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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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  II - Fool me Twice

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Sasha
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MensagemAssunto: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptySeg Mar 14, 2022 1:51 pm

 II - Fool me Twice

Aqui ocorrerá a aventura  do Pirata Lyosha Bulgakov  e da  Caçadora de recompensas Jyundee Kujoh. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptySeg Mar 14, 2022 11:56 pm


忠義 Chuugi




Empunhava o talher domando aquela voracidade, ansiosa pelo aroma e os sabores à língua, como noutras noites, estávamos todos os quatro à mesa deleitado alguma iguaria, só que desta vez dando um descanso para as mãos da senhorita Alesya depois de tanto serviço em alto mar, corri os olhos em sua direção, me certificando de que ela, embora não mais que os outros, estivessem satisfeitos com os respectivos pedidos e pratos do restaurante, já que vossas despesas seriam quitadas por mim, custava também averiguar se a quantia fora bem investida - Ahem, gostariam de dividir os próximos passos? -

Não me agradava um pouco a ideia de corromper aquela calma reunião com um tópico potencialmente imprudente, estávamos todos ali, por um mesmo agente do destino, não necessariamente pelo mesmo propósito, contudo… - Sei que temos objetivos diferentes daqui em diante, mas alegro-me em dizer que tranquilamente seguiria para a próxima ilha convosco, se é que pretendem fazê-lo. Na verdade acabamos de chegar, acho que deveríamos aproveitar um pouco a estadia. Hihihi! Perdoem-me pela arrogância, eu só… Quis dizer que… hmm, gostaria de seguir viagem com vocês - Tornei a atenção ao prato, corada percebendo uma certa confusão causada, escondi-me por trás do cardápio, sob o pretexto de fazer um novo pedido - Ahem! Ga-Gar-Garçom! Poderia me trazer uma sobremesa? Pudim, adoraria um pudim! A-al-alguém ai mais vai querer uma sobremesa, alguém? heh? - Questionei os outros na mesa, solicitando a pedida de cada um.

Quebrava aquele imenso iceberg que me postava austera, até demais, diante do pessoal, tanto a fome quanto certas incertezas haviam me deixado frígida o bastante para me sentir completamente deslocada, mas até que conversar um pouco parecia melhorar a situação, já que o diálogo era sempre a melhor resposta para os problemas. Ao passo dos daqueles, acompanharia-os do início ao fim da refeição, entregando ao garçom a quantia pedida pelo banquete, isto é, caso viesse a ser cobrado naquele momento, já que por padrão, como estávamos para nos hospedar por  lá, seria mais conveniente que todo aquele valor fosse cobrado junto da estadia, de uma só vez.

- Bem, vocês já querem se hospedar? Como vai ser quanto aos quartos? Todos vamos dividir um grande, duas duplas ou quartos separados para todos? - A qualquer um que quisesse julgar pelas aparências, não éramos pedintes ou mesquinhos a ponto de economizar tanto em hospedagem, mas, de alguma forma, achava interessante a ideia de ter que continuar compartilhando o mesmo cômodo, tão quanto economizar um pouco nos valores nunca era imprudente demais.

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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyTer Mar 15, 2022 3:23 am

Até a virtude precisa de limites



Os pensamentos caóticos sobre o futuro incerto da companhia e do espadachim cessariam no momento em que a deliciosa iguaria fosse colocada diante de seus olhos. Polvo era o seu fruto do mar favorito e os complementos que havia pedido criavam uma harmonia simplesmente perfeita em sabor e textura, se o estabelecimento fosse respeitável, com certeza seria uma refeição extremamente agradável. Com o prato ao seu alcance, comeria conforme dita a etiqueta, de forma comedida, utilizando os talheres certos e aproveitando o sabor de cada garfada. Embora a refeição aplacasse os seus pensamentos sobre como as coisas seriam dali em diante, esse momento parecia ter justamente o efeito contrário para Jyundee.

Quando a caçadora quebrasse o silêncio, colocaria os talheres suavemente sobre a mesa, parando a refeição e suspirando fundo em sequência, colocando um sorriso brando em seu rosto. - Sinceramente, não vejo razão para não fazê-lo. Ao menos nos primeiros dias, deveríamos permanecer juntos até nos estabelecermos, isso é, se é que vamos fazer isso. Não tenho ideia dos costumes dessa ilha, permanecer juntos até entendermos como as coisas funcionam parece ser a atitude mais prudente. - Pararia de encarar Jyundee nesse momento, virando-se para Mihaela. - Embora eu acredite que pelo menos uma de nós não deseja parar sua jornada tão cedo. - Se a navegadora se pronunciasse confirmando as suas suspeitas, declararia. - Essas palavras selam o meu destino. - Voltaria para a sua refeição, contente pela caçadora ter vocalizado aquilo que ele receava dizer. Quando notasse a vergonha de Jyundee, exibiria um pequeno sorriso de canto de boca, achando graça da situação.

O próximo questionamento da espadachim também era pertinente, afinal, teriam de passar a noite em algum lugar e esse era o mais provável. - Acredito que o melhor a se fazer seja reservar dois quartos de casal, assim dividimos os custos, mas temos um pouco de privacidade. Caso se incomodem com a minha presença, posso pedir um quarto separado sem problemas. - A ressalva era feita pelo simples motivo da diferença de gênero entre ele e suas companheiras. Se a ideia fosse bem recebida, a divisão óbvia consistia em Mihaela e Jyundee em um quarto e ele e Alesya em outro. Jyundee parecia puritana demais para dormir com ele sem se incomodar, dormir com Mihaela era um risco devido às ameaças constantes que envolviam quase sempre mutilar as suas partes íntimas e, por fim, dividir o quarto com Alesya podia trazer à tona bons momentos do passado.

Responderia a sugestão dada por Jyundee de forma sutil, para não ser mal interpretado. - Você e Mihaela parecem ter se dado bem durante a viagem, podemos fazer essa divisão de forma que fiquem no mesmo quarto. - Após a fala, encararia Alesya. - Se não for incômodo para você, é claro. - Independentemente da resposta, acabaria a sua refeição sem pressa e, ao fim, se dirigiria ao grupo antes de levantar-se. - Peço licença a todas vocês, tenho pendências que gostaria de resolver no resto do dia, mas a noite garanto que estarei aqui. Já deixarei um dos quartos reservados antes de sair, por precaução. - Se despediria com uma reverência cordial e iria até a recepção do local.  

Chegando ao seu destino, abriria um largo sorriso para saudar quem quer que estivesse trabalhando lá. - Olá, gostaria de saber quanto custa reservar um quarto por uma noite. - Se esse quarto seria individual ou de casal, seria determinado pela conversa que teve anteriormente no almoço. Caso tivesse dinheiro o suficiente, alugaria o quarto e, após receber uma chave ou item similar, agradeceria.- Muito obrigado e tenha uma boa tarde. Ah, a propósito, essa é a primeira vez que passo por aqui, existe alguma biblioteca ou livraria por perto? Saber onde tem uma filial do Banco Atlas seria muito útil também. - Prestaria atenção nas informações na hipótese do recepcionista ser capaz de ajudar.

A primeira coisa que faria seria ir atrás de uma livraria ou biblioteca, perguntando para qualquer um que cruzasse seu caminho onde poderia encontrar qualquer uma delas, se o recepcionista não tivesse sido de ajuda. Achando um lugar com livros ao seu alcance, procuraria livros que versassem sobre os seguintes tópicos: barganha, discurso, arrombamento, sedução e estratégia. Barganha era algo extremamente útil se começassem a avançar de ilha em ilha como nômades, discurso, sedução e estratégia eram tópicos de seu interesse pessoal, além disso arrombamento era um conhecimento útil considerando suas novas habilidades. Separaria todos os livros que conseguisse, em sequência, iria para trás de uma estante ou de outro lugar em que não ficasse visível e colocaria todos os livros em sua mochila, ficando invisível em sequência e saindo do local com passos lentos, tomando cuidado para não esbarrar em ninguém.

Na rua, ao passar por trás de uma casa ou construção, ficando assim oculto, tornaria-se visível novamente. Estava sozinho, como não havia ficado nos últimos dias, e esse era o momento ideal para ser egoísta. Havia sido movido apenas pela vontade dos outros, agora, precisava focar em si mesmo. Durante as últimas desventuras, percebeu que era muito mais forte do que julgava ser. Dentro de seu clã, era o mais fraco e menos talentoso dentre seus irmãos, mas os combates em Minion mostraram que sua percepção sobre si mesmo não era completamente acurada, ao menos ao colocar nessa equação as pessoas com as quais não tem ligação sanguínea. Também havia a questão do poder bizarro que adquiriu, cujos limites ainda desconhecia, precisava descobrir até onde suas habilidades podiam lhe levar. O desafio que tinha em mente para ter noção de suas capacidades atuais era óbvio, afinal, o castelo que havia visto antes mesmo de pisar na ilha não poderia ser invadido por qualquer um.

Aprendizado: sedução

Caminharia até ter o castelo em seu campo de visão de forma clara e procuraria um bom lugar para sentar-se, seja debaixo de uma árvore, num banco público ou no chão encostado em uma construção, nesse momento, pegaria o livro que versava sobre sedução em sua mochila, isso é, se tivesse sucesso em furtar o item anteriormente. Começaria a folhear as páginas do livro, prestando atenção em elementos e conceitos importantes, como rapport, linguagem corporal, confiança e atratividade. Tentaria absorver o conteúdo sem pressa, da melhor forma possível e, enquanto fazia isso, executaria pequenas pausas, para observar o castelo e seus guardas.  

Fim do aprendizado

Buscava adquirir informação antes de invadir o local, se atentaria para ter uma noção básica da quantidade de guardas e o tempo que eles levavam para patrulhar as muralhas, se é que faziam isso. Com o fim da leitura, daria uma volta ao redor do local, prestando atenção no tamanho das muralhas e contando os portões, anotando mentalmente quais estavam abertos e quais estavam fechados. Absorvendo esses elementos, começaria a traçar seu plano de ação.



Histórico:
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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyTer Mar 15, 2022 9:47 pm

I - Fool Me Twice


Todos

A comida tinha um sabor excepcional, e todos se saciaram corretamente. Onde conversavam sobre como iriam resolver as coisas dali pra frente. Em principal, sobre como iriam se portar naquele dia, Mihaela não demorava a responder a indagação do rapaz.-Com toda certeza que não, tenho de dar uma explorada na ilha, ver como ela é um pouco melhor.- comentou sorrindo apenas com os lábios por alguns instantes.

Enquanto isso, o assunto ia pra divisão de quartos, onde simplesmente não pareciam haver discordâncias, e a garota que teria de ficar no quarto de Lyosha se mostrou rapidamente prestativa para com a ideia.-Acho uma ótima ideia, assim todos nós economizamos.- disse ela com um ânimo visível, demonstrando empolgação em sua nova vida dali por diante.

