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All Blue

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Virando a casaca

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Kenshin
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Kenshin
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Virando a casaca Ter Jul 27, 2021 9:19 am
Relembrando a primeira mensagem :

Virando a casaca

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Ren. A qual não possui narrador definido.

Hoyu
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Re: Virando a casaca Sáb Set 04, 2021 10:47 am

VIRANDO A CASACA



A cada instante, aquela missão que deveria ser apenas uma cobrança tradicional ia se tornando mais e mais complicada. Quando Paolo finalmente desistiu de resistir a tortura, revelou sobre a akuma no mi, que Ren não sabia o que era, e levou ao descobrimento da sereia presa em seu porão. Se o que Vicenzo dizia era verdade, e a sereia houvesse sido roubada da rota de tráfico de escravos de Cesare Costa, então fazia sentido que Paolo não quisesse oferecer a fruta até aquele momento, afinal se descessem até o porão, tortura seria a menor de suas preocupações. Quando Maurizio tirou a estranha fruta do cofre, a mink pode enfim ver o que era a tal akuma no mi, mas os outros pareceram surpresos ao perceberem que ela não sabia o que era uma akuma no mi. - Vixe, como que eu vou explicar isso... - Entretanto, dessa vez, Maurizio foi tomando a palavras.

- Essa aqui, minha querida, é uma fruta do diabo. Uma fruta mágica que confere poderes sobrenaturais para aquele que a consome, mas impede a pessoa de nadar pelo resto da vida. Já ouvi falar muito sobre elas, podem até permitir a pessoa se tornar elementos da natureza ou titãs indestrutíveis. Essas belezinhas valem centenas de milhões no mercado negro. - Maurizio olhava para a fruta com padrões espirais com desejo, e era observado de perto por Chiara, mas logo guardou, provavelmente para não se deixar ser vencido pela tentação. - De qualquer forma, isso paga a dívida, mas nossos problemas agora são outros. - Ele comentou, olhando para a sereia, que havia se escondido no fundo da banheira ao perceber a presença de Vicenzo, que ela parecia conhecer.

- Quando era só um serviço de cobrança estava tudo bem, precisaria apenas observar, mas agora as coisas estão mais complicadas. Vou precisar reportar sobre a sereia para meu chefe, e ele vai querer saber o que diabos aconteceu. Paolo sem dúvidas vai ser morto por isso, mas precisa ser interrogado antes. - Do bolso de seu paletó, Vicenzo tira um den den mushi sem um ds braços. - Vou contactar Cesare Costa imediatamente para resolver essa situação, enquanto isso, peço que tentem arrancar qualquer informação útil daquele sujeito. - Maurizio e Chiara assentiram, subindo para o primeiro andar novamente, enquanto Vicenzo ficava no porão. Ren percebia que era observada o tempo todo com um olhar de súplica, como se conseguisse identificar algo de diferente nela, e depositasse nela suas únicas esperanças de escapar, mas querendo se juntar à família, aquelas esperanças eram impossíveis.

Chegando novamente em frente à Paolo, que estava pálido, por aparentemente ter tido tempo de pensar e perceber o destino que o aguardava, ele parecia ter recuperado o fôlego dos gritos, já tendo a capacidade de responder perguntas novamente. - É o seguinte, seu vira-casaca. Você já ta fodido, e sabe que se quisermos, podemos arrancar tudo de você. Não tem mais o que esconder, então cabe a você decidir: vai ser com dor ou sem dor? - Como se desistisse, Paolo abaixou a cabeça, derrotado. - Ótimo. Você fez isso sozinho? - Paolo hesitou um pouco antes de responder, mas por fim a respostas lhe escapou entre os dentes. - A ideia não foi minha... Foi de um homem do Barzini... - A resposta era algo que pareciam não estar preparados para ouvir, e Ren sabia que os outros não faziam ideia da situação com Barzini, pois aparentemente Nista havia preferido manter isso em segredo. Chiara olhou para a mink, pois sabia que ela conhecia aquele nome, como se pedisse ajuda naquilo. Do jeito que as coisas estavam prosseguindo, apenas Ren conseguiria realizar aquele interrogatório de forma apropriada.


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Re: Virando a casaca Sáb Set 04, 2021 3:08 pm




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A explicação que recebi de Maurizio sobre as tais frutas do diabo foi fascinante. Não imaginei que existissem frutas capazes de dar poderes sobrenaturais a pessoas comuns, e o fato de que aparentemente elas eram super valiosas me fez levantar as orelhas de gata em alerta. Meu interesse nas frutas até então era apenas no valor que elas tinham no mercado, afinal, já era confiante o suficiente em minhas habilidades, não precisava comer uma fruta dessas. "Será que algum dia vou encontrar mais frutas dessas?" Ponderei.

De qualquer forma, minha maior preocupação no momento era cuidar da situação inesperada com a sereia, afinal, Maurizio confirmou que a fruta seria suficiente para pagar a dívida de Ricci. Vicenzo foi fazer uma ligação com den den mushi após revelar que Paolo provavelmente seria morto por isso. Qualquer que fosse a treta, parecia algo bem sério.

Notei alguns olhares suplicantes da sereia capturada. Ela parecia torcer para que eu a libertasse, e se aquilo não fosse me causar problemas, eu provavelmente o faria nem que apenas para que ela passasse a me dever um favor. Mas pelo visto tudo que dizia respeito a ela era muito sensitivo, então não parecia muito inteligente eu me envolver. Eu poderia não ter muita idade, mas minha experiência no mundo do crime já me fez entender o quão o mundo é injusto.

Eu já fui escrava, e me orgulho bastante de que consegui escapar, mas não sou ingênua o bastante para me colocar em perigo em prol de alguém que não conheço. Caso tenha a oportunidade, iria até próximo da sereia e falaria, em um tom sarcástico. - Deixa eu te dar um conselho. - Faria um sorriso cheio de cinismo. - Sabe todos esses sentimentos ruins que tão dentro de você agora? - Ao continuar, minha voz ficaria mais baixa e suave. - Transforme-os em força de vontade, e talvez poderemos nos reencontrar um dia. - Viraria as costas. - Assim quem sabe você pode até se vingar por eu não ter ajudado você! - Após isso, caminharia para fora do local. Parte do que eu tinha dito era realmente sincero, apesar de não achar que ela teria qualquer chance de me atacar futuramente. Eu não ia ajudá-la, mas como já estive numa situação parecida, era difícil não me compadecer pelo menos um pouco.

Chiara continuava a interrogar Paolo para conseguir mais informações. Após judiar mais um pouco dele, consegui escutar algo bastante inusitado. Pelo visto o Barzini estava envolvido nessa tramóia, o que me fez dar um longo suspiro assim que a ficha caiu. Meu humor havia instantaneamente piorado com aquilo, e minhas feições eram de pura frustração. A minha colega também parecia querer minha ajuda no interrogatório, e depois daquela eu estava mais do que disposta a aceitar. - Escuta aqui. - Pegaria Ricci pelo colarinho, meu tom era sério e ameaçador. - Você vai contar, em detalhes, todo o envolvimento do Barzini nisso tudo. Quero a história completa. - Caso ele recusasse, imediatamente continuaria a falar. - Tem certeza? Ainda temos bastante arame. - Se ainda assim ele não quiser falar, voltaria a torturá-lo da mesma forma que tinha feito antes. Se por acaso ele dê todas as informações, me voltaria para Chiara. - E agora?





