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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Paraíso Perdido

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MensagemAssunto: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySex Abr 22, 2022 9:05 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Paraíso Perdido

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Agente Morgan Morozova. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyQui maio 05, 2022 9:02 am

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A duplicidade no caráter de Hibraim tornava-se cada vez mais tangível, e Morgan não demorou para perceber que havia sido pego em uma teia elaborada de intenções e meias verdades. Abdul era experiente e dotado de uma lábia excepcional, mas suas palavras fatalmente não condiziam com a vida que ele vinha levando até então; adornado por seguranças e vinhos caros diariamente, sua tentativa de convencer o agente de sua suposta falta de recursos era lastimável.

Para além disso, Hibraim insistia em assumir um discurso pedante que se findava no mais puro suco do vitimismo, alegando uma ingenuidade que ambos sabiam não ser outra coisa senão algum tipo de distorção da realidade. Não havia inocentes nos assuntos do Governo, e mesmo a complexidade dos argumentos do comerciante não escondia a crua verdade: ele não apenas havia se envolvido com a escuridão do establishment, como também havia se aproveitado dela para escalar os difíceis e excessivamente rígidos degraus da sociedade.

Algo em sua empreitada não dera muito certo, no entanto, e isso parecia evidente para o agente. Não obstante, sua suposta derrocada não eliminava seu passado, assim como seu arrependimento não expurgava seus pecados. Por sorte, Hibraim ao menos parecia reconhecer essa máxima, mas pervertia a verdade ao tentar enquadrar a si mesmo no mesmo patamar que o do agente. Somos todos cúmplices, proferia o comerciante convicto, mas apenas um deles havia se aproveitado do sistema em benefício próprio.

E esse não havia sido Morozova.

Não obstante, a última fala de Abdul fez com que uma das sobrancelhas de Morgan se arqueasse para cima, revelando o que poderia ser algum tipo de surpresa ou descrença. Com os braços estendidos em um gesto de aparente submissão, Hibraim apelava para a moral do agente a fim de escapar do seu iminente abate. Morgan não sabia de onde aquela frase havia vindo; suas ambições não eram públicas e ele não havia se dado ao trabalho de compartilhá-las nos últimos dias.

Você não tem a menor ideia do que eu combato. – Rebateu, a voz fria e penetrante, os lábios sutilmente retorcidos em um sorriso irônico. Mesmo se Hibraim soubesse, de fato, das intenções quase revolucionárias permeadas na mente de Morgan, não haveria como ele conjecturar ser, verdadeiramente, um integrante da base que deveria ser salva. Morgan lutava por escravos, por trabalhadores, pelo povo. Morgan não dava a mínima para comerciantes corruptos.

Eu não sou contador, tampouco um carrasco. Não é minha obrigação decidir a sua pena, assim como também não cabe a mim prendê-lo neste momento. No entanto... – Falaria novamente, agora mais suavemente. Seu semblante havia voltado à impessoalidade que lhe era típica, mas o chicote estava agora enrolado em sua mão, pronto para estalar a qualquer instante. – Devo pedir que me acompanhe até o prédio do Governo, onde poderá explicar a sua situação a quem de fato tem poder de decisão. Dispensemos algemas e outras humilhações. Elas só são essenciais para conter relutância e agressividade, duas coisas que não devem ser de seu feitio, suponho.

Dito isso, daria a Hibraim o benefício da dúvida e o permitiria se deslocar livremente até a sede do Governo, torcendo internamente para que o bom senso não tivesse se esvaído de sua cabeça assim como seus cabelos. Mesmo assim, Morgan estaria disposto a usar a força para cumprir as suas obrigações, caso assim se mostrasse necessário.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyQui maio 05, 2022 8:04 pm







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O embate diplomático entre duas figuras letradas se mantinha naquele pequeno estabelecimento afastado de todo e qualquer centro. Quanto mais palavras eram proferidas, mais do caráter dualístico de Ibrahim vinha à tona, enquanto este se mostrava dissimulado em sua própria discursiva. Seus anos de prática e dialética, no entanto, eram suficientes para tecer um emaranhado de linhas compostas por meias verdades, vitimismos e argumentos persuasivos; suas artimanhas ardilosas, conquanto, não faziam a mente de Morozova, blindado contra suas tentativas que há muito não falhavam.

— E eu preciso ponderar muito sobre o que você combate? — diria, mantendo sua postura de sempre diante do agente. Sua confiança parecia ser inabalável mesmo em meio a um mundo desmoronando em sua volta. — Você entra em meu estabelecimento sem causar alarde e prefere manter o diálogo comigo. — proferia, olhando para o chicote engatilhado de Morgan. O sorriso irônico formado na boca deste ia se desfazendo gradualmente para dar lugar à impessoalidade característica da figura. — Você mesmo sabe que qualquer outro agente teria feito o mesmo, como já fizeram muitas vezes comigo. — afirmava, apontando para sua perna defeituosa que agora causava seu andar capenga.

Morozova, como bem sabia, era uma figura que se distanciava de tudo que era pregado dentro das sedes do Governo Mundial, bem como o caráter quase repetitivo que os agentes possuíam em seus modos e seus fins. A violência sempre se mostraria a última resposta, assim como a opressão jamais seria ponderada pelo mesmo; estar em Petra Yuni provavelmente o fazia perceber esses conceitos, envolto em tamanha atmosfera de diferenças que o real crime seria deixar que aquilo se extinguisse. Morgan, nesse contexto, ainda preferia que Ibrahim tomasse suas próprias decisões ao invés de submetê-lo à humilhação da privação dos membros. Este, sem mais diálogo para ter com o irredutível funcionário do Governo, aceitava os termos como se no fundo ele também desejasse aquilo.

— Vamos, então. — já voltando à sua face melancólica usual, pegava seu casaco em uma espécie de cabide escondido no canto do cômodo e partia pela porta, novamente enchendo aquele lugar de luz residual. O Sol já não estava mais forte, assim como o movimento parecia diminuto nas ruas; os seguranças, por outro lado, haviam saído do lugar, não se sabia quando. Ibrahim, ainda em sua confiança, partia para o Quartel General, não esperando seu companheiro enquanto caminhava pelas ruas de Yuni segurando seu casaco no ombro. Sua expressão, como no começo daquela prosa, estava um pouco cabisbaixa, mas um pouco realizada. Talvez já houvesse seguido aquele caminho muitas vezes, mas uma parte dele finalmente estava pronto para largar tudo para trás; a outra relutava veementemente, levando à reflexão: quantas verdades haviam saído de sua boca?


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyQui maio 05, 2022 9:04 pm

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Hibraim era como uma aranha, ardilosa e paciente, e fazia das palavras os seus fios de seda personalizados, entrelaçando-os firmemente no que poderia ser interpretado como uma arte da dialética; mas seus recursos eram limitados, e a irredutibilidade de Morgan finalmente pareceu obrigar o comerciante a esvaziar os seus argumentos ardilosos, ainda que algumas últimas cartas fossem lançadas num sinal de desespero evidente. Abdul revelou que a sua deficiência era inferida de um embate com o Governo, o que em nada mudava a perspectiva do agente; seu coração já havia endurecido diante de tanta dissimulação.

