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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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  I - Fool me once

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Kenshin


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MensagemAssunto: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyDom Jan 23, 2022 1:35 am

Relembrando a primeira mensagem :

I - Fool me once

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Lyosha Bulgakov. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySáb Fev 19, 2022 12:42 am

I - Fool Me Once


Jyundee Kujoh

- Fique quieta, escória! - Dizia irritado e machucado, Gerrard tentava se debater ao máximo naquele aperto e o pedido de Kujoh não era lhe atendido já que suas ações estavam bem restritas e a ruiva tinha um plano para tentar se aproximar o mais rápido possível daquele homem com um movimento destinado a estar a um passo disso.

Com um chute na parede para se impulsionar, focava-se em acertar o diafragma do homem e derrubá-lo em um movimento similar ao espelhado que sofreu, entretanto, este movimento era bem ousado por parte de Jyundee que havia se esquecido do ato principal daquilo, o pescoço do segurança na reta.

O golpe fora bem executado, entretanto, no alvo errado já que Arthur colocava Gerrard na linha e saia dele, conseguindo dar alguns passos para trás e desta forma podia ouvir o grito de dor que o homem tinha ao cair no chão há alguns passos do ponto em que recebera o golpe.

A sequência não acabava por aí com a caçadora conectando uma rasteira em Ruhtra que não esperava uma agilidade tão alta para quem estava tão machucada, o golpe conseguia derrubá-lo e isso poderia forçar a sua dominação, entretanto a disputa de forças entre ambos não saia como queria e o homem conseguia manter-se de barriga para cima forçando uma posição em que os dois se encaravam.

Arthur, rapidamente utilizava de seus punhos para acertar as costelas machucadas da ruiva e derrubá-la para o lado, se levantando mais uma vez e sendo surpreendido por um Gerrard que acertava um golpe por trás de sua cabeça, jogando-o na parede. O combate parecia estar perto do seu fim para ambos lados, entretanto agora a situação de Jyundee se complicava ainda mais, pois não eram apenas os hematomas que lhe causavam dor e sim uma ou duas costelas quebradas que sentia os ferimentos com forte intensidade lhe prejudicando em suas futuras movimentações, principalmente giros.

Lyosha Bulgakov

Preocupado com transeuntes pelo lado, chegava um momento em que eles paravam de aparecer e dessa forma a presença de Lyosha poderia novamente ser vista, aos poucos, conforme ele ia parando de se concentrar naquilo e deixando mais livre. Mihaela entrava junto de Bulgakov e o ambiente era literalmente o que o homem esperava em relação ao cheiro e música bem bregas.

O homem conseguia encontrar uma mesa perto da janela com quatro cadeiras e era nessa que ele se sentava junto com a louquinha que parecia já estar pronta para fazer seu pedido, por mais que só tivessem ido ali para encontrar uma nova companheira de embarcação. - Alesya? Sim, deixe-me chamá-la. - Respondia o garçom após ser chamado e adentrava a área da cozinha e nas mãos da garota voltava o pedido da loira, um sanduíche e um copo de café.

Alesya mostrava um sorriso no rosto ao ver Lyosha por ali. - É ótimo vê-lo também! - Cumprimentava o homem ao entregar o pedido da colega. - Lembro! Certo, estarei pronta, onde devo encontrá-lo? - Perguntava, parecendo não saber dos atos recentes do seu companheiro ou o que fez ele conseguir chegar até ali com a promessa pronta para partirem.

Mihaela já estava devorando seu sanduíche quando as apresentações eram feitas e com um sorriso simpático, a bruxa apressava-se para limpar a boca e conseguir cumprimentá-la. - Ah, essa é a moça da qual roubou seu coração? Prazer! - E ambas faziam um gentil aperto de mãos e com o rosto da garçonete corado. - Certo, trarei comida de qualidade! Já volto! - Dizia, se apressando para a cozinha.

O banquete era repleto de tipos variados de carne com diferentes preparos e cerveja e vinho, não que a loira quisesse muito disso já que parecia que queria mais comer pão com as carnes, misturando-os e tomando algo mais relaxado do que alcóolico.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySeg Fev 21, 2022 3:32 pm


勇 Yuu




O ar me pesava aos ombros, fazendo a respiração ofegante aumentar, daquelas dores a pior se mostrava, novamente não tendo êxito em aproveitar da janela e apará-lo no momento do ataque à minha fustigada costela, por pouco não agravando a situação por uma reação rápida do companheiro, embora enchesse-me de culpa por alguns fatores que até então se mostraram, mal tive tempo para pensar neles apropriadamente, já que dali não me restava muito, igualmente para Arthur, era focar em não cair antes do outro.

A adrenalina sendo ainda maior naquele átimo, iria me levantar o mais rápido que conseguisse, sutilmente pressionando um pouco a região das dores, tomando conta da intensidade da dor em questão. Isso iria me atrapalhar obviamente, sendo assim considerei que talvez fosse melhor tomar ainda mais cuidado com minhas próprias ações, já que agora um erro poderia custar caro. Com o homem atirado à parede e minha recomposição ao combate feita, tentaria ainda aproveitar aquela janela de tempo, se pudesse, para dar-lhe um chute na perna, do contrário, apenas me levantar seria o bastante, tomando algum espaço de recuo a fim de me recompor, aproveitando para ouvir, talvez, algum comentário sarcástico idiota ou ameaça de Arthur.

Assim que conseguisse estar de pé e minimamente amenizar a dor, iria em direção ao homem, aproveitando sua proximidade com a parede, fechando sua diagonal disponível para escapar, considerando um espaço para que Gerrard também pudesse participar do movimento. Breve, iria na direção daquele, cobrindo com o antebraço e inclinando o corpo para trás a parte do torso com a costela danificada, igualmente esperando que ele viesse tentar golpeá-la outra vez. Quase ao fim da investida, faria então uma abrupta parada, postando o pé a frente de meu corpo a cerca de um metro de meu oponente para fintar algum golpe deste, caindo - seria então minha oportunidade para desviar da trajetória do golpe e então mirar um soco no diafragma, tentando golpeá-lo em um soco vindo de baixo pra cima, com o lado do corpo ainda operante, já com a finta não surtindo efeito - iria aproveitar a parada para tentar um chute na parte inferior de seu torso. A todo momento querendo encurralar ainda mais na parede.

Como método de defesa, em quaisquer condição de avanço adversário até minha direção, iria aguardar até que este estivesse próximo o bastante, no alcance de meus braços, iria para cima disposta a levar um golpe desde que já não fosse na costela, então potencialmente agarrando-o pelas vestes na altura do peitoral, com ambos os braços, me jogaria para trás com todo minha força e peso de meu corpo, passando o homem por cima de mim com a ajuda de minha perna, querendo jogá-lo para trás.

Encurralado ou com o homem mais uma vez no chão, iria até este encurtando o espaço, optando por agora desferir socos em seu peito ou cabeça, ainda mantendo as costelas machucadas viradas de uma forma que o alcance para chegar até elas fosse um pouco maior.

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Dados:

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySeg Fev 21, 2022 9:35 pm

A amizade supõe a confiança



Lyosha sentia-se muito feliz, apesar do hematoma em seu peito e o rasgo na sua coxa, que lhe causavam grande incômodo, sentia-se grato por todos os seus planos terem dado certo, especialmente também pelo fato de Mihaela não ficar gravemente ferida por sua causa. Sabia que havia tirado vidas, que tinha cometido atos insensíveis e vilanescos, mas mesmo assim estava genuinamente contente, com pessoas que gostava ao seu lado e aproveitando um descanso merecido.

Assim que escutasse a pergunta de Alesya, encararia a navegadora com um grande sorriso no rosto. - Acho que você deveria explicar onde o navio está para ela, não sou muito com direções. - Mihaela conhecia muito mais a região do que ele, então simplesmente fazia mais sentido que ela desse as instruções para diminuir as chances de erro.

Ao se deparar com a brincadeira feita pela garçonete, ficaria levemente corado, não por ser puritano, mas por ter sido pego desprevenido e simplesmente não conseguir ver Mihaela dessa forma. - Não, não, de jeito nenhum! - Responderia de supetão, gesticulando mais do que o normal. - Somos bons amigos, apenas amigos. - Refletiria sobre as palavras que acabou de dizer e pensaria na sua relação com Alesya, tentando se explicar, complicaria-se ainda mais. - Quer dizer, não que amigos não façam essas coisas, alguns fazem, mas não é o nosso tipo de amizade. - Por fim, decidiu que era melhor ficar calado e não tocar mais no assunto.

Aproveitaria seu banquete, pelo qual lutou arduamente para conseguir, sem segurar-se, consumindo tudo que tivesse vontade de consumir, sem, entretanto, comer apenas por pura gula, quando se sentisse satisfeito pararia. Assim que acabasse a refeição, chamaria Alesya para pagar a conta, esperando que ainda tivesse uma boa quantidade de dinheiro depois de pagar o que devia.

