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É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
Se divirta nessa nova aventura e se torne o novo rei pirata... Se puder!

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Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo.

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Relembrando a primeira mensagem :

Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo.

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Benisuzume L. Fluriote. A qual não possui narrador definido.

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Bill resolvia se separar, não era do meu desejo que acontecesse, pois iria fazer com que ele tivesse uma visão privilegiada da apresentação em alguma parte do bastidor. Todavia, não cabia a mim essa decisão e eu estava atrasada.

Tudo bem, senhor Bill. Tentarei de procurar no meio da multidão.

A despedida foi breve, e logo me dirigia até os camarins. O pessoal da produção me olhava com aquele olhar familiar, não precisava sequer dizer uma palavra, eu entedia o recado.

Gomenasai! — Disse inclinando meu corpo.

Quanto ao diretor de toda organização, parecia calmo e acostumado com esses ocorridos, não ligava muito e somente dizia poucas palavras que colocavam-me mais pressão.

Estou indo!

Não perdi mais tempo, e a passos ligeiros me encaminhei até o local que estavam minhas coisas. O vestido, maquiagem, etc. Uma vez chegando lá, fecharia a porta, trancando a seguir. Jogaria minha bolsa no armário e rapidamente ia arrancando todas peças de roupas que eu possuía no exato momento. Não levou mais que poucas dezenas de segundos.

Agora jazia somente com minha calcinha, afinal, não teria como tomar um banho, tampouco molhar o cabelo. Banhar tomaria metade do tempo e secar o cabelo a outra metade dos 20 minutos.

Então segui a ideia inicial, mas reformulando ela. Ao invés de lenços pequenos e delicados que demorariam para deslizar por meu corpo, além de perderem a forma com facilidade, peguei a toalha que seria usada no banho, e molhei metade dela em uma torneira e torci logo em seguida para tirar o excesso de água. A partir disso, passei a percorrer com a toalha semi molhada em meu corpo, tirando as impurezas e suor. Assim que terminasse, com a outra metade da toalha, secaria meu corpo rapidamente.

Esse processo deveria levar ao menos uns 3 minutos no máximo. Por sorte eu era uma pessoa ágil, e sabia como ganhar tempo. Só dei importância em começar pelo rosto que era a parte do corpo que seria a "cara da apresentação". Em outras palavras, precisava garantir uma área limpa pra maquiagem.

Passava agora e pegar o vestido na arara disposta no recinto. Era uma roupa de apresentação feita de um tecido confortável de cor azul com um decote amostra, evidenciando bastante meus seios que até me deixava um pouco com vergonha, mas que no momento eu até esquecia de tão apressada que estava, e me vestia com o mesmo.

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Havia mais duas peças, a capa e um pedaço de pele que cobriria meu pescoço por trás, mas isso seria colocado no termino do cabelo e maquiagem. Estes que iniciei rapidamente, pegando uma escova larga e passando com força entre os fios do cabelo. Não daria tempo de nenhum penteado deslumbrante e exótico, mas garantiria um alisamento natural.

Quanto a maquiagem, não ousei demais, somente o básico com um batom rosa, um blush no rosto, corretivo, delineador negro para marcar bem os olhos e dar volume as cores roseadas usadas na maquiagem que tinha até um gliter para dar brilho no rosto.

Ia com destreza fazendo o melhor que podia para não atrasar. Depois de finalizado a arte facial, tratava de por a capa entre os ombros e prende-las ao redor do pescoço com a gola que havia confeccionada nela, possuindo até mesmo um laço preto para firmar bem. Por fim, o cachecol de pele branca.

Acho que estou pronta, hum... — Comentava ao prender meu par de brinco, e lembrava do item restante. — Ah é verdade, as luvas.

Um par de luvas compridas que iam até próxima do cotovelo de cor banca, dava um toque final. Calçava as sandálias que me deixavam mais alta do que o normal, e era chegada a hora de brilhar. Só aguardava alguém me chamar enquanto aquecia minha voz com técnicas para isso.

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Narração

Beni
Localização: Centaurea - South Blue
Período do dia: Começo de noite


Acostumada com a confusão pré-show, Beni começava a se arrumar naquele pequeno cubículo que possuía a sua disposição. Suzume prestava atenção aos mínimos detalhes para que ficasse o mais deslumbrante possível em sua apresentação. Mesmo sendo meramente a entrada daquela noite, queria dar o seu melhor e empolgar o povo para as lutas que seguiriam a seguir.

Apesar do pouco tempo que possuía a sua disposição, com tudo planejado, conseguia executar as ações para se arrumar com certa facilidade, ficando pronta pouco tempo, não mais do que cinco minutos, ao horário que ouvia alguém a chamando. Sua garganta mal havia aquecido quando se levantava para ir ao seu palco.

Abrindo a porta veria o mesmo organizador já fazendo um sinal com a mão para que o seguisse. Ele falava algumas informações básicas. — Temos um bom público hoje, vários até de outras ilhas — comentava o homem animado e pela primeira vez ele parava e olhava para a garota. — Se o show for bom, pode ter certeza que seu nome circulará por várias ilhas do South Blue — podia ser um exagero da parte dele, mas que maneira melhor de animar um artista do que dizendo algo do tipo?