Mas Hibraim não demonstrou resistência, e optou por traçar o caminho trajando a pouca dignidade que lhe restava. Seguiu cabisbaixo, no entanto, e Morgan se manteve ao seu lado por todo trajeto, atento a possíveis eventualidades, alerta a cada gesto do seu detido. A ausência dos seguranças o incomodava; não os vendo há um bom tempo, sentia que eles poderiam emboscá-lo a qualquer hora.

Por isso se mantinha preparado diante de possíveis precipitações, segurando a sua arma firmemente entre os dedos, contrariando sua expectativa de evitar conflitos. Em silêncio, ele cruzaria a cidade em direção à sede da Cipher Pol, limitando-se a cumprimentar transeuntes, caso algum deles lhe dirigesse a palavra. Não se prestaria ao papel de dialogar com Hibraim, resguardando, para si, o direito de responder apenas o que julgasse pertinente.

Alcançando a base governamental, Morgan se dirigiria diretamente aos aposentos de Calil, orientando o comerciante a fazer o mesmo. Passaria pelo enorme saguão com a solenidade que lhe era própria, e manter-se-ia às costas de Hibraim quando não houvesse espaço para caminhar ao seu lado. Dessa forma, fosse ele atendido por seu superior ou por qualquer outro responsável pela casa, Morozova procuraria manter a serenidade ao tecer a situação em palavras da melhor possível.

Senhor… — Iniciaria tão logo lhe fosse dada a palavra. — Como orientado, busquei por Abdul Hibraim a fim de lhe fazer a cobrança, mas recebi desculpas como resposta. O comerciante alega não ter recursos para quitar a própria dívida, por isso o trouxe a quem poderia verificar a autenticação dessa informação. — Explicaria solícito. Ficaria no local até que fosse dispensado ou que lhe delegassem uma nova missão.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySex maio 06, 2022 12:58 am







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Uma ferrenha batalha se desenrolava nos subúrbios áridos de Petra Yuni, em um local desconhecido pelo mundo, mas que representava o mundo de um desses cidadãos da cidade. Embora não ser o mais escrupuloso, este havia construído muito naquele povoado, que estava fadado a esquecer o nome de seu benfeitor. A tristeza e loucura precedia o que parecia ser a enfim aposentadoria da figura: sendo escoltado até a Sede do Governo Mundial, seguido por aquilo que não era seu carrasco, mas sim um fantasma dos podres que havia cometido ainda em liberdade. Com uma face que mostrava a confiança por cima da vergonha propositalmente deixada de lado, o homem entrava naquilo que parecia ser seu túmulo; o fim de todas as suas ações e as suas consequências. Para seus rivais, ele esperava o mesmo.

Como esperado por Morgan, não havia resistência alguma em tal ato, tampouco havia evidências de um planejamento anterior ao momento. Ibrahim, em sua dissimulação, escolhia o lado da paz, mesmo que esta significasse sua liberdade física sendo tirada de si mesmo; apesar disso, para um homem com o corpo tão debilitado, a liberdade da mente ainda lhe proporcionava certos meios de vivência que lhe pareciam agradáveis. Seguindo por esse contexto e a aparente tranquilidade, subiam pelo lance de escadas do prédio frio em todos os sentidos, até que chegassem à sala desprovida de graça de Calil, onde estivera muitas vezes - nunca naquela situação.

— Certo, muito obrigado pelo seu serviço, Morgan. Espere um momento aí fora enquanto eu converso com esse aqui. — falava o homem, despedindo, por um instante, Morozova. Tudo que lhe restava naquele lugar era sentar-se no banco de madeira posicionado no lado de fora do escritório, fitando o completo nada que aquela arquitetura proporcionava em seus sentidos ou percepções; quiçá, fosse impessoal até mesmo em suas características mais importantes. De uma forma ou de outra, falhava com seu propósito artístico ao deixar de produzir a estesia.

Um período longo de tempo era sentido até que Ibrahim saísse da sala, talvez pelo marasmo ou pela real passagem do horário. De qualquer maneira, parecia que seu tédio finalmente iria se extinguir assim que Calil o fitava por um momento. — Por favor, escolte-o até a moça lá de baixo, ela deve levá-lo até sua contenção. — ele dizia em palavras firmes. Pouco se sabia sobre a prosa que haviam compartilhado dentro daquela sala, mas o próximo era ele. — Venha comigo, por favor. — proferia em sinal de ordem, adentrando a sala e esperando que Morgan fizesse o mesmo, para só então fechar a porta.

Ele seguia até sua cadeira atrás da mesa, sinalizando para que o Agente se sentasse naquela que estava previamente ocupada por Ibrahim, logo em sua frente, antes de começar a falar por fim. — Você concluiu sua missão com êxito, pode retirar seu salário com a recepcionista lá embaixo. — começava, recurvando sua coluna para trás e fitando o jovem por um instante, antes de retomar sua fala. — Eu recebi uma ligação de um agente em Lvneel, e aparentemente, precisam de agentes por lá. Algo grande está acontecendo. — dizia, suspirando fundo e coçando seus olhos em preocupação por um momento.

— Não vou entrar nos méritos dessa decisão, mas já deve estar claro para você o abandono nessa ilha, não é? — ele dizia, claramente revoltado, cansado e ansiando por mudanças drásticas que seu cargo não poderia realizar. — De qualquer forma, você deve seguir até Baterilla, de onde irá até Lvneel. Você receberá caronas programadas para isso, já está tudo certo. — dizia, pegando mais uma bala da jarra disposta na mesa, e como sempre, oferecendo para o agente. Este pegando ou não, ele continuaria. — Seu primeiro navio parte amanhã pela manhã. Assim que esse chegar, deve ir direto para o próximo até Lvneel. Boa sorte em sua jornada e seus anseios, Morgan. — finalizava, dispensando o rapaz de sua sala para que ficasse aos ventos.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySáb maio 07, 2022 12:44 pm

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Morgan percebeu que suas preces foram atendidas quando a escolta, que antes lhe despertava uma boa dose de ansiedade, se findou em bonança ao fim do dia. Não precisou enfrentar nenhum de seus temores, e Abdul revelou ser tão sensato quanto o esperado. O agente concluiu a sua missão com êxito, entregando seu alvo ao comando militar da organização como mandavam as diretrizes, mas não se sentia verdadeiramente satisfeito com isso. Um sentimento pesado lhe apertava o peito, e Morgan suspeitava de que o culpado fosse Hibraim e a sua duplicidade.

Em verdade, Morgan acreditava em segundas chances, quiçá mesmo em terceiras, mas igualmente sabia que aquela decisão lhe fugia completamente da alçada. Ele não era mais do que um mero agente raso, um entre tantos que fomentavam a base operacional da Cipher Pol. Tendo mãos atadas, ele sabia que não haveria advocacia no mundo capaz de suavizar os crimes do comerciante.

Resolveu que não pensaria no assunto enquanto aguardava, paciente, do outro lado da porta do escritório, tendo como companhia o silêncio que lhe era tão confortável. Ali, cercado pela impessoalidade do cinza, ele decidiu que aproveitaria o intervalo para praticar a destreza de seu lado esquerdo. Não havia mais o que fazer, afinal, por isso tratou de colocar o corpo em movimento, evitando sons que pudessem alardar suas atividades; elas que se resumiam a chutar e a socar o ar na tentativa de melhorar o controle sobre seus membros canhotos.

