- Para se juntar a um cara que tem a alcunha de “A Torre” tem que ser bem idiota mesmo. – Gargalhava enquanto continuava o caminho. O ladino tinha as suas habilidades como um caçador, invés de ser alguém que age mais na base do impulso, ele aparentava ter técnicas de furtividade já que seus passos mal faziam barulho em meio a mata.
- Nunca passei pelo Charco, as más lendas e o pântano me deixam longe. – Confirmava, não tinha vergonha em admitir que odiava lugares como aquele e os mosquitos eram ainda piores próximos dali, então, realizar o contorno era dez vezes melhor mesmo que isso custasse a luz do dia. – Merda, não queria caçá-los a noite. – Entretanto, ao pensar um pouco melhor, a furtividade do ladino poderiam ser de grande ajuda mesmo que ele saísse na vantagem na competição da caçada.
Quando pensávamos que o caminho seria o maior dos nossos problemas, lobos. – Seis? Certo... – Embora tivesse contado cinco através da audição, por algum motivo, confiança na habilidade de contagem e identificação dos inimigos. – Cuidado com o tornozelo e o calcanhar, esses vagabundos são ardilosos.
Lembra quando falei que poderiam ser algumas coisas, principalmente animais e se viesse quieto, seriam felinos e os caninos viriam a todo vapor?! Há! Não poderia estar mais do que certo! Hehe! Sou um ótimo caçador!
Antes de sequer deixar que o tempo passasse antes dos ataques, rapidamente retirava do meu bolso um charuto e usaria a ponta do dedo para acendê-lo. – Obrigado pelos fósforos, mas faço meu próprio fogo. – Comentava em voz alta um pensamento em relação ao vendedor. E então focaria no combate contra os lobos.
A primeira ideia era acender as minhas chamas em sua potência máxima, deixando meus cabelos brilharem em um tom vermelho vivo e minhas armas serem preenchidas com as chamas para assustar os animais que costumam ter medo do fogo. Primeiro, me manteria na defensiva colocando o escudo a frente do meu corpo e posicionando minha lança em sua lateral esperando o primeiro avanço daqueles seres.
Quando o primeiro viesse, flexionaria os joelhos levemente e então subiria o escudo de forma que suas garras ou presas batessem contra a superfície e em um ímpeto jogasse-o por cima ou para o lado, a lança viria para o segundo animal, procurando pegá-lo em seu avanço ou contra pé usando de minha agilidade para proferir uma estocada.
Contaria. – Um... dois... – Conforme eles fossem aparecendo, se o loiro tinha dito que eram seis, era óbvio que tinham que ter seis e esses caninos eram ardilosos... Manteria minha defesa alta e tentaria contra atacar sempre que possível, mantendo minha atenção aos meus arredores o máximo que conseguisse, evitando ataques principalmente em minhas pernas que seriam mais problemáticos. Em relação a algum deles acertar as suas presas em meus braços, procuraria não debater por completo e sim bater em sua cabeça com a arma na mão oposta para feri-lo, principalmente em suas costelas e crânio de forma a machucá-lo o suficiente para que soltasse.
Minha lança seria usada principalmente em estocadas, evitando fazer cortes mais abertos já que o espaço não era dos melhores e ainda tinha um loiro para me preocupar em acertar e esses movimentos mais abertos poderiam prejudicar minha movimentação. Sempre que possível, daria tragos em meu charuto para aproveitá-lo o máximo que possível em compensação a minha respiração.
Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Dom Jun 26, 2022 3:22 pm
Atreus, como sempre com suas prioridades invertidas, aproveitava os poucos segundos antes do ataque para acender um dos charutos e dar uma longa tragada. — Sério?! — Perguntava o outro. Com a nicotina preenchendo seus pulmões, o celestial se virava para um lado e sentia o loiro às suas costas. Se alguém visse de fora, nunca imaginaria que aqueles dois haviam se conhecido há poucos minutos.
Um dos lobos, de pelagem cinzenta e cheio de cicatrizes, se punha diante do grupo, cerca de cinco metros adiante, e uivava de forma arrebatadora. O animal era quase tão alto quanto o lanceiro, isso de quatro patas! Enquanto o alfa atraía o olhar de ambos, fazendo os dois humanos olharem para o lado, um duo de lobos atacou por cada lado, avançando de frente para cada caçador.
Atreus agiu bem ao acender suas chamas, pois o fogo fez os seus atacantes hesitarem por meio segundo, o tempo necessário para que a lança e escudo fossem levantados. O primeiro pulou e se chocou contra o metal do escudo numa confusão de presas e garras. O impacto foi forte o suficiente para fazer o grandalhão recuar um passo, encostando suas costas nas costas do outro, mas com esforço ele inclinou o escudo e jogou o animal por sobre o corpo, com seu braço esquerdo ardendo. O segundo veio logo em seguida, por baixo, mas o caçador já esperava por isso e deu uma estocada, acertando o que seria a escápula do animal. O lobo grunhia e pulava para trás, ferido e sangrando, e Atreus ouvia um som similar vindo de suas costas.
Fowler girava no sentido horário, ficando de frente para o alfa, e usava as pernas e costas para obrigar que Atreus girasse no sentido contrário. Alguém esquentado provavelmente reclamaria da ação, mas o lanceiro ainda estava atento ao combate e contava rapidamente. O alfa, agora às suas costas, se aproximava lentamente, os quatro lobos que surgiram das laterais circulavam a dupla. Dois feridos, dois prontos para o combate. "Um... dois… cinco…" Se o loiro realmente estava certo, onde estava o último?
