As coisas que estavam escritas no livro eram bem interessantes e me deixavam mais curiosa ainda para estudar aquilo e seguir o caminho dos meus pais, ia para o final do livro e dava uma olhada por curiosidade , tinha um texto estranho numa língua que eu não entendia e parecia ter uma forma de traduzir aquilo anotada junto do texto, eram alguns comentários explicando o significado daquela língua estranha, mas eu não entendia muito bem como fazer aquela tradução, talvez eu precise aprender algo tipo criptografia ou algo, quem sabe tem algum livro sobre isso no barco.

Iria procurar o homem que me recebeu quando cheguei no navio mas antes de encontrar ele encontrava Lucy, ela comentava sobre cordas e algemas para capturar Zev, mas eu não pretendia capturar ele, pelo menos não vivo. - A gente precisa disso… tipo… eu pretendo capturar ele mas vivo talvez não faça parte dessa ideia. - Respondia para ela não demonstrando nenhuma emoção durante a resposta, demonstrar emoção já era algo que eu não fazia muito, talvez naquele momento tenha sido meio estranho aquela frase mas agora era tarde.

Depois disso procuraria o homem que me recebeu no navio e perguntaria se existe algum local com livros no navio. - Ei Steve, pode me ajudar com 2 coisas? Queria saber se tem alguma lugar com livros no navio pra mim aprender umas coisas que to precisando, queria aproveitar a viagem pra estudar criptografia e outras coisas, e também o que tu pode me fala sobre o lugar que estamos indo, já que eu nunca conheci muitos locais queria sabe como é a ilha que estamos indo. - Depois de fazer minhas perguntas agradeceria a ajuda dele e iria para o loca indicado por ele para estudar ou então para saber mais sobre a ilha que estamos indo.

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Legenda:

A nossa jornada em direção a Lvneel havia começado, embarcamos em direção a ilha com um objetivo em mente: Derrotar Zev e trazê-lo com vida para o exército revolucionário. Com um machado e martelo em mãos, estava pronta para fazer o maior estrago possível naquele filho da puta, mesmo que não pudesse matá-lo de imediato, sabia que a hora chegaria para ele. - Hey Mary, precisamos de uma corda ou algemas. Zev não virá de bom grado. - Diria, me aproximando da ruiva.

Olharia ao redor procurando por um homem em específico, o capitão da embarcação e provavelmente conhecedor de cada tripulante que ele havia junto a ele e isso era interessante para mim, talvez houvesse algum para me ensinar algumas coisas que tinha pensado. A última invasão da base dos agentes poderia ter sido ainda mais agressiva, talvez nem precisássemos ter tido tantas baixas se houvessem alguns explosivos conosco para isolar certos pontos de combate.


- Capitão! Preciso de alguém para me ensinar algumas coisinhas. - Chamaria a sua atenção procurando iniciar uma conversa com ele. - Quero alguém que saiba Química e algo relacionado a Explosivos, há alguém por aqui com tais conhecimentos? - Seria o mais direto possível tentando poupar tempo já que sabia que não tínhamos tanto assim.

Dado sorte encontrando alguém que soubesse alguma coisa sobre esses tópicos, iria em direção ao homem procurá-lo para questioná-lo sobre um possível ensinamento. - Hey, conversei com o Capitão e ele me disse que você sabe algumas coisas que tenho interesse. - Chamaria a sua atenção. - Quero aprender sobre Química e Explosivos, você consegue me ensinar? - Estaria pronta para dispor do meu tempo para aprender em relação a esses tópicos independente de qual fosse começar, indo em direção a algum ambiente propício para o aprendizado.

Quanto a Gigipsta, deixaria que ela me acompanhasse independente do ambiente que encontrasse, após ter passado bastante tempo longe dela nas últimas missões, queria aproveitar o tempo restante antes da batalha para que ficássemos juntas o máximo possível. Esse era o meu desejo.

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• Nome: Lucy von Kral
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Objetivos

• Aprender Química e Explosivos
• Fabricar ou encontrar Explosivos
• Capturar Zev
• Executar três missões em nome do Exército
• Chegar no Farol

A dupla revolucionária logo sentiu a embarcação começar a se mover, os ventos fortes embalaram as velas, dando velocidade ao navio que partia em grande velocidade. A tripulação não era muito grande, tinha cerca de oito pessoas naquele navio, contando com o capitão Steve, aquele velho homem que estava no momento passando algumas ordens para seus tripulantes. A pequena Lucy estava pronta para capturar aquele maldito do Zev, falando diretamente com Mary sobre alguns pontos importantes naquela missão, mas parecia que a ruiva não estava tão afim de trazê-lo totalmente inteiro - Esperem! Precisamos que a Vesra faça o trabalho dela.. - Falou o capitão e todos aguardaram uma figura de cabelos loiros e vestes majoritariamente pretas, ela tinha um ar estranho em sua volta. Aliás, em suas vestes - na capa mais especificamente - um símbolo visível.

Não demorou para que ela ficasse de joelho, acendendo uma espécie de incenso e logo começou a falar em uma língua estranha, algo que nem Lucy ou Mary conseguiam entender, na verdade, nem mesmo seus companheiros de tripulação pareciam entender. Não demorou muito para que o ritual chegasse ao seu fim e a mulher se colocasse de pé novamente - Levante a primeira vela, baixa um pouco a segunda e vire a estibordo Steve. - Falou a mulher e logo foi obedecida pelos restante dos membros. Algo notável após aquela ação foi o aumento na velocidade do navio, parecia que de alguma maneira estranha, ela conseguia entender o melhor percurso ou teria tido uma iluminação divina? O que se pôde ver é que algo de estranho existia ali, enfim, a garota partiu para o interior do barco logo após dar aquelas instruções.

