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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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MensagemAssunto: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyDom Jan 23, 2022 1:35 am

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Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Lyosha Bulgakov. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySeg Jan 24, 2022 4:32 am

Sempre pague suas dívidas



O Lyosha do presente odiava o Lyosha do passado. Quando fugiu às pressas de Pyatidrov, sabia que teria de se preocupar com aspectos mundanos como dinheiro, provisões, um teto para repousar e inúmeras outras questões tediosas, mas disse a si mesmo: “isso é um problema do Lyosha do futuro”. Bem, o Lyosha do futuro e o Lyosha do presente eram agora a mesma pessoa, uma pessoa cheia de problemas para lidar.  

Além de problemas para resolver, o homem não tinha muitas coisas, apenas alguns trocados, que talvez fizessem com que ele se alimentasse por mais um dia, e uma dívida que havia contraído nessa madrugada. Não sabia o motivo de ter feito aquela promessa a Alesya, não morria de amor pela mulher ou algo do gênero, ela só era uma pessoa agradável que, sinceramente, talvez nem valesse todo esse esforço, mas isso era indiferente, já que o espadachim sempre cumpria as suas promessas.  

Refletir por horas sobre a situação que se encontrava não lhe faria bem algum, também não era tão dramático para ficar se lamentando por qualquer coisa. Seus objetivos eram claros, precisava de um barco, nada muito sofisticado, apenas algo que o levasse até a ilha mais próxima, além disso, um tripulante, de preferência um que soubesse manejar o navio.

Considerando essas variáveis, seu destino era óbvio. O porto daquela ilha fria e miserável era o único lugar onde poderia arrumar essas duas coisas. Para obter um barco, precisaria de dinheiro, mais do que tinha no momento, ou violência, que para exercer precisaria de armas que não tinha em mãos. Considerando que o navio parecia um objetivo muito distante no momento, decidiu focar no que poderia resolver de imediato, seu primeiro tripulante.

Assim que chegasse ao porto, tomaria algum tempo para observar o local e as pessoas, para conseguir ler o clima do ambiente e ter uma ideia melhor de como deveria agir e se portar. Assim que visse uma oportunidade de interagir com alguém ou com um grupo que chamasse sua atenção, se aproximaria. - Com licença, desculpe por interromper, mas estou procurando por um navegador para ingressar na minha tripulação, você teria alguma recomendação? - Exibiria um sorriso em seu rosto e tentaria ser o mais cortês possível ao fazer a pergunta. Independentemente da resposta, a não ser que fosse exageradamente rude, agradeceria. - Muito obrigado pela colaboração.

Recebendo alguma sugestão, ou escutando algum nome, perguntaria. - Desculpe abusar de sua boa fé, mas pode me dizer também onde encontro essa pessoa? - Recebendo uma informação útil, iria atrás de achar a pessoa indicada, onde quer que ela estivesse. Tentaria conversar com os marinheiros e transeuntes por um bom período de tempo, entretanto, se não conseguisse nenhuma informação que lhe servisse, simplesmente iria até o bar mais próximo para afogar suas mágoas e pensar melhor, o que não deveria ser muito longe dali considerando a disposição de locais da maioria das cidades.  


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Última edição por Lyosha em Ter Fev 01, 2022 4:37 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyTer Jan 25, 2022 9:05 am

Nunca pague suas dívidas


Um homem ter duas cabeças fazia com que algumas decisões fossem tomadas mais pelo impulso do que pela lógica ou raciocínio e aquela decisão de levar a garota do qual havia se deitado na noite anterior para outra ilha foi uma dessas. Lyosha, disposto a pagar pela dívida da qual se comprometeu, começou a pensar em um plano para sair daquela ilha e assim formulou alguns pequenos passos: O primeiro, um tripulante. Não qualquer um e sim um que soubesse manobrar pelos mares o suficiente para chegarem vivos na ilha mais próxima.

Eram por volta de oito horas da manhã quando chegava ao porto que já começava a se encontrar os primeiros indícios de uma movimentação com as embarcações chegando e a maré dando uma acalmada. O sol ardia forte desde a manhã e com nenhuma presença de qualquer gelo naquela ilha de inverno, era verão por ali ou o mais próximo disso.

Bulgakov ao se aproximar de um dos marinheiros que ajudava a descarregar algumas caixas conseguia notar a forte musculatura do homem com anos de serviço e uma coluna um pouco torta. – Olha, há uma loira que estava em busca de um capitão. Porém navegar com mulheres é uma sina de azar. – Comentava ele olhando para o redor tentando ver se encontrava ela novamente. – Cara, eu acho que eu vi ela seguindo por ali. Deve estar conversando com alguns capitães. – Ele apontava com o dedo indicador após deixar uma segunda caixa no chão em meio a conversa.

Seguindo na direção indicada, ele tentava encontrar a moça do qual o marujo havia dito e conseguia ver uma mulher discutindo com um homem de chapéu pontudo e uma barba longa, seu corpo entregava anos de bebedeira e uma espada enferrujada pendia em sua cintura larga. – Mas que merda de sina é essa? – Argumentava a mulher. – Nunca ouviu não, fia?! Além de ser mulher, ainda teria que te pagar?! Tá louca! Se manda! – A loira estava prestes a enfiar uma boa surra naquele sujeito, porém parecia se acalmar e a passos lentos começava a se afastar dali disposta a continuar procurando por alguém que fosse guia-la para fora de Minion.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyQua Jan 26, 2022 12:31 am

Roda da fortuna



Para o deleite de Lyosha, a temperatura daquela manhã estava muito mais agradável do que na madrugada do mesmo dia. Não é como se estivesse em um paraíso tropical, muito longe disso, mas ao menos agora não parecia que as extremidades de seu corpo iam apodrecer e cair se ele ficasse desprotegido ao ar livre por algumas horas. A dama da sorte parecia ter, de fato, sorrido para o espadachim. Não demorou muito em sua busca, um marujo, de aparência experiente e calejada, foi bastante solicito e lhe informou sobre uma mulher que poderia preencher todas as lacunas que ele precisava e, melhor ainda, estava por perto.

Apenas um pequeno detalhe, que na sua cabeça não era pequeno assim, roubou sua atenção. Mulheres dão azar em uma embarcação? Nunca havia ouvido isso antes, mas se um homem experiente como aquele falou deveria ser verdade. Não, Lyosha não se renderia à sua própria ignorância, era melhor que isso apesar do medo e do receio que as palavras provocavam. - Navegar com uma mulher é uma sina de azar? Nunca ouvi falar sobre isso antes, poderia me contar um pouco mais? - Prestaria atenção em tudo que o homem dissesse, se possível, tentaria tirar algumas dúvidas com o mesmo. - Quantos navios tripulados com mulheres afundaram nos últimos anos? E com homens? Não existe nenhuma tripulação famosa e bem sucedida com uma mulher no meio? - Aventuras marítimas não eram um tópico de seu interesse, então todas as perguntas partiam de um ignorância genuína.

