estava com objetivo de me direcionar até o local da guerra.

Caso o garoto estivesse fora de condições de manter sua consciência, falaria com algum dos soldados. ~ Soldado! Diga para a capitã Valvatore que eu irei até o centro da guerra para pôr um fim nisso, ela entenderá o motivo. Com minha saída, ela seria a mais próxima para liderar o quartel naquele momento; apesar de seus ferimentos. Ela era experiente e bastante persistente, confiava de que ela aguentaria o tranco.

Então teria arqueado voou através do geppou com poderosas pressões no ar para me impulsionar o mais alto possível. Olhos e ouvidos atentos, confiava em meus instintos e senso de direção para chegar o mais rápido possível.



8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyQua Fev 15, 2023 12:37 pm



Narração - 32
MANHÃ Reino de Lótda



~ Ora, ora. Dizem que baratas são difíceis de matar, agora entendo. - Um marinheiro voava longe após mais um fantasma explodi-lo. Um médico, que estava seguindo ordens de Thorkell de ajudar na base da Marinha.

Os olhos de Ferdinan permaneciam carregados de ódio e desprezo. Era transparente, principalmente pela mandíbula deslocada, que aquele homem estava fazendo seus últimos esforços kamikazes pelo bem da causa revolucionária e que não teria como resistir por muito tempo. Então, nos segundos que tinha, tratava de explodir o máximo de marinheiros que se encontravam no Q.G, sendo a maioria deles incapazes de se defender dos danos intangíveis.

Enquanto Thorkell externamente encarava o fantasma, a cópia do Gigante ia atrás do original, caminhando pelos recônditos do seu interior. ~ Você é uma vergonha, traidor. - Dizia para o homem que estava adormecido e de respiração fraca.

Espinhos do tipo que se coloca sobre muro surgiram do chão, perfurando o corpo do homem-espectro. Vitrais de janela apareciam, destruido-se e afundando em seu corpo. Torres pontiaguadas se projetavam do chão, carregando seu corpo agonizante até que estivesse em pé.

E então o fantasma sem mandíbula surgia na frente de Thorkell. Sem proferir palavras, pois, afinal de contas, nem conseguiria fazer isso sem boca, fazia o seu próprio espírito dizer: - Eu teria sido fiel a você se estivesse do lado certo, Thorkell. Quando você quase virou um dos nativos, achei que pudéssemos ser amigos. Rei Erikk III é um desgraçado. Se o pedido de um traidor como eu servir de algo, por favor, não deixe que ele acabe com os nativos.

Os barulhos externos dos fantasmas explodindo os marinheiros era interrompido. A respiração do corpo de Ferdinan parava e sua forma espectral se desfazia completamente.

De volta para o lado de fora do corpo, Thorkell assistia o corpo transmutado e violado de Will. Todo o barulho e confusão do Q.G agora eram provenientes do garoto, que estava completamente descontrolado.

Desta vez, sequer hesitou ao ouvir as palavras do Capitão, preso em seu frenesi assassino.

Os marinheiros evitavam se aproximar, exceto por Valvatore.

O garoto saltou em direção dela rugindo, ao que a marinheira se esquivou para o lado, quase sendo atingida de surpresa. No momento em que o segundo golpe iria em direção dela, o Primordial se prostrou entre os dois, a defendendo.

Com uma mera troca de olhares, Valvatore expressava que iria cuidar do garoto no Q.G, sem que o Capitão sequer tivesse de pedir isso para ela. Diante disso, o Primordial usava o seu Geppou para longe dali.

Não precisaria nem mesmo ter Haki da Observação para encontrar toda aquela confusão.

Assistindo do alto, era possível ver o seguinte cenário:

Era uma gigantesca arena de neve, que ficava entre o território dos nativos e o território do Rei Erikk.

Uma quantidade correspondente a cerca de 30% dos nativos se encontrava de um lado da arena, vindos de Rollig. Ao lado deles, homens desconhecidos, provavelmente revolucionários. Do outro lado, exatamente o dobro de homens se encontrava.

Na frente do exército revolucionário, era possível ver Ghon, com alguns membros do corpo coberto por itens prateados, Comandante Moon, Pequeno Leão e Klarr.

Do outro lado, o Rei Erikk e Stephan Lettuce estavam liderando o exército duas vezes maior.

Era evidente que, independentemente do vencedor daquela guerra, os dois lados sairiam extremamente danificados, pois, apesar de tudo, de alguma forma, os números pareciam equilbrados.

A calmaria que precede a tempestade era tangível.



Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptySex Fev 17, 2023 9:40 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


As últimas palavras de Ferdinan puderam ser sentidas através de seus olhos, conseguia sentir suas intenções como um animal pressagiando a chuva. ~ Não há lugar certo; da mesma forma que não há justiça perfeita. O lugar certo é minha convicção e a minha digna justiça é a que julgo correta. Simples como o cair da noite. Proferia em um tom baixo, observando por alguns segundos o corpo sem vida do atirador. Não havia arrependimentos, talvez se soubesse antes pudessem evitar a morte de meus soldados. Entretanto, não se pode chorar pelo leite derramado, já estava acostumado com este tipo de caos nos mares.

Uma vez abatido o traidor, agora me centrava no outro a minha frente; Will. O até poderia não ser de todo inocente, mas houvera frutos de uma juventude pouco explorada, muito mais violada e abusada por razão de seu passado. Contudo, era necessário lidar com sua atual forma enlouquecida antes que mais soldados fossem mortos, o que certamente não deixaria mais ocorrer.

O avanço desvairado do pivete acabava acometendo Valvatore, que conseguira evadir por pouco. Antes que ele conseguisse atingir a capitã, intervinha seu golpe para inibi-lo com minha resistência. “Não posso perder mais tempo aqui, preciso ir o mais rápido para o local da guerra e para-los antes que a coisa fique feia.” Ponderava comigo, logo olhando nos olhos da marinheira e com um simples aceno de cabeça era suficiente para entendermos, afinal, nossa sinergia gladiadora provinha de tempos; como irmãos de guerra de longa data.

Eu sairia dali voando, confiando em Valvatore cuja força era tão notável quanto minha, senão mais. A nevasca talvez não estivesse tão forte, mas era perceptível o vento gélido que atingira conforme saltava pelo ar. “Provavelmente os nativos vão usar esse clima a seu favor, exceto...” Pensava de cara, pois, o exército do Rei poderia impedir isso com truques e artimanhas com propósito de impedir o frio. No entanto, pelo visto não era o caso. Afinal de contas, o pivete do Rei Erik havia dobrado a quantidade de seus homens em comparação a seus inimigos; os nativos. ~ Tsc. Que moleque mais astuto. Preferiu garantir números, invés de truques. Proferia analisando as forças dos dois lados.

A guerra estava prestes a eclodir, mas antes de suas lâminas se chocarem em busca de sangue, eu lá aterrissaria como uma inesperada tormenta. Meus pés haveriam colidido bruscamente contra o chão, gerando possivelmente um estrondo avassalador, uma vez que meu corpo era avantajado.

Mas este era a intenção, gerar impacto na minha chegada; literalmente. Frisaria essa sensação ao bater as mãos para calar todo e qualquer falatório frenético. ~ THORORORORORORORO! Soltaria uma gargalhada extravagante, apesar da complicada situação. ~ Hah! Vocês iam mesmo começar a festa sem mim?! Proferia erguendo meu corpo ainda transmutado na forma Golem. ~ Pois bem! Olharia para os dois lados, vagarosamente. ~ O que acham de resolvermos isso sem derramarmos sangue de civis inocentes. Claro que eu sabia que não era o caso de todos. Mas eu sabia também que uma vez que um dos lados fosse derrotado, um exterminio total viria do outro. Afinal de contas, muitos ali desejavam estar ali por vingança e ódio.

Começaria a discursar com intensidade e imponência com intuito de clamar seus olhos a mim e assim agarrar seus espíritos. ~ Sugiro que os lideres hajam com dignidade e honra, certo. Então enfatizaria meu olhar e minhas palavras agora para o monarca de Glaciatus. ~ Rei Erik! Então viraria a cabeça e olharia para os nativos. ~ Guerreira Glarr. Em seguida, olharia para o pirata junto da líder dos revolucionários. ~ Pirata Ghonn... Quase deixava escapar uma profunda zanga por ele, mas conseguirá conter com a finalidade de não expor minha intenção de matá-lo de forma excruciante, tal qual eu irei fazer, era só questão de tempo. ~ Revolucionaria Moon... todos vocês citados, anseiam a soberania em Lódtã, mas a que custo? Coçava a barba como um monge ancião. ~ E, por fim, “eu”! Não desejo o trono desta ilha, só para deixar claro. O trono que conquistarei será com meus esforços e minha dedicação, construindo meu reino com honra. Não desejo ver pessoas morrendo por um ego fútil de um tolo; ou oriundos que foram manipulados pelas sombras. No fim... O sorriso agora se tornaria um semblante mais sério. ~...o resultado será o mesmo! Eu já vi isso; já vivi isso; já participei disto, muito antes de vocês respirarem pela primeira vez. Indagaria sobre meu passado, das incontáveis batalhas que desbravei.

~ Se desejam tanto assim lutar, então eu serei o juiz, um mediador da justiça a serviço da marinha. Talvez o rei ou os piratas pensassem que eu fosse louco, mas sinceramente não me importava. Estava lá para evitar mortes o máximo possível, nem que para isto tivesse que servir de sentinela. ~ Mas que fique bem claro... se insistirem em ordenar a seus exércitos para atacar... eu irei impedir todo e qualquer avanço! E terão a mim como inimigo e com toda certeza... será difícil derrubar esta fortaleza! Proferia com um olhar sanguinário, obstinado e extremamente determinado. Poderia ser uma missão impossível, mas eu daria o um máximo para resolver de uma vez por todas esta merda.

Cativava sua atenção com palavras com grande ímpeto, persuasivas em prol de instigar os lideres a duelarem de forma um contra o outro, invés de mandar seus soldados para o abismo da morte. ~ O que estão esperando, hein?!! Preferem mandar seus aliados a arriscar seu pescoço e nem mesmo arriscariam o seu por eles? As palavras ressonariam provocativas, mas está era a ideia mesmo. ~ Será que ainda existe culhões em algum de vocês? Para encarar este desafio e salvar seus compatriotas? Claro que um rei deve ser protegido, mas um rei deve dar exemplo, não é mesmo. Afinal, um povo pode viver sem um rei, mas um rei pode viver sem um povo? O monarca deve dar o exemplo, bem como um líder deve mostrar inspiração... e existe uma forma melhor do que se pondo a frente de seus homens? Para mim sem duvidas não há mais virtude do que um líder que protege seus subordinados da mesma forma que eles lhe protegem, uma recíproca lealdade.




