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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Terra e mar.

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Sasha
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Sasha


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Localização : Rota 6 - 4ª Ilha Vedde

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MensagemAssunto: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySáb Abr 09, 2022 6:13 pm

1 Terra e mar.

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Aru Ogawa. A qual não possui narrador definido.

_________________




Terra e mar. CtBOjkl


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Aru
Civil
Aru


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyDom Abr 10, 2022 4:09 am

001
A voz do mar fala à alma.
Terra e mar
陸と海
Seus olhos envolviam-se com as ondas do mar que circunda a grandiosa ilha de Las Camp; eles a acompanhavam, submergiam em sua espuma salgada, adentravam a feroz formação e perdiam-se com o dissolver das ditas. O sol nascente ardia em chamas sobre as águas e brilhava através dos globos oculares. Do ouvido o som majestoso do ambiente lhe era absorvido de modo que brando, a sinfonia que comumente é associada aos pélagos era contrastado por uma finita quantidade de pássaros que cantavam anunciando o alvorecer.

Estava acompanhado de seu diminuto mascote Bubbles, este dito que jazia sobre seus braços. Com um suave movimento de mão repousou os fios médios e embranquecidos para trás das próprias orelhas afim de organiza-los. Respirou fundo permitindo-se ser preenchido com a maresia e o entusiasmo que envolve a região. De seu rosto expressões um tanto apáticas se expunham, muito embora o âmago inflamasse em receio, optara, conquanto, por reserva-lo para a cidade.

A foca embranquecida tendia para com uma fitagem contínua entremeio a feição infante, parecia que momentaneamente confusa em vista a permanência para com a localidade. – Eu sei, você quer voltar para o mar, mas calma, veja bem, estamos precisando de dinheiro, do contrário morreremos de fome. – Articulara um tanto quanto preocupado ao passo que carinhosamente depositara um afago sobre o conhecido, sua sobrancelha semicerrara enquanto exercera o ato. – Tudo bem, essa pode ser a oportunidade perfeita para estudar os humanos de perto. – Respondera o animal imbuído em curiosidade. Aru engolira em seco.

Ainda expunha, muito embora, o reprimisse, respectivo medo no que compreende os homens terrestres. Sua liberdade trazia-se como muito recente o que, verdadeiramente, intensificava os traumas exercidos pela mencionada raça no que concerne seu íntimo, acentuando, portanto, desconfianças e principalmente um amedrontamento sobre a situação mundana da coexistência. Suavemente balançara a cabeça visando por repelir os pensamentos negativos. Uma vez que conjecturara preparo caminharia em direção ao vilarejo.


[...]


Em meio as ruas cercadas por incontáveis pessoas, negociantes gritavam suas ofertas, compradores pechinchavam preços e habitantes andavam despreocupados. A visão do tritão era tomada em uma mescla de fascínio e aversão pelas ações alheias, precisamente articulava-se sobre as anteriormente citadas tendo em conta sua escassa visão de mundo, havia sido por muitos anos aprisionado então tudo aquilo que para muitos era tido como habitual envolvia-no na frenesi da descoberta.

Mordera o lábio inferior uma vez que a euforia fosse reduzida, agora levemente pensativo, necessitava conceber alguma maneira de adquirir dinheiro para que pudesse, através do mencionado, custear mantimentos, equipamentos e talvez um possível barco para sua saída, ainda que o platinado fosse majoritariamente aquático não recusaria a comodidade do veículo para descansar sua cauda.


Objetivos:

Histórico e personagem:


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Kekzy
Narrador
Kekzy


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySeg Abr 11, 2022 6:48 pm

Simbolo
Narrador
Terra e mar
Post 1
Aru Ogawa




Amanhece em Las Camps com um céu ensolarado e poucas nuvens, mas vento o suficiente para aliviar o calor abrasador. Um jovem e aventureiro tritão chega à ilha pela costa leste da ilha, passando pelo caminho de terra pisada que corta o capim verde que se estende pela planície, e que só dá lugar aos pequenos casebres de pedra e madeira, aos campos de cultivo de grãos e aos cercados de animais como boninos, suinos e ovinos. Era, sem dúvida, uma área rural, localizada nos limites da ilha. Sendo uma planície, à distância era possível ver a silhueta de uma cidade - para onde o caminho de terra guia e o jovem ruma.

Mesmo cedo, os trabalhadores do campo trajavam-se de leves roupas brancas e chapéus de palha para exercer o seu labor, o qual era brevemente interrompido para acompanhar o tritão que passava por aquelas bandas. O curioso Bubbles olhava pra cá e pra lá, acompanhando as enxadas subirem e descerem, as vaquinhas comerem o capim e algumas cabeças que se projetaram janela à fora, olhando pelas costas de Aru. Seu olhar desbravador só parou ao perceber que as construções de concreto se avolumavam cada vez mais à frente. Era impressionante como a cidade ficava maior, tão mais presente que aquela pacata área rural. Era ali que aventuras aguardavam.

O que era antes capim dava lugar à primeira construção de concreto. Eram fileiras de casas residenciais, muito mais robustas que as de outrora. Era notável as portas rentes à rua, sem um jardim ou espaço de lazer. Naquele caminho já se via mais pessoas, bem como um carteiro carregando jornais, um cachorro ou gato de rua a cada cem passos e crianças correndo para lá e para cá, chutando bolas ou jogando objetos de um lado para outro. Era um lugar bem vívido. Bubbles se remexia nos braços de Aru cada vez que uma bola ou frisbie passava por perto, empinando seu nariz em direção aos brinquedos, enquanto batia suas nadadeiras. Para segurá-lo, era necessário alguma resistência.

Em mais alguns minutos de caminhada, nosso visitante já havia colecionado diversas olhadelas. Algumas havia percebido quando coincidentemente trocou olhares, enquanto outras só seu companheiro havia notado. Dentre elas, algumas lhe transmitiam sentimentos ruins, enquanto outras o deixava levemente desconfortável; a maioria, entretanto, não lhe causava nada. Essa inocência sobre o mundo já havia se esvaído tempos atrás e o tritão podia dizer do que se tratava cada olhar. Será que estava realmente preparado para encontrar-se em meio a tantos humanos?

Essa pergunta se intensificava quando adentravam a área comercial, onde o fluxo de pessoas mais que quintuplicava (um pouco mais, mas este narrador não tem certeza se sabe escrever as palavras difíceis em diante). Bubbles, muito mais à vontade, balançava a cabeça em direção a uma barraca de frutas cheia de frutas tropicais. A foquinha pulou do braço de Aru e quase caiu quando um grito repentino e o som de um baque a assustou ao lado - era um carrinho de repolhos voadores que havia encontrado um infeliz destino. O senhor dono do carrinho resmungava com algo, era nítido que tinha um problema, e talvez se Aru se aproximasse ele pudesse ter algum serviço a lhe oferecer.

Mais à frente, no entanto, entre as brechas deixadas pelos transeuntes, o artista podia ver algumas armas laminadas em exposição, bem como a ponta de algumas armas de haste acima da cabeça da multidão. Era uma loja de armas, evidentemente, onde poderia comprar armamentos, se julgasse uma boa ideia. Os preços variariam entre ฿$ 125.000 a ฿$ 1.200.000. Em seu bolso não havia muito, mas o suficiente para levar uma arma gasta ou básica se desejasse. Era entrar, pagar e levar. Talvez um pedido especial necessitasse de uns ajustes. E nesse local intenso e de tantas necessidades, não faltavam oportunidades para negociar, pois nem toda transação precisava ser em dinheiro.