Ponderaria sobre as respostas do homem, mas, por fim, chegaria a conclusão de que nenhum sinal de azar deveria ser ignorado. - Mas não tem nenhum homem que faça essa função interessado em entrar em uma tripulação? Não se deve dar chance ao azar. - Se a resposta fosse negativa, se veria diante de um encruzilhada, poderia arriscar se expor ao azar ou poderia manchar sua honra não se esforçando para cumprir uma promessa. Era uma escolha complexa, mas sua vida tinha um prazo de validade, sua honra não. Se fosse seu último recurso, iria atrás da mulher.

Lyosha observaria a discussão da mulher, jamais interromperia uma discussão tão interessante. Ele gostava mais de mulheres que de homens e, sendo sincero, a indignação da mulher lhe parecia genuína, genuína o suficiente para despertar algum grau de compaixão. Seguiria a mulher a uma distância segura, tentando manter-se furtivo, afinal, se mulheres realmente dessem azar e ela conseguisse outra tripulação, ela conseguiria o que desejava e Lyosha permaneceria seguro.

Se a mulher tivesse mais tentativas frustradas ou desistisse de procurar uma vaga em um navio, se aproximaria de forma lenta, com passos cadenciados e um sorriso amistoso no rosto. - Eu acredito que nosso encontro está predestinado. - Exibiria um semblante alegre, com um sorriso de canto de boca em seu rosto. - Eu preciso de uma navegadora e você de uma tripulação, só pode ser destino. - Esperaria a reação da mulher e, se fosse positiva, começaria a fazer suas ressalvas. - Entretanto eu não gosto de me expor ao azar, você tem que me jurar que a gente não vai naufragar na primeira viagem. Fora isso, eu também não tenho um navio ou dinheiro para pagar os seus serviços, mas podemos resolver isso depois. - Se a mulher perguntasse o que Lyosha tinha, responderia com um sorriso sincero no rosto. - Força de vontade e uma promessa para cumprir. Talvez uma navegadora, mas isso depende de você.    


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyQua Jan 26, 2022 9:26 am

Roda da Ruína


Lyosha se mostrava curioso com aquela conversa de haver uma sina em relação as mulheres e com o mesmo marujo que havia indicado a moça loira, começava a perguntar algo em relação a esse azar misterioso. – Os mais velhos sempre dizem que mulheres tem uma grande tendência a fazer as coisas darem errado, é cordas que se arrebentam, nós que se soltam, velas que se rasgam ou a própria falta de vento em meio ao mar. – O homem não parecia acreditar naquelas coisas conforme ia fazendo o seu trabalho e conforme Bulgakov continuava fazendo as suas perguntas, ele ia respondendo com a maior tranquilidade. – Teve o Capitão Josias e o Michael, porém um era ruim e o outro era piromaníaco, Josias era um capitão terrível, brigava com seus tripulantes direto, não duvido nada que tenha sido um boicote. Contudo, Michael era experiente e tratava todos bem, não sei o que pode ter acontecido. – O homem empilhava uma última caixa que tinha por ali. – A Almirante Karina Hilevi é um exemplo de que essa sina talvez não seja real. Duvido que a Raposa Dourada faça as cordas arrebentarem só por estar presente na embarcação.

Após o marujo adentrar novamente a sua embarcação, Bulgakov continuava observando a conversa com uma atenção mais do que legítima e sentindo até mesmo um sentimento de compaixão devido a indignação da mulher com uma tal sina. As tentativas frustradas da garota continuavam até o momento em que ela se sentava em um banco para poder refletir das ideias e era o momento em que o protagonista da nossa história se aproximava aos poucos após vigia-la durante todo o porto. Neste momento, eles se encontravam ao Oeste da região.

O sorriso amistoso e sua boa aparência surpreendiam a curiosidade da navegadora. – Predestinado? – Ela levantava uma sobrancelha. – Destino... – Comentava, agora com um semblante um pouco mais triste. Era o momento em que Lyosha começava a falar em relação a ela ser uma navegadora que ela se mostrava um tanto mais animada, mas era o momento em que ele falava que não tinha porra nenhuma para poder navegar nos mares que quebrada toda a emoção. – Quer dizer que tu vem com esse papo de destino, e blablabla, e não tem porra nenhuma? Ah, caralho. Daí tu me quebra. – Ela parecia animada e não brava, não era como se isso tirasse a sua empolgação de poder ser uma navegadora em alto mar. – Eu aceito, boa pinta. Você tem a sua navegadora. Me chamo Mihaela Morozov! – Mihaela estendia a mão com um sorriso no rosto, era bem claro o som dos seus pingentes e braceletes quando ela fazia esse movimento. – Mas aí, vai arranjar o barco como?



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyQua Jan 26, 2022 5:35 pm

Idiossincrasia



As explicações do marujo não eram suficientes para tranquilizar Lyosha, mas, após tirar suas dúvidas, o jovem começou a cogitar a possibilidade dessa sina ser apenas um preconceito perpetuado pelos mais velhos e ignorantes. Na situação ideal, nunca se colocaria na posição de ser um objeto de teste para essa crendice popular, mas na medida em que observava a mulher ser recusada reiteradas vezes por tripulações diferentes, sua simpatia por ela crescia. Afora isso, não é como se tivesse qualquer outra opção.

Quando finalmente resolveu se aproximar da mulher, ficou surpreso com a reação da mesma. Sabia que não tinha muito o que oferecer, pelo menos no momento, assim sendo, o fato dela ter aceitado a proposta facilmente podia significar duas coisas: ela tinha muita vontade de abandonar aquela ilha ou não batia bem da cabeça, talvez uma intercessão entre essas duas coisas.

De toda forma, estava feliz por ter conseguido sua primeira tripulante. Sentado ao lado de Mihaela, daria um largo sorriso quando ela se apresentasse e, diante da mão estendida da mesma, também se apresentaria. - E eu me chamo Lyosha Bulgakov. Além disso, devo dizer que é um grande prazer conhecê-la. - Apertaria a mão da navegadora, com muito mais entusiasmo do que faria em uma situação corriqueira.    

A pergunta de Mihaela era pertinente, Lyosha havia dito a si mesmo que se preocuparia com a embarcação após achar um navegador e esse momento havia chegado bem mais cedo do que poderia imaginar. - É uma boa pergunta, Mica. - O apelido surgiu naturalmente, falou sem ao menos perceber, mas obviamente não continuaria com o apelido se ela se sentisse incomodada. - Espero que você não se importe de eu te chamar assim. - Após a ressalva, começaria a analisar suas opções.

- Podemos comprar um navio, mas não tenho dinheiro para isso e creio que você também não, já que se tivesse não iria atrás de uma tripulação tantas vezes. Seria mais fácil iniciar sua própria. - Suspiraria, já que sabia o destino que tinha pela frente. - Dessa forma só resta uma opção, roubar um. - Não sabia qual seria a reação de Mihaela, mas esperava que a sugestão não fizesse ela mudar de ideia. - Se você for contra isso, podemos tentar de outro jeito.