Beni então era guiada para o local de sempre, o ginásio em si. A arquibancada estava cheia e havia várias cadeiras postas onde ficava o local da “quadra” em si. No centro, como costumeiro, estava o ringue e Suzume percebeu naquele momento, que não havia palco em si. — Hoje o seu show será no ringue — ouvia o organizador comentando. — Tenha certeza de dar atenção a plateia de ambos os lados — ouvia a dica. Ao contrário de um show normal, aquele teria gente olhando para sua bunda suas costas o tempo todo, Beni não poderia deixar que o povo ali simplesmente se sentisse ignorado.

A jovem via que havia várias cadeiras e que andar entre elas seria difícil. Porém, como na luta em si, havia quatro “corredores”, onde os lutadores podiam entrar no ringue. Esses corredores formariam um X no centro do ringue se continuassem para dentro dele, ou seja, Beni poderia facilmente usá-los para entrar no ringue. A luz ali onde estava era bem fraca, quase inexistente, a luz em si, os holofotes, estavam focados no ringue que estaria daqui a pouco, poderia usar isso até mesmo para uma entrada triunfal se desejasse. A única coisa no “caminho” dela, se desejasse correr para dentro do ringue, seria um ventilador. Havia um em cada corredor, todos bem grandes e claramente potentes, que estavam apontados para o centro do ringue e que provavelmente faria voar papel e o cabelo dela para cima durante o show. — Você tem direito a três músicas inicialmente... — ouvia o homem falando enquanto ele olhava para a prancheta. — Se for bem pode cantar mais, mas vamos ver como vai se virar — completava.

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A voz eclodiu porta a fora. Alguém clamava por minha presença necessária naquela noite.

Naquele instante me calei e parei com o aquecimento vocal. Mantive-me sentada e ereta, olhando diretamente para o espelho a minha frente em silêncio. Estava me encarando, olhando meu reflexo com seriedade. Em poucos minutos "Benisuzume" deixaria seu "eu" habitual e daria a graça de sua arte. Seu renome ainda era totalmente desconhecido, mas um dia isso seria apenas uma história. E sim, estou anotando isso em meu diário em 3° pessoa.

Levantei-me e fui até a porta. Ao abri-la, já imaginava quem seria. O que ele informava, era realmente animador. Mas quando ele me deu verdadeira atenção ao olhar em meus olhos e trazer à alusão dos méritos, meu coração palpitava mais forte e minha respiração exigia mais dos meus pulmões.

Uooh... — É... Bateu a ansiedade. E nem o banheiro pude usar.

O produtor me guiou até um local familiar. Observei enquanto ouvia o que ele tinha a dizer.

Imaginei que seria no ringue. Já vi meu irmão lutando em alguns, então vislumbrei como iria ser meu "palco". Será uma experiência interessante. Terei liberdade para fazer o que desejar. Todos poderão aproveitar todas nuances em cada movimento.

Palavras firmes com um olhar confiante cheio de "fogo" que refletia um pouco da minha ambição e vaidade além da aparência.

O sujeito completava algumas novas citações. Olhei para ele, e fiz alguma indagações.

Imagino que meus pedidos sobre a realização da apresentação foram atendidos, correto? O violino oculto no ringue, as músicas que separei para os instrumentistas tocarem, e claro, a iluminação. A iluminação é o fator principal para tornar minha atuação o mais lúdico possível.

Como uma atriz, era importante esses fatores adjacentes ao enredo todo daquela composição que se unificariam no meu espetáculo.

Irei seguir por este caminho. — Apontei o que dava acesso ao ringue com menos gente. — Quero que desliguem todas luzes e holofotes. Irei me dirigir até o ringue no breu sem ser vista. Não se preocupe, eu tenho uma boa visão. Enquanto isso você pode dar a ordem para começarem a 1° música. Aos 10 a 15 segundos da música, quero que liguem somente os holofotes direcionados a mim. Depois disso o show começa pra valer. — Olhei para o produtor, e fiz uma última pergunta. — Preciso de um microfone de lapela, ou minha performance não será metade do que poderia ser.

Aguardei pelo microfone e que as luzes fossem todas apagadas para que pudessemos começar.

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Narração

Beni
Localização: Centaurea - South Blue
Período do dia: Noite


Beni não estava surpresa com a situação que lhe era apresentada. Já imaginava boa parte disso tudo e por isso acabava reagindo de forma natural ao cenário que se apresentava. A única novidade era a quantidade de pessoas, mas isso não seria o suficiente para deixá-la nervosa. Na realidade, a jovem começava a tomar as rédeas da situação perguntando se os preparativos dela estavam prontos. O homem que gerenciava tudo erguia uma sobrancelha em resposta, com uma cara de: sério que você precisou perguntar? E sinalizava com a cabeça a direção que a jovem conseguia ver o violino, o que ela faria com ele, só deus para saber. Pois para o organizador, ela não sabia usar aquele instrumento, o homem parecia até um pouco curioso com o que poderia ocorrer no palco.

A jovem falava algumas últimas instruções para o homem que acabava sorrindo. - Bom ver que sua imaginação está em alta, quero ver a surpresa que você fará - falou o homem que já se virava e sinalizava para o povo que cuidava das luzes apagarem. - O microfone não era um pedido, pensei que nem cantaria e iria testar uma nova arte por causa do violino... mas já imaginava que você poderia usar um e o deixei ao lado do violino - ouvia o homem falando enquanto se afastava.

Demorava pouco mais de meio minuto para a ação das luzes desligarem realmente ocorrer, e quando ocorreu, Suzume ouviu diversos gritos. Alguns de susto pela repetina mudança no ambiente, outros de euforia por perceberem que estava para começar o que quer que fosse acontecer naquele primeiro momento. Os múrmurios da plateia aos poucos iam baixando, com o povo começando a prestar mais atenção ao ringue no centro do ginásio.