O clima estava normal, o sol forte brilhava no céu e os ventos pareciam cada vez mais selvagens. Lucy procurou logo pelo capitão, que continuava próximo ao leme conversando com outro tripulante - Hum... acredito que sim, tenho um rapaz que entende disso, na verdade, ele entende muito bem disso. - Falou o homem dando alguns passos para ver toda a extensão do convés com mais clareza - KATON! - Ele gritou e rapidamente um homem esguio, careca e com dentes grandes que saíam da boca deu um grande pulo - KATON – GOKAKYOU NO JUTSU! - Sim, o rapaz usava trajes que se assemelhavam a um ninja - Se divirta, ele não vai parar de falar a partir do momento que você citar explosivos, fogo ou qualquer coisa desse tipo. - Finalizou o capitão logo ouvindo as palavras de Mary - Temos alguns livros, na verdade, Versra tem alguns livros por aqui. Sua melhor opção é falar diretamente com ela. - Respondeu Steve de maneira simples e direta - Eu conheço pouco Lvneel, normalmente não saio do porto, já que é a ilha mais próxima da Grand Line, acabo seguindo viagem até lá. O que posso lhe falar é que é um lugar bonito, bem estruturado e com bastante marinheiro, isso acaba sendo algo normalmente problemático para aqueles que não conseguem manter suas ações fora do radar. - Finalizou o homem.

Enfim, a viagem continuava com certa tranquilidade e não parecia que teria muitos empecilhos no caminho, pelo menos era a sensação momentânea que a viagem passava.

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Legendas:

O barco saia do porto de forma lenta, Steve comentava que precisávamos esperar alguém fazer seu trabalho antes de seguirmos e era uma pessoa bem diferente olhando inicialmente ainda mais com o ritual diferente que ela fazia com incenso e palavras que eu nunca ouvi na minha vida, mas o que mais me chamou atenção foi o símbolo em sua capa eu vi ele em alguma lugar não lembro onde, vou precisar perguntar para ela depois. Steve me disse que Vesra possui alguns livros, espero que ela tenha o que eu preciso, senão só vai me restar esperar até chegarmos em Lvneel ou depois disso quem sabe.

Chegaria até Vesra e se ela estiver em algum local dela olharia em volta para tentar notar algo diferente já que ela despertou minha curiosidade, e então perguntaria sobre os livros. - Oi eu sou Mary, Steve me falou que você tem alguns livros com você, por um acaso você teria de Criptografia, história e Armadilha? Quero aproveitar a viagem para aprender umas coisas que podem ser úteis pro futuro. - Esperaria a resposta dela e agradeceria já com outra pergunta. - Muito obrigado, e por curiosidade, esse símbolo na tua capa, qual o significado dele? - Eu estava curiosa porque já tinha visto aquilo em algum lugar mas não lembrava onde mas tinha sido algo recente. Conseguindo minha resposta agradeceria novamente e então iria para meus aposentos ler os livros que havia conseguido. - Entendi… Eu vi ele em algum lugar recentemente mas não lembro onde foi, quando eu me lembrar comento com você novamente. E obrigado pelos livros novamente.

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Legenda:

”Ih, caralho, agora o exército revolucionário tem até satanista. Onde é que vamos parar?” - Pensava comigo mesmo em uma surpresa súbita daquela mulher loira fazendo seus bereguedete para fazer o navio se movimentar de uma maneira mais acelerada sem um motivo aparente do qual eu conhecesse. Voltando ao foco dentro daquele navio, conversava brevemente com o Capitão que nos informava um pouco em relação a ilha de Lvneel, onde tínhamos informação da última localização de Zev, o filho da puta.

- Salve, meu bom! Katon! - Diria, me aproximando de forma cautelosa já que não fazia ideia porque diabos alguém se vestiria de ninja em um céu aberto e com o calor que fazia. Esse filho da mãe deveria estar torrando por debaixo daquelas vestes que usava. - O capitão disse que você poderia me ensinar sobre. QUÍMICA! - E aquilo provavelmente seria o gatilho para que ele não parasse de falar sobre as dezenas de utilidades da química, principalmente em: Explosivos!

- Prazer, me chamo Lucy! - Eu olhava ao redor, não sabendo por onde deveria aprender melhor sobre esse assunto. - Talvez haja um lugar mais apropriado para aprender sobre isso? - Perguntaria ao homem esperando uma resposta.

Caso houvesse um local mais adequado, seguiria-o em direção ao ambiente procurando me ambientar melhor naquela embarcação já que não tinha sequer feito uma ronda. Antes de adentrar o interior da mesma, olharia para Gigipsta. - Você ficará bem, aí, bebê?! - Diria, não esperando alguma resposta da minha mascote.

Dentro do ambiente proposto para o aprendizado, começaria fazendo algumas leves perguntas em relação ao Katon. - Como foi que você aprendeu a fazer essas artes? - Perguntaria com curiosidade, colocando o dedo indicador em meu queixo. - E essas habilidades já foram bem úteis? - Queria começar com algo leve, conhecendo mais sobre aquele maluco piromaníaco.

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Lucy ficou surpresa com as ações de Vesra, que pela primeira vez em quase um ano de fórum, usou a proficiência Ocultismo para algo útil, bom, pelo menos é o que eu acho. De qualquer forma, após receber a indicação de onde poderia aprender algumas coisas interessantes para os seus objetivos futuros, partiu cortando toda a extensão do convés atrás do esguio homem chamado Katon. A criatura se tratava de um homem de cabelos brancos, mas não parecia ser uma cor presenteada pela velhice, mas sim por uso de produtos químicos, já que algumas partes tinham outras tonalidades. Ele estava de costas para Lucy e tomou um puta susto, pulando enquanto girava em seu próprio eixo – SAI DEMÔNIO! – Gritou o velho procurando por alguém naquela área – QUEM ESTÁ FALANDO AI? – Gritou novamente colocando ambas as mãos fechadas em sua frente – BYAKUGAN! - O homem com roupas de ninja fez uma espécie de sinal com sua mão, abrindo seus olhos enquanto continuava a procurar pela pequena Lucy.

