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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Virando a casaca

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Kenshin
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Kenshin


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MensagemAssunto: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Jul 27, 2021 9:19 am

Virando a casaca

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Ren. A qual não possui narrador definido.

_________________

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Jul 27, 2021 4:43 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 01




A última coisa da qual eu me lembrava era a minha consciência apagando, uma sensação incrivelmente desagradável, como se seu corpo inteiro desligasse de uma vez, tal como um den-den mushi depois do fim de uma ligação. Todo o controle que você tem sobre o seu corpo e mente são arrancados. Sua cabeça fica nebulosa, seus pensamentos se esvaem e todos os seus músculos do seu corpo amolecem, fazendo-o cair no chão feito uma boneca de pano. A perda da consciência não é algo fácil de se descrever, mas se for preciso resumir toda a sensação em uma simples oração, dá pra se dizer que perder a consciência é um saco.

Caso acorde, mesmo que esteja um pouco grogue, tentaria me situar a respeito do local onde eu me encontrava usando todos os meus sentidos. Caso possível, olharia ao redor analisando meu ambiente, ficaria atenta a qualquer barulho ou cheiro estranho e, caso conseguisse, começaria a tatear qualquer superfície ao meu alcance. Também faria esforço para relembrar os acontecimentos que me levaram até ali. “Eu havia ido comprar armas com a Izzy, comecei a conversar com aquele vendedor e então…” Eu me recordava da bomba de fumaça roxa jogada por aquele homem, que foi muito provavelmente o motivo de eu ter caído desacordada. “Um sequestro!” Era a conclusão imediata a que eu chegava, mas ainda faltavam algumas peças para desvendar aquele quebra cabeça. “Será que foram os Barzini?” Eu me perguntava. “Não acho que fiz alguma outra inimizade recentemente além deles…” Continuava a racionar, mas logo desistiria, afinal, eu precisava de mais informações para chegar a uma conclusão mais exata. “Tsc… foi apenas um descuido, mas nada que eu não consiga resolver.” Lembraria de todas as sinucas de bico das quais eu já consegui sair na minha carreira como ladra.

Eu estava um pouco agitada pela natureza da situação, mas tentava ao máximo me manter calma e agir de forma racional. Se por acaso eu estiver presa com amarras de corda, tentaria rompê-las com minhas garras afiadas ou, caso não seja possível, com as minhas presas. Na eventualidade de eu estar com alguma coisa cobrindo minha visão, faria o possível para remover a tal coisa. Se minha visão não estiver obstruída, porém eu ainda esteja presa, olharia ao meu redor tentando localizar algo que possa usar para me soltar. Se eu conseguir perceber a presença de mais alguma pessoa no local, tentaria não alertá-la de que estou acordada por enquanto, economizando nos meus movimentos na medida do possível para que eu ainda consiga realizá-los, confiante nas minhas habilidades em furtividade.

Caso perceba a presença de mais alguém no local, e esse alguém demonstre que sabe que eu estou acordada, faria um sorrisinho de canto de boca e falaria: - Olha, eu sei que sou muito bonita e tal... - Meu tom de voz era cheio de sarcasmo. - Mas você não acha que sequestro é ir um pouco longe demais? - Aguardaria a resposta do meu interlocutor, com sorte ela me daria alguma dica sobre quem foi o palhaço que está por trás desse circo todo.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySex Jul 30, 2021 10:44 pm


VIRANDO A CASACA



Abrindo os olhos mais uma vez naquele novo ambiente, as memórias do que havia acontecido aos pouco iam retornando para a mente de Ren enquanto ela despertava, recobrando seus sentidos. A primeiro momento, parecia estar em uma sala bem escura, tanto que não conseguia ver nada dos seus arredores, mas conseguia sentir que estava a com as mãos amarradas em algo com formato parecido com um poste, talvez um cano. Logo percebeu que o lugar não estava escuro, mas que possuía um saco na cabeça, bloqueando sua visão. Sem alternativas, a mink se pôs a tentar remover o saco da cabeça, mas não era uma tarefa fácil, movendo seu tronco e pescoço para remover aquilo de seu rosto, e parecia estar fazendo progresso, até que começou a ouvir passos se aproximando.

Rapidamente relaxou o corpo, fazendo parecer que estava desacordada, enquanto começou a ouvir dois pares de vozes onde estava. - E não é que conseguiu capturar ela mesmo? Achei que isso ia demorar mais, com a ilha toda pra procurar. Bom pra nós. - Um dos indivíduos se aproximou, enquanto Ren ouvia os passos ecoarem, dando a impressão do chão ser de cimento e estarem em um lugar bem amplo. - Não comemora antes da hora não. Ainda temos que entregar ela pra chefia. - De supetão, o indivíduo que havia se aproximado tira o saco da cabeça da mink, mas ainda fingindo estar desacordada, se mantinha escutando tudo e de olhos fechados, enquanto discretamente usava sua garra para ir cortado a corda que a prendia aos poucos. - Olha que rosto bonitinho. Será que o Don perceberia se eu me divertisse um pouco com ela antes? - O tom do homem parecia provocador, como se ele tivesse em mente certas coisas indecentes, mas seu companheiro foi mais incisivo. - Tá doido? Ouvi dizer que o chefe ainda tá caído de amores por ela, se ele descobre que você fez algo vai te esfolar vivo.

Decepcionado, o homem mais próximo apenas bufou, dando um tapa no rosto da mink. - Acorda, bela adormecida. - Finalmente abrindo os olhos enquanto fingia estar desacordada, Ren olhava o lugar, que parecia um galpão quase vazio, com apenas algumas poucas caixas espalhadas, e dois homens na sua frente, um loiro mais atrás e um moreno careca logo na sua frente. Sentia que, mesmo sendo bem vagarosa, as costas já estavam quase soltas, precisava apenas de mais alguns instantes sem que eles percebessem, e por isso decidiu falar como se não soubesse o que estava acontecendo, o que arrancou uma gargalhada do moreno. - Ainda não entendeu a situação em que se meteu, gata burra? Achou mesmo que o Don Barzini ia deixar você fugir assim com o dinheiro dele? Você vai voltar, por bem ou por mal. - O moreno parecia abusado demais, confiante que a mink já estava no papo, mas o loiro mais atrás parecia quieto e atento, de olho nos movimentos da garota. Finalmente sentiu a corta se soltando, ainda enrolada em seus pulsos, mas nenhum dos dois parecia ter percebido ainda que ela estava livre, mas sabia que, assim que se movesse, o loiro perceberia.

