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8º Capítulo: Reino em Conflito!

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8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Set 29, 2022 11:06 pm
Relembrando a primeira mensagem :



8º Capítulo: Reino em Conflito!


Thorkell Dragnar [Marinheiro]

Não possui narrador definido.
Aberta

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Pirata
Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sex Nov 11, 2022 3:27 pm


Narração - 15
-11:30 Reino de Lótda



''Recuso''.

Aquela simples palavra fazia as narinas do Rei se inflarem, fungando ódio do ar gelado de Lótdã. Sua respiração não parou de ser inconstante enquanto continuava a ouvir Thorkell falar, com o ritmo com que puxava e soltava o ar se acelerando cada vez mais, como se prestes a explodir.

A cada ''garoto'' seu rosto ficava cada vez mais vermelho e suas veias saltavam mais, com a sequência de ofensas o atingindo como uma maré constante. Parecia que, a qualquer momento, puxaria seu machado e começaria a lutar contra Dragnar. A cada sílaba proferida suas mãos cerradas se aproximavam do cabo da lâmina, esperando apenas o fim da frase para atacá-lo.

O mais surpreendente foi o que ocorreu ao final, quando Dragnar lhe disse que também possuía uma linhagem real: uma explosão em forma de gargalhadas saía da expressão raivosa do rei, o acalmando.

Apesar de toda a raiva que estava sentindo com a atitude do Marinheiro, superava ela, transformando-a em um riso de nojo e desprezo, como se a sua forma de demonstrar sua incredulidade quanto a alguém como Thorkell ser rei fosse gargalhar.

A gargalhada ressoava alta e pesada, jogando o corpo para trás e segurando a barriga de maneira absolutamente desrespeitosa. - Realeza? - Segurava o riso, o olhar carregado por divertimento doentio e maldade. - De que povo? Com que território?.. - Sua voz era grave e lenta, como se estivesse se deliciando com aquilo, mas ainda sem perder a intenção de matar e a intimidação por trás dela. - Você mal consegue ser um Capitão. - Encarava ele nos olhos, como uma cobra. Gotículas de saliva escapavam de sua boca quando falava ''capitão'', de tão enojado que estava. - Por que os odeio, se nem pisam nas minhas terras, você se pergunta? - Diria, evitando falar dos Esquecidos, tamanha raiva que sentia deles. - Por que eles pisam na minha terra, Capitão, pois, conforme o tratado que meu avô, o Rei Erikk I, fez com o Governo Mundial, toda Lotdã faz parte das minhas terras. Quanto aos Esquecidos, eles sequer existem em papéis, e é apenas questão de tempo para que sumam da realidade, terminando de realizar os sonhos do meu avô. Foi ele quem os batizou como Esquecidos. E é apenas questão de tempo para que eu torne isso verdade. - Dava mais um passo à frente, na direção de Thorkell. - Você admitir que eles estão sendo usados pelos revolucionários já é mais do que o suficiente para que eles sejam destroçados. Independentemente de os verdadeiros culpados estarem nas sombras, todos serão destruídos juntos. - Seu lábio superior se retorcia, como que prestes a vomitar. - E o que um marinheirozinho delusional, se chamando de Rei apesar de não ter terras, povo ou linhagem, com um sangue sujo de bastardo de Gigante, poderia fazer contra isso? - Cuspia em Thorkell, visando desafiá-lo.

Dava de costas bruscamente, começando a caminhar em direção ao seu Castelo, os guardas atrás dele. Quando chegasse à sua cidade, provavelmente emitiria um sinal para que todos os Esquecidos fossem destruídos pelo Governo Mundial.

A intuição do Capitão Dragnar lhe dizia que os Agentes não se imporariam em destruir um povo antigo para desativar uma base de Revolucionários e conseguir desarmar uma célula.





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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sex Nov 11, 2022 9:48 pm
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Tenente

A Fortaleza Bélica


Eu não era inocente a ponto de não perceber a hostilidade no olhar do homem a minha frente. Era ainda mais perceptível sua sede de sangue bem como sua mão quase prestes a agarrar sua espada e direciona-la a mim. Entretanto, não seria a primeira vez que isto aconteceria. Até porque, não era que eu tivesse intenção de ofender o pivete, mas sua atitude e suas ações haviam seguido para este caminho bastante precário e infantil. Exatamente por isso devolvia na mesma moeda. Afinal de contas, eu era um homem másculo, extrovertido e carismático. Não um brutamontes raivoso e sem cordialidade como muitos achavam que eu era pelo fato de meu tamanho e aparência.

Todavia, o que estava fazendo era simplesmente falar da mesma forma que o rei falava comigo; sem um pingo de respeito e pouco me fodendo para quem estava sua frente. No estado que o quartel se encontrava, bem como meus amigos, bastasse uma ação ofensiva dele que eu traria ruina a ele e seu reinado, isto sem duvidas poderia acontecer.

Quando revelei algumas informações para o Rei, inclusive minha linhagem, risadas viriam da parte dele. “Será que ele achou uma piada?” Pensava comigo meio sem rumo, já que, não havia sido uma piada em si, mas talvez ele houvesse achado. ~ E eu preciso de um povo e um território para ser parte de linhagem ancestral? Ou será que você conquistou estas terras e este povo você mesmo?! Me parece mais que o trono lhe foi concedido por seus ancestrais, do que conquistado por suas mãos. A testa franzia e o olhar estava acirrado, conforme respondia a ele suas perguntas impertinentes. ~ Se sou ou não capitão, isto não lhe diz qualquer respeito. Minha força e Fama foram forjadas por minhas ações e feitos. Não faz muito sentido sua colocação. Coçava a cabeça tentando parecer que não me importava com as palavras dele, exceto se ele ousasse ofender minhas origens e meu sonho, aí sim os nativos seria a menor das preocupações dele.

Não é que estava preocupado com os atos tolos de aversão e medição de quem tinha o maior pau ali, o que seria meio logico não é mesmo?! Enfim. O rei teve a audácia, NÃO! A estupidez de ofender o que eu tanto presava. Um erro fatal, não! Um erro primordial! ~ Homens não se metam, não façam nada sem minha autorização! Proferia em alto som para deixar claro que os marinheiros não tinham que arcar com as consequências que logo seriam cobradas, tanto de mim quanto de Erik III.

Eu tinha um enorme orgulho de ser um descendente dos gigantes, apesar de não ter nenhuma relação familiar com a realeza de Elbaff; e nunca tive. Fui um bastardo, sim. Humilhado? Com certeza. Espancado, todos os dias. A sobrevivência naqueles tempos conturbados foi uma forma de me moldar, me fortalecer perante as injustiças e revigorar meus objetivos de vida. Podia ofender minha imagem, meus músculos, minhas risadas, meu passado, até mesmo minha índole. Mas ofender minhas origens era algo que jamais aceitava. Talvez jamais aceitarei.

Viver da forma que vivi, sobreviver da forma que sobrevivi, poucas coisas você acaba se agarrando. Com a morte de minha mãe, ainda muito cedo, a única coisa que me restou foi a nobre descendência que ela dizia que corria em minhas veias. As histórias que ela me contava, tão vividas em minha mente quanto o ar em meus pulmões. Mas um moleque com meia dúzia de barba no rosto insulta isto? Será que ele está cobiçando a morte? Será que ele acha que aceitarei tal ultraje? Este dia estava apenas para ficar pior, e ladeira abaixo só seguiria.


8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 3 Whitebeard-whitebeard-vs-akainu


~ Hoo. Eu até posso aceitar essa sua personalidade de merda, cujos muitos possuem. Até posso aceitar esse teu ódio pelo povo de olhos cianos; sem sentido, já que, foi seus ancestrais que privaram de tentar entender os nativos que sempre fizeram parte destas terras. Posso aceitar você cuspir em mim como um bárbaro esfomeado. Até posso aceitar você me chamando de “marinheirozinho” onde em termos de poderio a um enorme desequilibro em nós, mas sua inexperiência fica clara e é aceitável. No entanto... Seria neste ponto que meu rosto estaria transtornado em fúria perante os insultos da ancestralidade. ~...você não deveria ter insultado minhas origens! Foi então que meu corpo começaria a se transformar, moldando parte por parte, até assumir a forma Golem de pedra. ~ Não de as costas para mim, garoto!!! Seria neste momento em que ele se virasse, lhe olharia nos fundos dos olhos e mostraria minha cólera e frustração por razão do final da nossa conversa.

Uma de minhas mãos seriam moldadas em uma torre que desceria até o topo da cabeça do Rei e se estenderia em diversas colunas mais estreitas com proposito de engaiolar o homem e seu cavalo. ~ Já que você almeja a morte, lhe darei de bom grado. Kekekeke! Começaria a mostrar aquele lado guerrilheiro que era avido por batalhas. Então faria com que minha lança fosse jogada de dentro do arsenal e atingisse em cheio o rei e o cavalo, empalando-os vivos mesmos.


8º Capítulo: Reino em Conflito! - Página 3 Douglas-bullet


Se caso tentassem me atacar, os guardas dele, olharia no fundo dos olhos deles e diria. ~ Se vocês desejam morrer... deem um passo a frente! Proferia destemidamente com uma expressão insana. ~ Eu tentei a pacificação entre você e os nativos, mas se você quer me ofender e almeja tanto a guerra assim... eu vou lhe mostrar o verdadeiro terror da guerra que tanto tu anseia! Emanaria toda minha hostilidade e fúria ao qual havia contido até então, mostrando um lado perverso da qual foi construído pelo tempo das guerrilhas, mostrando um sorriso bastante horripilante.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Nov 12, 2022 8:15 am


Narração - 16
-11:35 Reino de Lótda



Sons de pedras fragmentando-se e rolando rumo a um abismo podiam ser ouvidos enquanto uma torre se formava no braço de Thorkell.

O Primordial emanava uma energia de ódio monstruosa após o seu monólogo, disparando contra o Rei.

Erikk virava-se para ele com um meio-sorriso zombeteiro no rosto e um olhar repleto de maldade, sem nem mesmo mover o seu machado para se proteger, esperando o golpe atingi-lo. A sombra da torre se movia sobre ele, cobrindo-o completamente.

