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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 II - O cão e o dragão

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Achiles
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MensagemAssunto: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySáb Jun 25, 2022 8:08 pm

Relembrando a primeira mensagem :



II - O cão e o dragão


[Piratas]Franky Tanky & Aaron Reyes

não possui narrador definido.
Fechada

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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQui Set 22, 2022 12:01 am



Ato I: não dá para fugir do passado
País de Kano - West Blue
~ Post 17 ~
*Aaron Reyes



O dia ainda estava na metade, mas as surpresas não paravam de chegar. Dessa vez as palavras de Anya bateram mais fortes do que qualquer soco que eu já tenha recebido em uma luta. E de repente me vi novamente em luto. Não conseguia processar as informações direito. Minha cabeça não funcionava. Puxaria uma cadeira para me sentar e, em silêncio, ficaria olhando para o teto, enquanto talvez uma ou outra lágrima pingasse de meu olho. Eu não gosto de mostrar fraqueza, mas eu simplesmente não conseguia evitar. Depois de Franciele e minha família, Franky era quem eu mais me importava, ele era um irmão para mim. Ouvir sobre a sua morte evocava também memórias sobre Franciele. Então ficaria apenas parado, apertando o anel de Franciele contra o peito e remoendo o passado.

- Yuan… - sussuraria - Yuan - falaria novamente, ainda em um tom melancólico, enquanto me levantava para ir até a porta da cozinha - Três bebidas… por favor… - todos estavam tão abatidos quanto eu, mas em minha posição e pelo carinho e respeito por Franky, obriguei-me assumir mais uma vez o papel de liderança do grupo. Tomaria um longo gole da garrafa de bebida que Yuan trouxesse, em seguida, deixaria o resto no balcão e falaria com o grupo, sem me importar se Yuan estivesse ouvindo ou não.

- Vocês conheceram Franky há pouco tempo, então deixem-me contar um pouco da sua história - esboçaria um discreto sorriso, orgulhoso de contar parte da história de meu amigo - Franky nasceu em Sirarossa e sempre foi um encrenqueiro, não podia ver uma briga que ele já partia para cima, mas acima de tudo era uma pessoa justa e, mesmo pequeno e em menor número, Franky uma vez atacou uma gangue inteira sozinho para salvar outro menino como ele… - faria uma pausa para tomar fôlego e trocar olhares de acalento com Anya e Cheng - Desde então ele se tornou ainda mais briguento, mas nunca sem perder a sua essência, logo virou um chefe de gangue. Foi quando nos conhecemos e viramos melhores amigos… Assim como ele, eu me meti em problemas e estava próximo de cair em um abismo que eu jamais conseguiria sair, mas ele me puxou de volta e me ajudou a encontrar quem eu realmente queria ser… - cerrei meus punhos instintivamente antes de continuar a história - Mas a morte e a desgraça sempre nos rodearam… Franky foi vendido como escravo e torturado, enquanto eu perdi o amor da minha vida. Mais uma vez eu cheguei perto de me afundar, porém, antes que eu pudesse me afogar, ele novamente me salvou - o sorriso antes discreto tomaria conta do meu rosto enquanto algumas lágrimas começassem a surgir - Mesmo depois de tudo isso, o desgraçado manteve o bom humor que vocês conhecem, vivemos uma verdadeira tragédia e comédia, tanto que o pai de Franky infartou e a mãe fugiu com o padeiro DJADJAJAJAJAJA! E mesmo assim ele vivia fazendo piadas DJADJAJAJAJA! - enxugaria as lágrimas com o dorso da mão enquanto ainda estivesse rindo. Então, entregaria uma garrafa de bebida para Cheng e para Anya e ergueria a minha garrafa, propondo um brinde - Eu estou decidido a seguir em frente e criar meu próprio legado, vou carregar o meu sonho e o sonho de Franky comigo, eu honrarei o seu último desejo de acabar com aquele leilão e vocês dois serão bem vindos se quiserem se juntar a mim… Mas agora, proponho um brinde ao Franky, à grande pessoa que ele foi. SAÚDE! - então tomaria o restante da bebida junto aos meus companheiros.

Foi fácil discursar, não precisei usar os ensinamentos que havia aprendido pois todas as palavras saíram do coração. Enfim, meu luto teria que ser curto. Por Franky e por mim, eu preciso ser forte nesse momento, liderar e ser forte o bastante para carregar o sonho de dois homens nos meus ombros. Subiria para o meu quarto e, quando estivesse na metade da escada, pararia para dizer aos dois - Eu falei sério em honrar o Franky, esta noite seguirei com o plano de atacar o depósito e depois eu matarei o Lao Ka Long com as minhas próprias mãos… Se quiserem vir comigo, me encontrem aqui embaixo ao anoitecer.

No meu quarto, tomaria um longo banho quente para me ajudar a relaxar. Estranhamente o discurso pareceu ter surtido efeito para mim mesmo, pois ao invés de estar deprimido como havia ficado em outras grandes perdas, eu me sentia motivado para seguir em frente. Saberia a hora de sair do banho quando o vapor começasse a tomar conta do banheiro. Então, após me enxugar, vestiria a minha clássica roupa escolar, passaria o melhor perfume disponível, pegaria o meu bastão, minhas gazuas e desceria para o salão, esperando o anoitecer, quando as ruas estivessem mais vazias.

Se a Anya e Cheng descessem, eu perguntaria a eles mais uma vez - Vocês estão certos de que querem participar disso até o fim? Podem ir embora se quiserem, ninguém irá prender ou julgar vocês - então olharia diretaremente para o Cheng - Especialmente você, Cheng, nos encontramos novamente em um momento delicado, acredito que Anya já tenha contado o que está acontecendo, você não precisa estar aqui se não quiser - considerando que todos concordassem em seguir em frente, eu sorriria com os dentes à mostra e sairia andando na frente, abriria a porta e antes de sair, olharia por cima do ombro e diria - É isso pessoal, hora do show!

Voltaria até o porto. Porém, antes de tomar qualquer atitude, observaria melhor as redondezas a fim de identificar guardas e meios de entrada no galpão como portas e janelas. Também procuraria por algum lugar alto, onde Cheng pudesse dar cobertura com o seu rifle.

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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySex Set 23, 2022 4:09 pm




O discurso de Aaron havia sido bastante emocionante, levando seus companheiros às lágrimas sem muita dificuldade. O brinde foi um belo momento, que conseguiu de fato levantar os espíritos de todos os presentes. Em seguida, tudo ocorreu normalmente. Yuan Shao removeu as garrafas, e o pirata subiu para tomar seu banho e começar as preparações para a missão. O tempo passou, e pela janela de seu quarto, Aaron notou que o sol logo se punha, transformando o esplendor do céu alaranjado do fim da tarde na escuridão da noite.