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySáb Jul 31, 2021 2:28 am





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 02




Minha suspeita havia sido confirmada. Depois de ouvir o que esses dois tinham a dizer, ficou bem claro qual era a minha situação. Como eu havia imaginado, esses dois estavam trabalhando para o Barzini e queriam me levar de volta pra ele. Rolaria os olhos ao ter essa revelação, já pensou? Graças àquele mala sem alça, eu não podia mais nem comprar uma adaga em paz. Fiquei me perguntando se a obsessão daquele homem por mim não seria algum tipo de punição divina pela vida de crimes que tenho levado.

Enfim, agora que eu já tinha a certeza do que tava acontecendo, eu só precisava escapar dali como sempre faço. "Será que devo partir pro ataque logo de cara? Ou tentar enrolar eles mais um pouco?" Pensava, enquanto dava o melhor de mim para não me mexer e alertá-los de que tinha conseguido me soltar das amarras. "É, eles me parecem ser só dois capangas comuns mesmo." Um plano se formava na minha mente. "Não devem ser muito espertos, talvez irritá-los seja a melhor escolha…"

Depois de alguns instantes, consegui chegar a uma decisão sobre o que fazer. Faria um sorrisinho cínico na direção do moreno. -  Você fala muito, mas tô achando que essa sua valentia é só papo mesmo. - Comentava, em tom de zombaria. - Não vai me bater? Tá com medo do Barzini? - Provocaria, tentando fazer com que o moreno se aproxime o máximo possível de mim. Daria uma risadinha na cara dele, buscando usar minhas habilidades comunicativas para irritá-lo o máximo possível. Caso ele ainda assim não se aproxime, eu fecharia os olhos e falaria, com uma expressão de desdém no rosto. - É, parece que eu tava certa, você não passa de um ratinho assustado.

Caso o moreno caia na minha isca, tal qual uma predadora na selva, eu imediatamente desferiria um arranhão com as garras da minha mão direita bem no rosto dele, usando toda a minha velocidade, mais com o objetivo de atingir ele nos olhos e pegá-lo de surpresa. - Toma cuidado, você sabe que gatas caçam ratos né? - Abriria um sorriso sádico caso minha armadilha tivesse funcionado. "Pensando bem, acho que fazer esses dois sofrerem um pouco antes da minha fuga pode acabar sendo bem terapêutico…" Refletia, ansiosa para sentir o cheiro de sangue. Eu adorava infligir dor aos meus adversários, quanto mais eles sofressem, maior era a minha satisfação. Eu ainda mantinha um pouco de raiva reprimida pelo Barzini dentro de mim, pelo visto agora era hora de começar a destilar esse sentimento nos capangas dele.

Imediatamente após o último ataque, usaria as garras da mão esquerda para desferir um segundo golpe, dessa vez buscando perfurar o pescoço do inimigo. Tendo esses golpes obtido sucesso ou não, eu me lançaria para cima dele, como uma tigresa, e morderia seu ombro direito com todas a força das minhas mandíbulas, tentando cravar minhas presas bem fundo naquele sujeito.

Se por acaso ele não cair nas minhas provocações e não se aproximar o suficiente para que meu ataque repentino pudesse acontecer, eu apenas avançaria pra cima dele a toda velocidade e seguiria a mesma sequência de ataques.

Ao perceber que seria atacada, faria o máximo possível para rapidamente tirar meu corpo da linha de trajetória dos golpes inimigos, com rápidas passadas para os lados, rolamentos e pequenos saltos. Faria isso repetidas vezes se necessário. Se o inimigo estiver usando projéteis e se localizar longe de mim, correria até a sua direção em ziguezague, atenta para desviar de mais tiros caso necessário. Caso perceba uma oportunidade, contra atacaria com um forte arranhão no rosto do atacante. Tendo sucesso ou não, após isso, faria uma série de arranhões em múltiplas direções mirando o torso do oponente enquanto salto rapidamente para trás, na intenção de abrir mais distância entre o inimigo e eu. Caso o amigo loiro tente interferir, eu apenas interromperia meus ataques e rolaria para trás, buscando criar distância.

Se por acaso venham os dois atacando de uma vez, eu também rapidamente faria um rolamento para trás e correria de costas, ainda buscando aumentar ainda mais a distância entre nós, se não tiver mais para onde desviar, iria para os lados. Evitaria o máximo ser cercada, tentando sempre ficar longe das paredes. - O que foi querido? Não consegue lutar sem o amiguinho? - Comentaria de forma sarcástica, tentando novamente provocá-lo.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySeg Ago 02, 2021 8:23 pm


VIRANDO A CASACA



Naquela situação, Ren via-se encurralada naquele lugar, e por mais que tivesse conseguido se livrar discretamente das amarras que a prendiam à uma viga, ainda haviam dois homens de Barzini na sua frente, prontos para a prender novamente caso tentasse fugir. Ela precisava ser esperta e veloz para conseguir lidar com eles e sair dali, mas sua mente afiada pensou rapidamente em uma forma de conseguir vantagem. Com a língua afiada, seu comentário pareceu afetar o moreno, que rangeu os dentes e apertou o punho pronto para se aproximar e dar um soco na mink, mas seu parceiro interveio antes. - Ow, se acalma. Já esqueceu do que aconteceu com o Luca? - Ren não sabia ao certo sobre o que era aquilo que ele havia dito, mas parecia ser algo em relação ao Barzini, pois o moreno pensou de novo e abaixou o punho. A mink tentou ainda mais uma provocação, fazendo o moreno cabeça quente bufar de raiva, claramente irritado, mas usando todas as suas forças pra ficar no lugar. - Pode falar o que quiser, no final quem vai se ferrar é você, não eu. - Vendo que o moreno estava se segurando, o loiro pareceu se acalmar, ainda de olho na mink.