8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptySeg Fev 20, 2023 1:32 pm



Narração - 33
MANHÃ Reino de Lótda



Da altura em que estava, não conseguia ver, apenas sentir.

Sobre o mar de neve estava um mar de sentimentos misturados. Soldados blindados com ferro e Besky, mas, por dentro, sendo movidos por ódio, vingança, medo e luto.

Uma reação química cáustica se dava no espaço que dividia os dois exércitos. O vento ululante levando a fumaça de suas respirações contra o frio, em rajadas eletrizantes de rancor. Aço se raspando contra aço e couro no mais leve dos seus movimentos contidos. O esforço para se manterem quietos, na iminência do combate, aguardando o soar das trombetas. Era quase impossível ficar parado tão próximo do inimigo, tão perto da mudança da ilha.

Entretanto, para alguns aquilo parecia doloroso. A obrigação de estar ali por não ter qualquer outra opção. Afinal de contas, haviam seres humanos dos dois lados daquele conflito.

Os trompeteiros aproximavam os lábios. De um lado, usando cornos de animais para fazer o som. Do outro, trompetas feitas de bronze. As narinas dilatando-se, o ar preenchendo os pulmões, o beijo mortal contra o bocal como um arauto das trevas que acobertariam a ilha nas próximas horas. Ou nos próximos anos. O som começava a soar dos dois lados.

O chão tremia em uma explosão de neve. Ondas de choque faziam os dois lados do campo de batalha cambalearem, chacoalhando seus ímpetos pelo combate e distraindo suas mentes. Algo de primal surgia em todos: o pavor do que se afigurava diante de seus olhos. Era o Capitão Thorkell, impedindo o começo do combate.

~ THORORORORORORORO! - Sua gargalhada grave trovejava na neve, o eco vibrando a neve que voltava a chover do céu. Em algum lugar, quilômetros dali, Krar saberia que Thorkell havia chegado, graças a uma avalanche. ~ Hah! Vocês iam mesmo começar a festa sem mim?!

De um lado, os guerreiros do Rei Erikk pareciam confusos. Muitos deles assustados.

Do outro lado, alguns nativos se dividiam entre raiva do gigante, por não saberem se haviam sido abandonados, e admiração profunda pela grande entrada do homem. Mas todos pareciam prontos para desafiá-lo.

Os revolucionários transmitiam sensações mistas, mas Moon sorria. Glarr, por sua vez, era um mistério como sempre.

Mas nenhum deles esperava pelo que o Capitão Dragnar sugeria a seguir.

Se não fosse um gigante impenetrável, todas as suas palavras teriam soado como loucura. O homem tomava a decisão mais difícil de todas: desafiar todos os lados daquela guerra ao mesmo tempo. Lutar contra a guerra em si, mais do que contra qualquer um daqueles homens que ali se encontravam.

O Rei Erikk, como era de se esperar, afiou os olhos, cerrando-os como um lobo. Moon tinha uma estranha expressão de satisfação, mas, ao mesmo tempo não parecia exatamente gostar, apenas estar surpresa e deliciada. No fim das contas, transparecia estar refletindo sobre os ganhos e custos daquilo.

Glar não mudava de semblante, mantendo a postura de sempre. O Pequeno Leão traduzia aquelas palavras do gigante para os nativos e para a mesma. Agora que parava para pensar, percebia que fora este o garoto que traduzira sua conversa com Krar no primeiro encontro.

Mas a reação mais estranha de todas, certamente, era a de Stephan. - Maldito [i]louco[i]! - Gargalhava. Então, percebia que Thorkell se tratava de um inimigo e voltava a manter a expressão séria de sempre. Apesar de que, era óbvio de se constatar: ele estava satisfeito em saber que alguém estava pensando em como fazê-lo perder menos de seus homens.

Tudo o que Thorkell fazia era acertado. Talvez, ainda que não fosse um gigante impenetrável, conseguisse fazer aquilo dar certo. Afinal, havia evoluído enquanto um político naquela ilha. Não um do tipo que enganava os outros, pelo contrário. Ele compreendia tão bem os interesses e forças se chocando, que era capaz de manipulá-las ao seu favor de forma honesta e lógica.

Se Krar visse aquele idoso aprendendo um truque novo tão bem, certamente ficaria orgulhoso por ter confiado nele. O homem que entrara naquela ilha acreditando que seria possível apenas conversar com os dois lados para resolver os problemas havia evoluído. Como havia dito para o Capitão, ele não apenas mandava em seu povo, ele sabia como mandar. Sabia quais decisões tomar, quando lutar contra a maioria e quando aceitar seus pedidos. Esse era o verdadeiro papel de um líder.

Todos os soldados, dos dois lados, pareciam curiosos com as respostas de seus líderes. Thorkell havia os posto em uma situação de ter que decidir entre ficar contra a maioria ou a favor deles.

Em primeiro lugar, a Comandante Moon não poderia decidir sem a anuência de Glarr, pois estava em menor número e, se as duas tivessem de entrar em um embate, seria o fim daquela revolução. Se as duas quisessem sair do lugar, teriam de concordar entre si, independentemente da posição que tomassem.

Quanto ao Rei Erikk, seu olhar de lobo finalmente tinha uma resolução. Ele parecia satisfeito com a proposta de Thorkell. Olhava para Stephan, como se permitindo que ele aceitasse pelos dois. - Nós concordamos com os seus termos, Capitão. - Dizia Stephan, um tanto quanto apreensivo.

O motivo para os dois terem concordado tão rapidamente era óbvio: Uma vez que derrotassem os líderes dos nativos, poderiam simplesmente mover alguns pauzinhos com a Marinha para trocar aquele Capitão de ilha e terminar de massacrar os outros nativos.

Glarr, então, parecia finalmente decidir pelas duas. A resposta vinha da comandante moon. - Nós também aceitamos. - Os motivos para aquilo eram um mistério.

Talvez pelo fato de que Krar não se encontrava no campo de batalha, e, desta maneira, o principal líder do lado deles não tombaria em combate, dando-lhes uma imensa vantagem caso pudessem matar o Rei.

Entretanto, ainda havia uma interpérie.

- HAHAHAHAHHA! *oinc oinc*. - Berrava Ghonn, entrando no campo de batalha. - Você só pode manter essa banca se conseguir se manter de pé, Thorkell.

Ghonn Oakbelt estava completamente diferente. Seus pés possuíam botas estranhas, sua mão esquerda agora era literalmente um canhão prateado. Já o seu braço direito, possuía um cotovelo estranho, um escudo que parecia um tambor sobre o antebraço e um cilindro no lugar do punho, como um aríete. Tudo parecia uma liga entre o metal Besky e prata, por algum motivo. - Você apenas poderá manter a luta entre os dois lados enquanto estiver de pé *oinc oinc*. Uma vez que estiver derrotado, a perda de um líder pode se tornar uma desvantagem ainda pior para qualquer um dos lados. HAHAHAHA. E EU FUI RECONSTRUÍDO ESPECIFICAMENTE PARA ACABAR COM VOCÊ! *oinc oinc*.

Ao dizer isso, as botas estranhas de Ghonn se transformavam em uma espécie estranha de catapulta ao contrário. Então, saltava com tudo na direção de Thorkell. Agora que parava para observar, seu punho direito cilíndrico não era nada tão simples quanto ele pensava: se tratava de um aríete.

Thorkell recebia um soco coberto por Haki de armamento diretamente em seu rosto, com o impacto de alguém sendo arremessado por uma catapulta concentrado sobre um aríete.

Ghonn agora era um ciborgue. Mas não um ciborgue qualquer. Seu design era baseado em objetos para derrubar castelos.

O impacto era ainda mais poderoso do que aquele que o Capitão se lembrava. E, assim que os dois se encostavam, os líderes dos dois lados também disparavam uns contra os outros.




Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyTer Fev 21, 2023 8:33 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


Confesso que o aglomerado de sentimentos como repudia, ódio, convicção, dever e etc. me faziam lembrar das guerras em que participei no passado; a respiração ofegante dos guerreiros em razão do nervosismo, além da ansiedade alheia em reivindicar méritos, tudo aquilo fazia meu sangue ferver.

As mãos estremeciam pelo calor que o corpo sentira, apesar do frio glacial. Por um instante, mas apenas uma fração de segundo... imaginava poder lutar contra todas as aquelas figuras lá. Seja um por um ou todos contra mim, não importava. Desde que pudesse desfrutar de uma gloriosa batalha, para mim estava ótimo.

Entretanto, sabia que nem todos lá compartilhavam deste sentimento ou muito menos gostaria de ser justo e dignos em uma luta, o que resultava em uma frenagem em meu desejo. De qualquer forma, meu papel lá, por mais que cobiçasse trocar golpes contra os mais fortes presentes, seria egoísmo meu. Estava lá para cumprir minha promessa ao povo nativo e o povo de Glaciatus, como um guardião sempre disposto a proteger seu ideal; por mais que o guerreiro primordial dentro de meu espirito rugisse pelo brandir da lança, não era o momento para liberta-lo. Quem sabe em uma próxima vez.

O primeiro a se enunciar era Stephan, o leal cavaleiro de Erikk. “Hoo. Suas palavras não coincidem com sua expressão, garoto.” Pensava comigo mesmo, notando que as palavras mascaradas de Lettuci eram meramente figurativas. Afinal, ele era um líder dos cavaleiros e precisava falar algo para não parecer que estava de acordo com aquilo. Independente, os olhos do Rei emitiam uma voracidade, que para mim era o mesmo que ver um peixe dentro do lago. “Ora, ora. Achou mesmo que eu deixaria você fazer o que quer? Heh, nem fodendo seu pateta. O tubarão até pode ser temido, mas não é o predador final.” Ponderava comigo durante o tempo que fintei nos olhos do monarca da ilha.

