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Aventura dois: trabalhando até desmaiar.

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Shiori
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Shiori
Relembrando a primeira mensagem :



Aventura dois: trabalhando até desmaiar.


Aika Kin [Marinheira]

não possui narrador definido.
Aberta

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mestrej
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mestrej
Marinheiro
Pela resposta da tenente a única certeza sobre a aparência do terceiro era que ele era branco e mais ou menos de uma altura comum, o restante poderia ser um disfarce, até seu sexo poderia estar errado dependendo do grau de habilidade em disfarce dele.
Aika ficou bastante feliz com os elogios de seus superiores e até um pouco tímida ficando um pouco corada agradecendo os elogios, mas logo o momento passou, pois havia trabalho a ser feito, ela e a tenente partiram para a casa do juiz e Aika seguiu a ordem de sua chefe sem nem pensar e se deparou com a visão que fez seu sangue gelar por um instante. Ela se deparou com o terceiro no meio do ato e estava sozinha para seu desespero, por sorte o assassino não a atacou imediatamente e até tentou um dialogo espirituoso, mas Aika não tinha tempo para jogos de palavras, ela tinha que ser rápida tanto para salvar o juiz, quanto para diminuir a chance do criminoso escapar.
A roxinha deu um grito de batalha o mais alto que podia, tanto para o que normalmente um grito de batalha normalmente serve quanto para tentar chamar a atenção da tenente sem alertar seu oponente. Aika é do tipo que não gosta de machucar as pessoas sem um motivo, mas seu estilo de luta... seu estilo de luta é agressivo como o fogo, afinal o Kami no Tekken, o punho de ferro dos deuses, se baseia em chutes e socos rápidos e giratórios de forma bastante ofensiva para dominar os adversários antes de atingir um golpe fatal, claro Aika era inexperiente com o fogo e não ia usar suas asas para espalhar o mesmo aqui, iria causar um incêndio que ela iria ficar presa depois.
A celestial incendiou seus braços e pernas com o mais forte fogo que suas pífias habilidades pouco desenvolvidas podiam gerar e correu em direção do terceiro. Ela tentaria usar o máximo de sua velocidade para se aproximar exatamente pelo lado que ele segurava a faca apenas para um pouco antes do alcance de uma estocada ela fingir que iria dar outro passo para frente apenas para mudar de direção e saltar para o outro lado do seu inimigo assim tentando diminuir a capacidade do assassino de acerta-la, então ela tentaria puxar um soco falso apenas para distrai-lo de seu verdadeiro golpe, um chute com a perna da frente no joelho.
Se o chute acertasse havia sempre a possibilidade de isso tirar parte da postura dele, então Aika faria um falso movimento de rasteira em meia lua do tipo que necessita que alguém se agache, mas isso era um truque para colocar um de seus pés muito perto da base dele para assim ela poder se jogar com a outra perna e basicamente colar seu corpo ao dele com um passo extra longo, um movimento que faria ela também se levantar com um grande impulso que ela iria aproveitar em uma cotovelada no estomago do terceiro.
Se a cotovelada encachasse Aika iria rodar o corpo e tentar encerrar sua sequência com o golpe mais simples de todos um soco giratório na orelha do cara, então ela iria pular para trás e recuar para ganhar espaço para recuperar o folego.
Se Aika perceber que seu primeiro golpe vai joga-la em direção a um contra-ataque inimigo a celestial ira se esquivar abaixando e jogando o peso da cabeça e a cintura para conseguir se impulsionar para longe do golpe (aquelas esquivas normalmente vistas em lutas de box) e então tentara socar o membro atacante no bíceps ou na coxa, mas tentando continuar o resto da sequência.
Se o chute de Ailka não encaixar ela ira usar a mesma perna ainda estendida para o chute para pisotear para frente em uma tentativa de acertar as pernas ou pés e irá tentar dar uma cotovelada na máscara do oponente e um soco no bíceps do braço com a faca, novamente encerrando sua sequência recuando.
Se o chute encaixasse, mas a cotovelada não Aika iria tentar um soco com o braço oposto da cotovelada na garganta do terceiro, seguido de um jab, novamente recuando a final.
Se Aika perceber que o impulso para a cotovelada iria joga-la conta um golpe do oponente a celestial ira trocar seu golpe para um cruzado contra o membro atacante e girar o corpo para executar um chute meia lua, novamente recuando a final.
Se Aika perceber que seu soco giratório vai ser interceptado por outro ataque a soldado ira recolher o braço e dar um segundo giro para dar um chute na lateral do estomago do terceiro.
Se Aika percebesse ataques vindos de seu adversário que não se encaixem nessas situações acima ela iria tentar esquivar jogando o seu corpo e rodando para tentar ficar fora da zona de ataque, talvez até mesmo costas a costa com o terceiro e mantendo assim o máximo possível para não o permitir atacar.
Aika tentaria evitar que o terceiro fugisse daquele quarto o quanto fosse possível, mas ela também tentaria evitar abandonar o juiz, priorizando a vítima acima do criminoso.
Se o terceiro jogar a sua faca ou puxar alguma arma de arremesso a anjinha ira rolar estilo dark souls para tentar fugir.

Off: lembrando que as soqueiras ainda não estão na ficha, mas dão +20 de destreza por nível (ou seja 40), além disso eu sou um usuário de destreza e tenho foco em acerto, o que dependendo dos atributos do npc pode me render alguns críticos.

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Diego Kaminari
Estagiário


Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 08


A anjinha não queria conversa e tornou as palavras de seu agora adversário, inúteis. A mesma se colocou em posição de ataque e quando o terceiro menos esperava, ela já estava perto de si, desferindo golpes de intenção mortal. Seu grito de guerra ecoou por toda a casa e o assassino então se preparou com faca em punho. O calor poderia ser sentido vindos das chamas que emanavam das pernas e braços da garota, no entanto, o terceiro não se incomodava, suas roupas eram claramente preparadas para suportar incêndios, de igual forma sua máscara parecia lhe dar proteção semelhante.


Os movimentos da menina usaram da inteligente estratégia de enganar o oponente com possíveis e óbvios golpes, para somente em última hora, trocar os mesmos para o que realmente queria fazer e dessa forma diminuindo as possibilidades de defesas do oponente. E até que funcionou, o serial killer acabou por se defender e preparar para um ataque que nunca veio, por outro lado, seu joelho acabou pagando por esse erro. Sem postura o adversário da roxinha não tinha como se defender eficazmente do que viria, por conta disso a cotovelada o acertou precisamente assim como o golpe em sua orelha, este ultimo sendo reduzido pela proteção que a rígida mascara proporcionava. O indivíduo então cambaleou pela força dos golpes e parou ao quebrar a janela do quarto com seu braço de maneira acidental. Tudo bem que a marinheira era forte, mas a luta não estaria fácil demais? Não parecia que ele estava apenas recebendo os golpes para tomar noção das habilidades da jovem?


- Interessante... – Disse a figura se recompondo. – O estilo celestial é realmente bonito de se ver. – Mas devo dizer que nossa brincadeira vai ter que se encerrar por hoje.