Por onde quer que passasse, as pessoas ao redor pareciam abrir caminho ao notar Aru. Não de forma extravagante, mas discreta, ao menos para impedir que se esbarrassem. Podia sentir que não era o primeiro tritão a estar ali, nem seria o último, mas certamente não era um evento do cotidiano. Uma criança se aproximou de Aru, estendendo a mão em direção a Bubbles, até ser puxada por sua mãe, a qual recuou cautelosamente, sustentando um olhar amedrontado no tritão. Até agora, o jovem rapaz havia sentido sua recepção calorosa, mas sua jornada no mundo humano estava apenas começando.


Controle


Personagem: Aru Ogawa
Nº de Posts: 01

Profissão: Artista
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Doma e Adestramento

Qualidades: Idioma Maritimo, Filho do Mar, Atraente, Voz Melodiosa, Visão na Penumbra, Meigo, Prodígio e Talentoso.
Defeitos: Raro, Segregação, Feitos para o mar, Extravagante, Altruísta, Vaidoso e Apegado.

Ganhos:
Perdas:

Carteira: B$ 250.000

NPC's:
Extras:


Off

Será um prazer te narrar, Aru. Qualquer coisa me chama no Discord, seja dúvida, seja algum equívoco, qualquer b.o mesmo!

Sobre o seu primeiro post, ele está maravilhoso narrativamente, só pecando em algumas diretrizes do fórum, que são: não narrar o cenário, pois é responsabilidade do narrador; não narrar NPCs, que também são responsabilidade do narrador. São erros comuns de primeiro post, então não se aperreie. Francamente, eu sequer concordo na totalidade dessas diretrizes, então passo pano pra umas coisas. Isso pode, no entanto, fazer com que o avaliador de aventuras subtraia sua nota em razão de uma penalidade, então deixo avisado. Eu, como narrador, no entanto, não vou te penalizar se quiser narrar um pensamento do Bubbles aqui e ali, interagindo casualmente com ele, narrar algo que esteja dentro do que é oficial da ilha, não implicando em metagame, etc. O limiar que acho bacana é flexibilizar para o roleplay, como a interação com o pet que você fez, mas no futuro, quando envolver situações-problema, essas interações não vão poder te trazer benefício, senão originadas de elementos que pus anteriormente na narração. Todavia, em relação ao cenário, já restrinjo um pouco mais; segui o que você narrou sobre o horário e clima, já que era compatível com o que tinha em mente e não foge da descrição da ilha, também prezando pela fluidez, mas isso é algo que cabe só ao narrador, que poderia narrar algo incompatível com o que você descreveu, como ser de noite e não manhã, e estar tão nublado que não tivesse sol, por exemplo. Como disse antes, não vou encrencar com nada disso, principalmente por ser o primeiro post, mas fica o alerta para o futuro, em que cê pode encontrar narradores mais rigorosos nesses aspectos!

Simbora se divertir com o Bubbles e seu pet Aru Terra e mar. 1f60d



Sorria!
agente

   


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Aru
Civil
Aru


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyTer Abr 12, 2022 9:33 pm

002
A voz do mar fala à alma.
Terra e mar
陸と海
Sua estrutura fisionômica era imbuída pela fixação dos olhares alheios, outorgando, para consigo, descomodidade, ansiedade e receio. Ainda que a maioria destes mencionados enfoques não lhe transmitissem cólera e aversão a quantidade escassa dos mesmos lhe era suficiente para retomar recordações de um passado que por tanto insistia em esquecer. – Continue a nadar. – o pensamento erguera-se sobre a sua mente seguido de um baque momentâneo, como quando estava ainda preso sobre o aquário e lhe esmurravam o vidro solicitando, ainda que em silêncio, que os entretesse.

A permanência das memórias diligentes e soturnas, lhe eram, conquanto, interrompidas frente aos movimentos dispostos, agitados e entusiasmados que por sua vez lhe forçavam a um maior empreendimento de força e atenção para contê-lo em seus braços. A exposta animação se dava muito pela presença imensurável de indivíduos, mas principalmente pelo uso de brinquedos circulares que estes tendiam a manusear. – Paciência, Bubbles, teremos bastante tempo para brincar. – Articulou abrindo um sorriso mínimo enquanto carinhosamente destinava um afago sobre a cabeça alheia.

O sufixo temporal, era, na verdade uma incerteza, o diminuto tritão ainda não havia concebido, entremeio sua mente, o montante de tempo que perduraria sobre a região, detinha de confiança que sairia e que para isso precisaria de um barco, contudo, exprimia hesitação acerca da data. A convicção fixada se dava não somente pela presença assídua e eminente de humanos sobre o arquipélago, mas também vide a recém adquirida demanda de incursão.

Ogawa notava, frente ao caminhar, um aumento repentino do montante de pessoas e isso parecia lhe incomodar minimamente, ainda que não o suficiente para transparecer através de suas expressões faciais. Respirou fundo, buscando por intermédio da respectiva ação alguma bonança, o intento, muito embora, logo fora interrompido por um estampido repentino e seguido deste um grito perceptível.

Fora engolido em um assombro abrupto onde seu corpo, tal qual o da pequenina foca que lhe acompanhava, saltara em resposta. O coração batia de modo exarcebado, o platinado conseguia senti-lo através de seu peito em uma tentativa fugaz de escapar mediante as pulsações aceleradas. – Caramba! – Comentara sendo novamente transportado ao passado os tapas recebidos passavam a gradativamente acompanhar os batimentos e o receio.

Mexeu a cabeça novamente tentando esquivar-se das concepções traumaticas. – Não foi nada demais, Bubbles. – Tentou por tranquilizar o animal marinho que ainda dispunha-se sobre os braços esguios. Uma vez que garantisse a mitigação alheia a visão do menor seria então tomada pela origem do sonido anterior procurando por intercepta-lo e discorrer sobre as consequências do citado.

Tão logo enxergaria um homem mais velho, este que parecia ser o dono dos repolhos voadores que agora mostravam-se espalhados pela região, o mencionado senhor resmungava incansavelmente indicando a existência de uma adversidade. O platinado aproximara-se para com o sujeito um tanto que receoso no que tange preconceitos, ainda assim disposto a auxilia-lo. Engolira em seco, tratava-se da primeira vez que dialogaria com um habitante da região. – Com licença, precisa de ajuda? –  Questionaria arqueando as sobrancelhas enquanto aguardava por qualquer resposta.

O menino conseguia, através das fendas criadas pelas estruturas dos cidadãos, visualizar um mercantil armamentista, manteria-se, conquanto, imovél uma vez que ainda aguardava, pacientemente, qualquer resposta do homem, presumia que o armazém não deixaria a localidade e por isso poderia visita-lo mais tarde.