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Re: Virando a casaca Ter Set 07, 2021 10:22 pm

VIRANDO A CASACA



De frente para a sereia, Ren aproveitava a oportunidade para falar com ela, querendo transformar sua raiva em força, como um estímulo para tentar fugir. A própria não parecia ver dessa forma, afinal se ela realmente quisesse a ajudar, a ajudaria, e via apenas uma mink vendida que havia se unido ao sistema, sendo observada com olhos rancorosos enquanto se afastava. Vicenzo ficava para trás para resolver a situação, enquanto o trio voltava para o andar de cima continuar de onde haviam parado com Paolo, que já começava a chorar. O envolvimento de Barzini com aquilo tudo só deixava a situação pior, ainda mais que com isso a própria felina precisaria agir de forma mais direta em toda aquela operação, já que os outros não conheciam ao certo a situação com o nêmeses da mink. Já de cabeça quente com o envolvimento do seu ex-noivo, Ren ameaçou uma última vez Paolo, que se manteve calado, pensando se seria ruim falar, mas ao receber a ameaça da tortura recomeçar, rapidamente desistiu de resistir, afinal já estava morto de qualquer forma, era melhor evitar sofrer mais ainda.

- Ele... Veio até Cesare semana passada. Não ele ele, mas um dos homens dele. Veio tentar se aproximar das famílias daqui e exigindo uma tal mink que estava aqui na ilha, mas o chefe se reuniu com os outros, principalmente Salvatore, e nenhum deles estava inclinado a aceitar a proposta. - Ren sabia que a tal mink era ela, mas Paolo parecia não reconhecer, provavelmente por não terem repassado coisas assim a subordinados como ele. Talvez, se estivesse com as costas expostas, ele a tivesse reconhecido. - Com a recusa, o homem do don veio até mim... Não sei o motivo disso, mas ele parecia saber mais sobre mim do que eu podia imaginar... Ele sabia que tinha me apaixonado pela sereia que havia sido trazida como escrava premium para ser revendida por Cesare...

As lagrimas de Paolo jorravam com mais força, finalmente deixando tudo sair. - Ele disse que podia ajudar, que havia uma forma... Ele me deu a akuma no mi, e disse que era só eu dar um jeito de roubar ela e comer a fruta. Com isso eu poderia fugir, e se fosse até Barzini, receberia a proteção dele. Tudo que eu precisava fazer em troca dessa oportunidade... Era lhe repassar algumas informações que apenas alguém de dentro poderia saber... - Paolo fica calado por alguns instantes, digerindo todas as informações que revelava. - Eu era confiável no serviço, e como todos me conheciam, ninguém questionou quando paguei uma folga para todos... Com o dinheiro que peguei emprestado de Angelo... E quando perceberam o que havia acontecido, ninguém teve coragem de me delatar... Pois seriam punidos juntos... - Paolo finalmente desabava, com o rosto vermelho e inchado.

- Eu... Eu só precisava aguentar mais hoje... Hoje a noite... POR QUE LOGO AGORA? - Desesperado com seu sonho indo por agua abaixo, mesmo com os membros presos na cadeira, ele fez força e deu um salto com a cadeira, caindo com tudo de lado e fazendo os pedaços de madeira da cadeira se quebrarem, vendo-se livre do que o prendia. Com os braços livres, enfiou a mão deixo da mesa da sala, de onde tirou uma pistola escondida. Seus olhos estavam diferentes, mesmo vermelhos e inchados, era como se antes ele ainda tivesse esperanças de sair vivo, mas ao ser forçado a cuspir tudo, havia entendido o destino que lhe aguardava, e decidiu jogar tudo pelos ares. Com a arma em mãos, apontou para o trio por um instante, enquanto Maurizio sacava também sua própria arma. Entretanto, o alvo do homem não foi nenhum dos três, mas sim um bujão de cozinha que estava do outro lado. Com a bala, ele repentinamente explodiu, jogando labaredas de fogo pela casa, que começava a se incendiar com todos dentro. Paolo exibia uma expressão louca, um estado que só alguém desesperado atingiria. - Merda. Temos que sair daqui.

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Re: Virando a casaca Qua Set 08, 2021 12:14 am




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- Merda!- Exclamaria, embasbacada, ao perceber o quanto a situação tinha mudado. Em questão de segundos, Paolo Ricci havia conseguido nos colocar em um baita de uma saia justa. Estávamos no meio de um incêndio, e além disso, eu tinha que processar a informação de que o Barzini já estava envolvido até o pescoço em negócios sujos no submundo da ilha, e que eu acabei de voltar de experiência mais estranha da vida naquela ilha com os desconhecidos. Meus nervos estavam à flor da pele, mas mesmo não estando nem um pouco calma, precisava fazer de tudo para ao menos completar a missão que me foi dada pelos chefes da família.

Minha primeira prioridade era minha própria segurança. Tentaria desviar de qualquer labareda ou escombro que possa acabar me atingindo com rápidos rolamentos para o lado oposto, desviando partes do corpo ou até saltando. Enrolaria meu rabo em volta da minha cintura para evitar que ele acabasse ficando preso em algum lugar. Se por acaso perceber que era alvo de mais tiros vindos de Paolo, tentaria ao máximo evitar os projéteis pulando rapidamente para me esconder atrás de alguma superfície sólida, como indo pra trás de uma parede, móveis ou até virando uma mesa para servir como barreira ou até escombros. Cado nada disso estivesse disponível, correria em zigue zague e faria o máximo para esquivar dos tiros com rolamentos. Também andaria com a cabeça abaixada.

A segunda coisa mais importante era assegurar que a akuma no mi estivesse segura e inteira para que possa servir como pagamentos para os chefes. Rapidamente olharia para os lados, bem nervosa, tentando localizar Maurizio. - Maurizio!- Gritava, com toda a minha energia. - Você tá bem?- Perguntava, ainda berrando. Não importando a resposta dele, continuaria no mesmo tom: - Precisamos entregar a fruta ao chefe! É a coisa mais importante! - Se ele não estiver em condições de levar a fruta pra fora dali, eu pegaria apenas a fruta e guardaria comigo.

A terceira coisa mais importante era garantir a segurança dos meus colegas de trabalho. Tentaria localizar Chiara e Vicenzo no recinto, caso perceba que eles estão bem, apenas gritaria: - Precisamos ir embora agora mesmo! - Se por acaso perceba que não estão bem, daria prioridade a ajudar Chiara a sair graças a pequena história que temos juntas. Caso precise e constate que tenho tempo de carregá-la para fora dali, o faria, colocando o braço da moça em volta do meu pescoço. Se por acaso veja que não vai ter tempo, faria uma pequena expressão de arrependimento no rosto e correria pra fora da casa, deixando-a(os) para morrer. Não tinha muita preocupação em ajudar a sereia, afinal, estávamos no meio de um incêndio e meus aliados são mais importantes.

