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Kenshin
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Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Ter Set 21, 2021 3:50 pm
Relembrando a primeira mensagem :
Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo.
Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Benisuzume L. Fluriote. A qual não possui narrador definido.

Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sáb Fev 26, 2022 3:02 pm
Narração
Beni | ||||
|
A preocupação notável do homem diminuía um pouco quando Beni se explicava, mesmo assim, algo ainda era estranho naquilo, como se não acreditasse completamente na menina, que havia até explicado bem superficialmente sua situação, tendo até “brincado” com algo que claramente o homem estava sério.
Mesmo preocupado, o homem sorriu um pouco ao ouvir a pergunta que Suzume fez a ele. — Lobos não são tão diferentes de cachorros, é só uma questão de tempo... — falava ele se ajoelhando e acariciando o animal. — Eles precisam se acostumar com você, aos poucos precisa mostrar o que podem e o que não podem, geralmente uso algum tipo de biscoito para ele entender o que é bom e repetir — falava retirando um de seu bolso e entregando ao animal.
Apesar do clima mais leve por causa da pergunta da menina, o homem se levantava e falava. — Aqui é realmente mais tranquilo, mas também é perigoso, não conhece os vários relatos de ataques animais que existem na região? — perguntava quase ficando nervoso, apesar da preocupação ainda ser o cerne ali da questão.
Mesmo preocupado, o homem sorriu um pouco ao ouvir a pergunta que Suzume fez a ele. — Lobos não são tão diferentes de cachorros, é só uma questão de tempo... — falava ele se ajoelhando e acariciando o animal. — Eles precisam se acostumar com você, aos poucos precisa mostrar o que podem e o que não podem, geralmente uso algum tipo de biscoito para ele entender o que é bom e repetir — falava retirando um de seu bolso e entregando ao animal.
Apesar do clima mais leve por causa da pergunta da menina, o homem se levantava e falava. — Aqui é realmente mais tranquilo, mas também é perigoso, não conhece os vários relatos de ataques animais que existem na região? — perguntava quase ficando nervoso, apesar da preocupação ainda ser o cerne ali da questão.
- Legenda:
- Randons
Irmão Tray
Irmão Hideki
Doutor Sageguchi
Doutora Lermol
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Aventura: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sáb Fev 26, 2022 5:06 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


Não notei todas facetas do homem enquanto eu falava e brincava a respeito da minha vida e problemas. Era um daqueles momentos que você começa a falar e falar, perdendo seu foco de vista, se perdendo totalmente no que dizia. Mas eu podia notar que o homem era calmo, e meu interesse em seu amigo lupino o fez ficar mais aberto para um diálogo diferente.
— Won, ele é tão adorável. Será que eu posso acaricia-lo? — A dúvida martelava em minha cabeça após as palavras do homem da montanha. — Ter um companheiro canino deve ser muito bom. Queria poder ter a mesma habilidade que você tem com animais. — Não estava insinuando nada, mas se ele me oferecesse um ensinamento, seria bem aproveitado.
O assunto mudava junto da atitude do sujeito. Observei seu comportamento, e ele realmente parecia não querer ficar ali. Talvez fosse bom dar ouvidos.
— A perdão, eu tenho uma vida corrida. Cuidar de irmãos, trabalho e ainda por cima arrumar tempo para a vida artística. É um drama todo dia, yuyuyu. — Novamente mantinha uma conversa descontraída. — Se acha conveniente sairmos daqui, provavelmente seja o melhor a se fazer, mesmo. Mas ainda tenho tanto tempo, não queria voltar logo agora que cheguei.
Ficava pensativa do que fazer.
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— Won, ele é tão adorável. Será que eu posso acaricia-lo? — A dúvida martelava em minha cabeça após as palavras do homem da montanha. — Ter um companheiro canino deve ser muito bom. Queria poder ter a mesma habilidade que você tem com animais. — Não estava insinuando nada, mas se ele me oferecesse um ensinamento, seria bem aproveitado.
O assunto mudava junto da atitude do sujeito. Observei seu comportamento, e ele realmente parecia não querer ficar ali. Talvez fosse bom dar ouvidos.
— A perdão, eu tenho uma vida corrida. Cuidar de irmãos, trabalho e ainda por cima arrumar tempo para a vida artística. É um drama todo dia, yuyuyu. — Novamente mantinha uma conversa descontraída. — Se acha conveniente sairmos daqui, provavelmente seja o melhor a se fazer, mesmo. Mas ainda tenho tanto tempo, não queria voltar logo agora que cheguei.
Ficava pensativa do que fazer.
16
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Seg Fev 28, 2022 12:19 am
Narração
Beni | ||||
|
O homem gesticulava que Beni podia acariciar o lobo, mas tal ato não durava muito já que a conversa acabava mudando de assunto. Quando a menina comentou que se ele achasse melhor sair, que assim poderiam fazer, o homem não falou nada inicialmente, só indicou que o seguisse.
O homem começava a andar e ficava claro para Suzume o quanto ele era habituado aquele habitat. Mesmo sendo maior que ela, os passos dele quase não marcavam a neve. Ele não pisava nos galhos de forma natural. Beni fazia mais barulho mesmo se tentasse não o fazer. O homem a levava por um caminho simples, onde acabavam parando uma vez para checar uma armadilha que ele havia colocado, infelizmente para ele, não haviam mordido a isca ainda.
Acabavam chegando em uma cabana completamente de madeira, ela era grande e até bonitinha, percebia que ela a margem da floresta, mas em um ponto que nunca estivera antes, ou que pelo menos não se lembrava. Ao entrarem, o principal ponto era o calor do local, não que fosse quente, mas não era frio como o exterior.