Repetia os movimentos enquanto havia tempo, procurando aumentar gradativamente a precisão de cada golpe. Morgan não era um exímio lutador corpo a corpo, mas conseguia desenrolar uma autodefesa notável a partir do que ele chamava de estilo briga de bar. Seu interesse era óbvio: desejava ser capaz de quebrar uma garrafa na cabeça de alguém independentemente de qual mão precisasse utilizar, e queria ter domínio suficiente para chutar as intimidades de um arruaceiro com ambos os pés.

Dessa forma, alternando a velocidade e o ângulo dos movimentos durante o exercício, ele percebeu pequenas gotículas de suor descerem pela testa no exato momento em que a porta do escritório se abria, e Morgan obrigou-se a voltar a compostura antes que a cabeça de Calil surgisse pelo portal. Com ele, vinha o espectro do que outrora fora um comerciante importante de Petra Yuni; agora, não detinha renome mais apropriado do que o de um mero pirata.  

O agente meneou a cabeça afirmativamente para as instruções de seu superior, e refez o trajeto até o saguão principal como lhe havia sido instruído; com ele, levava o novo detento ao seu futuro, e permitiu que terceiros o guiassem ao seu cárcere. Na falta do que dizer, ele estendeu a mão a Abdul, cumprimentando-o uma última vez antes que seus destinos nunca mais voltassem a se cruzar.

Voltou em seguida ao escritório de Calil, onde recebera novas ordens e, para sua surpresa, um novo posto. Sendo pego desprevenido, ele permitiu que a surpresa se desenhasse sutilmente entre suas linhas de expressão, os ouvidos atentos a cada frase proferida por sua contraparte, que agora lhe informava de seu retorno para o North Blue.

Isso é realmente inesperado. – Concordou, cruzando as pernas num gesto lento e gracioso, o que lhe deu tempo para ponderar sobre o que acabara de escutar. Com as mãos pousadas sobre o colo, ele fitava Calil em buscava de respostas ocultas, procurando mensagens nas entrelinhas de sua comunicação, mas tudo que Morgan encontrou foi decepção e revolta. Calil não fazia questão de mascarar o seu descontentamento, vomitando a frustração sob um agente que acabara de conhecer. Uma atitude perigosa, Morgan refletiu, mas também muito corajosa.

Eu admito que achei que conseguiria fazer alguma diferença em Petra Yuni antes de partir. Não esperava ser transferido tão cedo. – Continuou, indicando que compartilhava da mesma indignação que assolava o coração do outro. – É uma pena que a decisão não caiba a nós, senhor Calil. Mesmo assim, apesar do pouco tempo, foi com satisfação que trabalhei sob seu comando.

Desta vez, Morgan aceitou o doce que lhe era oferecido, procurando demonstrar no gesto algum apreço pela figura à sua frente. Despedir-se-ia de Calil com a formalidade corresponde ao tratamento que recebesse, e dirigir-se-ia ao hall de entrada da sede, onde deveria receber o seu pagamento pela missão executava. Em seguida ele procuraria se limpar, substituir suas peças de roupa e descansar nos aposentos que lhe fossem designados. Partiria apenas na manhã seguinte, diziam as ordens, o que significava que o seu sono seria, possivelmente, longo e restaurativo.

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  2. ambidestria › 02 » t. 04, 10.
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10.
  4. salário › ฿ 1.700.000 » t. 10.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySeg maio 09, 2022 12:23 am







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O conflito entre duas mentes obstinadas e poderosas em seus meios de locomoção finalmente chegava a um fim, apesar de este vir com um gosto amargo no paladar de Morgan. A duplicidade da figura de Ibrahim tocava em seu coração amolecido, este que tinha muitas vezes de ser esquecido para a soberania do crânio que mantinha as coisas sob controle; pelo menos, enquanto ele não possuía o poder de realizar o que desejava dentro daquela organização. Tendo isso em mente, e ciente de sua impotência, usava seu tempo aparentemente infrutífero para treinar sua canhota em todos os aspectos, pois em algum momento aquilo mostraria a gigantesca diferença entre ele e um malfeitor.

Assim que seu corpo começava a suar pelo esforço físico prolongado, seu chefe aparecia para cortar a sessão de treinamento do agente para que o mesmo pudesse acompanhar sua presa até o fim de suas atividades. Naquele momento, enquanto era acompanhado até sua cela, a queda de uma figura acontecia, e com ela, os grandes pesos de suas histórias e feitos. Findando a carreira que marcaria gerações, um último aperto de mão se sucedia; este não simbolizava o fechamento de um grande acordo, ou a precedência de um grande ato que mudaria o rumo de Petra Yuni, mas sim o encerramento de uma era, e o reconhecimento de um grande oponente apesar das diferenças.

Não se prolongando com aquele homem sensato, voltava pelas escadas espiraladas até a sala de Calil, onde novamente suas expressões mudariam. Para sua surpresa, e a óbvia reação não velada do seu chefe, seu posto seria novamente alterado, agora de volta ao North Blue. Para qualquer ouvinte, era senso comum imaginar a loucura de tal ato, mas para aqueles inseridos em um contexto de abandono, não tratava mais que o destino de um lugar que perdia o espaço para mercadores gananciosos e líderes desalinhados.

— O prazer foi todo meu, Morgan. Faça uma boa viagem. — Calil finalizava enquanto preenchia alguns papéis burocráticos. Era visível que sua cabeça mecanizava pensamentos e até mesmo esperanças, mesmo que no fundo soubesse que ali não havia perspectiva alguma de futuro. Morozova, então, novamente evitando prolongamentos, partia para receber seu salário, que era entregue pela moça dedicada de anteriormente. O estabelecimento já mostrava um aspecto escuro, marcado pela falta de luz solar causada pela passagem natural do tempo; para o funcionário, nada mais certo que vagar para seu dormitório e desfrutar do resto da noite com sono e descanso.

Do outro lado da rua, no alojamento dos agentes que eram planejados para estarem naquele lugar, se via mais do mesmo: pouca vida ou pouca inovação. Frieza não só em sentimentos, mas também em temperatura devido ao uso largo de pedras na construção do estabelecimento. Ali, não havia funcionários para se conversar ou montar vigia, apenas algumas câmeras, papéis para assinar e chaves para coletar para que o dormitório fosse liberado. O espaço que comportava tal estrutura burocrática ficava diretamente à esquerda de qualquer pessoa que entrasse ali, estando, na direita, uma escadaria até o primeiro andar, que levava para o segundo, terceiro, e enfim, quarto.

Subindo então para o alojamento, via um cômodo um pouco mais aconchegante, inundado em um branco e poluído em preto e algumas outras tonalidades pela naturalidade do mármore. A cama de casal se dispunha logo após o corredor vestíbulo, onde haviam diversos cabides para o repouso das vestimentas; nesse mesmo espaço, uma porta à esquerda revelava o banheiro bem equipado com tudo que se precisava, além de uma banheira que vagava entre a luxuosidade e a economia. Em ambos os lados da cama, um criado-mudo carregava o peso de abajures e algumas canetas com blocos de nota para uso dos Agentes, enquanto mais ao lado, antes de encontrar o ar frio que vinha pela sacada, uma mesa com três cadeiras estava disposta, pronta para ser utilizada.