Por fim, caso tenha a oportunidade para tal, correria para bem perto de Paolo Ricci e, com um rápido e brutal golpe usando as garras dos meus dedos das mãos, perfuraria a parte inferior do seu torso. E com uma expressão de pura seriedade e raiva silenciosa no rosto, deferiria uma poderosa carga de electro com o objetivo de fritá-lo por dentro e fazê-lo morrer sofrendo. Olharia nos olhos dele saboreando cada segundo que aquele lixo sofria.

Por fim, fugiria da casa correndo até chegar no fim da rua.





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Re: Virando a casaca Sáb Set 11, 2021 11:44 am

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Toda a situação ia se tornando cada vez mais desesperadora, com o fogo consumindo cada vez mais a casa, enquanto Paolo sorria loucamente, como se já tivesse aceitado que ia morrer, e estivesse feliz que levaria seus algozes junto. Ou talvez fizesse isso para ir com sua amada para o outro mundo, não dava para saber o que se passava na mente de uma pessoa que já havia se rendido ao desespero. O que sabiam, entretanto, é que logo a casa seria totalmente consumida pelas chamas, e não poderiam ficar ali onde estavam só esperando. O problema não era só o fogo que se alastrava, fazendo alguns pedaços da estrutura de madeira da casa caírem, mas também o próprio Paolo que, com a arma em mãos, atirava a esmo na direção dos três, como para impedir que se movessem e perecessem ali com ele.

Com o fogo se alastrando, Ren podia sentir sua pelagem aumentando sua temperatura corporal e, com os tiros disparados por Paolo, logo saltou para trás da mesa da cozinha, virando-a para servir de barricada, enquanto Maurizio e Chiara iam logo atrás para se proteger. Felizmente, com isso, a mink podia confirmar que os dois estavam bem. - Mas que filho da puta. Precisamos fazer alguma coisa, e não podemos abandonar Vicenzo e a sereia la embaixo, senão pode causar um conflito sério com Cesare. - Chiara levantou a cabeça acima da mesa para bisbilhotar onde Paolo estava, mas abaixou novamente logo antes de um tiro acertar a borda da mesa. - Eu concordo com Ren, nossa prioridade é levar a fruta em segurança.

Dito isso, o homem tirou a akuma no mi do seu paletó, entregando-o para Chiara. - Vai na frente e leva isso, Chiara. Eu vou dar cobertura pra e tentar acabar com esse babaca. - Chiara assentiu, guardou a fruta e se preparou para correr assim que recebesse o sinal, e Maurizio se virou para Ren. - Como é a menor entre nós, é a melhor escolha pra ir ajudar Vicenzo. Se for possível, tira a sereia de lá também, mas se não der, deixa ela para trás. Com Vicenzo como testemunha, tenho certeza que não teremos nenhum problema, mas se ele morrer aqui... A situação vai ficar bem feia pro nosso lado. - Respirando fundo, de costas pra mesa de madeira, Maurizio se concentrou em sua arma de fogo. - Quando eu contar até três. - Ren conhecia o caminho até a escadaria do porão, e pela forma como o fogo estava se alastrando, parecia que ainda teria tempo de ir ajudar o homem de Cesare antes de ser tarde demais, mas teria que ser rápida. - Um, dois, três! - Maurizio se levantou de repente, disparando na direção de Paolo, que foi forçado a se proteger, dando a chance para as duas dispararem para seus objetivos.

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Re: Virando a casaca Sáb Set 11, 2021 12:31 pm




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O caos estava instaurado naquele ambiente, mas apesar disso, agora ao menos tínhamos um pequeno plano de ação. Chiara levaria a fruta de volta para o chefe, Maurizio nos daria cobertura e eu estava encarregada de salvar a vida de Vicenzo e, caso possível, também a da sereia. O calor insuportável do ambiente começava a me incomodar bastante, pois apesar de não ter uma pelagem muito extensa como outros minks, ainda era bastante suscetível aos efeitos do calor extremo. Minha respiração ficava mais pesada, enquanto eu passaria o antebraço direito na minha testa para enxugar possíveis gotas de suor. "Não vou aguentar muito tempo aqui, tenho que agir rápido!" Concluía, franzindo minhas sobrancelhas. Faria mais um sorrisinho sarcástico antes de responder o meu colega. - Entendi, não vou deixar que ela vire peixe frito. - Comentava, tentando aliviar um pouco a tensão do momento.

Assim que a contagem de Maurizio chegasse no três, imediatamente deixaria a cobertura da mesa e começaria a fazer meu caminho em direção ao porão. Além disso, usaria minhas habilidades a meu favor. Andaria em passos leves, evitando fazer qualquer tipo de barulho, e se possível, me esgueiraria por trás de coisas que pudessem melhor me fazer passar despercebido. Tentaria evitar com que Ricci detectasse minha presença, aproveitando a distração que Maurizio havia feito, andando da forma mais furtiva possível mas ao mesmo tempo tentando chegar logo.

Caso eu note que tem mais disparos vindos na minha direção, faria o possível para novamente, ou me esconder rapidamente atrás de estruturas que pudessem servir de escudo ou proteção, ou tentar esquivar com passos para os lados ou saltos e rolamentos, mas evitaria esse tipo de coisa para conservar a minha energia, afinal, estava sendo bastante afetada pelo calor.

Se por acaso consiga chegar lá no porão, imediatamente olharia para todos os lugares a procura de Vicenzo. - Vicenzo! - Gritava com toda a força, na intenção de atrair a atenção dele. - Temos que sair daqui! A casa não vai aguentar muito tempo! - Ao encontrá-lo, caso ele esteja precisando, tentaria ajudá-lo a se locomover para fora do porão e em direção a saída da casa. Caso veja que seria possível soltar a sereia e salvá-la, também o faria. Eu estava muito curiosa a respeito da história e da vida da sereia, até pela semelhança que ela tinha com a minha, então talvez esse fosse o motivo de eu querer salvar ela naquela situação já que agora eu não estaria comprometendo toda a minha posição dentro da máfia ao fazer isso, ou talvez eu apenas quisesse ver no que aquilo tudo ia dar no fim das contas, não tinha certeza, e nem tinha tempo pra pensar sobre isso com clareza naqueles momentos. "A curiosidade matou o gato…" Pensava cerrando os dentes, enquanto contemplava a possibilidade de estar ferrando toda a minha missão por tentar salvar aqueles dois ao mesmo tempo. Não perderia tempo, faria tudo o mais rápido que conseguisse.





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Re: Virando a casaca Sáb Set 11, 2021 3:37 pm

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Com a casa em chamas, aos poucos a residência ia sendo consumido pelas chamas, que se espalhavam rapidamente pela estrutura de madeira, fazendo com que um ou outro pedaço de madeira mais frágil caísse, em chamas. Se ficassem muito tempo ali, ficariam presos, e morreriam incinerados pelo fogo, ou até mesmo antes, sufocados pela fumaça que cobria o lugar, deixando-o com um forte e incomodo cheiro. Nesse contexto, o trio enviado por Angelo Nista tentava se proteger dos tiros de Paolo Ricci, o homem que haviam ido cobrar. Após uma série de reviravoltas no serviço, precisavam agora se separar para saltar o enviado de Cesare Costa, que estava no porão junto de uma sereia, e levar uma preciosíssima akuma no mi para seu chefe. Com o sinal de Maurizio, ele rapidamente se levantou e começou a tirar, fazendo Paolo precisar se esconder para não ser atingido, dando a oportunidade perfeita para Ren e chiara dispararem em uma corrida, ambas para lados diferentes da cobertura onde estavam se protegendo dos tiros.