Então, naquele ponto tudo estava decidido, e Lyosha rumava para a recepção enquanto o garçom aparecia para cobrar a conta de Jyu, falando para ela.-São 400.000 pelos quatro pratos moça.- E era um preço razoavelmente bom para a comida, cem mil por prato não era abusivo, mas também não era barato, estava na média de locais um pouco mais luxuosos.

Já ali perto na recepção o rapaz ia ouvindo os preços dos quartos.-São dois quartos certo. Então vocês podem escolher três pacotes, o de 20.000 por dia, e o de 100.000 por semana. Ou de 320.000 por mês. No caso do semanal e mensal é preciso pagar metade do valor adiantado, e no diário o valor integral antes de receberem as chaves.- explicou a moça para todos ali presentes, inclusive Jyu que depois de pagar o garçom poderia ouvir os valores dito a tempo ainda.

Eles poderiam discutir entre si quanto tempo gostariam de ficar naquele hotel, afinal poderiam ter que ficar alguns dias, mas poderia ser menos do que uma semana, entretanto na prática se ficassem uma semana o valor semanal era bem mais barato. Então todas eram boas opções.

Depois do decidido, as chaves seriam entregues uma para Jyu e outra para o próprio Lyosha. A qual Alesya pegou logo a cópia que estava no chaveiro. -Eu vou subir direto pro quarto, é muito cedo, mas estou cansada, viajamos por muitos dias.- disse dando um sorriso e virando para subir as escadas do hotel, ela parecia bastante cansada mesmo até bocejando enquanto caminhava, esticando os braços.


Mihaela, então olhou para os dois que restavam ali e comentou o que iria fazer meio por alto, sem dar tantas explicações.-Eu vou dar uma volta aqui nos arredores mas volto já pro Hotel, vou ficar aqui pela recepção só me procurar.- disse ela dando uma piscadela para Lyosha para que ele viesse buscar ela para as aventuras que ele fosse ter pela ilha. Ela tava com clara empolgação, dava pra ver até pela ansiedade que ela demonstrava com os pés e mãos inquietos.

Enquanto isso o rapaz saiu dali, indo para a sua busca, não foi difícil achar uma livraria, havia uma a alguns minutos, 30 minutos para ser mais exata. Ele entrou naquele lugar e andou entre as grandes prateleiras onde foi coletando os livros um a um e passando para sua mochila, pouco antes de ele ficar invisível, uma moça o via ali mas em um piscar de olhos ele sumiu.

A mulher caiu de costas num mesmo momento. Onde sua amiga apareceu ali perguntando o que tinha acontecido, e incrédula ela dizia apenas “Nada não” acho que to meio exausta, e to vendo coisas, deve ser os estudos. Dito isso ele logo saiu e arrumou um local ali perto do castelo, onde ele estudou seu livro por umas quatro horinhas até absorver o assunto.

Então ele começou a estudar outra coisa, o castelo, ele estava observando ao longo da passagem de tempo os dados, e o lugar era como se descreviam as histórias, não é um castelo é uma fortaleza!! A muralha necessita de um escalador muito proficiente para subir nela.

Sim, a altura era de provavelmente algo em torno de 500 metros de subida, ou um saltador muito bom. Além disso havia um risco, entre a muralha e o mundo havia um fosso, que estava cheio de água, o que era comum em fortalezas como elas, então cair e se afogar era uma possibilidade.

A quantidade de guardas que policiava a muralha era exorbitante, ele chegou a ver entre 60 a 80 guardas passando por ali aos batalhões. Claro, para ele, com cuidado e usando sua invisibilidade essas coisas eram até possíveis de se lidar. Quanto aos portões, existia um único portão para a entrada e outro de saída, o que fazia ser difícil passar dessa parte, e claro as pontes retráteis abriam-se apenas quando alguém entrava ou saía para fora das muralhas.

Como a descrição sugere era de se imaginar, o lugar não era facilmente acessível, a menos pela ponte, quando ela baixava, o que pra maioria seria dar de cara com guardas. Enquanto concentrado ele sentia uma mão no seu ombro, uma mão meio gelada.-BU!!- era a voz de Mihaela, que trazia consigo nas mãos um saquinho com algo gelado dentro, aparentemente algo de sabor, provavelmente uva ou morango.

Ela então oferecia para Lyosha.-Quer um?- Falou mostrando o saquinho com a outra mão, enquanto um deles, ela apreciava sugando o conteúdo.-Parece que as grandes mentes pensam igual, pensei em dar aquela olhada no castelo também.- disse dando aquela olhada com uma das mãos acima dos olhos como se filtrasse a luz, o que era meio estranho já que ela tinha um capuz e poderia usar.



HistóricoPosts: 01
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Dinheiro: 1.060.000 B$
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- Aprendizado da Perícia Sedução. - POST 1
- Livros: barganha, discurso, arrombamento, sedução e estratégia - U? - POST 1

Perdas: N/A
Ferimentos: N/A

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Posts: 01
Nome: Jyundee Kujoh
Dinheiro: 2.690.000
Ganhos:
- N/A
Perdas:
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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyTer Mar 15, 2022 11:45 pm


忠義 Chuugi




De certo modo, não é como se aquela divisão não fosse muito diferente do esperado, sorri desenhando aquele arco no canto de boca, pouco antes de responder à afirmação de eu e Mihaela termos no aproximado um pouco mais durante a viagem - Acho que não só nós, hihi! - Jazia a vontade de então postergar mais um pouco as comodidades, embora a vontade de cada um se fizesse presente, fiz menção de interromper uma última vez, mas apenas Mihaela, puxando-a pela roupa um pouco antes de dar sua breve saída - Espere um pouco mocinha, temos assuntos a tratar mais tarde, precisamos achar aqueles tais mapas! - Deixando-a então partir assim que feito o aviso.

Voltando minha atenção para as despesas, retirei de dentro do bolso o total a ser pago pela refeição e a estadia semanal do hotel, mesmo imaginando que não ficaríamos tanto tempo assim para cobrir todos os dias,  qualquer forma o preço parecia bom o bastante para não fazer tanta diferença assim no fim das contas, já que pagar pela diária visivelmente não era tão bom negócio por se tratar de um tempo indefinido ao qual estaríamos hospedados.

Via-os partir, pouco a pouco, sendo Alesya a primeira a se dirigir ao quarto para se deitar, os demais pouco sabia, já que temendo ser muito intrometida em assuntos pessoais alheios, sequer fiz menção de perguntar um pouco mais sobre para onde iriam. Não me afagava o cansaço, tampouco me pesavam as sobrancelhas, dali então, segui para o quarto tomando as chaves para colocar algumas coisas no lugar, Mihaela havia partido tão rápido que nem tive tempo de perguntar em que cama ela gostaria de dormir ou se gostaria de deixar alguma coisa guardada para mais tarde, tudo o que estava ao meu alcance então - Vou escolher a cama primeiro então! - Em passadas rápidas marchei até o quarto, colocando as roupas por alí, tomando alguns instantes para me jogar de costas na cama - Uh! Adoraria um bom descanso… Mas temos coisas a fazer -

Com o punho posto sob o cabo da espada, fazendo caminho de volta até a recepção, tratando de me informar sobre algumas localidades importantes sobre a ilha, já que um material investigativo me chamava, como um anseio pelo acaso, estive pensando um pouco nas histórias que Mihaela havia me dito, sobre alguns trabalhos e mapas espalhados pelo mundo, praticamente impossíveis de encontrar, teceu-me a grande curiosidade por algo a respeito, artefatos valiosos, não pelo seu valor capital, mas sim o simbólico - Gostaria de saber onde fica o QG e a Biblioteca desse lugar - Justamente ao recepcionista que antes havia me cobrado o valor da estadia.

Assim que me apontasse uma direção, seguiria até o QG inicialmente, tomando o tempo das silenciosas, atônita, contemplando os edifícios locais, como quando se visita um lugar novo, já desejando por visitar os principais pontos turísticos em alguma oportunidade diurna, imaginando que aquela vista da cidade pudesse ser ainda mais bela sob um véu estrelado. De prontidão já na entrada, faria as devidas apresentações para o Marinheiro que estivesse ali para atender - Boa Tarde, me chamo Jyundee Kujoh e gostaria de algumas informações se não for um incômodo - Logo que fosse me dada bandeira verde para prosseguir, faria voz aos anseios - Estive pouco tempo aqui, acabo de chegar na verdade, queria saber se existe alguém que causa importuno local, posso capturar alguns infratores durante a minha estadia, até prefiro na verdade, não me sentiria muito bem sabendo que estou andando por uma cidade tomada pelo medo ou por crimes torpes de algum desnaturado -

Sem exigências para com os preços, pegaria o que me fosse mostrado, optando por tomar à mão aqueles que tivessem alguma ligação, seja por uma organização oculta, modus operandi ou região dos ataques, isto tudo é claro elucidado pelos oficiais - Poderia me dar informações sobre eles? O máximo que tiver, cenas dos crimes, testemunhas: vivas ou mortas e o que aconteceu… Por favor - Coisas burocráticas assim exigiam um certo teor austero ao se tratar, mas não querendo ser do perfil arrogante demais, tentei ser o mais educada possível.

Já com as informações à mente, cartazes armazenados ao bolso, seguiria até a biblioteca, ainda mais intrigada com o que poderia encontrar - Oi, oi, oi! Gostaria de saber se tem alguém aqui que possa me ajudar, alguém que sabia um pouco sobre g-geo-Geografia! Artefatos e essas coisas sobre o mundo, lugares místicos, ilhas, oceanos e tudo mais! - Me dirigindo a primeira pessoa que encontrasse pela recepção, não muito interessada, inicialmente, nos livros e em todo conhecimento que poderiam provar, mas alguém que já tivesse um histórico de pesquisa contendo esse tópico que frequentasse o local, desejando saber algo mais específico que essa pessoa pudesse saber me dizer mais diretamente - É importante por favorzinho! - Pedindo uma segunda vez, empolgada com a possibilidade que me batia à porta, já eufórica pelo trabalho que tinha pela frente.

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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyQua Mar 16, 2022 4:47 am

A hora certa de ceder



O preço cobrado pela estadia era suspeito, muito suspeito. Um quarto de casal custar o mesmo que uma refeição lhe parecia algo bizarro, agora, tinha medo com o que iria se deparar ao abrir a porta de seus aposentos. Se o lugar realmente fosse uma espelunca qualquer, pelo menos saberia quem culpar, Doutor Peste, o maldito Doutor Peste. Não tinha nenhuma outra opção em mente e, se o estado das acomodações fosse tenebroso, não perderia muito dinheiro de qualquer forma, valia a pena arriscar. - Um quarto de casal por uma semana, por favor. - Daria um sorriso cortês para o atendente e entregaria o valor total do pagamento adiantado.