Assim que reencontrasse Alesya e pagasse a conta, abriria um largo sorriso antes de fazer um pedido. - Eu odeio pedir algo, mas nós nos machucamos um pouco fazendo a manutenção do navio, não somos carpinteiros experientes, você por acaso conhece algum médico que poderia nos ajudar. - Claramente era uma mentira, mas não era completamente mentira, eles também tinham se machucado no navio e não eram carpinteiros experientes, misturar qualquer grau de verdade em um mentira tornava ela mais verossímil e Lyosha sabia bem disso. Se Alesya conhecesse alguém, procuraria a pessoa indicada, se não, abandonaria o estabelecimento com Mihaela.

- Acho que já deu nossa hora. - Comentaria, antes de levantar-se. Se não tivesse mais nada possível para fazer, retornaria ao barco e dormiria na rede, deixando a cabine para Mihaela. Se de fato fosse um pirata, teria que se acostumar com isso.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyTer Fev 22, 2022 11:54 pm

I - Fool Me Once


Jyundee Kujoh

O combate estava prestes ao seu fim do Jyundee se levantando do chão após ter recebido duros golpes e as dores latentes em seu corpo que já a afetavam mesmo com o corpo quente e Gerrard que mesmo tendo machucados tão problemáticos quando a ruiva já mostrava uma recuperação e pronto para macetar aquele inimigo na porrada. Arthur não tinha um tempo de reação tão bom quando percebia que a dupla se aproximava para uma nova onda de ataques.

Os golpes começavam em diferentes direções e no início pensava-se que ele conseguiria se esquivar de alguns ou bloqueá-los, entretanto a dor que o homem sentia dos seus ferimentos recentes pareciam tê-lo deixado atordoado e dessa forma ele recebia mais golpes do que aparentava.

Seus contra-ataques não eram tão fortes quanto antes, o homem tinha perdido aquela sua velocidade e força e em um movimento digno de um campeão de kujôhdoca o levava para o chão, o homem batia suas costas fazendo um baque seco e então os golpes em direção ao seu crânio eram o bastante para desmaiá-lo.

- Caralho! Finalmente esse filho da puta caiu. - Gerrard lançava um grande cuspe de sua boca na direção daquele homem, sujando-o com seu próprio sangue e então irritado, sentava-se na cama para dar uma leve descansada. - Aqui, pegue! Pode colocá-las para mim? - Comentava, jogando um par de algemas para que fossem colocadas nos membros superiores. Jyundee e Gerrard haviam tido seu sucesso naquele combate e a recompensa estava bem próxima.

Lyosha Bulgakov

Mica explicava de forma bem detalhada por onde tinham vindo e como poderia chegar até a embarcação, mostrando-se bastante contente e orgulhosa como se ancorar a embarcação ali tivesse sido uma manobra digna de um prêmio. Mihaela já não se mostrava tão envergonhada quanto Lyosha. - Se algum dia eu me juntasse a um traste como esse na cama, ele teria as bolas arrancadas. - Continuava se alimentando da mesma forma de antes sem se importante muito com os modos ou dizerem que eram namorados ou coisa parecida já estava se tornando rotineiro.

Bulgakov sentia o sabor dos alimentos em meio a mesa e era um misto de emoção com uma vontade ainda maior de se alimentar cada vez mais. O local, por mais acabado que fosse, mostrava ter um bom cozinheiro e fazia com que isso valesse a pena os berries que gastariam por ali.

Referente a Alesya e a conta, ela já trazia em mãos com o valor de duzentos mil berries destinado a eles. Quando interrogada sobre o médico em questão, a garçonete mostrava-se pensativa por um momento e então respondia ao pedido. - Há um homem, não muito longe daqui, o valor que ele cobra é caro. Nome dele é Dr. Peste, você encontrará ele em uma loja chamada: “Poções e Bruxaria”. - A loira mostrava-se incomodada quando ouvia aquele nome, entretanto permanecia-se quieta após ter o bucho cheio da comida que o local tinha lhe oferecido.

O local em que eles procuravam não ficava muito longe dali e eles adentravam um local com vários frascos e um ambiente mais escuro, era um homem de óculos redondos e de meia-idade quem os atendia com um jaleco branco impecável e um estetoscópio pendurado em seu pescoço. - Bom dia, em que posso ajudá-los? - Mostrava-se simpático, mostrando um sorriso amarelado enquanto esfregava as suas mãos.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyQua Fev 23, 2022 2:23 am


勇 Yuu




Já me fazia contente, arqueando aquele sorriso de alívio, quase como um reflexo claro em relação a resolução do combate, há tempos que não passei por uma provação tão complicada, ainda mais se tratando de utilizar os punhos nús, tão somente me forçando a acreditar que tudo teria sido um pouco mais fácil se tivesse escutado o alerta de Magnus - Cof, cof, Espero que isso te garanta uma aumento no fim do mês - Talvez eu pudesse pensar em outras mil coisas para dizer naquele momento, mas nenhuma delas soaria tão natural quanto aquela, fiz me convicta de que as dores pudessem esperar mais um pouco antes de ser buscada uma solução, afinal o tempo era algo que não tínhamos a perder.

Arthur tinha sido um grande problema e acima da culpa, fiz-me grata o bastante por ao menos ter tido uma ajuda, quem sabe eu não estaria viva para sequer, algum dia, me sentir angustiada em ser muito fraca para lidar com alguma adversidade - Foi mal pela pancada, não achei que ele conseguiria, sabe, te colocar no caminho mesmo naquele estado - Diria tocando o ombro do rapaz, já também tomando com a outra mão as algemas para que pudesse fazer as honras de algemar o motivo das nossas despesas hospitalares - Obrigado pela ajuda - A declaração não era de ferir o orgulho, mas também não era tão fácil de engolir, a única coisa que sei dizer com exatidão é que no fim das contas terminamos com um vínculo intransponível, já que lutar ao lado de alguém me era algo honrado, mesmo que houvesse interesse capital por trás disso tudo.

Postas a algemas, me certificaria de mantê-las bem apertadas, o larápio bem contido, mãos para trás do corpo, pernas juntas e amarradas com o auxílio de alguma corda ou lençol que tivesse no quarto, senão, iria apenas dar um nó no cadarço de seus sapatos, unindo-os, sempre bom precaver contra uma possível tentativa de fuga, heh! - Vamos! - Diria assim que tudo estivesse pronto, levando Arthur nas costas usando seus braços algemados para trás como alças de uma mochila, por conseguinte marchando até a sala de segurança, esperando que Gerrard liderasse o caminho para pegar a trilha menos movimentada até lá e também por ele conhecer melhor o hotel.

Ao encontro do chefe de segurança, faria a entrega, aguardando um pouco antes de fazer as considerações finais sobre o caso- Aqui está o seu ladrão, se quiser posso fazer um relatório, mas eu gostaria antes que se certificassem de que ele vai ficar em algum lugar que nem sequer pense em fugir - Assim que o fizesse, ficaria feliz em terminar ali a minha participação - Em resumo ele estava ocupando aquele quarto em nome de Ruhtra, um detalhe tão idiota que me escapou pelos dedos, mas Gerrard me ajudou a enxergar, Arthur > Ruhtra, enfim! Ele saiu pela manhã, fez alguma coisa no porto e simplesmente voltou, nós ficamos aguardando no quarto, ele não quis se render então tivemos que demorar um pouco mais, acho que talvez vocês consigam tirar mais informações dele enquanto estiver algemado, não como se o que fosse acontecer daqui em diante fosse do meu interesse, acho que minha alma está sossegada sabendo que conseguimos pegar o mandante desse atentado e que me garanta de que ele vai ser preso -

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyQui Fev 24, 2022 7:06 am

A cura está ligada às circunstâncias



Caminhava pela cidade, feliz e satisfeito com a refeição que havia acabado de fazer. Nesse instante, olharia para Mihaela, daria um pequeno sorriso e faria uma pergunta que, apesar de cômica, era sincera. - Mica, com todo respeito, mas você tem um complexo com bolas, não tem? Toda hora, em qualquer conversa, você dá um jeito de chegar neste tópico. - Ampliaria seu sorriso e, em sequência, partiria para outro assunto. - Poções e Bruxaria é um nome estranho. - Comentaria, tanto para si mesmo, como se fosse um pensamento em voz alta, quanto para Mihaela. - Me surpreende que você não conheça o local e tenha levado a gente lá antes de comermos, o nome combina muito com você.    

Ao adentrar no estabelecimento, a primeira impressão de Lyosha não era muito positiva. A escuridão que pairava no local não lhe parecia apropriada, além disso, a aparência do doutor lhe incomodava, ele parecia ser um homem ordinário e sem graça inicialmente, mas seus dentes amarelados fizeram com que o espadachim ligasse ele a imagem de uma criatura desleixada e negligente. Mesmo com esse julgamento sendo feito, sabia que teria de lidar com aquele médico, pelo simples fato de não ter nenhuma outra opção.