Chiara correu sem olhar para trás na direção da porta, carregando a fruta do diabo consigo, com o objetivo de a levar em segurança para o don, enquanto Ren seguia casa adentro, em direção ao porão. Apesar de alguns destroços flamejantes no meio do caminho, a mink foi capaz de seguir sem muitos problemas, usando sua capacidade de furtividade para não chamar atenção de Ricci, que se via mais ocupado em lidar com os tiros de Maurizio para notar a felina furtiva. Chegando na escadaria, Ren pode ver que as chamas já haviam chegado lá, e Vicenzo estava caído no chão, após algumas vigas de madeira caírem sobre ele, que provavelmente era o motivo de não ter saído dali ainda. Felizmente os destroços sobre o enviado de Cesare não estavam em chamas, era como se fossem pedaços que se desprenderam após outros pontos de madeira serem carbonizados, e Vicenzo levantava a cabeça com dificuldade para ver a chegada da mink. - Agh... Me ajuda aqui...

Pela voz do homem, ele parecia estar sentindo dor, mas não era possível ver nenhum ferimento aparente nele. Provavelmente havia quebrado alguma costela quando a madeira pesada caiu sobre seu corpo. Cerca de 2 metros em frente a ele, a sereia parecia ainda mais assustada que antes, encolhendo-se dentro da banheira e fazendo um pouquinho da água em seu interior transbordar. Com pressa, Ren seguiu até o loiro, ajudando-o a tirar cada pedaço dos destroços de madeira que o cobriam, libertando-o, mas a cada instante que passava, o calor que a mink sentia aumentava, em acordo com as chamas, que cada vez mais cobriam a casa, tornando-a em um forno. Tateando o chão, Vicenzo ergueu uma chave de metal. - Eu achei a chave da corrente enquanto vocês falavam com Paolo lá em cima. Afinal, o que diabos aconteceu? - Mesmo ainda transparecendo a dor que sentia em sua voz, agora sem estar soterrado, Vicenzo parecia ter se recomposto.

Seguindo até a sereia, ele soltou a parte da corrente que a prendia no chão, erguendo-a e a colocando em seu ombro. Apesar de antes parecer arisca, pelo prospecto de voltar para o mercado de escravos, agora ela se agarrava a Vicenzo com força, pois sabia que suas opções eram ir com o loiro ou ficar ali para morrer. O enviado de Cesare foi subindo a escada logo atrás de Ren, mas assim que a felina chegou no primeiro andar, pode ouvir atrás de si o som de madeira cedendo, e ao olhar para trás pode ver a perna direita de Vicenzo afundada em um degrau, que havia se tornado frágil com as chamas. Fazendo força, ele tirou a perna do buraco, mas ela estava toda ferida, e com a ajuda de Ren, conseguiu chegar ao pronto andar. O problema era que ele agora mancava, dificultando o avanço do grupo. Mais à frente puderam ver Maurizio ainda trocando disparos com Paolo, mas Maurizio estava com uma mancha de sangue na roupa, como se tivesse sido atingido. Cada vez mais as chamas iam consumindo a casa de Paolo, e agora o último obstáculo era Paolo, que lutava até o fim.

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Re: Virando a casaca Sáb Set 11, 2021 5:05 pm




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Naquela altura, o calor estava beirando o insuportável. As chamas transformavam aquele lugar em um forno infernal, uma armadilha que poderia nos matar muito facilmente se não fizéssemos nosso melhor. Como se não bastasse a inerente letalidade de se estar em uma casa em chamas, minhas forças diminuíam com muita rapidez graças a minha fraqueza contra o calor. Paolo ainda lutava como um maluco contra Maurizio, e Vicenzo estava com a perna machucada. Era seguro dizer que ninguém ali estava em plenas capacidades de lutar. "Tenho que acabar com isso rápido…" Pensei, tentando economizar na minha respiração para evitar ficar muito sem ar.

Eu precisava dar um jeito de derrubar Paolo, liberar o caminho para que o restante do pessoal passe, e ainda escape da casa com vida. Com certeza não seria uma tarefa fácil, mas não era como se eu tivesse alguma outra escolha além de tentar. Eu sabia que teria que acabar com aquele maldito de forma rápida, e com isso, um plano começou a surgir em minha mente. Assim como fiz na ida ao porão para buscar Vicenzo e a sereia, eu tentaria usar a minha furtividade para pegar Ricci pelas costas com um golpe usando tudo que restava das minhas forças. Fiz um sorrisinho, um misto de bravata e confiança. "Tá na hora de testar aquela técnica que eu inventei recentemente." Chegou a hora de despachar aquele palhaço de uma vez por todas.

Faria um aceno com a cabeça indicando para Vicenzo e a sereia irem diretamente para a saída. Após isso, novamente começaria a me esgueirar pela casa flamejante, evitando fazer qualquer tipo de barulho com meu movimento para que o meu inimigo não me percebesse. Também tentaria ao máximo evitar escombros e coisas que possam dificultar meu progresso, mantendo minha cauda enrolada na cintura. Meu objetivo era chegar o mais próximo possível de Paolo sem que ele note minhas presença.

Ao chegar em uma distância propícia para usar um ataque corpo a corpo, eu me concentraria por alguns pequenos instantes, flexionando os joelhos, fechando os olhos e me preparando para fazer uma liberação drástica de electro. - É agora! - Gritaria, abrindo repentinamente os olhos. - Shunko!!! - Imediatamente, passava a liberar uma grande quantidade constante e ininterrupta de energia elétrica a partir dos pelos do meu corpo. Mas diferentemente do electro convencional, dessa vez a eletricidade era direcionada para dentro do meu próprio corpo, com ela estimulando os meus músculos e melhorando seu desempenho para muito além do que era normal. Uma camada de energia cobriaria meu corpo e amplificava muito meu poder, e agora, estava na hora de partir para o ataque.

Imediatamente avançaria contra Ricci como uma pantera faminta, erguendo minhas garras energizadas ao alto e desferindo dois arranhões consecutivos contra ele usando meu poder total, ambos na diagonal, buscando infligir um ferimento em forma de "x" bem no torso dele. Em seguida, investiria novamente, mas dessa vez perfurando os lados da parte inferior do torso de Paolo com minhas garras, buscando fincá-las bem fundo, e logo em seguida, abriria bem a minha boca para morder o pescoço dele com tudo, tentando arrancar um bom pedaço. Caso não fosse o suficiente para matá-lo, continuaria mordendo seu ombro e pescoço, como uma leoa matando uma gazela. A dor e a selvageria que eu estava aplicando naquela luta me davam um prazer quase indescritível, bem maior do que quando torturei ele, afinal, meu ódio tinha aumentado muito desde então. - Vá pro inferno. - Falaria, ofegante e com uma expressão de êxtase sádico caso conseguisse matá-lo de vez.

