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All Blue

É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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II - O cão e o dragão

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Achiles
Pirata
II - O cão e o dragão Sáb Jun 25, 2022 8:08 pm
Relembrando a primeira mensagem :



II - O cão e o dragão


[Piratas]Franky Tanky & Aaron Reyes

não possui narrador definido.
Fechada

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Capodecina
Re: II - O cão e o dragão Sáb Ago 20, 2022 5:08 pm



Todos

Caso Aaron olhasse o verso do cartão que recebeu de Zhu, veria que está escrito: “Venha sozinho ou traga seus amigos, a decisão é sua.”

Depois de ter sua conversa com Zhu e do grupo se despedir dela, Aaron mostrou o endereço escrito no papel para Diaochan, que novamente ficou vermelha de raiva. - Ahhh, por que tem que ser logo na casa dela!? - A jovem perguntou, falando beem alto e em um tom cômico, claramente mais uma vez cheia de ciúmes.

II - O cão e o dragão - Página 3 Tenten

A garota, porém, logo se acalmou depois das despedidas de Franky e principalmente do delinquente. - Certo, vejo vocês depois… - As bochechas delas ficaram coaradas ao se despedir, com ela virando de costas pra evitar que o restante do pessoal a visse daquele jeito, um pouco decepcionada por não poder passar mais tempo com o topetudo. Anya não parecia muito convencida pela cara que tinha feito ao escutar a história de Aaron, mas não tinha outra escolha a não ser ir junto com os outros dois de volta até a pousada de Yuan Shao.

O tempo passava rápido, e ao chegarem até a pousada no distrito residencial, o sol já estava bem alto no céu, simbolizando a chegada do meio dia. A movimentação nas ruas estava no ponto mais alto do dia, mas apesar disso, a pousada Flor do Oeste continuava pacata como sempre. Yuan Shao comprimentou os seus hóspedes de trás do balcão, assentindo a cabeça quando os viu voltando. - Bem vindos de volta. - Falou ele, como sempre. Os piratas, por sua vez, foram todos juntos direto até o quarto de Aaron como ele havia antes sugerido.

Aaron e Franky então conversaram sobre o papo secreto e a oferta que Zhu havia feito mais cedo, cada um dando sua perspectiva sobre tudo aquilo. Anya, por sua vez, logo interferiu. - Se ela quisesse alertar a marinha, ou nos vender para algum grupo de caçadores, não teria revelado que te conhece. - A mulher peixe cruzou os braços. - Normalmente, um pirata teria matado ela ou fugido da ilha logo em seguida ao ouvir aquilo. - Finalizou ela, mesmo assim ainda não parecendo estar totalmente certa do que estava falando. Enquanto continuavam discutindo, o grupo pode sentir um forte cheiro de comida vindo do andar de baixo, cheiro esse que provavelmente vinha do almoço que Yuan Shao estava preparando.


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Pirata
Re: II - O cão e o dragão Ter Ago 30, 2022 8:31 pm


Ato I: não dá para fugir do passado
País de Kano - West Blue
~ Post 11 ~
*Aaron Reyes


A reação de Diaochan era tudo o que eu precisava para confirmar a veracidade do endereço de Zhu. Não posso me enganar, anima-me a ideia de encontrar sozinho uma mulher incrível e perigosa que pode estar preparando uma armadilha para me prender ou até mesmo me matar. Mais que animado, eu me sentia atraído, mesmo que pensar nisso também despertasse certo sentimento de culpa por Franciele, que está sempre comigo em nosso anel de compromisso. Entretanto, o meu âmago gritava por emoção e eu sabia que a teria com Zhu, então, sentindo culpa ou não, diria aos meus companheiros:

- Certo, eu acho melhor apostar na Zhu, vou sozinho falar com ela para não assustar, mas acho bom vocês ficarem por perto caso seja necessário… - levaria minha mão ao queixo, pensando em qual seria a melhor posição para Franky e Anya ficarem - …acho que seria melhor vocês ficarem a um quarteirão de distância, ou o que acharem melhor, eu confio em vocês! - saltaria rapidamente com um sorriso de animação estampado no rosto e correria para o endereço, levando apenas o meu bastão e minhas gazuas. Acredito que não teria problema em encontrar o endereço seguindo as placas das ruas, mas se não houvessem placas, perguntaria para alguma criança ou adolescente mostrando o endereço no papel, já que adultos costumam ler jornais, então perguntaria a jovens para reduzir as chances de ser reconhecido.

Chegando no endereço, primeiro observaria a vizinhança, bem como o movimento das pessoas nas ruas. Em seguida observaria o edifício procurando por janelas, portas ou qualquer outro meio de entrar escondido. Preferencialmente procuraria por algum meio de entrada que ficasse virado para um beco ou algum lugar pouco movimentado. Se fosse uma casa com muro, acredito que seria até mais fácil, pois usando meus conhecimentos de atletismo e meu porte físico, pegaria impulso para saltar e agarrar a borda do muro, escalando-o em seguida. Entretanto, se não houvesse nenhum meio discreto de entrar, eu iria diretamente à porta da frente e agiria como se tivesse entrando na minha casa. Afinal, eu sou extremamente experiente manuseando uma gazua, portanto, usaria dos meus equipamentos para abrir qualquer trinco que estivesse à minha frente, sempre me mantendo em pé com uma postura reta e abriria a minha jaqueta colegial para que ela tapasse a visão dos transeuntes da minha mão e da gazua.

Uma vez dentro da casa, fecharia a porta atrás de mim e me certificaria que estivesse sozinho. Visitaria todos os cômodos sem exceções, olharia dentro de armários, embaixo de camas, e bateria levemente com meu taco nas paredes, pisos e teto para detectar possíveis esconderijos. Caso encontrasse alguém, ficaria pronto para reagir qualquer agressão, repousando o bastão no meu ombro direito, enquanto com a mão esquerda mostraria o bilhete:

- Quem é você? Eu sou um convidado de Zhu, ela me disse para vir até aqui e esperar por ela, veja o bilhete, é a letra dela, não é?

Porém, considerando que não houvesse ninguém em casa, eu me serviria com um copo de água e sentaria em um sofá ou cadeira de frente para a porta de entrada. Cruzaria as pernas com o bastão no meu colo, apoiaria cada braço em um apoio da poltrona e aguardaria pacientemente até que a Zhu chegasse, no maior estilo mafioso como eu costumava ler nos livros de ação e fantasia. Quando ela chegasse, diria:

- Djadjajajaja! Eu fiquei intrigado com você, Zhu… - ajeitaria meu topete e a olharia diretamente nos olhos - Você é tola, gananciosa, ardilosa, muito confiante ou uma mistura de tudo? Que tipo de pessoa marca um encontro sozinha com um criminoso na própria casa dela? Djadjajajajaja! - minha voz não seria em um tom ameaçador, pelo contrário, falaria entusiasmado, entretido com a situação. Ouviria o que ela tivesse para dizer e seguiria a conversa - Muito bem, eu aceito sua proposta, mas com uma condição… - cruzaria os dedos para manter a postura de mafioso - Eu não posso ser identificado, não agora… Preciso permanecer anônimo até a semana que vem pelo menos, vou precisar da sua ajuda com algum disfarce ou algo do tipo, depois desse período de tempo, você pode colocar a culpa em mim, eu forjo até provas para você Djadjajajaja! - após ela falar, relaxaria a postura, sentando de maneira mais despojada na cadeira - Depois de fazer esse serviço para você, não poderei ficar na ilha com todo mundo atrás da gente e imagino que para você não seria interessante que fossemos presos, então me diga, qual seria a melhor maneira para conseguir um navio nessa ilha? A propósito, como você descobriu que eu era um criminoso, eu apareci em algum jornal local?

