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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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MensagemAssunto: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQua Mar 02, 2022 8:31 pm

Relembrando a primeira mensagem :

[I] - Amigo

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Onahta. A qual não possui narrador definido.

_________________




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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQui Mar 17, 2022 9:41 pm

AMIGO
Oi, amigo
Onatah não entendia o que era esse algo mais que o homem falava. As punições em sua ilha natal eram geralmente associadas a reclusão em um morro em frente ao mar onde a pessoa tinha que refletir sobre o que tinha feito de errado e assim ela esperava que fosse naquela ilha. Porem aquela frase a deixava um pouco inquieta, talvez as culturas realmente fossem mais diferentes do que ela imaginava. A garota balançava sua cabeça de um lado para o outro percebendo a mudança na fala das pessoas, a maioria parecia apoiar uma fuga, o que a deixava um pouco desnorteada. Porem algo chamava muito mais sua atenção. Como se fosse fruto de uma história contada pelos seus ancestrais um jovem surgia com uma arma nada comum e derrotava os homens que ameaçavam a segurança das duas garotas. Os olhos do meio peixe se arregalavam ao ver que com uma simples vassoura ele conseguia atingir os homens os derrotando mesmo que previamente. – Irmão Guerreiro! – Ela gritava animada agora com um sorriso no rosto.

Como se fosse um boneco de madeira A filha do espirito da terra era arrastada por seu braço pelo irmão de sua amiga. Porem aquela fuga não durava muito visto que apareciam mais dois homens. – Render... – A jovem olhava para sua nova amiga ainda um pouco preocupada e logo após olhava para seu irmão. Suspirava forte – Não! – Falava com confiança enquanto com a palma de ambas as mãos acertava suas bochechas, mão esquerda na bochecha esquerda e direita na direita, deixando o local avermelhado. Inspirava o ar que entrava por seu nariz trazendo de volta o sentimento de casa, o cheiro da brisa do mar, da vida marinha e da natureza, mesmo que não estivesse mais ao seu redor, ela ainda mantinha sentimentos por sua terra natal e isso a acalmava. – Aguentar, eu resolver. – Com um sorriso no rosto ela puxaria sua mão direita e mexeria nos cabelos negros de sua amiga os bagunçando enquanto com passos lentos andava em direção aos três homens que os havia seguido. Ela não sabia se estava certa, não tinha garantias de que não tinha feito nenhum mal. Porem de algo ela sabia, seu instinto animal a ordenava derrotar todas aquelas pessoas por terem feito uma criança sofrer.

Começando lentamente ela iria começar a acelerar seus passos até estar quase correndo em direção aos dois homens que seguravam lâminas. Quando estivesse a aproximadamente um metro e meio dos dois ela reclinaria seu corpo para trás enquanto baixaria o mesmo recolhendo sua perna direita. Com seu corpo quase encostando ao chão ela liberaria sua perna direita contra o chão em velocidade como em um impulso tentando deslizar sobre o chão para chegar perto de ambos os homens em uma baixa altura. Quando estivesse quase que tocando nos mesmos com apoio de sua mão direita ela jogaria força sobre o chão enquanto levantaria ambas suas pernas. Com o apoio do braço esquerdo ela então giraria seu corpo enquanto abriria suas pernas em velocidade e em um movimento de rotação atingir ambos os homens na região mais baixa de seu corpo, focando-se principalmente em suas pernas e genitais.

Realizando o movimento de giro iria aproveitar o movimento de giro para jogar recolher suas pernas e com o apoio de seus braços no chão, girar as pernas puxando-as para baixo fazendo-se assim ficar em pé novamente. O intuito de todo aquele malabarismo era evitar um ataque das lâminas os tentando pegar desprevenidos e caso conseguisse acertar onde planejava os derrubar contra o chão. Conseguindo atingir seu objetivo então ela iria correr em direção ao terceiro que parecia querer manter distância. Apesar de ela não saber o porquê, poderia imaginar que o armamento que ele tinha em mãos com certeza era algo que a traria problemas se ficasse afastada, então ele era o foco. Em um semi salto para frente ela procuraria diminuir a distância em movimentos de zig e zag, da esquerda para a direita, procurando evitar qualquer projetil e quando estivesse próximo o suficiente, cerca de um metro, ela usaria a perna esquerda de apoio enquanto giraria no ar em um salto tentando acertar um chute no rosto do homem procurando o desestabilizar.

(C) Ross



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Última edição por yatto em Ter Mar 29, 2022 10:02 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyTer Mar 22, 2022 2:35 pm

Simbolo
Narrador
Amigo
Post 03
Onatah



Por incrível que pareça o céu começava a escurecer, o destino parecia não se agradar com o que acontecia naquele local, uma criança havia sido machucada e isso era bastante irritante para muitos. A jovem meio-peixe parecia não se incomodar com o que acontecia, apenas confusa ela seguia o ritmo dos acontecimentos, sendo levada por aquele homem de cabelos alvos e sua irmã.

Disparos soavam, aquele marine antes mesmo de qualquer avanço de qualquer uma das partes, atirava contra o trio, porém sem êxito ao atingir os alvos. O atirador, que apenas possuía uma pistola, iniciava aquele combate com apenas dois tiros, tiros esses que apenas passavam perto do trio, chegando a enfurecer um pouco aqueles que estavam ao redor, como também a começar uma movimentação generalizada devido a possíveis balas perdidas. Os disparos eram o start para o combate, assim fazendo tanto aquele irmão, quanto a jovem estrangeira começarem seus avanços.

A jovem de raça diferente logo corria na direção dos três marines, encontrando os dois espadachins logo de primeira, a mesma em uma manobra um tanto que arriscada conseguiu desferir um chute giratório em ambos os inimigos, porém apenas um acabava recebendo o ataque, esse que parecia subestimar a jovem garota, assim recebendo um chute na altura dos joelhos e perdendo o centro de gravidade fazendo-o cair, enquanto o outro apenas dava um pulo para trás, recuando e esquivando daquela investida. Outro disparo era realizado, agora diretamente contra a garota, que enquanto realizava o movimento de se levantar, era pega de raspão por um projétil de 9mm passando por fora do seu braço direito, quase perto do ombro. Em seguida um corte superficial passava pelo outro lado do seu corpo, no mesmo lugar onde o disparo de raspão havia passado, porém agora era uma estocada em diagonal de uma lâmina, aquele espadachim que havia se esquivado não hesitava em atacar, após ver que a garota havia levado um tiro de um lado e virado o corpo para o espadachim.

~ Você está achando que vamos pegar leve por você ser Mulher?! Está enganada sua ladra maldita! AHHAAHHAHA! ~ Disse o espadachim vendo sua lâmina pouco melada de sangue. Eram essas falas que mostram que aqueles senhores da lei não estavam nem aí se seu inimigo era uma mulher, uma criança ou qualquer outra coisa, eles apenas atacariam e atacariam, sem dó nem piedade. A filha do espírito da terra recuou alguns metros daqueles dois inimigos, enquanto um se vangloriava por não ter nenhuma compaixão, o outro se levantava do chão, ao cair seu joelho podre havia feito o mesmo perder todo o equilíbrio do corpo fazendo cair de cara ao chão, por isso a demora para se levantar, e pior, sua lâmina havia sido lançada para frente com a queda, parando a um metro da meio-peixe.

Aquela garota de um metro e meio agora sangrava um pouco, com feridas superficiais em ambos os braços, a mesma se via a três metros daqueles dois marines e mais alguns daquele outro atirador, porém uma lâmina estava próximo ao seus pés, e para melhorar o atirador estava a carregar sua pistola.. O céu que antes estava escurecendo agora começava a garoar uma pequena chuva fina, fazendo assim aqueles figurantes e curiosos que antes se dispersam devido os disparos, agora sumiram devido ao início de chuva, as barracas já estavam fechadas assim que se ouviram os disparos, e toda aquela multidão de pessoas apenas se resumia no trio de “ladrões” e no grupo de marines. Ao fundo era possível ver o irmão lutando com dois marines braço a braço enquanto mais ao meio a criança começava a chorar.