Se ele acabar me percebendo, faria o possível para me esquivar de seus tiros. Me escondendo atrás de mesas, esquinas, móveis caídos e partindo para a ofensiva quando os tiros parassem. Também tentaria rolar para os lados na tentativa de esquivar, correr em ziguezague se tiver espaço, e dar rápidos saltos e passos para os lados na tentativa de evitar os projéteis.

Caso consiga matá-lo, imediatamente desativaria minha técnica para evitar gastar energia. Olharia para os lados, procurando saber se todos os meus companheiros já haviam saído do local, caso a resposta fosse sim, eu correria a toda velocidade para fora da casa, se preciso, pularia de alguma janela mesmo que fechada. Se por acaso ainda tivesse alguém, tentaria ajudá-los a sair de lá antes, afinal, não queria que tivessem muitas máculas na execução da minha primeira missão.





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Re: Virando a casaca Sáb Set 11, 2021 5:40 pm

VIRANDO A CASACA



Apenas uma coisa separava Ren e seu grupo da saída daquele inferno que a casa em chamas havia se tornado: Paolo Ricci. Aquele homem, que até pouco tempo atrás era visto como um fraco e covarde, agora disparava sua pistola como um louco, lutando até seu último momento de vida, como uma bela canção do cisne que só se encerraria com a sua morte. Tentar descobrir exatamente quais informações ele havia repassado para o enviado de Barzini era importante, mas naquela situação, mantê-lo vivo não era uma opção. Apenas conseguiriam sair vivos daquele lugar sobre o cadáver de Paolo.

Com isso em mente, Ren via o homem logo em frente, ainda se digladiando de forma mortífera com Maurizio, enquanto ambos disparavam com intenção de matar um ao outro. Infelizmente, Maurizio estava claramente ferido, assim como Vicenzo, e provavelmente só continuavam de pé e lutando graças à adrenalina e desejo de saírem vivos, então a única pessoa ali com total condição de dar um fim a Paolo era Ren, e era isso que pretendia fazer. Entretanto, logo percebeu que não estava em posse da adaga que havia recebido dos homens de Nista, provavelmente tendo caído em meio a toda a correria, e se estivesse no porão, voltar para buscá-la seria suicídio. Naquela batalha, teria que contar apenas com suas armas naturais, mas felizmente para a mink, essa era uma de suas especialidades.

Com sua capacidade de furtividade aumentada por sua habilidade natural de anular seus sons, Ren seguia tão silenciosa quanto um hábil assassino, mas naquela situação não era muito difícil seguir furtiva. Os sons dos tiros eram altos, abafando qualquer barulho, ainda mais com o barulhento crepitar das chamas por todos os lados, com a fumaça impedindo que sentissem cheiro de qualquer outra coisa, enquanto as chamas criavam estranhos jogos de luz e sombra e os destroços criavam espaços perfeitos para se esconder sem chamar atenção. Tudo que precisava se preocupar eram as chamas que dançavam por todos os lados, consumindo tudo que tocavam. Preocupado com o tiroteio que Maurizio proporcionava, a felina conseguiu chegar logo atrás de Paolo, onde disse o nome de sua técnica em voz alta, e somente nesse momento ele conseguiu perceber sua presença.

- AAAAHHH! VOCÊS MORREM AQUI COMIGO! - Apontando sua arma para a mink, ele tentou disparar, mas ela estava preparada, e conseguiu evitar quase completamente da bala ao se abaixar, sentindo apenas ela passando de raspão em seu ombro esquerdo, nada mais sério do que um pequeno corte. Assim, com sua eletricidade conferindo-lhe força, brandiu suas garras na direção do suicida, realizando dois profundos fortes em forma de X em seu torso, que o fizeram gritar de dor. Tentando reagir, ele começou a disparar para todos os lados, mas em seu desespero, atingia apenas o teto, e acelerava ainda mais o processo de desabamento da casa. Por fim, para encerrar aquilo tudo, Ren enfiou suas garras fundo nas costelas do homem, e o mordeu no pescoço, fazendo um rio de sangue jorrar, fluindo como a vida de Paolo lhe escapava por entre os dedos.

Seu corpo perdia a força e, olhando para o lado, pode apenas ver Vicenzo mancando, carregando a sereia em seus braços. - Q-querida... - Então ele tombou, imóvel. Não dava para saber se estava morto ainda, mas não estava lutando, e com certeza morreria logo, seja pela perda de sangue, seja pelas chamas que logo desapareceriam, levando consigo o corpo do homem que as gerou. Olhando para o lado, Ren pode ver Maurizio saindo em direção à porta também, andando com dificuldade, logo atrás do enviado de Cesare que carregava a sereia. Indo em direção à porta também, pode ouvir um alto estrondo vindo de trás, como se fosse o porão desabando completamente, e teve a certeza que aquele lugar estava para cair, matando tudo que ainda estivesse lá dentro. Correndo para a porta, vários destroços flamejantes caíram, como uma reação em cadeia, bloqueando a porta após os outros passarem.

Pensando rápido, Ren respirou fundo e pulou pela janela perto da porta, quebrando o vidro em vários pedaços e aterrissando do lado de fora logo que ouviu o resto da casa desabando, implodindo após ser devorada pelo fogo impiedoso. Assim que abriu os olhos do lado de fora, pode enfim ver não apenas Maurizio, Vicenzo e a sereia, mas também viu Chiara e outros homens de terno, que pareciam ter acabado de chegar, preocupados. Alguns homens iam ajudar Vicenzo, outros falavam com Maurizio, que havia se sentado no chão, mas Chiara ia direto até a mink. - Ren, você tá bem? Se machucou? - A garota de olhos vermelhos parecia preocupada, estendendo a mão para ajudá-la a levantar. - Vamos, nossos homens vão resolver tudo por aqui, preciso levar vocês dois para tratarem seus ferimentos. O chefe ficou sabendo por cima o que houve, e quer falar com a gente. - A mão estendida de Chiara era não apenas uma ajuda para a dolorida e desidratada mink, mas um anúncio. Um anúncio que aquele serviço havia finalmente se encerrado.

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Re: Virando a casaca Dom Set 12, 2021 12:45 am




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Post - 20




Enfim, o serviço foi concluído. Embora os ferimentos que nosso grupo sofreu e a morte de Paolo Ricci não estivessem nos planos, ainda conseguimos um resultado que eu julgava satisfatório. Conseguimos a akuma no mi que pagaria o débito de Paolo, recuperamos a sereia e todos os nossos aliados saíram vivos. Eu estava machucada, mas estava longe de ter os maiores ferimentos entre nós. Eu não era nenhuma especialista, mas o estado de Maurizio parecia bem feio.