Se em algum momento eu fosse questionado sobre estar sozinho, seria sincero e diria - Claro que sim! Não sei se posso ou devo confiar em você, até onde eu sei isso pode ser uma armadilha - sorriria olhando rapidamente ao redor como se estivesse procurando por alguém escondido - Mas... eu gosto de correr riscos e eu sou um cara bem forte também Djadjajajajaja!

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Estagiário
Re: II - O cão e o dragão Qua Ago 31, 2022 8:53 am


Ato 1: Introdução a Piadas Chinesas

Fala ~~ Pensamento

Após ouvir a fala de Aaron fiquei bravo e de cara fechada. - Como assim assustar ela? Eu não assusto ninguém! - Aquilo era apenas uma piada logo menos a minha face voltaria a ter um sorriso brincalhão e um pouco astuto. O topetudo me disse para ficar a uma quadra de distancia, mas será que isso seria útil? Pouco importava a resposta, afinal era melhor estar lá perto do que a qui dormindo. No caminho para a casa da amiga da Happo a Zhu, manteria uma distancia considerável do Aaron mas sem perder o malandro de vista, assim que percebesse que o mesmo estava chegando a casa da mulher, passaria a me afastar dele seguindo na direção oposta e vagando pelos arredores em busca de um lugar para me esconder.

Mas onde um touro poderia se esconder e ter visão da casa que quer espionar? Começaria vagando pelos arredores em busca de algum lugar interessante para me esconder precisava ser espaçoso o suficiente para que eu coubesse e oculto suficiente para que ninguém prestasse muita atenção. Assim que encontrasse u m lugar assim, me esconderia e mais uma vez começaria a treinar a habilidade que eu havia ganhado. Tocaria o chão para tentar liberar um pouco de metal do meu corpo, com toda a certeza dominar aquela habilidade era importante e quanto mais rápido isso ocorresse melhor seria para o nosso grupo. Tentaria modificar a estrutura do metal, torcendo-o ou fazendo coisas estranhas com o mesmo.

Enquanto isso manteria minha atenção nos arredores, afinal seria ruim se algo suspeito viesse a acontecer e eu não percebesse. Estaria sempre pronto para o que viesse a ocorrer.


OBS:

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Capodecina
Re: II - O cão e o dragão Qua Ago 31, 2022 11:14 am



Todos

Depois de debater sobre suas opções, o grupo de piratas decidiu ir até a casa de Zhu para que pudessem logo resolver a questão dos explosivos. O tempo logo passou enquanto eles esperaram na pousada de Yuan Shao até que chegasse o horário combinado. A noite logo caía sobre a País de Kano, e aqueles três logo saíram às ruas em direção ao seu objetivo, com o delinquente tentando esconder suas armas dentro das roupas para evitar gerar atenção desnecessária.

A brisa noturna daquela ilha subtropical refrescava Aaron, Franky e Anya enquanto eles cruzavam novamente as ruas do distrito residencial. Não tinham muitas nuvens no céu naquela noite, permitindo que o mar de estrelas que complementava uma bela lua crescente ficasse bastante visível. Os únicos barulhos que conseguiam ouvir eram os grilos e outras criaturas noturnas. Não tinham muitas pessoas nas ruas por causa do horário, porém, o endereço escrito no papel de Zhu não foi difícil de achar e o grupo logo conseguiu enxergar a casa em questão. Não era um lugar bastante luxuoso, mas ainda assim parecia um lugar bem confortável. Era feita no estilo de arquitetura próprio daquela ilha, e não possuía qualquer tipo de muro. Seguindo o plano que tinham feito, Franky e Anya logo se esconderam em um beco na vizinhança onde tinham uma boa visão da casa.

Aaron

Aaron observava, cauteloso, os arredores daquele local em busca de sinais de uma possível emboscada e entradas alternativas para dentro. Não demorou muito para o delinquente perceber que tinha uma janela aberta que ele poderia usar para entrar. Pegando um pouco de impulso, o pirata saltou, agarrando na janela e então impulsionando o resto de seu corpo para dentro daquele cômodo.

Aaron se encontrava em um quarto. O recinto possuía armários, uma cama, uma escrivaninha e uma estante de livros. Além disso, haviam mais duas portas, uma aberta levando a um tipo de corredor e uma trancada, por trás dela, o delinquente conseguia ouvir os sons de um chuveiro. Era a oportunidade perfeita para que ele fizesse a busca que estava planejando naquela residência. Depois de se certificar que não havia mais ninguém ali, estava na hora de revirar tudo. Ele rapidamente vasculhou o quarto, abrindo todas as gavetas do armário e procurando por esconderijos. Apesar da busca, o rapaz encontrou apenas coisas comuns como roupas, acessórios, perfumes, livros e etc. Ao olhar por cima os papéis na escrivaninha, ele observou que se tratavam de contratos de compra e venda da empresa de minérios onde Zhu trabalhava. Tendo finalizado a busca naquele cômodo, Aaron partiu para os outros.

Em seguida ele partiu para a cozinha, sala de estar e sala de jantar, mas ainda assim não conseguiu encontrar nada fora do normal. Se dando por satisfeito, encheu um copo com água e sentou-se no sofá da sala de estar enquanto esperava que a sua anfitriã desse as caras. Depois de alguns minutos, ele viu Zhu descer a escada que levava ao seu quarto no segundo andar com alguns papéis debaixo do braço, levemente vestida, usando apenas suas roupas de dormir, talvez na intenção de despertar uma "reação" em seu convidado. A surpresa no rosto da moça era visível ao ver que o delinquente já estava em casa, com ela parando por alguns instantes na escada. Aaron não demorou para cumprimentá-la, coisa que arrancou dela um sorrisinho. - E qual seria a graça de revelar isso agora? - Ela respondeu, recuperando a calma e descendo pelo resto dos degraus. - Se você tá tão interessado assim, Aaron Reyes, por quê não tenta descobrir mais sobre mim por conta própria? - Ela concluiu, de uma forma propositalmente vaga e sem especificar do que estava falando, claramente fazendo joguinhos com o delinquente.

A garota sentou-se ao lado do criminoso no sofá. - Seja bem vindo. - Ela o cumprimentou de volta, cruzando os braços. - Bom, vamos direto aos negócios ok? - A garota sorriu cinicamente, claramente não se importando em tentar manter aquela ilusão de garota boazinha que ela havia usado quando na presença de Diaochan. - Digamos que eu tenho um certo rival nos negócios, e ele tem uma coisa que eu preciso muito. - Ela mostrou a foto de um armazém no porto da cidade. - Nesse depósito tem um único baú com um cadeado da cor de esmeralda, e eu quero que você e seus amigos entreguem ele pra mim. - Ela arrumou seus óculos com os dedos antes de continuar. - O lugar possui alguns guardas, mercenários contratados para vigiar o baú vinte e quatro horas por dia. Por isso, não tive muita escolha além de procurar alguém forte pra fazer esse servicinho pra mim. -

A moça colocou sua mão sob o bíceps do delinquente, não escondendo sua intenção de seduzi-lo se aquilo fosse necessário para que ele aceitasse seus termos. - Não me importo com seus métodos, podem matar todos os guardas se quiserem. A única coisa que eu preciso é que você e seus amigos entreguem o baú aqui em casa. Assim que fizerem isso, dou minha palavra que você terá seus explosivos entregues na pousada Flor do Oeste logo no dia seguinte. - Ela finalizou, mostrando que já sabia onde o grupo de piratas estava hospedado. Aaron então expressou sua condição sobre se manter anônimo, e então explicou as circunstâncias envolvendo sua saída da ilha. - Bom, só depende de vocês se vão sair anônimos ou não desse trabalho. Se matarem todas as testemunhas não vai ter ninguém pra ligar o crime a vocês, mas também imagino que tenham mil outras maneiras de fazer tudo sem atrair atenção. Quanto à disfarces, no seu caso basta cobrir o seu rosto com alguma coisa, o complicado mesmo seria fazer o seu amigo Franky Tanky passar despercebido. - Zhu fez uma risadinha depois daquele último comentário.