Transcorrera as pupilas até fintar a revolucionaria, provavelmente a mandante dos ataques e a arquiteta das sombras. “Oh! Que expressão mais óbvia.” Sabia que minha proposta era o mesmo que dar o Rei de bandeja para ela, vice-versa, em uma luta de mano-a-mano. Certamente era uma oportunidade inimaginável para conquistar a vitória. No entanto, isso é claro, se ela conseguisse vencer.

O silêncio entre a líder revolucionaria e a guerreira Glarr indicava que não estavam em consonância para com a decisão. Já havia testemunhado a força da nobre guerreira e atestado sua maestria, uma vez que pude ver e sentir na pele seu poder. Dita como uma nativa, além de uma guerreira nata em físico e alma, certamente não havia motivos para ela negar a proposta. Logo então, isso acabaria influenciando a revolucionaria e afetando todo e qualquer plano que ela detinha para guerra; o que poderia, ou não, ser vantajoso.

A voz de Lettuci ecoou pela arena, concordando com os termos e sendo o primeiro a declarar a resposta. “Mas esse Rei tem um Ego dos grandes mesmo. Até em uma situação desfavorável, ele tenta sair por cima. Thorororororo.” Pensava comigo enquanto segurava o riso perante o momento, logo acenando com a cabeça de forma positiva para Sthepan.

Meus instintos diziam que havia uma charada por baixo da rápida aceitação do rei, talvez ele visasse me tirar da ilha o quanto antes, com propósito de massacrar os nativos após a derrota dos seus líderes. Contudo, seria um erro da parte dele. O primeiro erro era pensar que a marinha mandava em mim, o que definitivamente não é o caso. Eu atuo em um equilíbrio onde a marinha usa meu poder e eu o dela, como o ar que oscila sobre as águas e cria as ondas periodicamente.

O segundo erro é achar que eu simplesmente sairia daqui sem colocar os pingos nos “Is”. Irei alinhar o quartel e decretarei orientações sobre a ilha e os povos para Jessen. Afinal, a capitã Mink é a cabeça do quartel e possui um forte desejo em ajudar os povos de Lódtã. De qualquer forma, o erro final do rei, e mais crucial, é achar que a vitória é certa. “Que zé ruela mesmo.” Simplesmente pensei isso, pois, como um rei podia ser tão mesquinho e idiota.


A líder dos rebeldes, Revolucionaria Moon, comunicava sua decisão em conjunto dos nativos. ~ Hoo. Minha jovem Glarr... está ansiosa para ver até onde sua força lhe levará? Proferia para ela com um sorriso amigável. Afinal de contas, apesar da guerreira ser muito misteriosa e introvertida, era perceptível seu desejo por testar sua lâmina; seja em quem for e/ou onde for.

Por fim, faltava apenas uma peça a responder: o pirata. Se é que ele realmente era um pirata, mais parecia ser um revolucionário, não que faça diferença para mim, tudo dá na mesma. Então Ghonn proferiu sua resposta. O cabeça de porco estava cheio de equipamentos e armaduras, típico dos que buscam poder nas armas, e não em sua determinação. ~ Uffs. Soltava um suspiro em relação a provocação dele, mais obvio que aquilo só um rabo de macaco.

Tenho que aceitar que apesar de estar me contendo, a sede por vingança contra Ghonn era alta. Afinal, muitos de meus homens haviam se ferido e morrido por razão dele. Entretanto, a minha ida lá era para ser pacificador, não provedor do caos. Todavia, pelo visto também iria participar da batalha, já que, o maldito vinha me enfrentar.

Talvez seja sorte ele ter dado o primeiro avanço, ou azar. O que realmente importava era que poderia dar um fim a ele sem me preocupar em dar alguma desculpa; não que eu precise ou faça isso. ~ Thorororororo! O destino às vezes é bem misterioso, hein. Proferia fintando o desgraçado e logo retirando minha lança do meu arsenal, empunhando em uma das mãos. ~ Tá na hora de cobrar a sua divida, seu bosta!!! Gritaria antes de ser golpeado pelo imprestável.

O sorriso animado com o combate, ainda que não fosse do tipo honrável e digno como apreciava, ainda sim era uma batalha entre vida e morte. O soco do porcalhão mostrava que seus novos equipamentos eram realmente eficazes, poderosos suficiente para mostrarem uma nova força; imbuindo o haki para penetrar ainda mais minhas defesas. Mas um poder emprestado é nada mais do que meramente ilusório. ~ Certo, certo. Tocava em meu rosto após receber a porrada. ~ Pelo visto agora você vai me dar um pouco mais de diversão, hein. Kekekeke! Aquela risada tenebrosa ressurgia como sombras no deserto por razão do ímpeto que acendia demasiadamente.

One-headed Dragon (R):

Aproveitando da distância entre mim e ele, desferiria uma técnica com peso sobre a lança. ~ One-headed Dragon... A lança já haveria subido e descido na vertical para atingir por cima do oponente, não era rápido, mas sim havendo uma destreza capaz de surpreender os adversários. ~...Meat Grinder! Com intuito de cortar ao meio seu alvo, ou soterrar ele com impacto. Afinal, o palerma poderia conseguir defender, até esperava isso dele em razão de seus novos apetrechos, mas que o peso da habilidade o faria ser enterrado na neve isso o deixaria mais esperto para batalha.

Se houvesse escapado de meu alcance, mesmo com minha vantajosa envergadura, romperia nossa distancia o mais rápido possível. ~ Soru! Usaria o Rokushiki para buscar a lateral de Ghonn e então desferir um soco com meu punho transmutado em um topo de torre mais largo e espesso com intuito de atingir o ataque em área. Se o oponente optasse pela trocação de ataques, desafiaria-o incessantemente apostando em minha capacidade defensiva graças a forma Golem agregando meu Haki do Armamento nos pontos de colisões, canalizaria meu foco para conseguir imbuir tanto o busoushoku quanto o kenbushoku de forma astuta e com afinco.

Considerando que o ciborgue tentasse me atingir antes, depois ou durante meus ataques, usaria o Tekkai para fortalezar meu corpo e resistir a seu ataque e continuamente pressionar ele com minha ofensiva. Caso ele permanecesse se afastando de meus golpes, ou evadindo eles rapidamente, tentaria buscar antecipar seus movimentos com Kenbunshoku e então já preparado em um de meus antebraços vários mini-canhões com a finalidade de dispararem uma rajada de tiros por causa do arsenal da fortaleza: Artilharia Pesada.

A rajada de tiros certamente apanharia o maldito de forma inesperada, já que, não havia mostrado todas minhas habilidades em nossa ultima luta. As esferas sairiam pequenas, quase imperceptíveis, mas logo retornariam a seu tamanho original uma vez que saísse do perímetro da fortaleza. ~ Thorororororo! Vamos ver qual corpo desaba primeiro! O seu de metal ou o meu de pedra! Proferia com ímpeto e obstinação. Aquele merdinha até podia ter melhorado seus atributos físicos, mas o que ele havia alcançado era um poder provisório e não construído com seus esforços.



8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyDom Fev 26, 2023 11:08 pm



Narração - 34
MANHÃ Reino de Lótda



O aríete e o castelo se chocavam, com uma rachadura superficial e pequena se formando na expressão do castelo.

Apesar de rachada, sua feição era implacável, encarando com seus olhos gigantes diretamente nos olhos pequenos do pirata. Nenhum dos dois se abalava. Thorkell proferia suas palavras, sobre aquele ser o momento de pagamento de dívidas, e, neste mesmo instante, uma lufada de vento gélido passava entre os dois, conforme o corpo de Thorkell pendia ainda mais para trás.

A reação química anteriormente descrita parecia sequer existir. Agora uma ligação iônica e sanguinolenta fazia os dois se concentrarem naquele embate.

O colossal corpo do Capitão se arrastava um pouco na neve, os calcanhares erguidos, as pontas dos dedos garantindo a estabilidade de sua estatura enquanto se fincavam no solo, desacelerando, a cintura girando com a lança já em mãos, ascendente.

O corpo do homem-porco despencava devagar, já na metade do caminho, quando o Capitão começou a girar a cintura ao contrário, agora a lança devastadora como uma tormenta rasgando o ar em uma trajetória descendente, como se fosse a própria força da gravidade.

Ondas de neve voaram para todos os lados, com o impacto sendo capaz de desestabilizar até mesmo os outros lutadores. A cortina álvida dançava junto com o vento, expandindo-se do ponto de impacto em todas as direções.

Mas Thorkell havia sentido.

Com o seu haki da observação, pôde ver claramente, através de toda aquela neve, que os pés-catapulta do seu adversário o haviam permitido escapar. Foi em apenas um instante, no mesmo momento em que havia tocado no chão, e parecia que todo o peso da sua queda havia se convertido em força para impulsioná-lo no momento seguinte, em uma trajetória diagonal para longe do alcance da técnica.

Não se tratava apenas de uma aceleração brutal, mas da força de uma verdadeira catapulta, capaz de arremessar toneladas de pedra em instantes, intensificadas pela força de uma queda de dez metros convertida novamente em energia. Foi em um instante e o porco já não estava mas ali.

Mas Thorkell havia sentido.

Por isso, logo após seu golpe e, mesmo sem exatamente enxergar, se movendo através da onda de neve em borrões e perseguindo o borrão que era o seu adversário em fuga, o maior borrão de todos, Dragnar, surgia como um espectro raivoso ao lado dele.

O topo de uma torre acertava Ghonn, que rapidamente virava os pés-catapulta na direção do ataque, visando usar a própria força de Thorkell para se impulsionar para ainda mais longe dele.

Todavia, ele havia sido completamente surpreendido pela velocidade nova do Primordial, que havia visto através da neve, logo após o impacto por ter percebido tudo rapidamente com o seu Haki da Observação, não dando tempo para o homem-transmutado reagir. Afinal, seu oponente ainda estava no ar após ter sido impulsionado com tanta força pela catapulta, sem seu controle.

Era acertado em cheio pelo golpe, sentindo todos os ossos do seu corpo chacoalharem ao ser acertado pelas rochas, quicando no golpe que prosseguia, implacável.  O corpo do pirata destroçado, girando sobre a torre, entrando por uma janela de vidro que se quebrava e saindo por outra do outro lado, de guarda completamente aberta, girando e perdido com os braços e pernas abertos.

Desnorteado seria pouco para descrevê-lo naquele momento.

Seu corpo tentava processar toda a dor que sentia, pelo que, na realidade, não racionalizava nada daquilo, apenas podia arranhar um pedaço de compreensão em um nível instintivo.