A cabana era simples, igual o exterior, a maioria dos móveis eram puramente feitos de madeira. Havia algumas peles de animais no chão e várias fotos na parede, do homem com outra mulher. O homem, que por acaso Beni ainda não sabia o nome, continuava a entrar e a jovem ouvia o barulho de um líquido sendo derramado ao longe. — Quer um pouco de café? — ouvia o homem perguntando no outro cômodo.
O homem começava a andar e ficava claro para Suzume o quanto ele era habituado aquele habitat. Mesmo sendo maior que ela, os passos dele quase não marcavam a neve. Ele não pisava nos galhos de forma natural. Beni fazia mais barulho mesmo se tentasse não o fazer. O homem a levava por um caminho simples, onde acabavam parando uma vez para checar uma armadilha que ele havia colocado, infelizmente para ele, não haviam mordido a isca ainda.
Acabavam chegando em uma cabana completamente de madeira, ela era grande e até bonitinha, percebia que ela a margem da floresta, mas em um ponto que nunca estivera antes, ou que pelo menos não se lembrava. Ao entrarem, o principal ponto era o calor do local, não que fosse quente, mas não era frio como o exterior.
A cabana era simples, igual o exterior, a maioria dos móveis eram puramente feitos de madeira. Havia algumas peles de animais no chão e várias fotos na parede, do homem com outra mulher. O homem, que por acaso Beni ainda não sabia o nome, continuava a entrar e a jovem ouvia o barulho de um líquido sendo derramado ao longe. — Quer um pouco de café? — ouvia o homem perguntando no outro cômodo.
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Ter Mar 01, 2022 12:46 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


Os gestos do homem convidavam-me para um toque gentil no companheiro quadrúpede do lenhador. Convite feito, não hesitei em me aproximar do lobo. Flexionei minhas pernas abaixando próxima a sua cara. Levava a mão até o topo de sua cabeça e deslizava em seu pelo árido e gelado, enquanto com a outra mão eu mantinha segurando as mechas de cabelo que deslizavam para baixo, ameaçando tampar minha face e interromper o contato visual com o animal.
— Won, a coisa mais fofa que vi hoje.
O animal recuava para baixo um pouco, aquele receio comum dos animais domesticados em relação a desconhecidos. Sorrindo, encarava e aos poucos me levantava olhando de volta para o homem.
— Ele é muito querido, qual nome dele? Aliás, não perguntei o seu. Sou Benisuzume.
A seguir fomos para algum lugar. A caminhada foi tranquila, os únicos ruídos audíveis, eram os meus que andava sem qualquer pretensão de medo. Se eu tentasse ser furtiva, provavelmente iria levar o dia todo para andar 10 metros. Queria poder imitar aquele sujeito, será que se eu tentasse atuar, conseguiria?
Passamos em um local, ele checava algo que não estaria por lá.
"Deve ser o jantar dele?"
Partimos por outro caminho, e finalmente estávamos em sua cabana. Modesta, porém aconchegante. Notava que todo preenchimento do ambiente era composto por móveis artesanais. Haviam diversas provas da habilidade de caça do homem, e sua vivência na montanha.
— Sua casa é... Interessante. — Comentava de uma maneira positiva.
Ele se retirava enquanto eu apreciava com atenção toda aquela amostra de peles e madeiras, uma verdadeira confecções de obras primas. Ouvia meio desatenta sua pergunta, e lhe respondia meio lerdando.
— Hã? Café... — Não sentia fome ou sede. — Não, obrigada. A pouco almocei. Estou sem fome. — Voltava minha atenção aos objetos da casa, não me dando conta que o café era para esquentar. A seguir, perguntaria quando ele retornasse pro cômodo aonde eu estava. — Você quem fez tudo?
O retrato da mulher não teria passado despercebido, mas não seria educado lhe fazer tantas perguntas logo de cara.
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— Won, a coisa mais fofa que vi hoje.
O animal recuava para baixo um pouco, aquele receio comum dos animais domesticados em relação a desconhecidos. Sorrindo, encarava e aos poucos me levantava olhando de volta para o homem.
— Ele é muito querido, qual nome dele? Aliás, não perguntei o seu. Sou Benisuzume.
A seguir fomos para algum lugar. A caminhada foi tranquila, os únicos ruídos audíveis, eram os meus que andava sem qualquer pretensão de medo. Se eu tentasse ser furtiva, provavelmente iria levar o dia todo para andar 10 metros. Queria poder imitar aquele sujeito, será que se eu tentasse atuar, conseguiria?
Passamos em um local, ele checava algo que não estaria por lá.
"Deve ser o jantar dele?"
Partimos por outro caminho, e finalmente estávamos em sua cabana. Modesta, porém aconchegante. Notava que todo preenchimento do ambiente era composto por móveis artesanais. Haviam diversas provas da habilidade de caça do homem, e sua vivência na montanha.
— Sua casa é... Interessante. — Comentava de uma maneira positiva.
Ele se retirava enquanto eu apreciava com atenção toda aquela amostra de peles e madeiras, uma verdadeira confecções de obras primas. Ouvia meio desatenta sua pergunta, e lhe respondia meio lerdando.
— Hã? Café... — Não sentia fome ou sede. — Não, obrigada. A pouco almocei. Estou sem fome. — Voltava minha atenção aos objetos da casa, não me dando conta que o café era para esquentar. A seguir, perguntaria quando ele retornasse pro cômodo aonde eu estava. — Você quem fez tudo?
O retrato da mulher não teria passado despercebido, mas não seria educado lhe fazer tantas perguntas logo de cara.