Dessa distância, Aaron já conseguia sentir o aroma agradável que vinha da garota, indicando que ela era quem estava tomando banho assim que o delinquente entrou na casa. - A melhor forma de conseguir um navio? - Ela questionou, em um tom meio irônico. - Eu posso te indicar algumas lojas, mas você é um pirata. Tem certeza que não é mais fácil simplesmente roubar um barco? - Ela perguntou, erguendo a sobrancelha. - Ah, imaginei que você fosse perguntar sobre como eu te reconheci. - A garota mostrou duas folhas de papel, revelando se tratarem de cartazes de procurado com as fotos e nomes de Franky e Aaron, suas cabeças agora à prêmio. - Ainda não tem muitos deles por aí, mas eles já tão em circulação então é bom que fiquem espertos. Consegui esses dois graças a um contato que tenho na marinha, pode ficar com eles se quiser. - A jovem concluiu, deixando os cartazes no sofá enquanto se levantava e ia até sua sala de jantar.

Ela voltou bem rápido, trazendo uma garrafa de sakê e um copo tradicional de Kano. Zhu sentou-se de volta ao lado do delinquente e se serviu, tomando um pequeno gole daquela bebida tradicional antes de voltar a falar. - Se tiver mais alguma coisa pra perguntar, fica à vontade. - A moça então mudou seu tom de voz ao continuar, deixando claro o teor sugestivo da sugestão que estava prestes a fazer. - Ainda temos muito tempo, e devo confessar que eu não acharia nem um pouco ruim se você decidisse passar a noite inteira aqui comigo… - A jovem de óculos se aproximou mais ainda do rapaz, olhando-o nos olhos e não tendo muito respeito por seu espaço pessoal.

Franky

O mink touro e sua companheira, a mulher peixe Anya, não viam nada fora do comum naquela área. Pelo visto, estava tudo seguro e não havia qualquer tipo de emboscada preparada para eles. Realmente não existia qualquer lugar ali que conseguisse esconder perfeitamente uma figura tão grande e colorida quanto Franky, resultando em uma cena levemente cômica com Anya muito bem escondida em um arbusto e ao seu lado aquela figura enorme e chamativa. Por sorte, naquela hora da noite a vizinhança estava praticamente deserta e não tinha ninguém para reconhecê-los.

Aproveitando para novamente treinar as habilidades que conseguiu de sua fruta do diabo, Franky decidiu começar a usar suas habilidades para ver se conseguia se acostumar. Apesar disso, porém, ele claramente ainda não tinha muito controle delas, apenas conseguindo transformar seus braços em grilhões em metade das vezes que tentou. O touro, porém, ainda não havia desistido, e então teve sucesso na última vez que tentou, porém, acabou acidentalmente prendendo Anya com seus poderes assim como tinha feito com Aaron no passado. A garota mulher peixe, pega de surpresa, não havia ficado nem pouco feliz. - O que raios você tá fazendo, Franky? Ficou maluco!? - Ela questionou, se debatendo pra ver se conseguia se desvencilhar daquela prisão, mas sem ter muito sucesso.



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Pirata
Re: II - O cão e o dragão Qui Set 01, 2022 12:56 am


Ato I: não dá para fugir do passado
País de Kano - West Blue
~ Post 12 ~
*Aaron Reyes


É curioso como um país movimentado como Kano também tem seus momentos de descanso. Assim que a lua se anunciava no céu, os grilos a recebiam com seu canto e as ruas outrora movimentadas se recolhiam ao conforto do lar. Talvez eu devesse ter aproveitado mais um tempo por aqui sem arrumar encrenca, mas isso é algo quase impossível andando com um desajeitado como o Franky. Falando no diabo, ainda bem que ele não estava aqui para me ver vasculhando os armários de Zhu, imagino que isso renderia ao menos um mês de piadas de qualidade duvidosas sobre eu ser um “taradão” ou algo do gênero. Enfim, após vasculhar a casa, pude esperar ansiosamente pela amiga de Diaochan.

E finalmente lá estava ela, descendo pela escada com sua roupa de dormir e, mesmo sendo pega desprevenida, ela ainda me fazia sentir um certo “frio na barriga”. Eu sentia que teria problemas com ela, mas já estava envolvido demais para voltar atrás. Eu me permiti ser pego por seus joguinhos e apenas a observei por um momento, entretido com suas provocações. Mas ao ouvir que ela sabia onde estávamos hospedados, arregalei os olhos surpreso e respondi:

- Parece que alguém fez o dever de casa… - sorriria com o canto da boca, como se estivesse orgulhoso - Então você não se importa de provocar uma chacina para pegar um baú? Posso saber o que tem dentro dele de tão importante?

A conversa seguiu e fiquei orgulhoso quando peguei os cartazes de procurados. Guardaria o de Franky no bolso e colocaria o meu cartaz ao lado do meu rosto, indagando - E aí, fiquei tão bonito na foto quanto pessoalmente? Djadjajaja!

Zhu foi até a cozinha, deixando seu rastro de perfume para trás, e voltou logo em seguida com uma garrafa de sakê e apenas um copo de bebida. Deduzi, então, que a bebida não estava envenenada. Mesmo em momentos de extrema animação, não me deixo levar completamente, afinal eu sou um pouco paranoico com segurança. Enfim veio a sugestão que pairou a noite inteira no ar. Sorriria e levantaria do sofá, ficando de frente para Zhu e recuperando meu espaço pessoal. Pegaria a garrafa de sakê e diria:

- Quer que eu fique aqui, mas não trouxe nem um copo para mim? - brincaria enquanto encheria o copo de Zhu e tomaria um gole da bebida diretamente da garrafa, nunca perdendo o contato visual com a mulher. Então curvaria meu tronco e aproximaria meu rosto ao dela sem encostar, mas perto o bastante para que nossas respirações se tornassem uma só - Diaochan tem uma péssima amiga, não acha? Djadja… - diria com a voz tão sugestiva quanto Zhu havia falado a noite inteira, então, ainda a olhando nos olhos, derramaria um pouco do sakê na sua blusa - Opa, você acabou se sujando, acho que vai precisar de outro banho - diria ao me afastar, estender minha mão e apontar para o andar de cima com os olhos.

Não saberia dizer quanto tempo permaneceria naquela casa, minutos ou talvez horas, enquanto Franky e Anya provavelmente estariam esperando em algum lugar sujo e frio. Entretanto, tenho certeza que eles não ficariam bravos, afinal eu estava me sacrificando pelo bando, certo? Doando meu tempo e meu corpo em nome de um ataque que eles mesmos fizeram questão de existir. Porém, mesmo nessa situação, não iria subestimar Zhu por um instante sequer. Todo o meu flerte tinha como objetivo levá-la de volta ao quarto, por onde eu poderia escapar facilmente pela janela se fosse necessário. Também não perderia meu bastão de vista, especialmente o que eu uso como arma em combates não agradáveis.