-Tô bem, são só arranhões. - Respondia, em um tom sarcástico, após ouvir a fala de Chiara. - Concluía, lembrando do envolvimento enorme que o otário do Barzini tinha tido em toda aquela provação. Deixaria com que me levassem para tratar os meus ferimentos onde quer que fosse, e colaboraria com o que fosse necessário. Caso visse a sereia, lhe lançaria um último olhar de pena, sabendo que ela muito provavelmente voltaria para o mercado de escravos. Mas se eu escapei, então quem sabe um dia talvez elas também escape, não dá pra adivinhar o que vai acontecer no dia de amanhã.

Caso encontre Lucio, imediatamente tentaria colocá-lo a par da situação completa. - Vou começar do início. - Faria um longo suspiro antes de continuar falando. - O Barzini está envolvido até o pescoço nesse incidente, como eu disse na nossa última conversa, já imaginei que esse tipo de coisa poderia acontecer. - Rolaria os olhos. - Paolo Ricci se apaixonou perdidamente por uma sereia escrava que pertence a Cesare. Segundo ele, um homem do Barzini o abordou, entregou-lhe uma akuma no mi e o convenceu a comer a fruta, sequestrar a sereia e ir até Barzini por proteção contra Cesare Costa. - Explicava, olhando para o teto. - Só que tem mais um elemento nessa história, algo que eu não tinha falado na nossa última conversa. - Suspiraria mais uma vez. - O motivo pelo qual o Don Carmine Barzini está atrás de mim é por eu ser sua ex-noiva. - Falava, com um pouco de receio no meu tom. - Ele me quer de volta de todo jeito, e pelo visto vai fazer de tudo que for possível pra conseguir isso. - Eu pegaria a carta que estava em minha posse e a estenderia na direção de Lucio. - Acho que o conteúdo dessa carta pode acabar sendo do interesse do senhor. - Puxaria ainda mais o saco dele, na esperança de não receber nenhuma sanção por ter escondido aquela informação.

Esperaria pacientemente a resposta do conselheiro do chefe Angelo Nista.




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Re: Virando a casaca Ter Set 14, 2021 11:01 pm

VIRANDO A CASACA



Depois de uma missão difícil e inesperada que por pouco não tirou a vida da felina, mas felizmente no final o único que pereceu na casa em chamas era o próprio Paolo, por mais que seus companheiros tivessem saído um pouco feridos. Com a ajuda de Chiara e dos homens de Nista que ela trouxe consigo, Ren e Maurizio foram levados de volta para o hotel, até uma ala de enfermaria para serem tratados. Enquanto estava do lado de fora da casa, Maurizio parecia ter deixado Vicenzo a par do que haviam descoberto, então a princípio podiam acreditar que tudo aquilo seria repassado para Cesare, e não teriam problemas. Entretanto, antes de saírem, Ren foi capaz de trocar um último olhar para a sereia, que era levada de volta para Cesare, sentindo em seu olhar o medo e tristeza pela sua situação, mas mais do que isso, parecia sentir rancor de Ren, ainda mais depois das palavras que havia dito para ela. Mas isso pouco importava, pois logo se separavam, e mesmo que ela conseguisse algum dia escapar, em um mar tão grande dificilmente se encontrariam novamente.

Após receber um tratamento para suas dores, bastante liquido para a desidratação e alguns curativos para os cortes de quando pulou pela janela, Ren se sentia boa como nova. Felizmente seus ferimentos eram bem superficiais, e o que mais havia lhe abalado, que era a desidratação, podia ser resolvido facilmente, ao contrário de Maurizio, que precisou ficar de cama para se recuperar o tiro que tomou. Algum tempo depois de ser levada para a enfermaria, já com a chegada da noite, visível pela janela do leito em que estava, Ren foi chamada, já recuperada, para o mesmo quarto no qual falou com os dois chefes da família Nista da primeira vez. Ren sabia que, enquanto estava na enfermaria, Lucio havia passado lá e falado em privado com Maurizio, mas não sabia o motivo, e precisava agora encarar o resultado do seu teste.

No interior do quarto, assim como da primeira vez, encontrou Angelo e Lucio, mas ambos pareciam estar com expressões diferentes da última vez. Angelo, que antes estava impaciente e alheio, agora parecia atento, mas ainda irritadiço, e Lucio, que antes estava calmo e neutro, agora exibia uma expressão de nítida preocupação. - Sente-se, Ren. - Ordenou Lucio, sendo obedecido. - Não vou negar, quando recomendei te enviar para esse serviço, não esperava algo assim. Achei que seria algo tranquilo, mas... - O conselheiro foi interrompido por seu superior. - Eu devia ter ido lá e colocado uma bala na cabeça desse cara. - Pelo visto eles já sabiam mais ou menos o que havia acontecido, o que não era nenhuma surpresa. - Felizmente vocês conseguiram se sair melhor do que eu poderia esperar, considerando toda a situação. Em especial em garantirem que Vicenzo saiu com vida e pouco ferido. Já falei com os outros dois, mas quero ouvir também o seu relatório.

Assim, Ren começou a explicar a situação, em especial o envolvimento de Barzini, que Chiara e Maurizio provavelmente não havia entendido direito por falta de informação. Nista se mantinha atento, mas calado, até a felina dizer ser ex-noiva de Barzini. - Pera aí, que história é essa? Tu tá aqui de espiã daquele filho da puta? - Instantaneamente ele puxou uma pistola e apontou para Ren, e os guarda-costas ao redor não moveram um músculo para impedir uma possível execução ali. Apenas Lucio, calmamente, explicou o óbvio pro chefe cabeça quente. - Não se preocupe, sr. Nista. Se ela realmente estivesse com ele ainda, não só ele não teria se dado ao trabalho de exigir ela, como ela não teria dito isso. Imagino que o nosso inimigo em comum não tenha aceitado tão bem o termino. - Ouvindo as palavras do seu conselheiro, Angelo pensou um pouco e guardou a arma.

Pegou então em mãos a carta que Ren ofereceu, lendo-a com cuidado e dando uma espiada desconfiada para a mink. - “O plano”, hein... Hmm... - Ele parecia pensativo, antes de falar novamente. - Bom, eu já conversei com o Don a respeito de se juntar à família. - Calou-se então para que Angelo pudesse falar. - É, vocês se saíram bem, blá blá blá. O importante é que evitaram uma confusão braba, e a akuma no mi que conseguiram é bem interessante, então foi um sucesso. Os outros falaram bem de você, então você ta dentro. Só não esqueça aquilo que te falei. - Com a oficialização por parte do Don, o conselheiro voltou a falar. - Bom, não sei de onde conseguiu essa carta, mas se o que está escrito aqui for sério, deve estar se referindo ao navio que avistamos essa tarde um pouco afastado da costa, perto do porto norte. Achamos suspeito, e enviamos alguns homens nossos para ficar de olho. Como sua primeira tarefa oficial, quero que vá até lá e acompanhe a vigia.

Ren reconheceu instantaneamente como o lugar onde estava presa no galpão, localizado no lado norte da ilha. Se fosse isso mesmo, então provavelmente estavam esperando contato dos homens que matou, ou estavam esperando um horário combinado para o contato. - Se forem mesmo os caras do Barzini, não quero nenhum saindo vivo. - As ordens foram dadas, e restava apenas que Ren seguisse para o porto para mais uma vez lidar com seus perseguidores.