A visão através da varanda era magnífica, mostrando o deserto e suas pequenas montanhas rochosos e arenosas, enquanto mirava, mais embaixo, a luminosidade do Mercado de Arosa e a quantia inimaginável de cores que eram expelidas de lá. O acesso para tal lugar se dava através de uma porta de vidro, escondida por cortinas de cor bege claro, contrastando pouco com o predominante branco, cinza e preto da suíte no geral. Morgan, se aproveitando da construção que deveria abrigar pessoas como ele, se encharcava em um bom banho, se aprofundando em um sono capaz de restaurar até a mais cansada das mentes; no dia seguinte, a correria voltaria a tomar conta.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySeg maio 09, 2022 10:14 am

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Uma vez recebidos os honorários referentes à missão executada, Morgan foi orientado acerca das acomodações que desfrutaria durante a sua brevíssima estadia em Petra Yuni. Dessa forma, ele atravessou a larga rua à frente do quartel, indo diretamente para os alojamentos dos agentes, e lá não encontrou nada para além da completa solitude; anunciou-se duas vezes, revelando a própria presença, mas ouviu a própria voz ecoar através do vazio. Se havia gente presente, certamente seria sob a forma de fantasmas.

Por isso ele decidiu seguir diretamente para um dos quartos disponíveis, os olhos atentos à decoração minimalista que se estendia por todo o alojamento. O lugar parecia ser uma ramificação direta da sede principal, razão que parecia acinzentar gradualmente o humor de Morozova, justificando a tristeza intrínseca aos funcionários da organização, resolutos em sua própria amargura como inferência dos longos anos presos a uma terra fadada ao esquecimento.

Não obstante seu aposento principal parecia ser sutilmente mais aconchegante; distante dos den den mushis vigilantes e dos aparatos burocráticos comuns ao Governo, seu quarto poderia ser facilmente interpretado como uma acomodação regular de um hotel qualquer. Aquilo o agradou, e Morgan tratou de se desvencilhar rapidamente de suas roupas, permitindo que sua pele respirasse por inteiro pela primeira vez naquele dia, tocada pelo frio da noite e pela liberdade da nudez.

Sob o chuveiro, ele tomou o cuidado para executar movimentos ligeiros com a sua mão esquerda, afrouxando o registro e ensaboando a pele com a mão com a qual não era mestre. Diligente como poucos, Morgan decidiu que aproveitaria qualquer ocasião para alcançar a almejada ambidestria, executando atividades diárias que transmutassem seu domínio sobre a canhota em uma atividade completamente natural. Deslizava-a vagarosamente por todos os membros, sentindo o próprio toque de maneira relaxante, e permitiu que a água corrente levasse embora todas as suas inquietações.

De alma lavada, ele voltou ao ambiente principal, ainda molhado, e debruçou-se sobre a vista de Arosa, contemplando a paisagem que se estendia pelo horizonte. Refletiu sobre a beleza da ilha, e notou um pequeno desalento lhe tocar os sentimentos; desejava ter tido tempo para explorar a região. Não obstante, Morgan haveria de admitir que não estava completamente infeliz por retornar ao North Blue. Talvez, ele ponderou, aquela fosse uma boa oportunidade para visitar a sua casa; Swallow não ficava tão distante de Lvneel, afinal.

Moveu-se finalmente para a cama e nela se acomodou confortavelmente, mas não se atreveu a dormir ainda. Em vez disso, tomou em suas mãos um dos blocos de notas disponíveis, e com a caneta tentou escrever usando a sua mão esquerda. No papel, procurou anotar seus pensamentos corriqueiros, devaneios e as impressões obtidas ao longo do dia, e notou certo desconforto durante a atividade. Sua mão formigou rapidamente, e a letra impressa no papel não era das melhores. Mesmo assim, percebeu alguma melhora após algum tempo, e foi só quando sentiu os olhos pesarem que resolveu se deitar em busca do sono dos justos.

Ao acordar no dia seguinte, voltaria a se vestir adequadamente, ajustando o sobretudo sobre a camisa e a calça pretas. Resolveu que levaria um dos blocos de nota consigo, bem como uma das canetas dispostas na mesa-de-cabeceira, na esperança de que pequenos itens não fizessem falta ao local; havia vários pelo que notara, e aquele pequeno conjunto poderia continuar auxiliando-o em suas práticas.

Por fim, dirigir-se-ia diretamente ao porto mais próximo, seguindo as instruções da noite anterior. Lá, deveria se encontrar com alguma boa alma disposta a levá-lo à Baterilla, onde faria a travessia até o Blue oposto, possivelmente através da Serpente Carmesim. Nesse sentido, passaria pela sede principal caso fosse necessário obter alguma nova informação, e de lá partiria imediatamente para o encontro de seu novo destino.  

treino de ambidestria.
aquisição de bloco de notas e caneta.

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    durabilidade: alta.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.
  2. ambidestria › 03 » t. 04, 10, 11.
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10.
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySeg maio 09, 2022 8:21 pm







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O fim de uma pequena jornada se iniciava, e com ela, o pesar no coração de alguém que tinha o desejo de explorar mais. Diante da beleza viva de Petra Yuni e suas nuances, seria incomum não desejar se aventurar mais pelas cores, pelos aromas e pelos sabores; conhecer seu povo, abdicando do próprio Eu e suas referências para que a concepção de um corpo social misto entrasse em pauta internamente. Sua passagem, embora breve, havia o marcado de forma profunda, pois aquecia seu coração estar diante de uma nação cujos ideais eram tão compartilhados com os de Morozova. Em contrapartida, o cérebro deste estava preso à formalidades e contratos; sua liberdade era - em partes - cerceada pelo que ele acreditava ser o bem maior.

Aquela diligência em entregar o que lhe era pedido e se destacar dentro da organização eram meios para um fim que satisfaria suas vontades revolucionárias no mundo. Focando-se nesse aspecto de tamanha entrega, começava a, novamente, treinar seu corpo na ambidestria enquanto escrevia suas percepções e observações diárias nas linhas daquele bloco de notas oferecido de graça pelo órgão que lhe oferecia emprego. Enquanto as lembranças vívidas saíam de sua mente e passavam para o papel através de sua canhota, ele se acostumava mais e mais com a sensação do membro esquerdo, mesmo que a legibilidade do documento estivesse comprometida.

Findada essa atividade, o rapaz partia para o sono de descanso que tanto merecia. Sendo um homem de consciência limpa e leve, este se via imerso naquele feitiço de Morfeu e Hipnos que durava até o meio da manhã do dia seguinte, quando pássaros resolveram, em naturalidade, realizar seu canto matinal na sacada de seu quarto. Ao levantar-se, não realizava rodeios ou era ineficiente; partia direto para sua troca de roupas, seguindo para o que necessitava fazer naquele dia após coletar o pequeno bloco de notas e sua fiel companheira: a caneta.