Com as energias recarregadas, Aaron retornou até o saguão da pousada, onde encontrou os seus velhos aliados. Quando o delinquente fez sua convocação, Anya e Cheng não hesitaram nem por um segundo antes de responder. - Eu não vou a lugar algum, devo isso ao Franky. Preciso ir até o final. - A tritã decidiu, enxugando as lágrimas com um lenço. - Concordo, o meu lugar é com vocês! - Cheng complementou, assentindo com a cabeça. Com todos de acordo, o trio saiu da pousada, novamente nas ruas de Kano durante a noite, no intuito de realizar a missão passada por Zhu.

As ruas estavam quase vazias, como se era esperado do período da noite, e a caminhada até o porto do Cais de Jade foi tranquila. De longe, já era possível enxergar o armazém em questão, com a porta da frente guardada pelos mesmos três homens armados que ele havia visto mais cedo. Procurando possíveis entradas, o delinquente pode ver, além da porta principal, algumas janelas de vidro nas laterais do edifício. Quando a lugares altos de onde Cheng poderia oferecer cobertura com seu rifle, tinham sempre os outros galpões vizinhos ao que os piratas planejavam assaltar.

II - O cão e o dragão - Página 4 D8YU0nD

Os guardas aparentemente ainda não haviam percebido a presença dos três, e estavam armados com pistolas e espadas tradicionais de Kano. Não tinha mais nenhum inimigo visível, mas era plenamente possível que houvessem mais guardas dentro do local ou escondidos em algum lugar do lado de fora. Também não tinha nenhum civil visível nos arredores daquela área do cais.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyTer Set 27, 2022 9:47 pm



Ato I: não dá para fugir do passado
País de Kano - West Blue
~ Post 18 ~
*Aaron Reyes


Lá estavam os três homens de mais cedo. Tínhamos o porto só para nós, o que era bom, pois não pretendia deixar nenhuma testemunha viva essa noite. Não que eu seja um assassino cruel, mas o anonimato será essencial para minha sobrevivência e para o ataque ao leilão. Enfim, precisava focar nos inimigos à minha frente. Cheng poderia matá-los à distância, mas isso chamaria muita atenção, e um tiro a essa hora da noite ecoaria até o Palácio Real. Então puxaria meus dois companheiros pelo pescoço para falar-lhes no ouvido.

- Temos que matar aqueles três primeiro e com o mínimo de barulho possível - olharia diretamente para o atirador - Cheng, você fica aqui escondido, por enquanto vigie a redondeza, quando acabarmos com aqueles três, você vem e fica do lado de fora do galpão até eu dar outra ordem, certo? Cuide sempre da nossa retaguarda e foque os atiradores inimigos - então viraria para Anya e sussurraria - Anya, vou inventar uma historinha para nos aproximarmos, só fique em silêncio e me acompanhe, eu vou atacar um guarda e você ataca o outro quando for a hora, depois atacaremos o mesmo guarda, tudo precisa ser feito muito rapidamente, entendeu? - puxaria mais ainda os seus pescoços para próximo de mim, praticamente os abraçando - Não deixem nenhuma testemunha viva, vamos nos manter juntos e assim ficaremos bem!

Então, como um bom capitão, lideraria o caminho até o galpão. Minhas mãos nos bolsos da calça, passos largos e nariz empinado exalando a minha confiança. É possível que eu fosse recebido com hostilidade, ainda assim tentaria chegar o mais próximo possível dos guardas e pararia de andar apenas quando recebesse um ultimato. Neste caso, levantaria ambas as mãos até a altura dos ombros, como se estivesse me rendendo e começaria a rir:

- Djadjajajaja! - como o mentiroso experiente que sou, eu iria deturpar uma informação verdadeira para confundí-los e conseguir isolar ao menos um dos guardas - Vocês são bem idiotas mesmo, agora faz sentido eu ter sido contratado Djadjajajaja! - antes que me fizessem perguntas, eu jogaria a informação verdadeira, transformando-a ao meu favor - Vocês estão guardando um baú com cadeado verde, um intermediário me contratou para reforçar a segurança, acreditam que hoje haverá uma tentativa de roubo da rival do nosso contratante em comum… sim, parece que aquela tal de Zhu está planejando algo - já esperando que eu fosse questionado quanto a veracidade da fala, estaria preparado para responder com minha mentira final - É claro que guardinhas mequetrefes como vocês não estão sabendo de nada disso Djadjajajaja! - daria de ombros e continuaria dizendo - Façamos o seguinte, eu e minha amiga esperamos aqui fora enquanto um de vocês vai lá dentro checar a informação com seu superior, nós aguardamos aqui.

Então aguardaria ansiosamente por qualquer abertura, isto é, quando um dos seguranças virasse de costas ou algum momento de distração em que eles não estivessem olhando diretamente para mim. Neste instante, seguraria o cabo do meu bastão com ambas as mãos, contorceria o meu corpo no próprio eixo como se fosse um parafuso e então giraria rapidamente em um movimento amplo mirando acertar a cabeça do segurança mais próximo de mim com a ponta do bastão, como se estivesse rebatendo uma bola de beisebol.

II - O cão e o dragão - Página 4 Ed05b310

Considerando que conseguisse eliminar ou pelo menos derrubar o primeiro guarda atingido, eu esperaria que Anya já estivesse lutando com o seu respectivo alvo. Então focaria em derrubar o terceiro guarda antes que ele pudesse chamar reforço. Assim sendo, pegaria o revólver na cintura do primeiro guarda e o lançaria como uma bola em direção ao inimigo ainda em pé. Em seguida, avançaria com o maior impulso que conseguisse para acertar-lhe a barriga com o corpo do bastão em mais um movimento amplo. Se obtivesse sucesso finalizaria com uma cabeçada em seu nariz e um golpe rápido com o bastão mirando no queixo, mas dessa vez seguraria o bastão com apenas uma mão, perdendo intensidade mas tentando ser rápido.

Para me defender, tentaria sempre me posicionar atrás de um adversário, a fim de não ser alvejado por um tiro. Também manteria o combate à curta distância, pois não seria insano de enfrentar três atiradores à longa distância. Como espadachins, também não ousaria tentar desarmá-los. Assim sendo, apostaria no meu vigor físico para atacá-los repetidamente variando golpes horizontais, verticais e diagonais com o bastão, para forçá-los a se defender até surgir uma abertura. Caso fosse atacado, posicionaria o bastão com ambas as mãos no sentido contrário do ataque a fim de segurar os movimentos ofensivos. Em seguida, contra-atacaria cuspindo no rosto do adversário e atacando com uma estocada nas partes íntimas. Se eu fosse alvejado nas pernas, tentaria saltar por cima do ataque e reiniciar a sequência de contra-ataques, entretanto, se não fosse possível, saltaria para trás antes de reengajar o combate à curta distância.

Na possibilidade de derrotar os três adversários, procuraria nos bolsos deles possíveis chaves e as munições dos revólveres. Não que eu fosse um atirador, mas  confiava que meus braços poderiam lançar aqueles projéteis com tanta força quanto um canhão. Em seguida faria um sinal para Cheng se aproximar e, antes de tentar abrir a porta do galpão com uma chave ou com a gazua, viraria para os meus companheiros e diria:

- Certo pessoal, o plano é ficar vivo Djadjajajaja! Cheng dá cobertura e atire em toda pessoa que você ver com uma arma de fogo. Anya, eu vou entrar primeiro para chamar atenção e você entra logo em seguida para atacá-los pelas costas, vamos destruir todos eles!
   