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Re: Virando a casaca Qua Set 15, 2021 8:33 am




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Finalmente eu havia me juntado de vez à família. Eu estava bastante satisfeita com isso, afinal, o serviço havia sido bem mais complicado do que o esperado e ainda assim o meu desempenho foi mais do que satisfatório. Nada mais justo do que me aceitar na família. Esse era o primeiro passo em minha ascensão na máfia, e eu tinha certeza que, um dia, eu seria uma das mais poderosas na organização. Eu, porém, não tinha tempo para descansar ou celebrar o meu novo emprego pois já havia recebido minha próxima missão, dessa vez um trabalho oficial em nome da máfia. Lucio falou que eu deveria ir ao porto norte e observar um navio suspeito que haviam avistado nas redondezas da ilha, uma situação que por sinal, também poderia muito bem ter dedo do Barzini. Angelo também parecia acreditar que esse fosse o caso, e ordenou que eu matasse todos os tripulantes caso fossem de fato homens do Barzini.

- Podem deixar. - Respondi, em um tom de confiança. - Não vou desapontar os senhores. - Após isso, imediatamente rumaria em direção ao porto norte. Caso já fosse noite, evitaria olhar na direção da lua. Andaria com pressa, mas evitaria chamar muita atenção nas ruas. Me certificaria de que minha marca estava bem coberta antes de sair. Lá estava eu mais uma vez, provavelmente indo dar cabo de homens do meu ex-noivo. Era algo que já estava quase se tornando algo rotineiro para mim, mas mesmo assim, nunca deixava de ser divertido.

Ao chegar no porto norte, olharia para todos os lados tentando identificar os homens que Lucio havia mandado para observar o navio e também o próprio navio. Apesar disso, não faria contato com ninguém por enquanto. Usaria da minha furtividade para arrumar algum esconderijo, algum lugar onde eu pudesse observar o desenrolar da situação sem fazer com que notem minha presença. Me esconderia atrás de caixotes de mercadoria, sacos, barris, qualquer coisa que ocultasse meu corpo e ao mesmo tempo me permitisse ter uma boa visão do que acontecia no porto.





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Re: Virando a casaca Sex Set 17, 2021 10:27 pm

VIRANDO A CASACA



Finalmente Ren havia ingressado em uma família do submundo, tornando-se membra oficial da família Nista, mas esse seria apenas o primeiro passo em sua jornada até o topo do submundo, que poderia demorar, mas teria a cabeça de Barzini em seu fim. Um navio no porto seria seu próximo serviço, e por todo o contexto, acreditavam que podia ser o navio de Barzini que vinha com reforços, já que haviam ficado propositalmente afastados da costas, uma vez que as famílias mafiosas da ilha tem registros da entrada e saída de todos os navios da ilha. Dessa vez nem Maurizio nem Chiara iriam junto com ela, então precisaria se virar sozinha, mas devido ao seu histórico de matar homens do seu ex-noivo, não deveria ser um grande problema.

Com as ordens recebidas, a mink foi liberada por seus novos chefes, e logo se dirigiu para a saída do hotel, para que pudesse seguir para o porto norte. Assim como havia visto pela janela da enfermaria antes, a noite já havia chegado, por isso precisava evitar olhar para o céu, do contrario poderia acabar entrando em forma sulong, o que poderia ser problemático nas atuais circunstancias. Tomando o devido cuidado de andar olhando sempre para baixo, Ren seguiu pelas ruas da cidade, todas nas laterais de canais que cruzavam a ilha, por onde vez ou outra um barqueiro passava, carregando casais apaixonados que faziam passeios noturnos enquanto a luz da lua brilhava, refletindo nos rios em um brilho etéreo. Seria um fenômeno belo e digno de apreciar, se a felina não estivesse com pressa.

Logo chegou no corpo norte, com o grande oceano escuro pela noite à sua frente, e olhando ao redor pode ver alguns homens de terno acenando discretamente para ela. Provavelmente eram os homens de Nista que já estavam ali, e aparentemente haviam sido informados de sua vinda, possivelmente através de um den den mushi. Mesmo assim, Ren preferiu não se juntar a eles, e após deixar claro que havia os avistado, seguiu sozinha pelo porto escuro. Nenhum dos homens foi até ela, enquanto andava por entre galpões e containers que estavam organizados no porto. Ao longe, mesmo apesar da escuridão, era possível ver um navio afastado da costa, iluminado levemente pela lua, em contraste com o mar escuro, e não dava sinal de que iria se aproximar. Ren também podia identificar rapidamente o galpão onde havia sido feita prisioneira mais cedo, e pela forma que estava, não parecia que haviam descoberto o que ocorreu lá dentro. Provavelmente ninguém havia entrado lá desde que saiu.

Indo até uma pilha de caixotes em um ponto mais afastado e próximo do dito galpão, Ren conseguiu se movimentar com extrema furtividade para não ser vista, com visão clara do navio ao longe e até dos outros homens de Nista, que até pareciam tê-la perdido de vista, olhando para os lados. Restava então esperar, e essa parte foi de prolongando por bastante tempo. O navio se mantinha parado a distância por mais de uma hora, enquanto a noite passava, e ficar de olho se tornava uma tarefa extremamente monótona, mas a mink não podia vacilar em sua primeira missão oficial. O tempo foi passando, a lua foi se movendo no céu, até que algo aconteceu.

Em certo momento, no meio da madrugada, repentinamente o navio começou a se mover, aproximando-se calmamente do porto onde estavam, e os sentidos da felina, que já poderiam estar exaustos, voltavam à mil. Ele ia se aproximando vagarosamente, para não chamar atenção, mas depois de um tempo logo chegou no porto, perto o suficiente para alguém desembarcar, e Ren pode ver uma mulher a bordo, aparentemente pronta para desembarcar. - N-não esqueça as ordens, srta. Caroline. Não recebemos o sinal de confirmação ainda. - Um homem a bordo parecia tentar dissuadi-la de algo, mas ela se mantinha firme. - Isso é ridículo. Não entendeu ainda que não vamos receber o sinal? Nossos homens devem ter sido capturados, algo deu errado, e eu vou descobrir o que foi. Preciso encontrar Romeo. - Seu olhar quase pegava fogo, e os subordinados logo abaixaram a cabeça. Ela parecia ter certa autoridade ali, até mesmo mandando que o navio aportasse mesmo sem o tal sinal, e Ren pode ver o navio descendo uma rampa para que Caroline chegasse ao porto. Não havia percebido a presença de Ren ainda, e essa poderia ser a oportunidade perfeita para atacar.

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Re: Virando a casaca Sáb Set 18, 2021 10:28 am




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Post - 22




Fiquei bem surpresa quando percebi de quem era que se tratava aquela moça que tinha descido do barco. Pelo visto ela era a tal da Caroline que escreveu aquela carta para o babaca que me prendeu no armazém, o mesmo que foi morto por mim. Ela falou que queria logo reencontrar ele, e isso me fez abrir um belo sorriso sarcástico. "Não se preocupa querida, você vai vê-lo muito em breve."