Aquilo era perigo.

E então, com o olhar se alterando em um frenesi de pavor, seus instintos de sobrevivência se afloravam.

E ele sorria.

Neste momento, três dos seus dentes pareciam moles e caíam. Mas não parecia se importar. Sangue escorria das gengivas e dos locais onde havia sido cortado pelo vidro, mas aquilo apenas o deixava ainda mais assutador e malicioso. Oinc Oinc - dessa vez o som saía mais gutural.

Ainda no ar, virava o braço-esquerdo canhão na direção de Thorkell, atirando uma bola de canhão contra ele, o que impuslionava o corpo do homem-porco para longe.

Thorkell corria em sua direção, usando seu Tekkai e Haki do Armamento para se proteger.

A bala de canhão chovia sobre seu corpo, e, rapidamente, era possível perceber que não se tratavam de balas comuns.

Apesar de ser um canhão normal, como aqueles que seriam encontrados em um navio, inclusive no que diz respeito ao dano para estruturas, as balas pareciam de um material diferente. Suas explosões eram muito mais quentes, como se fossem feitas mais para incendiar e se manter queimando do que apenas explodir.

O impacto era o suficiente até mesmo para abalar o haki do armamento e tekkai de Thorkell, esquentando um pouco seu corpo, mas nada de muito grave.

Foram desferidos dois tiros quando o Gigante finalmente alcançou Ghonn, que, dessa vez, conseguiu lograr com seu plano de usar o corpo do oponente para se impulsionar para longe.

E, neste momento, foi a hora do Castelo de retribuir os tiros. ~ Thorororororo! Vamos ver qual corpo desaba primeiro! O seu de metal ou o meu de pedra!

Diversas balas de canhão massacravam o homem-porco, que ainda estava sofrendo com a desvantagem do descontrole da sua catapulta, preso ao ar, quando diversas delas explodiram.

Thorkell sentiu o corpo do homem sendo completamente massacrado por todos os tiros e então assistiu ele tombando no chão, com fumaça escapando do seu corpo.

Fumaça amarela brotou do seu corpo, que se regenerava em instantes.

- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH! OINC OINC. AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH! - Berrava, sentindo a dor de todas as queimaduras.

Então, levantava bem. Sorrindo com todos os dentes.

- Quem disse que meu corpo é de um metal qualquer, THORKELL? - Berrava ao fim. - Meu corpo é de prata e Rollig, um metal que se fortalece quanto mais é esquentado e resfriado.  Foi um inferno ter ele acoplado ao meu corpo. E então reforçado com calor extremo e frio extremo. Os malditos Corvos Prateados não tem coração, se aproveitaram do maldito gás amarelo por saberem que eu não morreria e me transformaram nessa maldita aberração. OINC. OINC. - Gargalhava. - Infelizmente, essa foi a última vez em que pude me curar. Mas, se pude lidar com aquilo, posso lidar com um desgraçado como você. OINC. OINC.

Enquanto isso, ao lado, as batalhas dos outros líderes ocorriam.

Stephan e Moon estavam relativamente equilibrados, com uma vantagem leve para a Revolucionária. Entretanto, o Cavaleiro de Prata não podia ser subestimado ao utilizar sua lança e seu escudo.

Em um instante de descuido e se aproveitando da vantagem que a extensão da arma lhe dava, conseguiu acertar um corte logo acima do olho da revolucionária, fazendo um sangramento cobrir sua sobrancelha, tornando seus movimentos mais lentos, o que terminava por equilibrar a luta dos dois em relação ao começo.

Já a situação de Glarr contra o Rei era muito mais extrema.

A nativa costumava ter estratégias impensadas e imprevisíveis para vencer os combates.

Todavia, o Rei apenas rugia em sua direção, desferindo diversos ataques seguidos com seu machado, não dando qualquer margem para que ela pudesse sequer pensar.

Usando sua espada Azul, bloqueava os golpes e cambaleava para trás, suportando o impacto por bem pouco, quase prestes a se desequilibrar.

Em um momento em que buscava respirar, saltava para trás e esticava a espada, acertando um dos machados do Rei, que bloqueava, mas voltava a saltar na direção dela.

Como resposta, a Esquecida apenas repetia a mesma ação. E então de novo. E de novo.

Até que, quando o Rei a bloqueava para saltar era surpreendido em sua raiva cega por algo: sua lamina não bloqueava a dela, pois a arma de Glarr havia diminuído.

Então, voltando do outro lado, com a espada voltando a crescer, Glarr acertava o ombro esquerdo do Rei com tudo, causando um sangramento enorme próximo de sua jugular.

Sua primeira reação era tentar cortá-la, enfurecido, mas ela se afastava, e Vossa Majestade se mantinha segurando o próprio ombro sangrento.

Aquele era o tipo de ataque poderoso que poderia alterar completamente os rumos da luta. Mas Glarr não parecia comemorar, apenas mantendo seu olhar fixo no nada, sem parecer demonstrar nada.


O Pequeno Leão assistia tudo aquilo do lado.



Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR


Última edição por Oni em Qui Mar 02, 2023 6:53 pm, editado 1 vez(es)
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyTer Fev 28, 2023 10:02 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


A batalha decorria de forma intensa, e tenho que dizer bastante voraz. O desgraçado era um lixo, mas pelo menos era habilidoso. Afinal, conseguira suportar meus ataques constantemente. “Thorororororo! Que arruaceiro mais pertinente. Porém, tua morte não vai ser das mais rápida não, porcino.” Pensava, sorrindo e animado por razão de ter a oportunidade de vingar meus homens; ou pelo menos os que estavam no quartel.

A neve era esparramada para todos os lados, conforme o colidir de nossos corpos. E, então... Ghonn apresentava uma expressão mais animalesca. ~ Hoo. Parece que seus instintos estão gritando, pivete. Kekekeke! Proferia em resposta a seu irritante guinchar.

A cruzada de canhões, um contra o outro, mostrava que o maldito estava usando um tipo especifico de material ao qual reforçava sua artilharia. Entretanto, minha resistência conseguira suprimir os efeitos nocivos providos de sues tiros. Afinal de contas, este corpo foi abençoado pelos Gigantes Primordiais, já era esperado. Por sinal, outro ponto era minha doutrina constante em superar meus limites, diferentemente de Ghonn que se apoiava em armamentos, minha força era construída com muito foco e empenho.

A saraivada de tiros do meu arsenal, providos da câmara da Artilharia pesada, massacrava o oponente demasiadamente. No entanto, antes que pudesse achar que havia vencido, o desgraçado conseguia se regenerar de uma forma avassaladora. ~ Hãn?! Mas que porra é essa!!! Exclamava surpreso pela condição do ciborgue.

O pirata então começou a falar sobre a condição que seu corpo havia sido exposto e sobre quem havia feito aquilo. “Hmm. Corvos prateados?” Apoiava a ponta da haste da lança no chão enquanto olhava para o lado. ~ Cala a boca. Por alguns segundos percebia o restante dos combates se intensificarem.

Pude notar que a situação estava parelha com alguns, mas pouco a pouco era notável a vantagem que estavam tomando. “Ora, ora. Glarr é uma guerreira formidável mesmo, uma pena não termos lutado por mais tempo.” Refletia esperançoso de que talvez pudesse cruzar nossas lâminas outra vez.

Sem mais delongas, centrava meus olhos em Ghonn. ~ Chega de brincadeira, pivete. Agora eu vou com tudo. Falaria ainda ostentando um sorriso no rosto, já que, era uma benção ele não ter morrido ainda, talvez ele achasse que seria algo ruim, mas era muito pelo contrário! Para mim era ótimo ele estar bem, até porque... poderia lhe causar mais dor antes de ceifar sua miserável existência.

Fortress Dragon:

O corpo começaria a se modelar, tomando rapidamente maiores proporções. ~ Se lembra desta forma? Perguntaria para o porcino, uma vez que, meu corpo se transmutaria da forma Golem de pedra para uma forma variante. ~ Fortress Dragon! Obtendo uma espécie de muralhas-asas; cauda-torre e coroa de adarve. A altura triplicava e peso quintuplicado, por consequência da nova forma fortificada.

A blindagem se assemelhava em um gigante homem-dragão-pedra, certamente acometeria a todos lá. ~ Hah! Tenho que confessar que esse metal aí faz jus a sua reputação. Mas... sem a ajuda daquele maldito traidor Ferdinan e aqueles fantasmas murrinha, é só isso que você tem. Fintaria nos olhos do oponente de forma impetuosa. ~ Então, zé-ruela, eu vou despedaçar seu corpo parte por parte, até que sua alma possa ser enviada para os confins do inferno e você reflita a idiotice de ter matado nobres homens. Simples assim! Terminaria de indagar durante o tempo em que minha causa já haveria se deslocado para atingir em cheio o corpo do adversário.

A lança não haveria diminuído de tamanho, mas em comparação a mim agora era bem menor. Exatamente por isto havia acionado o botão para expandir sua dimensão. Tornando-a gigantesca. ~ Kekekeke! Espero que não fuja, seu pedaço de bacon podre. Em seguida, desferiria uma estocada manifestando meu Rokushiki. ~ Shigan: Ban cue! Com a finalidade de atravessar o lado esquerdo do alvo.

Antes do ataque, pisaria no chão de forma intensa para tentar gerar um leve abalo sísmico e desestabilizar o pirata. Desferindo uma estocada e na sequencia um giro atrelado a um ataque corporal diretamente das enormes asas-muralhas. Havia o propósito de jogar ele para longe, causando mais dano e dor sem mata-lo rapidamente. Afinal, ele precisava sofrer uma boa punição antes de lhe sentenciar adequadamente.

Em relação aos seus ataques, simplesmente ignorá-los-ia. Centralizaria meu haki da observação para o ataque, junto ao do armamento para a ataque/defesa, e assim pressionar ele na ofensiva de forma diligente e incessante. Naturalmente tomaria o devido cuidado para não atingir as batalhas próximas. Anteciparia meus movimentos, convergiria meu peso para caso ocorresse um deslize sobre a neve e etc. visando não tombar em ninguém, nem mesmo caso Ghonn usasse algum truque para me empurrar para trás. Caso ocorresse isso, usaria a causa como medida de segurança para assegurar minha estabilidade.

