All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Paraíso Perdido

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Sasha
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MensagemAssunto: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptySex Abr 22, 2022 9:05 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Paraíso Perdido

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Agente Morgan Morozova. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptySeg maio 16, 2022 11:14 pm







A Voz dos Silenciados
許されざる



A viagem de Morgan chegava perto de um fim, enfim, após saírem de Baterilla, em direção à Lvneel. Trocar de Blues parecia ser um feito extraordinário, porém, alcançável com o mínimo esforço do Governo Mundial, a organização mais soberana dos mares. A bordo do Inquisidor, Morozova presenciava de frente todo o poderio que o grupo detinha, bem como a força ostensiva que eles esbanjavam, seja em cabeças ou poderio militar. Muitas vezes com a conotação errada, aquela pomposidade era tratada como artifício de medo e propagação da ideia errônea do caráter inabalável do Governo.

Morgan, dentre os muitos agentes presentes naquele lugar, acreditava que a maleabilidade dos ideais da organização era um caráter palpável, embora um tanto quanto complicado de se alcançar. Por isso, dia após dia, treinava seu corpo e sua própria mente na força e disciplina necessárias para chegar em seu objetivo, subindo lentamente os degraus da conquista e caminhando taciturnamente o pavimento da vitória. Sua força de vontade, naquele sentido, se mostrava inigualável, embora um exemplo para todos os Agentes que estavam presente ali naquele barco.

Todos os dias, os noviços assistiam-no em suas sessões de treinamento, simulando uma briga real e indisciplinada. Seus movimentos, embora realizados com a canhota, eram determinados, mostrando a maestria do homem em combate não formal ou desprovido de regra ética alguma. Inicialmente, havia uma grandiosa dificuldade no que tangia aquelas práticas; progressivamente, no entanto, a melhora se tornava visível e um tanto quanto estimulante para o homem. Durante o tempo que lhe restava no navio, tratava de se lavar até que o corpo se revigorasse.

Sem a necessidade de um contato maior que apenas alguns acenos de cabeça e com as mãos, Morgan voltava para sua cama na companhia de colegas desconhecidos, onde se deitava até que a natureza chamasse. A rotina, embora cansativa, se repetia durante todo o trajeto até Lvneel, que se mostrava tranquilo, mesmo que agitado com a presença daquela trupe de novos agentes e a escura travessia pelos túneis da Rota da Serpente Carmesim. Estando em um barco do Governo, no entanto, nenhum perigo real estava envolvido naquela atividade.

O último dia, então, enfim chegava. No horizonte, além do mar vasto e sem fim, a grandiosa ilha de Lvneel marcava presença para a alegria de uns e ânimo de outros. Seu porto se mostrava cheio e extremamente movimentado, enquanto em seu contorno haviam várias casas e estabelecimentos que preenchiam o verde irregular e sem fim. Seguindo mais adiante na topologia da ilha, o Castelo Real se erguia, altivo e imponente, lar daqueles que comandavam, com triunfo ou não, as terras que precediam a Grand Line. Ali, Morgan se encontrava a apenas alguns passos de um grande avanço em seus objetivos, cabendo ao mesmo aproveitar as janelas que lhe eram abertas.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyTer maio 17, 2022 7:25 am

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The Voice of the Unheard
A viagem perene pela longa rota da Serpente Carmesim parecia finalmente chegar ao fim, levando consigo dias a fio de treinamento e descanso. Por todo o percurso, Morgan se limitou a exercitar o corpo exaustivamente, abdicando-se dos lazeres mais singelos em detrimento da busca pela perfeição; seus repousos se traduziam em momentos de introspecção, e o agente os aproveitava não apenas para aliviar a fadiga física, como também para refletir sobre dilemas inerentes à existência humana.

Como resultado, pôde notar um progresso considerável germinado a partir de sua constância; seu lado esquerdo evoluía proporcionalmente à sua dedicação, e Morgan suspeitou que não demoraria em demasia para que se tornasse tão bom com a canhota quanto era com a destra, constatação que o motivava a se esforçar ainda em direção à sua ambição.

Não obstante, por hora ele precisaria se concentrar na ilha que se despontava para além da linha do horizonte, ocupando, cada vez mais, o espaço que antes pertencia ao céu e ao mar na pintura natural. Vasta e altiva, ele contemplou a grandeza da arquitetura enquanto a embarcação se aproximava de seu destino, os olhos atentos aos detalhes que se destacavam da paisagem geral. Pela proa do navio, fora capaz de notar o castelo colossal destoar das demais construções num contraste evidente, impondo-se majestosamente perante a humildade de seus súditos.

A mera visão da construção pomposa o incomodou. Sua família, uma clássica representante de uma burguesia ascendente, havia conquistado títulos através do dinheiro e da influência política, mas Morgan nunca chegou a ser cativado verdadeiramente pela nobreza. Lembrava-se vagamente de sua infância entre palácios, das festas nas cortes e dos jantares luxuosos, assim como também era incapaz de se esquecer da sensação de equívoco que sentia nesses ambientes. Tanta opulência sempre lhe parecia descolada da realidade do mundo, uma afronta ao bom senso geral e ao bem estar coletivo.

Mas a monarquia era um mal distante demais de suas mãos ainda jovens, e Morgan sabia que ele dificilmente conseguiria por fim aos governos pautados em castas, onde o direito de sangue gritava mais alto que a óbvia competência dos mais aptos. Ainda assim, mitigar o dano poderia ser uma possibilidade, ele acreditava veemente, caso algum dia Morgan viesse a ocupar um assento no alto escalão do Governo Mundial.

Para isso, ele precisava se focar plenamente nas missões que lhe eram delegadas, executando-as com a máxima eficiência a fim de alcançar o reconhecimento e o prestigio necessários para escalar rapidamente nos degraus da Cipher Pol. Naquele momento especificamente, precisava se concentrar na entrega do pacote, cujo receptor haveria de ser um tenente da marinha, este que deveria aguardá-lo em alguma localização de Lvneel.

