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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Livro I - Primeira Lâmina

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Shiori

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MensagemAssunto: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyTer Ago 30, 2022 5:03 pm

Relembrando a primeira mensagem :



Livro I - Primeira Lâmina


Mori Moriarty [Civil]

Não possui narrador definido.
Fechada

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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyTer Out 04, 2022 7:02 pm



Scooby, meu filho?



A situação se complicava mais do que eu esperava. Meus recém-conhecidos colegas pareciam estar bem abatidos, mas algo me dizia que uma boa parte disso era apenas atuação. No caso do padre parecia muito real, porém Jusjuti poderia facilmente estar atuando, mas a parte que realmente me assustou foi ele ter apontado para um possível fantasma como culpado.
- Você tem certeza que ele morreu? — retrucaria para o avestruz que dava a informação do falecimento do possível suspeito que Jusjuti havia apontado. Se fosse o caso de um real fantasma seria difícil. "Será que eu consigo matar um fantasma?" eu me questionava enquanto fazia meu caminho na direção da cozinha do restaurante — Imagino que como já estamos aqui, a cozinha não seja especificamente trancada, correto? Quero dar uma olhada lá antes de irmos para a explosão.

Sem esperar resposta da ave eu avançaria rumo a cozinha. Com um possível suspeito já era hora de pegar a minha confiante arma favorita, um possível facão. Procuraria a porta da cozinha e entraria, arrombando a porta se necessário caso o cavalheiro não viesse abrir, e começaria a procurar pelo objeto, possivelmente pegando uns petiscos no meio do caminho, enquanto também olharia por pistas de algum acontecimento recente. "O acidente que começou isso tudo aconteceu aqui no restaurante, não foi? Talvez eu encontre algo interessante. Ainda assim, lidar com um fantasma vai ser engraçado."

Tendo, com sorte, pego a arma, iria me dirigir de volta para onde estavam os corpos de Jusjusti e Lierbult. Iria olhar ao redor procurando um bom lugar para mantê-los em segurança, mas se não houvesse ou se o local fosse colocar muito em risco o corpo deles já machucado eu apenas deixaria eles ali, talvez também colocaria algum cobertor se pudesse encontrar um ao redor.
- Okay, talvez tenha demorado mais do que o esperado. Vamos para o local da explosão — e sairia em alta velocidade até o ponto. No meio do caminho iria tentar enxergar qualquer pessoa diferente ou coisas fora do comum, parando e indo na direção do que fosse suspeito — Ei, acho que vi algo — diria para o avestruz se fosse o caso.

Chegando no local, procuraria fazer a mesma coisa de olhar ao redor em busca de pistas. Caso não tivesse nada aparente só de chegar, começaria a conversar com o cavalheiro de penas sobre o caso do fantasma:
- Você sabe como derrotar um fantasma? Dizem por aí que eles são intangiveis — obviamente não esperava a melhor das respostas do avestruz, mas nesse ponto tudo poderia acontecer. Eu estava falando com um avestruz já, querendo ou não — É verdade. Não tinha parado para perguntar ainda, mas você é um avestruz mesmo? Não é muito comum ver aves falantes por aí, especialmente donos de restaurantes.



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Takamoto Lisandro
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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySex Out 07, 2022 11:00 pm



Livro l - Primeira Lâmina

3° de pokos, pois o reset ven




Se eu tenho certeza? Fui ao funeral e vi a cara pálida do defunto, nunca esteve tão feio. Até que as maquiadoras fizeram um bom trabalho, este homem do quadro é nada mais, nada menos que um dos meus piores inimigos. - Ele afirmava tragando seu cachimbo. - Deixo este quadro dele como prova de minha superação, segui em frente. - Suas sobrancelhas se arquearam. - Você é uma boa médica, os tratou devidamente, não parece que quase bateram nas portas do inferno. - Mori deixava ambos deitados para não haver qualquer formação de novos sintomas, não saber exatamente aonde foram atingidos diretamente era como andar em um terreno cheio de minas explosivas, um passe errado e literalmente seria morte na certa.

Pediu para ir à cozinha, a cena do crime. - Mais é claro, minha principal pista se encontra lá. - Ele levantava o braço e estendia sua pata reverenciando a donzela a seguir em frente, um ato educado e elegante. Ao entrar na cozinha, nada parecia fora de comum, tudo tão limpo quanto organizado, uma verdadeira cozinha gourmet por assim dizer. - Consegue entender, meu restaurante foi invadido, e o suspeito não deixou nenhuma única pista, nenhum tipo de resquício de sua persona. Apenas uma rosa lilás deixada sobre um prato vazio, sequer havia uma impressão digital. - Ele tragou seu charuto sem fumo. - Até parece um fantasma.

A garota por sua vez escutou tudo e se convenceu, nunca tivesse matado um fantasma antes, teria que testar se suas habilidades de assassina serviriam para este caso. Ela pegou um facão para se equipar, o fio de uma lâmina especializada em fazer sashimi e pratos quentes ajudaria em sua empreitada contra o inimigo invisível. Saindo dali, iam em direção ao local da explosão bem ao litoral, os dois amigos de Mori ficaram inconscientes dormindo tranquilamente.