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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySex Set 30, 2022 2:52 am




Cumprindo as ordens do colega, Cheng recuou para observar o ambiente de longe. Enquanto isso, Aaron e Anya começaram a andar na direção dos guardas do armazém como planejado. - Não pode entrar aqui, é propriedade privada. - Falou um dos guardas, colocando a mão no cabo da espada ao perceber a aproximação dos dois desconhecidos. Depois disso, o humano contou sua historinha completa, o que acabou fazendo com que os três guardas relaxassem. - Bom, então acho que tá tudo bem, só preciso avisar lá dentro.

O guardião do armazém então virou de costas, dando ao delinquente a abertura que precisava, acertando a lateral da cabeça dele pelas costas com um poderosíssimo golpe de bastão, nocauteando-o instantâneamente, fazendo seu corpo cair no chão desacordado. Ao mesmo tempo, Anya retirava seu machado da cintura e o cravava no pescoço do segundo guarda, espalhando sangue pra todo lado e matando-o na mesma hora.

Aaron tentou dar cabo do terceiro antes que ele pudesse chamar intrusos, mas não teve como fazer todas aquelas ações antes que ele simplesmente gritasse: - Intrusos! Estão nos atacando! - O guarda sobrevivente berrou, puxando a própria espada. Ele então partiu pra cima do delinquente, tendo seus primeiros golpes de espada bloqueados pelo bastão. Eventualmente, porém, ele conseguiu acertar um corte de raspão na perna do delinquente, que nessa altura já partia para sua própria ofensiva.

Os golpes de bastão eram esquivados pelo guarda com uma certa dificuldade, mas ele havia esquecido de um fator importante, Anya ainda estava por ali, e cravava seu machado no ombro esquerdo do inimigo enquanto ele se focava em Aaron. Assim, o delinquente foi capaz de dar cabo dele com um furioso golpe de bastão bem na cabeça. O terceiro inimigo então finalmente caiu no chão, morto. Isso deu a chance que o rapaz precisava para rapidamente vasculhar os pertences dos guardas, achando algumas balas de revolver e as chaves do galpão.

- Mandaram bem, pessoal! - Cheng elogiou, já preparando sua arma, mas ainda dando uma engolida em seco, demonstrando que ele ainda estava com um pouco de medo do que viria a seguir. Aaron então passou suas novas ordens, o que fez com que Anya respondesse. - Sem problemas. - A tritã parecia focada, sem dúvidas bastante determinada a ter sucesso depois dos trágicos eventos recentes. O pirata então finalmente abriu a porta principal, encontrando cerca de mais dez guardas armados exatamente como os anteriores, mas diferentes dos outros, todos já com as espadas erguidas e preparados para o combate. - Invasores malditos, vão se arrepender de terem vindo até aqui! - Um deles gritou, fazendo os outros vibrarem em resposta. Atrás deles, Aaron conseguiu ver o pequeno baú com o cadeado verde.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyDom Out 09, 2022 1:43 am



Ato I: não dá para fugir do passado
País de Kano - West Blue
~ Post 19 ~
*Aaron Reyes



Consegui lidar com os três guardas e recebi apenas um arranhão na perna, diria que estou indo bem até o momento. Entretanto, infelizmente não consegui acabar com os inimigos antes que um deles berrasse e alertasse mais dez patetas que aguardavam lá dentro. Eu poderia simplesmente passar por eles e depois fugir com o baú, mas eu não pretendia deixar testemunhas, então teria que derrubar um a um. Os homens avançavam com as espadas em mãos, vibrando em direção à morte.

- CHENG! AGORA! - gritaria para que Cheng cobrisse meus flancos com seus disparos. Engraçado como há pouco tempo eu havia traído a sua confiança e agora confio nele a ponto de virar-lhe minhas costas enquanto corro para a batalha.

Meu intuito era claro: precisava quebrar as linhas inimigas para criar a brecha perfeita para Anya e, obviamente, de preferência derrotando alguns inimigos no caminho. É nesses momentos em que meu lado destemido vem à tona. Como se pudesse sentir meu corpo pulsar, a adrenalina me tomou conta e, em resposta aos meus inimigos, também fiz questão de que minha voz ecoasse por aquele galpão. Gritaria enquanto avançasse com minha arma em mão para dentro da formação inimiga, como se fosse me entregar àqueles algozes. Porém, quando estivesse a uma média distância, cerca de 6 passes, ainda em movimento, encheria a minha mão canhota com as munições que havia roubado dos guardas e então as lançaria com toda a minha força nos inimigos. Para isso, faria um lançamento horizontal na altura do tórax, em um movimento de “leque” com o braço da esquerda para direita, visando a acertar o maior número de inimigos possíveis.

O lançamento seria apenas a abertura para o meu espetáculo que viria a seguir. Desviaria minha direção a um dos flancos inimigos de forma que eu não acabasse cercado por todos os lados. Então, quando estivesse a ponto de me aproximar para trocar golpes, interromperia a corrida com um “pequeno salto” para pegar impulso, flexionaria um pouco ambas as pernas e então saltaria por cima dos inimigos, rodopiando em uma pirueta, tentando cair nas costas dos inimigos. Juntando toda a minha experiência e conhecimento de atletismo e acrobacia, aproveitaria a rotação do salto para cair em pé segurando o bastão com ambas as mãos e desferir um poderoso golpe rotatório na horizontal na altura da cabeça do inimigo mais próximo, visando a aproveitar a energia do giro que eu teria conseguido no salto. Acertando ou não o golpe, eu realizaria um salto mortal para trás tentando me afastar de possíveis contra-ataques e ganhando tempo para pensar na minha próxima ação.

- O que foi, rapazes, é só isso que podem fazer?! DJADJAJAJAJAJA! - zombaria dos inimigos. Em seguida, novamente avançaria em direção ao grupo de adversários, sem medo de ser atingido, pois eu me sentia invencível e nada poderia me parar. Seguiria em frente segurando minha arma com ambas as mãos e a levantaria na vertical à altura da minha testa, mesmo que isso abrisse a minha guarda. Simularia um ataque direto de cima para baixo, entretanto, quando chegasse próximo de um inimigo, lançaria o peso das minhas pernas para frente de forma a deslizar por baixo das pernas do inimigo, repetindo um movimento típico dos jogos de beisebol. Enquanto deslizasse, manteria o bastão na mesma posição para que ele atingisse e destruísse as partes íntimas do azarado que estivesse em meu caminho. Quando estivesse perdendo velocidade do “carrinho”, fixaria a minha perna direita no chão e a utilizaria de pivô para rodar o meu corpo e esmagar o joelho do inimigo mais próximo com um golpe de bastão rotatório na horizontal.