O aproximar repentino de uma criança sobre seu animal, enquanto ainda dispunham-se rentes ao maior, tão rapidamente fora repelido pela possível progenitora do mesmo. Aru tentara por dar de ombros face à situação particular, ainda que não conseguisse ignorar a segregação e o preconceito imposto, feria-se no íntimo, contudo, a conjuntura fugia daquilo que lhe era cabível exercer. – Ora não ligue pra eles, Bubbles, tens todo o carinho aqui. – Disse por fim forçando um sorriso de canto e apertando com gradativa força o companheiro ainda que esperando pela resposta do comerciante.


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Kekzy
Narrador
Kekzy


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyQua Abr 13, 2022 2:48 pm

Kekzy escreveu:
Simbolo
Narrador
Terra e mar
Post 2
Aru Ogawa




Apesar do receio, Aru se dispôs a ajudar o vendedor de repolhos, o qual se mostrou bastante indignado com o incidente. — De novo! - o velho do repolho tapeava a própria face, levando as mãos até os cabelos e apertando seus fios grisalhos entre os dedos. — Esse infeliz, ladrão de repolhos! - exclamava. — Para onde ele foi?! Lá! Ali! Você vê um rapaz com a cabeça de javali?! - o vendedor apontava para o meio da multidão. Se Aru acompanhasse, não conseguiria ver bem, em razão do grande fluxo de pessoas, mas com alguma atenção poderia ver ao longo uma estranha cabeça se destacar entre as tantas outras cabeças que passavam ali, afinal, era uma estranha cabeça de javali.

Situando-o mais na situação, o vendedor prosseguia. — Depois de ter tantos repolhos furtados eu já contatei as autoridades e eles colocaram uma recompensa de 50.000 berries para quem capturá-lo. Você acredita? Só 50.000 berries! Eles acham que isso é uma brincadeira! Um homem honesto está tentando ganhar a vida com seus repolhos e eles não levam a sério! - vociferava. — Dizem que os homens-peixe possuem 10x a força de um humano! Você é ideal para esse trabalho! Tentei contratar outras pessoas para esse serviço, mas ninguém deu conta. Consegue dar um jeito naquele rapaz?! Só quero que ele pare de me roubar e comprometer minhas mercadorias! Como recompensa, posso te garantir um suprimento de repolhos a um preço muito em conta, sempre que precisar! - oferecia.

Antes de oportunizar Aru responder, o homem prosseguiu. — Não é tentador o suficiente, né?! Já passei por isso antes, vocês jovens não sabem dar valor ao que é bom. Como acha que estou tão conservado assim? - gesticulava com as mãos, evidenciando sua face nada preservada. — Vamos fazer um contrato, na verdade, eu estou precisando fazer uma entrega de repolhos. Três embarcações estão para chegar amanhã. Meu estoque de repolhos está em uma armazém na parte central, mas preciso transportá-los até o porto. Tive um problema da última vez e aquele infeliz quase comprometeu uma carga inteira de mais de mil repolhos gourmet, você acredita?! A marinha não liga para o meu problema e desde então tento resolvê-lo sozinho! Ando com esse carrinho de repolho para tentar dar uma lição nesse ladrão de uma figa, pois quando pegá-lo, vou descer o porrete nele! - e preso à sua cintura, realmente era possível ver um porrete preto. — Agora que encontrei você, um tritão incomparável, você irá me ajudar, não irá?! - questionava. — Claro, o valor podemos acertar. Hmmm, não faz jus ao valor dos meus repolhos, mas que tal 2.500.000? Assim todos saímos ganhando, que tal? - complementava.



Controle


Personagem: Aru Ogawa
Nº de Posts: 02

Profissão: Artista
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Doma e Adestramento

Qualidades: Idioma Maritimo, Filho do Mar, Atraente, Voz Melodiosa, Visão na Penumbra, Meigo, Prodígio e Talentoso.
Defeitos: Raro, Segregação, Feitos para o mar, Extravagante, Altruísta, Vaidoso e Apegado.

Ganhos:
Perdas:

Carteira: B$ 250.000

NPC's:
Extras:


Off

Sua chance de ser contratado pela maior empresa de repolhos dos quatro mares. Essa grana segue o disposto na regra do Trabalhador legal. Não que você vá seguir carreira como empregado do homem do repolho kkkkkk, mas aproveitando para introduzir seu futuro NPC Companheiro



Sorria!
agente

   


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Aru
Civil
Aru


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyQui Abr 14, 2022 2:34 am

003
A voz do mar fala à alma.
Terra e mar
陸と海
Seus olhos de um vermelho carmesim entravam em intenso contato para com a estrutura alheia de modo que analisavam-a brevemente. O comerciante, a princípio, detinha de uma aparência curiosa e efetivamente singular, sua estrutura erguia-se através de uma série considerável de rugas e manchas estas ditas que esculpiam a feição diminuta e davam lugar aos fios acinzentados e sobre estes um turbante esverdeado, as vestes tendiam para com aquelas relacionadas ao grupo étnico oriental e dispunham de uma aplicação errônea de tons semelhantes ao da peça inicialmente citada.

Aru franzira as próprias sobrancelhas tornando a apertar minimamente a foca que ainda jazia sobre seus braços enquanto vislumbrava a indignação alheia, o dito sentimento exercido que lhe era transparente vide os tapas transferidos pelo idoso estes em conjunto ao extenso comprimir do cabelo. O tritão denotou preocupação para com o mesmo, mas não tentou impedi-lo, julgara que se o fizesse seria intrusivo em demasia.

As exclamações exercidas pelo homem revelavam não tão somente a assiduidade de um bandido, mas também a existência de um homem, que tal qual ele, dispunha de sua metade animal, ainda que esta não o fosse, evidentemente, marítima. – O que? Javali?! – Questionara mais como um pensamento alto do que qualquer busca por informes. Ogawa abrangia pouco conhecimento terrestre e a afirmação da existência de um subconjunto de indivíduos semelhantes aos da sua espécie, conquanto, com um tema suíno, parecia preenchê-lo de curiosidade.

Atendendo a indicação do outro tão logo direcionara o enfoque da atenção através da soma considerável de cidadãos que permeavam entre andanças perante a localidade, destinando-se, quando empregado maior empenho sobre o ato, para com duas orelhas rosadas e uma quantidade finita de pelo grosso que saltavam através das constituições físicas normalmente associadas para com os humanos. Seus olhos abriram-se em demasia validando surpresa.

O velho tornava a falar, desta vez, contudo, transportando uma série de esclarecimentos acerca da situação específica em que se encontrava e por consequência a ameaça do gatuno no que tange seus respectivos negócios e o descaso da marinha no que concerne a resolução dos furtos.

Em advento o grisalho exprimia uma recompensa dita como ínfima para com o mencionado assaltante, ainda que essa referida representasse um quarto de todo o dinheiro que o tritão tinha em posse. Pousara os fios embranquecidos para trás das orelhas enquanto ainda permeava entre a história descrita. Lhe fora oferecido como pagamento um ano de repolho onde precipitadamente o sireno apresentou feições desgostosas, em fato, não conseguiria alimentar-se do vegetal por tamanha extensão de tempo. Acreditava ter tido seu semblante vislumbrado pelo trabalhador uma vez que este não lhe permitira fala assinalando que a hortaliça era o motivo de sua (inexistente) preservação e que os jovens não dominavam bons hábitos. Aru deixara escapar um riso breve.

