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8º Capítulo: Reino em Conflito!

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Shiori
8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Set 29, 2022 11:06 pm
Relembrando a primeira mensagem :



8º Capítulo: Reino em Conflito!


Thorkell Dragnar [Marinheiro]

Não possui narrador definido.
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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Dez 17, 2022 3:20 pm
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Tenente

A Fortaleza Bélica


A avalanche era inesperada, apesar de que possuía sentida com o estrondo de minha colisão. Sutileza não era um dos meus pontos fortes, mas podia ter evitado isso com um pouco de esforço. Que seja, não adiantava chorar pelo leite derramado.

Toneladas e toneladas de neve me soterravam, devido a isso, minha visão, e respiração eram ofuscados pelas geleiras nevadas. Ficava ponderando o que ia fazer para me livrar daquela neve, se tocaria fogo; usaria alguma habilidade de Rokushiki, como Shigan ou Rankyaku, mas a mobilidade estava escassa e grande parte do meu arsenal privado. Entretanto, havia a chance de usar as habilidades de minha Akuma. Contudo, antes que pudesse decidir, era acudido por uma ajuda inesperada.

~ Thororororo! A ideia era essa mesma, meu amigo Krar! Proferia em resposta ao ouvir o tradutor traduzir o que o nativo falava. Alavancava meu corpo com torres providas nos pés, após ver a luz de cima, saindo daquela fenda que eu mesmo havia gerado. Batia em meu corpo para retirar o excesso de neve, sentindo um frio desagradável, mesmo com roupas propicias para o clima, não era de gelo, afinal.

Logo a conversa floresceu e Krar se explicou. Sinceramente, seria um erro muito letal dele não saber que os revolucionários estavam usando suas terras, mas pelo visto ele sabia e era um coadjuvante. Claro que, eu entendia seu lado. Afinal de contas, a guerra é isso... sobreviver no caos.

De qualquer forma, era visível que a boa-fé do líder nativo em ajudar provisoriamente os revolucionários, em razão da ajuda deles, havia se tornado algo muito maior. “É como dizem: você dá a mão e já querem o braço.” Pensava comigo com os braços cruzados enquanto fintava no fundo dos olhos do nativo, sentindo intuitivamente que ele estava sendo honesto e tudo que ele almejava era paz a seu povo; definir ele como um escudo e o exército revolucionário com uma lança em Lódtä era a melhor semelhança possível.

~ Entendo. Infelizmente, meu amigo, há duas opções agora. A primeira: você expulsar eles de suas terras e eu assegurar a paz para seu povo, gerando um armistício entre os reinos. Ou... você continuar ao lado deles, e eu relatar essa situação para o quartel e o atual rei. O que resultaria em guerra absoluta pelo soberano. Comentaria com um olhar um pouco triste, sabendo que era uma decisão árdua a se tomar. Mas eu precisava ser honesto e pensar naqueles que estavam sobre meus comandos, além dos meus amigos que foram feridos no quartel. ~ Não há duas proas, dois cascos, ou dois lemes em um navio. Da mesma forma, não temos como chegar a um consenso você ajudando criminosos que anseiam o caos e desejam destronar o rei; por mais bunda mole e cabeça dura que ele possa ser, acredite! Eu vi isso pessoalmente. Entretanto, há bons homens ao lado daquele garoto e com um pouco de clareza e muito esforço... é possível haver paz e tornar a ilha um lugar muito mais agradável a todos. Pacificação é uma possibilidade alta, mas ilusória se você tentar jogar uma moeda e esperar que os dois lados caem para cima. Impossível é uma palavra forte e que pouco uso no meu conceito, mas digo que quase beira a isso. Terminaria de falar expressando um sorriso amigável para ele, apesar de que os olhos emanariam uma angustia caso o nativo desejasse ficar ao lado dos revolucionários.

Eu havia proposto um acordo justo, digno e honrável para Krar, mas isto era antes de saber que ele estava com os revolucionários em suas terras. Podia até ser que ele não estivesse se envolvendo diretamente, mas seja diretamente ou indiretamente, no final dá na mesma: ele estava ciente e estava esperando que eles, ou eu, dessem o que seu povo ansiava. Infelizmente, por mais digno que seu povo fosse e por mais honrável que Krar seja... um homem deve ser incisivo quando necessário e resoluto quando preciso.

Não gostaria de enfrentar Krar e seu povo, por mais injusto que parecesse, ele possuía consciência de parte dos atos dos revolucionários e por causo disso já era motivo suficiente para por um fim em sua vida. Entretanto, nós havíamos tornado amigos e por admirar a força e caráter dele estava sendo misericordioso em conceder uma escolha, não era fácil e muito menos justa na visão dele, mas seria a que levaria ele a conseguir o que ele tanto desejava, isso podia garantir. “Nem que para isso eu tivesse que derrubar o rei atual na base da porrada, para fazê-lo enxergar a personificação dos nativos nesta ilha.” As palavras seriam expostas com clareza e convicção de que "eu" resolveria os problemas deles, bastasse um pouco de fé em mim. ~ O que me diz, meu amigo Krar... depositará suas crenças em mim, que descendeu dos Gigantes Primordiais; ou depositará sua fé nos revolucionários?



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Ter Dez 20, 2022 10:38 pm


Narração - 23
-16:15 Reino de Lótda



Os ânimos se arrefeciam cada vez mais. A troca de olhar entre os guerreiros se tornava quase tão hostil quanto no primeiro encontro dos dois. Quase, mas com potencial para se tornar ainda pior a qualquer palavra errada. Como a ameaça de uma avalanche prestes a desvelar-se em caso de um som errôneo.


Thorkell entregava duas opções para Krar: expulsar os Revolucionários de suas terras ou a guerra entre amigos.

Krar dava um passo para a frente, cerrando os olhos e encarando Dragnar.

''O território já não é mais meu. Como eu disse, é deles. Além disso, Dragnar, se lembra do que eu te disse uma vez, sobre ser líder? Meus homens não me seguiriam se eu tomasse decisões como essa, pelo respeito que eles tem pelo apoio dos Revolucionários'' - O olhar do Esquecido permanecia afiado.

Thorkell seguia com a metáfora das duas proas em um barco, sobre a impossibilidade de os dois manterem-se amigos cruzando caminhos opostos.

''Diga-me, Thorkell, que caos os revolucionários fizeram? O que eles fizeram de tão ruim para que você prefira dividir o barco com o Rei Erikk? sem dar tempo para que o marinheiro respondesse, o líder dos selvagens continuava: ''Meu caro amigo, ''caos'' é uma questão de perspectiva. Você sabe quem nos nomeou como 'Esquecidos'? Essa palavra naõ existe na nossa língua. Foi o primeiro descendente do Rei Erikk a pisar aqui. Ele nos nomeou como Esquecidos pois queria nos apagar. Desde então, vivemos o caos. Mais vidas foram perdidas por culpa deles do que neve já caiu dessas montanhas. Então te pergunto, meu caro amigo, O QUE OS REVOLUCIONÁRIO FIZERAM DE PIOR DO QUE O REI ERIK, PARA QUE VOCÊ OUSE SE UNIR A ELE E AMEAÇAR MEU POVO DE MORTE DEPOIS DA RECEPÇÃO QUE LHE DEMOS??''

Se a neve já não houvesse caído, aqueles gritos ecoando pelo cenário seriam o suficiente para outra avalanche.

De veias saltadas e olhar incandescentemente anil, Krar parecia lutar para equilibar o temperamento.