O avestruz acompanhava a velocidade da garota, um amontoado de pessoas, porém ninguém ferido, ela não conseguia perceber nada de diferente além do solo próximo a um navio verde lima estar totalmente enegrecido com um buquê de flores pegando fogo se encontrar no centro da região. As pessoas não conseguiam entender o que ocorria, nem mesmo ela sabia, já o avestruz não alterava sua expressão, seus olhos frios analisavam cada detalhe da situação.

Minha cara, fantasmas de verdade não existem. Foi por isto que iniciei essa aventura, trarei a verdade à tona. - Ele fungava observando um velho sair do navio verde lima rindo como se o mundo fosse acabar amanhã. - AHAHAHAAHAHA! NUNCA VI NADA IGUAL! - Mori escutava com atenção o senhor trambiqueiro com aparência viscosa, sua personalidade beirava a de um bêbado, não deveria leva-lo tão a sério. - SE QUISEREM SABER O QUE VI, É SÓ VIREM APRENDER NAVEGAÇÃO COM O VELHO CAPITÃO DE ALTO MAR, RUBENS! - Ele pegava uma placa e colocava um preço por suas aulas, cerca de tudo que constava na ficha de Mori.








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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySeg Out 10, 2022 9:34 pm



Aulas de Navegação



Aquele caso realmente era mais bizarro do que eu havia antecipado. Ao chegar no local aonde deveria ter ocorrido algo grandioso, não havia nada. Pessoas não haviam se machucado. Coisas não haviam sido destruídas. Havia apenas um chão escurecido e flores, em chamas, no que deveria ser próximo da explosão.
Minha primeira reação seria caminhar até o buquê de flores e tentar observar se havia algo de peculiar com elas além do fato de estarem pegando fogo. Até tentaria apagar o fogo para toca-las se necessário. Enquanto isso, o avestruz continua a falar sobre como ele sabia que fantasmas não eram reais e que havia começado a aventura justamente para provar isso. Era até difícil de acreditar que ele realmente era tão oposto a ideia do sobrenatural, considerando que já na cozinha não era possível encontrar nada realmente que apontasse para alguém vivo sendo o suspeito. “Bom, ele parece estar sério no que diz, mas será que realmente não estamos lidando com algo pelo menos estranho? Em ambos os casos não haviam causalidades, vítimas, nada. A única conexão são essas flores que ele deixa no local...” Era realmente algo diferente do padrão, uma pessoa criar um caso tão suspeito e não causar nada.

Enquanto tentava raciocinar sobre o caso, um velho saía do navio verde lima que estava por ali. Coincidentemente esse mesmo navio era a coisa mais próxima do suposto local da explosão, onde todo o chão havia ficado escuro. Este mesmo velho começava a rir e falar alto sobre ensinar navegação para os outros em troca de dizer o que tinha visto acontecer por ali. “Sério? Aulas de navegação pra saber a verdade?” Algo a se considerar, tendo em vista que pretendia sair pelo mundo em busca de me tornar uma pirata, aquelas aulas não eram nem um pouco dispensáveis e além disso eu conseguiria descobrir mais sobre o caso. “Vai ser como matar dois coelhos com uma paulada só. Mesmo que extremamente suspeito”, pensava enquanto caminhava na direção do velho capitão.
- Vou ver o que consigo aqui, avestruz. Se conseguir encontrar algo interessante sobre o caso, me avise assim que eu acabar. — caso eu ainda estivesse com as flores em mãos, atiraria na direção da ave e voltaria a me tornar e a andar na direção do navio verde lima.

Assim que chegasse próxima para falar com o capitão, eu começaria:
- Então, você pretende passar as informações sobre o que viu em troca de dinheiro, né? Bom, eu aceito ter essas aulas com você. — iria retirar de meu bolso as berries que tinha e colocaria diante do homem, calmamente esperando para o suposto aprendizado começar.

INÍCIO – APRENDIZAGEM DA PROFICIENCIA “NAVEGAÇÃO”


O primeiro passo do aprendizado de Rubens foi até bem direto. O homem me levou para dentro de seu navio e lá começou a me mostrar os básicos da navegação. Em primeiro lugar, direções. Apesar de eu já ter um certo senso de direção e para onde ir, apesar que o básico, o capitão começou a explicar tudo sobre como era necessário ter uma boa noção real disso para se localizar no mar, sabendo perfeitamente a direção de norte, oeste, leste e sul, além de todos os outros pontos, para poder sempre estar disposta a velejar sabendo exatamente para onde eu estaria indo, aprendendo a dizer exatamente para qual direção estava indo e como retornar para a anterior. Não só isso, mas na parte ainda teórica me foi mostrado como ler e interpretar os mapas. Passei algum tempo apenas memorizando o que cada símbolo significava e como aplicar o que já me havia sido ensinado sobre direções ao olhar para o mapa. Me foi necessário aprender a como saber a distância de cada localização, a como tomar uma rota para chegar até o local e a me adaptar caso algo desse errado.

Tendo finalmente acabo com a parte mais teórica, o capitão me levou para a parte prática. Ela era, surpreendentemente mais simples, apenas tive que entender como certos mecanismos do navio funcionavam e como, e quando, eu deveria usá-los. As velas eram os mais básicos, apenas deveria lembrar das aulas teóricas sobre os ventos e aplicar para saber quando deveria baixar ou subir elas dependendo de como o vento estava de comportando. Além disso também me foi ensinado um pouco sobre quais as ordens que eu deveria dar e as informações para passar para meus possíveis companheiros, uma delas sendo sobre os climas adversos que podem ocorrer em alto mar, as quais Rubens foi gentil o suficiente para me ensinar como perceber que estão se aproximando.