Das sombras em meio aos troncos Atreus conseguiu vislumbrar o brilho de olhos assassinos e, um momento depois, o lobo avançou com ímpeto, atingindo-o com uma força avassaladora, arremessando loiro e moreno, um para cada lado. Não fosse o escudo levantado às pressas, não teria sobrado muito de nenhum deles. — Mas que merda foi essa?! — O gatuno levantava às pressas, meio perdido, mas de armas na mão. Agora separados, cada um era cercado e circulado por três lobos. Ao redor do lanceiro havia os três que lhe haviam atacado: Um ferido, um ainda sem ferimentos e o negro que o havia atacado por último.
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Nome: Atreus Aza D’Or Proficiências: • Acrobacia • Caça • Culinária • Escudista • Preparo Qualidades: • Alado • Especialista de Combate • Prodígio • Profeta • Prontidão Defeitos: • Ambição • Dependência (Charutos) • Extravagante • Orgulhoso • Exótico Localização: West Blue :: Reino de Illusia Posts: 08 Ganhos: • Lança Gasta (+20 Força/Destreza, Baixa Durabilidade, 1u) • Escudo Gasto (Baixa Durabilidade, 1u) • Cartaz de Procurado: Adam, A Torre Branca (฿S 3.200.000) • 3 Charutos • 5 Fósforos • Um bentô (1 uso) • Um cantil com água (5 usos) Perdas: • 250.000 ฿S Ferimentos: • Corte no braço esquerdo Carteira: 0 ฿S
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Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Ter Jun 28, 2022 9:34 am
Por Demac- Dinheiro!
- Mas que caralho! Desencosta, maluco! – Me sentia preso lutando com alguém me fazendo me movimentar em direções dos quais não queria, a sensação era terrível já que não estava acostumado a lutar em duplas ou grupos, era um lobo solitário e por mais que soubesse que isso poderia dificultar o combate, para mim, dificultaria ainda mais não poder realizar os meus movimentos com maior precisão e agilidade.
- O sexto! – Gritava após termos sido atingidos pela bola de carne voadora que fez com que nos separássemos e agora tivéssemos lobos únicos para cada um, de forma que, o combate ficava ainda mais desvantajoso. – Se matarmos o Alfa primeiro, os demais correrão de medo. – Comentava, minhas chamas ainda ardiam fortemente e percebia que os meus inimigos queriam me trucidar.
- Agora não há elemento surpresa, mas mantenha o tornozelo firme. – Gritava em um último momento antes de esperar pelo primeiro ataque daqueles seres, dessa forma, sendo mais letal do que antes. Quando o primeiro viesse, não levantaria o escudo, seria a lança que viria em seu encontro usando da minha velocidade para bater de frente com ele em um movimento firme e ascendente para perfurar o seu centro e então rodar, girando o seu corpo para a direção do segundo lobo, de forma a tentar distraí-lo e impedir seu avanço. O terceiro era o maior problema já que deveria ser o negro que viria por último para atacar com maior velocidade, entretanto, providenciava uma bela escudada em sua direção, correndo para ele de forma que não tivesse espaço ou tempo hábil para fazer um avanço longo e jogando todo o peso do meu corpo em meu escudo e contra seu corpo.
A ideia não era necessariamente causar dano e sim atordoa-lo com um golpe como aquele, focando em apunhala-lo com a lança em direção a sua perna, sim, sua perna. De forma que sua velocidade fosse diminuir e seus golpes já não fossem ser tão eficazes quanto antes.
A força nas mandíbulas dos lobos poderia ser um problema de forma que eles não soltariam com facilidade, por isso, se fosse vítima de suas presas ao invés de suas garras, bateria com o escudo ou com a lança em seus olhos, procurando fazer com que ele soltasse e se não desse certo, bateria contra sua costela procurando impedir que ele mantivesse aquela força.
Quanto as garras, tentaria evita-las com passos bem pensados para as laterais e o escudo bem levantado, ficando confortável em um ambiente como a florestas, mas sabendo como ela era traiçoeira e poderiam haver raízes nos chãos e por isso, quando possível, sempre dando uma leve olhada para o solo para não ser pego de surpresa em meio a aquele terreno.
Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Ter Jun 28, 2022 7:58 pm
Atreus estava preso naquele círculo mortal, mas seus anos de experiência como caçador se mostraram inestimáveis. Astuto, imaginou que os três lobos atacariam em sequência para cansá-lo, com o beta vindo por último, e foi quase exatamente isso o que aconteceu.
O primeiro a avançar foi o lobo ferido por ele anteriormente. Seu grunhido de dor no início do movimento apenas tornou seu avanço mais previsível e não demorou para que Atreus investisse com a lança em sua direção. Acontece que os animais também eram espertos e o avanço do primeiro lobo era apenas uma finta, mudando de direção e recuando logo em seguida, com a lâmina passando indefesa a alguns dedos de distância.
Apesar do erro, o lanceiro girava em torno do próprio eixo e atingia o segundo lobo na lateral enquanto este começava o seu avanço. Embora o dano não fosse tão grande quanto uma investida, a lâmina ainda causava um corte horizontal na pele do animal, tirando-o de sua rota inicial.
O beta tencionava suas patas traseiras e se preparava para o ataque, mas Atreus já esperava por isso e corria em sua direção. Mais uma vez animal e escudo se chocavam, produzindo um baque que percorria a floresta e chacoalhava as árvores mais próximas. Desta vez, no entanto, o lanceiro havia tido tempo o suficiente para se preparar e o lobo levava a pior, caindo e lutando para se pôr de pé. Enquanto uma chuva de folhas cobria o local do embate, Atreus estocava mais uma vez, com a lâmina trespassando a pata traseira direita do animal.