Não havia muito o que fazer, agora me restava lutar da melhor maneira possível até que Anya conseguisse aparecer para se juntar à batalha. Eu não daria uma ordem a ela, já que não faz sentido anunciar um ataque surpresa, assim sendo, confiaria em seu julgamento para escolher o momento de atacar. Igualmente, esperava que Cheng conseguisse pelo menos vencer o próprio medo e ajudasse da melhor forma possível.

Eu não sinto medo nem dor, diria que sou praticamente um titã. Porém, tenho noção das limitações do meu corpo e sei que não aguentaria receber tantos golpes diretos. Portanto, pensando na autodefesa, eu evitaria ficar próximo de paredes, para sempre ter um caminho por onde correr. Se necessário, tentaria movimentos arriscados, como subir em caixas e barris para escapar de espadadas e tiros e então contra-atacar pulando com uma estocada na cabeça dos adversários de cima para baixo. Buscaria sempre ficar próximo de um inimigo, usando-os como “escudo de carne”, para que eu não fosse alvo fácil de um atirador à distância.

Quando não fosse possível desviar, bloquearia os ataques posicionando o bastão no sentido oposto das armas inimigas. Isto é, se fosse atacado com um corte horizontal, posicionaria o taco de beisebol com ambas as mãos na vertical. O mesmo vale para ataques verticais, para os quais posicionaria o bastão na horizontal no sentido do ataque e, após bloqueá-lo, empurraria a espada para longe. Em seguida, cuspiria no rosto do inimigo e aproveitaria da minha elevada velocidade para chutar-lhe as partes íntimas e finalizaria com um golpe horizontal de bastão no queixo.

Se fosse alvejado por armas de fogo, tentaria correr para trás de um inimigo ou me esconderia atrás de alguma caixa ou barril. Na hipótese de ser suprimido e não conseguir deixar o abrigo, usaria a minha lábia para tentar forçar uma abertura - GRANADAAAA - gritaria ao lançar uma gazua ou as munições que havia roubado caso ainda houvesse alguma. Aproveitaria dos milésimos de segundos que pudesse ter ganho tirando a atenção do atirador hipotético e avançaria com toda a velocidade em direção a ele. Manteria o bastão em frente ao rosto para evitar tiros na cabeça e pescoço. Quando estivesse próximo ao atirador, atacaria com uma rápida estocada mirando a sua barriga.


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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyTer Out 11, 2022 1:58 am




Dando seu sinal para Cheng, Aaron avançou na direção dos inimigos, com seu bastão em mãos e pronto para devastar aqueles que se colocavam em seu caminho. O ruivo disparava para dar cobertura ao amigo, acertando um dos guardas na cabeça e matando-o instantaneamente. Por sua vez, o delinquente jogou munições no ar com a mão esquerda, e em seguida acertou-as com a sua arma em um inusitado movimento que acabou colocando mais três guardas “para dormir”, eles caindo inconscientes para trás ao serem atingidos pelo ataque em área.

Ao enxergar aquela abertura, Anya juntou-se à matança, acertando um dos inimigos distraídos pelo espetáculo de Aaron bem nas costas com seu machado, o que fez com que ele soltasse um grande urro de dor e logo em seguida caísse no chão de bruços, ainda gritando e gemendo de dor, seu corte espirrando sangue para todos os lados. Restavam apenas mais cinco adversários, adversários esses que eram provocados pelo confiante pirata.

Enfurecidos, os cinco foram pra cima dele todos de uma vez, desferindo múltiplos cortes de espada contra ele. O delinquente conseguiu esquivar e bloquear a maioria deles com seu bastão, mas eram muitos golpes, e ele acabou sofrendo mais um corte, dessa vez em sei bíceps esquerdo, mas ainda nada muito sério. Pelo visto, aqueles guardas não eram fortes o suficiente para fazer frente a alguém naquele nível de força.

A luta continuou em seguida, com Cheng alvejando com uma saraivada de balas o guarda que havia conseguido acertar Aaron anteriormente. Anya deu cabo de mais dois, acertando-os nos flancos com mais poderosas machadadas, e os últimos dois sobreviventes caíram vítimas de mais poderosas tacadas do pirata. Alguns guardas ainda estavam vivos, mas esses se encontravam ou desacordados ou agonizando no chão, essencialmente estando fora de combate. Os piratas haviam saído vencedores.

- Uau, vencemos! - Cheng exclamou, surpreso com o desenrolar daquilo tudo. - Foi mais fácil do que eu esperava. Você tá bem mais forte do que antes Aaron, qual é o seu segredo? - O rapaz comentou animado, prendendo novamente seu rifle nas costas. Anya, por sua vez, não parecia muito animada com tudo aquilo. - Esses guardas aí não são nada perto da força do Lao Ka Long… - A mulher peixe tinha uma expressão séria no rosto, claramente ainda assombrada com a morte do amigo mink. O baú com o cadeado verde continuava lá parado, apenas esperando para que os invasores tomassem posse dele.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySeg Out 17, 2022 6:34 pm



Ato I: não dá para fugir do passado
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~ Post 20 ~
*Aaron Reyes


A matança havia sido brutal como eu imaginava. A adrenalina ainda fazia o meu corpo pulsar, afinal nunca havia enfrentado tantos inimigos de uma vez e estava orgulhoso do meu desempenho. Embora ver aquele sangue para todo o lado me dava arrepios, já que manchas de sangue são muito difíceis de tirar da roupa. Alguns azarados ainda estavam respirando no chão, então eu tinha que dar fim ao sofrimento deles. Porém, antes que eu pudesse finalizá-los, Cheng me chamou exaltando o meu poder.

- Djadjajajaja! Você também não foi nada mal! - disse ao sorrir e fazer um “joinha” com a mão. Anya, ainda visivelmente abalada pela morte do Franky, lembrou da força de seu algoz - Não se preocupe, ele terá o que merece! - então apontei com o dedo para o meu corte no braço - Mas antes disso, você poderia fazer um curativo aqui? Não quero me sujar com esse sangue, dja! - assim que ela terminasse, alongaria meus braços e apontaria para o baú com o cadeado verde - É aquela belezinha que viemos buscar, ela não disse nada sobre não abrir o baú, então vamos ver o que era tão importante a ponto de valer a vida de 13 homens Djadjajajaja! Mas, antes disso… - minha feição mudaria de algo relaxada para totalmente séria - Não podemos deixar testemunhas, se não tiverem estômago para isso, peço que me aguardem lá fora.

Portanto, pegaria a espada de algum dos inimigos derrotados e atravessaria a garganta de cada um deles, a fim de garantir que morreriam sem tanto sofrimento e que obviamente não poderiam me denunciar mais tarde. Assim que terminasse o trabalho sujo, andaria em direção ao baú e procuraria primeiro por sinais de armadilha. Eu sei que não sou um “expert” no assunto, então iria pelo básico, verificando se havia algum fio exposto ou algum cheiro diferente vindo da caixa. Pegaria a caixa e começaria a chacoalhar ela para tentar ouvir algo de anormal dentro dela. Após essas etapas, tentaria abrir o cadeado usando minha gazua. Considerando que conseguisse abrir o baú e, se o que estivesse lá dentro fosse pequeno, levaria o "tesouro" guardado comigo no meu bolso para evitar chamar atenção. Como um ladrão e delinquente experiente que sou, não deixaria de procurar por fundos falsos na caixa, dando toques em seu fundo para verificar se ele era maciço ou oco, o que indicaria a presença de um fundo falso. Após explorá-la completamente, fecharia o baú vazio novamente com o cadeado de esmeralda e sairia com a caixa debaixo do braço direito, enquanto seguraria o meu bastão apoiado no ombro esquerdo, pronto para a batalha.

