Ascensão Pirata - Ato 2

Finalmente estávamos diante de Matt, Petrova tomava a frente e então comunicava o homem sobre a situação, e o mesmo, logo entendia e puxava duas cadeiras para que eu e a velhota pudéssemos sentar.-Obrigado! Exclamei me sentando em uma das duas, e então ouvindo o que o homem tinha a dizer.

Logo, ele começava sua explicação, e era até interessante ouvir as histórias vividas por ele no passado, mostrava um pouco do passado de Petrova, as explicações seguiram, e logo entramos no assunto principal novamente e ele então começava a explicar o que poderíamos fazer. A situação começava a se desenrolar e o homem começava a dar nomes das ilhas, e uma delas me chamava atenção.

Ele também situava a questão do barco e logo, eu o respondia, levando uma das mãos ao queixo com um rosto de que havia problemas.-Não! Acho que essa opção do barco atualmente é inviável, estamos sem dinheiro, mesmo com o que pegamos agora, ainda deve faltar bastante, talvez vender o navio atual, mas não acho que vamos conseguir. Comentava de forma tranquila, expressando que realmente era inviável.

Assim, eu voltava ao assunto das ilhas, e logo pedia explicação mais uma vez sobre uma das ilhas que me chamaram atenção.-Essa ilha, Dragora! Me pareceu interessante, me conte mais sobre ela, acho que já decidi para onde vamos, e essa carona, pode vir a calhar… Comentei ao homem esperando algumas respostas básicas sobre o lugar, caso ele soubesse, e assim, ouviria tudo atentamente, mas, a decisão já estava tomada, eu seguiria para Dragora, independente do que ouviria.

Histórico:

Matt ouvia minha pergunta e parecia conhecer algumas coisas sobre a ilha, o mesmo explicava como era o clima do lugar, e como era a cultura do local, as palavras do homem entravam por meus ouvidos e pareciam música, era algo que realmente me chamava atenção, força, subir ao topo, quem sabe não é ?

-Hmm, isso me chamou mais atenção do que eu imaginava… Bom, tá decidido, é pra lá que nós vamos! Diria em tom animado, com um sorriso largo no rosto, enquanto olhava o homem e ouvia o final de suas explicações. Logo, ele chegava no que não podia faltar, o valor dessa carona, é claro.-Eu entendo, não se preocupe com isso, mas esse barco suporta uma meio gigante? Espero que sim, não quero deixar ninguém pra trás. Comentava em um tom mais sério, mas nada que fizesse o homem se sentir mal, era apenas o pensamento de não querer deixar os aliados para trás, em uma ilha como essa.

Caso a resposta do homem fosse sim, eu me levantava e ia até ele estendendo minha mão.-Bom, acho que é isso então, quando partimos? Questionei ao homem caso não houvesse mais nada a ser acrescentado. Porém, caso a resposta fosse negativa, eu faria uma cara de dúvida, e levaria minha mão ao queixo, e então perguntaria a ele.-É, aí temos um problema… Se um não foi, ninguém vai. Como resolvemos isso? Tem alguma outra forma de ajudar? Comentaria de forma tranquila esperando mais uma resposta.

Se tudo desse certo e estivesse encaminhado para seguir, esperaria que ele dissesse sobre e então iria até o navio buscar os demais aliados, os minks e Astrid e os outros membros estavam por lá ainda, e precisavam organizar as coisas.-Bom, irei buscar os demais, posso trazê-los até aqui, e então seguimos? O que acha? Deixaria a pergunta esperando a resposta do homem para prosseguir com a viagem.

Histórico:

A conversa finalmente tinha seu fim, e Matt dava a aval para eu seguir meu caminho até o navio, antes de partir, eu o questionava sobre algo que era importante.-Matt, quanto pagaria pelo meu navio? Não tenho como vender ele com mais tempo, já que está bem em cima da hora e não tenho muito o que fazer com ele, acha que pode pagar algo por ele? Ajudaria bastante. Comentava com o homem, esperando uma resposta, ao receber, caso fosse positiva o responderia.-Claro! Obrigado. Respondia ao homem deixando o mesmo com a posso do navio já ali.

Caso fosse uma resposta negativa, não teria muito o que fazer, a não ser deixar o mesmo por ali, e se alguém o achasse, teria um barco para navegar por ilhas próximas. Assim seguiria até o grupo novamente, para dar a notícia sobre a viagem e a venda do barco, caso estivese vendido.

Petrova por sua vez, parecia sentir algo estranho naquela situação, tudo parecia muito fácil e barato, e ela tinha razão.-É! Percebi isso também, mas, ele é um amigo seu, não é? Acredito que vamos conseguir dar conta… Mas, se for algo que traga perigo a um de vocês… Ele vai desejar nunca ter cruzado meu caminho. Diria de forma tranquila, mas em tom sério, enquanto seguia caminhando junto da velhota.