Quando terminasse com a minha extenuante negociação pelo bem do bando, permaneceria um tempo abraçado com Zhu, afinal eu sou um canalha mas um cavalheiro ao mesmo tempo - Agora eu sei que você não vai tentar me trair de alguma forma, senão como você teria outra noite como essa? Djadjajaja! - riria confiante, então deslizaria o dorso da minha mão livre calmamente por sua pele - Bom, é meu momento de ir, tenho uma caixa para roubar, mas… - levantaria e começaria a me vestir, certificando-me de levar todas as minhas coisas de volta comigo, incluindo a foto do depósito e os cartazes - Eu não vou te trazer a caixa, você pode pegá-la quando trouxer os explosivos na pousada - quando estivesse pronto para partir, aproximar-me-ia de Zhu novamente e seguraria delicadamente seu queixo com meu indicador e polegar, aproximaria meus lábios do dela devagar, mas pararia antes que se encontrassem - Afinal, que graça teria se fosse tudo do seu jeito, certo? Djadjajaja! - piscaria para ela e então partiria saltando pela janela e começaria minha caminhada de volta à pousada, sem olhar para trás.

Caso fosse abordado por Anya e Franky durante o caminho, eu abriria um largo sorriso no rosto e zombaria de ambos - Como passaram a noite? A minha foi bem aconchegante DJADJAJAJAJAJA! - dessa vez Franky não me pegaria desprevenido, tentaria desviar a todo custo daquela magia que ele fez para me prender mais cedo - E você já tá melhor no controle dessa tal fruta aí? - perguntaria. Quando chegássemos no nosso quarto na pousada, mostraria os cartazes de procurado - Olha só o que a Zhu me deu, estamos famosos! Djadjajajaja! Foi mal Anya, ela só me entregou esses dois, mas imagino que você também esteja sendo procurada - então explicaria todo o restante da negociação para os dois e finalizaria entregando a foto do depósito - Então resumindo é isto: vamos entrar, acabar com as testemunhas e roubar essa caixa para a Zhu, estamos com pouco tempo, então se concordarem, prefiro ir nessa noite mesmo, vamos nos preparar até lá - levantaria dando uns tapinhas na barriga - Agora vamos comer, por favor, tô morto de fome... a noite foi bem exaustiva né... aposto que Yuan deve ter feito algo delicioso!


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Estagiário
Re: II - O cão e o dragão Qui Set 01, 2022 8:13 pm


Ato 1: Introdução a Piadas Chinesas

Fala ~~ Pensamento



Após prender a Annya nas minhas  barras fiquei intrigado. Tudo era meio estranho, afinal o poder se ativa e desativa do nada e era difícil entender os limites dele assim como  como ativar. Agarrei as minhas barras com as mãos  e comecei a tentar rompê-las uma de cada vez, sem parar até conseguir desprender a mulher peixe. - Calma-lá já vai sair! - Exclamaria  enquanto faria uma força tremenda para romper os vergalhões. Assim que conseguisse tirá-la, diria gargalhando. - Muhhahahaha, nem foi nada tão sério assim, você tá inteira! - Riria mais uma vez  da situação  desta vez dando um tapinha no ombro da mulher.

Ficaria aguardando  por Reyes do lado de fora, aquele dia havia sido cansativo... Na verdade não tinha sido nem um pouco cansativo, mas mesmo assim queria dormir e o desgraçado parecia estar demorando demais para uma simples negociação.  - Anya, acho que  vamos acabar dormindo na rua hoje. O Lazarento do Reyes deve estar  curtindo a casa da mulher. -  Reviraria os olhos  de saco cheio com aquela situação. - Olha, fica por aqui de olho na casa eu já volto. - A partir dali começaria a passear  pelos arredores da casa da Zhu.

Passeando sob o céu noturno me questionaria sobre os meus novos poderes e a situação em que nos encontrávamos. Como teríamos acesso aos locais certos para armar os explosivos? De que maneira  conseguiriamos chamar a atenção dos  guardas do leilão de escravos? Suspiraria  com o rosto relaxado mas um pouco preocupado com aquele  futuro incerto. Por um instante parei e pensei e era um tanto óbvio o que poderia ser feito. - é ISSO! -  meu rosto se iluminou com o resplandecer da idéia. Com os meus poderes bastava construir uma gaiola,ou melhor uma jaula de ferro e transportar um de nós como escravo para dentro do leilão, e então como escravo conseguiria ter informações de onde estão os escravos e os locais perfeitos para armar os explosivos.

Depois de pensar sobre o assunto voltaria para onde Annya estava e ficaria lá por um tempo, ou melhor, até que topetudo aparecesse. Quando o  Reyes chegasse, se ele viesse de graça  ficaria bravo com ele. - Não dormi hoje, seu animal! - Bufaria com uma casa de cansado. - Da próxima vez eu vou prender o teu amiguinho aí de baixo das calças! Por isso só pode ser sacanagem! -

Voltaria com ele para a pousada e após ouvir tudo que ele tinha para dizer iria para o meu quarto dormir porque estaria muito cansado da noite anterior.


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Re: II - O cão e o dragão Sex Set 02, 2022 12:56 am



Aaron

A conversa entre Zhu e o pirata continuava naquela sala de estar. Aaron comentou sobre a moça ter feito seu “dever de casa” por saber aonde o grupo estava hospedado na ilha. Ele em seguida perguntou sobre o que tinha dentro do baú, o que apenas fez com que a garota desse uma pequena risadinha. A moça então arrumou seus óculos novamente e colocou sua mão sobre seu queixo, se divertindo com aquela pergunta. - Hmm… Será que tem algo muito valioso dentro? Ou será que eu sou apenas má o suficiente pra não me importar nem um pouco com as vidas dos guardas? - Ela perguntou retoricamente, mais uma vez fazendo seus joguinhos com o delinquente.

O clima claramente esquentava entre aqueles dois, e o rapaz logo tomou um gole da garrafa de sakê que sua anfitriã havia trazido anteriormente. O aroma irresistível do perfume da moça se intensificava enquanto o rosto de Aaron se aproximava de Zhu, e o delinquente, sarcástico, provocou-a por não ser exatamente uma boa amiga para Diaochan. - Que tal focar em mim? - Ela rebateu, de uma forma levemente agressiva, porém sem cortar o clima, enquanto colocava suas mãos sobre os ombros do rapaz. Ao invés de responder de forma direta, Aaron apenas derramou um pouco de sakê sobre as roupas da anfitriã, e fez uma sugestão bastante sugestiva. A moça de óculos pareceu um pouco surpresa de início, mas assim como seu convidado, resolveu responder com ações ao invés de palavras. Em um rápido movimento, ela colocou seus lábios nos do pirata e deu-lhe um beijo.

A troca de afetos durou alguns segundos, e depois de suas bocas se separarem, Zhu aproximou-se do ouvido do jovem e sussurrou em um tom sedutor: - Vamos continuar nossa negociação lá em cima… - E então ela não perdeu tempo até pegar bem na mão do jovem e levá-lo para o seu quarto no andar superior.

Franky

Anya ficava mais e mais vermelha de raiva com cada segundo que passava com ela presa naquelas barras geradas pela fruta do diabo de Franky. - Anda logo! - Ela vociferou, ainda se debatendo pra tentar quebrar as barras sem nenhum sucesso. - Se você não me tirar daqui nesse instante, juro que te dou uns cascudos assim que sair daqui! - A mulher peixe lançou seu ultimato. O mink pedia que ela tivesse calma, o que apenas parecia deixá-la ainda mais irritada. - Calma nada! - Ela rebateu. Tanky dava seu melhor para tentar usar seus poderes para desfazer a prisão como antes havia feito com Aaron, e depois de uns bons minutos tentando de tudo, uma hora ele conseguiu libertar a amiga, mesmo que ainda não soubesse como exatamente fez isso.