Terceiro com igual velocidade se colocou frente a menina para desferir um ataque com sua faca, a soldado até conseguiu desviar com um giro, mas não antes de receber um corte em sua face. No entanto, em meio a giro, seu adversário faz outro movimento. – Soru! – O mesmo então surge atrás dela e lhe com uma preparação de alguma arte marcial incomum o mesmo acerta a tal com um golpe usando a palma de sua mão. A onda de choque a atravessou tão intensamente que sangue saiu por sua boca, a garota ficou um tempo tentando recuperar o ar que parecia que foi retirado a força de seus pulmões. Enquanto isso, terceiro caminhava para a janela quebrada e com sua mão direita catou um caco de vidro e arremessou. Aika até que conseguiu desviar, no entanto, o alvo nunca foi ela. – Este vidro está na artéria femoral deste homem que um dia se achou no direito de sentenciar inocentes. Você tem duas escolhas, vir atrás de mim e deixá-lo morrer, ou socorrê-lo e me deixar escapar... Julgando por essa sua noção perturbada de justiça, creio que nos veremos novamente... Mas não agora. - Disse terceiro, então saltando pela janela, todavia deixando para trás uma folha de papel enrolada como um pergaminho. A menina iria dar prioridade para o juiz, mas o que faria? E afinal, onde estava a tenente? Seu grito ecoou pela casa, mas a mulher não apareceu... Teria ela saindo da residência ou algo lhe aconteceu? A menina tinha em suas mãos muitas decisões e suposições, no entanto, o tempo não a esperaria, a vida do juiz se esvaia a cada segundo que sua perna bombeava jorros de sangue. Será que Aika iria ter calma e saber lidar diante de tanta pressão?


Legendas:

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Marinheiro
Aika foi atingida e caiu no chão de joelhos tentando desesperadamente recuperar o folego, aqueles golpes rapidamente a lembraram das historias de seu pai sobre os guerreiros da grande linha jogando a garota em uma espiral de pensamentos enquanto segurava o estomago
-Roupa aprova de fogo? E isso que ele falou e essa técnica é claramente Rokushike! Ele estava apenas testando minha força? E esse golpe com a palma da mão era o que? Karatê dos Homens-peixe? Eu não tenho certeza, me lembra um pouco sobre a história que o meu pai contou, mas ele não está usando agua e não é um homem peixe, pode ser uma arte marcial que eu desconheço apenas. Merda, eu sabia, esse cara é muito mais forte que eu! E pior ele tá muito mais preparado.
A marinheira ficou olhando para o terceiro tentando beber o máximo de detalhes possíveis sobre ele, talvez o cabelo dele tenha se chamuscado? Talvez a roupa tenha rasgado no vidro? será que aquele joelho iria ficar dolorido fazendo-o claudicar um pouco? Qual a altura dele exatamente? Ele era com certeza um homem certo? E aquele cabelo era realmente cabelo ou parecia artificial? Ela tentava identificar o máximo de detalhes possível enquanto ela tentava recuperar o ar. Foi quando ele arremessou o caco de vidro que a marinheira que deviou apenas para que o vidro cortasse a perna do juiz que começou a sangrar muito.
-filha da puta! Eu vou te pegar e você vai apodrecer na cadeia seu maldito!
A roxinha correu até a porta e gritou a plenos pulmões.
-Fogo sangrado! Tenente Balalaika SOCORROOOOO ELE TÁ SANGRANDO, EU NÃO SEI PRIMEIROS SOCORROS!!
Aika voltou para o juiz e ficou pulando de um pé para o outro na frente da ferida sangrando sem saber o que fazer.
-O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço?
A única coisa que passou pela cabeça dela foi a frase do pai dela “o fogo vai guiar seu caminho” e em um momento de desespero ela arrancou o vidro e pressionou a palma da mão contra a ferida e começou a concentrar todas as suas habilidades pisocineticas na palma da mão tentando cauterizar a ferida.
-Se o fogo não resolver é por que não usei fogo o suficiente

Se sua estratégia funcionasse e o sangramento parasse Aika iria voltar para a janela, se por algum milagre ela conseguisse ver o Terceiro ela partiria em perseguição imediatamente.
Se sua estratégia funcionasse e o sangramento parasse, mas ela não pudesse ver o Terceiro Aika iria partir imediatamente a procura da tenente se a mesma já não estivesse ali ela poderia estar precisando de ajuda, a charada poderia esperar e o juiz embora não fora de perigo não poderia ser ajudado por alguém sem treinamento medico como ela.
Se Aika conseguisse parar o sangramento, o terceiro não fosse mais visível e a tenente chegasse ali, então era hora de retirar o juiz daquela posição e correr com ele para um hospital, a cena do crime poderia ser investigada depois.
Agora se o sangramento não parasse Aika iria ficar ali tentando disparadamente e gritando por socorro até que o juiz morresse, ficando completamente suja de seu sangue com certeza, ela não tentaria nem olhar pela janela, iria buscar a tenente se a mesma não tivesse chegado e se ela tiver chegado Aika iria pedir licença e com um olhar morto e pernas tremulas e iria ao banheiro tentar lavar o sangue e chorar a investigação poderia ocorrer depois que a marinheira tivesse certeza que a ação acabou e ela não estivesse manchando tudo de sangue, além claro de conseguir pensar em linha reta novamente.

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Diego Kaminari
Estagiário


Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 09


Aika se encontrava em uma situação angustiante, sua inabilidade diante daquele juiz que sangrava sem parar a faria sentir impotente e quem sabe até mesmo inútil, no entanto, a mesma não iria ficar apenas observando. Com suas chamas, cauterizar a ferida era sua ideia e até certo ponto funcionou... Mas o que foi dilacerado era uma artéria importante em que passava um fluxo intenso de sangue, com sua habilidade ela apenas adiou o que seria inevitável conforme as circunstâncias. O corpo da garota já estava coberto de sangue, mas ao notar que a intensidade da hemorragia havia diminuído a mesma foi correndo em busca de sua tenente que até então não havia respondido aos seus chamados.


Ao descer as escadas ela adentra um cômodo que era próximo à cozinha da residência, de imediato seus olhos demoraram para ver uma cena que ninguém esperava, Balalaika estava no chão. A nuca da mulher mostrava um sinal de que algo fora injetado em seu pescoço, o que era bem nítido ter sido um ataque surpresa. Será que aquilo era um forte indício de que “o terceiro” não estava sozinho? A porta principal então se abre e uma voz conhecida chega aos ouvidos da celestial, era o cabo Sasori.


- Tenente? Aika? Estão aqui? – Sua voz estava ofegante como alguém que havia acabado de fazer uma corrido, o que seria justificável quando constatou que o juiz não estava no tribunal, restando apenas a casa do mesmo. O mesmo então chega ao local e sua feição expressa ainda mais sua preocupação. – Aika o que aconteceu aqui? – Gritou o mesmo preocupado, mas sem mesmo dar tempo de escutar a resposta o garoto foi checar a pulsação da mulher que ao fim, estava constante e estável. – O que quer que seja, so apagou ela. Agora so falta, o juiz! – Rapidamente o garoto sai correndo pela casa em busca do então magistrado e quando o encontra imediatamente começa a carregá-lo. – Vamos soldado Aika, temos que leva-los para um hospital rapidamente.