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sex Mar 04, 2022 1:55 am
Narração
Beni | ||||
|
Quando o homem ouvia o nome de Beni, acabava por sorrir. — Um nome único, com certeza — falava antes de continuar e se apresentar realmente. — Pode me chamar de Bill — falava o homem, e olhando para o lobo falou. — O nome dele é ainda mais genérico, Rex — falou o homem, o lobo inclusive olhou para ele ao ouvir seu nome, parecia que Bill ia fazer um comentário, mas preferiu ficar quieto.
Após aquela conversa, acabaram indo para a cabana, onde Suzume perguntava para Bill sobre este ter feito todos aqueles móveis de madeira. O homem concordava com a cabeça enquanto apreciava o café. — Sim, muito caro para comprar tudo isso — falava ele. — Impossível com o tanto que éramos pobres — complementava ele, apesar de deixar no ar quem era o “éramos” na conversa.
O homem então olhava para a menina e falava. — Você disse que quer viver uma vida artística, não foi? — ele parava enquanto olhava para ela, como se medisse a chance disso ocorrer. — Sabe que ninguém nessa ilha tem dinheiro para ficar pagando artistas, não é? — o tom dele parecia o mais sereno possível, como se só quisesse avisar que o sonho dela ali era algo próximo do impossível.
Após aquela conversa, acabaram indo para a cabana, onde Suzume perguntava para Bill sobre este ter feito todos aqueles móveis de madeira. O homem concordava com a cabeça enquanto apreciava o café. — Sim, muito caro para comprar tudo isso — falava ele. — Impossível com o tanto que éramos pobres — complementava ele, apesar de deixar no ar quem era o “éramos” na conversa.
O homem então olhava para a menina e falava. — Você disse que quer viver uma vida artística, não foi? — ele parava enquanto olhava para ela, como se medisse a chance disso ocorrer. — Sabe que ninguém nessa ilha tem dinheiro para ficar pagando artistas, não é? — o tom dele parecia o mais sereno possível, como se só quisesse avisar que o sonho dela ali era algo próximo do impossível.
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sáb Mar 05, 2022 3:41 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


Um nome "único", ele dizia. Nunca ninguém havia me dito tal coisa. Uma sensação confortante tomava conta da minha cabeça como se eu já sentisse que tinha um diferencial como artista, algo que as pessoas ao ouvirem, já saberiam de quem se tratava devido sua trajetória em busca daquela posição. Foi inevitável um sorriso escapar, sumindo ao ouvir o nome de ambos.
— Bill e Rex, daria uma boa dupla "sertaneja". Claro, se ele fosse outra pessoa, yuyuyu. — Brincadeiras a parte.
Já durante a conversa que se seguia minutos após aqueles diálogos, o plural não foi ignorado. Havia uma história velada que eu não sabia se ele desejava compartilhar comigo. Contudo, falar tão abertamente assim, pode ser que não seja um tabu contar a respeito.
— Reee... Então você é um grande artista. Se você possuí a matéria prima ao seu dispor, conhecimento e as ferramentas, devia investir mais tempo e dedicação na confecção desses móveis, e vende-los. Afinal, os valores são altos e você conseguiria uma boa quantia de berries por eles. Trabalho artesanal vale muito mais que os fabricados em massa. Pois querendo ou não, cada um são uma peça única.
Quando ouvi sua voz novamente, me virei para o mesmo, escutando cada palavra. Não havia maldade no que ele dizia, e ainda surtia um efeito positivo em mim que esboçava um sorriso para o homem.
— Obrigada... — Agradecia de forma misteriosa. — Você acabou de falar o que todo artista de sucesso um dia ouviu antes ou durante sua carreira. — Deixei ele pensar um pouco, mas não como uma bronca. — Impossível, é o que alguém sempre fala de maneira oculta. E do impossível, chegamos a realidade. Não é uma caminhada fácil, tampouco sendo dessa ilha. Tenho ciência disso, e por esse motivo que muito em breve, ainda este mês, estarei embarcando de algum modo para meu futuro. — Respirava fundo, e contava um pouco. — Hoje aconteceu algo que fragilizou um dos principais pilares da minha casa, e os planos que adiamos, terão que ser executados em breve. É assustador fazer as pressas, sem muito planejamento. Todavia, acho que é assim que algumas coisas boas acontecem. Sem aviso ou preparação.
O lado inverso dessa moeda também existia em muitos casos. No entanto, eu buscava ver o lado positivo.
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— Bill e Rex, daria uma boa dupla "sertaneja". Claro, se ele fosse outra pessoa, yuyuyu. — Brincadeiras a parte.
Já durante a conversa que se seguia minutos após aqueles diálogos, o plural não foi ignorado. Havia uma história velada que eu não sabia se ele desejava compartilhar comigo. Contudo, falar tão abertamente assim, pode ser que não seja um tabu contar a respeito.
— Reee... Então você é um grande artista. Se você possuí a matéria prima ao seu dispor, conhecimento e as ferramentas, devia investir mais tempo e dedicação na confecção desses móveis, e vende-los. Afinal, os valores são altos e você conseguiria uma boa quantia de berries por eles. Trabalho artesanal vale muito mais que os fabricados em massa. Pois querendo ou não, cada um são uma peça única.
Quando ouvi sua voz novamente, me virei para o mesmo, escutando cada palavra. Não havia maldade no que ele dizia, e ainda surtia um efeito positivo em mim que esboçava um sorriso para o homem.