O reconhecimento do castelo não era inútil, aprendia algumas informações cruciais que poderiam ajudá-lo caso realmente desejasse seguir com seu plano, mas esperava encontrar bem mais falhas na segurança do local. Não é como se a invasão fosse algo impossível de se fazer, como o local só tinha uma entrada, bastava esperar até o horário certo e aproveitar o momento em que os funcionários, que deveriam ser inúmeros, chegassem para realizar os trabalhos que eram necessários para manter um castelo como esse. Nesse cenário, bastaria misturar-se entre eles invisível e passar pelos portões, não parecia ser uma tarefa homérica, mas estava longe de ser fácil. Além disso, também tinha que considerar que, depois de passar pelo portão, provavelmente acabaria se perdendo em uma construção tão vasta, já que orientação não era o seu forte.

Começava a pensar que tentar invadir aquele local a troco de nada, apenas para testar suas habilidades, definitivamente não era uma boa ideia, com certeza existiam tarefas melhores e mais apropriadas. Enquanto refletia, sentia uma mão, gelada como a de um cadáver, alcançar seu ombro. Não costumava se assustar facilmente, então simplesmente viraria seu pescoço para deparar-se com Mihaela. Com um sorriso irônico no rosto, declararia. - Você quase me matou de susto agora, devia lembrar que se eu morrer por sua causa vou lhe assombrar por toda a eternidade. - Em sequência, colocaria um sorriso muito mais amigável em seu rosto e aceitaria a bebida oferecida pela navegadora, deixando o livro de lado e estendendo uma das mãos para pegá-la. - Aceito. - Começaria a beber o conteúdo do saquinho, parando de beber quando a mulher fizesse seus comentários. - Na verdade eu pensava em dar mais que uma olhada, pensava em invadir o local, mas com certeza não vale a pena quando não se tem nenhuma recompensa envolvida, pensei que ia ser bem mais fácil antes de analisar direito. - Observando que Mihaela forçava a vista, pegaria a luneta em sua mochila e jogaria para ela, esperando que ela devolvesse quando terminasse.

A análise da viabilidade de seu plano fazia-o pensar em outra situação, a viabilidade de continuar velejando da mesma forma que fizeram para chegar em Lvneel. Em sua percepção de leigo, era uma situação impraticável, mas aproveitaria que tinha uma especialista no assunto ao seu lado para sanar suas dúvidas. - Foi bom ter encontrado você, Mica, gostaria de saber sua opinião sobre algo. O barco que roubamos foi útil para nós, indubitavelmente, mas acredito que, se continuarmos viajando, deveríamos adquirir uma embarcação melhor e mais confortável, estou certo? - Se a navegadora discordasse da afirmação, isso encerraria o assunto, mas, caso contrário, prosseguiria com a sua linha de raciocínio. - Partindo da premissa que precisamos de um barco novo, temos que fazer algo com o antigo. Não quero simplesmente jogar ele fora depois do esforço que tivemos para conquistá-lo. - Pensaria brevemente nas suas opções e compartilharia seu raciocínio com a mulher, esperando que ela opinasse. - Acho que o melhor a se fazer é vendê-lo no porto e usar esse dinheiro para ajudar na compra de uma nova embarcação. - Escutaria as considerações da mulher e, após isso, sacaria o livro de barganha que estava em sua mochila.  


Aprendizado: Barganha

Pegaria o item e mostraria para Mihaela. - Creio que isso possa ajudar, é melhor eu ler antes de tentar qualquer coisa. - Começaria a desbravar as primeiras páginas do livro, mas viraria-se para a mulher após poucos instantes. - Eu vou ficar por aqui mesmo, se quiser voltar daqui a algumas horas, posso esperar para irmos ao porto juntos. - Escutaria a resposta e voltaria para o livro, pronto para absorver o conhecimento contido naquela obra. Viajaria pelas páginas sem pressa, descobrindo como barganhar de forma eficaz, aprendendo a escolher a técnica de negociação mais adequada para cada situação, sabendo como criar empatia durante o processo e conhecendo as posturas que deveria adotar nos mais diversos cenários.

Fim do aprendizado

Assim que acabasse a leitura, iria até o porto da ilha, com ou sem Mihaela. Procuraria por uma carpintaria ou estaleiro, já que lá com certeza poderia saber quanto custaria um novo navio e, na pior das hipóteses, provavelmente estariam dispostos a comprar o seu navio apenas para desmontá-lo e aproveitar sua matéria prima.


Histórico:
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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyQui Mar 17, 2022 5:26 am

I - Fool Me Twice



Jyundee Kujoh

Antes que Mihaela deixasse o local a espadachim a intimou para a busca sobre os misteriosos mapas. Algo que a loira sorridente disse.-Podemos embarcar nessa cruzada em busca dos mapas keke se encontrarmos algum interessante levamos.- disse ela com certa tranquilidade, ela achava a busca pelos mapas algo interessante, ela mesma não achava que iria encontrar nada, mas a jornada valia a pena.

E com isso as coisas seguiram e vendo estar sozinha ela foi para a cama, onde poderia ver o quarto, era bem pequeno, as camas eram simples e os colchões eram de uma qualidade mediana. Aparentemente não era tão luxuoso o plano que foi pago, mas nada que incomodasse era um lugar em conta. O preço provavelmente se dava pelas refeições não inclusas, e talvez os demais serviços fossem por fora, o quarto era unicamente para descanso.

Entretanto não levou muito tempo para que ela deixasse esse lugar, se dirigindo para o lado de fora, onde buscou se informar sobre onde ficava o QG tendo recebido informação rapidamente, e até mesmo da própria biblioteca pública. Ela caminhou se aproximando da construção.

A vista era bem diferente da maioria dos quartéis, era um lugar que lembrava uma fortaleza antiga, bem clássica, altas muralhas cercavam o ambiente, os portões de ferro eram enormes e bem rígidos. A entrada estava livre e quando se passava através das paredes, o lugar era completamente reforçado as torres de castelo ficavam mais visíveis, o que deixava claro aquilo não foi construído para esse propósito, havia sido uma morada da nobreza em algum momento.

Jyu logo chegou a recepção com o questionamento sobre possíveis oponentes que estivessem causando caos. A atendente era uma moça bem simples de cabelos castanhos, uma pinta na bochecha esquerda, vestia o uniforme padrão, uma regata branca, com lenço azul, e uma calça combinando com o lenço-Bem, eu tenho alguns cartazes de procurados que acreditamos estar nessa ilha.- ela então foi pegando alguns cartazes embaixo da mesa, onde ia colocando em cima do balcão.

Aparentemente tinham muitos malfeitores por ali, mas ela destacava um para Jyu, um que a própria marinheira considerava o mais problemático. Ela apontava e falava.-Mas esse daqui é o pior, ele é um assassino de mulheres, ele mata apenas moças, ele tem sido problemático, foi avistado a dois dias nas docas.- comentava ela, e olhando o cartaz, era um rapaz loiro, com vestes que lembravam as do país de Kano. Seus olhos vermelhos também se destacavam.

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Era daqui que ela voltava a explicar a situação.-Os crimes tem sido bastante brutais, ele mutila os corpos de maneira bastante assustadora, infelizmente não há testemunhas, o local do crime no entanto fica nas docas, você pode usar- quando ela dizia isso dava pra ver que ela desviava o olhar, por que a ideia de lembrar de como eram os corpos trazia um incômodo a mulher atrás do balcão.

Havia ali um espaço para mais perguntas se ela quisesse fazer, mas quando satisfeita poderia sair do local preparada para sua busca. No entanto, a mulher tinha outro destino ainda, a biblioteca onde ela questionava a bibliotecária, sobre algo que envolvia conhecimentos específicos.-Não é um tema muito recorrente nos hábitos de leitura da maioria das pessoas. Entretanto, há sim uma moça que estuda coisas antigas, histórias, pergaminhos, livros sobre artefatos, e coisas assim.- ela então apontava para a única mesa ocupada da biblioteca.

O lugar estava mesmo vazio, e naquele momento as mesas não tinham muitos leitores, nem mesmo entre as muitas prateleiras de madeira havia uma alma viva. Talvez por conta do horário ou por questões culturais, não era algo muito exato.-Mas ela não fala com ninguém, nem comigo, ela entra, lê, devolve e sai. E quando se aproximam dela geralmente ela não responde e às vezes vai embora.- explicou a bibliotecária, que havia dado o caminho.

A moça na mesa apresentava uma calma enorme. Seu foco para com seu livro era grande, seus cabelos escuros chamavam atenção refletindo a pouca luz do sol que entrava pela janela ao seu lado. Seus olhos eram belos, tinham um tom de preto, e eram charmosamente puxados. Seus lábios tinham um tom natural rosado, mas de um tom bem suave.

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A pergunta que ficava no ar era se realmente aquele ambiente era um dos melhores, já que o preço do quarto era estranhamente barato, o que poderia gerar dúvidas da qualidade do serviço, era difícil dizer se o quarto era barato ou a comida era cara, mas algo estava errado certamente. No entanto, ele não era o rapaz a ir conferir isso no momento.

Então ele teve todo seu momento de aprendizado e o susto, que o fez brincar com o fato de que ele provavelmente iria virar um espirito maligno. Mihaela em um primeiro momento agarrou o crucifixo provavelmente em reflexo ao arrepio que era imaginar a sensação de um fantasma perseguidor maluco.

Entretanto ela comentava brincando sobre o assunto.-Eu não sabia que você era cardíaco. Tem de tomar cuidado é com aquela moça lá do barco, se moscar te dá um infarto rapidinho.- ela falou isso num tom insinuativo provocativo, com a situação de proximidade que ele tinha com a mulher, e seu relacionamento completamente indefinido.

Aliás era um relacionamento indefinido para todos os lados que ele andava arrumava mais uma moça maluca para ser tripulante aparentemente era o destino. E então recebendo ali seu geladinho, o sabor era bom, realmente fazia bem tomar algo geladinho pra relaxar antes de voltarem aos trabalhos.

A questão do barco era bem verdadeira, e real para o que eles estavam passando por ali. E Mihaela não demorou pra chegar nesse resultado, concordando praticamente de imediato.-Aquele barco não leva a gente muito além não, termos chegado aqui já foi um milagre.- Disse ela dando de ombros ao explicar a situação do barco, afinal era realmente realista ver as coisas dessa maneira.

Mesmo que eles tivessem lutado muito para conseguir tal embarcação, era importante estarem abertos a isso.-Quer dizer, ele seria bom se você fosse sei lá um pescador aposentado… Isso que dá a gente roubar um Marinheiro velho!! Tsc… Mas foi bem útil até aqui, mas se quisermos mesmo viajar precisamos de uma escuna ou caravela.- Disse ela passando a mão abaixo do queixo visualizando mais ou menos como ela imaginava o barco.
Uma embarcação maior com cruzes desenhadas em todas as velas, e um trevo de quatro folhas gigante no convés, e claro, não dava pra se imaginar menos do que a carranca ser uma cabeça de cavalo, que representava a boa sorte.-E poderíamos personalizar ele sabe, umas velas com cruzes, alguns trevos, coisas assim, pra dar mais sorte nas viagens- disse ela complementando a ideia, antes que o rapaz fosse tirar mais algum tempo ali.