Já na saída daquela espécie de hotel monitorado, se encontrava com a mulher do dia anterior que havia o pagado. — Calil quer te ver. Eles está... meio alterado. — a moça falava em preocupação, enquanto liderava o caminho até a sede que tanto o havia causado aversão. O caminho era o mesmo de sempre, bem como as observações sensoriais do rapaz que protestavam com tamanho tédio naquele lugar. Apesar disso, o estímulo que via ao observar de fora o escritório de seu outrora chefe era novo: estava bagunçado e comportando um homem que, aparentemente, havia descendido em loucura.

Mesas viradas, livros jogados, poltronas afastadas, enquanto o provável autor da novela se mantinha imóvel na janela, observando o tributo ao vazio que era aquele estabelecimento. — Preciso que entregue duas coisas para mim. Será sua última missão em meu nome. — ele falava, apontando para uma caixa em cima da mesa revirada. Seu conteúdo era misterioso, secreto, e fora de sua alçada. Em segundo lugar, uma espécie de carta direcionada a um destinatário que ainda não era de conhecimento de Morgan; um tenente chamado Baron Wykes.

— Não abra esses conteúdos, muito menos deixe que eles caiam em mãos erradas. — sinalizava sem fazer contato visual em momento algum. Sua voz parecia quebrada, hesitante e medrosa, embora decidida, naquele ponto. — Pegue também esse documento que eu fiz para você. — virava-se, agora, para observar o rapaz, enquanto pegava um papel de um bolso interno em seu uniforme. Este, podendo ser aberto, mostrava uma oficialização de missão, indicando o que era pedido por Calil para que Morozova fizesse. Ali estava sua assinatura, bem como seu carimbo, aguardando apenas pela rubrica do agente encarregado de levar o projeto para a frente.

— Use esse documento para provar sua missão quando chegar em Lvneel e resgate seu salário. É só isso. Tenha uma boa viagem, Agente Morozova. — novamente, se virava para a janela e lá permanecia imóvel e morto, enquanto Morgan se retirava para sua jornada. Esta se iniciava, de forma oficial, no momento em que o funcionário do governo se punha no porto que havia, há pouco, desembarcado. Um Inquisidor o aguardava para partir, enquanto um marinheiro esperava com a lista de passageiros em mãos, esperando apenas pela apresentação do agente. Naquele dia, ele largava a cidade que representava seu mundo ideal - repleto de vida e estesia -, para que pudesse trazer ao mundo aquela sensação que só ele havia sentido e admirado. Morgan era a força motriz da mudança que muitos almejavam, mas poucos alcançavam, e cada ação que tomava exalava esse ideal intrínseco e nobre.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyTer maio 10, 2022 9:16 am

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Uma vez fora dos alojamentos, Morozova deparou-se logo cedo com a recepcionista da sede governamental de Arosa; bonita para os padrões humanos, ele a observou informá-lo acerca de seu novo chamado, e Morgan aproveitou o momento para analisá-la sutilmente, encontrando apreensão e inquietude em suas linhas faciais, possivelmente inferentes ao estado deturpado de seu superior.

Morgan então se dispôs a segui-la uma vez mais, cruzando a larga passagem que separava os dois prédios da organização, e adentrou os ambientes friamente indiferentes com a serenidade que lhe era usual. No semblante mantinha impressa uma boa carga de tranquilidade, mas em seu âmago havia doses de curiosidade e interesse. O que haveria de ter ocorrido com Calil?

Foi conjecturando a respeito que ele subiu as escadas espiraladas de encontro ao outro agente, mas nem em seus piores devaneios Morgan conseguiu prever o que encontraria. Uma verdadeira tormenta parecia ter assolado o escritório, levando abaixo qualquer sinal de ordem que um dia pareceu possuir. Morgan arqueou uma das sobrancelhas, os olhos deitados sobre cada aspecto da sala, controlando-se para não ser afetado por aquela amostra de caos.

Pediu para me ver, senhor? – Anunciou-se, ignorando toda a perturbação para focar-se exclusivamente na figura cansada debruçada na janela. Calil não se virou durante boa parte da conversa, orientando-o sobre a sua nova missão sem se dignar a olhá-lo nos olhos, mas a sua decadência moral parecia absolver qualquer rancor que tamanha indiferença pudesse causar no âmago de Morozova. Em vez disso, este limitou-se a estender ao outro homem a sua empatia, conseguindo supor com tranquilidade a razão para tamanho desalento.

Seguindo as burocracias convencionais, ele assinou a documentação e retirou os três itens que deveriam acompanhá-lo ao North Blue, onde entregá-los-ia a um tenente da Marinha, e preparou para se retirar do recinto. Curvou-se em uma mesura respeitosa, mesmo sabendo que o outro não a veria, e caminhou em direção à porta. Não obstante, algo o segurou; com dedos congelados envolta da maçaneta, seus olhos se desfocaram em um istante, reflexivos e distantes, e, por um momento, Morgan revisitou cada detalhe que conhecera de Petra Yuni; cada rua, cada cor, cada pessoa que cruzara seu caminho. Uma revolta crescente lhe subiu pela garganta, e ele se virou uma última vez para encarar a desolação às suas costas.

Calil? – Chamou, propositalmente dispensando a formalidade do tratamento. Morgan o esperaria demonstrar algum sinal de sua atenção, e então continuaria a falar, exprimindo, em palavras firmes, a seriedade e a convicção de um homem determinado: – Eu transformarei a Cipher Pol. Nesse dia, você sentirá orgulho de ter pertencido a ela. – E, com isso, retirar-se-ia imediatamente, dispensando uma possível resposta de seu interlocutor.

Já de volta às ruas abrasadoras de Arosa, Morgan sentiu o beijo do clima lhe tocar a pele, e a brisa pareceu lhe aliviar a tensão. Caminhou em direção ao porto com a pequena caixa sob o braço esquerdo, e ponderou sobre a praticidade – quase nula – de levá-la em suas mãos. Decidiu que procuraria por uma bolsa durante o percurso ao navio, especificamente um modelo pequeno e discreto que pudesse vir a lhe ser útil em outras ocasiões.

Por isso, caso encontrasse o item almejado antes de alcançar o seu destino, Morgan tentaria comprá-lo logo; não sendo habilidoso na arte da pechincha – algo que sabidamente deveria mudar em algum momento –, pagaria o valor integral pedido pelo comerciante. Faria a troca o mais brevemente possível, e guardaria a encomenda no interior da bolsa antes de seguir caminho.

Não obstante, faltando-lhe, ou não, a oportunidade de aquisição, Morozova se direcionou diretamente ao navio que o aguardava, onde apresentou-se educadamente ao responsável pela embarcação. Dessa forma, quando lhe fosse autorizado, ele penetraria pelo âmago do veículo e procuraria um lugar reservado onde pudesse se acomodar; preferencialmente algum quarto isolado, ainda que qualquer canto silencioso lhe viesse a calhar.  

aquisição de 3 itens para a missão, sendo eles: caixa encomendada, carta e documento de identificação.

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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyQua maio 11, 2022 10:48 pm







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Acordando naquela manhã de Sol, como usual na quente cidade de Petra Yuni, Morgan não tardava a realizar seu ritual matinal antes de sair do alojamente em que havia se estabelecido para a noite. Talvez esperasse um dia comum, visto que sua única tarefa era realmente esperar que seu navio partisse, levando consigo o agente que tanto havia visto naquela cidade, mas pouco acabava por aproveitar. No entanto, o que lhe acontecia se mostrava inesperado e um tanto quanto bizarro: seu superior estava alterado, e em sua vida não reinava mais o cinza da impessoalidade, mas o vermelho do ódio ardente que se instaurava em seu coração.