Usufruiria do Soru, o que certamente seria muito insurgente na batalha, mas com este proposito de apanhar o adversário em suas costas. Entretanto, não desferiria golpe, fintaria o adversário nos olhos e almejaria gerar medo, pânico e desespero nele; para devolver na mesma moeda que ele, já que, os soldados deviam ter sentido isto antes de sua morte. ~ Ora, vamos porquinho. Está começando a ficar cansado... ou é impressão minha?! Kekekeke! Falaria para enfatizar aquele sentimento de derrota que, talvez, estivesse lá, mesmo ele não vendo, e mesmo bem fundo em sua mente.




8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyQui Mar 02, 2023 7:18 pm



Narração - 35
MANHÃ Reino de Lótda




O talho sobre o olho de Moon sangrava, mas já começava a se fechar. Aquilo havia sido o suficiente apenas para diminuir um pouco os reflexos dela. Por isso, a luta entre ela e Stephan apenas se acirrava.

O homem visava estocá-la com a lança, o que era facilmente esquivado em um movimento que consistia em ficar de lado e puxar a barriga para dentro, vendo a lâmina atravessar o ar.

Girando em torno de si na direção contrária, o Cavaleiro de Prata visava acertá-la com o escudo, o que fazia a Revolucionária fazer um rolamento para trás, ficando desequilibrada.

Com um salto e com a lança já preparada, Stephan Lettuce mergulhava a ponta da arma rumo à barriga da Comandante.

Mas neste momento o Rei gritava.

Devido ao seu ferimento no ombro, Rei Erikk possuía uma dificuldade tremenda em batalhar, movendo-se apenas com a força do seu ódio, completamente perdido em sua ira, pensando ainda menos do que antes.

Rugindo e correndo na direção de Glarr, era surpreendido quando a Esquecida transformava sua espada em uma adaga, arremessando-a contra o Rei, que defendia com dificuldade. Ato consecutivo, a adaga azul simplesmente sumia, reaparecendo na mão de Glarr, que a arremessava de novo, mantendo o Rei distante, sendo obrigado a bloquear a chuva de adagas consecutivas que ia em sua direção.

Os movimentos pareciam fazer seu ombro sangrar ainda mais, mas ele apenas rangia os dentes, suportando. Cambaleava para trás, uma adaga de cada vez, se adaptando ao ritmo delas.

Até que perdia completamente a paciência, permitindo que a adaga acertasse seu corpo, apenas correndo na direção de Glarr.

As adagas acertavam-no diretamente, amassando sua armadura uma de cada vez, mas aquilo pouco importava, pois ele se aproximava cada vez mais de Glarr, prestes a afundar seu machado na cabeça dela.

Quando teve de parar de andar.

Uma das adagas crescia, adentrando sua barriga. Então, se transformava e virava na direção de sua perna, adentrando-a, o que o fazia tombar, mesmo contra sua vontade. O Rei berrava em um ganido grotesco e caía deitado no chão, o sangue se misturando com a neve.

Mas continuava se rastejando para chegar perto de Glarr, forçando-se a se levantar. Cerca de dois metros de distância dela.

A grande questão era que, por mais que o Rei parecesse não se importar, o caso não era o mesmo para Stephan, que, mesmo que por um segundo, se distraiu com o seu líder se ferindo gravemente.

E um segundo era o suficiente para Moon acertar um golpe nele.

E todos os golpes de Moon eram certeiros.

Assim, em um átimo, diversos cortes eram feitos ao longo do corpo do Cavaleiro e a Revolucionária aparecia atrás dele.

Um corte diagonal no peitoral, outro no abdome, um em cada coxa e mais um nas costas, fazendo-o cair no chão.

E logo voltar a se levantar, se apoiando na lança e no escudo.

Logo após estes acontecimentos, Thorkell começava a se transformar.

Neste instante, todos os pelos do corpo de Ghonn se arrepiavam, o fazendo usar a catapulta para saltar para longe do pirata imediatamente.

~ Se lembra desta forma? - Dizia Thorkell.

- É claro que me lembro!! OINC OINC. Sem graça. Sem graça. HAHAHAHAHA - Dizia o homem, que parecia estar tramando algo.

Ele poderia ter os instintos de uma besta, mas também possuía a malícia de um pirata. E, justamente por lembrar daquela forma, sabia exatamente o que fazer.

Por isso, saltou imediatamente em uma direção inusitada: para o meio das outras duas batalhas, ficando bem próximo a elas.

Afinal de contas, Thorkell estaria encurralado politicamente ali.

Se lutasse sem cuidado, poderia derrotar um dos líderes antes da hora, ainda que sem querer, o que poderia fazer uma parte da ilha investir de maneira suicida contra ele, o que simplesmente estragaria qualquer trativa de paz.

Mas, se lutasse com cuidado, não poderia usar toda a sua força.

Ele era poderoso, mas aquele campo de batalha era extremamente frágil.

Quando causou um abalo sísmico no chão, diversos guerreiros tombaram, inclusive Stephan, que estava tentando se levantar, conseguido se proteger de um ataque com a adaga por pouco com seu escudo.

Ao tentar usar o Shigan, percebeu que seu corpo gigantesco terminaria acertando outras pessoas, pelo que desistiu.

Se o arremessasse com as asas, poderia acertar também os outros, o que poderia ser fatal.

Na neve e com tanto peso, tinha que se mover com bastante cuidado usando a cauda para se apoiar.

Se utilizasse o Soru, certamente acabaria esmagando a pessoa errada com tamanha velocidade.

E Ghonn soube se utilizar disso.

Mas não foi nada fácil evitar Thorkell e se manter perto dos combates. Seus instintos batalhavam contra as tentativas de previsão do Capitão, o que tornava extremamente cansativo se manter naquela posição.

Os dois praticamente não se atacavam, mas o pirata sabia que um movimento fatal poderia fazê-lo perder.

~ Ora, vamos porquinho. Está começando a ficar cansado... ou é impressão minha?! Kekekeke!

Embora não estivesse cansado, parecia começar a ficar impaciente. - HAHAHAH! Eu ouvi que se tornou um Capitão, hã? Meus parabéns. Você sabe, Thorkell? O motivo de soldados não poderem marchar sobre pontes?

E então se catapultava contra o Primordial.

Usava sua arma até então inutilizada, o seu escudo-tambor.

Acertava o corpo do marinheiro por três vezes, o que, por sua vez, fazia-o sentir-se vibrar de uma forma estranha. Uma luz se acendia sobre o escudo. Mas logo o Pirata era acertado pelas asas, sendo lançado para longe.

Um pouco antes do impacto, porém, o pirata Ghonn parecia se catapultar, escolhendo a direção para a qual ia, apesar de receber um tremendo dano, que fazia-o girar para longe, passando por cima do campo de batalha dos líderes, indo cair depois deles.

Já se levantava e começava a parecer fugir, embora ainda não fosse certo para onde.



Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyQui Mar 02, 2023 9:32 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


O decorrer da batalha estava em seu clímax, mas infelizmente eu estava sendo bastante limitado. Afinal, meu colossal tamanho acabou dando uma certa vantagem para o pirata. “Ahhhh! Que merda! Na minha mente pareceu uma boa ideia, Thorororororo.” Logo pensei, expressando um sorriso apesar da situação e desvantagem.

Então Ghonn começou a falar sobre os soldados e, no mesmo momento, meu semblante mudou. Começava a exibir um rosto furioso e sanguinário. O maldito usava as nobres almas dos guerreiros como exemplo. ~ Huh? Você ainda tem a cara de pau em falar deles, pirralho de merda! Respondia a ele ao mesmo tempo que lhe atingirá em cheio por meio das Asas-muralhas.

As lutas entre os lideres pareciam estar chegando a seu desfecho final. Mas apenas me centrava em lidar com aquele verme, pois, ele precisava pagar por todos seus atos caóticos e maliciosos. ~ Certo, certo... Indagava enquanto tracionava as pernas e recrutava todas as forças para saltar o mais alto possível para cima. ~... chega de enrolação. Tá na hora de aplicar sua punição. O rompante em ser o descendente dos honrados gigantes primordiais acordaria ferozmente. Junto a isso, eclodiria o ímpeto em retaliação. Os olhos emitiriam uma grandiosa determinação indomável, atrelado a um espirito guerrilheiro indômito.

A explosão muscular me jogaria com a mesma proporção de força que meu corpo exigiria naturalmente. Provido com minha força titânica, buscava chegar ao mais alto possível sem a necessidade do Geppou. Uma vez atingido o pico máximo, alternaria minha forma para algo jamais antes visto.

O meu corpo começava a aumentar ainda mais sua proporção, a tal ponto que se quer poderia ser equiparado a antes. ~ GUERREIROS NATIVOS; GUERREIROS DA REALEZA! NÃO SE ESQUEÇAM DE MEU NOME! Proferia em uma voz extremamente alta, usufruindo de toda potência do pulmão obtida pela grandiosa fortaleza. ~ EU... SOU... O... CAPITÃO... THORKELL!!! AQUELE QUE FOI ABENÇOADO PELOS PRIMÓRDIOS! A estrutura seria ainda mais fortificada, encouraçada e visivelmente apresentando como uma Fortaleza Bélica, flutuando no céu.

Por recurso de Geppou para planar até buscar estar bem acima do pirata, evitando o restante dos exércitos, deixaria meu corpo enfim cair rumo ao alvo: Ghonn. ~ Seja esmagado pelos seus pecados... porco ordinário! Por fim, manifestaria o Tekkai para revestir ainda mais a solidez da infraestrutura. ~ FORTALEZA PLENA!!! Vociferaria a forma em seguida do impacto com objetivo de enfatizar o poder destrutivo que lá causaria.

A raiva teria me feito extrapolar um pouco, mas estava na hora de mostrar meus verdadeiros poderes a todos lá. Acabaria causando um pouco de pânico, talvez. Poderia fazer me temerem, talvez. De qualquer forma, a ideia era exterminar a vida de Ghonn e mostrar o motivo de minha confiança desde o início entre os diálogos com os dois povos. Afinal de contas, não havia sido promovido à toa. Meu poder era real, simplesmente não usava ou ameaçava constantemente como muitos faziam. Era uma boa hora para gravar nas memórias do pirata, dos revolucionários, dos povos e da marinha o motivo de eu ter sido escolhido pelos céus. “Um guerreiro deve possuir humildade, mas não ser um pateta completo.”

