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7º Capítulo: Um Titã em Lótdä

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Achiles
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Achiles
Pirata
7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qua Jul 27, 2022 9:35 am
Relembrando a primeira mensagem :



7º Capítulo: Um Titã em Lótdä


[Marinheiro]Thorkell Dragnar Godheim

não possui narrador definido.
Aberta

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Tenente
Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Ter Ago 23, 2022 9:59 pm
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Atravessando o mar de armadilhas implantadas pela floresta, semelhantes a picadas de abelhas, certamente não frenariam meu ímpeto. “Ora, ora. São muitas arapucas montadas nesse local.” Pensava comigo enquanto sentirá romper as defesas daquele local sem muita dificuldade.

Quando avistei de longe uma fumaça, o que poderia ser um acampamento, logo ponderei se seria a base do pirata. Sentia instintivamente que estava próximo do local certo, e confiava em meu julgamento para continuar em frente. Entretanto, antes de seguir meus passos até o local, era alvejado por um projetil na cabeça. O tiro atingirá em cheio, mas não era nenhuma novidade. Um gigante robusto como eu... era até fácil de me atingir, porém, causar danos era outra história.

Apoiava a mão no chão, tentando retomar o equilibro. Ainda que o ataque não tivesse causado qualquer dano, teria me jogado para o lado. ~ Pelos primórdios... que falta de respeito com os mais velhos, Thororororo! Proferia ainda um pouco aturdido pelo furtivo ataque.

Quando retomei meu equilibro e visão, notava um ser próximo a mim. Este por sinal, era o pirata que estava procurando. ~ Háh! Que sorte a minha, hein! Não vou precisar ficar te caçando igual bêbado atrás de concubina. Diria expressando um sorriso animado, apesar da situação.

Enquanto isso, uma vez dentro da fortaleza, minha replica tomaria a posição como um líder ao atenuar sua voz em larga escala. ~ Acalmem-se homens! Está tudo bem. Parece que encontramos o pirata Ghonn. Fiquem a postos para o momento que eu lhes ordenar para saírem. Terminaria de dizer e centralizava minha atenção ao lado de fora.

Confesso que estava animado e bastante esperançosos por um honroso duelo, mas infelizmente o mundo não é um mar de rosas. Afinal, quando ouvi as palavras do pirata e percebi o estado de Ferdinan, a raiva emergiria como uma fome insaciável. ~ Seu desgraçado! Vociferava mudando totalmente de humor, logo utilizava o Soru para me aproximar do soldado. ~ Está tudo bem, marinheiro... sua bravura é louvável. Foi erro meu não ter lhe protegido melhor, descanse agora. Diria enquanto abriria uma das escotilhas de minha mão e levaria o marine para dentro da fortaleza.

La dentro, minha replica lhe apanharia e locomoveria para a ala médica. ~ Soldado ferido! Soldado ferido! Um médico, rápido! Proferia com intensidade e urgência com intuito de que o homem fosse socorrido. Jamais dou minhas costas para o inimigo, mas dentre essas circunstancia seria necessário para guarnecer meu aliado e dar oportunidade de adentrar na fortaleza. Logo em seguida, me levantaria e ficaria de frente para o pirata.

Estava pouco me lixando para o que aquele verme estava falando, simplesmente andava em sua direção. ~ É difícil encontrar nos tempos de hoje um oponente com honra. Pode ser pedir demais... enfim, irei aplicar uma punição de forma adequada pelo que fez ao meu subordinado. O sorriso havia dissipado, mas os olhos emanavam um senso por justiça. A voz emitira um pouco de raiva, mas um destemor muito maior para com o inimigo a frente.

Técnica Ativa:

Durante o tempo que caminharia até o oponente, já haveria dado início a ativação de minha técnica com intuito de assim que estivesse bem próximo dele, houvesse transmutado completamente meu corpo. ~ Fortress Dragon! Diferente de minha forma padrão, Golem de Pedra, essa técnica me permitirá ficar ainda maior e mais resiliente. – Filho... hoje eu vou lhe dar a maior surra da sua vida, espero que esteja preparado. Kekeke! Lhe encararia de cima como se estivesse observando uma formiga junto de um sorriso raivoso.

Usaria então minha cauda com um movimento muscular com objetivo de agarrar seu corpo e em seguida desferir uma saraivada de socos na fuça do maldito. Estava completamente centrado em alvejar ele com todo tipo de porrada, não me importando nem um pouco em ser atingido por tiros, lâminas ou que mais viesse, desde que pudesse em contrapartida atacar na mesma hora.

Com o cessar dos consecutivos socos, moveria minha cauda com um reflexo para a lateral e arremessaria o pirata contra o chão, soltando-o seguido ao impacto. Em seguida, faria minha lança, Draconian Spear, ser arremessada para fora do corpo por meio da escotilha na mão e empunha-la ao mesmo tempo. ~ Hoo. Pelo visto você vale sua recompensa, seu palerma. Diria assim que notasse o corpo do pirata se movimentar, colidindo com minha haste da arma no chão e fazendo um movimento de mão para o procurado. ~O que está esperando... seu suíno ambulante. Provocaria o oponente com intuito de ele vir me atacar.

Havendo êxito na provocação, aguardaria pelo avanço do pirata e quando ele viesse me atacar, utilizaria minha especialização em Rokushiki com objetivo de reforçar minha couraça muscular. ~ Tekkai! Tentaria anular, ou diminuir, a força ofensiva do oponente. ~ Ora, rapaz... onde foi parar todo aquele ímpeto? Proferia com uma postura imponente e uma expressão destemida. Ansiava por um combate virtuoso, mas após ver um aliado sofrer pelas artimanhas do pirata, sem duvidas lhe faria sofrer mil vezes a mais.

"Nunca confunda meu silêncio com ignorância, Minha calma com aceitação ou Minha bondade com fraqueza."
傷物語
Marinheiro



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Yami
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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qua Ago 24, 2022 10:44 am

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



A preocupação do enorme Tenente não era sobre sua integridade física, tampouco sobre aqueles que estavam em seu interior, visto que haviam sido protegidos pelo seu corpo de pedra, mas sim do bravo oficial Ferdinan, que havia sido pego naquele fogo cruzado e, infelizmente, carecia de uma defesa tão robusta. Sendo erguido pelas mãos do meio-gigante, o Sargento esboçava uma reação de consciência, mas o sangramento em seu rosto indicava que a situação poderia desandar sem um atendimento médico imediato. — HAHAHAHAHAHA, tão frágeis, tão frágeis, *oinc oinc*. — Gargalhava o pirata, enquanto pegava de uma pequena bolsa uma enorme bola de sucata e encaixava em sua arma. Em um breve vislumbre, Thorkell notava o enegrecimento daquela esfera metálica, o que indicava que aquele glutão fosse capaz de usufruir de uma habilidade tão única como o Haki, o que justificava o dano causado.

Em seu interior, Ferdinan acabava sendo imediatamente recebido pelos médicos disponíveis, sendo encaminhado até a ala médica, completamente preparada. Com essa questão resolvida, Thorkell precisava lidar diretamente com o adversário, que não aparentava estar para brincadeira. A transmutação do corpo do meio-gigante fazia o homem-porco olhar enquanto gargalhava, animado pelo desafio oferecido. — Rápido, rápido, antes que cheguem e a minha diversão acabe, HAHAHAHAHA *oinc oinc*. — Seu comentário era pertinente, fazendo Thorkell refletir sobre que tipo de reforços exatamente estavam chegando.

Com um movimento de cauda na intenção de capturar o pirata, Thorkell percebia que ele seria lerdo demais para desviar de um ataque direto como aqueles. Mas, ao invés disso, ele apontava sua arma para o membro de pedra que vinha em sua direção e, com um poderoso disparo, aparava o ataque de cauda, que perdia sua velocidade e viabilizava uma reação rápida por parte do homem. Os punhos furiosos do Titã já estava caindo sobre ele, mas em questão de um único instante, aquela grande figura roliça já estava metros atrás, tendo utilizado aquele enorme gancho para prender em uma árvore e recuar da saraivada. — HAHAHAHAHA, minha vez, minha vez! — Ele dizia enquanto enfiava mais um punhado de sucata em sua arma, avançando em direção da fortaleza como se não significasse nada, ao mesmo tempo que a mesma projetava uma enorme lança pela sua mão.

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Encaixando uma espécie de manivela numa abertura ao lado de sua arma, o pirata começava a girá-la no momento em que uma saraivada de disparos eram efetuados de forma incessante. Os disparos englobavam uma enorme área de efeito, atingindo o peito, rosto e barriga do Tenente enquanto ia, aos poucos, jogando-o para trás. Sua pele de pedra não deixava que os danos fossem significativos, ainda mais com o auxílio da incrível técnica ensinada pela Marinha. E, de fato, apesar de não sentir grandes dores ou danos significativos em sua estrutura, era impossível ficar fixo no mesmo lugar com aqueles disparos, que aos poucos iam empurrando a enorme fortaleza cada vez mais para trás. Os disparos cessavam eventualmente, e Thorkell pôde compreender que, se não fosse pela sua incrível resiliência, provavelmente teria se tornado um queijo-suíço com aquilo. Além do mais, o fato dos disparos estarem imbuídos em um nível completamente diferente de Busoushoku no Haki, demonstrava um nível de maestria incrível por parte do pirata.

Quando os disparos cessavam, Ghonn retirava a manivela de sua arma e a olhava curioso, como se a mesma tivesse emperrado ou talvez estivesse se perguntando o motivo de não ter quebrado aquele castelo todo. — Sem graça, sem graça… Vou ter que te quebrar do jeito antigo, HAHAHAHAHA *oinc oinc*. — Dizia, enquanto ajeitava o gancho em seu punho. Entretanto, antes do avanço do pirata, Thorkell sentia algo de errado em seu interior, juntamente com a voz de Valvatore. - Mas o que significa isso, Thorkell?!

Se vasculhado por dentro, Thorkell seria alertado pelos outros marinheiros, e pela Capitã recém-desperta, que a área que representava o Cenáculo Real, mais precisamente a área da sala de jantar, estava completamente em chamas. As cortinas, as tapeçarias e até mesmo a mobília estava engolfada em um intenso incêndio. Caso a miniatura do Tenente fosse até o local, veria a capitã já tentando conter os danos, notando que, além dela, ninguém mais estava por ali. - Vamos logo com isso, vai me ajudar ou ficar olhando?! - Ela gritava para a versão menor de Thorkell, que poderia conter aquele incêndio, mas não responder a questão do motivo dela ter começado. Suas únicas opções seriam o fato daqueles disparos tivessem adentrado sua fortaleza e incendiado alguma abertura até o salão de jantar, ou algo no interior havia sido responsável por aquele crime.

Entretanto, não havia muito tempo para pensar. Thorkell, graças à sua enorme estatura, imediatamente conseguia notar a aproximação de uma massa disforme se aproximando pela floresta. Inicialmente, imaginava ser cerca de umas duas dezenas de criaturas que se aproximavam de forma chamativa e bem barulhenta, mas quanto mais se aproximavam, mais a preocupação alcançava o meio-gigante. Era irreal imaginar que aquele pequeno exército estava escondido em plena luz do dia em um lugar tão próximo da cidade, e o que mais impressionava não eram seus números, mas sua aparência que assemelhava-se a… Demônios.

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qua Ago 24, 2022 10:41 pm
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
O pirata era corajoso ou muito louco. Ele ria de mim, mesmo com minha mais nova forma encouraçada. Era inegável sua sede por uma batalha, talvez fosse aqueles típicos piratas que anseiam se tornarem os mais fortes dos mares. Ou talvez aqueles sádicos sem ambição. De qualquer forma, o homem parecia sentir prazer em me desafiar, naturalmente lhe faria pagar pelo seu atrevimento.

Todavia, a força do moleque não era pouca coisa. Mesmo que ainda não tivesse sentido seu pico máximo de poder, era notável que estava se contendo até o momento; igualmente eu. “Hmm... ele consegue manifestar o Busoshoku no haki?! Pelo visto não é um imprestável como a maioria.” Pensava comigo, não deixando de sentir o sangue ferver em só imaginar uma luta digna; apesar do adversário ser um lixo como pessoa.

A luta iniciaria entre mim e ele, mas já havia sacado que ele teria mais bandidos com ele. Provavelmente sua tripulação. “Ora, ora. Parece que ele chamou reforços... certamente sua trupe. Nada mal. Que seja, assim arrebento esse abestado e todo resto. É como matar dois coelhos em uma cajadada só!” Divagava comigo mesmo enquanto fintava o pirata a minha frente.

A minha primeira ofensiva em apanhar o pirata acabava falhando, já que, o disparo da arma imbuída com haki fazia o membro refletir. Outra vez, desferia uma sequencia de socos com objetivo de esmigalhar o corpo do Suíno, mas ele evadia com uma tática ardilosa. E, como consequência, ele disparava uma saraivada de chumbo grosso.