Então com a sugestão ela aceitou sem muitas preocupações.-Eu vou checar os arredores e ver se pego mais algumas informações. - e com isso ela sumiu dali por algum tempo, o que foi suficiente para o rapaz ler o livro e absorver o conteúdo relacionado. Ele estava pronto pra sair dali e já começava a se mover em direção ao porto. A moça não havia chegado ainda, então ele seguiu sozinho até o local.

E acabou encontrando ela já por lá, ela conversava com alguém ali, aparentemente um cara qualquer, devia estar coletando algum tipo de informação sobre alguma coisa desse tipo. Vendo que ele tinha chegado por ali ela então vinha trazendo as boas novas.-Acabei demorando né? Eu vim atrás de achar um lugar que facilitasse nossa compra. Tem um estaleiro para aquela direção ali.- disse apontando o caminho e já começando a caminhar por ali.

Os olhares no porto eram inevitáveis, Mihaela chamava muita atenção, claro era algo diferente da ilha anterior, eles não demonstravam medo ou nojo, era apenas curiosidade no olhar, que era atraída pela excentricidade da garota. Eles não demoravam pra chegar até o lugar, onde podiam ver toda a estrutura de madeira.

Era um lugar bem simples, e o que parecia ser a dona estava ali com um charuto aceso. Era uma mulher de grande porte, devia medir algo em torno de dois metros e meio. Vestia apenas um top e um short curto, dava pra ver o tanquinho bem definido e uma bela musculatura. Seus cabelos eram negros, e os olhos de mesma cor, pareciam sequer refletir a luz. Era facil se perder naquelas iris que sugavam a atenção como buracos negros.



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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyQui Mar 17, 2022 12:02 pm


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Nutrindo um encanto pela arquitetura local, desenhei o olhar por entre os pedregulhos que rodeavam o enorme portão, construídos de uma forma, que agora estava por servir de maneira provisória a um sinônimo de hegemonia do Governo Mundial, a presença do QG. Muito me afagava a estranheza de como, até então, a conveniência de sempre haver uma base da marinha em alguma ilha parecia corroborar para a existência de alguma ordem, mas em nenhum caso denominava uma completa soberania, na verdade, parecia apenas incentivar uma presença ainda mais complexa e forte da criminalidade, não me peguei questionando exatamente a efetividade da marinha, mas sim o curioso fato de que eles pareciam mesmo estar em todo lugar, mas ao mesmo tempo, em lugar nenhum.

“Questões delicadas requerem a atenção de pessoas simples” Pensei, e por mais apático que possa ter soado, é de se entender que alguns pontos me levavam a tomar uma decisão de manter longe qualquer influência sentimental no caso. Aprendi com o passado que deixar se influenciar pelos valores pessoais geraria falhas e estas mesmas não resolveriam um problema. Por mais torpe e vil que seu modus operandi pudesse ser, engoli o seco, apenas focando no que era verdadeiramente importante, contudo, não deixando de reconhecer a sensibilidade com qual os outros podiam tratar do assunto, falar de cadáveres passava pela minha peneira moral, já que assim dava para se chegar a um propósito maior ao final, não necessariamente se adequando a moral de outras pessoas, possivelmente até mesmo o de uma marinheira.

“Jyundee não está aqui para satisfação própria, tampouco caça para fazê-lo, serve à população, proteja com honra aquele que o punho não empunha uma espada e deixe que a justiça dos homens se faça presente, determinando o destino que a sociedade dá à seu algoz”

- Não precisa tentar se lembrar das cenas, embora fosse de grande ajuda se pudesse me apontar detalhes mesmo que menores, não é como se toda a investigação dependesse disso, tampouco gostaria de forçá-la a se lembrar. Apenas rogo para que faça um último esforço e me diga um pouco mais sobre esse avistamento nas docas, embora não hajam testemunhas dos crimes, existem testemunhas dos avistamentos, preciso chegar nessas pessoas, já antecipadamente peço desculpas, mas também seria útil se conseguisse apontar possíveis nomes e familiares das vítimas, gostaria de criar uma ligação entre elas - Não precisava fazer contato visual direto para perceber que tudo aquilo era uma situação de merda, mas tentei ao máximo ser o mais breve possível, agora que eu tinha um retrato específico, características de vestimentas e muitos outros aspectos que facilmente me fariam reconhecê-lo pela rua, bem como muitos outros civis.

Noutra atmosfera, pude sentir lentamente se esvair o peso a pender sobre os ombros, embora ainda não fizesse questão alguma de esquecer de tudo o que ouvi, guardando o máximo de contexto para mais tarde, no momento oportuno de investigar o local e fazer interrogações.

Curvei, agradecendo pela ajuda da balconista, e de breves passos entre mesas e pilhas de livros, fez-se um lugar completamente silencioso, denotado ainda mais pela pouca presença de outras pessoas, ao passo que se fez tímido, curvei o corpo, espiando de longe, percebendo a enorme concentração daquela pelo seu livro que tinha em mãos, era quase que um sacrilégio interrompê-la - O-Olá eu me chamo Jyundee - Reverenciando, me apresentei para ela, não muito perto, mas também muito longe, lembrando um pouco do que a mulher na recepção havia dito - Erm, bem, eu, me disseram que você não é muito de falar, mas eu estava procurando alguém que pudesse me ajudar com Geografia - Da pequena pausa, aproveitei para tentar capturar o título do livro que ela tinha em mãos, tendo uma breve confirmação ou não de se era mesmo a pessoa certa.

- Queria saber se você quer vir atrás de procurar tesouros, artefatos e ilhas comigo! - Não sabia bem como me expressar nessa situação, já que nem ao menos sabia muito do que estava procurando exatamente, apesar da descrição de Mica, toda a fantasia de visitar mares com monstros e mapas que desenhavam rotas pelo mundo inteiro, bem como a localização de ilhas jamais habitadas ou pouco conhecidas, não é como se eu pudesse compreender a imensidão de um mundo que eu nunca, até então, conheci.

- E-eu, quer dizer, não precisa vir comigo se não quiser, mas seria bom uma companhia que pudesse ajudar - Assim, mesmo com tamanha relutância, faria um pedido para a balconista, correndo até lá para tomar alguns instrumentos básicos, provavelmente as teria, pagando por isso se preciso - Poderia me dar alguns papéis e lápis? - Não entendia exatamente o contexto todo que a fazia não querer conversar, e se mesmo até não ela se mostrasse desinteressada, faria o meu melhor para mostrar que estava tratando de algo sério, já que realmente muito me instigava.

- Aqui, papéis e lápis, você pode me mostrar um pouco do mundo e escrever se não quiser falar - Embora muita coisa me instiga, o primeiro contato seria apenas para ver se não estava ali somente incomodando-a, de alguma forma, demonstrado o interesse, minha curiosidade e animação aumentariam para continuar aprendendo.


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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyQui Mar 17, 2022 6:24 pm

Melhor ter uma mulher ao seu lado do que dez homens



A provocação de Mihaela fazia com que um largo sorriso se formasse em seu rosto, afinal, adorava uma boa provocação. - Pela minha experiência, ela costuma me dar outras coisas e mexe com o meu coração de outro jeito, mas levarei seus conselhos em consideração. - Se a navegadora achava que o constrangia com aquelas palavras, estava muito enganada.

Suas suspeitas sobre a condição do navio, confirmadas pela sua companheira, criavam um problema que precisava ser resolvido, mas, dessa vez, se fosse possível, preferia não sujar as suas mãos com o sangue de inocentes, não era um bárbaro que sentia prazer com isso. Apesar do contratempo que surgia em seu horizonte, Mihaela também dava uma ótima ideia quando sugeria personalizar o navio, ainda mais com símbolos de boa sorte, apenas o mero pensamento disso fazia Lyosha achar que sentiria-se muito mais confortável ao navegar em alto mar.

Pensava nos símbolos de boa sorte que conhecia, pensando em quais deveria selecionar para a embarcação e para as bandeiras. Fitaria a mulher, empolgado, com um sorriso no rosto e uma animação nítida. - Essa é uma ideia maravilhosa, Mica. - Lyosha gostava de Mihaela, gostava da forma que ela pensava, da forma que ela agia e até mesmo das suas esquisitices. Gostava mais ainda do fato de sua relação ser mais sólida, quando comparada com as outras tripulantes da viagem. Sem desviar o olhar, abriria seus sentimentos para a navegadora, dessa vez não animado, mas pensativo. - Eu gosto muito de você, Mica. Por mais que eu ache ridículo quando você declara que somos piratas, principalmente por termos uma caçadora de recompensas a bordo, viajar com você é divertido, é bom ter alguém em que eu possa confiar. - Pararia de falar por um instante, pensando bem em suas próximas palavras. - Eu não queria que isso acabasse nunca, gostaria de fazer um pacto, que entrelaçasse os nossos destinos. Não tenho muita coisa para oferecer, não posso lhe prometer glória, fama ou riqueza, mas posso jurar que sempre lutarei por você e por seus sonhos enquanto fizer o mesmo por mim. - Daria um sorriso largo e caloroso ao estender sua mão, esperando que a mulher apertasse. Se o juramento fosse feito, declararia. - Está feito, parabéns Mihaela, agora você é parte da minha tripulação. - Diria, provavelmente com o maior sorriso que já deu até agora.

Reencontrado Mihaela pelo porto, trataria de tranquilizar sua companheira. - Não se atrasou nem um pouco. - O fato dela ter se prontificado para procurar um lugar com certeza poupava algum tempo, o que agradava Lyosha, já que não teria que ir de porta em porta até ter a chance de obter sucesso. - Vamos, me guie até esse estaleiro. - Seguiria a navegadora até o local. A primeira impressão do estaleiro era de algo ordinário e completamente esquecível, mas a mulher presente no local chamava e muito a sua atenção. Era uma mulher grande e forte fisicamente que passava um ar de competência, parecia o tipo de pessoa que era respeitada pelos subordinados pelo seu valor e não por medo ou pura hierarquia, ao menos era essa sua impressão inicial, havia gostado da mulher.

Tentaria ser o mais cortês possível, tentando passar uma boa impressão desde o primeiro momento. - Muito prazer, chamo-me Lyosha. - Se curvaria em uma pequena reverência, com um sorriso amistoso, em sequência, faria um movimento de mão indicando sua parceira, já que seria rude não apresentá-la. - E essa é Mihaela, minha estimada companheira. - Voltaria a sua postura normal. - Se me permite perguntar, qual é o seu nome. - Sabendo o nome da mulher, passaria a chamá-la pelo nome em todas as ocasiões, já que percebeu que esse era um fator de sucesso importante em negociações após estudar sobre psicologia e barganha.