Ao pegar o violino, Beni não teria como testar se sua afinação era boa ou ruim, talvez torcer para que fosse. Entrar no ringue era fácil, e percebia que o microfone estava realmente logo ao lado do ringue, só levar para cima e cantar como sempre fazia. Aos poucos Suzume percebia que a música já estava pronta para ser tocada. Não podia se dar ao luxo de perder muito tempo.

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Entre profissionais, o silêncio bastava para saber que estava tudo como devia ser. Notei o instrumento em seu lugar — de forma sutil, talvez?

Uma apresentação sem canto para uma multidão que deseja ver sangue e suor voando, e o único som que esperam ouvir é os gemidos dos lutadores? Seria totalmente decepcionante, e eu não quero levar um tomate na cara por só ficar dançando ou sei lá. — Falava descontraidamente, evitando qualquer desconforto. — O violino terá seu propósito que você verá em breve. Aguarde! — Finalizei quando o mesmo se manteve quieto e as luzes estavam prestes a apagarem.

Assim que as enormes lâmpadas e holofotes foram desligados, disparei rapidamente pelo caminho livre à minha frente. Meus olhos conseguiam enxergar na penumbra com naturalidade como se estivesse dia.

Os espectadores se agitavam, os gritos eufóricos me davam energia. Cruzei a passagem do ringue e catei o microfone, ajustando na posição adequada. Deixei o instrumento quieto no lugar, pois ainda não era o momento dele protagonizar. Me dirigi até o centro e lá permaneci.

Os riffs iniciais deveriam iniciar naquele instante, 2 segundos após os holofotes centralizarem em minha figura.


Olhava para baixo em uma pose inicial enigmática. Os segundos se passavam com o som instrumental tocando. Eis que ao chegar em quase duas dezenas de segundos, minha boca se abria e minha língua fazia ressoar as primeiras palavras daquela melodia sem me mover ou olhar para o público.

♫♫♫ Quando criança... Você esperava... E assistia de longe. Mas você sempre soube que seria a pessoa que se dedica enquanto todos se divertem. ♫♫♫

A canção começava de maneira lenta com pausas curtas entre frases pequenas, até a quarta entre elas que se estendia em um ritmo mais frequente, até o momento do redirecionamento da letra que também era o tempo na qual eu erguia o queixo e olhava para toda a plateia, os encarando como se eu soubesse o que todos tinha enfrentando em suas vidas naquela ilha.

♫♫♫ Na juventude... Você... Não dormia à noite planejando tudo aquilo que você mudaria. Mas era tudo um sonho! ♫♫♫

A gravação da música instrumental vagarosamente ficava menos ritmada como um ponto final em um parágrafo. Contudo, não demorava em reiniciar os som que agora carregavam uma gravação em coral em diversos tons que fora elaborado por mim e conferido a gravação da música, ou seja, eu "estava cantando" mesmo de boca fechada.

Os que tivessem bons ouvidos, talvez notariam a brincadeira, outros com menos entendimento que obviamente era a massa em quase totalitária no ginásio, pensariam se tratar de várias vozes diferentes que cantavam...

♫♫♫ Aaaaqui estamos, não deeesvie o olhar. Sooomos os guerreiros que construíram esta cidade. Aaaaqui estamos, não desvie o olhar. Sooomos os guerreiros que construíram esta cidade. ♫♫♫ O som ficava menos agitado para a conclusão daquele trecho. ♫♫♫ Das cinzas. ♫♫♫

E após essas palavras impactantes que descrevem e caracterizam a relação da letra da música com o evento em si e seus lutadores. Ao mesmo tempo todos os cidadãos da ilha que ralaram tanto por Centaurea.

A música tomava nova forma e eu finalmente abandonava o centro do ringue, iniciando a coreografia que ensaiei para dançar a metade da música em diante. Seguia para um lado e para o outro conforme a batida seca na bateria propagava-se no ar, fazendo com que a apresentação fosse fluída e sincronizada com a canção.

Todavia, agora que o violino entrava em cena. Para criar um espetáculo com maior harmonização, entre um passo e outro, me aproximei do violino 1 segundo antes do som do mesmo soar na gravação, e com muita performance dramática, comecei a fingir que estava tocando em uma atuação que unia a dança e movimentos dramatúrgicos com o violino.

Por serem passos rápidos, indo de um canto a outro, dando atenção a todos ao redor do ringue, em giros e encurvamentos do dorso para baixo e inclinamento para cima de forma exagerada para os jogos de luzes promoverem maior drama.

O show de dança com violino encerrava no instante que a música "freava" seu ritmo bruscamente como se tivessem dado uma porrada no som e desligado tudo. Valorizando essa ideia, me joguei no chão ao centro do ringue, fazendo o violino deslizar para um canto qualquer e fingindo uma espécie de nocaute.

A canção não parava em momento algum, assim como a coreografia também não. Aos poucos eu ia me erguendo lentamente como se não desistisse da "luta" naquele ringue.

O som instrumental foi acelerando novamente com mais força, e quando menos se esperava, eu tornava a cantar solo sem gravação de coral, erguendo o arco do violino que é usado para tirar o som do mesmo, para cima.