Ainda não se dando por vencida, a garota fez um último comentário, chamando o moreno de rato assustado, e aquilo pareceu ser a gota d’água para o careca, que olhou pra ela irado. - Mudei de ideia. A gente foi capturar ela, mas ela lutou e fomos obrigados a retribuir os golpes para trazer ela de volta. Acho que com essa história alguns hematomas não vão parecer estranhos. - Estalando os dedos pronto para dar uma surra na garota, o moreno careca se aproximou com um sorriso sádico no rosto. Chegando em frente à Ren, ele jogou o pé direito para trás pronto para dar um chute na barriga da garota, mas assim que o pé se projetou para frente ela saltou, fazendo o chute acertar a viga de metal, e fazendo um corte em cheio nos olhos do homem, enquanto o loiro se levantava surpreso. - Seu imbecil... - Com as mãos nos olhos, o moreno gritava, com o sangue escorrendo. Não dava para saber se ele estava cego pra valer, mas no mínimo com todo aquele sangue ele não conseguiria enxergar nada por enquanto.

Com mais um salto, as garras da felina fincaram no pescoço no homem, caíndo sobre ele e o lançando no chão, enquanto ele começava a tossir e engasgar no próprio sangue, recebendo em seguida uma mordida forte no ombro que tirou um pedaço. Era óbvio que ele estava extremamente ferido e moribundo, de modo que dificilmente conseguiria se levantar para lutar após os vários ataques surpresas da felina. Pronta para continuar atacando, entretanto, Ren precisou recuar quando viu uma lâmina de espada passando a centímetros do seu rosto, enquanto o loiro se aproximava para fazê-la parar de atacar o moreno, suspirando ao perceber que o seu parceiro não conseguiria levantar tão cedo. - Tenho que fazer todo o trabalho... Odeio trabalhar com gente inútil. - O loiro, que agora segurava uma katana com empunhadura com fio de ouro, estava entre a garota e a porta, sem se aproximar, como se protegendo o caminho para a saída do galpão para garantir que ela não conseguiria fugir.

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Ago 03, 2021 2:22 am





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 03




Trucidar aquele homem insuportável havia sido, até então, o destaque da minha noite, ou dia, afinal eu não sabia quanto tempo passou desde de que eu fui capturada. Enfim, o ponto é que minha vida recentemente estava bem estressante, por isso, o presente derramamento de sangue estava fazendo eu me sentir tão bem. Era como saborear uma sobremesa da qual você experimentava há muitos anos, eu estava nas nuvens, plena. Em suma, era uma maravilha, e eu ainda não estava satisfeita.

Agora, voltava meus olhos para o homem loiro. - Você é bem confiante, gosto de homens confiantes. - Comentaria, em um tom jocoso. - Vou me divertir muito brincando com você, tô torcendo pra que você aguente mais tempo que o seu amigo! - Concluía, fixando minha visão nele, nessa caçada ele era a presa e eu a caçadora. Observaria seus movimentos, tentando prever como seria e de onde viria algum possível ataque. No meu rosto, um sorriso sádico de orelha a orelha, eu estava aproveitando cada segundo, eu não podia esperar para fazer aquele homem sentir uma dor inimaginável.

"Esse aí é bem mais esperto que o carequinha, me parece ser mais forte também." Eu pensava. "Provavelmente não vai querer vir pra cima de mim depois de ver o que aconteceu com o outro…" Racionalizava, tentando criar uma estratégia de luta. "Não vai ser bonito se ele me cortar com aquela coisa." Focava minha atenção por alguns instantes na katana do inimigo. "Bom, isso só significa que eu vou ter que esquivar mais." Faria um leve suspiro antes de agir, tendo decidido qual seria meu plano de ação.

Assim que pudesse, avançaria correndo na direção do meu adversário. Minha mão esquerda erguida em formato de garra, preparando-me para desferir um arranhão no torso do inimigo. Caso consiga chegar perto, começaria a realizar o golpe, porém, antes de terminar, imediatamente pararia a execução antes do acerto e logo faria um outro ataque, dessa vez com a mão esquerda, aproveitando minha ambidestria, mirando perfurar a lateral do corpo do loiro com toda a força. Logo após a finta e o ataque, tendo eles tido sucesso ou não, eu prosseguiria com uma série de arranhões usando minhas duas mãos mirando qualquer coisa da cintura pra cima. Caso ele esquive ou bloqueie meus golpes usando a katana, eu novamente atacaria com arranhões com minhas garras, mas dessa vez miraria os lados opostos. Seguiria assim até conseguir acertá-lo.

Se por acaso algum dos meus golpes fizer contato com a pele do loiro, eu imediatamente sorriria. - Chegou o seu fim! - Faria uma pequena risadinha maligna e imediatamente liberaria o meu electro, buscando eletrocutá-lo com aquela magnífica habilidade que apenas minks como eu podem usar. Faria a descarga de energia mais poderosa possível, buscando causar o maior estrago que puder no interior e esterior corpo dele.

Caso eventualmente perceba que seria atacada em qualquer momento, faria o máximo possível para rapidamente tirar meu corpo da linha de trajetória dos golpes inimigos, com rápidas passadas para os lados, rolamentos e pequenos saltos. Faria isso repetidas vezes se necessário. Caso seja necessário para que eu consiga acertar um golpe e/ou não haja tempo para esquiva, tentaria bloquear qualquer golpe que o loiro pudesse vir a aplicar com os meus antebraços, embora ainda preferisse apenas esquivar.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Ago 03, 2021 10:23 pm


VIRANDO A CASACA



De frente para o loiro, Ren via aquele homem como sua presa, mas a verdade era que ele era a única coisa entre a mink e sua liberdade, bloqueando a passagem para a porta do galpão de forma ferrenha enquanto seu parceiro tossia e sufocava no próprio sangue devido ao ataque surpresa da garota. - Me ofende você me comparar com esse cara. - O homem respondia à provocação da mink, se mantendo resoluto e com a espada na mão. Sem janelas e com a porta fechada, enquanto o próprio galpão era iluminado por luz artificial, era difícil verificar se estava de dia ou de noite, mas tudo que precisaria fazer era passar pelo loiro e sair dali.