- Da próxima vez que você quiser brincar com esse poderzinho, faça longe de mim! - Anya respondeu depois de se levantar. O touro, porém, não parecia muito preocupado com nada daquilo. O que o preocupava de fato era Aaron, que já havia entrado na casa de Zhu fazia algumas horas e ainda não tinha voltado. O mink passou a especular sobre o paradeiro do amigo de longa data, o que fez rapidamente com que o alvo da ira de Anya mudasse dele para o topetudo. - Aquele miserável! - Xingou a tritã, cruzando os braços. - Por acaso ele acha que estamos aqui a turismo? - Ela respirou fundo, frustrada assim como o touro.

Franky então pediu para que ela continuasse de olho na casa enquanto ele ia fazer uma caminhada nos arredores. - Tá, te vejo depois. - Ela respondeu, voltando pra dentro do seu esconderijo improvisado no arbusto. Durante seu passeio, o touro rosa refletiu sobre seus poderes e planos futuros. E depois de muita reflexão, desenvolveu um plano bastante elaborado sobre como deveriam realizar o ataque ao leilão.

Aaron

O novo estágio da negociação entre Aaron e Zhu, que se passou no quarto da moça e durou praticamente todo o resto da noite, foi bastante prazeroso para todos os envolvidos. Depois de algumas horas muito intensas, dava pra se dizer que ambas as partes haviam ficado bastante satisfeitas com o resultado final.

Os raios de sol já iluminavam o interior quarto da jovem, passando pela janela aberta que Aaron planejava usar como rota de fuga, pouco tempo depois do fim das negociações. O delinquente, que por vezes pelo visto agia como um cavalheiro, abraçava carinhosamente a sua anfitriã enquanto eles ainda estavam deitados. Ele comentou sobre o fato de que agora tinha certeza que ela não o iria trair, e ela logo o respondeu, ainda um pouco ofegante. - É realmente uma pena você ter que sair de Kano tão cedo, Aaron Reyes. - Zhu sentou na cama antes de continuar. - Afinal, eu adoraria ter mais noites como essa... - A garota finalizou, um pequeno indício de malícia em seu sorriso.

Aaron então se arrumou e explicou novos termos sobre o acordo para sua nova conhecida, claro, aproveitando para continuar jogando seus charmes. Ela apenas assentiu com a cabeça, concordando com os novos termos, para logo depois disso ver o delinquente pular pela janela, aterrissando na rua que ficava bem ao lado da casa.

Todos

Já estava de manhã, o sol brilhava alto no céu e as pessoas começavam a sair de suas casas para trabalhar. Assim que saiu pela janela da casa de Zhu, quase como coincidência, Aaron deu de cara com Franky Tanky e Anya. O delinquente veio cumprimentando-os de forma bem irreverente, mas ele parecia ser o único que estava tão bem humorado. Assim que viu o humano, a mulher peixe andou em sua direção, ainda possessa de raiva. - Por acaso isso tudo é uma brincadeira pra você!? - Ela perguntou agressivamente. - Se você quiser sair correndo atrás de rabo de saia, que tal fazer isso depois do leilão!? - A garota ainda estava profundamente incomodada, pois achava que Aaron não estava levando aquilo tudo a sério o suficiente. Tanky foi o próximo a reclamar com o companheiro por causa de seu comportamento, ameaçando-o usar seus poderes de furta do diabo de uma forma particularmente dolorosa caso aquilo se repetisse.

Enfim, o grupo então andou de volta até a pousada, vazia como sempre, com apenas Yuan Shao atrás do balcão. O dono do lugar os cumprimentou como de praxe antes do grupo subir para o quarto no andar de cima. Aaron então deu suas explicações e mostrou os cartazes de procurado além da foto do depósito, Anya parecia não ter certeza se ela não ter cartaz ainda era uma boa ou má notícia, e por isso ela decidiu não falar mais nada ali. Cansados e ainda um pouco irritados com a noite anterior, Franky e Anya foram dormir para recuperar as energias. Já Aaron decidiu ir comer. Uma vez no saguão da pousada, ele sentou-se em uma das mesas e se deliciou com uma deliciosa sopa de macarrão com galinha xadrez que Shao havia requentado do jantar da noite anterior.



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Re: II - O cão e o dragão Dom Set 11, 2022 11:34 am


Ato I: não dá para fugir do passado
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Que noite espetacular! Eu estava precisando de um momento de lazer como este. Uma pena que meus companheiros não compartilhavam minha alegria, azar deles. Após uma noite tão extenuante, pude me satisfazer novamente com a deliciosa refeição preparada por Yuan. Ainda com a boca cheia de sopa e macarrão, diria:

- Yuan, você é um mago da comida, como que você não está trabalhando nos melhores restaurantes de Kano?! - perguntaria entusiasmado enquanto continuava a devorar a comida. Yuan não era uma pessoa de muitas palavras, mas continuaria conversando com ele - Quando eu for rico e famoso, vou te contratar como meu cozinheiro particular! Djadjajajajajaja! - entregaria o prato quando acabasse de comer e limparia minha boca com algum guardanapo ou pano próprio - Yuan, diz pra mim, onde eu posso encontrar uma biblioteca por aqui?

Apesar de ser um marginal, eu também sou um estudioso, sempre fui um estudioso. Assim como gosto de treinar meus músculos, também sinto a necessidade de sempre manter minha cabeça ativa, especialmente agora que estou próximo de fazer algo extremamente perigoso e também próximo de chegar na famosa “Grand Line”, o lugar onde Franky nasceu. Então, vestiria as minhas roupas típicas de Kano e seguiria as instruções de Yuan para chegar até alguma biblioteca local. Assim que chegasse, iria diretamente à recepção e me apresentaria:

- Oi, eu me chamo Dante, gostaria de saber como funciona essa biblioteca! - caso fosse preciso, pagaria qualquer taxa de entrada que fosse requisitada.

Quando estivesse tudo acertado, caminharia lentamente pelos corredores da biblioteca, admirando suas estantes com livros e lendo os títulos dos mesmos. Adoraria ficar para ler romances, novelas e contos locais, mas meu tempo era escasso, afinal já tinha compromisso para noite de hoje. Então pensando em otimizar o meu tempo, pegaria apenas três livros, colocando-os debaixo do meu braço: um livro sobre condução de navios e veículos em geral, outro sobre etiqueta e, por fim, um livro sobre discursos de grandes líderes. Quando encontrasse os livros, procuraria por algum assento livre e ficaria completamente imerso em minha leitura.      
     

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Re: II - O cão e o dragão Dom Set 11, 2022 8:03 pm



Aaron fazia sua refeição, elogiando bastante a comida feita por Yuan Shao, que apenas dava respostas de palavras únicas, aparentemente não muito interessado em jogar conversa fora com seu hóspede, homem de poucas palavras como era. Enfim, o dia estava maravilhoso lá fora, e o delinquente conseguia ver os raios de sol entrando no recinto pelas frestas nas cortinas das janelas. Pelo visto, Franky e Anya ainda dormiam pesadamente para compensar terem ficado acordados na noite anterior, mas diferente deles, o humano estava cheio de energia e motivação para enfrentar aquele novo dia.

Depois de terminar de comer e limpar seu prato, Aaron perguntou ao seu anfitrião se ele conhecia alguma biblioteca nas redondezas. - Tem uma na rua ao lado, o endereço exato é esse aqui. - O dono da pousada Flor do Oeste então sacou um papel e caneta e escreveu o nome da rua, entregando-o na mão do delinquente. Já com tal informação em mãos, ele mais uma vez saiu pelas ruas ensolaradas do distrito residencial de Kano em busca de conhecimento.

Não foi difícil encontrar a biblioteca. Ela se tratava de um prédio na arquitetura tradicional de Kano, o edifício era um pouco maior que os outros ao seu redor, mas nada tão esplendoroso ou grandioso quanto era a casa de chá de Mei Nuo e outras construções nos distritos mais nobres da ilha. Ao entrar naquele recinto, Aaron logo deu de cara com uma série de inúmeras estantes cheias de livros.