Pressentindo o ataque do adversário, instintivamente, usava o Tekkai para reforçar e resistir aos disparos consecutivos. Ainda que os danos não fossem fortes suficientes para quebrar minhas defesas, seja pela técnica ativa em harmonia com Rokushiki, era empurrado pela sinergia dos impactos, quase parecendo que não haveria fim para suas munições.

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Gigantes sempre tinham uma certa dificuldade contra atiradores, então não seria novidade para mim ser alvejado e empurrado pelo pirata. O problema mesmo era sua maestria com haki do armamento que revestiam e elevavam sua capacidade de penetração, se não fosse pela minha grande capacidade de resistir a dor, e estes abençoados músculos, certamente estaria em pedaço agora. “Não é à toa que tiveram dificuldade para capturar esse bosta.” Pensava comigo enquanto sentira o corpo esfumaçar logo após o cessar dos disparos.

Ouvirá uma voz dentro da fortaleza e era Valvatore, e não seria estranho sua exaltação, já que, ainda que ninguém fosse ferido uma vez lá dentro, poderiam sentir os estrondos das colisões. Surgindo com minha replica próximo da capitã, viria indagar. ~ O que está acontecendo!!? Então notaria que uma parte dos cômodos de meu castelo estava pegando fogo. Valvatore já haveria ido até o local e estava contendo parte dos danos.

Seria fácil resolver isso, se não estivesse em batalha. Alterar as coisas dentro de minha fortaleza requeria uma concentração extrema, o que agora não seria possível. ~ ATENÇÃO HOMENS! Gritaria com intuito de chamar a atenção dos marinheiros lá dentro. ~ Estou lutando com o pirata, então não poderei resolver sozinho este problema! Peço que ajudem a capitã Valvatore enquanto estarei lidando com o criminoso. Se entenderam... vambora! Proferia desta vez com um rosto mais sério; sem delongas e com meu espirito de líder.

Olhava para Valvatore e então complementaria. ~ Capitã! Fique atenta, pois, isso não é algo normal de ocorrer. Os danos do lado de fora não afetam o interior da fortaleza, pelo jeito isso foi feito por terceiros. Talvez algum infiltrado, seria difícil de acreditar nisso, mas não impossível de acontecer. Tocaria no ombro da marinheira considerando que ela haveria entendido a mensagem. “É realmente difícil acreditar que temos um traidor aqui dentro..., mas se esses anos de vida me ensinaram uma coisa, isto é... deve-se esperar o pior das pessoas.”

Confiava em Valvatore para resolver os problemas lá dentro e, enquanto isso, do lado externo já haveria notado uma massa de seres com um aspecto bastante peculiar. ~ Thororororo! Parece que hoje vai ser um daqueles dias! Eu ainda me lembro como se fosse ontem... Proferia enquanto avistava aquele exército se aproximando.

Em meus anos de sobrevivência na ilha de Elbaff, guerras eram tão normais que seria estranho a inexistência delas. Ainda que houvesse uma certa gloria pela guerrilha, existirá aqueles que eram sujos e desonestos. Por isso muitos foram acometidos pela fome, sede, morte e entre outros. Resistir era uma tarefa normal, mas nem um pouco fácil. Lutar era um meio, um proposito e nem sempre glorioso.

Ver aquele exercito se aproximar acabou eclodindo em minha mente flashs do passado, que logo retornavam ao fundo das memorias. ~ Hah. Pois bem, parece que seus amigos chegaram. Proferia com minha lança sendo movimentada entre os dedos das mãos. ~ Tanto faz. Vou quebrar todo mundo na porrada, Kekekeke! Aquele espirito gladiador emergiria, ávido e sedento pelo terror da guerrilha. ~ Vou te moer na porrada, seu merda!!! Gritaria para o atirador e logo usaria o Soru para me aproximar e diminuir a distância entre nós.

Uma vez próximo dele, usaria a enorme envergadura da lança com proposito de lhe atingir na horizontal. Mesmo que ele houvesse tentando evadir ou aumentar a distância, minha Draconian Spear proporcionava um golpe devastador por cerca de 10 metros. No entanto, para me certificar de que iria atingir em cheio o pirata, anteciparia o movimento de minha mão esquerdar para se estender em uma muralha logo atrás das costas do Procurado. A muralha seria idêntica a um “Cavalo de Frisa” em forma de pedra que possuía o objetivo de impedir e cravar a fuga do adversário, em seguida desferindo a lâmina da lança pela lateral.

Havendo êxito ou não, avançaria com um giro e desferiria um corte pela diagonal. Finalizaria com um ataque potente. ~ Shigan: Ban cue! Direcionaria a lança como ponto chave para penetrar o ataque no tronco do adversário, reclinando a arma em relação a diferença em nossos tamanhos.

Observaria o exercito de aproximar e então preservaria meu posicionamento. ~ Pois bem, para não dizerem que eu não possuo compaixão... lhes darei a chance de se renderem. Caso contrário... este gigante lhes mostrara o terror da guerra! Terminaria de proferir com um olhar resoluto junto a um sorriso açorado.

Se por ventura sentisse hostilidade daquele exército, o que provavelmente seria o caso, ou pressentisse instintivamente que atacariam, devolveria minha lança para dentro do cômodo do arsenal em minha mão e usaria o Geppo para ganhar bastante altitude. ~ Depois não digam que eu não avisei... seus bandidos de meia tigela! Congregaria meu Busoshoku no Haki para os pés, revestindo com proposito de aumentar minha couraça e força de ataque.

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Com o haki acumulado na parte inferior do corpo, com as asas-muralhas bem abertas, me jogaria como um meteoro em queda livre no meio do exército. ~ Cho Sokuten... Manifestaria minha especialização com intuito de reforçar ainda mais o impacto. ~...Tekkai! Causaria uma colisão devastadora devido meu colossal corpo transmutado imbuído com haki do armamento.

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Yami
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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qui Ago 25, 2022 11:44 am

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



Ah, o doce gosto do desafio. O fervor que percorria junto ao sangue do meio-gigante deixava um sentimento ardente em suas veias, juntamente com aquele sentimento único de dormência em sua pele após aquela saraivada de golpes. A quantia de inimigos que surgia, um adversário valoroso e ainda por cima uma ameaça interna era muita coisa para lidar, mas gerava esse gosto do desafio que há muito tempo não tocava os lábios de Thorkell. Graças à competência da Capitã, Thorkell pôde deixar os cuidados de seu corpo nas mãos dela, visto que era uma aliada de longa data e de sua total confiança. - Deixa comigo,  mas fica atento… Algo me diz que tem algo estranho aqui dentro. Me sinto observada. - Ela dizia, gerando um certo temor sobre o que estaria ocorrendo naquele lugar.

A opção de um infiltrado era uma realidade, mas Thorkell não conseguia refletir sobre isso apropriadamente. Todos os marinheiros que tinham sido recrutados estavam na linha de frente, a postos nas janelas e portões com suas armas em punhos. Os que não estavam ali seriam apenas dois médicos, que haviam sido realocados para o tratamento de Ferdinan, que estaria inconsciente na enfermaria. Claro que sempre havia a opção de alguém que chamasse pouca atenção pudesse ter se separado dos demais e ido dar um passeio pelo castelo, mas se isso ocorresse, provavelmente Thorkell já teria pressentindo-o em algum canto de seu corpo.

Mas com a responsabilidade dessa tarefa nas mãos de Valvatore, o meio-gigante conseguia focar no combate de forma apropriada. O inimigo era, realmente, alguém extremamente complicado de lidar e, apesar de não ser um inimigo particularmente rápido, ele ainda assim supera, e muito, Thorkell em sua forma de fortaleza. Por isso, era necessário uma abordagem mais estratégica e deixá-lo sem muitas saídas. Com sua lança sendo sua principal abordagem, a fortaleza disparava com a máxima velocidade possível ao usufruir da técnica secreta do governo que, apesar de torná-lo extremamente veloz naquela disparada, ainda assim era algo mais lento por conta de seu corpo tão avantajado. Com um balançar de lança, o Tenente mirava no centro do corpo do pirata um movimento que poderia partir uma pilastra de pedra no meio e, diferente do que muitos inimigos faziam com tal ofensiva, Ghonn avançava na direção do marinheiro, ao invés de recuar.

Aquilo fazia com que a envergadura da lança fosse grande demais para atingir-lhe com a lâmina, mas não para que o braço da fortaleza o alcançasse. Com o braço transmutado em uma forma espinhosa, Thorkell conseguia agarrar o inimigo com um golpe de seu antebraço, perfurando as costas do pirata que acabava sendo levado em direção da arma do marinheiro. A potência do ataque esmagador, somado com as pontas perfurando-lhe o corpo, seria algo que poderia virar o combate completamente para o lado do Tenente, que não parava por aí.

Com aquela ofensiva tendo sido parcialmente bem sucedida, Thorkell esboçava um movimento de giro para dar uma sequência a um golpe diagonal, mas algo impedia sua ação… No instante em que Ghonn havia sido pressionado contra o cabo da lança e o braço do marinheiro, o mesmo tinha envolvido seu gancho ao redor da empunhadura da arma colossal e, numa disputa de forças, o mesmo puxava de volta seu gancho, que impedia que Thorkell realizasse o giro apropriadamente. - Você é meu *oinc oinc*, HAHAHAHAHA! - Mesmo ferido, o pirata realizava um puxão que fazia com que o corpo de 21 metros de Thorkell se curvasse em sua direção e, com tal aproximação, ele mirava um disparo diretamente contra os olhos da fortaleza, espalhando fragmentos de sucata imbuídas em Haki, que rachava a pedra e causava um impacto extremamente poderoso, remexendo os neurônios do meio-gigante.

No tempo em que Thorkell arqueava o pescoço para trás após o disparo, ele sentia sua cabeça explodir, literalmente. Confuso sobre o que havia acontecido, Thorkell sentia que, na câmara que se localizava no interior de sua cabeça, algo potente havia explodido logo após o disparo, causando rachaduras e um tremor intenso em sua estrutura, causando um extremo mal-estar. Caso vasculhasse a câmara em questão, notaria que não havia ninguém por lá, apenas resquícios de labaredas nas paredes, que agora estavam chamuscadas após o intenso abalo sísmico. Com fumaça saindo por seus olhos, boca e orelha, Thorkell sentia como se estivesse sendo atacado tanto externamente quanto internamente, se perguntando se aquele maldito pirata tivesse alguma habilidade peculiar que pudesse causar um dano interno tão direto assim, uma vez que havia sido a segunda explosão que ocorria em seu interior após seus disparos.

Sem tempo a perder, entretanto, Thorkell precisaria lidar com aquele número gigantesco de inimigos que se aproximavam com uma sede enorme de sangue. - Sem graça, sem graça. Dividir a diversão *oinc oinc*. - Ghonn reclamava ao ver o exército se aproximando enquanto andava aparentando estar com dor, enquanto alcançava em uma bolsa na lateral de seu corpo uma espécie de esfera amarelada. Ele acabava encaixando a esfera em um dos buracos de sua máscara, respirando profundamente algo que aparentava ser um gás amarelado. - Melhor, melhor, *oinc oinc*.

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Não podendo lidar muito com o pirata, Thorkell avançava para o céu, uma vez notando a sede de sangue das criaturas que não demonstravam nenhum pingo de consciência ou discernimento para interpretarem o perigo que estavam avançando. O Tenente relembrava dos ensinamentos de seu professor sobre o Cho Sukuten Tekkai, que poderia ter seu efeito destrutivo potencializado com aquela enorme forma de golem. Mesmo com toda aquela técnica aprendida, era difícil para Thorkell conseguir alçar vôo com tanto peso, uma vez que o Geppou era uma técnica que exigia uma certa delicadeza. Aquilo permitia que aquele pequeno exército começasse a disparar flechas e lanças nas pernas do marinheiro, que apesar de não ferir tanto assim, causava incômodo pelo número de ataques que lhe era alvejado.

Agora no céu, o meio-gigante enfim podia deixar a gravidade fazer o resto do trabalho, ao mesmo tempo em que enrijecia seu músculo a ponto de se tornar uma rocha por completo, avançando para o chão como um meteoro de proporções apocalípticas. O impacto no solo fazia a ilha toda tremer, ao mesmo tempo que uma parcela considerável daquele exército era transformado em uma pasta disforme, enquanto o resto caía por conta da onda de choque. Se erguendo da cratera que havia sido criada no meio da floresta, Thorkell notava que muitos do exército se reerguiam, mas sem demonstrar pavor. Pelo contrário, no momento em que aqueles soldados viam seus aliados abatidos, muitos avançavam em direções das carcaças e começavam a devorá-los, literalmente, num frenesi tão absurdo e animalesco que causava enjoo. Ghonn estava de longe, provavelmente tendo se afastado com o auxílio de seu gancho, enquanto gargalhava de forma gutural. - HAHAHAHAHA, alimentem-se, alimentem-se, meus porcos de caça.