Sabendo disso, e não tendo um ponto de encontro previamente estabelecido, Morgan se deslocaria pelo porto populoso, tão logo se precipitasse para fora do Inquisidor, e nele procuraria por informações que o guiassem ao Quartel da Marinha mais próximo. Aproveitaria a oportunidade para conhecer a cidade, avaliando a população e o comércio na esperança de encontrar alguma ferraria pelo caminho. Morgan ainda desejava dar vida ao projeto concebido por sua mente, e sabia que poderia fazer aquilo antes de completar a missão, caso detivesse oportunidade para tal; Calil não havia estipulado prazos, afinal, e ninguém poderia culpá-lo, se por ventura Morgan viesse a se perder nas vielas desconhecidas da grande Lvneel.

「 R E G I S T R O S 」
「 H I S T Ó R I C O 」
turno: 16.

ganhos:
  1. arma fabricada » t. 04;
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    arma: chicote.
    descrição: chicote discreto de 6m feito de couro negro.
    tipo da arma: acuidade.
    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.

  2. ambidestria › 05 » t. 04, 10, 11, 13, 15.
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10.
  4. bloco de notas e caneta » t. 11.
    sobre
    descrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
    espaço: 1 u.

  5. caixa, carta e identificação › itens de missão » t. 12.
  6. bolsa › 00 | 05 » t. 12.
    sobre
    descrição: bolsa pequena confeccionada a partir de couro preto, feita para ser resistente e funcional; pode ser anexada à cintura ou à coxa do seu usuário. expande o inventário em 5 unidades.
    espaço: 0 u.


perdas:
  1. n/a.

capital: ฿ 1.450.000.
extrato
  1. ฿ 250.000 › saldo inicial.
  2. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 10.
  3. ฿ 500.000 ⇂ › bolsa » t. 12.


ferimentos ˖ condições:
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realizar missões › 01 | 02;
treinar qualidade ambidestria › 05 | 04; ✓
fabricar uma arma. ✓
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyTer maio 17, 2022 10:32 pm







A Voz dos Silenciados
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Morgan Morozova; uma figura em ascensão na organização que em nada refletia o coração do rapaz. Apesar da denotação negativa empregada naquela realidade, o fato servia como um incentivo para o ingresso no Governo Mundial e na meticulosidade injetada nas tarefas referentes ao seu cargo ali. Não amedrontado com o novo que estava para surgir, evitava seu tempo de descanso, enquanto passava de um Blue para o outro através da calma rota da Serpente Carmesim. Seu corpo havia sido treinado até a exaustão; seus movimentos, capacidades motoras e deficiências no mover canhoto foram aprimorados e mitigado, alcançando algo próximo do que ele considerava satisfatório.

O seu tempo de introspecção causado pelos diversos momentos em solidão, no entanto, chegavam a um fim. A visão natural do céu azulado e mar destoante era lentamente trocado por regiões de pequenos montes irregulares, subúrbios, e no alto da ilha, à mostra para tudo e todos, um castelo pomposo, imponente, e amedrontador para aqueles que conheciam os segredos da regência. Morozova, que carregava o nome de uma alta burguesia, estava acostumado com aquele tipo de visão, seja interior ou exterior; apesar da recorrência, esta ainda incomodava seu coração que queimava pela verdadeira igualdade, repugnando a escolha por sangue à todo custo.

A chama ardente, no entanto, não era fator suficiente para que ele, sozinho, alterasse o curso de uma organização inteira. A triste realidade era algo que nem em seus sonhos mais íntimos havia sido contestada para dar lugar à esperança. Esta, todavia, vinha com a realização que, com o passar das eras, se tornara senso-comum: o poder vinha com força e influência, que por sua vez eram derivados de outros fatores. Não focando nas ramificações daquela filosofia, Morgan se contentava com a realidade inegável que pregava a necessidade de se empoderar em todos os sentidos possíveis. Desta, e apenas desta forma, ele conseguiria alcançar o que desejava.

Aquela conclusão tornava os objetivos palpáveis do rapaz um tanto quanto mais fáceis. Isto é, naquele momento, seu próximo passo visível seria entregar a encomenda para o Tenente em questão. Não tendo um ponto para encontrar o referido homem, no entanto, tudo que lhe restava era o conhecimento de mais uma cidade, que, à primeira vista, reforçaria a necessidade dos seus ideais políticos e sociais, gravados profundamente em seu ser. Logo no desembarque, percebia que o sentimento da população era misto: uns olhavam com estranheza, outros não se importavam; alguns até mesmo se escondiam nas sombras, de relance, analisando de modo furtivo.

O que unia tais transeuntes, no entanto, era sua aparência. Mesmo que separados fisicamente, a situação monetária de todas parecia planar em um mesmo espectro: pobreza profunda, falta de higiene e uma nada velada mendicância. Caminhando um pouco mais adentro naquelas ruas igualmente sujas, percebia que as moradias eram um reflexo daquele estilo de vida: em um estilo medieval, também copiava a improvisação e a falta de saneamento básico. As vielas levavam para diferentes casas e diferentes localidades, enquanto o caos reinava naqueles subúrbios que facilmente fariam um exímio navegante, se perder.

Os pontos centrais da ilha, no entanto, ofereciam um pouco de clareza em meio a tanta desigualdade. A Biblioteca, o Hospital, A Torre Carmesim, O Quartel-General da Marinha, o Teatro Público e, por fim, o grandioso castelo, mostravam-se quase aninhados em uma área da cidade. Coincidentemente, conforme se aproximava das arquiteturas mais eruditas, percebia o processo de gentrificação claro para os olhos de Morgan, mas velado para qualquer outro que não possuísse o discernimento para compreender o que ocorria ali. A ignorância era mais uma das ferramentas utilizadas pelo dominador para fomentar o seu status de poder; isso se tornava claro enquanto muitos andavam por aquelas vizinhanças, alheios à realidade que viviam e sem se importar com o fato que nunca haviam frequentado tais estabelecimentos.