Assim que o doutor se mostrasse prestativo, exibiria um sorriso forçado no rosto, na tentativa de parecer simpático e cordial. - Olá, meu bom senhor. - Faria uma reverência comedida em direção ao mesmo antes de continuar. - Eu e minha amiga somos um tanto desastrados e acabamos com alguns machucados depois de um árduo dia de trabalho, gostaria de saber se o senhor poderia dar uma olhada nos ferimentos e tratá-los. Seria possível? - Esperaria pela resposta do homem e, na hipótese de ser positiva, mostraria os ferimentos e se submeteria ao tratamento aplicado pelo mesmo. Caso fosse necessário remover suas roupas, para passar alguma espécie de cataplasma ou emplastro, as dobraria com cuidado, para que não ficassem amassadas ou sujas.

Esperava que Mihaela fizesse o mesmo e, se ela se recusasse a ser atendida, insistiria para que ela se tratasse. - Vamos lá, Mica, seja um pouco mais razoável. Esse ferimento pode parecer uma besteira, mas imagine qualquer pequeno corte infeccionado enquanto estamos em alto mar, ou pior ainda, parte de sua pele necrosada por falta de um tratamento apropriado. São problemas que eu não quero ter de lidar. - Esperava que o argumento pudesse persuadi-la. Quando fossem ser atendidos, preferiria que a navegadora fosse atendida primeiro, afinal de contas, parecia um ato cavalheiresco apropriado para a situação.

Se o tratamento de ambos fosse um sucesso, trataria da parte do pagamento, aceitando qualquer valor que não julgasse ser abusivo.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyDom Fev 27, 2022 3:38 am

I - Fool Me Once


Jyundee Kujoh

A garota puxava assunto após a aguardada vitória, que eles tinham tido até então. Pedindo desculpas pelo ocorrido, já que o cara tinha tomado uma bordoada de graça.-São ossos do ofício, essas coisas acontecem.-e esperava que ela fosse prendendo o cara, o que não era difícil. Já que ele tava desmaiado. Os dois então saiam juntos caminhando com o cara preso, até chegarem no chefe da guarda.

Eles eram recebidos ali por o cara, que logo que via o tal homem preso, já começava os procedimentos para colocar ele em uma sala fechada.-Oh, claro, vou colocar ele em um lugar fechado de imediato, não vamos dar chance pro azar não é mesmo?- e assim ele o fez, levando o homem para uma sala fechada, e o trancando lá dentro, onde ele provavelmente levaria ele a interrogatório.

Mas nesse momento, tudo estava funcionando de acordo com os planos. -Muito bem. Ele está em um lugar seguro, agora me digam, como tudo isso ocorreu?- e era nisso que a ruiva fazia seu relatório, ele ouvia tudo com detalhes e bastante atento a cada palavra, onde ele anotou algumas coisas que achou pertinente, em um pequeno bloco de notas que sacou do bolso da sua camiseta.

Ele começou a falar logo após o fim da explicação.-Entendi. Iremos interrogar ele para saber se ele não fazia parte de alguma operação maior. Ainda bem que agora ele está fora das ruas. Imagino que possam ter se machucado, tem uma sala médica logo ao fim do corredor. Podem usar ela para tratar seus ferimentos. Eu vou processar o pagamento de vocês enquanto isso, depois do tratamento podem ir comer também, a banda está ensaiando para um pequeno show que vai acontecer por lá, mas eles não devem se incomodar. São caras maneiros, tem bastante comida aproveitem até meu retorno.- completou ele indo para sua sala, para começar o seu trabalho. O que ele disse era pertinente, já que a moça teve costelas quebradas naquele processo e o cara tomou uma lapada também.

Gerrard então não deixou de comentar.-Acho que um médico e boa comida me cai muito bem mesmo. haha- disse ele já caminhando para a sala pra se tratar daqueles ferimentos..

Lyosha Bulgakov

O rapaz não deixava de buscar provocar a sua então parceira, com um sorriso faceiro, que a levava a no mesmo momento o fuzilar com o olhar, levantando um pouco mais a sobrancelha direita, e baixando a esquerda.-O que você tá insinuando em seu monobola?- falou dando uma risada depois desse primeiro comentário, mas logo respondendo a como a conversa se seguiu.-Foi pura coincidência, e não sou uma bruxa, sou uma refinada amante das artes ocultas. Mas devo admitir, o tema era minha cara mesmo.- disse um pouco mais descontraída, aparentemente mais tranquila depois de sua refeição, afinal comer melhorar os ânimos de todo mundo.

Os dois partiram em direção ao médico, enquanto o tilintar dos colares da moça chamava atenção enquanto eles se moviam, era notável ver muitos olhares fitando eles. Muitos provavelmente conheciam aquela inusitada figura na ilha, alguns faziam o sinal da cruz quando ela passava, afinal, uma figura tão peculiar já tinha sua própria fama na região, certamente as lendas sobre seu comportamento iriam longe. A aparência esguia, a pele pálida, e os amuletos certamente não passavam uma impressão de sanidade.

Chegando no lugar o médico atendia eles, de modo relativamente gentil, porém ele certamente tinha cara de golpista, não era um 100% mas um 90% dava pra chutar. Ele logo respondia ao que o rapaz falava.Desastrados? Isso aqui é uma catástrofe natural. Consigo ver de onde estou os ferimentos dessa moça, e os seus também, você estavam brigando com tigres?? Certo certo, eu posso ajudar, qual dos dois vai primeiro? - e logo a mulher ali na sala se mostrou hesitante, ela não gostava da ideia. Parecia já conhecer aquele médico.

Mas no primeiro momento ela até parecia que ia cooperar, no entanto, ela acabava por dizer.-Olha, essa medicina moderna é complicada, sabe, as plantas elas são bem melhores pra esses tratamentos, e aliás, ele tem uma aura meio esquisita, ele não passa boa coisa!!- e Lyosha começava a tentar convencer a mulher a se tratar, afinal ela estava bem pior do que ele naquele instante.

E ela parecia desconfortável com aquilo, mas, o médico intervinha. Ele falava com ela já pelo nome, que demonstrava que ela provavelmente era conhecida dentro daquele consultorio.-Mihaela, veja bem, eu entendo seu apego ao uso de ervas, mas como você também sabe a produção de químicos a partir delas, é muito mais eficaz, você sabe que a extração de seiva para produção de fármacos torna eles mais intensos. Prometo não usar nada que não venha de origem natural no seu tratamento, e com isso posso evitar que você seja exposta a certas coisas.- Ele parecia ter uma argumentação válida naquele momento, e parecia saber como brincar com as palavras de modo a trazer conhecimentos. Ele aplicou ali um tanto de Lábia e Psicologia para com a garota. Que acabava sendo dobrada.

Ela fazia um bicão naquela hora, mas ele tinha realmente tocado no ponto da coisa, de modo a fazer ela realmente ceder, e logo começava a falar, afinal ela não tinha papas na língua, e jogava seus sentimentos.-Tá tá, eu não sou antivax seu fodido!! Eu só não gosto de alguns efeitos colaterais, e não gosto de ser tocada por gente esquisita!! Mas já que vou viajar, eu participo dessa merda.- então ele abria ali uma porta para a sala, onde ele recebia ela primeiro.

O tratamento acontecia longe dos olhos de Lyosha, que aguardava pacientemente, ela voltava com alguns pontos, e totalmente tratada, se sentando, enquanto o médico fazia sinal com a mão para que ele entrasse, então, ele logo tirava a roupa quando o doutor pedia, para ele poder tratar corretamente e parar o sangramento, ele usava algumas coisas, que pareciam pomadas, mas antes ele lavou com álcool para desinfetar.

Então quando tudo terminava, o tratamento tradicional ele dizia.-Agora vire de costas e se coloque sobre a mesa, vamos ver como está sua prostata!- disse ele fazendo uma cara séria por alguns segundos até o sorriso cobrir seu rosto, mostrando todos os dentes amarelados.-Brincadeira KEYKEYKEY- Ele gargalhava alto, e era difícil não assimilar a risada dele a um cachorro chorando. Mas logo ele iniciou outro fio sério de conversa sobre a moça lá fora.-Mas escuta, você vai navegar com aquela maluca ali fora né? Você não gostaria de aprender mais umas técnicas de conversação, em principal, para lidar com o psicológico dela, sabe, você não quer sua navegadora tendo um surto psicótico.- disse ele instigando uma possível aula, claramente ele ia querer cobrar a mais por isso pelo olhar dele, parecia algo que ele iria tirar lucro.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyDom Fev 27, 2022 9:57 am

De gênio e louco todo mundo tem um pouco



Andar pelas ruas de Minion Island com Mihaela ao lado era sempre uma situação intessante, da primeira vez que viu como os pedestres reagiam quando a viam, achou muito engraçado, agora, na segunda vez, parecia que era a primeira. Com um sorriso que se estendia de orelha a orelha, encararia a mulher e daria uma sugestão, que na verdade não passava de uma gozação. - Você sabe que eu posso te fazer desaparecer né? Você podia até jogar uma pedra na cabeça deles, eles nem iam ver o que os atingiu, ai sim teriam motivo para fazer o sinal da cruz. - Deixaria um riso abafado escapar, imaginando a cena que havia acabado de descrever enquanto torcia para que a mulher não levasse a sugestão a sério.