Na recepção, um jovem franzino de óculos voltava sua atenção para o topetudo recém chegado. - Pega um livro e lê, não tem segredo. - Ele respondeu a pergunta em um tom meio ignorante, cruzando os braços. Pelo visto ele não estava muito feliz com o emprego que tinha, ou talvez estivesse apenas tendo um dia ruim na sua vida pessoal. O ambiente da biblioteca estava moderadamente cheio, mas ainda tinham muitas mesas livres. Indo direto ao ponto, Aaron logo encontrou nas prateleiras os três livros que procurava, e então sentou-se sozinho em um dos assentos vazios.



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Re: II - O cão e o dragão Seg Set 12, 2022 9:40 pm


Ato I: não dá para fugir do passado
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~ Aprendizado de Proficiência: Discurso ~
   
     
Não importa se é em Kano, Grand Line ou meio palmo para dentro dos confins do mundo, eu sempre me sinto em casa quando estou dentro de uma biblioteca. Mesmo em uma biblioteca cujo bibliotecário é um panaca. Afinal, estou aqui pelos livros e a cada folheada eu sinto a textura da nostalgia em meus dedos, bons tempos em que eu me satisfazia apenas com boas notas e campeonatos de beisebol. Porém, um homem ambicioso como eu não pode se contentar com tão pouco, então para começar a minha “jornada literária” comecei a minha leitura logo pelo livro de discursos realizados por pessoas ambiciosas e poderosas.

Sempre soube que o discurso e a liderança andavam lado a lado. Então, se eu quiser ser o chefe de uma gangue por todo o mundo azul, preciso saber como me dirigir aos meus seguidores. Não só isso, preciso tocar-lhes o coração e trazer à força o maior potencial de cada um. Portanto, abri primeiramente um discurso de um imperador de Kano. Foi um longo discurso, poucos dias depois de Kano firmar o acordo com a Marinha. Nele, o imperador exaltou a disciplina de seu povo e evocou o dever e identidade cultural, imagino que no intuito de acalmar e manter a nação unida com a chegada de estrangeiros. Ora, não consigo entender como um discurso desse seria útil para mim, sendo que agora estou com mais dúvidas do que eu tinha antes de lê-lo. Como eu vou evocar o sentimento de identidade e disciplina entre piratas e criminosos? Isso seria possível? Mesmo que eles muitas vezes sejam até de espécies diferentes? Além disso, como eu posso dosar o tempo de fala para não se tornar algo insuportável?

Com essas dúvidas em mente, procurei um discurso que fosse literalmente o oposto do que acabara de ver. E finalmente encontrei o que procurava. Um discurso feito por um famoso pirata antes de ser morto pela marinha. Ele falou durante o pouco tempo antes de as lâminas tocarem seu pescoço. Mas foi o suficiente para fazer grande parte dos jovens da ilha pegarem a primeira coisa que boiasse no mar e partissem para a pirataria. Em seu discurso, foi exaltado principalmente as riquezas que ele acumulou em vida e que todos que o ouviam poderiam ter o seu tesouro, caso o encontrassem. Porém, uma dúvida me ocorreu imediatamente após a leitura. Se os jovens viram um grande pirata ser executado, não tinham medo de acabar como ele, ainda mais sendo novatos? A ganância e imprudência falam mais alto que o medo de morrer? Se bem que isso não é muito diferente do que eu mesmo fiz… - Djadjajajajaja! - Droga, não consegui controlar o riso e agora todo mundo da biblioteca está me encarando… Dane-se! Próximo discurso.

Folheei e folheei, passando por discursos de generais, donos de empresas, revolucionários, reis, piratas, milionários, condenados, moribundos… Enfim, todo o tipo de pessoa. Pude notar que não existe uma fórmula básica, cada orador tem o seu jeito, seja falando pouco ou muito, eloquente ou não, entre outros. Entretanto, entendi que o ponto em comum de todos os discursos é entender quem se busca atingir, o que motiva essa pessoa e como direcioná-la para a vontade do orador. Certo, agora era hora de colocar o conhecimento em prática. E quem melhor que o recepcionista evidentemente insatisfeito com o seu serviço.

Levantei e fui até o recepcionista, dando um tapa tão forte no balcão que o pobre coitado quase caiu de costas. Todos fixaram o olhar em mim, mas dei-lhes as costas e foquei o meu discurso para o panaca.

- O que você está fazendo aqui? Você não quer estar aqui, vai jogar sua juventude e sua força fora para fazer algo que não acenda a sua chama interior?  - exaltei-me, puxando o pela gola para próximo de mim - Veja como estar aqui está te corroendo, veja quão fraco você está, seu braço tem a mesma grossura que meu dedão! Mas nem sempre foi assim, eu sei que não! Você está vivo e só por isso você é um vitorioso! Vá, largue esse lugar, faça algo que você realmente queira, FAÇA O SEU TEMPO VALER A PENA! - Então soltei o franzino e notei uma gota de lágrima cair sobre o balcão. Porém, era minha própria lágrima, eu mesmo acabei me emocionando com o discurso. O panaca, pelo contrário, apenas me encarou com aquele rosto “socável” e disse:

- Me solta, idiota, só quero terminar meu expediente em paz!

Não posso negar, o meu sangue subiu completamente para a cabeça, arrisco dizer que até fumaça de calor poderia ser vista exalando do meu corpo. Antes que eu me desse conta, meus músculos se contraíram prontos para socar o franzino com tanta força que ele seria lançado diretamente no mar. Porém, antes que eu decretasse o destino do recepcionista, senti o chão tremer. Logo ouvi gritos de euforia e passos apressados.

- ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ - uma multidão formada por parte das pessoas na biblioteca se levantaram e começaram a correr e berrar para fora do estabelecimento - OBRIGADO CARA, EU PRECISAVA OUVIR ISSO - berrou um deles ao passar por mim - EU TÔ INDO SURRAR O MEU CHEFE AGORA MESMO - gritou outro.

No fim o saldo foi positivo, talvez o franzino estivesse além das minhas capacidades no momento. Talvez tenha me faltado um pouco mais de prática ou tato para perceber o que mexe com o magrelo. Enfim, sinto que aprendi o essencial e só me falta refinar alguma coisa aqui e ali.    

~ Fim do Aprendizado ~

Como fiquei imerso na leitura, não saberia dizer quanto tempo havia passado, mas caso ainda pudesse ouvir o canto dos pássaros, as pessoas na rua e sentir o calor do sol, permaneceria na biblioteca, afinal, havia alguns outros livros para ler.

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Re: II - O cão e o dragão Ter Set 13, 2022 9:04 am



Devido a sua inteligência bem acima da média, Aaron não demorou até conseguir dominar a perícia discurso. Caso olhasse para as janelas, veria que ainda estava de manhã, tendo se passado apenas algumas poucas horas. Ao seu redor, ele também conseguia enxergar que a biblioteca havia ficado um pouco mais movimentada do que antes, com mais pessoas entrando no recinto para iniciar estudos em diversas áreas do conhecimento. Logo, elas compensaram as que tinha deixado o local graças aos discursos motivacionais do delinquente.

As pessoas que lá estavam eram de todos os tipos. Tinham adultos com cara de acadêmicos, adolescentes com cara de estudantes de escola imersos nos livros, crianças que pegavam peças de literatura infantil, enfim, não parecia ser um lugar que discriminasse quem podia fazer uso dele. Talvez por estar localizada no distrito residencial ao invés de uma das áreas nobres da cidade, aquele lugar dava as boas vindas a qualquer um que estivesse em busca do conhecimento e da sabedoria dos livros.