A área comercial, ainda mais intensa pela região portuária, se mostrava um pouco mais viva, talvez não pela alegria inerente aos moradores de lá, mas pela necessidade desesperada de uma venda que pagasse suas contas absurdas. Sejam bancas de utilitários, conveniências, áreas voltadas à comida e até mesmo lazer; todas possuíam o mesmo aspecto decadente que se espalhava pelas periferias de Lvneel. Em meio àquele caos, Morgan não via dificuldade em encontrar uma forja que atendesse às suas demandas. Esta possuía um aspecto sujo voltado para a fuligem, construída principalmente em tijolos de pedra e com uma arquitetura inacabada que dava para si um ar único, mesmo que este fosse negativo no geral. Inicialmente, não se via nenhum cliente, muito menos trabalhador, apenas se sentia o calor imensurável que saía de dentro do estabelecimento, aliado à fumaça que fumegava pela chaminé do comércio.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyQua maio 18, 2022 10:34 am

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Era curioso como a figura de Morgan atraía olhares indiscretos independentemente do que ele fizesse. Inteiramente vestido de preto e sempre zelando por discrição, desde a tenra idade Morgan nunca demonstrara uma personalidade afetada que exigisse atenção, mas seus esforços pareciam ir na contramão da realidade que lhe era imposta insistentemente aonde quer que fosse. Talvez fosse algo em sua postura e em seus trejeitos, sempre tão polidos e fluídos como corrente marinha; talvez fosse a aura naturalmente magnética e sibilina que o circundava, mas a verdade é que Morgan nunca entendera, de fato, o que havia de tão intrigante em sua mera presença.    

Ainda assim, ele desfilava altivo pelas ruas de Lvneel, ciente dos olhares aquilinos deitados sobre sua compleição. Fingia ignorá-los como era de praxe, mas notou a desconfiança com a qual alguns o fitavam; outros, ele também percebeu, pareciam preferir se mesclar às sombras a atravessar o seu campo de visão. Morgan também notou que todos eles vestiam pobreza com a naturalidade intrínseca de quem crescera sob ela.

Os habitantes da ilha pareciam figuras caricatas de um imenso retrato da decadência da moralidade humana, cuja maleabilidade parecia estar sempre um pouco mais elástica do que Morozova se habituara. A decência, ele percebeu, se contorcia entre os casebres de terra barata e madeira apodrecida que se estendiam pela periferia da cidade, tentando existir em meio à normalização da aberrante desigualdade quando a exuberância prosperava a poucas quadras de distância, bem ali, inacessíveis para a maior parte da população.

Era repulsa o principal sentimento que o agente sentia enquanto se deslocava pela paisagem fúnebre, levando em seu nariz o cheiro pútrido de desejetos humanos e da negligência sistematizada dos governantes. O ar da cidade lhe parecia pesado e quase irrespirável; suas tintas, cores de tonalidades sempre quentes e vivas, tentavam falsear a verdadeira paisagem cinza com a qual havia sido tingida a ilha de Lvneel. Ali, Morgan entendeu que esperança e prosperidade não eram mais do que sinônimos para devaneio e hipocrisia, palavras bonitas esvaziadas de significado para um povo maltratado.

A própria forja com a qual se defrontou sugeria que poderia implodir-se em penúria a qualquer instante. Do lado de fora, ele sentia o calor familiar da brasa crepitante, mas era o aspecto barato do estabelecimento que prendia a sua atenção; adentrando por ele, Morgan deslizou os dedos por uma das superfícies planas que encontrou, sentindo a fuligem e a poeira disputarem o espaço sobre sua pele, e reparou na arquitetura arcaica de pedras sobrepostas em um arranjo mal pensado, uma perfeita síntese do que havia experimentado de Lvneel até então.

Olá! – Chamaria, projetando a voz alguns tons mais acima do que lhe era costume, na esperança de que seu grave convocasse alguma atenção. Tentava, por ora, ignorar seu desconforto, este que o agente fazia questão de alimentar como lembrete de sua ambição, mas que agora poderia ofuscar os seus desejos de curto prazo. Aguardaria pacientemente por uma alma que pudesse atendê-lo, e então manifestar-se-ia uma vez mais tão logo houvesse alguém que pudesse ouvi-lo: – Gostaria de comprar couro e metal e, se possível, ter acesso a um lugar onde eu possa manejá-los adequadamente. Pagarei pelo material, é claro, e, caso julgue necessário, também pelo tempo em que ocuparei suas instalações, mas adianto que não pretendo tomar muito de sua boa vontade.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyQui maio 19, 2022 11:44 pm







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A culminação daquilo que Morgan odiava com a sua mais intensa força se mostrava naquele lugar: Lvneel, uma ilha de belezas voltadas aos ricos e abastados, enquanto o outro extremo da demografia produzia aquilo necessário para que os distantes da penúria pudessem aproveitar suas vidas. Essa política de impostos altos e periferização da população, profundamente enraizada no país, havia claramente deixado suas marcas mesmo nas mãos de uma nova regente, esta que prometia ser diferente; quiçá seguisse os mesmos padrões de falácia dos outros.

Nesse contexto, o nojo sentido e a aversão demonstrada era clara e óbvia. Até aquele momento em que havia começado sua aventura Morozova passou por dois completos extremos no espectro daquilo que defendia. Petra Yuni, uma cidade diversa, colorida e rica em vida mesmo com as condições péssimas; Lvneel, por outro lado, era uma selva de pedras sujas, doenças e dejetos humanos. A primeira impressão não havia sido, de fato, boa, e tudo indicava que ela permaneceria daquele jeito - até mesmo pioraria - durante sua estadia no lugar. No fim das contas, tudo dependia de suas ambições, como sempre foi, é, e será.