O sujeito tornava a evidenciar caracteristicas dos tritões, Ogawa demonstrara ainda receio. – Não diria incomparáveis. – Elucidara de maneira sucinta. A segunda proposta de emprego e auxílio sobre as atividades do homem lhe eram totalmente tentadoras e pareciam aderirem em um momento de extrema necessidade. – EU ACEITO! – Articulou abrindo um largo sorrindo e de modo que rápido. – Ouviu isso, Bubbles? vamos ficar ricos ajudando esse senhor. – Comentara quase que em sussurro e em um tom conspiratório para com o animal. Em sua mente agora permeava a imagem dele e seu mascote em uma mansão subaquática repleta de berries e jóias onde coroas de ouro maciço expressavam-se sobre suas cabeças. – Parece perfeito, poderemos comprar tudo que está na terra e no mar. – Falara deixando escapar algumas risadas abafadas. Quando julgasse pronto e caso fosse do desejo do contratante iniciaria a atividade.


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Kekzy
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Kekzy


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySex Abr 15, 2022 8:04 pm

Simbolo
Narrador
Terra e mar
Post 3
Aru Ogawa





Com a proposta aceita, Aru estava para realizar o seu primeiro trabalho como um civil. Os devaneios de uma vida luxuosa já tinham batido à porta. Enquanto o tritão sonhava acordado com berries, joias, e coroas de ouro maciço, o pequeno Bubbles sonhava com montanhas e montanhas de peixinhos suculentos, em um suprimento infinito. Um pouquinho de baba até mesmo escorria por sua boca até o braço de Aru. Talvez ele estivesse precisando de um lencinho.

Prosseguindo com os detalhes, o vendedor de repolhos dava as últimas informações por hoje, se o aventureiro não tivesse mais nenhuma pergunta. — Como o transporte ocorrerá amanhã, tome seu tempo para se preparar. Lembre-se que estamos lidando com uma criatura perigosa! Não apareça lá sem estar armado - sua exclamação era bastante enfática, e, se Aru havia se identificado um tanto com o antropomorfo, será que era assim que o vendedor também o enxergava? Como uma criatura e não como uma pessoa?

Amanhã cedo, às 7h00, venha até o meu armazém distribuidor, fica no centro da cidade, na Rua dos Repolhos, por motivos óbvios, sete ruas à direita da Caserna - dava os detalhes, de modo que não seria complicado de Aru localizar o estabelecimento. — E nem pense em me enrolar, o pagamento só depois do serviço, hmpf! Inclusive, vá atrás dele! O que está esperando?! Quem sabe não descobre onde fica o esconderijo daquela praga! - e assim o vendedor saia empurrando o seu carrinho de alimentos. — Repolhos, repolhos de altíssima qualidade, direto da Fazenda Duval, a maior e melhor de Las Camp! Pequenos, grandes, ricos em nutrientes, comprem já o seu! - anunciava.

A manhã estava passando e logo batia o meio-dia. Nosso amigo Bubbles já estava com a língua para fora, precisando se hidratar naquela intensa temperatura de 32ºC, ainda que não sofresse tanto com a sensação térmica. Além do mais, Aru podia sentir o estômago da foquinha roncar, assim como o seu. No futuro, talvez, viesse a entender que tudo você precisava nesses momentos era de um repolho.



Controle


Personagem: Aru Ogawa
Nº de Posts: 03

Profissão: Artista
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Doma e Adestramento

Qualidades: Idioma Maritimo, Filho do Mar, Atraente, Voz Melodiosa, Visão na Penumbra, Meigo, Prodígio e Talentoso.
Defeitos: Raro, Segregação, Feitos para o mar, Extravagante, Altruísta, Vaidoso e Apegado.

Ganhos:
Perdas:

Carteira: B$ 250.000

NPC's: Velho do Repolho
Extras:


Off

Opa, Aru, nesse post faltaram algumas ações, então deixo a dica de sempre pensar no que fazer em seguida para a aventura poder andar de forma mais fluída. Nesse post, por exemplo, dava para ter feito mais coisas, mas como cê não criou ações, acabou saindo bem curtinho. Eu dou o cenário, etc, mas quem decide pra onde vai, quando vai, se vai, como vai, é exclusivamente você. A sua missão só será no outro dia, como informado no post anterior (mas você pode tentar tomar providências mesmo hoje, se desejar, como o NPC explicitou, ao perseguir o ladrão, por exemplo, tentando descobrir alguma informação, e nem que seja necessário, mas estou ilustrando que é um caminho), tempo que dei justamente para você poder ao menos comprar sua arma e fazer alguma coisa a mais, como explorar a cidade, investigar, fazer alguma ação como a que exemplifiquei, etc. Quando você tiver feito tudo que desejar no dia de hoje, basta narrar que esperaria o próximo dia depois de arranjar um lugar pra dormir, por exemplo.

Qualquer coisa chama discord, valeu!!



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Aru
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Aru


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySex Abr 22, 2022 2:21 am

004
A voz do mar fala à alma.
Terra e mar
陸と海
Os devaneios ambiciosos e luxuriantes que envolviam a cabeça de fios embranquecidos tão logo lhe eram interrompidos por vista o contato aquoso que escorria da estrutura diminuta do companheiro e encontravam os esguios braços. Com auxílio das próprias vestes o tritão se permitira o absorver do líquido intencionando para com uma limpeza rápida.

A atenção tornava em direção ao idoso onde lá lhe eram entregues as últimas recomendações e informações no que confere o íntimo do serviço outorgado. O adolescente unicamente remeara com a cabeça concordando com aquilo que lhe fora prescrito e imposto, ainda que estivesse ligeiramente ofendido frente a desconfiança alheia, conquanto, assumia que esta era uma característica inata humana onde a descrença e o descrédito assumiam domínio quando considerado as atitudes dos próprios semelhantes.

Aru suspirou fundo identificando um abrasar ligeiro entremeio o pulmão. O sol dispunha-se em seu extremo pico, o respectivo astro que, enquanto acima da cabeça dos visitantes e habitantes, outorgava excelência acerca de suas atividades; havia no tocante a região um arrefecer considerável, a temperatura traduzia-se como tórrida e transcorria em estruturas que por sua vez acumulavam suor e desconforto, efeitos estes amplificados para com aqueles que residiam sobre as profundezas gélidas marítimas.

Os sons provindos do estômago do diminuto mascote podiam ser identificados e em conjunto a estes o do tritão mesclava-se, estavam famintos, mas Ogawa ainda precisava comprar uma arma com os poucos trocados que detinha em seu bolso. Organizara os fios um tanto quanto pensativo à medida em que se aproximava do mercado de armamentos.

Seus olhos não demoraram frente a localidade e tão logo se mostraram aptos ao encontro para com o item que detivera maior atenção e condecoração, tratava-se de um tridente acinzentado que custava duzentos e cinquenta mil berries e por isso evidenciava-se como uma arma básica. Intentara por negociar visando uma baixa do preço, conquanto, não obtivera sucesso sobre esta. — Desculpa, Bubbles, mas iremos precisar disso para a missão amanhã. — Articulou para com o companheiro, em suma, não se importava em ficar com fome, mas seu coração apertava-se em agonia em ter que deixar a foca em igual estado.