Logo ele encontrou a pequena existência que falou mais algumas coisas, fazendo-o saltar para trás – Ah! Você está aí, por acaso estava em meu ponto cego? Pelo jeito sim. – Falou o homem ouvindo as palavras da garota – Prazer meu nome é KATOOOOOOON! – Ele gritou seu nome o mais alto que pôde – Ensino sim, amo química, explosões e tudo que faz KABOOOOOOOOOOOM! – Novamente deu ênfase na última palavra de sua frase – O lugar apropriado é a gente quem faz! – Continuou o homem partindo em velocidade, descendo as escadas para a área inferior o mais rápido que conseguiu, voltando com dois bancos, alguns papéis presos em sua boca e por dentro da roupa – Eu aprendi lendo! Você não aprende assim também? KABOMBOMBOMBOMBOMBOMB! – Sim, essa era a gargalhada daquela estranha criatura.

Por fim, ele começou a explicar da maneira mais didática possível sobre o assunto de interesse da pequena.




A viagem do grupo revolucionário até Lvneel continuou tranquilamente, como dito anteriormente, os ventos fortes ajudavam o barco a manter um ritmo forte para um Brigue. Mary logo buscou por um meio de aumentar o seu leque de conhecimento, sendo indicado pelo capitão a ir procurar aquela estranha mulher de cabelos loiros. Sem mais delongas ela partiu na direção indicada em passos tranquilos, passando pelos tripulantes que estavam organizando algumas coisas no convés. O interior do navio não contava com muitas câmeras, mas ao que aparentava ela teria espaço o bastante para aprender tranquilamente o que buscava. Uma das salas não era muito grande, tendo um grande volume de livros devidamente organizados em prateleiras fixas na parede de madeira do navio; outros estavam no chão, espalhados pelos quatro cantos do ambiente e por fim, alguns estavam em cima de uma grande mesa redonda ao centro do lugar.

Vesra estava sentada próximo a mesa, sua perna cruzada a proporcionava um ângulo confortável naquela cadeira rústica, seu corpo estava de certa maneira relaxado e bem encaixada nas proporções do item. Ela estava lendo um livro velho e com a capa empoeirada, mas aquilo não pareceu a incomodar, já que ela nem ao menos desviou o olhar em direção a ruiva enquanto ela falava sobre seus motivos em procurá-la – Segunda prateleira a esquerda, terceira prateleira à direita e naquela pilha de livros no canto. – Respondeu mantendo seu olhar atento ao livro que estava em sua mão. Ela permaneceu assim até ouvir as próximas palavras da revolucionária – O símbolo? – Indagou fechando o livro e voltando sua atenção completamente para Mary – Esse é algo antigo... uma antiga religião na verdade. – A garota respondeu de forma simples – Tem base em um antigo império chamado Rohingyas, em resumo é isso. – Finalizou como se quem quisesse falar mais, no entanto, não parecia confiar na revolucionária.

Vesra se manteve calada por alguns segundos, sua expressão pensativa indicava que algo passava em sua mente, mas antes que pudesse externar essa ideia, Mary tomou sua frente continuando com o falatório – Você é uma historiadora? Arqueóloga? Você sabe algo sobre Wu Zen Tian? – Ela demonstrou um interesse único até então, levantando-se em passos rápidos e pegando o livro que estava empilhado em uma das torres espalhadas pelo cômodo. Entregou o item para a ruiva enquanto esperava a resposta da mulher, parecia torcer que algo de útil voasse da sua boca.

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Legendas:

A porra daquele venho era maluco e um retardado por completo, não era possível que ele inventava aquelas palavras e fazia aquelas maluquices em meio a embarcação, mas era o começo de suas anotações que começavam a me chamar uma maior atenção. Os seus ensinamentos parecia ser bem mais explosivos e interessantes do que a sua personalidade por completo. - Quer dizer que grande parte dos seus estudos são para fazer um Kaboom?! - Já preparava os meus ouvidos para ter mais um grito daqueles em relação ao famoso kabom dele. - Nunca aprendi muito bem lendo não, mas vamos tentar.


Aproveitaria daquele tempo livro que tínhamos dentro da embarcação para começar a ler um pouco melhor sobre o assunto, começando a ler com atenção os livros e as anotações que foram me entregues e aproveitando de todo o espaço do banco para isso, não necessariamente ficando em pé em cima dele e até mesmo aproveitando de Gigipsta para ter um assento mais confortável ao colocar o livro no chão.

- Mas como é que isso aqui ocorre?! - Começaria pedindo explicações em relação a determinados assuntos dos quais os livros ou anotações não fossem tão claros e gastando o tempo necessário para tal.

Em meio a esse aprendizado, tentaria de alguma forma simular um pouco dessas reações químicas para entender melhor o assunto através dos experimentos, para um velho louco e que era capaz de fazer um lugar apropriado, não achava que seria muito difícil confiando nele.

Química não era dos assuntos mais fáceis de serem aprendidos e sabia que levaria um grande período de tempo e por isso reservaria os próximos dias, principalmente pela parte da manhã e tarde para dar aquela estudada e aquela tentativa de realizar novos experimentos, que para mim, as partes práticas eram sempre as mais empolgantes.


Entretanto, química não era uma das únicas vontades que eu tinha naquele momento, queria saber mais, queria saber algo mais explosivo e tinha certeza que aquele velho louco era capaz de me ensinar. - Ou velhote! E Kaboom?! Tu entende disso também, não é? - Já me animava com um sorriso no rosto pronta para aprender mais alguma coisa com ele.