Tendo finalmente acabo o aprendizado, tendo aulas teóricas e práticas, iria agradecer ao velho capitão do mar e sair de seu navio, finalmente voltando para minha aventura.

FIM DO APRENDIZADO

Enquanto estivesse saindo, iria me voltar para ele e começar o questionamento.
- Suas aulas foram realmente muito boas, mas vamos para o principal: Você viu o culpado? Como ele fez isso? Pra onde ele foi? — tentava deixar as perguntas mais abertas para que ele também fosse capaz de falar de forma mais ampla, seria muito triste se algum questionamento específico demais meu falhasse em acertar o que eu pretendo descobrir e acabasse sendo apenas informação inútil.

Tendo ouvido tudo que o capitão falaria, iria começar a procurar pelo avestruz. Caso ele fosse paciente o suficiente para me esperar por ali, falaria diretamente tudo que tinha ouvido sobre o caso e questionaria se ele tinha descoberto algo novo. Em caso dele não estar, iria até seu restaurante procurando por ele, também tentaria ver como Jusjuti e Lierbult estavam e se tinham se recuperado do acontecimento anterior. Se eu não pudesse encontrá-lo nem no local da explosão e nem no restaurante, começaria a caminhar pela cidade usando das informações que o velho tinha me dado posteriormente. “Se ele não está por aqui, deve estar tentando resolver o caso indo até o possível local onde o suspeito está” E com esse pensamento também ficaria olhando ao redor em busca de vê-lo em alguma rua ou estabelecimento.





Última edição por Formiga em Seg Out 10, 2022 9:44 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : bugzinho do negrito)
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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySeg Out 17, 2022 1:11 pm



Livro l - Primeira Lâmina

3° de pokos, pois o reset ven




O preço era apenas todo o dinheiro da garota, não havia oferta melhor para aprender todos os conhecimentos de um marujo veterano com grandes olheiras e um sorriso afetado meu escorbuto, a assassina tinha outrora observado o buquê de flores virar cinzas e assim como as pétalas fumegantes arrastadas pelo vento, a curiosidade da garota a fazia crer que escutar o velho traria novas pistas. - Espero que tenha aprendido tudo sobre navegação, não sou só o melhor navegador dessas bandas, mas também o mais velho, o mais habilidoso, o mais.. O quê mais mesmo? - Ele se indagava tentando relembrar do final de sua frase.

Culpado? Do quê? Ta falando da explosão? Ata. - Ele coçou seu queixo, a garota se mantinha atenta enquanto o avestruz passava suas penas no rastro enegrecido da rajada de energia que lançou tremendo som pela ilha. - Foi tudo tão rápido, eu estava tranquilo pintando a minha placa, aquela ali. - Apontava para placa que sugeria as aulas pelo preço certo. - Poisé, quando uma figura branca carregando o buquê apareceu minha espinha congelou, ela seguia uma sombra negra, não sei ao certo, quase me borrei, mas a sombra parou de repente e em um clarão! PUFF!

Ele erguia os braços para cima repentinamente e sua expressão era aterrorizadora, colocava sua língua para fora e a mexia algumas vezes. - PABLAU! - Ele continuava. - Tudo virava luz, as duas figuras desapareciam deixando apenas as flores pegando fogo, não sei quem eram, mas juro, eu nunca vi algo tão supernatural. Duas entidades, me peguei acreditando em aparições. - Ele se benzia repetidamente. - Nunca mais vou parar de rezar.

Essa era toda a informação que ela conseguia reter do velho, por hora, o avestruz se aproximava organizando seus pensamentos, passava a mão em seu blazer limpando a sujeira do chão. -O que ele falou? - Perguntei calmamente e após escutar tudo, levou sua mão a cartola a retirando, o avestruz naquele momento revelou, ele era calvo.

A colocava de volta. - Tudo leva a crer que há algo fora do comum por esta ilha, me recuso a acreditar. - Mas não seria a hora de começar a duvidar da própria lógica, afinal de contas, neste mundo, até ilhas poderiam viver nos céus. - Analisei a fuligem da explosão, não era pólvora. Tinha cheiro de enxofre.. Dizem que quando há atividades sobrenaturais, o enxofre é um dos perfumes do diabo. Já ouviu falar nisto? Me pergunto, em que tipo de situação, uma combustão pode deixar enxofre para trás.. Preciso conversar com um conhecido meu, por sorte, ele mora perto das docas. O melhor lugar para sumir com os produtos ilegais é o mar.








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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySeg Nov 07, 2022 1:33 pm



Enxofre



Ouvia com muita atenção a tudo que o velho marinheiro falava, pois ele claramente parecia ser uma das únicas pessoas que haviam realmente entendido o que tinha acontecido no local.