A pergunta feita pelo Dr. Peste aumentava as suas suspeitas, provava que o homem não era um idiota, o que era um ponto positivo na verdade, já que ele executaria um tratamento eu seu corpo, mas um médico era pago cuidar de ferimentos, não para fazer perguntas. É claro, sabia que poderia ser apenas mera curiosidade por parte do doutor, todo paciente trazia consigo uma história, mas os acontecimentos de hoje eram algo que não desejava compartilhar. Com um sorriso cordial e dissimulado em seu semblante, tentaria mudar o rumo da conversa para evitar o tópico levantado. - Se fosse esse o caso, você deveria agradecer aos tigres, não? Afinal de contas, eles lhe trouxeram clientes. Já que dizem que o cão é o melhor amigo do homem, os tigres podem muito bem ser os melhores amigos dos médicos. - Esperava que o tom jocoso de sua fala fosse suficiente para evitar qualquer pergunta futura sobre a origem de seus machucados, sem deixar que um clima pesado tomasse conta do local.

A recusa de Mihaela ao tratamento não era uma certeza, mas também não era nem um pouco imprevisível, o que lhe surpreendia era a forma com que o médico lidava com a situação. O que lhe impressionava não era o fato da mulher aceitar o tratamento proposto, era o fato dela aceitar submeter-se ao tratamento quando claramente não queria fazê-lo. Não é como se convencer Mihaela fosse algo impossível, mas ela parecia ser um tipo de pessoa que só faria algo a contragosto se fosse iludida com uma promessa de algo maior, como uma mãe que quando vai ao mercado diz para sua criança que vai comprar o brinquedo visto por ela na volta e torce para que ela esqueça. As palavras maleáveis e os argumentos básicos daquele homem fazerem uma mulher teimosa como Mihaela se curvar a sua vontade era algo que com certeza não era visto todo dia.

O tratamento de Mihaela não demorava muito, pelo menos não o bastante para deixá-lo entediado. Quando a viu, ficou feliz e tranquilo, exibindo um pequeno sorriso involuntário, isso se dava tanto por ver sua companheira bem quanto por ser capaz de, agora, atestar a qualidade do doutor. Quando foi sua vez, não hesitou em tirar sua roupa e fazer o necessário para permitir que Dr. Peste ministrasse seu tratamento. Limpar as feridas com álcool era sempre desegradável, não era uma queimação infernal, mas era um processo que Lyosha odiava ter de passar todas as vezes que se feria. Se fosse mais ignorante, provavelmente negligenciaria esse processo, mas sabia que qualquer infecção lhe causaria muito mais dor e sofrimento, limpar feridas com álcool era escolher o mal menor. Com esse detalhe à parte, o tratamento ministrado pelo médico era tranquilo e aparentemente competente, Lyosha estava quase perdendo a antipatia que tinha pelo homem, quase.

O comentário feito ao fim do tratamento reavivou a antipatia que nutria em relação ao homem, na verdade, a aumentava, era como se tivesse jogado álcool em uma fogueira. Lyosha tinha conhecimentos anatômicos bons o suficiente para entender bem o que foi dito, não era com se tivesse algum preconceito relacionado a isso, ou não soubesse levar humor com leveza, mas o fato de ter tido um dia exaustivo e não ter ido com a cara do doutor desde o início pesavam muito nessa situação. Ao escutar a frase, o jovem logo pensou que respeito é bom e conserva os dentes, mesmo que eles sejam amarelados e imundos. Sentiu raiva por um breve momento, havia matado nesse mesmo dia por muito menos e, se o médico soubesse disso, provavelmente não seria tão ousado em suas tentativas pífias de humor. O espadachim, entretanto, era uma criatura civilizada, que lidaria com a situação da melhor maneira possível. Com um sorriso forçado no rosto, que camuflava sua impaciência, comentaria com um sarcasmo disfarçado. - Você é muito engraçado, Doutor. Seus pacientes depressivos devem curar-se em poucas semanas, essa é sua especialidade não é? - A sua vontade era simplesmente acertar as suas contas com o médico e partir do local, mas ele levantava um tópico interessante. Lyosha se vestiria novamente, conferindo se suas roupas não estavam empoeiradas, manchadas ou amassadas, já que aquele estabelecimento não era nem de perto o mais limpo ou organizado, ao menos não lhe parecia ser.

Apesar de não gostar nem um pouco do homem e também não simpatizar com a forma que ele falou sobre Mihaela, sabia que ele tinha um pouco de razão, ela era uma pessoa que poderia ser difícil às vezes e seria bom ter um repertório para lidar com esses momentos. Parecia uma oportunidade de ouro, só tinha um problema, não suportava ficar na presença daquele homem. - Eu adoraria aprender mais sobre isso, adoraria mesmo, mas tenho afazeres a cumprir e você provavelmente vai ter outros pacientes para atender ainda hoje, não seria justo com eles se eu tomasse seu tempo. - O jovem pensaria em como contornar a situação, sem ver a cara daquele homem desprezível novamente, teria que partir no dia seguinte e não queria passar os seus últimos minutos na ilha com ele. - Me interesso em qualquer coisa que me faça compreendê-la ou lidar melhor com ela, você não teria algum livro sobre isso? Quero dizer, você precisa ter aprendido a agir desse jeito em algum lugar. Livros já lidos não passam de um amontoado de papel ocupando espaço, se pudesse passá-los para mim, por um preço justo é claro, ficaria muito grato. - Encerraria com um sorriso, dessa vez um pouco menos dissimulado. Julgava que essa era a solução ideal, já que aprenderia as habilidades na hora que quisesse e não precisaria rever o homem. - Falando em preço, quanto estou te devendo mesmo? - Pagaria sem nenhum problema o valor do tratamento e dos livros, se existissem, desde que julgasse o preço razoável e não achasse que estava sendo lesado.

Assim que reencontrasse Mihaela, abriria um sorriso, o primeiro genuinamente sincero dentro de um espaço de tempo considerável. - Acho que está na hora de irmos para casa. - Por casa, se referia ao navio que haviam roubado, mas neste momento, um pensamento que deveria ser óbvio surgiu pela primeira vez em sua mente, ficou tão surpreso que não conseguiu contê-lo. - Casa… Casa? Espera aí, você mora aqui não mora? Isso significa que você tem uma casa, não tem? - Ficava subitamente animado, a perspectiva de dormir com um teto sobre sua cabeça era muito melhor que passar a noite no convés exposto à natureza. Se a resposta de sua companheira fosse positiva, faria um pedido. - Posso passar lá essa noite, por favor? - Usaria a feição e entonação mais pedante que tivesse em seu arsenal. Na hipótese da resposta ser positiva, acompanharia a mulher até o local.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyDom Fev 27, 2022 2:44 pm


勇 Yuu




Do que se seguia adiante, com o morno término da peleja, deixei pesar o semblante que até então me fazia austero, já na segurança do recinto protegido pela guarda e com a certeza de que Arthur não seria mais um problema para a estalagem, uma série de sentimentos recaia sob os ombros, sendo alívio o maior deles. Desta forma, encarei Magnus - o chefe de segurança, enquanto este repassava as informações, ainda me causando receio de aquilo tudo ser projeto de coisa maior, pouco provável, mas não deixou de ocorrer-me de ter uma mera chance de ser verdade, sendo uma assombrosa possibilidade - Ele já estava envolvendo outras pessoas nesse ataque, ser parte de algo ainda me assusta ainda mais, gosto de acreditar mais na sua primeira hipótese, de tudo não passar de um caso pessoal de Arthur querer, de alguma forma, prejudicar o dono dessa estalagem -

Assim que toda a papelada estivesse em ordem, partiria dali até a sala médica, desta vez acompanhada de minha espada que há pouco tempo tinha a deixado por ali. Atualmente convencida de que era melhor não me separar dela em nenhuma outra circunstância dali em diante, serri ao reencontrá-la, tola em subestimar Arthur, mas igualmente orgulhosa de ter conseguido lidar com o obstáculo. Para os curativos, não haviam muitas exigências, me despiria do que fosse necessário para os curativos, fosse o kimono completo ou somente parte dele para enfaixar o torso e tratar dos medicamentos do lado com costelas quebradas.

Por conseguinte, aguardaria até o retorno de Magnus, já não muito interessada na proposta de comida oferecida, embora eu aceitasse ouvir um pouco de boa música no salão do hotel, isto depois de ouvir as conclusões finais do caso, tendo o chefe da segurança chego a algum lugar - Conseguiu algo? - Mais interessada nas informações do que na recompensa final, fiz-me atenta ao que pudesse vir, mas em todo caso, solicitaria minha estadia no hotel enquanto pensava em algumas coisas para fazer no tempo que me restou até partir da ilha - Poderia descontar o valor de um dia de estadia no hotel da recompensa pela captura? Estou esperando uma carona para amanhã, mas no momento eu tenho que ir na cidade, pretendo comprar algumas coisas -


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyDom Fev 27, 2022 7:31 pm

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Jyundee Kujoh

O que ela dizia era uma questão pertinente, afinal, havia ali bem mais possibilidade de ser uma questão simples como aquela, no entanto sempre era importante investigar.-Essa é a maior probabilidade, já que não parece ter muitos indícios, no entanto, é uma possibilidade que não descarto.- e com isso ele se retirou indo resolver essas questões da papelada.