O caminho era direto até o navio, caminharia por algum tempo até que finalmente chegasse, ao chegar, comentaria com os demais.-Senhores, e senhora! Finalmente temos um destino a seguir, Dragora, uma ilha na segunda rota… Bom, vamos ter que seguir viagem em uma carona, então não poderemos levar o nosso navio, então, se quiserem se despedir, podem fazer! Vocês tem tempo, quando terminarem, peguem tudo e vamos seguir, temos que ir até o Matt para seguirmos até o local do embarque. Comentaria com todos esperando suas reações.

Logo, continuaria a explicação.-Bom, nós vamos seguir viagem como guarda costas… A princípio não parece ser nada perigoso, mas, não sabemos, então estejam preparados. Concluiria a explicação e seguiria para pegar algumas roupas minhas e outras coisas, enquanto me despedia do navio mentalmente.Obrigado por cuidar de nós e nos fazer chegar até aqui… Espero que encontre um dono melhor e que continue levando pessoas por ai! Terminaria o pensamento com um leve sorriso no rosto, e então seguia para o lado de fora.

-Todos prontos? Vamos, não podemos demorar. Diria em tom alto a todos e assim seguiria até Matt mais uma vez, agora com tudo preparado para seguir viagem e prontos para embarcar, ao voltar até Matt após mais uma caminhada, ao chegar no homem novamente, diria.-Matt, estamos prontos para embarcar e seguir, pode nos levar até lá? Comentava com o homem esperando sua resposta.

Eu estaria preparado e os demais também para assim seguirmos nosso caminho, essa era a hora de viajar e não podíamos perder aquela oportunidade, seguiria junto com Matt e seguiria o que fosse preciso para embarcar e finalmente estar a caminho do nosso próximo destino.

Histórico:

O homem oferecia seu valor, e claro, não era ruim e ajudaria bastante, então sem pestanejar eu aceitava, pegando o dinheiro e guardando comigo, e logo tomava meu rumo até os demais. Ao chegar e comunicar a todos o que seria feito, eles pareciam tranquilos, não se sentiam tristes e não demonstravam tanto apego assim ao navio, e logo, todos nós estávamos prontos para seguir.

Voltamos mais uma vez até Matt, agora seguindo o caminho com toda a tripulação, os sons das bolsas junto aos passos podia ser ouvido, os lobos também nos ajudaram com as coisas e logo, chegamos ao nosso destino.-Finalmente estamos prontos, Matt! Comentei com o homem esperando que o mesmo nos levasse até o navio, e assim era feito, e logo estávamos dentro da caravela, onde uma mulher se apresentava, ela era bonita, e tinha bela curvas, e ela era Aron.

Ao ver, a analisava com calma, um olhar de admiração, mas nada além disso, e então quando era perguntado sobre eu ser Klaus, eu a respondia de forma amigável.-Sim, sou eu! E essa é minha tripulação… Mostrava em volta para que ela visse todos e assim, a mesma dava suas ordens para que pudéssemos seguir. As ordens eram rapidas, e já nos mandava erguer as velas, e logo, era possível ver o navio deixando a costa da ilha de Kephar, e seguindo em direção a Dragora.

-Finalmente estamos seguindo, senhores! Um novo destino nos aguarda, espero que as aventuras sejam melhores nessa ilha que vamos encontrar. Comentava com os demais, deixando que eles começassem a fazer aquilo que Aron pedia, eu tentava ajudar em alguma coisa, mas como não sabia muito sobre navegação, auxiliava apenas naquilo que eu sabia, finalmente estávamos indo para um destino diferente.

Histórico:

Meus homens pareciam estar bem animados e soltos, mesmo em um navio diferente, buscavam mesas para jogar seu carteado e algumas coisas para comer, enquanto isso, Aron se aproximava e me questionava sobre o motivo de ir até Dragora, a princípio ela não via muitas pessoas indo para aquela ilha, e geralmente iam fugindo, a mesma se mantinha encostada em uma das paredes do convés, com uma das mãos no queixo, demonstrando dúvida e interesse em saber o motivo daquilo.

Em meio a sua pergunta, um dos homens me trazia uma coxa de frango, que eu aceitava.-Oh, obrigado! Quero sim. E logo começava a explicar o motivo de ir para lá, me encostava na parede de frente a ela e então mordiscava um pouco da coxa de frango e começava a falar.-Bom, nenhum motivo em especial… Eu só achei que Kephar era uma ilha um tanto chata, e queria ir atrás de mais desafios, por isso fui até Matt e o pedi sobre informações para sair daquele lugar. Dava uma leve pausa para morder o frango de novo.