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O navio não era lá essas grandiosidades o que não importava, nos levando até onde precisávamos já estava tudo certo, e felizmente também havia um local para mim ficar tranquila lendo caso consiga os livros que quero. Chegando nos aposentos de Vesra ela estava sentada em uma cadeira que parecia ter sido feita sob medida, alguém construiu aquela cadeira especificamente para ela ficar o mais confortável possível. Perguntava para ela sobre os livros que precisava e para minha surpresa, assim como a garota na base dos revolucionários, ela sabia a localização de tudo sem nem precisar procurar, eu pegava os livros antes de comentar sobre o símbolo na capa dela. - Uma religião de um império antigo… Será que não tem alguma relação com o livro dos seus pais. - Eu pensei a mesma coisa que o Velho, e aquele símbolo eu acho que já vi em algum lugar e considerando o que ela falou só pode ter sido no diário dos meus pais. Ela parecia querer falar mais alguma coisa mas se segurava, logo eu agradeci e comecei a sair, mas antes que eu conseguisse ela me fazia algumas pergunta e vinha em minha direção um tanto ansiosa com a minha resposta e me entregava um livro. - Eu to estudando para ser arqueóloga, por isso os livros inclusive, mas meus pais eram arqueólogos e quero seguir o caminho deles para entender porque o governo os matou. - Eu respondia meio surpresa, não esperava aquela reação dela e foi tudo muito súbito. - Eu nunca ouvi falar nessa pessoa que você comentou, mas eu acho que já vi esse símbolo na sua capa em um livro dos pais que consegui recentemente.. eu vou dar uma olhada e te digo o que eu achar, a viagem deve ser um pouco longa então temos tempo. - Depois de falar olhava para ver que livro ela havia me entregue e faria mais um comentário. - Obrigada pelo livro… pelos livros, assim que terminar eles te devolvo e já te digo se encontrei algo sobre o que você perguntou. - Eu demorei um pouco para me recompor após a reação surpresa de Vesra, mas conseguindo sair dali tudo voltaria ao normal. Após isso eu saía atrás do local calmo para ler meu livro começando por criptografia.


Achando meu cantinho me sentava, respirava fundo e começava a me concentrar no livro. A base da criptografia é comunicação segura entre 2 pessoas, a ideia é que por exemplo caso um terceiro adquira uma carta criptografada com informações importantes enviada por alguém, este terceiro a princípio não terá como entender o que está escrito na carta, logo não tendo acesso às informações importantes contidas nela, o mais famoso código de encriptação é o código morse, onde cada letra do alfabeto é representada por uma sequência de pontos e traços.

Usando o código morse como exemplo nós podemos dizer que o alfabeto é a chave criptográfica do do código morse, sendo assim se você não souber a sequência de pontos e traços que representam uma letra você será incapaz de traduzir o que está sendo dito. A criptografia pode ser feita de várias formas, outra delas além do código morse que já é amplamente conhecido, seria a utilização de uma chave numérica que indica como ordenar as letras de um texto a partir de um ponto específico do traduzindo assim o texto de sua forma criptografada para sua forma não criptografada.

No fim para mim a criptografia seria algo importante para meu objetivo contra o governo, ser capaz de decodificar suas mensagens criptografadas seria extremamente útil em momentos de planejamento antes de missões ou interceptação de mensagem para inteligência. Continuaria meus estudos por mais tempo além da leitura iria descriptografar algumas mensagem que estavam no livro como exemplo para se estudar e pegar experiência.


Depois de passar algumas boas horas estudando criptografia precisava de um descanso antes de seguir para o próximo livro ou para o assunto que Vesra estava curiosa sobre. Eu também havia ficado curiosa com aquilo, sua religião era algo bem interessante e no fundo talvez uma religião era o que faltava para mim ter um objetivo mais concreto em minha frente, afinal até pouco tempo atrás a única coisa que eu conseguia acreditar era eu mesma, e agora acho que posso dizer que eu inclui Lucy nessa pequena lista de pessoas confiáveis, enfim… ia procurar algo para comer pelo barco e ficar um tempo sem fazer nada antes de pegar o próximo livro ou dormir dependendo do horário.

Histórico:

Infos:

Legenda:

– KABOOOOOOOOOOOOOOOM! – Gritou o homem novamente logo após as frases ditas pela pequena revolucionária, ainda antes de começar o aprendizado. Eles então ficaram por ali imersos no conhecimento sobre química, a dupla então aprendeu todas as vertentes da química e do seu uso, em todos os seus aspectos. O tempo passou e eles continuaram lá, recebendo alguns olhares estranhos por conta dos gritos dados pelo professor, mesmo que a tripulação já estivesse acostumada. Por fim, eles acabaram em meados da tarde e rapidamente Lucy já buscou um novo conhecimento – KABOOOOOM!? É CLARO QUE SIM! MAS... NÃO, AGORA NÃO POSSO... PRECISO KABOM KABOM KABOM!!! – Ele gesticulou em meio aos seus gritos , partindo correndo para o interior do barco com velocidade, deixando a garota sozinha no convés.

Mary por outro lado não recebeu uma pergunta ou nem mesmo um “de nada” de Vesra, a garota pareceu intrigada com as palavras da ruiva, provavelmente isso estava relacionado ao símbolo da capa estar no livro da revolucionária. De qualquer modo, encontrou no dormitório a paz necessária para aprender aquele conhecimento interessante e necessário para sua jornada. A leitura do texto relacionado a Criptografia ocorreu por algum tempo, onde ela obteve o conhecimento para desvendar alguns segredos, além de conseguir agora enviar mensagens onde pessoas sem tal conhecimento não conseguiriam decifrar. O tempo passou e a fome bateu, levando a garota até a cozinha do Navio que como já esperado por ela, não era uma das melhores. Obteve o alimento necessário para saciar sua fome enquanto permanecia por aí colocando suas ideias em dia, matutando sobre alguns assuntos e planejando quando iria aumentar o seu leque de conhecimento.