''Me responda, Dragnar...'' começava a falar, com a voz mais calma. ''Por que os Gigantes de Elbaf fogem do Governo Mundial? Onde estão os Primordiais? Você não consegue enxergar a sua própria situação? Que é mais parecido conosco do que com eles? Dane-se. Por inferno. Nem mesmo se eu quisesse ordenar meu povo para te atacar agora, eles seriam capazes de revidar com todo o espírito, após o respeito que você inspirou neles. Se resolvesse se aliar ao Rei e chamar mais reforços, seria um maldito massacre de um lado só. Eu não mudarei minha posição. Prefiro acreditar que você irá perceber o que está fazendo. Não irei trair os Revolucionários ou você. Continuarei defendendo minhas terras até o fim. Mas volto a te perguntar: o que os revolucionários fizeram de tão ruim, ao ponto de justificar que você massacre garotos que agora te tem como herói?'' - Após essa fala, ele dava de costas para Thorkell.

Seus homens lhe acompanhavam subindo as montanhas. ''Nada que o Exército Revolucionário tenha feito não foi algo que o Rei Erik não tenha feito contra o meu povo, de forma dez vezes pior.'' - Após alguns minutos, ele sumia novamente na neve.

Não havia mudado sua posição inicial.


De costas, não era possível saber se o seu olhar era mais ou menos hostil do que na primeira vez em que se conheceram.


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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Dez 24, 2022 7:37 pm
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 4 Y13z9zv

Tenente

A Fortaleza Bélica


Durante minhas longas décadas, minha pele já havia sido ferida, rasgada, cortada, perfurada e até mesmo queimada. Já havia tido ossos quebrados, dores que nenhum mortal ousaria dizer que já sofreu e manteve a sanidade. No entanto, nada disso doeu tanto quando ouvir as palavras de Krar. “As palavras dele possuem uma certa razão, mas ainda assim...” Ponderava enquanto analisava o temperamento do nativo se exaltar conforme nossa conversa prosseguia.

Ouvia atentamente enquanto expressava um rosto um pouco mais sério, diferente do sorriso amistoso de sempre. Expressava ouvir com atenção, zelo e até mesmo compreensão da forma agressiva com que ele se retrava, mas logo ele retornava a si. Contudo, quando ele novamente me abordou sobre os revolucionários, seria nesse instante que cerrava os olhos e então mostrava uma fúria contida e ao mesmo tempo enjaulada, como uma fera presa em cativeiro esperando o momento certo para a abertura da porta e ter sua liberdade. ~ Eles atacaram o quartel da marinha sem motivos, libertaram Ghonn, um pirata bastante atroz e que almejava uma invasão e massacre com povo de Glaciatus. Eles orquestraram um golpe, usando a nossa correlação e amizade como ponto de fuga para suas ações. Diria expressando ódio, tristeza e vingança ao mesmo tempo.

Teria sido rápido e objetivo com minha resposta, mesmo ele virando as costas para mim. ~ Eu acredito que nem todos os piratas, revolucionários e caçadores são maus por natureza... da mesma forma que acredito que nem todos os marinheiros, agentes e civis são bons por natureza. A uma sinergia entre grupos e essências de seus espíritos..., mas lhe respondendo agora, Krar... Não! Eu não esqueci minhas raízes, eu sai de Elbaff exatamente por este motivo. Pela comodidade em que eles se encontram! Pela simplicidade que eles almejam e principalmente pela falta de visão do futuro. Então bateria em meu peito com uma palmada extremamente forte. ~ Exatamente por isto que eu almejo criar meu próprio reino! Minha própria nação! Para criar um lar a todos que desejam viver suas vidas com dignidade, honra e paixão! Eu já vivi muito; já batalhei muito; já guerreie muito; já sobrevivi nos piores caos deste mundo; enfrentei as piores tempestades que os mares podem prover. O que eu aprendi? Ora, meu caro amigo Krar... Não se pode mudar mentes travadas, isso é simples e um fato. Terminaria de proferir com um espirito destemido, determinado e resoluto para com meu discurso.

Sem resposta, Krar sumiria com seus homens em meio as montanhas nevadas, me deixando lá em duvida para com minha próxima atitude. ~ Uffs. E eu achava que uma amante poderia ser estressante. Proferia para mim mesmo enquanto deslizava os dedos da mão na testa, em razão da preocupação do que poderia acontecer com minha tomada de decisão. “Se eu decidir apoiar o Rei, estarei condenando o povo nativo a ser massacrado, apesar de grande parte serem inocentes e terem sido puxados na rede dos revolucionários. Entretanto, apoiar os nativos seria o mesmo que apoiar um golpe e destronar o atual rei e gerar um grande conflito entre a marinha, governo e a monarquia de Glaciatus. Humm...”

No fim, havia retornado para a cidade caminhando enquanto ponderava sobre a melhor opção no atual cenário. ~ Pelos bagos dos primórdios... Armistício será uma tarefa bastante problemática, todavia... ainda posso ouvir a resposta do pivete do rei. Terminaria de falar comigo mesmo enquanto avistaria os portões da cidade.

Uma vez dentro de Glaciatus, caminharia até o castelo do Rei Erik. Me aproximado da entrada, faria um sinal para o guarda esperando que ele me permitisse entrar, mesmo que ele continuasse em meu caminho, impedindo o acesso, meu estresse estava tão alto e minha raiva tão selada, que simplesmente lhe fintaria no fundo dos olhos e diria. ~ Afaste-se da minha frente, garoto. Olharia de cima de forma imponente, hostil e obstinada. Nada iria me impedir de falar com o rei; exceto se ele estivesse em um caixão.

Se os guardas insistissem, simplesmente continuaria andando em frente e passando por eles, ou por cima deles, com passos fortes, ágeis e destinados a encontrar o Rei ou o súdito dele que havia conversado outrora. Continuaria andando em frente e então começava a chamar pelo monarca. ~ REI ERIK!!! VIM AQUI FALAR COM VOCÊ E OUVIR SUA RESPOSTA, APAREÇA! Gritaria se não houvesse avistado ele, ou Stephan, em busca de atrair sua atenção até mim.

Uma vez avistado, me aproximaria e ignoraria os guardas ou cavaleiros seja lá quem fosse, como um touro visando o toureiro sem o menor medo ou prudência. ~ Ora, ora. Até que enfim. Diria ao parar em frente a ele e finta-lo de cima ao mesmo tempo que apoiava as mãos na cintura. ~ Estou aqui para resolver a situação de uma vez por todas com os nativos e você. Indagaria de forma direta, sem rodeios e bastante audacioso com minha comunicação.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qua Dez 28, 2022 11:38 am


Narração - 24
-FIM DA TARDE Reino de Lótda



O máximo de resposta que o Capitão Thorkell obtia de Krar era o homem parar de caminha por um instante. Um companheiro do Esquecido traduzia. Segundos de tensão se espalhavam pelo ar junto com correntes frias descendendo a altura abismal das montanhas. Mas a resposta de Krar não vinha.

Não havia nada que não houvesse dito: não havia nada feito pelos revolucionários que Rei Erikk não fez pior contra os Esquecidos. Qualquer escolha do gigante, para Krar, não seria feita com o critério da moral, uma vez que tanto os Revolucionários quanto a Monarquia de Lótdã tinham métodos iguais. A única diferença seria que, apoiando um deles, os selvagens seriam exterminados.

O peso da realidade dura foi carregado por Dragnar passo a passo, todo percurso até o seu retorno à cidade. Caminhou por tanto tempo na neve, com os pés afundando e retornando, imerso em confusão e raiva pela complexidade da situação, que não percebeu que a lua começava a subir, dividindo lugar com o sol no céu.

Afaste-se da minha frente, garoto. - Percebia-se dizendo para os duas guardas ao portão do castelo.

Ambos cruzavam lanças, com o corpo completamente coberto por uma armadura pesada, que apenas alguém forte poderia sustentar o uso até para apenas ficar de pé. Como se não fossem nada, Thorkell os tirou do caminho. Os guardas tentaram penetrá-lo com suas lanças, mas sua armadura era ainda mais forte.

Um corredor imenso com tapeçarias ricas se expunha diante dele. Certamente, após alguns minutos de caminhada, poderia chegar até o Rei e ninguém poderia segurá-lo. Ninguém, exceto o respeito que tinha por um dos membros do castelo.