♫♫♫ Aaaaqui estamos, não deeesvie o olhar. ♫♫♫ Cantava tais palavras com certa agressividade na voz, e me virava para trás abaixando o braço, e continuando a letra com uma expressão feroz. ♫♫♫ Sooomos os guerreiros que construíram esta cidade. ♫♫♫ Repetia o giro, porém para o lado esquerdo, demonstrando uma confiança no olhar. ♫♫♫ Sooomos os guerreiros que construíram esta cidade. ♫♫♫ E por fim, dava outra meia volta, olhando para o última lado, e encerrava a 1° música com uma linguagem mais delicada para bagunçar os sentimentos das pessoas sem elas entenderem o que sentiam. ♫♫♫ Das cinzas...

Naquele término, os holofotes deviam se estabilizar mirados em mim. Permaneceria parada, olhando para o público à minha frente de onde eu tinha encerrado a coreografia aguardando a reação dos ouvintes sem esboçar qualquer expressão antes disso. Se os aplausos e ovacionações viessem, automaticamente a tensão sumiria e meu sorriso brotaria para o deleite daqueles que admiravam um belo sorriso.

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Narração

Beni
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Período do dia: Começo de noite


Beni estava preparada para o espetáculo que começaria daqui a pouco. Tudo estava como ela queria, e pelo menos a curiosidade do organizador do espetáculo ela conseguia, prometendo que o violino teria seu propósito.

A partir deste momento tudo começou a ocorrer exatamente como Suzume estava imaginando, sua disparada, a reação do povo a música, e então a reação quando começava a dançar. Sua dança graciosa encantava vários e sentia enquanto dançava que seu cabelo subia e descia graças ao vento dos ventiladores que ali existiam.

Quando Beni pegava o violino, espertamente não o tocava, sabia que não possuía tal habilidade e por isso sua apresentação era uma mera continuação a dança, fingindo que tocava aquele instrumento. Apesar de saber o que fazia, essa parte estava longe do ideal em comparação com o resto, não ter um violino em casa para treinar deixava a situação bem mais complicada do que a dança por si só. Para a sorte dela, quantos ali saberiam tocar o instrumento para perceberem que tudo ali era falso?

Principalmente girando e encurvando seu dorso várias e várias vezes de forma exagerada como desejava, seu cabelo voava, subindo e descendo com seus movimentos aliados ao vento dos ventiladores. Por algum motivo percebeu que o povo próximo do ringue naquele momento começava a apontar para ela, mas de forma diferente do usual. Será que o vestido acabara subindo mais do que o desejado e revelando coisas demais?

Seu espetáculo, no entanto, não parava e Beni continuava toda sua atuação, se jogando no chão e retornando para continuar sua canção. Quando terminou percebeu que realmente começaram os aplausos, distantes, do povo mais longe, e aos poucos ia se aproximando do povo que ficava mais próximo do ringue. Percebia no entanto que várias pessoas ali perto conversavam entre elas, algumas apontando para a própria testa e para Suzume, que ainda tinha uma apresentação para continuar.

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Durante toda apresentação meus movimentos seguiam como planejados. Mas como toda artista, prestava bastante atenção em meu público para saber se estava agradando. Em alguns momentos notei os mais próximos reagirem diferente.

A principio não entendi o que era, até mesclava meus movimentos coreografos para olhar para minha roupa ao lembrar que meu decote era deveras revelador. Contudo, parecia tudo normal e segui com a conclusão da 1° música. O silêncio antes da vibração de aplausos era um "vicio" que todo artista ansiava em sentir quando trabalhava. Minha tensão inicial sumia e meus ombros caiam com o alívio.

Neste instante percebi que as pessoas a minha frente para o lado em que eu estava virada, faziam gestos, e um deles em especial me fez entrar choque.

"O terceiro olho!"

Assim que notei, girei meu corpo para baixo, erguendo uma perna completamente ereta e esticada para cima, fazendo um movimento rotacional na qual me fazia ficar de costas para aquele público, me virando para o outro. Não podia dar margem ao erro, não mais do que aparentei demonstrar. Por sorte, essa era a música mais agitada de todas as três, então assim que começasse as próximas, provavelmente esqueceriam do que acharam que viram. Até porque o jogo de luzes podia enganar.

Meu sorriso se mantinha e meu cabelo se ajeitava ao fazer meu dorso ficar para baixo e balançar meu cabelo, fazendo a franja voltar naturalmente para o lugar, cobrindo a testa, afinal, o laque era de qualidade para deixar os fios bem firmes e meu cabelo era perfeito.

Assim que eu fiz meu "drible", era hora de interagir com o pessoal diretamente e agitar a multidão.

BOA NOITE CENTAUREA!! — Recepcionava todos os presentes naquele evento. — Como vocês estão? Com frio? — O tom era brincalhão e irônico, pois a resposta era óbvia. — Não se preocupem, pois essa noite nossos inigualáveis combatentes irão fazer essa arena ferver! — Enquanto eu falava, ia girando e entretendo todos os lados dos espectadores. — Entretanto, enquanto eles vão terminando de se aquecerem, fiquem com mais uma canção. Uma homenagem minha a todos os trabalhadores da nossa ilha gélida. Essa música se chama "Depois do Fogo".

Após saudar as pessoas e anunciar o nome da música, o responsável pelo áudio já iria por a música para tocar. Voltei a ficar em silêncio, olhei em direção ao produtor e apontei sutilmente para os ventiladores, e com um gesto simples com a mão torcendo-a para o lado, sinalizava para desliga-los.

Após o aviso, rapidamente mantinha-me em posição para a segunda coreografia. Meio cabisbaixa com olhar direcionado para o chão.