Nada do depoimento parecia necessariamente importante e era quase como se eu estivesse ouvindo alguém contando sobre uma lenda local. "Tenho que dar pontos para quem quer que esteja por trás disso, certamente está me fazendo acreditar mais e mais que foi um fantasma o culpado. ". Agora eu tinha duas pessoas suspeitas para dar conta, uma figura branca, responsável pelo buquê, e uma figura negra que a seguia. Não bastando tal coisa, quando retornei para falar com o avestruz o mesmo dizia que a explosão havia sido causada, de alguma forma, por enxofre. Material supostamente usado pelo diabo.
- Bom, parece que quanto mais pistas nós tentamos encontrar, mais sobrenatural a situação fica... - de repente uma engrenagem rodou na minha cabeça e me toquei que Lierbult era um homem religioso - Nós podemos ir ver esse seu conhecido nas docas, mas seria bom retornarmos mais tarde para ver aqueles dois que deixamos lá no restaurante. Um deles é um homem religioso, um padre, e provavelmente deve saber como lidar com essas coisas de demônios. - responderia para a ave, enquanto me dirigia para as docas junto com ele.

As docas provavelmente seriam o local mais normal dali, já que é difícil imaginar algo mudando na cidade que afetasse o povo do mar. Iria começar a procurar por coisas fora do comum ali, alguma pista se os homens haviam passado. Perguntaria para as pessoas que encontrasse: - Vocês viram duas figuras estranhas por aqui? Uma completamente branca com um buquê e outra completamente negra a seguindo? - também iria atrás do comércio e dos navios de carga por ali, procurando sinais de enxofre ou até mesmo por pessoas religiosas que poderiam se encontrar naquele local.
- Bom dia, me sinto amaldiçoada por algo e gostaria de saber como resolver. Amigo meu me aconselhou a procurar ajuda religiosa, poderia me ajudar? - diria caso fosse capaz de achar alguém minimamente religioso na região.
Tendo feito minhas buscas, iria junto do avestruz encontrar com seu suposto conhecido.



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySáb Nov 19, 2022 12:21 am



A ave guiava Mori para as docas. Ele fazia isso bem, porém em certo ponto destacou que iria ir atrás de seu amigo. — Sinta-se livre para suas pesquisas e investigações. A doca é segura e tenho plena convicção de que terá bons resultados. — A ave estava olhando para uma rua que ascendia até outro bairro, este residencial. — Tenho de resolver este caso de uma maneira alternativa. Usarei de meus meios. — Findou antes de se despedir. Ele caminhava entre as pessoas que transitavam pelas ruas antes de desaparecer pela multidão.

Era algo interessante vê-lo falar, observar e caminhar. Parecia carregar um ar de sabedoria singular, seus olhos pareciam ter o poder de discernir um conhecimento raro e único. Era de fato um avestruz especial.

Mori tinha, agora, as docas a sua disposição. Infelizmente, não seria fácil encontrar uma resposta para um caso tão bizarro como aquele, porém, para alguém que desejava mistérios maiores no mar, ela tinha sim a capacidade de fazê-lo. As perguntas foram dirigidas a pessoas aleatórias, e as mesmas a retrucava com olhares de estranheza, sorrisos incertos e claras expressões incomodadas. — Esta louca fala de fantasmas? — Sussurravam após as frases sempre iguais: — Eu não sei!

Contudo uma figura, velha, barbuda e fedendo a bebida barata, parecia estar mais perdido que qualquer outro ali, mas ele falava algo interessante, caso entendido com um ouvido receptivo. — Uma figura branca e outra preta? — Pensou com os cachos de sua suja barba. — Eu sei que tem uma história de um casal de apaixonados que se..., bem, eles não viveram juntos por muito tempo. — O velho olhava para Mori com um feixe de mistério.Mas ainda dizem que depois de seu “mergulho final” da cidade alta eles podem ser vistos desse jeito que você falou aí. — Explicou com certa estranheza nas palavras. Não era algo nem um pouco definitivo, aliás, muito pelo contrário, era um tanto confuso e bem sem sentido. Mas era algo que poderia se encaixar naquela história, ou pelo menos se encaixava pelo ponto de vista daquele bêbado de rua.

Mori também ouvia que deveria procurar o padre da cidade alta. — Vá vê-lo! Ele deve te benz..., digo, te ajudar. — Respondiam rispidamente.

Bem, ela tinha uma direção e uma lenda urbana nas mãos. A questão seria o que ela faria com isso. O avestruz a havia deixado para tratar com seu tal amigo, e pelo modo como ele saiu não parecia que seria breve em sua visita. A garota conseguiria se virar sozinha?

Histórico:

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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyDom Nov 20, 2022 3:28 am



Lenda



"Bom, parece que vou ter que ir sozinha", era o pensamento que eu tinha vendo o avestruz de cartola indo embora buscando seu conhecido. No meu caso, já não tinha muito o que fazer além de tentar compreender o que os habitantes das docas diziam. Seus olhares de repulsa não eram nada estranhos, afinal, nem eu mesma era capaz de acreditar que era realmente um fantasma, mas tendo conseguido duas pistas muito importantes eu deixaria a ave sozinha nas docas e voltaria para a cidade.

O primeiro lugar que iria investigar era o restaurante que deixamos meus dois companheiros. Depois do tratamento que fiz neles e do tempo passado, eles provavelmente já deveriam estar conscientes. "Lierbuilt é algo parecido com um padre, não é? Se alguém vai saber disso, provavelmente é ele" e iria direto para lá. Tendo chegado no restaurante, iria entrar e procurar pelos dois — Ei, vocês já estão melhores? Lierbult? — chamaria por eles caso não os encontrasse de cara. Olharia rapidamente para ver se encontrava algo de diferente no estabelecimento, tanto na entrada como depois procuraria de novo na cozinha.