Os dias naquele barco passaram-se rápido e sem muitos problemas durante a viagem, Katon permaneceu por todo o percurso da viagem no último andar do navio, o barulho que ele fazia era estranho, parecia estar construindo algo massivo. Enfim, a viagem até Lvneel estava prestes a chegar ao seu fim após alguns dias em meio à imensidão azul, a ilha já não estava muito longe e a dupla foi sinalizada pelo capitão – MINI HUMANA! MINI HUMANA! – Gritou o velhote correndo pelo convés – KABOOM! VAMOS! – Chamou Lucy para o último andar do barco, onde pelo jeito ficava o seu laboratório. Mary estava livre para aprender e podia notar uma silhueta se formava no horizonte, pelo jeito Lvneel não estava muito longe.

Histórico:

Legendas:

A química era um verdadeiro interesse a partir do momento em que a descobri, saber que alguns elementos químicos formavam diferentes efeitos e as experiências que fazíamos a céu aberto era bem interessante, entretanto, meu professor parecia ter alguma urgência que fazia com que ele passasse dias longe de qualquer interação social e eu sequer sabia o motivo daquilo. Meu aprendizado tinha sido postergado e tinha ficado até mesmo triste em talvez ter decepcionado o maluco loucão.

Estávamos perto da próxima ilha conhecida como Lvneel quando eu era surpreendida pelo professor louco me chamando, pera aí, ele me chamou do que?! – Oh! Seu velho demente! Mini humana é o caralho! Tá pensando que tá falando com quem?! – Eu ia até a parte mais alta perto dele procurando olhá-lo nos olhos. – Se não tá vendo que eu tenho um tamanho normal para uma humana não, sua anta?! – Eu tinha um apreço por aquele homem, mas não suportava ninguém falando sobre a minha altura, eles não sabiam como era ser pequena por causa de uma maldição, bando de filhos da puta!

- É bom que esta seja a última vez, hein, KATON! – Gritava no final, começando a descer em direção ao último andar onde era o seu laboratório. Chegando lá, tentaria analisar o ambiente como um todo e tentar entender o que ele estava fazendo ali durante todos aqueles dias que ele tinha passado por ali. – Caralho, maluco! Tu fez tudo isso em poucos dias?! – Perguntava, com admiração em meus olhos.

Um laboratório me parecia ser um local mais do que ideal para que o aprendizado sobre explosivos fosse bem explorado, sabia que ali teriam os compostos químicos especializados para produzir aquela explosão que o doutor e ninja, Katon, aparentava saber. – Então, podemos começar?


Independente de saber que Lvneel estava tão próxima assim, sentia que esse aprendizado não demoraria tanto quanto o anterior já que eu teria bastante base em referência ao ensinamento de química que o mechas grisalhas havia me ensinado nos dias anteriores.

Focaria todo o tempo disponível para focar naqueles ensinamentos, tentando até mesmo convencer Katon de testá-los alguns quando tivéssemos um tempo, explosivos menores que não gerariam tanto impacto já que não queríamos chamar a atenção da marinha ou qualquer um que estivesse próximo. Estávamos em uma missão furtiva e não em uma guerra a céu aberto.


Ao finalizar aquele aprendizado, agradeceria de coração por aquele professor loucasso. – O velhote ninja! Agradeço demais pelos seus conhecimentos! Um ótimo dia de Rikudou para ti! – Seja lá o que seja Rikodou ou qualquer outra palavra que certamente não é deste anime que estamos baseando a história.

Quando o momento chegasse, subiria para o convés e iria em direção ao refeitório para tomar uma xícara de café antes de partirmos em direção a caçada de Zev como forma de alimentar o meu combustível e fazer com que já chegasse cheia de energia para batalhar contra aquele filho da puta e quem mais estivesse em meio ao caminho. – Hey Capitão, chegamos?! – Diria, me aproximando para perto dele esperando que ele já soubesse para onde teríamos que ir.

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Cor da fala: - Fala

Objetivos

• Aprender Química e Explosivos
• Fabricar ou encontrar Explosivos
• Capturar Zev
• Executar três missões em nome do Exército
• Chegar no Farol

Os dias no navio se passavam de forma tranquila e eu tinha tempo para estudar melhor criptografia e mais alguma coisa antes de chegarmos em Lvneel,mas antes de começar a estudar história focaria um pouco em procurar no diário dos meus pais sobre o símbolo que Vesra possuía na sua capa. Não era muito difícil de achar, passando pelas páginas a procura do símbolo o achava facilmente, ele ocupava uma página inteira e na página ao lado havia uma explicação sobre o significado do símbolo, na verdade ele era uma mistura de 5 símbolos cada um representando uma coisa. O primeiro deles era o símbolo do submundo que representava o local para onde os pecadores do império iam, isso era uma coisa meio confusa nessa parte da explicação, aparentemente o império não tinha uma religião ele era o império e a religião ao mesmo tempo. O segundo símbolo era a estrela da harmonia que representava a harmonia entre todas as coisas do universo, aparentemente várias pessoas conseguiam chegar neste nível de harmonia dentro do império, e a partir do momento que eles adquiriram este nível de harmonia eles eram divididos em outros níveis de harmonia, mas esta explicação não estava nesta parte do livros. O terceiro símbolo era o símbolo da ressurreição, este representa literalmente o que ele significa, as almas que adquiriam harmonia eram capazes de ressuscitar para conseguir uma harmonia maior com o universo. O último símbolo era do Caos, aparentemente as pessoas que não adquiriram harmonia estavam em estado caótico com o universo sendo mais propícios a cometer erros e serem banidos para o submundo quando morrerem, esses erros não eram bem explicados pelo menos nessa parte do livro. O interessante era que o símbolo do caos estava bem no centro entre o da harmonia e o da ressurreição, isso indicava que a única coisa que estava entre a harmonia e a ressurreição era o caos, talvez por isso as pessoas só ressuscitam quando chegassem ao estado de harmonia, já o símbolo do submundo parece estar abaixo de todos ocupando todos os símbolos ao mesmo tempo, pelo que o livro indicava todos ainda eram capazes de cometer erros, a diferença é que a harmonia lhe tornava menos propício a cometer estes erros mas não o tornava imune a eles, como se mesmo em harmonia você ainda mantivesse uma luta interna com o seu caos interior essa luta só se tornava mais fácil quando maior sua harmonia com o universo.