— Obrigada... — Agradecia de forma misteriosa. — Você acabou de falar o que todo artista de sucesso um dia ouviu antes ou durante sua carreira. — Deixei ele pensar um pouco, mas não como uma bronca. — Impossível, é o que alguém sempre fala de maneira oculta. E do impossível, chegamos a realidade. Não é uma caminhada fácil, tampouco sendo dessa ilha. Tenho ciência disso, e por esse motivo que muito em breve, ainda este mês, estarei embarcando de algum modo para meu futuro. — Respirava fundo, e contava um pouco. — Hoje aconteceu algo que fragilizou um dos principais pilares da minha casa, e os planos que adiamos, terão que ser executados em breve. É assustador fazer as pressas, sem muito planejamento. Todavia, acho que é assim que algumas coisas boas acontecem. Sem aviso ou preparação.
O lado inverso dessa moeda também existia em muitos casos. No entanto, eu buscava ver o lado positivo.
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Qui Mar 10, 2022 5:39 pm
Narração
Beni | ||||
|
Beni gostava de ouvir que seu nome era único, apesar de talvez o homem não ter falado isso da forma que ela acabara aceitando. Até apreciava brincando com o nome de Bill e de seu lobo.
Percebendo que a conversa poderia ir para um caminho complicado dependendo do que falasse, Suzume acabava optando por elogiar Bill, falando que ele poderia ganhar até mesmo uma boa quantia se vendesse os móveis. O homem sorria com aquilo, mas balançava negativamente a cabeça. — Não me importo muito com dinheiro já que consigo viver bem por aqui só caçando — falava. — Se precisar de algo com dinheiro acabo fazendo como você falou, mas geralmente me viro muito bem sem ele — terminava.
A conversa seguia nesse rumo financeiro. E o homem fazia um sinal de desculpas. — Não falei como se quisesse te desanimar — comentava lembrando da quase bronca. — Mais um aviso para cascar fora dessa ilha o quanto antes — e então ele sorria. — Bom saber que você já está pensando em ir embora — falava ele se levantando e indo para outro cômodo ficava lá por um tempo, deixando Beni e Rex sozinhos no cômodo.
Quando ele voltava, estava com um pouco de ração e fazia um sinal para que a moça abrisse as mãos. — Realmente, existem coisas repentinas que vem para o bem, e outras que infelizmente são o completo oposto — diria despejando um pouco nas mãos dela, que era onde Rex se aproximava e começava a comer. — Quando este tipo de coisa ocorrer, é sempre bom ter um companheiro que não te abandona — falou acariciando a cabeça do lobo enquanto este se deliciava com a ração na mão de Beni. — Espero que sua família seja assim para você — completava.
Percebendo que a conversa poderia ir para um caminho complicado dependendo do que falasse, Suzume acabava optando por elogiar Bill, falando que ele poderia ganhar até mesmo uma boa quantia se vendesse os móveis. O homem sorria com aquilo, mas balançava negativamente a cabeça. — Não me importo muito com dinheiro já que consigo viver bem por aqui só caçando — falava. — Se precisar de algo com dinheiro acabo fazendo como você falou, mas geralmente me viro muito bem sem ele — terminava.
A conversa seguia nesse rumo financeiro. E o homem fazia um sinal de desculpas. — Não falei como se quisesse te desanimar — comentava lembrando da quase bronca. — Mais um aviso para cascar fora dessa ilha o quanto antes — e então ele sorria. — Bom saber que você já está pensando em ir embora — falava ele se levantando e indo para outro cômodo ficava lá por um tempo, deixando Beni e Rex sozinhos no cômodo.
Quando ele voltava, estava com um pouco de ração e fazia um sinal para que a moça abrisse as mãos. — Realmente, existem coisas repentinas que vem para o bem, e outras que infelizmente são o completo oposto — diria despejando um pouco nas mãos dela, que era onde Rex se aproximava e começava a comer. — Quando este tipo de coisa ocorrer, é sempre bom ter um companheiro que não te abandona — falou acariciando a cabeça do lobo enquanto este se deliciava com a ração na mão de Beni. — Espero que sua família seja assim para você — completava.
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sex Mar 11, 2022 10:10 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


— Bom, se a simplicidade é tudo que basta para o senhor, não há problema algum nisso. Contudo, gosto de pensar que mesmo os mais necessitados ou até mesmo os que tem meios para tal, merecem um pouquinho de algum tipo de luxo, como ir a um teatro e ver uma peça dramática, assistir um espetáculo musical, aproveitar um restaurante com um chefe habilidoso e comer uma comida que nem em nossos sonhos poderíamos imaginar que pudesse ser feita, até mesmo dar alguma mordomia pro pequeno Rex.
Contava um lado do que um pouco de dinheiro a mais poderia fornecer. Não se tratava de enriquecer, e sim se dar mimos merecidos sem que não lhe faltasse o básico. Sair um pouco da zona rotineira e conhecer novos horizontes.
— Espero que possa aproveitar melhor a vida. Ela pode ser muito dura às vezes. — Completei.
Quanto ao que ele poderia dizer em relação a minha resposta a dele, eu já imaginava que ele fosse se desculpar por parecer esse tipo de homem.
— Yuyu, não se preocupe. Não te vejo querendo insultar ninguém. Mas quis compartilhar um fator corriqueiro entre muitos artistas. Eu sei que a fama é uma consequência do trabalho que amamos. No entanto, vejo também como um medidor invisível que pode mostrar o que alcançamos sem nem imaginarmos. — Tentava explicar para ele como a arte podia repercutir. — A música principalmente chega a muitos lugares do mundo sem nem que eu pudesse pensar. Há relatos de musicistas que chegaram em ilhas que não havia eletricidade ou tecnologia, e ainda sim o povo de lá conhecia sua voz. É esplendido!