E os problemas não cessavam por aí. Com o auxílio dos marinheiros em acabar com o incêndio no Salão de Jantar, boa parte dos danos já estavam sendo reparados, mas algo acontecia com Valvatore que a fazia interromper seus esforços em acabar com as chamas. Um dos soldados acabava chamando por Thorkell para ele ver a Capitã, que estava de joelhos em frente à porta do salão e com uma expressão de choro no rosto. - Eu sou uma inútil mesmo… Não consigo nem apagar um simples fogo, cara! - Dizia ela frustrada, batendo os punhos no chão. Aquilo causava um espanto para Thorkell, que jamais havia visto a Capitã num estado tão derrotado. O que diabos estava acontecendo por ali?!

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Sex Ago 26, 2022 12:12 am
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Outra vez um dos meus cômodos era afligindo por um ataque interno, seria isto ou o pirata a minha frente possuía algum poder de equivalência. Dentro da fortaleza, minha replica surgiria e notaria o cômodo ardendo em chamas. ~ Maldição! Quem é o pivete desgraçado que está fazendo isso?!! Gritava enfurecido, já que, não só era uma traição vergonhosa, como também um ato covarde e pecaminoso.

Transportaria instantaneamente a replica para onde Valvatore estivesse e então falaria para a capitã rapidamente. ~ Atacaram outro local dentro do castelo, precisamos resolver isso! Não consigo me concentrar nos cômodos para extinguir o fogo, enquanto estiver em uma batalha, então deixo em suas mãos. Após falar para Valvatore, dissiparia imediatamente a replica e manifestaria ela onde estivesse mais marines aglomerados. ~ Atenção homens! Quero que fiquem em grupos de três e fiquem de guardas pelas câmaras espalhadas na fortaleza. Dois locais foram incendiados, então os que ficarem lá resolvam isso! Proferia como um líder, persuadido de forma inspiradora os marinheiros.

A ideia era separar a massa de soldados e reunir em pequenos grupos, assim seria mais fácil identificar caso existisse um judas entre eles. Afinal, o cômodo que fosse acometido outro vez seria o local de um trio especifico. Após terminar de falar faria a replica desaparecer e centrar meu foco ao lado externo.

Os danos estavam começando a se acumular, tal fato é que, minha técnica chegava ao fim. ~ Uffs. Parece que fiz um belo estrago aqui. Diria enquanto notava meu corpo retornar a forma normal. Neste mesmo tempo, observava os humanos, se é que poderia serem chamados assim, devorarem as carcaças de seus comparsas. ~ Hãn? Que merda tá acontecendo aqui?!! Arregalava os olhos estático com o que eles viriam a seguir.

Já havia visto muitas coisas estranhas nestes mares, mas confesso que este tipo de evento era até mesmo bem anormal para mim. ~ Ora, ora... esse mundo é realmente cruel. Proferia com um rosto mais triste do que anojado, já que, aquele momento era a exata visão de uma cadeia alimentar. “Os fortes devoram os fracos... chega ser estranho ver isso e achar comum.” Divagava comigo por alguns instantes, logo ouvindo o pirata Ghonn se pronunciar.

Antes que pudesse dar um fim naquele pirata de merda, notava que minha atenção era chamada dentro da fortaleza. Uma vez retornado para dentro com minha replica, notava que Valvatore estava abatida e desmotivada. ~ Capitã!? Me pegava de surpresa ver a tão animada e corajosa marinheira naquele estado. As palavras de Valvatore insinuavam que seus esforços para apagar o fogo resultavam em fracasso.

Observando aquele momento, pensativo e em silencio, começava a maquinar o que diabos estava acontecendo. Entretanto, perder tempo com especulação não levaria a lugar algum. ~ VALVATORE!!! Rugiria o nome da capitã com intuito de clamar sua atenção. ~ Erga-se! Isto não é nada para mim! Chamas deste tipo são risórias! Chamas dessa laia não frenaram minhas forças e nem as tuas! Então não se preocupe com isto... minha amiga. Colocaria a mão sobre o topo de sua cabeça como um pai acariciando sua filha. Proferia de forma persuasiva, preservando o espirito de liderança com desejo de reacender a vontade da marinheira.

Talvez ver Valvatore naquele estado tenha aberto meus olhos, afinal. Era tão simples, tão logico que seria difícil não rir com isso. ~ Thororororo! Expressaria um ar de tranquilidade, apesar da situação desfavorável. “É só eu derrotar o paspalho do pirata e sua trupe e depois apagar os incêndios, se continuarem surgir.”

~ Vambora capitã! Tá na hora de me dar uma mão no lado de fora e extravasar essa energia acumulada, Thororororo! Proferia para a marinheira e em seguida dissiparia a replica. Abriria uma escotilha e com a saída da capitã, retomava um sorriso amigável no rosto. ~ Pois bem, tá na hora de colocar um pouco mais de esforço na missão. Afinal, esse pateta já tá me dando nos nervos e o tempo é curto. Indagaria para a capitã enquanto apontaria minha lança para o pirata.

~ Capitã! Deixarei que você cuide desses marginais repulsivos. Apontaria a lança agora para os estranhos e frenéticos humanos. ~ Deixa que eu cuido desse Porcino. Kekekeke! Riria destemidamente enquanto usaria o Geppo para tomar altitude. Em minha forma normal, não haveria perca de propulsão até conseguir atingir uma boa altura. ~ Já que Fortress Dragon não foi suficiente... vou te mostrar algo ainda mais poderoso, vê se não mija nas calças... pivete! O olhar seria impetuoso, o sorriso viril e as palavras resolutas.

Técnica ativa:

Usufruído ao máximo de uso do Geppo, alcançando uma altura relativamente alta, então ativaria minha outra forma; esta por sinal ainda mais poderosa que a anterior. ~ Giant King’s Fortress! Haveria certa concentração para ativar e remodelar o corpo nesta forma colosso e mais robusta.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Giant-saitama

O corpo seria transmutado por cerca de 50 metros de envergadura, o que resultaria em minha lança ser pequena em visto do meu tamanho. No entanto, ativando a função especial da Draconian Spear, ela teria seu tamanho duplicado, tornando-a uma lança de uma mão só. Com a forma concluída, usaria novamente a especialização do Tekkai com intuito de colidir contra o pirata. ~ Cho Sokuten Tekkai! Me jogaria outra vez para cima do inimigo, visando um chute em queda livre, mas desta vez portando um corpo mais imenso, massivo e vigoroso.

O ataque seria destinado para soterrar o Suíno a sete palmos de baixo da terra. Mas percebendo a mobilidade dele e de seu gancho, era bem provável que ele tentaria escapar. No entanto, a envergadura dessa vez seria mais ampla e possibilitaria maiores chances de lhe atingir, nem que o golpe atingisse parcial.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Zeke-yeager-beast-titan

Se houvesse conseguido causar dano no pirata, ou notasse sua evasão, tentaria agarrar com a mão esquerda seu corpo, em movimento ou não, com proposito de lhe apanhar e jogar com todas minhas forças ele para o alto. Abusaria de minha força titânica no ato, visando desestabilizar o equilíbrio entre nossas forças físicas e mentais. ~ Vai passear um pouco... moleque. Diria no momento em que contraísse o braço e movimentasse o membro com a finalidade de arremessar o pirata o mais alto possível.


"Nunca confunda meu silêncio com ignorância, Minha calma com aceitação ou Minha bondade com fraqueza."
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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Sex Ago 26, 2022 12:21 pm

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



O timbre da voz do meio-gigante era algo que tremiam as paredes do castelo, e despertavam Valvatore de seu estupor. A capitã, tão vigorosa e otimista, estava num estado que chegava a ser depressivo só de ver, e tudo por uma mera falha em cessar aquelas chamas. - Me deixe aqui para morrer com o fogo, Thorkell… Acabou para mim. - Ela dizia com um olhar distante, melancólico, parecendo ser uma pessoa completamente diferente do que o tenente havia conhecido. Com uma boa sacudida, a mulher parecia acordar, piscando enquanto a vida retomava ao seu olho destampado. - Huh… Bem, tá bem, tá bem. Vamos logo com isso. - Ela dizia em tom confuso, se recompondo e seguindo em direção dos portões.

Com as ordens do grupo de marinheiros andarem em trios, os mesmos seguiam na tarefa de apagar as chamas do salão de jantar, que aos poucos iam sendo controladas, afastando uma preocupação da cabeça do marinheiro. - HAHAHAHAHAHA, dor de cabeça, homem grande? *oinc oinc* - Ele comentava enquanto observava a fumaça saindo pelas brechas da cabeça do meio-gigante, ao mesmo tempo em que enrolava seu gancho de volta em seu punho e encaixava mais sucata em sua arma. A aparição da Capitã, juntamente com a diminuição do porte do marinheiro faziam com que o exército esboçasse uma euforia. - *Oinc oinc*, vamos, vamos crianças. Devorem tudo, até os ossos! HAHAHAHAHA! - Com esses dizeres, o exército partia em direção da Capitã, que esboçava um sorriso animado diante daquela onda de inimigos que se aproximava de forma animalesca. - Isso sim que eu chamo de tratamento para depressão e ressaca. CAÍ DENTRO, SEUS MERDAS!!! - Ela pulava em cima da onda de inimigos como se fosse uma estrela do rock saltando para cima de sua plateia.

Aquilo deixava o combate mais equilibrado entre Thorkell e Ghonn, que notava o meio-gigante aumentando ainda mais de tamanho com a ativação de sua técnica. Ghonn, entretanto, não ficava parado apenas observando aquela gigantesca fortificação surgir e, ainda em meio a transmutação, o homem-porco arremessava seu gancho contra a panturrilha de Thorkell, que ainda estava em sua forma natural, e puxava com uma força extremamente monstruosa, fazendo com que o meio-gigante desequilibrasse e caísse de bunda, evitando assim a tentativa inicial de usufruir do Geppou para ganhar altitude. Aquilo não interrompia a transformação de forma alguma, mas aquela breve queda havia sido o bastante para boa parte do exército daqueles demônios começassem a escalar a fortaleza, que aos poucos ia sendo tomada como se tivesse pisado num gigantesco formigueiro, com uma enorme massa de criaturas se agarrando nas pedras e tentando adentrar as janelas. - HAHAHAHAHA, quanto maior o tamanho, maior a queda. Quebrem tudo, porcos. Deixem o papai orgulhoso *oinc oinc*. - Ele gritava, abrindo os braços quase como se comportasse como uma espécie de divindade perante o inimigo caído.

Thorkell retomava o plano de decolagem, saltando no ar, mesmo com o peso extra, para alcançar uma altitude mais elevada e repetir a técnica de destruição em massa. Os inimigos presos em seu corpo apenas causavam um certo atraso, mas era certeiro que, com a queda, todos eles acabariam sendo arremessados pro chão e esmagados pela altura também Aquilo poderia ser extremamente perigoso agora, visto que seu tamanho aumentado poderia causar danos até mesmo à Capitã, que não estava tão longe dali, mas o Tenente confiava na capacidade da mesma em se livrar daquele problema. E, se a técnica anterior havia sido capaz de vibrar a ilha inteira… O que aconteceria com algo com o dobro do tamanho e peso caindo de uma altura similar? - Ghonn aqui não vai cair duas vezes na mesma. - Thorkell se surpreendia ao ouvir a voz do pirata em seu ombro, com o homem-porco acenando para ele quando o marinheiro olhava para o lado. Quando a Capitã Jesse havia mencionado sobre o pensamento tático de Ghonn, talvez Thorkell tivesse lhe subestimado, mas utilizar uma parcela daquele exército para cobrir o seu movimento de utilizar o gancho para escalar o gigante rapidamente, havia sido de fato inteligente.

A queda estava definida, e como um segundo meteoro que vem apenas para transformar os escombros em pó, Thorkell caía no chão como um desastre natural, notando rachaduras se espalharem pelo chão e criando fendas até o subterrâneo da ilha. As proporções do impacto haviam superado e muito a queda anterior, e o tremor fazia com que toda a floresta vibrasse, quebrando árvores que estavam há centenas de metros dali. A esmagadora maioria do exército que estava pendurado em Thorkell havia caído e sucumbido com tamanho impacto, mas o mesmo não ocorreu com Ghonn, que havia usado seu poderoso gancho para se prender no ombro do meio-gigante. - Arf… Arf… Para com isso, grande… Ghonn não está mais em forma como antigamente… - O suíno respirava pesado, pois mesmo tendo se livrado daquela queda em sua cabeça, havia sido uma tarefa árdua se manter preso ali e, com toda a certeza, havia se ferido após o impacto no chão.