Ricos, pobres, todos pareciam bem vindos, e talvez fosse até por isso que ninguém estranhou a aparência de brigão que o pirata humano possuía. Em qualquer outro lugar, alguém assim com certeza levantaria sobrancelhas dentro de uma biblioteca pública por não se encaixar no esteriótipo de alguém estudioso.

O menino franzino na recepção ainda parecia meio chateado e confuso com a interação que teve mais cedo com Aaron, mas decidiu fingir que nada daquilo aconteceu e continuar seu trabalho normalmente, afinal, ele parecia ser um cara pacato e aquele acontecimento havia sido qualquer coisa menos algo comum para o dia a dia de um aprendiz de bibliotecário. Com a passagem do tempo, a temperatura daquela ilha subtropical aumentava de forma bem perceptível, mas o jovem ainda com certeza tinha tempo pra terminar mais um livro daqueles antes da hora do almoço se assim desejasse.



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Re: II - O cão e o dragão Qua Set 14, 2022 5:19 pm


Ato I: não dá para fugir do passado
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~ Aprendizado de Proficiência: Etiqueta ~


Estou muito feliz com o meu resultado, aproveitei a minha “glória” por um breve momento e logo me sentei novamente para continuar a minha leitura. Minha próxima escolha foi um livro de quase mil folhas sobre etiqueta, afinal em breve eu participaria de um leilão com os maiores engomadinhos da ilha, seria conveniente saber me portar adequadamente entre eles. Mas mil folhas? Só de ver a grossura daquele livro eu ficava desanimado, ainda mais sobre um tema que não era nem de perto o meu favorito. Folheei rapidamente o livro e por sorte notei que muitas das páginas eram imagens ilustrando detalhes de etiqueta, por exemplo, o posicionamento das mãos em uma conversa ou jantar.

Entretanto, ler folha a folha levaria o dia inteiro e eu gostaria de aprender esse conteúdo até antes do almoço. Então, assim como na minha leitura anterior, procurei pontos gerais de conduta que podem ser aplicados em quase todas as situações. Quando me dirigir a superiores hierárquicos, nobres ou pessoas importantes em geral, convém ter um olhar baixo e uma postura corporal inofensiva, mesmo para alguém tão feroz e charmoso como eu. Na situação oposta, dirigindo-se a um igual ou inferior hierárquico, mostrar confiança sempre: ombros abertos, olhar levantado e peito estufado, o que é fácil para mim.

Outro ensinamento importante presente no livro foi a questão da vestimenta. Ela precisa estar sempre impecável, o que eu concordo muito, aparência é quase tudo. Porém, em um evento social, precisa ser escolhida pensando no contexto e na cultura das pessoas presentes. Visto que não se pode ir vestido com uma roupa “apagada” demais nem outra que seja muito extravagante. Não há problema em se destacar, desde que esteja dentro das normas esperadas pelo evento.

A maior dica que levei do livro foi observar. Apenas com a observação de como os indivíduos estão se portando no local é possível deduzir como se portar em cada ambiente. Por fim, li em maiores detalhes algumas etiquetas específicas que imagino que possam vir a se repetir na minha vida: como se comportar em um restaurante chique, como falar com nobres e até mesmo como se portar frente a um chefão do crime, mesmo que eu já tenha certa experiência na área.

~ Fim do Aprendizado ~


Sendo a hora do almoço ou não, já havia atingido a minha dose máxima de leitura diária. Sairia da biblioteca sem nem me despedir do recepcionista, preferencialmente sem trocar olhar com ele já que minha vontade de socá-lo ainda não havia sumido totalmente. Caminharia tranquilamente pelas ruas de Kano, aproveitando o calor do dia. Meu destino era o galpão que Zhu pediu para roubar. Eu precisava ter a chance de analisá-lo antes de entrar quebrando tudo. Quando chegasse no local, procuraria por uma banca de bebidas geladas ou sorvete para me refrescar e também conversar com o vendedor, procurando entender mais do local:

- E aí, chefia, quero a coisa mais doce e gelada que você tiver aí, senão tiver nada, uma água gelada serve - pagaria o que fosse pedido e consumiria a bebida gelada ou sorvete - Como estão as vendas hoje? Movimentadas? - perguntaria tentando me aproximar do vendedor. Ouviria e assim que houvesse uma brecha, perguntaria - Certo, e o porto? É movimentado o ano todo? Ele parece ser bem importante para a ilha, ah! - sorriria e jogaria meu topete para trás como um galanteador - Desculpa sair falando sem nem me apresentar, eu me chamo Dante, eu sou um viajante curioso que está fascinado por essa nação! - terminaria de consumir a bebida ou o sorvete e diria - Nossa, tem bastante armazéns por aqui né - apontaria discretamente para o armazém que Zhu havia mostrado na foto - Olha aquele lá, parece bem guarnecido, o que será que tem dentro? - perguntaria despretensiosamente.

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Re: II - O cão e o dragão Sex Set 16, 2022 10:32 am



Já um mestre na arte da etiqueta, Aaron decidiu que já havia lido o suficiente pelo dia, decidindo sair da biblioteca sem nem ao menos se despedir do recepcionista. Ao sair do local, ele percebeu que o sol já estava bem alto no céu e a temperatura havia aumentado, o que significava que já estava mais ou menos no meio dia. Decidido a ir começar o roubo ao galpão que Zhu havia mencionado, o delinquente logo fez seu caminho até o Cais de Jade no distrito Zhúzi, onde ficavam aqueles tipos de depósitos.

O ambiente daquele distrito estava exatamente como no dia em que o pirata havia chegado na ilha com Willy, com muitos barcos atracando e zarpando, marujos carregando caixas e sacos de carga por aí e passageiros desembarcando. Uma vez lá, não demorou para Aaron logo avistar o armazém em questão, que por sinal estava fortemente guardado por três homens armados com espadas típicas de Kano e pistolas presas nos seus cintos, e isso apenas eram os que o delinquente podia ver, afinal, existia a possibilidade de terem mais adversários dentro do local ou ocultos.

Indo até um pequeno quiosque de refrescos próximo ao galpão, o rapaz logo fez seu pedido ao velho por trás do balcão. - Hora do almoço é sempre mais movimentada, trabalhar no porto é um trabalho de cão, é importante ficar bem hidratado. - O senhor de idade falou, entregando o copo d’água gelada para o pirata. - Será que já vi seu rosto em algum lugar? - O velho ergueu um pouco a sobrancelha, analisando por alguns instantes o rosto do rapaz. - Bom, deve ser só impressão, coisa da idade mesmo. - Ele concluiu, dando de ombros.

- Sim, por aqui ser de longe o melhor lugar pra atracar aqui em Kano, o Cais de Jade é bem movimentado o ano todo. - O velho respondeu, passando um pano em seu galpão enquanto conversava. - Dante, é? Meu nome é Bao, prazer em te conhecer. - Ele se apresentou. Em seguida, Aaron tocou no assunto do galpão, e o motivo dele estar tão bem guarnecido. - Se precisa de tanta proteção, significa que dentro tem alguma coisa valiosa que outros possam cobiçar. - Bao explicou, de forma casual. - Mas não faço ideia do que pode ter nesse aí em específico.

Enquanto Aaron conversava, uma figura bastante conhecida de seu passado veio se aproximando, não parecendo estar nada feliz. Cheng havia retornado, o velho companheiro que o grupo havia deixado pra trás em Sirarossa depois de sua última batalha.

II - O cão e o dragão - Página 3 NRTP3uZ

O rapaz franziu a testa ao se aproximar do delinquente. - Aaron! - Ele falou bem alto, claramente aborrecido. - Vocês me deixaram sozinho pra morrer lá em Sirarossa! Tem ideia do quão assustado eu fiquei!? Eu pensei que vocês fossem meus amigos! - O dono do quiosque assistia aquela cena sem entender nada, mas com certeza entretido. - E aí, vai se explicar!? - Ele perguntou, cruzando seus braços.