Fazendo como pedido, coletava os itens que havia de levar para o Tenente escrito no destinatário, e deixava o lugar. Sua consciência, no entanto, pela primeira vez naquele lugar - ou uma das primeiras vezes -, falava mais alto. Voltando para o escritório de um Calil ainda em desalento, suavizava seu coração que escondia um choro na garganta com palavras de conforto, ouvidas pela primeira vez em muitos anos. O superior hesitava a responder seu pupilo, mas este já estava longe quando havia tomado coragem, poupando-o de uma cena que certamente faria seu coração afundar. Em prantos, o homem voltava à sua melancolia, observando pela janela enquanto mais um passava pela sua vida, e com ele, a esperança ia embora.

Morozova, não ciente daquela situação, muito menos pelo que se passava no âmago de Calil, apenas seguia seu rumo conforme ordenava a Organização que imperava sobre muitos aspectos de sua vida. Apesar da tonalidade aparentemente negativa daquela situação, ele estava ciente do controle velado que, como um títere, movia muitos; e em seu interior carregava a vontade latejante de mudar aquela situação, tornando os mares, no geral, um lugar livre da soberania de poucos sobre muitos. Aquele ideal era utópico e dificilmente alcançado, mas o rapaz confiava na ardência do fogo que queimava em seu peito. Enquanto as chamas estivessem acesas, havia esperanças para os desesperançosos.

Como todo objetivo que havia no mundo, existia, entre si e a pessoa que almeja, um caminho a ser trilhado. Para Morgan não era diferente. Seguindo então pelas trilhas sinuosas, se encontrava novamente nas ruas movimentadas do Mercado de Arosa, não mais como um arauto da justiça, agora como um simples cliente como todos aqueles que passavam pelos seus ombros. Seu objetivo era simples, e observar uma última vez toda aquela vida, paixão e ânimo era como um grande bônus, antes que comprasse aquela bolsa e seguisse com sua vida para um lugar não tão vibrante como aquele.

Dessa forma, assim que terminava o que havia de fazer, seguia para o Inquisidor do Governo Mundial. Seu destaque era óbvio, e em suas velas havia o grandioso símbolo daquela organização mundial. Diferentemente do que poderia esperar, no entanto, sua carcaça era de uma madeira mais clara, com tons de pastel e um leve toque de mogno aos lados para criar um contorno. O porto estremecia com a chegada do gigante, seja pelo seu tamanho ou pela imposição do símbolo que este carregava consigo; por um instante, todos pareciam olhar curiosos para a embarcação que quase tampava o Sol no horizonte, ou fugir amedrontados dos agentes que estavam embarcados nela.

Os últimos passos de Morgan naquela ilha eram finalmente dados assim que o rapaz subia a bordo. A sensação era estranhamente familiar, enquanto um vazio parecia preencher seu peito com a cogitação de deixar tudo aquilo para trás. Não obstante, mantinha seu curso de ação: adentrava aquele gigante dos mares e encontrava, para si, um alojamento reservado, no final do corredor de quartos. A tarefa não lhe era difícil, afinal, parecia ser um dos primeiros tripulantes dentro do desbravador dos oceanos, inferindo que mais paradas seriam feitas em sua longa jornada até o North Blue. O tempo então passava, e talvez o marasmo tomasse conta até que o navio enfim zarpasse daquele porto, deixando para trás uma terra de ideais que Morozova não havia explorado. Ali começava sua jornada para reestruturar seu governo, ironicamente, dentro das dependências de uma de suas propriedades.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptyQui maio 12, 2022 10:44 am

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O dia parecia transcorrer favoravelmente ao rapaz, que não encontrou grandes empecilhos em sua trajetória ao grande navio que o aguardava. Atada ao quadril, ele mantinha a bolsa recém adquirida cuidadosamente alocada sobre o glúteo esquerdo, e nela guardou o pacote que deveria transportar ao North Blue. Sentia-se mais seguro tendo ambas as mãos livres para lidar com eventualidades, mesmo uma delas não alcançando, ainda, a totalidade de sua eficiência. 

Por isso Morgan concluiu que deveria continuar o seu treinamento ao longo da viagem, na esperança de que a grande carga de esforço o tornasse efetivamente promissor no talento da ambidestria. Dessa forma, enquanto caminhava pelos longos corredores de acesso do navio colossal, ele ponderava sobre possíveis estratégias para refinar seu lado esquerdo, mas igualmente não pôde deixar de reparar na opulência servida pelo interior do Inquisidor, que em muito fazia jus à imponência de sua carcaça. 

Demasiadamente extravagante, Morozova mais uma vez constatou a arrogância do Governo impressa nos mais singelos dos detalhes. Decerto uma embarcação tão grandiosa não teria outro objetivo que não a intimidação, garantindo à população uma ideia deturbada de força e impenetrabilidade. Não haveria como não se surpreender com tamanha demonstração de poder.

Mas Morgan não se deixaria acovardar; sua ambição estava clara em sua mente, e não haveria estrutura suficientemente sólida para impedi-lo de alcançá-la. Era seu objetivo reestruturar o sistema, convertendo-o gradualmente por dentro a fim de alcançar um arquétipo mais justo e equitativo; e caso não conseguisse, ele não se importaria de colocar tudo abaixo num imenso desmoronamento da arrogância e tradição. 

Não obstante, por hora restava-lhe acalmar os anseios e focar-se no presente, o que fez imediatamente ao precipitar-se para dentro de um dos cômodos disponíveis. Nele, não faria outra coisa além de se acomodar confortavelmente onde fosse possível, procurando cadeiras, camas ou qualquer área onde pudesse se sentar e escorar, tomando o cuidado para acomodar a bolsa numa posição em que não a amaçasse. Aproveitaria o início aparentemente tranquilo da viagem para voltar a treinar a sua ambidestria, retomando a prática da escrita iniciada na noite anterior. 

Com isso, usaria a caneta e o bloco de notas, ambos coletados na base do Governo, para transcrever suas expectativas frente à viagem. Procurando apoiar o pequeno amontoado de papel em alguma base sólida – fosse uma mesa ou a própria perna – , Morgan forçaria a tinta contra a folha utilizando a sua canhota, deslizando a caneta suavemente em letras cada vez mais precisas. Seria necessário um longo caminho até que sua escrita, naquelas condições, se tornasse minimamente apresentável, mas Morozova não se importava com o tempo. Paciente como apenas ele sabia ser, procuraria se manter naquela atividade até que a natureza de seu corpo ou alguma eventualidade clamasse por sua atenção.   