Claro que Thorkell não deixaria o inimigo ali descansando em seu próprio ombro enquanto aquela batalha não tivesse finalizado. Tentando alcançá-lo com as mãos, o pirata imediatamente se levantava, recolhia seu gancho e jogava na direção do pescoço a fortaleza. Com a grande extensão de sua corrente, o pirata atava o próprio gigante como se tivesse colocado uma coleira no mesmo, pegando a outra ponta do gancho para se equilibrar na nuca de Thorkell, que tinha dificuldades de alcançá-lo por conta de seus rígidos músculos. Talvez, se sua pele não fosse de uma sólida rocha, aquilo poderia ser o bastante para o pirata fazer uma tentativa de enforcá-lo com aquela corrente.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Cant-reach-laughing

Mas a maior vantagem da Shiro Shiro no Mi não era da transformação de seu corpo em um castelo ambulante, mas sim de seus aliados no interior de seu corpo. Thorkell poderia não alcançar o pirata, mas através de uma janela localizada nas costas do marinheiro, alguém em particular tinha uma linha de visão livre para ele. - Engula essa, seu porco nojento. - Com uma flecha que cravava a enorme barriga de Ghonn, Ferdinan fazia um disparo certeiro que fazia com que o pirata gritasse de dor, soltando a corrente que prendia o pescoço de seu inimigo. Logo após o impacto da flecha, a ponta do projétil explodia no interior do corpo do pirata, liberando uma nuvem de fumaça amarelada, possivelmente sendo um gás atordoante ou venenoso para lidar com o vigor daquele ser monstruoso.

Ghonn caía em queda livre por toda a altura do meio-gigante, atingindo o chão e abrindo uma cratera em seu local de queda. Enquanto isso, Ferdinan se apoiava na janela com uma expressão exausta, botando a mão na cabeça, onde havia um curativo, demonstrando um enorme cansaço. - Ainda não acabou, Tenente… Aquilo vai apenas atrasá-lo. - Ele falava, vendo a nuvem de gás amarelado rodear o pirata dentro da cratera, que aos poucos ia se levantando.

Entretanto, os problemas não vinham apenas do lado exterior. Mesmo precisando se manter concentrado na batalha, Thorkell mantinha a vigília atenta no interior de seu corpo, para notar movimentações estranhas. Seria então que sons seriam escutados na ala leste do castelo, na direção de seu ombro esquerdo, onde Ghonn havia ficado preso no momento antes da queda. Após uma sequência de três explosões menores, que geravam uma dor extrema em seu corpo, Thorkell imediatamente se teleportava para o local para ver o que estava acontecendo, notando os três marinheiros que estavam naquela região com seus corpos estirados ao chão, murmurando coisas em tom depressivo. - Não somos capazes nem mesmo de vigiar uma ala… Eu devia me demitir e me jogar no mar… - Um deles comentava com ferimentos em todo o seu corpo por estarem no meio da explosão, enquanto toda a sala estava em chamas e com rachaduras nas paredes. Thorkell olhava em volta, confuso, tendo sido rápido o bastante para ver, ainda que de relance com sua visão periférica, uma espécie de vulto que sumia pela parede quando o Tenente o encarava diretamente. Era fato que muitos castelos eram assombrados e talvez o corpo de Thorkell estivesse sofrendo dos mesmos problemas agora.

Histórico:


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Tenente
Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Sáb Ago 27, 2022 9:39 pm
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Um combate aéreo acontecia, percebendo que o pirata estava tentando com todas suas forças penetrar minha blindagem, tentava lidar com ele dentro do possível. No entanto, com a ajuda de Ferdinan, o pirata era expelido de sua tentativa de me enforcar. ~ Belo acerto, camarada. Diria para Ferdinan devido sua tenacidade e seu nobre espirito gladiador. ~ Pode descansar agora, jovem. Indagaria para o marinheiro com intuito de lhe permitir uma folga, por razão de seus ferimentos.

Criava outro impacto massivo com minha nova forma, destruindo ainda mais boa parte daquele local. Estava almejando soterrar o criminoso, mas ele era escorregadio como peixe. Ainda que estivesse desfrutando um pouco da batalha, acabava sendo interrompido por outro ataque no interior de minha fortaleza. Estava sendo um porre lidar com o criminoso, sua trupe e ainda aquelas malditas explosões furtivas. ~ Pelos primórdios! O que está acontecendo aqui?! Desta vez, sentirá uma dor correr todos meus músculos. Mesmo com minha incrível tolerância para com a dor, a agonia parecia me assombrar desesperadamente.

Uma vez que minha replica surgirá no local onde havia dado o ocorrido, notava os marines responsável pela ala desmotivados e depressivos exatamente igual a Valvatore. ~ Hãn?! Arqueava a sobrancelha e novamente surgirá aquela pergunta em minha mente. “Por um acaso é algum tipo de febre depressiva?? Primeiro foi a capitã... agora os soldados. To mais perdido que cego em tiroteio, que saco.”[/color] Matutava um pouco enquanto coçava a barba tentando entender o cenário geral.

Meus instintos diziam que algo estava errado. Algo insurgia entre as paredes e apenas um vulto era possível perceber. ~ Huh? Fintava o ponto de onde havia visto, porem nada mais se manifestava. “Será um usuário de Akuma no Mi? Seria difícil não ser o caso, mas nunca se sabe.” Ponderava comigo e logo em seguida daria um belo grito para com os marinheiros. ~ Levantem-se! Vão até a ala médica para serem tratados, dispensados. Diria de forma direta, sem muito rodeios.

Então, com a saída dos soldados, pronunciaria de forma que fosse possível escutar por toda ala. ~ Eu direi apenas uma vez! Se você aceitou entrar em minha fortaleza e é o responsável por esses atos vergonhosos, o que considero um traidor... sua sentença de morte será sem um pingo de remorso, que fique bem claro isso! Os olhos manifestariam um pouco de zanga e ao mesmo tempo uma determinação em cumprir minha missão. ~ Entretanto, se decidir parar com essas merdas e se entregar agora... lhe darei a chance para viver, você será preso é óbvio, mas terá a oportunidade de redenção. Terminaria de proferir com um tom de voz resoluto e persuasivo. Barganharia com quem quer que estivesse fazendo aquilo, mesmo não tendo total certeza se era “alguém” ou seu “motivo”. No final, a essa altura do campeonato a pessoa e seu motivo seriam irrelevantes.

Do lado externo, minha atenção seria para tentar avistar a capitã e os membros da tripulação de Ghonn. Por sinal, também tentaria avistar ele em meio a cortina de fumaça e ao redor da cratera. Com minha envergadura, já que ainda estava na forma Giant King’s, caso avistasse a marinheira perguntaria. ~ Está tudo bem, capitã? Se a resposta da mulher fosse positiva, o que acreditava ser o caso em razão de saber de suas habilidades, complementaria. ~ Heh. É assim que eu gosto de te ver. Thorororo! Sentiria um pouco de alivio, ainda que não deixasse transparecer.

Sem mais delongas, assim que tivesse avistado o pirata, lhe daria um ultimato. ~ Pretende se render agora... seu gorducho ordinário? Encararia ele do alto, enquanto cerraria o punho sobre a haste da lança com fervor. ~ Tenho que admitir... você é mais persistente que barata. Kekeke! Indagaria com uma expressão animada, apesar das circunstancias. Todavia, seja ataques externos ou internos, não iriam abalar minha convicção.

Se o pirata recusasse, não haveria mais motivo para trocar palavras. ~ Pois bem. Vamos continuar esse pandemônio. À medida que falaria, movimentaria minha lança para frente enquanto o braço e punho retrocederia com objetivo de desferir um potente soco na zona onde estaria o criminoso. Uma vez atingido em cheio, ou parcial, retrairia o punho e desferiria uma estocada com a lança na outra mão. Ignoraria tiros, golpes e entre outros, deixaria a cargo da minha divisão de dano fazer seu serviço.

Caso ele houvesse evadido do soco, tentaria antecipar os movimentos de sua fuga e usar a estocada em um ponto onde o pirata poderia estar através do meu senso de direção como suporte. “Já que tá tudo pegando fogo... vamos botar pra quebrar então!” Pensaria comigo já determinado a usufruir de outra técnica para gerar a fusão com a atual. ~ VALVATORE!!! AFASTESSE DE MIM AGORA!!! Gritaria para a minha valorosa companheira, já que, a próxima técnica do meu arsenal era difícil de controlar.

Técnica ativa:

Se Ghonn tentasse me contra-atacar, como em muitos momentos o fez, usando seu gancho ou avançando contra mim, tentaria anular o avanço de meu ataque e então agarraria ele em seu corpo; ou em seu gancho para então puxar ele e travar ele dentro da mão. ~ Tá na hora de fritar esse Bacon. Uma vez dito isto, começaria a acumular na forja calor com propósito de ativar minha outra técnica; juntamente com a atual. ~ Dragon Rise! Com a soltura desta habilidade, se quer era necessário atingir diretamente o oponente para causar dano, pois que, em um raio de 5 metros todos seriam afetados, exatamente por isso haveria avisado para a marinheira anteriormente.

Dragon Rise tinha como objetivo amplificar minha força, meu dano em área e queimar meus adversários sem precisar encostar diretamente. Ainda que também me afetasse em um certo nível por motivo das intensas chamas, minha resistência, meu vigor e a hipoalgia, tornava a técnica muito mais uma dádiva do que maldição. Sendo o momento certo para usá-la uma vez que o oponente era mais ofensivo do que defensivo.

Meu gigantesco corpo seria inundado pela onda de calor que provinha da forja. Alcançaria um estado em chamas ao qual geraria uma grande pressão em virtude do calor. Com a técnica ativa, amalgamando as duas técnicas, poderia causar queimaduras no pirata enquanto estivesse agarrado. No entanto, não lhe manteria agarrado por muito tempo. Visaria lhe arremessar contra o chão e então desferir outra lançada com a finalidade de empala-lo vivo; ou pelo menos causar ainda mais danos por queimaduras.

Segundo Turno Técnica:

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Seg Ago 29, 2022 12:29 pm

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



Graças aos esforços de aliados vigorosos, que colocavam suas vidas em risco em prol da derrota do inimigo em comum, era possível vislumbrar uma vitória em cima daquele exército demoníaco e do terrível pirata Ghonn, que agora era nada mais do que uma pança afundada em uma cratera ao chão. A fumaça amarelada, expelida pela flecha de Ferdinan ainda se espalhava ao redor do pirata, que aparentava estar atordoado o bastante para um encaixe perfeito de ataques. E, assim o fez, com um avanço tão poderoso quanto o ataque anterior, Thorkell enfiava o punho na cratera afundando-a mais ainda. Por um instante, o meio-gigante pôde sentir as mãos de Ghonn se segurarem no punho da enorme fortaleza, tentando realizar uma disputa de forças, mas acabava sendo esmagado pouco depois de sua inútil tentativa de se defender.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 BeIdBgX

Quando retirado seu punho do local de impacto, já pronto para estocar a lança no pirata, o tenente notaria que o mesmo já não estaria mais lá. Na verdade, de uma forma praticamente suicida, o homem-porco havia se segurado no punho do marinheiro, sendo levado junto consigo quando o seu braço foi retraído. - *Oinc oinc*, você está deixando Ghonn puto! - Ele gritava, com sangue escorrendo de sua máscara, demonstrando um vigor tão louvável quanto o do próprio meio-gigante, sendo um adversário realmente duro na queda. Do outro lado do campo de batalha, um tornado se fazia presente, com a Capitã no centro daquele fenômeno, carregando soldados inimigos para o ar a alturas que até mesmo superavam a altura da Fortaleza Bélica. - FICAREI BEM QUANDO A CABEÇA DE TODOS CAÍREM! MORRAM, MORRAM, MORRAM!!!! - Ela gritava em frenesi, se afastando cada vez mais do Tenente enquanto carregava sozinha o fardo de lidar com um exército toda sozinha. Aquela mulher era realmente um monstro.

Mas aquele agarrão do pirata havia sido perfeito para o plano de Thorkell, que não precisaria ser ágil para colocá-lo na palma de sua mão. Com um movimento rápido de agarrão, ao mesmo tempo que um grito para Valvatore era proferido, o marinheiro absorvia todo o calor emanado por sua forja, externalizando-a em forma de labaredas, que faziam suas rochas se tornarem pedras incandescentes. - AAAAAA, Ghonn não gosta de fogo, não gosta! - Gritava o pirata enquanto seu corpo começava a ser engolfado em chamas.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Blackbeard-kurohige

Do interior da fortaleza, Thorkell ordenava que Ferdinan voltasse a repousar, fazendo com que o sargento assentisse, meio contrariado, e voltasse para sua cama, onde apagaria imediatamente. Como os tratamentos já haviam sido feitos no sargento, os médicos já haviam se disponibilizado pelo castelo, em um trio conforme orientações, para auxiliar nas entradas. E, com um anúncio que ecoava por cada corredor, os marinheiros se entreolharam com certo pesar, se perguntando quem diabos estaria causando aqueles ataques internos. Os afetados pela periculosa habilidade haviam sido designados para a enfermaria também de modo a tratar aquela súbita depressão, que parecia acompanhá-los de forma muito mais intensa do que havia sido com a capitã Valvatore. Sem nenhum sinal de rendição aparente, ou melhor, nenhum sinal de inimigo algum em seu interior, Thorkell prosseguia com o foco no combate, que estava começando a virar a seu favor.