- Eu estava completamente certo sobre você no nosso primeiro encontro. - Falava Stephan Lettuce, atrás de Thorkell, do seu jeito irônico e simpático. - É mesmo um completo louco. - Ria. - A sua forma de tentar diplomacia vai terminar com você entrando em guerra contra dois povos diferentes. Talvez, se eles se unam contra você, seria possível conseguir a reconciliação. - Fazia uma piada.

Thorkell estava parado diante da entrada do castelo. Os guardas caídos ao seu lado, acordados, mas com receio de se levantar. - Eu tentei falar com o Rei. Nada neste mundo irá mudar a sua opinião. Toda a vida dele, desde o nascimento, foi um treinamento para exterminar os Esquecidos. Nada que eu disser vai transformar isso tão cedo. Muito menos o que você disser. - Falava se aproximando. - Mas, em política, é natural que encontremos pessoas intransigentes e realidades imutáveis. O único jeito é fazer o máximo que dá com isso. E é por isso que o Rei precisa de mim. - Falava para Thorkell. - Deixe-me lhe dizer algo, meu caro. Eu sigo odiando os Esquecidos. Mas respeito você e confesso que estou inclinado a aceitar sua visão. Por isso, sei que seria perda de tempo convencer você a tomar o nosso lado na guerra. É a mesma coisa pode-se dizer do Rei, mas ao contrário. Da mesma maneira, acredito que você dificilmente conseguirá pôr os Esquecidos contra os Revolucionários. Por isso, temos de pensar no que temos em comum para agir daqui pra frente: eu e você queremos acabar com os Revolucionários e com o pirata Ghonn, não é? Então que nós façamos parceria apenas sobre isso. Se você estiver certo e eles realmente não quiserem a guerra, uma vez que nós derrotemos os Revolucionários eles sequer terão como realizar qualquer guerra, não é? - O homem estendia as mãos para Thorkell. - Acredito que a única maneira é nos prepararmos para o momento do ataque, já que você provavelmente não irá querer atacar os Esquecidos para pegar os Revolucionários. E, se for esse o seu desejo, um dos meus homens tem uma técnica estranha que pode ser útil. - Ainda de mão estendida, aguardava Dragnar apertá-la.






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Última edição por Oni em Qua Jan 04, 2023 12:38 pm, editado 1 vez(es)
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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qua Dez 28, 2022 10:05 pm
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A Fortaleza Bélica


Se eu sou um homem determinado? Sim com toda certeza. Obstinado? Absolutamente. Destemido...? Sem sombra de dúvidas. Exatamente por isso as lanças atingiam meu corpo e se quer me importava com as ações dos guardas. Afinal, sabia que eles estavam apenas fazendo seus afazeres, mas isso não mudava minha atitude em relação a ir falar diretamente com rei, seja dia, noite ou madrugada; podia até mesmo chover canivetes que se quer abalaria meus passos. “Um homem deve terminar o que começou... isto tenho comigo.”

Em outra ocasião, desfrutaria de um bom combate para com os guardas que tentavam impedir meu acesso. No entanto, não era o momento certo para isso. Inclusive, já os teria pregado no chão como pregos tortos apenas com suas petulâncias. Mas por hora, ignorava-os sabendo de que tinha que falar e resolver a situação dos nativos.

Um grito ali e outro lá, enfim conseguia encontrar alguém conhecido: Stephan. O cavaleiro falava com gracejos, apesar de meu semblante sério. ~  Hmm... Encarava-o de cima com o rosto fechado, rancoroso e respondia. ~  Seja o rei; sejam os nativos; sejam os piratas; marinha; alianças... este corpo foi abençoado pelos Gigantes Primordiais, nada e ninguém pode ceifar minha vida... até que eu construa minha própria nação! E então cerrava os olhos e sobrancelhas. Não era uma questão de arrogância ou imprudência, mas sim uma fé imensurável e uma convicção inabalável em meus objetivos.

Logo em seguida, quebrava o gelo com uma bela gargalhada. ~ THORORORORORORORORO! Seria extravagante e inesperada. ~  Se isso realmente levasse a união dos povos desta ilha, não seria uma má ideia me tornar o vilão. Apoiava as mãos na cintura e expressava um largo sorriso, sendo amigável com o soldado apesar de tudo.

Lettuci então explicava a visão do rei, não muito diferente do que imaginará até então, mas agregava seu ponto de vista e propusera um acordo para mediar a situação e resolve-la com mínimo de mortes, por sinal evitando uma guerra.

A proposta de Stephan parecia ser honesta e digna, apesar do receio e meu instinto que estava me alfinetando. Contudo, dava-lhe o beneficio de duvida. Afinal, era de fato uma sábia sugestão. ~  Hoo. Nada mal, camarada. Coçava o queixo ponderando os caminhos que o acordo poderia me levar, analisando o jovem estender a mão. ~  Pois bem! Vamos resolver desta forma: eu irei expurgar os revolucionários, eliminando o problema de vocês e como recompensa vocês acabam com essa angustia e esse incentivo aos esquecidos, que por sinal são um povo que preferem o termo: “Nativos” e não “Esquecidos”. E, para isto, para que sejamos justos e possamos seguir em frente, apesar de ambos os lados houverem tido perdas outrora... irei compensar o Rei pela atitude dele com um valor justo, que você e/ou ele podem cobrar dos nativos; eu trarei pessoalmente. Indagaria barganhando com o cavaleiro, apesar de que sabia que isto era uma desvantagem para mim, pois, seria “eu” quem iria pagar. Entretanto, falaria como se fossem eles quem restituiriam o valor, mas para ir até o fim e garantir o armistício, abriria mão de uma parte de minha fortuna que era guardada para a criação do meu futuro reino. ~  O valor será uma oferenda de paz, justiça e para que floresçam novos tempos. Terminaria de proferir com sagacidade, altruísmo e tentava persuadir o máximo possível com um discurso bastante lógico e atrativo.

Então haveria estendido o braço do alto para aproximar, esperando o jovem aceitar os anexos dos termos acrescentados por mim agora. Afinal de contas, havia aceitado os dele. A sugestão do cavaleiro era ótima, mas precisava ser lapidada para que eu conseguisse a paz entre os povos. Era difícil acreditar que o rei, um pivete indigno e jovem demais, não aceitaria ganhar dinheiro e ter seu problema resolvido. Se ele fosse realmente egoísta como aparentava ser, injusto como expressava ser e ainda ordinário como de portava... obviamente ele aceitaria este acordo. Pode até ser que inicialmente fosse difícil buscar novos horizontes, mas uma vez que sua morte chegasse e seu filho tomasse o trono e assim sucessivamente, as magoas seriam perdoadas e novos tempos emergiriam na alvorada de forma a limpar as águas sujas que tanto abalam este reino. A única pergunta era: “Qual seria o valor que eles exigiriam para haver a trégua e abdicação da denominação dos Esquecidos?”



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qua Jan 04, 2023 12:44 pm


Narração - 25
-FIM DA TARDE Reino de Lótda



- Eu poderia aceitar a sua proposta, Dragnar. Mas aí eu estaria te enganando. - O homem alisava a própria testa, inquieto e pensativo. - Me entristece dizer isso. Mas estamos falando de política e eu não sou o Líder. Por exemplo: se você desse dinheiro para o Rei em nome da paz, não teria garantia de que Vossa Majestade aceitaria a paz. Ele ainda seria capaz de investir tudo em atacar os ''Nativos'' e lucrar centenas de vezes mais explorando as terras nas próximas décadas. Entende? Além de tudo, o problema da paz não é sobre dinheiro. É sobre ideologia. O que você realmente precisa é pensar em um interesse concreto do Rei, em um poder verdadeiro capaz de convencê-lo a não mexer nos nativos ou de coibi-lo a não fazer isso. Todavia, continuar esta conversa com você poderia ser considerado traição. Por isso, devo repetir: que interesse concreto do Rei ou poder de fato para coibi-lo poderia convencê-lo a não mexer mais com os Nativos? É com esse tipo de pergunta que a política funciona. - Dizia, ainda mais inquieto. Então, estendia a mão e apertava de volta a mão de Dragnar. - De qualquer maneira, levarei sua proposta para o Rei. Ele provavelmente aceitará um valor altíssimo, mas isso não significa que deve confiar nisso enquanto Paz, entende? - Pela expressão de Stephan, estava claro para Thorkell que ele estava fazendo o máximo que podia, da sua posição, para evitar trair seu reino.