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    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
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  2. ambidestria › 04 » t. 04, 10, 11, 13. 
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10. 
  4. bloco de notas e caneta » t. 11. 
    sobredescrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
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  5. caixa, carta e doc. de identificação › itens de missão » t. 12. 
  6. bolsa » t. 12. 
    sobredescrição: bolsa pequena confeccionada a partir de couro preto, feita para ser resistente e funcional; pode ser anexada à cintura ou à coxa do seu usuário. expande o inventário em 5 unidades. 
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySex maio 13, 2022 3:53 pm







A Voz dos Silenciados
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Morgan havia seguido seu caminho em busca do que julgava ser o seu tesouro: a reestruturação da organização para quem trabalhava. Sua jornada era pequena - até aquele momento - e seus sonhos engatinhavam em direção àquele ideal tão complicado de ser alcançado, embora tão fervente em seu peito. O fogo bruxuleante que ardia no coração era o catalisador de suas escolhas, preferindo ações julgadas em mente, e não em coração ou sentimentos; baseado nisso, saía de Petra Yuni, um lugar que ficou por pouco tempo, mas já havia feito dali um lar e uma imagem para o que desejava construir.

Naquele barco imponente e soberbo do Governo Mundial, fazia então um lugar de conforto para si mesmo. As ondas do mar batendo no casco de madeira maciça faziam todo o corpo da embarcação balançar em um ritmo próximo ao de um metrônomo, transformando a viagem em um compasso musical cuja melodia não o agradava tanto assim. A sua insatisfação, no entanto, poderia - e era - contornada por seus planos de fortalecimento físico e motor. Com os simples aparatos coletados do alojamento do Governo, começava, dia após dia, escrever suas impressões para a jornada e viajem que começava ali com a sua mão esquerda, agora levemente melhor de suas inabilidades.

Dia após dia o homem se mantinha naquele quarto de tamanho suficiente, acompanhado apenas de seu beliche casado com mais dois enfileirados, uma pequena janela circular, uma bancada e uma estante onde guardara seus pertences. O esquema de cores acinzentadas talvez não o incomodasse mais, seja pelo costume, ou seja pelo foco extremo em suas atividades de treino que pouco a pouco faziam efeito naquele membro. Interrompido apenas por suas necessidades naturais e de profissão, seguia com aquela rotina repetitiva até que duas semanas se passassem, e enfim o rapaz chegasse em Baterilla.

A ilha de aspecto oval e esverdeado, infelizmente, não acabava por mostrar suas belezas diretamente à Morgan, visto que a parada que faziam era extremamente rápida. De súbito, a paz que tivera nos últimos 13 dias era quebrada por uma onda de barulhos e balbúrdias, causada pela nova onda de agentes que estavam embarcando no local. Embora o navio estivesse parado, este se movimentava assim como fizera nas últimas semanas; agora não pelas ondas e marés, mas sim pelos passos desordenados das pessoas que viriam a ser seus colegas tripulantes. Novos suprimentos entrava; bem como novas figuras, personalidades e situações incomuns. Naquele contexto, não demorava para que o Inquisidor içasse as velas novamente, pronto para atravessar a Rota da Serpente Carmesim e completar com seu propósito.


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Última edição por Koji em Sex maio 13, 2022 9:42 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Avaliador, coloquei que o inquisidor tinha vários quartos individuais, mas são vários quartos com 3 beliches. Troquei isso aí.)
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySex maio 13, 2022 6:43 pm

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Os dias foram amenos e os minutos, iguais, tão invariáveis entre si que o cérebro do agente os assimilou como pertencentes ao mesmo ciclo. Apesar disso, Morgan enxergou com bons olhos a primeira metade da viagem, já que nela ele era capaz de encontrar oportunidades ímpares para se dedicar ao seu aprendizado paulatino e constante, e dele colher bons frutos; sua mão esquerda lhe parecia cada vez mais precisa, e o clima pacífico do Inquisidor lhe agradava os sentidos.

Foram, portanto, 13 luas de introspeção pura; muito mais do que meramente recluso num quarto, Morgan notou que passou a maior parte do seu tempo submerso em si mesmo, preenchido por meditações singulares que extrapolavam as impressões sobre a viagem, abarcando a sua vida como um todo. Nas palavras impressas ao longo do pequeno bloco, medos e inseguranças haviam sido constados e ponderados, bem como saudades e amores de outrora foram relembrados, dando a Morozova uma boa oportunidade para desenvolver uma dose de autoconhecimento a partir da improvisação de um diário.

Foi entre frases aleatórias e pensamentos filosóficos que uma ideia se destoou fervorosamente das demais, nascida de divagações durante uma ducha qualquer, que se traduziu em um esboço de arma, ainda que demasiado mal desenhado. Tratava-se de rabiscos surgidos a partir de sua canhota, capazes de revelar um projeto incomum; duas lâminas finíssimas escondidas nos sapatos foi a proposta concebida por sua mente ociosa.

Ainda uma proposta, ele decidiu que tentaria testar a sua viabilidade quando alcançasse Baterilla, esperançoso de que lá se defrontasse com uma forja capaz de atender seus desejos; mas teve seus planos inteiramente obliterados ao descobrir que não passariam mais do que alguns momentos atracados à última ilha do South Blue. Para piorar, seu sossego lhe foi arrancado como inferência da balburdia que sucedia seus novos companheiros de viagem; todos agentes, mas muito mais fogosos do que Morgan jamais fora. Tanta euforia, de certa forma, lhe despertava certa inveja, pois parecia vir acompanhada por uma brilhante despretensão.

Morgan vivia uma vida de preocupação, constantemente revisitando problemas e suas possíveis soluções, muitas vezes permitindo que a ansiedade lhe tirasse o sono. A experiência lhe ensinara a ocupar a mente regularmente a fim de evitar o ócio, já que era ele o estopim para suas angústias. Morgan tinha o hábito de pensar em excesso, o que frequentemente tendia a culminar em aflição.

Resolveu que usaria a falta de silêncio para explorar a imensa embarcação, procurando substituir seus devaneios com o otimismo juvenil de uma exploração. Até então, não havia se dado ao trabalho de conhecer os possíveis mistérios escondidos sob o casco do Inquisidor, mas resolveu se deixar contagiar pela animação dos demais e ousar pelos corredores estranhos.

Se desse sorte, ele ponderou, poderia haver, ali mesmo, uma forja suficientemente bem equipada para que seu projeto fosse construído; na pior das hipóteses, apenas cruzaria com transeuntes desconhecidos e a eles dirigiria um breve cumprimento. Havendo a oportunidade de conversar, Morgan não se importaria de tecer alguns comentários aqui e acolá, mas não se demoraria longamente, uma vez que seu objetivo – encontrar uma forja – poderia muito bem estar logo à frente.

「 R E G I S T R O S 」
「 H I S T Ó R I C O 」
turno: 14.

ganhos:
  1. arma fabricada » t. 04;
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    arma: chicote.
    descrição: chicote discreto de 6m feito de couro negro.  
    tipo da arma: acuidade.
    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.

  2. ambidestria › 04 » t. 04, 10, 11, 13. 
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10. 
  4. bloco de notas e caneta » t. 11. 
    sobre
    descrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
    espaço: 1 u.