- Aqui está, pessoal! Agora vamos para a pousada esperar que a Zhu cumpra a sua parte do acordo, temos que voltar enquanto o véu da noite ainda nos protege…

Chegando na pousada, tentaria descansar apesar de não saber se conseguiria dormir por conta da madrugada agitada. Pelo menos aproveitaria para tomar um banho e vestiria uma roupa limpa, afinal ninguém merece ficar suado e sujo de sangue. Além disso, pensando na nossa sobrevivência, quando estivéssemos na pousada, falaria para os meus companheiros:

- Vamos dormir no mesmo quarto hoje, faremos turnos para descansarmos enquanto uma pessoa fica acordada vigiando, eu posso ser o primeiro… os próximos dias serão intensos! Djadjajajajaja!


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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQua Out 19, 2022 7:59 am




Aaron, já com a vitória nas mãos, agora estava com o caminho livre para tomar posse daquele cobiçado baú. Usando uma das armas caídas, o delinquente logo executou os guardas que ainda pareciam estar vivos, o fazendo sem maiores problemas. Anya não teve qualquer problema em assistir aquilo, já Cheng virou de costas, desviando o olhar para a entrada do galpão.

Depois disso, atendendo o pedido do humano, a tritã rapidamente enfaixou o ferimento do colega, fazendo no lugar um curativo que, apesar de um pouco rudimentar, provavelmente cumpriria seu papel sem maiores problemas. Cheng recarregava sua arma, afinal, não dava pra saber se alguém tinha escutado o barulho da luta nos arredores do galpão e estava vindo verificar o que tinha acontecido.

Em seguida, Aaron foi até o baú do cadeado verde. O delinquente queria saber o que tinha lá dentro, então usou seus conhecimentos em arrombamento para tentar abrir a tranca de cor de esmeralda. O serviço demorou alguns poucos minutos, mas enfim ele foi capaz de abrir o recipiente, encontrando um livro dentro dele. Caso abrisse o livro, o humano perceberia que se tratavam de segredos de negócios referentes a uma empresa de transportes, contendo informações confidenciais como listas de funcionários, suas funções e detalhes sobre as finanças.

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Com o item em mãos, Aaron e seu grupo retornaram até a pousada de Yuan Shao, onde entraram sem maiores problemas, aparentemente o dono já estava dormindo, mas havia deixado a porta da frente aberta sabendo que os hóspedes chegariam tarde da noite. - Certo, eu fico com o primeiro turno. - A tritã decidiu, aparentemente sem muito sono, depois de ouvir a instrução do delinquente sobre como o grupo deveria passar a noite. Aaron então tomou seu banho e foi dormir. Com todos esses cuidados, os piratas não presenciaram nada fora do comum, e a noite passou tranquilamente.

Batidas na porta do quarto logo acordavam o delinquente, que ao olhar ao redor veria os raios de sol da manhã entrando pelas janelas do quarto, significando que o dia seguinte já havia chegado. Do lado de fora do seu quarto, o grupo logo ouviria a voz de Yuan Shao. - Chegou aqui uma entrega pra vocês, venham receber. - O homem explicava, no seu mesmo tom de voz calmo de sempre.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQui Out 20, 2022 4:32 pm



Ato II: um bando explosivo
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~ Post 21 ~
*Aaron Reyes


Confesso que um livro não era exatamente o que eu esperava encontrar no baú. Ainda mais depois de lê-lo, não encontrei nada que me pudesse ser útil. Depois do encontro com a Zhu, criei uma expectativa de ser algo chocante. Talvez aquele livro seja chocante para ela que saiba como usá-lo. Fato é que ainda estava um pouco tenso com toda a situação, pois eu não sabia o que viria a seguir e dependia daquela mulher traiçoeira cumprir a sua parte do trato.

Após um ótimo banho e algumas horas de sono, Yuan me chamou afirmando ter uma entrega para mim. Imediatamente comecei a criar hipóteses e deduzir algumas situações, poderia ser que a Zhu colocou alguém para nos espionar e em poucas horas já nos enviou os explosivos? Ou o incidente no Porto já teria tomado conta dos jornais da cidade? Enfim, fosse um caso ou o outro, agradeceria o Yuan, mas não antes de perguntar:

- Obrigado, eu e Anya já iremos lá receber… Yuan, você viu quantas pessoas vieram entregar? Havia alguma mulher de óculos e cabelo comprido?

Assim que ele me respondesse, mais uma vez assentiria com a cabeça e, então, desceria para receber a encomenda. Por óbvio levaria o baú embaixo do braço esquerdo e meu bastão nas costas, pronto para reagir a qualquer ameaça. Assim que chegasse até a “entrega”, saudaria quem estivesse presente:

- Olá, acho que temos negócios a fechar… Essa é a mercadoria que eu pedi? Eu gostaria de dar uma olhada para ver o estado dela, nada contra… Djadjajajaja! - então entregaria o baú para Anya e verificaria a qualidade dos explosivos, mas se meu pedido fosse negado, eu insistiria - Dja! Está certo de que vai começar uma briga comigo? Estou pedindo educadamente para ver a qualidade do produto antes da troca! - se eu pudesse verificar que os explosivos eram bons e estavam na quantia que eu solicitei, então realizaria a troca. Se eu fosse questionado sobre ter olhado o conteúdo do baú, prontamente mentiria - Por que eu faria isso? Eu seria incapaz de trair a Zhu depois da noite que tivemos Djadjajajajaja!

Quando essa etapa do Porto enfim estivesse encerrada, seria o momento para colocar em prática as próximas etapas do plano. Após carregar a entrega até o quarto, reuniria os meus companheiros para definir juntos o que fazer:

- Certo, imagino que a cidade deva estar agitada por conta do incidente no Porto, temos que ficar abaixo do radar por alguns dias… - diria cruzando minhas mãos com o olhar pouco cabisbaixo - Ainda assim precisamos de mais algumas coisas antes do leilão - olharia diretamente para o Cheng e lhe entregaria 200 mil berries - Seu rosto ainda não é conhecido, compre um isqueiro para que possamos acender os explosivos, acho que esse dinheiro é o suficiente… compre e volte logo para cá - então olharia para Anya - Você visitou o local do leilão junto com o Franky, conseguiu ver algum ponto fraco ou tem alguma ideia de plano de ataque? Preciso saber de tudo o que você sabe, lembrando que nossas prioridades são libertar os escravos, recrutar quem quiser nos seguir, conseguir um navio e ir embora desse lugar e… claro, vingar o Franky!