Spoiler:

Nesse momento o Velho aparecia e praticamente lia a minha mente. - Você está pensando em se juntar a essa religião Mary? - Era algo que eu vinha cogitando, não necessariamente procurar uma religião mas sim procurar um grupo a que eu pertença, os revolucionários são algo parecido mas eu ainda sinto que neles falta uma crença em comum, apesar de todos eles terem um objetivo em comum, é claro meu objetivo não mudaria mas talvez a forma como eu vejo as coisas mudem, talvez alguém para me guiar de forma espiritual seja algo interessante, afinal o Velho já me guia de forma mais lógica por assim se dizer, apesar de que desde que entrei nos revolucionários e sai das ruas ele não tem me guiado, acho que é porque é hora de tentar aprender por mim mesma as coisas, ele só ainda não falou isso. - Pois é… sempre tive curiosidade sobre espiritualidade, e encontrar uma que se alinha com as pesquisas dos meus pais é unir duas coisas, então talvez eu converse com Vesra depois sobre isso. - O Velho não dava uma resposta mas eu sentia que no fundo ele ficou curioso com o que ia acontecer daqui para a frente.


Depois de ler o livro dos meus pais era hora de sentar novamente e estudar mais um pouco, agora era a vez de história, resolvi começar por curiosidade já que Vesra falou sobre um império antigo aquilo me chamou atenção para história e talvez no livro eu encontrasse algo. História é uma ciência que estuda os seres vivos e seus impactos no mundo, é um processo de investigação sobre tudo que aconteceu no nosso mundo e como as civilizações grandes, pequenas ou até mesmo pequenos grupos de pessoas isolados em alguma ilha interagiam entre elas mesmas e outras civilizações. É um processo longo de pesquisa e estudos de culturas, costumes e feitos desses povos.

O livro se seguia contando histórias de vários povos existentes em ilhas pelo mundo, como atualmente o governo mundial controla praticamente tudo o livros incluía praticamente somente locais controlados por ele, isso é parte da história, no fundo o governo mundial é o império que domina nosso tempo, e eu sendo parte dos revolucionário seria o adversário deste império como o império antigo que eu li no livro dos meus tinha seu adversário.

Seguia mais um tempo lendo sobre a história de vários locais do mundo, como eles surgiram, como era seus costumes, como eles lidavam com o que aparecia a sua frente.


Após os estudo voltaria para falar com Vesra e a devolveria os dois livros que eu já tinha lido e comentaria sobre o que achei sobre o símbolo no livro dos meus pais. - Olá… Vim devolver seus livros e falar sobre o que achei. - Me aproximava mais dela e falava de forma resumida o que li, imagino que ela já saiba mas falaria para ter uma noção se realmente estava tudo certo. - Então eu achei uma página no diário dos meus onde tinha o símbolo e a explicação sobre ele, sobre o submundo, caos, harmonia e ressurreição, explica o que o que significa o símbolo com a união deles, no mais foi só isso que eu consegui acha atualmente, depois conforme eu for lendo mais do diario eu posso te falar o que eu descobrir. - Dava uma pausa esperando a resposta dela e se ela não falar nada ou após ela falar e continuaria falando. - Eu fiquei curiosa com a sua religião, você poderia me ensinar algumas coisa outra hora? - Talvez esse fosse meu primeiro passo para uma ideia nova e talvez um rumo novo para minha vida.

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A pequena Lucy esbravejou aos ventos pelo jeito que Katon foi falar com ela, reclamando horrores antes de partir com ele até o seu laboratório. O ambiente era escuro, tendo alguns candelabros dispostos nas paredes do lugar, algo completamente louco né? Sim, afinal, aquele cara era um doido que só. A revolucionária pode ver algumas coisas interessantes, que pareciam ser bombas dos mais variados tamanhos, tendo uma grande e redonda logo ao centro do ambiente – KABOMMMM! É ISSO QUE VAI TER! – Falou o homem gritando como sempre – KABOM NO GOVERNO! KABOOOOM! KAAAAAAAAAAABOOOOOOOOOM! – Ele não cansava de gritar, era possível sentir que sua garganta sangraria a qualquer momento. Enfim, logo eles começaram a aula sobre explosivos, algo que o velho entendia muito bem.

Demorou algumas horas para que tudo fosse ensinado por Katon e aprendido por Lucy, mas a garota agora tinha o conhecimento necessário para criar e lidar com diversos tipos de explosivos – Adeus minha querida aluna, seu Sensei nunca irá esquecer de você. Cuidado em Lvneel, principalmente no nas proximidades da base da marinha. – Falou o homem com um sorriso em seu rosto, ele pareceu ligeiramente diferente no momento em que avisou a pequena. De qualquer modo, ela partiu para os andares superiores, passando na cozinha do lugar e tomando um cafézinho básico, para que não entrasse em abstinência novamente. O convés estava cheio como sempre, os tripulantes lidavam com as velas e todo o manejo necessário para que a embarcação continuasse a navegar pelo mar – Pouco minha querida! Pouco! – Respondeu o capitão observando todo o ambiente, já era possível ver as estruturas de Lvneel com maior clareza naquele momento, mesmo que ainda estivessem há uma certa distância.




O tempo de viagem para Mary foi de certa forma proveitoso, já que a ruiva passou realizando algumas leituras, sendo uma delas o livro que seus pais escreveram. Durante aquele processo ela conseguiu algumas informações importantes, sobre uma religião e seus princípios, que por sinal, era algo relacionado com Vesra. Claro, ela não conseguiu as informações que a loira queria, mas ainda sim pôde entender do que tudo aquilo se tratava. Ela ficou interessada, há tempos precisava de algo para guiar suas ações ou pelo menos que ela pudesse se apegar, algo que a revolução não proporcionou para ela. De qualquer forma, não apenas essa leitura foi feita, como supracitado ela passou os dias imersas nos livros e durante esse tempo aprendeu sobre História, suas peculiaridades e conseguiu informações importantes sobre aquela área pouco requisitada.