Pronto para negociar, começaria a fazer seus movimentos, chamando-a pelo nome se soubesse. - Gostaria de saber se poderia nos ajudar. Chegamos até aqui em uma embarcação, uma herança de família, a única coisa que tenho para lembrar-me de meu avô. É um barco confiável e resistente, que corre pelo mar com tranquilidade e conseguiu nos trazer aqui depois de uma longa jornada. Infelizmente estamos em uma peregrinação, para levar as cinzas do meu avô até sua terra natal, mas acredito que o barco não vai ser capaz de finalizar a jornada, simplesmente pelo fato de ser pequeno. - Tudo que era dito não passava de uma mentira, para tentar agregar valor ao navio e tentar sensibilizar a mulher. - Gostaria de saber se poderia nos ajudar, comprando o navio por um preço justo. - Se a mulher não estivesse convencida a realizar a compra, tentaria convencê-la. - Têm certeza que não tem interesse? Poderia desmontar o navio e usar suas peças para construir um novo. - Nessa altura esperava já ter convencido a mulher, mas, de toda forma, usaria seu último artifício antes de deixá-la responder a última pergunta. - Obviamente também compraremos a nossa próxima embarcação aqui, em vez de pagar em dinheiro pode apenas fazer um desconto. - Com o negócio fechado, começaria a negociar os valores, não aceitando nada abaixo dos três milhões de berries e, se fosse necessário, apelaria para o suposto valor emocional da embarcação em tentativas de subir o preço. Ao fim da negociação, sendo ela bem sucedida ou não, tiraria um tempo para ver os navios disponíveis e seus preços.



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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptySáb Mar 19, 2022 3:26 pm

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Jyundee Kujoh

A indagação de Jyu era pertinente afinal era normal buscar alguma fonte de informação, e de fato imaginar que houveram testemunhas que o avistaram era comum.-Na verdade não temos testemunhas, a única pessoa que o descreveu o viu em outra ilha, inclusive o que temos no cartaz é uma pintura. A testemunha apenas viu ele correr coberto de sangue, rindo em voz alta.- explicou de forma eficiente o que havia acontecido com mais clareza em relação a isso.

Então a coisa ficava mais complicada, onde ela começava agora a detalhar melhor de onde vinha esse assassino.-Ele veio de Stelvelty, então não temos acesso a pessoa que depôs. Apenas o relatório dela. E ele não é muito esclarecedor eu leio pra você- ela buscou umas pastas na parte de baixo do lugar, buscando os arquivos ela pegava a folha.

Então começava a ler em voz alta.-Aqui diz: Eu vi ele correndo e desapareceu dobrando um beco, achei que era alguma confusão normal, aqui é uma zona agitada da ilha, mas mesmo com muita gente pela região ninguém viu nada, então quando fui andando vi sangue no chão, e a moça estava nesse estado, mas me lembro de olhar nos olhos do fugitivo eles eram vermelhos como sangue.- e então ela colocava a ata acima do balcão para Jyu ler, e realmente ela disse palavra por palavra do que estava escrito, e claro além disso tinha a descrição dele do suspeito.

A descrição não diferia do cartaz, tendo informações só sobre o rosto e a camiseta, infelizmente realmente as informações eram dessa vez muito escassas e nesse ponto eles estavam lidando com um assassino que veio de outra ilha.-Mas não sabemos se é o mesmo cara ou um imitador, ele já matou quatro moças aqui nessa ilha e foram sete na outra ilha que esteve, mas como os crimes simplesmente pararam em Stelvelty, minha teoria é que ele deve fazer uma série de vítimas, e ir fugir para a Grand Line-comentou ela coçando a parte de trás da cabeça.

Por fim, ela então deu um norte para Jyu, sobre onde ela poderia começar a investigação.-Bem, há duas pessoas que encontraram corpos antes da marinha o Guarda Paul Werneck, e uma mulher ruiva conhecida como Sabina. Eles dois ficam na região portuária, se quiser procurá-los mas eles só acharam corpos mortos.- explicou ela complementando a ideia inteira agora com as informações remanescentes sobre o caso, eram realmente poucas pistas, e isso certamente era um mistério intrigante, um Serial Killer com poucos rastros, poucos avistamentos, e muitas vítimas, parecia com um verdadeiro fantasma, alguém perigoso assim não deveria mesmo estar a solta.

Depois disso era chegado o momento da biblioteca, onde ela naquele instante ia ter talvez um de seus maiores desafios comunicativos, no entanto, era difícil prever o que ia acontecer. Além do mais, a moça era muito direta em dizer o que pensava. Naquele instante, assim que ela se aproximava da menina ela se retraiu.

Ficando mais curvada e tentando mascarar a face com o livro, isso antes dela ouvir aquelas palavras. Que no mesmo momento a fizeram começar a ficar nervosa, ela parecia querer talvez dizer alguma coisa, mas nenhuma palavra saia, seus olhos ficavam maiores, e seu corpo parecia tremer onde seus lábios quase soltaram alguns sons. Mas nada saiu, então ela começava a analisar a situação

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A princípio ela tentava entender o que exatamente aquilo queria dizer, mas não compreendeu por que tantas propostas surgiram de uma vez, o que aos poucos ia deixando ela em pânico, não tinha costume de falar com ninguém e nunca precisou. Por mais que quisesse muito responder o pânico daquele momento, fazia ela tomar uma atitude inesperada.

Ela levantava da cadeira rapidamente e começava a caminhar até a porta, ainda se tremendo e com passos muito rápidos, ela parava na porta e tomava um ar olhando para o nada a carga emocional depositada na moça tinha sido muito grande de uma hora pra outra, primeiro de repente uma pessoa quer por alguma razão falar com ela.

Depois ela oferece viagens e grandes descobertas, era difícil acreditar que tudo isso estava de fato acontecendo e sendo interligado de alguma maneira. Ela pensava por alguns instantes, e sabia que não poderia falar com aquela pessoa, não seria capaz de pronunciar uma única palavra.

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Pensar nisso a entristecia, ela olhava de relance para dentro da biblioteca, ouvindo o pedido de Jyu a ideia de se comunicar através de papéis nunca se passou pela cabeça dela até então, afinal o que ela sentia com a presença das pessoas era uma sensação de pânico, e por isso que não havia se passado pela cabeça dela nada assim.

Respirando profundamente, ela decidiu que deveria tentar ao menos escrever alguma coisa, onde ela voltou ainda trêmula e se sentou à mesa, ela aceitou o papel e o lápis, onde ela escreveu uma frase curta. Levantando o caderninho e escondendo uma parte do rosto ela ficava só com os olhos a mostra, onde ela observava a caçadora.

Citação :
Oi, eu me chamo Komi

Então ela mais uma vez pegou o caderno e escreveu sobre o que havia sido perguntado pra ela, sobre a questão de geografia e muitos outros conhecimentos.

Citação :
Eu posso te ajudar, mas o que exatamente quer entender primeiro? Geografia? Desculpe era muita informação e me perdi nas palavras.

Sua face ainda parecia um pouco assustada, mas ao menos ela parecia ter parado de tremer durante o momento em que ela estava com o caderno, provavelmente a possibilidade de escrever, ou seja, não precisar falar era libertadora.

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As provocações entre eles era sempre um dos pontos altos da relação, então eles não podiam deixar de trocar farpas, mas logo a relação entre tapas e beijos, voltava para a parte dos beijos, onde ele elogiava a ideia de Mika que claramente era algo que eles dois tinham em comum, o lado supersticioso.

A garota abria um sorrisão com o elogio dizendo.-Eu te falei, eu sou o cérebro dessa operação keke- disse soltando um risinho no final da frase, de modo a começar a ouvir o que o rapaz tinha pra dizer depois do elogio, aquilo pegou ela de surpresa.

Ela realmente não imaginava ouvir boas palavras naquele momento, aquilo realmente mexeu com ela, mas ela achava ali uma saída entre as palavras, a questão de ela dizer que eles eram piratas.-Ué, e qual o problema, vai dizer que nós não somos piratas? É a mais pura verdade keke, Tem de admitir- ela falava isso como um jeito de não ficar desconcertada com as palavras.

E no fim, quando ele terminava de falar, ela tinha um sorriso no rosto que ia de ponta a ponta, ela não escondia a felicidade que sentiu com toda aquela ideia. Ela tinha finalmente alguém que confiava nela, sem olhar ela de um jeito que parecesse temê-la ou julgá-la, ela se sentia acolhida com o rapaz de um modo que jamais teve antes.-Sabe, você é uma figura Lyosha. Eu nunca sei exatamente o que falar. Acho que essa é a mágica da coisa. É claro que Topo!!! Eu quero viajar contigo e descobrir o mundo, mesmo que você seja um pentelho as vezes, acho que é assim que as coisas funcionam não é? Esses foram alguns dos melhores dias da minha vida. Acho que nasci pra aventura. - disse apertando a mão do seu agora companheiro de viagens.

Onde ela se tocava que poderia ter feito uma prenda com seu companheiro e acabava vocalizando isso de maneira provocativa.-Droga, eu devia ter cuspido na mão, aí ia virar uma verdadeira prova de amor se você apertasse ela Kekeke imagina só a saliva molhada na palma da mão fazendo chik chik chik kekeke- falou ela dando pequenas risadas de seu próprio raciocínio e imaginando isso acontecendo, parecia divertir ela pois ela imaginava a cara de nojo de Lyosha.

Então a coisa avançava onde eles finalmente estavam no estaleiro, com a apresentação do espadachim, a mulher levantou-se exibindo sua altura avantajada, e logo se apresentou em retorno.-É um prazer, me chamo Brynhild, como posso ajudar?- e então ela ouviu a história muito calorosa do rapaz sobre seu avô e como o barco tinha além de sua função primorosa, uma carga emocional envolvida.

Ela apenas dizia de uma forma impassível.-Sinto muito, meus pesames.-a voz dela não demonstrava muitas alterações mas ela fazia uma pausa, provavelmente entendendo que um tema sensível assim não deveria seguir de negociações muito frias logo de cara. Dando alguns segundos para voltar a falar.

Então com um olhar calmo ela começou agora sim a falar de negocios.-Eu não posso te oferecer um preço sem olhar o barco, sinto muito mas, a condição atual dele vai impactar no valor final que posso lhe pagar. No máximo te dou um pequeno bônus pelo apego, afinal imagino que vai querer comprar de mim outro barco, estou certa?- disse ela com um tom de voz séria, e certamente era como as coisas iriam acontecer, afinal ele iria precisar de um barco melhor para poder navegar nos mares de maneira eficiente.

Depois da base normal dos negócios iniciais ela perguntava.-Pode me levar até seu barco? Irei avaliar ele e posso te dar um preço, me deixe apenas buscar rapidamente alguns instrumentos.- e então ela foi lá dentro, tempo o suficiente para que os dois que ficaram do lado de fora observassem os preços, ali tinham 4 escunas, todas no preços de 15.000.000 de berries, um Brigue só, no preço de 20.000.000, e três chalupas custando 30.000.000 de berries.