Tendo isso em mente, não hesitava em visitar com mais afinco a forja que havia encontrado durante seu caminho. Certamente ele encontraria estabelecimentos melhores e mais bem equipados que aquele durante sua movimentação não só pela área residencial e comercial, mas também pelo interior da grande região de campinas que era a ilha. Apesar disso, sua precipitação se mostrava imediata, não medindo esforços para, logo de cara, avaliar o local. Como tudo que encontrara até agora, era feito de maneira despreocupada, antiquada e suja; sujeira esta que não se limitava à fuligem impressa em seus blocos, mas sim aquela que formava a base da ilha.

— Oi Hiccup! — um anão de passos céleres aparecia em vista, após surgir dos fundos do estabelecimento, precedido pelo som de queda de vários instrumentos e metais. Sua aparência era digna do lugar que comandava, se mostrando sujo pelo trabalho, pela bebedeira e, em geral, pela situação na qual estava inserido socialmente. Seus pelos brancos faciais se estendiam até parte de seu peito, formando uma cabeça desproporcional com o resto do corpo que possuía, no máximo, 70 centímetros. Além disso, a calvície já era uma marca que se destacava na figura do trabalhador, seja pela idade ou o estresse que passava pelos seus dias naquele comércio.

— Os materiais estão cerca de 400.000 berries... Hiccup! — falava, novamente interrompido pelo solução e zonzeira causado pelo excesso de álcool. Se apoiando no balcão que tinha sua altura, colocava a outra mão no queixo e inclinava o globo ocular para o teto, tentando se lembrar dos preços que havia estipulado. — O uso da forja está uns 50.000 berries... nada mais, nada menos! — a alteração em sua voz, em seu tom em seu compasso era difícil de não ser notada, progredindo até um berro forçado e um tanto quanto debilitado enquanto a figura fitava Morgan por uma resposta.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptySex maio 20, 2022 9:34 am

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Os olhos de aquamarine se deitaram sobre o pequeno anão, procurando penetrar além da carcaça, em busca do seu coração. Morgan enxergava, na figura à sua frente, a personificação das águas de decadência social nas quais o mundo havia sido afogado, e percebeu como Lvneel parecia exigir mudanças mais urgentes que a própria Petra Yuni. Ponderando em retrospecto, Morgan sabia que a ilha do Sul era acometida por violência generalizada, mas muito dela se originava no berço da pirataria; ali, no mar de extremo oposto, o que imperava era a perversidade do próprio establishment vigente e a sua pobreza institucionalizada.

Para o diminuto que falava, Morgan dedicou um sorriso amigável. Notou a bebedeira que se escondia na pele ruborizada e nas palavras atrapalhadas, mas não se importou com o que via; o álcool era, afinal, a principal fuga de quem não tinha para onde escapar. Em verdade, o anão o comovia de alguma forma, ainda que não fosse exatamente o sentimento de pena que Morozova sentiu. Talvez empatia pudesse ser uma palavra mais adequada para a ocasião, embora viesse completamente desprovida de vivência de própria.

Pagarei o que for preciso, senhor...? – Disse em resposta, indicando sutilmente que inquiria pelo nome do anfitrião. Tendo ou não uma resposta, ele se apresentou adequadamente, procurando expressar uma simpatia genuína em busca da reciprocidade do seu ouvinte: – Meu nome é Morgan Morozova. Sou novo na ilha. – E curvou-se em uma mesura educada, demonstrando respeito sincero pelo anão.

Tranquilamente ele esperaria o sujeito conduzi-lo para o local de trabalho, e lá se instalaria ligeiro a fim de começar logo a sua fabricação. Quando estivesse em posse, finalmente, dos materiais requisitados, Morgan iniciaria a confecção de seu projeto com a diligência conquistada ao longo da vida, manejando o couro e o metal inicialmente com a mão esquerda, procurando ao mesmo tempo treinar a ambidestria e produzir o seu novo aparato.

Com dedicação, permitiria que a caconhota modelasse o metal em pequenas lâminas retráteis, ajustando comandos para que seu mecanismo agisse em resposta a uma pressão específica exercida sobre ele. Em seguida, daria forma ao couro e dele faria um par de sapatos funcionais, também utilizando a mão esquerda ao costurar e colar os componentes essenciais da produção. Eventualmente, e sempre que fosse necessário, recorreria à destra para corrigir ou aperfeiçoar o trabalho de sua irmã.

Uma vez que finalizasse o trabalho, Morgan trocaria seus sapatos pelos novos e testaria o acessório escondido em seu solado, conferindo a viabilidade das lâminas negras que deveriam surgir, inesperadamente, ao seu comando. Em seguida, tão logo se sentisse satisfeito com a sua criação, voltar-se-ia ao dono do estabelecimento e entregá-lo-ia o montante pedido por ele, ajustando o valor com alguns juros.

฿ 450.000 pelo material e pelo couro, ฿ 50.000 pela hospitalidade e pela paciência. – Proferiria por fim, entregando o valor para o anão, torcendo para que a sua mente estivesse suficientemente sóbria para fazer pequenos cálculos. Insistiria no bônus caso o sujeito se recusasse a aceitá-lo, e só sairia da loja quando o convencesse de que tal valor era o justo. Outrossim, ao despedir-se, Morgan se dirigiria uma vez mais para as vielas de Lvneel, onde procuraria adentrar as partes altas da cidade em busca do Quartel da Marinha.

confecção de projeto.
treino de ambidestria.

「 R E G I S T R O S 」
「 H I S T Ó R I C O 」
turno: 18.

ganhos:
  1. arma fabricada » t. 04;
    sobre
    arma: chicote.
    descrição: chicote discreto de 6m feito de couro negro.
    tipo da arma: acuidade.
    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.

  2. ambidestria › 06 » t. 04, 10, 11, 13, 15, 18.
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10.
  4. bloco de notas e caneta » t. 11.
    sobre
    descrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
    espaço: 1 u.

  5. caixa, carta e identificação › itens de missão » t. 12.
  6. bolsa › 00 | 05 » t. 12.
    sobre
    descrição: bolsa pequena confeccionada a partir de couro preto, feita para ser resistente e funcional; pode ser anexada à cintura ou à coxa do seu usuário. expande o inventário em 5 unidades.
    espaço: 0 u.