Os instrumentos iniciariam e com passar de 10 segundos o som da minha voz soaria suavemente.


♫♫♫ Papel brilhante. Suas faíscas voam por toda parte. Fora de controle. Você me queima até o chão. ♫♫♫ Os trechos eram curtos entre cada estrofe. ♫♫♫ Para onde você vai quando. Seu mundo inteiro está queimando? Esse é o começo. Não desista.

Ficava claro que a música era calma e bem diferente da anterior, mostrando um lado totalmente inverso, revelando minha grande habilidade de ir de "0 a 100" em poucos instantes. E sem demora comecei o refrão.

♫♫♫ Porque depois do incêndio, novos mapas são desenhados. Nada para chorar, novos sonhos nascem. Fora das ruínas, as flores crescerão. Pessoas reconstruindo, pedra por pedra. Depois do fogo, fogo, fogo. Depois do fogo, fogo, fogo.

A segunda parte da música iniciava nesse instante. Não havia a dança de antes, somente um canto cheio de expressões e olhares na qual eu tentava transmitir um pouco da história do povoado de Centaurea.

♫♫♫ Atraído ao perigo. Eu explodi minha própria casa. Com cinzas soprando. Para longe da cidade. Lave minhas memórias. Purifique meu corpo. Quero sentir aquela onda de calor. Sobre mim.

O segundo refrão chegava com o ritmo manso como aparentava ser a canção.

♫♫♫ Porque depois do incêndio, novos mapas são desenhados. Nada para chorar, novos sonhos nascem. Fora das ruínas, as flores crescerão. Pessoas reconstruindo, pedra por pedra. Depois do fogo, fogo, fogo. Depois do fogo, fogo, fogo.

O terceiro trecho da música não enrolava em se iniciar.

♫♫♫ O céu está brilhando. Acima das ruínas. As paredes estão caindo. Um novo começo, começo.

Diferente dos outros refrões, agora que a música se encaminhava para climax dela, seu ritmo mudaria sutilmente. Os ouvidos mais atentos ou acostumados poderiam notar essa mudança na entonação, ficando mais empolgante.

♫♫♫ Após o incêndio, novos mapas são desenhados. Nada para chorar, novos sonhos nascem. Fora das ruínas, as flores crescerão. Pessoas reconstruindo, pedra por pedra. Porque depois do incêndio, novos mapas são desenhados. Nada para chorar, novos sonhos nascem. Fora das ruínas, as flores crescerão. Pessoas reconstruindo, pedra por pedra. ♫♫♫ Neste instante eu fazia uma quebra de ritmo, acalmando os ânimos e demonstrando que a música se encerraria. ♫♫♫ Depois do fogo, fogo, fogo. Depois do fogo, fogo, fogo...

Ao finalizar a cantoria, olhava ao redor lentamente enquanto o áudio dos instrumentos ainda continuava. Ao cessar o som, meu corpo também pararia em sincronia olhando para o lado que fosse, para então erguer os braços para as diagonais, e em seguida inclinar meu corpo para frente ao mesmo tempo que retornava os braços para baixo ainda em posição em reverência ao público.

Neste movimento, piras de fogos surgiriam das pontas do ringue, — ao menos foi o que eu havia pedido para que fosse feito após o gesto final da 2° música — afinal a música tinha relação com o fogo, e trazer o elemento da canção para o ginásio, seria extremamente empolgante ao meu ver.

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Sabendo que estavam de olho em seu olho, ou algo do tipo, Beni começava a se arrumar para cantar a segunda música. Fazia algumas poucas falas, ouvia respostas, mas nada realmente relevante ou sequer entendível, dado que muitas pessoas responderam ao mesmo tempo.

Quando começava a cantar, percebia que tudo nessa música ia ocorrendo de forma perfeita, atenta ao seu cabelo, ficava mais fácil de não o deixar voar com o forte vento dos ventiladores, mas é claro que haveria um empecilho, bom, nada que realmente houvesse atrapalhado Suzume durante sua canção, via que próximo ao ringue havia um homem, claramente pervertido, que estava se aproximando como se tentasse ver por baixo do vestido dela enquanto está dançava e erguia e descia as pernas para todos os lados. Ao chegar no final, esperava fogo, mas o que via era meros papéis e plásticos vermelhos jorrando, provavelmente haviam preferido a segurança dado o tanto que o local estava abarrotado de gente.

Tudo ali estava perfeito para a conclusão final de seu espetáculo, Beni poderia só ignorar o cara e continuar, não é como se parecesse que ele fosse invadir ou qualquer coisa do tipo também, só parecia querer dar uma espiadinha bem errada.

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A receptividade da plateia era generosa após minha 1° música e embora não conseguisse ouvir ou entender tudo que diziam, pela empolgação só poderia ser duas coisas: eles adoraram ou estavam fartos de mim, heh.

Contudo, o show tinha que continuar, afinal, o valor em seus ingressos estava incluso meu cachê da noite. A arte é mágica, mas não faz milagre no estômago de ninguém.

A segunda canção se desenvolveu sem maiores problemas. A música era tranquila comparada à primeira, e isso deixava tudo mais controlado.

O que não podia ser realmente controlado, era a manifestação dos ouvintes. Um homem se aproximou do ringue. Achei estranho, pois tanto em palcos quanto em ringues, somente pessoal autorizado podia transitar nesses locais. Devido o show estar acontecendo, nem mesmo os árbitros, juízes, e demais profissionais relacionado aos combates, ficariam por ali. Do alto eu também não podia ver suas credenciais, além de estar ocupada.