Olhando de relance novamente para o moreno que definhava no chão, a garota agora de pé e com o olhar atento finalmente via uma pilha de papeis em cima de uma das caixas, a que o loiro antes estava usando para se sentar, e apesar de não fazer ideia do que poderiam conter, provavelmente seria informação útil caso conseguisse os pegar, apesar de que para isso precisaria passar pelo loiro antes. Felizmente Ren já traçava em sua mente o plano para derrubar ele também, avançando prontamente com as garras da mão direita se projetando contra o lado esquerdo do loiro, ele rapidamente colocou a lâmina da espada no caminho, visando bloquear o golpe, mas antes que pudesse reposicionar a arma a mão esquerda de Ren avançou no lado oposto, executando uma finta, que por poucos centímetros não atingiu as costelas do loiro. Em um movimento rápido e percebendo que não conseguiria reposicionar sua lâmina, o homem largou a mão direita da arma e deu uma cotovelada no braço de Ren, desviando o golpe no último instante. - Essa foi quase.

Aproveitando que não estava com as duas mãos na arma, a felina prosseguiu com uma séria de ataques em sequência, que o loiro parecia ter dificuldade em bloquear tudo, até que ela atacou de ambos os lados ao mesmo tempo, com suas garras. Concentrado em bloquear múltiplos golpes em sequência, quando foi alvejado por dois golpes simultâneos ele não conseguiu pensar rápido o suficiente, colocando a espada na frente da garra esquerda, e gemendo de dor quando a garra direita o acertou na barriga. Aproveitando aquela oportunidade, uma forte descarga elétrica percorreu o corpo do loiro, fazendo-o tremer e gritar, até que usou todas as suas forças para girar a espada em um movimento porco e desesperado na direção da mink, fazendo-a se afastar e a descarga cessar, enquanto ele caia de joelhos com fumaça saindo da boca.

- Puta... Cof cof... Que pariu... - Ele visivelmente havia tomado um dano considerável com aquele ataque, com vários pontos da sua pele chamuscados e com a voz rouca, mas ainda parecia ter clareza de pensamento e vigor o suficiente para não desmaiar. Usando sua espada de apoio, como uma bengala, ele fez esforço e se colocou de pé de novo, tremendo levemente, enquanto apontava a espada de novo para a garota. - Ficar na defensiva não... Cof cof... Funcionou. Acho que a chefia vai entender se... Cof cof... você voltar com alguns cortes a mais. - Com isso, usando todas as forças que ainda tinha e com a espada erguida, ele avançou contra a garota.

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyQua Ago 04, 2021 1:54 am





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Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 04




Mesmo depois de ter recebido o meu ataque, o loiro continuava de pé e disposto a continuar a luta. Eu não esperava que ele fosse sobreviver ao meu electro, mas no fim das contas aquela havia sido uma boa surpresa, afinal, minha sede de sangue ainda não estava totalmente saciada. "Vamos ver até onde ele aguenta…" Pensava, ao flexionar os joelhos e erguer minhas mãos, me preparando para o ataque que viria inevitavelmente. Prestaria muita atenção nos movimentos do meu inimigo, tentando antecipar por onde ele golpearia e qual parte do meu corpo especificamente seria o seu alvo. Ficaria inicialmente na defensiva, planejando fazer um contra ataque logo depois.

Ao notar que o ataque estava para chegar, faria o máximo possível para rapidamente tirar meu corpo da linha de trajetória dos golpes, com rápidas passadas para os lados, rolamentos e pequenos saltos dependendo do tipo de golpe. Caso ele tentasse desferir cortes amplos de espada na minha direção, tentaria me desviar com rápidos rolamentos para os lados, buscando esquivar-me por baixo ou pela lateral do corte. Se por acaso ele tentar me perfurar com estocadas, apenas daria ágeis passos e pequenos saltos para os lados, tentando tirar o meu corpo do que seria a trajetória daqueles golpes. Faria isso repetidas vezes se necessário. Caso não haja tempo para esquiva, tentaria bloquear qualquer golpe que o loiro pudesse vir a aplicar colocando meus antebraços cruzados em forma de "x" na direção do ataque inimigo, embora ainda preferisse apenas esquivar.

Se observar que teria chance para tal, imediatamente partiria para o contra ataque. Diminuiria minha distância para com o loiro o máximo possível e, usando todas as minhas forças, atacaria simultaneamente os dois lados da parte inferior do torso dele com um golpe perfurante usando minhas garras. Caso esse ataque sofra uma esquiva ou bloqueio, não me daria por vencida e mais uma vez tentaria ir para o ataque, dessa vez buscando desferir um arranhão com as garras da minha mão direita no pescoço do inimigo, e logo em seguida mais um arranhão semelhante em seu rosto com a mão oposta. Depois de tudo isso, ainda tentaria avançar sobre ele exatamente como fiz com o careca e, colocando todo o meu poder nas minhas mandíbulas, desferir uma poderosa mordida no pescoço dele, buscando causar o máximo de estrago possível naquele corpo, se possível até mesmo soltando-o e mordendo mais uma vez no mesmo local, ainda com a mesma força e ferocidade.

Caso perceba que consegui vencer o loiro, imediatamente faria um leve suspiro, e então buscaria ficar de pé. Meu sadismo estava finalmente sanado por enquanto, eu me sentia como se tivesse acabado de terminar um jantar delicioso. Olharia mais uma vez para os lados, tentando averiguar se tinha mais alguém no local e, após isso, voltaria meu olhar na direção do meu inimigo caído. - É, você até se saiu bem melhor que o seu amigo. - Comentaria em um tom malicioso. - Mas ainda assim, não foi bem o suficiente. - Eu me sentiria ótima após aquela luta, afinal, pude descarregar uma boa quantidade de estresse naqueles dois imbecis. "Isso foi maravilhoso!" Eu pensava, para só então notar que minha boca provavelmente estava toda suja de sangue. - Ah, preciso limpar isso… - Falaria, enquanto me dobrava de joelhos na frente do loiro e usava minhas garras para cortar um pedaço de sua roupa, que eu então usaria como lenço pra limpar minha boca. Também tentaria observar se o resto da minha roupa havia se sujado junto. Além disso, procuraria localizar ferimentos que eu possivelmente havia recebido na luta.