Se fosse capaz de encontrar com Lierbult consciente, começaria o questionamento — Aquela explosão que vocês viram supostamente foi feita usando enxofre, algo que ouvi dizer que era usado pelo diabo, e também ouvi relatos de duas pessoas, uma completamente preta e outra branca. As pessoas das docas falavam que era um casal fantasma, você sabe de algo? — esperaria pacientemente as falas do careca, prestando atenção para ver se Jusjuti também não falaria algo de útil — Falando nisso, vocês que estavam perto da explosão, né? Não viram nada suspeito? O tal fantasma?

Tendo terminado ou nem começado minha conversa com os dois, iria subir para a Cidade Alta em busca do tal padre. Olharia bem os arredores da cidade procurando por alguém que poderia ser considerado um padre, além de também procurar por locais religiosos como igrejas — Bom dia, poderia me dizer se viu algo de suspeito por aqui, como duas figuras, uma preta e uma branca? — perguntaria também para quem fosse achando no caminho — Ah, poderia me falar aonde acho um padre por aqui? Ouvi falar muito bem dele — também perguntaria para ajudar na minha busca, e pra não fazer as pessoas terem tantas suspeitas de mim por estar procurando um casal de fantasmas.

Se fosse capaz de encontrar a figura religiosa, iria agir de forma calma e comportada para não chamar tanto sua atenção. Iria me dirigir até ele e começaria o questionamento:
- Olá, me chamo Mori. Sou uma grande fã da cultura local e ouvi falar de um casal de fantasmas que ainda poderia ser visto aqui pelas ruas. Quando perguntei para os moradores, falaram para eu vir vê-lo. O que acha? Consegue me ajudar com isso?



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySeg Nov 21, 2022 10:39 pm



Mori permanecia, sozinha, na investigação e colhia muito bem os dados e informações. Ela averiguava cada detalhe e resumia onde e quem poderia procurar sobre aquela lenda: o Padre na Cidade Alta. Era sua maior dica e isso era reforçado por Lierbult.

Sim, estou bem. — Olhou para Jusjuti. — Estamos melhores, obrigado. — Respondia com cordialidade. — Mas não vimos nada de diferente... Está tudo normal, como pode perceber. — Ele também estava observando o estado da explosão e o interior do restaurante, que permanecia do mesmo modo como quando Mori e o avestruz saíram. — Realmente, não tem nada demais, linda. — Dizia Jusjuti. — É..., você pode tentar buscar ajuda na catedral. Eles são um pouco rígidos demais, mas são uma boa fonte de informação confiável. — Destacou. — Na cidade alta, de fato. Agora sobre o enxofre..., eu realmente não faço ideia... — Ele pensava. — Esse cheiro não é o que dizem ter no inferno? — Olhou com suspeita para a moça, parecia mais uma pergunta retórica.

Era uma pergunta a ser respondida, de fato, um tanto quanto pertinente quando bem pensada. Mas o resultado poderia ser encontrado na cidade alta, a beleza de Dawn também morava lá.

A arquitetura da cidade era bem bela, o céu como que fazia daquele topo distrital uma pintura das mais belas. As paredes, em sua maioria brancas, cintilavam com a luz do sol, dando aquele ar de pureza e limpeza. Os prédios, casas e pequenos comércios também deixavam claro como o ambiente era bem limpo, organizado e protegido. Haviam guardas que estavam montados a cavalos que caminhavam pelas ruas, eles eram quem protegiam a cidade, que já era bem protegida, dos inexistentes problemas e crimes que ninguém sofria. Mori poderia parecer como um pontinho deslocado, já que além de tudo isso havia também as vestes nobres e bem elegantes dos que ali moravam. Vestidos longos e ternos caríssimos estavam na moda, e até mesmo os nomes mencionados pelas conversas na beira das estradas eram os mesmos que a garota poderia se lembrar dos comércios nas docas e na cidade.

A catedral era um dos belos destaques que ali haviam. Era de um desenho antigo, quase ancestral. Suas várias torres e telhados pontiagudos pareciam que estavam perfurando o céu. As grandes paredes e portas gigantescas permitiriam um gigante passar por ali.

Era algo bem profundo, gótico e um tanto quanto singular. Haviam vários fiéis que transitavam pela igreja, mas alguns se destacavam por suas vestes. Mori conseguia alcança-los, vendo que, alguns deles, se moviam em grupos para uma das várias portas que haviam naquele enorme espaço. — Duas figuras? Não..., não vimos. — Respondeu um deles. — O padre Kyran está quase sempre na capela de orações. — Apontou. — Deve estar lá neste momento.

A capela não estava muito longe. Era uma pequena e diminuta construção, bem menos que as demais. Era bela igualmente, porém, infelizmente, vazia. Havia, contudo, um forte cheiro de flores adocicadas. Este aroma tomava conta de todo o ambiente, como uma nuvem que estava de passagem. As janelas estavam fechadas, o que contribuíam para isso, além de um incenso que queimava no fundo daquela ampla sala, próximo a uma estátua angelical.

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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyQui Nov 24, 2022 6:07 pm



Flor de Sumiço



Infelizmente nem Lierbult nem Jusjusti tinham conhecimento daquilo que eu procurava. Chegava a ser preocupante imaginar que eles não sabiam de nada, visto que haviam sido vítimas do criminoso, e pra piorar, o próprio Lierbult não sabia sobre o enxofre. "É, se alguém consegue usar algo que esse cara não conhece, realmente não é pra ser subestimado", não tinha conhecido eles a muito tempo, mas era óbvio que poderia confiar neles para saber das coisas, e se eles não sabiam, era algo definitivamente preocupante.