Se a navegadora não protestasse, continuaria com a sua linha de raciocínio. - Nós podemos observar as embarcações durante o dia. À noite, quando a escuridão ajudar camuflar nossos movimentos, tomamos o navio de assalto e atracamos ele em outro lugar da ilha. Não vou dizer que vai ser fácil, mas certamente não é impossível. - Para fazer tudo isso, entretanto, existia um pequeno problema. - Se possível, eu prefiro não matar ninguém, mas é impossível tomar um navio sem ter uma arma em mãos. - Lyosha havia chegado na ilha há pouco tempo e não fazia nenhuma ideia de onde poderia arrumar uma. Era seguro presumir que Mihaela conhecia a ilha melhor que ele, então perguntaria. - Você tem alguma ideia de onde posso arrumar um bom par de espadas? - Se a mulher tivesse alguma sugestão, convidaria-a para mostrá-lo o local. Não existia motivo para perder tempo.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyQui Jan 27, 2022 2:02 pm

Inverso


- Já chamou, né, fazer o que. – A garota, na real, parecia apenas implicar com o seu novo capitão e ela parecia tão animada com Lyosha referente a aquela situação como se fosse algo que ela esperava durante um longo tempo. Ela olhava para as vestes que Bulgakov utilizava e no momento em que dizia que ele não tinha dinheiro chegava até mesmo a ser um pouco estranho, um homem de boa aparência ter sequer um tostão em seu bolso.

O que para muitos poderiam surpreender a garota em relação aos roubos, ela parecia bem mais tranquila com aquilo. – Ir contra? Essa será a minha maior vigarice. – Em seu rosto, a garota arqueava um sorriso maléfico como se estivesse planejando isso durante um bom tempo. – Esquece essa parada errada aí, mermão, já sei bem que embarcação pode ser bem útil para nós e é de um cara bem filho da puta, vai ser o karma chegando de forma sorrateira. – Ela olhava para Lyosha com aquele mesmo sorriso.

- Matar não, mas podemos marretar a cabeça de um maldito desses, podemos? – Ela se animava ainda mais e então começava a andar dando uma leve coçada em sua orelha esquerda, os braceletes em seu braço faziam um leve som. – Venha. Nessa ilha não há nada de bom, porém devo conseguir algo “aceitável” para ti. É um parça meu que já devia ter se mandado dessa bandas há muito tempo. – Mica saia do porto e ia em direção ao centro da cidade.

As pessoas lhe olhavam com certa curiosidade e outras como se enxergasse um monstro a sua frente, para essas que a olhavam com caretas, ela fazia questão de dar uma boa mostrada do seu dedo do meio e a xingava mentalmente. Eles paravam em uma loja de armas dali por perto e Mihaela entrava da melhor forma possível, chutando a porta de madeira e fazendo um sino acima do batente soar. – Marcelo, seu porra! – Gritava o interior e um homem de mechas ruivas com uma barba rala a olhava com raiva.

- Mas que caralho! Minha porta, mulher! – Gritava o homem e ao olhar para Lyosha que adentrava lentamente atrás dela, rapidamente arrumava a sua postura, procurando ajeitar o seu cabelo e bater um pouco nas suas vestes com um pouco de fuligem. O local era bem simples com vários equipamentos e armas a mostra em vidraças, o balcão era feito de madeira e batia na altura do abdômen de Bulgakov. Atrás do balcão estava o homem esguio e atrás dele uma porta dupla da qual era possível ouvir algumas batidas de martelo e um leve calor vindo dali.

- Boa tarde, senhor. Me desculpe ter sido rude. Posso ajuda-lo? – Como uma súbita mudança de personalidade e claramente um tom mais amigável, Marcelo lhe propunha a ajuda-lo. – Ele queria um par de espadas, ele não tem lá muito dinheiro. O que tu recomenda? – Perguntava Morozov tomando a rédea das negociações. – A sua esquerda há algumas delas que tem uma qualidade clássica. Não são as mais duráveis ou as melhores, porém rende alguns bons combates. Sinta-se livre para escolher a que mais lhe agrada. Cada uma estará saindo no preço de 250.000 B$ – Ao lado delas tinha algumas mais gastas, eram armas que não tinham uma qualidade muito boa como o fio dela mais cego ou alguns sinais de ferrugem, pareciam serem armas que já foram utilizadas em combate e agora provavelmente serviria mais como material de forja do que qualquer outro negócio. Porém, algumas estavam etiquetadas no preço de 125.000 B$ cada.



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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyQui Jan 27, 2022 4:17 pm


勇 Yuu




A vida independente a princípio sempre tende a ser frustrante, é quando se está andando por aí sem um trocado no bolso e procurando emprego pelas ruas da cidade que damos ao antigo lar seu devido valor, mas não é como se meu maior problema fosse também o mais difícil de resolver, procurados não são as coisas mais difíceis de se encontrar por aí, por mais contraditório que isso possa soar… Argh! O que eu quero dizer é que criminosos existem em toda parte, e encontrar um trabalho como caçadora talvez não devesse ser um problema tão corriqueiro assim.

Ajeitei o cinto mais uma vez antes de partir de casa por tempo indefinido, me certificando de não deixar nada para trás além das chaves, a espada como sempre posta na cintura do lado oposto a empunhadura, roupas no corpo, rosto lavado e uma chama ardente no peito, embora eu ainda não fosse capaz de identificar exatamente o que me fazia sentir tanta emoção assim. Sem muita pressa dali partiria, passos calmos a um ritmo silencioso, aproveitando um pouco da hora do dia para admirar a beleza local, os arredores talvez pudessem me fazer lembrar de como seria o sentimento de passar por ali em algum momento no futuro e ter um pouco de nostalgia ou toda boiolinha com saudades de casa , faria deste caminho lento meu rumo até o porto, já que eu precisava de algumas informações antes de partir da ilha.

Se necessário, abordaria alguém pelo caminho para me guiar nesse trajeto, saudando-o(a) com um cumprimento matutino/vespertino/noturno - a depender, é claro, da hora do dia - Bom dia! Poderia por gentileza me informar como sigo daqui em direção ao Porto da Ilha? - Quanto à direção, não seria exatamente um problema, já que eu conseguia me orientar apenas pelas noções básicas como Norte, Sul e afins, então o mínimo já deveria ser o bastante imagino, mesmo que não fosse lá uma pessoa muito boa de orientação a qual eu tivesse pedido por ajuda - Muito obrigada! - Diria antes de seguir caminho mais uma vez.

Adiante, havia algumas coisas ainda a serem postas em ordem na minha cabeça, a primeira delas é que eu precisava saber o valor da passagem, se é que alguém estava realmente disposto a me levar até alguma outra ilha, segundo que eu precisava encontrar algum trabalho na cidade, o bastante para pagar a viagem e manter alguma economia para me manter no próximo destino fosse também para comprar alguns suprimentos ou coisa parecida, daí em diante é um grande vazio ao qual eu esperava conseguir pensar em alguma coisa para preencher no meio do trajeto, história talvez? Alguma lenda antiga de alguma arma perdida, já que eu me amarro nessas coisas de caça ao tesouro ou as lendas de ilhas fantasiosas.

Caso o caminho sugerido já tivesse me levado até o objetivo final, sem interrupções, procuraria pelo grupo de marinheiros mais próximo, repetindo o processo algumas outras vezes com outras embarcações para comparar os preços, se possível - Bom dia! Gostaria de saber quando essa embarcação vai sair, se está aceitando mais uma tripulante, o preço da passagem e, por gentileza também, o destino da viagem por favor! - Dando um largo sorriso depois de enunciar suas intenções, querendo parecer mais com uma pessoa agradável e não uma cobradora de impostos ou alguma agente, coisas desse tipo.
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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySex Jan 28, 2022 1:23 am

Falência decretada



Lyosha começava a se perguntar onde havia amarrado o seu cavalo. Sabia que Mihaela era uma pessoa excêntrica desde que pôs os olhos nela e, sendo honesto consigo mesmo, sabia que também tinha as suas particularidades. Acontecia que a navegadora talvez fosse mais bizarra do que ele havia previsto. As ideias de Lyosha para conseguir uma embarcação não eram ortodoxas e a aceitação de Mihaela poupava muito tempo, mas o entusiasmo e a falta de resistência da mulher inevitavelmente o assustavam um pouco. Apesar disso, a situação ainda não era o suficiente para o espadachim entrar nessa relação com um pé atrás, afinal, a navegadora havia confiado nele, o mínimo que podia fazer era retribuir o favor.

A empolgação de Mihaela colocava um sorriso no rosto do homem apesar de seus receios, era sempre agradável ver esse tipo de animação nos outros. Não podia afirmar com certeza, mas parecia que aquele era um momento muito importante para sua parceira. As informações compartilhadas pela navegadora chamavam a sua atenção. - Sorrateira! Essa é uma boa palavra, não podemos esquecer dessa parte, precisamos atingir eles rápidos como um raio. - A mulher parecia ser do tipo que batia primeiro e fazia perguntas depois, então achava importante ressaltar essa frase. - Mas Mica, já que você tocou no assunto, me fale um pouco mais sobre esse cara e o motivo dele ser um filho da puta. Se não lhe incomodar é claro. - Levaria uma das mãos ao queixo, em uma pose pensativa. - E sobre esse navio, ele é suficiente para levar 5 ou 6 pessoas para a próxima ilha? - Cruzaria os dedos para que a resposta fosse positiva, literalmente.

Era engraçado caminhar com Mihaela pela cidade, entendia que os comportamentos da mulher pudessem causar aquelas reações nas pessoas, mas a quantidade era exagerada a ponto de diverti-lo. Enquanto sua navegadora fazia gestos obscenos, ele apenas sorria e caminhava lentamente ao seu lado, se divertindo com a situação. Quando chegaram ao seu destino, não se sentiu muito confortável, as forjas eram ambientes detestáveis. O barulho incessante e cacofônico das marteladas, o suor das pessoas, a fuligem no ar que maculava seu rosto e suas roupas. Absolutamente nada era bom. Marcelo, que fora introduzido de forma peculiar por Mica, era um homem comum, de aparência comum e nome comum, não havia nada de extraordinário, tudo nele era tedioso, mas ao menos era educado. - Boa tarde Marcelo! Imagina, não precisa se preocupar com isso, um amigo de uma amiga e meu amigo também, e amigos não pedem desculpas por besteiras como essa. - Tentaria ser o mais carismático possível, já que sabia que as primeiras impressões importam muito.

Algumas espadas expostas lhe despertavam interesse. As mais baratas não pareciam nem um pouco confiáveis, davam a impressão de que se estraçalhariam no primeiro golpe, já as mais caras pareciam ser um opção confiável, mas dinheiro era o problema já que estava acostumado a empunhar duas armas e infelizmente não tinha o dinheiro que precisava para um par. Colocaria todo o seu dinheiro sobre uma mesa ou balcão, 250.000 ฿S, em seguida, encararia Marcelo e daria um largo sorriso. - Isso é tudo que eu tenho, quais as chances de, justamente hoje, por coincidência, ter uma promoção de pague uma e leve duas? Ou, se for possível, levar duas espadas e voltar mais tarde para pagar minha dívida? - Se Marcelo reagisse positivamente a sua proposta, pegaria as duas espadas mais leves e mais finas e agradeceria. - Muito obrigado! - Deixaria toda a sua gratidão genuína transparecer para seu benfeitor. Por outro lado, se seus apelos não surtissem efeito, apontaria para a espada que mais lhe agradasse, seguindo as mesmas características, e diria. - Se possível, gostaria de levar aquela ali. - Agradeceria de forma singela quando recebesse a arma, com um sorriso de canto de boca.

Armado, viraria sua atenção para a navegadora. - Mica, aquele navio que você mencionou, onde podemos encontrá-lo? - Gostaria de observar seu alvo antes de atacar, sempre que possível, preferia planejar os seus movimentos em vez de confiar apenas na sua sorte e habilidade. Após a resposta de Mihaela, rumaria até o local o começaria a observar o navio, tentaria prestar atenção a todos os detalhes, se o navio estava abastecido ou não, quantos tripulantes tinham na tripulação, quais eram os seus turnos de guarda e se eles eram intimidadores ou não. Tentaria examinar a situação de forma cautelosa, ficando oculto para não atrair atenção exagerada.


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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySex Jan 28, 2022 2:57 pm

Riqueza em Progresso


Hyundai Judôca


Para uma caçadora, a falência era até mesmo estranha, Jyundee não era fraca e sequer se considerava dessa maneira e por mais que tivesse com problemas em suas palavras, com certeza não estava com problemas em qual caminho deveria seguir. Kujoh mal sabia aquele dia que seria o último que passaria naquela casa e que uma vida cheia de problemas começariam para ela. Os seus passos lentos lhe mostravam um pouco mais do que Minion tinha a lhe oferecer, passando em frente ao Urso urbano, uma luxuosa estalagem. Ao longe, mais ao norte, era possível ver o Castelo Weiss com seus grandes portões trabalhados em branco e azul, típico do Luxo da Rainha.

O dia estava um pouco mais atípico que o usual naquela ilha, era verão em Minion e o sol estava forte no céu com uma temperatura mais amena por volta de vinte graus celsius. A jovem lembrava o caminho com precisão em direção ao porto, não demorando muito para encontrar as lojas e postos que ali se localizavam.

O porto estava bem cheio e com diversas embarcações que pareciam serem de um mesmo dono devido a sua cor e bandeira e também algumas outras distintas, ela se aproximava do primeiro marujo do qual encontrava para perguntar em relação aos preços das embarcações e se alguém estaria disponível para levá-la até um destino. - Olha, senhorita, sinto muito, mas nenhuma mulher embarca em meu navio. Até parece que você não sabe da sina. - Ele a olhava com pouca vontade e já voltava para as suas tarefas.

Desistindo daquele homem, Jyundee tentava conversar com mais alguns marujos. - Não estamos embarcando ninguém, desculpa. - E claramente era uma mentira já que um homem vinha logo em seguida falar com ele e parecia ser sobre o mesmo assunto. - Caralho! Duas mulheres em um dia vindo encher meu saco?! Vai gastar seus dinheiros com maquiagens ou sei lá o que. - Este parecia mais estressado e claramente Kujoh não era a única que tinha vindo conversar com ele sobre uma possível viagem.


Era em um homem forte que ela encontrava alguma resposta mais decente dentro daquele porto. - Bom dia, meu capitão infelizmente está recusando qualquer um novato, tivemos problemas com os últimos. Porém, eu vi uma senhorita loira e um homem mais cedo combinando alguma coisa em relação a embarcação, eles seguiram em direção ao centro. A mulher é bem esquisita, com uns bracelete barulhento nos braços. - Comentava o homem. - Os marinheiros estão com medo de alguma lenda urbana em relação aos mares de que qualquer mulher embarcada trará um azar tão ruim que a embarcação sofrerá graves danos. - Ele não parecia realmente acreditar naquilo, mas pela sua posição hierárquica não parecia ser capaz de fazer muita coisa.


Entretanto, achar uma embarcação não era o seu único objetivo por ali, também era possível ver ao lado de um posto da Marinha um grande mural com alguns cartazes de procurado, era possível ver um bilhete no canto inferior direito: “Entregamos cópias.”

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- Yep! Rápidos como um raio! - Repetia a garota. - Ele me enganou, não o suficiente para algo que realmente teria feito ele se arrepender de ter nascido, foi algo que me complicou bastante. - Ela ficava com um semblante mais triste. - Ele me disse que me levaria junto com ele para Lvneel e que eu seria um membro de sua tripulação, porém tudo não passava de um plano sujo dele tentar se deitar comigo e depois disso ele começou a falar rumores sujos sobre mim, principalmente da forma que eu me vestia ou como que eu era. - Mica olhava com raiva para a sua mão, serrando o seu punho como se estivesse pronta para macetar a cabeça do filho da puta.

Ao ver que Lyosha não tinha dinheiro para pagar pelo seu par de espadas, Mihaela lhe olhava com curiosidade para ver como que ele lidaria com aquela situação e Marcelo não parecia tão feliz assim quando via que o seu cliente não tinha dinheiro para pagar pelas espadas que ele realmente queria. - Daí dá uma complicada… - Comentava o homem, olhando para Mussarela. - Hey Mica, lembra daquele favor que eu estava te devendo? - A loira olhava para ele e assentia com a cabeça. - Tá certo, escolha as que você deseja, vou fazer essa promoção única para o senhor. - E era desta forma que Bulgakov conseguia o seu par de espadas finas da maneira que ele queria.

- Valeu, Marcelo! Até mais! - Ambos saiam da loja com os seus objetivos concluídos com sucesso, ela olhava para o homem ao seu lado e então lhe cobrava. - Tá me devendo 250.000 B$, terá que me pagar. - Confirmava a garota enquanto eles começavam a rumar em direção ao porto uma segunda vez. - É uma embarcação pequena e nada luxuosa, não é nada esplêndido. Não sei se exatamente dará para levar cinco ou seis, mas garanto que quatro pessoas é capaz.

Ao chegarem no porto, eles paravam perto de uma esquina onde conseguiam observar a embarcação pequena com maior clareza. Era um pequeno barco uma única vela e uma cabine simples, Mihaela não estava errada em dizer que caberiam quatro pessoas no máximo ali. O homem do qual ela havia dito aparentava estar dormindo em uma rede que pendia entre a cabine simples e o mastro e não parecia haver nenhum tipo de segurança a mais do que aquilo. - Não devemos ter muito problemas, o filho da puta é um ex-marinheiro e seu filho costuma visitá-lo a noite para pescarem em um rio próximo daqui. Ele costuma deixar o barco sempre pronto para partir como se fosse a sua casa. - Complementava as informações observadas.




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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySáb Jan 29, 2022 1:21 am


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Ah! Passeio vinha em um momento oportuno, me dando o luxo de esfriar um pouco a cabeça de todos aqueles problemas, me convencendo de que de um jeito ou de outro tudo iria dar certo. Quase esqueci como aquela ilha poderia oferecer algumas belezas turísticas - O Castelo Weiss, quase não dava para vê-lo de lá de casa, especialmente no inverno, quem sabe eu possa visitar à passeio algum dia, saber o que fazem lá dentro por trás de tão grandes muros - Sorri, sabendo que era uma ideia idiota. Com a mente elucidando o caminho à minha frente, no fim das contas eu consegui rumar até o porto sem precisar de ajuda - Não é sempre que faz sol por aqui, talvez isso seja sinal de bom presságio? - Questionei aos ventos, fitando o horizonte enquanto protegia os olhos dos raios diretos do sol…

Esperei, já pouco distante, poder ouvir o som dos mecanismos, ondas quebrando na costa e o frescor que do mar, nada como a vida simples no porto movimentado, cujas sensações o odor das mercadorias fortes nunca pareciam mudar em minha memória. Tentei ao máximo esgueirar-me dentre os transeuntes que encarregados de carregar e descarregar as embarcações, bem como os comerciantes locais, tripulações e todo o resto que estava compondo aquele aglomerado, inevitavelmente já esperando que meu corpo pudesse esbarrar em uma ou duas pessoas, o cabo de minha espada enganchar em alguma quina, tábua ou caixote e todo tipo de situação inesperada que possa se imaginar - Desculpe, com licença! - Tentei ao máximo me adaptar ao ritmo acelerado em que as coisas aconteciam por ali, no pior dos casos eu causaria algumas trombadas ou tropeços, nada  que um sincero pedido de desculpas não pudesse solucionar.

Já na primeira tentativa me deparava com um algo minimamente bizarro, mais uma grande dor de cabeça - Sina, mas que sina é essa? - Questionaria o capitão, mesmo sabendo que aquilo poderia não resultar em nada, nem mudar sua decisão. Confusa, o que teria de tão catastrófico em navegar, especificamente, com uma mulher? Apesar da desfeita, não deixei de agradecer minimamente pela atenção, rogando para que outros ali não partilhem do mesmo pensamento, mas infelizmente eu teria de descobrir isso do pior jeito.

- Mais algumas, tem algo muito errado por aqui, aparentemente também não sou a única a querer sair e ser impedida, curiosamente a única coisa que nos liga é o fato de sermos mulheres, quem sabe eu encontre alguém por aqui disposto a me falar mais sobre isso - Aquilo com toda certeza era uma situação atípica, mas acima de tudo me deixava curiosa em entender um pouco melhor essa história, se é que tinha algum fundamento.

Diferente do que eu esperava, alguma criminosa pelas redondezas afundando navios, o problema na verdade era bem menos palpável do que isso, enfim alguém havia aceitado discorrer um pouco mais sobre o assunto - Quanta merda para o ouvido são essas lendas locais, de todo modo agradeço pela ajuda, finalmente encontrei alguém disposto a falar diretamente sobre isso e não só de forma enigmática. Passou muito tempo desde que eles saíram daqui? Saberia me dizer alguma outra informação sobre esse homem que estava acompanhando a senhorita? Ele usava alguma roupa diferente ou chamativa? Cor do cabelo? Carregava uma arma? Algo que possa me ajudar a identificar o sujeito… - Igual fiz para com todos os demais, agradeci ao marujo, este em especial com mais gratificação, por ceder um pouco de seu tempo para explicar toda aquela situação de merda que me acontecia - Então aqueles dois são minha melhor aposta para sair dessa ilha, tenho que ir rápido se eu quiser alcançá-los, o tempo é curto, mas aproveitando que eu já estou aqui… -

Trotando pelo caminho até aquele mural, resolvi não perder muito tempo com todas aquelas oportunidades de trabalho expostas bem ali na minha frente, seguiria de uma vez para dentro do posto tratando de abordar o primeiro sujeito marinheiro que estivesse disposto a ouvir meus pedidos - Sabe me dizer quem cuida dos cartazes de criminosos por aqui? Estou precisando de umas cópias - Assim que soubesse com quem me dirigir ou se no caso já estivesse abordando o mesmo, sem rodeios iria enunciar minhas intenções - Alguma recomendação para uma iniciante? Alguém causando problemas locais, perturbando a população ou coisas do tipo? Preciso de algo dentro do orçamento de uma passagem de navio, consegue me ajudar a decidir? - Não estava muito certa do que escolher, era claro que a dificuldade de lidar com o problema era proporcional ao ganho de recompensa pela cabeça do sujeito, mas provavelmente nem todos ali se enquadravam no meu espaço de tempo, então buscaria a ajuda do profissional à minha frente, esperando que diferente da maioria dos homens no porto ele não tivesse fobia a mulheres.

Caso o marinheiro decidisse me ajudar, meu voto de confiança seria imediato, tomando de suas mãos a opção sugerida, caso estas fossem mais de uma, optaria pela recompensa mediana, nem a mais valiosa, mas também não a pior delas, queria começar o trabalho com o pé direito, correndo o menor dos riscos possíveis. Do contrário, frente à uma recusa do oficial em me auxiliar, faria eu mesma uma busca por algo na faixa dos 1.000.000 ~ 750.00฿S, novamente, optando por alguém que estivesse na média entre estes valores - Isso deve bastar, obrigada pela ajuda -

Só então poderia seguir em direção ao centro, local onde o tripulante havia me apontado ter visto os dois que eu procurava seguindo pela última vez. Faria minha busca local optando por começar a questionar comerciantes locais, dando preferência àqueles que ficavam nas ruas ao invés dos estabelecimentos fechados, já que tinham uma visão ampla daqueles que iam e vinham no tráfego local, proferindo as características de cada um que me passaram, tanto as da loira com chamativos braceletes, quanto o homem que a acompanhava - Com a sua licença, estou procurando um casal que passou por aqui, a mulher é uma loira carregando bijuterias barulhentas no braço, acompanhada de um homem peculiar, os dois vinham do porto acredito que não tem muito tempo - Uma mera direção que pudessem me apontar já seria o bastante para me fazer seguir adiante e continuar procurando.

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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySáb Jan 29, 2022 4:18 am

O sono é primo da morte



As informações fornecidas por Mihaela aliviavam muito sua consciência. Havia prometido para Alesya que a tiraria daquela ilha, então pegaria esse navio a qualquer custo, mas não gostaria de prejudicar um pescador honesto ou um aventureiro que se preparava para a sua primeira expedição. Saber que a vítima de seu assalto era um homem desprezível que brincava com o sonho das pessoas e tentava se aproveitar de mulheres fazia com que ele não sentisse nenhum receio ou peso na consciência das consequência que pudessem advir de suas ações. - Sinto muito por isso, Mica. Pelo que fala, ele é realmente um homem desprezível, pode parecer egoísta, mas isso me deixa um pouco feliz. Machucar ele é algo que não vai pesar na minha consciência. - Daria um sorriso singelo e melancólico para sua parceira, mostrando que se solidarizou com a situação. Um detalhe do que foi dito pela mulher chamou sua atenção. - Lvneel? Isso é muito longe daqui? Podemos ir para lá se você quiser, uma esperança destruída por um homem ruim deve ser reconstruída por um homem melhor. - Encerraria com um sorriso caloroso, deixando claro que aquilo era sua opinião verdadeira e não um tipo de deboche.

Ficava feliz por ter conseguido o desconto que desejava, mesmo que tenha sido muito mais pela relação preexistente entre a navegadora e Marcelo do que pela sua educação e cortesia. Escolhia duas rapieiras entre todas as opções existentes ali, estava habituado a usar lâminas mais leves e as desse tipo lhe serviam muito bem. Se as espadas acompanhassem uma bainha, o que julgava ser completamente normal e o esperado de qualquer estabelecimento com um mínimo de decência, prenderia-as em seu cinto, uma de cada lado, caso contrário carregaria ambas em mãos já que não tinha outra opção.

Quando Mihaela mencionasse a dívida, responderia com um sorriso regado com sarcasmo. - E o que você vai fazer se eu não pagar, Mica? Tentar deitar comigo e depois espalhar rumores sujos sobre mim? - Seu senso de humor era um tanto quanto distorcido. Sabia que a brincadeira poderia lhe render seis parágrafos de xingamentos, o repertório da navegadora parecia ser muito vasto, ou até mesmo um tapa em sua cara, mas julgava que já tinham intimidade para esse tipo de coisa. Talvez estivesse errado.

Assim que bateu os olhos na embarcação, notou que a descrição de Mica batia perfeitamente com o que via. Parecia ter a oportunidade perfeita diante de seus olhos, bastava eliminar um homem que aparentava dormir. Essa parte não parecia ser difícil, bastava se aproximar sem chamar atenção e cravar uma das espadas em sua garganta, mas era esse o melhor caminho? Muitas coisas podiam dar errado; o homem podia acordar antes que se aproximasse o suficiente e gritar, atraindo a atenção de todos, outra hipótese era Lyosha conseguir ceifar a vida do homem sem chamar atenção, mas ter outro tripulante a bordo do navio que faria um estardalhaço após ver a cena, fora isso, também poderia se melar com o sangue do homem após desferir o golpe, seria uma situação detestável. Talvez ele fosse um rato e aquele barco fosse um pedaço de queijo suculento posto em cima de uma ratoeira. Não gostaria de ser um rato nessa situação.

Respiraria fundo após contemplar todos esses cenários, em sequência, sorriria e encararia Mihaela. - Essa oportunidade parece boa demais, Mica, e quando uma coisa parece ser boa demais pra ser verdade é porque ela realmente é. Ele parece um velho indefeso, parece fácil se aproximar sorrateiramente e neutralizá-lo, mas o que acontece se ele gritar e atrair uma multidão de marujos enfurecidos em nossa direção? Fora isso, você disse que ele costumava ser marinheiro. Se fosse um tenente ou um capitão em seu auge, provavelmente ainda daria uma boa briga. Ele também tem um filho, que pode aparecer a qualquer momento e atrapalhar qualquer plano que possamos ter em mente. - Ficaria em silêncio por alguns momentos, pensativo e observando os arredores para determinar quanta atenção chamaria se agissem naquele momento. Quantas pessoas estariam por perto para observar a situação e se lembrarem de seus rostos, afinal, sabia que não eram nem um pouco discretos.

Depois de cogitar diversos cenários, suspirava, talvez tudo isso pudesse ser mais simples do que ele pensava. - Você disse que ele costuma sair com o filho à noite, certo? Se for assim, só precisamos esperar. Quando ele e o filho estiverem longe, entramos na embarcação e zarpamos com ela, dando uma volta na ilha para atracar em outro lugar.  - Era a hipótese mais segura que Lyosha conseguia pensar, mas não estava sozinho. - Você concorda com isso?  - Mihaela era sua parceira, então se ela quisesse dizer algo deveria ser ouvida.

Se concordassem em seguir seu plano, passariam a tarde observando a embarcação e ao cair da noite, após terem a confirmação de que o homem havia abandonado a embarcação junto com seu filho, Lyosha se aproximaria sorrateiramente de seu objetivo, encoberto pelo véu da noite, com passos lentos e silenciosos como os de um gato, desacompanhado de Mihaela que com certeza faria barulho ao se locomover devido aos seus acessórios. Quando estivesse próximo o suficiente da embarcação, se concentraria para reforçar a sua audição e, se não escutasse nenhum som que fosse um indício da presença de alguém, entraria no navio. No convés do barco, sacaria ambas as espadas, pronto para defender sua posição e atento aos arredores, em sequência, daria um sinal para Mihaela ir até sua direção e começar a manobrar a embarcação, para saírem o mais rápido possível dali.


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Última edição por Lyosha em Ter Fev 01, 2022 4:39 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptySáb Jan 29, 2022 5:05 pm

O sono é primo da vida


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- A loira tinha uns bracelete que fazia uns barulho estranho e estava vestida toda de preta, você deve reconhecê-la de cara. O cara já não era muito descritível, não vi nenhuma arma com ele, porém ele tinha uma boa aparência e as roupas não pareciam ser as mais baratas, certamente vaidoso. - Dizia o homem, não conseguindo explicar muito além daquilo já dito.

Ao se dirigir para o posto de marinheiros, um sujeito de boa aparência lhe cumprimentava devidamente trajado com o uniforme dos marinheiros e um boné, ele não parecia ser nada além de um simples soldado. - Opa, sou eu mesmo! De qual precisa? - Confirmava o homem. - Certo, há o Gyosha e o Zake, ambos são ladrões que feriram alguns cidadãos com ferimentos leves. Para alguém mais experiente em combate, não deve ser um problema. Gyosha é um loiro tatuado, sua recompensa está em torno de um milhão. Zake é um homem com cabelo trançado, a recompensa é similar. - Confirmava o garoto já pegando os cartazes. - As suas localizações são desconhecidas, Gyosha costumava ficar no norte da cidade perto de alguns bares e Zake costumava se manter perto do porto, porém desde que intensificamos as nossas patrulhas, ele não está mais por aqui. - Dava algumas dicas.

Não demorava muito para que Jyundee decidisse por procurar pelo Gyosha e cópia de seu cartaz era posto em suas mãos com a recompensa de 975.000 B$ pelo sujeito com as descrições estipuladas pelo marinheiro. - Não há de que, precisando estamos aqui. - Ele sorria de forma gentil e Kujoh começava a ir atrás daquele casal para tentar adquirir uma garantia de sua passagem na embarcação deles.

Andando pelas ruas de Minion, ela começava a perguntar para alguns comerciantes em meio a rua em relação ao casal e alguns deles negavam ter visto o casal, entretanto era um deles que conseguia dar uma informação útil para a futura caçadora de recompensas. - Eu vi eles adentrando a loja do Marcelo que fica ali na esquina, depois vi eles saindo para aquela direção. - Apontava o homem para o oeste, por uma rua simples.

Ela conseguia encontrá-los olhando para o mar ou era isso que Jyundee pensava, eles conversavam entre si e pareciam se dar bem, não era nada demais além de um casal de amigos, ao que aparentava pela distância que os dois se encontravam. Este era o momento em que a loira olhava para trás e percebia a presença da ruiva.

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Mica assentia com as falas de Lyosha que simpatizava com o passado da loira encontrando um pouco da tristeza que ambos sentiam naquele momento devido a uma memória amarga. - Lvneel fica a mais do que uma semana dependendo do barco e dos ventos, não deve ser muito difícil chegar lá com uma bússola e uma informação prévia. Contudo, os mares são sempre perigosos e imprevisíveis, esperamos não encontrar nenhum problema em nosso caminho. - Ela sorria, mostrando que tinha gostado da ideia e que já começava a planejar o trajeto em direção a próxima ilha da qual aguardavam.

Quanto a brincadeira, claramente havia desagradado a moça. - Homens são tudo uns merda mesmo, hein. Caralho! Tu quer saber o que eu vou fazer se não pagar essa pequena dívida?! Eu vou sim me deitar com você, porém quando você pegar o primeiro sono vou cortar as suas bolas com você amarrado e enfiar na sua boca como se fosse uma maçã na boca de um porco, seu filho da puta. - E ela ainda dava um soco no ombro de Lyosha que doía arduamente.

A moça, claramente irritada, mantinha-se perto de Bulgakov como se ainda não tivesse desistido da ideia de que iriam para Lvneel, porém claramente decepcionada com uma fala dessas em relação ao seu passado que ainda lhe doia. - Parabéns, você tem olhos e um mínimo de cérebro para identificar essa situação. - Comentava Mihaela após as observações que o homem tinha em relação a embarcação e aos possíveis inimigos que teriam que enfrentar para serem capazes de roubarem aquele barco.

- Essa ideia seria mais simples se ele não usasse o próprio barco para ir pescar com o seu filho, Lyosha… - Ela comentava, percebendo que alguém a observava pelas costas e então olhando para uma moça baixa com uma pele de tom escuro e um tapa olho, seus tons ruivos lhe davam um certo destaque.




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MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyDom Jan 30, 2022 1:45 am


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Embora a descrição não fosse tão completa, agora seria relativamente mais fácil de encontrar os dois, sabendo para onde seguiram e como eram suas principais características - Isso deve ser o suficiente, não tem ideia de como me foi de grande ajuda senhor, obrigado mais uma vez e que os ventos lhe guiem com sabedoria - Acenei em partida para aquele, agora ainda mais certa sobre o próximo passo, ainda com um pé atrás já que poderia muito bem se tratar de uma viagem clandestina - Se essa for minha única esperança de sair daqui, então torço para que não sejam foragidos ou coisa do tipo -

Dentro do Quartel o simpático soldado me apresentava algumas opções, tudo isso dentro da lista de exigências para um primeiro serviço ideal em minha cabeça, todas as informações eram bem diretas, a localização de nenhum deles era tão precisa, mas eu sabia que se fosse tão fácil assim não seriam “Procurados”. Algo em particular poderia me dar um rumo mais certo para encontrar Gyosha, e estava bem debaixo do meu nariz, bastou dar meia volta ainda com com folhetim em frente ao rosto - Esqueci de uma coisa Haha! Você disse que eles feriram algumas pessoas, sabe de alguém que possa ter visto esse crime ou sido uma vítima? Ou quando e/ou onde ocorreu? Acho que posso tentar colher mais algumas informações no  local se não for nenhum problema - Rastrear alguém do zero não seria fácil, mas se Gyosha estava atormentando o povo local então bastava haver algumas testemunhas, com toda certeza poderia encontrar alguma pista dali em diante ou até mesmo no local dos ocorridos poderia ter ficado alguma coisa comprometedora para trás - Certo! Obrigada mais uma vez, vou ver o que posso fazer! - Agradecia, agora de vez dá-lo-ia as devidas despedidas já que não havia mais nada a se questionar.

Não muito tempo atrás do misterioso casal, seguindo a Oeste como me fora apontado, surpreendi-me com a presença distante daqueles, já imaginando não precisar colher mais informações com um dito Marcelo, ao final da ruela uma boa achada, percebendo que a loira também havia me notado, decidi dispensar de vez o mistério, seguiria adiante deliberadamente mirando-os, deixando bem claro que tinha assuntos a tratar, convidando-os para uma conversa já de longe, posando uma feição calma, tal como o ritmo de minhas passadas, não me esforçando para não parecer presença não era hostil, afinal eu de fato não era - Vocês são o casal que estava hoje mais cedo no porto a procura de embarcação? - Diria apontando com o polegar para trás, de onde vinha, do porto em questão, encarando-os um de cada vez por alguns segundos para ter certeza de que as características batiam, olhara pelas vestes do homem, se me passavam um ar de “vaidoso” por menor que fosse, por conseguinte a mulher, se carregava mesmo os instrumentos barulhentos no braço.

Caso positiva, cortaria aquele ar misterioso com uma risada, orgulhosa por tê-los encontrado, seguidade uma saudação típica - Haha! Me desculpem eu ainda não me apresentei, me chamo Jyundee Kujoh, fui informada que vocês dois estiveram mais cedo no porto procurando por alguma embarcação, ouvi dizer de alguma lenda local me impede, assim como você, de embarcar em um navio qualquer por ser uma mulher, aparentemente damos azar aos marujos - Gargalhei, apesar de absurda e bizarra, me fazia rir um pouco, mas não é como se eu tivesse muito o que fazer a respeito além disso - Soube que vocês dois estavam combinando algo e acho que a senhorita assim como eu não teve tanta sorte assim para encontrar um barco, correto? Estou disposta a pagar pela viagem se for algum problema para vocês, só quero ter certeza de que terei um transporte para sair desse lugar quando tiver terminado o serviço -

Do contrário, caso os dois não fossem quem eu estava procurando, isto é, logo após a abordagem, iria sorrir desconcertada sobre o mau entendido - Hahahaha! Erm, perdão então aos dois, é que vocês se parecem muito com as figuras que o marujo descreveu mais cedo… Desculpem pelo inconveniente, algum dos dois sabe me dizer exatamente qual é a loja do Marcelo? - Assim voltaria alguns passos para buscar informações naquela tal loja do Marcelo.

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 I - Fool me once Empty
MensagemAssunto: Re: I - Fool me once    I - Fool me once EmptyDom Jan 30, 2022 11:21 pm

Não tenho culpa, tentei



Mihaela havia aceitado as provocações de uma forma muito pior do que ele esperava, mas mesmo assim não podia deixar de rir, até mesmo quando levava um soco para se colocar no seu lugar. - Kyahaha! É só uma brincadeira, Mica, mas me lembre de nunca dormir com você. Infelizmente eu imaginei essa situação e ela não me pareceu nem um pouco agradável. - Lyosha abandonava seu semblante sorridente de sempre e encarava a sua companheira, com uma feição fria e séria em seu rosto. - Mas se um dia eu trair você, ou me perder em meu caminho, pode me matar. Você estaria me fazendo um favor. - Após a declaração sincera, daria um largo sorriso, de orelha a orelha. - De preferência sem arrancar as minhas bolas, isso é demais. - Depois de tentar melhorar o clima, escutou as observações feitas pela navegadora.

As informações providas pela mulher simplesmente acabavam com toda a linha de raciocínio que Lyosha havia tecido, além de eliminarem qualquer chance de uma ação pacífica, bem, ao menos havia tentado. - Você podia ter comentado isso de início. - Comentava após suspirar.

Assim que foi interrompido pela mulher de aparência marcante, com cabelos avermelhados, tapa olho e busto avantajado, fez questão de deixar tudo claro. - Casal? Nós? Eu e ela? - Riria de nervoso e apontaria para si mesmo e para Mihaela ao perguntar. - Não, nunca, negativo, jamais, de modo algum. - Faria sinais de negação com as mãos. A ameaça de Mica parecia surtir efeito. Não se deitaria com a mulher nunca. Depois do nervosismo passar, complementaria. - Mas estamos sim à procura de uma embarcação, ou melhor, essa questão está praticamente resolvida.  

Não pensou muito sobre o pedido da recém chegada. Se as crenças locais estivessem certas, já teria se exposto ao azar levando Mihaela, afora isso, não faria mal nenhum ter mais uma alma a bordo. Estenderia a mão para a mulher, com um sorriso amigável do rosto. - É um prazer conhecê-la, Jyundee. Não precisa pagar nada, zarpamos amanhã à noite. Se não mudar de ideia, basta encontrar-nos na frente do Urso Urbano. - Esperava que a mulher não fizesse muitas perguntas, já que isso não traria nada de bom. - A propósito, me chamo Lyosha. - Se a navegadora fizesse qualquer comentário inoportuno, tentaria pisar no pé da mulher para que ela percebesse a situação e se calasse.

Assim que a mulher fosse embora, olharia ao redor e observaria bem o barco mais uma vez. Se não tivessem muitas pessoas ao seu redor e o dono do navio ainda aparentasse estar dormindo, começaria a sacar ambas as espadas e sorriria para Mihaela. - Você tá de prova que eu tentei fazer isso sem machucar ninguém. - Daria alguns passos em direção ao navio e viraria novamente para a mulher. - Eu vou na frente, assim que as coisas começarem a esquentar, conto com você. - Caminharia sem pressa, rumando em direção à embarcação, pois sabia que se corresse com duas armas em mãos chamaria a atenção de qualquer um.

Quando estivesse próximo da embarcação, prestaria mais atenção aos seus passos. Tentaria caminhar de forma lenta e silenciosa, com bastante cuidado, tentando não fazer barulho algum. Na hipótese do homem estar realmente dormindo e Lyosha conseguir se aproximar sem despertá-lo, assim que ele entrasse em sua área de ação, desferiria uma estocada contra a parte superior do corpo do homem que ainda estava na rede, faria isso antes mesmo de ver seu rosto. O objetivo da estocada era empalar o alvo e eliminá-lo de uma forma rápida e limpa. Conseguindo sucesso nessa abordagem, simplesmente sinalizaria para Mica subir ao navio.

Caso o homem acordasse ou outra figura aparecesse, simplesmente entraria em postura defensiva e diria. - Peço perdão por incomodar, mas você poderia por obséquio abandonar essa embarcação? Preferiria não ter que machucar você. - Não esperava que qualquer pessoa fosse tão solícita, mas não custava nada tentar. Do momento que pisasse na embarcação em diante, ficaria extremamente atento para não ser pego de surpresa, usando para isso todos os seus sentidos, principalmente a audição. Se fosse alvejado, tentaria dar uma pirueta no sentido contrário para sair assim do alcance do golpe.


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Última edição por Lyosha em Ter Fev 01, 2022 4:40 am, editado 1 vez(es)
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