Após tudo isso, verificaria se eles estavam mortos de verdade. Se não tivesse como ter certeza, apenas dilaceraria seus pescoços com rápidos cortes usando minhas garras para garantir. Eu os queria mortos, e nisso eu não estava disposta a falhar.

Outra coisa que havia chamado a minha atenção eram aqueles papéis, e como eu possuía uma natureza bem curiosa além da conta, não consegui resistir a querer ir dar só uma olhadinha. Eu poderia até aprender mais sobre a minha situação inclusive. Andaria até a pilha dos papéis e tentaria lê-los. Também, caso possível, andaria até a porta do local e a abriria, no objetivo de descobrir se estava de dia ou de noite, e até como era o exterior. Se estivesse de noite, evitaria olhar na direção da lua.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySex Ago 06, 2021 1:40 pm


VIRANDO A CASACA



De frente para o subordinado de Barzini, o loiro nitidamente estava sendo um desafio maior do que o moreno, não só conseguindo evitar bem seus golpes, mas também tendo resistência o suficiente para se manter lutando mesmo após o electro, apesar de nitidamente enfraquecido pela descarga elétrica. Mesmo assim não se dava por vencido, dessa vez avançando em vez de esperar a investida de Ren. Brandindo a espada entre arcos e estocadas, dessa vez foi o loiro que estava colocando pressão na felina, que esquivava de tudo em sequência, mas precisava se concentrar totalmente em evitar os golpes. Enquanto saia da frente dos ataques, jogando-se para trás e para o lado para não ser acertada pela lâmina, Ren acabou ficando de costas para uma das vigas que haviam no galpão, sem espaço mais para recuar, e o loiro percebeu isso, desferindo um golpe horizontal em arco para a acertar sem que pudesse recuar, mas a mink se abaixou, fazendo um rolamento para o lado e conseguiu evitar o golpe, que apenas bateu na viga de metal. Após rolar para longe, se reposicionando, assim que virou-se para trás o homem estava logo atrás de si, pronto para atacar mais uma vez. Aproveitado que Ren não haviam ainda se levantado nem estava em posição de combate, ele pisou em sem com muita força, travando a no lutar. - Chuva de fim de tarde.

Virando a casaca Tsubame_Gaeshi_ufotable

Em um movimento rápido, sem que ela pudesse sair do lutar, o loiro moveu sua espada de forma mais veloz do que a felina havia visto até então, mandando três golpes em sequência, mas tão rápidos que pareciam ser quase simultâneos, dois do lado e um por cima. Sem conseguir se jogar para longe pelo pé do homem segurando-a ali, ela deixou no chão, deixando os golpes pelos lados passarem direto, mas quando o golpe de cima veio, sem conseguir esquivar, colocou os braços na frente em forma de X, impedindo que a lâmina acertasse sua cabeça ou tórax, mas sentindo-a penetrar em seu braço direito. Mas naquele momento, logo abaixo do loiro enquanto a espada estava fincada em seu braço, percebeu que seu adversário não parecia bem, arfando de forma muito forte e gemendo de dor. Aparentemente usar aquela técnica com o corpo daquela forma após o electro havia sido mais do que ele conseguia aguentar, dando a oportunidade perfeita para que Ren levantasse e fincasse suas garras na lateral do seu tronco.

Gritando de dor mais uma vez, o loiro recuou, mas Ren não deu trégua, avançando mais uma vez com um corte de garras no pescoço e no rosto, deixando-o cego e sangrando muito. Desesperado, ele largou a espada e levou as mãos ao resto, assustado por não conseguir enxergar o combate devido a todo o sangue do corte, mas com a mordida no pescoço, sua vida pouco durou após isso. Pulando sobre o homem, que caiu de costas no chão, Ren mordeu seu pescoço com força, marcando fundo seus dentes, depois mordendo de novo, com mais força, até arrancar um pedaço. O homem se contorcia, mas aos poucos foi ficando imóvel sob a felina. Cortando um pedaço da roupa do loiro, limpou seu rosto e boca de todo aquele sangue, inspecionou seu corpo, encontrando apenas o ferimento em seu braço direito, apesar do pé esquerdo pisado também estar doendo um pouco, mas nada demais. Checando o loiro, constatou com certeza que ele estava morto, mas o moreno parecia ainda estar vivo, mesmo que engasgando no sangue. - S-sua pira... - Mal teve tempo de falar com sua voz rouca antes das garras da mink terminarem o serviço.

Com seus captores mortos, Ren seguiu então para a pilha de papeis, folheando-os para ver do que se tratavam. Pareciam informações sobre 3 pessoas, intituladas Salvatore Nava, Cesare Costa e Angelo Nista, que pelo que estava escrito eram figurões do submundo da ilha. Junto haviam instruções sobre conseguir formar relações amigáveis com quem mandava na ilha, provavelmente por Barzini querem expandir seu domínio, e a carta dava bastante enfoque em Salvatore, acima dos outros. Também havia um bilhete sobre levarem a “presa” até o porto às 19h30. Por último havia uma carta ainda no envelope, endereçada à alguém chamado Romeo. Com todos os papeis e informações, a mink foi até a porta, que estava fechada apenas com uma barra que impedia que pessoas de fora a abrissem, mas que ela, de dentro, foi capaz de abrir facilmente, vendo do lado de fora o sol da tarde. O galpão dava no que parecia um porto, estava pouco movimentado, e ninguém parecia prestar atenção nela, que agora estava livre para ir onde quisesse.

Carta escreveu:
Querido Romeo,

A tanto não nos vemos, e sinto saudade do seu aperto firme e seus lábios gentis. Consegui convencer Don Barzini a me enviar também para Sirarossa ajudar no plano, onde poderemos finalmente nos reencontrar. Espero que sua paixão continue ardendo forte como a minha, devo chegar na ilha junto da equipe que buscara a esposa do don, então espere ansiosamente minha chegada.

Sua amada, Caroline.


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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySex Ago 06, 2021 5:39 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 05




Antes de tudo isso, eu tinha pensado em sair da ilha por alguns tempos. Esperar a poeira abaixar, e quando o otário do Barzini tivesse me esquecido, eu voltaria. Mas depois de tudo o que aconteceu, a carta de ameaça e esse sequestro, eu comecei a achar que talvez eu precise tomar medidas um pouco mais drásticas pra lidar com esse problema.