Quando pagasse o valar necessário tornaria ao oceano em conjunto com o animal onde lá descansariam e dormiriam. No dia seguinte iria de encontro ao local marcado pelo idoso visando o início da missão outorgada.



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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySáb Abr 23, 2022 12:47 am

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Terra e mar
Post 4
Aru Ogawa





Antes armado que bem alimentado, Aru seguia para o estabelecimento que havia visualizado anteriormente. Seu olhar recaiu sobre um tridente acinzentado, bem menos glorioso que o ouro reluzente que banha o famoso Tridente de Poseidon, uma arma mística, de conto de fadas, que poderia ter escutado suas fábulas quando criança. Nessas histórias, às vezes Poseidon era um forte tritão que liderava e inspirava seus companheiros, como um revolucionário, que pregava a igualdade racial; em outras versões, ele era um antigo rei que sentou no trono da Ilha dos Tritões. Porém, essas eram apenas histórias educativas e infantis.¹

Subtraindo seus B$ 250.000, Aru era o mais novo falido de Las Camp. Se seguisse para o bar, poderia encontrar mais alguns companheiros de batalha. Sabiamente, entretanto, o tritão retornava para o mar. Aproveitando a oportunidade, Bubbles enchia-se de alegria e de peixinhos que podiam ser encontrados nos recifes próximos. Aru encontrava uma boa toca, onde as ondas não quebravam e a corrente não perturbava o seu sono. Aqui era como uma casa, onde havia moradia, comida e companhia. Colado em seu peito, seu fiel companheiro também adormecia, um protegendo o outro. Quando acordasse, notaria um peixinho ao seu lado, que seu amigo havia caçado antes de adormecer, sabendo de suas condições. Antes de ir, teria a oportunidade de se alimentar um pouco, ainda que não fosse suficiente para lhe dar energias para o dia inteiro, tampouco para um dia intenso.

Em um novo amanhecer, Aru refazia o caminho de ontem, passando novamente pelos mesmos trabalhadores, pelas mesmas vaquinhas e ovelhinhas. Logo chegava à cidade e era recebido com novos olhares. Apesar de não saber exatamente onde ficava o local destinado, aprofundou-se na cidade, em direção ao centro. Nas ruas centrais teve o seu primeiro contato com a patrulha de Las Camp, comandada pelo exército local. Touros robustos galgavam pelas ruas, montados por soldados trajados em uniformes escuros. Quando Aru e Bubbles decidiram adentrar as ruas centrais, era inevitável estar sob o olhar desse grupo.

De início, Aru não estranhou a movimentação dos soldados, mas logo encontrou o que descobriu ser a Caserna, identificada em um letreiro de letras caídas - um retrato do local que exalava decadência, com madeiras podres e rachadas sustentando o edifício. Ao lado dele, podia-se ver uma espécie de curral com diversos touros marrons a pretos. Essa era a sede do Exército local, o qual rapidamente, para a sua surpresa, cercava o rapaz. — Você aí! Era você que estava rondando ontem por aqui e causando problemas, não era? Não vi outro tritão que não você por essas bandas - montado em um touro maior que o próprio tritão, o soldado indagava. Quatro soldados montados cercavam o pobre aventureiro, ainda andando em círculos. O som dos passos pesados dos touros podia ser bastante intimidador. — Recebi denúncias que você atacou um comércio de legumes ontem. Saiba que aqui em Las Camp não há espaço para bandidos! Não é pelo chefe estar ocupado que você pode fazer o que quiser, acha que não somos o suficiente para lidar com você?! Deixe sua arma no chão e colabore, iremos levá-lo para dentro e interrogá-lo! - exclamou aquele que parecia o líder daquele quarteto.

Aru possuía a opção de resistir, colaborar ou quem sabe até esclarecer um possível mal entendido, mas como?




¹ Joguei no ar aí, se quiser fazer um flashback mencionando e desenvolvendo uma cena relacionando o tópico, de quando Aru era pequeno, vou lembrar na hora de conferir as recompensas extras. Uma ajudinha: de quem Aru escutou? Onde escutou? Isso o influenciou de alguma forma? Pode complementar o que narrei ou mesmo desenvolver sua própria versão. Lembrando que a intenção é só ser um recurso, os conhecimentos sobre Poseidon que temos do mangá ficam em off, aqui Poseidon é algo abstrato e incerto, alguns nunca nem escutaram isso na vida, então nada de relacionar com arma ancestral ou século perdido kkkkk

 



Controle


Personagem: Aru Ogawa
Nº de Posts: 04

Profissão: Artista
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Doma e Adestramento

Qualidades: Idioma Maritimo, Filho do Mar, Atraente, Voz Melodiosa, Visão na Penumbra, Meigo, Prodígio e Talentoso.
Defeitos: Raro, Segregação, Feitos para o mar, Extravagante, Altruísta, Vaidoso e Apegado.

Ganhos: Arma Básica (Tridente)
Perdas: B$ 250.000

Carteira: B$ 0

NPC's: Velho do Repolho
Extras:


Off

Nesse último post chamo atenção para a ausência de causalidade nas ações desenvolvidas. Mais uma vez, não que eu concorde (porque realmente não vejo problema em escrever em qualquer tempo verbal, se o narrador tá aí pra validar as ações), mas o fórum exige que as ações futuras (que ainda não foram narradas pelo narrador) sejam condicionadas ao campo das possibilidades, de modo que o narração tem que ser feita no futuro do pretérito do indicativo, como consta no Guia de Narração, que é a diretriz oficial do fórum.

Basicamente, é sobre não afirmar que eventos futuros aconteceram quando o narrador ainda não os confirmou por meio da narração. Apesar de eu ter narrado a existência da loja etc, ainda não narrei a compra efetivamente, tampouco a negociação (que poderia ter sido bem sucedida). O que deveria ter acontecido era cê narrar que "faria" essas ações, para em seguida eu mostrar o resultado delas. Dito isso, não esquenta, na mesma linha do que falei antes, para mim, essa questão em específico não afeta nada demais, então seguimos, se faço essa observação é por cumprir meu papel de te alertar sobre a existência dessa regra para que você possa ir pegando o hábito e não tenha problemas com outros narradores ou na própria avaliação de aventuras.

P.S: Hora de conhecer o exército da Caserna de Las Camp 👀

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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyQua Abr 27, 2022 3:30 am

005
A voz do mar fala à alma.
Terra e mar
陸と海
Os fios embranquecidos eram tomados em posse pela sua mãe onde tão logo aderiam uma escova, havia frente a ação um movimento tido como suave e ameno, este anteriormente citado que por sua vez lhe outorgava algum conforto e bonança singular e incomparável. Os olhos de um vermelho carmesim encontravam aqueles provindos da aparentada, existia perante a troca afeto e carinho, sentia-se, evidentemente, seguro e confortável.

Sua boca rósea era envolta de um sorriso singelo ainda que animadiço. — Mamãe, mamãe, conte aquela história novamente! — Suplicava em euforia e agitação, uma conduta descrita como usual sobre o que tange uma figura infante. A mulher unicamente balançou a cabeça pigarreando suavemente como se buscando pelo conto imaginativo.