O homem se retirava, e logo mais trazia consigo um punhado de ração. Fiquei um pouco atrapalha quando percebi que ele colocaria em minhas mãos. Alguns grãos acabaram caindo sem eu poder fazer nada.
— Ops...
O lobo me olhava querendo seu alimento, mas não parecia que avançara em mim. Inclinei o pescoço para o lado, pensativa.
"Interessante."
Abaxei-me, ficando de joelhos, e ofereci finalmente. Foi quando o animal veio sem hesitar, abocanhando e comendo sem parar.
— Intrigante, ele só se serviu depois que eu gesticulei de maneira que ele podia vir comer. É como se... Ele entendesse quem é o líder e só comesse depois que eu permitisse. — Olhei de volta para Bill. — Você o adestrou bem. Queria ter um companheiro como o Rex para me fazer companhia. De vez em quando, me sinto um pouco solitária querendo o afago de alguém. Na verdade, de um ser irracional que tivesse a capacidade de sentir minhas emoções somente por estar ali comigo. Os animais parecem ter essa capacidade. — Voltei meus olhos pro Rex, e concluí. — Bem que você podia ter um lobinho que pudesse doar, hihi. Iria me esforçar para faze-lo meu.
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Contava um lado do que um pouco de dinheiro a mais poderia fornecer. Não se tratava de enriquecer, e sim se dar mimos merecidos sem que não lhe faltasse o básico. Sair um pouco da zona rotineira e conhecer novos horizontes.
— Espero que possa aproveitar melhor a vida. Ela pode ser muito dura às vezes. — Completei.
Quanto ao que ele poderia dizer em relação a minha resposta a dele, eu já imaginava que ele fosse se desculpar por parecer esse tipo de homem.
— Yuyu, não se preocupe. Não te vejo querendo insultar ninguém. Mas quis compartilhar um fator corriqueiro entre muitos artistas. Eu sei que a fama é uma consequência do trabalho que amamos. No entanto, vejo também como um medidor invisível que pode mostrar o que alcançamos sem nem imaginarmos. — Tentava explicar para ele como a arte podia repercutir. — A música principalmente chega a muitos lugares do mundo sem nem que eu pudesse pensar. Há relatos de musicistas que chegaram em ilhas que não havia eletricidade ou tecnologia, e ainda sim o povo de lá conhecia sua voz. É esplendido!
O homem se retirava, e logo mais trazia consigo um punhado de ração. Fiquei um pouco atrapalha quando percebi que ele colocaria em minhas mãos. Alguns grãos acabaram caindo sem eu poder fazer nada.
— Ops...
O lobo me olhava querendo seu alimento, mas não parecia que avançara em mim. Inclinei o pescoço para o lado, pensativa.
"Interessante."
Abaxei-me, ficando de joelhos, e ofereci finalmente. Foi quando o animal veio sem hesitar, abocanhando e comendo sem parar.
— Intrigante, ele só se serviu depois que eu gesticulei de maneira que ele podia vir comer. É como se... Ele entendesse quem é o líder e só comesse depois que eu permitisse. — Olhei de volta para Bill. — Você o adestrou bem. Queria ter um companheiro como o Rex para me fazer companhia. De vez em quando, me sinto um pouco solitária querendo o afago de alguém. Na verdade, de um ser irracional que tivesse a capacidade de sentir minhas emoções somente por estar ali comigo. Os animais parecem ter essa capacidade. — Voltei meus olhos pro Rex, e concluí. — Bem que você podia ter um lobinho que pudesse doar, hihi. Iria me esforçar para faze-lo meu.
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Pepe
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Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Qui Mar 17, 2022 4:01 pm
Narração
Beni | ||||
|
Percebendo como Bill era, acabava explicando os benefícios do dinheiro, mas aquilo parecia não atingir muito o homem a sua frente. O homem sorria da visão da menina. — Quando vivemos na pobreza, realmente ter esse tipo de luxo em sua mente é algo muito agradável — comentava após ela falar sobre a beleza que a arte, principalmente a música, passava antes da tecnologia existir. — Luxo não me agrada mais, minha mul... — começava ele a falar, mas parava. Como para cortar o assunto antes que começasse, saía e buscava a comida de seu lobo.
Beni, percebendo que o assunto era para seguir o rumo do lobo, acabava comentando sobre o tanto que Rex era bem adestrado. Suzume comentava o tanto que gostava do animal daquela forma e até brincava sobre ele ter um filhote para dar a ela. O homem balançava a cabeça. — Não mexa com filhotes... a não ser que você saiba que a mãe está longe ou incapacitada — frisava ele para demonstrar que aquilo era importante.
Bill ia até a porta e a abria. — Vamos lá fora, se você quer ter um animal, é melhor te ensinar algumas coisas — comentava o homem enquanto Beni sentia o vento frio entrando no local. — Você precisa ter um pouco mais de juízo se acha uma boa ficar sozinha na floresta — falava ele sinalizando para que ela o seguisse.
Beni, percebendo que o assunto era para seguir o rumo do lobo, acabava comentando sobre o tanto que Rex era bem adestrado. Suzume comentava o tanto que gostava do animal daquela forma e até brincava sobre ele ter um filhote para dar a ela. O homem balançava a cabeça. — Não mexa com filhotes... a não ser que você saiba que a mãe está longe ou incapacitada — frisava ele para demonstrar que aquilo era importante.
Bill ia até a porta e a abria. — Vamos lá fora, se você quer ter um animal, é melhor te ensinar algumas coisas — comentava o homem enquanto Beni sentia o vento frio entrando no local. — Você precisa ter um pouco mais de juízo se acha uma boa ficar sozinha na floresta — falava ele sinalizando para que ela o seguisse.