Meu braço estava um pouco ferido, mas não parecia ser nada demais ao meu ver. Eu achava que provavelmente iria se curar de forma natural com a passagem do tempo, mas claro, eu não era médica nem nada. Apenas tentaria esconder o ferimento com algum tecido se possível, nem que precisasse voltar e cortar mais retalhos das roupas dos capangas que matei. Eu andar por aí com um ferimento de corte de espada à mostra no braço provavelmente não era a melhor ideia do mundo.

Eu não estava com medo do Barzini e seus capangas, afinal, eu já havia conseguido escapar até mesmo de um Tenryuubito. Mas essa obsessão dele tava começando a se tornar uma inconveniência grande demais pra mim. Por isso, após tomar conhecimento do conteúdo daqueles papéis, comecei a refletir se o meu plano anterior era realmente a melhor opção. "Talvez continuar tentando evitar ele só piore a situação…" Pensava, coçando o meu queixo com a mão esquerda. "Tô achando que vou precisar dar uma lição nele." Um sorrisinho começava a se formar no meu rosto, um plano ia se formando pouco a pouco na minha cabeça.

"Vou me juntar a alguma outra organização criminosa, subir na hierarquia, e quando tiver poder o suficiente, faço uma visitinha ao meu querido ex-noivo." Minhas ideias finalmente haviam se alinhado, e eu tinha enfim me decidido. Porém, ainda faltava decidir sobre qual das três famílias de Sirarossa eu iria me aproximar. Naturalmente, meu primeiro instinto foi tentar os Nava, afinal, eles eram os maiores. Por anos eu fui uma criminosa solitária, mas eu já sabia que se tivesse aliados conseguiria conquistar meu objetivo com mais facilidade, e até quem sabe fazer um bom dinheiro no processo.

Tentaria me localizar naquele porto, buscando algum ponto de referência para que eu conseguisse achar uma saída. Meu objetivo era chegar no restaurante Mozzafiato, que por eu ter vivido por muitos anos envolvida no mundo do crime em Sirarossa, já sabia dos rumores a respeito do local ser um pequeno ponto de encontro para os subordinados da família. Meu plano era, ao chegar lá, ter uma conversa com os homens da organização comandada pelos Nava e quem sabe até conseguir algum trabalho pra realizar por eles. Com o tempo, tinha certeza que eles notariam minhas habilidades.

Ao andar, lembraria de outra coisa que chamou minha atenção naqueles papéis. Era a carta endereçada a um tal de Romeo. Aparentemente era a namoradinha de um dos dois molengões que eu matei, e que tá vindo aqui pra ilha sob ordens do Barzini também com o objetivo de me capturar. "Essa tal de Caroline vai ter uma boa surpresa." Pensava, imaginando qual seria a reação da garota ao ver os dois cadáveres que eu tinha produzido. Dei uma risadinha enquanto seguia meu caminho, eu não tinha pena de quem tentava de tudo pra me capturar daquele jeito.

Caso estivesse perdida, pediria informação para as pessoas na rua. Se por acaso ficasse de noite, tentaria não olhar na direção da lua. Andaria bem atenta, com as minhas orelhas de gata em pé, buscando notar qualquer possível manifestação hostil ao meu redor. Na eventualidade de eu conseguir entrar no restaurante, olharia ao redor buscando alguém que me parecesse estar envolvido na organização criminosa dos Nava. Caso encontre algum, iria até ele. Andaria de cabeça erguida, com um ar de confiança, olhando para o meu futuro interlocutor com uma expressão de curiosidade e interesse. Ao chegar perto dele, olharia a pessoa nos olhos e falaria: - Oi, tudo bom? - Cumprimentava, em um tom confiante. - Preciso falar com o seu chefe, é sobre negócios. - Concluía, sem parar de encará-lo.

Caso não encontre ninguém suspeito, procuraria sentar em algum lugar vago nas mesas do restaurante enquanto espero alguém com aparência de mafioso aparecer. Se não tiver nenhum lugar disponível, ficaria em pé.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyDom Ago 08, 2021 10:19 pm


VIRANDO A CASACA



Finalmente saindo pela porta do galpão, Ren podia finalmente ver o sol da tarde, mas sem saber se estava perto da hora do almoço ou se mais tarde, apesar de felizmente não precisar se preocupar com a lua, o que seria complicado em sua situação. Com tudo que havia acontecido, finalmente aceitava que continuar fugindo não resultaria em muita coisa, decidindo ganhar força para enfrentar Barzini e acabar com aquilo de vez por todas e se ver finalmente livre daquela perseguição desgastante. Para isso, a primeira coisa que vinha até a mente da garota era se juntar ao submundo, o que felizmente não deveria ser difícil na ilha em que estava.

Tomando então rumo em direção ao Mozzafiato, tinha como objetivo conseguir uma audiência com Salvatore Nava, um grande figurão do submundo de Sirarossa e que definitivamente seria capaz de a introduzir nesse mundo criminoso, mas com os papeis que havia pego no galpão, era seguro afirmar que Barzini também deveria estar tentando o mesmo, de modo que precisaria ser mais rápida que seu ex-noivo, do contrário poderia existir a possibilidade de Nava a rejeitar e ajudar Barzini a captura-la, o que seria o pior resultado possível para a felina.

Andando pelas ruas de Sirarossa, logo ao lado dos rios no qual o transporte por gôndolas era realizado, Ren logo chegou até o Mozzafiato, um restaurante grande e chique, e assim que entrou pode ver de um lado uma recepcionista no balcão, e de outro uma grande área aberta cheia de pessoas almoçando, todas com aparência chique, como se fossem nobres ou endinheirados, e o próprio restaurante também era de cair o queixo, com estética que dizia claramente que era local de elite, não de ralé.

Olhando ao redor buscando alguém que parecesse mafioso, não encontrou ninguém que encaixasse em suas especificações, apenas pessoas comendo, o que inclusive indicava que provavelmente estava próximo do horário do almoço, do contrário não haveriam tantas pessoas ali, que deixava o restaurante quase lotado. - Boa tarde, tem reserva? - A recepcionista disse, tentando chamar a mink na sua direção, enquanto os clientes pareciam perceber ela, expressando discretamente reação de desconforto, mas a felina não deu atenção a mulher, andando por aí atrás de algum mafioso ou de algum lugar pra sentar.