Provavelmente a decisão que estava tomando era tão difícil quanto aquela que Krar havia tomado. Era o máximo que podia fazer sem trair seu povo prestes a guerrar. Era graças à bondade evidente e à Liderança inspiradora do Capitão que aquele homem estava recebendo tantos privlégios, pois, em outro cenário, provavelmente aqueles grandes homens restariam silentes às suas propostas e agiriam apenas de maneira realística.

- Mas, por enquanto, Capitão, voltemos para o interesse que eu e você temos em comum: nos preparar para derrotar Ghonn e os Revolucionários. - Após isso, começava a caminhar, chamando Dragnar para acompanhá-lo. Os dois andaram até um campo de treinamento militar, onde diversos guerreiros cercavam apenas um homem de olhos fechados.

Um dos guerreiros estocava com a espada e aquele ao centro, de olhos fechados, se movia apenas o suficiente para se esquivar. Quase parecia que havia sido acertado, de tão perto.

Outra estocada, mais uma esquiva.

Depois da décima evasão, era possível perceber que não se tratava de mera coincidência. Aquele homem de olhos fechados tinha alguma maneira de não ser atingido.

- Seu nome é Abdul. Seu pai é de outra ilha e sua mãe é de Lótdã. Depois de ficar cego na guerra contra os Esqu-Nativos, visitou a terra Natal do pai e voltou com essa habilidade estranha. Isso certamente irá dificultar ainda mais qualquer possibilidade de Ghonn derrotá-lo.

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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qua Jan 04, 2023 10:13 pm
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Tenente

A Fortaleza Bélica


Era natural o cavaleiro revelar sobre a possível aceitação do rei e sua traição para com o acordo, já que, fazia parte da laia daquele borra bosta ser impuro e indigno como guerreiro. No entanto, queria ouvir isso diretamente de Stephan para ver se meus instintos estavam certos sobre ele; de fato estavam. Confiava em meus sentidos e eles revelavam que o cavaleiro era nobre, justo e sincero, diferente do Rei. De qualquer forma, agora podia descartar qualquer enganação ou artimanha da parte dele; ainda que talvez, em uma ínfima chance, possa ocorrer.

Com o aperto de mão, reclinando o corpo e me aproximando dos olhos de Lettuci, lhe fintava no fundo de suas pupilas de forma voraz. ~ Háh! Exclamaria com um sorriso aterrorizante. ~ Ora, grandioso cavaleiro de Glaciatus... o poder verdadeiro que tanto está falando e que precisa ser mostrado ao rei, está bem diante de seus olhos. Afinal, não mostrei nada ainda do que sou capaz. Eu sou um viajante e sou um marinheiro, que a propósito obteve por mérito a patente de capitão agora. Se eu determinar em extinguir o castelo do Rei e sua descendência por vingança de qualquer ato indiscriminado da parte dele, acha mesmo que a marinha priorizará o reino deste paspalho ao invés de um Gigante com poderes como o meu? Com a minha reputação? Com a minha experiência de vida e prestigio conquistado com esforço e dedicação? Thorororororo! Riria, não por arrogância ou petulância, mas sim por ser sincero em tudo que havia obtido até então. ~ Dizem que os Gigantes são desejados dentro da marinha por seu poderio físico. Sou descente puro da linhagem mais poderosa que já existiu nesses pares e ainda detenho vínculos, amizades e conhecidos ao longo de meu caminho que viram e testemunharam minhas ações, minhas palavras e minha bravura. Seu rei ainda acredita que serei punido caso haja por vontade própria?! Tolo seria pouco ele, se assim achasse. Terminaria de proferir ao apertar um pouco a mão de Stephan durante o tempo que falava e me empolgava de certa forma, soltando sua mão no final.

Soltava um suspiro e então retornava a dizer. ~ Sou um guerreiro humilde, apesar de tudo. No entanto... em menos de 5 segundos posso destruir por completo este palácio sem um pingo de esforço. As palavras desta vez seriam ditas com um olhar frio, destemido e extremamente imponente. Seria direto e sincero, mostrando que não era uma piada ou muito menos ego. Era a crença de que agora era uma força dentro da marinha cuja patente detinha certa autoridade e liberdade, apenas não queria usar agora. No entanto, pelo visto era necessário falar isso em voz clara para deixar frisado “caso” fosse preciso agir.

Stephan era um homem sagaz e com certeza já teria imaginado isso, mas provavelmente achava que eu não seria tão audacioso a ponto de exercer tais ações, o que estaria ele bastante enganado. Agora dito isso bem enfatizado, poderia levar para seu rei para que ele botasse na mesa: aceitar a paz entre os reinos ou ter sua monarquia extinta, simples assim. Todavia, sabia que minhas ações poderiam ser extrapoladas e que possivelmente seria penalizado, mas confiava de que havia justiça e boa fé em tentar construir algo mutuo entre os reinos, mas com uma ação massacrante do Rei de Glaciatus seria o estopim para extermina-lo com total razão. “A capitã Jessen certamente concordaria comigo.”

Não demorou muito para o cavaleiro me apresentar a um de seus soldados que estava treinando no campo do castelo. Dizia Lettuci que o guerreiro havia ficado cego pelos nativos, provavelmente um dos danos colaterais das guerras, já havia visto muito isso. ~ Saudações guerreiro Abdul. Pode me chamar de Thorkell. Me aproximava e dizia enquanto avaliava seu treino. “Hoo. Ele parece ser dos bons!” Os olhos sedentos por uma batalha emergiriam, apesar de não ser o momento ideal. – Hmm. Parece que ele está usufruindo de Haki. Comentava, notando que não era o de armamento. ~ Esta habilidade é a que dizem ser: Kenbunshoku no Haki? Chutava por motivo de já ter visto alguns, bem poucos, usuários com esta habilidades a muitos anos atrás. “Lembro-me que tentei aprender isso, mas quem tentou ensinar era bem ruim.” Coçava a barba tentando relembrar da época em que havia ouvido falar sobre o Haki da Observação.

Busoushoku foi fácil de aprender, talvez por ser mais natural a mim. Todavia, talvez com alguns conselhos bons e com meu atual nível seja mais pratico aprender agora. Seria uma capacidade bastante útil para conseguir arrebentar aquele porcino de merda. ~ Não quero atrapalhar seu treino, mas o que acha de dar umas dicas para este velho sobre como usar o haki da observação? Indagaria de forma amigável, preservando um sorriso amistoso no rosto.




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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Jan 05, 2023 12:24 pm


Narração - 26
NOITE Reino de Lótda



Após a resposta de Thorkell, Stephan ficava paralisado.

Em sua expressão, era possível perceber que estava extremamente arrependido por ter sugerido um treinamento que deixaria o Gigante ainda mais forte. Pela sua expressão de dor e culpa, parecia que se sentia como um verdadeiro traidor do reino, ao notar que seu deslize havia feito um aliado político cogitar destruir a linhagem real.

Após alguns segundos chocado, respirava fundo. - Nunca mais ameace destruir meu Reino na minha frente. - Respondia, determinado. - Eu sei que você provavelmente chegaria a essa conclusão independentemente de conversar comigo, entretanto, da próxima vez em que falar assim não poderei mais te considerar amigo. Este é o último aviso. - Lhe dizia, ao deixar ele treinando com Abdul, indo em direção a uma conversa com o rei.