A colisão provavelmente acabaria afetando toda a ilha. Em caso de avalanches, em razão da estrondosa impacção, usaria meus enormes braços para interceptar qualquer desabamento/deslizamento de neve/terra ocasionada pelo poderoso baque, protegendo os guerreiros de serem engolidos pela neve.

Em seguida, considerando que o pirata haveria morrido pelo impacto, ou pelo sufocamento que seria supostamente acometido, olharia para os guerreiros e então clamaria. ~ Alguém ainda quer vingança? Olharia com um olhar destemido. ~ Alguém ainda quer descarregar seu ódio? A voz sairia firme, provocativa e resoluta. ~ Alguém ainda quer testar sua força? Os olhos transcorreriam todo campo de batalha. ~ ENTÃO VENHAM! Eu estou aqui para livrar vocês de todo rancor, repudia e sede de sangue! Discursaria de forma cativante, tentando reconciliar a paz e livrando todo e qualquer sentimento que eles pudessem ainda deter.

Talvez alguns ainda continuassem por serem cabeça dura, mas se pelo menos alguns fossem persuadidos com minhas palavras já seria uma bela conquista extra. Mudanças emergiriam com o amanhã e eu estava lá como um guardião mediador, para alcançar o melhor deles no pior deles. Tarefa difícil, mas não impossível para alguém com empenho e confiança em seus princípios, assim como eu.



8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptySáb Mar 04, 2023 7:15 pm



Narração - 36
MANHÃ Reino de Lótda



A batalha estava em seu clímax.

Thorkell podia sentir a tensão dos dois exércitos crescendo, ao ver seus líderes feridos e toda a estabilidade política da ilha por um fio. E quando um dos lados tombassem? Eles avançariam ou se retirariam? E, se fossem se retirar, pra onde iriam? Será que Thorkell manteria suas promessas de que não deixaria ninguém ser destruído?

Stephan se levantava, a expressão determinada de sempre em seu cenho cerrado com a barba meticulosamente feita, demonstração de sua disciplina. Olhava para os seus homens, buscando mais forças para o seu corpo quebradiço, visando atiçá-lo com sua determinação. Aquela ilha estava em suas mãos. E precisava vencer a Comandante Moon se quisesse ajudar o Rei.

Colocava o escudo na frente do corpo e a lança ao lado dele, aguardando a Revolucionária avançar.

Moon apenas mantinha a sua postura com a adaga relaxada, olhando o inimigo nos olhos com um ar zombeteiro. - Eu tive certeza de enfraquecer suas pernas na minha última investida. Mesmo com o escudo à sua frente, você não tem apoio para resistir a um ataque sério meu. Por que não desiste logo?

Stephan respirava fundo, sugando o ar gelado para dentro de si como em uma tentativa de não desistir. Ele não era o Rei, apenas um mero comandante. E, por isso, nunca tivera o luxo de se estressar como Sua Majestade. - Capitão Thorkell é um bom homem. Pergunte aos Esque- Bem, pergunte aos nativos. E eu estou cansado de deixar todo o trabalho de cuidar dessa ilha pra ele. - Quando Stephan corrigiu a denominação dos aborígenes da ilha, a expressão de Moon se transformou. Ficou boquiaberta por um instante, um misto entre surpresa e uma pitada de esperança. - É. Ele me ensinou sobre eles. Mas não estou pronto para perdoá-los por todos os meus homens mortos.

- Talvez, Stephan, pudéssemos nos dar bem se tivesse dado tempo de negociar com você. - Falava a Comandante. - Mas agora é muito tarde.

Então ela dobrava as pernas, ajeitando a postura para o ataque, segurando a adaga com força ao lado do próprio rosto, prestes a saltar.

O Líder da Guarda Real, por sua vez, segurava a lança com ainda mais força, encostando o rosto contra o escudo, aguardando o impacto se aproximar.

Sob a sombra do escudo, sua expressão parecia ser de luto.

Rei Erikk rastejava no chão, em uma demonstração completa de indignidade e humilhação.

Glarr não parecia comemorar aquilo, de expressão ainda inerte. Ela olhava a figura do Rei com olhos vazios, piscando devagar, como se estivesse encarando o mar e não em uma guerra. Virava a cabeça de lado, como se demonstrando dúvida, seus corpo esticado em movimentos desajeitados e destoantes.

O Rei continuava rastejando, deixando um rastro de sangue por onde passava. Quando se aproximava o suficiente da mulher, tentava mover os machados para cortar as pernas dela, em um movimento inútil.

Glarr apenas rebatia as armas para longe com sua espada demoníaca, o que deixava o Rei ainda mais irado, rosnando para ela.

Com outro pisão, ela afundava o rosto do Rei na neve. Erguia as duas mãos, que brilhavam com uma intensidade azul, criando uma espada aguda e longa, a qual ela utilizava para enfiar nas costas do Rei, que sequer gritava.

Neste mesmo momento, Comandante Moon passava ao lado de Stephan como um vulto.

Um enorme talho surgia nas costas e no peitoral do Cavaleiro de Prata, que caía no chão de joelhos, com um ferimento enorme. Sua lança e seu escudo voavam longe.

Stephan assistia ao homem que servira por toda a vida sem sequer conseguir se mexer, deitado no chão e atravessado por uma espada.

Uma sombra cobria todos eles ao mesmo tempo, se misturando à expressão de sofrimento do Cavaleiro de Prata.

Thorkell, que havia acabado de saltar, começava a usar seu Geppou no ar, preocupado em não machucar ninguém. Então, começava a crescer ainda mais, ficando em uma forma cada vez mais poderosa e pesada.

Ghonn seguia correndo na direção que havia escolhido anteriormente. Algo na intuição de Thorkell lhe dizia que o caminho para o qual o pirata estava seguindo continha algo de fatal para o Marinheiro, pela maneira como ele parecia fazer questão de ir até lá. Entretanto, conseguiu cobri-lo com seu corpo enorme a tempo, o que fazia o pirata parar de correr.

Todos os pelos do corpo do homem-javali se eriçavam, fazendo-o observar o céu. Naquele momento ele finalmente entendia: tinha de usar tudo o que possuía naquele momento. Pois não haveria nenhum outro. Em breve seria esmagado.


Usava seu canhão quente para atirar contra a neve à sua frente, vendo-a derreter-se rapidamente, criando um enorme buraco com o impacto. Então, se catapultava na direção do Primordial. ~ GUERREIROS NATIVOS; GUERREIROS DA REALEZA! NÃO SE ESQUEÇAM DE MEU NOME! - Berrava, fazendo todos os combatentes o observarem. -  ~ EU... SOU... O... CAPITÃO... THORKELL!!! AQUELE QUE FOI ABENÇOADO PELOS PRIMÓRDIOS! - Agora em sua forma completa, sentia o pirata atingindo-o com o seu escudo-tambor. ~ Seja esmagado pelos seus pecados... porco ordinário! - Desativava o Geppou, começando a descer.

Toda a ilha parava para observá-lo. Uma sombra gigantesca, a massa opulenta cuja qual a dinamicidade acelerada pela gravidade era o poderio que mantinha a paz naquela ilha.

De maneira inútil, Ghonn atingia Thorkell com o tambor, que voltava a brilhar. Todo o corpo do Primordial vibrava, o som do tambor ecoando dentro dele. Então, era atingido novamente. - DUAS! OINC. - Berrava, desesperado. - TRÊS! - O eco se intensificava ainda mais, um som muito específico que atravessava as camaras do Primordial, crescendo ainda mais de intensidade. - QUATRO! OINC. OINC. HAHAHA! EU VOU MORRERRRRRRR

- Ele não percebeu a pergunta, Comandante. - Dizia o Pequeno Leão para a Comandante Moon. - De por que os soldados não podem caminhar marchando por sobre pontes.

- CINCO! OINC. OINC. - O escudo atingia o corpo de Thorkell pela quinta vez. A essa altura, as vibrações do seu corpo eram muito mais intensas e os sons que ecoavam ressonando através de si eram ainda mais poderosos.

Atingia o chão com tudo, causando uma tsunami de neve para todos os lados. Por sorte, estava longe o suficiente da batalha, graças à fuga de Ghonn naquela direção, de forma que não seria possível soterrá-los.

Falando em soterrá-los, por mais que Thorkell tentasse mover os braços para proteger a todos, simplesmente não conseguia.

Agora que estava caído, sentia Ghonn embaixo de si, esmagado.

Parecia ter entrado no buraco que havia explodido com suas balas de canhão na neve antes de se catapultar, o que o protegia de apenas 5% de todo o impacto causado, restando para o seu corpo metálico absorver todo o resto. Até mesmo a forja sagrada dos esquecidos não parecia ter sido o suficiente, pois as pernas do homem haviam sido completamente destruídas e seu corpo era uma mistura de carne-viva e ferro.

Entretanto, o escudo-tambor, apesar de aos frangalhos, ainda encostava no corpo de Thorkell.

E o corpo do Gigante ondulava.

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 3GxEjK

- Eu fiz aquele escudo com a ajuda dos Corvos Prateados. É a minha obra prima. - Dizia o Pequeno Leão. - Dizem que em uma certa ilha, soldados marcharam por cima de uma ponte. A frequência dos seus passos se alinhou perfeitamente com a frequência natural da ponte, fazendo-a se destruir completamente, apenas por vibrar. - Dizia o garoto, observando Thorkell. - Não importa o quanto o Capitão da Marinha seja resistente. Se o Escudo-Tambor acertá-lo por cinco vezes, seu tamanho imenso irá permitir que as vibrações ecoem e se intensifiquem dentro de suas câmaras internas, descritas a nós pelo relatório de Ferdinan. Então... - O corpo de Thorkell vibrava com ainda mais intensidade, sem parar. - .... Será destruído.

A Fortaleza Plena era destruída.

- Isso apenas é possível graças ao seu corpo gigante e oco por dentro. Além disso, todas as vezes em que mudava de corpo a sua frequência também mudava, o que torna ainda mais difícil acertar os cinco golpes em um mesmo corpo. O plano de Ghonn era ir até o lago de gelo com o corpo de Thorkell depois de usar o escudo-tambor para matá-lo afogado na água. O ciborgue de assalto perfeito, construído com o intuito de ser a arma final para invadir o castelo...

O cadáver de Ferdinan e os corpos de quaisquer outras pessoas que estivessem dentro dela seriam lançados para longe junto com os pedaços da fortaleza.