Alfa e beta grunhiram e uivaram em uníssono, e os seis lobos mancaram floresta à dentro, rumo ao restante da alcateia, onde lamberiam suas feridas. Atreus havia recebido apenas um leve corte no braço esquerdo, embora já tivesse percebido isso, e o mesmo braço estava levemente dormente devido ao embate de pouco. Nada grave, no entanto. Fowler tinha um pouco de sangue escorrendo pela sua perna direita, mas parecia ileso, sem nenhum corte em sua calça. — Isso foi do alfa, por isso que ele fugiu. Aliás… — Seu sorriso zombeteiro voltava, iluminando seu rosto. — Até os animais sabem que eu sou mais forte! HIHIHIHIHI! — Sem esperar por resposta, voltava a caminhar. — Vamos, ou vai me dizer que já quer descansar?
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Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Qua Jun 29, 2022 9:26 am
Por Demac- Dinheiro!
Katchim! Kaplou! Bac! E diversos outros sons que faziam os lobos chorarem de volta para as suas tocas para lamberem as suas feridas como os idiotas que eram por terem nos atacado. Eu olhava para o loiro e percebia que ele tinha saído ainda melhor do que eu já que não apresentava nenhum ferimento e eu tinha um corte em meu braço superficial. – HAHAHAHA! Corram! Seu bando de estrume! – Minhas chamas tremulavam conforme eu ria e ia abaixando aos poucos.
Voltava os meus olhos para o meu companheiro de batalha. – Mais forte que eles? Talvez! Mais forte que mim?! Há! Sonhe! – Gargalhava mais uma vez dando uma leve provocada amigável em nossa competição por caçadas. – Porra, pior que de noite parece uma ideia tão ruim... Mas bora! – Eu apontava a direção por qual contornaríamos já que o Charco era uma péssima idéia! Não queria chegar todo molhado de noite em um local que não tínhamos tantas informações e enfrentaríamos inimigos em um maior número, então...
- Por sinal, Fowler. – Eu olhava de forma mais séria para ele. – Encosta tão perto de mim não, você me atrapalhou ali. – Caminhava em passos ritmados procurando chegar no local da forma mais tranquila possível. Como um bom caçador, não retirava a minha atenção dos meus sentidos e procurava perceber cada coisa que estivesse ao lado para não sermos surpreendidos uma segunda vez por uma infeliz ninhada.
Conforme nos aproximássemos do acampamento, levantaria cada vez mais a minha guarda e redobraria a minha atenção começando a olhar para onde o loiro andava para ir seguindo-o pelo mesmo caminho sem tomar muita distância. Quando a noite viesse, me preocuparia mais em minha audição do que a visão já que esta ficaria prejudicada devido a má iluminação da floresta. – Caminhar por estas florestas a noite é perigoso. Mantenha atenção redobrada. - Apenas loucos passariam por ali a este horário da noite. Bom, loucos ou fortes! Por sorte, éramos ambos! HAHAHAHA!
Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Qua Jun 29, 2022 8:31 pm
Os dois trocavam farpas, mas logo seguiam adiante. Nenhum queria perder um momento sequer na esperança de ainda alcançarem a base inimiga com um mínimo de luz. Um ataque na escuridão poderia até ser uma boa ideia e dar a dupla uma vantagem, mas para isso precisariam observar o acampamento inimigo primeiro e a luz era necessária para tal objetivo.
Os dois partiam para a direita, com o charco ficando à esquerda de ambos. Como não havia segredo nos próximos minutos de caminhada, Fowler deixava que o lanceiro tomasse a dianteira, seguindo-o a dois-três passos de distância. O gatuno permanecia silencioso como sempre e em alguns momentos Atreus imaginava se ele ainda estava o seguindo ou se havia ficado para trás. Caso resolvesse olhar, o veria sempre na mesma distância.
— Ah, perdão. Eu costumava lutar em dupla. — Se desculpou o loiro, pela segunda vez falando sério, sem sua risadinha debochada. Continuaram por longos minutos, sem mais nenhuma palavra sendo dita. Correr conversando era bem mais exaustivo e precisariam de todas as energias disponíveis muito em breve.
O sol descia cada vez mais, alcançando o horizonte e tingindo a floresta num tom alaranjado. Em breves momentos era como se tudo estivesse em chamas! Mas o calor era muito mais brando e acolhedor. A bola de fogo, nas costas da dupla, se tornava menor e menor e a sua luz foi transicionando de laranja para roxo, indicando o fim do dia. Era uma bela paisagem e qualquer artista se sentiria obrigado a parar e registrar aquele momento. Mas aqueles dois eram caçadores e suas artes eram outras!
— Pst! — Já estavam quase completando meia volta no charco quando Fowler atraiu a atenção do moreno e gesticulou para que ele o seguisse. O loiro adentrou o charco, não mais do que cinco metros, e se escondeu por trás de um tronco, gesticulando mais uma vez para que Atreus o imitasse.
Fowler acenou para que Atreus olhasse para ele e levou o indicador direito à boca. Em seguida, ele distanciou a mão do rosto e levantou indicador e dedo médio. Poucos segundos depois, Atreus ouviu um leve farfalhar e, após mais alguns momentos, passos.
— ...porra de ronda! — Reclamou um. — Já mandei calar a porra da boca! — Sussurrou o outro. — Vai a merda! — A dupla de arruaceiros continuou seguindo a passos lentos ao redor do charco, vindo na direção contrária à dos caçadores.
Um deles carregava uma tocha ou lamparina e o fogo iluminava os caminhos entre os troncos. Atreus e Fowler permaneceram imóveis enquanto as sombras se tornavam mais escuras em contraste com os feixes de luz, que se inclinavam cada vez mais conforme os dois bandidos seguiam adiante.
O loiro acenava para Atreus mais uma vez e desta vez levantava três dedos. Dois. Um. E girava ao redor do tronco, baixando tanto sua postura que diminuía sua altura em mais da metade, puxando suas adagas e avançando sem um som.
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Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Qui Jun 30, 2022 8:58 am
Por Demac- Dinheiro!
- Em dupla? Hm... – Me pegava em um pensamento em voz alta e aquilo era realmente curioso e não restava dúvidas que estivesse falando a verdade já que aquela postura aparentava realmente ser algo desse tipo. Isso me fazia sentir uma curiosidade em relação ao homem. Será que da primeira vez que ele caçou Adam , o torre não tivesse fugido após matar seu companheiro?! Se fosse isso, seria mais complicado que o habitual, creio.
Quanto mais o sol se abaixava, mais eu me arrependia de ter iniciado aquela caçada tão a noite... A floresta era perigosa e a noite a tornava ainda mais problemática. Era como se uma mensagem escrita “Perigo!” estivesse piscando em minha cabeça a cada passo que dávamos.
Fowler já havia se mostrado perspicaz em seus sentidos e poderia julgar que estivesse certo mais uma vez, por isso, rapidamente imitava os seus atos esperando para ver uma dupla de vagabundos caminhando por perto de nós sem ter nos percebido. Me mantinha quieto o máximo que conseguia, embora meu dedo coçasse para usar daquele momento como um ataque surpresa.
Os nossos inimigos reclamavam de estar fazendo uma ronda e a inquietação era percebida através de seus gritos, o ladino percebia o principal momento para o ataque e eu sorria, abrindo um sorriso de lado a lado. O loiro era silencioso, o completo oposto de mim que em passos largos saia de trás da árvore e avançava com o máximo de velocidade que tinha.
Era de certo que eles me ouviriam e rapidamente virariam para a minha direção e no momento que isso acontecesse acenderia as chamas o máximo que conseguisse para fazer um enorme clarão. Para visões acostumadas com o escuro, mesmo que iluminado por uma lamparina, isso poderia me dar alguns segundos para realizar o primeiro ataque sem chance de defesa.
E assim exatamente faria, usando da minha lança para perfurar o pé do mais próximo a mim, levantando o escudo em uma ascendente em direção ao seu queixo e então procurando finalizar o homem perfurando-o em seu centro com a minha lança e então girando o máximo que conseguisse. Repetiria isso quantas vezes fossem necessárias até que o homem caísse no chão.
Se conseguissem desferir algum ataque em minha direção ou disparo, levantaria o escudo rapidamente para proteger as minhas partes vitais e então investir com ele mesmo para desequilibrar o meu inimigo e executar os ataques premeditados anteriormente. Caso o desengonçado sobrevivesse a mais do que um ataque ou fosse capaz de me golpear mais do que uma vez, utilizaria o escudo como principal fonte de defesa, bloqueando os seus golpes com movimentos que iam em direção a sua arma e evitando utilizar a lança para fins defensivos já que ela era mais frágil do que o escudo, principalmente pela sua qualidade.
Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Qui Jun 30, 2022 9:46 pm
Atreus corria para fora do charco e os dois bandidos começavam a girar quase que de imediato devido ao barulho. — QUE MERDA É ESSA?! — Gritou o primeiro, já avançando na direção do lanceiro, levantando uma grossa clava com a destra. — EI! — Gritava o outro, já prevendo que o caçador estava em outro nível.
O lanceiro mais uma vez usava a estratégia de usar suas chamas para distrair o outro e, embora o larápio fechasse um dos olhos, sua clava ainda descia rumo ao ombro do oponente. — VAI PRO INFERNO, CAPETA! — A clava atingia o escudo com estrondo ao mesmo tempo que a lança de Atreus perfurava o pé do bandido. — AAAAHHH! FILHA DA P—! A lança era puxada e investida mais uma vez, agora perfurando o tronco do homem e calando-o para sempre.
— Vamos. — Fowler dizia, passando pelo celestial numa corrida acelerada. O segundo bandido estava caído, com dois cortes entre os ombros e pescoço, com a tocha que carregava afundando numa poça próxima e a espada ainda na bainha. — Talvez eles tenham nos escutado! — Avisou.
A dupla correu por não mais do que um minuto e se escondeu novamente por trás das árvores. Distante, já podiam ver parte da cerca ao sul da cidade abandonada. Como estavam num terreno abaixo do nível da cidade, conseguiam ver apenas um dos bandidos e a parede da casa atrás dele. O larápio também estava com uma tocha e olhava na direção da dupla, parecia forçar o olhar, embora fosse difícil de dizer com a distância, mas não parecia alarmado.
O loiro suspirou aliviado. — Parece que ainda estamos bem. — Num tom um pouco mais baixo do que o normal, disse: — Chegamos mais cedo do que imaginei, mas não cedo o suficiente. — Ele estalava a língua, em frustração. — Se seguirmos por dentro da floresta, tem um local mais a frente onde poderemos ver a cidade inteira, mas será longe o suficiente para vermos além da luz das fogueiras ou tochas. Se avançarmos imediatamente, enfrentaremos os primeiros inimigos com um resquício de luz, mas ainda estaremos em desvantagem. Se acamparmos aqui poderemos ser descobertos e sabe-se lá o que o Adam vai fazer nesse meio tempo. Temos que derrotá-lo o quanto antes! — O loiro não perguntava nada ao lanceiro, era mais como se estivesse pensando em voz alta, matutando sobre seu próximo passo.
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Assunto: Re: Spear & Shield - 01 Sex Jul 01, 2022 10:33 am
Por Demac- Dinheiro!
- HAHAHA! Morram seus bastardos! - Minhas chamas tremulavam em emoção com aquela atitude. Ver inimigos mortos na minha frente nunca foi um problema, até mesmo porque bem intencionados não eram. – Escutado?! Há! Acho que ainda não. – Agitava a minha lança lançando o sangue do derrotado para longe de forma a limpar a minha lâmina e então seguir Fowler que já utilizava a famosa tática do bater e fugir.
Nos escondíamos perto da cidade conseguindo olhar apenas um carinha e agora o loiro pensava em acampar ou invadir em meio ao céu mais escuro, dizia que não tinha chego cedo o suficiente e tais pensamentos me incomodavam. – Tu não era o maioral, porra? – Meu tom continuava da mesma forma que sempre. – A noite é problemática, mas relaxa que o solzão tá firme e forte aqui! – Sorria, batendo com o dedo indicador em meu peito. – Usa suas maracutaia e atinge os caras por trás igual fizemos agora e ficaremos bem. – Não esperava que ele decidisse o próximo passo, não era seu capataz para que ele tomasse todas as decisões, seria eu que comandaria um grande reino e seria eu que tomaria as decisões futuras.
- Partiu, Filhão! – Com a lança em minha mão direita e meu escudo na esquerda, correria com o máximo de velocidade que conseguisse alcançar em direção a aquele inimigo que tínhamos visto antes e como um touro enfurecido por chamas vibrantes, agitaria minha lança em direção ao seu pescoço, golpeando-o com o escudo em uma investida para quebrar qualquer guarda e então golpeando novamente com a lança, desta vez, em direção ao seu tronco, girando a lança ao executar o movimento.
Para lidar com mais inimigos, focaria em minha defesa e em contra-ataques usando do escudo para bloquear e golpear usando da minha lança, principalmente em direção ao seu torso onde tentaria sempre retirar minha lança rápido girando-a em meio ao caminho. Usaria dos meus reflexos mais aprimorados para lidar com ataques em diferentes direções, esquivando quando era necessário ou quando não era possível bloquear algum golpe. Em principal, usaria das minhas chamas para sempre tentar entrar no meio do caminho dos olhos dos meus inimigos para que perdessem das suas precisões ou não vissem a lança perfurando o seu torso, assim como usando-a para mascarar as minhas defesas.
— Não, espera! — Chamava o loiro, mas o lanceiro não dava bola e continuava correndo. — Merda! — Fowler chingava, mas desaparecia por entre as sombras, resignando-se a seguir o plano do outro.
Atreus abandonava a proteção da floresta e corria como um lobo solitário rumo aos seus inimigos. Ou melhor, inimigo, pois só havia um no momento. O larápio permanecia observando, cada vez mais atento, aquela figura solitária que avançava destemido rumo à uma base cheia de marginais. Ele até mesmo esticava sua tocha mais a frente, numa tentativa de enxergar melhor o lanceiro. Talvez estivesse tentando reconhecê-lo?
O celestial alcançava o inimigo sem contratempos, devido a incrível incompetência do mesmo, mas o tempo que levava para escalar a pequena cerca era o tempo que tico e teco da mente do bandido ligavam as pontas e ele gritava: — INVASOR! — Puxava a sua espada, mas não tinha tempo sequer de brandi-la antes que Atreus o despachasse.
Daquele ponto, o lanceiro já conseguia ver bem a cidade à sua frente. Na verdade, cidade talvez fosse um termo grandioso demais para aquele agrupamento de pequenas casas. Não deveria haver mais do que vinte, metade à sua esquerda e metade à sua direita, todas em péssimo estado, destruídas pelo tempo. Apenas três tinham telhados. Ao norte, já no fim da vila, havia uma construção um pouco maior do que as outras. Provavelmente a ex-casa do prefeito ou similar. Também estava em uma condição mais preservada do que as outras. Além das velhas construções, havia uma baixa cerca rústica de madeira ao redor de toda vila.
*Mapa ilustrativo. Imagine isso com vegetação seca e terreno pedregoso.* As casas com telhado são: As 2 grandes à esquerda A pequena com duas chaminés (?) à direita A casa mais ao norte
Atreus ainda avançava bons metros antes dos bandidos começarem a sair das casas. Alguns armados, outros nem tanto. Os primeiros começaram a se acumular ao redor do lanceiro, os outros retornavam para as casas, buscando suas armas. — INVASOR! — Gritavam, atraindo mais e mais bandidos. Um deles até mesmo assoprava uma corneta, como se Atreus já não tivesse atraído a atenção de quase todos presentes. Não seria melhor que o primeiro a morrer à tivesse?
De qualquer forma, o celestial havia passado por duas casas quando recebeu o primeiro golpe. Um dos homens pulava em sua direção, com um grande martelo de guerra, desferindo um poderoso golpe descendente. Atreus levantava o escudo e mais uma vez sentia a pancada reverberar pelo seu braço, aproveitando a brecha para perfurar o tronco do oponente. Mais um bandido caía sob os seus pés, mas junto à esse um pedaço do seu escudo também caía, deixando o que restava similar a um 'D'. — Oh meu Deus! Ele matou o Kenny! Filho da puta! — Gritava um dos larápios.
Desta vez dois avançavam. Um portava duas espadas e outro uma clava de madeira. O espadachim começava o ataque, desferindo dois golpes horizontais, similar ao movimento de uma tesoura. O escudo mais uma vez fazia seu papel, protegendo o celestial, mas a clava vinha logo em seguida, pela direita, e atingia o lanceiro na altura das costelas. Por puro reflexo, Atreus se curvava um segundo antes e evitava um estrago maior, mas ainda sentia o impacto e a dor percorrendo a lateral do seu corpo. — RÁ! SE FODEU, OTÁRIO!
A dupla de atacantes recuava para o meio do grupo, intocados, enquanto que o lanceiro permanecia preso em seu centro, um déjà vu da luta anterior contra os lobos. — Esse trouxa realmente resolveu nos atacar sozinho? — Indagava um. — Você pode ser grande, mas não é dois! — Dizia outro. Parecia que o loiro estava certo ao dizer que os humanos eram mais traiçoeiros do que os animais. Além da dúzia de homens ao seu redor, Atreus também viu dois homens tentando subir a casa à esquerda mais distante. Havia arcos em suas costas.
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Nome: Atreus Aza D’Or Proficiências: • Acrobacia • Caça • Culinária • Escudista • Preparo Qualidades: • Alado • Especialista de Combate • Prodígio • Profeta • Prontidão Defeitos: • Ambição • Dependência (Charutos) • Extravagante • Orgulhoso • Exótico Localização: West Blue :: Reino de Illusia Posts: 12 Ganhos: • Lança Gasta (+20 Força/Destreza, Baixa Durabilidade, 1u) • Escudo Gasto (Baixa Durabilidade, 1u) • Cartaz de Procurado: Adam, A Torre Branca (฿S 3.200.000) • 3 Charutos • 5 Fósforos • Um bentô (1 uso) • Um cantil com água (5 usos) Perdas: • 250.000 ฿S Ferimentos: • Corte no braço esquerdo Carteira: 0 ฿S
- Já são três! HAHAHAHA! – Gritava sorrindo ganhando aquela competição com Fowler que desaparecia em meio as sombras, mas isso fazia parte do meu plano! HAHAHA! Ele aparecia e mataria alguns igual um lobo! HAHAHA! Ou talvez eu estivesse sendo inocente demais, quer dizer, claro que não!
- E além do Kenny, também tinha o porteiro! – Apontava minha lança para o larápio que havia dito sobre o homem da clava que conseguiu arrebentar a porra do escudo. – Vamos ver quem vai se foder, palhaço! – Aquela situação estava complicada, mas era isso que deixava as coisas cada vez mais empolgantes, era ali que eu me provaria digno de virar um Rei e derrotar exércitos inimigos! Talvez a vida de caçador começasse a me encher os olhos muito mais do que me tornar um pirata por agora, essa liberdade de enfrentar seres idiotas como aquele era divertida!
Contra tantos inimigos, o problema era saber qual atacaria primeiro e qual eu deveria acertar primeiro. Minhas veias pulsavam em adrenalina e meus braços tremiam de emoção e orgulhoso como eu era, sorria diante do perigo. – Venham, bastardos! – Provocava esperando que o primeiro irritadiço viesse.
Esse seria o momento em que eu utilizaria uma das minhas técnicas que não havia demonstrado até o momento em que me esquivaria do primeiro inimigo dando uma estrela para a lateral, o fogo me acompanharia fazendo como uma sombra e essa era a ideia de golpear por trás dele, parando em meio a execução da estrela como uma bananeira e utilizando-o como uma cobertura para mim. A ideia era acertar, independente da região, pois contra tantos inimigos não poderia ter o luxo de decidir onde atacar.
Basicamente, esta técnica que eu utilizaria durante todo o combate para me esquivar e sempre contra golpear os inimigos com a maior flexibilidade possível, utilizando de aberturas zero ou mortais, não me importando de ir aos poucos me afastando de um do outro. Além de que, se houvesse um espaço dentro da formação daqueles, utilizaria para passar e tentar leva-los até um corredor mais próximos da casa, um local onde eu tivesse vantagem já que minha lança e médio alcance me permitiriam ir perfurando-os com maior segurança.
Com o escudo, usaria ele em apenas situações críticas, ele já estava muito danificado e o raio de cobertura estava comprometido, sendo assim, tendo que pensar mais em como utilizá-lo em meio ao combate. E, em vez de utilizá-lo para bloquear por completo o golpe, utilizaria para defleti-lo, absorvendo apenas o mínimo do impacto e girando o braço para direções laterais de forma a fazer a arma do inimigo escorregar pela madeira e ir para longe do meu corpo.
Contra os arqueiros, isso já era uma situação mais problemática. Meu escudo seria minha principal fonte de defesa, entretanto, além de sua estrutura precária eu não queria que meu braço virasse um porco espinho puro contra essas flechas. Minha altura também era um problema, já que eles estavam em um terreno mais alto e mesmo que eu permanecesse perto do mais alto deles, ainda sim haveria um ângulo bom para me acertarem. Por isso, quando necessário e visto que não poderia prever quando disparariam, procuraria manter o escudo acima em minha linha do tronco com o D sempre direcionado para cima e usaria das minhas chamas para sempre camuflar um pouco mais do meu corpo como adicionar um pouco mais de sombra em tal direção já que isso provavelmente prejudicaria um pouco a visão dos arqueiros.
Em resumo, a estratégia era bater, correr, girar e pular e por fim, chegar até um corredor que fosse possível lidar com um número menor de inimigos enquanto torço para que Fowler possa aproveitar para ir batendo por trás dos inimigos sem que eles o perceba. – Pode vir, banco de broacas! – Riria.
Ver aquele brutamontes com dois metros de altura dando estrelinha era uma visão única e peculiar. Quem imaginaria que aquele caçador sabia fazer acrobacias? Nem o narrador lembrava! Um dos larápios havia atacado Atreus com uma lança, investindo na altura do abdômen. A lâmina passou entre o tronco e o braço do caçador enquanto este se curvava e começava o movimento circular. — Mas que p—? Foram suas últimas palavras.