A mulher seguiu para o médico, onde ela encontrava uma moça de cabelos loiros, como sua cuidadora. Ela entrava no local e era recebida com um sorriso e algumas poucas palavras.-Bem vinda. Pode se sentar, onde que dói mais?- e assim, ela iria começando a bateria de exames até perceber as costelas quebradas, ela fez o serviço, enfaixando toda a região torácica da ruiva. Tendo aplicado outros remédios. Ela pegou um comprimido ao final.

Ela entregava para Jyundee e ia explicando sobre o que se tratava.-Você estará boa logo logo. Você teve fraturas nas costelas. Esse remédio aqui é analgésico e antiinflamatório, tome ele por 3 dias de 8 em 8 horas, para evitar outros problemas. É só isso, pode seguir.- ela foi bem gentil e sorridente durante todo o processo, o que poderia trazer para muitos um ar agradável a consulta.

Depois disso ela seguiu pra sala onde a banda ensaiava, o que ela encontrava ali, eram muitos petiscos, pequenas coxinhas e pastéis, refrigerantes, e o ensaio, havia diversos instrumentos, e o cara que parecia o líder da banda ali, começava a ensinar uma moça que estava ali, a tocar um violão, durante o processo, ele parecia bem empenhado nisso. Na verdade, mais de uma pessoa parecia estar ali aprendendo. Onde dava pra ver que tinha uma plaquinha além do show, sobre aulas gratuitas, devia ser um segundo bico daquele cara em específico.

A música começava a ecoar no salão, em principal por ser um estilo atípico, era como se fosse uma melodia de Hard Rock, mas eles adicionavam um shamisen no processo, e tambores tribais, que davam uma pegada de Folk. Mas combinava perfeitamente, gerando um estilo próprio que não tinha provavelmente um nome no papel.

Seja como for, depois de algum tempo livre ali, que ela poderia usar para o que quisesse, o homem voltava com a recompensa para ela, ele entregava um envelope fechado, com todo o dinheiro.-Aqui está a recompensa que combinamos. E não temos nada ainda, o homem segue desacordado, creio que ele levou uma pancada bem forte, devemos fazer algum interrogatório pela manhã.- e com o pedido da ruiva, sobre a estadia do hotel, ele tirava então 10.000 de dentro do envelope que era o preço da diária apenas.-Pode aproveitar a comida e dependências do hotel, removi o valor da diária..

Lyosha Bulgakov

Enquanto caminhavam Lyosha trazia uma ideia a tona, ele podia deixar a moça invisível, e talvez nesse tempo, ela pudesse aplicar sua vingança, o ar vingativo encheu os pulmões de Mihaela, que logo com um sorriso de ponta a ponta na face falava.-Bem, não se acostume a ouvir isso, mas sua ideia é Genial!! Vai lá, me faz sumir que eu vou apavorar eles!!!- ela parecia empolgada pra caramba os olhos dela brilhavam naquele momento, onde ela se preparava para tocar o terror no coração daquele povo.

E assim, se o rapaz fizesse seu auxílio, ela iria pegar as pedras no chão, e começar a jogar em direção ao povo, pedra, areia, frutas ou coisas que achava pelo chão, e até mesmo  ela começava a correr ali, enquanto jogava as coisas para cima, principalmente terra. -Vejam, o julgamento divino sobre suas cabeças! Jamais mexam com a bela dama da sorte!! Mihaela!!- dizia fazendo alguns grunhidos entre as palavras e falando arrastado, pra fazer aquilo soar fantasmagórico.

E as pessoas, começavam a debandar, correr para todos os lados, o desespero consumia os civis, que pareciam entrar em desespero, pedindo ajuda, ou apenas avisando “Corram, todos, corram!!” O caos generalizado era lindo de ver, uma beleza grandiosas. -Tremam todos, Tremam, e nunca esqueçam desse dia pelo resto de suas vidas!!- E então ela voltaria para perto de Lyosha.

Ela iria parecer muito mais feliz depois de todo esse momento, e sorridentemente dizer.-Lavei minha alma, valeu.- e na maior tranquilidade iria voltar a caminhar pro médico como se nada tivesse acontecido, mesmo que por um instante ela tivesse encarnado o fantasma da vingança. Pra ela aquilo foi como se não fosse nada demais, uma vingança merecida.

Mas se Lyosha resolvesse tentar convencer ela a desistir da ideia, depois de ter sido ele o agente do Caos dessa vez a propor, ela iria então partir para a argumentação.-Poxa, custa nada, é rapidinho, eles nem vão saber que foi a gente vai. Você quem puxou uma ideia assim, agora eu preciso disso!!- iria insistentemente tentar convencer ele pelo caminho.

De qualquer forma, a interação com o médico era uma coisa que certamente afetava o rapaz, ele não gostava mesmo daquele cara. A piada inicial, era uma forma de descontrair, e de certo fazer com que novas perguntas não surgissem. Ele no entanto se impressionou, como ele tinha dado um jeito de convencer a moça, com apenas ideias básicas. A questão era que ele tinha conseguido.

Mas não importava tanto como aquilo tinha chegado nesse ponto, o tratamento do doutor era eficiente, e isso que importava, ele quase voltou a ter fé que ele era um homem confiável, mas realmente isso caia por terra rapidinho, onde ele comentava sobre a piada do homem.-Mas certamente, eles saem felizes e curados, e eu fico com dinheiro no bolso, é como a vida funciona fufufu- e o papo seguia, o médico não parecia ter notado que era uma afirmação irônica naquele momento.

E então ele quando ia ouvindo a ideia de livros, ele pegava dois exemplares, que tinha na sua gaveta, eram exemplares bem simples, de livros que provavelmente tinham muitos anos já ali naquele armário. Ele então deixava ambos sobre o balcão.-Bom, eu tenho esses dois exemplares aqui, ambos são sobre o assunto, um é sobre poder do convencimento, e o outro fala sobre psicologia de forma técnica.- Dava pra ver que as capas eram desgastadas.

Um deles era Psicologia: Como a mente funciona. E o outro tinha um título bem mais peculiar, era “Como construir um castelo na cabeça das pessoas” era um livro sobre lábia, e jogo de palavras, para levar as pessoas a fazerem coisas que você quer que elas façam.-O tratamento custou 50.000 de cada um, então são 100.000 os livros pode levar, eu não tenho utilidade a tempos, mas olha, se preferir eu posso dar uma aula por 10 mil berries.- ele tentava ganhar mais algum em cima do rapaz, então com tudo resolvido, ele colocava ali sua ideia, ir para casa era o que parecia ser o mais interessante, depois de tanta desgraça.

Ele então se tocava no meio de seus devaneios, que a mulher ali na frente dele poderia fornecer moradia, quer dizer, era muito provável que ela pudesse.-Tenho sim, minha casa fica lá por perto do porto, algumas quadras pra lá.- e dito isso ela começava a pensar sobre o que o homem pedia, ele falava com jeitinho, e ela olhava de um lado pro outro pensando no assunto.-Acho que não tem problema, eu tenho um quarto de hospede lá que nunca usei. Só tome cuidado pra deixar o lugar em ordem, eu coloquei minhas relíquias pra deixar ele com a energia certa.- ela falou já se levantando dali pra que eles pudessem caminhar pra o lugar.

Ela foi guiando ele até uma casinha bastante humilde, era um lugar feito de madeira, que tinha aspecto envelhecido, a decoração de fora eram plantas trepadeiras que dominavam toda a parte de fora da casa, se agarrando pelas paredes e indo até o teto. Quando ela abria a porta já dava para ver alguns dos amuletos trevos de 4 folhas ressecados e presos a paredes. Ferraduras de cavalo penduradas em cordões. Uma escultura de uma Figa, que ficava na parte esquerda sobre uma mesa, que tinha diversos entalhes da estrela de Davi.

Já do outro lado ficava uma mesa que mais parecia um mini laboratório, haviam ali vários instrumentos, como balão de erlenmeyer, tubo de ensaio, e diversas vidrarias como essas, uma delas era um balão de fundo chato que tinha um liquido azul, ali tinha também fogão, e telas de amianto, centenas de folhas de plantas, separadas em vasilhas diferentes,  provavelmente usadas para fazer chás, ou substâncias químicas variadas. Havia uma poltrona pouco antes dessa mesa, que parecia bastante confortável, e ficava de frente pra uma estante que tinha livros e mais alguns símbolos de boa sorte espalhadas nela.