  7. projeto fabricado » t. 18;
    sobre
    nome: secret tusk - dioscuri.
    descrição: tratam-se de lâminas retráteis alocadas no solado do calçado [uma em cada bota], que se expõem frontalmente – através da biqueira – ao comando do usuário; um jeito específico de contrair a musculatura da região aciona o dispositivo. podem ser utilizadas em ofensivas ou mesmo como suporte para escaladas, a depender da resistência do material a ser perfurado e da força do seu usuário.
    tipo da arma: acuidade.
    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
    ocupação: 01 u.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.


perdas:
  1. n/a.

capital: ฿ 950.000.
extrato
  1. ฿ 250.000 › saldo inicial.
  2. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 10.
  3. ฿ 500.000 ⇂ › bolsa » t. 12.
  4. ฿ 500.000 ⇂ › projeto » t. 18.


ferimentos﹒condições:
  1. n/a.

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treinar qualidade ambidestria › 06 | 04; ✓
fabricar uma arma. ✓
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MOROZOVA
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptySex maio 20, 2022 10:08 pm







A Voz dos Silenciados
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A chegada na grande ilha e cidade de Lvneel havia, enfim, acontecido. Passando de uma nação acometida por crimes de violência e ódio, mas marcada pela beleza de sua população e riqueza em detalhes, estar ali parecia uma gigantesca mudança de cenário para Morgan. Aquela ilha, dentre seus mais variados problemas, estava enraizada no descaso para com a população e as consequências não só veladas disso, mas as visuais também; afinal, eram estas mostradas para Morozova por todas as partes que ele passava. Mantendo-se nesse padrão, decidia visitar uma forja, encontrando lá um anão bêbado, vítima daquele governo e complacente com este.

— Pode me chamar de Rupert. Cof, Cof. — dizia o homem enquanto Morgan se prostrava para ele, em demonstração de gratidão e respeito que, embora não mostrada, era carregada por um sentimento forte de empatia. O velho, abanando as mãos em direção ao rapaz enquanto este demonstrava aquele gesto, dizia. — Pare com isso, homem! Não sou digno de todo esse respeito. Hiccup! — mais uma vez, se mostrava acometido pelo soluço, mas não se deixava abalar pelo mesmo enquanto, com passos hesitantes, liderava o caminho para o fundo. — Venha comigo.

O local de trabalho se mostrava um tanto parecido com o que já fora apresentado para Morgan, em todos os sentidos. A sujeira e a fuligem tomavam conta em uma espécie de organização caótica, enquanto alguns materiais e ferramentas jaziam em mesas de metal nos cantos daquela sala. De imediato, o senil buscava pegar uns martelos e moldes do chão, de onde viera o barulho de mais cedo, bem como guardar de forma célere as garrafas de cerveja aninhadas em sua bancada. Estivesse - ou não - tentando apagar os traços de sua bebedeira, logo começava a anunciar. — Pode trabalhar por aqui. — anunciava, como se o agente tivesse qualquer outra opção.

— As ferramentas estão penduradas ali. — apontava, meio torto, para uma espécie de suporte para ferramentas, havendo ali as mais variadas peças utilitárias. — Os materiais você encontra desse lado. — apontando para o lado oposto de onde apresentara, à direita da sala e também lado de acesso ao lugar, mostrava várias prateleiras com diversos tipos de metais e couros, além etiquetas nessas que já estavam gastas pelo tempo e pela própria fuligem. — Depois você me paga, rapaz. — falava, se retirando momentaneamente do espaço para deixar Morgan com ele mesmo.

Ali onde estava, poderia ver ainda uma mesa de metal que havia sido limpa às pressas, como supracitado, e nela, diversos pergaminhos - também gastos - que mostravam diversas ideias para projetos, criações e contrações definitivamente geniais. Por fim, logo em frente a essa mesa, do extremo oposto dessa sala, estavam a forja, a bigorna e a bancada que deveria usar para fazer sua concebida invenção. Sem gastar tempo com qualquer outra trivialidade, partia para o serviço árduo, primeiramente aumentando o calor da fornalha que, embora incandescesse o ambiente inteiro, mostrava-se fria para a fundição.

Além disso, já pegava o couro necessário para ser curtido e tratado da maneira que quisesse, bem como remendado e costurado na posição de sua imaginação. Naquele projeto engenhoso, o metal seria o de menos, utilizado para a confecção de pequenas facas que iriam se esconder por debaixo da contração de pele animal. Naquele processo fácil no papel, mas de difícil execução, Morozova ia além e fazia o uso de sua canhota para a fabricação dos seus desejos, se mostrando nada exímio inicialmente, mas gradualmente pegando o jeito do trabalho.

Enquanto isso, Rupert aparecia novamente, um pouco mais sóbrio e com um copo de café em mãos. Ele, sem dizer uma palavra, partia para a bancada de pergaminhos e começava a trabalhar em algumas coisas que havia, assim como Morgan, concebido em uma idade menos avançada. Ele constantemente grunhia e amaldiçoava com sussurros, mas deixava que o motivo permanecesse escondido de seu visitante inesperado. Este, sem se deixar ser atrapalhado, finalizava, com afinco e esmero, aquilo que havia permeado sua cabeça durante a viagem até Lvneel.

Testando a sua criação logo após a finalização da mesma, percebia o perfeito funcionamento que ela atingira, cortando o próprio ar ao sair e entrar daquela lâmina negra. Os pequenos barulhos do metal atraíram a atenção do ferreiro, que observava Morozova e seus sapatos recém calçados com uma clara incerteza no olhar. — Belo equipamento, garoto. — dizia, largando o lápis de projetos na mesa e caminhando até o funcionário do governo. Este, sem hesitar ou proferir palavra alguma, pegava o dinheiro que possuía em seus bolsos e entregava ao homem diminuto em sua frente.