Eles ainda não tinham percebido minha presença, o que me dava a oportunidade perfeita para lançar um super ataque surpresa com todas as forças e pegá-los de calça curta. Estava de noite, e as condições para que eu ativasse minha habilidade mais poderosa como mink haviam sido todas cumpridas, a habilidade que eu aprendi em minha terra natal, Zou, quando treinei lá no passado. Com o aumento em minhas habilidades que viria da transformação, eu esperava finalizar aqueles imbecis sem muitos problemas. Tava na hora de mandar uma "mensagem" um pouco mais forte e clara pro Barzini.

Olharia para o céu, mais especificamente na direção da lua, pronta para que o astro desse início a minha transformação. Esperaria até que meu corpo entrasse completamente na poderosa forma de Sulong antes de dar o próximo passo em meu plano de ataque. Uma vez que a transformação tenha acontecido, respiraria fundo e me concentraria por alguns instantes. Ativaria uma poderosa descarga constante de electro pelos meus pêlos, da mesma forma que fiz na casa de Paolo Ricci. A energia entraria em um corpo, para estimular minhas capacidades para além até mesmo da Sulong. - Shunko! - Falava, ativando a técnica.

Imediatamente, dispararia a toda velocidade na direção do grupo de inimigos. Nista havia ordenado que eu os matasse se fossem homens do Barzini, e era exatamente isso que eu planejava fazer. Me aproximaria do tripulante mais próximo, evitando atacar Caroline por enquanto, querendo deixá-la por último, e desferiria um arranhão usando toda a minha força do braço contra seu pescoço. Não satisfeita, me voltaria para um segundo capanga e saltaria contra ele, como uma pantera, cravando minhas garras em seu peito, seguindo com uma feroz mordida no seu ombro esquerdo para arrancar pedaços. A adrenalina e a sede de sangue vinda de meu sadismo natural me davam um prazer quase indescritível no meio daquela carnificina, e eu fazia tudo com um grande sorriso de satisfação no rosto.

Não pararia por aí, imediatamente voltaria minha atenção para algum outro tripulante e avançaria novamente, dessa vez, atacaria com um poderoso arranhão lateral em seu torso usando a mão esquerda, mas além disso, desferiria também uma carga ofensiva de electro usando esse contato do meu corpo com o dele como condutor. Usaria a maior potência de eletricidade possível, tentando fritá-lo por dentro. Não satisfeita, continuaria atacando os tripulantes em rápida sucessão, alternando entre essas formas de ataque, tentando diminuir os números do inimigo da forma mais efetiva e célere possível.

Caso eventualmente perceba que seria atacada em qualquer momento, faria o máximo possível para rapidamente tirar meu corpo da linha de trajetória dos golpes inimigos, com rápidas passadas para os lados, rolamentos e pequenos saltos. Faria isso repetidas vezes se necessário. Caso seja necessário para que eu consiga acertar um golpe e/ou não haja tempo para esquiva, tentaria bloquear qualquer golpe que o inimigo pudesse vir a aplicar com os meus antebraços, embora ainda preferisse apenas esquivar. Se me vir cercada de inimigos, ou colocada contra a parede, tentaria atacar um deles para quebrar o cerco. Avançaria furiosamente na direção do mais próximo e deferiria uma barragem de arranhões em todas as direções contra seu torso, buscando ao menos fazê-lo recuar caso não fosse o suficiente para matá-lo.





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Re: Virando a casaca Seg Set 20, 2021 11:33 am

VIRANDO A CASACA



De frente para os indivíduos que deveria matar, Ren conseguia confirmar facilmente daquela distancia que eram de fato homens de Barzini, em especial pela presença de Caroline, que havia enviado a carta que pegou. Andando pelo porto, o grupo parecia não parecia ter notado a felina, enquanto outra arte dos homens se mantinha no navio, de guarda. Aproveitando a oportunidade perfeita que estava a sua frente, com a lua alta no céu, tendo então a chance de lutar em seu ápice, a mink olhou pra cima, vendo o satélite natural diretamente, e começou a sentir o poder primitivo dominando seu corpo. Seus pelos começaram a crescer, tornando-se muito mais alongados, assim como o seu cabelo, que quase triplicou de tamanho, enquanto iam tornando-se brancos e felpudos. Seus olhos eram enegrecidos, e eletricidade percorria incessantemente por seu corpo, projetando-se para os lados em um espetáculo chamativo, que fez os homens de Barzini se virarem na sua direção assustados e surpresos. Já transformada, sua sanidade era mantida pelo tempo que treinou o domínio daquela forma, e concentrou a eletricidade em sua técnica para aumentar suas capacidades antes de avançar contra os mafiosos.

Deixando a mulher para o final, os capangas não tinham a menor chance contra aquele poder avassalador, que mesmo sem a liberação bruta e massiva de eletricidade, carregavam um pouco de potencial elétrico em cada golpe, queimando e cauterizando as feridas de garras e presas que eram deixadas para trás nos homens mortos, enquanto Ren usava a eletricidade para se impulsionar, movendo-se como um raio de um em um, criando uma trilha de corpos em ziguezague. Assustados, os homens começaram a disparar contra ela, a maioria errando ou acertando uns aos outros em seu desespero, enquanto Caroline tentava organizar todos, mas alguns tiros passaram muito perto de atingir a felina, que precisou interromper seu movimento e mudar de direção para não ser atingida por uma ou outra rajada de tiros. - Se controlem, homens! Se continuarem desesperados, vão morrer! - A mulher havia sacado um chicote, e olhava com calma a movimentação da sua adversária, buscando um momento propicio para atacar.

Mais atrás, aproveitando o momento de distração proporcionado por Ren, os outros homens de Nista começaram a invadir o navio, e muitos disparos começaram a ser ouvidos. Não dava para saber como as coisas se desenrolavam no navio, mas a batalha de Ren era ali fora no porto, e não poderia se preocupar com outras coisas. Durante um de seus avanços para matar um dos poucos guarda-costas vivos, após fincar as garras em seu pescoço, pela primeira vez percebeu um perigo iminente vindo na sua direção: o chicote de Caroline vinha como uma serpente, pronto para agarrar seu braço, e se não tivesse recuado de forma apressada, teria tido seu braço amarrado, mas a mulher não parecia parar por ali, segurando um ponto de couro perto da empunhadura do chicote e deslizando o dedo como uma alavança, fazendo o chicote mudar de trajetória instantaneamente, voando na direção que Ren recuou, forçando-a a cruzar os braços e ser atingida. O golpe doeu e deixou seus braços vermelhos, mas por pouco conseguiu se defender da pior parte.

- Uma mink... Você é a noiva do don, não é? - Ela parecia finalmente ter entendido a situação, e seus olhos se inflamavam com fúria. - Onde está Romeo? O que você fez com ele, sua cadela. - Não perdendo a oportunidade, a mink disparou mais uma vez, dando fim nos últimos homens que sobravam, deixando cerca de uma dúzia de cadáveres no chão, cobrindo o cimento com sangue, e ficando enfim de frente para Caroline, que definitivamente não era tão fraca quanto eles, enquanto os tiros e disparos seguiam sem cessar no navio atrás das duas.

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Última edição por Hoyu em Seg Set 20, 2021 3:54 pm, editado 1 vez(es)