Tendo finalmente chegado na catedral e ido para o local informado, encontrava a capela vazia e um cheiro forte de flores. Não precisava pensar muito para saber que aquilo tinha sido provavelmente obra de quem eu estava procurando. "Preciso procurar as pistas!" foi minha primeira reação, porém rapidamente lembrei de que a única coisa imperativa de todos os outros casos é que esses dois não deixavam pistas, pelo menos não pistas que alguém leigo em investigação como eu poderia utilizar. Procuraria apenas dar uma olhada rápida por ali pra ver se encontrava algo imediato, levando meus olhos com mais atenção para a estátua angelical.

Após isso, sairia da capela e procuraria olhar ao redor com a esperança da situação ter sido causada recentemente e seguiria qualquer rastro de pessoa que pudesse encontrar. Vultos, pegadas, até mesmo sons ou cheiros que fossem diferentes do esperado e que eu havia sentido até ali. Caso não pudesse encontrar nada assim, voltaria para dentro da catedral e perguntaria para os membros dali:
- Além do padre, existe alguma outra autoridade por aqui? Alguém da segurança, um faxineiro, ou algo assim? Preciso ter uma conversa com essa pessoa. — não queria, e provavelmente não podia, falar que o padre havia desaparecido. Poderia causar tumulto desnecessário. Caso a resposta fosse um "sim", iria me dirigir até a pessoa e contaria o fato do padre ter desaparecido e dos suspeitos que estava atrás. Em caso de resposta negativa, eu voltaria para a capela para melhor investigar o incenso e aquela estátua, analisaria tudo da estátua, sua imagem, seu cheiro, se ela tinha alguma mensagem ou algo assim e até mesmo se poderia ter algo escondido que fosse possível achar apenas olhando as costas ou ao redor dela e talvez a empurrando. Era um sentimento desesperador não conseguir nunca ter pistas de quem você estava procurando.



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyQua Dez 07, 2022 4:01 pm



A garota era suficientemente astuta para não instaurar o caos entre os crentes. Ao procurar outra autoridade, sentiu uma mão suave tocar o ombro e se virasse veria um jovem de batina preta. Os traços do rosto eram leves e o semblante carregava a serenidade do homem devoto. — Sou o seminarista Ortega, moça. Veio confessar os seus pecados, por acaso? — a presença do rapaz era reconfortante e, apesar de ter surgido de repente, não gerou estranheza aos presentes, no geral.

Caso fosse indagado sobre a autoridade local na ausência do desaparecido padre Kyran, diria ser ele, mas, ao saber do desaparecimento do mesmo, toda a serenidade de outrora pareceu desabar e o rosto desvaneceu. Para que não escutassem a conversa, puxaria Mori pela mão até a capela.

— Como assim o padre Kyran desapareceu? Ele é o homem mais importante dessa ilha! É ele quem cuida das almas do povo de Dawn Island! — a voz sobressaiu e ele tampou a boca. Via-se os joelhos dele cedendo e parecia que poderia cair a qualquer instante. A situação dele era de dar pena. — Isso não pode se espalhar, menina! As pessoas perderão a fé se souberem que os deuses deixaram algo acontecer com o homem Deles!

Ele deu dois passos para trás, respirou fundo e se apoiou na superfície gélida de mármore da capelinha. — Entenda, nem a Marinha pode saber! — Alguns instantes se passaram e o jovem Ortega saiu agarrando o amuleto que carregava no pescoço. Enquanto ele se afastava, podia se ouvir ele sussurrando algo como "eu disse que ele não deveria ficar indo ao subúrbio...".


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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySáb Dez 10, 2022 2:43 pm



Here we go again



Já estava começando a ficar aborrecida com essa brincadeira das figuras misteriosas de ir para todo canto da cidade e não deixar pistas de sua existência. "Pelo lado positivo, eu provavelmente vou acabar com as pernas bem fortes" era o que eu queria pensar para aquilo valer a pena, mas no fim o verdadeiro sabor da vitória vai ser ver a cabeça deles rolando no chão. Eventualmente.

O jovem Ortega parecia ser bem responsável e falou sobre a importância do padre, a qual eu não podia imaginar ser tanta. Com o rapaz indo embora e murmurando sobre os subúrbios, era mais do que óbvio que aquele deveria ser meu próximo ponto de caça. Porém, como eu saberia ir para o lugar certo? Apesar de minha família ser conhecida por matar pessoas, normalmente o alvo não são pessoas quaisquer da cidade. Teria de dar meus pulos.

Procuraria ver mais um pouco da catedral antes de ir embora, especialmente tentando ver se não tinha realmente mais nada a ser feito. Após isso, iria me dirigir de volta para o restaurante do avestruz em busca do mesmo para saber se houve algum progresso do lado dele
- E então? Achou algo? — perguntaria, e na hora de contar sobre minhas descobertas, daria um olhar para Jusjuti — Infelizmente parece que o padre Kyran foi uma das vítimas e desapareceu completamente. Sei que foram nossos procurados pelo aroma de flores que estavam na capela — provavelmente a reação do careca não seria das melhores, mas não tinha muito o que se fazer a respeito daquilo. A missão agora era resgatar ele — Segundo uma das pessoas importantes da igreja, o próximo local a procurar deve ser nos subúrbios. Algum de vocês tem experiência com esses locais? Gostaria de ser guiada até lá — esperaria resposta deles, mas em caso de não receber nada, ou eles apenas não terem certeza, sairia do local e procuraria sozinha.