— Eu falei nem mais, nem menos. — proferia sem hesitar, devolvendo os 50.000 berries excedentes. Com a insistência de Morozova, ele bufava e se deixava levar pelas palavras do homem, aceitando, enfim, aquele dinheiro; ou era o que ele queria passar. Antes que Morgan fosse embora, o anão pegava sua mão e o puxava para um aperto formal. A sua palma era áspera e calejada, bem como sua pegada forte e firme; características essenciais para alguém daquela profissão. — Volte sempre, colega! — o hálito de álcool havia sido trocado pelo aroma de café, passando uma sensação muito mais confiante enquanto o anão batia nas costas de Morozova.

O agente, sem rodeios, voltava às vielas de Lvneel, encarando a pequena passagem de tempo que havia sofrido. Naquele momento, o Sol se encontrava em seu pico, iluminando com clareza a vastidão das terras da ilha. Incluso nesta, estava o grande palácio do Quartel General, com a aparência de um castelo mas as gravuras marcantes dos Marines. Sendo um braço do Governo Mundial, aquela organização compartilhava de ideais semelhantes, embora agissem em condições e situações diferentes. Dirigindo-se até o local, Morozova não encontraria muitas distrações, bem como qualquer coisa que o pudesse chamar a atenção que já não houvesse passado por seus olhos; Lvneel era o antro daquilo que ele desejava arrancar do mundo, e nada naquela cidade seria o suficiente para lhe causar alegria.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptySeg maio 23, 2022 9:39 am

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The Voice of the Unheard
Uma vez mais sob o céu aberto de Lvneel, Morgan tombou a cabeça levemente para trás, os olhos fechados, sentindo o beijo do sol tocar-lhe a pele. Os raios do astro, ele percebeu, o reconfortavam de alguma forma, aquecendo ainda mais seu corpo já abrasado pelo fogo da forja. Às suas costas, deixava para trás o pequeno senhor e a sua cortesia na forma de importantes memórias, e não tardou em seguir adiante em direção ao seu destino.

Enquanto caminhava, ele presenciou a cidade se metamorfosear abruptamente sem crisálidas, transmutando-se da pobreza para o luxo em questão de segundos. Se antes ele estava submetido a periferias e saneamento precário, agora Morgan presenciava a verdadeira conquista obtida através da concentração do capital; longas e numerosas construções opulentas davam à parte central da cidade a fachada de ordem e progresso, e possivelmente servia de cartão postal para o turismo e para a alienação da ilha de Lvneel.

Mais a frente, ele notou o símbolo da Marinha despontar pela paisagem, crescendo gradualmente à medida em que se aproximava das paredes do imenso castelo tingido de branco e azul. Altivo e inacessível, ele se manteve estático no mesmo lugar por algum breve período, absorvendo a mensagem que a construção procurava passar: força, imponência, austeridade. Morgan, no entanto, via também reflexos de hipocrisia e moralidade escorregadia.

Resolveu ignorar o assunto por ora em nome de suas obrigações, e procurou precipitar-se para dentro do prédio na tentativa de finalizar sua missão. Seu receptador haveria de estar em algum lugar do quartel central, e Morgan esperava não encontrar grandes dificuldades para encontrá-lo como inferência do alto cargo que o marinheiro ocupava. Dessa forma, ao seguir pelos corredores e pelos salões do palácio, mantendo sempre os passos comedidos e o semblante inexpressivo, ele procuraria imediatamente alguém que pudesse agraciá-lo com novas informações.

Saudações. Sou o agente Morgan Morozova, CP4. Tenho uma encomenda para o tenente Baron Wykes. – Anunciar-se-ia, emendando ao mesmo tempo a razão de sua visita. Caso fosse necessário, exporia, logo em seguida, o documento de identificação fornecido a ele por Calil, e aguardaria pacientemente até que lhe encaminhassem ao homem que procurava. Responderia a questões pertinentes que por ventura viessem a lhe inquirir, revelando somente o que julgasse estritamente necessário, e voltaria a se apresentar quantas vezes mais fosse preciso, ciente das burocracias fundidas a todas as organizações governamentais.

Por viés equivalente, Morgan reuniria toda a sua serenidade se por acaso viesse a esperar por um longo período, ciente de que Wykes poderia não estar disponível no momento presente. Não se atreveria a entregar o pacote em nenhuma outra mão, no entanto. Responsável como era, acreditava ser imprescindível seguir as ordens que lhe foram dadas de forma literal e alheia a qualquer tipo de gambiarra.
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    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyQua maio 25, 2022 6:07 pm







A Voz dos Silenciados
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Mesmo em locais diferentes, Morgan Morozova se via, mais uma vez, conectado com um das diversas vidas que habitavam as ilhas do blues. Fosse por seu carisma escondido por trás de uma aparência impessoal, ou fosse apenas o caminhar da jornada que lhe agraciava com figuras repletas de profundidade e humor sereno, a verdade era que mesmo em meio à insalubridade havia vida, esta pulsante; pronta para desabrochar. Talvez não em um lugar como Lvneel. A despedida era breve, bem como o caminhar de Morozova até o Quartel General do local.

Suas impressões se mantinham durante os passos quase flutuantes do rapaz, enquanto este parecia forçar para não demonstrar seu desgosto velado para com a cidade e sua estrutura desigual. A base daquela realidade era a ignorância imposta sobre o povo, bem como a figura de força e imponência que, por trás de sua pomposidade, escondia uma hipocrisia acentuada. O amálgama daquelas forças mantinha o sistema em favor daqueles que usufruíam dele, ao mesmo tempo que retirava todo e qualquer conforto dos que eram apenas vítimas de um legado miserável.