Os músculos do homem-castelo se retesavam, as veias explodiam sem explodir pelo ódio que carregavam em forma de força, o bíceps saltava e o punho bem cerrado mergulhava rumo à destruição mútua, à perdição do seu cargo recém adquirido como capitão, com todos os seus subordinados assistindo parados, conforme ordenado.

E então a torre sumia, sumindo como pó ao vento, seguido pelo joelho de Dragnar que tombava no chão, após as pernas perderem a força e um profundo sentimento de tristeza substituir o seu ódio. Uma tristeza que, de tão grande, era paralisante. Sentia apenas o eco do peso do seu próprio corpo tombando de joelhos, com outra perna lutando para manter-se em pé. De repente, não tinha vontade alguma de se mexer.

Mas nada daquilo era culpa do Rei Erikk, que desmaiava na frente do marinheiro.

Ainda estava a metros do mesmo, pelo que era absolutamente estranho que ele estivesse desmaiado, pois não havia sido atingido.

- O que aconteceu? - Ferdinan entrava correndo no lugar, com bastante dificuldade devido à dor, com três coelhos presos ao cinto, calmos como se tivessem sido alvejados pela flecha dormindo. O marinheiro respirava fundo, como que para se acalmar, e então expirava com muita força. Sua voz, a seguir, era como a de uma criança brigando com o pai, apesar de sussurrada. - Você tem sorte de a pressão dos dois terem caído ou sei lá o quê, Capitão. Eu ouvi tudo o que estava acontecendo e já estava vindo resolver as coisas com conversa quando você resolveu socar o Rei. - Respirava fundo de novo, quase chorando. - Você não entende o que aconteceu? Ele estava te provocando de propósito. Ele é um político, apesar de cabeça quente. Imagine o que aconteceria se você o socasse: você seria deposto da Marinha ou transferido para outra ilha. Então, ele provavelmente moveria alguns pauzinhos para que o próximo Capitão a vir fosse completamente favorável a ele, tendo todo o poderio do nosso Q.G e alguns Agentes do Governo Mundial para massacrar os Esquecidos. Você estava caindo no jogo dele e, a patir de agora, não tem mais esse luxo. - Já estava começando a se acalmar. - Você é o nosso Líder. E tem que pensar em como cada uma de suas ações vai repercutir de forma fria, independente dos seus sentimentos. Você quase destruiu os Esquecidos e perdeu a vida de vários homens por uma mera ofensa. Ia entregar tudo o que o inimigo queria. Você é resistente, Capitão. E deve resistir a quaisquer ofensas de maneira fria enquanto for o nosso líder, ou os problemas podem crescer de maneira que até mesmo você não seria capaz de suportá-los.

Aos poucos, Thorkell recuperava os sentimentos.

- Você viu, não é? - Perguntava o arqueiro para os homens à frente. - O Rei não foi atacado. Os dois se ofenderam e passaram mal antes que qualquer um deles se tocasse. Concorda? - O Guarda à frente assentia. Todos os outros concordavam.

- Eu acredito que o desmaio repentino foi o trabalho de algum Revolucionário. Eles devem estar por aí. Precisamos de reforços para escoltar o Rei até o castelo, por segurança, caso o Capitão autorize. - O Guarda respondia.

A tristeza de Thorkell já havia passado e seu corpo podia mover-se novamente.

No momento, poderia acompanhar o Rei até a sua cidade ou mandar homens para ir com ele e ficar no Q.G.

Cada um dos caminhos significaria que daria mais atenção àquela tarefa específica, sendo as duas de extrema importância. Todavia, não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo, pelo que teria de delegar ao menos uma para homens de confiança.


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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Dom Nov 13, 2022 10:10 pm
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Tenente

A Fortaleza Bélica


Eu não era tolo, sabia bem que o pivete estava fazendo; me provocando e instigando a se impulsivo. No entanto, isso não era desculpas para evitar meus sentimentos, já que, estava suprimindo-os desde o momento em que avistei o estado de Jesse. Contudo, mesmo reprimindo e controlando minha zanga, tentando ter uma conversa descente com Erik, nada deu certo. Exatamente por isso o estopim de minha ira foi quando ele insultou minhas origens, motivo suficiente, fora os agravantes, para que eu lhe empala-se vivo.

~ Uffs. Suspirava em alivio, já que, sabia que havia perdido a cabeça e atacado o rei da forma como ele desejava. ~ Também não sei o que aconteceu. Diria para Ferdinan ao tempo que voltava a ficar de pé. ~ A marinha é apenas um degrau para mim, tenente Ferdinan. Não temo ser expulso, mas tenho que admitir que atrasaria meus planos. Coçava a barba um pouco irritado por ter deixado o Rei me manipular de forma tão tola.

O soldado diria sobre minha atual patente e sobre minha compostura para com a liderança atualmente. ~ Exatamente por ser um líder não posso ser subestimado ou ofendido por esses paspalhos. Mas as vezes esqueço que jogo psicológicos são parte da política. Coçava a cabeça tentando me acalmar, o que acontecia graças a preocupação do marinheiro.

“Preciso preservar a paciência e sossegar a fera, senão serei um peão nas mãos desse bostinha.” Pensava comigo enquanto ouvia Ferdinan falar com o guarda. ~ Já senti esse tipo de habilidade antes. Proferia em ralação aquela sensação inibidora e depressiva ter me acometido em outros momentos, como na luta contra o pirata Ghonn. ~ Certo. Ferdinan fique aqui e tome conta das coisas, eu irei pessoalmente junto da guarda escoltar esse babac... *Cofh* Tossia tentando controlar minhas ofensas, já que, não levaria a lugar algum. ~ Digo, Rei Erik III. Indagaria fazendo sinal para eles e em seguida criando rodas de Tank nas pernas e um dos braços uma torre para servir de embarcação.

Havia colocado o Rei e os guardas desacordados e em seguida deixaria o restante dos guardas guiarem o caminho. ~ Deixem que eu levo o Rei e seus colegas para facilitar a ida. Enquanto isso mostrem o caminho até o castelo. Dito isto, começaria a rodar as rodas e seguir os cavaleiros. “Se os revolucionários estiverem próximos, um ataque é bem possível. Se for o caso... deixo eles matarem esse bosta ou asseguro sua proteção?!” Refletia comigo se seria uma sábia opção proteger a vida do rei, ou simplesmente deixa-lo morrer pelas mãos dos inimigos que ele ignora. Afinal, mais se preocupa com os nativos que outra coisa.

“Este parvo não fará falta caso morra. No entanto, deixa-lo morrer seria incompetência de minha parte. Certamente que isso não aceitarei.” Então tentaria manter a guarda alta, observando pontos da cidade e evitando bater nas pessoas nas ruas. Caso ocorresse um ataque, utilizaria o outro braço para serem alvejados do que as pessoas que estavam sendo transportadas na torre.

Claro que poderia ter levado o Rei para dentro de minha fortaleza, mas sinceramente preferia não sujar meu castelo com uma presença tão maculada; e olha que já detive piratas no calabouço. De qualquer forma, continuaria seguindo até o castelo e passaria pelos portões até adentrar na construção. Uma vez lá, deixaria os guardas levarem seus aliados e o Rei para seus aposentos. Caso agradecessem, responderia. ~Sem problemas. Cuidem desse moleque.

Caso ele recobrasse sua consciência e me visse lhe carregando ou deixando em sue castelo, proferia. ~ Ora, ora. Parece que seu sono de beleza acabou. Thororororo! Seria extrovertido ao tempo que expressaria uma cara sádica. ~ Lhe trouxe em segurança para seu castelo, rapaz. Agora irei retornar para o quartel... Viraria de costas e andaria um pouco até então parar e retornar falar. ~...que fique claro, Rei Erik III, não deixarei que extermine o povo dos nativos por culpa dos revolucionários! Eu mesmo irei resolver este problema e criar um tratado de paz para seus povos, gostando você ou não... se não for desta forma, considere que este reino cairá em ruinas. Viraria sutilmente o rosto e cravaria meus olhos no fundo dos olhos do monarca, mostrando sinceridade, convicção e determinação extrema.

Não era uma questão de querer ameaçar o rei, mas sim mostrar para ele que seu Status e seus soldados de nada adiantava perante minha força de vontade. Eu havia feito uma promessa para Krar e seu povo e iria cumprir. Mesmo com o ódio e aversão do rei, enfiarei um tratado de paz goela a baixo dele para resolver este problema. Assim o povo de Glaciatus, os soldados da realeza e o povo nativo não precisavam se matar por um motivo fútil igual o Rei Erik carrega consigo. “Um homem deve agir baseado em seus instintos e com sua palavra.” Confiava demasiadamente em meus instintos e em minha determinação, talvez por isso houvesse poupado a vida do rei e trazido ele para o seu castelo. Afinal, a pouco tempo estava irado e prestes a ceifar sua vida. “Erros fazem parte de todo ser, não sou diferente e nem mesmo esse palerma.” Então sairia do castelo e retornaria ao Q.G. o mais rápido possível.




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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Ter Nov 15, 2022 7:43 pm


Narração - 17
-13:00 Reino de Lótda



Aquilo sim era irônico.

Após sair em busca de negociar com os ''selvagens'' para depois falar com o Rei, havia se percebido com muito mais dificuldade de lidar com a aristocracia. E agora, ainda por cima, tinha dificuldades emocionais em ter que assumir responsabilidades em razão do seu emocional conturbado para com o Rei.

Ferdinan ouvia Thorkell dizer sua linha de raciocínio calado. Então, após alguns segundos, uma mancha de sangue se fazia ver em sua camisa, do formato de uma lâmina, rapidamente perdendo sua forma conforme se espalhava pelo tecido na altura da barriga. - I-Isso não é nada. Apenas é que correr não fez bem para as minhas feridas. - Dizia para se explicar.

Então, os dois se despediam e Thorkell partia rumo ao castelo.

Caminhava sobre a neve com os guardas guiando o caminho. Sua raiva era tamanha que era como se uma fumaça negra escapasse da sua cabeça, criando uma aura que fazia todos os guardas caminharem um tanto quanto assustados.