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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySáb Out 22, 2022 4:01 pm




- Tem apenas um entregador. - Yuan Shao respondeu, em seu tom calmo de sempre. Logo depois disso, Aaron saiu de seu quarto, levando consigo o baú debaixo do braço, imaginando que a tal entrega fosse referente aos explosivos que ele havia combinado de trocar com Zhu pelo baú roubado. Ao descer as descadas, o delinquente pôde ver que o interior da pousada estava vazio como sempre, e do lado de fora havia um homem vestido de entregador, carregando uma grande caixa de madeira nos braços.

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O pirata logo cumprimentou o entregador, que respondeu sem demoras. - Fique à vontade, senhor. - O entregador respondeu, sorrindo amigavelmente, talvez até amigavelmente demais. - Além disso, meu contratante pediu que também o entregasse este bilhete. - O homem desconhecido retirou do bolso um pequeno rolo de papel com uma fita vermelha, entregando-o nas mãos de Aaron, e em seguida abriu a caixa de madeira.

Dentro da caixa haviam várias embalagens de fogos de artifício típicos de Kano, mas caso as abrisse, o delinquente veria que se tratavam na verdade de poderosos explosivos de mineração disfarçados, do tipo que causa um bom estrago até mesmo em pedra. Vendo que os objetos estavam em boas condições, Aaron trocou a caixa pelo baú, com o entregador fazendo uma pequena reverência antes de se despedir. - Boa sorte. - Ele desejou, ainda sorridente, para então virar as costas e sair dali, caminhando normalmente. Caso abra o bilhete, Aaron veria o que lá estava escrito:  

Espero que a quantidade seja o suficiente para animar a festa que você está pra organizar. Se precisar de mim novamente, sabe onde me encontrar.
-Z

Levando a caixa para o seu quarto, o delinquente não demorou para reunir novamente seus companheiros no intuito de prosseguir com seu plano de acabar com o leilão no Hotel Belucci. O líder passou suas instruções para Cheng, que respondeu animadamente. - Certo, pode deixar comigo Aaron! - Ele pegou o dinheiro e saiu apressado, determinado a cumprir a tarefa que lhe fora dada. Em seguida, o humano perguntou a Anya sobre o local do leilão, com a tritã respondendo sem demora. - Eu e o Franky só conseguimos ir até o saguão de entrada do Hotel, eles são bem cautelosos com segurança, não vi pontos fracos óbvios. - A moça cruzou os braços. - Aliás, temos dois ingressos para o leilão. - Ela lembrou a Aaron, retirando os envelopes pretos com o símbolo de uma rosa dourada.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQua Nov 02, 2022 12:03 pm



Ato II: um bando explosivo
País de Kano - West Blue
~ Post 22 ~
*Aaron Reyes


Zhu foi mais rápida do que eu esperava e mandou um esquisitão entregar os explosivos assim como combinamos. Com toda aquela quantidade, certamente iremos sacudir o chão de Kano. Além disso, entregou um bilhete, o qual eu prontamente li e guardei no meu bolso. No fim ela não me traiu, pelo menos não por ora. Imediatamente fui tomado por uma sensação de alívio, como se tirasse 20 quilos dos meus ombros. Entretanto, sempre aparece um novo problema que novamente me faz ficar irritado. Anya não conseguiu nenhuma informação útil sobre como invadirmos o Hotel Belucci.

- Isso complica um pouco as coisas… - desabafei apertando as mãos em ansiedade - E se… - comecei a falar com Anya após pensar um pouco nas opções - …ninguém conhece o Cheng ainda, podemos mandar ele alugar um quarto no Hotel, aposto que a segurança não vai encrencar com aquela cara inofensiva de bobo dele Djadjajajajaja! Se ele alugar um quarto, poderíamos colocar essa grande quantidade de explosivos dentro do hotel e passar despercebidos! Então, no dia do leilão, subimos até o quarto, pegamos os explosivos e kabum! - gesticulava uma explosão com as mãos enquanto sorria maliciosamente - Só não podemos esquecer de libertar os escravizados antes! Mas pode deixar essa parte comigo!

Após ouvir as ponderações de Anya, levantaria da cama e alongaria minhas costas e braços, então diria com um tom de bocejo - Cer-certo, avisa o Cheng que faremos isso… Diga para ele levar os explosivos pouco a pouco em alguma mala pequena ou na própria roupa ao longo dos dias para não levantar suspeitas… Ainda temos uns 5 dias para o leilão, então podemos agir com calma - se fosse questionado pelo valor do quarto, responderia - Podemos juntar nossas economias e alugar o quarto mais barato Djadjajajaja! Aqui está minha parte - entregaria todo meu dinheiro, ficando apenas com 400 mil berries - Agora, se me permite, preciso resolver outra parte do nosso plano, Dja!

Acho que eu merecia um descanso e, se esse descanso pudesse vir acompanhado de um ganho para o bando, melhor ainda. Assim sendo, eu vestiria a minha roupa nova no estilo de Kano, passaria um bom perfume e voltaria até a casa de chá onde conheci a amiga do imperador. Mei Nuo seria parte essencial do plano, pois sem ela seríamos simplesmente esmagados pelas forças do imperador. Contudo, caso ela estivesse conosco no momento do ataque, poderíamos usá-la para barganhar uma saída da ilha.

Pode ser que eu me arrependesse, mas eu iria desarmado para encontrar a Mei Nuo, afinal não queria chamar nenhuma atenção, já que provavelmente estariam procurando os responsáveis pelo atentado no Porto. Também procuraria andar em meio a multidões ou grupo de pessoas, juntando-me ao povo local. Assim que chegasse ao estabelecimento, iria até a recepção e diria após lançar meu lindo cabelo para trás:

- Olá, sou Aaron, um viajante que conversou com a Mei Nuo há alguns dias, poderia dizer a ela que estou aqui? Gostaria de um minuto do tempo dela - diria educadamente, colocando em prática todo o meu aprendizado sobre etiqueta. Considerando que ela aparecesse, eu me curvaria levemente e diria com um sorriso tentador - É um prazer te ver novamente, Mei Nuo - seguiria dizendo - Desculpe-me te atrapalhar novamente, sei que você é bastante ocupada, mas… - desviaria o olhar ao chão, mostrando pesar, então voltaria a falar - Eu, infelizmente, partirei de Kano em breve, no mais tardar em 6 dias e ainda há tanta coisa que eu gostaria de te perguntar para o meu livro… - coçaria a nuca então faria a minha proposta - É… quando você fechar a casa de chá, o que acha de passarmos um tempinho juntos para conversamos e eu conhecer mais desse país e... - interromperia a fala por um instante para olhá-la diretamente no olho, com um sorriso tímido no rosto - ...gostaria de conhecer um pouco mais de você também… Você pode escolher onde e quando, é só me dizer!