Após aprender sobre o passado, ela logo buscou voltar para sala onde encontrou Vesra anteriormente, encontrando a garota finalizando uma espécie de ritual, mas bem mais simples que o anterior visto pela ruiva. Ela estava sentada com a coluna totalmente reta, olhando fixamente para Mary enquanto ouvia suas palavras. Assim como antes, sua postura foi se alterando com o passar das palavras ditas pela degoladora de cabeças, o que fez os olhos da ruiva quase que brilharem por completo – O que?! Você encontrou tudo isso nos livros dos seus pais? Me deixa ver? – Ela estava nitidamente animada com tudo aquilo, principalmente logo após a última frase da ruiva – Sim! Claro que posso, na verdade, é muito bom ter mais alguém interessado nisso! – Ela mal conseguia falar direito, disparava as palavras com velocidade enquanto tentava respirar no meio tempo.

Porém, antes que pudesse continuar com seu falatório, um “tranco” percorreu todo o barco, sinal que eles tinham atracado no porto. O grito do capitão alcançou aquele cômodo e a dupla teria que subir até o convés sem perder muito tempo – Chegamos cambada! Viagem foi um sucesso, se cuidem por aí! – Falou o capitão com um sorriso largo em seu rosto, mandando seus homens pegarem algumas caixas que pareciam ter destino certo.



Lvneel era uma ilha bem estruturada e do próprio porto era possível ver um grande castelo, pelo jeito um Rei vivia por ali. O porto estava ligeiramente movimentado, o fluxo de pessoas transitando por ali de resumiam em trabalhadores, que dominavam o lugar carregando caixas e outros itens para carroças e alguns faziam o inverso, preenchendo os navios atracados no lugar com algumas mercadorias. O porto contava com alguns estabelecimentos simples, como mercearias , lojas de roupas e utensílios para viagem. A marinha estava presente por ali, cerca de dois batalhões de defensores da lei caminhavam e eram responsáveis pela segurança do lugar, mostrando o poder da organização em Lvneel – Irei te acompanhar já que está interessada, mas, pode me falar um pouco mais de você? – Perguntou Vesra para Mary, ignorando um pouco a pequena Lucy se ela estivesse por perto.

Para onde a dupla iria? Onde será que Zev estava? Como eles lidaram com toda a situação que estavam envolvidas naquele momento? Iriam buscar auxílio em uma possível célula revolucionária na ilha? Ou lidariam com isso com seus próprios recursos?

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Katon era um cara legal no final das contas mesmo com a ofensa que ele tinha proferido a minha pessoa. “Mini Humana”, vê se pode uma coisa dessas! - Muito obrigado por tudo Katon, nós se vemos na próxima ocasião. Terei cuidado! - Me despedia com um pesar em meu coração de abandonar aquele velho gritão, mas era um bem maior.

A embarcação havia chego em Lvneel e a ilha parecia bem mais divertida e interessante do que eu tinha imaginado, para mim que não tinha nenhuma informação de como seria ela, a aparência era bem agradável e o castelo me dava uma bela impressão me lembrando um pouco de onde eu morava. - Lvneel é bem mais interessante do que eu pensava. - Comentaria em voz baixa.

Olharia para Gigipsta, fazendo um carinho em sua cabeça. - Bebê, lembra daquele elfo maldito?! Voe pelos céus, se encontrar alguma coisa, me avise. - Pediria para ela, não lembrava quanto de memória ela tinha ou se sequer tinha entendido alguma palavra minha, porém eu estava sinalizar com as mãos e as minhas orelhas como que era a aparência daquele maledito.

Me aproximaria de Mary, procurando chamar a sua atenção pulando em seu ombro. - Bom dia, Mary, vamos começar. - Diria. - Vesra, era esse seu nome, certo? - Olharia para a moça que parecia estar acompanhando nós. - Prazer, me chamo Lucy von Kral. - Não estenderia a mão porque não achava necessário, porém um simples olhar e sorriso era o bastante para entender a minha educação.

- Mary, tenho uma ideia do que possamos fazer e pensei em algumas paradas no caminho, se não for um problema. - Eu tinha bolado uma ideia em meio ao trajeto e os dias que tínhamos passado em meio ao mar. - Eu pensei em talvez me aproximar levemente do quartel, não sei onde o homem que procuramos está e manter uma vigia por ali perto pode ser benéfico. Só teríamos que ter cuidado com os olhos atentos dos nossos inimigos e de suas patrulhas. - Comentaria, explicando a ideia geral por trás daquele plano. - Para isso, pensei em levar uma maleta ou mala para ter alguns suprimentos e não passarmos por apertos como eu tive da última vez, sem meu querido café. - Meu semblante ficava triste, pois realmente tinha sido uma dó não ter meu cafézinho por perto. - Vamos nos manter fora das ruas principais, não queremos trombar com os marinheiros mesmo que talvez eles não saibam quem somos.

Dava uma leve pausa na explicações. - Vamos tentar evitar áreas de foco urbano, procurando por lojas mais afastadas desses pontos. Por mais que não sabemos a geografia da ilha, podemos ir procurando por elas em meio ao caminho do quartel que provavelmente está no centro da ilha ou similar. - Essa era a ideia mais lógica que eu poderia ter naquele momento, compartilhando das minhas ideias com a companheira e esperando uma resposta para verificar se era este o plano de ação que teríamos em busca de Zev.