Se haviam revolucionários ao redor, visando atacar o Rei Erikk, eles não tiveram coragem de mostrar as caras.

Demoraram um tempo considerável para chegar ao castelo, tanto que sua barriga já roncava, pois era hora do almoço.

O brasão de um urso anunciou a chegada ao castelo, com sua poderosa fortificação lapidada pelas gerações. Sua arquitetura de telhas pontiagudas e paredes espessas denotavam o poder da família Drakkar.

Passaram por entre flores que nasciam mesmo naquele frio, em um corredor que por pouco tinha espaço para o corpo imenso do marinheiro.

O Rei não acordou mesmo com o trajeto longo, com os Guardas completando a missão ao levá-lo para uma enfermaria dentro do castelo, demonstrando bastante gratidão pela ajuda recebida. ~Sem problemas. Cuidem desse moleque. - Rosnava o Marinheiro, ainda raivoso e sem ligar para cordialidades nem para etiqueta.

Avançou por 3 quilômetros para longe do Castelo, quando começou a ouvir o som de um cavalo cavalgando sobre a parte mais endurecida da neve.

O cavaleiro se aproximou de Dragnar rapidamente, e, ao chegar perto o suficiente, lhe disse: - Não seria educado da parte de Glaciatus deixá-lo sair na hora do almoço sem comer. - Um homem de cabelos grisalhos, armadura e capa lhe dizia sobre o cavalo. - Além disso, os guardas me disseram que tentou conversar com o Rei antes de ele desmaiar. E, se o trouxe em segurança, é porque não está mal intencionado. - O homem pararia o cavalo o desacelerando caso Thorkell também parasse para ouvi-lo. - Eu me chamo Stephan Lettuce. Sou o comandante da Guarda Real. E, apesar de odiar os Esquecidos e não entender o motivo de ter ido ter com eles antes de conosco, minha intuição me diz que devo ouvi-lo. - Seu olhar era sério, como se não quisesse estar fazendo aquilo, agindo pelo mais puro dever. - Ah. E eu sou a sua última chance de negociações, pois Vossa Majestade dificilmente ouviria alguém além de mim. Por isso, você só tem até ele acordar para me convencer do que quer que seja.

Se Thorkell quisesse, poderia ficar para o almoço e tentar pela última vez as negociações.


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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Ter Nov 15, 2022 11:02 pm
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Tenente

A Fortaleza Bélica


Não sabia dizer se estava mais puto por ter que servir de escolta para o rei ou pela fome que aquilo estava me causando. De qualquer forma, a ida demoraria um pouco, mas em contrapartida seria tranquila. “Heh. Sorte desses abestados que não ousaram me atacar durante minha vigília. Porque se não, lhes moeria tanto na porrada que seus rostos ficariam irreconhecíveis.”

A chegada no castelo real era sinalizava por serviçais que deixavam claro nossa presença. ~ Hmm. Ficava pensativo enquanto analisava toda a construção e seu interior. “Pelo menos é um belo castelo, tanto quanto dos nativos.” Ponderava por alguns instantes durante o tempo que passava por um corretor bastante estreito.

Sem delongas, deixava o rei em segurança dentro de sua fortaleza junto de seus guardas e empregados, saindo do castelo sem me estender muito na comunicação. Estava retornando para o quartel general quando ouvi um calcorrear agitado. ~ Huh?! Pausava meus passos ao mesmo tempo que virava o rosto na direção do som, notando um cavaleiro chegando.

Fintava o humano em seu animal, olhando-o de cima durante suas falas. Não era de julgar as pessoas de forma impulsiva, mas não podia negar que uma leve sensação de aborrecimento viria ocorrer por tanto estresse com o Rei; apesar de que seus homens pareciam muito mais sensatos. Era exatamente por isso havia dado a oportunidade do homem se dirigir a mim, caso contrario simplesmente ignorá-lo-ia e continuaria rumo ao quartel.

Stephan parecia ser um cavaleiro bastante cordial, isso ficava claro em sua lábia e em seu comportamento. ~ Ora, ora. Pelo menos o Rei tem alguns bons homens em seu encalço, algo difícil nos tempos atuais. Thororororo! Proferia ao tempo que mostraria um sorriso amigável. ~ Prazer em te conhecer, jovem cavaleiro Stephan Lettuce. Levaria minha enorme mão para cumprimentar o rapaz. ~ Sou capitão Thorkell Dragnar! Apesar de ser capitão provisoriamente, respondo pelo quartel por hora. Thororororo! Após cumprimentar, acabaria sendo simpático e risonho como de costume.

Coçava um pouco a cabeça, a barba e então diria para o homem. ~ Talvez seja perda de tempo falar com um rei tão egocêntrico. Mas você parece ser um nobre homem com virtudes honrosas. Pois bem! Eu irei lhe explicar adequadamente os motivos de minha jornada até lá. Faria um sinal com a mão para que ele começasse a andar de cavalo ao tempo que seguiria próximo.

Outra vez dentro do castelo, seguiria o cavaleiro Lettuce até cenáculo e então me sentaria em algum lugar confortável. Caso não houvesse cadeiras propicias, por razão de meu tamanho, sentaria no chão mesmo próximo da mesa.

Aguardaria serviria alguma bebida e então tomaria um pouco do liquido para saciar a sede. O estomago estava rugindo, mas aguentaria até que os pratos fossem servidos. Exceto Stephan, os outros eu ignoraria enquanto lá estivesse. ~ Por onde eu devo começar... Diria balançando o copo/jarro/barril de bebida encarando por alguns instantes. ~...me foi dada a missão de capturar o Pirata Ghonn. O criminoso estava instalado em um acampamento próximo das fronteiras junto de sua trupe. E então começaria a explicar que havia ido até lá em busca dele e que havia enfrentado ele e seu exercito de homens, obtendo a vitória e a prisão do mesmo.

~ Após isso, a capitã Jessen me incumbiu de averiguar a relação dos nativos e seu povo para com o pirata. Isto foi com intuito de ver se havia de fato uma conexão entre eles. Além disto, verificar se o objetivo de atacar o reino de Glaciatus era realmente a intenção deles. Faria uma pausa para beber e então comer algo que lá fosse servido; como de costume não seria formal.

~ Eu demorei para encontrar o território dos nativos. Tal fato é, que acabei me deparando com o próprio líder deles: Krar. Por sinal, um bárbaro muito astuto e honrado. Mastigaria e engoliria alguns alimentos até retornar a falar outra vez. ~ Para testar minhas convicções e força, houve-se um duelo entre nós. Pude sentir na pele o poder dele... meus instintos dizem que ele não usou tudo que tinha, mas é possível dizer que ele sem duvidas é bastante poderoso. A expressão de satisfação pela luta surgiria no rosto, durante o tempo que seria sincero e bastante resoluto.

~ Ele me levou até sua cidade, não adianta me perguntar onde fica, pois, sou péssimo com geografia. Inclusive, andamos por um bom tempo até chegar lá! Duvido muito eu conseguir ir sozinho, Thorororo. Riria pelo fato de minha memória não ser das melhores. ~ Rollig é uma cidade tão bem arquitetada quanto Glaciatus, não sem bem o motivo de dizerem que são bárbaros. Afinal, disso não tem nada... exceto sua língua nativa. Proferia expressando dúvida, logo tomando mais bebida. “Será que seria loucos suficiente para tentar me envenenar? Sei que é uma possibilidade, exatamente por isso estou tomando sem mostrar preocupação. No final... se tiverem tal intenção facilitará as coisas para meus próximos passos.” Ponderaria por uma fração de segundos enquanto fintava a bebida e novamente levaria garganta abaixo.

Então explicaria para o homem sobre minha estadia lá. Falaria sobre o que meus olhos haviam visto, mostrando sinceridade e confiança para com o cavaleiro. Diria sobre a convicção ancestral que o povo idolatrava e seguia de forma religiosa. Falaria sobre a paixão deles pela forja e sua estupenda habilidade. Proferia a relação nativa para com o líder e suas crenças. Até que por fim, falaria sobre como havia conquistado o respeito do povo, nada menos do que provando meu valor e minha convicção.

Havia proposto um desafio insano, tão insano a eles que seria impossível não aceitarem. Havia provado sua força, suas crenças, sua adaptação em um com a natureza, suas dores, seus sentimentos e até mesmo aqueles que nada queriam mostrar, exceto testar seus limites como por exemplo Glar. Usaria minha habilidade em discurso para ressaltar e frisar pontos importantes, como as crianças que lá viviam e idosos que lá sobreviviam. Pontuaria sobre a paz que lá reinava, mas que sua força e poderio militar sempre ativo. Destacaria o campo de treinamento dos guerreiros e sobre seu preparo continuo e mental para qualquer circunstância; nada diferente da maioria dos reinos. “Afinal de contas, uma vez um grande Rei disse: almeje a paz..., mas esteja preparado para a guerra.”

Beberia e comeria com tranquilidade, e abundância, conforme proferia os relatos e persuadiria o cavaleiro com meu ponto de vista sobre os nativos. ~ O ódio que existe nada mais é que uma ilusão. Uma ilusão feita pelo passado cujo negou a existência do povo muito antes destas muralhas serem construídas. É até compreensível, visto que a maioria dos povos nativos são irracionais e brutais. No entanto, isso não se aplica a este povo. Eles são racionais, devotos com a fauna, hábeis na forja, na milícia e em sua cultura ancestral. Faria uma pausa para que o cavaleiro assimilasse todas as informações ditas até então.

~ Eles não querem a guerra, mas isso não significa que não estão preparados para revidar se necessário. E eu digo... eles revidaram caso pressionados. Terminaria de abocanhar mais alguns alimentos até devora-los e retornar a falar. ~ No entanto! Meus instintos dizem que tudo foi orquestrado pelas sombras! Após ver os nativos de perto, ver o estado do quartel e falar com seu Rei... pude chegar a uma conclusão bastante simples: os revolucionários usaram o ódio do rei para aterrorizar os nativos, inflar o conflito em prol de estourar a guerra e usar a força deles e seu território para se fortalecerem e assim destronar o rei, destruir os nativos e proclamar sua própria soberania. Finalizaria minhas palavras olhando no fundo dos olhos do cavaleiro, mostrando honestidade, diligencia e sagacidade.