  5. caixa, carta e identificação › itens de missão » t. 12. 
  6. bolsa › 00 | 05 » t. 12. 
    sobre
    descrição: bolsa pequena confeccionada a partir de couro preto, feita para ser resistente e funcional; pode ser anexada à cintura ou à coxa do seu usuário. expande o inventário em 5 unidades. 
    espaço: 0 u.


perdas:
  1. n/a.

capital: ฿ 1.450.000.
extrato:
  1. ฿ 250.000 › saldo inicial.
  2. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 10. 
  3. ฿ 500.000 ⇂ › bolsa » t. 12.


ferimentos ˖ condições:
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realizar missões › 01 | 02; 
treinar qualidade ambidestria › 04 | 04; ✓
fabricar uma arma. ✓
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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySex maio 13, 2022 11:20 pm







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A jornada até Baterilla começava, e consigo, a paz advinda da baixa densidade populacional encontrada naquele navio do tipo Inquisidor. Morgan, como forma de aproveitar seus 13 dias ou duas semanas de pura introspecção, se limitava a rabiscar, escrever, e realizar algumas tarefas com sua canhota, como uma forma de aprimorar suas habilidades motoras com a mesma e, enfim, poder sentir que aquela diferença não existia mais entre os dois membros. Com o tempo, seu interior entrava em equilíbrio e sua paz se mostrava um tanto quanto inalterada, até que tivesse seus planos completamente quebrados.

A breve parada em Baterilla acabava por ser o causador de sua agonia momentânea. Morozova, enquanto sozinho e desocupado, se mostrava ansioso e um tanto quanto em dor - não física, mas mental - devido ao seu esforço cerebral para articular todas as suas vontades, desejos e necessidades para alcançar o objetivo de vida pelo qual tanto lutava em prol. Seu ideal acabava por liquidar parte da sua saúde, mas parar já não era mais uma opção. Em busca de seu próximo passo, constatava a necessidade de forjar um de seus projetos concebidos nos últimos dias, enquanto havia pensado sobre tudo que lhe convinha.

Apesar do que lhe era necessário, isto não era mais possível, visto a súbita partida do navio em direção ao caminho da Serpente Carmesim. Para aborrecê-lo ainda mais, seus novos companheiros de jornada se mostravam um tanto quanto despretensiosos e despreocupados, fator que causava inveja no jovem Agente. Como supracitado, sua mente nunca descansava; ter a dádiva de se divertir parecia um objetivo mais distante que o de mudar o próprio Governo Mundial. Buscando esquecer um pouco disso, rumava pelo Inquisidor em busca de uma forja, encontrando tudo, menos aquilo que mais necessitava.

O refeitório não mais era vazio e sem vida como antes; agora estava cheio de vidas promissoras e uma balbúrdia que fazia jus à energia que eles haviam armazenadas em seus corpos noviços. A sala de comando se mantinha a mesma: fechada e inalcançável, por enquanto. O convés não lhe dava mais a visão do mar aberto e o barulho das ondas no casco, apenas dos diversos passos acelerados e da generalização de muitas vozes. Talvez buscando refúgio nos dormitórios, via que o seu lar pelos últimos meses também havia sido atingido pela onda de agentes; as três beliches que lá estavam dispostas se encontravam cheias, e o seu lugar ainda guardado por alguém que escolhera não invadi-lo. O que havia sido paz sem fim, talvez se tornasse me pesadelo agonizante. Nesse contexto, se seguiam os próximos dois dias, já próximos da travessia para o North Blue.


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MensagemAssunto: Re: Paraíso Perdido   Paraíso Perdido - Página 2 EmptySáb maio 14, 2022 10:27 am

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Os passos eram comedidos e calmos, e no semblante não havia expressão. Morgan caminhava pelas locações do Inquisidor com tranquilidade e aparente desinteresse, procurando alguma coisa que lhe chamasse a atenção por detrás de alguma das portas; em seu âmago, levava a vontade de se deparar com alguma ferraria milagrosa escondida na casca proeminente do Inquisidor.

Não obstante, para o seu azar, Morgan não obtivera sucesso em sua primeira busca, e no lugar de uma forja ele se deparara com cada vez mais gente e sua alegria pulsante. Sorria para passantes quando lhe era conveniente, deslizava por entre pequenos aglomerados e a eles dirigia uma saudação silenciosa, mas tomou o devido cuidado de evitar o pandemônio que havia se tornado o refeitório.

No convés, encontrou mais do mesmo: muita vida, pouco sossego. Ainda assim, o espaço era maior e, portanto, mais confortável, e ali Morozova decidiu que passaria algum tempo. Deduzindo que seu abrigo haveria de estar com novos inquilinos a partir daquele momento, ele logo sentia pressa alguma para retornar aos dormitórios. Por isso despiu-se do sobretudo ali mesmo, procurando um lugar relativamente mais reservado, e pôs-se a treinar novamente.

Dessa vez, resolveu que praticaria o seu corpo por inteiro, movendo-se em ações que simulassem uma briga indisciplinada. Procuraria executar movimentos firmes e equilibrados com o braço e a perna esquerdas, na expectativa de refinar o domínio sobre eles. A proficiência na ambidestria haveria de ser alcançada em algum momento, mas Morgan estava disposto a potencializar os resultados da trajetória. Ainda que paciente, ele ponderou que não faria mal se conseguisse antecipar os benefícios de tamanha habilidade, ciente de que ela viria a ser demasiada útil no futuro.

Manteve-se ali, evitando contato humano, até o cansaço sobrepor a sua determinação, e só então decidiu retornar aos alojamentos. Com o casaco negro em uma das mãos e ainda ofegante, Morgan refez o percurso que havia traçado até o convés, sentindo a roupa, encharcada de suor, colada ao seu corpo. Não se importou.

Ao fim do trajeto, já nos seus aposentos, percebeu que sua suspeita havia sido feita matéria quanto constatou os beliches do recinto preenchidos; defrontou-se com uma alma em cada um deles, à exceção de sua própria cama, a qual os recém-chegados sensatamente evitaram. Relaxou os ombros, respirando profundamente, e acenou com a mão livre em um cumprimento geral. Apresentar-se-ia caso se fizesse necessário, revelando nome e sobrenome, e tentaria se dirigir diretamente ao banheiro tão logo este vagasse, se já não o estivesse, onde lavar-se-ia demoradamente.

Outrossim, quando se sentisse minimante revigorado pelas águas da ducha, retornaria uma vez mais ao ambiente principal, sempre procurando o silêncio, e esparramar-se-ia pela cama almejando algum descanso, de onde só levantar-se-ia caso a fisiologia ou a fome o obrigassem.

treino de ambidestria.

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    tipo da arma: acuidade.
    qualidade: formidável.
    durabilidade: alta.
    dano: +120 [40 base + 20 física + 60 artesão = 120 · nv].
    estado: novo.

  2. ambidestria › 05 » t. 04, 10, 11, 13, 15. 
  3. missão bem-sucedida › 01 » t. 10. 
  4. bloco de notas e caneta » t. 11. 
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    descrição: conjunto prático de bloco de notas e caneta esferográfica preta.
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  5. caixa, carta e identificação › itens de missão » t. 12. 
  6. bolsa › 00 | 05 » t. 12. 
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  1. n/a.

capital: ฿ 1.450.000.
extrato
  1. ฿ 250.000 › saldo inicial.
  2. ฿ 1.700.000 ↾ › salário » t. 10. 
  3. ฿ 500.000 ⇂ › bolsa » t. 12.


ferimentos ˖ condições:
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treinar qualidade ambidestria › 05 | 04; ✓
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