Mais a frente um pouco ficavam as Calhoeiras de 32.000.000 e as Caravelas, que provavelmente eram o mais chamativo, mas o preço era de dar nó na garganta 75.000.000 de berries, era coisa pra gente de outro mundo. De toda forma era provavelmente um dos melhores barcos que poderiam conseguir ali. A mulhe então voltou para que eles pudessem seguir.-Estou pronta, vamos nessa? É bom que até já trazemos ele pro estaleiro se fecharmos negocio.- Ela tinha um preço em mente pra o barco já, mas precisava ver se ele não tinha alguma avaria grave antes de fechar negócio. Ela era uma mulher sensata.



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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptySáb Mar 19, 2022 4:35 pm


忠義 Chuugi




Breve fez-se a necessidade de uma caderneta para anotações, tomei de prontidão ao pensamento ao ser confrontada por uma série de informações sobre o suspeito, embora fosse relativamente fácil para mim de organizá-las e separá-las na cabeça, afinal, um bom caçador investigativo estaria por desempenhar uma boa memória para ligar, comparar e analisar os fatos, não obstante da ideia de que, em algum momento, confrontados por um segundo relato incongruente, ser possível cruzar informações e apontar divergências. De sempre nunca foi fácil para mim ordenar as próximas ações, afinal, ao que se passava até então era de uma grande urgência e sempre cabia ao papel do investigador decidir entre traçar uma linha e perseguir seu alvo ou então conseguir determinar seus próximos passos, em ambos os casos, era importante analisar o passado, formas com as quais os crimes ou atos ocorreram em determinadas situações, contudo, existiam algumas falhas e acertos para cada um.

Decidida por, momentaneamente, ignorar alguns fatos, afinal, tão somente me atrapalhariam nas pesquisas inicias, fiz uma linha a se traçar dali em diante, somente por efetuar uma última dúvida para a balconista, referente àquela teoria pessoal sobre os ataques - Interessante, conseguiu se comunicar com o povo ou a marinha de Stelvelty? O dia que os ataques por lá cessaram pode ser importante, afinal, podemos determinar algumas embarcações que possam ter trafegado pelas docas da ilha entre os intervalos dos crimes, alguns dias em viagem de lá para cá e então afunilaremos ainda mais, sugeriria que tentassem apreender esses barcos ou ver qual deles ainda permanece atracado na ilha, eu poderia fazê-lo, mas acho que tenho uma forma melhor de seguir seus rastros -

Dos pontos que ponderei serem úteis, talvez os contratempos não se fizessem presentes, para aqueles, dei-lhes a melhor pista de apreensão de uma possível quadrilha ou bando pirata, não sendo minha primeira forma de procurar, já que além de muitas ocasionais falhas e caminhos que não me levariam a lugar algum, seria muito mais fácil para uma instituição como a marinha conseguir coordenar e organizar arquivos sobre os tráfegos marítimos de uma ilha que eles controlam.

*Suspiro*

Não entendia muito bem o motivo dela partir tão rápido, será que eu a assustei? Ou talvez apenas minha presença a incomoda,  decerto levei os braços para baixo em desânimo, tão redundante que mal a vi caminhar de volta alguns segundos depois, a ideia de utilizar os papéis parecia funcionar, mas melhor do que previ, arqueando um sorriso animado no rosto, estava aguardando até as primeiras palavras, tendo uma surpresa um pouco estranha com a apresentação - Erm, Olá Komi! - Notória estranheza era aquela, mas ao que se passava parecia fluir leve como um rio em sua nascente, não precisar falar, de alguma forma, a deixava mais confortável, já não mais estava tremendo como de começo.

- Erm! Tudo bem, eu acabo tendo muitas coisas na cabeça e falando rápido, desculpa. Geografia! Ouvi minha navegadora dizer sobre mapas espalhados pelo mundo, ela pode ser um pouco… Doidinha, mas é muito inteligente, parecia saber o que falava quando abriu a boca, contou-me algo sobre mapas espalhados pelo mundo, alguns mapas de ilhas, outros de oceanos inteiros, falou também de um mapa mundi, mas disse que era praticamente impossível de achar, mas eu duvido disso, gostaria de saber se tem como achá-los, e esses tais tesouros antigos que existem pelo mundo -

Em entusiasmo me cobri, repetiria pausadamente, em uma ocasião posterior caso necessário, já me culpando novamente por falar em grande quantidade numa pequena parcela de tempo, assim, dá-la-ia um tempo para conseguir escrever e acompanhar toda a linha de raciocínio, gastando algumas boas horas naquela icônica e divertida forma de comunicação, não questionando-a, ao menos não por agora, o motivo dela preferir conversar daquele jeito.


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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptySáb Mar 19, 2022 6:38 pm

Um tolo e seu dinheiro logo se separam



O espadachim achava cômica a insistência de sua companheira em relação a pirataria, de forma que escutar mais uma vez essa declaração fazia um sorriso refreado surgir em seu rosto. - Eu não gosto de me prender a rótulos, Mica, além disso, da mesma forma que um homem que bebe uma garrafa de rum aos fins de semana não é alcoólatra, um homem que comete crimes vez ou outra não é pirata. - Achava que seu ponto realmente fazia sentido, mas, se fosse um grande desejo de Mihaela, não via problema em dar-se por vencido. - Se, entretanto, você quiser muito ser uma pirata, podemos ser, mas você vai ter de dizer isso palavra por palavra em voz alta em voz alta. - Daria um sorriso um tanto quanto sádico, já que na sua mente essa situação era extremamente constrangedora. Quando o cuspe fosse mencionado, não esconderia sua expressão de nojo. - Bem, se minha primeira tripulante me traísse, isso com certeza seria um mau presságio. - Declararia, como se estivesse pensando em voz alta.

A linha de raciocínio e as propostas de Brynhild eram completamente razoáveis, de forma que o jovem concordaria com todos os termos e condições. - É completamente compreensível, seria estranho se você simplesmente comprasse sem nem ao menos vê-lo. - Esperaria que a carpinteira coletasse suas ferramentas, para prosseguir até a embarcação. - Por favor, Mica, nos guie até o barco. - Seguiria a navegadora, acompanhando o ritmo de Brynhild para fazer-lhe companhia. - Tem algum lugar que não podemos deixar de visitar nessa ilha? É o nosso primeiro dia aqui e não conhecemos nada. - Tentaria puxar assunto apenas para parecer simpático.

Quando a mulher começasse a inspecionar o navio, aproximaria-se de Mihaela e sussurraria. - Você acha que a escuna vai nos servir? É a única que sou capaz de comprar e para isso provavelmente ainda teria que gastar todas as minhas economias. - Se a mulher aprovasse a compra, sem dúvidas seria a sua escolha. Após a avaliação da carpinteira, tentaria negociar um preço que flutuasse entre três milhões e quinhentos berries ou três milhões de berries. Se o valor fosse inferior a isso, ainda venderia, já que o barco não lhe tinha mais serventia, mas seria uma negociação com um resultado catastrófico ao seu ponto de vista.

Ajudaria a navegadora a conduzir a embarcação até o estaleiro e, se Mihaela tivesse aprovado a compra da escuna, trataria de finalizar o negócio com Brynhild. - Uma escuna vai nos servir bem, mas não tenho o dinheiro em mãos agora. O valor do nosso barco pode ser abatido do valor da escuna, aí passo aqui amanhã com o dinheiro, para levar a embarcação. - Parecia lógico que a mulher aceitasse sua proposta, mas, se não fosse o caso, simplesmente aceitaria o dinheiro. - Inclusive, você pode me dizer onde fica o Banco Atlas? Isso é, se tiver um por aqui. - Prestaria a atenção nas informações dadas pela mulher para não se perder no caminho, após isso, se despediria. - Muito obrigado por tudo, Brynhild, até amanhã. - Faria uma pequena reverência antes de se despedir e começaria a caminhar até o Banco Atlas, se tivesse recebido as informações para chegar até lá. Se Brynhild não tivesse o ajudado, simplesmente perguntaria para outros no porto.

Conseguindo alcançar o Banco Atlas, esperaria sua vez de ser atendido por um funcionário. - Olá, meu nome é Lyosha Bulgakov, gostaria de consultar o saldo da minha conta. - Após saber o montante armazenado em sua conta, se tivesse dinheiro suficiente, realizaria um saque. - Gostaria de sacar treze milhões de berries, por favor. - Com o dinheiro em mãos, lembrava-se do outro serviço que geralmente era oferecido pelo banco, a assinatura vitalícia do jornal. - Vocês ainda vendem o plano de assinatura vitalícia do jornal? - Se a resposta fosse positiva e tivesse saldo em conta, assinaria o plano. - Gostaria de comprar esse pacote, por favor. - Caso não tivesse saldo o suficiente para sacar ou assinar o jornal, simplesmente voltaria até o hotel, caso contrário, esperaria para traçar seus próximos passos.



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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyDom Mar 20, 2022 12:46 am

I - Fool Me Twice



Jyundee Kujoh

A garota tinha mais algumas sugestões de como trabalhar para com a marinha sugerindo que eles achassem o barco, algo que logo explicava a situação, e novamente eles não estavam lidando com amadores.-Assim que os crimes pararam, uma embarcação de pequeno porte, foi roubada, e ficamos em vigia durante os dias no porto. Mas ao final do dia 8 o que encontramos foi um barco em chamas vindo em velocidade colidir com o porto. Recuperamos suas partes e investigamos, o que tinha lá, eram quatro cadáveres, mas por conta do estado extremamente carbonizado, não fomos capazes de identificar bem os corpos.- explicou ela sobre a notável chegada do possível alvo da mulher à ilha.

Realmente não parecia nem um pouco que ele era um amador, quem sabe ele fosse um criminoso assim até fora das vistas da marinha, já que ele demonstrava tal grau de cuidado para não ser rastreado.-Acontece que minha teoria é que ele tocou fogo no barco e saltou dele, deixando todas as 4 vítimas dentro pra morrer queimadas. Esse crime não foi oficialmente atrelado ao mesmo assassino porque parece diferente do modo operante dele. No entanto parece forma de despistar a gente, não sabemos quando essas vítimas foram mortas, mas é provável que ele as tenha forçado a trabalhar ajudando na navegação do barco.-Ela pegou umas fotos do barco queimado, não era nada muito diferente, madeira carbonizada e as vítimas encontradas amarradas ao mastro, como o fogo se alastrou primeiro do centro elas tinham sido muito afetadas pelas chamas.