Era a possibilidade mais lógica a esse momento, já que, eles haviam se arriscado para salvar o pirata que estava preso. Isso significa que eles precisavam da força ou do conhecimento do pirata; talvez até mesmo os dois. Eles estavam infiltrados no quartel e se estava lá, poderiam estar no castelo, nos nativos e em toda parte. Seus números, suas informações e ações haviam se espalhado pelos reinos como uma praga de grilos em plantação de milho. ~ Então eu te pergunto, camarada... o que estou dizendo parece ser louco no seu ponto de vista? Expressaria um sorriso extrovertido mesmo que as palavras não coincidissem com a face. ~ Porque ou seu rei é bisonho ou ele simplesmente não liga para o contexto geral. Mais me parece que ele quer erradicar os nativos em busca dos recursos deles por egoísmo em meio a desculpas esfarrapadas. Ele poderia simplesmente evitar a morte de seus homens e de seu povo ao fechar um tratado de paz com os nativos. Seria mais prático e mais rápido do que ele almejar o caos com frívolos pretextos. Finalizaria minhas palavras com um olhar bastante sério e convicto de minha opinião e evidências ditas com franqueza.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Nov 19, 2022 10:33 am


Narração - 18
-13:00 Reino de Lótda



Thokell não estava banqueteando no saguão principal de um castelo real.

Quando foi guiado por Stephan, foi levado para comer junto a outros soldados, no que parecia ser a base da guarda real.

Não deixava de ser um banquete, nem mesmo de ter uma enorme mesa luxuosa e bem preparada pra ele, mas aquilo denotava que, se estava andando naquele castelo, era por e dentro dos limites da autoridade de Stephan. Que estava tão abaixo da do Rei que não poderiam ir para o saguão principal.

Por coincidência, ali, assim como em Rollig, estavam comendo carne de mamute para receber Thorkell. Afinal de contas, aquela ilha havia feito os dois povos terem semelhanças.

O gigante começou falando sobre a sua missão, passando por toda a sua jornada na ilha. Da captura do Pirata Ghonn, até a entrada em Rollig.

Stephan passou durante todo o tempo com o olhar sério. Contudo, quando começou a ouvir que Rollig era tão bem arquitetada quanto Glaciatus, pendeu para trás na cadeira e ficou claro que conteve sua expressão de ofendido.

Neste momento, Thorkell se perguntou se a bebida estava envenenada, mas não havia nada de errado com o gosto.

A feição sombria de Stephan ia se arrefecendo conforme ouvia cada vez mais detalhes da estadia de Thorkell. Foi da expressão de ofendido para a expressão de enojado, então da de enojado para a de estranhamento, passando, então, para a expressão de quem ria de algo absurdo, mas de maneira simpática e respeitosa.

~ Então eu te pergunto, camarada... o que estou dizendo parece ser louco no seu ponto de vista? - Perguntava o Gigante, se deliciando na comida.

- De certa forma, você é um completo louco. - Stephan ria, demonstrando sua admiração pelas aventuras insanas do gigante. Mas, então, sua expressão ficava séria. - Perdoe-me a informalidade da minha piada. - Sorria, deixando um copo de cerveja no chão. - Mas voltando ao assunto... Eu não consigo perdoá-los. Mas, ao mesmo tempo, nunca tinha ouvido ninguém descrevê-los como... Hm... pessoas, assim como nós. Fomos inimigos por tanto tempo e parece que eu nunca os olhei como você o fez. - Ele encarava o teto como se observasse o horizonte. - Sabe, Capitão, eu não tenho mesmo como perdoá-los. Não acho que um dia terei como. Eles mataram o meu pai e tantos outros homens sob o meu comando.

E Thorkell prosseguia: ~ Porque ou seu rei é bisonho ou ele simplesmente não liga para o contexto geral. Mais me parece que ele quer erradicar os nativos em busca dos recursos deles por egoísmo em meio a desculpas esfarrapadas. Ele poderia simplesmente evitar a morte de seus homens e de seu povo ao fechar um tratado de paz com os nativos. Seria mais prático e mais rápido do que ele almejar o caos com frívolos pretextos. - E isso parecia Stephan parar pra pensar, ao invés de se ofender ou ficar na defensiva.

- A vida do meu povo e dos meus homens realmente deve estar acima do meu ódio, se o que me diz quanto a eles quererem chegar à paz é verdade. Todavia, como eu não consigo deixar de odiá-los, talvez eu também não consiga convencer Vossa Majestade. E sou fiel aos seus comandos. Mas não deixarei nossa conversa ser em vão, Capitão. Certamente tentarei conversar com o Rei. - Os soldados ao redor que observavam a conversa pareciam deslumbrados com as loucuras que estavam sendo proferidas. - Mas, deixe-me dizer uma coisa: se este Ghonn foi recuperado, você deveria organizar seus homens, colher informações e se preparar para um ataque a qualquer momento, além de descobrir quem poderiam ser os infiltrados dos Revolucionários. É como meu pai costumava dizer: almeje a paz, mas esteja preparado para a guerra. A nossa conversa me fez me lembrar da primeira parte dessa frase.

Então, Dragnar estava novamente livre para fazer o que julgasse melhor dentre as suas atribuições de marinheiro.

O fato de ter segurado seu ódio contra as ofensas do Rei o abrira portas que lhe permitiriam começar a semear a paz no Reino. Se tivesse se afundado no ódio naquele momento, ao invés de retroceder como fizera, nunca teria capacidade de conversar com Stephan daquela forma, senão assumindo a completa hipocrisia.

Para fazer aqueles homens abrirem mão do ódio que herdaram dos seus antepassados, pondo seu povo acima de si, teve de, também, ser superior ao ódio que sentia pelo Rei pelas ofensas que proferiu à sua linhagem.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Dom Nov 20, 2022 1:23 am
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Tenente

A Fortaleza Bélica


O cavaleiro era sincero quando concordou assertivamente com minhas palavras e acabou que eu soltei uma boa risada junto dele. ~ Thororororo! Não é mesmo!? Palitava os dentes com a unha enquanto ouvia o rapaz se desculpar. ~ Heh. Não se preocupe, camarada. Gostei do seu espirito carismático. Responderia na mesma hora ao apontar para ele e em seguida notar a alteração de expressão no seu rosto.

A explicação do ódio, pelo menos da parte do cavaleiro, possuía um sentimento entrelaçado em que eu respeitava, sem dúvidas. ~ Ora bolas, meu jovem, o ódio faz parte de nossa essência por razões simples e naturais. Ou você acha que as crianças não tiveram seus pais mortos por soldados de Glaciatus? Ou idosos que tiveram seus filhos presos e assassinados pela mesma razão?! Isso é lógico. Complementaria o raciocínio de Stephan enquanto expressava um rosto um pouco mais sério. ~ Entretanto, apesar disso... você não os vê desejando vingança como o seu próprio rei. Cruzava os braços e então passava a mão na barba de forma pensativa.

~ A questão aqui é: você prefere alcançar sua vingança, ou salvar seu povo? É uma pergunta simples, mas de extrema relevância. Olharia nos olhos do cavaleiro com um profundo questionamento, para ele é claro. Afinal, se ele fosse um guerreiro digno optaria muito mais por preservar a vida do povo do que ter sua vingança. Mas muitos não são altruístas ou guerreiros virtuosos a tal ponto, a raiva é um catalizador difícil de se controlar. “Até mesmo eu fui influenciado por ela momentos atrás.”

Dito uma resposta breve no decorrer do diálogo, retornaria a falar sobre meu ponto de vista do Rei e sobre a questão do conflito. Eu falava com sinceridade e resolução, onde muitos talvez se ofendessem por este tipo de atitude, gostava muito mais de manter a franqueza do que a cortesia de iludir com falatórios. A lábia não era meu forte, exatamente por isso proferia com mais alarvaria; sobre um todo.

Lettuci ficava pensativo, mostrando ser mais racional e sentimental que a maioria dos soldados e cavaleiros do reino. A reflexão dele mostrava um homem sensato, mesmo com seu passado amargo, sua lealdade e diligencia para com seu povo mostrava que seus desejos mais pessoais eram apenas isso... pessoais. Acima de tudo, ele era um devoto a causa de seu rei. Digno, de fato. ~ Hoo. Belas palavras, cavaleiro Stephan. Proferia ainda coçando a barba do queixo enquanto prevaleceria um sorriso amigável.

~ Não sejamos inocentes, rapaz. O mundo não é tão simples assim. O seu rei, Erik III, detém um pensamento muito antiquado, atroz e antagônico a uma paz. Afinal, um verdadeiro Rei prioriza a vida de seu povo e de seus súditos mais leais acima de riquezas e empáfia. Proferia ignorando os olhares dos soldados próximos. ~ É louvável de sua parte, mas minha bagagem de vida diz que você perderá tempo com seu Rei. Entretanto, se por uma ínfima chance de conseguir mostrar que os nativos não são uma ameaça ao reino, vale a pena tentar. Indagaria com seriedade e astucia conquistada com tempo de vida.

Bom, eu era um cara que preservava esperança. Talvez forçasse isso as vezes, mas antes tentar do que apenas negar o fato. “Um homem deve almejar o impossível, para que se faça o possível.” Um ditado antigo, profundo e muito elusivo. Havia me levantando enquanto o cavaleiro indagava sobre o pirata. ~ Thororororo. Está nos meus planos, aquele porcino de bosta vai voltar pra cadeia ainda mais esgualepado que da ultima vez. Proferia socando um punho no outro com virilidade. ~ Seu pai foi um homem sábio, deve se orgulhar dele. Inclinava o corpo e então bateria sutilmente no ombro do cavaleiro, mostrando um gesto de camaradagem. ~ Fico no aguardo da resposta do rei. Minha missão termina aqui, por hora. Enquanto isso... vou resolver esse pepino do Pirata. Terminaria de falar e acenaria para o homem já seguindo para fora do refeitório dos soldados. “Com isso finalizei a parte de conversação com Rei, em parte. A capitã havia me dado a tarefa de falar com os nativos e agora com o rei. Posso considerar finalizada, já que, seu cavaleiro foi influenciado pelas minhas palavras e transmitirá minhas intenções ao monarca.”