As expressões do garoto tão logo se modificaram e adentraram ao estado de extrema concentração. — Há muito tempo atrás um tritão subira ao trono da Ilha dos homens-peixe, esse se chamava Poseidon, o homem aderira ao título quando enfrentara, sozinho, quatro frotas inteiras da marinha visando a proteção do lugar, para o sereio a força parecia ser algo natural, nenhum outro conseguira assimilar-se ao mesmo, houveram-se muitos desafios para testar seus poderes quando ainda habitava nosso país, conquanto, ninguém fora capaz de vênce-lo. Poseidon deixou o trono não por velhice ou incapacidade, mas por desejo próprio, abdicara do cargo para vagar pelas águas em busca de defender os injustiçados e pregar pela igualdade, dizem que até hoje ele ainda nada pelo mar da Grand Line visando proteger não somente os moradores da nossa ilha, mas inspirar os pequenos sirenos que aqui vivem para um futuro de equidade e justiça. — Informara a mais velha. Ogawa mantivera-se estático onde apenas o abrir da boca se fazia presente indicando que atonidade, a história não passava de lenda, mas para a mente fertil e imatura lhe decorria em desejo e ambição.

Ele se colocara rapidamente na altura de sua progenitora batendo aceleradamente as nadadeiras para o fazer. — Você acha que eu posso algum dia ser tão forte quanto ele? — Questionara sendo imbuído de expressões sérias e sóbrias, aquela pergunta, muito embora de caráter infantil, detinha de nítida importância para com o mesmo, ele almejava e por isso necessitava da validação de uma das figuras mais importantes da sua vivência para que acreditasse ser capaz. A mulher apenas assentiu com a cabeça sorrindo em consequência.

[...]

De seus olhos um bater suave em direção a consciência. Havia aderido uma “toca” diminuta no dia anterior, esta que lhe possibilitara o sono profundo e calmo frente a inexistência de ondas quebradas ou correntes marítimas. Próximo a sua estrutura encontrava-se Bubbles, o garoto afagara suavemente a cabeça do pequeno animal quando avistara um peixe caçado pelo mencionado mascote em uma tentativa de alimenta-lo. — Obrigado. — Articularia ainda um tanto grogue.

Sua mente ainda vagueava pelo sonho que tivera na noite anterior e que partia da premissa de uma memória de quando criança, em fato, se vira muito comovido pela citada, detinha de poucas lembranças no que corresponde seus pais desde o momento em que fora escravizado, mas aquela em específico tendia a perdurar e a isso se dava a possível  motivação no que concerne a compra de um tridente, não para ser forte tal qual a lenda de poseidon, mas para sentir que estava, de algum modo, seguindo aquilo que lhe fora falado a consanguinea.

Uma vez alimentado permearia pelo caminho que seguira anteriormente visando o atendimento do trabalho outorgado. Em seus braços jaziam a arma e a pequena foca esta agora acordada. Seus passos eram tidos como apressados, ainda que silenciosos. Existia alguma animação frente ao âmago, era seu primeiro serviço prestado para com um humano em que haveria pagamento.

Dispunha, no entanto, de pouca familiaridade com a localidade e por isso não continha a região exata do ofício, o que, decorrera no aprofundamento acerca da área central. Em meio a investida a presença de soldados, estes vestidos em preto e sobre touros robustos, galgava por entre o ambiente.

A principio não estranhara a situação. Com o encontro do respectivo dormitório público (esse ligeiramente deteriorado) dos empregados governamentais viera também a confirmação daquilo que lhe parecia uma ameaça ou intimação alimentada por alguma confusão proveniente do grupo. Aru não soltara a arma, suas expressões mantiveram-se taciturnas. Tinha noção do que a dominância humana podia fazer com um tritão como ele e definitivamente não ansiava pelo retorno da escravidão ou das torturas. — Está havendo um engano, fui contratado pelo dono dos repolhos para protegê-los, não estive, de maneira alguma, ligado a roubo de legumes, em fato, pouco acho eles apetitosos e meu companheiro é únicamente alimentado de peixes. O cara que vocês estão procurando possui aparência de javali, ao menos segundo meu cliente. — Articulara por fim intentanto por elucidar a situação e assim ser dispensado. As sobrancelhas jaziam franzidas, estava receoso.



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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySex Abr 29, 2022 12:48 am

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Aru Ogawa





Cingido pelo exército de Las Camp, Aru se agarrava à sua arma sem demonstrar que cederia às exigências da milícia local. As lembranças de Aru eram ínfimas, mas o tridente o levava a recantos especiais em sua fraca memória. Se um dia seria forte como o Poseidon das lendas? Talvez, mas ainda não era. Entretanto, trilhava primeiros passos semelhantes ao demonstrar sua coragem em se opor a uma clara injustiça que recaíra sobre ele.

A sua recusa, todavia, não soou bem para os milicianos. — Está buscando encrenca com as pessoas erradas! - um deles exclamou, que era o mais enérgico entre eles, como se fosse um porta-voz. — Eu lembro de alguma reclamação sobre alguém fantasiado com uma cabeça de javali, algo assim... - um dos soldados comentava, sendo imediatamente reprimido. — Como se sua memória servisse de alguma coisa! - o notório encrenqueiro redarguiu. — Vocês não acham? E se ele estiver mentindo? Só descobriremos após interrogamos, vamos levá-lo - era evidentemente que o mais expressivo dentre eles estava querendo arranjar qualquer motivo para piorar a situação para Aru. Para suar sorte, nem todos companheiros do homem estavam na mesma sintonia, apesar de serem suprimidos, até certo ponto, pela fala enérgica dele. — Podemos escoltá-lo até lá, perguntamos ao suposto vendedor se é verdade. Se for, é um mal entendido, se não for... - um terceiro sugeria. Os demais consentiram com a cabeça diante da proposta plausível. O facistinha não aprovou a ideia, mas aturou a sugestão lógica, de cara torcida para o companheiro que a havia dado.

Assim, o garoto seria escoltado até o seu local de destino, onde o seu contratante o aguardava. — O quê? É claro que eu o contratei! O que estão pensando?! Vocês nunca escutam os problemas deste pobre vendedor, e se escutam, entra por um ouvido e sai pelo outro! Tive que contratar alguém para resolver o que vocês não resolvem e vocês ainda atrasam o meu empregado! Irei formular uma reclamação ao Coronel Dylan para ver se vocês tomam jeito, e dessa vez envolverei os Duval nisso!... Xô, xô, xô! - vociferava, com uma veia saltando na testa. Os soldados partiam, constrangidos, muito em razão dos nomes do Coronel e da família Duval terem sido envolvidos. — Ridículos, simplesmente imprestáveis, tsk, tsk - continuava a reclamar.

Após a situação ser apaziguada, Aru não podia deixar de notar o olhar hostil que um dos homens do exército botou sobre ele antes de partir. Apesar disso, a contenda estava controlada e restava fazer o serviço. Ali, o tritão visualizava que estava diante de um enorme galpão. O portão estava aberto e dentro dele podia-se ver diversos caixotes espalhados, principalmente aos cantos do recinto, enquanto ao centro três carroças de carga interligadas aguardavam, atreladas a dois fortes touros que a puxariam em conjunto. Não estavam sozinhos ali, pois faziam companhia a dois condutores da carroça. — Estamos apenas te esperando. Tudo já está pronto para partir. Vamos ver se essa peste aparece e damos um jeito nele! - exclamava, pensando no encontro com o mink.