O lugar tinha um cheiro de erva doce, ou algum tipo de infusão similar, que poderia ter caracterizado esse odor que dominava toda a casa.-Chegamos, seja bem vindo ao meu cafofo.- disse ela andando para a poltrona e se jogando sentada sobre ela dando um sorriso de conforto.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySeg Fev 28, 2022 3:43 am

Aprendizado: psicologia



Lyosha sabia que qualquer pessoa normal não levaria a sua sugestão a sério, mas sabia que Mihaela era uma pessoa nem um pouco convencional. Parando para pensar, tinha alguma responsabilidade nessa situação, a mulher havia criado a esperança de uma vingança infantil apenas pela provocação feita. Esperava uma boa risada da mulher, apenas isso, mas, sinceramente, não se importava muito se uma criança catarrenta ou um velho rabugento fossem apedrejados, desde que as pedras não fossem tão grandes assim. A ideia, apesar de não ser de seu gosto, também não era de todo mal, mas o momento era extremamente inoportuno. Quando fosse chamado de gênio, esboçaria um pequeno sorriso de canto de boca, mas não demoraria muito para cortar as asas de Mihaela. - Não, Mica, não mesmo, de jeito nenhum. Era só uma piada. - Balançaria a cabeça em negativa enquanto falava. O protesto seguinte da mulher lhe comovia um pouco, sabia que essa situação não aconteceria se tivesse ficado calado e ser um homem nada mais era que arcar com as suas responsabilidades, se daria por vencido. - Tudo bem, podemos fazer isso, mas depois de nos tratarmos. - Esperava conseguir adiar a execução da vingança sem maiores problemas. - Mas você sabe que a gente precisa ficar coladinho pra isso funcionar né? Fora isso, você não pode apedrejar ou atazanar mulheres, apenas homens, esses são meus termos, temos um acordo? - Seria rígido em suas condições, não cedendo mais que isso.

Lyosha aceitava de bom grado os termos de pagamento estabelecidos por Dr. Peste, mas ficava mais satisfeito ainda em saber que depois daquilo não precisaria vê-lo nunca mais. Assim que o médico sugerisse a possibilidade de uma aula, negaria no mesmo momento, balançando sua cabeça em negativa, mas de forma branda e cordial. - Não me atreveria a tomar mais de seu tempo, Doutor, mas fico grato pela proposta. - Tatearia os bolsos em busca de dinheiro, para no final separar uma quantia de 120.000 B$. Com o montante em mãos, ofereceria a quantia para o homem, com uma feição amistosa em seu rosto. - Tome, aqui está o pagamento. - Assim que o médico tivesse o dinheiro em mãos, explicaria o valor. - São os 100.000 B$ do tratamento, mais 20.000 B$, 10.000 B$ por cada livro. Acho injusto levá-los de graça. - Não aceitaria uma recusa por parte do doutor, não gostava de dever nada para ninguém, bem, ao menos era esse o caso quando não suportava a pessoa.

Assim que estivesse do lado de fora do estabelecimento, suspiraria e encararia Mihaela, se ela tivesse concordado em postergar sua vingança anteriormente. - Chegou a hora de sua vingança, pegue logo o que for precisar. Lembre do que combinamos e, por favor, não me suje. - Esperaria para que ela ficasse pronta e, em sequência, arquearia as costas levemente para frente, se agacharia um pouco e colocaria ambos os braços para trás, para poder carregar a mulher pela cidade enquanto segurava as suas coxas para que ela não caísse. - Vamos, suba. - Se a mulher demorasse demais, ou fizesse qualquer tentativa de troça, simplesmente faria com que ela pensasse melhor sobre a situação. - Essa é uma oportunidade única, tem certeza de que quer perdê-la? - Se fosse indagado sobre o motivo dessa abordagem, responderia com sinceridade. - Nós precisamos ficar colados, lembra? Esse é simplesmente o jeito mais fácil. - Assim que a mulher subisse em suas costas, tornaria ambos invisíveis e começaria a andar pela cidade, deixando que ela executasse sua vingança por alguns minutos, entretanto, se em algum momento ela o sujasse, deixaria-a cair no chão e se espreguiçaria na sequência. - Acho que cansei, pra que lado fica sua casa mesmo? - Se essa situação acontecesse, esperava que ela fosse capaz de levar na brincadeira, mas, mesmo se não fosse o caso, a seguiria até sua residência, passaria a noite ali por bem ou por mal.

A casa de Mihaela era interessante, exótica na verdade, batia com a descrição de uma casa de bruxa saída direto de uma fábula infantil, na verdade, era o resultado do cruzamento de uma casa de bruxa com um boticário, provavelmente essa era a forma mais simples e exata de descrever o local. - Nossa, agora eu entendo o que você falou de alinhar energias, esse lugar é a sua cara. Na verdade eu esperava alguns pentagramas e crânios de bois, um pouco menos dessas coisas de ciência também. - Apontaria para os frascos enquanto falava. - Mas não precisa se preocupar, não vou desarrumar nada. - Observaria um pouco mais o ambiente enquanto Mihaela se jogava na poltrona. O cheiro do lugar era agradável e, apesar de toda a estranheza que pairava no ar, sentia-se acolhido.

O cansaço pesava em seus ombros, esse com certeza tinha sido o dia mais corrido dos últimos anos, julgava que merecia um bom descanso, ou melhor, precisava de um. Após passar um pouco de tempo com Mihaela na sala de entrada, perguntaria. - Mica, onde fica o quarto de hóspedes? - Quando a mulher indicasse o cômodo, se dirigiria até lá e deitaria-se na cama. Antes de cair no sono, aproveitaria o momento tranquilo para ler o livro Psicologia: Como a mente funciona, que havia pego mais cedo com o Dr. Peste.  Depois que tivesse absorvido o conteúdo do livro, o colocaria de lado, deixando-o sobre uma mesa de cabeceira ou algo similar.

Ao acabar sua sessão de leitura, tiraria sua camisa, dobrando a mesma com cuidado e colocando-a sobre algum móvel. Finalmente estaria pronto para tirar um bom sono, deitaria-se de forma confortável e esperava não demorar muito para dormir. Assim que acordasse no dia seguinte, se espreguiçaria, estalaria os braços e se levantaria da cama. Abandonaria o quarto assim que estivesse mais desperto e vagaria pela casa até encontrar Mihaela. Vendo a mulher, perguntaria. - Bom dia, Mica! Onde é que eu posso tomar um banho?


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySeg Fev 28, 2022 3:43 pm


勇 Yuu




Rogando para que não passasse de uma suposição, não me restava muito mais do que apenas aguardar até que as coisas fossem por se acertar em tempo adequado, como não muito mais havia a se fazer além de cuidar dos ferimentos, pude seguir tranquila, mesmo com a pulga atrás da orelha, mas dando a mim mesma o tempo necessário para recuperar aqueles ferimentos - Nas costelas, acho que me quebraram umas duas ou três, não sei direito - Disse apontando precisamente onde havia a fratura, deixando-a prosseguir com o tratamento e diagnóstico, nem ousando me intrometer muito no assunto, também não questionando muito o uso dos analgésicos, mesmo que a dor já não fosse mais tão latente assim.

- Obrigada, tenha um bom dia! - Disse curvando-me em agradecimento, tomando os remédios e pondo-os no bolso do kimono, partindo dali a enseja de ver o que o hotel tinha de melhor, sua hospedagem de luxo, neste pouco tempo de rumo, observando um pouco mais da arquitetura e decoração, já que tivera tão pouco tempo para fazê-lo anteriormente, com o tempo vindo a chegar até o salão onde seria a atração principal, ao invés de mergulhar nos petiscos a oportunidade de longe me fez sorrir.

- Uh! Uma boa oportunidade de realizar um sonho de criança - Murmurei, desviando das mesas e pessoas que passavam por ali, contendo a alegria infantil que me faria seguir a dar pequenos pulinhos até a rodinha, ainda tímida aproximei-me, com o olhar curioso e tomado pelo brilho, esgueirando até mais perto onde pudesse e conseguisse ver, junto aos outros, os ensinamentos passados do instrutor.

Se possível, tomaria de mão um instrumento, mas não é como se eu já não tivesse feito antes, na verdade, estava mais concentrada nos ensinamentos que seriam passados, como a própria compreensão do que eram as notas, acordes e ritmos, de que forma se portavam na construção rítmica de um violão. Se fosse me dada a oportunidade, tocaria um pouco, mas não ousando tentar compor uma música ou coisa parecida, mas apenas o básico como era ensinado - Obrigada! Então eu tenho que fazer os gestos para cada acorde - Acredito que no fim era tudo uma questão, inicialmente, de memorizar, já que com o tempo essa biblioteca de acordes e notas se tornaria mais claro em minha mente, bem como o som sairia de modo mais natural por estar intrínseco.