Quando finalizava a carbonização do pirata, Thorkell notava que o mesmo estava extremamente chamuscado, com o corpo todo enegrecido, como se tivesse se tornado um carvão em forma de homem-porco. Entretanto, apesar da fumaça e do cheiro de bacon queimado que emanava dele, a coloração aos poucos ia desaparecendo, dando para o Tenente notar que se tratava de um revestimento completo ao redor do corpo do pirata de Busoushoku no Haki, revestimento este extremamente intenso e com a capacidade de cobrir cada centímetro de seu corpo, uma realidade ainda distante das capacidades do próprio Tenente que o atacava. - Arf… arf… Tá, agora acabou o jogo. Ghonn pro ataque! - O pirata erguia os punhos, que se energizavam com aquele incrível controle de Haki, permitindo que o mesmo golpeasse com ambos os punhos a parte de cima do punho de Thorkell, que sentia um impacto que penetrava suas pedras, rachando sua estrutura e vibrando seus ossos, quase como se o golpe transpassasse toda camada defensiva ao ponto de lhe ferir a alma.

O ataque fazia com que o tenente afrouxasse seu punho, viabilizando que o pirata se libertasse e começasse a correr pelo antebraço do marinheiro, encaixando sucata em sua arma para mirar mais um poderoso disparo, dessa vez ainda mais revestido, diretamente contra o nariz do meio-gigante, que começava a enxergar estrelas com a sequência de impactos. E, como se não bastasse, o pior vinha a ocorrer em seu interior também. Enquanto os marinheiros estavam cautelosos com possíveis inimigos, bem no grande salão de entrada do castelo, Thorkell pôde sentir uma estranha energia submergindo do chão. Tudo havia sido rápido demais, mas tudo o que o marinheiro pôde perceber havia rostos aparecendo no chão, cerca de uns dez deles, com uma face risonha e pálida, antes que começassem a brilhar e dessem uma sequência de explosões. Todo aquele estouro havia sido o bastante para fazer o coração do Tenente vibrar, fazendo com que Thorkell cuspisse sangue no exterior de seu corpo, sentindo como se tivesse engolido uma granada.

Sua miniatura também replicava as dores que seu corpo original sentia, mas conseguia se manter estável graças à sua altíssima tolerância à dor. Entretanto, como se não bastasse, Thorkell sentia algo gélido tocando suas costas e, no instante seguinte, vislumbrava um vulto pálido atravessando seu corpo até o seu peito, rodopiando no ar e mergulhando para o chão de pedra novamente. Sem sombra de dúvidas, aquilo que havia atravessado o corpo do marinheiro havia sido um fantasma e, para piorar, havia levado junto com ele toda sua energia emocional, toda sua vontade de viver.

Pensamentos praticamente suicidas inundavam a cabeça do Tenente, que era levado de joelhos até o chão com tamanho peso que recaía em seus ombros. Sentimentos de inutilidade, de fraqueza e, acima de tudo, de solidão, invadia seus pensamentos e não deixavam nenhum outro ficar predominante. Essa bomba de sentimentos era ensurdecedora, impedindo até mesmo que pensamentos mais comuns fossem destacados em meio ao turbilhão de pensamentos negativos. Aquilo refletia no lado de fora da fortaleza, pois logo após de receber o poderoso tiro de Ghonn, o castelo ruía ao chão, de joelhos, com uma vontade incontrolável de se afundar naquelas crateras e nunca mais sair.

Aquilo acabava levando o pirata ao chão também, que falhava em se equilibrar com o castelo tombando e fazia um rolamento para o chão, vislumbrando o grande Tenente de joelhos perante a si. - HAHAHAHAHAHA, *oinc, oinc*. Se desistir agora, farei de você meu chiqueiro!! Sucumba, sucumba!! - Ele falava, com uma respiração visivelmente exausta, mas ainda disposto a continuar. Do outro lado do campo de batalha, mais da metade dos números das forças inimigas já haviam sido derrotadas, mas parecia que quanto mais caiam, mais o exército se fortalecia ao devorar os cadáveres dos que caíam, fazendo com que a Capitã tivesse uma dificuldade extrema em se manter firme naquele embate.

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Ter Ago 30, 2022 1:01 am
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
O pirata emanava uma poderosa aura revestida com Haki, mostrando ser muito habilidoso com o Busoshoku. “Agora entendo o motivo de não terem conseguido capturarem ele ainda. Além de persistente é bastante hábil com haki do armamento.” Ponderava comigo notando todo o corpo enegrecido do criminoso resistindo as poderosas chamas que minha fortaleza liberava.

Não só a defesa do maldito, mas como também seus ataques ficavam muito mais poderosos. Tal qual, conseguira penetrar minhas resilientes defesas e rachava minhas estruturas por meio dos impactos. Um deles chegava a balançar meu enorme corpo, forçando-me a apoiar um dos joelhos no chão.

Tanto do lado externo, como do lado interno, recebiam ataques quase que em conjunto, tornando aquele combate muito mais problemático do que imaginaria. Diversas faces emergiam do chão no grande salão do castelo. Meus instintos me alertavam de que aquilo era perigoso e que não vinha do pirata Ghonn, mas sim de outro inimigo. ~ Desgraça... Antes de perceber, enormes explosões em sequência ocorriam e me atingiram intrinsecamente.

Havia cuspido uma boa quantidade de sangue por cima de minha mão que teria ido de encontro a boca. ~ Huff-Huff... Huff-Huff. Os danos haviam sido altos e profundos, nem lembro a ultima vez que havia visto meu sangue em tamanha escala. Não lembro a ultima vez que sentia tamanha dor. ~ Thorororororo. Ria destemidamente. Afinal de contas, desafios como estes faziam parte de minha jornada ao topo da marinha.

No entanto, como se não bastasse aquele covarde me atacando de forma furtiva, sentirá um frio gélido na espinha como se meu instinto ancestral estivesse me alertando de alguma coisa. Infelizmente nem mesmo minha incrível capacidade defensiva conseguia servir de algo, já que, aquele estranho ser conseguia me atingir com algum tipo de habilidade especial.

Ainda me restava muito vigor, muita força física e uma resoluta determinação em vencer aquela guerra. No entanto, tudo isso havia sido sugado pela habilidade do inimigo, parecia ser um buraco negro que tudo suga para dentro. ~ Ah-ah! Sou um gigante que jamais conseguirá ser melhor que os gigantes dos primórdios. Sou uma formiga olhando para o sol. Nem mesmo consigo defender meus amigos... muito menos conseguirei criar uma nação digna. Eu mereço uma morte vergonhosa. Começava a falar de forma depressiva, sentindo que algo não estava certo, mas parecendo tão natural dizer aquilo como nunca.

“Estou sozinho nessa jornada. Fui abandonado pelo meu pai, pela minha mãe e pelos meus amigos. Sou um homem abençoado pelos gigantes dos primórdios? Háh! Que piada. Sou meramente um reles humano sonhador, que almeja o topo da glória. Trilhando um caminho sem destino final.” Eram pensamentos que emergiam dentro de minha mente como se fosse normal para mim, exceto de que isto não era algo que viria de mim. Entretanto, parecia ser algo típico de minha personalidade.

Era atacado pelo pirata sem me preocupar pelas consequências. Na verdade, estava desejando que seus ataques me derrubassem de uma vez para que assim pudesse dormir e nunca mais abrir os olhos. Assim poderia tirar o fardo das vidas que dentro do castelo estão. Poderia tirar o fardo da segurança da capitã em meu lado. Poderia tirar o fardo do desejo em criar uma nação. Poderia enfim... esquecer essa tola ideia de ser alguém abençoado. “Assim é melhor. Uma morte ridícula para alguém ridículo, simples e direta.” O corpo fraquejava, os músculos relaxavam, logo tombando pelo estado em que me encontrava, até mesmo minha técnica Giant King’s Fortress era desativada, retornando a minha forma Golem de pedra.

Estava quase caindo para frente, com os joelhos cravados no solo desértico e os olhos semiabertos. ~ Acho que esse é o meu momento final... é aqui que a fortaleza bélica ruirá. Será o local de descanso de alguém que tentou sobreviver até o final de forma inútil. Diria com uma faceta aflita e desapaixonada pela vida. Mas foi neste momento, nessa fração minúscula de tempo, cujas palavras em declino me fariam relembrar o motivo de ter dito elas; “Sobreviver? Quando foi que isso começou? Aonde foi que isso deu início mesmo? Ahhh... foi lá, não é mesmo.” Foi neste momento que um vislumbre do passado ecoou em minha deturbada mente.

Nunca foi novidade que Elbaff foi, e ainda muitos consideram, a terra dos maiores e mais poderosos guerreiros existentes. Mas toda gloria tem seu preço, afinal, era uma terra que lutas ocorriam em larga escala. Seja por território; comida; mulheres; bebidas e entre outros. Quase tudo era resolvido na base da porrada.

Bom, eu tive o privilegio de ser um bastardo, se é que posso considerar isso um privilegio, tive uma corajosa mãe que desbravou os mares até parar em Elbaff. Participei de duelos ainda novo e meus punhos provaram da morte ainda muito cedo. Tive a concessão de desfrutar do desejo carnal ainda muito jovem. Mas essas coisas nada se comparam quando o assunto é a luta pela sobrevivência, algo que enfrentei diariamente.

Não posso me orgulhar de todas minhas vitorias, por razão de não serem muitas. Na verdade... a quantidade de batalhas em que enfrentei certamente resultaram em muitas derrotas. Seja por eu ser novo na época, por serem mais de um contra mim, o resultado no final é o que importa. Se me orgulho de algo? Isto é com certeza minha tenacidade perante as derrotas. Afinal de contas, ainda estou vivo mesmo em uma época tão abastada em conflitos como naquele tempo.

Então porque me encontro assim... de joelhos esperando a morte? Quantas vezes já fui esmurrado até ver de perto a sombra do ceifador? Quantas vezes fui levado a beira do abismo e jogado na corda bamba esperando que com um suspiro a mais fosse suficiente para atrair minha convicção ao fundo do posso? Eu não sucumbi nem mesmo quando vi a morte de minha mãe! Eu não sucumbi nem mesmo quando fui expulso de Elbaff pelo rei; meu pai. Eu nunca desisti... mesmo no relento, mesmo com a fome e mesmo com uma lâmina em minha garganta! Muitos inocentes sofreram com as atrocidades de pessoas cruéis, e ainda sofrem. Ainda que meus olhos vissem isso, eu continuei em frente. Muitos amigos morreram diante meus olhos, com pesar no coração e com a devoção em criar uma nação livre do mal... “eu” não desisti e continue em frente!

Porque agora seria diferente? O que faz esse momento ser diferente dos outros? Isso é algum tipo de piada?! Afinal, eu já passei por momentos muitos mais piores que esse... talvez nem de longe poderia ser comparado ao passado. “Cerre os dentes, Thorkell! Feche suas mãos! Respire com sua determinação! Lembre-se... do que já passou! E o que passará para alcançar seu sonho!” Começaria a respirar mais fundo enquanto aquele olhar morto, aquela expressão deprimente, voltariam a reavivar. “Agarre-se ao seu espirito! Devore sua solidão! Você não está sozinho, você não é mais aquele garoto que aceitava a derrota.” E então, faria com que minhas próprias palavras acendessem meu espirito gladiador como nunca antes fora visto.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Tumblr_nkfadsyheK1rtljjxo5_500

~ ARRRRRRRRRRGGHHHHHHHHH!!! Cuspiria sangue, saliva e o intenso desejo que estava lá dentro, estava enclausurado, mas faria com que viesse à tona com todas minhas forças. ~ EU SOU THORKELL DRAGNAR GODHEIM! O grito seria exposto com o máximo das cordas vocais, quase de forma bestial. ~ E SOU DESCENDENTE DOS GIGANTES PRIMORDIAIS! E VOCÊS PRESENCIARAM A MINHA SUPERAÇÃO HOJE!!! Brandaria com convicção, com destemor e uma valorosa paixão pela guerrilha.  

Havia chegado no limiar outra vez, não seria a primeira e provavelmente nem a última, ainda que entendesse isso era sempre difícil vencer esse limite avassalador. O cume da força era dado aos que mereciam, aos que se superavam. Aqueles que já presenciaram o frio na espinha cuja sombra da morte persegue, sempre são abalados pela possível morte. Eu não era diferente, talvez por tantas derrotas, tantas surras, tantas perdas de amizades, e por ser alguém abençoado pelos primórdios... que minha resistência fosse tão alta.

Sempre desejei vencer a morte, era minha disputa pessoal, minha forma de lutar contra ela, era uma guerra imposta obrigatoriamente. Era isso ou... morrer como qualquer outro. Minha morte não era uma opção, já que, antes de realizar meu sonho não darei minha vida de bom grado a ninguém. Sentia prazer na guerrilha, não tenho medo em ser ferido..., mas o medo é um instinto decisivo para sobrevivência e superação. Eu possuía em cativo, talvez não aparentasse e nem demonstrasse como a maioria, mas ele estava lá... bem no fundo do amago. Uma vez florescido era uma espada de dois gumes: me subjugava ou sobrelevava.