Porém, mais uma vez, o agente deveria tampar seus ouvidos para o coração e seguir piamente a cabeça, responsável com seus deveres e cega para o que se mostrava logo em sua frente. Adentrando aquele antro de pregação veemente à justiça - mas que falhava em perceber a própria ironia em que estava contido -, via, inicialmente, uma visão bem semelhante à mostrada para ele em Petra Yuni. Misturas de branco e azul, comumente relaxados para o preto em meros detalhes do mármore que esculpia grande parte do lugar. A cena era um tanto quanto destoante de qualquer forma pois, usando os moldes de um castelo, o Quartel-General parecia se perder entre as arquiteturas em uma vontade de esbanjar e se manter arcaico.

Diferenciando-se da outra ilha, no entanto, aquele estabelecimento era repleto de soldados e marinheiros de cargos mais elevados. Cartazes de procurados jaziam em paredes opostos, na direita e na esquerda da porta de entrada; logo em frente, via uma grande mesa de recepção em formato circular, onde cerca de doze atendentes trabalhavam incessantemente com várias figuras fardadas, com as mais variadas empunhaduras, condecorações e respeitos. Chegando sua vez de se apresentar, o fazia sem hesitação alguma.

— Seja bem-vindo, senhor Morozova. — respondia um rapaz longe de sua juventude, mas nada próximo de sua velhice. Seus cabelos negros e hidratados refletiam a iluminação esbranquiçada do local, enquanto este voltava a falar com o agente da CP4. — Me entregue os documentos de identificação, por favor. Seu supervisor deve ter entregue algo semelhante. — indicava, certo de sua intenção. Naquele momento, muitos olhares se cruzavam com os de Morgan, talvez pelo seu cargo, quiçá pela baixa frequência de visitas do Governo Mundial por aquelas áreas.

— Tudo certo, agente. Pode prosseguir pelas escadas laterais até o segundo andar. Baron está no escritório de número 7. — falava, já chamando o próximo da fila após entregar os documentos para Morozova. O caminho indicado pelo rapaz talvez houvesse passado despercebido pelo homem pela quantidade de pessoas que o acessavam, cruzando-se em seus sentidos contrários. De qualquer forma, o pequeno êxodo até a localização se mostrava um tanto quanto rápido e direto, não apresentando dificuldades ou quaisquer empecílios até seu destino.

O segundo andar era apenas uma cópia do que se observava no andar de baixo, com vigas onde deveria estar o grande balcão circular. Em cada uma dessas doze vigas, um cartaz de procurado fora pregado, apresentando os mais odiosos criminosos que se tinha conhecimento. Olhares de admiração e medo eram vistos, bem como aqueles que se mostravam determinados; todos indicavam uma profunda relação de ódio e pavor com aqueles fora-da-lei. Ao lado da exposição, duas outras escadas subiam seu caminho até o último andar do castelo, iluminado pelo próprio Sol já em seu ápice.

O escritório de número sete estava aberto, logo no final daquele grande cômodo. Lá dentro, via-se a figura de um homem parrudo, próximo de seus dois metros de altura. Seu corpo musculoso fazia com que se enganassem quanto a sua idade já avançada, próxima de uma aposentadoria fixa. Os olhos verdes fitavam Morozova assim que este passava pela porta, e mãos grossas e calejadas - como a de um espadachim - penteavam madeixas ruivas e hidratadas assim como visto no andar de baixo. Seu rosto era uma incógnita para descrições, amalgamando rugas de idade e expressão com diversas cicatrizes horrendas de batalhas passadas.

Em seu peito, ainda estufado e orgulhoso, dezenas de condecorações eram vistas, e as razões para estas dispostas em um mural logo ao lado, na parede esquerda daquele escritório. — Feche a porta, por favor. — ele proferia, sinalizando com a sua mão. Assim que o fazia, possuía uma visão mais privilegiada do posto, abrindo sua visão para uma janela logo atrás da mesa central que pertencia ao Tenente. Esta mostrava Lvneel em toda a sua glória, escondendo aquilo que não era desejado e ignorado em todos os âmbitos: a pobreza.

— Poderia me dizer o nome de seu superior, rapaz? — indagava o tenente com uma voz rouca e cansada, como se a cada palavra tivesse de recuperar o ar perdido. — De qualquer forma, obrigado pelo seu serviço. Somos dois lados da mesma moeda, se engana quem diz o contrário. — afirmava, levantando-se para pegar o pacote como Calil havia determinado. — Pode recolher seu pagamento com o mesmo atendente que te encaminhou para cá. Tenha um ótimo dia. — A perna de prótese do tenente o fazia mancar em seus passos, ora vacilante, ora determinado até demais.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyQua maio 25, 2022 6:59 pm

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O clima no quartel pulsava com vivacidade, e Morgan se permitiu assistir a espontaneidade dos marinheiros enquanto seus documentos eram checados e regularizados pelo homem que o recepcionava. À sua volta, figuras de todos os tipos se deslocavam em todas as direções, muitas delas em batalhões que se moviam em uno; outras sozinhas e deveras mais dispersas. Morgan notou a discrepância entre o seu preto e o azul da Marinha, refletindo sobre como seu trabalho tendia a ser muito mais solitário do que o dela.

Por sorte, não precisou ponderar sobre o assunto por um período estendido, já que não tardaram em lhe autorizar o acesso ao interior do quartel. Seguindo pelo caminho indicado pelo recepcionista, ele estudou a estrutura que mantinha de pé tanta ostentação e poder, deslizando-se entre os marinheiros com silêncio e discrição; como um fantasma, procurava passar o mais despercebido possível de seus transeuntes, mas os olhares pareciam cair inevitavelmente sobre si de uma maneira quase magnética. Limitava-se a menear a cabeça num aceno formal quando lhe encaravam, fitando de volta num gesto de altivez e neutralidade.

Alcançando o escritório que buscava, ele por fim adentrou sem delongas, fechando a porta atrás de si como lhe pediram. Uma vez dentro do ambiente, limitou-se a analisar os componentes da sala com uma minúcia calculada, absorvendo pormenores que eventualmente pudessem lhe entregar alguma informação relevante sobre o estado geral da Marinha na ilha. Não obstante, procurou na impessoalidade o refúgio necessário para ocultar seus sentimentos quando se aproximou do tenente que o aguardava, entregando-lhe o pacote bem como a identidade de Calil.