Começaria dando uma boa olhada pelos locais mais pobres da cidade e indo para os locais com a maior quantidade de pessoas suspeitas possíveis. Era contra intuitivo, mas parece fazer sentido que criminosos tenham esse tipo de local temático. Faria tudo isso com minha faca na mão e pronta para revidar qualquer ataque ou avanço contra mim. Caso fosse capaz de encontrar alguém disposto a conversar, tentaria.
- Estou em busca de duas figuras suspeitas, uma branca e uma preta, e um padre, sabe informar se viu algo parecido? Eles provavelmente tem cheiro de flores — isso em caso de pessoa pacífica, mas como o local que eu iria procurar teriam poucas assim, eu levantaria minha faca na direção de algum indivíduo mais suspeito — É o seguinte, já estou cansada de procurar. Sabe aonde eu consigo encontrar duas figuras suspeitas que cheiram a flores? Especialmente se tem algo envolvendo algum padre. Não vou aceitar "não" como resposta.



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySex Dez 16, 2022 2:32 pm



O sacro edifício de pouco tinha a se estranhar, não sendo diferente doutros templos por aí. Não aos olhos dela, pelo o menos. Depois de se dar conta disso, a menina saía de lá, ciente do fato de que procurar por criminosos zé-ninguém no meio de uma plantação de zés-ninguéns é mais difícil do que eliminar uma figura política importante e conhecida, por exemplo. No segundo caso, você sabe quem é o seu alvo.

Jusjuti pouco tinha a acrescentar e, sabendo disso, a menina saiu de lá sozinha. Adentrando o subúrbio, viu-se cercada de transeuntes apressados, vendedores ambulantes, crianças pulando amarelinha e jogando bolinha de gude nas calçadas curtas das ruas onde os de cimento pareciam mais exceção do que regra.

Alguns sujeitos olhavam-na com desconfiança, mas nenhum era diretamente hostil o bastante para justificar uma facada. Ninguém parecia lhe dar muita atenção, na verdade. Isso mudava conforme ela se embrenhava nas entranhas do gueto: os casebres se amontoavam cada vez mais e, no âmago da favela, o chão era batido e havia um misto de odores causados por diferentes drogas carburáveis.

Um mink hiena estava encostado na entrada de uma rua sem saída, fumando um cigarro sob as sombras projetadas pelos vários pensionatos de viciados que davam na viela. Quando abordado por ela, torceu a cara e pareceu não entender... até que ela falou sobre flor.

— Qualé, pô! Se queria flor era só ter me dito, novinha — disse ele, puxando um saco plástico e revelando bolinhos de algo que parecia musgo e tinha um odor bem peculiar. Ele descobriu da pior forma que não era disso que ela falava.

O hiena voltou a sacola com entorpecentes para trás e sorriu, mostrando-lhe os dentes carcomidos pelo vício.

— Calma aí, gatinha. Cê vai mesmo pagar de cabulosa na minha quebrada? Olha, é melhor abaixar essa merda — dizendo isso, ele parecia relaxado — eu não fico por aí cheirando macho, tá me entendendo? Se quer saber de padre, a gente só conhece o velho Kyran. O moleque Ortega prega bem, mas parece mais interessado no dízimo. A galera gostava do velhote porque ele não julgava a gente, tá ligado? O bagulho ficou doido quando ele sumiu. A molecada daqui bateu neurose. Agora que você perguntou, ele sempre trazia flores para algumas lápides aqui perto. Às vezes vinha com mais três pessoas que o ajudavam a entregar as flores. — deu um trago no cigarro — se cê quiser saber mais, vai ter que me fazer um favor.



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyDom Dez 18, 2022 7:40 pm


Suspeito

Post: 14 | Localização: Dawn Island | Subúrbio


Os subúrbios eram mais pacíficos do que eu esperava. Por algum motivo, sempre tive a impressão de que o local seria muito mais perigoso de se visitar e teriam problemas a cada esquina, especialmente para alguém como eu que claramente não é do local. Porém, mesmo com os olhares estranhos, nada ali parecia realmente tão diferente do resto da cidade.

A primeira pessoa que eu consegui encontrar que parecia saber algo era uma hiena. Nesse ponto da minha aventura, nada fora do comum. Porém a conversa dela era estranha, apesar de bem informativa. "Então eles tem vendas de drogas por aqui. Seria interessante ver elas algum dia, mas pelo momento, melhor me focar no meu objetivo."

Depois de ouvir o discurso inteiro , junto da proposta do mink, era difícil de acreditar que não havia nada de estranho acontecendo. Por hora, seria melhor apenas tentar conseguir mais informações e fazer a hiena ser mais útil.
- É, vim aqui justamente em busca do Kyran. Fui lá na catedral e ele não estava em lugar nenhum, e tinha um aroma de flor no lugar. O mesmo aroma dos dois que eu venho perseguindo a um tempo. — iria dar uma olhada ao redor para ver se tinha alguém suspeito nos observando e voltaria a falar — Eu aceito fazer o favor, mas quero mais informações sobre as pessoas que vinham entregar flores com o padre, e mais sobre o padre também. Qualquer nova pista que eu tiver está ótimo. — escutaria com atenção a proposta da hiena e manteria atenta sempre a alguma coisa acontecendo. Parecia realmente coisa trivial tudo aquilo, mas não conseguia tirar da minha cabeça o fato de que tinha algo estranho acontecendo.