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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQua Nov 02, 2022 3:16 pm




Anya assentia com a cabeça ao escutar o plano de Aaron, confiante na capacidade do humano de fazer aquilo tudo dar certo. - Se tem alguém capaz de transformar tudo isso em algo possível, é você. - Ao terminar de receber suas ordens, ela respondeu. - Pode deixar comigo, vou explicar tudo pra ele. - A mulher peixe então deu as costas, andando até o andar de baixo daquele estabelecimento. Uma vez sozinho em seu quarto, o rapaz colocou os trajes tradicionais de Kano que havia comprado anteriormente e preparou-se para mais uma vez encontrar Mei Nuo.

O delinquente mais uma vez fez seu caminho até as ruas do distrito residencial de Kano, e de lá percorreu as ruas em direção ao distrito central, lembrando o caminho graças ao seu "tour" com Willy alguns dias atrás. A movimentação naqueles lugares continuava semelhante à que o humano havia observado anteriormente, mas dessa vez, por estar vestido com trajes locais, ele conseguia passar despercebido com muito mais facilidade. Eventualmente, Aaron se viu novamente em frente a belíssima casa de chá administrada por Mei Nuo.

Ao adentrar a casa, o jovem notou que a casa estava cheia assim como em sua última visita, tanto que ele precisou esperar alguns minutos até atrair a atenção de um funcionário para que então fizesse seu pedido para conversar com a dona. O atendente apenas assentiu, em seguida foi buscar a moça nos fundos da casa. Não demorou muito até que Mei Nuo aparecesse novamente, indo até onde Aaron se encontrava. - Sr. Reyes, bem vindo de volta. - A moça cumprimentou, em um tom menos sério e levemente mais amigável do que o que ela usou da última vez, afinal, agora já eram conhecidos.

Em seguida, a moça escutou atentamente o pedido do suposto escritor. Mei Nuo já havia tido uma boa impressão dele graças a conversa que tiveram alguns atrás, e além disso, a visível melhora na etiqueta e o uso de trajes tradicionais da ilha claramente haviam impactado positivamente na percepção que a moça tinha do delinquente. Ao ouvir a proposta do rapaz, a dona da casa de chá ponderou por alguns instantes antes de dar sua resposta. Mei sabia que não era prudente uma pessoa de sua estatura aceitar ir em encontros com pessoas que mal conhece, mas mesmo assim, algo a intrigava naquele rapaz. A mistura da história convincente, a etiqueta impecável, o respeito com os trajes tradicionais, a lábia e é claro, o charme e a beleza naturais formavam um argumento convincente demais, e no fim, ela foi incapaz de resistir, concluindo que valia a pena ao menos dar-lhe uma chance. A moça havia mordido a isca. - Posso separar um tempo sim. - A dona respondeu. - Me encontre na Praça Gùshì ao pôr do sol. Fica aqui por perto, ainda no distrito central. - Ao finalizar, Mei fez uma leve reverência e retornou até os fundos da casa de chá, deixando o humano para trás com os funcionários. Caso olhasse para as janelas, Aaron perceberia que faltavam poucas horas até o horário combinado.



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Última edição por Terry em Qui Nov 03, 2022 11:40 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyQui Nov 03, 2022 11:27 pm



Ato II: um bando explosivo
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~ Post 23 ~
*Aaron Reyes


Eu sou mesmo um canalha e um dos bons. Consegui amarrar a Mei Nuo com as minhas palavras e a seduzi para a minha armadilha. Marcamos um encontro na “Praça Gushi”. Eu não sei nada sobre esse lugar, mas julgando pelo distrito em que eu estou, presumo que seja um local chique para a alta classe. O problema é que estou quebrado, então precisarei me adiantar e garantir um encontro apaixonante, porém de baixo custo. Pensando nos meus encontros do passado, teria que me garantir na lábia e na sedução aliados a um bom vinho para trazer o que há de melhor dentro de nós.

Assim sendo, caminharia pela cidade, guiando-me pelas placas até encontrar a dita Praça. Caso tivesse dificuldade de encontrá-la, questionaria algum cidadão na rua o caminho até ela - Olá meu bom senhor, poderia me mostrar o caminho até a Praça Gushi? - diria da maneira mais educada e graciosa possível. Apesar de não conhecê-la, tinha a certeza que a Praça seria majestosa, então, gastaria todo o meu tempo até o pôr do sol andando por ela. Dessa forma, além de traçar na minha mente o mapa do local, poderia ter alguns minutos ou horas de admiração da arquitetura local misturado à interação do povo. Ora, até um delinquente como eu sabe apreciar as finezas da arte.

Quando percebesse o sol se recolhendo, procuraria por uma adega ou loja de bebidas para comprar um bom vinho - Que fim de tarde maravilhoso! - exclamaria ao entrar na loja com um sorriso estampado no rosto - Gostaria de uma garrafa de vinho para acompanhar a chegada da noite! - caso fosse questionado sobre minhas preferências para a bebida, responderia dando de ombros - Sendo sincero, gosto de qualquer tipo de vinho, mas gastei muito recentemente, então eu gostaria de um vinho que coubesse no meu orçamento de 300 mil berries, Djadjajaja! - riria um tanto envergonhado da situação - Ah! Também gostaria de dois copos, os mais simples, por obséquio! São para mim e para a minha namorada, eu vou viajar e hoje é nossa noite de despedida - diria fechando os olhos e abrindo um sorrisão como um bobo apaixonado. Obviamente faria aquela cena para comover o vendedor e conseguir o que eu preciso.

Após conseguir o vinho, esperaria a Mei Nuo sentado ao lado de uma árvore, preferencialmente em um local mais reservado, como se estivesse em um piquenique. Assim que ela chegasse, levantaria e me curvaria em respeito a ela:

- Oi Mei, tive medo de levar um toco, mas que bom que você veio Djadjajajaja! - brincaria tentando tornar o clima mais leve. Então levantaria o vinho em uma mão e os copos na outra - Eu pensei em tomarmos um pouco de vinho sob o céu estrelado, o que você acha da ideia? - concordaria e seguiria o que ela quisesse, mesmo se ela quisesse ir até outro local. Entretanto se fosse um lugar caro, coçaria a nuca e diria desconcertado com um sorriso forçado - Éhr, sobre isso… confesso que não tenho tanto dinheiro no momento para frequentar um lugar assim Djadjajaja!

Considerando que encontrássemos um local agradável para ambos, sentaria próximo a Mei, o suficiente para que ela sentisse meu perfume e visse a perfeição do meu rosto, contudo respeitando o espaço individual dela - O que está achando da noite? - diria enquanto serviria vinho a nós dois ou apenas a mim caso ela não bebesse - Eu adoro a noite, ela é linda e misteriosa e, bem, eu gosto de desvendar mistérios - minha intenção era ganhar a confiança e para isso precisaria entender melhor quem ela é, portanto faria uma pergunta um tanto íntima ainda que não invasiva - Mei, por que no século dos mares, dentre tantas opções, você escolheu fundar uma casa de chá? É uma vocação? O que você gosta de fazer além disso? - antes que ela pudesse responder, diria sorrindo - Dja! Não quero que essa seja uma noite chata de entrevista, então pode me perguntar o que você quiser também! Assim nós dois nos conheceremos melhor.