Quando meu espirito eclodisse em um estado de sobrevivência, ávido pela vida e em busca da ascensão, por ia-me de pé e então encararia o pirata a minha frente. ~ Thororororo! Não existe uma lâmina nestes mares que possa cortar minha determinação! Grave isso em sua memória... garoto. Terminaria de proferir e então avançaria em direção ao pirata com todo aquele fervor borbulhando em meu sangue. Manejaria a lança, ao mesmo tempo que usaria o Soru para me aproximar abruptamente, usufruiria em seguida o Shigan: Ban Cue. Através de um estocada extremamente penetrante e potencializada pela especialização do rokushiki.

Dragon Rise:

Considerando uma evasão, dano parcial ou integral, estrategicamente avançaria para agarrar o pirata com as duas mãos. Caso ele tentasse contra-atacar minha estocada, desistiria dela com proposito de lhe agarrar durante sua ofensiva, nem que eu recebesse o dano de suas armas. Considerando esses dois cenários, uma vez que houvesse agarrado o pirata, proferia. ~ Você é dos bons, porcino! E então ativaria minha outra técnica para maximizar meu poder ofensivo contra o criminoso. ~ Dragon Rise... A temperatura seria exponencialmente aumentada com objetivo de causar o maior dano possível por meio das chamas. ~...SAVAGE RAMPAGE!!! Usaria o ápice de minha técnica para liberar todo o calor acumulado em uma só explosão.

Se por ventura fosse difícil apanhar o adversário, tentaria me aproximar dele com o Soru para então liberar a técnica dentro do meu raio de alcance. Independente se fosse direta, ou indiretamente, atingiria todos próximo a mim, mas com foco no pirata e no outro furtivo inimigo que estava me atacando.

Segundo Turno Técnica:
"Nunca confunda meu silêncio com ignorância, Minha calma com aceitação ou Minha bondade com fraqueza."
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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qui Set 01, 2022 10:30 am

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



Nenhuma adaga perfurava tão profundamente quanto à verdade sendo dita pelos próprios lábios. Thorkell sempre havia sido para o mundo exatamente o que seu exterior demonstrava: uma fortaleza, um ser impenetrável, um titã… Mas quando os pensamentos inundaram sua mente, afogando toda a sua autoestima dentro de suas inseguranças, os temores do meio-gigante eram colocados para fora. E aquilo dava um gosto tão amargo em sua garganta, que nem mesmo mil canecas de hidromel poderiam fazê-lo passar. E o mais doloroso, era que tudo aquilo soava como verdade.

Seus joelhos iam ao chão, e sua forma titânica ia se reduzindo até a sua forma de castelo padrão. Ghonn gargalhava, Valvatore gritava e os exércitos inimigos pareciam atuar como uma única entidade pensante, se transformando em uma onda de corpos e fúria. - HAHAHAHAHAHA!! Enfim, a ruína da Fortaleza Bélica! Usarei seu crânio como bacia para meus porcos! *Oinc oinc* - Ele gritava, encaixando mais uma quantia enorme de sucata e puxando a manivela para encaixar em sua escopeta de mão, começando uma sequência de disparos avassaladora, semelhante ao que havia sido feita no início do combate.

Os disparos já nem mais doíam. Não pela altíssima resistência da fortaleza, ou a sua tolerância à dor, mas sim pelo fato de sua morte já ter sido aceita, portanto a dor não vinha mais como um alerta de segurança de seu corpo, mas sim como um convite para o destino pré-definido. Vislumbres de seu passado ecoavam em sua mente, ao mesmo tempo em que explosões eram executadas no interior de seu castelo, ecoando como se estivessem milhas e milhas longe dali… Pois a mente de Thorkell estava em seu passado, junto com os gigantes na terra de Elbaf.

Aquilo lhe causava uma paz interior, mas ao mesmo tempo, despertava algo dentro de si. Figuras de seus antepassados pareciam observá-lo através da galáxia, em meio às estrelas. Seus olhares pesavam em suas costas, e seu espírito parecia ferver. Talvez fossem as explosões em seu interior, que ficavam cada vez mais intensas, ou talvez fosse os tiros que vibravam a estrutura completa de seu corpo, mas algo se quebrava no âmago de Thorkell. Não era como uma parede ou mobília que se quebrava em meio às explosões, mas sim algo mais intrínseco em sua alma. De alguma maneira, o Tenente havia conseguido romper o limitador de seu próprio corpo e, de forma praticamente imediata, o mesmo conseguia sentir uma súbita evolução que crescia junto de seu ódio, num nível que sequer sonhava ser possível alcançar.

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä - Página 2 Guts-berserk

Consumido pela própria fúria, num nível que sua determinação se tornava algo praticamente sólido, o meio-gigante proferia seu nome para que toda a ilha escutasse. Sua voz ressoava mais grave e ecoava muito mais longe do que antes, como se suas cordas vocais tivessem se intensificado tanto quanto seus próprios bíceps. - Huh…? Os fantasmas tão com defeito? - Comentava Ghonn de uma forma confusa, ao mesmo tempo em que seus disparos iam ficando cada vez mais lentos, até o ponto de cessarem de vez. As explosões dentro de seu corpo eram interrompidas, deixando o interior do corpo de Thorkell completamente destruído e em chamas, com soldados caídos e feridos por todos os lados. Olhando por fora, era possível ver as labaredas saindo das janelas e portões, gerando uma imagem de um castelo incandescente e extremamente furioso.

Aquilo aterrorizava Ghonn, de certo modo. Como ele havia mencionado por alto anteriormente, o homem-porco desgostava de fogo, e só havia se safado da queimada anterior por conta de seu corpo envolvido em Haki… Mas como se concentrar numa habilidade tão avançada enquanto estava apavorado pelas chamas? Thorkell se aproveitava dessa fragilidade, avançando contra o porco e estocando seu corpo desprotegido com a técnica avançada do Governo.

Claro que o movimento não pararia por aí, pois com um rápido agarrão, o porco escorregadio enfim havia sido capturado pelas enormes mãos da fortaleza. Ele se sacudia, batia com a cabeça nas pedras, mas Thorkell apenas conseguia ver a fúria de seu corpo lhe consumindo. - FAÇA ALGUMA COISA, CARALHO, FAÇA ALGUMA COISA! - Ele gritava em direção ao corpo de Thorkell, como se tentasse fazer sua voz alcançar algo que estava lá dentro. Entretanto, nada vinha a seu socorro, fazendo com que o porco começasse a gritar e gritar e gritar… Até que as chamas o consumissem por completo.

A fortaleza brilhava como um sol, levando luz, calor e ordem para toda aquela floresta. Valvatore estava em cima de uma montanha de corpos, batalhando para se manter no cume quando os soldados viam o grito de seu líder, juntamente com a explosão flamejante que ecoava por centenas de metros em todas as direções. Como vampiros, a luz parecia queimar-lhes os olhos, fazendo com que seus grunhidos de fúria se tornassem gritos de pavor. Os sobreviventes acabavam por partirem correndo dali, provavelmente retornando ao subterrâneo de onde vieram, enquanto toda a floresta daquela região se tornava uma enorme cratera flamejante e sangrenta, como um verdadeiro campo de batalha após uma guerra acirrada.

Quando Thorkell enfim esfriava, jazia em suas mãos o corpo do roliço homem-porco. Sua pele estava chamuscada, e seu corpo ainda queimava, utilizando de sua gordura e roupas de couro como combustível. Por incrível que parecesse, ele ainda parecia respirar, mas convulsionava em decorrência das dores intensas que seu corpo estava passando. Talvez ainda restasse esperanças para mantê-lo vivo se fosse colocado na neve, mas dependia de Thorkell decidir se era prudente deixar um ser como ele vivo para respirar por mais um dia. Olhando para os lados, o Tenente conseguia ver a Capitã com o corpo completamente ferido, com diversas áreas em carne viva, mas o sorriso em seu rosto parecia ser mais radiante do que nunca. - Mandou bem… Tenente. - Falava, antes de desmaiar em cima da montanha de corpos que havia sido responsável.

Histórico:


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Tenente
Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Dom Set 04, 2022 10:01 pm
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Por um momento, uma fração minúscula e ao mesmo tempo quase eterna, conseguia sentir todas minhas fibras, órgãos, rochas e alma romperem os limites que já conhecia desde sempre. Era incrível! A força emanava tão grande quanto uma nascente vertendo água. O cansaço era posto de lado e uma explosão enérgica cobria todo meu corpo. O ódio gerava um frenético impulso, mas a vontade era o alicerce da canalização do ego, me permitindo agora ultrapassar meus limites como nunca antes feito.

Quando o corpo esfriou e a poeira baixo, notava uma cratera monstruosa cercada por algumas labaredas em chamas. Em minhas mãos, estava o maldito pirata tostado como bacon na frigideira. ~ Hoo. Ainda está vivo? Diria para o porcino enquanto fintava-o por alguns instantes, não esperando ele falar algo, diria. ~ Você é realmente persistente, Thorororo! Riria, pois, aquele pirata era definitivamente mais forte do que o Supernova que havia enfrentado outrora.

“Ele merece uma morte digna?” Me pegava me perguntando sobre isso, já que, o pirata havia feito diversas atrocidades na ilha e com outras pessoas. ~ Não sou o carrasco, muito menos o juiz... sou apenas a “justiça” sendo feita. Então agradeça por "eu" permitir que você pague pelos seus crimes. Proferia enquanto abriria uma escotilha em uma de minhas pernas e levá-lo-ia para dentro. Meus instintos diziam para deixar que o quartel cuidasse dessa peste, que fizessem ele pagar por suas barbaridades de forma mais concisa, do que apenas dá-lo uma morte rápida.

Uma vez levado seu corpo ao qual seria recebido pela minha replica, após jogar ele como um saco de lixo, a replica apanharia o pirata e o transportaria até a prisão no interior de minha fortaleza; mais especificamente o calabouço. Uma vez trancado, varia a replica dissipar e ressurgir no local onde estariam os marinheiros. ~ Atenção soldados! Exclamaria com intensidade. ~ Reportem a situação? Danos, feridos, mortes... reportem tudo. Cruzaria os braços e aguardaria ouvir o contexto. ~ Certo, certo. Irei arrumar os cômodos, enquanto isso preciso que um grupo de alguns marinheiros deem um passo a frente para uma missão! Esperaria eles se prontificarem para então continuar com as ordens. ~ Preciso que desloquem até o quartel da marinha e avisem a Capitã Jesse sobre a situação. No mais, ela saberá o que fazer. Então mostraria um dedo de forma positiva para os homens. – Agradeço pela sua valorosa ajuda, jovens.

Caminhava até o soldado atirador, Ferdinan, para ver como estava. ~ E aí camarada... pronto para mais uma missão, hein? Thorororororo! Falaria de forma extrovertida enquanto apoiava as mãos na cintura, ignorando todas as dores que surgiam ao longo do tempo. ~ Pois bem! Tenho trabalho à fazer... nos falamos mais tarde, garoto. Proferia e em seguida faria a replica desaparecer.

Demoraria alguns minutos enquanto no interior de minha fortaleza estaria fazendo reparos, tal qual seria simples: destruindo os pontos das chamas, seja mobília e etc. e reconstruído da forma perfeita de antes. Demandaria foco e energia, mas isto eu possuía de sobra, uma vez fora de combate. Neste meio tempo, do lado externo, notava a capitã Valvatore completamente esgotada. ~ Thororororo! Obrigado pelos elogios, minha amiga. Comentava me aproximando um pouco até ver ela desmaiar por exaustão. ~ Você foi ainda mais incrível! Mostrou uma inabalável força de vontade. Me sinto honrado por tê-la como uma parceira na guerrilha. Concluiria minhas palavras, mesmo que ela continuasse inconsciente.

Apanharia suavemente o corpo da capitã e transportaria para dentro da fortaleza onde ela poderia ser atendida na Ala médica com os devidos cuidados. ~ Por favor, um médico para cuidar da capitã Valvatore, ela parece debilitada. Minha replica pedia para algum médico ou enfermeiro cuidar da nobre marinheira. Conhecia bem a tenacidade da mulher, ainda mais sua força. Entretanto, aquela batalha havia exigido muito de mim e dela, exatamente por isso estava um pouco apreensivo quanto sua saúde. Eu havia recebido mais danos e usado muita mais energia. No entanto, poucos eram aqueles que podiam se comparar ao meu vigor. Exatamente por isso não esperava que as pessoas tivessem a mesma vitalidade. Até porque estes encouraçados músculos são abençoados pelos primórdios, reforçando ainda mais minha regeneração.

Dissiparia a replica no interior e me centralizava em arrumar todos os cômodos afetados pela destruição e fogo, neutralizando as chamas com objetivo de evitar que se alastrassem. Enquanto isso, do lado externo, meu corpo viria sentar no chão e então cair para trás com os braços e pernas abertos. ~ Fiusss. To com uma fome monstra! Thororororo! Diria comigo mesmo enquanto soltaria uma boa risada.