Seus cabelos nem existiam mais, eram praticamente ossos com revestimento em carbono. E ela seguia explicando.-Mas algo que reforça minha teoria, é que eram quatro mulheres, conseguimos analisar o esqueleto e ter essa base. Então eu creio que ele é muito ardiloso, caso tenha dúvidas investigamos ainda assim 15 embarcações de pequeno porte por quinze dias. E nenhuma delas teve contato com ele. Quando chegou aqui ele provavelmente ficou em silêncio por muito tempo, já que depois do barco queimado o porto seguiu vigiado por dias e dias, e os crimes dele tiveram algum tempo até começar, pra parecer aleatório.- ela ia no filtro de água que tinha ali na lateral, e pegava um copo descartável, onde ela bebia bastante água de uma vez dava pra ver que ela estava MESMO com a garganta seca, ela tomou quase quatro copos seguidos antes de voltar a falar pra repor a saliva.

Então ela retomando o fôlego percebendo que falou muito de uma vez voltava a falar, agora com a garganta bem molhada, estava bem hidratada e com fôlego bem renovado.-Minha teoria é que ele provavelmente fez tudo isso pra parecer aleatório e descartarmos que ele está aqui, cogitando a proposta de um imitador. E de certo modo deu certo, não podemos provar com toda a certeza que falamos agora nesse momento do mesmo homem. Tudo que lhe falei são coisas que eu acredito, hipóteses com base nos fatos, mas faltam dados.- deixando ali claro que sua própria investigação não tinha dados o suficiente, mas ela certamente tinha conseguido bastante coisa nesse tempo avaliando o caso.

Então já na biblioteca as coisas se adiantaram, ela explicava detalhadamente o que queria saber de Geografia, falando sobre mapas, e sobre como poderiam ser difíceis de achar, algo que a moça ouviu atentamente cada palavra antes de parar pra escrever no caderninho, o olhar que ela fazia demonstrava a atenção dela para com a história.

Citação :
Mapas são algo bastante complicado de se obter mesmo. É possível conseguir com facilidade mapas dos Blues, um blue inteiro não seria algo tão difícil de ter, só caro. Ou de uma ilha específica, claro que talvez a riqueza de detalhes varie pelo preço.

Ela mostrou o caderninho explicando para não deixar que ficasse um silêncio grande, mesmo que ela escrevesse rápido queria deixar a moça interessada na conversa. Ela parecia observar as expressões de Jyu enquanto ela lia. De uma maneira que parecia tentar buscar certa aprovação através disso, sempre cuidadosa com todo o diálogo.

Citação :
Mas quando falamos de mapa mundi, a moça que você conhece está certa. A razão é que o mundo que temos é dividido da seguinte maneira:

Existem cinco mares, quatro deles são zonas comuns, como a que estamos agora, que são divididos de acordo com a posição que se encontram no planeta, ou seja, temos o mar do norte, mar do sul, mar do leste e mar do oeste. Cada um deles tem seus próprios conjuntos de ilhas espalhadas.

Isso quer dizer que as porções de terra são sempre distantes e desiguais, e temos muita água. Mas ainda por cima, além desse mar nós temos a Grande Linha.

Ela mostrou o caderno e parou por uns instantes para desenhar uma base mais ou menos de como ela imaginava o mundo ela desenhava o ciclo com uma montanha gigante que separava todo o globo, e os mares em cada parte, e algumas plaquinhas na imagem davam nomes aos locais, para que abaixo do desenho ela voltasse a explicar.

Citação :
A Grande Linha é chamada assim por que de fato, ela é isso, uma enorme faixa de água separada dos outros quatro mares, pelos Calm Belts, a razão é que os reis dos mares ocupam esse espaço, e passar através deles é um trabalho complicado, mas como pode ver esse nem é o maior dos problemas, essa grande faixa de terra chamada de Red Line, é uma montanha gigantesca que impede cruzar entre as áreas. Isso cria um mundo inexplorado, muitas e muitas ilhas para se viver, e ainda por cima a navegação é o que mais dificulta a criação de um mapa mundial.

Ela então parava mais uma vez mostrando o caderno e dava pra ver que ela tava começando a se empolgar um pouco, seus olhos pareciam mais calmos e tinha um sorriso de leve, ali que sumia rápido, mas as bochechas ruborizadas eram também boas dicas sobre o assunto em questão.

Citação :
O maior problema pra se criar uma situação como a de um mapa mundi, é que bússolas não funcionam na Grand Line, o campo magnético de lá é estranho, diversas catástrofes meteorológicas cercam a região. E sem bússola não dá pra simplesmente ir para onde se quer. Eles usam um tipo de negócio especial, que permite a navegação, mas eles levam dias para se calibrar de uma ilha pra outra, e tem de se esperar esse tempo antes de avançar. Com isso ainda mais distante existem sete rotas… E essa bússola diferente só avança para próxima ilha a frente.

Sim, ela já havia se estendido muito sobre o assunto e começava a perceber isso, mas, naquele momento, ela apenas queria concluir o raciocínio para deixar bem claro o problema que era conhecer o mundo todo. E a dificuldade de se criar um mapa que englobasse todas as ilhas e rotas do mundo, era algo que podia ser feito, mas o trabalho era certamente árduo.

Então com isso ela levava mais algum tempo no caderno e desenhava como ela imaginava mais ou menos a grande linha. Fazendo as rotas de forma bem rasa apenas pra demonstrar a ideia que ela até agora queria representar.

Citação :
Então uma pessoa com um mapa mundial pode ir pra qualquer lugar, se a agulha aponta pra próxima ilha, posso ira pra ilhas vizinhas a ela, e encontrar as outras por consequência, mas como deve ter notado, produzir o mapa de uma só rota já vai ser um trabalho bem árduo. É isso. Deu pra entender?

Lyosha Bulgakov

Mihaela não jogava sem uma arma na manga, ela então naquele momento sobre a tal prática da pirataria, dizia.-Você pode até discordar de mim em que somos piratas.- Ela virava a cabeça duas vezes olhando em volta vendo que ninguém mais ali olharia.

Então ela logo pegava algo que tava ali dentro de suas vestes, um papel enrolado, que tinha ali como um tipo de pergaminho e abria ele dizendo.-Quero ver discordar disso aqui então!!! Estamos famosos garotão!!- e o papel continha uma recompensa pela cabeça do dito cujo.

A foto e o nome não deixavam duvidas, era realmente ele que estava naquele cartaz, uma recompensa ainda pequena mas que já lhe colocava em um grau de notoriedade, e isso certamente era algo a se pensar mais sobre.

 II - Fool me Twice Cx47HAQ

E a garota aproveitava o momento pra reafirmar o que ela costumeiramente tinha coragem de afirmar, mas agora com dados concretos, de que realmente eles poderiam ser considerados criminosos reais.-Viuuu somos piratinhas confirmados!! Até a marinha já reconheceu a gente. Há e removi todos que achei, então nem se preocupe, acho que não devem ter investido muito já que somos nomes pequenos ainda..- disse ela sobre aquele papel que poderia realmente incomodar alguns já que ser caçado é o tipo de problema que se for possível evitar, as pessoas costumam seguir por o caminho que levará até esse destino.

No meio disso ela então pegou o segundo papel e mostrou um cartaz de si mesma, com um valor um pouco menor que o de Lyosha, tendo ainda assim um valor já elevado, era possível que ela tivesse sido vista junto dele no meio dessa bagunça.-Quase ia esquecendo eu ganhei um também.-Ela falava isso com um sorrisão orgulhoso no rosto.

Que acabava se desfazendo quando ela dizia algo que ela percebia.-Pegaram meu pior ângulo, pareço até deprimida nessa imagem, tenho de comprar umas roupas diferentes também- disse olhando para a parte que pareciam até olheiras na foto, que a deixaram intrigada, precisava se ver mais no espelho talvez.

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Então depois desse tempo de confraternização entre os dois no estaleiro as coisas rumavam corretamente, eles caminhavam pelo calçadão enquanto ele questionava lugares que ele não poderia deixar de visitar. Algo que a mulher respondia com toda a sinceridade.-Pra ser sincera eu diria pra vocês que não tem muito o que se ver nessa ilha, até eu pretendo partir em breve. Entretanto tem algo, o Teatro. Eu iria no teatro para ver alguma das apresentações prendem muito a atenção com roteiros bem escritos.-Disse ela sobre sua própria ótica envolvendo a ilha, até que eles chegavam no lugar.

Ali ela avaliava o barco completamente, ela notava algumas avarias na madeira, dado o desgaste causado pelo tempo de viagem, nada comprometedor mas que certamente desvalorizou um pouco ele. Enquanto isso acontecia, o papo era sobre qual barco comprar.-O ideal pra nós seria uma Caravela, mas uma escuna nos leva muito longe, é o suficiente para navegarmos, ela é rápida e tem muito espaço para comida Ele também comporta bem a gente, dá pra andar com conforto, e se arrumarmos mais tripulantes eles vão poder ir também, cabem 8 pessoas numa dessa..- disse ela ponderando sobre o barco.

No final da inspeção a garota voltou para eles, ela ainda queria a compra, a madeira era boa, e agregava bastante para ser desmontado.-Bem, pelas avarias, eu te ofereço nele três milhões e quinhentos mil berries.- com o negocio em andamento, tudo parecia rumar corretamente, e ele ofereceu algo simples, deduzir o valor do barco do preço do outro que iria adquirir.-Por mim tudo bem, da pra fazermos dessa forma.- Ela então estendia a mão para o rapaz, para que ele apertasse fechando negócio naquele instante.

E por sua vez respondendo onde ficava o banco Atlas, explicando sua localização bem próxima, a duas quadras dali, por onde o rapaz seguia tranquilamente, chegando lá as transações ocorriam corretamente.O senhor tem 17.000.000 na conta senhor.- Ele então ouvindo a ordem de saque removia o dinheiro colocando ele sobre o balcão e contando e em seguida entregando para o espadachim, falando agora da assinatura.-Claro senhor, a assinatura custa 3.000.000 de berries, e você receberá ele sempre em qualquer lugar. Devo reduzir ela de sua conta, senhor?- e com a confirmação os três milões tinham ido de base, onde ele agora tinha acesso ao jornal e poderia usar ele para os mais diversos fins.-Pronto Senhor!! Tudo certo, deseja mais alguma coisa?- dizia o atendente buscando exercer mais alguma função se lhe fosse pedida.



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Nome: Lyosha Bulgakov
Dinheiro: 13.960.000 B$ (em mãos) 1.000.000 (Banco)
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- Aprendizado da Perícia Sedução. - POST 1
- Aprendizado da Perícia Barganha. - POST 2
- Livros: barganha, discurso, arrombamento, sedução e estratégia - U? - POST 1

Perdas:
-Barco Pequeno - POST 4
Ferimentos: N/A

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Dinheiro: 2.690.000
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Perdas:
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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyDom Mar 20, 2022 2:12 am


忠義 Chuugi




Já no que se adiantava, fiz-me contente com o conhecimento passado, em algum momento, dá-la-ia o necessário para mapear todo o ocorrido, não obstante, tudo aquilo preenchia um buraco mínimo no começo de toda a investigação, mas me ajudava a entender um pouco mais de seu sádico perfil, embora a lógica fosse feita, surpreendi-me ao ter certo conhecimento de que ele não estava acompanhado de outros criminosos - Agradeço pelas informações, tens muita coisa, terá tempo maior para mapear toda a investigativa quando o tivermos na cela - Não seguira com uma tripulação, novo na ilha, deste momento fiz meu rumo, com tese o bastante para com o que trabalhar, embora ainda muitas outras perguntas pudessem ser feitas, mas de nada adiantariam com o criminoso à solta.  