- Eu... Dou... Conta... – Falou a mulher caída que com esforço e voz tremula tentava se levantar.


- Dê apoio a ela ao menos, Soldado. Nossa tenente é teimosa e nunca vai aceitar que precisa ser carregada. – Diferente da versão mais brincalhona e inocente, agora o jovem cabo estava mostrando o porquê possuía tal patente. O Garoto tomou a liderança de forma firme e controlou a situação para um bom desfecho. Não houve muito tempo de conversa durante o caminho, o hospital não era longe dali e quando chegaram, foram prontamente atendidos. O juiz entrou em emergência a pedido da própria tenente, que abriu mão temporariamente de seu atendimento para que o homem pudesse ter todos a disposição e então sua vida salva. Apesar de tudo, a mesma ficou sentada ainda sob os efeitos remanescentes da substância que a apagou. A partir dali, nada tinha a ser feito além de esperar... O cabo então se aproximou da roxinha, agora novamente com um sorriso no rosto e a feição calma e tranquilizadora. – Bem Aika, os médicos estão fazendo o possível para salvar o juiz, fizemos nossa parte. A tenente... – Parava e olhava para a mulher que aparentemente estava vendo unicórnios voadores. – Drogaram ela com um anestésico potente. – Disse rindo da situação. – Eu queria saber se após se limpar no quartel, você gostaria de sair um pouco e beber algo... – Ele parecia estar nervoso diante do convite, mas se manteve sorridente e animado. – Ai você pode me falar o que aconteceu lá e o que está achando disso tudo. O que acha?


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Marinheiro
Aika estava olhando ao redor com medo de um inimigo desconhecido quando Sasori chegou, ela gritou para chama-lo para a cozinha, mas não teve tempo de responde-lo quando ele perguntou o que tinha acontecido, mas gritou para ele qual a localização do juiz, depois a soldado seguiu a instruções de seu superior e se concentrou nos feridos, a investigação poderia esperar. Ela passou um dos braços da tenente sobre seus ombros e a apoiou guiando-a ao hospital. Aika permaneceu de apoio até que Balalaika se sentasse momento que a roxinha se sentou um pouco pro lado apoiando os cotovelos nos joelhos e ficando de olhos fechados tentando se recuperar daquela provação.
– Bem Aika, os médicos estão fazendo o possível para salvar o juiz, fizemos nossa parte. A tenente... Drogaram ela com um anestésico potente. Eu queria saber se após se limpar no quartel, você gostaria de sair um pouco e beber algo... Ai você pode me falar o que aconteceu lá e o que está achando disso tudo. O que acha?
Aika sentido o clima descontraído do cabo Sasori decidiu brincar um pouco, ela juntou os joelhos, colocou as mãos sobre eles, ajeitou as costas e tentou basicamente fazer uma pose mais feminina e sensual.
-Cabo Sasori, que safadinho, convidando a nova funcionaria pra um encontro no mesmo dia que a conhece.
A roxinha logo larga o ato quando consegue arrancar qualquer reação de Sasori.
-To só brincado. Rilinchinrilinchinrilinchin
Ela se levanta e se estica e alonga um pouco fazendo uma pausa momentânea para pôr sua mente no lugar.
-Seriamente adoraria encerrar o dia e ir beber, mesmo não tendo o costume de beber, mas eu to coberta de sangue se tem um momento para começar é agora, porém você tem certeza que é uma boa ideia? Se o juiz sobreviver o terceiro pode vir tentar terminar o serviço, principalmente por que o juiz pode ter algumas pistas para nós, além disso ainda não investigamos a casa do juiz. Eu não quero acordar amanhã e descobrir que a Herica Medice, ou o Jonas Brond, ou alguém de outro caso está morto enquanto eu fui descansar, embora novamente, seria bom recarregar as baterias e começar de novo amanhã... quer saber, você é meu superior hierárquico, vou deixar na sua mão escolher.
Aika faz uma pausa para ele tomar uma decisão, mas antes que ele possa falar sua decisão ela cruza os braços e com um sorriso brincalhão fala.
-Mas antes que escolha eu já vou avisando, eu to completamente falida, se for me levar para beber a conta é toda sua. Rilinchinrilinchinrilinchin.
Com a tensão um pouco quebrada com o aviso brincalhão da soldada ela finalmente iria deixa-lo falar e escolher o que eles iriam fazer em seguida, mas independentemente do que ele escolhesse ela iria se despedir dele de maneira amigável prometendo encontra-lo depois que ela se limpasse, então ela iria tentar ir para o quartel para tomar um banho e trocar de roupa, afim de ir para onde o cabo Sasori tivesse decidido.
-Ok, o terceiro é bem mais forte do que eu atualmente, ele também tem ajuda, não tem como ele ter lutado comigo e atacado a tenente ao mesmo tempo. Ele tem acesso de alguma maneira a informações sobre todos esses corruptos que não foram pegos pelo sistema ainda, está muito bem equipado e tem acesso a informações até sobre nós que o estamos investigando-o. A organização dele deve estar ajudando-o... quero dizer, talvez seja a organização dele, de qualquer maneira ou ele ou a ajuda dele é alguém que as pessoas deixam entrar nas casas, pode ser marinheiro, agente, alguém com boa reputação... eu simplesmente não tenho pistas o bastante nesse ponto.

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Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 10


Quando Aika faz sua pose sensual e o questiona com aquela fala brincalhona o cabo Sasori começa a adquirir uma tonalidade avermelhada, o menino poderia ser bom em tomar as rédeas da situação, mas era péssimo em esconder seus sentimentos e emoções. No entanto, a menina continuou sua fala e deixou a escolha dele o que ela faria, claramente aquilo não seria muito apropriado, uma vez que o convite foi feito a ela como pessoa e não como soldado e levá-la para sair sob o pretexto de uma ordem de um superior, não seria muito ético.


- Fique tranquila quanto a tudo que lhe preocupa, não creio que o terceiro fará algo. Para ele, os crimes que comete são uma obra de arte, e como todo artista, ele deixa que as pessoas contemplem sua obra anterior ao máximo antes de passar para o próximo “lançamento”. Além disso, a tenente está aqui e ela... – Disse olhando para a mulher que estava com uma expressão assustadora. - Está com sangue nos olhos. – Logo após volta a sorrir para a menina e contínua em seus argumentos. – Bem, se quiser ir à cena do crime para investigar, fique à vontade, eu estarei nesse lugar. – Ele passa um papel com um endereço e o nome de um bar frequentado pelas pessoas com maior poder aquisitivo, era conhecido na ilha pela sua bela vista e qualidade nas refeições e principalmente pelas bebidas de primeira, certamente não era barato. – Não se preocupe com pagar nada, desde o início pretendia arcar com isso, considere um presente pelo bom trabalho. – Disse dando uma piscadinha brincalhona para ela. Mas veja bem, quero que vá apenas se quiser, não quero que vá porque é uma ordem.


O jovem então se vira e chama um soldado que prontamente se coloca em continência. – Soldado, torne a casa do juiz uma cena de crime altamente sigilosa. Quero guardar redobrada constantemente até que a investigadora Aika Kin fale que terminou, mesmo que demore dias, faça turnos, mas não deixe que ninguém além dela entre naquela casa! Entendido? – Ordenou Sasori com firmeza em sua voz.


- SIM, SENHOR! – Falou o soldado tenso diante da postura do cabo e logo acompanhou o mesmo com olhar enquanto se retirava do recinto.


A menina então rumou para o quartel onde se limpou e trocou suas vestes para outras limpas, ela estava pronta para encontrar com o cabo quando o sol já estava se pondo. O caminho não foi tão árduo, tirando claro pelo frio da noite que deixava o calor a algum tempo sentido uma memória de algo tão raro quando um cometa passar pelo céu estralado. As luzes da cidade até que deixavam a cena bonita conforme ela se aproximava de construções e áreas mais nobres da ilha. Pessoas na rua andavam sorridentes e casais rumavam para o tal bar que a primeira vista parecia muito um restaurante romântico, salvo pelas figuras que sozinhas repousavam no balcão admirando sua bebida que sozinha compraria muitas refeições simples, mas que não davam a felicidade que buscavam, que não lhe ofereciam a companhia que tanto almejavam. Foram descartados por possíveis amantes, ou somente estavam colhendo as escolhas da vida? As chances eram muitas, mas apesar de tudo o lugar ainda era acolhedor e a depressão de uns se perdiam ao se misturar com a felicidade de outros. Sasori estava em uma mesa de dois lugares na parte aberta do bar, próximo ao parapeito que possibilitava uma vista do mar que era infindável em seu horizonte, e claro, as estrelas que brilhavam aquela noite. O frio do ambiente acabou por deixar a moda invernal e não diferiria para o cabo que estava com roupas de frio, mas bem formais e elegantes. De fato, o garoto havia se preparado para “encontro profissional” mesmo que ele muitas vezes deixou claro que não queria que ela visse isso dessa forma, afinal como marinheiro ele dava valor a ética e seu próprio senso de moral. – Olá Aika. – Disse o jovem se levantando para receber a menina. – Você está linda! – Falou se deixando meio avermelhado pelo elogio, será que esse clima romântico foi algo planejado por ele ou apenas uma coincidência? - Sente, pode pedir o que quiser. – Falou ele lhe entregando um cardápio bem completo. – Então, qual a sua história... Como uma garota linda como você acabou como marinheira e metida numa caça a um serial killer?


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Marinheiro
Aika tinha encarregado ao seu superior em comando decidir se ela deveria ter uma folga e começar novamente seu trabalho no dia seguinte ou se se ela deveria virar a noite trabalhando, principalmente por preocupação que mais assassinatos pudessem acontecer, mas claro que poderia ser interpretado erroneamente, então foi bom como ele basicamente se manteve extremamente claro sobre o fato de aquele convite ser puramente um convite pessoal e não uma ordem de um superior. Sasori também tranquilizou ela sobre todas as suas preocupações e passou ordens para garantir que a cena do crime fosse protegida. O cabo conseguiu arrancar um sorriso bastante genuíno da roxinha que até jogou o cabelo para trás da orelha, ficou um pouco corada e arrastou um dos pés em círculos.
-Irei direto para lá, acho que para isso a investigação pode esperar um pouco. – ela deu uma risadinha e se foi tomar um banho e se vestir adequadamente.
moda de inverno:
A roxinha ficou bastante animada com o lugar, ela como uma comerciante que lutava para permanecer acima da agua a maior parte do tempo só tinha passado por aquela região para admirar o comercio mais rico e invejar as coisas que ela não poderia apreciar, quero dizer ela até poderia apreciar uma noite se sacrificasse algumas refeições no mês seguinte, mas provavelmente refeições o bastante para ser bastante sofrido o fazer. O lugar gritava encontro e apesar de ter sentido originalmente que poderia ter sido um encontro apenas amigável de fato havia um toque de interesse de ambas as partes, então ela estava confortável com isso, principalmente para um homem de tão bom gosto, pois a mesa que Sasori escolheu era realmente maravilhosa. A chifruda se sentou já com um sorriso em seu rosto.
-Alguém está tentando me impressionar. –ela fez uma pausa dramática e olhou por uns bons 15 segundos nos olhos de Sasori e então completou se inclinando para frente. -E esta conseguindo. RilinchinRilinchin
Aika pegou o menu, mas antes de olhar para o mesmo parou para olhar de cima a baixo no Cabo e retornou o elogio inicial com bastante sinceridade.
-Você também está bonito.
Então a soldada parou para escolher algo no menu, levou alguns instantes em que ela ficou concentrada e demorou para responder ao seu acompanhante, mas como tudo que ela fazia Aika iria pesar bem suas escolhas ali. Finalmente ela escolheu um file com dois molhos, legumes e arroz branco e um whisky com água de coco.
– Então, qual a sua história... Como uma garota linda como você acabou como marinheira e metida numa caça a um serial killer?
-bem, eu não sei como eu acabei numa caça a um serial killer já que a tenente não me contou por que ela selecionou uma recruta com menos de um mês de trabalho para ser sua assistente, mas eu entrei para a marinha por necessidade. Eu tinha uma loja aqui na cidade, uma pequena loja de penhores herança dos meus pais, lugar onde eu trabalhei a vida toda. Um dia um cara entrou e me ofereceu um empréstimo, uma que o banco não me daria, um empréstimo que seria suficiente para transformar a pequena loja em uma grande loja para atender muita gente, dos mais pobres aos mais ricos. Eu pus na ponta do lápis e percebi que poderia pagar, mas antes que a reforma terminasse a loja pegou fogo. Eu perdi tudo e estou devendo até a alma. A marinha está sempre recrutando, da todo o suporte de vida básico aos seus soldados, paga bem e no fundo eu sempre quis experimentar uma vida de aventuras como as aventuras que meu pai me contou sobre as viagens dele na grande linha, então me alistei e aqui estou. E você como acabou na marinha?

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Diego Kaminari
Estagiário


Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 11


- Eu vou querer um macarrão ao molho de quatro queijos e uma garrafa de Hidromel com especiarias. – Disse o cabo para o garçom que logo anotou ambos os pedidos com cordialidade abundante. – Será feito o mais rápido e mais cuidadosamente possível, com sua licença. Senhor... – Falou enquanto realizava um gesto de cumprimento respeitoso para o garoto. – Senhora. – Fez o mesmo para a celestial e rapidamente se retirou deixando ambos a sós com sua conversa.


Sasori entendeu e até mesmo deu um riso de nervoso, afinal a situação era engraçada vista do lado de fora, o azar da menina tinha seu humor, mas não era menos sofrido ou tenso, seria cômico se não fosse trágico. – Desculpe, não quero rir do seu sofrimento... É que, a males que vem para o bem, afinal não teria te conhecido se isso não tivesse ocorrido. – Falou o jovem com certa vergonha, mas agora um tanto mais confiante. – Bem, eu... Eu sou um órfão que perdeu os pais em um assalto. Nada muito charmoso ou um conto de grandes tesouros, apenas um drogado que queria o relógio do meu pai... Um dedo que não parava de tremer fez o desgraçado atirar. Minha mãe foi morta por medo que o assaltante tinha de ela o identificar. – Contou o menino que não tirava os olhos das estrelas, mas que vez ou outra voltava seu olhar para os olhos da menina. – Todavia a justiça o alcançou e uma marinheira empenhada investigou e encontrou o bandido. – Sua voz continha felicidade, mas não escondia o pesar de algo que viria. – No entanto, a mão justa e invisível infelizmente não era para todos. Foi identificado que o assassino de meus pais era um filho mimado de uns nobres importantes que acabou se perdendo no mundo das drogas. – Sua cabeça era baixa tentando esconder sua tristeza. – No mesmo dia ele estava solto e tudo acabou em um grande nada... Ele não pagou pelo que fez e depois que entrei na marinha até descobri que o homem havia feito outros crimes após isso. – Logo suas bebidas chegam e ambos poderiam se deliciar com tais enquanto desfrutavam da conversa. – Eu, um órfão sem dinheiro, sem ninguém, sem nada... Entrei na marinha parte pelo mesmo motivo de você, me apagava na ideia de não morrer de fome. – Ria o jovem. – Mas também tinha o desejo de impedir que aconteça com outros, o que aconteceu comigo. Mas mesmo sendo um marinheiro eu não possuía indicação nem nada que pudesse me ajudar a alcançar meu objetivo, eu so era um órfão merdinha sem ninguém, um soldado que não valia o esforço. Entre tudo alguém me viu... Lembra daquela investigadora que foi a fundo e descobriu o assassino de meus pais? Era a tenente Balalaika, ela solicitou que eu fosse o assistente dela... Ninguém entendeu nada, mas eu entendi. – Ele então apoia os cotovelos na mesa e toma um gole de sua bebida. – Sabe porque a tenente te escolheu? Não foi so porque você é a roxinha mais linda do quartel. – Falou sorrindo para ela. – Ela te escolheu porque sabia que você precisava de oportunidade, ela te escolheu porque é uma mulher, te escolheu porque você não é uma humana comum. Ela sabe que mulheres não tem muitas oportunidades de mostrar seu valor... Ela te escolheu porque, diante de todos, você seria a que mais precisaria. A tenente é assim, por algum motivo por baixo daquela pose carrancuda ela tem um bom coração que gosta de ajudar as pessoas que mais precisam.


A comida então chega, a apresentação dos pratos estava impecável, dava até dó de comer de tão bonito que estava. O sabor... Estaria esplendido a cada mordida, a carne era de primeira e feita com um tanto empenho que daria para sentir o tempero em cada fibra que desmanchava na boca de tão macia. Igualmente o prato do cabo que possuía queijos de primeira qualidade e dos mais saborosos tipos.


- O casal gostaria de ver o menu das sobremesas? – Perguntou o homem com um sorrido.


- Ah desculpe... Não somos um casal ain... – A roxinha podia notar que sairia um "ainda", mas que foi cortado de sua fala, talvez por vergonha de dizer, mas que igualmente para ela não passou despercebido pelo garçom. - Não somos um casal. - Se corrigiu esperando não ter sido tarde de mais.


- Aquele casal ali. – disse o homem apontando para dois clientes que estavam sorrindo apaixonadamente um para o outro. – Eles disseram a mesma coisa, hoje comemoram aqui o aniversário da relação todo ano. – Falou com um sorrido orgulhoso. – Mas não quero atrapalhar, se precisarem de algo eu estarei a seu dispor. – Terminou de falar deixando um cardápio de doces diversos sobre a mesa.


- Bem... Mas e o que você pretende para o futuro? De fato, ser marinheiro lhe dar aventuras, mas não parada nessa ilha. Que planos você tem para seu futuro, Aika. – Perguntou ainda meio avermelhado pelo quase deslize que cometeu e que poderia entregar suas intenções.



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Marinheiro
Aika contou sua historia.
– Desculpe, não quero rir do seu sofrimento... É que, a males que vem para o bem, afinal não teria te conhecido se isso não tivesse ocorrido.
-Tudo bem, até porque meu pai sempre disse que o fogo guia o nosso caminho, eu só não esperava que fosse literalmente. Rilinchinrilinchinrilinchin

Aika ficou ouvindo em silêncio e com ampla atenção a história de vida de Sasore, se inclinando para frente e apoiando o queixo nas mãos, suas emoções acompanharam a de Sasore e ela tentou se colocar no lugar dele em todos os momentos, mas sinceramente ela tinha pouco a comentar e achou mais educado e correto dar-lhe sua atenção plena.
-...No mesmo dia ele estava solto e tudo acabou em um grande nada... Ele não pagou pelo que fez e depois que entrei na marinha até descobri que o homem havia feito outros crimes após isso.
-Que merda, eu odeio quando as pessoas pervertem o sistema dessa maneira! - exclamou com um pouco de raiva, mas manteve seu comentário breve não querendo se aprofundar para não interrompê-lo
As bebidas chegaram logo em seguida e Aika bebericou um pouco enquanto ele continuava, porém a soldada estendeu uma de suas mãos e colocou sobre uma das mãos cabo em sinal de conforto.
Foi até que Sasori explicou por que Balalaika a tinha escolhido.
Aika ficou um pouco surpresa, de fato se inclinando para trás e ficando com os olhos arregalados por alguns momentos enquanto processava aquilo.
-Eu… Eu não vou decepcionar a tenente. Eu sempre achei que iria ter que lamber as botas de algum superior cruel para ter uma oportunidade, mas ela me chamou de uma maneira que eu nem mesmo percebi que era isso… ou talvez eu só tenha me concentrado demais no trabalho e nem notei que era uma oportunidade

A comida chegou e pelo fogo, aquilo era simplesmente perfeito. a chifruda ficou ali apreciando a comida de um verdadeiro profissional com grande felicidade.
- Ah desculpe... Não somos um casal ain...
-Ainda, você está fazendo um ótimo trabalho, mas eu não sou o tipo de garota que vai se derreter por um cara em um único encontro.- Ela deu um sorriso sedutor mas bem curto enquanto pensava isso e deu uma pequena risadinha feminina para transmitir que estava de acordo com aquele ainda.
A roxinha terminou seu prato e começou a verificar o cardápio de doces.
- Bem... Mas e o que você pretende para o futuro? De fato, ser marinheiro lhe dar aventuras, mas não parada nessa ilha. Que planos você tem para seu futuro, Aika.
-hmm… eu não sei ainda, eu quero um dia ser uma guerreira forte como as pessoas nas historia que meu pai me contava de quando ele viajava pela grande linha, aprender o haki, o Rokushiki, talvez até mais, porém eu estou presa nessa ilha até conseguir pagar a minha divida, se eu sair pode ser que isso se torne um problema ainda maior, pretendo aprender a forjar armas poderosas e outras coisas, mas em geral eu sou um pouco carente no departamento de propósitos e ambições grandiosas, mas é meio natural, minha maior ambição até o mês passado era ter uma grande loja que sinceramente eu almejava mais por conta da estabilidade financeira e para dar continuidade ao que meus pais construíram. Mas isso é outra vantagem da marinha, se você não tem um propósito pessoal a marinha te da um… e rapaz considerando o tipo de experiência que eu tenho passado des que entrei eu acho que está funcionando.

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Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 12


O que foi dito pela jovem marinheira afetou o cabo de uma forma que não daria para discernir, o fato de ela colocar a dificuldade na “conquista” poderia ter deixado ele desanimado pelo relance de olhar baixo que ele deu, no entanto, poderia, simultaneamente, dizer que ele ficou animado pela vermelhidão em seu rosto ao notar que alguma chance ele teria com aquela celestial. O jovem marinheiro ouvi a resposta sobre o futuro que sua pretendente queria ter e de imediato sorria em animação.


- É um bom plano, uma pena que existem pessoas que forçam outras a viverem sob esse regime de servidão obrigatória... Sendo bem sincero, não conheço nenhum agiota que já considerou uma dívida paga. – Disse enchendo a boca com sua refeição de maneira refinada, mas ainda assim que apresentava o anseio que o mesmo estava por saborear a comida daquele local. – Se torne forte até que ele não seja uma ameaça para você. Acredite, não tem agiota de meia tigela que ouse ameaçar um capitão da marinha. – disse terminando de engolir.


A refeição se seguiu e poucas palavras além de elogios e piadas foram ditas por Sasori, conforme o tempo passou sua intimidade aumentou e ele já não mais parecia aquela pessoa envergonhada que havia sido mais cedo. Afinal, a menina já sabia suas intenções, então de que mais ele precisaria sentir vergonha? Sua face agora era sincera e todos ao redor sorriam para os dois ao notar a diversão na expressão do cabo, como uma risada contagiante, as pessoas ao redor começaram a sorrir disfarçadamente enquanto prestavam atenção nas histórias que agora, que havia terminado o prato, eram mais frequentes. O garoto contou a história de quando foram para uma ilha bem quente, lugar tal que tinha uma culinária que dava um valor exacerbado a picância de suas refeições. Lá a tenente Balalaika inventou de desafiar um caçador de recompensa que estava se exibindo e diminuindo as pessoas que ali estavam. Era algo simples que qualquer um riria ou deixaria de lado, mas não aquela mulher que comeu tantas pimentas diferentes sem nem fazer careta.


- Aquele homem era enorme e simplesmente saiu correndo, depois disso a tenente teve que ficar internada no hospital da marinha, mas quando eu a questionei... – Ele parou com um sorriso diante da memória. – Ela disse que se tivesse movido um musculo de sua face, toda a confiança e a honra que as pessoas colocaram sobre ela, iria ruir! Disse serem de pequenos atos que geram grandes mudanças. É uma pena que a justiça que ela faz quase sempre acaba sem valor, algo que você vai entender logo. – Falou o menino enquanto o garçom trazia a sobremesa pedida. – Mas o que está achando do seu primeiro caso investigativo, já tem teorias? – Perguntou o menino com uma expressão genuína de interesse e curiosidade.



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Marinheiro
Aika escutou o que Sasorri sugeriu como uma solução para o problema e entre garfadas ela respondeu.
-Bem, mesmo que seja verdade tem sempre a possibilidade de ele juntar vários capangas para compensar a falta de força ou mesmo vender a divida para alguém mais forte que seja uma ameaça maior, então eu não vou ariscar até ter certeza disso, ele é da maior máfia da cidade, um peixe pequeno, mas ainda sim, um membro da gangue, se ele não resolver sozinho vai passar pros superiores.
O encontro progrediu de uma maneira bastante agradável e de fato Sasori era um cara mais interessante e agradável e estava contando uma história engraçada.
- rilinchin rilinchin rilinchin rilinchin rilinchin rilinchin rilinchin A tenente leva tudo muito a sério, mas eu não posso discordar dela e discordar de você nesse assunto. Mesmo se não formos bem-sucedidos em fazer a justiça ainda é uma vitória, pois nos contrapomos a barbárie desse mundo, a corrupção vem da própria existência dos nossos desejos e necessidades. E daí se o bandido escapou por entre os dedos da justiça algumas vezes, se continuamos pegando-o de novo e de novo eventualmente ele vai pagar. Contando que sejamos éticos e justos mesmo uma derrota ainda é uma vitória. – respondeu ela deixando mostrar um pouco de seu idealismo com os olhos chegando a brilhar um pouco.
– Mas o que está achando do seu primeiro caso investigativo, já tem teorias?
Aika mudou da agua pro vinho naquela pergunta, deixando sua expressão alegre para uma raiva e desgosto que claramente estavam sendo destinadas ao terceiro, deixando até um bufo escapar no processo.
-Aquele terceiro me dá nojo. Acho que dificilmente algum criminoso conseguiria me deixar mais irritada do que ele, na verdade jogo ele na mesma categoria de monstro que um pedofilo ou um estuprador, mas acho que está abaixo de um genocida ou coisas assim. Sinceramente me dá desgosto ver alguém falar que está fazendo justiça quando na verdade está apenas justificando seus crimes, mas respondendo sua pergunta, eu já formulei algumas teorias, porém muito pouco corrobora com elas até agora, eu vou precisar de mais informações. Tudo que sei com certeza é que ele é um usuário de rokushiki, que tem acesso a informações que nós não temos e sobre nós e que ele tem ajuda, afinal ele não poderia atacar a tenente e lutar comigo ao mesmo tempo, essa ajuda pode ser a fonte da informação e também pode se estender ao lado financeiro, então ele pode dedicar sua vida a ser um psicopata doente e não tem que trabalhar como pessoas normais, ou vai ver eu que trabalho demais e não estou vendo como alguém conseguiria equilibrar uma vida dupla como assassino. Tirando por isso o resto das minhas hipóteses não passa de palpites e chutes. Mas e você? Já tem alguma teoria?

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-fala
-pensamento


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Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 13


- Eu juro que acreditei sempre nisso... Mas após tanto tempo nesse trabalho, você percebe que o sobrenome que possui tem mais peso do que as próprias leis que o individuo vive. – Falou o Cabo relembrando um passado não tão agradável, mas tão presente quanto o que vivem aquele momento. O brilho nos olhos da menina foi respondido com uma sombra de decepção no olhar do jovem, mas não por conta dela ou referente a ela, seria aquele o peso da experiência? Seria a marca da vivência que este trabalho traria?


Após alguma conversa foi perguntando a Sasori se ele tinha alguma teoria, bem... Pela experiência que já teve com “terceiro” certamente que algo a mais ele poderia contribuir. – O Terceiro sempre se demostrou ser uma pessoa carismática, nas ilhas que fomos sempre encontramos seguidores ou adeptos de seu trabalho, não me surpreenderia de ele ter alguém o ajudando aqui. – Disse o menino enquanto organizava as ideias em sua própria cabeça e constatava que isso era até bem obvio. – Geralmente o povo fica do lado dele, dificultando muito nosso trabalho, clara que a maioria são os cidadãos pobres da cidade, o que por sua vez são o maior número em todos os lugares... Eu não os culpo, são sempre eles o que mais sofrem nas mãos dos corruptos. – Disse o menino conferindo a hora. – Bem, por mais que o tempo que passei aqui com você foi o melhor da minha semana, amanha temos que trabalhar... – Falou Kakureta com um pesar genuíno em sua voz e então se levantou e foi até o caixa pagar a conta, deixando a menina com seus pensamentos a sós, processando como foi esse encontro inesperado. – Vamos? Posso te acompanhar até o quartel? – Perguntou o mesmo, sorrindo e esperou que a menina o seguisse.