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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyTer Mar 22, 2022 4:09 pm

AMIGO
Oi, amigo
Onatah conseguia acertar um homem, mas pagava por isso. Um projetil acertava de raspão seu braço e no momento que isso acontecia seus olhos se arregalavam um pouco. Não acreditava por um momento na sorte que teve naquele instante. De uma coisa ela sabia, tinha que lidar com ele primeiro ou poderia não ter uma sorte maior na próxima vez. Sua sequencia de ataques resultava em outro corte, agora em seu outro braço. De uma maneira ou de outra parecia que estava dando sorte e isso era importante para ela naquele momento. Inspirava e respirava vagarosamente. Tinha conseguido atingir um homem o derrubando contra o chão, mas não era mais do que isso que conseguia fazer. O tempo estava passando e a garoa começava a banhar seu corpo. Ela gostava daquilo, o contato com a água a dava uma certa impressão de que estava em contato com o mar, mesmo que não fosse exatamente a mesma sensação. – Tsc – Ela bravejava pensando em como lidar com aquilo. Mantinha uma expressão seria em seu rosto enquanto relaxava por alguns segundos pensando em sua melhor estratégia. Com o pé direito a frente e o corpo um pouco virado a esquerda ela se mantinha em posição de combate com ambos os braços a frente de seu tronco com os punhos fechados.

Porem ela notava algo interessante, uma lâmina logo a sua frente. Pela emoção do combate não tinha percebido de imediato, mas provavelmente pertencia ao homem que tinha derrubado. Ela relaxava seus braços os jogando para baixo, com passos lentos ela iria em direção a espada, com seus olhos fixos nos olhos dos marinheiros a sua frente e vagarosamente pegaria do chão – Pega – Ela jogaria então a lâmina para o homem caído. Logo após isso daria um semi salto para trás e voltaria a se manter na posição de combate. Ela se recusava a usar qualquer tipo de arma que não fossem seus punhos e queria enfrentar todos ali em suas capacidades máximas, era questão de honra para ela e para o estilo de combate que tinha aprendido em sua terra natal.

A garota dava uma pequena olhada para trás, observando sua colega chorando, aquilo a deixava cada vez mais triste. Sua primeira amiga, por algo que ela nem sabia o que tinha feito, estava chorando ao chão. Sem perder tempo começaria a correr para frente, com passos rápidos ela então iria em direção aos marinheiros. Quando estivesse próximo do alcance de suas espadas ela então iria dar um salto para a direita, para a esquerda com a maior velocidade que conseguisse, abaixaria sua cabeça caso notasse um ataque mais alto e tentaria pular caso notasse um ataque mais baixo. Em seguida procuraria passar por entre os homens, logo ao seu meio. Se tivesse sorte talvez fizesse que em um momento de desleixo em meio a chuva ambos se atacassem quando estivesse passando ao meio, mas era apenas um desejo de uma jovem que não desejava lidar com eles naquele momento, tinha outro alvo.

Conseguindo passar pelos homens ela então iria em direção ao atirador. Percebia que seu plano anterior de correr em zig-zag tinha funcionado até certo ponto. Não é como se tivesse saído sem qualquer ferimento, mas pelo menos ainda conseguia mover seus braços. Adotaria a mesma estratégia, com passos rápidos e um ritmo inconstante procurava desviar dos projeteis que lhe eram arremessados. Não sabia como aquilo era feito e tampouco se eram flechas envenenadas, mas sabia que se aquilo a atingisse seria um problema maior do que o que tinha a atingido por raspão. Quando estivesse a aproximadamente um metro e meio do atirador, ela então daria dois semi saltos para a direita e tentando ficar perpendicular ao mesmo e com o máximo de velocidade que conseguisse alcançar ela então iria de encontro a ele. Utilizando o pé direito como apoio, recolheria o punho esquerdo até o lado esquerdo de seu tronco e em um movimento rápido dar um golpe característico do Amadahi, seu estilo de combate. Com o punho fechado ela então jogaria para frente utilizando de toda sua força e velocidade e no momento prévio a atingir seu alvo ela então abriria sua mão realizando o golpe com a palma da mão. – Amadahi – Altosba! – Acompanhado de um grito forte e com um olhar enfurecido em seu rosto, ela então tentaria acertar o homem na região do seu estomago. Caso o marinheiro recuasse ela não daria chance para o mesmo se reposicionar sempre o perseguindo em uma tentava de superar sua velocidade e conseguir acertar seu golpe.

(C) Ross



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Última edição por yatto em Ter Mar 29, 2022 10:02 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQua Mar 23, 2022 11:33 pm

Simbolo
Narrador
Amigo
Post 04
Onatah



O barulho da chuva tomava o lugar, a garoa começava a ficar um pouco mais forte trazendo consigo ventanias mais densas e frias, porém o que mais surpreendia naquela cena era a honra daquela garota, algo inusitado até mesmo para o mais otimista marinheiro presente. A filha do espírito da terra não aderir às vantagens que o destino havia lhe dado, e com um simples “pega” ela devolvia a espada de seu inimigo, segundo ela, lutar contra alguém indefeso iria ferir sua honra, mas honra era uma das palavras que passavam longe do vocabulário daqueles três inimigos.

A nostalgia transformada nos pingos da chuva traziam lembranças para jovem meio-peixe, em meio aquela praça era possível ver pequenas fumaças surgirem do chão, era raro tal ato acontecer, porém isso se ocasionava devido a rápida mudança de clima, deixando o chão que antes estava quente do sol, agora frio por conta da chuva, fazendo também subir aquele ótimo, ou desagrádavel para uns, cheiro de terra molhada. Todas as lojas locais já estavam fechadas, as barracas estavam devidamente cobertas para não serem afetadas pela chuva, e antes que ainda sobrava alguns gatos pingados, agora estava totalmente deserta. Em um poste próximo, num pequeno amplificador ao qual ficava em seu topo, uma música começava a tocar, pouco tinha se percebido antes, porém o mesmo tocava uma rádio, mas a zoada dos comerciantes e clientes ofuscava bastante tudo que aquele amplificador gerava.


A chuva limpou os ferimentos de Onatah, apenas estando as feridas e bem pouco sangue. ~ Garota, você é burra?! Acha que vamos pegar leve com você por isso?! ~ Disse o marinheiro que tinha sua espada devolvida pela garota. O rosto daqueles dois espadachins deixavam claro suas intenções com a garota, que por ser uma estrangeira não entendia muito bem como o mundo funcionava, assim sem ao menos um mísero descanso, o espadachim mais esperto seguia primeiramente para atacar a jovem. Com uma estocada de baixo para cima na diagonal, aquele marinheiro errava seu primeiro ataque naquele combate, um simples movimento de dash junto com pulos na direção contrária do ataque, fazia a meio-peixe ter êxito em sua esquiva, e não contente com o ataque falho do aliado, o espadachim menos esperto fazia o mesmo tipo de ataque, porém agora num sentido inverso, e novamente aconteceu o óbvio, a jovem esquivava.

Seu alvo nunca foi os espadachim, ela entendia que o maior perigo naquele campo de batalha era o marinheiro mais distante, que utilizava uma arma desconhecida para a filha do espírito da terra. Tomando um pouco de velocidade ela conseguia se esquivar dos disparos do atirador com perfeição, parecia que já havia entendido o padrão de tiro daquele atirador e então como uma dança se distanciava dos disparos. Ela estava a dois metros do marinheiro com a arma de fogo, isso o surpreendia, o mesmo ficava perplexo por não ter acertado nenhum tiro em seu alvo, dando brecha para garota realizar seu movimento de ataque no momento em que o atirador fosse recarregar sua arma. A esquerda do marinheiro a jovem entrava em posição de ataque, retraia seu braço, porém neste momento o atirador puxava outra pistola escondida em suas vestes, e a mesma engatilhada já seguia na mão direita do inimigo ia lentamente se posicionando na direção da garota, claro, no mesmo ritmo que o ataque da jovem seguia na direção do estômago do marine. ~ Morra, maldita! ~ Grita o atirador disparando. Como em câmera lenta o som do disparo ecoava por aquela praça, e em seguida o som de algo caindo.