Uma vez saído do castelo, começaria a caminhar rumo ao quartel general. “Ora, ora. Parece que vou ter que caçar mais uma vez aquele abestado. Kekeke!” Pensava comigo animado por ter a chance de extravasar um pouco da zanga que estava contida, lacrada e isolada com intuito de não liberara em um inocente acidentalmente, bem como quase havia feito com Rei. ~ Certo, certo. Vambora! Thororororo! Falaria comigo mesmo e ao longo dos passos, cumprimentaria o povo de Glaciatus mais amigável que na vinda. A conversa com o cavaleiro havia me feito abrir os olhos para algumas coisas. Afinal de contas, semear o ódio seria um erro bastante imprudente, humano de fato, mas ainda sim imprudente.

Estava convicto que precisava mostrar gentileza e caráter para conquistar a atenção do Rei de uma forma mais... proeminente. Caçar o pirata e levar ele de volta para a cadeia, sem duvidas isso ressaltaria minhas habilidades e competência como capitão. “Tá na hora de botar pra quebrar, Thorororo!” Ponderava comigo mesmo rindo sozinho até retornar ao quartel.

O clima não estava dos melhores no Q.G., entretanto era compreensível. Chamando por um dos marinheiros, perguntaria o estado em que se encontra as capitãs. ~ Soldado! Por um acaso está sabendo do estado da capitã Jessen, Valvatore e do garotinho? Avistando Ferdinan, onde preferiria, usando os olhos pelo quartel, perguntaria a mesma coisa.

Após saber o estado deles, centralizaria minha atenção ao criminoso que havia escapado. ~ ATENÇÃO SOLDADOS!!! Vociferaria intensamente para cativar seus ouvidos e olhos. ~ O quartel foi atacado; um criminoso foragido; revolucionários nas sombras; por fim... uma possível guerra entre os povos dessa ilha. Esta é a nossa situação! Faria uma pausa para eles entenderem que se tratava da situação geral da ilha, mas diria com tranquilidade e segurança. ~ Quero todos de prontidão, aumentem a guarnição, patrulha no quartel e principalmente pela cidade. Apontaria para Tenentes e Sargentos que ficassem a cargo disso. ~ Quero relatórios de possíveis suspeitos, sejam piratas, revolucionários, quem quer que pareça fazendo algo divergente do comum. Apoiava as mãos na cintura e começaria a liderar como um soberano. ~ Mas não transmitam isso ao povo, pareçam naturais e estejam precavidos. Sinalizaria para que não virasse uma opressão com os inocentes, pois, a ideia era fortalecer nossa rede de comunicação e vigilância sobre tudo. ~ Eu estarei aqui comandando vocês, basta ouvirem e se esforçarem que resolveremos todos os problemas atuais! Um homem deve ultrapassar seus limites, físicos e mentais! Bateria em meu peito com empolgação mostrando sagacidade e determinação.

~ Tenente Ferdinan? Proferia chamando a atenção do atirador. ~ Você ficara responsável assim que eu for pessoalmente capturar o fugitivo, entendido? A expressão seria um pouco extrovertida e em outros momentos mais sérios, alterando conforme meu discurso para com os soldados. ~ Agora mexam-se!!! Sinalizaria para que os marinheiros voltassem a seus afazeres e os que havia lhes delegado. ~ Ferdinan há alguma fonte, boato, qualquer coisa sobre o paradeiro do criminoso? Perguntaria para o marine sobre qualquer coisa relacionada ao pirata, qualquer pista me permitirá seguir seus rastros e lhe caçar outra vez; mas desta teria a certeza de que sua fuga nem nos sonhos ele pensaria.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Seg Nov 21, 2022 10:00 am


Narração - 19
-15:00 Reino de Lótda



O que a Fortaleza Bélica havia construído, até aquele momento, eram os alicerces da possível paz no Reino de Lótdã, uma estrutura ainda invisível, mas que, da forma como estava sendo sedimentada, tinha potencial para ser mais sólida do que qualquer uma de suas transformações em castelo.

Mas o ódio era um solo instável demais para qualquer construção. E ele ainda persisitia. Por isso, ao chegar novamente à base, sua primeira missão era construir formas de lidar com ele.

- Sim, senhor! Irei colher informações e fazer um relatório. - Respondia um soldado quanto ao pedido de descobrir mais sobre o estado das marinheiras feridas e de Will.

Após isso, no pátio central do Quartel General, o Capitão Thorkell usava sua voz de trovoada para chamar a atenção dos homens, que logo se concentravam em fileiras à sua frente.

Os falava sobre os problemas que o quartel enfrentava, da importância de guardar aquela informação apenas entre marinheiros e de ultrapassar os limites. Quando batia em seu peito, uma crescente onda de empolgação se espalhava entre os homens, que tinham o olhar mais espirituoso, como se enxergassem um verdadeiro líder ali.

Contudo, não parecia que já houvesse alcançado o nível de Krar no que diz respeito ao vínculo de liderança com seus homens, por exemplo.

Um pouco depois, os marinheiros já se espalhavam, quando Dragnar se dirigiu ao Tenente Ferdinan.

Logo após sugerir que ele ficasse no comando, teve um mau pressentimento poderoso. - Se-senhor Capitão... - Começava a falar. - Eu ainda não me recuperei da última batalha. Mas posso cumprir qualquer ordem designada a mim.

De fato, a ferida na barriga dele, que havia sangrado apenas algumas horas antes, parecia praticamente fresca.

- Certo. Irei pedir que os homens façam relatórios.

Horas depois, recebia dois relatórios: O primeiro, médico dos pacientes, bem como o segundo, de suspeitos e boatos.

RELATÓRIOS MÉDICOS

''Capitã Jessen, paciente, foi internada e encaminhada para cirurgia em estado grave, após uma demora urgente, uma vez que a mesma buscou adiar a cirurgia ao máximo para encontrar um substituto para o seu posto.

Seu corpo possuía diversas costelas quebradas, com sinais de golpes proferidos por uma arma branca laminada e ao mesmo tempo pesada, uma vez que haviam sinais de cortes associados a impactos profundos. No momento, se encontra em coma induzido, com seu quadro progredindo após a cirurgia, prestes a alcançar a estabilidade. Deverá tomar analgésicos durante um bom tempo.

Capitã Valvatore possui marcas de queimadura na frente do corpo. Todavia, não parece que o motivo das queimaduras foi calor, mas algo químico. Ademais, em suas costas há dois ataques proferidos por um objeto laminado e pesado, talvez o mesmo utilizado contra a Capitã Jesse, sendo um dos golpes na altura do tórax e o outro na nuca.

Está em estado de coma, mas este não parece ter sido ocasionado pelas feridas, que não seriam o suficiente para deixar alguém com a sua resistência de tal maneira. Além disso, faz uma constante expressão de sofrimento enquanto dorme, apesar dos analgésicos.

Paciente de nome desconhecido. Segundo relatos, se chama Will D. Kurosaki. O garoto possui as mesmas queimaduras químicas que Valvatore na parte frontal do corpo, bem como marcas de cortes como que feito por garras em seu rosto e em seu peitoral, como se tivesse entrado em combate físico com algum animal.

Pontue-se que suas costelas não parecem normais, sendo muito largas para a sua idade e o seu tamanho e que o mesmo pode ser dito dos seus músculos, estranhamente fortes para o seu porte.

Fim do relatório.''

RELATÓRIO DE SUSPEITOS E BOATOS

* COMANDANTE MOON: líder do “As Sombras”, grupo de Revolucionários que ficou conhecido por nunca ter sido visto de uma forma direta e agido de uma maneira furtiva em todas as suas missões. Seu estilo de combate é perigoso e parece utilizar adagas de maneira furtiva e com conhecimentos em anatomia humana para coibir os movimentos inimigos. Há diversos indícios de que a mesma vive com os Esquecidos e que possui diversas ligações aos mesmos.

*PEQUENO LEÃO: Um garoto jovem, segundo os boatos, que se reuniu aos Revolucionários. Possui grande conhecimento em mecânica, sendo um prodígio. Há diversos indícios de que vive com os Esquecidos e que possui ligações com eles.

*Glarr: Uma Esquecida, usuária de uma estranha akuma no mi que a permite brandir uma espada, que aparenta ter diversas ligações com o Exército Revolucionário.

*Krar: Líder dos Esquecidos. Um selvagem maquiavélico e extremamente inteligente, que luta portando um martelo d*e duas mãos. Acredita-se que é ele quem permite a estadia dos Revolucionários na ilha, com interesse de derrubar o nobre Rei Erik III.

*WILL D. KUROSAKI: O garoto que foi resgatado de uma base de Revolucionários. Não se sabe o motivo pelo qual estava dentro da cela de Ghonn no momento de ataque. Além disso, foi encontrado nela com um machado em mãos, o que bate com o relatório médico dos ferimentos com arma branca que as Capitãs sofreram, demonstrando que o mesmo é um exímio usuário dessa arma. Não há qualquer motivo que penda em benefício ao garoto, sendo assim considerado o principal suspeito neste relatório.

.....''

Neste relatório, não havia a conclusão com ''fim do relatório''. Tal ausência causou uma extrema preocupação em Thorkell, com sua forte intuição apontando para algo de estranho.

Observando o canto superior direito das páginas, onde elas haviam sido grampeadas, pôde notar, preso ao grampo, o que sobrara de uma folha de papel arrancada.

Os relatórios haviam sido entregues por um Soldado, que continuavam na sala do Capitão Thorkell, enquanto ele os lia, aguardando pacientemente.




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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Seg Nov 21, 2022 8:58 pm
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A Fortaleza Bélica


Os soldados agilmente se agrupavam para ouvirem meu discurso. Colocava a realidade na mesa, deixando transparente as informações apesar de não aprofundar muito sobre a infiltração dos revolucionários. De qualquer forma, agora eles estavam a par da situação e poderiam usar seus cérebros para mobilizar melhor seus passos. Afinal de contas, a segurança do povo de Glaciatus era tão importante quanto a dos nativos.