O restante do grupo ficava mais agitado, como um único homem conseguia se impor contra tantos? O cara da clava voltava a atacar, confiante após o último acerto, desta vez com um golpe descendente. Atreus girava mais uma vez, se pondo de pé e evitando o golpe por um triz. O bandido recuava rapidamente, estalando a língua em reprovação.
A primeira das flechas vinha e acertava de raspão a perna direita do lanceiro, na altura da panturrilha. Isso melhorava um pouco a moral dos larápios e outro avançava. Este portava um machado e desferia um golpe na diagonal com o peso do seu corpo por trás do golpe, similar a como Kenny do martelo havia feito anteriormente. Desta vez, no entanto, Atreus estava mais consciente dos seus equipamentos e usava o escudo para desviar o golpe ao invés de recebê-lo integralmente. O machado resvalava no escudo e descia rumo ao solo, arrebentando-se nas pedras. O lanceiro atacava e acertava o ombro do bandido, que recuava em prantos.
Outro atacava, e outro, e outro. Atreus pulava, girava e saltava, lutando para evitar a dezena de lâminas que vinham em sua direção naquela confusão de golpes e gritos, derrubando alguns dos bandidos enquanto recuava. Outras flechas vinham, uma acertando-o de raspão, algumas acertando as paredes das casas próximas ou solo pedregoso e uma atingindo um dos bandidos nas costas. — Tá cego, porra! — Gritava o larápio após o fogo amigo.
O celestial conseguia se mover para entre as duas casas mais próximas, com a casa à esquerda bloqueando a visão dos arqueiros. No entanto, o avanço não havia sido fácil e nem livre de ataques. Atreus acumulou vários cortes e hematomas pelo corpo e, embora seu reflexo muito acima da média o tenha permitido evitar qualquer ferimento grave, começava a sentir a exaustão se insinuar em sua mente e músculos.
Os homens restantes se apinhavam à sua frente, mas, apesar da baixa em seus números, seis no total, parecia que havia mais deles agora! Isso era porque os desarmados haviam se armado e retornado para o combate. Não havia nem sinal do loiro, será que ele havia simplesmente abandonado o lanceiro? — Dêem a volta. Vai, vai! — Gritava um dos bandidos mais atrás e quatro deles se separavam do grupo principal, indo dois para cada lado. Atreus ainda tinha suas costas livres, mas por mais quanto tempo?
Azul e Laranja: Atreus Vermelho: Inimigos
Histórico:
Nome: Atreus Aza D’Or Proficiências: • Acrobacia • Caça • Culinária • Escudista • Preparo Qualidades: • Alado • Especialista de Combate • Prodígio • Profeta • Prontidão Defeitos: • Ambição • Dependência (Charutos) • Extravagante • Orgulhoso • Exótico Localização: West Blue :: Reino de Illusia Posts: 13 Ganhos: • Lança Gasta (+20 Força/Destreza, Baixa Durabilidade, 1u) • Escudo Gasto e Quebrado (Baixa Durabilidade, 1u) • Cartaz de Procurado: Adam, A Torre Branca (฿S 3.200.000) • 3 Charutos • 5 Fósforos • Um bentô (1 uso) • Um cantil com água (5 usos) Perdas: • 250.000 ฿S Ferimentos: • Diversos cortes e hematomas pelo corpo. Carteira: 0 ฿S
Toma filhão! Meus momentos praticando pulos e saltos foram cada vez mais satisfatórios, até mesmo eu nem me imaginava fazendo movimentos tão flexíveis com tamanha naturalidade e isso era algo que me alegrava ao saber que os tempos que gastei estudando estavam cada vez se provando mais úteis.
Quando sofria aqueles cortes provenientes das flechas, minha língua estralava em desaprovação e o sentimento da dor me incomodava e cada vez ia aumentando conforme os ferimentos iam se acumulando. – Merda, tá ficando cada vez mais perigoso. – Eu era louco, mas não suicida. Não me via ou sentia morrendo naquela situação ou próxima a ela, entretanto, o perigo deixava cada vez mais minhas mãos agitadas e meus sentidos atentos enquanto sentia meus músculos um tanto mais pesado.
Meus equipamentos ainda se mostravam firmes em minhas mãos e os inimigos estavam cada vez mais numerosos tanto que agora poderiam se dispor de mais alguns números para virem em direção as minhas costas e nesse tempo inteiro o loiro ainda não tinha aparecido. – Quantos foram? Sete, ao todo? – Comentava em um tom mais abaixo enquanto brandia minhas armas entre as demais para evitar os seus ataques e desferir outros.
Eu ainda podia aproveitar daquele momento mais um pouco antes que viessem pelas minhas costas, por isso, lutaria mais alguns segundos por ali estocando toda vez que era possível e que não tinha que defender, aproveitando do pouco espaço para que fosse difícil dos meus inimigos de esquivarem do golpe e se tentassem acabariam atrapalhando uns aos outros e/ou acertando o companheiro do lado.
Quando sentisse que não dava mais para segurá-los naquela posição e determinado tempo já havia sido gasto, iniciaria um recuo rápido de costas dando leves olhadas por cima do ombro para entender para onde estava indo, procurando recuar até o corredor mais próximo a mim e este seguir até uma possível encruzilhada. (No caso, desceria até a casa maior na região sul do mapa. Em que marcaria ponto perto da árvore, tentando impedir que eles conseguissem passar de bom grado dos dois caminhos).
Sentia que essa era a melhor estratégia enquanto as flechas não parassem de cair ou o número de inimigos caísse. Conforme ia recebendo golpes, rangeria cada vez mais os dentes procurando aguentar melhor a dor e segurar as defesas da melhor forma possível, sempre pensando em cada passo que estava dando e usando o número deles contra eles.
O espaço entre as duas casas destruídas pelo tempo era largo para uma pessoa e estreito para duas. Já para três… Atreus via os bandidos se acotovelarem enquanto buscavam brandir suas armas num espaço já ocupado por um comparsa.
O lanceiro abatia o do meio, o que lhe era vantajoso em parte, mas por outro lado dava espaço para os outros dois atacarem. Uma espada e uma maça acertavam o escudo. A lâmina tirava uma lasca, mas a maça arrancava outro pedaço da madeira, deixando o sofrido escudo similar a um 'V' agora. Atreus atacava mais uma vez, acertando a coxa do bárbaro, e começava a recuar.
Os arqueiros não perdiam tempo e três flechas vinham na direção do celestial. Duas passavam a poucos centímetros do seu tronco, atingindo o solo, a terceira atingia o pescoço do espadachim que avançava para um segundo golpe. — Mas onde infernos vocês estão mirando?! — Gritava um dos bandidos.
Com apenas a luz da lua e algumas tochas a iluminar o caminho, realmente era difícil atingir o celestial, ainda mais com esse fazendo suas chamas dançarem ao seu redor, criando uma espécie de sombra na visão dos inimigos. — O líder está esperando, peguem logo ele!
Atreus continuava recuando, dando a volta na casa à sua direita, com os bandidos o seguindo ávidos por uma brecha para abatê-lo de vez, quando mais uma saraivada vinha. Desta vez, uma das flechas acertava o braço esquerdo de Atreus, bem próximo ao ombro, produzindo uma forte onda de dor. Em compensação, outro bandido foi atingido, desta vez com a flecha acertando seu pé e prendendo-o ao chão.
O lanceiro chegou ao fim da casa e dobrou, perdendo o grande grupo de bandidos de vista por um momento. A sua frente, via os dois arqueiros no topo da casa, já preparando suas flechas, e abaixo dois dos bandidos que haviam dado à volta correndo em sua direção. As suas costas, ouviu: — Táli ele! Pega, pega!
Azul e Laranja: Atreus Vermelho: Inimigos Vermelho e Cinza: Inimigo 'preso' ao chão com a flecha
Histórico:
Nome: Atreus Aza D’Or Proficiências: • Acrobacia • Caça • Culinária • Escudista • Preparo Qualidades: • Alado • Especialista de Combate • Prodígio • Profeta • Prontidão Defeitos: • Ambição • Dependência (Charutos) • Extravagante • Orgulhoso • Exótico Localização: West Blue :: Reino de Illusia Posts: 14 Ganhos: • Lança Gasta (+20 Força/Destreza, Baixa Durabilidade, 1u) • Escudo Gasto e Quebrado (Baixa Durabilidade, 1u) • Cartaz de Procurado: Adam, A Torre Branca (฿S 3.200.000) • 3 Charutos • 5 Fósforos • Um bentô (1 uso) • Um cantil com água (5 usos) Perdas: • 250.000 ฿S Ferimentos: • Diversos cortes e hematomas pelo corpo. • Flecha presa no braço esquerdo, próximo ao ombro • Exausto I Carteira: 0 ฿S
Aos poucos, eles iam ficando cada vez mais feridos além dos que caíram mortos no chão e o combate mais intenso e cada vez mais problemático para minha situação já que meus equipamentos estavam aos frangalhos e o meu corpo estava mais prejudicado devido aos novos ferimentos que iam se acumulando. Já sentia a exaustão penetrando meu corpo e aquele impulso com adrenalina não surtia mais tanto efeito a este ponto. Os atiradores novamente estavam bem posicionados e eu estava cercado.
Naquele momento, o loiro não tinha aparecido ainda e era apenas conversa, há, talvez ele mesmo tivesse armado essa armadilha para mim em uma situação como aquela, me abandonando assim como abandonara o seu último companheiro. Mas é tolice pensar que eu me abateria diante de tamanha situação, meu caminho era apenas um, seguir em frente abatendo os bandidos! Há! Nenhum deles parará o futuro rei!
Olharia para as costas e mesmo com o corpo cansado e ferido, investiria contra o mais próximo da dupla, atacando com toda a minha força usando tanto do escudo para acertá-lo como da lança para perfura-lo em um ataque louco e furioso. Para o segundo homem, procuraria rodar o máximo possível para que ele não tivesse um ataque limpo em minha direção com o seu colega em seu caminho e usaria do maior alcance de minha arma para tentar perfurar sua perna ou braço de forma que isso contivesse o seu avanço contra mim.
Contra os demais, tentaria ao máximo usar do que restava da minha agilidade e reflexos para ir defletindo ou esquivando de seus ataques enquanto o meu corpo me permitisse e atacando quando fosse possível, sempre em recuo procurando pegar um novo corredor que fosse ainda mais apertado que o anterior, mas desta vez, ao em vez de deixa-los me cercarem, continuaria correndo para o outro lado da cidade, de forma que prejudicasse por completo a visão que os atiradores tivessem de mim e assim encurralar os bandidos em outro corredor menor e continuar atacando. – Vocês nunca me pegarão, paspalhos! – Diria sorrindo com o máximo de emoção na tentativa de intimidar. – O Rei Atreus Aza D’Or apenas realizou a sua primeira jogada nesse campo de batalha, bando de idiotas! – Bradaria batendo a lança com o restante do escudo em minha mão esquerda.