Entretanto, tanto faz quais as intenções daquele homem, se queria ver uma estrela em ascensão de perto, que visse, pois do meu corpo não desfrutaria mais do que os demais já não viram em todas as direções do ginásio.

Quando terminei de cantar, os fogos foram trocados por er...

"Papéis?"

Bubububu. Brochante, mas tudo bem. Segurança e orçamento limitado forçam essas coisas. Agradeci a todos e voltei a falar no microfone olhando para cima com um olhar encantador.

O povo de Centaurea já provou seu valor diversas vezes. Tantas conquistas e superações nos últimos anos que somente quem é daqui pode entender. Lutamos bravamente por cada "amanhã" que possamos alcançar. — Dizia algumas palavras voltadas a letra do que cantei e exibia meu orgulho de pertencer a essa ilha. — E com essa terceira canção final, eu me despeço de vocês por hoje. — Fiz silêncio por 2 segundos, e recitei. — Com vocês... Ascenda!


As luzes se apagaram e o som iniciaria neste exato momento conforme havia orientado no pedido. Sons de pássaros, ecos e movimentos estranhos se propagavam por todos os lados em uma escuridão total por 15 segundos completos, até que eu cantei o primeiro verso da canção.

♫♫♫ Bem-vindos à selva. ♫♫♫ Após a 1° fala, uma batida mais forte iniciava em sincronia com os holofotes mirados em mim. Dessa forma eu dava seguimento a letra. ♫♫♫ Não há heróis ou vilões. Bem-vindos à guerra, que nós acabamos de começar, então. Escolha sua arma e encare-a. Há sangue nessa coroa, conquiste-a. Você só tem uma chance de sobreviver, então. Cada vez mais alto, você persegue. Corre fundo pelos seus ossos, conquiste-a. É o seu momento, agora é a sua vez, então. Prove seu valor e...

A música era bem ritmada e não mudava o tempo. A cadência respiratória era bem controlada com o diafragma. Contudo, o refrão chegava e era hora de exalar potência vocal para aqueles viciados em lutas. Me virei para um setor contrario que aquele sujeito no ringue estava.

♫♫♫ Ascenda! Ascenda! ♫♫♫ Repetia duas vezes com força e afinação sem igual. Erguendo o punho para o alto com a face recheada de expressões comumente vistas em lutadores. ♫♫♫ Faça-os lembrar de você. ♫♫♫ Diminuía o tom nessa sequência para recuperar um pouco o fôlego e compensar no que vinha a seguir. ♫♫♫ AAAAASCENDA! ♫♫♫ Retomava rapidamente o ar e não vacilava. ♫♫♫ Cruze o inferno e... Ascenda, ascenda! ♫♫♫ Novamente repetia as técnicas de canto para não acabar sem oxigênio e perder qualidade sonora. ♫♫♫ Eles vão se lembrar de você. Aaaascenda!

Para os mais perceptíveis, poderiam notar — talvez — que essa música era mais adequada para se cantar em dupla, usando de vocal principal e secundário. Todavia, assim como a letra dizia, eu estava tentando me provar e ascender perante todos.

♫♫♫ Bem-vindo à escalada, alcance o topo. Dizem que um passo em falso pode ser o fim, então. Cada vez mais alto, você persegue. Está no seu sangue, conquiste. É o seu momento, alcance os céus, vá! ♫♫♫ Cantava esse trecho circulando pelo ringue com as costas virada para o centro.

O refrão mais uma vez chegava, e sem economizar eu dava tudo de mim. Meu corpo esquentava como nunca havia sentido antes quando cantava. Não sei, possivelmente o ambiente caótico, a emoção de ter um grande público, a ambição de se tornar uma grande artista, a vaidade de não falhar, tantas e mais tantas outras coisas mescladas em um só momento.

Os instrumentos e batidas da música iam se acalmando aos poucos, e como em sussurros iniciava uma outra parte dela com uma alteração vocal um pouco mais grossa que acompanhava a sutileza da música, entrando em grande harmonia.

♫♫♫ Então, siga em frente, siga em frente, vá. Siga em frente, continue subindo. Então siga em frente, siga em frente, vá. Siga em frente, um passo de cada vez. E enquanto você luta entre os mortos. Debaixo da sujeira. Você já sabe?

O trecho sussurrado — porém audível — se encerrava, e dava início calmamente aos versos que antecedem o grande final.

♫♫♫ Você quer isso? E quando os gigantes o convocarem. Pra provar seu valor. Você sabe que vencendo ou morrendo, você deve... ♫♫♫ Um intervalo curto de 1 segundo antes da resposta para causar maior drama na apresentação. ♫♫♫ Prove seu valor e... Ascenda, ascenda! Faça-os lembrar de você. AAASCENDA! Cruze o inferno e... Ascenda, ascenda! Eles vão se lembrar de você. ♫♫♫ Mais uma pausa rápida para respirar e me empenhar em um potente. ♫♫♫ AAAAAAAAASCENDA! ♫♫♫ Que me fazia curvar a coluna para frente, fechar os olhos enquanto sentia o suor escorrer pela testa e o cabelo comprido deslizar entre os ombros. ♫♫♫ Prove-se e... Ascenda, ascenda! Pegue sua arma e encare-a. ♫♫♫ Nestes instantes finais eu já não conseguia interagir tanto com todos, e me dedicava plenamente na música. ♫♫♫ AAAAASCENDA! ♫♫♫ Sentia que meu ar estava por um fio. Contudo, persistia em finalizar sem nenhuma gafe. ♫♫♫ Está no seu sangue, vá e conquiste-a. Aaascenda, ascenda! Cada vez mais alto você persiga-a. ♫♫♫ E com as últimas forças vocais eu encerrava a música. ♫♫♫ Aaascenda, aaascenda! ♫♫♫ Uma explosão de luzes fecharia o espetáculo.