De fato, apesar dos seus conselhos, Thorkell estava em busca da tarefa impossível de ser um navio com duas proas. Se aproximava bastante de enseadas espinhosas, beirando ameaçar amigos que havia conquistado, caminhando em um limiar fino e delicado demais para o seu peso e extravagância.

- Stephan me explicou tudo. Poderia te dar dicas. - Começou Abdul. - Mas pode levar semanas, até mesmo meses. - Os guerreiros paravam de atacar Abdul, que se aproximava de Thorkell. Próximo o suficiente do Capitão, mas olhando para o lado oposto, parecia se concentrar em algo estranho, pelo cenho franzido. - Não. Talvez não seja possível ensiná-lo. - Dizia, de maneira extremamente confusa, franzindo ainda mais o cenho, parecendo se concentrar mais.

- Você aparenta ser muito confiante, quase como se fosse invulnerável. Como pode pretender aprender a aprimorar os sentidos para se proteger, se não tem no fundo do seu âmago a vontade de evitar danos, já que se sente inviolável? - Prosseguia Abdul. - Para começar o treinamento, você deve me dizer: o que você teme? Quais os seus medos mais profundos?

Nas semanas seguintes, caso conseguisse chegar a uma resposta, o treino se iniciaria.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Jan 05, 2023 9:29 pm
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A Fortaleza Bélica


A resposta do cavaleiro unida a uma expressão abismada fazia jus as minhas palavras, com suas próximas palavras eu apenas responderia com intuito de finalizar nossa prosa. ~ Thororororo. Não me entenda de forma equivocada... uma ameaça é provida com palavras banhadas em ódio e más intenções. O que eu te falei foi uma “possível” consequência em um resultado final. De todo jeito, não se preocupe camarada. Não tem o que temer em mim, desde que seu Rei cumpra sua parte. Exatamente como eu farei a minha. Todavia, não pretendo causar nenhuma chacina ou ferir civis inocente, disto tem minha palavra. O tom de Stephan parecia um pouco irritado e até mesmo com um fio ameaçador. Se não houvesse simpatizado com ele outrora, provavelmente nosso diálogo terminaria de outra forma. ~ Sou um gigante honesto, afinal. Prefiro lhe dizer a verdade... do que te ludibriar com falso falatório. Indagaria preservando um sorriso no rosto após dar um suave tapa no ombro do soldado.

Amizades podem ser conquistada com palavras e punhos, isso é algo que presenciei em minhas longas jornadas. Tradicionalmente as pessoas mais se deparam com alianças e vínculos nutridos durante interações. Mas batalhas, conflitos e duelos ainda podem levar a este caminho, ainda que seja algo raro, não é impossível de se chegar. “Esqueço as vezes que os humanos são um pouco sensíveis demais quando peitados de frente.” Pensava comigo, notando que havia apimentando um pouco minha relação com Stephan, mas era uma boa oportunidade para testar a durabilidade da corda que nos ligava. Afinal de contas, ele ainda servia a aquele paspalho do rei.

O guerreiro a minha frente começava a falar algumas observações, um pouco estranhas para mim. ~ Hãn? Ficava confuso com o que estava ouvindo. Afinal, era alguém que já havia calcorreado muitas terras e sobrevivido nos piores ambientes, não seria natural eu ser confiante em minha força? Ou em minha resiliência? Ora bolas, o medo foi conquistado no caos durante os infernais anos que sobrevivi em Elbaff. Mas explicar isto para alguém tão... jovem, seria o mesmo que explicar o motivo do sol nascer e se pôr. ~ Thororororororo! Gargalharia amigavelmente. ~ Evitar danos? Medo? Entenda uma coisa... um gladiador teme usar sua arma? Lógico que não. Um guerreiro teme ser cortado pela lâmina de seu inimigo? Lógico que não. Um Ferreiro esquece de forjar o aço? Lógico que não. Aptidões obtidas e refinadas ao longo de sua vida fazem parte de sua essência, simples assim. Proferia fintando nos olhos do soldado, apesar de ser cego. ~ Então é natural um gigante ser confiante em sua tenacidade; particularmente eu que sou um descendente dos primórdios. Não era intenção parecer arrogante ou presunçoso, talvez parecesse, mas não era proposital. Era um fato que minha força havia sido lapidada ao longo dos anos por acreditar em mim e em meu potencial.

Todavia, nem havia falado nada que pudesse dar qualquer impressão ao guerreiro, isso que mais parecia ser estranho. Contudo, ele não parecia muito propenso a querer me instruir. E, para não ficar devendo nada ao rei, optava por ir embora. “Posso pedir para a capitã Jesse ou Valvatore me derem algumas dicas, assim que estiverem melhor.”

A repentina mudança na conversa poderia parecer aleatória, mas não era bem o caso. Meu instinto havia me alertado que continuar qualquer relação ali com aquele soldado seria perda de tempo, já que, era notável sua falta de vontade em nossa conversa.~ Pois bem, não vamos prosseguir muito tempo neste caminho. Agradeço por sua cordialidade, mas vou me retirar agora. Volto em alguns dias para falar com o cavaleiro Stephan. Terminaria de proferir já virando de costas e indo embora. Haveria retornado para o quartel da marinha e assim que passasse para dentro do pátio, acenaria para os soldados de prontidão.

Já estava tarde, só perceberia agora, então era uma boa ocasião para dormir e aliviar um pouco estresse; pelo menos tentar. Na manha seguinte, buscaria ir até a enfermaria para falar com Valvatore ou Jesse, quem estivesse acordada primeiro. ~ Bom dia flor do dia, Thororororo! Falaria carismaticamente como de costume. ~ Como tem se sentindo? Perguntaria não parecendo preocupado, mas no fundo de fato estava.

Conversaria lá com a capitã em questão e transmitiria o relatório dos últimos acontecimentos, não para preocupa-la, mas sim para ouvir sua opinião e qualquer sugestão. Seria um bom jeito de bater um papo e passar o tempo com ela, aproveitando meu tempo em descanso. Afinal de contas, o próximo passo seria uma caçada intensa atrás do fugitivo.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Ter Jan 10, 2023 12:11 pm


Narração - 27
NOITE Reino de Lótda



Aparentemente, o método de Abdul era absolutamente contraditório com o aluno Thorkell.

Apesar disso, no momento em que o Primordial respondia, Abdul, que estava pondo dificuldades pelo fato de o gigante não transparecer seus medos, fazia uma expressão de impressionado. Como se, no fundo, na verdade estivesse realmente tentando explicar-lhe algo. Apenas estava tentando provocá-lo a demonstrar os medos para isso, pois aquela fora a forma como havia aprendido.

- Você está certo. Meu método não funcionaria com você. Não sinto nenhum traço de medo vindo do seu corpo. - Dizia assentindo devagar com a cabeça.

Os dois tomavam caminhos diferentes, o marinheiro indo para o Q.G e o guerreiro voltando para seus homens.

Indo diretamente para a região da enfermaria, observava o corpo ainda ferido da Capitã Jesse. Os curativos pareciam frescos e trocados e que a mesma estava sendo bem cuidada, mas ainda desacordada. Seus braços quebrados estavam engessados.

A cena era melancólica e degradante para a grande capitã. Nem todos podiam ter o corpo de Thorkell, o pondo em uma posição solitária.

O ocaso se estendia e agora surgia o começo de madraguda, que arrefecia os ânimos, apesar de a qualquer momento parecer que eles poderiam explodir novamente.

E fora o que aconteceu.

Correria acontecia na sala ao lado e enfermeiros gritavam desesperados.

Ao chegar na sala, via Valvatore se contorcendo.

Agulhas enfiadas em seu corpo pareciam sair, como se repelidas para longe, por algo vindo de dentro. Quaisquer tentativas dos médicos de aplicar injeções falhava, com as mesmas se quebrando.

A expressão melancólica e triste da Capitã ia se desfazendo e, aos poucos, seu corpo parecia reagir.