Repetiria os movimentos ensinados, cuidadosamente me atentando aos sons bem como o nome dado a eles, passando a compreender o que era um acorde X ou Y para quando quisesse reproduzir. Em sorriso sincero, aberto e largo, fiz meu caminho adiante dali, dando uma pequena pausa para tomar alguma coisa, uma água ou suco natural, beliscar alguns poucos petiscos também sendo uma boa, dando prioridade as frutas. A distração era uma ótima forma de passar o tempo, quase não o senti passar enquanto estava ali, mas outra vez surpreendida por Magnus , agora me trazendo um pouco mais de detalhes sobre o caso, o que não me deixava muito preocupada ou em alerta pelas informações obtidas, na verdade, eu ficava até um pouco aliviada em postergar aquela informação, de certa forma minha curiosidade e senso moral não estariam tão abalados assim, mas mesmo que meu trabalho estivesse feito, o dinheiro entregue, era indispensável deixar de continuar me importando - Certo, obrigada por tudo e pela maravilhosa estadia, mas me contate se conseguir alguma coisa e precisar de ajuda -

- A propósito, vocês tem alfaiate? Tem muitos funcionários aqui que precisam se vestir de maneira elegante, gostaria de um indicação - Agora com mais poderio monetário, considerei que talvez fosse a hora de dar um bom uso a ele, começando um pouco por melhorar as roupas, não que as atuais fossem ruins, mas era sempre bom ter algo de mais qualidade ou para uma outra ocasião - também talvez um pouco por mera soberba.

Seguiria até a loja recomendada, optando por entrar em alguma outra loja de roupas qualquer caso Magnus não conseguisse me apontar um sujeito de interesse, afinal, um alfaiate seria mais apropriado já que uma roupa com as minhas medidas seriam um tanto complicadas de se encontrar. - Boa tarde, gostaria de comprar um Terno completo, também alguns suéteres, branco e preto -


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Shiori

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptySeg Fev 28, 2022 6:54 pm

I - Fool Me Once



Jyundee Kujoh

O tratamento médico da moça era algo rápido, e tinha sido bastante funcional. Ela saiu dali já se sentindo bem melhor. Então para melhorar o dia, sua oportunidade de aprendizado apareceu, seu sonho de criança poderia ser cumprido, ela via ali um shamisen sem uso e logo começou. A ir aprendendo a cada instrução.

O professor era bem competente e começava ensinando as notas, e os tons, e como encaixar essas notas, ele também começava falando um pouco da teoria dizendo. -Isso aqui é uma partitura, todos os instrumentos seguem esse fluxo de notas, cada uma dessas notas produz um som, e esse é alterado pelo tom geral, por isso essas notas aqui são chamadas de naturais. E suas variações, podem alterar, como bemol, sustenido, e seus semitons.- Então ele ia mostrando na prática cada nota.

E então explicando como a junção entre elas criava uma melodia, ele as vezes auxiliava Jyu por sua conta, explicando coisas mais detalhadas a ela, eles ficaram ali por algumas horas, e ela conseguiu aprender bem o que ele ensinou, no final, eles tocavam juntos todos os alunos uma mesma música que ele ensinou ali, ele ia no piano, enquanto todos os outros acompanhavam sua melodia. Deu muito certo e finalmente a moça se viu satisfeita tendo aprendido o que desejava.

Depois do árduo aprendizado, ela finalmente via o homem lhe trazer seu suado dinheirinho, onde ela já fazia uma pergunta sobre o local onde eles podiam conseguir roupas refinadas.-Se tivermos algum problema, pode deixar que lhe direi. Mas sobre o alfaiate, usamos o que fica na rua aqui atrás. Lá tem bons tecidos.- e com a informação era pra onde a espadachim partia.

Chegando lá era um lugar bem bonito, as vitrines de vidro exibiam belos ternos, que se mostravam atraentes aos olhos. Ela logo entrou no lugar sendo direta com o que buscava. Já no interior era mais fácil ver os muitos recursos, era muito mais tecidos que roupas em si, enrolados em estantes, que exibiam cores variadas.

A atendente já iria respondendo o que havia sido dito.-Se quiser roupas prontas fique a vontade pra subir para o segundo andar, aquela escadaria vai te levar até lá. Você pode escolher o que busca no local. Se quiser no entanto encomendar roupas, eu posso tirar suas medidas.- explicou ela com um sorriso simpático no rosto, e parecia bastante prestativa, a parte de cima que ela citava era já diferente no entanto. Lá caso a moça subisse havia várias seções separando os tipos de roupas, vestidos, ternos, até mesmo quimonos, para treinamento tinha ali. Ela poderia escolher o que quisesse, e já dava pra ver os provadores, na parte esquerda da loja com grande facilidade.


Lyosha Bulgakov

A ideia de vingança ia por água abaixo, ao menos por enquanto, mas a garota ainda nutria e guardava a ideia, afinal, ele tinha dito que dava certo depois, mesmo que não fosse exatamente agora, ela tinha uma oportunidade.-Há, eu não vou realmente machucar eles com as pedras só assustar, vou acertar botas, ou só fazer ela quicar de leve, mas não pra machucar de verdade, é só pra dar um apavoro. Jogar terra umas frutas e ver o pânico, mas ninguém me machucou, então, não vou machucar eles, só brincar com a sanidade deles- disse com um sorriso de ponta a ponta do rosto enquanto exprimia essa ideia, que era tão ruim quanto, mas ao menos sem danos físicos.

E quando ele falava dos malefícios de ela ter de ficar muito perto dele, no caso colada.-Bom, eu aceito esse fardo, mas não vale me cutucar em?- falou com os olhos semi fechados, com um olhar desconfiado, mas logo, voltava ao normal, enquanto animada por ter agora uma vingança iminente, ia saltitante até o lugar, quer dizer, não literalmente, mas dava pra ver que ela parecia nutrir tudo aquilo com ânimo.

Enquanto isso as coisas davam tudo certo com o doutor, que naquele ponto não se preocupava mais com a maior parte das coisas, e aceitava na hora os 20 mil extras.-Não me nego a receber dinheiro não Fufufu- e pegou a grana com toda a vontade do mundo, algo que ele então deixou numa caixa separada como um extra em seus ganhos, algo particular que lhe era feliz.

Então, saindo dali ele começava a comentar com a moça sobre sua vingança pessoal, e ela rapidamente começou a juntar pedras, restos de tomate, bastante terra e juntou isso nos bolsos e fez uma outra com a camisa, para carregar mais, quando ele oferecia a subida ela se escanchou nele, e dizia.-Ipa ipa cavalinho!!- e dava dois toquinhos com os calcanhares nas costelas dele, não era nada que machucava, apenas era um gesto que realmente lembrava a ideia de bater com esporas num cavalo.

Talvez ela estivesse sendo abusada, mas aquele era o momento dela. E num passe, ela começava, tomates, pequenas pedras, areia, ela ia sujando pessoas na rua, que não conseguiam entender nada, o terror ia surgindo e a voz fantasmagórica emulada pela moça, tornava aquilo ainda mais prazeroso pra ela, que tinha um terno sorriso a cada um sujo de tomate ou areia, e do susto de quando pedras tocavam as botas, ou quicavam nos calcanhares. -Esse é o castigo divino aos preconceituosos!! A cavaleira fantasma veio para punir aqueles que zombam!!! Ipi Ipi!!- E ia gargalhando a cada pedra, a cada tomate, e terra. De modo que eles caminhavam pelas ruas, e o povo que tava ali corria.

Os mais supersticiosos já chegavam ali dizendo “É o fim do mundo, chegou o juízo final”, outros mais céticos estavam buscando informações nos telhados, mas ao ponto que as pedras vinham eles iam perdendo a coragem e corriam também. Era caótico ver pessoas esbarrando e fugindo do lugar, em um completo caos premeditado.

Até que a terra e pedras acabavam, e por sinal, ela sem querer acabava se apoiando nos ombros do rapaz com as mãos sujas de terra, que tendo se melado derrubava ela no chão.-Auu caramba, caí do cavalo, aí quebrou a imersão-falou levantando e passando a mão ali na traseira, já que ela tinha caído de bunda no chão.

Ela apenas riu da situação, e por conta de ele ter ajudado na vingança, levou numa boa. Eles chegavam na casa dela, com tranquilidade, onde ele comentava sobre o que esperava ver, e com um enigmático sorriso na face sua resposta vinha.-Essas coisas estão no porão.- dizia ela de um jeito que não dava pra saber se era brincadeira, ou se ela falou sério, apenas aquele sorriso indecifrável restou ali.

Então daquele ponto ela apontou o corredor, onde dava no quarto de hóspedes, e disse.-Fica logo ali, é o segundo quarto do corredor.- Ela disse isso se sentando na poltrona com tranquilidade, e relaxando um pouco ela provavelmente ficaria ali mais um tempo antes de deitar.

Enquanto isso Lyosha seguiu para o quarto, era um lugar simples, com uma cama de solteiro, um criado mudo e uma cômoda, as cortinas fechavam ali a visão da janela, que pelo pouco se via, eram de madeira também envelhecida como o resto da casa. Haviam alguns entalhes no quarto e na cabeceira da cama, filtros dos sonhos, para afastar pesadelos.

Naquele ambiente, ele logo aproveitou para ler, ele passava algum tempo, mais ou menos três horas até completar a leitura do livro e absorver completamente seu conteúdo. Depois disso guardou ele no local, e dormiu pelo resto da noite, um sono bem tranquilo.