Depois de tanta performance e auto exigência, eu podia respirar fundo e rápido, aliviada por ter finalizado. O coração batia forte, e evidentemente demonstrava ter me esforçado além do normal naquela canção para fechar com chave de ouro e deixar todos eufóricos pelo que viria nos combates.

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Narração

Beni
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Não havia razão para se preocupar com o homem, então Beni simplesmente continuava a cantar igual havia planejado. Assim, sua terceira música começava... Welcome to the jungle? Não, alguma outra qualquer que vários nunca haviam escutado e outros tantos provavelmente eram viciados.

Enquanto cantava, via que o homem realmente parecia só um tarado qualquer. A pergunta que se passou na mente dela tinha sido sobre como aquele homem chegara tão perto do palco. E sua resposta veio bem no final da música, após a explosão de luzes que ela queria. Ao finalizar sua canção e ouvir os aplausos, com a emoção toda que sentia, acabou vendo as luzes apontadas para ela e um apagão era feito por um ou dois segundos no máximo. O contraste foi tão grande que diversas pessoas até se assustaram, talvez até a jovem se assustasse, porém, a luz voltava de forma rápida, mas apontada para o homem ao lado do ringue.

Este subia animado no palco e se aproximava de Beni, sua cara agora parecia tão pervertida, se não mais, do que antes, mesmo assim, Suzume se sentia segura de alguma forma. Era o seu subconsciente já trabalhando, havia notado algo diferente no calção daquele homem, muito volume, não na parte frontal simplesmente, mas como se ele estivesse com outro calção por baixo de sua calça como um todo. — Que rostinho lindo — falava levando a mão dele próximo ao rosto da jovem, e então todos ouviam um grito forte, longe de desesperado, de uma voz que a jovem reconhecia, seu irmão, mas o tom de voz parecia diferente do usual, quase que mecânico. — Não toque nela — Outro faixe de luz apareceu justamente onde seu irmão já estava.

Conhecendo seu irmão e o timing das luzes, Beni não podia deixar de pensar no óbvio, aquilo ali tudo era armado, justamente para a luta. Não tardou para sua suspeita ser real, e ouviu o narrador falando que os dois lutariam, um para conquistar a mão da jovem e o outro para defender a honra da irmã. Claramente um papinho qualquer para fingir que a luta possuía mais peso do que realmente possuía, mesmo assim era algo diferente do normal. Suzume precisava simplesmente sair dali, encerrando sua participação naquela noite atuando da forma que lhe conviesse.
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A apresentação havia finalmente acabado. Meu fôlego aos poucos ia voltando ao normal. Meu sorriso na face estava bem estampado devido a felicidade na qual eu estava.

"Quanta euforia".

O peito estufava ao preencher meus pulmões com ar.

Olhei para todos e acenei agradecendo. Estava muito feliz. No entanto... O sujeito que outrora estava fora do ringue, agora estava em cima do mesmo me encarando.

Fiquei um tanto apreensiva. Não o conhecia e ainda nem tinha terminado, quer dizer, nem tinha sequer começado a me despedir do público.

Tudo ficava escuro. Não entendia o que estava acontecendo. A mão do desconhecido se aproximava de mim querendo me tocar quando a luz retornou.

"Esse desgraçado, ele realmente é um...?"

Imaginando que pudesse ser uma ameaça real, eu não tive dúvidas em meus pensamentos. Antes mesmo que meu irmão pudesse entrar em cena, eu simplesmente agi como agiria com um dos irmãos quando a treta comia solta dentro de casa. Avancei rapidamente a perna esquerda, já segurando no ante braço do sujeito com a mão esquerda, e com a mão direita levei até seu triceps por baixo. Rotacionei meu eixo me colocando de costas ao homem, e com um forte puxão eu ia tentando aplicar uma queda no homem com meu estilo Broken Dance, usando minhas costas como apoio para erguer o adversário.

Uma vez que tivesse conseguido sucesso, eu torceria seu braço para trás imobilizando o mesmo. Diante todos, o interrogaria, brava.

O QUE PRENDIDA FAZER COMIGO, HÃ?

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Alheia a todo o teatro que seu irmão e o outro competidor haviam pensado, Beni sabia se defender muito bem por conta própria e simplesmente atacava o outro lutador no mesmo instante que esse partia em sua direção. Surpreso por ver uma reação, o lutador simplesmente ficou sem reação. Sua limitada mente estava focada por completo na pobre atuação que fazia, e por isso, nada pôde fazer além de cair por completo no golpe de Suzume.

Ao vê-lo no chão, o que a jovem vira e principalmente ouvira, era um silêncio que tomou por completo o local. A plateia parecia tentar entender se aquilo era parte do espetáculo ou algo sério, na realidade, até Beni queria descobrir, por isso, assustada acabava até errando em sua fala ao fazer uma simples pergunta para o homem que estava imobilizado. O que ouvia em resposta, não vinha dele e sim de seu irmão. Uma risada alta e bem divertida, claramente achava muita graça naquilo tudo.