Apesar dos danos, da destruição, meu corpo parecia bem e ainda com energia. Talvez fosse apenas uma sensação, algo intuitivo que me alertava, mas era bastante estranho me sentir assim. Sentirá algo de novo, algo único, algo como se tivesse me dado maior força, maior vigor. Seria algum tipo de poder único? Semelhante a Akuma no Mi ou Haki?! Isto ficava martelando em minha mente, não sabendo o que exatamente havia ocorrido, apenas que conseguia sentir algo florescendo exclusivamente em meu espirito e músculos. “Treinar o corpo e superar a morte em batalha sempre me tornou mais forte. Porem... isso é diferente de tudo que experimentei até hoje, até esse momento.” Era uma incógnita bem peculiar, mas não pensaria mais nisso. Afinal de contas, o estomago rugia em fome e isso com certeza era mais importante agora.

Durante esse tempo deitado, enquanto internamente alinhava os cômodos da minha fortaleza, usaria este tempo para descansar o corpo, afiar a mente e aguardar o retorno dos marinheiros. Provavelmente viriam com algum superior, quem sabe até mesmo com Jesse. Seja quem for, assim que avistasse de dentro da cratera os marinheiros, sorriria amigavelmente. ~ Ora, ora. Este velho aqui já estava começando a definhar de fome, Thororororo! Falaria extrovertidamente. Logo erguendo meu tronco, apoiando as mãos no chão e em seguida saltando com um poderoso impulso para fora da cratera.

Logicamente, cuidaria para não cair muito próximo dos marinheiros. Se o responsável perguntasse meu estado, simplesmente responderia de bom grado. ~ Háh! Agradeço por sua preocupação, mas é mais fácil uma dama partir meu coração do que este desprezível pirata. Diria de forma brincalhona, apesar de todo caos gerado naquele cenário. Mas isto não me abalaria, simplesmente reforçaria que a batalha havia sido severa, mas com seu final glorioso para todos nós. Afinal de contas, liquidando Ghonn, ajudaria e muito na guerra entre o trono e os nativos da ilha.~Afinal... Minha fortaleza é indestrutível! Thorororororo! Comentaria sem parecer arrogante, apenas convicto de competência resistência na guerrilha.

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Ter Set 06, 2022 3:35 pm

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



O corpo de Ghonn era levado diretamente para o interior da fortaleza, que não aparentava estar em melhores condições. Com o sangue esfriando, Thorkell enfim pôde lidar com os estragos no interior com um pouco de concentração, movendo mobília, paredes e destroços para se reestruturarem de maneira adequada. Com sua voz ecoando pelos corredores do castelo, soldados se reuniam aos poucos, muitos com ferimentos e, com certeza, com um número muito menor do que havia entrado por ali. - Infelizmente, duas baixas, senhor. O soldado Koki e o soldado Nagao foram pegos de surpresa em uma das explosões. Infelizmente, não resistiram. - Comentava um dos homens, abaixando a cabeça aflito. Ferdinan aparecia pouco tempo depois, mancando, mas com diversos curativos em seu corpo. - Devemos ir atrás do resto dos exércitos, Tenente? Não restou muitas forças, mas sei que conseguiríamos acabar com os que restaram. Além do mais, a base deles pode ter informações relevantes. - Comentava o atirador, demonstrando iniciativa para prosseguir com a tarefa.

A Capitã Valvatore era imediatamente tratada, com a equipe média inteira se dispondo para colocá-la sob os melhores cuidados médicos. Do lado de fora, Thorkell enfim deixava o corpo tombar, sentindo as dores ecoarem pelos seus músculos, se mantendo firme graças à sua insana vitalidade dos gigantes. Com alguns oficiais saindo da fortaleza para seguirem até o QG, os marinheiros eram capazes de colocar tudo em ordem, bem como de tratar todos aqueles que precisavam de cuidados. - Ei, Tenente, na escuta? - Comentava Ferdinan, que estava localizado numa área próxima da cabeça do meio-gigante.

O Sargento estaria apoiado em uma janela, observando apreensível nos arredores. Seus músculos estavam tensionados, como se o combate ainda não tivesse de fato acabado, e que o perigo ainda estivesse à espreita. - Depois que despertei, fui ao encontro dos demais para continuarmos com a ofensiva, mas… Aqueles fantasmas, o senhor também os viu? - Ele comentava, com o olhar disperso, como se estivesse sendo observado. - Nunca vi uma habilidade daquelas. Além do mais, pelo que ouvi falar do senhor, nada adentra sua fortaleza sem que queira, correto? - Ele esperava a resposta do Tenente, colocando a mão no queixo logo em seguida. - Bem, se for assim, há apenas duas opções. Ou aquelas coisas não são consideradas “alguém”, e adentraram sem vossa autorização, ou alguém aqui dentro sabe mais do que aparenta. - Ele até mesmo dava um olhar atravessado para o meio-gigante, como se, por uma fração de segundo, suspeitasse até mesmo do Tenente, mas aparentava descartar isso visto que também havia sido afetado pelas assombrações.

Por fim, ele colocava o arco de volta atrás de suas costas. - Só acho que o perigo não terminou, Tenente. Devemos tomar cautela com qualquer outro aqui dentro. Não confio plenamente em nenhum da organização, nem mesmo o senhor, se me permite ser franco. - Aquelas palavras eram sinceras, e claramente o homem já havia tido problemas na vida por conta de confiança, o que explicaria tal maneira de se expressar. - Estarei de olho até que tudo normalize. Nunca errei um disparo, e nunca deixarei um traidor passar por debaixo do meu nariz.

Pouco tempo depois, uma pequena escolta de Sargentos, acompanhados de um Tenente, se aproximavam da cratera formada pelo meio-gigante. O Tenente era um homem de bigode expressivo, e apresentava uma expressão de pavor ao ver toda aquela destruição e corpos empilhados. - M-Mas o que significa isso, Tenente?! As minas abaixo da montanha estão em completo caos! - Ele comentava, visivelmente assustado por tamanha destruição. Ele ordenava que os demais oficiais se espalhassem em busca de sobreviventes, apesar de Thorkell já saber que não havia nenhum aliado deles em meio aos corpos. - A Capitã Jesse havia me dito para me preparar para ver grandes feitos, mas não imaginava ver isso por aqui. De qualquer maneira, o senhor está bem, Tenente Godheim? - Ele comentava, agora focado no bem-estar de seu companheiro. - Não estavam mentindo quando começaram a chamá-lo de Fortaleza Bélica, hahahahahaha! Bem, se consegue caminhar, acho prudente sairmos daqui. Deixe que minha equipe vasculhe a região. Dispensar, oficial. - Ele dizia, batendo continência, dando sequência ao trabalho de campo para verificar os estragos e o que mais poderiam descobrir pela região.

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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Ter Set 06, 2022 10:23 pm
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Quando requisitei para os marinheiros relatarem os danos ocorridos dentro da fortaleza, infelizmente viria saber que dois soldados haviam perecido. “Puta merda! Como pude deixar isso acontecer?” Acabava ficando zangado pelo fato de ser o superior e ser o responsável pelas vidas dos homens em questão. Obviamente era minha função ser a muralha em resguardo entre a vida e a morte deles. Havia falhado nisso e me aborrecia demais comigo mesmo. ~ Entendo... se possível irei avisar pessoalmente as famílias deles. Assentava com a cabeça tentando preservar a postura imponente e relaxada.

Logo conversando com Ferdinan, o garoto comentava sobre dar continuidade a missão. “Huh? Pelo que me lembro a capitã Jesse disse para capturar o pirata Ghonn. Não falou mais nada a respeito disso. De qualquer forma é melhor do que ficar aqui parado coçando o saco. Thorororo!” Divagava comigo por alguns instantes. ~ Não é uma má ideia, meu rapaz. Proferia concordando com ele para seguirmos até a base dos piratas.

Estava deitado no chão daquela enorme cratera, quando novamente ouvi Ferdinan clamar meu nome na fortaleza. ~ Diga, garoto. A réplica surgiria do lado do marinheiro. Ouvirá o soldado comentar sobre os fantasmas, os mesmo que havia pressentido dentro da fortaleza. ~ Vi sim. Inclusive possuíam uma habilidade bastante irritante. Respondia para Ferdinan relembrando do estado “desmotivação” que haveria sofrido por alguns instantes.

~Em teoria sim, mas nunca se sabe quais poderes os inimigos detém. Comentaria sobre meus poderes em razão de terem conseguido invadir minha fortaleza. O marinheiro então começava a fazer suposições, as quais já teria pensado anteriormente. – É verdade. A origem dos fantasmas ainda é um mistério. Indagaria um tanto pensativo. ~ Aprecio sua honestidade. Homens de verdade devem ser justos e sinceros, Thororororo! Complementaria as palavras do marinheiro. “Confiança não é algo tão simples, muito menos fácil de obter. Eu entendo bem disto.” Pensava para mim sobre todos os anos em minha vida e os poucos que pude confiar, e eram poucos mesmos.

~ Thororororo! Estarei contando com sua ajuda, meu jovem. Riria amigavelmente ao tempo que olharia diretamente nos olhos do marinheiro e em seguida faria a replica dissipar. Uma vez com meu foco do lado externo, erguia o tronco e em seguida o corpo. ~ Chega de moleza. Afinal de contas... procrastinar não faz parte do meu perfil. Thororororo! Proferia já animado, apesar da situação e do cenário geral.

De pé com meu humor mais elevado, notava que um grupo de marinheiros se aproximavam. Por sinal, seria em resposta ao grupo que havia mandado outrora. ~ Saudações! Diria subindo a lateral da cratera até saltar para cima e cair próximo dos soldados. Era questionado por todo caos, o que fazia sentido. ~ Bah... como eu posso dizer. Coçava a barba um pouco constrangido por ser o motivo de todo aquela devastação. ~ É que eu sou abagualado! Thororororo! Gargalharia carismaticamente. ~ Pode considerar isso como “ossos do oficio!?” Thorororororo! Indagaria amigavelmente, mesmo sabendo que havia causado uma catástrofe lá, ainda sim, havia obtido êxito na missão. ~ Não se preocupe, camarada. Falaria enquanto apontaria para os corpos caído pelo local. ~ Os cadáveres ali parecem ser piratas, ou escravos, do Pirata Ghonn. A capitã Valvatore que sentou a porrada neles. E tenho que dizer... eles são bem estranhos. Apoiava as mãos na cintura e comentaria de forma despreocupada, como de costume.

Durante o tempo em que eu olhava para os corpos, logo ouvirá o homem de bigode comentar sobre meus feitos. Mas só cativou minha atenção quando me chamou pelo sobrenome “Godheim”. Ouvir aquele sobrenome as vezes me irritava, não que por culpa de quem dissesse, mas sim algo pessoal. Olhava para o marinheiro com uma gana selvagem. ~ Hmm. Sinta-se à vontade para me chamar de Thorkell, marinheiro. A expressão logo retornaria para um rosto risonho e descontraído como de habito. ~ Heh. Estou bem... apesar da fome. Thorororo! Diria extrovertidamente, colocando a mão na barriga e sentindo como se uma broca rompesse o bucho de dentro para fora.

O marinheiro seguia dialogando comigo, até falando sobre um apelido. ~ Ora, ora. Fortaleza Bélica, hein! Interessante. Cruzava os braços enquanto desfrutava do que estavam falando de mim por aí. “Parece que meu Status está começando a subir, isso é algo bom. Quanto maior minha reputação, melhor será para quando eu fundar meu reino!”

O marinheiro dizia que iria assumir a partir dali, em seguido de bater continência. ~ Ei, ei, ei! Pera aí rapaz! Chamava-o para que aguardasse um momento. ~ Parece que há uma base próxima daqui. Não sei ao certo se tem mais subordinados do pirata Ghonn por lá, pois acabei esbarrando nele nessa região. Inclusive haviam diversas armadilhas, tenham isso em mente. Comentaria persuadindo-os sobre os perigos que cercavam aquela região. ~ Irei até o local para analisar mais de perto a situação, fique tranquilo. Reporte isso para Jesse como uma missão secundaria para conseguir mais informações e caçar os remanescentes ou... uma caçada aos seguidores deste verme. Daria um tapa no ombro do soldado de forma carismática e em seguida partiria dali.

Havendo em mente o paradeiro da fumaça, seguiria até o local. Possuía ótimos instintos e um senso de direção invejável, então seria difícil me perder do local que havia avistado outrora. No entanto, tentaria enfatizar o local na cabeça com intuito de facilitar meu direcionamento. Transformaria as pernas em rodas de Tank e rodaria sem pressa alguma. ~ Hmm... não sei o porquê, mas to sentindo que tem alguma coisa errada aqui. Cruzava os braços e ficava pensando em voz alta. ~ Qual motivo do pirata ter feito tantas armadilhas? Qual motivo de ele estar associado aos nativos da ilha? Qual propósito daquele asqueroso exercito de porcos? Começava a emergir diversas perguntas. ~ Uma coisa é certa: se aquele exército invadisse a capital o estrago seria muito maior que o meu. Assentava com cabeça comigo mesmo acreditando veementemente que havia feito um bom serviço. No fim, o poder do pirata não era nem um pouco fraco, muito menos de seu exército. Foi preciso superar meus limites para alcançar a glória, algo que não é tão fácil assim de se fazer.