Com tudo pronto, então diria para Mary começar a andar, procurando manter a minha atenção para as patrulhas marinheiras e se caso as vissem, diria em voz baixa procurando manter minha voz perto de seu ouvido. - Há marinheiros por ali, vamos desviar o caminho. - E tentaria coodernar daquele forma, esperando que Tassel guiasse Vesra junto a nós. Se, por acaso, em meio a este caminho encontrássemos uma loja que possuísse alguns itens que tínhamos interesse, então apontaria com o dedo indicador para a minha companheira. - Ali, deve ter algo que procuramos. - Desceria de seu ombro e com um sorriso no rosto adentraria o estabelecimento e iria até o balcão.

- Olá! Tudo bom?! - Mostraria empolgação e uma certa cordialidade, talvez não tão cordial assim já que estaria sujando seu balcão com as minhas botas. - Vou querer uma mala de viagem, pode ser uma grande mesmo, não há problemas. - Retiraria o dinheiro de meus bolsos, colocando-os no balcão o valor exato para que pudesse pagar pelos itens.

Voltando ao caminho principal, começaria a observação a movimentação dos cidadãos e dos militares que fossem vistos, procurando sempre manter uma maior atenção nisso e tentando desviar dessas localizações principais procurando descobrir onde que seria possível descobrir onde Zev estava.

Histórico

• Nome: Lucy von Kral
• Posts: 05
• Ganhos:
- Proficiência: Química
- Proficiência: Explosivos

• Perdas:
- N/A

• Dinheiro – Bolso: 8.340.000 B$

• Inventário:
- Martelo Profissional
- Sela com Bolsa Acoplada
- Capsulas Weltschmerz

• Qualidades:
- Mestre em Haki
- Prontidão
- Ambidestro
- Furtividade Natural
- Veloz
- Diminuto

• Defeitos:
- Louca
- Apegada
- Dependência
- Bisbilhoteiro
- Ajustes
- Exótico

• Proficiências:
- Adestramento
- Cavalgar
- Costura
- Doma
- Física
- Furtividade

• Saúde:
- Tá sussa!

Cor da fala: - Fala

Objetivos

• Aprender Química e Explosivos
• Fabricar ou encontrar Explosivos
• Capturar Zev
• Executar três missões em nome do Exército
• Chegar no Farol

Vesra parecia ficar ainda mais empolgada com tudo que eu descobri sobre o símbolo da religião dela, provavelmente meus pais estavam pesquisando ruínas relacionadas a esta religião, talvez ela não esperasse que houvesse tudo isso em um livro que não se originou dentro de sua religião. - É então, meus pais eram arqueólogos como tinha comentado contigo e eles escreveram este livro para mim com as descobertas deles nas ruínas em que eles estudavam. - Respondia sobre sua dúvida, mas antes que pudéssemos continuar a conversa sobre ela me ensinar sobre sua religião, o barco atracava no porto e era hora de seguirmos em frente com nossa missão.

Antes de sair do barco iria falar com o capitão sobre algum local para encontrar os revolucionários na ilha, eles devem ter informações sobre o Zev no local, afinal ele parecia ser importante para o governo logo a célula nesta ilha deve ter alguma informação sobre alguém importante chegando. - Onde podemos encontrar outros como nós na ilha? Seria importante ter ajuda de alguém que acompanha a movimentação por aqui de perto e pode nos conseguir informações de por onde começar ou até mesmo nos ajudar na nossa procura. - Diria isso em tom baixo pois não queria correr o risco de bons ouvidos me ouvirem. Recebendo agradeceria e então Lucy se aproximava para conversar comigo e com Vesra, a idéia da anã era boa era uma boa seguir seu plano e eu também precisava de uma mochila. - Boa idéia, eu também estou precisando de uma mochila, carrego muitas coisas para tratamento médico então uma mochila iria ser útil. Você tem uma coruja não é mesmo? Podia dar uma sobrevoada próximo ao quartel para ver o que consegue descobrir. - Caso o capitão tenha me dado informações sobre a célula na ilha eu iria compartilhar com Lucy também se ela não souber.

Saindo del seguia o caminho cuidando para evitar passar perto de marinheiros ou guardas e também utilizaria meu capuz para esconder meu cabelo, ele não vai tapa meu rosto ou uma parte do cabelo como a franja, mas se eu amarrar o cabelo e colocar o capuz já serve para chamar um pouco menos atenção, afinal não é todo mundo que tem cabelos assim como o meu. Sempre tomando cuidado com o que estiver na minha frente procurando uma loja para comprar uma mochila, ao mesmo tempo em que procurava por isso, meus olhos estariam sempre à procura de Zev pelas ruas da ilha.

Vesra queria saber mais sobre mim e durante a caminhada eu comentaria com ela sobre mim, e consequentemente com Lucy afinal ela estava junto da gente. - Meus pais… - Dava uma pausa para acender acender um cigarro, tava começando a sentir aquela coceirinha no pulmão que indicava que eu ia precisar de um logo logo. - Trabalhavam com o grupo do navio e foram mortos por um grupo rival, eu cresci nas ruas até que um conhecido deles me encontrou e me trouxe para dentro do grupo onde eu aprendi a ser uma médica, e não muito tempo atrás eu sai para tentar encontrar meus objetivos e meu caminho, talvez seja o destino que eu a tenha encontrado Vesra, afinal sua religião é a baseada ou a mesma das pesquisas dos meus pais sobre o tal império muito antigo, quando tivermos uma folga posso te mostrar ele, tem uma parte com uma língua diferente que eu não sei, talvez seja a língua que você usa nos seus rituais. - Eu mantinha a calma falando com ela, tinha essa habilidade interessante de me controlar e não transmitir minhas emoções para os outros, mas no fundo eu estava ansiosa, estava vendo aquilo como uma ajuda que a vida me deu para seguir em frente.

Conseguindo achar a loja sem problemas pediria minha mochila junto de Lucy. - Eu também preciso de uma maior, se possível uma com bolsos externos pequenos e transparentes, fica mais fácil organizar assim, mas se não tive uma assim poder ser uma normal mesmo. - Conseguindo meu item pagaria e agradeceria

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