Com tudo pronto, se Aru decidisse partir agora, viajaria lentamente, na velocidade de uma caminhada um pouco mais acelerada, agarrado a lateral de uma das carroças, que lembrava um container, mas com a parte superior coberta por um tecido branco. Agarrado aos suportes de madeira, não havia perigo de se machucar ou cair, salvo relaxasse. Bubbles poderia até mesmo continuar em seu outro braço, se segurasse direito, ou até ficar na parte superior da carroça - o que poderia amassar alguns repolhos.

Dessa forma, cruzariam a cidade de Las Camp passando por diversos pontos importantes da ilha, desde a Arena dos Touros, uma enorme arena oval utilizada para as competições de corrida desses animais tão presentes no cotidianos da ilha, que se localizava no centro urbano, até a Capela dos Lírios, uma pequena capela feita de pedra escura que fica na periferia de Las Camp, ao adentrar a área periférica da cidade. Mais distante, quando romperam a faixa urbana, poderia-se ver uma enorme mansão colonial acima de uma colina. O seu contratante informaria que aquela era o Palácio da Colina, onde os regentes da ilha se estabeleciam. O caminho os guiaria por próximo a uma floresta, passando por uma estrada de terra batida muito semelhante aquela que o tritão encontrou ao chegar em Las Camp. — Deve ser por aqui... - escutaria o vendedor falar. E não muito depois, saindo da floresta que ficava às margens da estrada, Aru poderia ver uma silhueta humanoide correndo em direção às carroças. — EUAAAAAAAAAAAAH! - um turbilhão de folhas e grama envolveria o cabeça de javali em compasso ao seu avanço, à medida que balançava suas espadas como um redemoinho.



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Defeitos: Raro, Segregação, Feitos para o mar, Extravagante, Altruísta, Vaidoso e Apegado.

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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySáb Out 08, 2022 2:34 am

Terra
Uma fina camada de suor expunha-se sobre a estrutura delicada e diminuta do jovem tritão. O pequeno engolia em seco enquanto atenciosamente aderia as discussões milicas de procedência acerca de sua possível captura. Estava preparado pra lutar, se assim fosse preciso, ainda que, verdadeiramente, se visse por muito oxidado sobre a ação. Com sua mão direita pressionava o objeto metálico e perfurante em um sentido de preparo a qualquer intento que referenciasse prisão.

Permitiu que o ar deixasse seus pulmões e encontrasse a atmosfera quando uma das figuras bélicas sugerira o diálogo com o dito contratante. – Bem, tenho certeza que ele será capaz de confirmar tudo. – Articulou abrindo um sorriso nervoso, em fato, não estava confiante, humanos são criaturas misteriosas e egocêntricas que tendem a mudar de opinião à medida em que seus respectivos interesses são afetados.

Os passos eram tidos como lentos e comedidos, traziam sobre si receio momentâneo, o platinado ponderara sobre a fuga, conquanto, não havia espaço e/ou maneira de exerce-la haja visto a categórica multidão de touros que cercavam-no. Sentia-se intimidado, mas ainda buscava pela coragem, dedicando-se, desse modo, aos atributos por muito referenciados nas histórias infantis do virtuoso Poseidon.

A assiduidade conjunta preenchera a localidade, Ogawa temia que a aparição atípica e súbita decorresse em aborrecimento no que tange o intimo do comerciante, o que, efetivamente, processou-se, muito no entanto, contra aqueles que compartilhavam similaridades com o mercador, traduzindo-se em gritos e ameaças que referenciavam entidades desconhecidas pelo sireno mas que concretamente afugentaram os protetivos soldados.

A saída das figuras autoritárias se dera como fugaz. Aru não pudera deixar de aperceber um olhar agressivo contra sua estrutura, o tritão reconhecia em excesso a expressão frente seu espaço considerável entremeio a captura, a mencionada feição se dava em altivez, aversão e intolerância, todos estes regidos sobre o preconceito para com sua raça. Sentira um arrepio percorrer a espinha e por um segundo transportara-se ao aquário de seu antigo “dono”, identificando asfixia, essa somente interrompida pela fala dos acompanhantes.

Forçou um sorriso cumprimentando os desconhecidos. O adolescente agora um tanto mais calmo permeara sua visão sobre o grandioso galpão que expunha-se sobre o território, haviam caixotes espalhados pelo ambiente e três carroças atadas a dois bois. – Não Bubbles, eu acho que eles não estão sofrendo, talvez sejam da família igual a gente e estejam fazendo um favor. – Articulou para a foca abraçando-a de modo apertado, ainda que não tivesse certeza de suas palavras uma vez que até onde detinha conhecimento os humanos exploravam criaturas, preferia, todavia, acreditar que o senhor dos repolhos era diferente.

Agarrava-se sobre a lateral de uma das carroças, o tridente preso as costas e a foca sobre seu outro braço. – Bem, então não temos tempo a esperar. – Falou indicando que os condutores iniciassem a corrida. Um grito de animado e enérgico deixara suas cordas vocais com os primeiros passos exercidos pelos lentos animais, era sua primeira vez transportando-se em um veículo terrestre. – Uau! Isso é demais, quanta engenhosidade, quanta velocidade, quanta praticidade! – Argumentara, os olhos de um vermelho rubro brilhavam em encanto para com as ações efetuadas.

O menino era munido e comtemplado por uma série de pontos turísticos, ainda que não soubesse, efetivamente, da existência dos ditos e em razão a isto a maioria fora desprezada ou desapercebida, a mansão descrita pelo mais velho, conquanto, convidara a atenção da mascote. – Eles devem ser bastante ricos, Bubbles, imagina quantos peixes eles devem conseguir comprar e comer! – Articulou e sentiu seu estomago roncar por alguns segundos, estava com fome, o café da manhã caçado pelo menor, fora, evidentemente, insuficiente para um sireno em formação.

A estrada transmutava-se em terra batida e aos poucos galhos, árvores e arbustos tomavam posse da paisagem. Ogawa experimentava o vento beijando sua face enquanto a movimentação contínua era exercida. O repouso e a prostração, não obstante, interrompido pela presença de uma silhueta humanoide que corria em direção a carroça. – Perigo! – Falou posicionando o animal sobre o colo de um dos condutores buscando pela proteção do mencionado dado que não dispunha de certeza sobre a necessidade de combate.

Pulara do objeto e tão logo tomara em posse sua arma. – Você aí, esses repolhos não são seus. – Gritou esperando chamar a atenção da figura. Aderia posição de combate colocando os espetos do tridente de modo que se projetassem para frente. Não hesitaria em atacar, mas esperava que existisse qualquer dialogo antes. – Não vou deixar que leve eles, sei que deve estar com fome, eu também estou, mas não precisa ser assim. – Disse por fim direcionando-se ao indivíduo enquanto mantinha colocação de ataque, os passos eram rápidos, à medida do possível, já que sendo uma criatura naturalmente aquática detinha de dificuldade sobre a terra, uma vez que rente o suficiente não atacaria em primeiro momento e aguardaria pelas reações alheias.