Percebendo que foi ignorada e que a garota já ia entrando, a recepcionista pegou o telefone e falou com alguém, e logo dois homens de terno desceram de uma escada nos fundos que aparentemente levava pra o segundo andar, andando com passo firme na direção de Ren enquanto os clientes sussurravam ao redor. - Senhorita, teremos pedir que você se retire. - Os dois pareciam incisivos, mas com todo o porte deles, pareciam sim fazer parte da máfia, e com toda a situação, parecia seguro imaginar que quem protegia aquele restaurante eram os próprios homens de Nava, mas naquela situação ela parecia ser vista de forma negativa, atrapalhando a paz no restaurante.

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyDom Ago 08, 2021 11:22 pm





Legenda


Narração.
"Pensamentos".
-Falas.


Post - 06




Eu já havia conhecido muitos mafiosos graças ao meu passado com os Barzini, por isso, eu diria que as chances daqueles dois seguranças integrarem o "lado obscuro" dos negócios dos Nava eram bem grandes. A primeira impressão que eu havia causado aparentemente não havia sido das melhores, porém, eu consegui chamar a atenção deles, e isso era o que importava de verdade no momento. Eu não tinha tempo a perder, afinal, precisava chegar no Nava antes dos meus inimigos.

Faria uma leve reverência antes de começar a falar. - Cavalheiros, peço que perdoem a minha falta de boas maneiras. - Me desculparia, em um tom cordial e bastante respeitoso. - Mas a verdade é que eu estou aqui para falar com o seu chefe. - Meu tom ficava mais sério a partir de então. - É sobre negócios, eu ficaria muito agradecida se pudessem me deixar falar com ele. - Finalizava, enquanto me mantinha firme, uma expressão confiante e determinada no meu rosto. - Tenho certeza de que o seu chefe não vai se arrepender de me ouvir. - Além disso, também faria uso de minhas habilidades "alternativas" de convencimento. Colocaria levemente o dedo indicador no ombro de um dos guardas, enquanto encarava-o nos olhos com um sorriso bastante convidativo. - E se vocês me fizerem esse favorzinho… - Meu tom mudava novamente, dessa vez se tornando lento e sedutor. - Talvez eu possa até lhes dar uma recompensa mais tarde, se é que me entendem. - Terminaria com uma piscadela.

Se isso fosse o suficiente para convencê-los, iria com eles. Caso não, apenas daria de ombros e sairia andando do restaurante fazendo um longo suspiro de frustração. "Bom, os Nava acabaram de perder a chance de contratar uma grande associada." Racionalizei, meio contrariada pela rejeição. Pelo visto eu não iria conseguir nada com eles por enquanto, mas isso não era motivo para desistir, afinal, ainda haviam outras famílias mafiosas na cidade. "Hmm, acho que agora devo tentar com os Nista." Decidi. Erguendo meu pescoço. "Não posso me frustrar com algo pequeno assim, tenho que continuar tentando."

Minha próxima parada era o Hotel Sprezzatura, onde eu faria minha segunda tentativa de ingresso em uma das organizações criminosas da ilha. Andaria até o local, mas dessa vez, passaria alguns minutos sondando a parte de fora. Tentaria encontrar alguém que parecesse ser um mafioso na parte de fora, caso não tivesse ninguém, aí sim eu entraria no estabelecimento. Imediatamente iria atrás de algum funcionário e falaria, da mesma forma que fiz no Mozzafiato: - Oi, tudo bom? - Cumprimentava com um sorriso. - Preciso falar com o seu chefe, é sobre negócios.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Ago 10, 2021 10:33 pm


VIRANDO A CASACA



De frente para os dois seguranças do Mozzafiato, Ren não parecia ser bem vinda naquele lugar, pelo menos não com aquelas atitudes, e os dois pareciam querer fazer questão de deixar isso claro. - Aqui não. - Disse um deles, enquanto a mink começava a se apresentar e dizer suas intenções bem no meio do restaurante, o que causou ainda mais sussurros ao redor. Impacientes, os seguranças não esperaram ela terminar de falar, a segurando pelos ombros e levando ela para fora do restaurante. - Escuta aqui, garota. Eu não sei de onde você tirou que as coisas funcionam assim, mas se queria falar de negócios, não deveria fazer no meio do restaurante. Não temos tempos para gente como você. - Sem dizer mais nada, os dois voltaram para dentro do restaurante, deixando Ren do lado de fora, processando o que havia acabado de acontecer.

Sua próxima opção era Nista, seguindo então para o hotel Sprezzatura, que servia de base para os seus homens, e após percorrer um bom caminho por entre os rios que cortavam a cidade de Sirarossa, logo a felina chegou em frente ao imponente hotel, com dezenas de andares, se erguendo imponente sobre a cidade. Várias pessoas entravam e saiam pelas portas do estabelecimento, e dessa vez a mink tentou uma abordagem diferente. Em vez de simplesmente ir entrando e procurando alguém para falar de negocios, ela olhou ao redor do hotel, tentando ver se havia alguma pessoa ali que poderia estar relacionada aos negócios secretos da família. Andando ao redor do edifício, Ren logo encontrou, bem no canto longe da entrada, no que parecia ser uma saída dos fundos para o lixo, um homem vestindo um terno por cima de uma camisa social amarela, com o cabelo bagunçado e fumando um cigarro.

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Assim que ela se aproximou, ele a olhou, levantando-se do degrau da porta. Pelo visto ele estava ali fora para fumar, mas seu porte era bem o que a felina esperaria de alguém no ramo que ela buscava, então logo foi fazendo o pedido. - Ah, o chefe? Tá, vou ver isso lá dentro, espera um pouco. E não sai daqui. - Jogando o que restava do cigarro no chão e pisando em cima para apagar a bituca, ele entrou novamente pela porta dos fundos do hotel. Pouco tempo depois um grupo de pelo menos 5 homens de terno saíram, todos armados, ficando em frente a porta, junto do fumante que havia falado. - Antes de entrar vai ser revistada. Sabe como é, garantir que não vai tentar matar alguém. Se tiver alguma arma entrega pra eles, e depois a gente te devolve. - Ren parecia estar tendo progresso ali, e se seguisse com o que diziam, logo encontraria com a pessoa que mandava no hotel Sprezzatura.