Thorkell reconhecia aquilo. Era Haki do Armamento.

E desta vez ele podia observar a energia recém despertada da capitã repelindo diversos fantasmas, literalmente, que eram expurgados do corpo da Marinheira.

Neste momento, a intuição dele apontava para o fato de que não precisava mais se sentir sozinho.

E que sua nova mestra de Haki de Observação havia acabado de acordar.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Ter Jan 10, 2023 8:00 pm
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As palavras do guerreiro traziam consigo um certo sentido, mas infelizmente era conflitosas com meu espirito desbravador. Não me entenda mal, o motivo por eu não temer a morte não é como se desejasse ela. Muito pelo contrário, cada vitória, cada suspiro e cada vitória na guerrilha em meio as turbulentas águas marítimas eram triunfos em cima da ceifadora que rodeia os fracos de espirito. Sobreviver contra ela havia se tornado natural, como um filhote canino mama em sua mãe. Quase como uma amante; como uma amiga ou inimiga bem próxima.

Havia dominado meu medo seja pelo terrível passado que detenho, pelas árduas jornadas de vida que carrego, a questão é que a controlava com determinação e vigor, diferentemente dos que são dominados e controlados pelas suas incertezas. Eu tenho claro meu futuro, tenho claro minha força e sempre busco ultrapassa-la com dedicação e tenacidade, sempre. Provavelmente por isto não odiava batalhas, sangrar ou até mesmo me divertir com o brandir as lâminas, onde muitos temem e negam suas batalhas.

Temer a morte de alguém próximo era algo normal para qualquer um que preze pelos seus compatriotas. Nascer, crescer e morrer fazia parte do ciclo da vida, isto entendia muito bem e aceitava, principalmente para mim que já era macaco velho. Tristeza eu iria sentir. Raiva, absolutamente. Mas medo?? Era difícil acreditar que seria acometido por ela, talvez no máximo uma abundante frustração por minha falha. De qualquer forma, os fortes regem as leis da vida. E a regra é simples: sobreviver em meio a este caos desenfreado, era sinônimo de força. Sinal que sua determinação, que sua força de vontade era inquebrável. Onde muitos perecem, isso posso dizer com consciência.

No fim, havia retornado para o quartel já sendo tarde da noite. Notava que Jesse estava dormindo, parecia estar mais estável e melhorando aos poucos. “Uffs. É uma pena que poucos possuem meu nível de vitalidade, senão ela já estaria melhor.” Pensava comigo mesmo, como se houvesse uma chance de compartilhar minha aptidão física com ela, certamente faria. Mas infelizmente só havia eu como um descendente dos Gigantes dos Primórdios, o que me fazia ser único e abençoado.

Contudo, ver a capitã naquele estado não me deixava para baixo. Pensando bem, sabia muito bem que ela voltaria ao normal ainda mais forte que antes. Afinal de contas, “o que não te mata, apenas fortalece”. Já dizia um grande sábio que encontrei a muitos anos atrás.

Notava um alvoroço no outro lado da ala médica e ao chegar lá, encontrava Valvatore quase possuía por alguma coisa. ~ Osh! Aguente firme! Proferia atônico com a cena, tentando não me aproximar muito para não bater nos médicos que se encontrariam lá.

Os mesmos fantasmas que haviam me afligido outrora, estavam corrompendo o corpo da capitã, mas que no fim conseguiu reagir e expulsa-los de forma incrível e corajosa. ~ Thorororororo! Não esperava menos de você, Valvatore! Então me aproximava dela e ajudava a sair da cama.


~~Treinamento de Kenbunshoku no Haki~~


– Eu já estou bem, pode me soltar Thor. Ela diria me empurrando e indo saindo da cama enquanto alongava o corpo pouco a pouco. ~ Pelo visto parece mesmo, mulher. Thororororo! Gargalhava contente pelo retorno dela. – Tá, tá. Você deve ter um monte de perguntas, mas eu preciso pegar um ar fresco primeiro. Ela falava saindo da sala e indo até o campo de treinamento, lhe acompanharia em sequência.

A capitã sentava em um dos troncos de árvore que eram usados para treino e então respirava algumas vezes profundamente. Neste meio tempo, aproveitava para fechar os olhos e sentar no meio do campo militar. – O quê? Ela explanava arqueando as sobrancelhas. – Tá fazendo o que Thor? Meditando... Hyahahahaha. Ela diria rindo com um pouco de dificuldade ainda. ~ Thororororo! Não, não. Já que estamos aqui, estou aproveitando o tempo para tentar polir um pouco mais minhas habilidades. Já entendo bem do Haki do armamento, mas percebi recentemente que o da observação preciso me empenhar mais para aprender ele. Comentava coçando a cabeça e em seguida a barba, como se fosse um mistério muito profundo; não necessariamente.

Valvatore expressava um sorriso e então apoiava o punho no rosto e a outra mão no joelho. – Ah! Então é isso. Porque não falou antes... eu posso te ensinar, mas você vai ter que bancar uma noitada de cervejada pra mim, topa? Inesperadamente, ela parecia empolgada. ~ Heh. Claro que topo! Apesar de estar percebendo que você anda me logrando. Pois bem, confiarei em você para me dar uma mão nessa bagaça. Proferia de forma extrovertida com ela, apesar das perguntas que desejava lhe fazer, optava por focar em um treinamento para espairecer a cabeça neste momento.

Então os dias passavam, a capitã Valvatore instruía dicas, sugestões e apontava os erros que eu mostrava fazer. O haki da observação se tratava de uma habilidade cuja essência se voltava a observar o oculto, prever o inesperado e até mesmo intenções malignas, o que era algo bem útil, percebia com passar do tempo.

A marinheira neste tempo mostrava intenções para polir meu domínio, eu errava e acertava por algum tempo, até que enfim com muito foco e determinação começava se tornar mais efetivo. Prever ainda era algo complicado, todavia, notava meus sentidos mais apurados e aguçados durante o uso da habilidade; ainda que com grande estresse pela carga alta de concentração necessária.

Mais alguns dias passavam até que enfim conseguia dominar o Haki durante uma batalha simulada com Valvatore. Seria uma disputa limitada, por razão do estado dela ainda não estar totalmente recuperado. Ela atacava, usava fintas e emitia constantemente intenções assassina e malignas com intuito de testar meu domínio para com o Haki; tal qual chegaria o ponto que ela notava que eu havia conseguido controlar de forma razoável. Mas só durante o combate, por reflexo, que Valvatore percebia que o foco do meu haki estava muito mais centrado na ofensividade do que na defensiva. Nada mal Thor! Você aprende rápido mesmo, em poucos dias conseguiu dominar o Haki da Observação que é algo complexo. Ela diria sentando e tomando uma garrafa de água; provavelmente gelada por razão do clima gélido.


~~Fim do Treino~~


~ Thororororo. Dizem que os jovens tem facilidade em aprender, mas pecam na persistência. Nós, os mais velhos, pecam na facilidade, mas compensam na persistência. Indagava de forma amigável enquanto sentava e puxava um sanduiche de dentro da fortaleza e devorava para repor as energias do dia. ~ Realmente... os dias passaram rápido. Complementava, olhando para o céu. ~ Uffs. Parece que está na hora de tomar uma decisão. Afinal de contas... um homem deve ser conciso em sua opinião. Thororororo! Diria carismaticamente enquanto devoraria o sanduba tão rápido quanto um relâmpago em uma tempestade. Estava pensativo, um pouco ansioso e bastante apreensivo na minha decisão. Afinal, ela mudaria todo o cenário em Lódtä; seja para bom ou ruim.

Apontava para o céu acima de minha cabeça e então ostentava um sorriso extravagante. ~ Eu vou direcionar esta ilha rumo a paz... nem que no fim "eu" tenha que ser o percursor da Guerra. Contemplaria o sol, as nuvens e até mesmo o clima glacial daquele dia. Estava convicto e resoluto em arrumar um paz prospera para os nativos, e eu irei ser a fortaleza indestrutível da união entre os povos. Estava sendo dificil, mas isso não me faria desistir; sem sombra de dúvidas.