- off:
- Pode fazer o aprendizado de Doma do lado de fora da cabana
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- Randons
Irmão Tray
Irmão Hideki
Doutor Sageguchi
Doutora Lermol
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- INFORMAÇÕES BÁSICAS
Aventura: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo
Participantes: Benisuzume L. Fluriote
Localização da Aventura: Centaurea - South BlueBenisuzumeGANHOS● 2.5kk de berries – post 11PERDAS●ALTERAÇÕES● 250.000 ฿S 2.750.000 ฿SRELAÇÕES●EXPERIÊNCIA
Experiência: 19 posts
Quantidade de Postagens do(s) Narrador(es): 19 posts
Resumo: Nada acontece feijoada
Opinião sobre a Narração:
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Dom Mar 27, 2022 8:18 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


Ouvia o sujeito comentando sobre minhas alegações. Não me surpreendia ele saber os benefícios, pois parecia ser um homem razoável.
Durante sua oratória, o mesmo cortou sua fala quando ia começar a falar de uma mulher. Cerrei um poucos as pálpebras focalizando-o melhor. Imagino que a moça devia ser um tópico doloroso que não queria tocar no assunto. Os motivos pareciam claros, sua esposa deve ter falecido, e nessa época ele dava mais valor as coisas triviais como dinheiro e luxo, sua perda deve ter dado um novo significado no que é realmente importante.
— Oh, isso é algo que eu não faria. Mães são assustadoras defendendo suas crias.
Bill me convidava finalmente para uma experiência nova. Por em pratica o pouco que eu sabia. O ar gélido me fazia agarrar no casaco e me enrolar firme nele, enquanto baixava a cabeça e resistia a qualquer brisa que balança-se meus cabelos.
— Fufufu, que frio.
Não restava mais o que fazer, somente segui cruzando a porta e indo para um local na qual Bill me guiou até um canil pequeno com alguns outros lobinhos. O homem trazia um entre tantos, e colocava diante eu a 2 metros de mim.
— A primeira coisa que deve fazer, é mostrar quem manda. Para isso, use estes petiscos.
Ele me entregava a ração de antes, e eu ficava agora de frente ao lupino.
— O que eu faço, hum... — Fiquei refletindo, mas não sem agir.
Dei um passo a frente, e flexionei meu joelho esquerdo. Estava com uma ração na mão, e o animalzinho veio logo mordiscando ele sem qualquer permissão.
— Heeey!
Voltei meus olhos para Bill que nada disse, somente uma expressão que dizia "não olhe para mim".
— Tcs...
Peguei outro petisco e coloquei a frente do animal. Ele veio abocanhar, mas eu imediatamente tirei a mão do lugar, impedindo que ele comesse o alimento. Porém, ele começou a perseguir minha mão. Todavia, eu mantive o braço em movimento, zanzando aleatoriamente sem entregar.
— Muito bom, agora espere o momento certo para entregar.
— Momento certo?
— Sim, você vai entender quando acontecer.
Não questionei, somente continuei a repetir o que fazia até ele roubar o petisco e me fazer repetir o processo. Durante alguns minutos fiz aquilo, até que ele em algumas tentativas, acabava "sentando" sem querer. Entendi que aquilo poderia ser a tal oportunidade que eu buscava.
Esperei ele sentar novamente sem querer, e quando ocorreu isso, entreguei o petisco. Passei a repetir essa atitude quando ele sentava, e nisso Bill abria um leve sorriso.
— Muito bom. Você entendeu o segredo básico. Você faz o animal entender que quando ele realiza tal ação, uma coisa boa irá acontecer que será o lanchinho. Se repetir isso com outros animais, irá conseguir domestica-los sem problemas. E claro, com uma rotina regrada, repetindo os comandos com paciência. Ah, ia me esquecendo, evite brigar com o animal, isso manterá a confiança dele em você. Dessa forma você vai conseguir amansar seu bichano, e seguir para comandos mais avançados como "morde". Porém, aí você já precisará aprender mais sobre adestramento.
Assim que ele terminava de me explicar todos os demais ensinamentos, gravava-os em minha mente pare repetir futuramente quando tivesse a oportunidade.
Ganhos: 2.500.000 Berries
Perdas:
Durante sua oratória, o mesmo cortou sua fala quando ia começar a falar de uma mulher. Cerrei um poucos as pálpebras focalizando-o melhor. Imagino que a moça devia ser um tópico doloroso que não queria tocar no assunto. Os motivos pareciam claros, sua esposa deve ter falecido, e nessa época ele dava mais valor as coisas triviais como dinheiro e luxo, sua perda deve ter dado um novo significado no que é realmente importante.
— Oh, isso é algo que eu não faria. Mães são assustadoras defendendo suas crias.
Bill me convidava finalmente para uma experiência nova. Por em pratica o pouco que eu sabia. O ar gélido me fazia agarrar no casaco e me enrolar firme nele, enquanto baixava a cabeça e resistia a qualquer brisa que balança-se meus cabelos.
— Fufufu, que frio.
Aprendizagem de Doma
Não restava mais o que fazer, somente segui cruzando a porta e indo para um local na qual Bill me guiou até um canil pequeno com alguns outros lobinhos. O homem trazia um entre tantos, e colocava diante eu a 2 metros de mim.
— A primeira coisa que deve fazer, é mostrar quem manda. Para isso, use estes petiscos.
Ele me entregava a ração de antes, e eu ficava agora de frente ao lupino.