De manhã a pouca luz que invadia seu quarto, servia de despertador, era apenas o suficiente para clarear o lugar, que entrava pelas frestas de madeira, e pelo telhado, nada que incomodasse de fato. O cheiro quando ele acordava era de café e algum tipo de massa que deveria ter sido feita no fogão.

Ele levantava dali e podia ver a garota na cozinha quando saiu. Aparentemente o café era obra dela, mas a comida era incerta, ela estava sentada colocando o liquido na cafeteira no momento, o que fazia o cheiro forte ter chegado ao quarto. Com a pergunta do rapaz ela respondia sem muito misterio.-O banheiro fica aqui, a direita da cozinha, mas tem um pequeno macete importante, tem um probleminha no encanamento, então quando for abrir pela primeira vez, você se afasta, e deixa sair um pouco da água, ela vai vir bem suja num tom avermelhado, espera uns segundinhos e ela fica limpa depois pode ligar e desligar a vontade, isso acontece sempre que ele fica desligado por 30 minutos ou mais só.- explicou sobre o funcionamento do lugar, provavelmente devia ter algo nos canos vindos da rua, um problema estrutural talvez da cidade.

O banheiro era pequeno mas bem bonito, havia um box que dividia a zona onde ficava a pia e o espelho para escovar os dentes e lavar as mãos, junto do vaso. E o chuveiro que ficava ali do outro lado, com sabonetes e shampoo. O que talvez pudesse chamar atenção, era que os sabonetes eram artesanais, e provavelmente feitos pela própria moça. E o shampoo igualmente, era certamente algo que ela tinha fabricado, com plantas específicas. Mas claro, ela podia ter também comprado de alguém que trabalhava de forma artesanal, porém pelo meio laboratório lá fora, era o que dava a imaginar.




HistóricoPosts: 25
Nome: Lyosha Bulgakov
Dinheiro: 1.680.000 B$
Ganhos:
- Par de Espadas Clássicas (Post nº4)
- Embarcação Pequena (Post Nº10)
- Suke Suke no Mi (Fruta da Invisibilidade – Paramecia) (Compra – Crédito – Post nº18)
- 1.800.000 B$ (Saque – Post nº18 (-) Conta (Bar))
- Livro - Psicologia: Como a mente funciona (Post nº 24)
- Livro - Como construir um castelo na cabeça das pessoas (Lábia) (Post nº 24)
- Aprendizado da Proficiência Psicologia (Post nº 25)
Perdas: N/A
Ferimentos: Hematoma no Tórax (2/4) - Tratado
Hematoma na Coxa Direita (2/4) - Tratado

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Posts: 22
Nome: Jyundee Kujoh
Dinheiro: 3.000.000 B$ (Captura) - 10.000 (Estadia) = 2.990.000
Ganhos:
- Violão (Post nº10)
- Aprendizado da Proficiência Instrumentos Musicais (Post nº 22)
Perdas:
- N/A
Ferimentos: Costelas Quebradas (2/Cool - Tratado.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyTer Mar 01, 2022 3:46 am

Aprendizado: lábia



Lyosha geralmente demorava para acordar, adorava passar alguns minutos vegetando sobre a cama, era como se o lugar fosse um sítio sagrado onde nenhum problema existia, apenas a preguiça mais pura e reconfortante imperava. No dia em questão, entretanto, assim que os primeiros raios de sol o despertaram, levantou-se de supetão. Sentia um cheiro que odiava invadir suas narinas e não precisava ser um cão farejador para saber do que se tratava: café. Sabia, apesar de entender como era possível, que existiam pessoas que adoravam esse aroma, mas para ele, era um odor forte, insuportável e invasivo, a fragrância que impregnava a casa era uma mistura grotesca de algo torrado e rançoso que não deveria existir.

Não era algo que estragava seu dia, muito longe disso, era apenas uma questão de gosto pessoal, um leve tribulação que podia suportar, não era como se fosse ter ânsia de vômito por causa do cheiro ou fizesse questão de reclamar sobre isso, ainda mais devido ao fato de estar de bom humor. O dia anterior tinha tido a sua cota de momentos horríveis, onde a sua própria vida havia sido posta em risco algumas vezes, mas também tinha sido um dia divertido. Havia conhecido figuras interessantes e, até as coisas mais inusitadas e improváveis que aconteceram, como a vingança infantil de Mihaela, geraram momentos que com certeza resultariam em boas recordações.

Afora todos os pontos já levantados, hoje era um dia importante, talvez muito mais para sua companheira que para ele, afinal, partiriam daquela ilha, algo que Mihaela parecia querer fazer há muito tempo. Assim que viu a mulher e foi informado sobre as condições de funcionamento do choveiro, abriu um largo sorriso de gratidão. - Muito obrigado por me avisar, Mica. Ser pego desprevenido nessa situação deve ser algo pior que a morte. - Não era um eufemismo, só de pensar nessa água imunda maculando seu corpo sentia calafrios que nem inimigos bem armados eram capazes de provocar.

Assim que estivesse no banheiro, se despiria completamente, dobrando e guardando sua calça com cuidado, após isso, abriria o box e estenderia seu braço direito ao máximo, para acessar o dispositivo que fazia a água começar a correr. Assim que ativasse o mecanismo, saltaria para trás, fugindo da água como um gato faria. Observaria o fluxo de água e, assim que ele estivesse completamente cristalino, entraria no box. Deixaria a água correr pelo seu corpo e, quando estivesse habituado com a temperatura, exploraria os perfumes e sabonetes. Cheiraria todos que estivessem disponíveis, procurando o que julgasse ser mais agradável, provavelmente algo que tivesse um aroma que lembrasse lavanda. Após fazer sua escolha, tomaria um banho lento e demorado, esfregando bem cada parte do seu corpo para ficar impecável, em sequência, procuraria uma toalha para enxugar-se de forma minuciosa. Por fim, vestiria o conjunto inferior de suas roupas e voltaria ao quarto de hóspedes, para colocar a parte superior e seus calçados.

Bem trajado, iria até a cozinha, em busca de qualquer comida que pudesse surrupiar. Pegaria qualquer coisa que estivesse ao seu acesso, sem muita cerimônia, e começaria a comer ali mesmo, em pé. Se Mihaela estivesse em seu campo de visão, perguntaria. - Está animada com a nossa partida hoje? - A pergunta tinha uma resposta óbvia, sabia que a mulher estava animada, só não fazia noção de quanto. Após encerrar o seu desjejum, iria até o quarto de hóspedes em busca do livro Como construir um castelo na cabeça das pessoas, encontrando-o, voltaria para a sala, torcendo para a poltrona estar vaga, se fosse o caso, garantiria seu assento, se não fosse, procuraria outro lugar confortável.

Antes de começar a leitura, conversaria um pouco com Mihaela. - Você já fez suas malas, Mica? Digo, para mim é muito mais fácil, não tenho nada para levar comigo, mas você parece ter bastante coisa aqui, abandonar o seu lar não deve ser uma tarefa fácil. - Como os demais preparativos para a viagem já estavam prontos, a única coisa que faltava era Mihaela organizar os pertences pessoais que levaria consigo, quer dizer, se já tivesse feito isso na noite passada. Assim que soubesse a resposta de seu questionamento, começaria a ler, precisavam encontrar Jyundee apenas no começo da noite e, até lá, uma boa leitura com certeza faria o tempo passar mais rápido. Persistiria na sua leitura até finalizá-la ou algo mais importante ou interessante surgir.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once - Página 5 EmptyTer Mar 01, 2022 2:27 pm


勇 Yuu




Com a recomendação, parti-me até lá, relembrando um pouco da sensação de ter as cordas nos dedos, a prática aleatória e meramente figurativa no ar, tal como uma criança entusiasmada com o brinquedo novo, ansiosa para chegar em casa e poder voltar a se divertir, mas com um pequeno porém, eu ainda tinha de passar noutra loja, mais tarde, para pegar um novo violão. Neste pequeno intervalo, fiz-me atenta ao horário do dia, como já estava hospedada na Estalagem, não seria um grande problema poder me reunir com a navegadora, quem sabe eles até quisessem passar uma noite por lá antes de partir.

- Ahm, eu vou querer um terno completo, acho que para isso vai precisar das medidas, mas tem alguma coisa que pode me interessar na sessão de cima também - Indaguei, já imaginando no que poderia comprar, mas inicialmente optando por dar-lhe as informações necessárias para a costura, já que o prazo não era tanto, e eu queria algo mais pessoal quanto ao terno - Gostaria de um tecido vinho, não tão apertado, se possível - Seguiria a moça se necessário para a verificação, lembrando de pedir um pouco de cuidado na hora de passar a métrica pelo torço - Erm, aí está um pouco machucado, um pouco de cuidado por favor - Depois de tudo acertado e uma data prevista, iria até o segundo andar, procurar por um suéter preto e outro branco, assim como um short e uma calça jeans.

Com as roupas pagas e o prazo estipulado para buscar o terno, voltaria até a estalagem, não me restando muito além de tirar uma boa noite de sono, já que eu estava precisando muito, provavelmente seria um dia cheio durante a viagem, mal podia conter minha ansiedade.

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