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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Dom Jan 15, 2023 10:21 pm


Narração - 28
MANHÃ Reino de Lótda



Foi um total de dez dias de treinamento.

Após isso, sua intuição parecia ainda mais afiada. Podia sentir, quase como se sólidas fossem, as tensões se acumulando no ar gelado da ilha, como eletricidade estática explodindo em silvos.

Agora, não possuía apenas um parâmetro para medir os perigos. Para os momentos em que sentia sua intuição lhe apontar perigo, sem saber de que lado este mesmo vinha, agora possuíam uma outra baliza. As chances de saber especificamente o que estava lhe ameaçando eram ainda maiores, apenas precisando de alguns momentos de concentração para tanto.

Encarava o céu estrelado de Lótdã, refletindo sobre o fardo que carregava: se tornar o bastião de toda a ilha. A força descomunal, o leviatã que a poria no lugar.

- Eu deixo a cerveja para depois que vencermos a guerra, mas você está me devendo. - Respondia, visivelmente lutando contra o cansaço, usando a aposta para fingir que estava tudo bem.

A tensão, acumulada como as ondas retrocedendo antes de voltarem ainda maiores, estava em seu ápice.

- Eu ouvi falar que se tornou o Capitão. Parabéns. Na minha opinião você já era como um igual há muito tempo, por isso tanto faz os títulos. - Encarava o céu com o Gigante, mais melancólica do que a selvageria que geralmente expressava. - Antes de desmaiar, eu vi uma flecha, Capitão. Uma flecha. Ela entrou por dentro da janela da cela e foi direto em mim, liberando um líquido estranho que queimou meu corpo. Então, recebi uma pancada nas costas. Mas não foi nenhum dos dois que me desmaiou: foi uma tristeza profunda. Para me livrar dela, tive de dar um jeito de manter o Haki do Armamento forte por um bom tempo. Agora essa energia estranha parece ter desistido de mim. Talvez o responsável por ela tenha fugido. Independentemente, o ataque está perto. Espero que esteja pronto, Capitão.


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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qua Jan 18, 2023 9:21 pm
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A Fortaleza Bélica


A conversa com Valvatore fluía bem, como sempre. Nossa amizade era muito agradável a mim e durante a prosa ela acabava me elogiando após ter-me tornado capitão. ~Thorororororo! Agradeço suas palavras, minha amiga. Comentava com um sorriso carismático e contente pelo fato de ela estar bem melhor que anteriormente. "Ela é dura na queda, afinal."

A explicação de Valvatore sobre a flecha e sobre a condição, bastante peculiar, que ela havia sofrido apenas ratificava o que já havia descoberto do indivíduo que estava atuando em conjunto de Ghonn. De qualquer forma, logo eu acabarei trombando outra vez com esse oponente. “Eu vou esmurrar esse maldito até os confins dos mares!” Ponderava comigo mesmo enquanto fintava um pouco mais o vasto azul no céu.

Havia ficado pensativo, não só pelo fato das palavras da Valvatore, mas também pelo fato de que realmente estava sentindo, instintivamente, que acabaria adentrando em uma guerra eminente entre os povos de Lódtä. Sinceramente, estava esperançoso em concretizar o armistício. Entretanto, era mais fácil uma vaca ter penas do que o moleque do Rei Erick aceitar a paz.

Coçava a barba ainda pensativo, dando umas olhadelas para a capitã e entre as paredes do quartel de Glaciatus. Afinal, estava sobre minha posse, ainda que provisoriamente, faziam parte de minha responsabilidade. “Será que o paspalho vai tentar passar por cima de mim? E atacar o povo nativo, antes de eu intervir?” Era um pensamento que me ocorria, ainda que uma mera hipótese, a probabilidade de isso acontecer não era pouca.

~ Me responda uma coisa, Valvatore... e diga com sinceridade. Olhava fixamente para a marinheira, falando diretamente sem rodeios. ~ É possível pedir para o quartel general aprovar uma “possível” voz de prisão para um rei que esteja fugindo das regras determinadas pela nossa justiça da marinha? Comentaria, mas desta vez com um olhar um pouco mais sério.

Talvez fosse uma pergunta bastante tola, já que, era bem provável que isso apenas um almirante pudesse determinar. Entretanto, tinha de tentar. Afinal de contas, desistir do povo nativo era algo que não faria. Nem que tivesse que mudar toda a realeza de Glaciatus; o que sem duvidas seria difícil, mas não impossível para mim.

Se eu intervisse em uma guerra entre os povos, naturalmente sendo alvejado por Erick e seus cavaleiros, seria lógico eu me defender. Exatamente por isso perguntava para Valvatore para caso isso pudesse acontecer. Eu era teimoso, mas não impulsivo. Bom... exceto em algumas raras ocasiões.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sex Jan 27, 2023 8:21 pm


Narração - 29
MANHÃ Reino de Lótda



Thorkell olhava fixamente nos olhos de Valvatore, pedindo-lhe atenção enquanto estava prestes a fazer uma pergunta.

A neve caindo na manhã fresca parecia se desacelerar, dada a concentração dos dois. Após ser perguntada sobre a possibilidade de dar voz de prisão para um rei, seu cenho se franzia, no mais profundo estranhamento. Então, a Capitã se virava para o horizonte, o encarando, transmutando a expressão de estranhamento em um riso, mas não completamente. - Capitão Thorkell. - Começava. - Você é um maldito encrenqueiro. - Gargalhava, se segurando para não sentir tanta dor. - O Governo Mundial, do qual a Marinha é apenas um dos braços, é formado pelos seus reinos aliados. Geralmente deixam os assassinatos de Reis para os Agentes do Governo, mas apenas em casos muito extremos. Mas dar voz de prisão para um Rei? Nunca ouvi falar de nenhum marinheiro idiota o suficiente para isso. - Ela destinava o sorriso para Thorkell, desta vez demonstrando que o estava elogiando ao chamá-lo de idiota. - O marinheiro que fizesse isso teria de confiar muito na própria capacidade de segurar o tranco. Seria uma aposta, com talvez 50% de chance de acabar virando pirata, a depender do quanto a marinha o valorizasse ou estivesse disposta a limpar a bagunça depois. - Um silêncio estranho se instaurava. - Mas pode ter certeza de que eu o apoiaria. - revelava Valvatore. - Talvez a melhor forma de derrotar os revolucionários seja fazer nós mesmos a justiça da qual eles estão se valendo para usar os Esquecidos.

As palavras se assentavam, e ela olhava por cima do próprio ombro, sorrindo para o Gigante.

E então um estrondo e berros podiam ser ouvidos.

Se os dois corressem para ir atrás dela, no meio do caminho se deparariam com um dos marinheiros, responsável pelas mensagens.

Ele entregaria um papel para Thorkell - Eu estava no seu caminho quando ouvi o barulho. De qualquer forma, aqui está uma carta do próprio Rei. - Mas não havia tempo para ler cartas, pois marinheiros se acumulavam no entorno de uma confusão.

A enfermaria estava destruída, com um buraco em sua parede como se alguém tivesse sido arremessado através dela.

Fumaça amarela escapava do buraco, e Thorkell, com sua sensibilidade quase mediúnica, percebia que Valvatore se assustava com aquela fumaça.

Um garoto musculoso e com corpo híbrido de javali começava a sair do buraco, rosnando em fúria.

Thorkell sentia sua presença, era Will D. Kurosaki, mas completamente transformado. Maior, mais forte e, acima de tudo, a própria feição de Ghonn.

Agora se lembrava sobre o tórax que havia crescido estranhamente, sobre as mudanças em seu corpo no relatório médico. Além disso, a fumaça amarela batia com as descrições do dia do ataque.