— O que eu faço, hum... — Fiquei refletindo, mas não sem agir.
Dei um passo a frente, e flexionei meu joelho esquerdo. Estava com uma ração na mão, e o animalzinho veio logo mordiscando ele sem qualquer permissão.
— Heeey!
Voltei meus olhos para Bill que nada disse, somente uma expressão que dizia "não olhe para mim".
— Tcs...
Peguei outro petisco e coloquei a frente do animal. Ele veio abocanhar, mas eu imediatamente tirei a mão do lugar, impedindo que ele comesse o alimento. Porém, ele começou a perseguir minha mão. Todavia, eu mantive o braço em movimento, zanzando aleatoriamente sem entregar.
— Muito bom, agora espere o momento certo para entregar.
— Momento certo?
— Sim, você vai entender quando acontecer.
Não questionei, somente continuei a repetir o que fazia até ele roubar o petisco e me fazer repetir o processo. Durante alguns minutos fiz aquilo, até que ele em algumas tentativas, acabava "sentando" sem querer. Entendi que aquilo poderia ser a tal oportunidade que eu buscava.
Esperei ele sentar novamente sem querer, e quando ocorreu isso, entreguei o petisco. Passei a repetir essa atitude quando ele sentava, e nisso Bill abria um leve sorriso.
— Muito bom. Você entendeu o segredo básico. Você faz o animal entender que quando ele realiza tal ação, uma coisa boa irá acontecer que será o lanchinho. Se repetir isso com outros animais, irá conseguir domestica-los sem problemas. E claro, com uma rotina regrada, repetindo os comandos com paciência. Ah, ia me esquecendo, evite brigar com o animal, isso manterá a confiança dele em você. Dessa forma você vai conseguir amansar seu bichano, e seguir para comandos mais avançados como "morde". Porém, aí você já precisará aprender mais sobre adestramento.
Fim
Assim que ele terminava de me explicar todos os demais ensinamentos, gravava-os em minha mente pare repetir futuramente quando tivesse a oportunidade.
20
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Qui Mar 31, 2022 2:34 am
Narração
Beni | ||||
|
A lição de Bill não era complicada, porém tomava certo tempo para que Beni entendesse o que ele tinha a ensinar. Quando terminavam, o sol já estava começando a se por. Ficaria para uma outra oportunidade a chance da menina de utilizar o novo conhecimento que aprendera... a não ser que ela desistisse de ir cantar, nunca se sabe o que poderia se passar na mente dela.
Infelizmente, a menina não sabia o caminho para a cidade de onde estava, a alternativa óbvia seria pedir ajuda pra o homem, ou será que ela surgiria com alguma outra ideia?
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Irmão Tray
Irmão Hideki
Doutor Sageguchi
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Qua Abr 06, 2022 8:51 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


O tempo passa rápido quando nos entretemos com alguma coisa. Quando senti a omissão da luz solar, foi quando me dei conta que precisava ir embora.
— Por Kami-sama, que horas serão?! — Exclamava preocupada com minha apresentação. — Em breve tenho que abrir um evento, e nem sequer estou arrumada, ou pior, estou no lugar que preciso estar. Por céus, preciso ir!!!
Me levantei deixando o petisco com o animalzinho, e voltei minha atenção para Bill.
— Sinto muito senhor, não queria ter que sair assim tão apressada, mas preciso estar em um lugar o quanto antes. Muito obrigada por tudo. — Reverênciava por fim.
Ia dando as costas e pensando de seguir pra casa ou direto no ginásio. No entanto, lembrei-me de um detalhe.
— Er... — Me virei constrangida com um sorriso forçado e a expressão envergonhada. — Senhor Bill... COMO EU VOLTO PRA CASA?
Havia uma calma tempestuosa no tom de minha voz.
Ganhos: 2.500.000 Berries
Perdas:
— Por Kami-sama, que horas serão?! — Exclamava preocupada com minha apresentação. — Em breve tenho que abrir um evento, e nem sequer estou arrumada, ou pior, estou no lugar que preciso estar. Por céus, preciso ir!!!
Me levantei deixando o petisco com o animalzinho, e voltei minha atenção para Bill.
— Sinto muito senhor, não queria ter que sair assim tão apressada, mas preciso estar em um lugar o quanto antes. Muito obrigada por tudo. — Reverênciava por fim.
Ia dando as costas e pensando de seguir pra casa ou direto no ginásio. No entanto, lembrei-me de um detalhe.
— Er... — Me virei constrangida com um sorriso forçado e a expressão envergonhada. — Senhor Bill... COMO EU VOLTO PRA CASA?
Havia uma calma tempestuosa no tom de minha voz.
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sáb Abr 09, 2022 3:28 am
Narração
Beni | ||||
|
Beni se desesperou um pouco ao perceber que havia gastado mais tempo do que o necessário naquela atividade. Já começava a se despedir pronta para partir quando se tocava de que não sabia o caminho para voltar para casa. Virando-se constrangida para Bill, acabava perguntando o caminho e só via ele rindo em resposta. — Pode deixar que te levarei até a fronteira da cidade — comentava ele. — Deixe só pegar algumas coisas dentro de casa — complementava virando-se para sua residência.
O homem ia até lá dentro e voltava só com uma mudança de roupa, ele indicava para Rex ficar onde estava. Já Suzume via o sinal para o seguir. Foram andando por aquele lugar, que com o anoitecer chegando começava a ficar bem mais sinistro e frio. — Acho que vou ver a sua apresentação — ouvia Bill comentando.