O marinheiro era jogado para trás com um forte ataque de Onatah em seu estômago, no chão ele cuspia um pouco de sangue, porém logo limpava, mas tinha uma certa dificuldade ao se levantar. Do outro lado tinha a garota, a mesma havia levado um tiro que varava o seu ombro esquerdo, com o impacto do disparo ela caia ao chão enquanto seu ombro começava a sangrar.

agente

O cenário não o mais favorável para a filha do espírito da terra, em sua frente tinha um atirador, que estava preste a se levantar após aquele ataque, numa distância de três metros, em sua retaguarda tinha o espadachim menos esperto numa distância de seis metros, e mais atrás numa distância de sete metros tinha o espadachim mais esperto. A criança, que era a mais nova amiga de Onatah, estava apenas quatro metros do espadachim mais esperto, enquanto seu irmão lutava contra os outros dois marinheiros lutadores a uma distância de cinco metros dela. Os mesmos estavam em uma avenida que cortava o meio da praça, em linha reta, eles estavam cercados pelos lados de barracas e fiteiros dos mais diversos tipos variados de vendas, desde alimentação a acessórios.

Tudo culminou contra Onatah, o espadachim mais esperto, que estava mais próximo da criança, deixava sua atenção voltada para mesma e em passos lentos ele se aproximava da garota para tentar talvez tomá-la como refém. O atirador já estava de joelhos pronto para ficar em pé, enquanto o espadachim menos esperto iniciava seu avanço contra a meio-peixe, seu intuito era aproveitar que ela estava em desvantagem, ferida e no chão, assim correndo e quando se aproximasse da mesma daria um pulo realizando um ataque direto, uma estocada de cima para baixo com sua espada, claro que para chegar na garota ele demoraria pouco menos de alguns segundos.

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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQui Mar 24, 2022 7:59 am

AMIGO
Oi, amigo
A jovem meio peixe conseguia esquivar dos espadachins, seu duelo era de fato contra o homem que tinha uma arma estranha. Em passos rápidos ela conseguia finalmente se aproximar do homem que parecia estar indefeso a primeira vista a sua presença. Porem ao realizar sua posição para golpear o marinheiro ela notava algo que não tinha previsto. Ele tinha algo oculto, algo que com certeza a faria se arrepender de sua estratégia pouco rebuscada. Mesmo que tivesse a percepção de ter notado a surpresa, não tinha mais como parar seu movimento e escapar, tinha que continuar e rezar para que tivesse sorte mais uma vez. O barulho alto fazia os ouvidos de Onatah ressoarem em um apito fino que a deixava com dor de cabeça. Porem ela sentia ainda mais dor em seu ombro. Jogada como um saco de batatas ao chão ela balançava sua cabeça e colocava sua mão direita em seu ombro esquerdo. Ela agarrava forte o mesmo que com o movimento fazia a dor ficar mais agonizante. Ela puxaria sua mão esquerda para a frente de seus olhos e contemplava a cor vermelha viva que seu sangue tinha. Seus olhos se arregalavam enquanto notava como estava ferida. Em toda sua vida nunca tinha visto tanto sangue saindo de seu corpo. Levantava um pouco sua cabeça para procurar o homem que tinha sido quem a tinha deixado naquele estado. Percebia que ele estava caído também, seu golpe também tinha o afetado de uma maneira ou outra.

Juntando todas as forças restantes de seu corpo ela puxaria seus joelhos em direção a sua cabeça e com um impulso para frente as jogaria para sua posição de origem novamente tentando assim levantar-se com velocidade. Não poderia perder tempo caída ali enquanto dava chance não só para o homem se levantar como para seus aliados virem a seu resgate, seria seu fim. Em um movimento rápido viraria sua cabeça a esquerda procurando ver a distancia que estava dos espadachins, em seguida sem perder tempo e utilizando o máximo de sua aceleração ela correria em direção ao homem que estava ainda caído. Tinha que se aproveitar daquela vantagem e sem sentir remorso iria o finalizar para que acabasse com aquilo de uma vez. Em um impulso para frente ela pretendia chegar bem próximo ao mesmo, quando estivesse numa distancia de aproximadamente um metro ela então puxaria seu braço direito e com um único golpe utilizando da palma de sua mão, ela tentaria acertar o rosto do homem com o máximo de força que tivesse consigo. Com esse golpe pretendia acertar a cabeça do mesmo contra o chão assim tentando o fazer perder a consciência.

Conseguindo acertar seu golpe tinha que se preocupar em contra atacar o marinheiro que teria visto anteriormente em sua direção. Tinha que ser mais experta ou no fim de tudo aquilo poderia esperar terminar a luta com um braço ou perna a menos. Mal tinha começado sua jornada e já estava naquela situação de vida ou morte. Ao virar-se em direção ao espadachim seus olhos tinham um tom mais obscuro, um sorriso no rosto que lembrava a aparência de um animal selvagem. De alguma maneira ela achava aquilo um pouco divertido, não sabia explicar, mas era como se cada parte de seu corpo desejasse por mais daquela sensação ao atingir o homem, da dor que sentia e do perigo que a assombrava. Tentaria ela surpreender o homem que vinha em sua direção, com passos lentos ela tentava acertar o timing entre ela e o marinheiro. Como tinha sido treinada na arte da lâmina conseguia imaginar uma coisa ou outra de como poderia lidar com ele. Suspirando lentamente ela então mudaria seu ritmo em um avanço rápido para frente. Chegando a uma distancia que ainda seria segura, quase no limite do alcance do espadachim ela então se manteria com a cabeça mais a frente de seu corpo, desejava forçar que seu inimigo tivesse a clara visão do tamanho da mesma assim como predispor de um alvo preferível para o mesmo.

Assim que notasse a mudança no movimento da ponta da espada era o momento em que iria utilizar de sua velocidade para mover seu pé esquerdo, que estaria mais a trás, girando todo seu corpo para a direita em 180 graus tentando esquivar-se do golpe de cima para baixo do homem. Conseguindo desviar não iria perder nem um segundo, com o apoio de seu pé direito que estaria mais a frente daria um impulso para a frente procurando estar o mais próximo possível de seu corpo, quase se chocando contra o mesmo. Estando nessa posição, usaria a palma de sua mão esquerda para tentar acertar um golpe de baixo para cima na região do queixo do marinheiro. Aquela região era sempre a mais propicia para que pudesse o apagar com apenas um golpe caso o conseguisse atingir de forma apropriada. Aquele golpe, com a palma da mão, característico de seu estilo de combate meio peixe, sempre seria acompanhado de outros movimentos para potencializar o impacto. Acertando o mesmo no queixo, ela então utilizando da posição de seu braço direito, apenas moveria sua mão para seu próprio corpo e aproveitando-se da posição de seu braço ela procurava acertar com o cotovelo a parte superior de seu peito.

Conseguindo ou não realizar aquilo ela então com passos rápidos avançaria em direção ao terceiro espadachim. Tinha que garantir a segurança de sua nova amiga. Ela poderia sangrar o que fosse, mas não permitiria nem que um simples cabelo dela fosse tocada por aqueles homens. Sua expressão facial estava a mesma de a poucos momentos atrás, como um tubarão em alto mar ela em meio a chuva caçava sua presa sentindo o cheiro de sangue na água.

(C) Ross



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Última edição por yatto em Ter Mar 29, 2022 10:02 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQui Mar 24, 2022 11:46 pm

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Post 05
Onatah



A jovem filha do espírito da terra começava a entender como era o mundo fora de sua ilha, entendia que em uma flor, quanto mais bonita, mais espinhos ela tinha, e no mundo real era igual, sua vida pacata e de paz em Abeytu havia acabado, e agora ela encararia o mundo real.

Ao chão, o sangue de seus ferimentos escorriam pela água da chuva que caía sobre ela e percorria as ruas. O ataque deferida pela meio-peixe foi tão poderoso que fazia o atirador ainda demorar para levantar-se, talvez pelo mesmo ter pouca resistência, ou pelo simples fato da garota realmente ser forte, mas ela não tinha êxito ao querer cessar de vez a injusta agressão daquele atirador, e ao realizar a manobra de impulso para se levantar logo ficava cara a cara com aquele espadachim menos esperto.

Onatah tinha conhecimento sobre a arte de combate com lâminas, em algum momento de sua vida ela havia estudado e praticado tal estilo, dando a mesma algumas vantagens quando fosse preciso, tipo em um combate contra um espadachim, coisa que acontecia no presente momento. ~ Ela é minha! ~ Grita o espadachim iniciando a sua estocada de cima para baixo, um golpe bastante óbvio, porém eficaz em alguns momentos, mas não para a filha do espírito da terra. A estocada era lenta, porém pesada e forte, se acertada seria um ataque que causaria um dano enorme a jovem, porém a mesma conseguiu escapar, mas assim, nada nessa vida é de graça, visto que ela havia acabado de receber um disparo em seu ombro, ao tentar utilizar de uma quebra de ritmo de velocidade contra seu inimigo, a mesma tinha êxito, porém ainda por pouco recebia a ponta da lâmina em sua bochecha direita, como um simples arranhão que deixava um corte de quatro centímetros. A jovem avançava e no contra golpe ela utilizava não só a força do seu corpo, como também a força do inimigo para nocauteá-lo com um ataque em seu queixo, a pressão gerada pela palma da garota era implodida pelos ossos do queixo até o osso temporal, fazendo assim o mesmo apagar na hora, constando menos um dos inimigos presentes.

Algo incrível acontecia, a garota não tinha notado ou percebido como, porém aquele irmão estava frente a criança e o espadachim mais esperto, os dois outros marines lutadores estavam ao chão com os rostos ensanguentados e desacordados, enquanto aquele homem de cabelos alvos apenas tinha ferimentos superficiais. ~ Eu disse que essas ruas poderiam ser perigosas. ~ Falou Henry enquanto tomava posição de luta frente ao espadachim, que também fazia o mesmo, reconhecendo que seu oponente era alguém digno de uma boa luta.

O tempo passava, alguns segundos para ser exatos, tempo bastante para aquele atirador voltar a ficar de pé, como também aquela criança parar de chorar, mas para aqueles dois o combate parecia ter durado horas apenas com olhares, nenhum movimento era realizado por ambos, sendo perceptível que cada um esperava o outro iniciar o combate para trabalhar em contra-ataques ou em possíveis falhas. ~ Garota, leve minha irmã para longe daqui… Vamos nos encontrar no mesmo local de sempre, ok ? ~ Otimista o irmão primeiramente pedia ajuda da meio-peixe para salvar a irmã, e logo em seguida transparecia segurança para sua irmão enquanto soltava um simples sorriso após sua fala, a criança tinha a certeza que seu irmão não iria ser derrotado, e enquanto tudo isso acontecia os olhos daqueles dois não paravam de se encarar.

Novamente disparos se ouviam, aquele atirador com duas pistola agora tinha mais alvos para acertar, logo sua taxa de acerto aumentaria, mas claro se a lógica fosse seguida, porém não era de lógica que aquele cenário precisava, na mesma frequência que os disparos eram realizados, os mesmos seguiram destinos totalmente diferentes de onde o atirador queria, poderia ser por utilizar as duas pistolas em cada mão que o mesmo ainda não tinha domínio? Não se sabia, porém todos aqueles tiros passavam um pouco longe dos três amigos, mas mesmo assim aquele atirador não hesitava em continuar sua ação até ter êxito.

Onatah estava em uma situação complicada, em suas costas estava um atirador que não tinha medo de gastar suas munições, a sua frente estava o espadachim esperto juntamente com o irmão forte, conhecido por Henry, e mais atrás a criança, claro que para a filha do espírito da terra chegar até a criança, passaria pelo espadachim, porém qualquer movimento errado que o mesmo fizesse ali, ele seria cobrado pelo irmão que estava a sua frente, assim o fazendo ficar imóvel caso a jovem tentasse passar para salvar a garota.

Atrás da criança poucos metros seguindo a rua encontraria o fim daquela feira, alguns becos se estendiam pelas bordas daquela rua, dando uma gama de infinitas possibilidades de fuga, porém caso seguisse por tal lado com a criança, ela daria as coordenadas certas para onde se ir, pois a mesma conhecia aquela ilha de cabo a rabo, e também sabia onde era o local que o seu irmão havia prometido se encontrar. O que faria a meio-peixe, ficaria e lutaria ou seguiria o pedido do irmão?


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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptySex Mar 25, 2022 10:59 am

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Conseguia jogar o homem contra o chão em um movimento rápido tinha jogado o outro espadachim em um forte golpe que parecia o ter desacordado. Sentia que suas habilidades em combate de uma forma ou de outra pareciam ter melhorado. Talvez fosse por finalmente ter que as usar em combate real? Ela não sabia, mas estava animada, enfrentar adversários poderosos era algo que ela gostava e estava fazendo exatamente isso. Com um sorriso no rosto corria em direção ao primeiro espadachim que tinha enfrentado. Porem algo a chamava a atenção, o irmão da garota tinha derrotado sozinho dois adversários sozinho. Ela tinha duvidado que ele tivesse qualquer noção de batalha, porem ali estava ele, triunfante em meio a guerreiros. – Irmão forte... – Ela falava baixinho para si mesma enquanto permanecia a correr para diminuir a distancia entre ela e o homem que carregava uma lâmina.

Enquanto ela corria algo a surpreendia, as palavras do irmão da garota a dizendo para recuar e levar sua irmã a deixava um pouco insegura. Ela tinha notado que ele tinha sim habilidade para vencer aquele homem e tampouco parecia que ele corria perigo. Então não era questão de ele ser capaz de realizar aquele feito, mas se a honra de Onatah a permitiria recuar perante aquelas adversidades. Porem a sua jovem amiga ainda estava ao chão e pelo que parecia ao menos tinha parado de chorar. Nisso se construía um dilema, sua honra era mais importante do que a segurança de sua própria amiga? A jovem meio peixe tinha certeza que a situação estava mais feia para o marinheiro com espada do que para o trio de amigos, porem poderia ela realmente ter essa certeza incontestável? Afinal, em um campo de batalha, as coisas podem mudar em segundos e isso não era algo que ela poderia prever em mil anos. Suspirava fundo enquanto ainda estava correndo, iria ter sua decisão quando chegasse a pouco mais de um metro e meio do espadachim.

Quando estivesse na distancia que tinha se pre disposto a seguir sua estratégia algo mudava tudo. Os disparos. Sua cara de surpresa mesmo que ainda estivesse com um sorriso no rosto ainda era evidente. Só o espadachim era realmente algo que poderia tentar controlar, mas um adversário que atirava projeteis sem alvos certos era muito mais perigoso. Engolia em seco. Tinha tomado sua decisão. – Heeeeeeeeey! – Onatah gritaria o mais alto que conseguia. De trás do marinheiro ela tentava chamar sua atenção enquanto com seu pé direito batia contra o chão procurando definitivamente fazer o mesmo virar seu rosto. Antes que pudesse fazer qualquer coisa teria que passar pelo marinheiro e ir para o outro lado. Quando o mesmo virasse seu rosto a filha do espirito da terra iria lançar algo que era natural de sua raça, algo que provavelmente o marinheiro tampouco esperava e algo que confirmaria que ela não era simplesmente uma humana diferente.

Como se sua boca fosse o mesmo tipo de armamento que o atirador utilizava, ela lançaria um jato de tinta de coloração negra na direção do rosto do marinheiro. Seu objetivo era anular sua visão para que ela pudesse passar por ele em velocidade no mesmo instante que notasse que o seu alvo tinha sido atingido e quem sabe dar oportunidade para que o irmão de sua amiga pudesse ter uma iniciativa naquele embate. Iria com sua velocidade passar pela lateral do mesmo em que não estivesse segurando a espada, se a espada estivesse em sua mão esquerda ela passaria pelo lado direito e o contrario se fosse o caso. Caso o mesmo balança-se sua espada em sua direção ou em um movimento ainda mais ousado, em um giro completo, ela então iria saltar e com ambas suas pernas tentar acertar o rosto do homem. Um chute com o pé direito e girando seu corpo tentando acertar outra vez com o calcanhar do pé esquerdo.

Conseguindo passar pelo mesmo ela então pegaria sua amiga cuidadosamente. Seu braço direito passando por baixo de seus joelhos e o braço esquerdo contra suas costas e começaria a correr em direção a saída. – Irmãozão, confio tu! – Ela gritaria enquanto corria. Duas coisas a tinham a motivado a tomar aquela decisão. A primeira e mais importante, o homem que tinha acertado dois golpes no passado era muito mais resistente do que parecia e agora tinha um fato de imprevisibilidade muito alto com seus disparos, o segundo, confiança, algo que tinha aprendido em sua vila natal era confiar em seus semelhantes e desde que tinha saído da pequena embarcação de madeira aqueles dois tinham sido seus principais aliados. Conseguindo escapar daquilo ela com velocidade então começaria a correr para longe daquela cena esperando que sua amiga lhe desse indicações para onde seguir.

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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptySex Mar 25, 2022 4:20 pm

Simbolo
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Post 06
Onatah



Algo inusitado aconteceu, nem para os mais otimistas aquele cenário de luta poderia mudar da água para o vinho, ou melhor, para a tinta. A meio-peixe finalmente dava as caras mostrando a sua verdadeira face, a sua duplicidade racial ficava a mostra, nunca que um humano iria poder realizar tais atos, como também nunca que um tritão teria a aparência que aquela garota tinha, uma grande pergunta ficava para quem a visse, o que seria ela? Mais para os que sempre buscaram conhecimentos e nunca se cansaram disso, saberiam que ela fazia parte de uma raça um tanto que rara, dificilmente de ser achada ou reproduzida, apenas se tratava da duplicidade entre os humanos e os tritões, gerando a raça meio-peixe, ou meio-tritão para uns.

Em um movimento de atenção, a garota conseguia o que queria, aquele espadachim realizava uma ação totalmente descuidada, tanto por se virar pensando em um possível ataque da garota, como também por perder a atenção daquele homem alvo, e assim recebia um ataque em conjunto de ambos. A meio-peixe utilizava de suas qualidades raciais para lançar de sua boca uma tinta pegajosa provinda da sua sub-especie no rosto do inimigo, isso é claro o deixava totalmente cego, pior, o mesmo tentava de todas as formas querer tirar a tinta de seus olhos porém apenas piorava a sua situação ao utilizar suas mãos para isso, assim dando a brecha que o irmão mais velho queria, ele não hesitava em um avanço rápido desferir uma voadora naquele marinheiro, atingindo diretamente seu peito. O impacto do chute foi tamanho, o mesmo sem base ou defesa era jogado para longe daquele trio, ficando entre o trio e o atirador, assim cessando também os disparos provindos daquele outro marine.

Dois coelhos com uma cajadada, era isso que aquele trio conseguiu após uma manobra improvisada, mas entrosada. Henry tomava a frente a hora da fuga, colocando sua irmão sobre suas costas, o mesmo via que a jovem filha do espírito da terra estava bastante ferida, e logo se propusera em ajudá-la. ~ Você está machucada, venha em minhas mãos! ~ Disse o irmão enquanto estendia os dois braços para pegar a garota pelas pernas e costas, mas era decisão da mesma se ela iria querer ou não.

O marine atirador seguia para ajudar o seu aliado que estava coberto de tinta, enquanto Henry adentrava um dos becos que seguiam ao fim daquela rua. A chuva continuava, e entre os becos era possível ver bastantes pessoas desabrigadas, com roupas sujas e rasgadas, também sofrendo pela chuva que os acometia, porém se reuniam em grupos em pequenas tendas improvisadas de madeiras, os seus rostos mostravam a tristeza generalizada como também podia-se perceber a falta de gordura ou massa neles, provindas de uma má alimentação.

Em meio aqueles becos quase escuros, eles ainda correndo se encontravam em uma pequena área de mata verde, por uma pequena trilha de dez minutos de caminhada, eles chegavam a um abrigo, algo que mais parecia uma fazenda/rancho escondido da área urbanizada daquela ilha.

Naquela fazendo era possível ver alguns cômodos e cercados com alguns animais, os mesmos estavam bem tratados e limpos, aquele lugar era enorme ao entrar, porém de fora não dava para perceber sua imensidade. Ao chegar à porta aquele homem batia na mesma, porém antes de alguém atender o seu chamado ele caia ao chão. ~ Irmão! ~ Gritou a garotinha enquanto via Henry desacordado aos seus pés, era possível ver em suas costas sangue que possivelmente era causado por algum dano daquela batalha, e sim, provinham de dois furos em suas costas, furos esses que poderiam ser devido os disparos avulsos trocados pelo marinheiro atirador.

Ninguém aparecia naquela porta, a chuva ainda castigava, porém para aquele irmão ir pedir auxilio naquele lugar era por que algo tinha lá, então o que faria a jovem meio-peixe que também estava machucada?



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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyDom Mar 27, 2022 8:04 am

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Sua estratégia era bem sucedida, a tinta característica de sua raça tinha efeito imediato e com apoio do irmão da garota eles tinham conseguido lidar com o homem sem maiores problemas, ao menos por enquanto, não sabia se aquilo iria durar por muito tempo, mas esperava que fosse o suficiente para que pudessem escapar dali em segurança. – Correr eu! – A filha do espirito da terra falava com entusiasmo recusando a proposta de ser carregada – Kyahahaha – Enquanto gargalhava com um grande sorriso no rosto. Estava feliz, apesar da dor que sentia em seu corpo, tinha feito amigos que estavam dispostos a lutar lado a lado enquanto corriam por suas vidas. Algumas coisas chamavam a atenção da jovem, as pessoas que se abrigavam pareciam em situação desesperadora, ela engolia em seco, não sabia se era por causa da perda de sangue ou de simplesmente a visão daquela cena, mas ela sentia um fogo queimando dentro de si, uma sensação de ser incapaz, de ser insuficiente. Sua aventura em busca de novas aventuras demonstrava que o mundo em que tanto queria conhecer era tão lindo quanto o arco íris, contudo também era tão obscuro e temeroso quanto uma tempestade.

Porem eles começavam a sair um pouco da área urbanizada, a floresta de pedra começava a dar lugar a uma verdadeira mata, algo que já era muito mais familiar para a jovem meio peixe, tinha vivido toda sua vida em locais como aquele, talvez um pouco mais cheio de arvores e animais. Com ainda um sorriso no rosto ela então se encontrava feliz, tinha sido uma baita primeira aventura para a mesma, desde que tinha chegado aquela ilha, não tinha tido um momento que não era recheado de novas experiencias, porem algo acontecia que iria quebrar todo aquele momento de calma. O homem ao bater na porta desabava ao chão. O semblante feliz no rosto de Onatah então se transformava em uma expressão mais assustada. Devido o calor do momento acabava por não perceber que seu amigo estava ferido, talvez mais do que ela mesma. Pelo que analisava previamente notava que seus ferimentos pareciam com o que tinha recebido do homem que atirava projeteis, engolia em seco, só um daqueles já tinha feito a mesma sentir algo que nunca tinha sentido antes em toda sua vida e ele parecia ter recebido dois em uma área muito mais complicada.

Com sua perna direita ela então chutaria a porta com toda sua força – Abrir! – Não sabia se tinha a alguém lá dentro para ajudar, mas não poderiam se dar o luxo de ficarem na porta em meio a chuva. Chutaria forte o suficiente para tentar arrombar a porta caso não aparecesse alguém nos próximos segundos. A jovem não tinha conhecimento algum para tratar ferimentos, por isso também estava em uma situação perigosa. Se não tivesse alguém ali ela só tinha uma única opção, se arriscar e voltar a cidade em busca de alguém que pudesse ajudar o irmão que caia ao chão. Ele tinha praticamente salvado não só sua vida como também da garotinha que tinha tanto apreço.

Conseguindo entrar ela então rapidamente iria em busca de algum tipo de pano limpo, procuraria por toda a residência, não sabia exatamente onde procurar visto que sua moradia era feita de palha e madeira, não entendia muito bem a estrutura dessas feitas de pedra. Com esses panos ela então colocaria sobre os ferimentos para impedir que o sangue saísse de seu corpo, era o que conseguia pensar no momento, se ele não perdesse sangue ele então ficaria vivo, uma lógica que só alguém que vivia no mato poderia pensar. Caso tivesse alguém na casa precisaria pedir por ajuda – Ajudar irmãozão, sangue muito! – Suplicaria por ajuda. Caso não tivesse ninguém na casa ela então teria que voltar a se arriscar – Procurar ajuda! – Ela correria em direção a floresta de pedra mais uma vez, tentaria se lembrar de onde tinha conhecido o irmão, lá com certeza encontraria alguém que pudesse ajudar ele.

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Última edição por yatto em Ter Mar 29, 2022 10:01 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyTer Mar 29, 2022 1:25 am

Simbolo
Narrador
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Post 07
Onatah



A situação estava completamente fora de controle, o cheiro de terra molhada exalava pela região, a chuva não dava trégua, porém ajudava pois os marinheiros já não estavam mais à vista, henry estava a porta de um rancho, caído e sangrando, como também estava Onatah, mas essa ainda estava de pé, e por fim a criança que já havia entrado em colapso de tanto chorar, se negando a deixar cair mais uma lágrima ou grito, e isso era ruim, muito ruim.

A meio-peixe batia incansavelmente na porta daquele lugar, e quando já estava se dando por vencida para voltar à cidade, passos sobre a madeira se ouviam. A porta se abria e uma mulher bastante musculosa se apresentava para aquele trio, uma adulta de cabelos negros e presos, com um tom de pele clara e um bom busto para quem aprecia os tais. ~ Nossa, o que fizeram com o Henry? ~ Seus olhos cresceram, era nítida a preocupação daquela mulher ao ver o irmão ao chão ferido, levando as mãos aos cabelos. ~ Rag! Siru! Venham aqui depressa! ~ Gritou a mulher quando rapidamente duas pessoas apareciam. ~ Ajudem o Henry já! ~ Pessoas não, dois seres que pareciam ser humanos, porém tinham aspectos animalescos, que para muitos são chamados de minks. Um se assemelhava a um lobo, enquanto o outro a um tigre, ambos altos e com corpos franzinos, nada comparáveis ao musculoso daquela mulher.

O irmão era levado para dentro, enquanto a criança não deixava por nenhum momento a distância dos dois passar de um metro, sempre segurando uma das mãos do homem que encontrava-se desacordado. ~ Garota quem é você? Amiga do henry? ~ A mulher perguntava para filha do espírito da terra, pois não deixaria qualquer uma adentrar seu recinto, porém ao longe se ouvi as palavras de henry. ~ Cuide dela, Vytoia! ~ Por incrível que pareça, aquele rapaz recobrava sua consciência, mas ainda se encontrava bastante debilitado. ~ Você está machucada também, não sou médica, porém sou veterinária, posso ver o que faço com esses machucados.~ Disse Vytoia enquanto colocava a mão sobre o ombro da garota quase que a forçando a entrar na casa, também olhava ao redor para ver se eles não haviam sido seguidos, mas a chuva havia encoberto qualquer rastro deles.

Dentro daquele rancho era possível perceber que se tinha algo no subsolo, aquelas madeiras que cobriam o chão faziam muito barulho ao se andar sobre. Ao adentrar, a sala seria o cômodo de entrar, enquanto tinha mais dois quartos ao fundo, fora uma cozinha à direita. Na entrada da cozinha, ao lado tinha uma escada que dava acesso ao porão daquela casa, e era para lá onde os minks levavam Henry. Em baixo da casa tinha uma espécie de sala de tratamento para animais de Vytoia, que no momento só hospedava apenas um, um enorme lobo branco, preso em um mini cercado enquanto mal conseguia andar com uma de duas patas toda cheia de curativo e ataduras. Em uma mesa estava Henry deitado sendo tratado pelos dois animaiscos, enquanto tinha-se outra mesa de tratamento com os devidos utensílios.

Cada quarto tinha sua própria suíte, com banheiro e outros acessórios, porém um tinha uma tonalidade mais feminina e também um toque a mais de arrumação, roupas novas no guarda-roupa, como também uma cama bastante arrumada e um banheiro extremamente impecável, já o outro quarto era um tanto rabugento, roupas bagunçadas, banheiro não estava sujo, porém a bacia com a tampa levantada e sem dar descarga. A mulher sugeriu que eles tomassem um banho e vestissem roupas novas, enquanto ela faria algo para comer, isso após os devidos tratamentos.

O lobo continuava em seu cercado, caso alguém além de Vytoia se aproximasse menos que um metro do cercado, o mesmo começava a rosnar.


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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyTer Mar 29, 2022 9:30 am

AMIGO
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Com os esforços de Onatah alguém aparecia, sua preocupação com o irmãozão deixava a meio peixe mais aliviada, por mais estranho que parecesse, ao menos sentia que aquela pessoa parecia se importar com ele e que seria alguém confiável para tratar do mesmo. Contudo o que a mais a surpreendia era as duas outras pessoas que estavam com ela, já tinha visto no mercado pessoas daquela raça animalesca, mas quando agora estava tão próximo sua curiosidade a atiçava bastante. – Ser Filha do Espirito da Terra, amiga irmãozão. – Com um sorriso no rosto a garota com a palma de sua mão direita batia no seu peito falando com orgulho aquelas palavras. – AAAAAAAAAAAA! – Onatah dava um grito ao seu ferimento ser tocado pela mulher, depois de toda aquela agitação tinha por muito esquecido a dor que parecia mais como uma dormência, porem quando era tocado o local e seu sangue parecia ter esfriado ai sim sentia uma dor que provavelmente nunca tinha sentido em sua vida.

- O que você fazer? – Onatah olharia para o rosto da mulher com um olhar triste, quase como se fosse um cachorro quando era obrigado a tomar banho. Ela então entraria na casa e procuraria se sentar em qualquer lugar que fosse propicio a isso. Tinha que descansar um pouco pois poderia não parecer por fora, mas o sangue que tinha perdido e todo aquele esforço que tinha feito, com certeza tinha tido um grande impacto na garota. Sentando-se ela soltaria ar de sua boca de forma aliviada. De uma forma ou de outra as coisas tinham dado certo, sabe-se la como e mais importante que isso, o porque de tudo aquilo ter acontecido. Não entendia muito bem de porque tinha sido tratada daquela forma, a teoria de ter sido por ser pobre ainda era válida, mas não compreendia exatamente o que aquilo queria dizer – Pessoa apanha por ser pobre? – Onatah tentava conversar com a mulher musculosa enquanto provavelmente recebia algum tipo de tratamento provisório.

Recebido o tratamento provisório, que mesmo não reclamando verbalmente, faria caras e bocas demonstrando que não estava lá muito confortável, então ela iria dar uma explorada na casa. Não tinha citado quando entrava, mas notava com exatidão que tinha a algo grande abaixo da casa, provavelmente uma grande sala ou algo parecido, por isso seria o primeiro local onde ela iria. Para as outras pessoas sair por ai andando pela casa de alguém que tinha acabado de conhecer com certeza não era algo normal e tampouco educado, mas não era algo que a jovem sabia. Ela procuraria por algo que desse acesso ao subsolo e encontrava, em uma das salas que tinha um padrão diferente da casa, existia panelas reunidas o que era esquisito para ela, encontrava uma escada que parecia levar para baixo.

Porem nada do que ela poderia esperar poderia a preparar para o que ela tinha visto, um grande lobo de coloração branca. – Tala... – Ela falava ao encontrar o animal. Tala se referia a uma antiga lenda em sua ilha sobre um espirito lobo de grandes proporções que ajuda aqueles que procuram por conhecimento e por grandes aventuras. Ela tinha certeza naquele momento que aquele encontro estava destinado de alguma maneira. – Eu ser Ahyoca grande Tala. – Ela revelava seu título, dado a apenas aquelas que tinham grande intimidade com a natureza e por fim os animais, é dito que tais pessoas amam os animais assim como são amados pelos mesmos. Ela se aproximaria vagarosamente, estendendo seu braço direito com a palma da mão aberta. Tentava ela entender como estava a situação do animal, afinal, estar ali, trancado, não era natural, nenhuma pessoa gostaria de ter sua liberdade roubada de si. – Tudo bem Tala, Onatah amiga. – Ele continuaria a tentar se aproximar do animal. Sentido o mesmo rosnar ou fazer qualquer coisa que desse a entender que não gostaria de sua presença ela pararia e recuaria um passo, mas logo após continuaria a avançar vagarosamente em direção ao mesmo. – Garoto bom, garoto bom... – Ela iria se aproximar o máximo que conseguisse para que ele pudesse sentir o cheiro da mesma, o primeiro contato com um animal de bom olfato seria que o mesmo pudesse sentir seu cheiro para que ele pudesse lhe reconhecer como individuo e pudesse estabelecer uma relação. Se conseguisse liberdade suficiente iria tentar ela colocar sua mão direita na parte lateral do rosto do animal e fazer carinho no mesmo, achava que seria um bom local para isso.