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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptyTer Ago 10, 2021 11:25 pm





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"Pensamentos".
-Falas.


Post - 07




- Vá em frente. - Falaria, de forma casual e bem relaxada, em resposta ao aviso que aquele homem havia dado sobre precisar me revistar. Deixaria que eles o fizessem livremente, afinal, as coisas estavam indo bem. Eu sentia que se continuasse acertando, logo estaria dentro daquela organização. "Como será o tal do Angelo Nista?" Pensava, imaginando que tipo de homem seria ele.

Esperaria até que terminassem a revista, eu não tinha muito o que me preocupar pois estava desarmada. E caso a situação fique feia em algum momento, eu ainda conseguiria lutar. - Tudo certo? - Perguntaria com um sorriso assim que eles terminassem o procedimento. Caso eles permitam que eu encontre o dono do hotel, os seguiria e o faria sem reclamar. Também seguiria qualquer outro possível protocolo de segurança que eles revelem. Se por acaso conseguisse enxergar os meus arredores ao entrar no hotel, tentaria analisar ao máximo possível os caminhos e possíveis rotas de fuga que eu poderia utilizar caso precisasse, futuramente, fugir daquele local.

Eu não tinha a menor intenção de criar inimizade com uma outra família da máfia, mas conhecia bem o tipo de pessoa que geralmente integravam essas organizações, em via de regra, eram gananciosos e muito pouco dignos de confiança, apesar de alguns serem facilmente manipuláveis. São o tipo de grupo onde alguém como eu se encaixa como uma luva.

Apesar de tudo, nem sempre dá pra saber o que se passa na cabeça deles, por isso, eu precisava estar preparada para qualquer coisa. "Já devo ser capaz de usar o meu electro novamente, e a noite logo vai chegar." Pensava, fazendo um sorrisinho confiante. "Aconteça o que acontecer, não vou me dar mal." Concluía, enquanto seguia o meu caminho.

Também ficaria alerta a qualquer comportamento ou movimentação suspeita/hostil vindo daqueles mafiosos, afinal, embora pequena, ainda existia a possibilidade da família Barzini já ter contactado o Nista e oferecido recompensa pela minha captura. Caso conclua que eles tentariam me capturar, enfiaria minhas garras, o mais rápido possível, no torso/costas do mafioso mais próximo e aplicaria um poderoso electro nele, após isso, sairia correndo, me desviando com pulos para os lados ou rolamentos de possíveis ataques lançados contra mim. Correria com tudo o que eu tinha até a saída do local, buscando despistar perseguidores.





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MensagemAssunto: Re: Virando a casaca   Virando a casaca EmptySex Ago 13, 2021 11:19 pm


VIRANDO A CASACA



De frente para aqueles mafiosos, Ren via finalmente a oportunidade que busca apara se juntar oficialmente ao submundo, já que aqueles homens que vieram a receber, apesar de insistirem em a revistar antes, pareciam dispostos a deixá-la entrar e lhe dar uma chance de expor seu desejo com o chefão daquele lugar. Com a permissão, dois homens de terno se aproximaram para a revistar, mas uma voz vindo da porta dos juntos fez com que eles parassem antes de tocarem na felina. - O que pensam que estão fazendo, rapazes? - Da porta uma mulher de cabelos brancos e olhos vermelhos saiu, parecendo irritada pôr os capangas. - Não veem que estão lidando com uma dama? Me surpreende vocês quererem fazer a revista, seus tarados. - Tirando um dos seus saltos, ela o joga na direção de um dos homens, que desvia, e logo se vira pro fumante que Ren havia encontrado. - Ainda mais você, Maurizio. Esperava mais de você.

O fumante dá uma risadinha e dá de ombros. - Você é muito estressada, Chiara. É só trabalho, desencana. - Ainda irritada Chiara anda a passos pesados na direção de Ren e pega seu salto novamente. - Eu mesma faço isso. - Assim, Ren começou a ser revistada, com a mulher de cabelos brancos apalpando seu corpo em vários pontos onde pequenas armas poderiam ser escondidas, até mesmo entre as pernas, em uma inspeção completa, e no final se levanta. - Ela tá limpa. Se não fosse uma mink eu diria é que corajosa ou estupida de vir aqui desarmada. - Assentindo com o veredito de Chiara, os seguranças voltam para dentro, mas Maurizio fica do lado de fora, terminando de fumar outro cigarro. - Agora o problema é seu, querida. Vai lá que eu ainda tenho 8 gloriosos minutos de descanso.

Bufando enquanto o homem fazia sinal de “xô” com as mãos para as duas, Ren foi guiada por Chiara até o interior do hotel, sendo seguida atrás por 3 dos guardas que haviam ficado de prontidão enquanto a revista era feita. - Pelo que aquele inútil falou você quer falar com o chefe, né? Não sei que tipo de negócios você quer fazer, mas deixa eu te dar uma dica: quando estiver falando com eles, sua preocupação vai ser convencer o conselheiro, não o chefe. Mas não faça nada que possa irritar o chefe, senão a situação pode ficar bem feia. Você foi avisada.

Seguindo até um elevador nos fundos, onde não passava nenhum cliente, apenas homens de terno, aquela área dos fundos parecia mais simples onde apenas os mafiosos transitavam. No elevador, haviam muitos botões de andares, e a mulher apertou o último botão, o do 33º andar, e logo chegaram em um largo e luxuoso corredor. Percorrendo alguns metros até a última porta do andar, o chão era coberto com um fino carpete, com espelhos e vasos adornando o ambiente. Chegando na porta, que foi aberta por Chiara, Ren pode ver dsuas pessoas em destaque, um homem com óculos escuros na cabeça e com um charuto na boca e outro homem com porta mais sério, que a olhou de imediato. Ambos estavam sentados em uma mesa ao lado de uma larga cama, de frente para uma janela que mostrava a cidade, com seguranças no quarto inteiro, e o de cabelos longos logo chamou a atenção da recém chegada, convidando-a a sentar com um gesto de mão. - Então, a que devemos a visita?


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