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Última edição por Terry em Ter Set 20, 2022 8:36 pm, editado 1 vez(es)

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Re: II - O cão e o dragão Ter Set 20, 2022 8:23 pm


Ato I: não dá para fugir do passado
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A conversa com o lojista não foi muito produtiva, afinal não aprendi nada que eu já não soubesse ou que eu pudesse usar no roubo. Entretanto, a surpresa veio de onde eu menos esperava. Caminhando em minha direção estava uma figura marcante. Aquele corpo magro, a cabeleira abundante e ruiva… não havia dúvidas, era o Cheng! Minha última lembrança é eu chutando a bunda dele para cima dos marinheiros enquanto eu malandramente escapava.

- Q-QUÊ?! - gaguejaria de surpresa. E ele logo começou a falar coisas que não deveria em frente a um estranho. Tomaria um fôlego por um instante e passaria o meu braço pelo pescoço dele e o arrastaria até um local menos movimentado ou pelo menos fora da visão do lojista - MEU AMIGO VINCENT, QUE SAUDADE DE VOCÊ! - diria com a voz quase mecanizada de nervoso enquanto o arrastava pela rua. Como eu sou mais forte que ele, imagino que não teria problema em arrastá-lo.

Quando estivéssemos longe do lojista, o empurraria contra a parede e começaria a gargalhar aliviado - DJADJAJAJAJAJA! Você não mudou nada, Cheng, eu estava com saudades! - cruzaria os braços e balançaria a cabeça lentamente em desaprovação - Negativo! Eu não te deixei para morrer… um cara com a ficha limpa como você levaria no máximo umas duras da Marinha, já eu… - voltaria a gargalhar com as mãos na cintura e peito estufado em uma pose orgulhosa - Djadjajajaja! Com meu histórico, estaria limpando a latrina da prisão até agora, Djadjajajajaja! - cruzaria meus braços para falar em um tom mais sério - Você é meu amigo, porque além de tudo você é um cara forte e eu respeito isso, eu sabia que você sairia dessa sozinho, tanto que você está aqui, olhe só - é óbvio que eu estava mentindo, apostava que o frangote ficaria preso por um bom tempo, mas ele jamais ouviria isso de mim, muito menos um pedido de desculpas. Entretanto, no fim eu gosto do Cheng, e ele poderia vir a ser útil assim como já foi, então gostaria de tê-lo como companheiro de aventuras. Portanto, jogaria meu cabelo para trás e estenderia minha mão com um sorriso heroico estampado no rosto - Vamos recomeçar nossa parceria, desta vez eu não te deixarei sozinho, vamos navegar juntos por esse grande mar!

Considerando que Cheng me desculpasse e aceitasse o meu convite para nos juntarmos novamente, eu começaria a andar de volta à pousada e o chamaria com o sinal com a mão - Muita coisa aconteceu durante esse tempo em que ficamos separados, vamos, vou te mostrar onde estou hospedado com o Franky e Anya, lembra deles? À propósito, me chame de Dante aqui fora, agora sou procurado e o nome Aaron está cada vez mais conhecido djadjajajaja! - assim que chegasse na pousada, cumprimentaria Yuan e apresentaria o meu “novo” companheiro” - Boa tarde, Yuan, esse é o Cheng, um velho amigo que está me visitando - então voltaria a falar novamente com Cheng - Que tal você ir lá no quarto do Franky? Ele vai gostar da surpresa, depois passa no meu quarto, estarei esperando vocês três - então subiria para o meu quarto a fim de colocar meu uniforme e me concentrar para o combate que me aguardava.


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Terry
Capodecina
Re: II - O cão e o dragão Qua Set 21, 2022 6:59 pm



Inicialmente, Cheng não havia se convencido nem um pouco com as palavras do velho amigo, e sua expressão cética no rosto dizia tudo. - Tá, mas tinha mesmo que me deixar pra trás? Custava vir me procurar depois, ao invés de sumir da ilha? - O rapaz perguntava, indignado. Aaron continuou tentando convencê-lo, e no fim estendeu a proposta de que continuassem como parceiros, deixando todos aqueles acontecimentos no passado. O rapaz cético foi aos poucos amolecendo, e eventualmente acabou caindo no papo do delinquente.

- Certo, mas se você me deixar pra trás de novo eu não volto mais! - Ele bateu o pé, tentando parecer valentão, mas claramente feliz em estar de volta ao lado do delinquente. Caminhando novamente até a pousada Flor do Oeste, o pirata foi explicando pro amigo sobre a situação atual do grupo, com o ruivo escutando atentamente. - Dante, né? Dante, Dante… - Ele repetia baixinho, na tentativa de decorar para acabar não esquecendo quando fosse realmente precisar usá-lo. Enquanto caminhavam, o tempo avançava até a tarde, deixando a manhã e o meio dia para trás. - Espera um minuto? Procurados!? - A ficha finalmente caía nele, com ele engolindo em seco, assustado. - Ai meu deus! Tomara que não tenham tirado minha foto!

...

Eventualmente, depois de atravessar as já familiares ruas daqueles distritos de Kano, a dupla chegou até a pousada, deserta como era de praxe, exceto pelos rostos conhecidos de sempre. Mas algo estava errado, uma atmosfera macabra e sombria pairava sobre o local que era normalmente tão aconchegante. Yuan Shao continuava impassível atrás do balcão de recepção, e Anya estava debruçada sobre a mesa, aparentemente frustrada e com alguns hematomas visíveis nos seus braços e rosto. - Anya? O que aconteceu? - Cheng perguntou, surpreso. - Cadê o Franky?

A mulher peixe levantou, ignorando a presença do ruivo e indo até a porta da pousada, a trancando por dentro para que ninguém mais entrasse. Lendo o clima da sala, Shao entrou na cozinha pra evitar atrapalhar a conversa séria que estava prestes a acontecer ali. Depois disso, a moça caminhou até onde estavam Aaron e Cheng, ela parecia estar mais irritada do que o normal, o que era algo surpreendente dado o temperamento que ela possuía.

- Eu e o Franky fomos patrulhar assim que acordamos, pra conseguir mais informações sobre o leilão. - Ela falou, com um certo teor de dor emocional em suas palavras. - Mas fomos reconhecidos no meio da rua por um caçador de recompensas chamado… - Agora, suas palavras vinham com um misto de dor e raiva. - Lao Ka Long. - Seus punhos se cerraram assim que ela mencionou aquele nome. - Ele era muito forte, e nem mesmo lutando juntos a gente conseguiu se igualar ao maldito. - Ela desviou o olhar antes de continuar.

- Depois de perceber que vencer era impossível, Franky tomou um golpe para me proteger, e nos seus últimos suspiros, me mandou fugir. - Anya se esforçava para segurar as lágrimas enquanto contava a história. - De algum jeito eu consegui fugir, mas não sei se deu pra despistar aquele canalha… - Depois daquilo, silêncio absoluto se instalou no ambiente, Yuan Shao continuava na cozinha, e Cheng se encontrava boquiaberto ao escutar tudo aquilo, sem saber o que pensar ou o que falar em resposta aquela terrível revelação. Aparentemente Franky estava morto, e restava apenas saber o que o bando faria depois da perda de um membro tão importante. Estava claro ali que nem mesmo Anya sabia como proceder, o que significava que algum dos outros teria que tomar a liderança.



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Última edição por Terry em Qui Set 22, 2022 6:04 pm, editado 1 vez(es)

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"The soon-to-be Empress of the Underworld"

II - O cão e o dragão - Página 3 YM0QbhK