Caído no chão, arremessado metros de distância do buraco, estava Ferdinand. Provavelmente fora ele quem atravessara a parede da enfermaria, e por isso estava tentando se levantar, sujo de poeira e com expressão de dolorido. Em sua mão, estava um machado. Não qualquer machado, mas aquele que Thorkell havia forjado com as próprias mãos. O que aquilo poderia significar?

Imagens surgiam na mente de Thorkell. A luta contra Ghonn. A fumaça amarela que vinha de uma das flecha de Ferdinand, que o estava apoiando.

Mas como aquilo poderia importar mais do que o que Will estava fazendo?

Três marinheiros corriam na direção do garoto, que estava com todos os ferimentos já curados, de maneira surpreendente.

Com movimentos desajeitados e instintivos, o garoto, completamente desarmado e se utilizando apenas de força bruta, conseguia estraçalhar um por um de maneira selvagem. Desviava de uma estocada com espada e chutava o cotovelo de um deles, quebrando seu braço. O homem berrava e caía de joelhos, segurando o próprio antebraço.

Em instantes, percebia um homem com machado vindo atacá-lo e saltava na direção do mesmo e lhe acertava uma cabeçada na cabeça, segurando-o pelos ombros e o arremessando contra o último, que tentava lhe acertar com uma lança.

No fim das contas, o segundo marinheiro afundou na lança do terceiro, que caiu no chão, pasmo, enquanto via sua arma sendo removida do corpo do companheiro, segurada pelo garoto-javali.

Ao segurar a arma, Will a segurava de uma forma específica. Em um lampejo, a imagem do próprio Thorkell se sobrepôs à do garoto. Sua intuição fazia-o perceber: ele estava imitando o Capitão ao segurar a lança, ainda que instintivamente.

Imagens sobrepunham a mente de Thorkell. O relatório médico da Capitã Jesse, os tipos de ferimentos apontados nela. O tipo de arma que havia sido utilizada.

Ainda que estivesse confuso, tudo indicava que descobriria tudo em instantes.

Se abrisse a mensagem do Rei, leria escrito de forma simples e direta: ''5 Bilhões de berries'', assinado com o carimbo real.

Will corria na direção de Ferdinand, segurando a lança com apenas uma das mãos, saltando como se fosse matar o arqueiro.

- Chegou outra mensagem do Rei! - Dizia o garoto mensageiro, chegando novamente, com expressão confusa e assustada.



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8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 4 ZDZLMTU
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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Jan 28, 2023 4:54 pm
8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 4 SJcE3gs

Tenente

A Fortaleza Bélica


O clima gélido junto da neve transmitia um ambiente bastante confortável para se ter uma prosa com Valvatore, apesar de que conhecendo bem ela, certamente esse tipo de assunto só lhe irritaria. No entanto, precisava de uma opinião sincera de um amigo, e ela era a certa para isto.

“De fato, ela tinha um ponto.” Ponderei comigo, quando ela me chamou de idiota, já que, qualquer marinheiro com um pingo de inteligência diria que minhas palavras seriam insanas; ou irracionais. “Bom... Eu já vivi muito nesta vida. Dizer isso não seria a primeira das loucuras ditas por mim. Afinal, sou um descendente dos gigantes primordiais e poucos acreditariam em mim.”

Por fim, a opinião de Valvatore trazia consigo franqueza e seu ponto de vista. O que em parte eu até mesmo concordava com ela. No entanto, isso não era motivo suficiente para impedir meu ímpeto. “um homem deve honrar suas promessas, enquanto houver fôlego em seu corpo.” Um ditado antigo, mas com muita sagacidade.

Valvatore enfatizava dizer estar ao meu lado, tanto nas horas boas quanto nas ruins; o que mostrava muito do seu caráter. “não esperava menos dela, Thororororo!” Antes que pudesse finalizar a conversa com a mulher, algo inesperado acontecera. ~ Hãn?! Olhava em direção do estrondo enquanto caminhava para o local até encontrar um dos marinheiros de prontidão. ~ Carta? Erguera uma das sobrancelhas intrigado pelo recado do rei, mas optava por avaliar o que estava ocorrendo próximo da enfermaria.

Meus instintos estavam urrando, como abelhas em volta de seu mel. ~ Que diabos está acontecendo aqui? Rugia tentando entender o que estava acontecendo. O pouco que conseguia perceber era o estado pasmo de Valvatore, o que era mais raro que encontrar um diamante negro. ~ Garoto? Perguntava, pois, a aparência do pivete estava totalmente diferente de antes, muito mais selvagem e indômita. “agora entendo.” Logo pensei, relembrando do laudo médico e da descrição do ataque.

Até mesmo um jumento conseguiria concluir o resultado disso: fizeram experimentos com o pivete e esse foi o resultado. ~ Que pirata mais DESGRAÇADO! Comentava em aversão do que haviam feito para a pobre criança. Os soldados tentavam intervir e parar o moleque, mas eram neutralizados de forma bruta e desumana. ~ Tsc! Pare aí mesmo... Pentelho! Apontava a mão e colidia com o pé no chão para emitir um alerta e ater sua atenção. ~ Já basta! Vociferava enquanto expressava um rosto aborrecido e patriarcal.

“Nunca imaginei que Ghonn usaria aquela criança com esse tipo de experimento, que pirata mais lixo.” Ponderava enquanto olhava a criança e me perguntava: “Devo suprimir ele arriscando a vida de meus marinheiros ou mata-lo para salva-los?” O tempo era crucial, pois, o estado do garoto era muito frenético. ~ Uffs. Soltava um suspiro em desalento, pois, a realidade era muito mais impiedosa que os contos de fadas.

Acabava lendo a carta do rei e o valor não era lá grande coisa, apesar de que certamente fará falta quando for criar meu tão glorioso reino. Contudo, promessa é dívida. Mesmo que ele ouse me enganar, o preço por isso ele se arrependerá amargamente. Todavia, possuía esperança de que o valor seria digno para amenizar seu ódio. Tentar era minha opção.

Por outro lado, a criança enraivecida estava causando caos e precisava lidar com ele o quanto antes. ~ Sinto muito pivete. Mas não posso pegar leve com você. Proferia ao mesmo tempo que transmutava meu braço em uma muralha com intuito de tentar intervir o ataque do garoto contra Ferdinand.

A partir da muralha, o membro seria outra vez transformado das largas e extensas rochas para uma gaiola, centrando em uma espécie de cárcere semelhante a um calabouço. Cercaria e reduziria seu tamanho até o ponto de deixar o garoto extremamente encolhido, usufruindo de minha força e resiliência para persistir e aprisionar ele por quanto tempo pudesse. ~ Você está bem, Ferdinand? Perguntaria para o atirador com objetivo de avaliar seu estado, o que certamente não era lá dos melhores. Mas por outro lado ele estava vivo, o que era uma vitória por si só.

Durante o tempo que encarcerava o moleque, caso conseguisse, chegaria outra vez um mensageiro com outro recado do rei. ~ Háh. Esse cú de lagartixa tá me tirando, não é!!! Gritaria mostrando que meu estresse estava elevado e que o rei parecia estar jogando comigo, o que não me agradava em nada. Afinal de contas, um guerreiro de verdade prefere manejar sua arma e derramar seu sangue ao invés de papear com a burguesia.

~Diga logo! O que esse fanfarrão quer agora? Hein! Proferia encarando o mensageiro de cima com um olhar aterrador, como se estivesse prestes a tomar sua vida, mas não seria este o caso. Era apenas o momento em que me encontrava. Afinal, estava tentando salvar o garoto que havia sido feito de cobaia; ajudando Ferdinand e ainda tentando evitar uma guerra. Podia tentar parecer estar calmo, relaxado e descontraído com minhas risadas. Mas a verdade é que estava já me enchendo o saco com toda a falácia que havia feito com o regente de Glaciatus. “Talvez Valvatore esteja certa... Tá na hora de resolver isso de uma vez, expurgando os malditos revolucionários.”



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