E então após morder eu continuava.-Dragora foi uma ilha que me chamou atenção, pelo que Matt disse, ela é bem distinta das demais ilhas, sem falar é claro no tal minério que tem por lá… Acho que seria uma boa aquisição, e quem sabe eu não conquiste mais alguma coisa, não é? Comentava de forma tranquila e amigável, deixando que a mulher perguntasse mais alguma coisa, caso ela quisesse.-E você? O que te leva para lá? Concluía de forma ainda tranquila, enquanto mordiscava mais uma vez a coxa de frango.

Me manteria ali, conversando e passando o tempo, já que era uma viagem demorada, não teríamos muito o que fazer além de permanecer no navio, e seria bom conversar para distrair um pouco, enquanto o navio ia na direção do nosso destino.

Histórico:

A conversa continuava e então eu eu a respondia mais uma vez.-Sim, exatamente isso… É minha primeira vez na grande linha, não cheguei a muito tempo, Kephar é a primeira ilha que piso, por isso achei interessante rumar para outra, uma que parece ser bem interessante. Explicava para a mulher a minha situação enquanto continuava a comer o frango.

Logo, ela falava sobre seus trabalhos em Dragora, era algo diferente, a mulher praticava mineração clandestina, além de tratar alguns trabalhos por la, como vendas e essas coisas, pelo menos foi o que entendi.-Foi exatamente por esse minério que me interessei mais… Ele me parece ótimo para oque estou pensando em criar… Você não teria alguns para me vender? Já que faz a mineração por lá? Comentava de forma tranquila, a analisando a cada palavra.

Em meio a conversa, o céu mudava, as nuvens escureciam e o mar se agitava, e logo nos viamos em um cenário problemático, a agitação estava bem grande, e Aron pedia para que todos ficassem atentos, e respondessem às suas ordens de forma rápida, já que a mesma cuidaria do leme.-Certo! Ouviram a chefia! Se mexam e comecem a cuidar das coisas, parece que vem coisa feia por ai. Diria de forma séria, olhando para o horizonte enquanto mordia mais um pedaço do frango.

Histórico:

A conversa não durava muito, e a situação começava a apertar, o navio balançava de um lado para o outro, como se fosse virar, Aron dava sua ordem, e logo Astrid a atendi com velocidade, e os demais também ajudaram colocando peso do outro lado do navio, para evitar de afundarmos. A frente, um navio era visto, um homem apontava com o dedo em nossa direção, mas eu não fazia ideia do que era.

O que me restava era auxiliar no que me foi pedido e tentar ao máximo ajudar onde fosse necessário.-Aron, consegue ver o navio à frente? Será que são inimigos? Gritava em voz alta para que a mulher ouvisse, já que o vento estava forte e o som do mar era quase ensurdecedor. Assim, esperaria uma resposta da mulher, enquanto tentava ajudar em outras coisas pelo navio após terminar o primeiro pedido de Aron.

Colocava toda minha força para que as velas se fechassem rapidamente, e sem maiores problemas, buscava ser o mais rápido possível, e caso conseguisse terminar logo, partiria para ajudar com o peso na lateral do navio. Eu não sabia o que aconteceria dali pra frente, mas era certo que a viagem seria perigosa.

Histórico:

A situação se tornava cada vez mais problemática, Aron dizia ter visto um atirador mirando em nós, e aquilo de certo me subia o sangue, quando ela dizia que iria se aproximar eu já me preparava para o que estaria por vir, que no momento seria invadir o navio. A mulher então ao apertar um botão, fazia o navio saltar em velocidade e logo estávamos próximos ao navio inimigo.

Nisso, Astrid não perdia tempo e então seguia saltando com velocidade assim que o navio pareava com o do inimigo, e eu não esperava e seguia atrás, essa era uma batalha problemática, já que era uma luta marítima, não podíamos vacilar e quando eu saltava, meu foco era o homem que estava com a arma em punho prestes a disparar, e avançava como uma fera em sua direção, meu intuito era fazê-lo perder o foco inicial, e então acertá-lo com um soco, forte o suficiente para atravessar seu crânio se fosse possível.

Estaria focado a minha volta, vários outros inimigos poderiam estar naquele navio e nós agora estávamos na base inimiga, prestaria a atenção no entorno e então avançaria varrendo todos que estivessem no meu caminho, socos, chutes, movimentos rápidos e precisos, buscando evitar ser acertado por espadas, facas ou disparos de alguma arma.

Agora só restava saber qual seria o desfecho daquilo, e se conseguiriamos tomar aquele navio para nós. Não podíamos vacilar, e precisávamos daquilo para seguir em frente em nossa jornada.

Histórico: