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All Blue

É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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#1 - Preparação para a Grande Aventura!

Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
#1 - Preparação para a Grande Aventura! Sáb maio 22, 2021 11:10 am
#1 - Preparação para a Grande Aventura!

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Hizumy Mizushiro Mayan. A qual não possui narrador definido.

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#1 - Preparação para a Grande Aventura! J09J2lK
Hizumy
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Hizumy



Jaziam no esquecimento perpétuo seis longos e intermináveis meses que havia atracado na fértil e fantasiosa ilha.  Sua atmosfera soberba era algo que, em um dia normal, fariam seus olhos berrarem por aventura, contudo, estava cada vez mais e mais ansioso. A forma como deixara Thor-jar digamos que, não havia sido propriamente a melhor. Pediam-lhe o impossível, deixar todos seus sonhos para trás. Abandonar Ártemis no esquecimento e, para o suporto bem maior da população, tornar-se em um professor no reino. Era óbvio que o recusaria. E graças ao fatídico fado, após sua fuga, viu-se obrigado a manter-se escondido, sem clamar por olhares alheios que o pudessem denunciar. Agora, meio ano depois, exaustivamente fardo de aquietar-se no seguro do ofusco, deixando os cabelos despenteados caírem pelo rosto, permitindo-se sentir a textura talvez suave e macia da vegetação por debaixo dos pés, erguer-se-ia os braços bem firmes no céu e sentiria todos os ossos da sua coluna irem ao lugar num estalar sistemático.


– Nhaaa! –

Curto, porém, estrondoso, o bocejo de quem dormira demasiado afugentar-lhe-ia toda a incómoda e atraente preguiça para o longínquo distante dos cosmos. – Está na hora de ir até a vila! – Coçando a cabeça com uma mão e esfregando a outra pelos músculos da barriga decidia enfim, após desperdiçar metade de um ano nos escombros obscuros da vegetação, explorar devidamente a ilha. Se até então sequer um murmúrio sussurrado e miudinho chegara à seus ouvidos sobre estranhos na ilha, para si significava que, para já a costa estava livre. – Tenho muito que preparar para a chegada de Ártemis… - Retirando de um galho o seu casaco e o vestindo, começaria a caminhar em direção à civilização. – Se não estou em erro, ela deverá chegar dentro de alguns poucos dias. Além de roupas novas, mantimentos e uns óculos novos, tenho que me focar nos estudos e conseguir juntar-me aos caçadores. – Aquando da sua caminhada, falava consigo mesmo fazendo uma lista mental das tarefas para o dia de hoje.

Tinha consigo o que achava ser mais do que extraordinário para adquirir seus bens. E de sorriso gentil e radiante nos lábios húmidos, e olhar de um dourado âmbar penetrante, a ideia de ingressar na guilda de caçadores o fazia estremecer de ânimo e entusiasmo. Caçadores eram quase como ele, exploradores, seres livres que, antagonicamente em oposição aos piratas, seguiam seus sonhos e liberdades sem impor suas vontades sob os demais.

Fazendo-se chegar ao aglomerado de construções atípicas talvez aos seus olhos caramelizados daquela região, perder-se-ia no deslumbrar do ambiente em seu redor por meros segundos, deixando-se descrever visualmente como era de facto a aparência da civilização de Derlund. Vagueando por entre caminhos, ruelas ou ruas, buscaria por um estabelecimento que vendesse roupas de explorador, ou se algo mais pragmático surgisse, como uma loja que vendesse vestes, mas também armas e outras mercadorias, adentraria nela, fazendo da última sua escolha óbvia.

– Yoh! – Cumprimentaria com um gesto simpático e pacífico com a mão. Seguiria pelos corredores da loja, se tais existissem, estreitos ou largos, e procuraria pelos objetos almejados. Suas especificações eram restritas e não sabia se conseguiria encontrar o que tanto queria por ali, caso fosse esse o cenário, retirar-se-ia da loja e procuraria por uma que tivesse aquilo que buscava com a qualidade que buscava.

 Para sua roupa de explorador queria uma t-shirt de gola alta e sem mangas, coloração negra com alguns riscos à um branco quase dourado e que fosse feito de um tecido que a permitisse ser justa ao corpo, porém, que não impedisse os movimentos numa luta ou exploração. Além disso, gostaria que fosse de um tecido leve e que absorvesse líquidos, algo como nylon ou semelhante, para que pudesse mergulhar se fosse necessário. Também procuraria por umas leggings do mesmo fabrico e que fossem até aos pés. Teriam que ser da mesma cor e material, pois unificaria ambas ao fazer as leggings engolirem a t-shirt. Depois umas calças de montanha, de tecido resistente e transpirável, com bolsos largos para guardar coisas. Botas, próprias para todo o terreno e, por fim, um par de luvas negras sem dedos e uma jaqueta bege semelhante à sua, todavia, mais resistente e de tecido melhor. Por fim, uns óculos para sua ténue miopia, uns que garantissem proteção contra raios solares e ultravioletas.

 Caso conseguisse todo o vestuário, pagaria por ele, se estivesse numa loja apenas de roupas, ou, se estivesse num estabelecimento com mais itens, seguiria em frente com suas aquisições. Sabia que sua amada ficaria alegre se ele a recebesse com alguns presentes em mãos, logo, nada melhor do que procurar aquilo que mais a saciaria. Tabaco e um isqueiro. Juntá-los-ia ao cesto. Após isso, avistando talvez, ainda no mesmo estabelecimento, uma barraca pequena, algemas e cordas, também as compraria.

 - WOOO! – Exclamaria surpreendido se seus olhos recaíssem sobre armas de produção formidáveis, principalmente espadas e adagas. – Magníficas! – Comentaria sem aperceber-se, experimentando o corpo frígido das armas com seu tato se tal fosse possível. – Levarei ambas! – Finalizaria, comprando a adaga formidável e a espada de igual valor. – Tem por aqui algum lugar onde me possa trocar? – Indagaria e, com uma resposta positiva, iria até o local e trocaria de roupa. Sendo negativa, iria até um beco onde ninguém o visse, vazio, sem olhares estranhos à metros de distância, e então se trocaria, com todo o cuidado para não ser assaltado.

- Agora o essencial é encontrar um bom livro para estimular meus neurónios adormecidos. – Sugeriria a si mesmo, procurando por uma biblioteca ou uma loja que possuíssem livros de sociologia e atletismo. Queria aprender sobre ambos antes de iniciar sua jornada de caçador, temendo após ela não ter tempo para nada mais.

- Yoh! - Costumeira, saudaria novamente ao adentrar no local que, por alguma razão, lho parecesse lá encontrar o molho de folhas por onde aprenderia novas habilidades. - Estou em busca de um livro que fale sobre a Sociologia e um que fale sobre os conceitos básicos do atletismo, tem algum disponível? - Questionaria com toda a educação e cordialidade habitual em tais encontros passageiros entre vendedor e cliente, ou bibliotecária(o) e leitor. Se tivessem o que procurava, e se dinheiro ainda lhe sobrasse para adquirir os bens, nem que por meras horas, pagá-los-ia e deixaria o local, procurando com o olhar achar um bom spot para sentar-se e dar início à sua leitura.





Histórico:

Objetivos:

Diego Kaminari
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Diego Kaminari
Estagiário

 

O dia quente já mostrava seus sinais logo pela manhã, a brisa úmida não melhorava a sensação calorosa que a ilha começara a oferecer nas primeiras horas do dia, era um dia atípico em Derlund. O jovem Hizumy recebia aquele começo não somente como o início de um dia, mas o começo de uma jornada que a muito esperara. Suas costas estralaram como nozes quebrando o que para quem ouvisse poderia dar certo desconforto, mas para ele lhe serviu para espantar toda a preguiça e indisposição que tentava o mesmo a se entregar a um caminho que dificilmente conseguiria retornar ainda naquele dia. O garoto cheio de planos os usou como combustível e listou tudo queria fazer, assim rapidamente se colocou a ir para cidade. Suas dúvidas considerando o estilo de vida que levou eram fundadas, todavia sabia que deveria ter alguma vila naquela ilha, e de fato tinha… Apenas não seria como o mesmo esperava.

Algum tempo de caminhada foi suficiente para ele enxergar os prédios de algo que parecia ser maior que uma vila, aquilo seria uma cidade. Dentro dela muitos seres caminhavam pelas ruas, seus sorrisos eram cativantes e as crianças que acompanhavam seus pais espalhavam seus risos pelo ar quente da manhã que prometia muita diversão a elas. Entretanto, o jovem não seria o único ali que chamaria atenção com suas asas vermelhas, ou talvez ate chamasse, mas o mesmo aconteceria a ele, visto que todos que seus olhos puderam enxergar eram Minks ou tritões.

Alguns humanos eram vistos vagueando para lá e para cá, no entanto, em sua maioria ficava em uma cena que retratava outra parte da cidade. Em becos escuros homens, mulheres, até algumas crianças de todas as raças se dispunham no chão como se entregue a própria sorte a mesma ainda os tivesse cuspido. Alguns deles dançavam e riam com piadas e musicas tocadas apenas em sua cabeça, o jovem em meio a sua procura conseguia até ver alguns corpos sem vida com uma aparência que mesmo sem conhecimentos médicos poderia se dizer que morreu por falta de alimentação. Poderia ser frustrante para humanidade saber que naquela ilha a sua maior parte se concentrava em um meio tão infeliz e podre… Muitos até diriam que aquele meio somente existe porque os humanos estavam envolvidos, poderiam espalhar serem os membros dessa raça inferior os que trazem as trevas onde a paz domina, todavia não ali… Naquela ilha não havia esse preconceito e a única coisa que sentia por aqueles seres molambentos, era pena.

Em meio a tantas lojas o alado acabou procurando uma específica onde poderia comprar tudo que queria, todavia eram itens muito destintos e específicos o que o fez ter de entrar em várias lojas e comprou a maior parte de seus itens em sua totalidade, com exceção do tabaco e isqueiro que teve de comprar em uma tenda montada em meio a rua, todavia na mesma existiam alguns cogumelos que avistou muitas vezes na mata, no entanto, nenhum animal selvagem chegava perto. Além do estranho fungo o vendedor obviamente de índole duvidosa insistia em oferecer um fumo que ele chamava de “especial”, caberia o mesmo acrescentar a aquisição para sua amada ou não, caso lhe interessasse aquele fumo seria algo que lhe custaria cinquenta mil a mais, um valor bem barato considerando o valor do tabaco tradicional que o mesmo havia comprado. Seus gastos até aquele momento somaram setecentos e cinquenta mil berries.

Por fim o garoto encontrou a loja que teria aquilo que faltavam as suas comprar, uma grande loja de armas. O comércio na cidade era bem caloroso apesar da aparência da cidade, tudo devido à guilda de caçadores, que traziam de fora remessas de produtos estrangeiros ao retornarem de suas caças, este acordo beneficiava a economia da ilha além de gerar uma renda extra para os caçadores que precisavam muitas vezes de um incentivo a mais para se manter nos blues. Na loja movimentada o mesmo observou variadas armas desde as de qualidade questionável até as mais formidáveis, essa ultimas então foram as que mais chamaram atenção do celestial, com tudo que queria em mãos, o mesmo teria que encarar uma calorosa e relativamente extensa fila, e na mesma teve de entrar. Alguns minutos depois sua vez chegou, nosso garoto foi atendido por um Mink búfalo que tentando sorrir de uma maneira claramente forçada, não porque era antipático, mas sim por ser um costume que ele pouco tinha.

- Seja bem-vindo, espero ter encontrado o que procurava. Desde já peço desculpa bela filha, meu nome é Bixa. É so isso que deseja levar?

Confirmando que levaria ambas, o homem então faz a devida cobrança de dois milhões e quatrocentos mil berries. Apesar de sua tentativa de se trocar na loja o homem apenas responde que ali era uma loja de armas e não de roupas, o que fez o garoto ter de seguir seu segundo plano… Ir para algum beco. Foi difícil achar um beco vazio onde aquelas doentes pessoas com mentes viajantes estavam, por fim achou um, na qual rapidamente se trocou… Mas não antes de perceber todas as saídas estavam fechadas por indivíduos que assustavam quem os via. Eram humanos que tinham seus olhos avermelhados e uma expressão de raiva e necessidade, a fala deles eram rápidas como a de alguém que muito necessitava de uma coisa que não possuía.

- Você parece ter coisas bem valiosas aí garoto. Se quis usar nosso beco como banheiro, deve pagar por isso! HIHIHI – Aquela era uma risada doentia, aqueles homens estavam tendo algum tipo de crise de abstinência. – Acho melhor deixar algumas dessas coisas aqui ou nos dar seiscentos mil berries. – Diriam o homem que parecia o líder de forma específica demais. Rapidamente todos eles tiraram armas improvisadas com pedaços de vidro e metais facilmente encontrados no lixo. Ao redor de Hizu haviam quatro homens, dois em cada saída do beco, agora cabia ao garoto decidir se pagaria o valor aos ladrões viciados, ou lutaria por seus bens.


OFF:


Lista de Compras:




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Hizumy
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Hizumy



Doravante, sentir-se mais felizardo e jubilante possível seria somente, ao presenciar o vislumbre de sua doce e delicada Julieta, da qual se considerava o Romeu. Seus lábios carnudos gracejavam saborosos ao pensar na surpresa e espanto de Ártemis ao receber aquelas oferendas. De olhos sorridentes, havia realizado estupendamente  com seu foco principal adquirido seus bens. Nada mais era necessário. Negara, assertivo, firme na sua postura, quaisquer ofertas de algo a mais, principalmente horrendo. Não iria, de modo algum, alimentar o vício já obstante sinuoso e viscoso que era o de sua amada ao comprar-lhe um tipo de fumo ainda mais lascivo e cativante, carrasco de alheias independências.

 Embraçado pela solitude de alheado beco, de forma rápida se fizera trajar de suas novas e recém-compradas indumentárias. Ao vesti-las sentira como que se fossem feitas sob medidas. Espantara-lhe o facto de lhe caírem tão perfeita e iconicamente bem, assentando-se-lhe como uma luva. Todavia, o seu sossego fora inospitamente interrompido por larvas humanas de um decadente mundo pegajoso e moribundo. - Você parece ter coisas bem valiosas aí garoto. Se quiser usar nosso beco como banheiro, deve pagar por isso! HIHIHI – Sua expressão reconfortara a profunda raiva e ódio que imaculava seu outrora singelamente puro coração. Naquele momento, já tinha em sua pose a melhor katana que poderia ter e, se o que esperavam era fazer com que o medo se esgueirasse por dentro de suas veias, que sentisse a terra a fugir-lhe por entre os pés e que os sentidos se lhe perdessem, esvoaçando pelo ar, estavam equivocados.  – Acho melhor deixar algumas dessas coisas aqui ou nos dar seiscentos mil berries. – O sorriso tenebrande de Hizumy ofuscaria sua bondade. Para quem o conhecia, ou tivesse alguma vez convivido com o homem, sentiria calafrios ao ver, pela primeira vez, uma sede de sangue tão clara e expressiva naquele rosto galante. - Oh! Sim?! - Assertivo no seu tom de voz jocoso e irônico, quase que os convidando a perderem a compostura e a se enervarem, caso fossem o tipo de homens de pavio curto, fitá-los-ia pondo delicada, porém firmemente, a destra no punho da sua espada. - Este será o momento perfeito para batizá-la. -  Não se enganem pela simpatia e pela sua moral de não matar, pois sem braços e pernas ainda se podia viver.

 Estava, supostamente, em plena desvantagem, por isso criaria, aquilo que acreditava, sua própria vantagem. Mal sentisse sua mão repousar sob o punho, cerrando todos os dedos sobre o mesmo, investiria no ataque inicial contra aquele que havia feito a ameaça. Apesar de tudo, ansiava por sentir Akai Tenshi, sua katana, penetrando nos ossos e derramar sedento a vida para fora daqueles parasitas.

  Investindo de frente para com o primeiro alvo, vinte centímetros fora do alcance dele sacaria, o mais velozmente que o destino lhe permitisse, conjurando todas as suas habilidades e o peso da espada, adicionando o seu longo comprimento mais o de seus braços, diagonalmente a espada, em um movimento ascendente, mirando cortar fora o braço que segurava a improvisada arma. No entanto, o movimento não seria realizado como se fosse algo só e interrupto, mas sim numa sequência de três. O inicial seria o tal saque diagonal ascendente, seguindo-se de uma mudança drástica do fio da espada para a direcção interna do sujeito, num movimento horizontal, mirando o tórax e, seguindo-se então de uma estocada tripla caso o mesmo recuasse.

  Caso o mesmo investisse contra ele e o tentasse cortar numa estocada, esquivar-se-ia para o lado mais espaçoso do campo de batalha com três passadas rápidas e curtas, o suficiente para retirar o corpo da zona de ataque e contra-atacaria almejando as entranhas viscerentas do vagabundo num saque horizontal e ascendente, sem dó ou piedade. Porém, se o ataque rival viesse na vertical, ascendente ou descendente, seguindo uma linha reta, posicionaria a lâmina da sua espada entre eles, empurrando fortemente ela contra a mão do rival e movimentando-se para o lado oposto da mão dele que o atacasse, almejando cortar-lhe fora o punho. Tentando estocar-lhe com protótipos de armas, faria o mesmo, imitando o movimento do rival e o estocando no abdômen. Tendo em conta o comprimento de seu braço mais o comprimento da espada, estaria em vantagem e, além de o perfurar com mais profundidade, o faria primeiro e, muito provavelmente, evitaria ser perfurado, impedindo-o de continuar em frente com sua investida.

 Se algum dos demais tentassem o atacar por trás, viraria velozmente a ponta da katana, passando-a por debaixo do ombro, numa estocada para a retaguarda, imaginando poder perfurar o inimigo que viria por trás. No entanto, vendo em qualquer etapa que realmente se encontraria em desvantagem e que não seria capaz de sair ileso dali, colocar-se-ia de costas para uma das paredes, tendo assim plena visão dos quatro e os obrigando a estar de frente para ele se o quisessem atacar.

 Em momento algum abandonaria suas coisas. Estaria sempre com todos os seus pertences no seu inventário, carregados consigo às costas. No entanto, se percebesse que o incomodavam na movimentação ou na detecção da posição dos inimigos, colocar-se-ia também neste caso contra uma parede sem janelas, buracos ou quaisquer possíveis saídas de inimigos surpresas, tendo suas costas protegidas, e largaria então o que lhe atrapalhasse no chão, por de trás de suas pernas, obrigando-os a terem de o enfrentar se o quisessem roubar.

Espada Formidável:

OFF escreveu:Tenho estas considerações para a espada… Como ela é formidável, acho que estou em certa vantagem em relação aos inimigos que, mesmo sendo quatro, nenhum tem uma arma como deve ser. Não fiz mais casos de combate, pois acho que um post de luta demasiado grande só iria confundir o narrador ^-^’




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Diego Kaminari
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Diego Kaminari
Estagiário

 

O jovem celestial estava não so ciente do seu futuro quanto também estava sobre como se portar naquela infeliz situação, a espada desembainhada reluzia diante dos raios solares e fez com que o suposto líder dos agressores desse um assobio do que seria sua próxima conquista. Ele de fato estava certo quanto a beleza e valor da arma, todavia muito errado sobre a intenção do garoto ao tira-la de seu descanso. Foi tudo muito rápido, não que um homem em pleno estado de abstinência tivesse com seus reflexos ao máximo, no entanto, o movimento foi feito perfeitamente e a tentativa de ataque fora feita por parte de nosso futuro caçador. Diante daquilo o líder agressor resolveu descer sua arma em um mal feito contra-ataque que lhe rendeu apenas uma perda, a lâmina de Hizu literalmente cortou o material daquela que seria uma espada muito mal improvisada. Mas as perdas não pararam por aí, devido à tentativa falha de ataque o homem deixou seu corpo aberto e o golpe do jovem lhe decepou o braço na altura do cotovelo. O sangue jorrava aos litros no chão e em sua grande parcela nas vestes novas do celestial, até mesmo seus lábios puderam sentir o estranho gosto do sangue do homem que caia sem forças e em alguns minutos… Sem vida.

Os companheiros do malandro ficaram chocados com o acontecido, talvez porque nenhuma de suas vítimas tinha reagido até o momento então não sabiam como proceder naquela situação. O mais próximo do chefe num berro tentou vingar o mesmo, mas seu ataque passou direto deixando com que o próximo movimento de Hizumy guiasse seu braço e no próprio impulso esfaqueasse o próprio pescoço com sua própria arma.

- Droga… Esse cara é um monstro! – Dizia um dos dois homens que se mantiam distantes na outra saída do beco.

- Não quero lutar com um maluco desses não! – O medo finalmente superara sua necessidade pela droga, pelo menos por enquanto.

Apesar dos demais planos que o garoto tinha, já não era necessário lutar, pois, os dois inimigos restantes fugiam pela mesma saída que guardavam. Entre tudo algo estava estranho, o celestial podia sentir estar o tempo todo sendo observado e agora que o confronto acabara a sensação era ainda mais forte. De cima de um dos prédios uma figura surge, ou melhor, se deixou ser notada, pois, já estava ali desde o início do embate. O pequeno vulto preto estão salta e desce pelas paredes dos prédios como se usasse de qualquer fissura com apoio, aquela era uma habilidade que a olhos de humano comuns seria impossível alguém possuir. Alguns saltos depois, aquele observador estava a sua frente. Era um garoto com a pouca idade bem evidente, caso contrário se mantinha conservado diante das garras do tempo, seus cabelos eram curtos e pairavam uma tonalidade que não conseguia se decidir entre o castanho e vermelho, seus olhos eram da mesma cor, todavia o que mais chamava atenção era sua cicatriz que marcava o lado esquerdo de sua testa.

- Interessante o que fez aqui, mas penso que fez mais bagunça que deveria. – Falava o menino olhando para os corpos e o sangue que não parava de se espalhar. – Acho lhe falta experiencia nas realizações de trabalhos limpos. Vou ter de dar algumas opções… Diante de assassinato eu deveria lhe entregar para as autoridades. Mas tens habilidades uteis e poderia querer saber um pouco mais sobre você, talvez até lhe usar de alguma forma. Andar por aí coberto de sangue vai lhe entregar de qualquer forma… Então aqui estão suas escolhas, terá que me acompanhar e te ajudo a livrar sua bunda da cagada que fez ou… – Parou então para sacar sua espada. – Ou terei de te derrubar aqui mesmo! Qual sua escolha?



Menino Misterioso:

OFF:




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Hizumy
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Hizumy




 Entre as vísceras e o fluído sanguíneo que em seus mélicos lábios ia mordendo um suspiro de descontentamento sobre seu ego fulminara. Era como que todo o seu passado o perseguisse inteirinho por de trás de si, impiedoso e fantasmagórico. Houvera vogado sua vontade resistente e destemida perante tais paupérrimas e desalentes criaturas insignificantes e, contrária a pura e genuína intenção do seu âmago de não as aniquilar, rompeu-se sua vontade e roubara-lhes a vida. Delirante, como um sonho acordado, por um singelo instante sua consciência se fazia ouvir em escrutínio sobre o peso de seus valores morais, contudo, mesmo aquilo indo contra sua vontade, não se sentia mal ou pleno de remorsos. Não os obrigara a vir até si. Não fizera deles homens deploráveis, escravos do imundo vício ao ponto de cometerem atrocidades.

 A despeito de aliviado e inocente perante suas ações sentir-se, deslumbrou-se com o vulto rodopiante e acrobático que aos saltos mirabolantes e, na sua opinião, desnecessários, vinha até si de peito estufado de orgulho e arrogância.

  O bafo esfumaçante morno que dos lábios besuntados de sangue fugia era contemplado pelo sua expressão séria e hostil à aquele moleque. Quem, em plena consciência, fazer-se-ia acercar de um possível assassino sem entrave no linguajar?! - Meu objetivo é tornar-me um caçador de recompensas… - Em excelente som e, se o fado o permitisse, com dicção de excelência, preferiria sem perder a compostura pronta para o combate. -... e qualquer um que queira meter-se no meu caminho, porque fúteis razões for, terá semelhante destino. - O sorridente, pacífico e descontraído Hizumy perdera-se pelo turbilhão de emoções negativas que do seu cerne emanavam fervilhantes. Estava zangado, lascivamente possuído pela ira dos acontecimentos, achegar-se-lhe à ele em tom de ameaça ou provocação não seria a melhor opção se uma resposta lógica e razoável almejavam. - É verdade que acabei por perder o controle e por os  massacrar… E estou disposto a encontrar uma solução pacífica entre os dois, uma vez que me parece ser mais razoável de diálogo do que o quarteto desengonçado. No entanto, não serei um peão e nem me prenderei em dívidas para um estranho, não quando, na verdade, tudo isto poderia ter sido evitado se tivesses agido mais cedo em vez de te esconderes na escuridão. - Esclareceria seu ponto de vista o mais calmamente que se conseguisse manter, exclamando com assertividade que tão culpado era quem cometia o assassinato quanto quem o assistia sem se intrometer ou tentar evitar.

  Se o jovem diante de si decidisse ofuscar-se de bom-senso e, cuidasse com seus maneirismos e fala, e demonstrasse escapar de quaisquer lascivas intentos de hostilidade, o celestial o imitaria e repousaria sua espada recém-batizada. - Vejo que começamos com o pé errado… - Exalaria, guardando a espada e suspirando, tentando acalmar-se e recuperar o controlo do seu ser. - Eu sou Hizumy. - Estender-lhe-ia a mão à três palmos de distância de si, demonstrando não estar de todo confiante no estranho e pronto para retirar a mão caso um ataque surpresa se lhe direcionasse. - Realmente me descontrolei aqui… peço desculpa por isso… he.. he.. he… - Escapar-lhe-ia um sorriso frustrado e incómodo. Notar-se-ia em seu rosto que não lhe apetecia de todo sorrir ou gargalhar ou sequer falar daquele assunto de forma leviana. Por mais que tais larvas vadias haviam recebido do próprio karma, havia sido ele a decretar-lhes o estatuto de jazigos, o que bastante lho importunara.  


  No entanto, sendo suas intenções evidentemente a de o capturar, impor uma fé, mesmo que o destino estivesse contra si e soubesse que provavelmente perderia, não deixar-se-ia levar sem resistência. Manter-se-ia onde estava, com a espada no centro do seu corpo, na posição perfeitamente ideal para defender quaisquer possíveis zonas de ataque, não se permitindo deixar aberturas.

 Caso o ataque viesse na vertical, descendente ou ascendente, considerando estar a enfrentar um profissional, esquivar-se-ia para o lado que possuísse mais espaço e, em simultâneo com a esquiva de três passos e meio de distância do corpo do rival, avançaria outros três em frente, passando por ele e acabando em suas costas ao mesmo tempo que iria desferir um golpe horizontal, mas na diagonal ascendente, almejando encaixar o fio da sua lâmina ora por debaixo da axila se seu ataque fosse descendente, ora na zona dos braços dedicadas aos cotovelos se ele fosse ascendente.

  Caso a investida rival fosse na horizontal, independente da altura, tendo apenas que adaptar o movimento à altura do ataque, usaria a cegueira da lâmina para defender, posicionando-a velozmente na vertical, ligeiramente à frente do corpo, entre ele e a espada do capataz, não só a interceptando, porém, com a dinâmica da gravidade copulada ao peso do seu corpo e ao movimento, empurrando-a para trás, e de imediato, rodando o punho por entre os dedos entrelaçados, deitaria Akai Tenshi na horizontal e numa estacada, intentaria alvejar o tórax do cicatrizado.

   

Espada Formidável:

OFF escreveu: Esqueci de falar, mas queria uma aventura rapidinha, com 10 post’s pra já hahaha! Só mesmo comprar as coisas, juntar aos CR e caçar um ou dois procurados se der e aprender atletismo e sociologia. ^-^  




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Diego Kaminari
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Diego Kaminari
Estagiário

 

O jovem celestial respondeu o pequeno de maneira um tanto hostil, visto que impulsionado pelos últimos acontecimento e as emoções que elas geraram nele. No entanto, o que aconteceu foi bem diferente do que o Hizu esperava.

- Então, bem… Garoto anjo, apesar de suas habilidades, não julgo uma boa ideia me colocar no mesmo patamar de habilidades que esse dai que você massacrou. E não… Não tinha que impedir, afinal eles morreriam logo pela droga e se por acaso você fosse descoberto… – Pausou o garoto enquanto sorria e colocava a espada em seu ombro. – Você receberia uma recompensa e eu poderia captura-lo para receber a mesma.

Aquele garoto não era apenas um menino comum, sua espada parecia se tão boa, ou melhor, que a do celestial, além que suas falas e planos deixaram indícios bem claros de quem, ou melhor, do que se tratava aquela figura, tal qual logo se apresentou. – Meu nome Tagima Origame, sou um caçador de recompensas! – Disse então recebendo a mão de comprimento do loiro que foi estendida-lhe.

- Você tem habilidades interessantes, vamos fazer assim… Eu fui designado para uma missão, mas creio ter sido responsável por caçar a única pessoa que não poderia caçar. – A expressão de Tagima de tornou triste e distante. – Você quer entrar para os caçadores, então essa será sua tarefa. Capture-o ou mate-o e te indicarei para guilda, com a captura não terá problemas em entrar. Aceita?

De fato, era uma proposta tentadora, mas, porque um caçador de recompensas estaria fugindo de um trabalho? O que o impedia de faze-lo ele mesmo se tão forte era como dizia, a ponto de pedir para um estranho fazer isso por ele? Tinha algo errado, algo de misterioso apesar das palavras do menino não possuírem maldade.

- Então, a pessoa que terá que caçar é conhecido no submundo como “O Proliferador”. Ele é um pirata responsável de ser um dos líderes que difundiram a droga na ilha e espalhar corpos por toda a cidade para lucro próprio. Mas a inteligência do reino descobriu que ele está reunindo uma grande carga de cogumelos para espalha-los pelo mundo. Eles são extremamente viciantes e destroem o organismo do usuário que fica em um mundo de alucinações enquanto seu corpo e devastado de dentro para fora. Já temos problemas com isso aqui na ilha, não queremos que se espalhe pelo mundo. Devido a isso a guilda colocou como prioridade a captura do proliferador. – Terminou o jovem guardando a espada em sua bainha. – Atualmente ele está no porto com o carregamento, seria de muita utilidade se desse um fim na mercadoria também. Alguma dúvida?




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- Você tem habilidades interessantes, vamos fazer assim… Eu fui designado para uma missão, mas creio ter sido responsável por caçar a única pessoa que não poderia caçar. Você quer entrar para os caçadores, então essa será sua tarefa. Capture-o ou mate-o e te indicarei para guilda, com a captura não terá problemas em entrar. Aceita?

 Transparências não lhe faltariam ao loiro ouvindo o falatório daquele que aparentava ser um caçador de recompensa, quiçá extraordinário demais para defrontá-lo de justa forma com suas habilidades até então vulgares e humanamente comuns. Seu rosto, reflexo genuinamente honesto e plenamente simbiótico com sua alma, portal ilusório para o cosmos de pensares, não faria sequer o mínimo infrutífero esforço para disfarçar enfadadas emoções. De sua expressão facial fazer-se-iam emanar libertos o desagrado e o aborrecimento desatento. - Aff... Tenho certeza que me aguarda um belíssimo problemão pela frente... - Expressar-se-ia em eufemistas pensamentos ocultos, permitindo apenas que seus olhos, revirados, clarões alvos de desalento desanimado, falassem por si. - Pensando bem, o garoto parece honesto e boa pessoa. - Os olhos escancarados, sem vergonha ou pudor, fitá-lo-iam examinando-o de cima à baixo e baixo à cima. - Além disso, o que realmente perderia?! Meter-me em conflitos acabaria por obrigar-me a treinar minhas habilidades e a harmonizar a minha sincronia com minha nova espada! - Afagaria os braços entre eles em um cruzar cismado. - Em contrapartida, posso acabar por meter-me numa embrulhada demasiado grande para um homem só… - O pesar da balança de seu julgamento parecia equilibrado. Tanto os prós quanto os contras eram justificáveis e aceitáveis. - Bem, se tudo correr bem então poderei ser um caçador de recompensas de forma oficial e quem sabe ter meu próprio grupo… Red Dead Hunters… Um excelente nome... hu-hum…! - Apesar da sua hesitação inicial que sequer completaria um minuto de reflexão extasiante, a decisão conclusiva chegar-lhe-ia sem impasses de forma assertivamente avassaladora e entusiástica. Até mesmo o nome de seu futuro grupo se fizera ecoar pelas paredes de sua mente.  

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- Pode contar comigo, amiguinho! - Estoirando nos lábios um sorriso gritante e radiante, o celestial acenaria positivamente com seu polegar estendido em ânimo, mas meio debochando do caçador que, mesmo podendo ser mais experiente e forte, à seus olhos, não sabia bem porquê, assemelhava-se a um garoto.

- Permita-me ver se entendi… - Balbuciaria levando as mãos à cintura e fazendo uma careta e voz sarcástica. - O plano é eu impedir esse tal lorde das drogas e toda a sua mercadoria… Sozinho, sem reforços ou apoios… Ora, meu caro, por mais que acredito que tenha excelentes habilidades com a espada, não creio que seja o suficiente para aniquilar todos os capangas que CERTAMENTE estarão à protegê-lo. - Com entoação forçada e se fazendo ouvir rangida e bem cerrada com foco no advérbio de afirmação. No entanto, ainda que com todo aquele tom ao fazer-se ouvir, encararia sério o miúdo como quem esperava por um plano ou uma ideia, ou quem sabe, talvez, mais informações.  

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 Surpreendentemente escutá-lo-ia caso Origame tivesse dicas, informações ou especulações agradáveis e proveitosas para sua missão. Tendo ou não, Hizumy levantaria sua mão esquerda e, a levando para de trás da cabeça, coçaria a nuca. A atmosfera tornar-se-ia, em seu redor, ligeiramente séria e sem palhaçadas ou entoações de brincadeira ou gozo. - Muito bem! Creio que tenho tudo que necessito para realizar tal tarefa, no entanto, se deveras não participarás da acção, gostaria que cuidasses de meus pertences. - Retiraria das costas sua mochila e com ela todos os itens que havia adquirido. - A maioria que aqui se encontra é para uma pessoa que me é importante. Ficar-lhe-ia grato se não os perdesse ou vendesse enquanto estiver ocupado. - Pegando a mochila pela alça e a esticando até ao rapaz, num gesto que significava muito. Gesto que, para aquele anjo infernal, representava que confiava, minimamente, no garoto e, por muito mais habilidoso e superior à Hizy que fosse, se ele quebrasse aquele elo de confiança ténue que se houvera formado, iria arrepender-se um dia.

 Assim que, e se, Origame recolhesse a bagagem, rodopiando seu ombro direito, começaria a aquecer-se e a alongar todos os músculos do seu templo corporal. Faria, enquanto se perdia no caminhar em direcção ao porto, com que todos os seus ossos estalassem e se aprontassem em perfeitas condições e sintonia para o confronto que se acercava. Adivinhava algo intenso e exaustivo. Consigo levaria sua Akai Tenshi, as algemas e sua extraordinária vontade de agarrar brutalmente atroz seus objetivos e sonhos.

  Um total desconhecido para a plebe e gentes daquelas bandas, um civil inútil, um borrão volumoso como outrem à vista de muitos, sem nome, fama ou reconhecimento. Sua situação, o aglomerado de adjectivos que faziam de si um Zé Ninguém, o tornava o homem ideal para achegar-se sem alarmar os suspeitos indivíduos. Far-se-ia aproximar até onde conseguisse perceber que era normalíssimo as pessoas andarem a vagar e, entre elas, talvez pescadores ou comerciantes, talvez vagabundos drogados e viciados, talvez senhoras peixeiras e desempregadas, tentaria camuflar-se ao misturar sua presença.  O olhar estaria sempre atento à tudo que o rodeasse e a destra a poucos centímetros do punho da espada, em prontidão latente, não fossem eles o emboscar.

  Assim que aproximar-se disfarçado de mais um cidadão não fosse mais possível, no caso de tal cenário existir, vislumbraria por alguma passagem seguro, quem sabe um beco escuro que desse até onde as mercadorias estariam a ser embarcadas ou desembarcadas. Ou, havendo objetos idealmente posicionados de forma estratégica pelo Fado que o permitissem esgueirar-se até ele, tiraria vantagem disso e, aos poucos, em silêncio, inspirando e expirando de forma controladamente vagarosa e calma, sem propagar ruído, nos bicos dos pés, avançaria por entre as sombras.

  O foco ali era fazer-se chegar perto o suficiente para escutar quaisquer conversas, analisar o teatro de guerra que aquele ambiente marítimo estaria para se transformar e, contabilizar o número de inimigos teria que abater.

 
Fuga da Galinha:

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Espada Formidável:

OFF escreveu: Fiz o post correndo para que você pudesse postar hoje ou amanhã. Desculpa qualquer erro ortográfico ou erro de acção. Nem tive tempo de reler, porque fiz correndo e no serviço, com medo de ser apanhado  #1 - Preparação para a Grande Aventura! 1f602  #1 - Preparação para a Grande Aventura! 1f605  




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- De fato, meu amigo, terão capangas por lá, mas a essência de um caçador é poder cumprir seus objetivos de formas silenciosas se necessário for, mas para te elucidar vou te explicar um pouco mais. Se eliminar o alvo, seus capangas ficarão sem ordens ou mesmo motivação para fazer o que for, eles sabem que existem muitos caçadores de recompensas atrás, todavia o que os mantem em suas posições é a confiança que possuem na força do Proliferador. Sua recompensa de dois milhões e meio impõem medo nas pessoas comuns e faz com que criem uma falsa coragem o tendo do lado. – O garoto então pega os pertences do jovem celestial que os entrega com cuidado, e com o mesmo cuidado colocar em suas costas. Aquele garoto poderia ser muitas coisas, mas certamente não aparentava ser alguém de má índole e cuidaria bem daqueles pertences. – Confie em mim, entre sorrateiramente, elimine ou capture o Proliferador e não terá que se preocupar com os capangas.

Dizendo as últimas palavras, Hizu se põem a correr com gana em seu destino que ansioso lhe aguardava. Era seu primeiro trabalho e o início de um plano grandioso que tinha para si mesmo e sua amada. Mas o que esperava por ele era um mistério, havia muitas coisas ainda não ditas sobre tudo que estava enfrentando. Ao chegar ao porto, podia-se ver que o mesmo era dividido em partes que apesar de não possuir uma separação física dava para notar as intenções de quem as usava. Mas próximo dele podia-se ver navios de luxo onde pessoas de diversas espécies conversavam, aquele era o local onde os turistas desembarcavam. Os funcionários em sua maioria tritões riam das feições que os humanos faziam ao descerem de seus navios e ver aquele mundo novo, mas adiante vários caixotes eram depositados sobre o chão de pedra, os navios não eram luxuosos, todavia eram de grande porte o que mostravam ser de mercadores, aquela segunda parte do porto eram onde as cargas chegavam e saiam, não havia muitas pessoas além dos próprios trabalhadores circulando pelo local. Por fim a parte mais distante do porto tinha um contraste drástico, além de ser um local pouco iluminado era recoberto de sombras, era sujo e fedido, entretanto, o navio que ostentava uma bandeira pirata entregava o local por onde o anjo teria de começar a investigação.

O garoto não teve problema em se camuflar com as pessoas, ele parecia humano, ou melhor, parecia um turista. Mas na segunda parte sua forma humana entregaria estar no lugar errado, por isso teve de se esgueirar por entre caixas para poder chegar ao seu destino. Uma vez lá pode confirmar que lá era tudo que parecia ser de longe, sujo e fedido, mas, além disso outra coisa o chamou atenção. Ali haviam pessoas normais, haviam moradores. Os nativos da ilha se mantinham aos montes sentados ao chão, em cantos e degraus, mas adiante uma cena retratava a dura realidade que viviam. Duas crianças jaziam no chão, deveriam ter cerca de nova a dez anos. Uma delas possuía um sorriso distante e olhar viajante que mostrava que sua mente não estava ali, já a outra... Estava morta enquanto uma seringa vazia repousava sua agulha no interior do braço do pequeno, espuma havia saído de sua boca, mas já estava desaparecendo conforme seus olhos já sem brilho afundavam nas fissuras que antes os sustentavam. O pior de tudo era os homens que olhavam para eles e riam enquanto embolsavam quantias de dinheiro que teria aparentemente vindo delas, não precisava ser um gênio para saber o que aconteceu. Aqueles piratas venderam tanta droga para aquelas crianças que uma dela teve uma overdose... Aquilo mostrava que o verdadeiro problema ia bem mais além do que uma caça de recompensa, todavia também mostrava que aquela droga não poderia se espalhar pelo mundo.

- AHAHAHA! Que dinheiro fácil! O chefe está nos esperando no navio, vamos subir o carregamento que falta e sair daqui.

- Chefe, mas esse outro aqui? – Perguntou o outro homem apontado para a criança ainda viva.

- Já vimos um morrer hoje, não temos tempo para mais. Termine com isso logo, vamos! – Falou o homem contabilizando em um papel as caixas que com atenção olhava. Hizu diante daquela cena teria de fazer uma escolha. A sua frente havia uma caixa que estava vazia e poderia facilmente entrar sem ser notado, a mesma iria para dentro do navio onde seu alvo estaria. Entre tudo o capanga que estava fazendo a contabilidade logo chegaria nela e se a mesma vazia estivesse, perderia a chance de alcançar mais facilmente seu alvo. Por outro lado, o outro capanga grandalhão apontava uma arma para a cabeça da criança que sonhava sob o efeito da droga, e atiraria se nada fosse feito... O que seria mais importante para o anjo, sua moral? Ou sua missão?





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O naufragar singelo da ilusão singular, que da escuridão monstruosa emergia e o engolia em um sopro, aprisionava todo o seu ser raivosamente latente que, cruamente fervia em seu âmago, ao encarar o horizonte onde a humanidade escasseava. - Um espadachim acredita na lealdade, mesmo que tenha que sacrificar sua vida. Honra e bondade. E este ser… este lugar nauseabundo… - Hizumy era, por entre seus pares vulgares, gente comum, um exímio defensor da arte da espada e do trilho de um espadachim samurai. Idolatrava tal percurso, por vezes árduo e desanimador, quase tão fielmente quanto à arqueologia e Ártemis.

Seus pulmões queimavam e suas pernas doíam com um ardor incontrolável. Poderia o grande Fado querer que a atmosfera estivesse fresca e gélida, com sopros suavemente frios vindos da maresia, ainda assim o suor ardente de seus sangue fervilhante escorreria pelos contornos de seu corpo…

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Equivocar-se-ia redondamente quem pensava sequer por um único segundo que o loiro, batendo seu olhar douradamente ofuscante e melífero sobre horrenda pintura, manter-se-ia imóvel até que medidas necessárias fossem realmente tomadas. Jamais! Presenciar um ser tão puro, inocente por si só, desfalecido no chão fora para ele, motivação suficiente para irromper com a missão e, de proveito retirando de sua situação, na surdina, no entanto o mais velozmente que conseguisse avançar com suas pernas, atacaria sem delongas ou pré-avisos, o diabólico, porém tão humano, ser que ameaçava mais uma vida.

Hizumy não perderia tempo tentando desarmar a arma de seu punho. Não queria saber de detalhes ou gestos floreados. Agiria conforme a situação exigia de si. Agiria sanguinariamente cruel, antes mesmo que pudesse reagir (caso desse). À distância minimamente necessária para tê-lo ao alcance de pelo menos meio fio da sua espada, sacá-la-ia em um gesticular da destra puxando-a ascendentemente na vertical. O resultado? Almejava em um único e talvez feio golpe estraçalhar aquele braço fora. Sua mira focaria na zona há dois dedos do cotovelo, porém, não se importaria nada se acabasse por cortar-lhe a mão, o braço ou até mesmo a cabeça fora.

Embora ansiava por derrotar tal porcolenta criatura em uma acção somente, o destino poderia ter outros planos. Para tal, se o mesmo recuasse, avançaria pondo-se de frente para o garoto e de costas para ele, rodando sobre si mesmo como num bailado e, girando o pulso e simultaneamente agarrando o punho também com a esquerda, realizaria uma estocada onde esperava ser seu umbigo e, se sentisse através do metálico corpo saliente de sua Akai Tenshi as entranhas borbulhentas, o sangue viscoso, a carne tenra ou talvez gordurenta, forçando todo o seu ser a girar novamente o punho da katana, viraria a mesma, posicionando o fio da lâmina na horizontal para então, com força e raiva total, intentar clamar seus intestinos para fora em um corte horizontal e limpo da sua barriga.

Caso, em algum momento, o mesmo monstro o tentasse atacar, desviar-se-ia somente o necessário para escapar de um golpe que lhe fosse fatal, como na cabeça, peito, centro do tronco e pernas. Não se importaria se levasse um tiro de raspão ou que lhe perfurasse a carne numa zona não letal. Sucedendo tal, aproveitaria para não cessar o ímpeto avanço e, como falcão enfurecido em plena caça, fitá-lo-ia ao tentar cortá-lo de cima para baixo, onde o ombro e o braço se conectam.

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- Ara .. ara… Desejava tanto ter uma moral mais… quebrável…! -


… Não fosse sua moral invicta, talvez a missão ainda estaria de pé e, quem sabe, correria sem trapalhadas. Todavia, o que era uma missão perante a vida de um ser humano?! Óbvio que aquela droga peçonhenta acabaria por matar incontáveis mais se travada não fosse, mas tudo no seu devido tempo.

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Piscaria, vagarosamente o olhar, se a primeiríssima bola de carne estremecesse pelo solo cimentado e besuntado em pranto de agonia e dor, vitoriosamente derrotado pelo celeste herói. Sua respiração, em simbiose com o seu piscar, viria num suspiro regular, profundo, sentindo-se pertencer às profundezas do seu âmago. - Fuja. - Murmuraria, quase sem diminuir sua velocidade e movimentos, no entanto, numa entoação que transparecia sua falta de esperanças em relação àquela criança que, na sua mente imaginava, já sequer existir alma e, de apenas um invólucro vazio se tratar.

Antes que o outro pudesse reagir à vontade, quiçá fugindo ou quem sabe fazendo movimentos demasiado detalhados e impecáveis, Hizy não perderia mais tempo. Seu rosto voaria para frente, trancado. Manuseando a lâmina, garras de falcão, pés dançando artisticamente em torno do volumoso saco de carne, o anjo carmesim tentaria empunhar numa pegada dupla o fio cortante da sua espada nos ossos humano. O golpe viria da diagonal, ascendendo às alturas, focando como alvo primário as costelas, por onde desejaria, sedenta, a lâmina adentrar, para de seguida, passando por todo o tronco, libertar-se pelo ombro do outro lado. Hizumy faria uso do movimento da anca, conjurado com o ímpeto avanço até acercado do inimigo, mais a rotação dos braços e tronco e ombro, tudo isso, toda a física do seu corpo e da sua postura, tudo se uniria à si, no melhor cenário, para aniquilar o segundo alvo.


Caso este tentasse escapar-lhe por entre as mãos, correria o melhor que conseguisse atrás dele e, mesmo que desajeitada, intentaria dar uma estacada em suas costas, entre as omoplatas, desejando impedi-lo de fugir.


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Pelas atitudes que o jovem decidiu seguir, sua moral se mostrou ser superior a qualquer outra coisa que o motivava, em seu âmago a necessidade de fazer algo ardia, fazendo-o decidir largar a sua missão e lutar para proteger o inocente que sucumbiria pela impiedosa destra que a ti, recobria. Curto foi o momento em que o anjo carmesim teve para salvar a alma já perdida, sua espada clamava veementemente por sangue, mas mesmo que conseguisse, ainda continuaria sedente pelo líquido vital dos alvos.


Com todo o impulso dado, e mesmo com sua impecável mira, a lâmina rubra foi certeira fazendo verter o sangue daquele que ameaçava a inocente alma, o musculoso membro não foi tão solícito no momento fatídico. Hizy poderia ver o sangue vertendo do corte feito no braço do homem e este fazia de todo o esforço para manter o membro no lugar correto. Não decepando, todavia lhe cortando a sustentação de seus movimentos que apesar de não ter sido o planejado logo de início, fora suficiente para o homem não realizar sua vil intenção. Os gritos lastimáveis de puro sofrimento vertidos com uma singela dor expressada pela força excessiva que fazia em sua garganta, fizeram-lhe chamar atenção de todos os seus aliados. Homens de vários tamanhas, no entanto, com a mesma expressão de surpresa diante do corajoso, ou talvez, idiota homem que sozinho arrancou-lhe sangue de um dos seus.


Gracioso como um bailarino, o anjo conseguia de fato segurar o algoz da inocente, porém nem mesmo o plano mais elaborado está livre das amarras do destino. Por muito pouco o alado não deixou que sua presa escapasse, embora sagaz por conta do ataque anterior, o homem tentasse lutar com toda a sua fúria. Um animal acuado era propício para referir-se aquele homem, seus passos tentavam afastar-se do rubro, porém sanguinária foi a lâmina fazendo novamente verter o sangue da porcolenta criatura. Gutural foi o grito que escapou por sua garganta, o comparsa no que lhe concerne observava até então atônito a todo aquele espetáculo vivente entre seu companheiro e o errante caçador.


Bastou o chamado para o outro sair de sua catatonia para então entender o que acontecia. Mesmo sem muito tempo para pensar, correu em direção ao jovem com os punhos cerrados avançando inutilmente contra o alado, entretanto já preparado e esperto como um falcão à espreita, o rubro desviava por poucos milímetros do errôneo golpe. Seus olhos focavam apenas no garoto a sua frente, sua arma, no entanto, estava um pouco mais distante e quando correu para então pegar, certeiro fora a estocada do celeste fazendo-o cair em meio a poça rubra do companheiro. O silêncio instaurado em meio aquele campo ínfimo de batalha era quase tão perturbador que era possível ouvir os acelerados batimentos causados pelo coração dos combatentes.


Um estrondo foi ouvido ao longe, a dor repentina pode ser sentida no ombro do celestial, ao redor o campo de batalha tomava uma magnitude maior com a inclusão de novos combatentes. Cinco corpulentos homens munidos de espadas, pistolas e correntes andavam como um bando pronto para o abate de sua presa, entre eles havia um mais bem-vestido, do lado esquerdo jazia uma espada dormente dentro de uma bainha bem adornada em negro e dourado. Olhos apurados e capazes saberiam que se tratava de uma lâmina nova pouco usada. Na destra, uma pistola prateada como a luz do luar parecia apenas adornar aquela imagem, se não fosse a fumaça que era expelida por seu bocal, o que indicava que tal arma era a causadora da dor repentina no ombro do loiro.


—  Que grande merda vocês dois fizeram? — Nos lábios do homem havia um charuto aceso, o que deixava sua voz um pouco mais grossa.


OLHA A MERDA QUE ESSE BOSTINHA FEZ COMIGO! — O primeiro homem gritava tentando manter a mão em seu lugar, sua pele já estava pálida pela perda do sangue. O outro por sua vez apenas se manteve calado enquanto se levantava indo em direção a arma que parecia estrategicamente, ou quase, guardada.


—  Pelo visto você não é qualquer merda. O que você quer, foder os meus negócios? Vamos esclarecer as coisas, se é isso que tu queres, tu que será fodido aqui. — O homem parou de falar tirando o charuto dos lábios e soltando sua fumaça cinzenta voltando a falar com o celestial — Antes que consiga dizer mamãe.

Antes que Hizu pudesse falar qualquer coisa, um dos capangas avançaria em sua direção, sendo parado apenas por um tiro de aviso a poucos centímetros do próprio pé. O homem olhou para aquele que tinha o charuto nos lábios que começava a desembainhar a espada — Esse engomadinho é meu, ninguém se mete.


Homem com charuto:
Homem que "perdeu " a mão:
Homem do Taco:


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#1 - Preparação para a Grande Aventura! 1f480 RED    DEAD    HUNTERS #1 - Preparação para a Grande Aventura! 1f480
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 O eco da estrondosa arma zumbia em seu ouvido dilacerando seus sentidos e o deixando indagar até onde fazer-ia ouvir o poder da pólvora penetrante. Não dizia palavra. Sequer um gemido conseguira arrancar daquela garganta e rangentes dentes de puro ódio. Sentia-o. Junto ao ombro, por debaixo das roupas, sentia o sangue ameno a escorrer viscoso e vagaroso pelo corpo. Aos poucos, parecer-lhe-ia que a camisa fazer-se-ia pender com o peso do sangue. Se não despachasse, não tardaria para que tudo ficasse dormente, pesado e frio e, em menos de alguns minutos, não seria mais do que um animal morto.

Seu coração batia um pouco mais do que o costume, efeito da ferida e da adrenalina. Absorto da barafunda que tal escumalhava provocava, debruçando-se, iria retirando o casaco e o repousando delicadamente sob a criança. Encarando com uma expressão diabolicamente temível, com olhos afiados de um predador, retornaria o olhar para os miseráveis.

 De um intenso e singelo vermelho luzidio, sua espada emanaria um certo brilho metafórico, símbolo do quão esfomeado aquele demónio se encontrava. Coçaria com a esquerda o queixo e o protótipo de barba nesse emitiria um ruído pouquíssimo audível de raspagem. Promessas e ameaças eram baleadas de suas bocarras. Pareciam cães a ladrar. Sua postura, erecta, sem brechas, a espada ligeiramente à sua frente, sua aura hostil. Seguir-se-ia ali uma terrível chacina, ficando apenas no ar a pergunta: “Quem seria o responsável por tal?”.

 Um olho âmbar solitário viajaria pelo teatro de guerra à que seu vulto então pertencia, estudando cuidadosamente cada fio de vida que lhe fosse possível. Sua sagacidade intentaria manter-se uma fracção, ou meia, de segundo à frente do oponente. Cuidaria para interpretar seu gesticular e memorizaria o cenário em que se encontrava. Transbordando, latejante e misturando-se ao suor, seu sangue fá-lo-ia tomar a iniciativa temendo o pior.  

 O trovão dourado que era Hizy ferozmente correria num ataque frívolo. Somando a altura do oponente, comprimento do seu braço e da espada que ele possuía, calcularia e manter-se-ia à distância ideal para a troca efêmera e metálica de golpes. A primeira investida partiria de si. Levantando a lâmina no ar e a rasgando bestialmente no ar, focaria atingir sua vítima na cabeça. Deliberadamente, cessando o golpe antes de tocar no alvo ou, caso o mesmo se tentasse defender com a espada, no metal dessa, o arqueólogo puxaria, meio que causando um efeito chiclete na lâmina, a espada de volta para si e, simultaneamente, rodopiaria em torno do próprio eixo corporal, mas movendo-se para o lado contrário da empunhadura do rival, três passos, saindo-lhe da frente e então empurrando a Akai, na horizontal, contra o quadril do mesmo. O primeiro movimento que fizera, seria ali percebido como uma finta, uma simulação, dando origem ao seguinte.

 Tenso, apertaria as nádegas, contraindo o quadril para, sendo seu golpe travado ou esquivado, fechando toda a musculatura de suas pernas, reajustar sua posição, recuando os passos que fossem precisos para estar em uma posição minimamente segura e, não estando sob ataque, retornaria a avançar, apostando em mais uma investida furiosa. Dando tudo de si, quando estivesse à três metros, impulsionaria seu corpo para o mais alto que lhe fosse possível, suportando a dor da ferida e angústia, para sacar sua espada e desferir um golpe descendente vertical. Esperava que o golpe fosse falho. Intencionava isso, por isso desde o início não impregnaria nele força cortante suficiente para desmembrar. Ao sentir o contacto com a espada rival, ou no solo, agachar-se-ia e bailaria nos calcanhares, rodopiando a lâmina como que se fosse um mini furacão em direcção às pernas do oponente.

 Aos golpes do rival, fossem horizontais, diagonais, verticais ou estacadas, executaria o mesmo movimento: Com três movimentos de pernas, daria uma volta sobre si, girando, ao mesmo tempo que, deslocando os pés com passadas à uma boa largura entre eles, esquivar-se-ia sempre e repetitivamente para o lado contrário de onde se originava o golpe (para a esquerda caso o golpe fosse descendente/ascendente) e, apesar de somente isso o deixar provavelmente fora do alcance, complementaria sua kata empunhando a espada com a parte cega, mais robusta e dura, da lâmina contra a do rival e, esperando com isso roubar impulsão da mesma em simultâneo que a travaria, lançaria a sua lâmina afiada em direcção ao pulso do pirata.


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Espada Formidável:

OFF escreveu:  




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F A L A |  P E N S A M E N T O




"Hizumy M. Mayan - Professor of Archaeology, expert on the occult, and how does one say it… obtainer of rare antiquities.”

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Diego Kaminari
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Créditos :
29
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Rio de Janeiro
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Diego Kaminari
Estagiário

 

A inquietante plateia que se formou ao redor das duas figuras gritava ensandecida pela batalha que estava sendo travada, no entanto era uma plateia com um so destino, com um so campeão, ali todos esperavam que o celestial perecesse pelas mãos de seu líder. Mas... O destino não queria isso. O homem cheio de confiança se deixou levar por sua torcida o que fez com que o mesmo deixasse a prudência como um pedaço de pano sujo. O primeiro a se mover foi o anjo escarlate que numa investida calculada chocou sua espada com a do homem, um sorriso malicioso se fez em meio aos gritos do bando, todavia sua imprudência o impediu de notar que aquilo tudo fazia parte do plano.

Num giro que aproveitou a energia do rebote de sua lâmina o jovem girou no seu próprio eixo o deixando ao lado de seu oponente e finalmente desferiu um corte na horizontal que em cheio o acertou. A reação do publico foi de completo silencio assim com o espanto de seu adversário. A ferida fora profunda e bastante sangue saia da ferida. Entre tudo Hizy não pararia por ali, ele se afastou enquanto o homem virou em sua direção, tentou sacar sua pistola, mas a dor não o permitiu. Correndo na direção do líder pirata nosso herói saltou com máximo que tinha o que por sua vez lhe causou uma dor que percorreu seu corpo como uma onda de tortura, o mesmo visava desferir um falso golpe em direção ao inimigo, apenas para que o mesmo o impedisse. Juntando toda a força o grandalhão acabou por se esquivar para trás, mas teve que lidar com a dor de seu ferimento o que novamente lhe abriu a guarda.

- Desgraçado, vai pagar por isso! – Disse o pirata ensanguentado.

Como em um mesmo movimento o alado se abaixou e como um tornado da justiça o mesmo começou a rodopiar com sua espada estendida. A lâmina pegou nas pernas do inimigo, no entanto não possuía um corpo atlético e preparado para tal seus golpes perderam precisão causando vários cortes mais leves ao invés de poucos mais profundos. No entanto aquilo fora o suficiente para que o homem caísse de joelhos ao chão, sua vida estava se esvaindo devido ao primeiro golpe que o fizeram perder muito de seu liquido vital, todavia o mesmo não acabaria por aí... Ele sacou sua pistola e apontou para Hizy e então atirou... O tiro para alivio do jovem passou de raspão por seu braço fazendo uma linha de sangue.

- Antes que comemore... – Pausou para tossir sangue. – O alvo nunca foi você. – Terminou de falar caindo sem vida ao chão.

A plateia que antes vibrava na torcida entrou em desespero e todos corriam como baratas tontas em meio a veneno, todas as caixas de drogas foram deixadas lá. Entretanto se Hizy não era o alvo, quem era? O jovem olhou pra trás e viu aquele menino que a pouco salvou de joelhos olhando pra suas mãozinhas vermelhas de sangue e sua barriga perfurada pelo projetil. Daria tempo de salva-lo? Certamente a base do clã teria alguém pra ajudar, no entanto sua missão incluía destruir as drogas e se isso o fizesse, muito provavelmente seria tarde demais. Abandonaria seu sonho o jovem para salvar aquela criança, ou a deixaria a sua sorte e finalizaria o que era necessário para seu caminho seguir?  



Homem com charuto:
Homem que "perdeu " a mão:
Homem do Taco:


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