Tray estava entrando no ringue e falava em alto e bom tom, para todos ali ouvirem. — Você não deu conta nem da minha irmã pequena! E queria lutar contra mim?! — o tom irônico na pergunta era claro. Ele abria bem os braços lateralmente e então girava um pouco o corpo para que suas mãos ficassem direcionadas as maiores partes da plateia, onde ele fazia um pequeno gesto como se chamasse a plateia para o ringue. — Infelizmente vocês vieram aqui para uma boa luta, mas esse homem claramente não é capaz de nos proporcionar isso — falava ainda seu irmão em alto e bom tom ainda enquanto se aproximava de onde Beni estava e simplesmente pisava no homem que ela havia derrubado. — Mudanças de última hora são necessárias para manter o espetáculo. Qualquer dupla que quiser vir ao ringue, lutará comigo e com minha irmã aqui — falava ele se aproximando de sua irmã e a puxando para cima, a retirava de cima do outro que ali estava, libertando-o da imobilização. Falando então em um tom para que só ela ouvisse, afinal, falava diretamente em seu ouvido. — Agora você tem que me ajudar a arrumar essa bagunça que você começou — falava ele em tom bem animado, não parecia triste com o que ela havia feito, parecia até bem mais animado que o normal.

Diversos na plateia começaram a se questionar se valia a pena ou não. Vários pareciam comentar que apanhar de mulher bonita parecia valer a pena por si só. Enquanto outros pareciam assustados com o quanto poderiam apanhar de Tray se tentassem alguma coisa com Beni por conta própria. Será que a menina havia entendido o suficiente da situação para embarcar na brincadeira e solução de seu irmão?

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Fácil como derrubar meus irmãos mais novos, o sujeito ia ao chão quase nocauteado. O silêncio tomou conta do lugar, mas eu me mantive concentrada no que fazia, aguardando a resposta que não chegou nunca.

Meu irmão ria no microfone. Todo ginásio escutava aquilo. Meus olhos voltaram-se para ele, e escutei o que ele dizia. Durante o discurso, comece a suspeitar do que se tratava.

"Acho que fiz besteira."

Pensei olhando na direção em que o produtor estava.

Foi então que Tray falava mais do que devia. Arregalei meus olhos ao encara-lo. Fiquei um tanto apreensiva.

Está louco? — Falava próximo a seu ouvido antes do mesmo disser qualquer palavra.

A resposta não podia ser outra. Agora eu era a atração combativa da noite na abertura do combate principal que seguiria após a luta de meu irmão.

Eu queria recusar, mas não podia fazer Tray passar vergonha, tampouco estragar todo espetáculo.

"Uma cantora que quebra a cara dos outros. O que vai ser da minha imagem?"

Estava apreensiva quanto isso. Não é todo dia que há mulheres cantando e sentando o sarrafo em macho por aí. Seja como fosse, era hora de entrar em ação. Dotada de uma verdadeira atuação, o tom de desprezo e sarcasmo brotava instantaneamente. Não pareceria mais aquela doce cantora de antes. Apesar que a 1° música revelou meu lado mais insano, veriam agora o mais agressivo, talvez.

Ahhhhh, ah. — Disse suspirando alto no microfone. — Então esse era seu oponente, irmão? Me perdoe, eu não fazia ideia. Imaginei que fosse algum tarado ou maluco, e só pensei em me defender. No fim, só provou não ser digno de apanhar pra seus punhos. — Olhei de volta para o sujeito caído, e completei. — Isso foi entediante. — Voltei o olhar para a multidão. — Será que realmente tem alguém aqui capaz de aguentar ao menos 1 minuto no ringue? Eu diria 5, mas acho que é pegar pesado demais, né? — Concluí com desdém.

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Beni não demorava a notar que fez besteira afinal, quem demorava para alguma coisa aqui era eu para escrever esse post. Seu irmão acabava contornando a confusão que era armada por Suzume, a jovem, no entanto, parecia ser pega de surpresa com as falas de seu irmão. Estava preocupada com sua própria imagem, uma cantora lutadora? Será que a população começaria a imaginar que todos os seus shows eram em ringues? Ou será que a cantora batia em pessoas enquanto cantava? Como aquilo iria se espalhar por todos os lados?

Apesar de todo sua apreensão com a situação, Beni não podia deixar seu irmão lidar com aquilo sozinho após o que ela havia feito. Entrando em uma personagem, ou nem tanto, afinal, sua primeira fala realmente refletia o que ela pensara na situação, apesar de ser um ambiente controlado ali e ela nunca ter tido qualquer problema em suas apresentações. De qualquer forma, Suzume chamava os possíveis desafiantes para o ringue.

Por alguns segundos não havia nenhuma resposta, várias pessoas olhavam a seus arredores esperando quem seria o corajoso desafiante daquela situação. Ouviram uma voz masculina falando que ele e seu colega aceitavam. Apesar disso, quando apareciam, Beni percebia que um deles puxava o outro pela gravata. Os dois não pareciam feitos para lutar ou qualquer coisa do tipo, com seus ternos e suas caras até relativamente tranquilas para quem estava prestes a lutar.

Eles subiam no ringue com certa dificuldade e olhavam para os dois irmãos. — E então, como vai ser a apresentação antes da luta? — perguntava o que havia puxado o anterior. — Já que você assumiu o controle... pode virar a mestre de cerimônias até a luta começar — falou o irmão indo para o canto do ringue e começando a se aquecer. Ele indicava onde ela tinha que jogar o microfone após ela mesma dar início a luta. A confusão da situação era engraçada.

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