O  corpo de Thorkell se despedaçava, caindo em cima de Ghonn, soterrando-o. Ele podia sentir, agora, que o pirata havia realmente sido morto.

Entretanto, a sua própria consciência estava por um fio.

Naquele instante, por meros dois minutos, o corpo original do Capitão Dragnar Thorkell Godheim, o homem responsável por manter a paz na ilha, simplesmente desmaiava.

Este era o efeito de quando sua Fortaleza Plena era destruída.

Deitado no chão sobre os escombros do seu próprio castelo e neve, apesar de não ter qualquer ferimento e estar completamente intacto, o choque era muito grande.

E toda a ilha assistia àquilo.

Então, Stephan Letuce, encurralado, assoviava.

Trotes podiam ser ouvidos, e então um cavalo álvido, quase prata, aparecia e mordia a roupa do Cavaleiro, lançando-o sobre sua crina.

Durante todo aquele tempo, o homem não havia usado seu aliado de combate esperando o pior, planejando para que, ao menos, se fosse derrotado, tivesse uma forma de se reorganizar. Então, o animal corria com bastante velocidade para longe da Comandante Moon.

E, com um movimento de mão, Stephan pedia que o ataque fosse iniciado.

Seus homens corriam com toda a velocidade na mão de Glarr e do Rei, uma tropa de guerreiros e cavaleiros fortemente armados.

- SALVEM O REI E MATEM-NAS!! - Berrava, cavalgando para perto de seus homens.

Glarr se preparava para a investida de centenas de homens completamente sozinha. Seu exército demoraria de chegar ali.

Comandante Moon corria na direção oposta, indo até a proteção dos seus homens, que já começavam a se mover.

A guerra que Thorkell tanto temia parecia se construir.


Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
Blindao
Comodoro
Blindao


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Anime-laughinh
Créditos : 11
Localização : Segunda Rota ~ Lotda

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyTer Mar 07, 2023 8:03 pm

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


Meus instintos latejavam como uma veia pulsando em meu corpo. Algo sinalizava, algo intuitivo me dizendo que avançar para onde Ghonn estava era perigoso. No entanto, determinado e resoluto em por um fim a vida do miserável acabará por ir de frente, sem hesitar.

Por mais que confiasse em meus instintos demasiadamente, mesmo diante do abismo é necessário dar um passo para romper a distancia de uma fenda a outra, não era diferente para mim. Afinal, se deixasse o pirata escapar seria o mesmo que negar minhas palavras ditas anteriormente.

Aquele porco maldito ainda tinha uma carta na manga, pois, usufruía de algum tipo de mecanismo para atirar em meu corpo-fortaleza e consequentemente gerando desagradáveis vibrações. Cada tiro, junto de seu acerto, intensificava ainda mais as oscilações chegando ao ponto de me fazer ranger os dentes. “Que suíno mais impertinente!”

As vibrações ecoavam por todo corpo, como uma enxurrada de espasmos incontroláveis. No entanto, apertava os dentes, os punhos e centrava meu foco e meu haki da observação para colidir em coma do pirata e faze-lo pagar por tudo. Afinal, aqueles últimos ataques estava mostrando seu desespero final.

A vitória enfim chegaria, com toda certeza de ter esmagado completamente o ciborgue pirata. Contudo, reivindicar a gloria pela conquista ainda iria esperar, uma vez que, o maldito escudo do porcino manifestava seu ataque final. ~ Hãnn?! Arqueava uma das sobrancelhas quando sentira um último impacto que se agregava com todos os outros que refletiam e transcorriam as estruturas da minha colossal fortaleza. ~ Mas que filha de uma...

Logo após tantas ondulações e vibrações internamente, rompiam minhas defesas e desmantelavam minha forma suprema. Talvez fosse pelo fato de não ter dominado completamente a nova forma, talvez fosse por subestimar o porco miserável, seja o que fosse... agora era tarde demais em pensar nas consequências.

*Huff...Huff...Huff...* Ofegante pela rajada de danos que havia recebido, por mais resistente que fosse, por mais que minha fortaleza plena permitisse uma notória capacidade de maximização defensiva, pelo jeito haviam de fato criado alguém para conseguir burlar minhas defesas; não só ele, mas como Ferdinan também. ~ Malditos... cientistas. Thororo...rororo...ro. Sentira os olhos pesados, a fome eclodir e um cansaço inimaginável. ~ Você foi um pé no saco, porco canalha. E, então, simplesmente sentira o corpo cair para trás durante o tempo que percebia, vagamente, os marines que haviam sido jogados para fora do castelo.

Era possível sentir os escombros escorregando pelo corpo, juntamente com a neve que constantemente me alertava atrelado ao frio. Entretanto, foi só quando apaguei por completo que o frio parou de me afetar; não que fosse um problema, era só irritante mesmo.

Não sabia dizer quanto tempo havia se passado, apenas que um assobio, cascos de cavalos e eco de vozes haviam me alertado. ~ Uffs. Suspirava reerguendo o corpo. ~ Tá parecendo que tomei um daqueles porres épicos. Proferia comigo mesmo enquanto tentava olhar aos lados e avistar o cenário em volta. ~ Calma, calma rapaz. Estou inteiraço. Responderia a qualquer um dos soldados caso viessem falar comigo. ~ Estão todos bem? Independente se viessem até mim, perguntaria para os marinheiros, que haviam sido jogados para fora da fortaleza, sobre o estado de sua integridade física/mental.

Havia me posto de pé, jogado minha lança para dentro da fortaleza, batido em minhas roupas para retirar o excesso de neve, sujeira e pedras. ~ Pelo visto ainda me falta treinamento, Thororororo. Diria para mim mesmo, recobrando o sorriso amigável ao tempo que apoiava as mãos na cintura e respirava fundo para recuperar o ânimo; não que fosse muito difícil. ~ Hah. Pelo visto ainda preciso aperfeiçoar mais essa forma para usar de forma segura. Comentaria logo coçando a cabeça um pouco perdido na situação.

“Ora, ora... quem diria que seu tumulo seria soterrado em gelo e pedra. Thororororo! Tenho que dizer que você até que deu trabalho, no fim.” Olharia por alguns meros segundos, logo deixando o cadáver do pirata e de Ferdinan lá mesmo.

Como em um estalo de dedos, percebia que os exércitos estavam em alvoroço prestes a cruzarem suas lâminas. ~ Merda! Se eles partirem para a luta, tudo foi em vão! Socava os punhos de forma intensa. ~ Vamos soldados! Retornem para dentro da fortaleza e vamos por um fim nessa guerra sem lógica. Terminaria de proferir ao tempo que abriria escotilhas e deixaria os marinheiros voltarem para seus postos.

Como um guepardo atrás de sua presa, seria eu. Correria em uma sequencia de Soru com objetivo alcançar o quanto antes o centro dos exércitos. Caso houvesse dificuldade no terreno, devido os detritos e danos causado pela batalha entre mim e Ghonn, usaria o Geppou para tomar altura e então pousar próximo dos dois exércitos; ainda mais próximo de Glarr que parecia estar longe de seus iguais.

Por meio de um estrondo, outra vez me posicionaria diante dos povos da ilha de Lodta. ~ JÁ CHEGA!!! A voz ecoaria com fervor e obstinação. A face agora expressaria seriedade e ímpeto. ~ Quanta desonra, para com as almas que lutarem de forma justa e digna! Se os gigantes dos primórdios presenciassem esta cena, vomitariam de nojo. Fintaria todos os humanos com um olhar ardente. ~ Os céus escolheram seus campeões! Discursaria com honra e convicção. ~ Duelos justos foram aceitos e justos foram clamados! Lâminas colidiram uma com a outra por desejo, vingança, esperança, poder! Em disputa de suas determinações, e cá está os vitoriosos!!! Qualquer tolo que negar esta forma primordial de batalha, está negando a sua própria natureza. Por mais refinado que um espirito possa ser, ainda reside nele um ancestral que anseia pela força. E hoje... VOCÊS TIVERAM A OPORTUNIDADE DE PROVAREM SEUS VALORES!!! As pupilas se direcionariam de um lado para o outro, enquanto as palavras tentavam persuadir a paz entre os povos.

Começava a bater a palma da mão em meu tórax, mostrando paixão de uma força de vontade inigualável. ~ SE AQUELES QUE OUSAREM DESONRAR O ACORDO PROPOSTO ANTES, E ACEITO PELOS LIDERES EM CONSENSO... IRAM ME ENFRETAR PESSOALMENTE!!! Continuaria a bater em meu peito para intensificar minhas palavras e faze-las entrar na mente dos povos, mesmo que para isso acabaria lhes atemorizando.

~ Vocês querem matar uns aos outros? Querem tanto assim o poder do seu inimigo? Que chegariam a destruir suas riquezas naturais. Háh! Pobre crianças! Se vocês trabalhem juntos... sua prosperarão seria muito maior do que usurpação das terras de seus rivais. Terminaria de proferir deixando uma incógnita para sacudir suas mentes e então brotar uma semente de esperança. Seria algo pequeno, mas todos nós nascemos pequenos e nos tornamos grandes; isso se aplica a esta ocasião, bastasse alguém mexer com seus corações, e este velho aqui estava se esforçando a um bom tempo para enfim colher seus frutos.

Neste meio tempo, minha réplica dentro da fortaleza havia aparecido e avisado aos marinheiros. ~ Soldados! Empunhem suas armas, cerrem seus dentes e incendeiem seus espíritos... pois hoje vocês travaram uma batalha diferente de todas as outras. Faria sinal para eles saírem pelas escotilhas já aberta enquanto proferia. Uma vez que os soldados tivessem saído, exibiria aquele sorriso extravagante pela animação, apesar da situação. ~ Pois bem! Quem ainda quer guerrear... de um passo a frente!




8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Hp210 PDV: 157.300/157.300 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 1f36c STA: 2.000/2.000 》

Histórico:

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 ZRyhvMK
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t296-thorkell-dragnar-godheim https://www.allbluerpg.com/t1057-4-capitulo-gigantorines-em-altai
Oni
Pirata
Oni


Imagem : 8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 0g5XGJQ
Créditos : 90

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 Empty
MensagemAssunto: Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito!   8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 EmptyQui Mar 16, 2023 9:29 am



Narração - ÚLTIMO POST
MANHÃ Reino de Lótda



A lenda diz que, no dia em que a guerra inevitável aconteceu, corpos dos dois exércitos se retorciam sobre cristais de neve avermelhados. Que, apesar de todos os esforços para mitigar o embate, que de fato foi mitigado, aqueles que odiavam tanto, ao ponto de não conseguir viver sem o ódio, avançaram junto às tropas em um abraço mortífero de rancor, quase como se os inimigos fossem aliados naquele único propósito de se matar.