A noite era mais fria, agora longe do calor do estabelecimento. Sasori estava próximo de Aika esperando um costume instintivo em climas frios para que calor aumentasse naquela pequena área, a lua e as estrelas conversam entre si em meio a um céu aberto e sem nuvens. As luzes amarelas da cidade tornam as coisas mais aconchegantes de ver, aquele lado da cidade era realmente bonito e uma simples caminhada tornava-se extremamente prazerosa. – Aika, vou te dar uma dica de alguém que estar na marinha a um tempo e vive andando por aí. Tente abrir sua mente, apesar de que lutamos para fazer o certo... A justiça pode ser tão corrupta e suja em sua essência quanto as próprias vítimas do terceiro. – Disse seriamente, mas logo voltou a sorrir. O quartel estava próximo, a noite estava prestes a acabar para aqueles dois, Sasori então olha para o céu que faz seus olhos refletirem aquela luz cósmica.


- Muito obrigado pela noite de hoje, Aika. – Falou voltando o olhar para os olhos da menina. – Você é alguém tão incrível quanto eu havia pensando ser. – Naquele momento o menino, por mais que queria se despedir de outra forma, ficou com receoso ao lembrar da frase da garota, “Ainda, você está fazendo um ótimo trabalho, mas eu não sou o tipo de garota que vai se derreter por um cara em um único encontro”. Por isso então o mesmo apenas tentou dar um beijo no rosto da celestial. – Boa noite, Soldado Aika. – Se nada mais fosse feito por parte da menina, o cabo apenas iria se distanciar rumando a seus aposentos. O dia havia sido longo e agitado, no entanto, o que viria não seria menos estressante. A roxinha teria uma cena de crime para investigar que lhe aguardava da mesma forma que a deixou, a mesma possuía poucos moveis, uma cama que ficava centralizada no quarto, um armário embutido lotado de ternos similares uns com os outros. Além disso, uma escrivaninha de madeira um tanto quanto antiquada, algo que parecia sair de uma loja velha de penhores ou mesmo que foi herdada a gerações da família, se recostava ao lado esquerdo do quarto próximo à porta do banheiro, tal qual estava limpo e nada de diferente poderia ser encontrado além de produtos pessoais. A escrivaninha possuía ao total de seis gavetas, três em casa lado. As paredes eram cobertas de quadros de medalhas e méritos ganhos ao longo da vida, e por último, próximo à janela havia um rolo de papel similar aos demais que foram usados para passar a mensagem do assassino. Além disso tudo a marinheira teria que visitar a tenente e o juiz no hospital, havia muitos afazeres, mas o que ela faria primeiro?


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Última edição por Diego Kaminari em Dom Set 25, 2022 11:25 am, editado 1 vez(es)

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Marinheiro
Aika acenou com a cabeça com a primeira resposta de Sasore, ela conseguia entender de onde ele vinha e realmente pensou que ela iria ter esse mesmo problema, mas ela já tinha pensado um pouco sobre isso e não iria desanimar por algo assim tão cedo, havia caminhos que ela pensou que poderia tentar nesses cenários. Ela então escuta a opinião de Sasori sobre o caso e comenta.
-Entendo, ele basicamente manipula o povo com soluções falsas e respostas simples para problemas complexos, usa as pessoas desesperadas para seus planos sujos. Um verdadeiro hipócrita, corrompendo a população da mesma maneira que as vítimas dele corrompem o sistema.
Sasori a convidou para voltar para o quartel e a menina aceitou aconchegando-se nele o caminho todo com carinho e curtindo a caminhada fofa deles enquanto ouvia o marinheiro mais experiente.
-Sasori, eu posso ser inexperiente e idealista, até um pouco teimosa, mas eu não acabei com um agiota no meu cangote sendo uma boa escoteira. Eu apenas traço uma linha muito rígida entre dobrar as regras e quebrar as regras, por mim tudo bem ficar na zona cinza para conseguir fazer o trabalho, mas quando a justiça fica corrupta, quando as pessoas saem prejudicadas ou mortas por que alguém decidiu fazer justiça, quando a justiça se torna arbitraria, então não é justiça de verdade.

A roxinha se despediu do rapaz olhando em seus belos olhos e retribuindo o beijo na bochecha com seu próprio.
-boa noite cabo Sasori.
Ela se afastou dele entrando em seu próprio alojamento e quando tinha certeza que ele não podia vela a chifruda começou a fazer uma dança da vitória animada e desengonçada comemorando em empolgação silenciosa um encontro mais do que perfeito, mas depois de alguns instantes disso ela rapidamente se acalmou respirando fundo e foi se preparar para dormir, teria muito trabalho no dia seguinte.
Na manhã seguinte Aika iria tentar acordar o mais cedo possível e se dirigir primeiro a cena do crime, seria melhor investigar o local antes de ir para o hospital. A primeira coisa era encontrar aquele papel que o terceiro tinha deixado cair, aquilo era obviamente a próxima charada dele e precisava ser prioridade, então ela pegou, leu e guardou com sigo em segurança.
Ela então verificou em baixo da cama e do nas grades do mesmo, verificou o armário e verificou o interior de cada terno, além de averiguar se havia algum fundo falso ou compartimento escondido no armário, seguindo para a escrivaninha revirando seu conteúdo atrás de quaisquer achados incomuns abrindo cada uma das 6 vetas e retirando seu conteúdo de maneira ordenada para conseguir colocar o mesmo de volta depois.
Depois Aika precisaria verificar o resto da casa, começando por ter uma lista dos cômodos ali para ordenar sua investigação, mas claro seu primeiro passo depois do quarto seria a cozinha que ela precisaria examinar superficialmente antes de começar a procurar pistas.

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Aventura Dois: Trabalhando até Desmaiar. - 14


A imagem que a menina tinha de terceiro era rígida e imutável, para ela, ele estava mais que errado em seus ideais e nada justificaria suas ações, mesmo que houvesse possuído a aprovação da população. Apesar da conversa a noite chegara ao fim, a celestial retribuía o beijo na bochecha e logo que o cabo havia se afastado a jovem então comemora seu encontro que aparentemente para a mesma havia saído melhor que o esperado. A menina dormiu bem pelo resto da noite fria, quando acordou o sol mal tinha terminado de se levantar no horizonte azul do mar, o frio ainda era bem sentido, o grande astro não teve tendo de poder esquentar aquela cidade gelada, o orvalho parecia estar a beira de congelar e se acumulava nas janelas do quartel, estava o clima perfeito para continuar na cama. Todavia, Aika era obstinada e rapidamente foi a cena de crime.


O local estava guardado por alguns soldados com vestimentas grossas de frio, ficar ali a noite toda não deveria ter sido uma tarefa fácil. – Investigadora. – Cumprimentou um dos soldados que tinha olheiras evidentes ao redor dos olhos, e logo em seguida ele e os demais se retiraram do local, pois a chegada da menina era o que iniciaria o descanso merecido daqueles homens e a roxinha poderia entender, afinal apesar de estar sendo a investigadora, ela também era um soldado. A casa em si, estava como antes havia deixando, apesar de que o foco inicial seria o quarto do juiz, onde no dia anterior o primeiro encontro entre “terceiro” e a soldado havia ocorrido.


A maioria das coisas parecia estar exatamente onde a menina se lembrava, mas outras coisas, como a própria carta que o assassino havia deixado, não estavam onde deviriam... A cena do crime havia sido alterada! Mas como assim alguém passou pelos soldados? Eles não relataram nada, então não houve problemas durante a noite. Ou alguém era muito habilidoso e conseguiu escapar dos olhos dos homens, ou quem alterou entrou sem que levantasse suspeitas, no entanto, a ordem do cabo era que ninguém entrasse... Neste caso, somente uma ordem superior poderia anular as ações dos soldados sem levantar suspeitas. A carta estava em cima da cama perfeitamente alinhada como um presente a ser entregue.


O Terceiro escreveu:Desculpe investigadora Aika, devido a sua astúcia em desvendar meu código, eu tive que alterar algumas coisas neste belíssimo lugar. É uma pena que não consegui terminar meu trabalho com aquele desprezível homem, mas como prêmio o deixarei viver e verei o que sua justiça fará com ele. Sobre ontem adorei nosso encontro, apesar de que o mesmo acabou tomando um rumo que eu não queria. Me desculpe pelo golpe que lhe desferi, confesso que gostaria de conhecer suas habilidades de combate, no entanto, agora desejo que nossa brincadeira se mantenha no âmbito intelectual, afinal como uma fruta saborosa você precisa amadurecer suas habilidades para ter uma chance contra mim. Eu dificultei um pouco as coisas neste novo desavio, mas se você conseguir desvendá-lo, o que eu acredito que vai conseguir, terá uma recompensa de consolação. Esta será minha última vítima nesta ilha.


Em quem a culpa recai?
Do verdadeiro causador de seus atos?
Ou deles a culpa se esvai
Porque alguém protege os ratos?


O papel transferi aquilo que não lhe pertence
Colocando em branco o que mais apetece
Moendo a justiça que põem a ser feita
Tirando da luz o quer que você veja.



6: ... . --. ..- -. -.. .-
5: .--. .-. .. -- . .. .-. .-
2: - . .-. -.-. . .. .-. .-
25:  --.- ..- .- .-. - .-
40: .--. .-. .. -- . .. .-. .-
5: --.- ..- .. -. - .-        

1: ... . --. ..- -. -.. .-
2: ... . --. ..- -. -.. .-
11: ... . --. ..- -. -.. .-
4: ... . --. ..- -. -.. .-


A menina procurou em tudo que fosse possível, suas habilidades de investigadora começavam a mostrar eficaz diante das experiências que estava obtendo, a mesma encontrou um fundo falso no armário. Documento eram armazenados, casos de sentenças, todos assinados pelo mesmo relator, Orenji Mutu. Aparentemente este homem trabalhava em todos os casos que o juiz presidia, o mesmo assumia a veracidade e tomava a responsabilidade jurídica para si. E isso se repetiu em um caso específico em que estava cheio de anotações feitas a caneta. Era um caso conhecido para a menina, aquele papel fazia referência ao caso de Kevin Strickland que havia sido acusado de um triplo assassinato que era agora fato que ele não cometeu. No papel escrito a caneta se encontrava uma nota que se destacava.


“Obrigado por ajudar a mim e minha filha com esse pequeno problema, confio em sua capacidade senhor Arui, terá a gratidão de minha família.

Ass. Tio Jack”



O resto do quarto estava limpo, nada mais incriminador do que a menina já possuía ali, inúmeros casos com inconsistências que foram passados e assinados podiam ser encontrados nas gavetas, os mesmos deixavam um questionamento se realmente havia uma justiça naquela cidade, ou tudo ali era comprado e seguia o que melhor servia para um grupo de pessoas seletas? A menina rapidamente foi para a cozinha onde a tenente havia sido apagada, não precisou de muito esforço para encontrar em um dos cantos próximos onde antes a tenente se recaia, um vidro do que seria um medicamento. Fentanil, era o que estava escrito no vidro, a menina não saberia o que aquilo significava, mas o que iria fazer com suas novas informações?



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Aika foi para a cena de crime e saudou os guardar agradecendo-os pelo serviço. Ela começou a investigação, mas para a sua surpresa a carta do assassino não estava em seu devido lugar, fazendo-a entrar em pânico imediatamente, ela soltou um grito estrangulado e depois seu corpo todo ficou rígido, com todos os seus músculos contraídos de maneira desconfortável.
-Essa não! Agora ter saído naquele encontro vai destruir a minha carreira completamente e mais alguém vai morrer! Não calma Aika, basta resolver a charada e tudo vai ficar bem.

A anjinha lentamente foi até a carta e tendo espasmos de medo a abriu, indo direto para a charada em pânico apenas para ver que não era como as outras.
-Ele mudou a cifra!!!! Ferrou! Eu tenho resolvido os enigmas apenas com logica e investigação, só acertei por que ele usou a mesma charada varias vezes!

A roxinha rolou no chão em pânico por alguns instantes, mas então ela parou tão repentinamente quanto começou e olhou para a carta de novo
-Não, espera ai, não é tão diferente, ainda é um poema com números no final indicando as palavras, mas agora tem esse pontinho e traços depois dos números, até uma leiga como eu consegue identificar o famoso código morse, eu não sei traduzir isso, mas pela maneira como esta escrito deve ser qual a letra na palavra marcada que é para ser usada, eu vou ter que pedir ajuda nessa, mas ainda posso resolver.

Então a chifruda foi para a parte da mensagem da charada e a leu com um olhar bastante desgostoso.
-Ou seja eu preciso encontra-lo logo ou ele vai sair correndo daqui. Isso vai ser um problemão.

A soldada então guardou a carta do assassino tendo já identificado quais eram as palavras que eram indicadas pelos números e começou a buscar pelo quarto e novamente ela encontrou provas de culpa de corrupção do juiz, claro que já havia o suficiente, mas mais algumas pessoas iriam acabar caindo com o juiz.
-Novamente como o terceiro consegue descobrir essas coisas, mesmo para marinheiros e agentes do governo isso seria difícil descobrir. E quem é esse Jack? O pai da verdadeira culpada? Ah, isso vai dar muito trabalho.

Na cozinha estava um medicamento, então ela recolheu todas a evidencias e partiu para o hospital, ela tinha que encontrar com Sasori e/ou Balalaika, um medico ou enfermeiro e por fim e apenas por fim o juiz, não necessariamente na ordem que eu apresentei, exceto pelo juiz.

off: Eu até pensei em fazer um bando e Se sobre o hospital, mas as falas que ela estava dando ficavam muito esquisitas, é melhor eu encontrar o NPC antes de decidir o que falar.

Histórico:

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-fala
-pensamento


Aventura dois: trabalhando até desmaiar. - Página 2 XlBHzYe