Suas análises recaíram sobre Wykes por algum momento, enxergando para além da montanha de músculos e das condecorações presentes em seu peito. No ruivo, Morgan presenciava a personificação do orgulho da Marinha, o verdadeiro legado de uma elite militar incapaz de enxergar os próprios erros. Para Morozova, aquele senhor carregava intimamente os valores deturpados e a decadência moral do Governo Mundial, enquanto o agente futuramente viria a simbolizar a renovação do sistema e da sociedade atual.

Com uma mesura educada, ele se despediu do tenente e voltou-se uma vez mais para o hall principal do imenso palácio, onde procurou retirar o valor correspondente à tarefa empregada até então. Restava-lhe, por ora, tentar descansar brevemente, antes de finalmente ir em busca de uma nova missão. 10

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  4. bloco de notas e caneta » t. 11.
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perdas:
  1. n/a.

capital: ฿ 2.650.000.
extrato
  1. ฿ 250.000 › saldo inicial.
  2. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 10.
  3. ฿ 500.000 ⇂ › bolsa » t. 12.
  4. ฿ 500.000 ⇂ › projeto » t. 18.
  5. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 20.


ferimentos﹒condições:
  1. n/a.

「 O B J E T I V O S 」
realizar missões › 02 | 02; ✓
treinar qualidade ambidestria › 06 | 04; ✓
fabricar uma arma. ✓
So rest easy and wake up baby. Be who you want to be. Cause we the people are restless baby. And we the people are free.
許されざる
CIPHER POL 4
cactus

_________________

MOROZOVA
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 3 EmptyQui Jun 02, 2022 6:08 pm


INFORMAÇÕES BÁSICAS

MORGAN MOROZOVA

GANHOS

● Qualidade Ambidestria 1/3 OK
● Chicote [Forjado] - (Turno 4) OK
Chicote
arma: chicote.
descrição: chicote discreto de 6m feito de couro negro.
tipo da arma: acuidade.
qualidade: formidável.
durabilidade: alta.
dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
estado: novo.

● ฿S 1.700.000 [Missão: Cobrança de Impostos] - (Turno 10) OK
● Bloco de notas e caneta [Pego do alojamento do Governo Mundial] - (Turno 11) OK
Bloco de notas e caneta
descrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
espaço: 1 u.

● Mochila de 5U [฿S 500.000] - (Turno 12) OK
Mochila
descrição: bolsa pequena confeccionada a partir de couro preto, feita para ser resistente e funcional; pode ser anexada à cintura ou à coxa do seu usuário. expande o inventário em 5 unidades.
espaço: 0 u.

● Pacote de Encomenda [Missão], Carta [Missão], Documento de Identificação [Missão] - (Turno 12) Ok, mas depende, vou deixar ao seu critério se vai para ficha ou não. Já que é recorrente a missão.
● Produção do projeto Secret Tusk - Dioscuri [฿S 500.000] - (Turno 18) OK
Secret Tusk - Dioscuri
nome: secret tusk - dioscuri.
descrição: tratam-se de lâminas retráteis alocadas no solado do calçado [uma em cada bota], que se expõem frontalmente – através da biqueira – ao comando do usuário; um jeito específico de contrair a musculatura da região aciona o dispositivo. podem ser utilizadas em ofensivas ou mesmo como suporte para escaladas, a depender da resistência do material a ser perfurado e da força do seu usuário.
tipo da arma: acuidade.
qualidade: formidável.
durabilidade: alta.
ocupação: 01 u.
dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
estado: novo.

● ฿S 1.700.000 [Missão: Entrega do pacote para o Tenente Baron Wykes] - (Turno 20 - pós avaliação) OK

PERDAS

N/A

ALTERAÇÕES

● Dinheiro: ฿S 250.000 > Dinheiro: ฿S 2.650.000 OK
● Missões Bem-Sucedidas: 0 > Missões Bem-Sucedidas: 2 OK
● Localização: Petra Yuni - South Blue > Localização: Lvneel - North Blue OK
● Filiação: CP 4 > Filiação: CP 2 OK

NOTA FISCAL

● ฿S 250.000 (Inicial)
Ganhos:
● ฿S 1.700.000 [Missão: Cobrança de Impostos] - (Turno 10)
● ฿S 1.700.000 [Missão: Entrega do pacote para o Tenente Baron Wykes] - (Turno 20 - pós avaliação)
Perdas:
● ฿S 500.000 [Mochila de 5U] - (Turno 12)
● ฿S 500.000 [Projeto Secret Tusk - Dioscuri] - (Turno 18)

Balanço Final: ฿S 2.650.000 OK

RELAÇÕES

N/A

STATUS

PDV: 4400
STA: 100
CONDIÇÕES: N/A
FERIMENTOS: N/A
CONTAGEM DE DEFEITOS:

DIÁRIO DE BORDO

Não tem embarcação

Autossuficiência:
Celeridade:
Estrutura:
Durabilidade:
Poder de fogo:
Espaço de ocupação: 0/8

EXPERIÊNCIA

Experiência: 480

Quantidade de turnos do(s) Narrador(es): 4 créditos

Resumo:

Chefe comerciante é preso por agente novato.

Abdul Ibrahim, conhecido pelo seu notório desempenho em finanças e trocas, bem como comércios no geral, foi preso na tarde de ontem pelo agente Morgan Morozova, que agora se encontra em uma vigem para Lvneel, onde foi convocado a mando de seus superiores. A queixa prestada foi de uma dívida com o Governo Mundial, por muito tempo perdoada até que não pudesse mais ser tolerada. Ele foi levado pacificamente até a contenção do Quartel General, onde permanece até segunda ordem. Abdul construiu muito na cidade de Petra Yuni, e toda a população espera um pronunciamento sobre o caso.

Opinião sobre a Narração:
Player:
Narrador:


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Curso narrador All Blue, turma de Janeiro 2021:
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