Dialogava com Ferdinan, notando seus ferimentos e sua honestidade para com a posição imposta a ele no caso de minha saída do quartel. “Uffs... as vezes esqueço que ninguém tem uma resistência física como a minha. Afinal, este corpo foi abençoado pelos Gigantes Primordiais.” Refletia comigo notando o estado do Tenente. ~ Entendo sua situação, amigo. Mas... você é um dos poucos em quem confio, exatamente por isso estou lhe exigindo mais suor e sangue. Diria com franqueza, entendendo a posição dele, mas explicando o fato de requerer mais esforço dele. Havia me agachado e então sussurrado para apenas o marinheiro ouvir. ~ Fui avisado de que há um infiltrado no quartel e deduzo que em outros locais também. Por isso, por confiar em você, peço que dedique um pouco mais seu espirito em prol da causa. Olharia no fundo dos olhos do atirador, mostrava seriedade e determinação para com nosso vinculo construído em meio a guerrilha.

Ferdinan era um rapaz tenaz e fiel, exatamente por isso aceitava meus comandos e então começava a se movimentar. ~ Agradeço sua ajuda, parceiro. Dado algum tempo, enquanto descansava na sala do capitão, os relatórios chegariam. O primeiro seria o relatório médico, informando a situação das capitãs e dos feridos. “Puta merda! A situação não parece boa. Contudo, eles estão vivos e recuperando, melhor que enterrado a sete palmos na terra.” Pensava comigo um pouco irritado agora, mas logo dispersando o sentimento.

O próximo relatório seria sobre a fuga do pirata, este por sinal, atrairá toda minha atenção. “Então Glarr é uma usuária de Akuma no mi? Háh! Não é à toa que seu ataque foi dos infernos. Thorororo!” Pensava comigo enquanto desfrutava do sentimento da luta que outrora me encontrará. “Hmm. Comandante Moon... então ela é a líder desses paspalhos?” Ponderava comigo logo lendo a parte de Krar. “Não me pareceu que ele estava desejando a queda do rei, exceto pela sua proposta em me tornar rei de Glaciatus. Contudo, isso pode ter sido implantado para que pareça que o Líder dos nativos deseja a guerra.” Coçava a barba pensativo quanto aquele relatório em si. Afinal, havia falado com ele e presenciado seu espirito pessoalmente, exatamente por isso podia assumir que o relatório dele estava um tanto estranho, diferente dos outros.

Arqueava as sobrancelhas e intensificava o olhar junto com tom de voz. ~ O QUE?!! Gritava espantando por ler sobre o relatório do garoto que havia resgatado. ~ Isso é algum tipo de piada?? Dizia enquanto estava confuso com aquilo. “Está me dizendo que aquele pivete que salvei que estava assustado e desorientado foi o causador da fuga do pirata?!!! Nem fodendo.” Algo estava de errado naquilo, isso era o que meus instintos diziam. Afinal, até mesmo a parte de Krar estava suspeita. Foi então que a ficha caio, quando notei a parte de trás grampeada cuja folha havia sido arrancada. “Hoo. Agora entendo. Que bela manobra furtiva essa da parte deles.” Refletia comigo enquanto expressava um sorriso bastante... tenebroso.

Foi então que andava um pouco a frente e olhava o soldado que havia entregado o relatório. ~ Eu irei lhe fazer uma pergunta bastante simples, espero que possa ser sincero soldado. Caso for, dou minha palavra que ainda terá a chance de pagar pelos seus crimes. Proferia ao mesmo tempo que meu braço havia se transformado em uma torre e deslocado até o topo da cabeça do marinheiro, desceria com intuito de enclausurar o soldado. ~ Este documento foi alterado por você? Questionaria enquanto fintaria nos olhos do moleque a minha frente, mostrando imponência e seriedade junto a um sorriso impetuoso. ~ Posso ser grande, um pouco grosseiro..., mas não me tire para tonto, pivete! Complementaria minha palavras gesticulando com as mãos enquanto balançaria os relatórios em frente ao marine.

Caso ele negasse, retornaria a falar. ~ Então me diga quem fez esse relatório? Rápido! Se pensar demais, vou julgar que está mentindo. Indagaria enquanto diminuiria a proporção da jaula para apertar o corpo do marine sem piedade, tentava extrair a verdade do marine. Eu não era perito em interrogatório, mas acreditava que não havia necessidade disso para este tipo de situação. Contudo, se ele afirmasse que era o responsável, minhas suspeitas sobre ele ser o infiltrado seriam concretizadas. ~ Hoo. Pelo menos tem algum colhão para assumir seu crime, pois bem. Proferia enquanto viria a suprimir ele por completo e então ergue-lo ao alto. ~ O que acha de um acordo? Você me responde algumas perguntas, e eu diminuo o tempo de sua prisão... justo, não? Tentaria barganhar com o rapaz, já que era perito nisso. ~ A base de vocês pelo visto fica em Rollig, mas tem alguma em Glaciatus que seja desconhecida? Perguntaria esperando que ele viesse a concordar e responder em busca de se salvar.

~ Foi você o responsável pela fuga de Ghonn ou algum aliado? Questionaria agora o responsável pelo ataque e fuga do meliante. ~ Por fim, para onde foi o cara de porco? Se o soldado começasse a gaguejar e tentar mentir, caso sentisse isso com meus instintos, tentaria incentivar ele. ~ Você me conhece, sou um homem de palavra. Da mesma forma que posso ser justo, posso ser bastante atroz, acredite quando “eu” digo... Não irá desejar me enganar, fedelho! Ergueria a jaula até ficar bem próximo de meu rosto para olhar nos meus olhos e ver a seriedade em que estava falando. Afinal de contas, um homem pode ter um lado compassivo e outro maligno.

Todavia, caso o marine dissesse que não seria ele o causador, mas sim outro o responsável, diria para ele me levar até o autor pelos relatórios em busca de encontrar o culpado da adulteração dos documentos. Poderia ser que ele estivesse mentindo, mas teria que avaliar com meus olhos e meus instintos para ver se realmente estaria falando a verdade.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Nov 24, 2022 10:56 am


Narração - 20
-15:20 Reino de Lótda



Ao receber a resposta de Thorkell, sobre a confiança que depositava em Ferdinan, independente de estar ferido ou não, o arqueiro tinha uma expressão de profunda tristeza, como um rato acuado. Segurava a própria barriga ferida, assentindo. - É uma honra, Capitão Thorkell. - Mas o mau pressentimento de Dragnar não passava.

E o tal mau pressentimento apenas piorava ao receber os relatórios, incentivando a sensação de que aquele Q.G poderia explodir a qualquer momento, tudo sob a sua responsabilidade.

Ao menos, as capitãs e o garoto pareciam estar se recuperando, de acordo com os relatórios médicos, que não possuíam nenhum indicativo ruim sobre as condições de saúde deles.

Já as informações sobre os revolucionários e sobre os Esquecidos lhe causavam sentimentos mistos. Era como ser um alienígena em um local em que uma vez fora sua casa, ter voltado de Rollig para o Q.G da Marinha e perceber como a visão dos marinheiros sobre os nativos era diferente. Ou será que seria Thorkell quem havia mudado?

Também tinha o seu primeiro contato com a Comandante Moon, a líder do outro lado, bem como a percepção de que Krar era usuária de Akuma no Mi. Ele mesmo havia se deparado com a sua estranha espada azul e luminosa.

As suspeitas sobre a fuga do pirata ter sido causada por Will também eram aterradoras, fazendo o Marinheiro ter dificuldades de aceitá-las.

Após isso, o Soldado à frente dele, que aguardava na sala, foi finalmente abordado pela Fortaleza Bélica.

~ Eu irei lhe fazer uma pergunta bastante simples, espero que possa ser sincero soldado. Caso for, dou minha palavra que ainda terá a chance de pagar pelos seus crimes. - Ao ouvir falar em ''crimes'', o soldado começava a suar, arregalando os olhos, extremamente nervoso. Tinha em si um misto de terror e confusão, como se algo naquilo estivesse muito errado. ~ Este documento foi alterado por você? - A expressão do soldado denotava que aquela pergunta era absurda.

- Não, senhor! - Seu corpo começava a tremer um pouco. A figura imponente do Capitão, associada à sua voz de trovoada o perguntando diretamente algo que poderia ser extremamente comprometedor eram o suficiente para fazê-lo perder a compostura.

~ Posso ser grande, um pouco grosseiro..., mas não me tire para tonto, pivete! - O mau pressentimento de Thorkell apenas aumentava. Mas aquilo já não significava nada. Esse era o problema com a sua intuição: era muito pouco específica, quando o perigo estava por todos os lados.

- Me perdoe, senhor. Com todo o respeito... Ma..Mas a sua linha de raciocínio est-.. Ela é.. Eu apenas fui incumbido de entre-

~ Então me diga quem fez esse relatório? Rápido! Se pensar demais, vou julgar que está mentindo. - O soldado gaguejava e hesitava por cerca de dois segundos.

- Vários marinheiros fizeram o relatório, Senhor. Com a revisão final do Tenente Ferdinan, que pediu para que outro Soldado me entregasse para que eu entregasse ao senhor. - Era normal que tivesse hesitado, já que o relatório não havia sido feito por um marinheiro só. A bem da verdade, era exatamente aquilo que Ferdinan havia dito para Thorkell, que iria ''pedir que os homens fizessem relatórios''. - Eram muitas informações diferentes para serem colhidas, sendo os boatos que constam aí oriundos de diversos marinheiros diferentes. Todos aqueles que quiseram opinar o fizeram, mas de maneira secreta, para que ninguém pudesse ser comprometido caso descoberto.

Realmente, o perigo poderia estar por todos os lados.

Primeiramente, poderia não ter sido apenas um marinheiro, mas vários. Quantos infiltrados dos Revolucionários não poderiam estar ali?

Além disso, era apenas uma folha faltando. Todo o resto poderia estar inalterado, sendo, portanto, opiniões verdadeiras de outros Soldados. Ou, por outro lado, poderia ser o caso de que a folha faltando fosse apenas uma armadilha, para que o resto do relatório possuísse mais credibilidade, uma vez que faria parecer não fora alterado, com a única parte comprometedora tendo sido removida.