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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptySeg Out 10, 2022 12:47 am




O salto de Aru da carroça combinou bem com a cena de chegada daquele mink javali. Ele era selvagem e bem rústico. Carregava duas espadas lascadas de cabo feito precariamente de madeira, fitas e pano. — Me dê os repolhos! — Sua voz rouca saía por entre as presas pontiagudas. Os olhos, azuis, junto do nariz rosado também se moviam à medida que falava.

As folhas que ele trazia eram levadas pelo vento. O velho na carroça, com a descida de Aru da mesma, dava uma acenava aos condutores para que parassem a condução e olhava pra trás. — É ele! É ele! — Apontava incriminando o suíno peludo. O mesmo nada fazia além de balançar suas espadas para cima e para baixo, como um redemoinho laminar. — Me dê os repolhos, só quero os repolhos! — Vociferou. — Me dê os repolhos ou te partirei em dois! — Alertou. Pelo modo como ele falava, cuspindo as palavras sem simpatia, parecia ser uma ameaça bem verdadeira.

A estrada de terra, que saía da floresta, parecia bem silenciosa. Eles ainda ouvir o canto de alguns pássaros e a brisa do vento que pairava pela passagem. O bufar dos bois junto dos dois condutores, que também se viravam para o local da ação, era perceptível. Aru e aquele homem-javali eram o centro das atenções, mas principalmente o mink selvagem.

A situação era um pouco mais complicada e, ditando pelo ritmo da viagem, parecia ser apenas o começo de uma boa dor de cabeça. Bubbles se remexia de dentro da carroça, se esticando para ver de modo mais claro toda a situação que estava ocorrendo.

O mink peludo dava pequenos passos na direção da carroça, ele estava prestes a realizar algum movimento ou apenas ameaçando uma ação ofensiva? Era difícil dizer, já que aqueles olhos azuis esbugalhados não conseguiam expressar alguma resposta violenta contra a aparência, primariamente inofensiva, do sireno.

As espadas lascadas uivavam quando rodopiadas e ele rosnava, mas ainda não avançava. Sua aparência era magricela e alguns ossos de suas costelas estavam aparentes. Estava sujo, também, além de gramas e mato grudados em seus pelos. No meio daquele silêncio momentâneo um ronco quebra toda uma expectativa. “Rooonc!” Ele veio da barriga do mink javali.

Histórico:

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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyQua Out 12, 2022 3:18 am

Terra
As piscinas extremamente azuis que traziam-se frente aos globos oculares do maior pareciam-lhe, em primeiro momento, extremamente instigantes, mergulhava sobre as ditas peças aproveitando de sua profundidade e imensidão para aderi-las ao máximo, permitindo-se o ingresso a realidade somente quando o tom rouco e ríspido se transmitira através das largas presas que dispunham-se por entre o focinho animalesco.

Tomara em atenção as espadas amadeiradas que o desconhecido carregava por entre ambas as mãos, a aparência era dita como simplória e outorgava sentido artesão haja visto o caráter rudimentar e o escasso acabamento e arremate entregue para com as respectivas peças, expressavam, igualmente, desgaste o que por sua vez indicava o uso excessivo que desempenharam perante sua existência.

Alguma comoção aderira parte da locomotiza, Aru intentou por não desviar a atenção do furtivo ladrão. As expressões faciais do sireno permeavam entre a completa seriedade e a integra sobriedade, não ansiava pela exposição de caretas visando o receio alheio, mas também buscava não apresentar-se como uma frágil criança.

Com a súbita direção do mink no que tange a carroça Ogawa engoliu em seco. – Não posso permitir que roube isso, são verduras que serão vendidas pelo senhor dos repolhos. – Proferiu tentando por convocar a concentração do maior ao mesmo tempo em que visava pela empatia alheia, o idoso que trazia-se consigo, era, afinal, um pobre vendedor que vivia a base dos lucros de sua agricultura.

O rodopio das espadas e os rosnados não pareciam intimidar o pequeno tritão, ele que nadara através de todo um mar recôndito e ameaçador detinha de alguma experiência no que concerne o amedrontamento partido de estrépitos, o que o pegara desprevenido, conquanto, fora o ronco oriundo do estomago alheio. Em primeiro momento demonstrara preocupação, conhecia a fome e sabia dos efeitos corrosivos da referida sobre a mente e o físico dos afetados.

Um suspiro escapara dos lábios róseos, a criatura incógnita uma vez que carente de comida, possibilitara que o platinado idealizasse uma figura que apenas roubava para se alimentar, sendo assim, provavelmente não era exatamente violento, mas recorria a atividade dado o indispensável empenho para preencher as necessidades básicas.

No mar tudo é de todos, na terra os humanos tendem a se apropriar de coisas/ações e vender seu trabalho e produtos, o que, na mente do peixe não fazia qualquer sentido, porque segregar o acesso de artigos e principalmente comida quando todos podem ser iguais? – Está com fome né? Eu também. Me chamo Aru Ogawa e você? – Articulou. – O mundo humano é engraçado, mas não se preocupe nem os ataque, posso conseguir algo para que a gente se alimente, mas preciso que você confie em mim e deixe o velho dos repolhos em paz, não poderá nunca mais roubar dele. – Argumentou, mas não abaixou sua arma, o outro poderia ainda tender a ofensa. – Não quero lhe machucar, de verdade, sei o quanto deve estar sofrendo, mas tenho certeza que poderemos resolver essa situação juntos, apenas nos acompanhe. – Disse por fim esperando que as frases tocassem o suíno e este acreditasse em seus manifestos, queria, verdadeiramente, ajuda-lo, para isso precisaria de dinheiro ou minimamente de uma caçada em busca de peixes ou frutas.    


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MensagemAssunto: Re: Terra e mar.   Terra e mar. EmptyQua Out 12, 2022 10:15 pm




Aru Conseguia se comunicar com o suíno. Ele parou de balançar as espadas desenfreadamente, algo que definitivamente é digno de nota, além de focar seus olhos, esbugalhados e mal direcionados, para o sireno em terra. Havia, inclusive, uma certa ansiedade vinda por parte dos que ainda estavam na carroça para ver qual seria o desenrolar daquela situação.

Não vai achando que irá dar meus repolhos para esse bandidinho não. — Falou o vendedor de repolhos. Bubbles não piscava por um segundo sequer, atento a todos os detalhes, e os dois rapazes que conduziam a carroça também. Eles, nesta altura do campeonato, já haviam virado seus troncos por completo, colocando uma das pernas sobre a bancada rústica de madeira e assistindo aquela conversa com verdadeiro interesse.

O suíno levou uma das mãos até a altura do estômago. — Hum... — Gemeu enquanto alisava a barriga. Ele estava dividindo sua visão entre a carroça de mantimentos e o garoto do tridente. — Que fome... — Sussurrou. Seria difícil fazê-lo confiar em Aru naquele momento, mas a sua atenção foi sim conquistada.

Ele havia parado de agir por impulso até então, se conteve após as palavras de ajuda do garoto de bela voz. Inclusive até mesmo parou com os impulsos agressivos, chegando a não dar os breves passos ofensivos na direção de Aru. Porém ficava uma questão: o garoto-javali estava com fome naquele momento e provavelmente não iria querer esperar. — Me dê comida que não te bato! — Falou rispidamente. Os olhos esbugalhados voltaram totalmente a Aru.

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