Quatro meses depois do fatídico dia, Thorkell encarava o campo de batalha.

Capitã Jesse havia acordado três dias depois da guerra, ainda necessitando de tempo para se tratar.

Para surpresa de Thorkell, Capitã Valvatore havia sido derrotada por Will D. Kurosaki, mas não havia morrido. Os soldados lhe relataram de que, enquanto a Capitã lutava contra o garoto descontrolado, estava, em verdade, tentando salvá-lo, buscando não machucá-lo de maneira fatal, tendo errado ao calcular sua verdadeira capacidade enquanto ferida. Ou, se não havia sido um erro de cálculo, havia apostado em vencê-lo sem que ele fosse morto.

Infelizmente, assim que a Capitã caiu, os soldados do Q.G se uniram para derrotar Will, que terminou sendo morto por falta de opções. Seu corpo foi cremado em um bote, em um ritual de um dos sacerdotes dos Esquecidos.

Apesar de ter assegurado a paz na ilha, Capitã Jesse, de volta ao posto, havia ordenado que Thorkell, que deixava de ser Capitão Temporário com a volta da titular, permanecesse na ilha pelos próximos meses, enquanto ela se recuperava.

Nesse meio tempo, o Primordial teve a bênção de ver a ilha que havia batalhado tanto para manter em pé se reconstruindo.

O novo Rei, Stephan Lettuce, havia sido eleito. Com a morte do Rei Erikk III, sem herdeiros conhecidos, ele terminou sendo a principal opção de Glaciatus, pelo respeito que os homens tinham por ele. Sua primeira ordem foi a construção do Parlamento, para evitar que guerras como aquela voltassem a ocorrer. Pela primeira vez, Thorkell assistiu ao novo Rei apertando a mão de Krar, no dia em que decidiram as regras que regulariam os dois reinos: em caso de dissidências políticas, guerreiros seriam selecionados para disputar as dissidências em combate, e, quem vencesse poderia aplicar a política durante um ano, quando os efeitos dela então seriam medidos e rediscutidos, talvez até mesmo postos à prova em um novo combate. - Thorkell, você é completamente louco. - Dizia o Rei, pensando em como todas as mudanças naquela ilha vinham da insanidade do marinheiro. O tom dele era otimista e esperançoso.

Uma imensa estátua em homenagem a Thorkell estava sendo construída em segredo. O marinheiro ouviu rumores sobre isso. Dentre outras coisas, os rumores diziam que Krar queria manter a estátua em segredo do marinheiro e levantá-la apenas quando ele deixasse a ilha. - Talvez o desgraçado do Thorkell queira ser humilde e negue a homenagem. Não vamos deixar que isso aconteça. - Entretanto, aquela estátua também possuía um significado político: se alguém resolvesse descumprir as regras e guerrear novamente, a sombra imensa do Primordial recairia sobre a ilha mais uma vez.

Agora, tudo finalmente estava reconstruído.

O campo de batalha e os danos que ele havia recebido já estavam renovados. Tempestades de neve tornavam tudo novamente branco.

Thorkell lembrava de si mesmo correndo enquanto uma enxurrada de homens atacava Glarr, após ela ter matado o Rei Erikk. O antigo capitão Stephan Lettuce cavalgando quase sem forças. O exército dos Esquecidos com alguns revolucionários avançando contra eles.

Diversos homens eram cortados ao meio pela espada de Glarr, até que a primeira onda conseguia alcançá-la e perfurá-la com diversas espadas. Quando morreu, seu olhar permaneceu um enigma, encarando o céu.

Quando Thorkell conseguiu alcançar o campo de batalha, muitos homens já haviam morrido. A Capitã Moon batia em retirada antes do combate se finalizar, fazendo com que a maior parte das perdas fosse dos Esquecidos, sendo que todos os sobreviventes se uniram a ela, segundo relatos.

Considerando o número de homens que haviam ido embater, o número de casualidades era mínimo, sendo inferior a 5%. Ainda assim, eram mortes.

Mas não havia nada que ele pudesse fazer. Apesar de ser invulnerável à maioria dos ataques, tinha que proteger coisas muito sensíveis. A paz, vidas de pessoas pequenas, valores, as frágeis regras da política. Dessa vez, ele havia conseguido quase tudo, exceto aquelas pequenas vidas, o que demonstrava que ainda tinha caminhos para percorrer. Ao menos, conseguia vislumbrar melhor, agora, o peso de ser um Rei, o que certamente lhe ajudaria no seu futuro reino.

- Vamos, Thorkell. - Dizia Valvatore, caminhando já sem mancar, completamente recuperada dos seus ferimentos. - Sua cerimônia de graduação para Capitão já vai começar.


Histórico:


  Code by Arthur Lancaster

   
   


Shiori escreveu:



Blindão

GANHOS

● Proficiência Forja (post 1); ok
● Rokushiki: Soru Tekkai Dama (post 3); ok
● Rokushiki: Tekkai Kenpo (post 4); ok
● Casaco da Marinha (post 5); ok
● Missão primária finalizada: Avaliar os nativos (post 13); ok
● Missão secundária finalizada: falar com Rei/Cavaleiro (post 18); ok
● Kenbunshoku no Haki - aprendido (post 27); ok
● Marco para adquirir Haki do Rei. ok
● Chave para Saga dos Corvos de Prata (após derrotar Ghonn). ok


PERDAS

● ~x~

ALTERAÇÕES

● Salário de uma missão como Tenente: +11.250.000 ฿S ok
● Salário de duas missões como capitão: +60.000.000 ฿S ok
● Tenente da marinha -> Capitão da marinha. ok
● Qualidade Renome/Fama; ok

ALTERAÇÕES EM ILHAS

● Acrescentar à história: ''A guerra eclodiu entre os dois lados da ilha, sendo impedidas suas dimensões catastróficas apenas graças à intervenção do Capitão Thorkell. Após isso, o Rei Erikk III e Glarr terminaram morrendo, além de muitos guerreiros dos dois lados. Stephan Lettuce, por falta de herdeiros ao trono, assume o lugar do Rei graças ao voto popular, se tornando o novo monarca.

Graças ao Capitão Thorkell Dragnar Godheim, que conquistou a admiração de Stephan e de Krar, foi construída uma ponte de comunicação entre os dois lados. Em homenagem a isso, surgiu o PARLAMENTO DE ROLLIG, onde representantes dos dois lados podem discutir as suas diferenças com conversas. Caso alguma diferença prática não possa ser negociada dessa maneira, um torneio, chamado TORNEIO DRAGNAR, em homenagem ao capitão, deve ser realizado. Neste torneio, representantes dos dois lados se enfrentam, em chaves de luta de um contra um, com o lado vencedor tendo o direito de aplicar a política que entender como correta na ilha durante um ano, quando seus efeitos serão medidos e as reuniões reiniciadas. Desta maneira, as pessoas terminam preferindo resolver as questões na negociação. Contudo, caso isso não seja possível, ainda é possível evitar a guerra através do torneio.

Uma das primeiras diferenças a serem decididas em torneio é a necessidade de perseguir ou não os Revolucionários, que agora estão em bases escondidas pela ilha, às quais nem mesmo Krar sabe onde estariam.''  ok

●  Adicionar a Stephan Letuce: ''Após a guerra, acabou sendo eleito para se tornar o novo Rei. Inspirado por Thorkell, tenta passar por cima de todo o ódio que ainda sente dos Esquecidos para construir um futuro melhor para a ilha.'' ok

● Adicionar a Krar: ''Após a guerra, inspirado por Thorkell, tenta manter a paz na ilha. Prefere não se envolver mais com os Revolucionários, para não trazer mais problemas à paz recém adquirida, mas tem grande apreço pelos mesmos.'' ok

● Adicionar a Comandante Moon: ''Ainda mais às Sombras, a comandante recrutou diversos dissidentes dos Esquecidos, que não concordam com a paz, e agora, em uma base nova, está reunindo meios para uma revolução completa na ilha, sem necessidade de torneios para resolver problemas.'' ok

● Adicionar a Pequeno Leão: ''Após seu aprendizado com os Corvos de Prata, o Pequeno Leão consegue construir algumas partes do corpo de ciborgues, bem como repará-los. Suas principais criações, por enquanto, são animais-ciborgues. O garoto vive no acampamento junto com a Comandante Moon.'' ok

● Morte do Rei Erikk após ser derrotado por Glarr. ok

● Morte de Glarr após ela ter matado o Rei Erikk e atacada pelo exército dele. ok

● ADICIONAR LOCAIS: PARLAMENTO DE ROLLIG e COLISEU DO TORNEIO DRAGNAR (com uma imensa estátua do Thorkell no seu centro). ok


NOTA FISCAL

+71.250.000 (Total final para adicionar a ficha) (Alterado)

● Berries das missões serão dados no post final. ok

RELAÇÕES

● Krar (NPC Importante); Líder dos nativos "Os Esquecidos". Ele é um homem digno e bastante virtuoso. Thorkell simpatizou com o homem por razão de suas crenças e pelo caráter do líder, chegando até mesmo de chamá-lo de amigo. ok

EXPERIÊNCIA

Experiência: 864 XP

Quantidade de turnos do(s) Narrador(es): 7 créditos

Opinião sobre a Narração: Parabéns aos envolvidos, aventura muito bem conduzida, o Blindão como sempre teve otima narração dando vida ao seu personagem com primor, ótimo trabalho das duas partes. De fato os feitos do personagem são dignos de um marco do Haki.

_________________

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 N7yl9g2

8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 5 T7y7CNR
Ir para o topo Ir para baixo
https://www.allbluerpg.com/t693-sir-douglas-whitefang#4758 https://www.allbluerpg.com/t697-quem-liga-para-karate#4784
 
8º Capítulo: Reino em Conflito!
Ir para o topo 
Página 5 de 5Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
All Blue RPG :: Oceanos :: Grand Line Paradise :: Rota 2 :: Reino de Lódtä-
Ir para: