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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Capítulo III - O Começo Depois do Fim

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MensagemAssunto: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySex Dez 03, 2021 10:33 pm

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Aqui ocorrerá a aventura do Civil Takeshi Isamune. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Dez 04, 2021 12:06 am





Capítulo III

O Começo Depois do Fim





“Eles precisam de um coach de máscaras.” – Pensei ao ver tudo o que tinha à disposição – “Jesus, quem usaria algo tão ridículo como esse?” – Outro pensamento surgia em minha mente ao ver aquela máscara horrível. Bom, pelo que pude ver não tinha muitas boas opções, então, busquei pelo mais simples, algo que pudesse cobrir meu rosto e que fosse de cor escura, como um verde-escuro ou preto - “Uma touca ninja seria massa.” – Mais um pensamento surgiu enquanto vasculhava aquela espécie de baú.

Ao achar algo que se encaixasse em meus requerimentos, pegaria e já colocaria no rosto – E aí Frogg, dá para me reconhecer? – Diria a minha pequena companheira com um sorriso no rosto, um teste para tentar identificar se ela conseguia me ver sorrindo também. Se sua resposta fosse favorável a minha furtividade, responderia a ela com um joinha, agora no caso de não ser boa o bastante para esconder minha identidade, mandaria todo meu desgosto com aquelas máscaras para fora na forma de um suspiro, voltando a procurar algo que pudesse esconder de fato o meu rosto.

Assim que encontrasse algo útil, voltaria para as roupas que tinha a disposição, buscando por um sobretudo ou só um pano que pudesse cobrir todo meu corpo, não era como se eu fosse deixar ninguém vivo para contar história, mas vai saber também né? – Ótimo, isso deve servir. – Falei com um sorriso no rosto ao encontrar algo que escondesse todo corpo – E então minha nova chefe, pra que lado aquele filha da puta foi? – Indagava a líder daquela Quartel – “Será que devo chamar de quartel? Base? Meu Deus, preciso muito saber as nomenclaturas da organização para não pagar um mico.” – Quem diria, Takeshi Isamune chamando alguém de chefe? Nunca acreditei quando falaram que as pessoas mudam.

Bom, eu sabia que aquele maldito e sua águia não estavam em boas condições. O primeiro deles tinha sido cortado e perfurado por mim naquela luta anterior, assim como ele me atingiu algumas vezes, contudo ele não conta com o meu fator cura pique Logan. Brincadeira, os cuidados médicos aplicados pelos homens da revolução foram bons, eu nem precisei fazer nada, pelo jeito a organização conta com pessoas dotadas de habilidades interessantes – Frogg querida, guia o pai que eu vou cortar aquele imundo no meio. – Diria logo após receber a bendita informação e claro, deixaria que minha minúscula parceira tomasse a frente, já que ela conhecia muito mais de Toroa Island do que eu.

Antes de partir tiraria os adornos existentes em meus braços, assim como guardaria o chicote preso na cintura na mochila, junto com o machado, escudo e parte das minhas roupas e objetos pessoais. Indo apenas com uma calça, a roupa obtida e a porra da máscara – Que caralho difícil de respirar é esse? – Perguntei retoricamente assim que coloquei o “item”, pelo jeito viver de maneira furtiva não era tão simples como pensei, talvez fosse necessário criar algo único. Por fim, partir – se já tivesse as informações – junto com Frogg, indo na mais alta velocidade que pudéssemos alcançar, para que aquele fudido de merda não tivesse chances de fugir.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptyDom Dez 05, 2021 5:16 pm



O começo depois do fim - 01
12:00 / Toroa



Naquele cubículo embaixo da terra, a base do Exército Revolucionário seguia com suas atividade à todo vapor. Contando, agora, com a presença de Takeshi Isamune, um pico de realizações e produtividade parecia acertar em cheio o local para o deleite daqueles superiores. O mais novo soldado adentrando aquela filial possuía - par a par com sua juventude - um desejo ferrenho que só era saciado quando se completavam os seus desejos. Agora, antes que pudesse sair em mais uma missão para construir seu nome e legado, procurava por vestimentas e cosméticos que talvez o fizessem "invisível" para os olhos comuns.

O seu descontentamento com o conteúdo dos baús parecia palpável, mas não desanimador. Passando seus braços musculosos pelo monte de artefatos faciais de todos os estilos, nada parecia chamar sua atenção ou estar dentro dos seus padrões desejados. Não demorava muito até que sentisse algo em seu tato um tanto diferente das outras coisas. Com um formato em bastão, Takeshi puxava o item estranho do fundo do compartimento, revelando uma máscara de cor avermelhada, escurecida com o passar dos anos e agora de volta à luz. Seus olhos eram grandes e expressivos, assim como sua boca aparentemente mal-humorada. O que chamava a atenção, porém, era seu nariz que se alongava algumas palmas afrente do rosto.

— Hmmm… não consigo ver nada! — a resposta positivo da garota para aquela busca iniciava a obsessão por outra, passando agora para o baú de roupas. A navegação por aquelas águas mais densas era mais complicada e um tanto quanto fedorenta; talvez o resultado de dezenas de roupas guardadas por anos não fosse o mais agradável - de qualquer ângulo que se pudesse olhar. Apesar disso, as exigências de Isamune eram simples: algo que lhe cobrisse o corpo. Puxando mais uma das muitas que já havia analisado, essa parecia lhe chamar mais a atenção. Sendo confeccionada à partir de uma lã fina, a manta de cor acinzentada era do tamanho do homem, possuindo botões em sua frente para se fechar da maneira que quisesse; seja forma de casulo ou uma capa heróica.

— Com a sua animação e força, confio em um trabalho bem feito. — a mulher olhava para seu parceiro quieto do lado da porta, que apenas observava toda aquela cena, assentindo com a cabeça não muito após como se comunicassem com o olhar apenas. — Preciso que capture aquele pirata… minhas informações dizem que ele foi novamente para as docas, se esconder para receber tratamento médico. — enquanto os olhos da mulher estavam atentos naquele recruta, ela se punha atrás da mesa e, ainda em pé, pegava alguns papéis de sua superfície. — Por último, recebemos alguma informações de atividades suspeitas nas localidades mostradas nessa folha. Acredita-se que há mais escravos nesses lugares, portanto, verifique a veracidade, e se possível, resgate-os. — a voz imponente da mulher retirava Takeshi de seus devaneios sobre o real nome do Quartel General

Entregando para Isamune o papel que a mulher havia pego não muito tempo atrás, ela se assentava no banco daquela mesa simples de madeira e dispensava com um aceno de cabeça aqueles dois indivíduos. Para fortalecer essa ordem, o outro homem na sala de patente superior abria as portas daquele lugar, revelando um corredor iluminado por lâminas fluorescentes sujas e visivelmente velhas. Por outro lado, o conteúdo naquele documento era composto por endereço de cada local suspeito, em um total de três aparentemente próximos um ao outro. Juntamente, imagens que ilustravam alguns dos suspeitos adentrando tais localidades e veículos cargueiros realizando entregas improváveis.

Frogg também recebia uma cópia do mesmo documento, e, aparentemente, apenas com o que tinha em mãos era capaz de distinguir exatamente para onde deveriam ir. Sem esperar muito, então, ambos saíam do lugar como lhes era pedido, sendo despedidos pelo som da pesada porta de ferro daquele escritório se fechando em suas costas. Antes de sair do subterrânea, porém, Takeshi tratava de se aprontar: tirava os adornos de seu braço, guardava seus armamentos e equipamentos para então ficar apenas com os itens escolhidos; e sua dignidade. Enquanto corria até a porta sedento por uma aventura, não podia deixar de reclamar, é claro, daquela máscara; talvez sua maldição os trouxesse mais maldição durante aquele jornada.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptyTer Dez 07, 2021 1:35 am





Capítulo III

O Começo Depois do Fim





“Definitivamente eles precisam de alguém para ver essas tralhas, essa roupa parece ter vindo de outra era.” – Realmente era necessário uma repaginada, já que as coisas claramente não estavam boas. De qualquer forma, tinha consciência que aquilo era passageiro, já que meu objetivo principal era ocultar minha aparência até mesmo dos companheiros da revolução, sim, eu sei que era impossível esconder de todos, porém, não sou uma pessoa que consegue confiar tão facilmente assim.

- “Se ela falou para capturar primeiro e encontrar mais escravos depois, irei fazer o contrário, afinal, quem manda na minha vida sou eu.” – Um pensamento mesquinho surgiu em minha mente, resquícios de um homem que já prometi deixar para trás. Olhar para Frogg naquele momento me trouxe lembranças dessa decisão, a nossa conversa anteriormente no navio tomou conta de mim naquele momento – “Não Takeshi, você não é assim. Isso é simples, não tem lógica agir como antes!” – Pontuei respirando fundo – Está certo, pode deixar conosco. – Falei já englobando a pequena naquela ação, já que ela havia dito que formaríamos uma dupla.

Analisei o papel de maneira simples, tentando identificar aqueles pontos e percebi que a falta de conhecimento da ilha cobrava seu preço – “Caralho, não faço a mínima ideia de onde ficam esses lugares, bom que tenho a F comigo.” – Suspirei aliviado de não está mais sozinho, algo que também era comum em minhas ações passados e desde Sirarossa, percebi que tudo aquilo ia contra a facilidade que buscava em minha vida – “Se tivesse ajuda contra aquela Rinoceronte, talvez não precisasse me desgastar tanto assim na batalha.” – Aquela era uma das mais puras verdades, lutar contra os capangas daquele homem e depois contra o próprio tinha cobrado um preço fora do normal, que beirava a minha vida.

Dei um tempo para que a pequena de cabelos escuros como a noite pudesse analisar o papel, estava depositando todas minhas esperanças nela – Podemos ir? – Indaguei afastando um pouco os braços, vendo que limitações aquela vestimenta poderia me causar, mas pelo jeito ela era do meu número. De uma hora para outra já me via correndo do lugar, passando pelo quartel da revolução com velocidade – Pelo jeito devo presumir que você saiba onde esse lugar fica, não é? – Questionei em voz alta para que a pequena pudesse escutar, ouvindo sua resposta e sendo negativa ou positiva, manteria o ritmo acelerado – p – O sorriso em meu rosto era largo, o carisma típico exalava por mim – “Caralho, tô rindo de máscara? Que merda.” – Me veio à mente aquela complicação, ainda mais que a máscara não contava com um sorriso.

Independentemente das respostas da garota manteria a velocidade, seguindo-a se ela tivesse noção da localização marcada nos mapas ou tomaria as rédeas da incursão, partindo com velocidade na direção tomada por mim antes, indo para cidade de Toroa. Claro, não iria andar normalmente pelas ruas do lugar, já que estava trajado de maneira excêntrica – Precisamos dar a volta na cidade, de maneira furtiva de preferência, evitar que algum dos capangas daquele otário possa nos ver. – Bradei em direção a Frogg, mesmo que ela soubesse onde ficava o lugar onde ele foi visto pela última vez – “Aqueles homens eram fracos, mas mesmo assim deram suas vidas para salvá-lo... de onde eu o conheço mesmo?” – Minha mente necessitava de uma resposta – “Os cartazes!” – Tateei meu corpo em busca daqueles documentos – “Droga, ficou na mochila.” – É, não seria agora que encontraria minhas respostas.

Se chegássemos até o local sem dificuldade, procuraria me manter na espreita, observando a região onde estava e observando alguns fatores importantes: Quantas pessoas estavam naquela região? Muitos galpões ou locais com potencial para serem utilizados como esconderijo? Alguma das faces vistas por mim na batalha anterior estavam por ali? Pessoas armadas? Manteria meus olhos atentos em busca das respostas, para que pudesse me precaver em uma provável batalha – O quê acha F? Consegue se esgueirar pelos pequenos espaços e encontrar o meliante? – Indaguei a garota sem tirar minha atenção dos arredores – Se não tiver como eu ir até lá sem ser visto, pode aproveitar do seu tamanho para criar uma distração? Talvez derrubando alguma coisa ou criando uma distração sonora... – Meu plano era simples, abusar do pequeno tamanho da minha parceira, chega de sair gritando aos quatro ventos que Takeshi Isamune chegou para derrotar os vilões... Por enquanto pelo menos.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptyQui Dez 09, 2021 4:48 am



O começo depois do fim - 02
12:40 / Toroa



No início daquela aventura inicialmente tediosa, Takeshi e sua nova companheira enfrentavam nada mais, nada menos, que a desorganização de alguns baús de roupas. Tirando os aspectos negativos de lado, o ânimo contagiante do homem alegrava àqueles superiores que prontamente lhe entregavam algumas missões; finalizar o pirata que estava por um fio e libertar escravos de seus cativeiros cruéis. Sua mente, ora desobediente, partia para o caminho que não lhe convinha antes de usar da racionalidade; abandonando talvez parte de seu passado e do seu antigo "eu". Por fim, uma indagação iniciava então aquela jornada por Toroa.

— Sim. Eu sei onde é. — respondia a pequena com uma voz já ofegante e talvez um pouco indignada. — Não sei se você percebeu mas minha perna tem uns 5 centímetros! — zangada, mas apenas por fora, a garota dava um último pique até pular nos braços de Takeshi, subindo em seu ombro para repousar enquanto o guiava pela ilha. Antes que pudessem sequer sair do Quartel, encontravam seu primeiro nêmesis: o labirinto de concreto liso e pedras formado dentro daquela galeria. Percebendo a dificuldade do jovem Isamune para encontrar a passagem de volta, Frogg passava a apontar com os dedos para as direções corretas.

Não demorava muito até que chegassem a uma passagem estreita, onde era necessário inclinar levemente para se ter acesso. Ela era fria e úmida, porém, continha um pequeno feixe de luz indicando o fim daquele túnel horripilante. Colocando seus corpos para fora, podiam sentir um leve frio, enquanto a copa das árvores escondiam os fracos raios de Sol. Olhando ao redor, viam diversos tipos de vegetação, e por onde saíram, uma enorme árvore cujas raízes se tornaram a porta para a Base Revolucionária - as verdadeiras raízes da revolução. — Estamos ao Sul. Vai ser uma caminhada longa. — anunciava a garota enquanto olhava as informações do papel, se segurando para não cair dos ombros largos do rapaz.

Enquanto andavam pela selva, nada podiam fazer senão ver o verde da vegetação ou o barulho dos insetos que parecia nunca acabar. Os predadores não ousavam chegar perto da espécie mais mortal daquele planeta, mantendo uma distância mas ainda de olho na pequena presa que se agarrava em cima de Takeshi. Esta, apavorada pelo pensamento de ser comida viva por uma água, constantemente apressava sua carona enquanto tremia pela sua vida. Para sua felicidade, não demorava muito até que aquele terreno fechado se tornasse apenas um solo acidentado, marcando a proximidade dos revolucionários dos seus destinos finais.

Mais alguns minutos de caminhada e finalmente estavam ali: lado Noroeste da ilha. A visão não era das mais bonitas, mas convencia qualquer um que era um lugar bom para se esconder. Um conglomerado de mercados se estendia pelo vale por distâncias incalculáveis para a simples mente humana e seus dados empíricos. Ao longo dessa mega estrutura, comércios se aproveitavam do alto fluxo e galpões se espalhavam pelas vizinhanças - uns em péssimas condições, outros nem tanto. A partir desse monte, Soldada F parecia mais focada ainda em seu mapa, tentando determinar a localização exata mesmo que ignorasse seu companheiro em certos momentos.

— Ali! — violentamente esticando seus braços e exclamando para a direção correta, o dedo indicativo daquela moça exageradamente animada mostrava um galpão que não se destacava entre os demais. Do tamanho de uma casa convencional, o que mais se via na estrutura era marcas de tiro, ferrugem e janelas quebradas, podendo passar despercebida na rara ocasião de alguém se escondendo naquele local. Imediatamente traçando um protótipo de plano de ação, Takeshi pedia um favor para sua pequena colega antes de começar toda a festa, enquanto analisava em sua completude a vizinhança.

Apesar da aparência digna de pena, aquele bairro era tranquilo, contando com um transeunte ou outro; na maioria das vezes perdido. Tudo era quieto - estranhamente quieto para um esconderijo -, silêncio esse que era quebrado pela voz estridente da garota animada com a missão. — Eu entro lá para pegar alguma informação. Vê se não morre, Tak. — com essa despedida, a anã descia daqueles ombros musculosos e entrava em um pequeno buraco feito por ratos. Sua volta era esperada, mas talvez não com tanta demora. Parecendo ter sido descoberta, mais uma vez tudo aquilo entrava em um silêncio ensurdecedor, enquanto o relógio batia contando os segundos até Frogg retornar - não parecia ser tão cedo assim.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySeg Dez 13, 2021 6:58 pm





Capítulo III

O Começo Depois do Fim





Por um momento minha não levei em consideração o pequeno tamanho da jovem revolucionária - "Ok, preciso levar isso em consideração nas próximas vezes." - Se tornou muito mais prático levá-la em meu ombro, talvez dependendo do seu estilo de luta, aquela fosse a opção mais viável dentre todas. De qualquer forma, o lugar não era muito longe dali, a base do exército revolucionário ficava em um lugar interessante e de certa forma carregava nuances semelhantes às ideias da organização.

Não demorou muito para que chegássemos até o ponto marcado pela liderança e por incrível que pareça, o lugar era bonito. Um novo ambiente que não conhecia em Toroa, na verdade, para ser sincero conheço bem pouco da ilha, talvez antes de partir deva ir em um tour pelos pontos turísticos, vai saber se a pequena Frogg realmente não quer ajuda para encontrar alguns sapinhos? Como dito ao decorrer da viagem. Tomei o tempo necessário para observar a região, observando quem quer que estivesse por ali e principalmente por movimentações suspeitas, algo que meus olhos já estavam acostumados a captar, pelo histórico com a maldita da Centelha.

Respirei fundo ao observar minha companheira partindo, estava um tanto quanto receoso, mas sabia que no fim era por conta das situações anteriores, já que ela havia sido capturada pelo meliante de antes - "Certo pequena Frogg, entre e saia com a mesma velocidade." - Aquele era meu pensamento enquanto aguardava ansiosamente o retorno, observando toda situação de maneira calma, mantendo minha presença escondida da melhor maneira possível. O tempo passou e o silêncio continuou - "Ela deve está ouvindo bastante coisa, voltará recheada de informações valiosas." - Menti para mim mesmo por alguns instantes, confiava nas habilidades de Frogg, ela disse anteriormente que fazia parte da central de inteligência ou algo desse tipo, pelo nome julguei que era algo importante, diferente do padrão da revolução - "Talvez ela tenha se perdido no caminho de volta, vamos lá Takeshi, dê uma chance para garota trabalhar." - Não queria ser intrometido ou menosprezar as habilidades da minha dupla.

Esperei por mais alguns segundos - "É melhor pedir desculpas do que chorar pelo leite derramado, foda-se!" - Meu alvo era o lugar onde ela tinha ido, minhas opções eram simples: A primeira consiste em simplesmente entrar chutando a porra da porta e descer a porrada em tudo mundo que estiver lá dentro, isso era algo que normalmente eu faria, principalmente se estivesse buscando por fama. A segunda opção consistia em uma pegada mais furtiva, se bem que não sou um dos melhores nesse âmbito, contudo, dava para de esgueirar pelos cantos da estrutura e tentar ter uma noção do que estava acontecendo lá dentro - "Certo vamos com calma e inteligência." - Pensei caminhando por trás das construções do lugar, me escondendo atrás de caixotes, barris e até mesmo do lixo do lugar - Que trabalheira da desgraça! - Falei em alto tom ficando de pé e correndo com toda minha velocidade para porta ou janela daquela "casa", o que fosse mais tranquilo de atravessar - OH DE CASA! - Gritei antes de chutar a porta com toda minha força ou atravessar a janela com um salto acrobático.

Independente da opção que tomasse para invadir aquele covil de criminosos, minha primeira opção era observar toda situação em seu interior. Vendo quantas pessoas estavam ali; procurando por Frogg e principalmente observando se algum deles iria investir em minha direção. Nesse último caso optaria por movimentos defensivos curtos, já que ainda estava me acostumando com o novo campo de batalha. Minha movimentação iria consistir em ser realizada na ponta dos pés, fazendo um jogo limpo e simples, usando o mínimo de movimento para que pudesse esquivar dos ataques dos meus antagonistas, trabalhando bem mais a cintura para realizar rotações pequenas que tirassem meu corpo da linha de ação dos criminosos. E o ataque? Aproveitaria da força centrífuga das minhas rotações para intensificar potentes socos visando pontos frágeis conhecidos por qualquer artista marcial: queixo, têmpora e garganta.

Entretanto, se não encontrasse muitas pessoas ou existisse apenas a presença do meu alvo ou talvez um médico, iria investir contra eles, tomando cuidado com quem estivesse no recinto. Meu alvo principal seria o criminoso, já que iria me aproveitar da sua condição ruim, pelo menos era como ele estava antes de fugir com o rabo entre as pernas. Por mais que quisesse falar algumas coisas para ele, não queria que reconhecesse a minha voz, aproveitando de toda aquela caracterização para causar um medo ou pelo menos uma surpresa no coração do homem. De qualquer forma atacaria da melhor maneira possível, dependendo da distância e do tamanho do lugar, realizaria chutes circulares que buscariam acertar a nuca ou a parte frontal da sua cabeça, como o nariz ou sua garganta. Independente do lugar acertado, buscaria atingir com a ponta do pé, uma maneira de direcionar os danos causados em um único ponto, intensificando os danos em meus oponentes.

Por último, buscaria por Frogg e se tivesse a oportunidade de salvá-la novamente, assim faria. Mas tomaria como principal linha de ação finalizar os oponentes com velocidade, me aproveitando da condição dos mesmos, isto é, se não estivessem recuperados. Enquanto me movimentava pelo lugar observaria os itens a disposição, para evitar possíveis esbarrões ou até mesmo quedas desnecessárias ao chocar de maneira não intencional com os itens.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptyQui Dez 16, 2021 2:27 pm



O começo depois do fim - 03
13:00 / Toroa



Iniciando a jornada que o levaria direto para a posição de seu alvo, Takeshi, em sua empolgação, quase esquecia de sua parceira nanica, que em dificuldade se agarrava no ombro do rapaz depois de muito pelejar com suas pernas pequenas. De qualquer forma a paisagem de Toroa se desenrolava enquanto a distância entre seu destino se encurtava. Seja uma floresta densa, planície de solo acidentado ou um lugar agredido pela ação humana com inúmeras construções, tudo aquilo se fazia bonito aos olhos de Isamune, que ao chegar, apenas esperava pela volta de sua parceira… que parecia não retornar mais.

Mesmo em confiança, sua mente mentia para si mesmo cada vez mais. O desaparecimento de Frogg poderia ser muito bem uma pequena complicação em sua operação de reconhecimento, ou um monte de informações sendo jogadas para ela de uma vez só. Porém, quanto mais tempo passava, mais a preocupação se tornava real na cabeça de Isamune, que passava a se tornar verdadeiramente preocupado. Certo de que não deveria apenas sentar e esperar enquanto sua parceira estivesse - talvez - em uma fria, ele partia para cima como sabia muito bem fazer, seja inteligentemente ou usando apenas seus músculos.

Se esgueirando pelas tralhas presentes naquele monte de lixo e coisas que foram apenas descartadas, procurava por uma janela ou porta atrás daquele grande galpão suspeito. Sua pesquisa surtia resultados ao encontrar uma pequena e frágil porta de madeira, podendo ver também uma grande janela que infelizmente estava muito acima da sua altura. Seu vidro era repleto de rachaduras e sujeira, podendo-se ver, também, buracos de tiro. De qualquer forma, saindo de seu esconderijo ao lado de alguns caixotes, o rapaz partia para cima daquela porta, gritando e anunciando sua presença como se aquilo fosse a última coisa que faria em vida, pronto para acabar com qualquer um ali dentro.

Para sua surpresa, e surpresa também do outro indivíduo, a porta se abria no momento em que seu super chute a atravessaria, acertando diretamente as costelas de um homem desconhecido. Em seus punhos, estava Frogg, que tentava desesperadamente sair das garras do malfeitor. Com a força do golpe não intencional, seu corpo era repelido para trás, caindo em caixotes de madeira que se desfaziam com seu pouso forçado. — Grrr… Huffs. — grunhia o homem que ainda tentava se recuperar de seu atordoamento. Com a chance que surgia, Frogg saía de seu aperto e partia para o lado de Takeshi, que passava a analisar o ambiente.

O galpão era lotado de paletes e caixotes de madeira frágeis, armazenando, em sua maioria, tralhas e lixo ao que parecia. Nada se destacava para ser considerado importante aos olhos, com exceção, é claro, do meio da sala. Ali, uma lâmpada redonda e suspensa iluminava um pátio livre, que continha uma maca ensanguentada e uma bandeja com diversos instrumentos cirúrgicos. O paciente que se apresentava deitado parecia dormir - calmo -, enquanto seu parceiro se levantava para pelejar contra o intruso. De longe, seu corpo não parecia bem; de perto a situação se mostraria um tanto pior.

— Quem é você? Huff… Huff. — tentando ainda recuperar o fôlego, o homem questionava Takeshi que havia invadido o lugar de maneira tão descuidada, porém, simples. Seu corpo era do tamanho de Isamune, possuindo pele preta e um físico invejável. Sua barba rala e cabelo similar acentuava mais ainda seu rosto quadrado, que agora se deformava em uma expressão de pura raiva e hostilidade. Preparando-se para uma luta, o homem se colocava em guarda alta com os punhos na altura do tórax, além dos joelhos flexionados, prontos para impulsionarem contra o invasor.

Quando o ataque vinha, Takeshi, já preparado para um embate ferrenho, apenas girava graciosamente seu quadril para os lados, antes de desferir um golpe utilizando do mesmo movimento, visando seu queixo - posição conhecida pela maioria dos artistas marciais. Porém, antes de acertar, o inimigo levantava sua mão coberta por uma manopla dourada, parando aquele soco e levemente machucando a mão de Takeshi, que acertava apenas metal denso e puro. Com a outra mão, o oponente não nomeado girava seu tórax na altura da cabeça de Isamune, levando consigo seu braço para acerta-lo com toda a força centrífuga possível.

Essa investida rápida e poderosa não poderia ser evitada com os movimentos curtos e planejados de Takeshi. Assim que iniciava uma reação que o fosse rotacionar, o punho revestido pelo metal dourado acertava a máscara cinzenta escolhida anteriormente, protegendo sua face de qualquer ferimento superficial, mas não evitando o impacto causado pela força empregada. Seu rosto era violentamente lançado para o lado congruente ao impacto, colocando-o em um breve estado de atordoamento que logo passava. Apesar da oportunidade, o homem não avançava, preferindo novamente se colocar em posição de combate. Com um breve movimento com seus braços, retirava, daquelas manoplas, duas lâminas semelhantes a adagas, antes de dirigir a fala para seu adversário. — Sou Rikimaru, e você? — era visível em sua face um certo divertimento, apesar da situação; ele subestimava seu inimigo.



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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptyQui Dez 16, 2021 8:50 pm





Capítulo III

O Começo Depois do Fim






“Encontrei o fudido!” – Essa foi a primeira coisa que passou pela minha mente, isso é, se aquele homem na maca fosse realmente o que enfrentei anteriormente. Tirava um tempo para que pudesse ver a face do homem e ter a certeza que era o meu alvo, vendo que tudo o que procurava estava em minhas vistas. Ok, admito que a situação não era das melhores, mas pelo menos Frogg estava salva e nada poderia lhe afetar agora, bem, tinha aquele outro arrombado usando itens duros o bastante para fazer minhas mãos doerem – “DESGRAÇA! Preciso de um desses...” – Era um misto de ódio com inveja, contudo, aquela era uma boa ideia para ser concretizada em um futuro não muito distante.

A batalha tinha seu início de maneira simples, uma troca de golpes que claramente sai perdendo – “Certo, agora como posso lidar com ele?” – Aquela pergunta me fazia refletir sobre suas armas feitas de metais maciços e que claramente bloqueariam meus ataques – “Vou usar aquele merda dormindo!” – Era a melhor alternativa que surgia em minha mente, já que em tese ele estava protegendo aquele maníaco desgraçado. De qualquer forma voltava com a postura, colocando minha guarda alta e mantendo minhas mãos meio abertas, me dando uma liberdade maior no combate, pelo menos era o que eu sentia me posicionando daquela maneira.

“Ok, agora ele tem lâminas também.” – Pontuei mentalmente com uma certa raiva, porra! Que momento ruim para não trazer minhas espadas, em? De qualquer forma ele falou seu nome e sim, eu me lembro da sua face estampada no cartaz, assim como o homem que enfrentei anteriormente para salvar Frogg de suas garras. Como me portaria naquela situação? Simples meus amigos, de peito aberto. Assim que ele bradasse seu nome, mostraria o dedo do meio de ambas as mãos para ele, uma forma de causar raiva em seu interior, na verdade, eu ficava literalmente gesticulando com meus dedos o que eu faria com ele, mudando as formas existentes em uma mão para um círculo – com os dedos – e enfiando o dedo do meio nesse primeiro – HAHAHAHAHAHA! – Gargalhava enquanto tentava mexer com seu psicológico.

De qualquer modo a hora de enfrentá-lo de frente havia chegado, empurraria Frogg um pouco para trás e investiria com velocidade em sua direção, meus punhos continuavam da mesma maneira que antes, na altura do meu queixo e meu centro de gravidade estava baixo. Meu movimento claramente passaria a sensação de um ataque direto, mas na verdade, o plano por trás daquele armamento era enganá-lo! Com movimentos curtos e usando as pontas dos pés para alterar a direção, viraria para esquerda e para direita quando estivesse próximo, tentando desviar de possíveis ataques direcionados a mim,sejam com os punhos, as lâminas ou até mesmo as pernas, já que era algo esperado por mim ele ser um artista marcial completo.

Independente de desviar ou não, rotacionaria meu corpo com velocidade para passar por ele, avançando contra o rapaz e dormia na maca com uma velocidade ainda maior. Olharia para o teto de maneira rápida, analisando a possibilidade de executar um mortal e se fosse possível assim faria, saltando não muito alto, apenas o bastante para cair sobre o homem com o calcanhar, visando acertar sua face com toda minha força. Meu golpe seria pesado e com o objetivo de acabar com sua vida naquele momento ou pelo menos danificar ainda mais o seu estado, mesmo que ele pudesse ter sido curado antes que eu chegasse.

No entanto, caso Rikimaru não me deixasse passar ou viesse em minha direção no meio ou após meu ataque completo, tentaria me esquivar da melhor maneira possível, já que não estaria em uma situação tão agradável assim. Voltando ao contato com o solo me movimentaria mantendo meu centro de gravidade baixo, usando a força explosiva em meus músculos para avançar com velocidade contra meu oponente em melhor estado e bem armado. Não, dessa vez não seria como a anterior, sabia que enfrentar os metais que protegiam seu corpo iria me causar sérios problemas. Minha ideia? Uma finta! Sim, isso mesmo que você acabou de ler. O avanço declarava nitidamente um soco na direção da face do homem, no entanto, caso notasse um bloqueio sendo alocado na direção do meu golpe, pararia minha movimentação no meio do caminho e girava meu corpo para o lado oposto, usando a força dos quadris treinados por anos para girar com velocidade.

Isso é tudo? Não, no momento do giro esperava uma movimentação por parte do meu oponente, seja um bloqueio ou até mesmo um ataque com aquelas lâminas de aparência afiadas. O giro também era uma tática de batalha e seria parado no meio do caminho caso fosse bloqueado ou de alguma forma parado/atingido por Rikimaru, o golpe principal vinha logo atrás, aproveitando a força centrífuga do giro para atingir com toda minha força a perna do meu oponente com um chute pesado, claro, ele poderia estar usando uma armadura naquela região também, no entanto, miraria na parte frágil que normalmente existe nesses itens, como por exemplo a região dos joelhos ou do calcanhar. Se desse certo continuaria minha investida com uma série de socos onde fosse possível acertar, visando principalmente o rosto, o lugar mais óbvio de não ter uma proteção metálica.

Por fim, eu sabia que meus movimentos poderiam ser parados no meio do caminho ou algo pior pudesse acontecer. Nesse caso, optaria por esquivas simples, usando o mínimo de energia para rotacionar meu corpo usando como base os quadris, tentando desviar dos ataques do meu oponente com uma certa maestria. Por fim, as oportunidades de ataques não seriam desperdiçadas, qualquer brecha vista por mim seria aproveitada sem pensar duas vezes, afinal, eu ainda estava conhecendo o estilo de combate do meu oponente. Por último, se assim existisse uma oportunidade mandaria um soco de baixo para cima, com toda força existente em cada parte do meu corpo, visando acertar seu queixo e lançá-lo ao alto com ferocidade, sendo seguido por uma sequência de ataques sem desperdiçar nenhum segundo sequer


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 7:39 pm



O começo depois do fim - 04
13:00 / Toroa



Iniciando, então, o plano de entrada para o interior do galpão abandonado, Takeshi e seu inimigo eram assustados e surpresos, por motivos opostos, portanto, diferentes. Enquanto Isamune chutava a porta mas acertava uma montanha de músculos, este abria a porta e era recebido por um golpe devastador que lhe atordoava por um breve momento. Salvando Frogg de uma situação pior e iniciando um combate, ambos os homens começavam a falar a língua que conheciam muito bem: artes marciais. Os primeiros golpes eram trocados, e, apesar da velocidade e poderio de Isamune, este acabava por sair na desvantagem com um poderoso soco no rosto, que era seguido pelo deboche de seu adversário.

Ciente de sua situação, procurava novas alternativas para aquela luta. De forma rápida, seus olhos viravam para o doente na maca que julgava ser o pirata de anteriormente. Se ele acabasse com aquele homem, talvez ganhasse uma vantagem por acreditar que seu inimigo o protegia. Para quem usava muito de seus punhos, era um pensamento arriscado, mas que poderia virar o jogo em sua vantagem se estivesse correto. Pensando nisso, novamente levantava sua guarda, enfurecendo mais ainda seu oponente com gestos obscenos antes de gargalhar na sua cara como quem estivesse jogando jogos mentais o tempo inteiro. Não perdendo tempo a partir dali, afastava Frogg de si mesmo e iniciava uma poderosa investida.

Com seus punhos altos e centro de gravidade centrado, tudo naquela postura indicava um ataque direto para o oponente, que sem pestanejar preparava sua própria resposta para aquilo. Iniciando uma corrida também, colocava seu braço para trás enquanto rotacionava o tórax para o usar como um aumentador de força através do movimento. Apesar de estar certo em sua cabeça, Isamune possuía outros planos. Assim que chegava perto do homem, utilizava a ponta dos pés como forma de rapidamente girar seu quadril e mudar de direção da esquerda para a direita, evitando o soco poderoso que cortava o ar por onde passava, seguindo, então, em direção ao enfermo no centro do lugar.

Como resposta, e sem hesitar, o homem aproveitava o movimento desperdiçado para lançar outro golpe que mirava suas próprias costas, visando acertar uma possível posição de Takeshi. Levantando uma de suas pernas e girando novamente seu tronco e quadril, utilizava do movimento para desferir um poderoso chute que acertaria com o calcanhar, se não pegasse somente a túnica velha escolhida pelo revolucionário anteriormente. Rasgando suas pontas, isso não desacelerava o trem sem freio que era agora Isamune, forçando o inimigo a correr em sua direção também, alcançando sua velocidade de forma ligeira, mas não sua posição.

Estando no lugar certo, o homem saltava no ar enquanto Frogg tentava o acompanhar pelos cantos. Utilizando seu calcanhar, esmagava o rosto já deteriorado daquele pirata, que caía no chão imediatamente após a maca ser quebrada com o poderoso e pesado chute. A consequência disso, porém, era maior que o provável lucro. Estando no chão, em sua direção vinha Rikimaru, enfurecido e mais rápido que nunca. Tentando se levantar para, com uma explosão muscular, sair dali, Takeshi enfim percebia que era tarde demais ao ser acertado pelo que parecia um míssil de carne, jogando-o novamente ao chão com o peso extra sobre seu corpo.

Não perdendo tempo, o brutamontes preparava mais um soco poderoso, este que possuía um perigo extra: a lâmina afiada que até agora não encontrara o caminho da carne. Com seu corpo imobilizado e preso ao chão, o Soldado Revolucionário nada poderia fazer senão aceitar a sua morte… se não fosse, é claro, por Frogg oferecendo sua ajuda. Com um pequeno estalo ouvido, o resultado era maior que parecia. A moça, empunhando um mini rifle de precisão, acertara o olho de Rikimaru, retirando-o daquela posição ameaçadora para Takeshi, que sem pestanejar, se recuperava para continuar sua barragem de ataques.

— Arghhh…! Bastardos! — expressava em genuína dor o rapaz, que antes uma montanha de músculos, fora reduzido para um simples humano em dor profunda. Seu adversário, sem pensar duas vezes, aproveitava a agilidade para desferir um poderoso e pesado chute em seu joelho, que o fazia se ajoelhar no chão perante aquele que havia o derrotado. Para finalizar, então, sem dó ou piedade, Takeshi carregava mais um poderoso soco. Trazendo seu punho para baixo, em velocidade e força, o direcionava aquele foguete em direção ao queixo do homem, de baixo para cima. O resultado não poderia ser outro senão um corpo desmaiado sendo jogado para cima com pura força bruta, caindo no chão para formar uma poça de sangue que saía de seus olhos e mandíbula, agora, fraturada.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 8:01 pm





Capítulo III

O Começo Depois do Fim





CARALHO! Que bagulho louco foi esse? O homem veio em minha direção com velocidade e por pouco a lâmina não perfurou minha carne, aí que tá a coisa mais surpreendente disso tudo: Frogg era uma atiradora! Talvez o destino realmente trabalhe de maneira estranha, unindo duas vertentes diferentes de atuação, certamente a cobertura da garota me traria um certo conforto nos combates futuros.

Virei para garota esboçando um sorriso por baixo da máscara, sem nem notar que ela não estava vendo aquilo, por um momento fiquei perdido no personagem que estava criando para futuras atuações. Um "joinha" foi criado com minha mão direita, que ainda estava dolorida por conta do impacto anterior nos objetivos metálicos utilizados pelo homem - "Maluco fudeu minha costela, segunda vez que acertam ela desse jeito." - Aquilo era verdade, o Rinoceronte em Sirarossa havia lascado com ela e agora esse maníaco metálico também, que desgraça! Por mais que estivesse com dores, aquilo era uma lembrança do motivo da minha ida até Toroa, usar o Malvelo para auxiliar nesses casos dolorosos - "Certo, vamos ver o que tem por aqui…" - Pensei enquanto observava Rikimaru, me certificando que ele estava apagado, dando alguns tapas em sua face com força - "Espere, preciso lidar com isso. Talvez o outro cara tenha dito algo sobre mim, infelizmente ele não pode continuar com vida." - Era verdade, por mais que mantê-lo vivo pudesse me render um pouco mais de grana, não podia deixar que o vínculo com os Revolucionários fosse exposto dessa maneira, ainda não é a hora, existe um trabalho que precisa ser feito - É melhor você sair, eles não podem continuar com vida. - Falei olhando para a garota - Acredito que saiba o motivo. - Conclui torcendo para que ela entendesse, não queria continuar com o falatório desnecessário.

Como eu faria isso? - "Bom, é isso então." - Pensei lembrando da arma de Rikimaru. Busquei verificar como iria retirá-la do corpo do homem, levantei seu braço e olhei de todos os lados, buscando entender como funcionava e como tirava aquilo do membro do homem. Conseguindo pegar, colocaria com cautela em meu braço, se fosse necessário mexer ou acionar algo para que a lâmina saísse, ficaria tentando até que isso fosse feito. Caso tudo ocorresse bem, esperaria para que Frogg saísse do ambiente, no caso da garota permanecer ali, começaria a carnificina sem pensar duas vezes. Arrancaria a cabeça de ambos os homens usando a própria lâmina de Rikimaru, tentando usar algum tato do meu domínio da espada para me auxiliar naquele momento ou simplesmente faria como um carniceiro qualquer.

Entretanto, caso não conseguisse tirar a arma procuraria por ali mesmo algum item que funcionasse para meu objetivo, seja uma faca de cozinha ou um item médico usado no defunto. Porém, em caso de extrema necessidade faria de uma maneira antiquada, agarrando no pescoço e apertando até que sentisse a vida esvaindo completamente do corpo, repetindo o processo no seguinte, me certificando de todas as maneiras possíveis - como um médico, tenho conhecimento para tal ação - das suas mortes.

Seja pegando as cabeças ou tendo que levar os corpos sem vida, faria sem mais delongas. Porém, antes de sair da cabana voltaria minha atenção aos itens médicos disponíveis ou algo que chamasse minha atenção, como armas, objetos valiosos ou alguma informação que pudesse ser importante. E claro, buscaria nos meus oponentes pelos seus itens, principalmente aquelas manoplas metálicas usadas por Rikimaru, talvez pudesse usar no futuro ou ter como base para criar algo que fosse interessante - Vamos? - Indaguei a garota estando dentro ou fora do lugar, carregando os homens - ou suas cabeças - e colocando os itens no interior das minhas vestes, isso é, se não achasse nenhum pano ou algo do tipo que pudesse enrolá-los.

Após a resposta da revolucionária partiria com velocidade em direção a floresta, sentindo o incômodo existente em minha costela, mas não poderia fraquejar naquele momento. Após estar imerso o suficiente na mata, voltaria minha atenção para Frogg - Preciso entregá-los na Hydra para manter as aparências, já que não posso deixar que saibam sobre o vínculo com a revolução. Vou acompanhar você até próximo a Base, de lá volto em direção a organização. - Expliquei todas minhas intenções com calma, voltando a percorrer o caminho que me levou ali em direção a base do exército revolucionários. Ao chegar próximo ao lugar observaria ao redor em busca de algum curioso, estando tudo limpo, tiraria as vestes emprestadas pela revolução e entregaria a Frogg, assim como os itens que encontrei na cabana - incluindo as armas de Rikimaru.

Sem camisa e apenas de calça, voltaria em direção a filial da Hydra em Toroa, que já havia sido visitada por mim anteriormente. O prédio de cor preta não era algo difícil de se encontrar, o ar chique em volta do mesmo era como um chamariz em meio a pacata cidade da ilha. Como de costume caminhei com velocidade mediana, levando comigo os espólios orgânicos dos dois homens, sem me importar com os olhares de terceiros - Takeshi Isamune voltou chefia, não falei? - Bradei em direção aos seguranças que poderiam estar na frente, como de costume das últimas vezes que entrei em contato com a Hydra. Entrei sem pensar duas vezes no lugar, indo direto na recepção no térreo - Aqui funciona do mesmo jeito que a filial em Sirarossa? Só entregar e vocês me pagam? - Disse com um sorriso no rosto e o nariz empinado, no fim das contas estava feliz pelo meu desempenho naquela série de combates - Rikimaru e esse aqui é o Jinjo, ou pelo menos o que sobrou dele. Cara complicado de lidar viu? - Conversaria normalmente com quem estivesse no atendimento - Pode por em uma sacolinha essa grana meu querido (a)? Acabei perdendo no meio do mato minha mochila! HAHAHAHHA - Continuaria o bom papo - Tem informações sobre mais algum criminoso por essas bandas? Só tinha esses dois cartazes até então, agora tô no limbo. Se não tiver nada para fazer, uma pergunta, tem algum navio filiado a Hydra indo para Kano? - Não tinha suspeitas sobre uma possível ligação entre a Hydra e os escravos, mas talvez fosse sábio buscar indícios em uma embarcação a caminho de lá.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 9:06 pm

Koji escreveu:


O começo depois do fim - 05
13:00 / Toroa



Adentrando de cabeça em um combate pouco provável, a falta de possibilidade do mesmo influenciava em sua conclusão: Takeshi, após um movimento arriscado e descuido de sua parte, entrava nos momentos finais de sua vida. Talvez tivesse visto um filme de sua trajetória até o momento, ou apenas levado todo o cenário como uma consequência de sua vida dupla; o fato é que estivera em uma situação de quase morte, sendo salvo apenas por um tiro certeiro de sua dupla, Frogg. Certo de que o destino trabalha de maneiras estranhas - ou apenas incompreensíveis para nós -, se limitava a agradecer a garota, que retornava o gesto com um aceno de cabeça.

Apesar da felicidade de ter um coração batendo dentro de sua caixa torácica, a alegria de pobre dura pouco. Sua costela havia sido fraturada novamente, revelando sua fragilidade perigosa em situações de perigo. Embora a dor não fosse tanta, certamente viria a ser uma grande bola de neve se não fosse tratada logo. Outro fato que o assustava vinha à tona, com a possibilidade de Rikimaru ou Jinjo terem trocado informações sobre si mesmo em algum dado momento, o que o forçaria a tirar a vida de ambos os homens. Tal decisão, apesar de grandiosa, se passava como apenas um aspecto do dia-a-dia para Takeshi, que havia se acostumado com a morte e seu odor.

Pedindo então para que Frogg se afastasse daquele local, a mesma o fazia relutantemente, um tanto preocupada com a sanidade de seu colega. Suas pequenas costas se viravam enquanto seu corpo rumava para a porta enferrujada de anteriormente, enquanto o rapaz inspecionava a manopla de metal que havia lhe causado um esfolamento um tanto quanto dolorido. Levantando o braço d’O Algoz, a primeira coisa que podia perceber era seu peso, composto quase inteiramente por músculos densos e bem firmados. De qualquer forma, focava no item, especialmente, a lâmina para que pudesse lhe cortar as cabeças.

Embora fosse um item de extrema utilidade, sua utilização se mostrava um tanto quanto simples. Era presa ao braço com uma união de um poderoso velcro com um cinto e uma argola metálica onde este era preso. Desfivelando o cinto e abrindo aquele duro velcro, “desapertava” as manoplas douradas da mão do homem, podendo retirá-las de maneira que não lhe trazia esforço algum. A partir daí, era uma carnificina total. Utilizando seus conhecimentos com as lâminas, era capaz de produzir cortes finos, poderosos e com certa classe, decapitando cada um dos corpos inconscientes como se fossem meros bonecos de pano.

Com seu serviço pronto, chegava próxima à hora de ir embora. Porém, sua curiosidade e talvez necessidade falava mais alto ao procurar, dentre os cadáveres, seus itens ou qualquer coisa de valor que pudesse encontrar, não perdoando sequer os itens hospitalares jogados ao lado do homem enfermo que havia covardemente derrotado. Um bisturi, uma grande tesoura, agulha e linhas estavam presentes na cena do crime - todas ensanguentadas - e dispostas ao lado do corpo da vítima, Jinjo; obviamente, o sangue pertencia ao seu corpo e era proveniente da luta anterior entre si e Takeshi.

Além destes itens óbvios, o corpo de Rikimaru trazia em si não só as manoplas, como algumas pequenas adagas arremessáveis e um relógio de bolso que possuía o mesmo tom de suas soqueiras. Fora isso, mais nada poderia ser encontrado que lhe chamasse a atenção, principalmente naquele muquifo que usavam como galpão ou armazém de tralhas, muito provavelmente. Certo que sua visita havia finalmente acabado, pegava todos os itens e os armazenava dentro de sua vestimenta, onde cabiam. As cabeças eram tratadas de forma similar, porém, não eram armazenadas; os membros que ainda pingavam sangue eram carregados pelos cabelos por Isamune, amargurando um pouco Frogg quando a mesma via a cena.

— Vamos… — seu olhar, de certo, era distante, mas aparentemente escolhia não pensar nisso agora. Sua vida no exército revolucionário até então não fora sangrento ou até mesmo uma grande carnificina, preferindo operar - e sendo mais útil - em missões de coleta de informações ou coisas do tipo. Mortes eram comuns, porém, ordenadas e feitas de uma maneira que ajudassem os envolvidos no intento de qualquer maneira além da eliminação de uma possível testemunha ou ameaça. Ver as cabeças sem vida, jorrando o líquido rubro e balançando como pingentes nas mãos de Isamune havia a feito considerar suas escolhas pela primeira vez.

A moça era liberta de seus devaneios em meio a floresta, quando o autor daquelas mortes iniciava uma conversa com sua pessoa. Takeshi explicava para ela seus próximos passos antes de fazê-los, deixando-a próxima à raiz que levava para o interior da caverna protegida apenas por um complexo labirinto. — Se cuide, Tak… — o sentimento de companheirismo ao pegar cada um de seus itens era inevitável, mesmo com tantos pensamentos em sua cabeça. A expressão amargurada, talvez confundida com tristeza ou desânimo, era uma marca daqueles que viam a morte pela primeira vez como ela realmente é: uma consequência da guerra e das vontades humanas em conflito.

Não demorava muito para que, enfim, chegasse ao QG da Hydra. Seu prédio pintado em um preto fosco sempre o chamava a atenção, além de passar uma sensação imponente com todo o calor que era absorvido e então emitido pela sua superfície negra. Na porta, seguranças chamavam a atenção para o local, indicando ser uma espécie de organização rica ou famosa, detentora de poder. Quem pensasse assim, estava bem próximo da realidade. De qualquer forma, ali adentrava Isamune, com sangue pingando no chão límpido e em direção ao balcão. O horário que chegara parecia ser oportuno, não sendo encontrado sequer uma alma viva, senão ele e a moça mal-humorada que o atendia.

Apesar de mostrar uma atitude positiva e sempre extrovertida, até o momento, Takeshi havia sido recebido com carrancas atrás de carrancas. Seus motivos poderiam ser diversos, mas isso não lhe importava tanto, buscando somente a completude de seus atos. A mesma coisa ocorre aqui com a jovem que lhe atendia, respondendo o homem com breves palavras e gestos enquanto pegava a recompensa por cada um dos procurados. Nos sacos com o respectivo dinheiro, seus nomes eram escritos por uma questão de organização e estética, mostrando o valor da vida de cada um desses criminosos.

— Não vou mentir, senhor, o dia está bem parado… — começava, pela primeira vez, uma prosa — Não há navios da Hydra partindo, mas talvez encontre alguns associados pelo porto. Diga suas conexões que poderá se aproveitar disso se quiser. — informava a mulher, de maneira breve, como quem quisesse que a interação acabasse logo. Dessa forma, e com sua informação em mãos, estava livre daquela missão Takeshi, prestes a partir para Kano em uma aventura desconhecida pelos mares extensos dos blues. Apenas com suas calças em mãos, o que diabos poderia dar errado?


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 9:29 pm





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A complicação havia sido resolvida sem muitos problemas, na verdade, um grande problema na região da costela. Frogg estava estranha, mas eu entendia seus sentimentos, não era qualquer um que ficaria bem com toda a situação ocorrida no pós combate, de qualquer modo, era algo de extrema necessidade. Por fim, tudo ocorreu de maneira tranquila, a garota retornou a base da revolução e eu fui quase despedido para Hydra, mostrando toda a musculatura do meu tronco.

Aye! Tudo certo, vou olhar quando estiver partindo. – Respondi com um sorriso no rosto – Tem uma ala médica por aqui? Tô meio quebrado. – Coloquei meu corpo de lado, mostrando a região atingida – Obrigado. – Diria após uma resposta positiva ou negativa. Se fosse algo positivo, iria sem muito papo em direção a ala médica, aguardando pelos devidos reparos realizados pelo médico da Hydra – “Isso me traz memórias, está virando rotina me arrumarem por aqui.” – Pontuei mentalmente aguardando todo o processo ser feito, agradecendo com uma simples “joinha” para quem tivesse me arrumado. No caso de ter uma negativa, daria com os ombros e tomava direção rumo a saída, em passos lentos e calmos para que não agravasse ainda mais minha situação – “Se eu tivesse os itens, eu mesmo lidaria com esse problema.” – Era um pensamento que surgia em minha mente enquanto caminhava, algo que era necessário para minha rotina perigosa.

Ao estar na rua tomaria um tempo para olhar ao redor, estando curado ou não, observar Toroa era algo interessante. No caso de não ter recebido os devidos cuidados na Hydra, procuraria por um hospital ou uma clínica – Amigão, pra que lado fica o hospital, clínica ou o curandeiro local? – Perguntaria para o primeiro transeunte em minha frente – Valeu meu chapa! – Tomaria rumo na direção indicada pelo mesmo, caso não soubesse, repetiria a ação até encontrar um lugar para me curar por ali mesmo – “Não posso voltar para o quartel assim, vai saber se alguém não está à espreita? Preciso estar pronto para o combate sempre, pior, ainda existe a Centelha espalhada por aí.” – Aquele era um pensamento comum do Takeshi que gostaria de deixar para trás, no entanto, as coisas não são tão simples assim.

Por fim, caminharia perguntando e observando o local, buscando algum símbolo ou alguma indicação da existência de um médico ou um hospital por ali – Meu camarada, preciso de uma ajuda aqui. – Diria ao entrar no lugar sem pensar duas vezes – Pelos meus conhecimentos estou com a costela quebrada ou trincada, tem alguém aqui que possa me ajudar? Qualquer coisa posso comprar os materiais necessários, tenho dinheiro para isso. – Completaria a minha entrada não tão triunfal assim. Me manteria firme aguardando o procedimento e/ou até mesmo efetuando a compra de um analgésico, uma pomada ou creme com a mesma propriedade e por fim, algumas ataduras.

Todavia, se recebesse ajuda na própria Hydra como ocorreu em Sirarossa, partiria em passos lentos e largos caminhando pelas ruas de Toroa, indo em direção a Floresta, mas sem dar muito na cara que iria para lá. Qualquer tipo de precaução é bem vinda, existem certos hábitos que são difíceis de serem deixados para trás. Caminharia em direção a base revolucionária, carregando comigo o dinheiro e mantendo a atenção nas alturas, já que toda aquela situação era algo de extremo cuidado. Ao chegar no lugar adentraria sem pensar duas vezes, sempre dando algumas olhadas para trás e/ou parando em alguns momentos fingindo estar urinando ou descansando, tudo isso para perceber se alguém estava vindo atrás de mim. Por fim, procuraria por Frogg – Como você está? – Questionei com um olhar tranquilo no rosto.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 10:18 pm



O começo depois do fim - 06
Toroa



A batalha contra Rikimaru havia acabado de uma maneira um tanto quanto controversa. Prestes a morrer, era salvo pelo tiro redentor de Frogg, que lhe dera a oportunidade necessária para enfim derrotar aquele brutamontes. O resultado daquele embate, no entanto, era maior que os ganhos materiais: uma costela fraturada, bem como punhos esfolados por socos desferidos sem proteção. Além disso, sua parceira mostrava um comportamento não parecido com o seu usual após o fim da missão. De qualquer forma, Takeshi deixava suas cosias com a pequena enquanto partia para a sede da Hydra, onde recolhia suas recompensas e pedia por um atendimento médico.

— Pegue esse corredor à esquerda. — dizia a atendente, ainda um tanto antipática com o rapaz, sinalizando com sua cabeça na direção desejada. Seguindo então por esse caminho, Isamune era recebido com uma passagem vazia com algumas salas dispostas nos cantos. Passando e olhando cada uma delas, era fácil notar um padrão: escritórios de atendimentos para doutores e salas se cirurgia e primeiros socorros; naquela parte mais restrita, era comum a presença de lençóis sangrentos e instrumentos médicos sujos após um uso emergencial. Não demorava muito até que visse um pequeno doutor utilizando roupas verde-claro e uma espécie de máscara de pano, além de luvas de látex por questões higiênicas.

— Venha rapaz. — chamava o doutor com um sotaque carregado, entrando em seu próprio escritório. Na entrada da porta, um letreiro metálico indicava seu nome: Hans Chucrutte - um tanto quando não usual para aquelas regiões. De qualquer forma, Takeshi seguia, e procurando não tomar muito o tempo de ambos ali, falava logo seus problemas e auto-diagnósticos. — Hmm...Hmm… certo. — assentindo com a cabeça após um silência pensativo, Hans indicava para Isamune ficar imóvel por um certo tempo, enquanto retirava de um armário um gigante rolo de gaze; mais espessa que o normal. — Não se preocupe jovem, o tratamento é gratuito para afiliados. — anunciava o doutor, não duvidando da palavra do homem.

Tendo em mãos seu equipamento necessário - a gaze e uma tesoura -, Chucrute então se aproximava do Revolucionário e tateava sua região torácica, procurando a lesão sofrida pelo lutador. Assim que ouvia uma grunhido involuntário, marcava mentalmente o ponto e iniciava a aplicação do material. Quanto mais era colocado e girado em torno de seu tronco, mais imóvel parecia se tornar aquela região - procedimento padrão naquele lugar para ferimentos desse calibre. Não demorava muito até que o homem percebesse a falta de necessidade de aplicar mais gaze, cortando com a tesoura e enfim grudando tudo com um pedaço de esparadrapo.

— Tenha um bom dia, jovem! — anunciava o homem enquanto o paciente partia para sua vida normal. Enquanto retornava até a base revolucionária, alguns pensamentos e preocupações se tornavam inevitáveis. Porém, o que predominava ali era mais profundo que pura cautela: quem estava tendo aqueles devaneios era o Takeshi atual ou o antigo, este profundamente amedrontado pela Centelha? Qualquer que fosse a resposta, o Isamune contemporâneo decidia que não valia a pena tais sinapses em seu cérebro, prosseguindo com cuidado até a floresta de forma um tanto quanto despretensiosa. A caminhada que demoraria alguns míseros minutos, se tornaram quase uma hora com tantas medidas preventivas, mas enfim seu destino era alcançado.

Passando pela raiz da árvore e então atravessando o labirinto de corredores daquela caverna, Takeshi rapidamente chegava ao “hall” principal daquela base, imediatamente procurando por Frogg. Não demorava até que o rapaz a achasse em uma espécie de lugar para lazer: um salão com mesas dispostas e uma adega simples, com diversos exemplares livres para o consumo daqueles ali; ao menos não parecia ter proibição desse calibre. A moça de estatura diminuta parecia estar em um desalento pesado. Sua animação era afogada pelas águas famintas do álcool, que cada vez mais fazia efeito naquele corpo muitas vezes menor que um corpo normal. Ao perguntar para a mesma seu estado, a resposta logo vinha.

— Sabe por que eu escolhi a área de inteligência? — tirava seus olhos do uísque que tomava e começava a fitar Takeshi. — Para que não tivesse que lidar com a parte sangrenta de nossa causa. — declarava ela, pausando dramaticamente antes de continuar com uma voz baixa e quase rouca - parecia estar constantemente segurando um choro preso há horas. — Hoje não só presenciei isso como fiz parte do que quer que tenha ocorrido naquele maldito armazém. — novamente, pausava, tomando mais um gole de álcool. Cada vez mais seus olhos pesavam, talvez pelo efeito sentimental ou da bebida destilada. — Não só isso, como coloquei a minha e a sua vida em perigo após um mísero descuido… é muito pra receber de uma vez só… — pausava, novamente olhando os olhos de Takeshi, mirando na sua alma e absorvendo cada aspecto de seu âmago. — E se você houvesse morrido por minha causa? — as palavras eram pesadas, fazendo-a voltar a se embebedar, mantendo, pela primeira vez, um silêncio ensurdecedor.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 10:43 pm





Capítulo III

O Começo Depois do Fim





Não dei muita bola ao doutor, na verdade, estava pensando em outros pontos daquela jornada, como salvar os escravos que estavam presos nos pontos marcados no mapa, mas para isso eu precisaria da Frogg primeiro. Após estar devidamente remendado saí do consultório, agradecendo com um simplório “aceno” ao curandeiro de nome estranho, bom, quem sou eu para perguntar quem caralho é ele, certo? De qualquer modo, obtive algumas informações sobre as embarcações, pelo jeito funcionava do mesmo modo que me trouxe até Toroa, já que a Hydra contava com filiações em várias camadas da sociedade, algo de grande utilidade na maioria das vezes.

A ida até a base seguiu de maneira tranquila, assim como a busca por Frogg no interior daquela construção – “Ali está a pequena...” – Pensei no momento em que a vi bebendo, que estranho era ver uma singularidade minúscula como aquela ingerindo bebida alcoólica – “Realmente eu tenho uma visão completamente errada com os anões.” – Era algo que surgia em minha mente, uma verdade, já havia estereotipado a Frogg no momento que meus olhos a encontraram naquele navio. O pior de tudo aquilo não era o meu erro, o estado da garota não era um dos melhores, no entanto, era algo que já havia presenciado algumas vezes no passado, quando ainda estava na Centelha e interagia com os novatos da organização, que eram enviados para missões pesadas, como uma forma de teste.

Suas palavras carregavam toda sua amargura, a pequena não estava errada, mas faltava-lhe algo importante para viver nesse mundo: experiência – Está tudo bem. – Bradei de maneira tranquila enquanto me aproximava vagarosamente – Você não está errada em querer “fugir” desses aspectos do mundo, acredito que se eu pudesse voltar no passado, tentaria tomar outro rumo para minha vida. – Aquelas eram palavras sinceras, o mundo no qual vivo não é um mar de rosas, na verdade, é uma cachoeira de sangue e restos mortais sem fim – Como não tenho poder para isso e estando onde estamos, a melhor forma para superar esse momento é aceitar. O mundo é assim, a crueldade é algo existente no coração de quase todos, exceto pelos sortudos de boa índole que vagam por aí, aposto contigo que podemos contar nos dedos das nossas mãos quantas pessoas assim existem. – Encostava meu corpo na cadeira/sentava no banco, relaxando gradativamente – A sociedade já instrui os seres vivos a serem cruéis, afinal, para a nobreza ter a quantidade de dinheiro e poder que tem, ela deve tirar isso de algum lugar e adivinha quem paga o pato para que eles mantenham o luxo? Sim, os mais pobres e desafortunados. E como você acha que essas pessoas sobrevivem? Diálogo? Não, nesses locais não existe essa palavra, a única coisa que impera é a lei do mais forte. – Com experiência aquelas palavras voavam da minha boca, uma vida de luta, a cada dia um novo desafio surgia na minha frente e me forçava a superá-lo, para que não perecesse em meio ao caos – Isso que você presenciou está acontecendo em outros lugares pelo mundo, aposto que nesse exato momento tem alguém morrendo pelas mãos dos seus semelhantes, claro, a maldade existe no mundo e nem tudo é culpa de um terceiro. – Minhas palavras eram diretas, sem muitos rodeios – A partir do momento que estou respirando, minha vida já está em risco. A sua, a de todos nessa base e também por toda ilha. A vida é uma guerra constante pela sobrevivência, cada ser vivo defende seus próprios princípios e o que acha correto, não cabe a você carregar esse fardo. – Ela estava lidando com aquilo com uma única visão e eu não poderia permitir que ela continuasse remoendo a situação de tal maneira.

Todos os homens e mulheres de diferentes espécies arriscam suas vidas todos os dias por alguma coisa. Você não acha que trabalhar na inteligência não é arriscado? Não conheço muito do seu trabalho, mas acredito que para executá-lo você já deve ter se metido em várias enrascadas, assim como todos os outros nesse lugar. – Respirava fundo liberando todo o oxigênio existente em meus pulmões – Você não deve e nem precisa ficar remoendo tudo o que aconteceu, imprevistos ocorrem, adversidades sempre irão acontecer e a única coisa que nos cabe é resistir, persistir e superar tudo o que for colocado em nosso caminho. Morrer é algo que irá acontecer com todos nós, só resta viver da melhor maneira possível para que quando nossa hora chegar, não carregarmos nenhum arrependimento para o caixão. – Olhei ao redor observando um pouco mais do local e suas particularidades, o quartel era realmente interessante – Vamos lá, precisamos salvar aqueles acorrentados, não aguento mais pensar que nesta ilha existem pessoas sofrendo a pior das crueldades. Antes disso, onde está minha mochila? Preciso guardar uma coisinha. – Dei um sorriso largo ao final da minha frase, mostrando a grana obtida pela entrega das cabeças daqueles homens – Por mais horrível que tenha sido, agora tenho dinheiro necessário para ajudar alguns necessitados, vamos fazer nossa parte e enfrentar todo o mal existente no mundo, vulgo, o Governo Mundial. – Era isso, definitivamente eu estava decidido a escancarar a verdade sobre eles.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo III - O Começo Depois do Fim   Capítulo III - O Começo Depois do Fim EmptySáb Jan 08, 2022 11:10 pm



O começo depois do fim - 07
Toroa



Terminada, então, sua missão, Takeshi e suas mais novas cabeças caminhavam tranquilamente pela cidade de Toroa para o encontro da base da Hydra naquela região. O dinheiro conseguido pelas missões era uma parte importante de seu plano enquanto subia cargos em ambas as organizações contrárias umas das outras. Seguindo por essa caminhada, o rapaz tratava de seus problemas conseguidos naquela luta sangrenta, sem dar muita atenção para o doutor e seu ânimo estranho - não apenas o nome. Estando devidamente tratado, partia para a base revolucionária, ainda amedrontado e talvez paranoico pelos acontecimentos do seu passado na Centelha, mas firme para mudar e ser diferente.

Apesar da pressa, a primeira coisa - ou pessoa - que procurava por lá era sua “parceira”, Frogg, que em esperado desalento, afogava as mágoas no álcool. Seus motivos, embora parecessem banais superficialmente, causavam desconforto em Takeshi por ser uma visão limitada da realidade. A agente de inteligência não lidava bem com sangue, massacre e brutalidade, apesar de serem necessários para a causa na maioria das vezes. Medo, terror e receio causam mais revoluções do que se poderia imaginar, e levando por essa psicologia, era inevitável que tais ações fossem inerentes à ideia. A sobrevivência era marcada pela luta e vitória do mais apto, experiente na arte de viver ou não.

Convencido então, dessa realidade, Isamune preparava um monólogo enquanto sua ouvinte apenas fitava profundamente o copo de uísque. Seus olhos, apesar de tão fixos naquela posição, olhavam não para fora, mas para dentro de si ao ouvir tais palavras vindo de alguém que poderia ter a mesma idade dela. Sua cabeça maquinava as vivências e experiências enquanto associava cada coisa com seus maneirismos e a realidade da natureza exposta pelo rapaz - procurando por uma resposta, uma fórmula para nunca ter de experienciar esse inevitável descontrole. E quando o homem chegava ao fim, então vinha sua conclusão: nem tudo na vida estava em suas mãos, bem como nem tudo poderia ser calculado para chegar ao resultado necessário como havia feito a vida toda.

Embora sua tristeza e pesar não acabassem de súbito, a filosofia exposta e o pensamento induzido a ela acabaram por anestesiar o desânimo que batia tão forte quanto seu colega ao lado. Olhando para ele, então, ainda com olhos profundos, a moça o fitava enquanto lentamente abria um sorriso simpático. Da sua boca não saía um agradecimento direto - não ainda -, mas aquele olhar e expressão eram inconfundíveis: sua alma havia acolhido as palavras e ensinamentos de Takeshi e feito destas, filosofia própria. — Sabe… eu sempre “cresci” aprendendo sobre a vida e a morte, mas nunca no intermediário entre as duas. — era notável, apesar do conteúdo da frase, sua ênfase no “cresci” como um adendo cômico.

— E com o passar dos anos e as vivências se acumulando, acabei tendo medo de viver. — passos calculados ao extremo, planos perfeitos e uma vida que nunca saía dos eixos: esta era a descrição de Frogg até aquele momento. Apesar de não ser algo de todo negativo, as limitações eram claras ao viver nessa bolha distópica. A vida batia, forte, mais do que qualquer um pudesse, e essa era uma sensação nova para a garota. — Talvez não seja hoje que esse medo passe, nem amanhã… inferno, talvez em anos! — ela continuava, já não se importando mais com sua bebida e colocando cada vez mais ênfase em suas frase familiarmente animadas. — Mas eu definitivamente não vou deixar de viver. Obrigado Tak. — agradecendo ao homem, ela lhe entregava suas mãos como se o chamasse para uma dança, pedindo, é claro, um lugar em seu ombro para estar.

Prontos e preparados para mais uma aventura, Frogg, se não subisse por convite no ombro de Isamune, o faria a força, para então responder suas perguntas e desejos. — Eu guardei sua mochila em meu dormitório. Eu te mostro o caminho. — andando então pela base, se o rapaz seguisse suas instruções, sairia daquela área de lazer para, novamente, a galeria de corredores de pedra presentes de maneira opressora por dentro daquele lugar úmido. Para Frogg, que passara lá uma quantidade não saudável de seu tempo, não eram nada mais do que terra familiar para ela, conforme indicava os caminhos confusos com maestria. Dessa forma, não demorava muito para que entrasse em um pequeno quarto, onde eram dispostas apenas uma pequena cama, um criado-mudo e um quadro dela e sua família: um pequeno irmão e uma mãe.

Como quem não quisesse entrar muito em detalhes sobre a organização de lá, ela rapidamente indicava para o rapaz pegar a mochila e sair logo dali, indicando, novamente, o caminho para voltar até o salão principal, por onde sairiam cometer atos cruéis contra aqueles que espalhavam a crueldade. — Eu conheço os lugares onde temos que ir, de novo, eu te mostro o caminho. — dando um sorrisinho que sua carona não podia ver, ela pausava momentaneamente antes de voltar a falar, depois de um pequeno exercício de inspiração e expiração. — Estou pronta, vamos salvar o povo! — a determinação na sua voz não falhava; dessa vez, apenas fechava os olhos para o medo, e no ombro de seu amigo, partia para o que não conhecia.


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