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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptySex Nov 04, 2022 12:29 am




A Praça Gushi era um lugar de beleza estonteante. Ao chegar no local, o delinquente foi presenteado com a vista de um incrível campo de flores. Aquele ambiente se tratava de uma praça arborizada onde, além dos inúmeros campos de flores, segundo um guia turístico que Aaron ouviu falar para um grupinho de turistas, existia uma estátua de ouro para cada Rei que já existiu na história do País de Kano.

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Era um lugar maravilhoso, com certeza digno da realeza. Ao andar por lá, o rapaz passou pelas majestosas estátuas dos reis, seus olhos dourados fitando-o como se estivessem vivas, algo que servia como prova da qualidade do artesão que as esculpiu. Também era possível escutar os sons de pássaros que faziam ninhos nas árvores, dando aquele lugar um bela conexão com a natureza.

Após apreciar a paisagem, o pirata andou em direção até uma adega que ficava próxima do local, comprando lá uma garrafa de vinho e dois copos pelo valor de 250,000 berries. Agora de posse daqueles itens, Aaron andou de volta até a praça, encontrando um local reservado embaixo de uma árvore para esperar por Mei. Não haviam muitas pessoas por ali, provavelmente por se tratar de uma parte menos movimentada da praça. Alguns minutos se passaram, e enfim o rapaz pode ver Mei Nuo se aproximando ao longe, caminhando com todo aquele ar de dignidade que ela parecia sempre aparentar ter. A moça carregava consigo uma lamparina a óleo, já que não tinha muita iluminação artificial por perto.

Quando ela se aproximou, Aaron levantou-se e se curvou como um cavalheiro, ato que a moça pareceu apreciar, afinal ela retribuiu o ato em seguida. - Sr. Reyes. - Ela cumprimentou em um tom cordial. Mei não riu ao ouvir a apresentação do rapaz, apenas mantendo sua expressão calma e nobre que ela parecia sempre ter, ouvindo com atenção a sugestão do pirata sobre ficarem por ali mesmo. - Pode ser. Eu costumava fazer piqueniques aqui com a minha família e amigos quando era mais jovem, gosto do ambiente. - A moça explicou, sentando-se ao lado do delinquente e pegando um copo para si.

Aaron logo percebeu que ela esperou até que ele tomasse um gole da bebida antes de fazê-lo ela mesma, demonstrando que talvez ela ainda não confiava totalmente nele. Enquanto isso, a tonalidade alaranjada do céu logo dava lugar a escuridão da noite, com as estrelas do céu e a lua minguante sendo as maiores fontes de iluminação no lugar onde a dupla se encontrava. Ao notar isso, Mei acendeu sua lamparina, criando mais uma fonte de luz para clarear o ambiente.

A moça dos cabelos negros escutou respeitosamente a fala de Aaron, respondendo a pergunta logo em seguida. - Eu sempre fui fascinada pela história e tradição da ilha, além da culinária local, é claro. - Ela falava, dando uma pausa pra tomar um modesto gole de vinho. - Por isso, abrir uma casa de chá acabou sendo um desenvolvimento natural. Claro, o apoio do meu amigo Liang também foi algo que me ajudou a tomar essa decisão. - Mei terminava de explicar, ainda se recusando a abrir mão da formalidade.

Depois disso, era a vez da moça perguntar. - Bom, já falei os meus, então por que não me conta quais são os seus interesses além da escrita, Sr. Reyes? - A moça questionou ainda em um tom de formalidade, para em seguida aguardar a reação de Aaron. Ela ainda parecia estar muito rígida e cheia de barreiras naquele início de encontro, mas tendo chegado até aqui, parecia possível para o delinquente percorrer mais algumas bases se fosse suficientemente capaz.



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MensagemAssunto: Re: II - O cão e o dragão   II - O cão e o dragão - Página 4 EmptyDom Nov 06, 2022 12:48 pm



Ato II: um bando explosivo
País de Kano - West Blue
~ Post 24 ~
*Aaron Reyes


Ficou evidente que Mei ainda não confiava em mim após esperar eu tomar o vinho primeiro. Isso me deixou na defensiva, pois eu precisava atravessar essa barreira, mas não sabia como. Consegui ao menos pescar algumas informações sobre ela, por exemplo, que gostava de fazer piqueniques e que era fascinada pela história e culinária da ilha. Infelizmente eu não possuo domínio sobre nenhum desses temas, então, talvez eu devesse tentar impressioná-la contando um pouco do meu passado, a fim de estreitar os laços, mas ocultando algumas partes, afinal ela não precisa saber de todas as coisas “ruins” que eu fiz. Além disso, provavelmente ela não sabe que sou um criminoso procurado, afinal ainda estou com a cabeça sobre os ombros, já que eu estupidamente falei meu nome verdadeiro e bastaria ela conversar para me denunciar.

- Meus interesses? Humm… - deitaria no campo florido com as mãos atrás da cabeça, olhando o céu enquanto buscava as palavras certas - Além do óbvio de viajar e conhecer o mundo inteiro… Eu gosto muito de sentir emoção e por conta disso, acabo me colocando em perigo frequentemente - sorriria discretamente, ainda olhando o céu - Como na vez em que me envolvi com a filha de um mafioso contra a vontade dele, a sorte é que eu sou forte, por isso ainda estou vivo Djadja! - brincaria dando tapinhas no bíceps contraído, tentando minimizar pouco a pouco a formalidade - Também sou muito bom em esportes, já perdi as contas de quantas vezes fui campeão de beisebol na minha ilha natal - diria sentando na grama novamente para tomar mais um gole de vinho e dizer - E você, Mei? Já se envolveu em alguma briga ou tem vontade de navegar para conhecer o mundo? - sorriria gentilmente.

Esperaria que ela respondesse antes de tomar qualquer tipo de ação, mas seguiria tentando pouco a pouco me aproximar. Caso ela respondesse já ter participado de brigas, riria dizendo - Djadjajajaja! Desculpe o meu riso, mas não consegui imaginar a Mei Nuo toda majestosa brigando por aí, mas como foi essa briga?! Aposto que você saiu por cima! - e considerando que ela respondesse positivamente sobre viajar, eu indagaria tentando quebrar ainda mais a formalidade - Ó, eu pretendo chegar na Grand Line na próxima semana, quer vir junto? Tenho certeza que faríamos uma boa dupla! Djadjajajaja! - piscaria com um olho indicando o tom amigável - Brincadeira, mas eu poderia te enviar cartas das minhas próximas aventuras, se você quiser.. - olharia Mei diretamente nos olhos enquanto falasse, com um tom mais intimista, esperaria alguns segundos para avaliar como ela reagiria e então voltaria a falar, quebrando o silêncio - Bom, ainda preciso escrever meu livro Djadjajaja! Então, se não se importar, como o rei é pessoalmente? Ele já tem uma rainha? - tentaria entender melhor como é a relação entre Mei e o rei de Kano, aproveitando para não entrar demais na esfera íntima de Mei tão abruptamente. Também estaria disposto a responder as dúvidas dela, desde que não comprometesse o meu "disfarce".


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