*Sigh, talvez fosse melhor esfriar a cabeça, pensar um pouco mais nisso quando estiver procurando*

*Tsss* Senti meu cérebro ferver tanto que por pouco não se formara uma nuvem de fumaça acima dela, não me leve a mal, mas acho que pela primeira vez eu conseguia entender como era estar no lugar do próximo, enxurrada por informações que levavam tempo demais para processar, eu não era uma completa ignorante, mas o exercício de imaginar o mundo, mesmo a representação imagética precisa de Komi, era uma dura tarefa.

Curvada sobre o torso cai com os olhos arregalados, trêmula sobre a então real imensidão do mundo - Uhh, calm belts, red linha, grande linha, blues… bûssolas! - Aliada ao tempo, sacudindo a cabeça, em meio a tanto drama não era completamente confuso como fiz parecer, ergui-me sorrindo para Komi, pouco antes de me desculpar um pouco pelo burnout - Perdão, perdão… Foi, muita coisa de uma vez, mas acho que consegui entender! - Recuperando o entusiasmo inicial, perdi-me em meio às explicações, buscando novamente as primeiras explicações.

- Você falou sobre os Blues, Norte, Sul, Leste e Oeste, exatamente como os pontos cardeais, sei dizer para onde sigo com relação a eles, mas não sei exatamente onde estamos, em qual seria? - Da questão me ramificaram outras, não hesitando em perguntar para Komi, estivesse ela ainda entusiasmada em responder - Então estamos em um desses Blues, você sabe exatamente o por que de não conseguirmos atravessar o Calm Belt? A navegadora me disse que havia alguma coisa que fazia os navios navegarem de forma estranha, não sei se era o vento ou coisa assim, além dos monstros é claro… -

Em busca do assunto principal, tal como uma ponta solta de lã revelava uma enorme desmanche num poncho, aquela estranha linha parecia arraigar algo especial - Intrigante, essa tal Grande Linha, o que tem de tão grandioso nela? Vejo algumas pessoas que querem ir para lá, mas não existem apenas ilhas normais tais tão comuns quanto as que encontramos pelo resto dos Blues? - A grande questão não era exatamente se existia alguma coisa lá, mas sim o que fazia ela ser tão mais interessante do que o restante dos blues, aparentemente, bem maiores e exploráveis comparados a uma faixa que cruzava o mundo.

Não obstante àquela motivação coletiva, continuei a questionar sobre assuntos, até mesmo para uma grande estudiosa, que pareciam muito incertos - Então como se chega nessa Grande linha? Não dá pelo Calm Belt, nem cruzando essa montanha enorme que nos separa - Dava-lhe intervalos para que pudesse responder, afinal, a árdua tarefa de desenhar e escrever montando esquemas complexos não eram tão um necessários naquela situação, afinal, estava explicando tudo para uma leiga, mas de alguma forma, pude sentir um amor em suas ações, como profundamente gostava daquilo, tão quanto minha paixão pela honra de ser uma espadachim.

- Red Line, alguém sabe o que tem lá? É apenas uma grande montanha ou existe alguma coisa no topo? - Contemplava a ideia de existir então uma grande barragem, alta o bastante para impedir qualquer um de poder tentar sonhar em escalar, colossal o bastante para impor sua vontade sob todos os mares. aos poucos talvez eu pudesse compreender ou algum dia ver de perto a maioria daquelas coisas, afinal, poder mapear a visitar tudo realmente se fazia um sonho distante, quiçá impossível, mas ninguém tem o direto de julgar-lhe por sonhar alto demais - Todas essas ilhas possuem mapas, continentes enormes, bússolas, o que acha de juntarmos o máximo disso? Se conseguirmos agrupar algumas coisas erm…- Tomaria de mão uma folha, rabiscando vagarosamente, longe da habilidade de fazê-lo com maestria, desenhando alguns rabiscos que tinham a intenção de demonstrar um pouco mais de minha ideia, uma grande colagem do mundo, com cada localização e ilha em seu ponto, com seu próprio mapa nele contido, todos dentro de um grande esquema que representava nosso planeta.

- Assim! Quer dizer, ficaria mais bonito que isso mas… Ficaria maravilhada em descobrir o que tem por aí - Entusiasmada (novamente) fosse meio ambígua toda aquela frase, não queria assustá-la - OUTRA VEZ - apenas abrir as possibilidades para todo o mundo que ainda tinha de explorar - Poderíamos descobrir coisas que ainda nem estão escritas em livros, você poderia escrever sobre todas elas, ser a arqueóloga que chegou mais longe e… Quer dizer calma, calma, n-não quero colocar muitas pressão, que dizer vamos com calma e deixar as coisas acontecerem s-sim?! - Não querendo ser mal interpretada, afinal, longe de mim querer forçar a alguma coisa, sequer convencê-la de que aquele seria seu destino, mas por algum momento me senti fora do controle com todas as possibilidades me passando como feixes de luz à mente.

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MensagemAssunto: Re: II - Fool me Twice    II - Fool me Twice EmptyDom Mar 20, 2022 5:33 am

Vaidade é meu pecado favorito



A notícia revelada por Mihaela era bombástica, Lyosha sentia a raiva e frustração crescendo dentro de si, espalhando-se como se fossem fogo. Sentia uma falta de ar súbita e parecia que os batimentos de seu coração saiam de seu ritmo usual, não entendia como alguém podia ser tão nefasto a ponto de prejudicá-lo daquele jeito. - Não! Não pode ser! Eles vão pagar por ter feito isso! - Olharia para sua imagem mais uma vez, para ter certeza que aquilo era mesmo a realidade e não um pesadelo. - Eles pegaram um ângulo horrível, o lado direito do meu rosto é melhor que o esquerdo, além disso, olha só isso. - Imitaria a pose do cartaz. - Essa posição não me valoriza nem um pouco, desse ângulo, pela minha expressão, parece que eu sou um assassino frio e sem coração prestes a cometer um crime ou entrar em um surto de loucura. - Quando a navegadora compartilhasse a informações sobre o seu próprio cartaz, complementaria. - Com certeza eles fizeram isso de propósito, escolheram a dedo a pior imagem de cada um de nós, não tenho dúvidas. - O espadachim tinha certeza que se vingaria da marinha por conta disso, só não sabia como, ao menos ainda.

Brynhild mostrou ser uma mulher sensata e razoável na hora determinar o preço da navegação, dessa forma, simplesmente selaria o negócio sem nenhum problema, apertando a mão da mulher. - Muito obrigado por sua ajuda, Brynhild, não esquecerei disso. - Apesar de não ser a melhor escolha de acordo com o parecer de Mihaela, uma escuna teria de servir, tinha plena certeza disso após consultar seu saldo. Apesar de não ser a escolha perfeita, esse modelo de embarcação parecia ter muito mais espaço que o barco simples que os trouxe até Lvneel, já que suportava mais tripulantes. Seria bom ter um pouco mais de espaço e privacidade, conviver com as mesmas pessoas a todo momento durante mais de uma semana é algo extremamente cansativo, mesmo que goste delas.

Após realizar o saque e adquirir o plano vitalício do jornal, entregaria ฿$ 11.500.000 para sua companheira. - Tome, Mica. Eu preciso espairecer minha mente depois daquilo que você me mostrou. - Obviamente se referia aos cartazes. - Eu vou sair para dar uma volta, mas compre a escuna amanhã de manhã de qualquer jeito. Acho que é prudente estarmos prontos para partir a qualquer hora de agora em diante, essa é nossa vida agora. - Aproveitando a boa vontade do funcionário do banco, solicitaria uma informação. - Você pode me indicar um local onde eu possa fazer algumas compras? Espelhos, perfumes, relógios e outras coisas desse tipo. - Recebendo alguma ajuda, agradeceria, com um sorriso no rosto. - Muito obrigado pela ajuda, tenha um bom dia. - Já fora do banco, faria um pedido para Mihaela antes de se separarem. - Você poderia me dar o meu cartaz, por favor? - Se a navegadora não fizesse uma objeção, guardaria-o dentro da bolsa, em seguida, partiria para realizar compras. - Até mais tarde, Mica. - Diria enquanto se afastava.

Conseguindo se dirigir até um ambiente onde pudesse fazer compras, procuraria por uma navalha, uma tesoura, um creme de barbear, um pincel de barba, um pente e um espelho de mão, buscaria também um estojo para guardar todas essas coisas juntas. Além dos itens necessários para manter a sua boa aparência, também tentaria comprar um relógio de bolso e um isqueiro. Compraria todos esses itens, se não achasse o valor abusivo e tivesse dinheiro para realizar todas as compras. Se não fosse capaz de comprar tudo, priorizaria os itens cosméticos. Guardaria todas as compras em sua mochila e começaria a vagar pela cidade.

Vagava, mas não sem rumo, o jovem tinha um objetivo claro. A marinha havia desrespeitado-o ao publicar um cartaz como aquele, o que era um grande problema já que, além de não tolerar nenhum desrespeito, Lyosha também era muito vaidoso com a sua própria imagem, não poderia deixar de retaliar. Quando estivesse passando por um trecho propício e ninguém estivesse prestando atenção nele, o espadachim vestiria o véu da invisibilidade e começaria a rumar pelas ruas de Lvneel com um alvo em mente. Olharia ao redor em busca de um marinheiro, obviamente um homem, que parecesse fraco e estivesse sozinho. Avistando um alvo que se encaixasse nesses critérios, começaria a perseguí-lo, dando passos lentos e silenciosos como os de um gato para se aproximar.

Esperaria pacientemente, até estarem relativamente sozinhos, em um lugar mais reservado, afastados dos olhos do público. Uma viela, um beco ou a parte de trás de uma construção já seria mais do que o suficiente. Quando visse a oportunidade, Lyosha atacaria. Sacaria ambas as lâminas sem nenhuma pressa, para tentar não fazer barulho, e atacaria simultaneamente com dois cortes horizontais a parte de trás dos joelhos e dos calcanhares de sua vítima, visando reduzir consideravelmente suas capacidade de locomoção, para que não fugisse. Esperava que a vítima fosse ao chão após receber o golpe subitamente, nesse caso, encostaria a ponta de uma das rapieiras sobre as costas do homem, na altura de seu coração, e abandonaria a invisibilidade. - Por favor, não grite, eu odiaria ter que matar você. - Se o homem começasse a gritar, simplesmente cravaria a espada em suas costas e tornaria-se invisível novamente, abandonando o local.      


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II - Fool me Twice
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