Demoravam certo tempo para voltar para a cidade, a escuridão se aproximando e o frio diminuíam o ritmo da caminhada, demorando mais na volta do que haviam demorado na ida. Quando começaram a ver os primeiros sinais de civilização, Beni sentia que sua apresentação estava se aproximando mais rápido do que desejava, ir até sua casa provavelmente não era uma opção das mais viáveis, correndo muito provavelmente conseguiria ir até lá e chegar no ginásio, mas seria essa a melhor ideia?
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Benisuzume
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sáb Abr 09, 2022 6:46 pm
Diário de BordoContos de uma Artista
The Eye's Song
The Eye's Song


O riso do homem aliviava um pouco o constrangimento. Já havia ganho mais do que podia retribuir, e nem sei como poderia fazê-lo.
Instantes depois Bill estava pronto. Aparentemente mais preparado para o frio noturno que faria a partir daquele momento. Não previ essa demora por minha parte, então assim que saímos, minha pele se esfriou bastante arrepiando os menores pelos do corpo. Contudo, as últimas palavras do homem da montanha aqueciam meu corpo.
— Oh?? Verdade? Vai mesmo? Fico tão feliz!!
Um sorriso de cerrar os olhos de tanta empolgação foi exibido com tanta alegria acumulada. Saber que mais uma pessoa iria ver minha performance, ainda mais alguém que tinha me ajudado, me contentava muito.
O desafio agora era chegar no local a tempo, seguindo para cidade, pude perceber a demora. Não dizer ao certo, talvez muita neve ou o vento forte, Enfim, uma infinidade de coisas. Contudo, foram superadas e o brilho da cidade e o movimento das pessoas me familiarizavam com o ambiente.
Ao mesmo tempo que me sentia tranquila, notava finalmente que meu tempo era cada vez menor para me preparar.
— Céus, não vou poder banhar-me em casa. Acho melhor irmos direto ao ginásio. O camarim há de ter as maquiagens para mim e a roupa que tenho que usar pra apresentação. Já um chuveiro, bem... Não sei se da tempo de usar o vestiário, mas nem estou suja ou suada demais graças ao frio. Um paninho úmido resolve, yuyuyu.
Tinha me decidido quanto pra onde seguir, e ia guiando Bill, já lhe dando uma instrução.
— Quando chegarmos, direi que é meu ajudante, ou sei lá, meu pai.
Ganhos: 2.500.000 Berries
Perdas:
Instantes depois Bill estava pronto. Aparentemente mais preparado para o frio noturno que faria a partir daquele momento. Não previ essa demora por minha parte, então assim que saímos, minha pele se esfriou bastante arrepiando os menores pelos do corpo. Contudo, as últimas palavras do homem da montanha aqueciam meu corpo.
— Oh?? Verdade? Vai mesmo? Fico tão feliz!!
Um sorriso de cerrar os olhos de tanta empolgação foi exibido com tanta alegria acumulada. Saber que mais uma pessoa iria ver minha performance, ainda mais alguém que tinha me ajudado, me contentava muito.
O desafio agora era chegar no local a tempo, seguindo para cidade, pude perceber a demora. Não dizer ao certo, talvez muita neve ou o vento forte, Enfim, uma infinidade de coisas. Contudo, foram superadas e o brilho da cidade e o movimento das pessoas me familiarizavam com o ambiente.
Ao mesmo tempo que me sentia tranquila, notava finalmente que meu tempo era cada vez menor para me preparar.
— Céus, não vou poder banhar-me em casa. Acho melhor irmos direto ao ginásio. O camarim há de ter as maquiagens para mim e a roupa que tenho que usar pra apresentação. Já um chuveiro, bem... Não sei se da tempo de usar o vestiário, mas nem estou suja ou suada demais graças ao frio. Um paninho úmido resolve, yuyuyu.
Tinha me decidido quanto pra onde seguir, e ia guiando Bill, já lhe dando uma instrução.
— Quando chegarmos, direi que é meu ajudante, ou sei lá, meu pai.
22
Histórico
Posts: 22Ganhos: 2.500.000 Berries
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Pepe
Avaliador
Re: Diário de Bordo, Do Extremo Sul ao Mundo. Sex Abr 15, 2022 2:51 pm
Narração
Beni | ||||
|
Beni só se animava com mais uma pessoa em seu público, uma artista nata, não iria ceder para uma pressão tão básica como essa. Calculando mais ou menos o tempo, aceitava em seu coração que teria que ir direto para o local da apresentação. Até brincava de só tomar banho com um pano ou lenço... meio nojento talvez, mas Bill parecia não querer comentar sobre isso.
Por isso, ambos acabavam se dirigindo ao local. Ao chegar, Suzume percebia que o público já estava chegando, realmente, a jovem não teria muito tempo para se arrumar. Bill conseguia entrar como “assistente” dela, porém acabava se separando desejando sorte a menina, ele ia procurar um lugar no público para ver todo o espetáculo melhor. Enquanto isso Beni entrava e via que diversas pessoas a olhavam com aquela cara de “onde diabos você estava?”
Ouvia várias pessoas falando ao fundo, o famoso barulho de uma multidão a espera. Não sabia exatamente quantas pessoas estavam lá, não é como se muitas conseguissem pagar na ilha para entrar. Ouvia algumas pessoas falando para ela se apressar, até que surgia um homem, que nem mesmo olhava para ela, mas Beni o reconhecia de outros shows, era um dos funcionários responsáveis por organizar o evento. — Benisuzume, entrada em 20 minutos, esteja pronta no lugar de sempre — ouvia ele falando, o homem a ignorava porque olhava para uma prancheta enquanto andava, ele continuava andando e sumia da visão dela.
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Experiência: 22 turnos
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