A razão para ter concluído aquilo era o estado em que Valvatore havia ficado conhecendo suas habilidades em primeira mão, apenas reforçava o que havia dito até então. ~ Será que os nativos estão querendo invadir o reino de Lótdä? Se for o acaso... seria uma guerra das grandes. Admito que um sorriso animado e bastante ansioso surgiria no rosto. “Afinal de contas, um verdadeiro guerreiro pode até estar longe da guerra..., mas a guerra nunca está longe dele.” Assim que chegasse na base, tentaria encontrar alguém por ali.

Conseguindo avistar o humano ou Mink, seja quem fosse, cessava as rodas de Tank voltando ao normal. Transmutaria a mão em uma torre e lançaria para frente com objetivo de apanhar o alvo mais próximo, impedindo provavelmente sua fuga. ~ Para onde pensa que está indo, fedelho?! Tracionaria a torre de volta e então questionaria o prisioneiro. ~ Você faz parte do bando do pirata Ghonn? Esta é a base dele? Vamos, responda pivete! Colocaria um pouco de pressão nos dedos em rocha com intuito de incentivar o alvo a falar com rapidez e franqueza.

"Nunca confunda meu silêncio com ignorância, Minha calma com aceitação ou Minha bondade com fraqueza."
傷物語
Marinheiro



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Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Qui Set 08, 2022 6:09 pm

7º Capítulo: Um Titã em Lótdä



O Tenente parecia compreender bem o jeito de Thorkell, esboçando um olhar satisfatório ao ver a missão concluída, mesmo que aqueles estragos tenham sido um certo exagero. - Então permita-me acompanhá-lo, Tenente. Caso precisemos informar algo com urgência para o QG, posso alertar à Capitã com meu den den mushi. - Ele dizia, mas na verdade ele aparentava estar animado com uma possível ação. Ele acabava ordenando que um de seus subalternos comandasse a inspeção do lugar, bem como reportasse ao QG sobre o andamento da missão até o momento.

Uma vez que boa parte da floresta de pinheiros agora havia se tornado uma planície íngreme e desforme de corpos e rochas partidas ao meio, era fácil identificar a fina linha de fumaça branca vindo de um local ao sopé da montanha. De acordo com o que havia sido dito por Valvatore no dia anterior, os povos haviam se separados por meio de muralhas e fronteiras demográficas, o que possivelmente indicaria que agora estariam indo à caminho do território d’Os Esquecidos. - Atenção redobrada, Tenente. A paz que se fez no reino foi apenas por conseguirmos manter bem as fronteiras separando os povos. Só estamos aqui pela ameaça que eles estão representando ao Castelo do Rei. - Comentava o Tenente na medida em que se aproximavam.

As armadilhas já haviam sido extintas com a queda da floresta, imaginava Thorkell. Ali onde estavam agora, não vislumbravam nenhum perigo feito pelo homem, permitindo que seguissem sem muita dificuldade. Dali, a natureza era algo muito mais belo e rústico. As árvores alcançavam dezenas e dezenas de metros, fazendo com que nem mesmo Thorkell fosse capaz de alcançar seus topos, nem caso se esticasse. Entretanto, o sentimento constante de estar sendo observado pairava sob suas mentes, na medida em que iam pisando no caminho em meio a neve, feita recentemente por um grande grupo.

Logo adiante, Thorkell seria capaz de visualizar, antes mesmo do outro Tenente, uma grande árvore que seria de estrutura para um saguão. Ao redor, algumas casas de madeira eram vistas, construídas de forma precária. Além disso, misturado com neve e lama, diversos cercados acomodavam javalis, como se estivessem sendo criados em um chiqueiro. E apesar de haver semelhança entre os suínos e o exército, não havia nenhum membro daquele grupo diabólico. O jeito que tudo estava disposto, dava a entender que haviam batido em retirada após a derrota de seu líder.

Ferdinan se mantinha pela janela observando a retaguarda de Thorkell, enquanto o Tenente seguia com cautela. - Parece uma vila militar improvisada. Mas essa área dentro da árvore não pode ter sido feita de um dia para o outro. - Comentava o Tenente, curioso sobre a estrutura no interior da grande árvore. - Não estou gostando do silêncio daqui, Thorkell… Algo nessas árvores e nesses porcos me diz que não deveríamos estar aqui. - O arqueiro comentava do interior da fortaleza, sondando os arredores.

A construção era pequena demais para que Thorkell entrasse apropriadamente, mas suas pernas em forma de roldanas poderiam diminuir um pouco sua estatura. Sem nem mesmo precisar adentrar o local, o mesmo notaria de imediato sons de chiados, bem como o aroma de químicos pelo ar, o que sinalizava que algo estava errado em seu interior. Caso viesse a ser averiguado, Thorkell notaria que o salão que havia ali dentro acompanhava o formato circular da árvore, criando um espaço seguro para uma grande estrutura com tecnologia de ponta. Os presentes ali eram leigos demais no assunto para compreender o que estava adiante deles, mas seja lá o que estivesse ali antes… Havia escapado.

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Tenente
Re: 7º Capítulo: Um Titã em Lótdä Sex Set 09, 2022 12:41 am
Tenente
Thorkell
A Fortaleza Bélica
物語
“Nenhuma lâmina pode destruir minha fortaleza!”
Após ouvir sobre o local de uma possível base do pirata em questão, o tenente optava por me seguir como reforço, parecia animado por uma possível batalha. ~ Vambora! Thororororo! Em reposta a sugestão do garoto, imediatamente faria um gesto com a mão para que o marinheiro me seguisse. “Imagino que ele deve estar entediado. Se fosse eu, também estaria. Afinal, tem homens que nascem sem o desejo da guerrilha e outros nascem para guerrear.”

Seria fácil agora percorrer o percurso até o local que exibia uma fina fumaça, uma vez que, quase toda floresta estava deformada, seja por árvores tombadas, planície devastada e etc. ~ Ora, ora. Será que o rei de Lótdä ficara zangado por essa repentina mudança em seu território?! Pensava comigo mesmo em voz alta, não que estivesse preocupado com isto, mas o pensamento viria mesmo assim. ~ Com certeza minha marca ficará registrada aqui. Thororororo! Gargalharia em razão da monstruosa cratera que agora lá residiria e muitos comentariam sobre por um bom tempo, pelo menos presumira assim.

Confesso que não entendia bem sobre geografia para dizer com exatidão o local em que estava, exceto que sem duvidas era fora dos domínios do reino. Afinal, a capital estaria longe e nenhuma bandeira, guarda, nada sinalizava que seria território do rei de Lótdä. Exatamente por isso pressentia que estávamos fora da área do regente. “Se estamos fora dos limites do reino, isso significa que estamos adentrando na zona dos nativos.” Divaga comigo mesmo enquanto coçava minha barba.

Foi pensar nisso que o marinheiro comentava para eu ficar em alerta, pois que, as fronteiras que estávamos realmente não faziam mais parte do reino de Lótdä. ~ Hoo. Será que esses nativos são tão fortes assim? Acabava expressando um rosto ávido pela possível ideia de encontrar algum guerreiro poderoso para um duelo digno.

Seguindo mais adiante, para dentro das fronteiras do povo nativo, notava que pouco-a-pouco surgiam novas árvores tão altas quanto eu, senão maior. As rodas de Tank explorando o terreno nevado mostravam-se eficaz para a jornada; inclusive teria posto o marinheiro em um de meus ombros para agilizar a marcha.

Todavia, sentirá um certo desconforto. Não me aludia sobre físico, já que, se algo que eu me orgulhava era meu abundante vigor físico. Mas sim um pressentimento de estar sendo vigiado constantemente. Possuía instintos afiados como ninguém, e confiava extremamente neles. ~ Heh. Parece que estou sendo cobiçado mais que uma virgem cortesã. Thororororo! Proferia enquanto os olhos deslizavam para todos os lados, buscando encontrar algo, ou alguém, suspeito.

No fim, nada de diferente ocorria. Exceto que chegaríamos a um tipo de chácara, ou algo do tipo. ~ Hmm. Que interessante. Diria começando a diminuir a mobilidade das rodas de Tank até parar em frente a enorme árvore que ostentava uma entrada peculiar, algum tipo de acesso criado provavelmente por mãos humanas. Haviam algumas casas, pareciam abandonadas ou talvez só mal cuidadas. Havia criação de alguns animais, realmente parecia ser a base do pirata.

O local parecia vazio, nenhuma movimentação exceto o frio e o vento. ~ Se o pirata estava localizado aqui com seu bando, então devo concluir que há coligação com os nativos da ilha. Afinal de contas, este é o território deles. Não deixariam algum morar aqui sem seu consentimento, não concorda comigo? Dialogaria com o tenente por meio de um raciocínio lógico perante o que os olhos viam.

O tenente abordaria uma questão bastante interessante, por razão daquela peculiar árvore. ~ Concordo com você. Isto é um trabalho que requer tempo e precisão. Eu conhecia bem disso, já que, era bem familiarizado com alvenaria. O tenente frisava sobre achar que era uma vila usurpada pelo pirata em prol de usar como base. Entretanto, já havia visto muitas vilas e bases durante minhas jornadas e aquela em questão não se assemelhava muito com isto. De qualquer forma, se fosse realmente uma vila era pequena demais para chamar atenção, exatamente por isso o pirata ficou tanto tempo fora do radar da marinha.

Enquanto alguns pensamentos tomavam minha mente, ouvirá Ferdinan comentar sobre onde estávamos e sobre o silencio que lá residia. “Ele tem um ponto.” Ponderava comigo até então vir a falar com o soldado. ~ Relaxa aí parceiro. Apenas mantenha seus olhos no meu ponto cego, o resto eu cuido. Proferia de forma amigável para o marinheiro ao mesmo tempo que andava alguns passos mais a frente, chegando bem próximo da enorme árvore.

A entrada certamente impediria meu acesso, por razão de meu tamanho. No entanto, uma vez desfeito as rodas de Tank, apoiava um dos joelhos no chão e uma das mãos encostava na árvore para dar apoia e assim eu enfiar parte da cabeça para dentro do saguão. ~ Hoo. Isso aqui tá parecendo algum tipo de laboratório. Comentaria enquanto movimentava os olhos para toda a extensão do interior. “Talvez eu faça algo assim dentro da minha fortaleza e futuramente no meu reino, tecnologia ajuda a facilitar vida, isso não posso negar.” Brevemente pensaria sobre alguns pontos que iria criar para minha fortaleza e meu reino.

Após averiguado, retirava a cabeça de dentro da árvore e então com as mãos apoiadas na cintura, acabaria comentando. ~ Isso tá me cheirando a merda das grandes. As palavras seriam ditas em visto do que havia entendido até o momento. O pirata era algum tipo de cientista, isso era mais óbvio que uma ave que voa. “As habilidades dos produtos químicos dele e de seu exercito deixava isso na cara. Mas presumir isso com toda certeza seria burrice. Ele possuía algum tipo de comparsa, algum braço direito com habilidades tão boas quanto as dele. Talvez isso fosse coisa dele.” Divagava sobre isso por razão de ter testemunhado aqueles fantasmas estranhos. ~ Isso parece algum tipo de jaula de experimentos.

Passando-se alguns minutos, coçava a cabeça até ficar sem mais ideias do que estava rolando. ~ Uffs. Suspirava lentamente. ~ Mas que encheção de saco. Pois bem! Se tinha alguém sendo torturado, modificado ou sei lá o que... deve ser alguma cobaia do pirata. Então! Se esse panaca fugiu, significa que deve estar próximo daqui. Bateria com o punho na palma da mão para salientar meu ponto de vista. ~ Belezura! Bora caçar esse paspalho. Thorororo! Diria e então começaria a caminhar pelas redondezas da floresta. Seguiria meus instintos e senso de direção em busca de me localizar e não repetir o trajeto.

Durante o caminho, andaria calmamente ao tempo que os olhos percorriam o máximo de todo ambiente. Poderia parecer que estava relaxado e despreocupado, mas não era o caso. Fazia apenas parte de mim ser assim. ~ Yahooo!!! Começaria a emitir sons provocativos para que fosse localizado; ou talvez atacado, já que, parecia estar sendo observado algum tempo. ~ Chega mais... bichano! Continuaria chamando em voz alta floresta a dentro.

Caso houvesse ouvido alguma coisa próxima, ou aviso de algo pelos marinheiros, andaria até o ponto do som e pararia alguns metros de distância. ~ Certo, certo. Vamos parar com esse joguinho de merda. Eu possuo um coração puro, então lhe darei uma chance para sair de bom grado. Se não... não me culpe pela descortesia. Thorororo! Indagaria com uma expressão risonha e amigável, apesar de minha postura exibir um ar imponente e destemido. Afinal, mesmo com recente combate, a vontade em gladiar ainda era alta. Mas isso era algo normal para mim, exatamente por isso sempre esperava pelo pior.

"Nunca confunda meu silêncio com ignorância, Minha calma com aceitação ou Minha bondade com fraqueza."
傷物語
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