Ou poderia ser que realmente não valesse nada.

Ou que a folha faltando sequer fosse importante, embora não fosse isso que a intuição de Thorkell lhe estava apontando.

O soldado continuava o mais firme que conseguia, embora estivesse tremendo bastante. Mantinha-se em posição de sentido para demonstrar a sua determinação.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sex Nov 25, 2022 8:46 pm
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A Fortaleza Bélica


A minha intuição estava latejando como um galo na cabeça recém feito. No entanto, após perguntar diretamente de uma forma bastante intensa para o marinheiro que havia entregado o relatório, sua resposta parecia ser sincera. ~ Hmm. Entendo. Coçava a cabeça um pouco confuso, pois, se Ferdinan havia finalizado o relatório seria improvável que ele seria o culpado. Pelo menos eu acreditava nisso. ~ Está tudo bem, soldado. Pode ficar tranquilo. Dizia para o marinheiro para que ele viesse a ficar mais relaxado agora.

“Que merda. Essa folha rasgada pode ser nada demais, mas por outro lado pode ser um indicativo do traidor. Que seja, ficar matutando isso não vai me levar a lugar algum.” Após amassar o papel e jogar em cima da mesa, proferia para o soldado. ~ Está dispensado garoto, obrigado pela sua sinceridade. Daria um tapa no ombro do marinheiro e agradecia seu esforço em parte.

Após ficar um pouco apreensivo sobre o que havia lido e sobre meus instintos, cujo confiava completamente, então me viria saindo da sala do capitão e caminhando até a enfermaria do quartel. “É melhor ver pessoalmente isso.” Divaga comigo por motivo de que, só quando visse o moleque e perguntasse diretamente a ele sobre o que havia acontecido, poderia concluir qualquer coisa.

Chegado na enfermaria, buscaria algum medico/ enfermeiro e então perguntaria. ~ Saudações, sei que estou incomodando agora..., mas queria que me levasse até o garoto que foi ferido no ataque ao quartel. Seria fácil eles saberem de quem estava falando. ~ Agradeço camarada. Proferia amigavelmente ao tempo que andaria até o quarto ou local sugerido, me espremendo caso necessário por razão de meu avantajado tamanho.

Olharia para o estado da criança e então, caso medico estivesse junto de mim, perguntaria. ~ Ele está dormindo ou inconsciente? Caso estivesse apenas dormindo, acordaria a criança mexendo em seu corpo com meu dedo. ~ Que barbada é essa hein, Thororororo! Mexeria com dedo até o garoto abrir os olhos. ~ Dormir demais faz mal pra saúde, sabia disso meu jovem?! Olharia para ele durante o tempo que conversaríamos. ~ Então... me diga o que aconteceu? Do que se lembra. Faria algumas perguntas para entender o que ele lembrava e o que ele iria dizer, não revelando o que eu já sabia.

Caso Will estivesse em coma, ou depois de falar com ele, simplesmente não havia o que fazer. Por essa razão, sairia da ala medica e buscaria encontrar Ferdinan. Uma vez avistado o tenente, lhe abordaria no mesmo instante. ~ Pelo visto estamos com um pepino dos grandes no rabo. Thorororo! Falaria de forma extrovertida, como de costume. ~ Não só temos um fugitivo, como um traidor e ainda 2 capitães feridos. Se alguém de patente superior vir para esta ilha, será um porre ter que lidar com explicações. Coçava a barba expressando estar pensativo enquanto conversava com o atirador.


Era nessas horas que percebia que para mim era mais fácil ser alvejado por lâminas do que dar explicações. ~ Pois bem, não adianta pensar no que pode ou não acontecer. Quero saber mesmo é se tem alguma informação sobre o paradeiro do fugitivo Ghonn? Sentaria no chão com as pernas cruzadas enquanto olharia para Ferdinan no fundo de seus olhos, quase parecendo duvidar de sua lealdade. “Será que ele seria o traidor?” Ele havia conquistado meu respeito, por isso seria algo difícil de acreditar. Mas por razão de meu instinto estar rugindo como um leão decretando seu território, aquela sensação de “possibilidade” era não só persistente, mas bastante irritante.

Talvez o tenente atirador tivesse feito isso para proteger alguém, alguma coisa, e sabe se lá o que. Não necessariamente sendo algo ruim, mas de um jeito de outro isso influenciava no contexto geral. De qualquer forma, não iria mais pensar nisso. Se ele fosse ou não, se o traidor estava, ou não, perto de nós... com certeza uma hora ou outra eu iria descobrir. Era só questão de tempo.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Nov 26, 2022 1:03 pm


Narração - 21
-15:20 Reino de Lótda



Era como se o peso de um mamute saísse das costas do soldado ao saber que poderia relaxar, sendo dispensado.

A recíproca não era verdadeira para Thorkell, que continuava com um péssimo pressentimento. Amassava os relatórios e jogava fora, finalmente tomando a decisão cabal de ir até a enfermaria.

Os médicos e enfermeiros, bastante diligentes, trataram logo de levá-lo ao garoto Will, que estava deitado na cama, coberto até o pescoço.

Os soldados da marinha e enfermeiros que estavam ali de guarda pareciam observar o garoto com uma espécie de asco, apesar de ele estar apenas dormindo.

~ Ele está dormindo ou inconsciente? - Perguntava Thorkell ao médico, que buscava palavras para responder, quando o marinheiro sentiu algo encostar em sua mão.

Sua voz de trovoada provavelmente acordara o garoto. Seja pelo barulho ou pela presença.

- Tenent.. - A mão pequena do garoto segurava a ponta do dedo do marinheiro. ~ Dormir demais faz mal pra saúde, sabia disso meu jovem?! - o rapaz fazia um olhar triste, ainda adoentado. - Me desculpe... - Respondia, cabisbaixo. - Já já eu vou me levantar. Dessa vez você me leva pra treinar? Eu estava melhorando com a lança.

Ao ver que o garoto estava bem, Thorkell lhe pedia para dizer o que havia acontecido. Aos poucos, o olhar do garoto foi ficando cada vez mais assustado, como se estivesse encarando as cenas novamente em sua frente, ao invés do vazio. Começou a segurar o choro e a fechar a mandíbula com bastante força, se chacoalhando.

Neste momento, sentiu que estava algemado à cama. - Vo..Você ia me libertar! Eu ia ser um marinheiro como você para libertar as pe- - os médicos e enfermeiros tiravam Thorkell da sala e davam uma injeção para acalmar o garoto, pedindo desculpas ao Capitão.

Após isso, o marinheiro foi em busca do Sargento Ferdinan.

Encontrou o rapaz dentro de uma sala que havia tomado para si, cercado por pilhas e mais pilhas de relatórios, sendo que uma dezena se encontrava já na sua mesa, sendo analisados naquele momento.

O arqueiro parecia bastante exausto, uma vez que estava dando tudo de si ainda estando ferido. - Pelo visto estamos com um pepino dos grandes no rabo. Thorororo!

Neste momento, Ferdinan alisava as próprias temporas, nervoso. - Nem me fale.

- Não só temos um fugitivo, como um traidor e ainda 2 capitães feridos. Se alguém de patente superior vir para esta ilha, será um porre ter que lidar com explicações.

Neste momento, Ferdinan arregalava os olhos. - Eu não iria trazer isso à tona, Capitão, pois não queria que parecesse que estou o desrespeitando.. - Começava, buscando ser educado. - Mas acredito que já passou da hora de chamarmos reforços. Tudo o que o senhor disse está certo: tínhamos duas capitães e agora temos um capitão substituto, um Rei Erikk enfurecido e revolucionários infiltrados. O que nos impede de chamar reforços agora? - Tudo o que Ferdinan estava falando era absolutamente lógico e o seu tom era de quem queria fazer que Thorkell considerasse a opção depois.

- Pois bem, não adianta pensar no que pode ou não acontecer. Quero saber mesmo é se tem alguma informação sobre o paradeiro do fugitivo Ghonn? - Perguntava, por fim.

- Acredito que a única forma de ter acesso a uma informação como essa seria conversando com Os Esquecidos. O Rei Erikk disse ter visto revolucionários levando Ghonn até o território deles. E é disso que estou falando, senhor Capitão Thorkell. Não iremos conseguir lidar por nós mesmos sem afundar essa nação em chamas.




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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Sáb Dez 03, 2022 8:17 pm
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A Fortaleza Bélica


A visita ao garoto havia sido breve, e nem um pouco esclarecedora. Entretanto, a essa altura do campeonato qualquer coisa ser elucidada seria um milagre. Afinal, tantas merdas estavam acontecendo por culpa dos revolucionários que estava me aborrecendo até o talo. “Quando eu ver esses malditos, minha lança romperam seus corpos como faca na manteiga.” Ponderava comigo após sair da ala hospitalar e ir encontrar Ferdinan.

A conversa com o marinheiro fluía bem, apesar dos dilemas. Eu sabia que estava sobrecarregando o atirador, mas precisava que ele superasse seus limites agora, pois, precisava de alguém leal com olhos e ouvidos dentro do quartel, buscar alguém com esses parâmetros seria complicado, por sorte ou acaso, já conhecia Ferdinan e possuíamos uma correlação muito boa em razão de outras missões.

O marinheiro abordava e enfatizava para nós chamarmos reforços ao quartel. No entanto, no meu ponto de vista, isso seria o mesmo que relatar incompetência. Não era querer ser arrogante, mas sim mostrar que ainda éramos capazes de resolver os problemas em Lódtä. Contudo, esse nem era o problema. O real problema era chamar ajuda e mandarem agentes do governo com objetivo de exterminar os nativos da ilha, tal qual “eu” e nem “Jesse” gostaríamos que ocorresse.

Olhava nos olhos do sargento enquanto refletia sobre o argumento dele. “Parece que todos almejam isso. Mas a guerra não levará a lugar algum, exceto caos e mortes. Já vivi muito e já estive em várias. Todavia, se chegar a esse ponto... eu mesmo serei os freios dessa ilha.”