Depois de ouvir o pedido do mink e prontamente começar a me preparar, eu iria procurar pelas tais lápides que o padre costumava trazer flores — Não se preocupe, vou só dar uma olhada em algo aqui. — e, caso conseguisse encontrar as lápides, olharia para ver se não encontrava algo suspeito sobre elas. Um nome diferente, uma data estranha, ou até mesmo o nome daquele fantasma que o avestruz falou sobre.



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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptySeg Jan 02, 2023 3:59 pm



O mink olhou com indiferença para as exigências da pequena. Abanava a mão e tragava um cigarro, como quem dizia “tá, tá, tanto faz”. Ele baforou a fumaça na cara da garota e deu um passo para frente, projetando-lhe uma sombra ameaçadora.

— Os nossos interesses se encontram porque tem um filho da puta no lixão, um dos que andava com um amigo do padrezinho mais novo, responsável por me tirar uma boa grana ao começar a vender flores aqui na área. As guerras não são boas pros negócios, tá ligado? Não vai ser bom pra mim se tiver que apagar o malucão.

O cervo andava para lá e para cá, meio absorto, segurando o queixo com o cigarro entre os dedos e pensando. Era possível ver o cenho franzindo debaixo dos chifres afiados. De repente ele parou.

— O vulgo desse mano é Firula. Chamam ele assim porque é cheio de lero, diz que me disse. Ele tá plantando as paradinhas dele dentro de casa, sabe-se lá como. Eu tenho mó trampo pra trazer de fora e gera custo, mas ele não tem que botar essa margem e o negócio fica mais barato do que eu posso competir. Preciso que você vá até ele e taque fogo em tudo. Se for sortuda, vai conseguir tirar umas respostas dele.

Dada a missão, a menina foi analisar as lápides. Não havia nada de curioso, ao menos nada que ela conseguisse identificar. Depois de vê-la se afastar, o cervo voltaria correndo com mais informações:

— Aí, novinha! Esqueci de te avisar. A goma do Firula é no Terminal Cinza. — Dito isso, ele saiu.




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MensagemAssunto: Re: Livro I - Primeira Lâmina   Livro I - Primeira Lâmina - Página 2 EmptyQua Jan 04, 2023 1:44 pm

Mori Moriarty
A missão do Mink era surpreendentemente mais simples do que eu esperava. Vá até um local e mate alguém. "Finalmente, algo que eu estou acostumada a fazer!"

Infelizmente não havia mais nada por ali que eu pudesse encontrar de relevante, o que eu poderia fazer agora era apenas ir até o local que me foi indicado, o Terminal Cinza, e resolver logo essa situação. As lápides não me indicavam nada e nesse ponto o mink já deve estar ficando de saco cheio, então apenas começaria a seguir até o Terminal Cinza.

O Terminal é famoso por não ter pessoas amigáveis, pelo menos era o que eu ouvia falar. Aproveitaria minha estadia ali pelos subúrbios ainda para procurar alguma pessoa de bem, de preferência alguma velhinha que iria me emprestar algo em específico: um isqueiro. Já que o mink gostaria que eu queimasse tudo da plantação do tal Firula, é importante que eu vá preparada para isso. Então, procuraria por alguém que pudesse me ajudar com isso.
- Com licença, eu estou tendo certas dificuldades e não tenho comigo um isqueiro para resolver. Você poderia por favor me emprestar um isqueiro por algum tempo? — eu diria, tentando parecer realmente desesperada por um, procurando primeiramente pessoas com isqueiros visíveis como fumantes e em seguida, caso não pudesse encontrar na rua, iria passar pela casa das pessoas tentando adquirir o objeto — Muito obrigada! Prometo que volto pra devolver! — eu responderia caso pudesse encontrar a tal pessoa que me daria o isqueiro.

No fim, tendo conseguido ou não, eu iria caminhar até o Terminal Cinza. Aproveitaria, como sempre, para olhar ao redor a cidade e tentar guardar tudo na memória antes de ir embora. "A melhor coisa de toda essa situação foi ter sido capaz de atender meu desejo pessoal de conhecer tudo da cidade com meus próprios olhos ao invés de apenas por livros e guias"

Finalmente chegando no local, que eu esperaria não ser dos mais agradáveis, me manteria alerta para qualquer ação suspeita. Tendo dito isto, iria me dirigir para as primeiras pessoas que pudesse encontrar e começaria a perguntar da localização do tal Firula.
- Ei, eu vim aqui em busca de "flores", me falaram que aqui que você encontra as boas, consegue me mostrar aonde eu encontro quem me venda? — tentaria falar isso para as pessoas que pareciam ter o jeito daquele mink, além disso também tentaria prestar bastante atenção para ver ou ouvir alguma informação relevante sobre o caso. "Dado a autoridade dele, esse tal de Firula deve ser bem cauteloso ou já teriam dado um jeito nele mais cedo. Pelo menos é o que eu acho..."

No pior dos casos eu tentaria encontrar o lugar por mim mesma, procurando aglomerados de pessoas ou pessoas que pareciam suspeitas indo sozinhas para becos ou locais específicos.

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