Caso não conseguisse a aproximação ela então voltaria para a parte superior da casa para questionar a mulher musculosa – Tala preso porque? – Com um rosto demonstrando uma expressão séria gostaria ela de obter respostas, afinal, nenhum animal deveria estar preso por cercados.

(C) Ross



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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQua Mar 30, 2022 12:28 am

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Post 08
Onatah



Os ferimentos de Onatah estavam sendo tratados, com alguns curativos e ataduras, o básico para uma regeneração simples já era feito, porém a jovem meio-peixe ficava coberta de ataduras por parte do corpo onde estava machucada, principalmente em seu ombro onde havia passado um projétil de pistola. ~ Filha do espírito da terra, né? Pronto, continue em repouso e isso irá sarar rápido, quando precisar trocar as ataduras pode falar comigo, esses remédios funcionam bem com os animais feridos por caçadores imprudentes, deve funcionar bem em você, por acaso você é habitante do mar? ~ Disse a mulher enquanto terminava de ajustar os curativos e improvisava uma tipoia para garota fazer o mínimo esforço possível com o braço, devido ao dano sofrido no ombro.

~ Respondendo a sua pergunta de antes, dependendo de onde você esteja, sim, você apanha por ser pobre. ~ Disse a mulher um tanto que infeliz em sua fala enquanto seguia para a cozinha para fazer algo para tomar, tinha uma panela com água fervendo. A jovem curiosa descia as escadas que davam acesso ao que seria o porão, e logo de cara observava o grande lobo que também estava ali. Algo incrível acontecia, a jovem parecia ter um certo apreço para animais, como também era muito perceptível que seu aspecto mudava, até palavras a jovem tentava trocar com o animal, porém era totalmente ignorada, ou melhor, até tinha a atenção do animal, mas com rosnar e ranger de dentes, demonstrando não estar contente com a situação.

Vitoya descia as escadas com uma pequena bandeja em mãos, nela tinha um bule soltando pequeno vapor e três xicaras. ~ Tela? Como assim? Você estava falando do lobo? ~ Pega de surpresa, a mulher não entendia muito o vocabulário, ou a criação de frases da jovem meio-peixe, e pior, agora ela chamava aquele lobo por um nome desconhecido até mesmo para a veterinária. ~ Calma, calma, esse lobo está sempre vindo aqui constantemente, é uma espécie rara, um pouco maior que o normal de sua raça, o fazendo assim ser caçado por por alguns malditos! Está vendo a pata ali? Ele está ferido, de novo por sinal, não recomendo chegar perto até eu tratar disso, ele não costuma ser bem receptível a pessoas novas. ~ Com a bandeja em mãos seguia até a maca onde estava Henry, os dois minks e a criança que não deixava por nenhum momento sequer. ~ Aqui, trouxe um pouco de chá, vocês estão ensopados e devem estar com o corpo frio, tomem isso para não ficarem resfriados. Ei você garota, tome também! ~ O cheiro de camomila molhado subia ao abrir o bule e deixar o vapor retido subir, com um frescor suave e bastante saboroso, aquele chá trazia calma e paz consigo, e para quem o tomasse.

A mulher se aproximava da criança, via que ela por estar próxima ao irmão dificultava o trabalho daqueles dois minks em tratar do ferido, e assim tinha que afastar daqueles dois de algum jeito. ~ Ei, seu irmão já está em boas mãos, Rag e Siru são ótimos enfermeiros, por que você não sobe, toma um banho e trocar essa roupa molhada, pior vai ser quando seu irmão acordar e descobrir que você está doente. ~ Disse a mulher da maneira mais simpática possível, acariciando os cabelos brancos da garota enquanto colocava sua mão sobre a cabeça da criança. ~ Você também! Tem roupas para trocar lá em cima, não sei se ficarão boas em vocês, porém ainda sim vão servir até secarem essas que estão! ~ Disse também para a meio-peixe que ainda estava tentando dialogar com aquele animal.

Um pequeno criado-mudo apoiava a bandeja com o bule e os copos, deixava ali para caso alguém ainda quisesse mais chá era só ir se servir, então  Vitoya seguia para próximo do lobo, e a cada passo que a mesma se aproximava do animal, ele diminuia a tenssão e o ranger de dentes contra todos ali, a presença da mulher o acalmava ao ponto de algum terceiro poder tocar em sua pelagem macia e ele nem ao mesmo respirar diferente. ~ Se não quiserem tomar banho, acho bom subir, as coisas vão ficar difíceis de se assistir. ~ Disse ela enquanto ao puxar a pata do animal escondida antes pela pelagem e também pelo seu corpo, avistava uma flecha cravada na mesma, no mesmo momento a criança segurava as mãos de Onatah, novamente seu semblante ainda estava triste, porém bem menos que antes. ~ Vamos comigo? Não quero ficar sozinha! ~ Disse a garota depois de muito tempo calada, enquanto uma pequena lágrima descia de seus olhos, assim pegando em uma das mãos da meio-peixe e olhando em seus olhos.

Após alguns minutos era possível ouvir os uivos e gritos daquele animal, o tratamento havia se iniciado e era bastante doloroso para o mesmo. A chuva não parava, apenas piorava, mas dentro daquela casa o som da mesma era abafado. Antes não se podia ver, porém naquela sala tinha-se um muro de livros bastante organizados, dos mais diversos tipos de temas e conteúdos.


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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQua Mar 30, 2022 10:16 am

AMIGO
Oi, amigo
Da terra e do mar. – Respondia Onatah a pergunta da mulher que a ajudava a cuidar de seus ferimentos. Ela não entendia exatamente a pergunta, afinal, não estaria ela vendo a meio peixe a sua frente? Pensava que talvez sua raça fosse realmente algo raro de se ver por ali, apesar das poucas diferenças apresentadas entre ela e os humanos comuns que tinha visto até o momento. Afinal, ela não era nem um pouco tão diferente quanto os peludos que ela mesmo abrigava em sua casa. – Não gostar de ser pobre, como mudar? – Ela respondia em um tom de ingenuidade que só poderia ser encontrado em realmente crianças, apesar de já ser de maior de acordo com as tradições de sua vila. – Tala, espirito floresta. – Respondia a musculosa que parecia estar em duvida em relação ao que a garota falava. Sua pequena ilha tinha diversos mitos e tradições passados oralmente por seus anciões. – Tala ser espirito bom, ajuda perdidos a encontrar casa. Aventureiro corajoso. – Ela falava enquanto balançava sua cabeça de cima para baixo.

Ela percebia o ferimento do animal, como conhecia pouco de como tratar os mesmos resolvia deixar nas mãos da mulher, ela não conseguia sentir mentira ou maldade em suas palavras. – Cuidar de tala. – Desde pequena sempre teve carinho pelos animais e sentia que os mesmos retribuíam da mesma forma, porem nunca teve a oportunidade de aprender como tratar os mesmos, afinal, dificilmente via algum animal ferido em sua ilha natal, eles viviam em harmonia e a cadeia alimentar existia como um ciclo de vida e morte que chega para todos. Ela mesma estava ferida por um projetil e ver aquela flecha presa ao lobo a fazia se questionar se ele estava sentido o mesmo tipo de dor que ela. Se fosse o caso, confiava que a mulher fizesse um bom trabalho, assim como tinha feito com ela. – Vamo ver irmão. – Puxaria a criança junto de si para ver o irmão dela, a jovem não parecia querer ver o tratamento do animal, apesar de Onatah estar ansiosa para testemunhar, porém, atenderia o desejo de sua nova amiga.

Com passos lentos iria em direção ao irmão mais velho, carregava consigo um copo de chá que ajudaria a esquentar seu corpo molhado, apesar de que era uma sensação gostosa para a mesma, a fazia sentir o clima de sua terra natal. Subiria até a o local indicado para trocar a roupa da criança, ela não parecia ser o tipo que aguentaria ficar muito tempo molhada por isso era melhor a trocar rapidamente. A filha do espirito da terra procuraria as roupas secas e entregaria para ela – Vestir consegue? – Apesar de serem ambas mulheres Onatah respeitava a privacidade das pessoas, afinal, como uma sacerdotisa tinha feito pactos de pureza e o corpo nu é com certeza algo impuro, por isso, mesmo que suas roupas estivessem enxarcadas ela ainda assim permaneceria as utilizando, afinal, além de que eram feitas de um material que ajudava a secar mais rápido, também eram um símbolo de sua crença inabalável.

Com a criança tendo suas roupas trocadas iria então a levar em direção a seu irmão, esperava que o tratamento do mesmo tenha acabado com o tempo que se decorreu desde que tinham chegado – Pode entrar? – Com os nós de sua mão direita ela bateria duas vezes na porta, checando se era seguro entrar para não se depararem com uma cena horrenda para uma criança ver. Ela tinha que ver seu irmão bem para que ficasse mais animada, porem não seria sábio entrar em um local infestado de sangue. – A gente amiga né? – Onatah só agora percebia uma coisa, seu olhar confuso demonstrava que estava irritada – Como chama? – Desde que tinham se encontrado nunca tinha perguntado o nome da criança, uma falha como amiga de fato. Ela apontaria seu dedo indicador para a criança. Conseguindo sua resposta positiva ela então entraria no quarto para ver como estava seu outro amigo.

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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQua Mar 30, 2022 6:13 pm

Simbolo
Narrador
Amigo
Post 09
Onatah



~ Hanya, qual o seu mesmo? ~ Pela primeira vez desde os acontecimentos o sorriso da criança voltava a aparecer, nada como um bom banho e roupas novas não mudassem um pouco o humor da jovem como também a fazia esquecer do passado recente, coisa que a jovem meio-peixe já não fazia. Prontas elas seguiam para ver o estado do irmão mais velho, porém antes da primeira batida com o punho de Onatah a porta se abria, os dois minks saiam daquele cômodo, cansados, suados, porém com semblantes de satisfeitos, o tratamento daquele irmão havia sido um sucesso, e as munições alojadas nas costas do mesmo haviam sido tiradas. ~ Ele está bem, apenas está descansando. ~ Disse Rag, o mink tigre quando se deparava com as duas garotas, assim subindo as escadas juntamente com Siru.

A porta, novamente era possível ver uma pequena sala, porém era muito incoerente com o tamanho daquela casa e também com o tamanho que se imaginava ao ouvir o barulho das tábuas no piso superior, era estranho, mas não tão perturbador. Na sala estava Henry com alguns curativos e suturas deitado sobre uma cama médica, mais a direita estava Vytoia apenas acariciando aquele lobo que estava quase a dormir, enquanto no chão do local estava melado com pequenas gotas de sangue e outras coisas. A musculosa havia conseguido pôr o animal para dormir, enquanto logo se levantava do canto daquela sala e retirava o pequena cerca que rodeava o animal. ~ Uma simples anestesia e ele já apaga, bom vou limpar aqui, querem se juntar a mim? ~ Fez uma pergunta para as duas garotas presentes, enquanto começava primeira a pegar um pano e limpar o chão do local, em seguida varria com uma vassoura para retirar os pelos e outras sujeiras do chão.

Alguns minutos se passavam e assim aparecia Siru, com um isqueiro ele começava a acender alguns candeeiros de querosene daquele porão, já estava escurecendo e a luz natural que já estava pouca devido as chuvas, agora já não existiam, fazendo assim o local ficar bastante escuro, porém a surpresa era que o normal era se utilizar da eletricidade para iluminar e não do jeito primitivo apenas com fogo. ~ Garotas vamos subir, Rag está com um baralho de cartas para jogarmos, deixem eles dois repousando, será melhor para eles. ~ O mink lobo falava se referindo às duas garotas após acender todos os candeeiros daquele cômodo e subir para acender os do piso superior.

A mulher subia, logo se direcionava ao quarto para poder se banhar e limpar, enquanto os dois minks estavam na sala principal daquele lugar, sentados ao chão com uma pequena mesa à sua frente eles jogavam cartas. ~ Vocês sabem jogar? Venha, eu ensino. ~ Diria Rag para as garotas caso elas resolvem subir para o piso superior, assim as ensinando a jogar e continuamente jogando com elas para passar o tempo.

A chuva cessava, e logo Vytoia saia do quarto limpa e com vestes novas, um perfume digno de uma linda mulher que se cuida, meio adocicado, cabelos presos e um avental sobre o busto. A cozinha era seu alvo, e em poucos segundos já se via a mulher começar a ferver algo e cozinhar outras coisas, o cheiro em poucos minutos subia, era alguma coisa levada a massas e verduras, pois a mesma era vegetariana. ~ Garotas, já já eu falo com vocês sobre como eu conheci o Henry, e vocês também tem que me explicar como foi que conseguiram todos esses machucados. ~ Disse a mulher enquanto uma pequena ventania entrava por algumas entradas e saídas de ar da casa, assim escurecendo e iluminando rapidamente o local, devido ao apagar e acender das chamas rápidas. Poderia ser devido a ausência de eletricidade que aquela casa era um tanto que escondida da área urbana daquela ilha, assim sendo o melhor lugar para se esconder.

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MensagemAssunto: Re: [I] - Amigo   [I] - Amigo - Página 2 EmptyQui Mar 31, 2022 12:28 pm

AMIGO
Oi, amigo
- Filha do espirito da terra, já falei. – Ela já tinha mencionado antes, mas não tinha escutado o nome de sua amiga até aquele momento. Agora sabia como chamar a mesma, que não fosse apenas seu titulo de amiga. A noticia que o irmãozão estava bem aliviava ambas as garotas. Percebia também que o lobo parecia também ter recebido seu tratamento. No fim, todos que estavam machucados em questão de pouco tempo já haviam recebido seu tratamento. – Ajudar. – Onatah se prestava a ajudar, mas limpar não era lá algo que ela em sua vida tinha aprendido. Vivendo em uma ilha que era rodeada de mato e terra, nunca tinha visto aquele tipo de arquitetura, ainda mais, limpar usando uma vassoura. Por isso tentava imitar o que a mulher fazia, mas não parecia nem de longe ter a mesma técnica, contudo, para ela que tudo era novo estava mais se divertindo do que realmente tentando fazer algo sério.

O tempo passava e as coisas começavam a se iluminar, O jovem meio peixe achava aquilo muito interessante, sua vila a noite a única iluminação que tinha era de fogueiras e dos vagalumes que circundavam as redondezas, com o barulho dos lobos e dos coiotes como se fosse a trilha sonora. Logo todos subiam para um quarto em comum onde parecia rolar um tipo de jogo. – Como joga? – Onatah estava curiosa, sua terra também tinha jogos, geralmente envolvia pedras e círculos no chão. Mas nunca tinha visto algo que usava instrumentos pequenos de papel. Estava curiosa sobre a cultura local e por isso animada com sua nova aventura.

D20 para ver como fui no jogo de carta:

Após algum tempo a jovem de abeytu começava a sentir o cheiro de comida. Fazia algum tempo desde que tinha comido algo, desde toda aquela confusão no centro. Seus machucados a faziam parecer mais faminta do que estava normalmente. Com um sorriso no rosto ela se apressava a ver o que estava sendo feito na cozinha – Que comida? – Perguntava ela para saber o que a mulher estava preparando. Sua terra natal tinha apenas comidas simples feitas de grãos e carne. Porém, se engana aquele que achava que a culinária local era ruim, apesar de poucos ingredientes, eram frescos e eram feitos com amor, algo que era deveras importante na cozinha.

- A gente comer comida gostosa, homem gigante ficar raiva, homem de azul bater em criança por ser pobre. – Suas palavras pareciam realmente não ter muita concordância entre elas, mas a ideia geral do assunto poderia ser entendida sem problemas. – Aí Onatah como guerra, mesmo não querer, bateu em azul com toda força. – Enquanto ela falava A filha do espirito da terra mostrava seus músculos, levantando seu braço direito, que não pareciam lá muito intimidadores. – Mas aí irmãozão fez pah pu e venceu dois azulão. – Ela balançava sua cabeça de cima para baixo com um sorriso no rosto enquanto seus olhos permaneciam fechados. – Mas ele ferido, muito vermelho sabe. – Falava ela sobre os ferimentos do homem enquanto agora fazia um cara mais triste. – Ai nos correu bastante depois. – Ela terminava com um sorriso no rosto enquanto com sua mão direita coçava a parte de trás de sua cabeça. - E como vocês conhece? – Ela agora estava curiosa sobre a história de henry com aquela mulher.

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