~ Certo, certo! Acalme essa bunda aí. Proferia durante o tempo que demonstrava estar pensativo e coçava a barba. ~ Eu vou até os nativos para averiguar isso pessoalmente. Conforme for a situação, se o pirata estiver lá e o líder dos nativos não estiver ciente, irei prender o pirata e trazer de volta. Caso ele estiver ciente... aí é outra história. Então irei aceitar sua sugestão, Ferdinan. Falava para o marine com intuito de explicar o motivo de minha saída, significando que confiaria nele para organizar e remanejar o pessoal no quartel.

Sinceramente não acreditava que Krar estaria envolvido nessa situação, talvez sendo usado sim. Eu lutei pessoalmente com ele e testemunhei seu honroso espirito de batalha, poucos são aqueles que me enganam. Exatamente por isso preservava o mérito da duvida quanto a Ghonn ser levado para Rolling. ~ Vou indo nessa, camarada. Peço por sua ajuda nesse momento crítico! Mostre-me o motivo de você vestir o uniforme da marinha; o motivo de manejar seu arco em batalha! Prove que pode superar seus limites, bem como eu também farei! Thororororo! Diria para o marinheiro com proposito de reforçar seu ímpeto e sua lealdade, além de incendiar seu espirito com palavras atreladas a obstinação.

Uma vez terminado a prosa com Ferdinan, sairia do quartel e, visando não mostrar para onde iria por causa de olhos em toda parte, usaria o Geppou para pegar impulso e voar para fora de Glaciatus. Usaria o Geppou até o máximo possível, tomando uma altitude extremamente alta e ficando fora do radar da cidade. Em seguida, deixaria meu corpo cair rumo as gélidas montanhas e cairia por qualquer parte que houvesse, ou não, neve.

O impacto seria bastante estrondoso, mas confiava que minha resiliência tornaria isso possível e sem problemas. Até porque, usaria o Tekkai para revestir o corpo e então anular/diminuir qualquer dano em retorno. ~ Thororororo! Foi uma bela queda. Indagaria tentando sair da, possível, cratera que corpo geraria. ~ Pois bem! Vambora tentar descobrir onde fica a cidade. Começava a falar e olhar para os lados, pois, geografia realmente não era meu ponto forte.

Havia a chance de encontrar algum nativo perambulando por suas terras, caso encontrasse faria um sinal com a mão e exibiria um sorriso amigável. ~ Saudações! Tentaria fazer alguns sinais para que ele me entendesse de que gostaria de ir até a sua cidade. Seria complicado, mas me esforçaria para tentar. Talvez nem fosse preciso, já que, havia conquistado o respeito deles e possivelmente ser levado sem muita explicação.

Poderia haver a chance de encontrar Krar outra vez, caso assim, me aproximaria do nativo de cabelos brancos e então acenaria amistosamente. ~ E aí meu amigo! Eu disse que ia voltar, Thorororororo! Gargalharia enquanto andaria vagarosamente até sua direção. ~ Pelo visto temos alguns problemas para resolver, apesar de que você não deve estar entendendo o que estou dizendo com exatidão, não é mesmo?! Acabaria falando meio confuso com a situação, já que, não havia como ser traduzido nossas palavras sem um tradutor.



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Re: 8º Capítulo: Reino em Conflito! Qui Dez 15, 2022 12:29 pm


Narração - 22
-16:10 Reino de Lótda



O Capitão Thorkell refletia profundamente sobre as palavras de Ferdinan.

Sua intuição não lhe ajudava em nada em encontrar a resposta. As duas soluções pareciam igualmente perigosas: seja chamar reforços ou ir até Glaciatus. Diversos valores e aspectos diferentes do mesmo Thorkell se chocavam frente às duas opções entregues pelo arqueiro.

Mas, em uma grande demonstração de razoabilidade, o Capitão decidiu que iria conversar com o líder dos nativos e que chamar reforços ou não estaria condicionado a Krar saber ou não da presença de Ghonn entre eles.

Os olhos de Ferdinan se arregalaram. - Senhor Capitão Thorkell, eu não acredito que esta seria a melhor forma de proceder. Nós sequer sabemos se se trata de território inimigo e não poderemos levar um destacamento da Marinha para acompanhá-lo, pois pareceria um anúncio de guerr- - Mas já era tarde. O Capitão estava certo do que iria fazer.

~ Vou indo nessa, camarada. Peço por sua ajuda nesse momento crítico! Mostre-me o motivo de você vestir o uniforme da marinha; o motivo de manejar seu arco em batalha! Prove que pode superar seus limites, bem como eu também farei! Thororororo! - Dragnar saía do quartel e, minutos depois, voava.

Da perspectiva de Ferdinan, foi como se, cinco minutos após a conversa, um estrondoso barulho surgisse, chamando a atenção de diversos marinheiros ao seu redor em alerta - dado o estado de vigilância com receio de um outro ataque ocorrer. Então, seu capitão gigantesco subia aos céus como uma enorme rocha arremessada por uma catapulta. Por mais que tivesse tentado não chamar atenção, aquele seria um feito quase impossível, considerando que era um gigante voando.

O ar frio do solo de Lótdã em nada se assemelhava às temperaturas ainda mais baixas dos céus, dada a atmosfera mais rarefeita. O vento assoviava em seus ouvidos como leviatãs gemendo, o olhar impassível do Primordial fixado nas montanhas, voando rápido ao ponto de escapar das horas que levaria para chegar lá, mas não rápido o suficiente para fugir da sensação ruim que sua intuição lhe dava.

Independentemente do que fosse descobrir naquelas montanhas, teria de tomar uma decisão extremamente difícil. Não tinha certeza se podia confiar em Krar e ainda precisava descobrir quem eram os traidores entre os marinheiros.

Não importava o quanto fosse poderoso, naquele momento, na solitude aérea, acima de todos, durante os quarenta minutos que levaram para se aproximar da montanha, era fustigado pela terrível percepção de que sua fortaleza não poderia fazer nada para tocar corações humanos em conflito.

Batia-se com o peitoral contra a montanha, toda a sua massa acelerada por diversos geppous e puxada pela gravidade fazendo a estrutura poderosa tremer.

O som ecoava entre os paredões de pedra formados pelas montanhas, retornando como sinos badalando. Em conseguinte, sons como diversas serpentes se arrastando começavam a ecoar, e Thorkell, ainda se levantando, via uma avalanche se formando em sua direção.

A neve rolava e crescia em uma enorme onda, descendo dos picos das montanhas até sua direção, trazendo tamanha massa que empurrava até mesmo o corpo do gigante, que começava a se afogar na branquitude até o ponto em que perdia a capacidade de ver, pois tudo era escuro e frio.

Sem forças para se mexer e ainda se acostumando com o impacto, estava sob toneladas e mais toneladas de neve. Não havia sentido dor e nem se ferido, mas o peso era o suficiente para fazê-lo se sentir tão impotente quanto se sentia voando sozinho no céu, ao menos a princípio.

Após cerca de dez minutos, luzes brotavam sobre seu rosto, acompanhadas pelo som de alguém escavando. ''Isso foi bem estúpido da sua parte. O tipo de estupidez que só algum estrangeiro faria.'' Dizia Krar, seu tom grosseiro mas carinhoso, como sempre, com companheiros escavando a neve. Um deles o traduzia.''Mesmo o menor barulho por aqui pode ocasionar uma avalanche. A sua sorte é que eu já sabia que você estava chegando.'' - A luz crescia ainda mais e logo Thorkell, apesar do frio, sentia o peso da neve diminuindo sobre si, podendo se mover com muito mais liberdade. ''Mas não se preocupe. As cidades são fortificadas para não serem afetadas pela neve. E, se algum patrulheiro não conseguir se proteger da avalanche, então ele mereceu, pois deveria ter treinado mais.''

~ E aí meu amigo! Eu disse que ia voltar, Thorororororo! - O líder dos Esquecidos permanecia sério, como sempre. - Pelo visto temos alguns problemas para resolver, apesar de que você não deve estar entendendo o que estou dizendo com exatidão, não é mesmo?!

O Esquecido encarava o horizonte. ''Eu sei exatamente do que você quer conversar.'' dizia, um tanto quanto triste. ''Eu te disse, não foi? Eu proibi que qualquer um do meu povo se envolva no combate, enquanto você estiver tentando o armistício, e banirei quem quer que descumpra isso. Entretanto, como também havia te dito, não iria atrapalhar nenhum dos Revolucionários também.'' Ele não olhava nos olhos de Thorkell, como se aquela decisão fosse extremamente difícil. ''Eles são assim como você. Vieram até aqui, tentaram aprender nossos costumes e resolveram nos ajudar em relação ao Rei Erikk. É uma pena que vocês não estejam do mesmo lado, pois meu povo sente gratidão por ambos. Entregamos uma parte do nosso território para eles e paramos de receber informações sobre o que estão fazendo por lá. Hoje, um informante deles na Marinha ligou para dizer que você estava vindo para cá e eles abriram uma exceção e nos informaram apenas para o caso de você estar vindo nos atacar após a conversa com o Rei. Para o caso de ele ter te puxado para o lado deles. Mas eu sabia que você não faria isso.''

Ficava evidente que Krar estava jogando limpo. A intuição de Thorkell lhe indicava isso. O homem estava cumprindo exatamente o que havia dito: não iria pender nem para o lado dos Revolucionários nem para o lado do Gigante, pois possuía uma enorme gratidão pelos dois. Além disso, tudo o que queria era que alguém fizesse Rei Erikk parar de oprimir seu povo, não importando quem.

''Eu sei que a Marinha foi atacada. E tentei avisá-lo dos traidores infiltrados. E aquilo foi tudo que pude fazer sem trair os Revolucionários.'' Desta vez, Krar encarava Thorkell nos olhos. Seu olhar carregando uma tristeza profunda, mesclada com determinação para proteger seu povo. Ser um líder realmente não era nada fácil.

Pela forma como se portava, estava claro que seria capaz de lutar contra o Marinheiro naquele momento para proteger seu povo. Tudo dependeria do que Thorkell faria, mais uma vez.


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